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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Professor:

________________________

Sala: 11; Grupo: 02


Viana, 2019
A SEXUALIDADE E MÉTODOS CONTRECEPTIVOS EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

COLÉGIO PRÉ-UNIVERSITARIO/VIANA
TRABALHO DE EDUCAÇÃO MORAL CÍVICA

Turma: A
Turno: Manhã
Classe: 9ª

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A SEXUALIDADE E MÉTODOS CONTRECEPTIVOS EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

ÍNDICE

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4

SEXUALIDADE & AFETOS ........................................................................................................ 5

O AMOR................................................................................................................................................. 5
PUBERDADE ........................................................................................................................................ 7
IDENTIDADE DE GÊNERO .............................................................................................................. 8
ORIENTAÇÃO SEXUAL ................................................................................................................... 8
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA .................................................................................................. 8
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS ................................................................................................. 9
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL ................................................................................................... 10
CAMISINHA ....................................................................................................................................... 11
ANEL VAGINAL ............................................................................................................................... 11
DIU E SIU ............................................................................................................................................ 12
ADESIVO ANTICONCEPCIONAL ................................................................................................ 13
INJEÇÃO ANTICONCEPCIONAL ................................................................................................. 13
IMPLANTE ANTICONCEPCIONAL ............................................................................................. 13
DIAFRAGMA ..................................................................................................................................... 14
MÉTODOS NATURAIS .............................................................................................................. 14

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS .................................................................... 15

CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 16

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 17

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A SEXUALIDADE E MÉTODOS CONTRECEPTIVOS EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

INTRODUÇÃO

Muitas pessoas acham que ao falar de sexualidade estamos falando de sexo, mas é
importante entender que sexo se refere a definição dos órgãos genitais, masculino ou feminino, ou
também pode ser compreendido como uma relação sexual, enquanto o conceito de sexualidade
está ligado a tudo aquilo que somos capazes de sentir e expressar. Neste trabalho, falando sobre a
Sexualidade, e também sobre os métodos contraceptivos. Pois muitos talvez já ouvimos falar disso,
mais o que são esses métodos? Quantos tipos existem? Como podemos saber qual é o mais
apropriado a usar? Preste bastante atenção, pois estas perguntas serão respondidas no
desenvolvimento do tema.

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SEXUALIDADE E AFETOS

A sexualidade é uma combinação do sexo e da orientação sexual das pessoas, dos seus
sentimentos sexuais pelos outros e dos sentimentos sobre si próprias enquanto seres sexuais. A
sexualidade não tem a ver apenas com sexo, mas também com todos os sentimentos e afetos que
a envolvem. Explorar e descobrir a nossa sexualidade pode ser confuso, excitante, difícil e
maravilhoso, tudo ao mesmo tempo.

Descobrir a sexualidade significa descobrir quem somos sexualmente. Podemos começar


a querer ou desejar coisas e pessoas que não queríamos nem desejávamos antes. Por exemplo,
podemos experienciar sensações diferentes no nosso corpo que nos fazem querer ter experiências
de intimidade com outra pessoa. O facto de termos pensamentos sexuais e sentimentos sexuais por
alguém (ambas as coisas perfeitamente normais, parte de sermos humanos!) não significa
necessariamente que tenhamos que as transformar em atos.

Estas mudanças sexuais são difíceis, mas acontecem a toda a gente. Podem ser um choque
para nós ou podem acontecer de forma muito gradual. Falar com alguém em quem confiemos (um
dos nossos pais, um irmão, um amigo, um professor ou um Psicólogo, por exemplo) sobre o que
se está a passar connosco e o que estamos a sentir, pode ser muito útil e ajudar neste processo.

O desenvolvimento da nossa sexualidade acontece a ritmos diferentes para cada um de nós.


Por isso é importante explorarmos a sexualidade ao nosso próprio ritmo, sem deixar que ninguém
nos pressione a sentir ou a fazer coisas que ainda não queremos fazer ou para as quais não nos
sentimos preparados. Descobrir a sexualidade é também descobrir a nossa capacidade de amar
romanticamente. O amor romântico é diferente daquele que sentimos pelos pais, irmãos, amigos
ou animais de estimação. É um sentimento intenso, novo, diferente de todos estes tipos de amor.

O AMOR

Quando temos oito anos e descobrimos que alguém gosta de nós, podemos ficar um pouco
envergonhados ou não ligar. Nessa idade o amor não ocupa a nossa cabeça. Mas na adolescência,
quando o nosso corpo começa a mudar e os nossos pensamentos mudam também, a ideia de ter
um namorado ou namorada pode ser tão excitante que nem conseguimos pensar noutra coisa.

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Muitos adolescentes acham que ter um namorado/a é grande parte de ser adolescente. E
embora seja verdade que as emoções intensas que vivemos durante a adolescência nos possam
levar a sentirmo-nos atraídos por outras pessoas e nos levem a iniciar relações românticas, isso
nem sempre acontece. Se formos um dos milhões de adolescentes que nunca se apaixonaram ou
tiveram um namorado/a não há nada de errado connosco. Será que devemos ficar preocupados e
arranjar rapidamente um/a namorado/a? Claro que não! Tudo tem o seu tempo.

O amor é uma emoção humana muito poderosa e têm sido muitos os especialistas que a
tentam estudar. Mas, na verdade, ninguém compreende inteiramente o que é o amor, até porque o
amor é diferente para cada um de nós. O amor tem sido associado a três qualidades principais:

Atração – tem a ver com o interesse físico e sexual que duas pessoas sentem uma pela outra. A
atracão é responsável pelo desejo que sentimos de beijar a outra pessoa, por exemplo, ou pelas
“borboletas no estômago” que sentimos quando ela ou ele está perto. Mas não amamos todas as
pessoas por quem nos sentimos atraídos!

Proximidade – é o laço que se desenvolve quando partilhamos com alguém sentimentos e


pensamentos que não partilhamos com mais ninguém. Quando nos sentimos próximos do nosso
namorado/a, sentimo-nos apoiados, compreendidos e aceites por sermos quem somos. A confiança
é uma grande parte da proximidade.

Compromisso – é a promessa ou a decisão de nos mantermos próximos da outra pessoa durante


as fases boas e más da relação.

Estas três qualidades podem ser combinadas de forma diferente e resultam em diferentes
tipos de relações. Por exemplo, a atracão sem a proximidade é mais uma paixão – sentimo-nos
fisicamente atraídos por alguém mas não conhecemos suficientemente bem a pessoa para
sentirmos a proximidade que advém da partilha de sentimentos e experiências pessoais.

No amor romântico combinam-se a atracão e a proximidade. Muitas relações começam por


uma atração inicial e depois desenvolvem a proximidade. Também é possível uma amizade passar
da proximidade à atracão, quando dois amigos percebem que se sentem atraídos um pelo outro e
que o interesse mútuo vai para lá da amizade.

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Algumas pessoas apaixonam-se no secundário e mantém uma relação de compromisso


durante a idade adulta. Mas na maior parte das vezes, as relações durante a adolescência são mais
curtas. Isto acontece porque a adolescência é uma fase da nossa vida em que queremos
experimentar coisas diferentes e andamos à procura daquilo que realmente queremos e nos faz
sentir mais confortáveis. Um outro motivo é porque queremos coisas diferentes de uma relação
em fases diferentes da nossa vida.

Na adolescência, namorar é para muitos uma forma dê-se divertir, e de ter companhia para
ir a vários sítios. Também pode ser uma forma de sentirmos que pertencemos ao grupo, sobretudo
se a maior parte dos nossos amigos já namoram, podemos sentir-nos pressionados para arranjar
um namorado/a. As revistas, a televisão, os filmes, também nos fazem sentir que devíamos
apaixonar-nos e namorar.

No final da adolescência, as relações já não têm tanto a ver com nos integrarmos no grupo.
A proximidade, a partilha, a confiança em alguém tornam-se mais importantes quer para os rapazes
quer para as raparigas. Quando chegam aos 20 anos a maior parte dos rapazes e raparigas valorizam
a proximidade, o apoio, a comunicação e a paixão numa relação. Começam a pensar em encontrar
alguém com quem se possam comprometer a longo prazo.

PUBERDADE

Na puberdade, observa-se uma grande quantidade de mudanças biológicas e físicas nos


seres humanos. Essas transformações culminam na aquisição da nossa capacidade reprodutiva. O
corpo do indivíduo começa a mudar, e várias dúvidas e sentimentos começam a aflorar. Por isso,
essa é uma fase de grandes descobertas.

Na puberdade, a garota apresenta sua primeira menstruação, o que indica que seu
organismo já está preparado para uma gestação. Na puberdade, os níveis dos hormônios sexuais
masculinos e femininos aumentam, desencadeando o desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários e alterações comportamentais. Nas meninas, observam-se o início do crescimento dos
seios, o surgimento dos pelos pubianos e a ocorrência da primeira menstruação, ponto que indica
que o corpo da menina já está preparado para uma gravidez. Nos meninos, verificam-se mudanças
na voz, crescimento dos pelos, aumento do volume testicular e aumento do impulso sexual e da
força física.

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IDENTIDADE DE GÊNERO

Identidade de gênero refere-se à identificação do indivíduo como mulher, homem ou ainda


uma mistura de ambos. Essa identidade é construída pelo próprio indivíduo e independe do sexo
biológico e da orientação sexual (homossexual, heterossexual ou bissexual). Além disso, a
identidade de gênero diz respeito à forma como o indivíduo se vê e como deseja ser reconhecido
pelas pessoas.

ORIENTAÇÃO SEXUAL

De acordo com sua orientação sexual, uma pessoa pode ser heterossexual, homossexual ou
bissexual. A orientação sexual diz respeito à atração afetiva ou sexual de cada pessoa, ou seja, se
uma pessoa apresenta atração pelo sexo oposto, por pessoas do mesmo sexo ou, ainda, por pessoas
dos dois sexos. O termo “orientação sexual” é utilizado na atualidade em substituição ao termo
“opção sexual”, que dava uma falsa ideia de que a pessoa escolhia sentir desejo por determinado
sexo.

Figura 1 - Orientações Sexuais

De acordo com sua orientação sexual, uma pessoa pode ser:


 Heterossexual: sente atração afetiva e sexual por pessoas do sexo oposto;
 Homossexual: sente atração afetiva e sexual por pessoas do mesmo sexo;
 Bissexual: sente atração afetiva e sexual por pessoas de ambos os sexos.

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

De acordo com a lei nº 8069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do adolescente,
adolescente é aquela pessoa que apresenta idade compreendida entre 12 anos e 18 anos de idade.

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Nessa fase, o indivíduo sofre mudanças físicas, hormonais e, até mesmo, sociais. Essas
transformações marcam a passagem da infância para a fase adulta.

Na adolescência, é comum a pressão para que o adolescente inicie a prática sexual, sendo
observado um início cada vez mais precoce das relações sexuais no Brasil. As experimentações
típicas dessa fase acabam desencadeando uma maior exposição a comportamentos de risco, o que,
muitas vezes, culmina na gravidez na adolescência e no aumento de infecções sexualmente
transmissíveis.

Muitas vezes, a gravidez ocorre em decorrência da falta de informações de qualidade sobre


os métodos contraceptivos ou ainda em decorrência da falta de conhecimento sobre o
funcionamento do corpo e sobre como a gravidez acontece. Vale destacar, no entanto, que nem
sempre a falta de informação é a responsável pelas gestações indesejadas. Muitas vezes, a ideia de
que “isso não vai acontecer comigo” faz com que o adolescente sinta que não precisa prevenir-se.

A gravidez na adolescência traz consequências graves para a adolescente grávida, para o


pai da criança e para os parentes mais próximos do casal. Entre as consequências sociais e
emocionais de uma gravidez na adolescência, estão: abandono escolar, dificuldade para encontrar
emprego, preconceito por parte da sociedade e risco de depressão na gestante. Além disso, não
podemos esquecer das consequências relacionadas à saúde da mãe e do bebê, como risco de parto
prematuro, anemia, complicações no parto e baixo peso do bebê ao nascer.

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Dentre os vários métodos existentes, podemos classificá-los como reversíveis e


irreversíveis. No caso do primeiros, eles são chamados de temporários pois quando deixados de
lado podem levar ao surgimento da gravidez. Já os métodos irreversíveis, também chamados de
definitivos, acabam sendo assim chamados pois requerem intervenções cirúrgicas.

A pílula anticoncepcional é o método contraceptivo mais utilizado no mundo. No entanto,


em decorrência de alguma complicação, existem outros métodos tão eficazes quanto a pílula que
a mulher pode adotar caso isso aconteça. Os métodos contraceptivos visam a evitar uma gravidez
indesejada. Esses métodos não visam à proteção contra infecções sexualmente transmissíveis

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(IST), sendo a camisinha o único método contraceptivo que apresenta também essa importante
função.

Os métodos contraceptivos devem ser adotados por um casal em comum acordo após
análise dos pós e contras de cada método. Para escolher um método, devem ser analisados eficácia,
possíveis efeitos colaterais, facilidade de uso, custo, reversibilidade e se ele protege contra IST.
Sendo assim, um método contraceptivo ideal para um casal pode não ser para outro.

É importante frisar que antes de aderir a qualquer outro método, é necessário consultar um
médico para que seja feito uma entrevista e exame detalhado, que vai indicar qual o melhor
procedimento para você e que vá atender suas necessidades.

Como exemplo de métodos contraceptivos, podemos citar:


 Camisinha feminina e masculina;
 Pílulas anticoncepcionais;
 Diafragma:
 Dispositivo intrauterino (DIU);
 Tabelinha;
 Muco cervical;
 Temperatura basal;
 Vasectomia;
 Laqueadura.

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL

A pílula é o método anticoncepcional mais usado no mundo. Composta por uma


combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos (ou somente o último
citado), estes que inibem a ovulação. Além disso, modifica o muco cervical, tornando-o
desfavorável aos espermatozoides.

Por ser um método de via oral, a pílula anticoncepcional é a única a passar pelo estômago
e pelo fígado antes de cair na corrente sanguínea – os hormônios sempre passam pelo fígado, mas
neste caso isso ocorre duas vezes. Sem contar que, por ter hormônios sintéticos processados e

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manipulados em laboratório, pode causar efeitos colaterais. Logo, é muito importante procurar
orientação de um ginecologista antes de tomar.

CAMISINHA

Mais do que um método contraceptivo, a camisinha previne a transmissão de doenças


sexualmente transmissíveis (DSTs), como AIDS e HPV. Está entre um dos métodos mais eficazes,
com uma taxa de 90 a 95% de eficiência na prevenção de doenças e gravidez.

Figura 2 - Camisinhas

O índice de falha é de duas gestações em 100 mulheres por ano. Mas pode pular para 16,
caso não seja usada adequadamente. Por essa razão é imprescindível o uso correto de ambas para
sua eficácia. Deve-se colocar antes que ocorra a penetração e não reutilizar depois do orgasmo.
Existem dois tipos de camisinha: masculina e feminina.

ANEL VAGINAL

Pequeno e flexível, o anel vaginal é feito de etilenovinilacetato (um tipo de silicone) e


combina dos tipos de hormônios, que são liberados aos poucos. Deve ser inserido na vagina no 5º
dia da menstruação, e o uso indicado durante 3 semanas (21 dias), tendo uma pausa de 7 dias antes
de inserir um novo anel. Sua eficácia é de 0,4 a 1,2% em cada 100 mulheres por ano, sendo a taxa
de prevenção de 99%, o que o torna tão eficiente quanto a pílula anticoncepcional. O anel não
interfere na prática sexual e não causa incómodo na mulher ou ao seu parceiro durante a relação.

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Figura 3 - Anel Vaginal

Embora a dose de hormônios sejam menor do que nas pílulas anticoncepcionais, pode
causar alguns efeitos colaterais como: sangramento de escape, vaginite, cefaleia, leucorreia, ganho
de peso e expulsão do anel. Além disso, não é indicado para mulheres com câncer de mama, risco
de trombose, doenças do fígado, fumantes, hipertensão, suspeita de gravidez, diabetes, cefaleia
com alterações neurológicas ou alergia a um dos componentes. No período de amamentação, não
deve ser utilizado e sim substituído por outro método.

DIU E SIU

O DIU (Dispositivo intrauterino) e o SIU (Sistema intrauterino – também conhecido como


DIU medicado ou DIU hormonal) são dispositivos inseridos por médicos no útero, que pode
proteger a mulher durante 5 ou 10 anos, dependendo do produto. São métodos muito eficazes e a
principal vantagem de ambos, além da duração, é a comodidade posológica.

Embora muitas mulheres acreditem que os dois métodos sejam parecidos, existe sim
diferença: o DIU é feito de cobre, um metal, e não possui qualquer tipo de hormônio. Já o SIU
libera um hormônio dentro do útero. Apesar de diferentes, ambos os métodos impedem a
penetração e passagem dos espermatozoides. Tanto o DIU quanto o SIU só podem ser indicados e
inseridos por um médico. Além disto, a escolha do melhor método para cada tipo de mulher deve
ser feita sob orientação de um profissional, depois de discutir e avaliar as necessidades e
preferências.

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ADESIVO ANTICONCEPCIONAL

O adesivo (também chamado de ‘patch’) é composto por dois tipos de hormônios, o


progestogênio e o estrogênio, que são liberados na circulação durante o período em que estiver em
contato com a pele. Devem ser colados um adesivo a cada semana, ao longo de 21 dias, e depois
fazer uma pausa de 7 dias. É indicado que permaneçam na mesma posição, caso haja deslocamento
– total ou parcial – por menos de 24hs, a mulher precisa recolocar (se ainda tiver aderência) ou
colar um novo adesivo.

Se o adesivo estiver deslocado por mais de um dia, é essencial colar um novo e reiniciar o
ciclo. Também é aconselhável usar camisinha por sete dias. O adesivo pode ser colado em várias
partes do corpo, entre elas: braço, abaixo da barriga, nas costas ou nas nádegas. E a cada troca,
aplicar em um local diferente.

INJEÇÃO ANTICONCEPCIONAL

A injeção é um tipo mensal de contraceptivo, que leva estrogênio e progestâgenio. Há


também o tipo trimestral, que só possui progesterona sintética. Tanto a injeção mensal quanto a
trimestral são intramusculares e podem ser aplicadas nas nádegas ou braço. Assim como a pílula,
a injeção tem o mesmo mecanismo: suspende a ovulação, reduz a espessura endometrial e espessa
o muco cervical. A diferença é que o fluxo pode diminuir por conta da maior quantidade de
hormônio.

Em relação a trimestral, há também a questão da capacidade de engravidar. O retorno da


fertilidade ocorre lentamente, se comparado a outros métodos, pois demora cerca de nove meses
após a última injeção trimestral.

IMPLANTE ANTICONCEPCIONAL

Do tamanho de um fósforo (4cm de comprimento por 2mm de diâmetro), o implante


anticoncepcional é uma espécie de bastonete colocado debaixo da pele com auxílio de um
aplicador descartável. Assim como o adesivo e a injeção, vai liberando pequenas doses de

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progestagênio no organismo, impedindo a ovulação e alterando a secreção do colo do útero para


dificultar a entrada de espermatozoides.

Sua duração é de três meses, mas há implantes que duram de seis meses até um ano. É
imprescindível consultar um profissional antes de optar por esse método, caso seja indicado, o
próprio médico fará a aplicação. A qual deve ocorrer até o 5º dia do clico menstrual. Não é
recomendado para mulheres com trombose, câncer, icterícia ou sangramento vaginal
desconhecido.

DIAFRAGMA

O diafragma é uma espécie de anel flexível envolvido por uma fina membrana de borracha,
que deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual, cerca de 15 a 30 minutos antes e
retirado após 12hs do fim do sexo. Por ser um tipo de “tampão” do colo do útero que impede a
entrada dos espermatozoides e ser um método que não possui hormônios, não apresenta efeitos
colaterais e ainda reduz o risco de câncer do colo do útero. O seu uso é recomendado em conjunto
com espermicida, para melhor eficácia.

A mulher deve buscar orientação médica para saber qual o tamanho se adapta a sua vagina.
O diafragma não é descartável e pode ser reutilizado por até três anos. Se houver ganho de peso
ou ocorra uma gravidez, o diafragma deve ser trocado.

MÉTODOS NATURAIS

Métodos de barreira e métodos hormonais podem ser usados a qualquer momento.


Basicamente, as formas para se evitar a gravidez se dividem nestas categorias e cada procedimento
tem características diferentes para prevenir que o espermatozoide chegue ao óvulo.

Dentre os métodos naturais mais utilizados, se encontram a tabelinha e o coito


interrompido. No primeiro, evita-se relação sexual nos dias considerados férteis. Para descobrir
quais são estes dias, a mulher deve anotar as datas de sua menstruação, a fim de verificar quantos
dias tem seu ciclo e calcular seus dias férteis.

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Já o coito interrompido nada mais é que a interrupção da relação sexual antes que a
ejaculação aconteça. Vale ressaltar que nenhum destes métodos é de grande eficácia. Já que
existem vários métodos, torna-se importante que a mulher ou o homem procure um especialista
antes da escolha do método a ser utilizado, pois é preciso levar em consideração a idade do
indivíduo, com qual frequência ele mantém relações sexuais, a sua real necessidade em termos de
reprodução. E principalmente como está a saúde do casal. Outro aspecto diz respeito à consciência
que é preciso ser adotada para o bom funcionamento do método. Ele só agirá bem no organismo
se for administrado de maneira correta.

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são infecções transmitidas, principalmente,


por contato sexual desprotegido com pessoa infectada. A terminologia “doenças sexualmente
transmissíveis” não é mais utilizada hoje, pois muitas pessoas apresentam infecções que não
causam sinais e sintomas visíveis no organismo, portanto, que não podem ser chamadas de
doenças.

Existe uma grande variedade de IST, por isso, é difícil estabelecer sintomas precisos para
identificar o problema. Entretanto, de uma maneira geral, considera-se que as IST apresentam,
como principais manifestações clínicas, corrimentos no pênis, vagina ou ânus, feridas e verrugas
genitais.

Entre as principais IST, podemos citar: gonorreia, sífilis, infecção pelo HIV, herpes genital,
infecção pelo HPV, hepatite B e hepatite C. Essas infecções podem ser prevenidas, principalmente,
com o uso de preservativos em todas relações sexuais e com a redução do número de parceiros.
Além disso, algumas dessas infecções podem ser prevenidas com vacinas, como é o caso da
infecção pelo HPV.

Não podemos nos esquecer também da importância do diagnóstico e do tratamento da


pessoa com IST. Sem o diagnóstico correto, muitas pessoas acabam contribuindo para a
disseminação da doença. Desse modo, ao sentir qualquer sintoma que sugira uma IST, é
fundamental procurar o médico e comunicar o parceiro.

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CONCLUSÃO

Depois das análises feitas concluímos, que a sexualidade faz parte da personalidade de
cada um e que ela influencia os nossos pensamentos, sentimentos, acções e interações e,
portanto a saúde física e mental. E no que diz respeito aos métodos contraceptivos, os casais
precisam ter em mente que esses métodos são importantes não apenas para a contenção de uma
gravidez indesejada, mais que também vai auxiliar na prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis e manter o casal limpo para futuros problemas de saúde.

A respeito da adopção de métodos contraceptivos, não há ninguém melhor do que o seu


médico para fornecer as devidas orientações. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde
sexual também deveria ser considerada um direito humano básico.

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BIBLIOGRAFIA

 https://www.google.com/amp/s/m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/biologia/sexualidade-
contracepcao.htm
 https://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/sexualidade
 https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/sexualidade
 http://www.sexualidadeevoce.com.br/metodos-contraceptivos-quais-sao
 https://www.google.com/amp/s/www.colegioweb.com.br/sexualidade/metodos-de-
contracepcao.html/amp
 www.wikipedia/sexualidade_humana/

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