Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 01
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
1
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 02
Figura 03
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
2
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 04
Figura 05
Figura 06
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
3
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 07
4
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 08
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
5
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 09
Figura 10
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
6
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 11
- A forma das pás: radiais retas, inclinadas para trás, inclinadas para frentes,
curvas de saída lateral.
- O número de entradas de aspiração no rotor: simples aspiração e dupla
aspiração.
- O número de rotores: de simples estágio (um rotor) e de duplo estágio (dois
rotores).
(5) CHAMINÉS: é a parte extrema ou final do sistema, cuja finalidade é o
lançamento dos poluentes e o ar carreado inicialmente, já tratados, na
atmosfera. Para referenciá-la em termos de projeto, devemos considerar
algumas recomendações, a saber:
- Altura mínima de 2,5 (dois e meio) vezes a altura da cumeeira do prédio que
contém a chaminé ou dela contíguo, ou seja, a altura da chaminé não deve ser
inferior a (H + 1,5L), onde H é a maior altura das edificações e estruturas
próximas à chaminé e L a altura ou largura (a menor das duas) das edificações
e estruturas próximas à chaminé;
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
7
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Desta forma, seguem todos estes componentes deste tipo de sistema, assim
distribuídos em seqüência encontrada, normalmente, nas instalações típicas
(ver figura 12):
Figura 12
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
8
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
* TUBULAÇÃO:_________________________________________________
______________________________________________________________
* VENTILADOR: _________________________________________________
______________________________________________________________
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
9
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
1.2. VENTILADORES
1.2.1. IMPORTÂNCIA
O conjunto ventilador-motor fornece a energia necessária para movimentar o
fluído e vencer todas as perdas de carga (resistência) do sistema.
O ventilador é o coração de qualquer sistema de ventilação. Ele cria um
diferencial de pressão através do sistema que faz o ar fluir através do mesmo.
A seleção do ventilador adequado a sua performance é vital para o correto
funcionamento de todo o sistema.
1.2.2. CLASSIFICAÇÃO DOS VENTILADORES
Os ventiladores são usualmente classificados de acordo com a direção de
movimentação de fluxo através do rotor. Assim têm-se os ventiladores
centrífugos e os axiais, os quais estão ilustrados, em diferentes tipos, no
conjunto de figuras apontadas como 13. Os centrífugos são destinados a
movimentação de ar numa ampla faixa de vazão e pressão enquanto as axiais
se restringem aplicações de baixa e média pressão (até 150 mmca
aproximadamente). Em ventilação, os ventiladores mais utilizados são os
centrífugos, os quais estão disponíveis em quatro tipos, segundo as
características de rotor, ou seja, de pás radiais; de pás para trás; de pás
curvadas para frente e o "radial tip".
(a) VENTILADORES CENTRÍFUGOS DE PÁS RADIAIS
São ventiladores robustos, para trabalho pesado e destinados a movimentar
fluido com grande carga de poeira, partículas pegajosas e corrosivas.
Apresentam eficiência baixa, da ordem de 60% e nível de ruído mais alto e
podem trabalhar a altas temperaturas, com pressões razoavelmente elevadas
(até cerca de 500 mmca). É o tipo mais simples em termos construtivos,
possuem alta resistência mecânica e são mais fáceis de serem reparados em
caso de avarias. Em contrapartida, estas características funcionais o elevam a
serem bastante ruidosos, que é um demérito ao equipamento.
(b) VENTILADORES CENTRÍFUGOS DE PÁS CURVADAS PARA TRÁS
São ventiladores de alta eficiência chegando a atingir eficiências maiores que
80% e seu funcionamento é nível de ruído mais baixo. Uma importante
característica desse ventilador é a auto-limitação de potência, característica
essa, importante quando a perda de carga do sistema é variável, evitando
assim a sobrecarga do motor. Possuem dois tipos de pás: as aerodinâmicas e
as planas. As primeiras são de grande rendimento pois permitem uma corrente
mais uniforme. São empregados nos casos de grandes vazões e pressões
médias sendo que a economia de potência chega a compensar o maior custo
de aquisição. Já os de pás planas podem ser utilizados para transportar ar sujo
já que apresentam a característica de serem auto limpantes, no entanto
apresentam eficiência menor que os de pás aerodinâmicas. Chegam a atingir
eficiências da ordem de 80%. Possuem em geral de 10 a 16 pás.
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
10
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
11
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
12
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
13
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
14
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Pás Radiais
OBSERVAÇÕES:
1) Note que a curva característica do ventilador centrífugo de pás voltadas para
trás mostra que a curva de potência aponta o seu valor máximo ocorrendo em
um ponto operacional equivalente a 70% a 80% da vazão máxima.
2) Note que a curva característica do ventilador centrífugo de pás voltadas para
frente mostra que a potência cresce constantemente com o aumento da vazão,
porém apresenta o ramo instável da curva característica, na faixa das baixas
vazões.
3) Note que a curva característica do ventilador centrífugo de pás radiais é
“bem-comportada” uma vez que a potência desse rotor sempre é crescente
com a vazão e que sua eficiência máxima ocorre para valores relativamente
baixos (< 50% da vazão máxima).
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
15
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
16
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Logo,
13 0,1.T .10 6 , onde:
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
17
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
1
pT p V 2 Z
2
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
18
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 16
1 1 1
p1 1V1 2 Z 1 p 2 2V2 2 Z 2 p 2 p1 1V1 2
2 2 2
Logo:
p2 = pressão de estagnação;
p1 = pressão estática;
1
1V1 2 = pressão dinâmica
2
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
19
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Figura 17
Figura 18
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
20
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
1 1
p3 V3 Z 3 p 2 V2 Z 2 H PT SAÍDA PT ENTRADA
1 1
H
2 2
2 2
1 1
PT p3 p ATM 3 V3 Z 3 p 2 p ATM 2 V2 Z 2
2 2
2 2
2 2
PT p3 V3 p 2 V2 p ATM 3 p ATM 2 Z 3 Z 2
1 1
2 2
11 2
p3 AR(CNPT )V3
PT
ÁGUA 2
A pressão total, considerada no formato da equação acima representa a
quantidade de energia específica que o ventilador transfere ao fluido de
trabalho, sob certas condições de referência. Tais condições de referência
aplicam-se ao fluido de trabalho e à instalação do ventilador. O fluido de
trabalho padrão é o ar, à pressão de 101.300 N/m 2 (cerca de 01 atmosfera), à
temperatura de 20ºC, que tem a densidade de 1,2 kg/m 3. A condição de
instalação impõe que a energia cinética na entrada no ventilador seja nula (V2 =
0). Note que, ao impor uma energia cinética nula na entrada do ventilador, a
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
21
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
22
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
As alturas de elevação (H) e teórica (Ht), para número finito de pás pode ser
relacionadas pelo rendimento hidráulico, quer seja:
H
h
Ht
As alturas motriz de elevação (HM) e a teórica (Ht), para número finito de pás,
podem ser relacionadas pelo rendimento mecânico, quer seja:
H
M t
HM
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
23
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
.Q.H MAN
N EFETIVA
T
Resumo: Primeiramente temos a altura teórica sem perdas ou altura motriz de
elevação (HM). Depois, acontecem as perdas mecânicas e temos a altura
teórica para número finito de pás (Ht). No final, temos as perdas hidráulicas e
ficamos com a altura manométrica (HU ou HMAN).
Resolução:
Considerando 36 mm.c.a correspondentes a 36 kgf/cm 2 e que Ɣ = 1,2
kgf/m3, temos que H em metros de coluna de ar:
p 36
H 30m (coluna de ar)
1,2
Assim,
.Q.H MAN
N EFETIVA
T
1,2.5.30
N EFETIVA 3,43 CV
75.0,70
Exemplo 03: Um ventilador trabalha com ar a 20º C com uma vazão de 20.000
m3/h. Determine a potência hidráulica sabendo que a altura de elevação é
igual a 50 mm.c.a:
Resolução:
Considerando a vazão da ordem de 20.000 m3/h, iremos transformar
para m3/s, ou seja, 20.000 / 3.600 = 5,56 m3/s.
O peso específico será entendido pelo produto Ɣ = ρ.g, quer seja:
Ɣ = 1,2 (kg/m3) . 9,81 (m/s2)
Ɣ = 11,77 N/m3 ou
Ɣ ≈ 12 N/m 3
p 50
H 41,67m (coluna de ar)
1,2
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
24
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
N m3 N .m J
N h .Q.H 3
m s
. .m
s
Watts
s
N h
.Q.H 12.5,56.41,67 2.780 Watts
Exemplo 05: Um duto com vazão igual a 5000 m3/h apresenta uma pressão
estática igual a 50 mm.c.a. Determine a pressão total no duto, considerando
que o mesmo apresenta diâmetro igual a 300 mm:
25
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
1
Assim, PVV .1,2.(19,66) 2 231,91 Pa
2
Desta forma, vamos determinar a pressão estática igualmente em
Pascal (Pa), ou seja:
PEV = Ɣ.HPE = 1,2.9,81.(50/1,2) = 490,54 Pa
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
26
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
27
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
28
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
29
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
para partida a frio. Para solucionar o problema, usa-se um motor que suporte a
partida a frio ou lança-se mão de um damper que será utilizado na partida a
frio, até que a temperatura do gás atinja o valor de projeto para controle da
vazão e da potência requerida.
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
30
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
1.2.9. INSTALAÇÃO
A instalação adequada do ventilador é um fator importante para que o
ventilador funcione sem vibrações, tenha vida útil dentro dos padrões
aceitáveis e não ofereça perigo às pessoas que trabalham nas suas
proximidades. Lembre-se que o ventilador é uma máquina rotativa com partes
que se movimentam a altas velocidades e, portanto, deve oferecer segurança
durante sua operação. Os limites de temperatura e rotação devem ser
observados.
Não consulte apenas as recomendações do fabricante, mas cumpra também
as normas de segurança industrial. Só use ventiladores industriais que tenham
sido previamente balanceados.
A instalação do ventilador deve ser feita por pessoas especializadas, de
preferência pelo fabricante, ou sob sua supervisão ou orientação. A instalação
deve ser precedida do transporte, recepção, inspeções, manuseio e
armazenagem adequados.
Para uma operação livre de problemas, utilize uma fundação.
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
31
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
32
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Máquinas de Fluxo
Professores: Arnaldo A. A. Souza Jr., Raimundo Valério F. Lima e Ricardo A. Seawright Campos
33