Sei sulla pagina 1di 10

1.

O QUE É PROLEGÔMENA

“A palavra prolegômenas pode ser traduzida como ‘prefácio’ – em outras palavras, aquelas
coisas que devem ser ditas antes de iniciar o estudo da teologia (MACGRATH, 2005, 9.
187)”1

A palavra é derivada de um particípio grego que significa “as coisas que são ditas antes”. A
Prolegômena tem sido usada como introdução a um estudo mais particular de qualquer ciência. É
uma espécie de estudo preparatório para que se possa compreender melhor o assunto numa
exploração posterior.2

A finalidade da Prolegômena não é chegar à conclusão de um assunto, mas determinar


quais são as pressuposições básicas que vão determinar a conclusão de um estudo. A
Prolegômena não é o conteúdo da teologia propriamente, mas ela pode influenciar
profundamente no conteúdo dela. Tudo depende do que o teólogo entende por Escritura e o que
a Escritura significa para ele.3

A Prolegômena à teologia sistemática examina as pressuposições que estão por detrás da


teologia.4

1.1 Definição de principium

“Se considerarmos a teologia uma ciência, devemos investigar os fundamentos de


sua estrutura.”5

“Por principia, em geral se entende a causa básica e o fundamento da realidade, tanto


quanto os meios pelos quais chegamos a conhecê-la. Assim Aristóteles, por exemplo,
distinguiu entre princípios de ser, de existência e de conhecimento. Os teólogos também
adaptaram essa terminologia. Através da revelação, Deus se faz conhecido a nós como a
causa eficiente e primária de todas as coisas. A Sagrada Escritura é a causa interna
instrumental eficiente da teologia, e a revelação divina também requer a iluminação interna
do Espirito Santo. Assim identificamos três princípios fundamentais para a teologia: Deus
é o fundamento essencial (principium essendi); a Escritura é o fundamento externo
cognitivo (principium cognoscendi externum); e o Espirito Santo é o princípio interno do
conhecimento (principium cognoscendi internum). Os fundamentos da teologia, portanto,

1
Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição, Editora Shedd
Publicações, São Paulo, 2005, p. 187.
2
Heber Carlos de Campos, Prolegômena à Teologia. Apostila, p 9.
3
Opt cit, p. 9.
4
Opt cit. P. 9.
5
Herman Bavinck, Dogmática Reformada – Prolegômena, vol. 1, 1ª edição, Editora Cultura Cristã,
São Paulo-SP, 2012, p. 207.
são trinitários: O Pai, através do Filho como Logos, se comunica com suas criaturas no
Espirito.”6

Principio do Conhecimento

1 – Deus, fundamento (essência)

2 – Escritura, fundamento cognitivo/empírico (Logos = Cristo)

3 – Espirito Santo, fundamento interno

Principio do Conhecimento nas Ciências não Teológica

“O Racionalismo é a tentativa de racional de impor ordem mental ao mundo


mutável de percepções e representações. Se tivermos acesso apenas a
representações, e não às coisas em si, uma forma de idealismo assume o controle,
na qual somente o pensamento é julgado como sendo ideal.”7

“O empirismo parte do ideal diametralmente oposto, isto é, de que somente as


percepções do sentido são a fonte do nosso conhecimento. A mente é uma passiva
tábula rasa; a consciência humana está completamente sujeita ao mundo fora de
nós.”8

Prolegômena

“A palavra prolegômena pode ser traduzida como ‘prefácio’ – em outras palavras, aquelas
coisas que devem ser ditas antes de iniciar o estudo da teologia (MACGRATH, 2005, 9.
187)”9

2. O QUE É TEOLOGIA

6
Herman Bavinck, Dogmática Reformada – Prolegômena, vol. 1, 1ª edição, Editora Cultura Cristã,
São Paulo-SP, 2012, p. 207.
7
Herman Bavinck, Dogmática Reformada – Prologômena, vol. 1, 1ª edição, Editora Cultura Cristã,
São Paulo-SP, 2012, p. 207.
8
Herman Bavinck, Dogmática Reformada – Prologômena, vol. 1, 1ª edição, Editora Cultura Cristã,
São Paulo-SP, 2012, p. 207.
9
Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição, Editora Shedd
Publicações, São Paulo, 2005, p. 187.
“[...] ela é usada pelos autores de três maneiras: (1) amplamente; (2) estritamente; (3)
segunda a genuína extensão de sua significação. Na primeira maneira, ela se acomoda à
metafísica10. Na segunda maneira, os pais designam particularmente aquela parte da ciência
cristã que trata da divindade de Cristo pela palavra ‘teologia’. No terceiro e mais
apropriado sentido, ela indica ‘um sistema ou corpo de doutrina concernente a Deus e às
coisas divinas reveladas por ele, para sua própria glória e a salvação dos homens’
(TURRETINI, I, 1,8, 2001, p. 40-41).”

2.1 Teologia como Ciência

“A doutrina sagrada é ciência. Mas existem dois tipos de ciência. Algumas procedem de
princípios que são conhecidos à luz natural do intelecto, como a aritmética, a geometria
etc. Outras procedem de princípios conhecidos à luz de uma ciência superior; tais como a
perspectiva, que se apóia nos princípios tomados à geometria; e a música, nos princípios
elucidados pela aritmética. É desse modo que a doutrina sagrada é ciência; ela procede de
princípios conhecidos à luz de uma ciência superior, a saber, a ciência de Deus e dos bem-
aventurados. E como a música aceita os princípios que lhe são passados pelo aritmético,
assim também a doutrina sagrada aceita os princípios revelados por Deus.”11

“Entendemos por ciência uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de


pressuposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos
que se deseja estudar. ‘A ciência é todo um conjunto de atividades e de atividades racionais
dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à
verificação’ [...] Pode-se conceituar o aspecto lógico da ciência como o método de
raciocínio e de inferência a cerca de fenômenos já conhecidos ou a serem investigados; em
outras palavras, pode-se considerar que o ‘aspecto lógico constitui o método para a
construção de pressuposições e enunciados, objetivando, dessa maneira, uma descrição,
10
Metafísica é uma palavra com origem no grego e que significa "o que está para além da física". É
uma doutrina que busca o conhecimento da essência das coisas. O termo metafísica foi consagrado por
Andrônico de Rodes a partir da ordenação dos livros aristotélicos referidos à ciência dos primeiros princípios
e primeiras causas do ser. Para Aristóteles a metafísica é, simultaneamente, ontologia, filosofia e teologia, na
medida em que se ocupa do ser supremo dentro da hierarquia dos seres. Neste sentido, foi recolhida pela
filosofia tradicional até Kant, que se interrogou sobre a possibilidade da metafísica como ciência. A
interpretação da metafísica como estudo do "sobrenatural" é de origem neoplatônica. A tradição escolástica
identificou o objeto de estudo da metafísica com o da teologia, ainda que tenha distinguido as duas pelos
métodos usados: para explicar Deus, a metafísica recorre à razão e a teologia à revelação. Na Idade Moderna,
ocorre uma clara separação entre a concepção aristotélica e a neoplatônica: a metafísica como ontologia se
converte em teoria das categorias, teoria do conhecimento e teoria da ciência (epistemologia); como ciência
do transcendental, se converte em teoria da religião e das concepções do mundo. No século XVIII a
metafísica era considerada equivalente a uma explicação racional da realidade e no século XIX à pura
especulação perante o caráter positivo das ciências. A partir de Heidegger e Jaspers, os pensadores
interessados na problemática do ser se esforçaram por elaborar uma noção de metafísica factível e atual. A
obra A Fundamentação da Metafísica dos Costumes, da autoria de Kant (um importante nome no estudo da
metafísica) aborda a problemática da moralidade humana. (http://www.significados.com.br/metafisica/)
11
Tomas de Aquino - Summae Theologiae, Primeira Parte, Questão 1, artigo2.
interpretação, explicação e verificação mais precisas’ [...] A logicidade da ciência
manifesta-se através de procedimentos e operações intelectuais que: ‘1) possibilita a
observação racional e controlam os fatos; 2) permitem a interpretação e a explicação
adequada dos fenômenos; 3) contribuem para a verificação dos fenômenos, positivados
pela experimentação ou pela observação; 4) fundamentam os princípios de generalização
ou o estabelecimento dos princípios e das leis’ [...] A ciência, portanto, constitui-se em um
conjunto de pressuposições e enunciados, hierarquicamente correlacionados de maneira
ascendente ou descendente, indo gradativamente de fatos particulares para os gerais e vice-
versa (conexão ascendente = indução; conexão descendente = dedução”12 (LAKATOS,
1982, p. 21)”13

“Em toda ciência há dois fatores: fatos e idéias; ou, os fatos e a mente. Ciência é mais que
conhecimento. Conhecimento é a persuasão do que é verdadeiro sobre evidência adequada
(HODGE, 2001, p. 1)”14

“se, pois, a teologia é uma ciência, então ela deve incluir algo mais do que o mero
conhecimento de fatos. Deve abranger uma exibição da relação interna desses fatos, um
com o outro, e cada um com o todo. Deve ser capaz de demonstrar que, se um for
admitido, os outros não podem ser negados (HODGE, 2001, p. 1).”15

“A palavra ‘teologia’ pode facilmente ser decomposta em duas palavras gregas:


theos(Deus) e logos(palavra). Portanto, a ‘teologia’ é discursar sobre Deus, mais ou menos
da mesma forma que a ‘biologia’ discursa sobre a vida (do grego: bios) [...] a teologia
representa a reflexão a respeito de Deus a quem os cristãos louva e adora (MACGRATH,
2005, p. 175).”16

“a teologia é a ciência da fé. É a explanação e a aplicação consciente e metódica da


revelação divina, recebida e compreendida pela fé (REHNER)”17

12
Afonso Trujillo Ferrari, Metodologia da Ciência, 2ª edição (Rio de Janeiro, Kennedy, 1974), p. 8,
citado por Eva Maria Lakatos, Sociologia Geral, 4ª edição, Editora Atlas, São Paulo-SP, 1982, p. 22.
13
Eva Maria Lakatos, Sociologia Geral, 4ª edição, Editora Atlas, São Paulo-SP, 1982.
14
Charles Hodge, Teologia Sistemática, 1ª edição, Editora Hagnos, São Paulo-SP, 2001, p.1.
15
Charles Hodge, Teologia Sistemática, 1ª edição, Editora Hagnos, São Paulo-SP, 2001, p.1.
16
Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição, Editora Shedd
Publicações, São Paulo, 2005, p. 175.
17
Karl Rahner, citado por Alester E. McGrath em: Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª
edição, Editora Shedd Publicações, São Paulo, 2005, p. 177.
2.2 Teologia na História

“A palavra ‘teologia’ não é de origem bíblica, vindo a ser usada, porém, ocasionalmente no
inicio do período patrística, pelos menos com relação a alguns dos aspectos das crenças
cristã. Assim Clemente de Alexandria, escrevendo no final do século II, contrastava a
teologia cristã com a mitologia dos escritores pagãos, entendendo claramente o termo
‘teologia’ como referencia às ‘verdades cristãs acerca de Deus’, que poderiam ser
contrastadas com as histórias falsas da mitologia pagã (MACGRATH, 2005, p. 177).”18

“A palavra ‘teologia’ (de origem grega) foi transferida das escolas gentílicas para o uso
sacro, justamente como os vasos dos egípcios foram apropriados pelos israelitas para
propósito santo (TURRETINI, I, 1,4, 2001, p. 40).”

“É evidente que a palavra ‘teologia’ foi usada pelos gentios. Aqueles que discursavam
sobre a sublimidade de Deus, ou estabeleciam o culto dos desuses, ou comunicavam seus
aniversários, casamentos, descendência, domínio e realizações eram chamados ‘teólogos’,
e sua ciência, ‘teologia’ (TURRETINI, I, 1,6, 2001, p. 40).”19

“Contudo, parece que a palavra não era utilizada em relação a todo conjunto do
pensamento cristão, mas somente quanto àqueles aspectos que se relacionavam
diretamente a Deus (MACGRATH, 2005, p. 177).”20

2.2.1 A Dificuldade Quanto ao Uso do Termo Teologia

“[...] devemos enfrentar a opinião dos que não a apreciam, em virtude do fato de que ela
não ocorre na Escritura e é usada para indicar o falso sistema dos pagãos, e que julgam ser
preferível usar outros termos extraídos da Escritura (TURRETINI, I, 1,1, 2001, p. 39)”21
18
Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição, Editora Shedd
Publicações, São Paulo, 2005, p. 177.
19
François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, 1ª edição, Editora Cultura Cristã, São
Paulo-SP, 2011, p. 40.
20
Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição, Editora Shedd
Publicações, São Paulo, 2005, p. 177.
21
François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, 1ª edição, Editora Cultura Cristã, São
Paulo-SP, 2011, p. 39.
“embora não seja lícito formar quaisquer doutrinas que não estejam na Escritura, é lícito às
vezes usar palavras que não se encontrem nela, se estão numa forma que nos capacite a
explicar as coisas divinas ou evitar os erros (TURRETINI, I, 1,2, 2001, p. 39).

“Embora os pagãos às vezes abusem dessa palavra para designar seu falso sistema,
podemos aplicar à nossa ciência genuína e salvífica o que foi erroneamente chamado por
eles (falsamente denominado [psudonymo]) de teologia (TURRETINI, I, 1,4, 2001, p.
39).”

2.3 Papel da Teologia Cristã

“Parte da tarefa dos primeiros escritores cristãos parece ter sido distinguir o Deus dos
cristãos dos outros deuses que havia no contexto religioso (MACGRATH, 2005, p. 175)”22

“Provar a existência de Deus representava, por definição, provar a existência do Deus


cristão [...] Desta forma a teologia era vista como a análise sistemática da natureza, dos
propósitos e da ação de Deus (MACGRATH, 2005, p. 176) .”23

“E assim a Bíblia contêm as verdades que o teólogo precisa coligir, autenticar, organizar e
demonstrar em sua relação natural uma com as outras. Isso constitui a diferença entre a
teologia bíblica e a teologia sistemática. A função da primeira é asseverar e declarar os
fatos das Escrituras. A função da segunda é tomar esses fatos, determinar sua relação entre
si e com as outras verdades cognatas, bem como vindicá-las e mostrar sua harmonia e
consistência (HODGE, 2001, p. 12).”24

3. A TEOLOGIA SISTEMÁTICA

22
Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição, Editora Shedd
Publicações, São Paulo, 2005, p. 175.
23
Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição, Editora Shedd
Publicações, São Paulo, 2005, p. 176.
24
Charles Hodge, Teologia Sistemática, 1ª edição, Editora Hagnos, São Paulo-SP, 2001, p.1.
“A expressão ‘teologia sistemática’ veio a ser entendida como ‘a organização sistemática
da teologia’. Mas o que significa a expressão ‘sistemática’? Surgiram duas correntes
principais em relação ao significado desse termo. Conforme a primeira corrente, o termo
significa ‘algo organizado com base em interesses educacionais ou explicativos’. Em
outras palavras, significa a preocupação fundamental de apresentar uma visão clara e
organizada dos principais temas da fé cristã, normalmente conforme o modelo do credo
apostólico. De acordo com a segunda corrente, o termo pode significar ‘algo organizado
com base em pressupostos metodológicos’. Isto é, as idéias filosóficas acerca de como
adquirir conhecimento determinam a forma como o material está organizado
MACGRATH, 2005, p. 181).”25

3.1 A Necessidade de um Sistema Organizado na Teologia

“E assim a Bíblia contêm as verdades que o teólogo precisa coligir, autenticar, organizar e
demonstrar em sua relação natural uma com as outras. Isso constitui a diferença entre a
teologia bíblica e a teologia sistemática. A função da primeira é asseverar e declarar os
fatos das Escrituras. A função da segunda é tomar esses fatos, determinar sua relação entre
si e com as outras verdades cognatas, bem como vindicá-las e mostrar sua harmonia e
consistência (HODGE, 2001, p. 1).”26

3.2 A Tarefa da Teologia Sistemática

“A tarefa da teologia sistemática é apresentar de uma maneira coerente e ordenada as


verdades a respeito de Deus e suas relações com o homem e com o mundo. Essa verdade é
derivada dos dados da revelação, e a revelação abrange todos aqueles meios pelos quais
Deus torna-se conhecido e faz Sua vontade conhecida de nós, os homens.”27

3.2.1 Tarefa Construtiva

3.2.2 Tarefa Demonstrativa e Defensiva

25
Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição, Editora Shedd
Publicações, São Paulo, 2005, p. 181.
26
Charles Hodge, Teologia Sistemática, 1ª edição, Editora Hagnos, São Paulo-SP, 2001, p.1.
27
John Murray, “Systematic Theology”, Westminster Teheological Journal, vol. 25. 1962-63, article 1,
p. 133; citado por Heber Carlos de Campos, Texto de Prolegômena à Teologia Sistemática, Seminário
Teológico Presbiteriano JMC, São Paulo-SP, 1998.
3.3.3 Tarefa Critica

3.3 Os Métodos da Teologia Sistemática

“os dois grande métodos abrangentes são a priori e o a posteriori. Um argumenta da causa
para o o efeito; o outro do efeito para causa (HODGE, 2001, p. 3).”28

Metodo Especulativo

A espucalação deciside sobre toda a verdade

Método Método Mistico

Misticismo é uma questão de sentimento

Método Indutivo

Induz a partir de pressupostos organizados em idéias

3.4 As Fontes da Teologia Sistemática

3.4.1 A Escritura Como Fonte de Pesquisa

“A Escritura sempre deve ser primazia no estudo da teologia [...] Ela é a fonte
primária e final no julgamento da teologia [...] De acordo com a teologia reformada o
campo de pesquisa e a norma de teologia, portanto é a Escritura”29

3.4.2 A Tradição Como Fonte de Pesquisa

28
Charles Hodge, Teologia Sistemática, 1ª edição, Editora Hagnos, São Paulo-SP, 2001, p.3.
29
Heber Carlos de Campos. Texto de Prolegômena à Teologia Sistemática, Seminário Teológico
Presbiteriano JMC, São Paulo-SP, 1998.
“A tradição é um conceito válido e importante, e um meio necessário para ser
consultado e empregado ao se fazer teologia. A tradição deve ser ouvida e consultada como
contexto e não como conteúdo. Nenhum cristão individual poderia jamais viver somente de
conteúdo da Escritura registrada ou de qualquer outro corpo de informação e instrução
limitado ou fixo”30

3.4.3 A Experiência Religiosa Como Fonte de Pesquisa

“Todos os períodos da história da igreja, os homens e seus pensamentos, são


importantes para o teólogo Reformado. A teologia Reformada não ignora o que aconteceu
no passado. Portanto, a pesquisa teológica, deve abranger especialmente a Escritura e
também a tradição e a experiência dos cristãos do passado e do presente.”31

3.5 As Divisões da Teologia Sistemática

3.5.1 Método Trinitário

3.5.2 Método Analítico

3.5.3 Método Pactual

3.5.4 Método Cristológico

3.5.5 Método Sintético

4. DEUS

4.1 A Vontade de Deus

30
H.O.J. Brown, “On Method end Means in Theology”, Doing Theology in Today’s World, edited by
John Woodbridge,(Zondervan, 1991, p. 154; citado por Heber Carlos de Campos, Texto de Prolegômena à
Teologia Sistemática, Seminário Teológico Presbiteriano JMC, São Paulo-SP, 1998.
31
Heber Carlos de Campos. Texto de Prolegômena à Teologia Sistemática, Seminário Teológico
Presbiteriano JMC, São Paulo-SP, 1998.
4.1.1 Vontade Decretiva e Vontade Perceptiva

[...] Surgiram varia distinções da vontade de Deus. A primeira distinção, e a principal delas,
é a da vontade decretiva e perceptiva. A primeira significa aquilo que Deus quer fazer ou
permitir-se fazer; a segunda, o que ele quer que façamos. A primeira se relaciona com a
futurição e a concretização das coisas, e pertence à esfera dos atos externos de Deus; a
segunda se preocupa com os preceitos e promessas, e pertence à esfera das nossas ações. À
primeira não se pode resistir e sempre se cumpre: “Pois quem jamais resistiu à sua
vontade?” (Rm. 9.19). A segunda é às vezes violada pelos homens: “Quantas vezes quis eu
reunir teus filhos, como a galinha ajunta seus pintinhos debaixo das asas, e vós não
quisestes!” (Mt. 23.37). (TURRETINI, I, 14,2, 2001, p. 298).

Vontade decretiva = vontade absoluta, irrevogável

Vontade perceptiva = vontade de desejo, hipotética

5. BIBLIOGRAFIAS

CAMPOS, Heber Carlos de, Texto de Prolegômena à Teologia Sistemática, Seminário Teológico
Presbiteriano JMC, São Paulo-SP, 1998.

HODGE, Charles, Teologia Sistemática, 1ª edição, Editora Hagnos, São Paulo-SP, 2001.

MCGRATH, Alester E. McGrath, Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, 1ª edição,


Editora Shedd Publicações, São Paulo, 2005.

TURRETINI, François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, 1ª edição, Editora


Cultura Cristã, São Paulo-SP, 2011.

Potrebbero piacerti anche