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Instituto de Educação Estadual de

Londrina – EFMNP
Projeto Político Pedagógico

Londrina
2019

1
“O correr da vida embrulha tudo. A
vida é assim: esquenta e esfria, aperta
e daí afrouxa, sossega e depois
desinquieta. O que ela quer da gente é
coragem”.
(João Guimarães Rosa)

2
APRESENTAÇÃO

Este documento representa o trabalho desenvolvido coletivamente pelas pessoas que


trabalharam ou trabalham no IEEL desde 1997 quando foi elaborado sua primeira versão.
A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996 (Lei Nº 9394/96)
estabeleceu como condição de efetivação do projeto democrático do Estado Brasileiro, tendo como
base a Constituição Federal de 1988, que cada instituição de ensino discuta e apresente seu ideário
de educação.
O Projeto Político Pedagógico constitui a identidade da prática educativa da instituição escolar,
nele está descrito a intencionalidade que se propõe a escola e como a instituição organiza a ação
pedagógica. Desse modo, não há outra forma de escrevê-lo no regime democrático senão na
coletividade.
Sendo fruto do trabalho humano, essa produção não se extingue nessa publicação.
Vivenciamos o discurso registrado e reelaboramos continuamente, fato que nos condiciona a revisá-lo
incessantemente.
Na história de nossa escola temos vivenciado esse desafio, compartilhamos as reflexões dos
diversos segmentos da comunidade escolar à luz da legislação vigente e organizamos nossa realidade
conforme o texto a seguir.

3
SUMÁRIO
Marco Situacional.................................................................................................................................... 15
1. Identificação da Instituição........................................................................................................................... 15
2. Breve Histórico: ........................................................................................................................................... 15
3. Justificativa: ................................................................................................................................................ 19
4. Finalidade: ................................................................................................................................................ 19
5. Diagnóstico da Realidade - Comunidade Escolar ......................................................................................... 19
6. Organização da Entidade Escolar / Regime de Funcionamento/ Cursos e Horários:................................... 20
7. Organização das turmas e turnos de acordo com a plataforma do sistema SERE 2019............................... 21
8. Análise do Índice de Reprovação e Evasão no ano de 2018......................................................................... 23
9. Recursos....................................................................................................................................................... 24
9.1. Recursos Financeiros ................................................................................................................................ 24
9.2. Recursos Físicos ........................................................................................................................................ 24
9.3. Recursos Tecnológicos .............................................................................................................................. 25
9.4. Recursos Humanos ................................................................................................................................... 25
Marco Conceitual..................................................................................................................................... 26
1. Princípios Filosóficos ................................................................................................................................... 26
2. Princípios Didático-Pedagógicos ................................................................................................................. 27
2.1. Pedagogia Histórico-Crítica ....................................................................................................................... 27
2.2 Concepção de Currículo ............................................................................................................................ 29
3. Princípios Legais ........................................................................................................................................... 31
Marco Operacional .................................................................................................................................. 33
1. Atribuições Das Funções....................................................................................................................... 33
1.1. Direção e Direção Auxiliar ........................................................................................................................ 33
1.1.1 Diretor:.................................................................................................................................................... 34
1.1.2 Diretor Auxiliar:....................................................................................................................................... 35
1.2. Equipe Pedagógica: ................................................................................................................................... 35
1.3 Coordenações............................................................................................................................................. 37
1.3.1 Coordenação Do Curso De Formação De Docentes E Curso Profuncionário ......................................... 37
1.3.2 Coordenações De Estágio Supervisionado.............................................................................................. 38
1.4 Equipe Docente:......................................................................................................................................... 38
1.5 Agentes Educacionais:................................................................................................................................ 39
1.5.1 Agente Educacional que atua como Secretário Escolar:......................................................................... 40
1.5.2 Agente Educacional que atua na Biblioteca Escolar:.............................................................................. 41
1.5.3 Agente Educacional e/ou Professor Readaptado que atuam no Laboratório de Informática:................................... 42

1.5.4 Agente Educacional e/ou Professor Readaptado que atua no Laboratório de Química, Física,
Ciencias e Biologia:........................................................................................................................................... 42
1.5.5 Agente Educacional I ( Auxiliar Operacional):.......................................................................................... 42
1.5.6 Permissionário, Caseiro Ou Zelador........................................................................................................ 43
2. Orgãos Colegiados ............................................................................................................................... 43
2.1. APMF ........................................................................................................................................................ 43

4
2.2. Conselho Escolar ....................................................................................................................................... 44
2.3. Conselho De Classe ................................................................................................................................... 44
2.4. Representação Estudantil.......................................................................................................................... 45
2.5.Equipe Multidisciplinar............................................................................................................................... 45
2.6.Desafios Educacionais Contemporâneos.................................................................................................... 45
3. Ensino Fundamental ................................................................................................................ 48
4. Proposta Curricular - Ensino Fundamental............................................................................................ 50
4.1 Língua Portuguesa - Anos Finais................................................................................................................. 50
4.1.1 Língua Portuguesa - 6º Ano do Ensino Fundamental............................................................................. 50
4.1.2 Língua Portuguesa - 7º Ano do Ensino Fundamental............................................................................. 53
4.1.3 Língua Portuguesa - 8º Ano do Ensino Fundamental............................................................................. 57
4.1.4 Língua Portuguesa - 9º Ano do Ensino Fundamental............................................................................. 61
4.2 Arte - Anos Finais........................................................................................................................................ 65
4.2.1 Arte - 6º Ano Ensino Fundamental.......................................................................................................... 65
4.2.1.1 Música.................................................................................................................................................. 65
4.2.1.2 Artes Visuais........................................................................................................................................ 66
4.2.1.3 Teatro.................................................................................................................................................. 67
4.2.1.4 Dança................................................................................................................................................... 68
4.2.2 Arte - 7º Ano Ensino Fundamental......................................................................................................... 69
4.2.2.1 Música ................................................................................................................................................ 69
4.2.2.2 Artes Visuais........................................................................................................................................ 70
4.2.2.3 Teatro.................................................................................................................................................. 71
4.2.2.4 Dança................................................................................................................................................... 72
4.2.3 Arte - 8º Ano Ensino Fundamental ......................................................................................................... 74
4.2.3.1 Música................................................................................................................................................. 74
4.2.3.2 Artes Visuais........................................................................................................................................ 75
4.2.3.3 Teatro.................................................................................................................................................. 76
4.2.3.4 Dança................................................................................................................................................... 77
4.2.4 Arte - 9º Ano Ensino Fundamental.......................................................................................................... 78
4.2.4.1 Música................................................................................................................................................. 78
4.2.4.2 Artes Visuais........................................................................................................................................ 79
4.2.4.3 Teatro.................................................................................................................................................. 81
4.2.4.4 Dança................................................................................................................................................... 82
4.3 Ensino Religioso – Anos Finais ................................................................................................................... 83
4.3.1 6º Ano:..................................................................................................................................................... 83
4.3.2 7º Ano:..................................................................................................................................................... 83
4.4 Educação Física – Anos Finais.................................................................................................................... 84
4.4.1 Educação Física - 6º Ano Ensino Fundamental....................................................................................... 84
4.4.2 Educação Física - 7º Ano Ensino Fundamental....................................................................................... 88
4.4.3 Educação Física - 8º Ano Ensino Fundamental........................................................................................ 91
4.4.4 Educação Física - 9º Ano Ensino Fundamental....................................................................................... 94

5
4.5 Matemática – Anos Finais........................................................................................................................... 97
4.5.1 Matemática - 6º Ano Ensino Fundamental............................................................................................. 98
4.5.2 Matemática - 7º Ano Ensino Fundamental............................................................................................. 100
4.5.3 Matemática - 8º Ano Ensino Fundamental............................................................................................. 102
4.5.4 Matemática - 9º Ano Ensino Fundamental............................................................................................. 104
4.6 Ciências – Anos Finais................................................................................................................................. 106
4.6.1 Ciências - 6º Ano Ensino Fundamental................................................................................................... 106
4.6.2 Ciências - 7º Ano Ensino Fundamental................................................................................................... 109
4.6.3 Ciências - 8º Ano Ensino Fundamental................................................................................................... 113
4.6.4 Ciências - 9º Ano Ensino Fundamental................................................................................................... 116
4.7 História - Anos Finais.................................................................................................................................. 118
4.7.1 História - 6º Ano Ensino Fundamental.................................................................................................... 122
4.7.2 História - 7º Ano Ensino Fundamental.................................................................................................... 122
4.7.3 História - 8º Ano Ensino Fundamental.................................................................................................... 122
4.7.4 História - 9º Ano Ensino Fundamental.................................................................................................... 122
4.8 Geografia - Anos Finais............................................................................................................................... 126
4.8.1 Geografia - 6º Ano Ensino Fundamental................................................................................................ 126
4.8.2 Geografia - 7º Ano Ensino Fundamental ............................................................................................. 128
4.8.3 Geografia - 8º Ano Ensino Fundamental ............................................................................................. 130
4.8.4 Geografia - 9º Ano Ensino Fundamental................................................................................................ 132
4.9 Inglês (L.E.M ) - Anos Finais ....................................................................................................................... 134
4.9.1 Inglês - 6º Ano Ensino Fundamental....................................................................................................... 134
4.9.2 Inglês - 7º Ano Ensino Fundamental....................................................................................................... 136
4.9.3 Inglês - 8º Ano Ensino Fundamental....................................................................................................... 138
4.9.4 Inglês - 9º Ano Ensino Fundamental....................................................................................................... 140
5. Proposta Curricular - Ensino Médio....................................................................................................... 143
5.1 Língua Portuguesa - Ensino Médio............................................................................................................. 143
5.1.2 Língua Portuguesa - 1º Ano.................................................................................................................... 143
5.1.3 Língua Portuguesa - 2º Ano................................................................................................................... 144
5.1.4 Língua Portuguesa - 3º Ano.................................................................................................................... 145
5.2 Arte - Ensino Médio.................................................................................................................................... 147
5.2.1 Arte - 1º Ano......................................................................................................................................... 147
5.2.1.1 Música.................................................................................................................................................. 147
5.2.1.2 Área Artes Visuais................................................................................................................................. 148
5.2.1.3 Área Teatro.......................................................................................................................................... 148
5.2.1.4 Área Dança........................................................................................................................................... 148
5.2.2 Arte - 2º Ano.......................................................................................................................................... 149
5.2.2.1 Área Música.......................................................................................................................................... 149
5.2.2.2 Área Artes Visuais................................................................................................................................. 149
5.2.2.3 Área Teatro........................................................................................................................................... 149
5.2.2.4 Área Dança........................................................................................................................................... 149

6
5.2.3 Arte - 3º Ano .......................................................................................................................................... 150
5.2.3.1 Área Música.......................................................................................................................................... 150
5.2.3.2 Área Artes Visuais................................................................................................................................. 150
5.2.3.3 Área Teatro........................................................................................................................................... 150
5.2.3.4 Área Dança........................................................................................................................................... 151
5.3 Educaçâo Física - Ensino Médio.................................................................................................................. 152
5.3.1 Educação Física - 1º Ano.......................................................................................................................... 152
5.3.2 Educação Física - 2º Ano.......................................................................................................................... 153
5.3.3 Educação Física - 3º Ano......................................................................................................................... 153
5.4 Matemática - Ensino Médio....................................................................................................................... 155
5.4.1 Matemática - 1º Ano............................................................................................................................... 155
5.4.2 Matemátca - 2º Ano................................................................................................................................ 155
5.4.3 Matemática - 3º Ano............................................................................................................................... 156
5.5 Física - Ensino Médio.................................................................................................................................. 158
5.5.1 Física - 1º Ano.......................................................................................................................................... 158
5.5.2 Física - 2º Ano.......................................................................................................................................... 158
5.5.3 Física - 3º Ano.......................................................................................................................................... 159
5.6 Química – Ensino Médio............................................................................................................................. 160
5.6.1 Química - 1º Ano..................................................................................................................................... 160
5.6.2 Química - 2º Ano ................................................................................................................................... 161
5.6.3 Química - 3º Ano ................................................................................................................................... 161
5.7 Biologia - Ensino Médio.............................................................................................................................. 163
5.7.1 Biologia - 1° Ano...................................................................................................................................... 163
5.7.2 Biologia - 2º Ano...................................................................................................................................... 163
5.7.3 Biologia - 3° Ano...................................................................................................................................... 163
5.8 História - Ensino Médio.............................................................................................................................. 165
5.8.1 História - 1° Ano...................................................................................................................................... 166
5.8.2 História - 2° Ano...................................................................................................................................... 166
5.8.3 História - 3° Ano...................................................................................................................................... 167
5.9 Geografia - Ensino Médio........................................................................................................................... 170
5.9.1 Geografia - 1° Ano................................................................................................................................... 170
5.9.2 Geografia - 2° Ano................................................................................................................................... 170
5.9.3 Geografia - 3° Ano................................................................................................................................... 171
5.10 L.E.M - Inglês - Ensino Médio................................................................................................................... 172
5.10.1 Inglês - 1° Ano........................................................................................................................................ 172
5.10.2 Inglês - 2° Ano........................................................................................................................................ 173
5.10.3 Inglês - 3° Ano........................................................................................................................................ 173
5.11 Sociologia - Ensino Médio......................................................................................................................... 175
5.11.1 Sociologia - 1º Ano................................................................................................................................. 175
5.11.2 Sociologia - 2º Ano................................................................................................................................. 175
5.11.3 Sociologia - 3º Ano................................................................................................................................. 175

7
5.12 Filosofia - Ensino Médio........................................................................................................................... 177
5.12.1 Filosofia - 1º Ano................................................................................................................................... 177
5.12.2 Filosofia - 2º Ano................................................................................................................................... 177
5.12.3 Filosofia - 3º Ano................................................................................................................................... 178
6 Estágio Não Obrigatório......................................................................................................................... 179
7 Educação Profissional ............................................................................................................... 182
8 Proposta Curricular – Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal (Conforme Resolução 04/06/07 - Cne/Ceb/ e 182
Del. Nº 06/06/Cee)..................................................................................................................................
8.1 Breve Histórico........................................................................................................................................... 182
8.2 Princípios Pedagógicos:.............................................................................................................................. 187
8.2.1 O Trabalho Como Princípio Educativo:.................................................................................................... 187
8.2.2 A Práxis Como Princìpio Curricular:......................................................................................................... 188
8.2.3 O Direito Da Criança Ao Cuidar, Brincar e Educar................................................................................... 189
8.3 Organização Curricular............................................................................................................................... 190
8.4 Prática De Formação................................................................................................................................... 192
8.5 Normas Para O Estágio Supervisionado (Prática De Formação)................................................................. 194
8.6 Disciplinas Da Base Nacional Comum......................................................................................................... 196
8.6.1 - Lingua Portuguesa E Literatura.............................................................................................................. 196
8.6.1.1 Integrado 1º (2).................................................................................................................................... 200
8.6.1.2 Integrado 2º (3) ................................................................................................................................... 200
8.6.1.3 Integrado 3º (2) ................................................................................................................................... 201
8.6.1.4 Integrado 4º (3) ................................................................................................................................... 201
8.6.2 - Lingua Estrangeira Moderna – Inglês.................................................................................................... 204
8.6.2.1 Integrado 3º Ano (2)............................................................................................................................ 207
8.6.2.2 Integrado 4º Ano (2)............................................................................................................................ 207
8.6.3 – Arte....................................................................................................................................................... 210
8.6.3.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................. 211
8.6.4 – Geografia.............................................................................................................................................. 213
8.6.4.1 Integrado 1º Ano (3)............................................................................................................................. 215
8.6.5 – Matemática........................................................................................................................................... 217
8.6.5.1 Integrado 1º (2) ................................................................................................................................... 220
8.6.5.2 Integrado 2º (2) ................................................................................................................................... 220
8.6.5.3 Integrado 3º (4).................................................................................................................................... 220
8.6.5.4 Integrado 4º (2) ................................................................................................................................... 221
8.6.6 – Física ................................................................................................................................................ 222
8.6.6.1 Integrado 3º Ano (2)............................................................................................................................. 225
8.6.6.2 Integrado 4º Ano (2)............................................................................................................................. 225
8.6.6.3 3º Ano: ................................................................................................................................................ 226
8.6.6.4 4º Ano................................................................................................................................................... 227
8.6.7 – Quimica ................................................................................................................................................ 227

8
8.6.7.1 Integrado 3º Ano (2)............................................................................................................................. 229
8.6.7.2 Integrado 4º Ano (2)............................................................................................................................. 229
8.6.8 – Biologia................................................................................................................................................. 234
8.6.8.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................. 235
8.6.8.2 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 236
8.6.9 – História................................................................................................................................................. 237
8.6.9.1 Integrado.............................................................................................................................................. 238
8.6.10 - Educação Fisica ................................................................................................................................... 240
8.6.10.1 Integrado 1º (2).................................................................................................................................. 241
8.6.10.2 Integrado 2º (2).................................................................................................................................. 242
8.6.10.3 Integrado 3º (2).................................................................................................................................. 242
8.6.10.4 Integrado 4º (2).................................................................................................................................. 242
8.6.11 – Sociologia............................................................................................................................................ 243
8.6.11.1 Integrado 1º Ano (2)........................................................................................................................... 245
8.6.11.2 Integrado 2º Ano (2)........................................................................................................................... 245
8.6.12 – Filosofia............................................................................................................................................... 249
8.6.12.1 Integrado 1º Ano (2)........................................................................................................................... 250
8.6.12.2 Integrado 2º Ano (2)........................................................................................................................... 251
8.7 Disciplinas da Formação Específica............................................................................................................ 255
8.7.1 - Fundamentos Históricos da Educação................................................................................................... 255
8.7.1.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................. 257
8.7.2.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 262
8.7.3 - Fundamentos Sociológicos da Educação ............................................................................................. 265
8.7.3.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 267
8.7.4 - Fundamentos Psicológicos da Educação............................................................................................... 270
8.7.4.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................ 272
8.7.5 - Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil .................................................................... 273
8.7.5.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 275
8.7.6 - Trabalho Pedagógico da Educação Infantil............................................................................................ 278
8.7.6.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 280
8.7.6.2 Integrado 3º Ano (2)............................................................................................................................. 280
8.7.7 - Organização do Trabalho Pedagógico................................................................................................... 283
8.7.7.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................. 285
8.7.7.2 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 285
8.7.8 - Concepções Norteadoras da Educação Especial................................................................................... 288
8.7.8.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 289
8.7.9 - Literatura Infantil................................................................................................................................... 292
8.7.9.1 Integrado 3º Ano (2)............................................................................................................................. 293
8.7.10 – Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos................................................................................ 294
8.7.10.1 Integrado 3º ano (2)........................................................................................................................... 295
8.7.11 - Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Alfabetização........................................................... 296

9
8.7.11.1 Integrado 3º Ano (2)........................................................................................................................... 299
8.7.11.2 Integrado 4º Ano (2)........................................................................................................................... 299
8.7.12 - Metodologia Do Ensino De Matemática ............................................................................................. 301
8.7.12.1 Integrado 3º Ano (2)........................................................................................................................... 302
8.7.13 - Metodologia Do Ensino De História.................................................................................................... 304
8.7.13.1 Integrado 4º Ano (2)........................................................................................................................... 306
8.7.14 - Metodologia Do Ensino De Geografia................................................................................................. 307
8.7.14.1 Integrado 4º Ano (2)........................................................................................................................... 308
8.7.15 - Metodologia Do Ensino De Ciências.................................................................................................... 310
8.7.15.1 Integrado 4º Ano (2)........................................................................................................................... 312
8.7.16 - Metodologia Do Ensino De Arte.......................................................................................................... 314
8.7.16.1 Integrado 4º Ano (2)........................................................................................................................... 315
8.7.17 - Metodologia Do Ensino De Educação Física........................................................................................ 318
8.7.17.1 Integrado 4º Ano (2)........................................................................................................................... 319
8.7.18 LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais....................................................................................................... 320
8.7.18 Integrado 4º ano (2) ............................................................................................................................. 322
8.7.18 - Prática De Formação (Estágio Supervisionado)................................................................................... 328
8.7.18.1 Prática De Formação - 1º Ano Integrado............................................................................................ 331
8.7.18.2 Prática De Formação - 2º Ano Integrado............................................................................................ 333
8.7.18.3 Prática De Formação - 3º Ano Integrado............................................................................................ 337
8.7.18.4 Prática De Formação - 4º Ano Integrado............................................................................................ 341
9. Curso Técnico Em Administração - Proposta Curricular......................................................................... 345
9.1 Organização Curricular Contendo As Informações Relativas À Estrutura Do Curso:.................................. 347
9.1.1 Administração De Produção E Materiais................................................................................................. 347
9.1.2 Administração Financeira E Orçamentária ............................................................................................. 348
9.1.3 Arte.......................................................................................................................................................... 349
9.1.4 Biologia.................................................................................................................................................... 352
9.1.5 Comportamento Organizacional............................................................................................................. 355
9.1.6 Contabilidade........................................................................................................................................... 356
9.1.7 Educação Física........................................................................................................................................ 357
9.1.8 Elaboração E Análise De Projetos............................................................................................................ 360
9.1.9 Filosofia................................................................................................................................................... 360
9.1.10 Física...................................................................................................................................................... 362
9.1.11 Geografia............................................................................................................................................... 366
9.1.12 Gestão De Pessoas................................................................................................................................. 368
9.1.13 História ................................................................................................................................................ 369
9.1.14 Informática............................................................................................................................................ 371
9.1.15 Introdução À Economia......................................................................................................................... 371
9.1.16 Lem: Inglês............................................................................................................................................. 373
9.1.17 Língua Portuguesa E Literatura.............................................................................................................. 374
9.1.18 Marketing.............................................................................................................................................. 378

10
9.1.19 Matemática........................................................................................................................................... 379
9.1.20 Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho............................................................................ 381
9.1.21 Organização, Sistemas E Métodos......................................................................................................... 383
9.1.22 Química ................................................................................................................................................ 384
9.1.23 Sociologia .............................................................................................................................................. 385
9.1.24 Teoria Geral da Administração............................................................................................................. 387
9.2 Descrição das Práticas Profissionais Previstas:.......................................................................................... 388
9.3 Sistema de Avaliação.................................................................................................................................. 388
9.4 Articulação com o Setor Produtivo .......................................................................................................... 389
9.5 Plano de Avaliação do Curso...................................................................................................................... 389
9.6 Indicação do Coordenador de Curso:......................................................................................................... 389
9.7 Certificados e Diplomas.............................................................................................................................. 389
10 Técnico em Administração Subsequente.............................................................................................. 389
10.1 Organização Curricular contendo as Informações relativas à Estrutura do Curso: ............................. 391
10.1.1 Administração de Produção e Materiais............................................................................................... 391
10.1.2 Administração Financeira e Orçamentária............................................................................................ 392
10.1.3 Comportamento Organizacional .......................................................................................................... 395
10.1.4 Contabilidade......................................................................................................................................... 397
10.1.5 Elaboração e Analise de Projetos ......................................................................................................... 400
10.1.6 Estatística Aplicada................................................................................................................................ 402
10.1.7 Fundamentos do Trabalho.................................................................................................................... 403
10.1.8 Gestão de Pessoas................................................................................................................................. 405
10.1.9 Informática............................................................................................................................................ 407
10.1.10 Introdução à Economia ....................................................................................................................... 409
10.1.11 Marketing............................................................................................................................................ 412
10.1.12 Matemática Financeira........................................................................................................................ 414
10.1.13 Metodologia Ciêntífica........................................................................................................................ 415
10.1.14 Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho........................................................................... 416
10.1.15 Organização, Sistemas e Métodos....................................................................................................... 419
10.1.16 Teoria Geral da Administração............................................................................................................ 421
10.2 Descrição das Práticas Profissionais Previstas:......................................................................................... 423
10.3 Sistema de Avaliação................................................................................................................................ 423
10.4 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e experiências anteriores............................................ 423
10.5 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de estudos........................................................................... 424
10.6 Articulação com o Setor Produtivo........................................................................................................... 424
10.7 Plano de Avaliação do Curso.................................................................................................................... 424
10.8 Certificados e Diplomas............................................................................................................................ 424
8.6.7.1 Integrado 3º Ano (2)............................................................................................................................. 229
8.6.7.2 Integrado 4º Ano (2)............................................................................................................................. 229
8.6.8 – Biologia................................................................................................................................................. 234
8.6.8.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................. 235

11
8.6.8.2 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 236
8.6.9 – História................................................................................................................................................. 237
8.6.9.1 Integrado.............................................................................................................................................. 238
8.6.10 - Educação Fisica ................................................................................................................................... 240
8.6.10.1 Integrado 1º (2).................................................................................................................................. 241
8.6.10.2 Integrado 2º (2).................................................................................................................................. 242
8.6.10.3 Integrado 3º (2).................................................................................................................................. 242
8.6.10.4 Integrado 4º (2).................................................................................................................................. 242
8.6.11 – Sociologia............................................................................................................................................ 243
8.6.11.1 Integrado 1º Ano (2)........................................................................................................................... 245
8.6.11.2 Integrado 2º Ano (2)........................................................................................................................... 245
8.6.12 – Filosofia............................................................................................................................................... 249
8.6.12.1 Integrado 1º Ano (2)........................................................................................................................... 250
8.6.12.2 Integrado 2º Ano (2)........................................................................................................................... 251
8.7 Disciplinas da Formação Específica............................................................................................................ 255
8.7.1 - Fundamentos Históricos da Educação................................................................................................... 255
8.7.1.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................. 257
8.7.2.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 262
8.7.3 - Fundamentos Sociológicos da Educação ............................................................................................. 265
8.7.3.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 267
8.7.4 - Fundamentos Psicológicos da Educação............................................................................................... 270
8.7.4.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................ 272
8.7.5 - Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil .................................................................... 273
8.7.5.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 275
8.7.6 - Trabalho Pedagógico da Educação Infantil............................................................................................ 278
8.7.6.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 280
8.7.6.2 Integrado 3º Ano (2)............................................................................................................................. 280
8.7.7 - Organização do Trabalho Pedagógico................................................................................................... 283
8.7.7.1 Integrado 1º Ano (2)............................................................................................................................. 285
8.7.7.2 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 285
8.7.8 - Concepções Norteadoras da Educação Especial................................................................................... 288
8.7.8.1 Integrado 2º Ano (2)............................................................................................................................. 289
8.7.9 - Literatura Infantil................................................................................................................................... 292
8.7.9.1 Integrado 3º Ano (2)............................................................................................................................. 293
8.7.10 – Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos................................................................................ 294
8.7.10.1 Integrado 3º ano (2)........................................................................................................................... 295
8.7.11 - Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Alfabetização........................................................... 296

12
11. Técnico em Administração Concomitante.......................................................................................... 412
11.1 Organização Curricular contendo as Informações relativas à Estrutura do Curso: .......................... 426
426
11.1.1 Administração de Produção e Materiais...............................................................................................
427
11.1.2 Administração Financeira e Orçamentária............................................................................................ 427
11.1.3 Comportamento Organizacional ........................................................................................................ 429
11.1.4 Contabilidade......................................................................................................................................... 431
11.1.5 Elaboração e Analise de Projetos .......................................................................................................... 433
11.1.6 Estatística Aplicada................................................................................................................................. 434
11.1.7 Fundamentos do Trabalho.....................................................................................................................
435
11.1.8 Gestão de Pessoas................................................................................................................................. 437
11.1.9 Informática............................................................................................................................................. 438
11.1.10 Introdução à Economia ..................................................................................................................... 440
11.1.11 Marketing............................................................................................................................................. 441
11.1.12 Matemática Financeira......................................................................................................................... 443
11.1.13 Metodologia Científica........................................................................................................................ 444
11.1.14 Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho........................................................................... 445
11.1.15 Organização, Sistemas e Métodos....................................................................................................... 447
11.1.16 Teoria Geral da Administração............................................................................................................ 449
11.2 Descrição das Práticas Profissionais Previstas:......................................................................................... 450
11.3 Sistema de Avaliação................................................................................................................................ 450
11.4 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos........................................................................ 451
11.5 Articulação com o Setor Produtivo........................................................................................................ 451
11.6 Plano de Avaliação do Curso.................................................................................................................. 451
11.7 Certificados E Diplomas.......................................................................................................................... 451
12. TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS / SUBSEQUENTE................................................................ 451 511
12.1 Organização Curricular contendo as informações relativas à Estrutura do Curso:.................................. 453
12.1.1 Economia e Gestao Imobiliária............................................................................................................. 453
12.1.2 Fundamentos Do Trabalho.................................................................................................................... 454
12.1.3 Informática............................................................................................................................................ 455
12.1.4 Matemática Financeira.......................................................................................................................... 456
12.1.5 Noções de Desenho Arquitetônico e Construção Civil.......................................................................... 457
12.1.6 Noções De Legislação Imobiliária.......................................................................................................... 458
12.1.7 Operações Imobiliárias.......................................................................................................................... 459
12.1.8 Relações Interpessoais.......................................................................................................................... 461
12.1.9 Prática Discursiva e Linguagens............................................................................................................ 462
12.1.10 Vendas................................................................................................................................................. 464
12.2 Descrição das Práticas Profissionais Previstas: ............................................................................... 465
12.3 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de Conhecimentos, Competências e Experiências 465
Anteriores ................................................................................................................................................
12.3.1 Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.......................................... 465
12.3.2 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos:....................................................................... 466

13
12.4 Articulação com o Setor Produtivo........................................................................................................... 466
12.5 Plano de Avaliação do Curso.................................................................................................................... 466
12.6 Indicação do Coordenador de Curso:....................................................................................................... 466
12.7 Certificados e Diplomas............................................................................................................................ 467
13 Curso Técnico em Contabilidade – Subsequente: Proposta Curricular.................................................. 467
13.1 Organização Curricular contendo as informações relativas à Estrutura do Curso:.................................. 468
13.1.1 Abertura e Fechamento de Empresas................................................................................................... 468
13.1.2 Contabilidade Geral............................................................................................................................... 469
13.1.3 Contabilidade Intermediária.................................................................................................................. 470
13.1.4 Contabilidade Orçamental..................................................................................................................... 471
13.1.5 Contabilidade Tributária e Legislação Social do Trabalho..................................................................... 471
13.1.6 Contas e Balanços.................................................................................................................................. 474
13.1.7 Custos.................................................................................................................................................... 475
13.1.8 Estatística Aplicada................................................................................................................................ 476
13.1.9 Ética Geral e Comercial ....................................................................................................................... 476
13.1.11 Fundamentos da Administração.......................................................................................................... 477
13.1.11 Fundamentos do Trabalho.................................................................................................................. 478
13.1.12 Informática.......................................................................................................................................... 479
13.1.13 Introdução a Economia........................................................................................................................ 480
13.1.14 Matemática Financeira........................................................................................................................ 481
13.1.15 Documentação Técnica....................................................................................................................... 482
13.1.16 Teoria Geral da Contabilidade............................................................................................................. 483
13.1.17 Noções de Direito e Legislação do Trabalho........................................................................................ 484
13.2 Sistema de Avaliação e Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos, Competências e Experiências 486
Anteriores ................................................................................................................................................
13.2.1 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores - Somente no 486
Subsequente.....................................................................................................................................................
13.2.2 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos:....................................................................... 487
13.3 Articulação com o Setor Produtivo........................................................................................................... 487
13.4 Plano de Avaliação do Curso.................................................................................................................... 487
13.5 Certificados e Diplomas............................................................................................................................ 487
14 Curso Técnico em Serviços Jurídicos..................................................................................................... 489

14
470
473
474
477
480
480
481
485
485
17 Professor De Apoio Permanente.............................................................................. 486
18 Professor Intérprete No Contexto Da Escola Inclusiva............................................... 487
19 Salas De Apoio À Aprendizagem............................................................................... 488
20 Semana de Integração Escola/Comunidade............................................................. 489
21 Brigada Escolar........................................................................................................ 490
21.1 Plano De Abandono...........................................................................................................................
21.2 Ponto De Encontro.............................................................................................................................
21.3 Rota De Fuga......................................................................................................................................
21.4 Monitores ................................................................................................................................
21.5 Responsável Pelo Ponto De Encontro...............................................................................................
21.6 Responsáveis Por Blocos De Salas De Aula/Andares..........................................................................
21.7 Responsável Pelo Setor Administrativo............................................................................................
21.8 Telefonista........................................................................................................................................
21.9 Agente Educacional Responsável Pelo Portão...................................................................................
21.10 Professor..........................................................................................................................................
21.11 Equipe De Apoio...............................................................................................................................
21.12 Organograma...................................................................................................................................
22 Execução................................................................................................................ 494
22.1 Competências Do Diretor Da Escola E/Ou Responsável Pelo Plano De Abandono............................
22.2 Preparação Do Ambiente Escolar.......................................................................................................
22.3 Procedimentos Do Exercício De Abandono .......................................................................................
22.4 O Plano De Abandono Será Executado Em Casos De:.......................................................................
22.5 Situações Que Não Requerem O Acionamento Do Plano De Abandono..........................................
23 Biblioteca Escolar.................................................................................................... 496
24 Formação Continuada............................................................................................. 496
25 Projetos.................................................................................................................. 496
25.1 Projarq............................................................................................................................................... 497
25.2 ENEEI.................................................................................................................................................. 497
25.3 Projetos De Leitura............................................................................................................................. 498
25.4 Diversidade e Sustentabilidade......................................................................................................... 498
25.5 Projeto Equipe Multidisciplinar.......................................................................................................... 499
25.6 Outros Projetos e Eventos ................................................................................................................. 499

15
26 Processo De Avaliação............................................................................................. 499
26.1 Recuperação De Estudos................................................................................................................... 501
26.2 Promoção.......................................................................................................................................... 501
26.3 Critérios Para Avaliação De Alunos Inclusos....................................................................................... 503
26.4 Aspectos A Serem Considerados Na Avaliação Da Educação Profissional......................................... 503
26.5 Classificação E Reclassificação........................................................................................................... 504
26.6 Progressão Parcial .................................................................................................................... 505
26.7 Adaptação Curricular .................................................................................................................... 505
27 Planos De Ação.............................................................................................................. 506
27.1 Plano De Ação Da Direção 2016/2019.............................................................................................. 506
27.2 Plano De Ação Dos Professores ........................................................................................................ 510
27.3 Plano De Ação Da Equipe Pedagógica............................................................................................... 511
27.4 Plano De Avaliação Institucional E Acompanhamento PPP.............................................................. 513
28 Calendário Escolar................................................................................................... 513
29 Normas Para Preenchimento Do Livro Registro De Classe On Line.......................... 514
30 Referências............................................................................................................. 515
31 Anexos.................................................................................................................... 517

MARCO SITUACIONAL

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O Instituto de Educação Estadual de Londrina - Ensino Fundamental, Médio, Normal e


Profissional, está situado na Rua Brasil, nº 1047, Centro, Município de Londrina, Estado do Paraná e
constitui-se num patrimônio histórico de 70 anos de conquistas e contribuições para com a educação
do Município de Londrina.

2. BREVE HISTÓRICO

O Instituto de Educação Estadual de Londrina Ensino Fundamental, Médio e Normal,


reconhecido pela sigla de IEEL, iniciou suas atividades no ano de 1.945, com o nome de "Escola de
Professores de Londrina", criada pelo decreto nº 209 de 17 de fevereiro de 1.944, assinado pelo
Interventor de Estado, o Exmo. Sr. Manoel Ribas.
Em primeiro de fevereiro de 1.945, procedeu-se o ato de instalação da Escola, presidido pelo
Dr. Antenor Pânfilo dos Santos, D.D. Diretor Geral de Educação, assessorado pelo Senhor Capitão
Aquiles Pimpão, D.D. Prefeito de Londrina. A solenidade realizou-se no auditório do então Grupo
Escolar "Hugo G. Simas", situado à Rua Jataí, desta cidade.
Em data da instalação e funcionamento, 1.945, a Escola de Professores de Londrina
apresentava estrutura organizacional de conformidade com as disposições implícitas no regulamento

16
das Escolas de Professores do Paraná, explicitado no Decreto-Lei Estadual nº 6597 de 16/03/1938,
combinado com modificações do Decreto-Lei Estadual nº 6838 de 11/03/1938 e Decreto-Lei Estadual
nº 6941, de 28/03/1938, estabelecendo que o "Ensino Normal seria ministrado pelas Escolas de
Professores do Paraná", e seu curso dividido em dois anos, cuja conclusão garantiria aos alunos
condições legais de receber o grau de professor normalista.
Em 1.946, com a instalação e funcionamento do Ginásio Estadual de Londrina, em 01/04/1946,
em prédio próprio, construído pelo Sr. José Lupion, D.D. Governador do Estado do Paraná foi efetuado
transferência da Escola de Professores de Londrina para o mesmo prédio escolar, situado à Rua São
Salvador, nº 850.
Ainda em 1.946, pelo decreto nº 8.530 de 08/01/1946, relativo à Lei Orgânica do Ensino Normal,
transformou-se a Escola de Professores de Londrina, em "Escola Normal de Londrina", passando a ter
vigência de três anos de escolaridade, em obediência às determinações da lei.
Em 1953, a Escola Normal de Londrina recebeu a denominação de "Escola Normal Secundária
de Londrina". Em 1.957, com a denominação de "Escola Normal Segundo Ciclo de Londrina" e,
atendendo ao disposto da portaria nº 42 de 09 de janeiro de 1.957, assinada pelo Senhor Secretário
de Educação e Cultura, em data de 01/03/1957, procedeu-se a transferência de suas instalações e
funcionamento para o prédio escolar do 4º Grupo Escolar da Vila Higienópolis, atualmente, funcionando
o Colégio José Anchieta.
Em 1.958, o decreto nº 14735, datado de 14/02/1958, foi criada "Escola de Aplicação" anexa à
Escola Normal Segundo Ciclo de Londrina na mesma sede. Neste mesmo ano, em data de 01/09/1958,
foi aprovado pelo serviço de Ensino Normal, da SEEC, o nome de "Escola Normal Secundária Euclides
da Cunha", permanecendo instalada e funcionando no prédio junto ao Grupo Escolar Santos Dumont,
sito à vila Higienópolis no período de 1957 a 1964.
Em 1963, por disposições do Decreto nº 11882 de 22/05/1963, foi transformada a Escola
Normal de grau colegial Euclides da Cunha, em "Instituto de Educação de Londrina", sob a sigla IEL,
transferido, nas férias de julho de 1963, para a ala nova do Grupo Escolar Evaristo da Veiga, à rua
Brasil. Em 1964, o Decreto-Lei, nº 14495 de 19/03/1964, criava o "Ginásio anexo ao Instituto de
Educação de Londrina".
Em 1969, em conformidade com a resolução nº 01 do Conselho Estadual de Educação, o
Instituto de Educação de Londrina passou a ter a denominação de "Instituto Estadual de Educação de
Londrina", sob a sigla de IEEL.
Em 1973, oficializou-se a "Implantação do Ensino de Primeiro Grau", gradativamente aprovado
pelo parecer nº 183/73 expedido pelo Conselho Estadual de Educação.
A implantação do Ensino do 2º Grau, em 1973, também, gradativa, iniciou-se com a "aprovação
provisória", conforme as disposições do Parecer nº 061/73 do Conselho Estadual de Educação,
funcionando o Curso de Magistério.
O Ensino de 2º Grau apresentou novas habilitações, além do Magistério, já iniciado em 1973,
Publicidade, Redator Auxiliar, Tradutor e Intérprete, todas a nível técnico que, conforme o Parecer nº
037/74 de 05/02/1974 da Câmara Conjunta do Ensino de 1º e 2º Graus aprova, em caráter provisório,
o "Projeto de Complementação do Ensino do 2º Grau do Instituto de Educação Estadual de Londrina".

17
Tendo cumprido as ressalvas constantes no Parecer nº 037/74, referentes à carga horária,
grade descritiva das matérias e conteúdos programáticos, nos termos da Deliberação 085/74, foi
aprovado o “Projeto de Implantação do Ensino de 2º Grau”, em definitivo, conforme Parecer nº 188/74
de 03/12/1974 do Conselho Estadual de Educação, constituindo a referida “aprovação” em elemento,
para instruir o processo de reorganização do Estabelecimento junto ao Governo de Estado.
Em 1975, o Parecer nº 213/75 de 11/12/1975, do Conselho Estadual de Educação, aprova o
“Projeto de Complementação do Instituto de Educação Estadual de Londrina”, com a “Habilitação de
Técnico em Contabilidade”, proposta pela vigência, a partir do ano letivo de 1970.
Em 1976, através do Decreto nº 1589 de 06 de fevereiro de 1976, reorganiza-se o Instituto de
Educação Estadual de Londrina, passando a ofertar o Ensino de 1º Grau- 1/8 séries.
Em 1978, o Parecer nº 090/78, aprova o “Projeto de Implantação da Habilitação Básica em
Saúde”, a partir de 1978, em substituição à Habilitação Plena de Redator Auxiliar, consequentemente,
em extinção progressiva.
Em 1980, o Decreto nº 2821 de 21/08/1980, publicado no Diário Oficial nº 869/80 de
27/08/1980, autoriza a funcionar o ”Curso de Especialização de Professor para o Magistério Pré-
Escolar” do Instituto de Educação Estadual de Londrina.
Em 1981, foi extinto, progressivamente, o curso de Publicidade, foi implantada a Pré-Escola no
Instituto de Educação Estadual de Londrina, de acordo com a autorização nº 1559/81 do Departamento
de Ensino de 1º Grau; o Instituto de Educação Estadual de Londrina integrou-se ao projeto dos Centros
de Excelência do Curso de Magistério instituído pelo Departamento de Ensino de 2º Grau da Secretaria
de Estado da Educação e atua no programa revitalizador que enseja o aperfeiçoamento e dinamização
em todo processo “Ensino-Aprendizagem”.
Em 1982, através da Resolução nº 1026 de 13 de abril de 1982, há o reconhecimento do Curso
de 1º grau regular.
A partir de 1983, foi progressivamente extinto o Curso Básico em Saúde, em nível de 2º Grau
e em 1984, extinto o Curso de Especialização de Professores para o magistério Pré-Escolar, em forma
de Estudos adicionais.
De acordo com a Resolução 1029/95, foi autorizado o funcionamento até 31/12/1998 de um
Centro de Atendimento Especializado, área de deficiência física, com data de 21/03/1995.
Em 01 de janeiro de 1997, através da Resolução nº 2006 é autorizado o funcionamento do
Ensino de 2º Grau regular – Educação Geral, com implantação gradativa através do Parecer 0883/97-
CEF.
O Instituto de Educação Estadual de Londrina - Ensino de 1º e 2º Graus, em 1998, Diário Oficial
nº 5332 de 11/09/1998, passou a denominar-se Instituto de Educação Estadual de Londrina Ensino
Fundamental e Médio.
A partir do ano de 2004, com implantação gradativa pelo prazo de 2 anos, o Diretor Geral da
Secretaria de Estado da Educação, através das Deliberações nº 03/98, 04/99, 10/99, 01/00 e 03/03 e
o Parecer nº 38/05, (Diário Oficial nº 6957 de 18/04/2005), resolve autorizar o funcionamento do Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Integrado

18
ao Ensino Médio na modalidade Normal, no Instituto de Educação Estadual de Londrina - Ensino
Fundamental e Médio.
Em 2004, cessa definitivamente o Centro de Atendimento Especializado Deficiência Física com
20 horas, através da Resolução 2676/04.
Por meio da Resolução nº 2398/04, é autorizada por tempo determinado o funcionamento de
uma classe especial em Deficiência Mental desde 01/07/2004 – Parecer 1368/2004-C.
Em 2005, autoriza o funcionamento da Sala de Recursos, Deficiência Mental e Distúrbios de
Aprendizagem com 20 horas, através da Resolução 979/05.
Ainda neste ano, por meio da Resolução 901/05, autoriza-se o funcionamento do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Por meio da resolução nº 902/05, o Diretor Geral da Secretaria de Estado da Educação, por
meio das Deliberações nº 03/98, 04/99, 10/99, 01/00 e 03/03 e o Parecer nº 38/05, (Diário Oficial nº
6957 de 18/04/2005), resolve autorizar o funcionamento do Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - Subsequente ao Ensino Médio, na
modalidade Normal, no Instituto de Educação Estadual de Londrina - Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional.
Em 2006, por meio da Resolução Nº 4111, autoriza o funcionamento do PROFUNCIONÁRIO
– PNVTE, como experimento pedagógico a partir de março de 2006, com a oferta de Curso Técnico
em Gestão Escolar e credencia o estabelecimento para ofertar a Educação a Distância e expedir
diplomas, com validade nacional, dos cursos autorizados.
Em 2007, por meio da Resolução nº 4419 de 25/10/2007, há o reconhecimento do Curso de
Formação de Docentes e o Parecer 610/07 – CEE regulariza e convalida os atos escolares desde 2006.
Em 2008, por meio da Resolução nº 369/08, reconhece o Programa Nacional de Valorização
dos Funcionários da Educação – PROFUNCIONÁRIO, no referido estabelecimento de ensino, por 05
anos, a partir de 2006. Resolução autorização (4111/06), Pareceres 67/06 e 366/07 –CEE. Também
em 2008, através da Resolução nº3594/08, é autorizado o curso Técnico em Alimentação Escolar, e
no mesmo ano através da Resolução 3595/08, autoriza o funcionamento do Curso Técnico em Meio
Ambiente, o Curso Técnico em Gestão Escolar e Curso Técnico em Multimeios Didáticos –
PROFUNCIONÁRIO, área profissional: serviço de apoio escolar, subsequente ao Ensino Médio, na
modalidade a distância, parecer 324/08-CEE.
Em 2009, por meio da Resolução nº 1525/09 é autorizado o Curso Técnico em Biblioteconomia-
Subsequente, à distância, PROFUNCIONARIO, a partir de 01/01/2009.
A partir de 2010, por meio da Resolução nº 2868/10, autoriza-se o Curso Técnico em
Administração de forma integrada e subsequente; e o seu reconhecimento deu-se pela Resolução nº
3429/13. De acordo com a Resolução nº 5331/10, é autorizado o funcionamento do Curso Técnico em
Contabilidade de forma subsequente; e o Reconhecimento do Curso deu-se por meio da Resolução nº
2567/14.
Em 2011, autorizou-se o funcionamento do Curso Técnico em Transações Imobiliárias de forma
subsequente pela Resolução nº4258/11 e o seu reconhecimento deu-se pelo Parecer nº
578/CEMEP/CEE.

19
Em 2012, por meio da Resolução Nº 2569/12 há a renovação da autorização de funcionamento
da Sala de Recursos Multifuncionais- Anos Finais do Ensino Fundamental.
Em 2013, há a renovação do Ensino Médio, através da Resolução 3424 de 30 de julho de 2013.
Também em 2013, há a renovação do Curso de Ensino Fundamental por meio da Resolução nº
3415/13.
No ano de 2014, autoriza a expansão do Curso Técnico em Alimentação Escolar, eixo
tecnológico apoio educacional l (PROFUNCIONÁRIO), subsequente ao Ensino Médio, na modalidade
a distância, alterando-se de eixo tecnológico: apoio educacional para desenvolvimento educacional e
social. Resolução nº4/12- CNE/CEB.
Em 2014, há a cessação definitiva da Sala de Recursos, Deficiência Mental e Intelectual/Anos
Iniciais, por meio da Resolução n º2129/14
Em 09/11/2015, por meio da Resolução nº 3374 de 20/10/2015, há cessação definitiva das
atividades escolares relativas ao Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries), em todas as instituições do
Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Em julho de 2016, o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental – com Aproveitamento de Estudos - Subsequente entra em processo de
cessação temporária. Em 2017, o referido curso cessou definitivamente em todas as cidades do
Paraná.
Em 2017, a escola oferta de acordo com as autorizações e reconhecimento de curso
mencionadas acima: Ensino Fundamental/Anos Finais; Ensino Médio Regular; Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - Modalidade Normal/
Integrado; Técnico em Administração/Integrado; Técnico em Administração/Subsequente; Técnico em
Administração/Concomitante; Técnico em Contabilidade/Subsequente; Técnico em Transações
Imobiliárias/Subsequente e Sala de Recursos Multifuncional/Anos Finais do Ensino Fundamental.

3. JUSTIFICATIVA:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 estabelece no art. 12 que os


estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Na sequência, o artigo 14, através do
princípio da gestão democrática, determina a participação dos profissionais da educação na elaboração
do projeto pedagógico da escola.
Desta forma, justifica-se a construção do PPP, pois segundo VEIGA (2006) trata-se da “síntese
dos princípios e prioridades estabelecidas pela equipe escolar a partir dos propósitos educacionais e
da definição dos resultados desejados. Representa a filosofia e os princípios de trabalho da escola, em
sintonia com a educação nacional”, que torna-se relevante na medida em que busca legitimar a gestão
democrática no âmbito escolar.

20
4. FINALIDADE:

Tornar acessível o domínio dos princípios que estão na base da emancipação da classe
trabalhadora, quais sejam, os princípios científicos, na totalidade de relações que os determinam,
(sejam de nível econômico, cultural, ético, político ou de qualquer outra área), levando os alunos à
consciência crítica e a mobilização a favor da transformação da prática social, numa perspectiva
humanizadora das relações sociais.

5. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE - COMUNIDADE ESCOLAR

O IEEL situa-se na região central do Município de Londrina, e através de sua ação pedagógica
tem revelado índices (IDEB e ENEM), acima da média nacional. A escola caminha com poucos recursos
financeiros, mas dispõe de um acervo tecnológico adequado para suporte pedagógico; faltam espaços
para discussão coletiva do pedagógico, apesar de já ter avançado com a conquista da hora-atividade,
conselho de classe e semana pedagógica.
Para distribuição de turmas busca atender a demanda da comunidade escolar e orientações
emanadas da SEED. Embora a comunidade demonstre-se satisfeita com o funcionamento geral da
escola, o coletivo escolar é impulsionado pela expectativa de auto superação e de contínua melhoria
na qualidade do processo ensino-aprendizagem.
A maioria dos alunos é proveniente de diversos bairros da cidade; tem residência própria, com
renda familiar entre 4 a 5 salários mínimos; não trabalha e quando trabalha ganha menos que o salário
mínimo. Nas atividades escolares alega como dificuldades principais: distância visível entre teoria e
prática no processo ensino-aprendizagem; trocas de professores e/ou desinteresse da família. Apesar
destas dificuldades, vem para o colégio atraídos pela qualidade de ensino; acreditam que a função da
escola é a da transmissão de conhecimento; consideram que a Educação Pública pode melhorar, mas
que não depende só deles e dos professores, mas de todo o sistema educacional.
Quanto aos funcionários a maioria tem Ensino Médio Completo e fizeram o
PROFUNCIONARIO de acordo com suas respectivas áreas de atuação/função nos segmentos da
escola. Um percentual significativo domina regularmente conhecimentos em informática. A maioria tem
casa própria e não dispõe de plano de saúde, contando apenas com a assistência médica do SUS/SAS.
A quase totalidade dos funcionários considera o local de trabalho seguro. Quanto à participação, a
maioria se dispõe a comparecer nas reuniões da escola, tem representação ativa no Conselho Escolar,
mas não é engajada a nível sindical.
O corpo docente é composto por professores, cuja grande maioria tem especialização (pós-
graduação) e mais de 20 anos de profissão. Buscam avançar no domínio dos recursos tecnológicos,
para implementar suas aulas, mas muitos consideram que há necessidade de maior assessoria e
formação neste sentido. Quanto à metodologia, consideram que a atividade extraclasse pode
complementar o trabalho de sala de aula, e participam de projetos sempre que viáveis. Pretendem ficar
na profissão até se aposentar e apontam as condições de trabalho como os fatores mais importantes

21
na profissão (seguidos por salário, trabalho da equipe pedagógica e trabalho interdisciplinar). Com
relação à escola, a maioria alega ter escolhido o IEEL por opção própria e aponta como maiores
problemas à indisciplina dos alunos e a estrutura física, que necessita de ampla reforma. Destacam os
seguintes problemas que afetam a aprendizagem: falha na comunicação e falta de articulação do grupo;
rotatividade de professores; falta de hábito de estudo dos alunos; número excessivo de alunos na sala-
de-aula. No âmbito macro veem o aluno da escola pública dividido em dois grupos: alunos mais e
menos comprometidos, mas em quem vale à pena investir; e a escola como uma Instituição que tem a
função social de ensinar e educar. Consideram que a escola deve investir em projetos de leitura; na
parceria entre escola e família; no compromisso de priorizar a ética e respeito para com a instituição e
o ser humano. Apesar das dificuldades são otimistas ao afirmar que acreditam que a escola pública
pode melhorar.

6. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR / REGIME DE FUNCIONAMENTO/ CURSOS E


HORÁRIOS:

O Instituto de Educação Estadual de Londrina oferta: Ensino Fundamental – Anos Finais;


Ensino Médio, Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
- Integrado; Técnico em Administração: Integrado, Subsequente e Concomitante; Técnico em
Contabilidade/Subsequente; Técnico em Transações Imobiliárias/Subsequente e
PROFUNCIONÁRIO: Técnico em Infraestrutura Escolar; Técnico em Secretaria Escolar e Sala de
Recursos Multifuncional/ Anos Finais do Ensino Fundamental. Atendendo a comunidade nos períodos,
matutino, vespertino e noturno, conforme detalhamento abaixo, no ano letivo de 2017:
a) Ensino Fundamental:
Período Vespertino: Anos Finais: das 13h20 às 17h40
b) Ensino Médio:
Período Matutino: 1º ao 3º Ano - das 7h30 às 11h55
Período Noturno: 1º ao 3º Ano - das 19h às 23h20
c) Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Período Matutino: 1º ao 4º Ano - Integrado - das 7h30 às 11h55.
d) Estágio Supervisionado vespertino: Formação de Docentes - Integrado (200 horas anuais)
e) Educação Profissional:
- Técnico em Administração - Integrado – 7h30 às 11h55
- Técnico em Administração – Concomitante - das 13h20 às 17h40
- Técnico em Contabilidade - Subsequente – 19h às 23h20
- Técnico em Transações Imobiliárias - Subsequente – 19h às 23h20
- Técnico em Administração - Subsequente – 19h às 23h20
f) Sala de Recurso Multifuncional (manhã) – por cronograma de atendimento:
Turma A – Segundas e Quartas: 8h30 às 9h50
Turma B – Segundas e Quartas: 10h30 às 11h50
Turma C – Terças e Quintas: 8h30 às 9h50

22
Turma D – Terças e Quintas: 10h30 às 11h50

7. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E TURNOS DE ACORDO COM A PLATAFORMA DO SISTEMA


SERE 2019:

PERÍODO MATUTINO
CURSO: Formação de Docentes – Integrado.
1°A – 39 matrículas
2°A – 29 matrículas
3ºA – 19 matrículas
4°A – 27 matrículas

CURSO: Técnico em Administração – Integrado.


1ºA - 41 matrículas
1ºB - 37 matrículas
2°A – 33 matrículas
4ºA – 27 matrículas
4ºB – 29 matrículas
CURSO: Ensino Médio
1°A – 38 matrículas
1°B – 36 matrículas
1°C – 38 matrículas
1°D – 40 matrículas
1°E – 38 matrículas
2°A – 38 matrículas
2°B – 40 matrículas
2°C – 38 matrículas
2°D – 38 matrículas
2°E – 35 matrículas
3°A – 30 matrículas
3°B – 28 matrículas
3°C – 28 matrículas

Sala de Recursos Multifuncional: 18 matrículas

PERÍODO VESPERTINO
CURSO: Ensino Fundamental - Anos Finais
6°A – 35 matrículas
6°B – 34 matrículas
6°C – 35 matrículas

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7°A – 34 matrículas
7°B – 33 matrículas
7°C – 33 matrículas
7°D – 33 matrículas
7°E – 33 matrículas
8°A – 30 matrículas
8°B – 31 matrículas
8°C – 31 matrículas
8°D – 30 matrículas
8°E – 31 matrículas
9°A – 35 matrículas
9°B – 33 matrículas
9°C – 33 matrículas
9°D – 32 matrículas
9ºE – 32 matrículas

Curso: Técnico em Administração – Concomitante


1º semestre A – 28 matrículas

PERÍODO NOTURNO
CURSO: Ensino Médio
2°A – 38 matrículas
3°A – 29 matrículas

CURSO: Técnico em Administração – Subsequente.


1° Semestre A – 36 matrículas
1º Semestre B – 34 matrículas
2º Semestre A – 27 matrículas
2º Semestre B – 25 matrículas
3º Semestre A – 16 matrículas

CURSO: Técnico em Contabilidade – Subsequente.


1° Semestre A – 35 matrículas
2° Semestre A – 17 matrículas

CURSO: Técnico em Transações Imobiliárias – Subsequente.


1° Sem. A – 35 matrículas
1° Sem. B – 35 matrículas
2° Sem. A – 22 matrículas

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2° Sem. B – 25 matrículas

8. ANÁLISE DO ÍNDICE DE REPROVAÇÃO E EVASÃO NO ANO DE 2018

No IEEL, os dados estatísticos quanto aos resultados do rendimento escolar apontam para
índices de desistências considerados baixos: nos Anos Finais do Ensino Fundamental, de acordo com
o IDEB 2015, o índice de aprovação é de 92,24% e reprovação de 7,14% e o percentual de abandono
é de 0, 62%.
Quanto ao Ensino Médio o índice de aprovação é de 77,85% e reprovação 16,35%. A taxa de
abandono escolar é de 5,79% no total dos períodos matutino e noturno. É importante considerar que o
período noturno apresenta um número considerável de desistência pelos alunos, que na maioria dos
casos, justificam o abandono em decorrência dos turnos e condições de trabalho que estão submetidos.
Já, com relação aos cursos de Ensino Médio Integrado, a taxa de aprovação é de 95,78% e
reprovação 4,22%, o índice de abandono é 0%. Com relação ao curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e dos Anos iniciais do Ensino Fundamental, o índice de abandono é de 0,59%; a taxa
de aprovação é de 82,94% e reprovação de 16,47%.
Quanto a Educação Profissional em Nível Técnico, o índice de aprovação é de 70,50%,
reprovação 14,50% e abandono é de 15%.
Quanto aos índices de aprovação, percebe-se ainda um percentual significativo de alunos
aprovados por Conselho de Classe, 22,32% no Ensino Médio, 19,36% nos anos finais do Ensino
Fundamental, Ensino Médio Integrado 11,95%, Formação de Docentes 12,06% e Educação
Profissional nível Técnico 0% de aprovação por Conselho de Classe.
Estes dados revelam que, a garantia do sucesso escolar - acesso pleno ao saber sistematizado
- e consequente melhoria da média acima de 6,0 em todas as disciplinas, (sem a necessidade do
parecer do Conselho de Classe), ainda é um desafio a ser vencido pelo coletivo escolar. No entanto,
em comparação aos índices dos anos anteriores houve melhoria em todos os aspectos do rendimento
escolar do IEEL.

9 RECURSOS

9.1. RECURSOS FINANCEIROS


Embora em torno de 60% (sessenta por cento) dos alunos matriculados no estabelecimento de
ensino sejam alunos de Ensino Médio e Ensino Profissional, a escola recebe verbas específicas para
alunos do Ensino Fundamental. Nesse sentido a escola é administrada com apenas 40% (quarenta por
cento) dos recursos dos quais necessita para manter um ensino de qualidade. São as verbas oriundas
do Governo Federal e Estadual: Fundo Rotativo e PDDE.
A escola conta ainda com recursos próprios angariados através de ações desenvolvidas pela
APMF- IEEL, quais sejam receita da cantina escolar, promoções e contribuições voluntárias.

25
9.2. RECURSOS FÍSICOS

- 29 salas de aulas
- 5 salas de aulas adaptadas
- 2 salas de multiuso
- 1 sala de Arte
- 1 sala de Educação Física
- 1 Salão Social
- 2 Laboratórios de Informática
- 1 Laboratório de Ciências ( Química, Física e Biologia)
- 1 Biblioteca Escolar
- 3 salas de Coordenação
- 2 salas de Direção
- 1 sala de Recursos Humanos
- 1 Secretaria
- 1 Protocolo
- 1 almoxarifado para material de expediente
- 2 depósitos
- 1 sala de reprografia
- 1 arquivo inativo
- 1 sala de recepção
- 1 sala de Professores
- 4 quadras
- 1 pátio coberto
- 1 cozinha
- 1 refeitório
- 1 depósito para alimentos
- 1 cantina comercial
- 1 abrigo para lixo
- 3 WC para professores e funcionários
- 8 WC para alunos
- 1 oficina (desativada)

9.3. RECURSOS TECNOLÓGICOS


-58 Computadores
-02 Servidores
- 9 Impressoras
-05 Data show
-05 Micro system

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-08 Aparelho de DVD
-30 TVs pendrive
-02 Scanner
-09 Máquina Fotográfica
-05 Notebook
-05 Microfone
-06 Caixa de Som
- 01 filmadora
- 02 microscópios

9.4. RECURSOS HUMANOS

Nível/Modalidade/Função Total

Direção Geral 01

Direção Auxiliar 03

Secretário Geral 01

Professores Ensino Fundamental, 121 ( todos com titulação de acordo com as


Médio e Educação Profissional exigências para classificação e contratação da
SEED).
Professores Tutores do Profuncionário 04

Professores da Lei 15308/06 27

Professores Pedagogos Manhã 05

Professores Pedagogos Tarde 05

Professores Pedagogos Noite 03

Coordenadores de Curso 06

Agente Educacional I 20

Agente Educacional II 13

Ensino Fundamental 19 turmas

Ensino Médio 14 turmas

Educação Profissional 21 turmas

Sala de Recursos Multifuncional 01 turma

MARCO CONCEITUAL

1. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

27
O IEEL pretende formar para a coletividade, privilegiando o ser sobre o ter, no sentido humano
(não pós-humano e nem trans-humano). Acreditamos que o homem para ser feliz deve ser crítico e
consciente de seus direitos e deveres, bem como capaz de expressar suas emoções, razões e
convicções. Para tanto deve ter acesso ao conhecimento científico, para que esteja apto a defender
suas ideias, mas também desenvolver autonomia frente às contradições da sociedade. Dessa forma,
temos o intuito de formar cidadãos éticos, solidários e com sensibilidade às diferenças, capazes de
tomar decisões, elaborar estratégias e agir no sentido da construção de um mundo melhor.
Nesse contexto, a escola que defendemos, trata-se ao mesmo tempo de um espaço de
contradições e de enfrentamento dos problemas, tendo em vista a transformação da realidade posta.
A educação que acreditamos embasa-se na alteridade, ou seja, na capacidade de apreender o outro
na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença; uma linha de viés
crítico ao modelo de sociedade capitalista excludente, que busca resgatar o indivíduo, de maneira que
ele possa lutar por direitos iguais para si e para o outro; enfim uma concepção educacional
sistematizada, que prioriza a compreensão dos códigos culturais e históricos dos conhecimentos
produzidos pela humanidade, associados à construção de regras para uma boa convivência, como
ferramentas imprescindíveis na conquista da realização pessoal e social.
Almejamos uma sociedade plural, mas que busca a responsabilidade coletiva, da preservação
das individualidades, do respeito à diversidade e da necessidade da natureza. Uma sociedade ética,
solidária, capaz de resolver seus conflitos: uma sociedade mais politizada, na perspectiva do respeito
ao humano e ao natural, e consequentemente uma sociedade, mais justa, com menores diferenças
sociais.
A partir do Ensino Médio (que incluem os cursos de Formação de Docentes,
PROFUNCIONARIO, Técnico em Administração, Técnico em Contabilidade e Técnico em Transações
Imobiliárias) o trabalho será enfatizado como um dos princípios educativos do currículo, de forma que
a prática docente, encarada na dimensão política da práxis, torna-se a chave para a compreensão do
saber e do fazer educativo. Desta forma, rompe-se com a dimensão tipicamente individualista
(indivíduo - objeto) e possibilita-se a compreensão dos processos de conhecimento científico e de todos
os tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, enquanto produto coletivo de relações
amplas. Esta postura consiste em assumir que o trabalho, tanto na sua forma ontológica, quanto
histórica, é produção humana e elemento de mediação da relação homem - homem e homem -
natureza.
Nesse contexto, a avaliação coerente é aquela que se constitui como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos. Neste
processo, ao diagnosticar os resultados, recuperar os conteúdos essenciais e atribuir-lhes valor,
utilizam-se técnicas e instrumentos diversificados, que valorizam a atividade crítica, a capacidade de
síntese e a elaboração pessoal.
Define-se assim a qualidade da escola pública que almejamos: o projeto político-pedagógico,
enquanto elemento da gestão democrática; o princípio do trabalho e da tecnologia, entendido como
construção histórico-social, integrado ao da ciência e da cultura; e o desenvolvimento do processo

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ensino-aprendizagem, priorizando a mediação em sala de aula (ao problematizar, mobilizar, inovar e
junto com os alunos sistematizar o conhecimento visando uma mudança significativa da prática social
a curto, médio e longo prazo).
Desta forma, o IEEL apresenta como finalidade “(...) tornar acessível o domínio dos princípios
que estão na base da emancipação da classe trabalhadora, quais sejam - os princípios científicos, na
totalidade de relações que os determinam, (sejam de nível econômico, cultural, ético, político, ou de
qualquer outra área) - levando os alunos à consciência crítica e a mobilização a favor da transformação
da prática social, numa perspectiva humanizadora das relações”.

2. PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

2.1. PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

Para Saviani (2008) o pensamento busca apropriar-se da realidade concreta que, sendo
síntese de muitas determinações, é considerado dentro da unidade da diversidade como algo complexo
que articula elementos opostos. Então, para aprender o concreto precisam ser identificados os seus
elementos destacando-os, isolando-os e separando-os um do outro pelo processo de abstração,
processo esse denominado de análise. Para isso, precisa-se percorrer, segundo ele, o caminho inverso
realizando a recomposição, identificação e articulação dos elementos, passando de uma visão confusa,
caótica e sincrética do fenômeno estudado, chegando por meio da mediação, da análise, a uma visão
sintética, articulada e concreta. Esse procedimento foi explicitado como lógica dialética, formulado a
partir do século XX (p.125-6).
Em relação à lógica dialética, Saviani (2003, p.14) explica que ela é uma lógica concreta, ou
seja, não uma lógica das formas, mas sim dos conteúdos e que nesse sentido o método se tornaria
vazio sem sua relação com o conteúdo. O autor insiste na ideia que os conhecimentos interessam à
educação enquanto práxis, em que elementos, meios e formas estejam adequadamente situados na
sociedade. Dessa forma, os conhecimentos, os saberes, têm que estar ordenados, dispostos e
distribuídos de forma adequada ao processo de aprendizagem. A partir daí sua insistência na
importância dos conteúdos, havendo a necessidade de se trabalhar a educação em concreto e não de
forma abstrata.
A pedagogia histórico-crítica busca superar as pedagogias da essência e da existência
dialeticamente, ou seja, incorporar em suas críticas recíprocas uma proposta radicalmente nova. O
cerne dessa novidade consiste na superação da crença da autonomia ou na dependência absoluta da
educação em face das condições sociais vigentes (p.129).
Esta pedagogia compreende "a educação como sendo o ato de produzir direta e
intencionalmente em cada indivíduo singular a humanidade que é produzida histórica e coletivamente
pelo conjunto de homens" (Saviani 2003, p.13), empenhada em colocar em ação métodos de ensino
eficazes. Situa-se para além dos métodos tradicionais e novos visando superar por incorporação as
contribuições dessas duas tendências pedagógicas. Nessa perspectiva, seus métodos estimulam a
atividade e iniciativa dos alunos, sem abrir mão da iniciativa do professor; favorecem o diálogo dos

29
alunos entre si e com o professor, sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada
historicamente; levam em conta o interesse dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o
desenvolvimento psicológico, sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua
ordenação e graduação para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos
(Saviani, 2007 a p.69).
O autor estrutura cinco momentos que são determinantes na metodologia da pedagogia
histórico-crítica: 1º passo - a prática social, comum a professores e alunos, mas vivenciada
diferentemente pelo professor (visão sintética da prática social) e a dos alunos (visão sincrética); 2º
passo - a problematização, na qual são levantadas questões que precisam ser resolvidas na prática
social e com a educação encaminham-se as possíveis soluções; 3º passo - a instrumentalização,
entendida como a preparação de instrumentos teóricos e práticos com o intuito de equacionar os
problemas encontrados; o 4º passo - a catarse que consiste na "elaboração superior da estrutura em
superestrutura na consciência dos homens" (Gramsci, 1978, p.53), sendo o ponto culminante neste
processo, ocorrendo à efetiva incorporação dos instrumentos culturais, transformando-os em
elementos ativos da transformação social; e o 5º e último passo - a prática social (2) quando os alunos
ascendem ao nível sintético, reduz-se a precariedade da síntese do professor, que se torna cada vez
mais orgânica (idem p.131-2).
Serão esses conhecimentos, que irão como diz Saviani (1985), para além da curvatura da vara,
onde o autor aborda numa visão filosófico-histórica, o caráter revolucionário da pedagogia da essência
(pedagogia tradicional) e do caráter reacionário da pedagogia da existência (pedagogia nova); o caráter
científico do método tradicional e o caráter pseudocientífico dos métodos novos. Por meio do
pensamento do autor, destaca-se quando este revela a importância de introduzir no debate educacional
a polêmica, o fazer pensar, com o intuito de que "... com essa inflexão a vara atinja esse ponto correto
(...) que não está na pedagogia tradicional, mas está justamente na valorização dos conteúdos que
apontam para uma pedagogia revolucionária" (1985, p.64).
É a partir desse movimento que a Pedagogia Histórico-Crítica se consolida como uma
pedagogia crítica, que busca no seio da prática social global, elementos necessários para
transformação dessa mesma prática social, como afirma o próprio Saviani (2005):
(...) trata-se de uma dialética histórica expressa no materialismo histórico, que
é justamente a concepção que procura compreender e explicar o todo desse
processo, abrangendo desde a forma como são produzidas as relações
sociais e suas condições de existência até a inserção da educação nesse
processo" ( p.141).

Concordamos assim com este autor, em especial sobre a sua conclusão de que a importância
política da educação reside na sua função de socialização do conhecimento, de forma que, é
realizando-se na especificidade que lhe é própria, que a educação cumpre a sua função política.
Além disso, a pedagogia histórico-crítica insiste na utilização de fontes específicas e
diferenciadoras, pois busca a compreensão dialética, do movimento histórico e suas categorias chaves,
as quais nos remetem aos clássicos. Considera não apenas a contribuição de Marx, pois essa teoria
sem uma sustentação pedagógica encontrada nos clássicos não se viabilizaria. Saviani (2003), relata:

30
Se queremos extrair uma pedagogia dali, também não poderemos ficar no dogmatismo e numa
visão muito estreita. Somente será possível sair disto e formular algo consistente na relação e com a
presença dos clássicos. Não só com os clássicos da cultura de um modo geral, da Filosofia, mas
também da Pedagogia. É necessário ver como os processos pedagógicos formularam e como as
correntes da pedagogia tradicional e da escola nova surgiram (p.18).
O mesmo autor cita alguns dos clássicos utilizados dentro desta pedagogia e que, apesar de
alguns não se encontrarem em nossa realidade mais próxima, apresentam uma experiência maior a
nível internacional, têm uma contribuição e são válidos devendo ser situados entre os clássicos da
educação. Dentre eles estão: Snyders, Manacorda, Gramsci, dentre outros

2.2 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O IEEL tem fundamentado sua concepção de currículo nos pressupostos teóricos de Sacristán
(2000), a partir da análise da intenção política que o currículo traduz na tensão entre o currículo
documento e o currículo como prática. Desta forma nossa concepção de currículo está fundamentada
nas reflexões das teorias críticas e na organização disciplinar, conforme proposta das Diretrizes
Curriculares Estaduais do Paraná, segundo as quais o conhecimento é considerado em suas
dimensões científica, filosófica e artística, bem como na necessidade da implementação de diferentes
formas de ensinar, de aprender e de avaliar.
Desta forma, na seleção dos conteúdos das disciplinas procuramos implementar o currículo
num processo de ampla discussão do coletivo escolar, buscando observar tanto os fatores externos,
(com aqueles determinados pelo regime sócio-político e cultural), quanto os fatores internos (as
características do público escolar), além dos fatores específicos de cada nível de ensino. Entre esses
fatores, destacamos os saberes acadêmicos, em suas diferentes formas e abordagens, em função de
suas permanências e transformações.
Buscamos a valorização e o aprofundamento dos conhecimentos organizados nas diferentes
disciplinas escolares como condição para se estabelecerem as relações interdisciplinares, entendidas
como necessárias à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo.
Esta ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação a favor de uma
formação, a um só tempo, humanista e tecnológica. Com isso, entende-se a escola como o espaço do
confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular.
[...] A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar
para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, mais
especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina,
sugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contexto
social e histórico concreto (SACRISTÁN, 2000, p. 150).
Dessa forma além do conhecimento instituído no processo de ensino/aprendizagem, temos
uma preocupação com o dever do conhecimento, ou seja, com fenômenos e relações que a inteligência
humana ainda não explorou na natureza, o que significa entender que existe uma consciência, uma

31
necessidade intrínseca e natural de continuar explorando o “não saber” (CHAUÍ, 1997), a natureza
(VASQUEZ, 1997).
Nessa concepção de currículo, os conteúdos básicos a serem trabalhados por ano, são
compostos tanto pelos assuntos mais estáveis e permanentes da disciplina quanto pelos que se
apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações sociais.
Considerando esse constructo teórico, as disciplinas são o pressuposto para a
transdisciplinaridade (que ocorre relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como
princípio integrador do currículo). A partir das disciplinas, as relações interdisciplinares se estabelecem
quando conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamadas à discussão, auxiliando a
compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina ou ainda contribuindo para a
tomada de consciência acerca da compreensão e superação dos problemas sociais contemporâneos
(nos quais estão a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas
relacionados à sexualidade e a drogadição).
Esta concepção de currículo está pautada na importância da práxis no processo pedagógico,
o que contribui para que o conhecimento ganhe significado para o aluno, de forma que aquilo que lhe
parece sem sentido seja problematizado e aprendido. Essa compreensão se dá num processo de luta
política em que estes sujeitos constroem sentidos múltiplos em relação a um objeto, a um
acontecimento, a um significado ou a um fenômeno, o que possibilita maiores oportunidades de fazer
escolhas e agir em favor de mudanças nas estruturas sociais.
Almejamos assim, que a avaliação ocorra tanto na dimensão diagnóstica, quanto na dimensão
formadora (LIMA, 2002/2003), de forma que contribua para a investigação do processo ensino-
aprendizagem, apontando caminhos para superação de problemas, por meio de intervenções
pedagógicas coerentes com a referida concepção de currículo em construção.

3 PRINCÍPIOS LEGAIS

Com a promulgação da Constituição de 1988, inicia-se o debate da atual LDB (Lei 9394,
sancionada apenas no ano de 1996), na qual a legislação passa a pautar-se no princípio do direito
universal da educação para todos, com diversas conquistas em relação às leis anteriores, tais como: a
gestão democrática do ensino público; o ensino fundamental obrigatório e gratuito; a carga horária
mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias; o núcleo comum e a parte diversificada em
função das peculiaridades locais; a formação de docentes como curso nível superior, sendo aceito para
a educação infantil e as quatro primeiras séries do fundamental formação em nível médio, modalidade
Normal; a formação dos especialistas da educação em curso superior de pedagogia ou pós-graduação;
a obrigatoriedade da União em gastar no mínimo 18%, e os estados e municípios no mínimo 25% de
seus respectivos orçamentos na manutenção e desenvolvimento do ensino público; e a previsão da
criação do Plano Nacional de Educação.
Nesta legislação reestrutura-se o próprio conceito de educação básica pelo qual, o olhar sobre
a educação ganha uma nova significação. A própria etimologia do termo base que significa, ao mesmo
tempo, pedestal (suporte), e ação de andar (avanço), pressupõe o direito social do cidadão à educação

32
e o dever do Estado em atendê-lo mediante a valorização dos professores, de sua formação continuada
e da gestão democrática do ensino público, com garantia de padrões de qualidade para todos. Fica
assim assinalada a necessidade da articulação entre educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio, e apresenta-se uma nova finalidade: a de desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores.
Esta articulação está proposta no art. 9º, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
que assinala ser incumbência da União: “estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal
e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
médio”.
Neste sentido, o Projeto Político Pedagógico do IEEL busca cumprir tanto o disposto nas
Diretrizes Curriculares Nacionais (em relação aos princípios éticos, políticos e estéticos, ao
reconhecimento das diversidades e peculiaridades relativas ao gênero, às variedades étnicas, a
pluralidade sócio econômica e cultural), como ao proposto nas Diretrizes Curriculares Orientadoras do
Estado do Paraná (a partir da retomada dos conteúdos disciplinares, fundamentada na ideia de
conteúdos estruturantes, ou seja, saberes/conhecimentos de grande amplitude, que através do método
dialético investem na práxis como forma de superação da prática social).
Em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente, trabalhamos pela proteção,
conscientização e formação humana em sua plenitude, o que significa buscar garantir ao alunado (de
acordo com o artigo 53): igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; o direito de
ser respeitado por seus educadores; direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores; e o direito de organização e participação em entidades estudantis;
bem como aos pais: o direito de ter ciência e participar do processo pedagógico.
Quanto a inclusão para portadores de necessidades especiais, respeitamos o disposto na Lei
nº 9394/96, em seu artigo 58, ofertando a modalidade de educação escolar para todos, sem distinção,
mas reivindicando, sempre que necessário, serviços de apoio especializado, para atender as
peculiaridades da educação especial e assim assegurar currículos, métodos, técnicas, recursos
educativos e organização, para atender às suas necessidades específicas.
Atendemos ainda, a lei nº 10639/03 e a Lei nº 11645/08 que alteram a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional para incluir, no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, bem como a Deliberação 04/2006 – CEE e a Instrução
017/06 – SUED, que contém as normas e orientações complementares para sua implementação. Desta
forma, o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena é atendida em sua obrigatoriedade,
incluindo diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos,
a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, a presença
desses dois grupos, negros e índios, na formação da sociedade nacional, bem como a importante
contribuição desses povos, nas áreas social, econômica e política, para a história de nosso país. Essa
abordagem se dá em todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística, de literatura
e história brasileira.

33
Em 2010, na matriz curricular do Ensino Médio contemplamos a Lei nº 11684/08 – que torna
obrigatório o ensino de Filosofia e de Sociologia nos três anos – e cujo objetivo é contribuir para o
desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos, e também a Lei nº 11161 – que torna obrigatório
o Ensino de Língua Espanhola para o Ensino Médio. Que esta instituição oferta através do CELEM e o
aluno tem a opção de frequentar, como estímulo ao aprendizado de uma língua latino-americana.
Também, em 2010, teve início o Curso Técnico em Administração – Integrado e Subsequente,
que em consonância com o Decreto 5154/04, a Deliberação 04/08 – CEE e as Diretrizes Curriculares
Estaduais para a Educação Profissional, visando integrar às diferentes formas de educação, ao
trabalho, à ciência e à tecnologia, e assim garantir ao cidadão o direito ao permanente desenvolvimento
de aptidões para a vida produtiva e social.
De forma paralela dá continuidade ao atendimento no disposto nas Diretrizes Curriculares
Nacionais aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação – Resolução CEB/CNE nº 02/99 e Parecer
CEB/CNE nº 01/99, bem como Deliberação 10/99 – CEE que estabelece Normas Complementares
para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal para o Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Objetiva assim, formar docentes para atuarem na Educação Infantil e nos cinco primeiros anos do
Ensino Fundamental assegurando-lhes a formação básica nacional comum de qualidade e também as
competências e habilidades inerentes à função docente.
São inovações amplamente discutidas, que almejam por parte de seus sujeitos, mais do que
cumprir a legislação vigente, requererem as condições necessárias para sua efetivação, pois partem
da compreensão de que a sociedade para ser transformada em prol da justiça, da dignidade e da
emancipação humanas, necessita conquistar políticas públicas coerentes com os interesses da
coletividade.

MARCO OPERACIONAL

O Marco operacional revela as formas da realização do trabalho coletivo desenvolvido na


escola, norteados pela concepção de gestão democrática da escola pública a partir dos princípios
filosóficos e didáticos-pedagógicos da instituição. Dessa forma, optamos por descrever as
especificidades e atribuições sobre cada função desempenhada: Atribuição da Direção; Direção
Auxiliar; Equipe Pedagógica; Coordenação de Curso; Coordenação de Estágio Supervisionado;
Secretário Escolar; Agentes educacionais que atuam na secretaria; Agente Educacional ou Professor
Readaptado que atua na Biblioteca Escolar; Agente Educacional ou Professor Readaptado que atua
no Laboratório de Informática; Agente Educacional ou Professor Readaptado que atua no Laboratório
de Química, Física e Biologia; Professores Readaptados que atuam na Organização do Trabalho
Pedagógico; Agentes Educacionais que auxiliam diversas operações dos segmentos da escola, ou
seja, é preciso compreender todas as categorias e suas especificidades para que se tenha uma
perspectiva da totalidade realizada.

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1. ATRIBUIÇÕES DAS FUNÇÕES

O Instituto de Educação Estadual de Londrina trabalha dentro de uma Gestão Democrática


onde as ações são tomadas dentro de um processo coletivo de decisão e participação.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) trata da questão da gestão da
educação, ao determinar os princípios que devem reger o ensino, indica que um deles é a gestão
democrática e que a escola deve estabelecer mecanismos para garantir a “participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola”, além da “participação das
comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”.
Essa nova forma de administrar a educação constitui-se num fazer coletivo, permanentemente
em processo, processo que é mudança contínua e continuada, mudança que está baseada nos
paradigmas emergentes da nova sociedade do conhecimento, os quais, por sua vez, fundamentam a
concepção de qualidade na educação e definem, também, a finalidade da escola.

1.1. DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR

1.1.1 DIRETOR:

Ao diretor cabe cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; responsabilizar-se pelo


patrimônio público escolar; coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar; coordenar e
incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação; implementar a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais; coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à
aprovação do Conselho Escolar; convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; elaborar os planos de aplicação financeira sob
sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público; prestar
contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em
edital público; coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-os à apreciação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da administração
estadual; encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar,
quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar; deferir os requerimentos de matrícula; elaborar
o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho
Escolar e encaminhar ao NRE para homologação; acompanhar o trabalho docente, referente às
reposições de horas-aulas aos discentes; assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e
horas-atividade estabelecidos, organizando eventuais reposições, caso seja necessário; promover
grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender
aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar; propor à Secretaria de Estado

35
da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na
oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos; participar e analisar da elaboração dos
Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação; supervisionar a cantina
comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na
legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional; presidir o
Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; definir horário e
escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional; articular processos
de integração da escola com a comunidade; solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda
de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar; cooperar
com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica; viabilizar salas
adequadas quando da oferta do ensino extracurricular plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna,
pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM; disponibilizar espaço físico adequado quando
da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação
Especial; assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e
promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar; estruturar processos para Reconhecimento e Renovação de
Reconhecimento dos cursos ofertados; estruturar processos de registro de diplomas; acompanhar e
orientar a realização dos processos de Revalidação de Cursos realizados no exterior bem como emitir
certificação dentro dos prazos estabelecidos pela SEED; acompanhar de forma global os trabalhos
desenvolvidos pela APMF-IEEL; coordenar o serviço de escrituração e correspondência escolar
desenvolvido pela secretária; estimular a inclusão de portadores de necessidades especiais e buscar
meios para que a mesma se efetive; acompanhar e zelar pela guarda da documentação escolar;
organizar e conduzir os processos de rematrícula, matrícula e processo de seleção para o ingresso no
curso de formação de docentes; conduzir o processo de atribuição de aulas a professores dentro dos
critérios estabelecidos pela SEED - Secretaria de Estado da Educação; conduzir os procedimentos
referentes aos Cursos de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental - Integrado, Aproveitamento de Estudos e PROFUNCIONARIO, de acordo com a
legislação vigente; cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Organizar horário
adequado para a realização da Prática Profissional Supervisionada do funcionário cursista do Programa
Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – PROFUNCIONARIO, no horário de
trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática Profissional
Supervisionada.

1.1.2 DIRETOR AUXILIAR:

Compete ao (à) Diretor (a) auxiliar assessorar o (a) diretor (a) em todas as suas atribuições e
substituí-lo (a) na sua falta ou por algum impedimento.

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1.2. EQUIPE PEDAGÓGICA:

Compete a equipe pedagógica: coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do


Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; orientar a comunidade
escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; participar e
intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função
social e a especificidade da educação escolar; coordenar a construção coletiva e a efetivação da
proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; orientar o processo de elaboração dos
Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; promover
e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas
relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade
de ensino para todos; participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais
do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar; organizar, junto à direção da escola, a realização dos Conselhos Representativos
e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; coordenar a elaboração e acompanhar a
efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe; subsidiar o
aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino,
promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; organizar a
hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-
tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar
de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com
vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; coordenar o processo coletivo de elaboração e
aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar; participar do Conselho Escolar, quando representante de seu segmento, subsidiando teórica
e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar; coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico
do estabelecimento de ensino; participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento
de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de
incentivo à leitura; acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia e de Informática; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação em atividades escolares; coordenar o processo democrático de representação docente de
cada turma; colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da SEED;
acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem
desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino; acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional
de Valorização dos Trabalhadores em Educação - PROFUNCIONARIO, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da

37
escola e/ou de outras unidades escolares; manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento
dos Livros Didáticos; promover a construção de estratégias de superação de todas as formas de
discriminação, preconceito e exclusão social; coordenar a análise de projetos a serem inseridos no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; acompanhar o processo de avaliação
institucional do estabelecimento de ensino; participar na elaboração do Regulamento de uso dos
espaços pedagógicos; orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,
aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; orientar,
acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de Classe; organizar registros de
acompanhamento da vida escolar do aluno; organizar registros para o acompanhamento da prática
pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino; solicitar autorização dos pais ou
responsáveis para realização da Avaliação Educacional no Contexto Escolar, a fim de identificar
possíveis necessidades educacionais especiais; coordenar e acompanhar o processo de Avaliação
Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família
com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral; acompanhar a frequência escolar
dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes quando necessário;
acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de
encaminhamentos; orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de
inclusão na escola; manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos
com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências,
visando à articulação do trabalho pedagógicos entre Educação Especial e ensino regular; manter e
promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da
comunidade escolar; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias; cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Secretariar as atas do Conselho de
Classe.

1.3 COORDENAÇÕES

1.3.1 COORDENAÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES E CURSO PROFUNCIONÁRIO

Cabe aos Coordenadores de Curso da Educação Profissional dos cursos supracitados:


colaborar com a equipe pedagógica para a consolidação do processo de forma integrada: mantendo
disponível o Plano de Trabalho Docente; viabilizar os recursos didáticos, estimular as inovações,
quanto à dinâmica do trabalho de sala de aula, sugerindo novas práticas; promover a intermediação
com o mundo do trabalho (estágios, práticas e projetos); identificar e divulgar os resultados positivos
dos cursos técnicos em âmbito escolar junto ao NRE/SEED; analisar as condições de oferta

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(infraestrutura) do curso e propor as adequações necessárias; esclarecer a comunidade sobre o Plano
de Curso e inserção no mundo do trabalho; elaborar relatórios periodicamente de atividades para auto
avaliação do curso; orientar e acompanhar os professores, juntamente com a equipe pedagógica,
quanto à elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma
com a prática social e o mundo do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos à sua área de atuação;
orientar os alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula, entre outros; definir
as necessidades de materiais de consumo e de equipamentos de laboratório pertinentes à sua área de
atuação; definir a necessidade de manutenção e/ou conserto de equipamentos danificados;
supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do curso sob sua coordenação;
acompanhar o Plano de Trabalho Docente, quanto ao desenvolvimento dos conteúdos estabelecidos
para a disciplina e a carga horária; providenciar e divulgar o material didático necessário para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico; organizar grupos de estudos para aprofundar temas que
contribuam para a atualização docente; promover a articulação com a equipe pedagógica da escola
para a discussão e avaliação do curso; sugerir procedimentos metodológicos inovadores,
acompanhando a evolução dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprios do curso;
supervisionar as atividades de estágio e da prática profissional supervisionada dos alunos, em conjunto
com a Coordenação de Estágio; articular, juntamente com a Coordenação de Estágio, novas parcerias
para firmar cooperação técnica; realizar em conjunto com a direção e equipe pedagógica a avaliação
institucional, conforme orientação da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; cumprir e
fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

1.3.2 COORDENAÇÕES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Cabe ao Coordenador de Estágio Profissional Supervisionado e/ou da Prática Profissional


Supervisionada: elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo as orientações da SEED;
acompanhar e coordenar o desenvolvimento do aluno no local de estágio; orientar os professores
quanto à importância da articulação dos conteúdos apreendidos com a prática no local de estágio;
manter o Coordenador do curso e os professores informados quanto ao processo de articulação teoria-
prática; acompanhar as atividades de estágio dos alunos em conjunto com o professor de estágio e o
coordenador de curso; acompanhar o Plano de Estágio proposto pelo estabelecimento de ensino e
aprovado pelo Núcleo Regional de Educação; promover integração da escola-campo de estágio para
o desenvolvimento do Plano de Curso de Formação Docente da Educação Infantil e dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental na modalidade normal em nível integrado e de aproveitamento de estudos;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e
promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da
comunidade escolar; cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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1.4 EQUIPE DOCENTE:

Compete aos docentes: participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto


Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo
Conselho Escolar; elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais; participar do processo de escolha, juntamente com a equipe
pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino; elaborar seu Plano de trabalho Docente; desenvolver as atividades de sala
de aula, tendo em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno; proceder à reposição dos
conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o
calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; proceder à avaliação contínua,
cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,
previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; promover o processo de
recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de
ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo; participar do processo de avaliação educacional
no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais e
posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho da escola, com vistas ao melhor
desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem; participar de reuniões, sempre que convocado
pela direção; assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência
de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-
cultural, entre outras; viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de
ensino e aprendizagem; participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,
junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de
Recursos e de Contra turno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção
educativa; estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;
participar ativamente dos Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao
aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e
decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata; propiciar ao aluno a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando o exercício consciente
da cidadania; zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe
pedagógica; cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação
e ao desenvolvimento profissional; cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a
estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica,
conforme determinações da SEED; manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação

40
da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;
participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade; desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento
do processo educativo; dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;
participar com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; comparecer ao estabelecimento de ensino nas
horas de trabalho ordinárias que lhe foram atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado; zelar
pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover
relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com demais
segmentos da comunidade escolar; participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

1.5 AGENTES EDUCACIONAIS:

1.5.1 AGENTE EDUCACIONAL QUE ATUA COMO SECRETÁRIO ESCOLAR:

Compete ao Secretário Escolar: conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento


de ensino; cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o
registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino; distribuir as tarefas decorrentes
dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos; receber, redigir e expedir a
correspondência que lhe for confiada; organizar e manter atualizados a coletânea de legislação,
resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; efetivar e
coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso;
elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades
competentes; encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;
organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em
qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da
autenticidade dos documentos escolares; responsabilizar-se pela guarda e expedição da
documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade; manter atualizados os
registros escolares dos alunos no sistema informatizado; organizar e manter atualizado o arquivo com
os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; atender a
comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a
legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme
disposições do Regimento Escolar; zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e
equipamentos da secretaria; orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos; cumprir e fazer
cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar

41
do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos,
progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; organizar o livro-
ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua frequência em
formulário próprio; comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando o aprimoramento profissional de sua função;
fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado; participar
da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; participar
das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

AGENTES EDUCACIONAIS QUE ATUAM NA SECRETARIA SOB A COORDENAÇÃO DO (A) SECRETÁRIO


(A):

Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria: cumprir as obrigações


inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão
parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; atender a comunidade escolar e
demais interessados, prestando informações e orientações; cumprir a escala de trabalho que lhe for
previamente estabelecida; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função; controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos
a quem de direito; organizar, em colaboração com o (a) secretário (a) escolar, os serviços do seu setor;
efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins,
certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade; organizar e manter atualizado o arquivo
ativo e conservar o arquivo inativo da escola; classificar, protocolar e arquivar documentos e
correspondências, registrando a movimentação de expedientes; realizar serviços auxiliares relativos à
parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado; coletar e digitar
dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado;
executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação; participar da avaliação institucional,
conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; exercer as demais
atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua
função.

1.5.2 AGENTE EDUCACIONAL QUE ATUA NA BIBLIOTECA ESCOLAR:

42
Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar: construir em conjunto com a
equipe pedagógica o Regulamento de uso da biblioteca assegurando organização e funcionamento;
atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de livros, de acordo com
Regulamento próprio; auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino; organizar o acervo de livros, revistas, gibis,
vídeos, DVDs, entre outros; encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários; zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário; receber, organizar e controlar o
material de consumo e equipamentos da biblioteca; manusear e operar adequadamente os
equipamentos e materiais zelando pela sua manutenção; participar de eventos, cursos, reuniões,
sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função; auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático,
sempre que solicitado pela direção e equipe pedagógica; participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; exercer as demais atribuições
decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função..

1.5.3 AGENTE EDUCACIONAL E/OU PROFESSOR READAPTADO QUE ATUA NO LABORATÓRIO DE


INFORMÁTICA:

Compete ao técnico administrativo e/ou professor readaptado indicado pela direção para atuar
no Laboratório de Informática do estabelecimento de ensino: construir em conjunto com a equipe
pedagógica o Regulamento de uso do laboratório de Informática, assessorando na sua organização e
funcionamento; auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática; preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório; assistir aos professores
e alunos durante a aula de Informática no laboratório; zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos
equipamentos; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; receber,
organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do Laboratório de Informática; participar
da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais
de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à
especificidade de sua função.

1.5.4 AGENTE EDUCACIONAL E/OU PROFESSOR READAPTADO QUE ATUA NO LABORATÓRIO DE


QUÍMICA, FÍSICA, CIÊNCIAS E BIOLOGIA:

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Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química, Física e Biologia ou
professor readaptado designado pela direção para esta função: construir em conjunto com a equipe
pedagógica o regulamento de uso do laboratório de Química, Física e Biologia; aplicar, em regime de
cooperação e de corresponsabilidade com o corpo docente e discente, normas de segurança para o
manuseio de materiais e equipamentos; preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos
para a realização de atividades práticas de ensino; receber, controlar e armazenar materiais de
consumo e equipamentos do laboratório; utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e
equipamentos do laboratório; assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo, instrumentos e equipamentos
de uso do laboratório; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no
laboratório; manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes,
reagentes e demais materiais de consumo; participar da avaliação institucional, conforme orientações
da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais
e com os demais segmentos da comunidade escolar; participar das atribuições decorrentes do
Regimento Escolar e exercer as específicas de sua função.

1.5.5 AGENTE EDUCACIONAL I ( AUXILIAR OPERACIONAL):

Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e preservação do ambiente


escolar e de seus utensílios e instalações: zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente; utilizar o material de limpeza sem
desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção; auxiliar
na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos,
mantendo a ordem e a segurança dos estudantes; atender adequadamente aos alunos com
necessidades educacionais especiais ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene
e de alimentação; auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,
muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;
auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à alimentação durante o recreio,
atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro; auxiliar
nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares; cumprir
integralmente seu horário de trabalho e as escalas extraordinárias, respeitado o seu período de férias;
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que
autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; zelar pela preservação do ambiente
físico, instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos; auxiliar a equipe pedagógica no
remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos; atender
e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores do

44
estabelecimento de ensino; participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; zelar
pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover
relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar; participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
exercer as específicas da sua função..

1.5.6 PERMISSIONÁRIO, CASEIRO OU ZELADOR:

As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus direitos e deveres de uso e


ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão dispostos e ordenados juridicamente em
regulamentação própria, com observância às normas do Programa de Segurança Escolar.

2. ÓRGÃOS COLEGIADOS:

2.1. APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instituição jurídica de direito privado,


representativa de Pais, Mestres e Funcionários do Instituto de Educação Estadual de Londrina, não
tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus
dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada
especificamente para este fim e objetiva, aprimoramento do ensino, assistência ao educando,
integração família-escola-comunidade, gerenciamento e administração de recursos financeiros
próprios e aqueles repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar.

2.2. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo dos diferentes segmentos que


compõem a Comunidade Escolar, sendo o mesmo, presidido pela Direção do Estabelecimento de
Ensino. Este órgão objetiva, em linhas gerais: democratizar as relações no âmbito da escola, visando
à qualidade de ensino, através de uma educação transformadora que prepare o indivíduo para o
exercício da plena cidadania; promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os
setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar; estabelecer, para o
âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos à sua organização, funcionamento e articulação
com a comunidade, de forma compatível com as orientações da política educacional da Secretaria de
Estado da Educação, participando e responsabilizando-se pelo social e coletivamente, pela
implementação de suas deliberações.

45
2.3. CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos


didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e no Regimento
Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que
busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. A finalidade da reunião do
Conselho de Classe após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil
no processo ensino-aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os
sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas
eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo
ensino/aprendizagem. Na prática é organizado por meio do Conselho Representativo: com toda a turma
em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pedagogo, tendo como
um dos instrumentos de apoio o Roteiro: Conselho de Classe Representativo; além do Conselho de
Classe Integrado: com a participação da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente,
da representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou ano.

2.4. REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil Professor Sebastião Paraná foi recriado no IEEL no ano de 2004. Teve
problemas com a saída de quase toda a sua diretoria eleita nesse ano, por ocasião de conclusão de
curso e/ou transferência para outro estabelecimento de ensino. Como não houve nova eleição, a
Direção conta com o apoio de grupos representativos de alunos que, embora não constituam
“legalmente” o Grêmio Estudantil, auxiliam na Organização e Realização de Jogos Inter classes,
Festival de Talentos, Projetos de Recuperação do Espaço Escolar e Promoções, entre outros.
A representação estudantil do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os
interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de
seus membros, se faz alavancada por lideranças naturais. Desta forma, os alunos são ouvidos pelos
conselheiros de turma, e presidentes de sala, podendo organizar-se para reivindicar junto à Direção e
Conselho Escolar, ações que promovam um ensino mais atrativo, desde que em coerência com a
proposta pedagógica da Instituição.

2.5 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A Equipe Multidisciplinar é uma instância do trabalho escolar oficialmente legitimada pelo Artigo
26A da LDB, Lei n.º 9394/96, pela Deliberação n.º 04/06 CEE/PR, pela Instrução nº. 017/06
SUED/SEED, pela Resolução n.º 3399/10 SUED/SEED e a Instrução n.º 010/10 SUED/SEED. É um
espaço de debates, estratégias e de ações pedagógicas que fortaleçam a implementação da Lei n.º

46
10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no
currículo escolar das instituições de ensino da rede pública estadual e escolas conveniadas do
Paraná. Ou seja, pretende organizar ações na perspectiva da construção de uma educação de
qualidade, da consolidação da política educacional e da construção de uma cultura escolar que
conhece, reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial, a Equipe Multidisciplinar tem como
prerrogativa articular os segmentos profissionais da educação, instâncias colegiadas e comunidade
escolar, conforme plano de ação em anexo.

2.6 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Os desafios educacionais contemporâneos de acordo com as Diretrizes do Ensino Médio:


Ecologia e Meio Ambiente; Educação para o Trânsito; Sexualidade; Prevenção contra doenças
transmissíveis; Direito do Consumidor; Estatuto da Criança e do Adolescente; Drogadição;
Envelhecimento e Estatuto do Idoso; Direitos Humanos; Diversidade e Gênero; Formação do Povo
Brasileiro; Educação Nutricional; estilo de Vida Saudável etc.; expressam conceitos e valores básicos
à democracia e à cidadania e permeiam todas às áreas do conhecimento. Eles atendem ao artigo 22
da LDBEN, o qual afirma que:” A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Tais finalidades, por sua vez, advêm dos pressupostos filosóficos e políticos da Cosntituição
Federal de 1988, que traz no seu artigo 205: “A educação, direito de todos, dever do pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.
Isso significa que a escola, mais que oferecer um rol de conteúdos, deve considerar e promover , no
processo educativo, a convivência em sociedade. É importante salientar que os desafios vão além do
cumprimento legal. Eles surgem dos movimentos sociais que pleiteiam a conquista de direitos, a
correção de injustiças sociais contra formas de discriminação ou contra excessos e abusos de poder
cometidos pela sociedade.

 Educação Ambiental

Considerando a Política Estadual de Educação Ambiental do Estado do Paraná (Lei n.


17.505/2013), este estudo tem por objetivo discutir sobre a implementação desta Política, na Educação
Básica, com a finalidade de refletir sobre as práticas escolares e planejar as ações sustentáveis que
fortaleçam a Educação Ambiental na escola, considerando as dimensões de espaço físico, gestão
democrática e organização curricular. Trazer a questão ambiental para o processo educativo é
incorporar nas ações e reflexões pedagógicas a discussão da problemática da intervenção humana no
ambiente, baseado no princípio da cidadania. Nesse sentido, busca-se desenvolver novos valores
sociais, uma nova consciência ambiental, crítica, reflexiva e participativa, voltada para a conservação
do meio ambiente e melhoria da vida dos seres vivos no planeta.

47
Assim, faz-se necessário uma reflexão do papel da comunidade escolar nesse processo. Isso
porque a Educação Ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que propõe atingir
todos os cidadãos através de um processo pedagógico participativo permanente, que procura incutir
no aluno uma consciência sobre a problemática ambiental.

 Educação das Relações étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura


Indígena.
 Educação das Relações étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e Africana.

- Lei n. 10.639/03
- Lei n. 11.645/08
A promoção da Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena configuram-se como ações afirmativas, no sentido de reconhecer as
contribuições desses povos na formação do Brasil e valorizar a diversidade cultural brasileira formada
a partir das heranças culturais europeias, indígenas e africanas. O trabalho com esses desafios sócio
educacionais na escola torna a educação comprometida com as origens do povo brasileiro, fazendo
com que o coletivo escolar compreenda o papel dos profissionais da educação, da escola, da própria
dinâmica escolar em relação aos saberes transmitidos, bem como o perfil de aluno que se quer formar.
Ou seja, abordar essa temática, significa que a escola, como um todo, está predisposta a desconstruir
estereótipos e preconceitos presentes nos materiais didáticos, nos discursos que permeiam o contexto
escolar e a sociedade, assim como combater o racismo e os diferentes tipos de discriminação. Por fim,
a importância da efetivação da educação das relações étnico-raciais nas práticas escolares proporciona
avanços nos processos de democratização do ensino, uma vez que evidencia o reconhecimento do
direito de igualdade entre os povos que constituem a nossa nação.

 Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável

- Lei n. 11.863/1997, que instituiu a Política Estadual do Idoso e o Conselho Estadual dos
Direitos do Idoso (Cedi).
- Lei n. 10.741/2003. Estatuto do Idoso que reafirma e ratifica a tarefa educacional.
A cada ano que passa, observa-se a alteração de nossa pirâmide demográfica A mais recente
projeção demográfica do IBGE, publicada em agosto de 2013, aponta que no período de 2050 a 2060
haverá uma diminuição considerável de convívio da população adulta com crianças e adolescentes,
num contexto de convivência desse público com 25% de pessoas idosas. Nesse sentido, o aumento
da longevidade requererá estruturas e atitudes diferenciadas para desfrutar satisfatório padrão de vida,
propiciando minimamente padrões desejáveis de saúde física, mental, econômica e emocional de todos
os brasileiros. Essa ampliação da expectativa de vida e o crescente aumento da população de terceira
idade fará com que as crianças e os jovens que estão em sala de aula no dia de hoje sejam as pessoas
adultas e idosas que conviverão nesta nova estrutura demográfica. Assim, a cidadania desejável requer

48
preparo específico, exigindo formação diferenciada de toda a sociedade, a partir da criança e do
adolescente, a fim de efetivar a eliminação de preconceitos contra o envelhecimento, preservando o
direito humano à vida digna até o término de seu ciclo.

 Cidadania e Direitos Humanos

A demanda de Cidadania e Direitos Humanos ,tem como objetivo implementar o Plano


Nacional de Educação em Direitos Humanos nas escolas. Tem na sua essência a busca dos princípios
da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social.

 Gênero e Diversidade Sexual

A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa ser discutida
na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional
contemporâneo. O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos conteúdos elencados nas
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, deve considerar os
referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia. Assim, procura-se subsidiar, por meio
do conhecimento científico - e não por meio de valores e crenças pessoais - os educadores e
educadoras, através da formação continuada e da produção de materiais de apoio didático-pedagógico.

 Prevenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas

A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer tratamento


adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças
pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a
legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como
a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e
discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.

 Enfrentamento à Violência na Escola

As mais variadas formas de violências manifestam-se na escola, tornando-se um grande


desafio propor ações para o seu enfrentamento. Cabe à educação, o trabalho pedagógico preventivo
e de enfrentamento às violências, tanto por parte do professor, equipe diretiva, quanto dos agentes
educacionais I e II, contribuindo à formação de seus educandos e para uma educação em direitos
humanos.

3. ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

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A implantação do Ensino Fundamental de 9 anos justifica-se pela legislação vigente: Lei
Federal nº 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; • a Resolução nº 7/2010-
CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;
• a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB; o Parecer n. 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da
SEED quanto à implantação do 6° ao 9° ano e; e a Instrução 8/2011- SUED-SEED que institui para o
Estado do Paraná a obrigatoriedade da oferta do 6° ao 9º ano do Ensino Fundamental em 2012.

De acordo com as orientações pedagógicas para o Ensino Fundamental de nove anos para
os anos inicias, elaboradas pelo Governo do Estado do Paraná, 2009, é importante compreender que
o conceito de infância sofreu transformações historicamente, o que se evidencia tanto na literatura
pedagógica, quanto na legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de 1980,
no Brasil. Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos de diversas áreas do
conhecimento contribuíram para o questionamento da concepção de naturalização das desigualdades
sociais e educacionais, até então predominante, para o reconhecimento de que as condições de
desigualdade das crianças eram determinadas por fatores econômicos, culturais e sociais.
O referido documento destaca que até o fim da Idade Média não existia um sentimento de
infância como etapa específica da vida humana, portanto com características e necessidades próprias.
Ariès afirma que é no fim da Idade Média que se inicia um processo de mudança, pois a infância passa
a ser encarada como sinônimo de fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de atenção dos adultos. Já no
século XVIII, a concepção sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral, exercidas
especialmente por um processo educacional impulsionado pela Igreja e pelo Estado. Esta concepção
marca a educação das crianças, particularmente no período do capitalismo industrial, no século XIX.
Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a posição da criança e de
sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Portanto, não há uma concepção infantil
homogênea, uma vez que as crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de
socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos
como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e
sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção histórica foi uma das
grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que, ao analisar o desenvolvimento humano
privilegia a interação social na formação da inteligência e das características essencialmente humanas.
Em outras palavras, nos tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos4. É,
portanto “a partir de sua inserção num dado contexto cultural, de sua interação com membros de seu
grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente construídas, que a criança incorpora
ativamente as formas de comportamento já consolidadas na experiência humana” (REGO, 1995, p.
55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam que é importante analisar criticamente o contexto social,
a fim de compreender com que criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como
possibilitar que todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar. Isso
significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade letrada, espera-se que todas as pessoas, na
idade socialmente reconhecida como adequada, tenham asseguradas as condições para se apropriar
deste conhecimento.

50
A perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado entre a
Educação Infantil e o Ensino Fundamental, considera-se que este é um momento propício para
aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes dois importantes níveis da Educação
Básica. Esta aproximação é possível a partir de um trabalho que possibilite complementaridade e
continuidade de processos de aprendizagem, assegurando a característica de aprofundamento
Introdução da complexidade dos conhecimentos sistematizados. Isso significa que os conteúdos
próprios do Ensino Fundamental estão articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e se
ampliam gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos. Com atenção a estas
características, foram reunidos professores especialistas de todas as disciplinas curriculares, com o
objetivo de possibilitar a reflexão sobre os conhecimentos obrigatórios para esse nível de ensino,
definidos nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental (DCN), a qual estabelece que:

Em todas as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma
base nacional comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação
pedagógica na diversidade nacional; a base nacional comum e sua parte
diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular, que visa
estabelecer a relação entre a educação fundamental com: a) a vida cidadã, através
da articulação entre vários dos seus aspectos como: a saúde, a sexualidade; a vida
familiar e social, o meio ambiente, o trabalho; a ciência e a tecnologia; a cultura; as
linguagens; com b) as áreas de conhecimento de: Língua Portuguesa; Língua
Materna (para populações indígenas e migrantes); Matemática, Ciências,
Geografia; Língua Estrangeira, Educação Artística, Educação Física; Educação
Religiosa (na forma do art. 33 da LDB) (LDB, art. 9o. In: PARECER CEB 04/98, p.7).

Essa reflexão culminou na sistematização de um documento com orientações curriculares,


que foi organizado de modo a problematizar aspectos específicos das diferentes disciplinas que com
põem o currículo, com atenção às singularidades e necessidades pedagógicas das faixas etárias e
características de desenvolvimento e aprendizagem das crianças que compõem este nível de ensino.

4. PROPOSTA CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL

A forma “aparentemente” fragmentada das listas abaixo, tem como objetivo orientar e focar a
prática docente, no entanto espera-se que os conteúdos elencados sejam trabalhados numa
perspectiva interdisciplinar. Deve-se levar em conta a unidade teórico-metodológica fundamentada nas
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Dessa forma, os conteúdos básicos, a abordagem
teórico-metodológica e a avaliação precisam ser contínuas e integradas, assim como a diversidade de
gêneros discursivos precisa estar presente ao longo de todas os anos do ensino Fundamental e Médio
da Educação Básica, não se limitando apenas aos gêneros indicados aqui. Ressalta-se que a diferença
significativa entre os anos está no grau de complexidade dos textos e de sua abordagem.

51
Destaca-se que é preciso considerar o gênero a ser trabalhado em sala de aula para, então, selecionar
os conteúdos específicos.
Ressalta-se a importância de se abordar, em todos os anos, a cultura Afro-brasileira e Africana e a
Cultura Indígena.

4.1 LÍNGUA PORTUGUESA - ANOS FINAIS

4.1.1 LÍNGUA PORTUGUESA - 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA:
 Identificação do tema;
 Interpretação textual, observando:
 conteúdo temático;
 interlocutores;
 fonte;
 intertextualidade;
 informatividade;
 intencionalidade;
 marcas lingüísticas;
 Identificação do argumento principal e dos argumenstos secundários;
 Inferências.

ORALIDADE:
 Adequação ao gênero:
 conteúdo temática;
 elementos composicionais;
 marcas linguísticas;
 Variedades linguísticas;
 Intencionalidade do texto; Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
 Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

ESCRITA:
 Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;
 Argumentação;

52
 Paragrafação;
 Clareza de idéias;
 Refacção textual;

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;
 Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
 Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto;
 A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
 Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
 Acentuação gráfica;
 Processo de formação de palavras;
 Gírias;
 Algumas figuras de pensamento (prosopopeia, ironia...);
 Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;
 Particularidades de grafia de algumas palavras.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA:
 Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, observando as relações dialógicas;
 Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;
 Inferências de informações implícitas ;
 Utilização de materiais gráficos diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de
textos;
 Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor;
 Relato de experiências significativas relacionado ao assunto do texto;
 Leitura de vários textos para a observação das relações intertextuais.

ORALIDADE:
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos;
 Contação de histórias;
 Narração de fatos reais ou fictícios;
 Seleção de discurso de outros, como: entrevista, cenas de desenhos / programas infanto-
juvenis, reportagem;
 Análise dos recursos próprios da oralidade;
 Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.

ESCRITA:

53
 Discussão sobre o tema a ser produzido;
 Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;
 Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;
 Produção textual;
 Revisão textual;
 Reestrutura e reescrita textual;

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou
audição; de textos produzidos pelos alunos; das dificuldades apresentadas pela turma.

AVALIAÇÃO

LEITURA:
 Espera-se que o aluno:
 Realize leitura compreensiva do texto;
 Localize informações explícitas no texto;
 Emita opiniões a respeito do que leu;
 Amplie o horizonte de expectativas.

ORALIDADE:
 Espera-se que o aluno:
 Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal ou informal);
 Apresente clareza de idéias ao se colocar diante dos colegas.

ESCRITA:
 Espera-se que o aluno:
 Expresse suas idéias com clareza;
 Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero,
interlocutor, finalidade...)

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Espera-se que o aluno:
 Diferencie a linguagem formal da informal;
 Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos
pronomes;
 Amplie o léxico.

54
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 6º ANO: história em quadrinho, piadas,
adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura,
dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail,
receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de
roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.

Língua Portuguesa
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.
Curitiba: SEED, 1990, p. 50-62.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e
2º graus.5.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PROJETO ARARIBÁ. Português: obra coletiva, concebida desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna. 1.ed. - São Paulo- : Moderna, 2006

4.1.2 LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA:
 Interpretação textual, observando:
 conteúdo temático;
 interlocutores;
 fonte;
 ideologia;
 papéis sociais representados;
 intertextualidade;
 intencionalidade;
 informatividade;
 marcas linguísticas;
 Identificação do argumento principal e dos argumenstos secundários;
 As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e informal;
 Texto verbal e não-verbal.

ORALIDADE:
 Adequação ao gênero:
 conteúdo temática;
 elementos composicionais;

55
 marcas linguísticas;
 Procedimentos e marcas linguisticas típicas da conversação (entonação, repetições,
pausas...);
 Variedades linguísticas;
 Intencionalidade do texto;
 Papel do locutor e do interlocutor:
 participação e cooperação;
 Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

ESCRITA:
 Adequação ao gênero:
 conteúdo temático;
 elementos composicionais;
 marcas linguísticas;
 Linguagem formal/informal;
 Argumentação;
 Coerência e coesão textual;
 Organização das ideias/parágrafos;
 Finalidade do texto;
 Refacção textual;

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto;
 Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto;
 A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
 Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen;
 Acentuação gráfica;
 Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
 A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico; determinado/indeterminado;
ativo/passivo);
 Neologismo;
 Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese);
 Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;
 Linguagem digital;
 Semântica;
 Particularidades de grafia de algumas palavras.

56
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA:
 Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, observando as relações dialógicas;
 Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;
 Leitura das informações implícitas nos textos;
 Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor;
 Relato de experiências significativas relacionado ao assunto do texto;
 Leitura de vários textos para a observação das relações intertextuais.

ORALIDADE:
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos;
 Contação de histórias;
 Seleção de discurso de outros, como: notícias, cenas de novelas/filmes, entrevistas, programas
humorísticos...
 Análise dos recursos próprios da oralidade;
 Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.

ESCRITA:
 Produção;
 Discussão sobre o tema a ser produzido;
 Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;
 Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;
 Proposta de produção textual;
 Revisão textual;
 Reestrutura e reescrita textual;

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:
 de gêneros selecionados para leitura ou escuta;
 de textos produzidos pelos alunos;
 das dificuldades apresentadas pela turma.

AVALIAÇÃO

LEITURA:
 Espera-se que o aluno:
 Identifique o tema abordado no texto;
 Realize leitura compreensiva do texto;
 Identifique informações implícitas nos textos;

57
 Estabeleça relação causa/consequência entre partes e elementos do texto;
 Compreenda a finalidade e as intenções do texto;
 Amplie o horizonte de expectativas.

ORALIDADE:
 Espera-se que o aluno:
 Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal ou informal);
 Apresente clareza de ideias ao se colocar diante dos colegas;
 Compreenda as intenções do discurso do outro.

ESCRITA:
 Espera-se que o aluno:
 Expresse suas ideias com clareza;
 Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,
finalidade...);
 Adeque à linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal.

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Espera-se que o aluno:
 Diferencie a linguagem formal da informal;
 Utilize adequadamente, recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos
pronomes;
 Amplie o léxico;
 Compreenda a diferença entre discurso direto e indireto;
 Perceba os efeitos de sentido causados pelas figuras de pensamentos nos textos.

(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 7ºANO: entrevista (oral e escrita), crônica
de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas,
paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de reclamação, diário,
carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre
outros.
Língua Portuguesa
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.
Curitiba: SEED, 1990, p. 50-62.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e
2º graus. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PROJETO ARARIBÁ. Português: obra coletiva, concebida desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna. 1ed, São Paulo: Moderna, 2006

58
4.1.3 LÍNGUA PORTUGUESA - 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA:
 Interpretação textual, observando:
 conteúdo temático;
 interlocutores;
 fonte;
 ideologia;
 intencionalidade;
 informatividade;
 marcas linguísticas;
 Identificação do argumento principal e dos argumenstos secundários;
 As diferentes vozes sociais representadas no texto;
 Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc;
 Relações dialógicas entre textos.

ORALIDADE:
 Adequação ao gênero:
 conteúdo temática;
 elementos composicionais;
 marcas linguísticas;
 Coerência global do discurso oral;
 Variedades linguísticas;
 Papel do locutor e do interlocutor:
 participação e cooperação;
 turnos de fala;
 Particularidades dos textos orais;
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
 Finalidade do texto oral.

ESCRITA:
 Adequação ao gênero:
 conteúdo temático;
 elementos composicionais;

59
 marcas linguísticas;
 Argumentação;
 Coerência e coesão textual;
 Paráfrase de textos;
 Paragrafação;
 Refacção textual;

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral;
 Conotação e denotação;
 A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
 Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...);
 Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto;
 A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
 Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
 Acentuação gráfica;
 Figuras de linguagem;
 Procedimentos de concordância verbal e nominal;
 A elipse na sequência do texto;
 Estrangeirismos;
 As irregularidades e regularidades da conjugação verbal;
 A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
 Complementação do verbo e de outras palavras;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA:
 Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, observando as relações dialógicas;
 Consideração dos conhecimentos prévios;
 Inferências no texto;
 Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...
 Leitura de textos verbais e não-verbais, midiáticos, iconográficos, etc..
 Leitura de vários textos para a observação das relações intertextuais.

ORALIDADE:
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos;
 Dramatização de textos;
 Apresentação de mesa redonda, júri-simulado, exposição oral...
 Seleção de discurso de outros para análise, como: filme, entrevista, mesa redonda, cena de
novela/programa, reportagem, debate;

60
 Análise dos recursos próprios dos gêneros orais;
 Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.

ESCRITA:
 Discussão sobre o tema a ser produzido;
 Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;
 Exploração do contexto social de uso do gênero trabalhado;
 Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;
 Produção textual;
 Revisão textual;
 Reestrutura e reescrita textual.

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Compreensão das semelhanças e diferenças, dependendo do gênero, do contexto de uso e da
situação de interação, dos textos orais e escritos;
 Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:
 de gêneros selecionados para leitura ou escuta;
 de textos produzidos pelos alunos;
 das dificuldades apresentadas pela turma.

AVALIAÇÃO

LEITURA:
 Espera-se que o aluno:
 Realize leitura compreensiva do texto;
 Emita opiniões a respeito do que leu;
 Desvende posicionamentos ideológicos no meio social e cultural;
 Estabeleça relações dialógicas entre os textos lidos e/ou ouvidos;
 Identifique efeitos de ironia ou humor em textos variados;
 Amplie o horizonte de expectativas.

ORALIDADE:
 Espera-se que o aluno:
 Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal ou informal);
 Reconheça as intenções dos discursos de outros;
 Elabore argumentos convincentes para defender suas idéias.

ESCRITA:
 Espera-se que o aluno:

61
 Produza textos atendendo às circunstâncias de produção proposta (gênero,
interlocutor, finalidade...);
 Elabore argumentos consistentes;
 Produza textos respeitando a seqüência lógica;
 Adeque o texto ao tema proposto.

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Espera-se que o aluno:
 Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos
pronomes...
 Amplie o vocabulário;
 Identifique a concordância presente em textos longos e de estruturas complexas;
 Reconheça quando e como estabelecer complementação do verbo e de outras
palavras;
 Utilize as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.

(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 8º ANO: regimento, slogan, telejornal,


telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa
de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia,
narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e
acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.
Língua Portuguesa
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.
Curitiba: SEED, 1990, p. 50-62.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e
2º graus.5.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PROJETO ARARIBÁ. Português: obra coletiva, concebida desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna. 1.ed, São Paulo: Moderna, 2006

4.1.4 LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA:
 Interpretação textual, observando:
 conteúdo temático;

62
 interlocutores;
 fonte;
 intencionalidade;
 intertextualidade;
 ideologia;
 informatividade;
 marcas linguísticas;
 Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
 Informações implícitas em textos;
 As vozes sociais presentes no texto;
 Estética do texto literário;

ORALIDADE:
 Adequação ao gênero:
 conteúdo temático;
 elementos composicionais;
 marcas linguísticas;
 Variedades linguísticas;
 Intencionalidade do texto oral;
 Argumentação;
 Papel do locutor e do interlocutor:
 turnos de fala;
 Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;

ESCRITA:
 Adequação ao gênero:
 conteúdo temático;
 elementos composicionais;
 marcas linguísticas;
 Argumentação;
 Resumo de textos;
 Paragrafação;
 Paráfrase;
 Intertextualidade;
 Refacção textual;

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Conotação e denotação
 Coesão e coerência textual;

63
 Vícios de linguagem;
 Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;
 Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como:
felizmente, comovedoramente...);
 Semântica;
 Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
 Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto;
 A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
 Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
 Acentuação gráfica;
 Estrangeirismos, neologismos, gírias;
 Procedimentos de concordância verbal e nominal;
 Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
 A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;
 Coordenação e subordinação nas orações do texto;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA:
 Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, observando as relações dialógicas.
 Consideração dos conhecimentos prévios.
 Inferências sobre informações implícitas no texto.
 Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...
 Relato de experiências significativas relacionadas ao assunto do texto.
 Leitura de vários textos para a observação das relações intertextuais.

ORALIDADE:
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos;
 Dramatização de textos;
 Apresentação de mesa redonda, júri-simulado, exposição oral...
 Seleção de discurso de outros para análise, como: filme, entrevista, mesa redonda, cena de
novela/prograna,reportagem, debate;
 Análise dos recursos próprios dos gêneros orais;
 Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.

ESCRITA:
 Discussão sobre o tema a ser produzido.
 Seleção do gênero, finalidade, interlocutores.
 Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.
 Produção textual.

64
 Revisão textual.
 Reestrutura e reescrita textual.

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Compreensão das semelhanças e diferenças, dependendo do gênero, do contexto de uso e da
situação de interação, dos textos orais e escritos;
 Estudo dos conhecimentos ling uísticos a partir:
 de gêneros selecionados para leitura ou escuta.
 de textos produzidos pelos alunos.
 das dificuldades apresentadas pela turma.

AVALIAÇÃO

LEITURA:
 Espera-se que o aluno:
 Realize leitura compreensiva do texto.
 Identifique a tese de um texto.
 Identifique a finalidade de textos de diferentes gêneros.
 Estabeleça relações dialógicas entre os textos.
 Desvende posicionamentos ideológicos no meio social e cultural.
 Identifique as informações implícitas no texto.
 Reconheça efeitos de humor provocados pela ambigüidade em textos verbais e não verbais.
 Amplie o horizonte de expectativas.

ORALIDADE:
 Espera-se que o aluno:
 Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal ou informal).
 Produza argumentos convincentes.
 Reconheça as intenções no discurso do outro.
 Identifique as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral.

ESCRITA:
 Espera-se que o aluno:
 Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,
finalidade...).
 Adeque o texto ao tema e à linguagem.
 Estabeleça relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições.
 Estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

65
ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
 Espera-se que o aluno:
 Estabeleça relações semânticas entre as partes do texto (de causa, de tempo, de comparação).
 Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos
pronomes...
 Reconheça a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições
argumentativas.
 Distingue o sentido conotativo do denotativo.

(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 9º ANO: artigo de opinião, debate,


reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica,
romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e
escrita, assembleia, agenda cultural, reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog,
depoimento, imagens, instruções, entre outros.

Língua Portuguesa

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.
Curitiba: SEED, 1990, p. 50-62.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e
2º graus.5.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PROJETO ARARIBÁ. Português: obra coletiva, concebida desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna. 1.ed. - São Paulo- : Moderna, 2006

4.2 ARTE - ANOS FINAIS

4.2.1 ARTE - 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

4.2.1.1 MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS:
 Altura

66
 Duração
 Timbre
 Intensidade
 Densidade

COMPOSIÇÃO:
 Ritmo;
 Melodia;
 Escalas: diatônica, pentatônica; cromática;
 maior, menor;
 Improvisação;
 Gêneros: erudito, popular;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Greco-Romana;
 Oriental;
 Ocidental;
 Idade Média;
 Música Popular (folclore);

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes
ritmos e escalas musicais.
 Teoria da música.
 Produção e execução de instrumentos rítmicos.
 Prática coral e cânone rítmico e melódico.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o
movimento artístico no qual se originou.
 Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

4.2.1.2 ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

67
ELEMENTOS FORMAIS:
 Ponto
 Linha
 Textura
 Forma
 Superfície
 Volume
 Cor
 Luz

COMPOSIÇÃO:
 Bidimensional;
 Tridimensional;
 Figurativa Abstrato;
 Geométrica;
 Técnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquitetura...;
 Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Arte Greco-Romana;
 Arte Africana;
 Arte Oriental;
 Idade Média;
 Arte Popular (folclore);
 Arte Pré-Histórica;
 Renascimento;
 Barroco;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e
movimentos e períodos das artes visuais.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com
o movimento artístico no qual se originou.

4.2.1.3 TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais

68
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO


ELEMENTOS FORMAIS:
 Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
 Ação
 Espaço

COMPOSIÇÃO:
 Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscara;
 Gênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro;
 Espaço Cênico, circo;
 Adereços;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Greco-Romana;
 Teatro Oriental;
 Africano;
 Teatro Medieval;
 Renascimento;
 Teatro Popular;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação
com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os
movimentos artísticos nos quais se originaram.
 Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

4.2.1.4 DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

69
ELEMENTOS FORMAIS:
 Movimento Corporal
 Tempo
 Espaço

COMPOSIÇÃO:
 Eixo;
 Deslocamento;
 Ponto de Apoio;
 Formação;
 Técnica: Improvisação;
 Gênero: Circular;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Pré-história;
 Greco-Romana;
 Medieval;
 Idade Média;
 Arte Popular (folclore);

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de
composição e movimentos e períodos da dança.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o
movimento artístico no qual se originou.

Arte
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
____________. A arte como fonte de humanização: dos vínculos necessários entre arte e
educação. Conferências de abertura do II Simpósio estadual de Artes/ Arte. Secretaria de Estado da
Educação do Estado do Paraná – SEED/PR, 25-28/09/2006. Faxinal do Céu (PR).
PINTO, Inami Custódio. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.

70
4.2.2 ARTE - 7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL
4.2.2.1 MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

ELEMENTOS FORMAIS:
 Altura
 Duração
 Timbre
 Intensidade
 Densidade

COMPOSIÇÃO:
 Ritmo;
 Melodia;
 Escalas;
 Estrutura;
 Gêneros: folclórico, popular, étnico;
 Técnicas: vocal, instrumental, mista;
 Improvisação;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Música popular e étnica (ocidental e oriental);
 Brasileira;
 Paranaense;
 Africana;
 Renascimento;
 Neoclássica;
 Caipira/Sertanejo Raiz;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.
 Pesquisa da paisagem sonora.

71
 Teorias da música.
 Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da
paisagem sonora.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas
contemporâneas.
 Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

4.2.2.2 ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS:
 Ponto
 Linha
 Forma
 Textura
 Superfície
 Volume
 Cor
 Luz

COMPOSIÇÃO:
 Bidimensional;
 Tridimensional;
 Figurativa;
 Abstrata;
 Geométrica;
 Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo...;
 Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Arte indígena
 Arte Popular Brasileira e Paranaense;
 Abstracionismo;

72
 Expressionismo;
 Impressionismo;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.
 Teoria das Artes Visuais
 Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os
conteúdos com o cotidiano do aluno.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas
contemporâneas.
 Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

4.2.2.3 TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

ELEMENTOS FORMAIS:
 Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
 Ação
 Espaço

COMPOSIÇÃO:
 Representação;
 Leitura dramática;
 Cenografia;
 Gêneros: Rua, Comédia, arena;
 Caracterização;
 Técnicas: jogos dramáticos e teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas...;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Comédia dell' arte;
 Teatro Popular;
 Teatro Popular Brasileiro e Paranaense;

73
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis.
 Teorias do teatro.
 Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e
práticas contemporâneas.
 Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais, presentes no
cotidiano.

4.2.2.4 DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO


ELEMENTOS FORMAIS:
 Movimento Corporal
 Tempo
 Espaço

COMPOSIÇÃO:
 Gênero: Folclórica, popular, étnica;
 Ponto de Apoio;
 Formação;
 Rotação;
 Coreografia;
 Salto e queda;
 Niveis (alto, médio e baixo);

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Dança Popular;
 Brasileira;
 Paranaense;
 Africana;
 Indígena;

74
 Renascimento;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e
executada.
 Teorias da dança.
 Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas
contemporâneas.
 Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

Arte
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
____________. A arte como fonte de humanização: dos vínculos necessários entre arte e
educação. Conferências de abertura do II Simpósio estadual de Artes/ Arte. Secretaria de Estado da
Educação do Estado do Paraná – SEED/PR, 25-28/09/2006. Faxinal do Céu (PR).
PINTO, Inami Custódio. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.

ARTE - 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


4.2.3.1 MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS:
 Altura
 Duração
 Timbre
 Intensidade
 Densidade

COMPOSIÇÃO:
 Ritmo;
 Melodia;

75
 Harmonia;
 Tonal, modal e a fusão de ambos;
 Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista;
 Sonoplastia;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Indústria Cultural;
 Eletrônica;
 Minimalista;
 Rap, Rock, Tecno;
 Sertanejo pop;
 Vanguardas;
 Clássica;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer música, por meio de diferentes mídias. O som e a música no
Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador).
 Teorias sobre música e indústria cultural.
 Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e
ideológica de veiculação e consumo.
 Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias;
relacionadas a produção, divulgação e consumo.

4.2.3.2 ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS:
 Linha
 Forma
 Textura
 Superfície

76
 Volume
 Cor
 Luz

COMPOSIÇÃO:
 Bidimensional;
 Tridimensional;
 Figurativo;
 Abstrato;
 Semelhanças;
 Contrastes;
 Ritmo Visual;
 Cenografia;
 Técnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura...;
 Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Indústria Cultural;
 Arte Digital;
 Vanguardas;
 Arte Contemporânea;
 Arte Cinética;
 Op Art;
 Pop Art;
 Classicismo;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.
 Teoria das artes visuais e mídias.
 Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão das artes visuais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de
veiculação e consumo.
 Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas
mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

4.2.3.3 TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

77
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS:
 Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
 Ação
 Espaço

COMPOSIÇÃO:
 Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador);
 Texto dramático;
 Cenografia;
 Maquiagem;
 Sonoplastia;
 Roteiro, enredo;
 Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Indústria Cultural;
 Realismo;
 Expressionismo;
 Cinema Novo;
 Vanguardas;
 Classicismo;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.
 Teorias da representação no teatro e mídias.
 Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
 Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas
mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.

4.2.3.4 DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais

78
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

ELEMENTOS FORMAIS:
 Movimento Corporal
 Tempo
 Espaço

COMPOSIÇÃO:
 Direções;
 Dinâmicas;
 Aceleração;
 Improvisação;
 Coreografia;
 Sonoplastia;
 Gênero: Indústria Cultural, espetáculo;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Hip Hop;
 Musicais;
 Expressionismo;
 Indústria Cultural;
 Dança Moderna;
 Dança Clássica;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.
 Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.
 Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
 Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias;
relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Arte

79
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
____________. A arte como fonte de humanização: dos vínculos necessários entre arte e
educação. Conferências de abertura do II Simpósio estadual de Artes/ Arte. Secretaria de Estado da
Educação do Estado do Paraná – SEED/PR, 25-28/09/2006. Faxinal do Céu (PR).
PINTO, Inami Custódio. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.

4.2.4 ARTE - 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


4.2.4.1 MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

ELEMENTOS FORMAIS:
 Altura
 Duração
 Timbre
 Intensidade
 Densidade

COMPOSIÇÃO:
 Ritmo;
 Melodia;
 Harmonia;
 Estrutura;
 Técnicas: vocal, instrumental, mista;
 Gêneros: popular, folclórico, étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Música Engajada;
 Música Popular Brasileira;
 Música contemporânea;
 Hip Hop, Rock, Punk;
 Romantismo.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

80
 Percepção dos modos de fazer música e sua função social.
 Teorias da Música.
 Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na
Arte Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão da música como fator de transformação social.
 Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

4.2.4.2 ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

ELEMENTOS FORMAIS:
 Linha
 Forma
 Textura
 Superfície
 Volume
 Cor
 Luz

COMPOSIÇÃO:
 Bidimensional;
 Tridimensional;
 Figurativo;
 Geométrica;
 Figura-fundo;
 Perspectiva;
 Semelhanças;
 Contrastes;
 Ritmo Visual;
 Cenografia;
 Técnica: Pintura, desenho, performance.;
 Gêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano;

81
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Realismo;
 Dadaísmo;
 Arte Engajada;
 Muralismo;
 Pré-colombiana;
 Grafite (Hip Hop);
 Romantismo;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.
 Teorias das Artes Visuais.
 Produção de trabalhos com os modos de organização e composição com enfoque na Arte
Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.
 Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

4.2.4.3 TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

ELEMENTOS FORMAIS:
 Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
 Ação
 Espaço

COMPOSIÇÃO:
 Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro Imagem;
 Representação;
 Roteiro, enredo;
 Dramaturgia;
 Cenografia;

82
 Sonoplastia;
 Iluminação;
 Figurino;
 Gêneros;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Teatro Engajado;
 Teatro do Oprimido;
 Teatro Pobre;
 Teatro do Absurdo;
 Romantismo;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
 Teorias do teatro.
 Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral com enfoque na Arte
Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de
transformação social.
 Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

4.2.4.4 DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS:
 Movimento Corporal
 Tempo
 Espaço

COMPOSIÇÃO:
 Ponto de Apoio;
 Níveis (alto, médio e baixo);
 Rotação;

83
 Deslocamento;
 Gênero: Salão, espetáculo, moderna;
 Coreografia;

MOVIMENTOS E PERÍODOS:
 Arte Engajada;
 Vanguardas;
 Dança Contemporânea;
 Romantismo

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.
 Teorias da dança.
 Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança com enfoque
na Arte Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.
 Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e
social.

Arte
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
____________. A arte como fonte de humanização: dos vínculos necessários entre arte e
educação. Conferências de abertura do II Simpósio estadual de Artes/ Arte. Secretaria de Estado da
Educação do Estado do Paraná – SEED/PR, 25-28/09/2006. Faxinal do Céu (PR).
PINTO, Inami Custódio. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.

4.3 ENSINO RELIGIOSO – ANOS FINAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 PAISAGEM RELIGIOSA
 UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
 TEXTOS SAGRADOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

4.3.1 6º ANO:
 Organizações religiosas;
 Lugares Sagrados;

84
 Textos Sagrados orais ou escritos;
 Símbolos Religiosos;

4.3.2 7º ANO:
 Temporalidade Sagrada;
 Festas Religiosas;
 Ritos;
 Vida e Morte;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
 Os Conteúdos Básicos devem ser tratados sob a ótica dos três Conteúdos Estruturantes;
 A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa a fim de superar as tradicionais
aulas de religião;
 É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos
do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-
político e cultural;

AVALIAÇÃO
 Espera-se que o aluno:
 Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;
 Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;
 Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo
social.

Ensino Religioso
BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.
BRASIL, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
BRASIL, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL, Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997.

4.4 EDUCAÇÃO FÍSICA – ANOS FINAIS

4.4.1 EDUCAÇÃO FÍSICA - 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS

85
 Futebol;
 Handebol;
 Voleibol;
 Basquetebol;
 Atletismo;
 Tênis de mesa;
 Futsal;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
 Origem/histórico dos esportes.
 Atividades pré desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
 Fundamentos básicos.
 Participação em torneios desportivos internos e externos ao ambiente escolar.
 A influência das mulheres no mundo do esporte.
 As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Espera-se que o aluno possa conhecer, na origem dos diferentes esportes:
 o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;
 sua relação com jogos populares.
 experimentar e vivenciar diferentes esportes com regras adaptadas.
 possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas
durante os jogos, como a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a
vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria e a
felicidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Jogos e Brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS

 Brincadeiras de rua / populares;


 Jogos de tabuleiro;
 Jogos de estafetas;
 Jogos dramáticos e de interpretação;
 Jogos coperativos.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.

86
 Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.
 Construção dos brinquedos.
 Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e
brincadeiras, bem como experimentar e vivenciar, ou seja, se apropriar efetivamente das
diferentes formas de jogar;
 Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com
materiais alternativos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS

 Dança criativa.
 Danças sagradas
 Dança de rua

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Origem e histórico das danças.
 Contextualização da dança.
 Atividades de criação e adaptados.
 Movimentos de experimentação corporal (sequência de movimentos).

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das
danças circulares;
 Experimentação, criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto diferentes
sequências de movimentos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS

 Ginástica geral ( G.A/G.R);


 Ginástica circense;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Origem e histórico da ginástica.

87
 Movimentos Básicos (ex: rolamento, parada de mão, roda).
 Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.
 Cultura do Circo.
 Consciência Corporal.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Conhecer os aspectos históricos da ginástica artística e das práticas corporais circenses;
 experimentar e vivenciar os fundamentos básicos da ginástica:
 saltar;
 equilibrar;
 rolar/girar;
 trepar;
 balançar/embalar.
 reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais
alternativos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

 Noções de todas as lutas e artes marciais ( Karatê; Muay thai; boxe; Capoeira; Jjiu-jitsu; Judô;
Esgrima);

MOVIMENTO E SAÚDE
 Exercício físico e gasto energético;
 Aptidão física;
 Corpolatria;
 Saúde e qualidade de vida;
 Musculação;
 Atividade física e exercício físico;
 Exercício e gasto energético;
 Metabolismo corporal;
 Musculação (esteróide/dopping).

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Origem e histórico das lutas.
 Atividades que utilizem materiais alternativos.
 Jogos de oposição.
 Musicalização.
 Ginga, esquiva e golpes.

88
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
 Conhecer a história da esgrima e da capoeira;
 Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais
alternativos e dos jogos de oposição.

Educação física
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas:
Papirus, 1994.
CORDEIRO, Jr., Orozimbo. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô escolar a partir dos
princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias
de Licenciatura.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar.2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola pública do Estado do
Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

4.4.2 EDUCAÇÃO FÍSICA - 7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Esportes

CONTEÚDOS BÁSICOS

 Futebol;
 Handebol;
 Voleibol;
 Basquetebol;
 Tênis de mesa;
 Futsal;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história.
 Noções das regras e elementos básicos.
 Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
 Sentido da competição esportiva.
 Participação em torneios despotivos internos e externos ao ambiente escolar.
 As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

89
 Espera-se que o aluno possa:
 Conhecer a difusão e diferenças de cada esporte relacionando-a com as mudanças do contexto
histórico brasileiro.
 Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.
 Tenham noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
 Possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas
durante os jogos, como a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a
vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria e a
felicidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Jogos e Brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Brincadeiras de rua;
 Jogos dramáticos e de interpretação;
 Jogos de raquete e peteca;
 Jogos cooperativos;
 Jogos de estafetas;
 Jogos de tabuleiro;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

 Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brinquedos e brincadeiras.


 Diferença entre brincadeira, jogo e esporte.
 A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.
 Os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.
 Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e
brinquedos.
 Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Hip Hop: Break;

90
 Dança folclórica;
 Dança criativa;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

 Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.


 Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas.
 Criação e adaptação de coreografias.
 Construção de instrumentos musicais.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, frevo e maracatu;
 Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressivas, por meio da criação e adaptação
de coreografias.
 Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos
musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Atividades circenses;
 Ginástica rítmica Ginástica artística;
 Ginástica natural;
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Aspectos históricos e culturais da ginástica.
 Noções de posturas e elementos ginásticos.
 Cultura do Circo.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);
 Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os elementos da GR como: saltos;
piruetas; equilíbrios;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

91
 Capoeira;
 Judô;
 Karate;
 Taekwondo;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Origem das lutas, mudanças no decorrer da história jogos de oposição.
 Ginga, esquiva e golpes.
 Rolamentos e quedas.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Conhecer a história do judô e alguns movimentos básicos como as quedas e os rolamentos;
 Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais
alternativos e dos jogos de oposição.

Educação Física
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas:
Papirus, 1994.
CORDEIRO, Jr., Orozimbo. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô escolar a partir dos
princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias
de Licenciatura.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar.2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola pública do Estado do
Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

4.4.3 EDUCAÇÃO FÍSICA - 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Esportes

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Futebol;
 Handebol;
 Voleibol;
 Basquetebol;
 Atletismo;
 Futsal;
 Xadrez;
 Tênis de mesa;
 Volêi de areia (praia);

92
 Badminton;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.
 Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento,
condicionamento físico.
 Esporte e mídia.
 Esporte: benefícios e malefícios à saúde.
 Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
 Discutir e refletir noções de ética nas competições esportivas.
 Participação em torneios desportivos internos e externos ao ambiente escolar.
 A influência das mulheres no mundo dos esportes.
 As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Entender que tais práticas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de
rendimento ou como aptidão física e saúde.
 Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.
 Reconhecer os benefícios e os malefícios que as práticas esportivas proporcionam a seus
praticantes.
 Conhecer e vivenciar diferentes modalidades esportivas.
 Possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas
durante os jogos, como a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a
vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria e a
felicidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Jogos e Brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Jogos cooperativos;
 Jogos intelectivos;
 Jogos de raquete e peteca;
 Jogos de tabuleiro;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.
 Festivais.
 Estratégias de jogo.

93
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Desenvolver festivais a partir dos diferentes jogos sejam eles cooperativos, competitivos ou de
tabuleiro.
 Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e
brinquedos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Hip Hop;
 Danças folclóricas;
 Dança de rua;
 Dança de salão;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
 Hip Hop: apresentação dos elementos de forma crítica (DJ, RAP E BREAK).
 Elementos e técnicas de dança.
 Esquetes (são pequenas sequências cômicas).
 Conhecer e compreender os diferentes elementos das danças a partir do contexto histórico.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Conhecer e compreender os diferentes elementos do Hip-Hop a partir do contexto histórico.
 Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre
outros elementos que identificam as diferentes danças.
 Montar pequenas composições coreográficas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Ginástica artística;
 Ginástica rítmica;
 Ginástica geral;
 Atividades circenses;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.
 Noções de postura e elementos ginásticos.

94
 Origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas
mudanças ao longo dos anos.
 Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Manusear os diferentes elementos da GR como:
 corda;
 fita;
 bola;
 maças;
 arco.
 Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como
acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Capoeira;
 Judô;
 Karate;
 Taekwondo;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Roda de capoeira.
 Projeção e imobilização.
 Jogos de oposição.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Conhecer os aspectos históricos,filosóficos e as características das diferentes formas de lutas
e se possível vivenciar algumas manifestações.
 Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e
os significados da roda.
 Conhecer as diferentes projeções e imobilizações do judô.

Educação física
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas:
Papirus, 1994.

95
CORDEIRO, Jr., Orozimbo. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô escolar a partir dos
princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias
de Licenciatura.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar.2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola pública do Estado do
Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

4.4.4 EDUCAÇÃO FÍSICA - 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Esportes

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Futebol;
 Handebol;
 Voleibol;
 Basquetebol;
 Atletismo;
 Futsal;
 Tenis de mesa;
 Xadrez;
 Vôlei de Areia (praia);
 Badminton;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Recorte histórico delimitando tempos e espaços.
 Organização de festivais esportivos
 Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
 Regras oficiais e sistemas táticos.
 A prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
 Súmulas, noções e preenchimento.
 Participação em torneios despotivos internos e externos ao ambiente escolar.
 A influência das mulheres no mundo do esporte.
 As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Vivenciar festivais esportivos, trabalhando com arbitragens, súmulas e as diferentes noções de
preenchimento.
 Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

96
 Possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas
durante os jogos, como a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a
vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria e a
felicidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Jogos e Brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Jogos cooperativos;
 Jogos de tabuleiro;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de
Personagem), é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes
personagens, vivendo aventuras e superando desafios.
 Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.
 Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:
 Visão do jogo;
 Objetivo;
 O outro;
 Relação;
 Resultado;
 Consequência;
 Motivação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Dança de salão;
 Dança Folclorica;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
 Organização de festivais.
 Elementos e técnicas de dança.

97
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto
histórico.
 Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre
outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças africanas.
 Criar e vivenciar festivais de dança, na qual sejam apresentadas as diferentes criações
coreográficas realizadas pelos alunos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Ginástica artística;
 Ginástica rítmica;
 Ginástica de academia;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA
 Origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.
 Construção de coreografias.
 Ginástica e a cultura de rua. (circo, malabares e acrobacias).
 Análise sobre o modismo.
 Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.
 Recursos ergogênicos (doping).

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais.
 Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo.
 A influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Taekwondo;
 Capoeira;
 Karate;
 Judô;

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

98
 Origens e aspectos históricos.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
 Conhecer os aspectos históricos das diferentes lutas e se possível vivenciar algumas
manifestações.

Educação Física
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas:
Papirus, 1994.
CORDEIRO, Jr., Orozimbo. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô escolar a partir dos
princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias
de Licenciatura.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola pública do Estado do
Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

4.5 MATEMÁTICA – ANOS FINAIS

Os conteúdos Básicos do Ensino Fundamental poderão ser abordados de forma articulada,


que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes a disciplina de
Matemática.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem
encaminhamentos metodológicos e de aporte teórico para os contéudos propostos neste nível de
ensino, e também ressalta-se a relevância na utilização de recursos didáticos-pedagógicos e
tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.
Numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer seja adquiridos em séries
anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências provenientes das vivencias dos
alunos, poderão ser aproveitados, aprofundados e sistematizados, com objetivo de validar
cientificamente, ampliando e generalizando-os.

4.5.1 MATEMÁTICA - 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Sistemas de Numeração;
 Números Naturais;
 Múltiplos e divisores;
 Potenciação e radiciação;
 Números Fracionários;

99
 Números decimais.

AVALIAÇÃO
 No 6º ano do Ensino Fundamental é importante que o aluno:
 Conheça os diferentes sistemas de numeração;
 Identifique o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;
 Realize as operações fundamentais com números naturais;
 Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam as
operações;
 Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e
número misto;
 Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;
 Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação
inversa;
 Relacione as potências e as raízes quadradas com padrões numéricos e geométricos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Medidas de comprimento;
 Medidas de massa;
 Medidas de área;
 Medidas de volume;
 Medidas de tempo;
 Medidas de ângulos;
 Sistema Monetário.

AVALIAÇÃO
 Identificar o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;
 Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;
 Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;
 Calcule o perímetro e área de figuras planas, usando unidades de medida padronizadas;
 Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;
 Transforme uma unidade de medida de tempo em outra unidade de medida de tempo;
 Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos, obtusos);
 Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas mundiais.
 Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada

100
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Geometria Plana;
 Geometria Espacial.

AVALIAÇÃO
 Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;
 Determine perímetro de figuras planas;
 Calcule área de figuras planas;
 Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;
 Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada, identificando seus elementos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Dados, tabelas e gráficos;
 Porcentagem.

AVALIAÇÃO
 Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de
fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;
 Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na
forma decimal e fracionária.

Matemática
BOYER, C.B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Editora Ática, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
ANDRINI, Álvaro & VASCONCELLOS, MARIA José. Novo Praticando Matemática. Vol. 1. 1ª ed.
Editora do Brasil, São Paulo, 2006.

4.5.2 MATEMÁTICA - 7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

101
 Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Números Inteiros;
 Números racionais;
 Equação e Inequação do 1º grau;
 Razão e proporção;
 Regra de três.

AVALIAÇÃO
 No 7º ano do Ensino Fundamental é importante que o aluno:
 Reconheça os conjuntos numéricos, suas operações e registro;
 Compreenda os princípios aditivo e multiplicativo como propriedade da igualdade e
desigualdade;
 Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada
e a proporção como uma igualdade entre duas razões;
 Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;
 Compreenda o conceito de incógnita.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Medidas de temperatura;
 Ângulos.

AVALIAÇÃO
 Identifique os diversos tipos de medidas e saiba aplicá-las em diferentes contextos;
 Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Geometria Plana;
 Geometria Espacial;
 Geometrias Não-Euclidianas.

AVALIAÇÃO

102
 Calcule área de figuras planas;
 Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;
 Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança,
conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Pesquisa Estatística;
 Média Aritmética;
 Moda e mediana;
 Juros simples.

AVALIAÇÃO
 Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;
 Leia, interprete, construa e analise gráficos;
 Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;
 Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.

Matemática
BOYER, C.B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Editora Ática, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.
ANDRINI, Álvaro & VASCONCELLOS, MARIA José. Novo Praticando Matemática. Vol. 2. 1ª ed.
Editora do Brasil, São Paulo, 2006.

4.5.3 MATEMÁTICA - 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Números Irracionais;
 Sistemas de Equações do 1º grau;
 Potências;
 Monômios e Polinômios;
 Produtos Notáveis.

103
AVALIAÇÃO
 No 8º ano do Ensino Fundamental é importante que o aluno:
 Identifique os elementos dos conjuntos dos números naturais, dos números inteiros, dos
números racionais e irracionais;
 Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;
 Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;
 Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número irracional especial;
 Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;
 Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões
algébricas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Medida de comprimento;
 Medida de área;
 Medidas de ângulos.

AVALIAÇÃO
 Calcule o comprimento da circunferência;
 Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;
 Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptada por transversal;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Geometria Plana
 Geometria Espacial;
 Geometria Analítica;
 Geometrias não-Euclidiana.

AVALIAÇÃO
 Reconheça triângulos semelhantes, identifique e some seus ângulos internos, bem dos
polígonos regulares;
 Trace e reconheça retas paralelas num plano desenvolva a noção de paralelismo;
 Realize cálculo de superfície e volume de poliedros;
 Reconheça os eixos que constituem o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos,
identifique os pares ordenados e sua denominação (abscissa e ordenada);

104
 Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Gráfico e Informação;
 População e amostra.

AVALIAÇÃO
 Represente uma mesma informação em gráficos diferentes;
 Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

Matemática
BOYER, C.B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Editora Ática, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.
ANDRINI, Álvaro & VASCONCELLOS, MARIA José. Novo Praticando Matemática. Vol. 3. 1ª ed.
Editora do Brasil, São Paulo, 2006.

4.5.4 MATEMÁTICA - 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Números Reais;
 Propriedades dos radicais;
 Equação do 2º grau;
 Teorema de Pitágoras;
 Equações Irracionais;
 Equações Biquadradas;
 Regra de Três Composta.

AVALIAÇÃO
No 9º ano do Ensino Fundamental é importante que o aluno:
 Opere com expoentes fracionários;

105
 Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as propriedades para
a sua simplificação;
 Extraia uma raiz usando fatoração;
 Identifique uma equações do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus
elementos;
 Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;
 Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;
 Identifique equações Irracionais;
 Resolva equações biquadradas através das equações do 2º grau;
 Utilize a regra de três composta em situações-problema.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
 Trigonometria no Triângulo Retângulo

AVALIAÇÃO
 Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;
 Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo
retângulo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Funções

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Noção intuitiva de Função Afim.
 Noção intuitiva de Função Quadrática.

AVALIAÇÃO
 Expresse a dependência de uma variável em relação a outra;
 Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação
ao sinal da função;
 Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;
 Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da
parábola em relação ao sinal da função;
 Analise graficamente as funções afins;
 Analise graficamente as funções quadráticas

106
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Geometria Plana;
 Geometria Espacial;
 Geometria Analítica;
 Geometria Não-Euclidiana.

AVALIAÇÃO
 Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;
 Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situação-
problemas;
 Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;
 Aplique o Teorema de Tales em situação-problemas;
 Realize cálculo da superfície e volume de poliedros;
 Analise e discuta a auto-similaridade e a complexidade infinita de um fratal.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Noções de Análise Combinatória;
 Noções de Probabilidade;
 Estatística;
 Juros Compostos.

AVALIAÇÃO
 Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que envolvam
contagens, aplicando o princípio multiplicativo.
 Descreva o espaço amostral a um experimento aleatório;
 Calcule as chances de ocorrência de um determinado o evento;
 Resolva situação-problemas na qual envolvam cálculos de juros compostos.

Matemática
BOYER, C.B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Editora Ática, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.ANDRINI, Álvaro &

107
VASCONCELLOS, MARIA José. Novo Praticando Matemática. Vol. 4. 1ª ed. Editora do Brasil, São
Paulo, 2006.

4.6 CIÊNCIAS – ANOS FINAIS

4.6.1 CIÊNCIAS - 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Astronomia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Universo
 Sistema solar
 Movimentos terrestres
 Movimentos celestes

AVALIAÇÃO
O professor precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos para analisar a aprendizagem
afim de investigar:
 O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.
 A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.
 O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.
 A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema
solar.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Matéria

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Constituição da matéria

AVALIAÇÃO
 O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como
fenômenos da natureza
 A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos,
rochas, minerais, manto e núcleo.
 O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Sistemas Biológicos

108
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Níveis de organização celular

AVALIAÇÃO
 O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.
 O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.
 A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo de explicação
da constituição dos organismos.
 O conhecimento dos níveis de organização celular; organismo, sistemas, órgãos, tecidos,
células, animais unicelulares e pluricelulares, procariontes, eucariontes, autótrofos e
heterótrofos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Energia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Formas de energia.
 Conversão de energia.
 Transmissão de energia.

AVALIAÇÃO
 A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de
manifestação.
 O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.
 A interpretação do conceito de transmissão de energia.
 O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa,
nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção,
condução.
 O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Organização de seres vivos.
 Ecossistema.
 Evolução dos seres vivos

AVALIAÇÃO
 O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.

109
 A distinção entre ecossistema, comunidade e população. Conhecimento a respeito da extinção
de espécies.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A abordagem teórico–metodológica dos conteúdos a serem selecionados para a disciplina de
Ciências deve envolver aspectos considerados essenciais pela DCE de Ciências.
Assim, tal abordagem deve assumir a construção do conhecimento científico escolar como
primordial no processo ensino aprendizagem da disciplina e de seu objeto de estudo, levando em
consideração que, para tal construção há necessidade de valorizar as concepções alternativas do
estudante em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação
didática.
Para tanto, as relações entre os conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações
entre os conteúdos estruturantes e outros conteúdos pertencentes a outras disciplinas (relações
interdisciplinares) e relações entre os conteúdos estruturantes e as questões sociais, tecnológicas,
políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes
abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que
permeiam os conceitos científicos escolares.
A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem por meio das relações,
a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais como aliadas nesse
processo.
Todos esses elementos podem auxiliar os professores de Ciências nos encaminhamentos
metodológicos, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade,
pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos
instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

POSSÍVEIS RELAÇÕES (ENTRE OUTRAS)


RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida, fósseis,
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes
narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas
rupestres, renascença, esportes aquáticos.
RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Instrumentos astronômicos, história da astronomia, inovação
tecnológica, fermentação, contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia: jóias,
relógios e outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas,
desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação
dos aquíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico
biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo, tratamento
de esgotos, reservas ambientais – APA, unidades de conservação, código florestal brasileiro, fauna
brasileira ameaçada de extinção, ocupação da mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação
da mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico de animais, panela de pressão, ultra-
sonografia, máquina fotográfica, óculos, telescópios, poluição sonora,

110
Ciências

ANDERY, M.A.; MICHELETTO, N.; SERIO,T.M.P. [et all]. Para compreender a ciência: uma
perspectiva histórica. 14.ed.Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2004.
BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves considerações. In: NARDI,
R. Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998. p. 43-52.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba:
SEED, 1990.
BARROS, Carlos. Ciências : manual do professor: O meio ambiente. / Carlos Barros, São Paulo:
Ática, 2006.

4.6.2 CIÊNCIAS - 7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Astronomia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Astros.
 Movimentos terrestres.
 Movimentos celestes.

AVALIAÇÃO
O professor precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos para analisar a aprendizagem
afim de investigar:
 Entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia solar.
 Compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.
 Comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com
base no referencial Terra.
 Reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos
celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Matéria

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Constituição da matéria

AVALIAÇÃO
 Entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

111
 Compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao
surgimento da vida.
 Conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Sistemas Biológicos

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Célula.
 Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

AVALIAÇÃO
 Conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos
celulares.
 Compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na
célula.
 Estabelecer relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento
dos mecanismos celulares.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Energia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Formas de energia.
 Transmissão de energia.

AVALIAÇÃO
 Entendimento do conceito de energia luminosa.
 Entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os seres
vivos.
 Identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha.
 Entendimento do conceito de calor como energia térmica e suas relações com sistemas
endotérmicos e ectotérmicos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Origem da vida.
 Organização dos seres vivos.

112
 Sistemática.

AVALIAÇÃO
 Entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos,
o ecossistema e os processos evolutivos.
 Conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas,
filogenia.
 Entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e
heterótrofos.
 Conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias a respeito da origem da vida,
geração espontânea e biogênese.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A abordagem teórico–metodológica dos conteúdos a serem selecionados para a disciplina de
Ciências deve envolver aspectos considerados essenciais pela DCE de Ciências.
Assim, tal abordagem deve assumir a construção do conhecimento científico escolar como
primordial no processo ensino aprendizagem da disciplina e de seu objeto de estudo, levando em
consideração que, para tal construção há necessidade de valorizar as concepções alternativas do
estudante em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação
didática.
Para tanto, as relações entre os conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações
entre os conteúdos estruturantes e outros conteúdos pertencentes a outras disciplinas (relações
interdisciplinares) e relações entre os conteúdos estruturantes e as questões sociais, tecnológicas,
políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes
abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que
permeiam os conceitos científicos escolares.
A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem por meio das relações,
a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais como aliadas nesse
processo.
Todos esses elementos podem auxiliar os professores de Ciências nos encaminhamentos
metodológicos, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade,
pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos
instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

POSSÍVEIS RELAÇÕES (ENTRE OUTRAS)


RELAÇÕES CONCEITUAIS: efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude
na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no
planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de
moradias, representação da natureza em obras de arte.

113
RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Ação humana nos ecossistemas, Espécies exóticas, desenvolvimento
industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca, tráfico de animais e
vegetais, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de vôo , aquecimento global, resíduos químicos
no ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na
produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil,
vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização
provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de
comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, história da
penicilina, a Amazônia e os frutos exóticos, aranha-marrom no Paraná, animais em extinção, proteção,
preservação e conservação dos ecossistemas, história da ciência, institutos Oswaldo Cruz, Butantan,
Pasteur, e outros, projeto Tamar, medicamentos, pasteurização.

Ciências

ANDERY, M.A.; MICHELETTO, N.; SERIO,T.M.P. [et all]. Para compreender a ciência: uma
perspectiva histórica. 14.ed.Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2004.
BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves considerações. In: NARDI,
R. Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998. p. 43-52.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba:
SEED, 1990.
BARROS, Carlos. Ciências : manual do professor: Os seres vivos. / Carlos Barros, São Paulo: Ática,
2006.

4.6.3 CIÊNCIAS - 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Astronomia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Origem e evolução do Universo.

AVALIAÇÃO
O professor precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos para analisar a
aprendizagem afim de investigar:
 Conhecimento das teorias sobre a origem e a evolução do universo.
 Estabelecimento de relações entre as teorias e sua evolução histórica.
 Diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram
o universo cíclico

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Matéria

114
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Constituição da matéria

AVALIAÇÃO
 Conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos
atômicos.
 Conceituação de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações
químicas.
 Conhecimento das leis da conservação da massa.
 Conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos
vivos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Sistemas Biológicos

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Célula.
 Morfologia e fisiologia dos seres vivos

AVALIAÇÃO
 Conhecer os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento
de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.
 Conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.
 Entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,
respiratório, excretor e urinário.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Energia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Formas de energia.

AVALIAÇÃO
 Entendimento dos fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.
 Relacionamento dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).
 Entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.

115
 Entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Evolução dos seres vivos.

AVALIAÇÃO
 Entendimento das teorias evolutivas.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A abordagem teórico–metodológica dos conteúdos a serem selecionados para a disciplina de
Ciências deve envolver aspectos considerados essenciais pela DCE de Ciências.
Assim, tal abordagem deve assumir a construção do conhecimento científico escolar como
primordial no processo ensino aprendizagem da disciplina e de seu objeto de estudo, levando em
consideração que, para tal construção há necessidade de valorizar as concepções alternativas do
estudante em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação
didática.
Para tanto, as relações entre os conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações
entre os conteúdos estruturantes e outros conteúdos pertencentes a outras disciplinas (relações
interdisciplinares) e relações entre os conteúdos estruturantes e as questões sociais, tecnológicas,
políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes
abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que
permeiam os conceitos científicos escolares.
A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem por meio das relações,
a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais como aliadas nesse
processo.
Todos esses elementos podem auxiliar os professores de ciências nos encaminhamentos
metodológicos, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade,
pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos
instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

POSSÍVEIS RELAÇÕES (ENTRE OUTRAS)

RELAÇÕES CONCEITUAIS: A ação de substâncias químicas no organismo, gases.

116
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: Evolução cultural do ser humano, formas de comunicação
humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da
vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas.
RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene,
tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento
genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sangüíneos, transfusões e doações
sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, CTNBio, influência da
alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde.

Ciências

ANDERY, M.A.; MICHELETTO, N.; SERIO,T.M.P. [et all]. Para compreender a ciência: uma
perspectiva histórica. 14.ed.Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2004.
BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves considerações. In: NARDI,
R. Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998. p. 43-52.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba:
SEED, 1990.
BARROS, Carlos. Ciências : manual do professor: O corpo humano. / Carlos Barros, São Paulo:
Ática, 2006.

4.6.4 CIÊNCIAS - 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Astronomia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Astros.
 Gravitação universal.

AVALIAÇÃO
O professor precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos para analisar a aprendizagem
afim de investigar:
 Conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (Galáxias, Estrelas, Planetas,
Asteróides, Meteoros, Meteoritos, entre outros).
 Entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.
 Entendimento das leis de Newton no tocante a gravitação universal.
 Interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Matéria

117
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Propriedades da matéria

AVALIAÇÃO
 Compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial,
reprodutor e endócrino.
 Entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos
de mitose e meiose.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Sistemas Biológicos

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
 Mecanismo de herança genética.

AVALIAÇÃO
 Compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade,
elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade,
flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Energia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Formas de energia.
 Conservação de energia.

AVALIAÇÃO
 Compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com
a Lei da conservação da energia.
 Estabelecimento de relações entre sistemas conservativos.
 Entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e
potência.
 Entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

118
 Interações ecológicas.

AVALIAÇÃO
 Entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem como,
as relações interespecíficas e intraespecíficas.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A abordagem teórico–metodológica dos conteúdos a serem selecionados para a disciplina de
Ciências deve envolver aspectos considerados essenciais pela DCE de Ciências.
Assim, tal abordagem deve assumir a construção do conhecimento científico escolar como
primordial no processo ensino aprendizagem da disciplina e de seu objeto de estudo, levando em
consideração que, para tal construção há necessidade de valorizar as concepções alternativas do
estudante em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação
didática.
Para tanto, as relações entre os conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações
entre os conteúdos estruturantes e outros conteúdos pertencentes a outras disciplinas (relações
interdisciplinares) e relações entre os conteúdos estruturantes e as questões sociais, tecnológicas,
políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes
abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que
permeiam os conceitos científicos escolares.
A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem por meio das relações,
a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais como aliadas nesse
processo.
Todos esses elementos podem auxiliar os professores de ciências nos encaminhamentos
metodológicos, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinare, pesquisas,
leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,
atividades lúdicas, entre outros.

POSSÍVEIS RELAÇÕES (ENTRE OUTRAS)


RELAÇÕES CONCEITUAIS:, fontes de energia renováveis e não-renováveis, Ilhas de calor, máquinas
simples– alavancas, polia, engrenagens.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de
grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte.
RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Instrumentos de medidas, tecnologias em produtos de eletrônica,
dessanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de
tecidos, estações de tratamento de esgoto, biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e
reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas, acidentes, forno
microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone
e alto-falante, pára-quedas e asa deltas, tecnologia da comunicação, reprodução humana assistida,

119
projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, Pilhas, baterias e questões ambientais, Código de
Trânsito – acidentes de trânsito.

Ciências

ANDERY, M.A.; MICHELETTO, N.; SERIO,T.M.P. [et all]. Para compreender a ciência: uma
perspectiva histórica. 14.ed.Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2004.
BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves considerações. In: NARDI,
R. Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998. p. 43-52.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba:
SEED, 1990.
BARROS, Carlos. Ciências : manual do professor: Física e Química. / Carlos Barros, São Paulo: Ática,
2006.

4.7 HISTÓRIA - ANOS FINAIS

Pressupostos teóricos

A finalidade do ensino da História está expressa no processo de produção do


conhecimento humano, formando a consciência histórica dos sujeitos. A disciplina de História do Ensino
Fundamental é intensamente compromissada com o pleno desenvolvimento da cidadania, voltado à
formação de uma juventude crítica e que se percebe como construtora de sua própria história,
instrumentalizada para compreender por meio de contínua reflexão, a sociedade dinâmica em que vive.
O objetivo do ensino de História, não é apenas conhecer sua cultura geral, e, sim, formar
um cidadão com preparação científica e histórico-crítica, que lhe possibilite viver com autonomia neste
mundo dinâmico, competitivo e em constante transformação. A História tem como objeto de estudos
os processos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos
que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. De acordo com as
Diretrizes Curriculares, as correntes historiográficas que serviram como fundamentos para o estudo e
ensino de História são: a Nova História Cultural, incluindo alguns historiadores da Nova História e a
Nova Esquerda Inglesa, a partir de sua matriz materialista histórica dialética.
Fazendo parte desta proposta nós temos os Conteúdos Estruturantes como dimensão
cultural dos saberes, dos conhecimentos construídos historicamente e considerados fundamentais para
a compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar e eles
estarão enquadrados dentro dos eixos Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais.
O ensino da disciplina de História no currículo dos cursos de Ensino Fundamental e Médio
é primordial, pois a História é a ciência que busca o estudo do passado para a compreensão do
presente com expectativa para o futuro. Por essa razão, o historiador, em seu trabalho de investigação,
deve utilizar o método do duplo movimento: conhecer o passado através do presente e conhecer o
presente através do passado. Tendo em vista a globalização da economia e o rápido avanço
tecnológico, que impulsionam a vida contemporânea, tudo envelhece rapidamente e aparenta não ter

120
valor para as novas gerações. Diante do domínio do tempo presente, o passado é desqualificado como
experiência digna de conhecimento e interesse e condenado ao esquecimento. Assim sendo, o
movimento pela destruição do passado coloca para toda a sociedade, e em particular para nós,
historiadores, a difícil tarefa de combater o esquecimento e preservar a memória coletiva, base para a
afirmação da identidade cultural de todos os povos.
Podemos concluir com base nos argumentos mencionados que a disciplina de História
visa agir na formação e transformação do pensamento dos estudantes na valorização dos referenciais
históricos e assim transformar a sociedade, pois como afirma o historiador britânico Eric Hobsbawm:

A destruição do passado, ou melhor, dos mecanismos que vinculam nossa


experiência pessoal à das gerações passadas, é um dos fenômenos mais
característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje
crescem numa espécie de presente contínua, sem qualquer relação orgânica com
o passado público da época em que vivem. Por isso, os historiadores, cujo ofício é
lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim
do segundo e começo do terceiro milênio (1955, p. 13).

A História é feita por todos nós, e está ligada ao passado, que nos traz até o presente
através do conhecimento e da formação econômica, social, política e cultural. Sendo um conhecimento
construído socialmente, que tem como objetivo de estudo os processos históricos construídos pelas
ações e pelas relações humanas (atividades, experiências ou trabalhos humanos, entre outros
aspectos) praticadas no tempo é necessário fazer uso de um método científico específico pautado na
análise e na interpretação de documentos deixados pelos sujeitos históricos do passado (fontes, provas
e evidências). São estes elementos que permitem aos historiadores a compreensão dos processos
históricos e possibilitam a construção de uma narrativa histórica (interpretações e explicações).
A história pode ser entendida como uma interpretação dos processos históricos do
passado e não só como uma descrição dos fatos como buscando a cada dia o aprimoramento e o
desenvolvimento da cidadania dotada de senso crítico e espírito participativo, sabendo conviver em
família, na escola e na sociedade mediante a qual se constitui a consciência histórica, favorecendo a
compreensão da vida social com seus contrastes e desigualdades sociais.

OBJETIVOS
 Conhecer a História como ciência e o seu papel como disciplina, com intuito de reconhecer que
a História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. Ela
analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado
período histórico, cultura ou civilização. Entender que o passado também é importante para a
compreensão do presente.
 Compreender as várias formas de contagem do tempo no ponto de vista das civilizações
ocidentais e orientais. De modo que o aluno possa reconhecer que algumas civilizações fazem
diferentes contagens de tempo baseado nas suas tradições e cultura.

121
 Reconhecer os vários tempos históricos, tradições e mentalidades que moldam os
pensamentos e construção das tradições e mentalidades de cada civilização, procurando
respeitar hábitos e ritmos que pertencem à outra época e modo de vida e entender que uma
mesma época pode coexistir diferentes tempos históricos.
 Identificar as hipóteses mais aceitas sobre a origem do universo, do planeta Terra e do homem,
para que o aluno entenda que não existe uma única explicação para a origem do ser humano
e do Universo, pois cientistas e pesquisadores trabalham em busca de novos dados que possa
explicar a origem da vida e do ser humano sob o ponto de vista científico.
 Estudar o processo de urbanização e industrialização na história humana a fim de entender a
alterações que sofreram as paisagens e o modo de vida das pessoas ligadas as tradições
seculares deixadas por seus familiares.
 Problematizar os conteúdos básicos como temas históricos por meio da contextualização
espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade
étnica, de gênero e de gerações.
 Considerar os contextos ligados à história local, do Brasil, da América Latina, África e Ásia,
para que o aluno possa desenvolver a análise das temporalidades e das periodizações.
 Desenvolver a análise das mudanças e permanências do mundo do trabalho durante a
passagem do feudalismo para o capitalismo, a fim que de o aluno compreenda a construção
do trabalho assalariado e da exploração capitalista no mundo moderno.
 Confrontar as interpretações historiográficas e documentos históricos que permitam aos
estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas
históricas.
 Analisar o mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho escravo e servil,
reconhecendo a forma como as sociedades teocráticas administravam a divisão do trabalho
dentro do modo de produção capitalista.
 Reconhecer a transição do trabalho comunal primitivo para as primeiras formas de divisão e
exploração do trabalho para que possam reconhecer as raízes da exploração do homem sobre
o próprio homem.
 Entender as relações de trabalho nas civilizações ocidentais do período clássico, com o
propósito de constatar como ocorreu a evolução do modo de produção primitivo e asiático para
o modo de produção escravista.
 Reconhecer as transformações existentes no mundo do trabalho com a introdução do trabalho
escravo e do nascimento da propriedade privada que colocaram fim no trabalho servil e nas
propriedades comunais.
 Analisar como a história do mundo grego se desenvolveu a fim de reconhecer o seu legado
para as civilizações ocidentais, principalmente no campo filosófico e político.
 Estudar os conceitos da política romana, enfatizando o caráter do patriotismo e o esplendor do
seu vasto império, na intenção de levar o aluno a refletir sobre o caráter de político da republica

122
romana.
 Reconhecer o papel fundamental da história de Cristo para o desenvolvimento de uma
poderosa instituição religiosa que dominara o mundo durante vários séculos.
 Avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos
históricos, pretendendo fazer com que o estudante compreenda a formação dos mundos do
trabalho que foram instituídos por um processo histórico.
 Fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-tempo.
 Verificar e confrontar os vestígios dos eventos que produziram os processos históricos,
constituídos pelas relações de poder, trabalho e de cultura.
 Compreender a importância da História, sujeitos históricos, tempo e fontes históricas.
 Compreender as várias organizações familiares do Brasil colonial ao contemporâneo.
 Perceber avanços e transformações no século XX, a fim de reconhecer os impactos da
modernização no cotidiano das pessoas.
 Entender as diferentes formas de resistência dos povos nativos dominação imperialista.
 Conhecer aspectos políticos, econômicos e sociais brasileiros na passagem do século XIX para
o século XX, afim de conhecer a organização da política brasileira no início do século XX.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Na disciplina de História para o Ensino Fundamental, as dimensões da vida humana


constituem enfoques significativos para o conhecimento da História. Assim, os conteúdos estruturantes
para esse nível de ensino são:

 As relações de trabalho;
 As relações de poder;
 As relações culturais.

4.7 HISTÓRIA - ANOS FINAIS


CONTEÚDOS BÁSICOS

4.7.1 HISTÓRIA – 6º ANOS FINAIS

 A experiência humana no tempo.


 Os sujeitos e suas relações sociais no tempo.
 A cultura local e cultura comum.

4.7.2 HISTÓRIA – 7º ANOS FINAIS

 As relações de propriedade.
 A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
 As relações entre campo e cidade.
 Conflitos e resistências e produção campo/cidade.

123

4.7.3 HISTÓRIA – 8º ANOS FINAIS

 História das relações da humanidade com o trabalho.


 O trabalho e a vida em sociedade.
 O trabalho e as contradições da modernidade.
 Os trabalhadores e as conquistas de direito

4.7.4 HISTÓRIA – 9º ANOS FINAIS

 A constituição das instituições sociais.


 A formação do Estado.
 Os sujeitos as guerras e as revoluções.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A metodologia do ensino de História para o Ensino Fundamental tem como base a
utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação
teórica e os temas selecionados no Projeto Político Pedagógico. A problematização será o elemento-
chave na transição entre a prática e a teoria, isto é, o fazer cotidiano e a cultura elaborada. O processo
de busca, de investigação para solucionar as questões em estudo, é o caminho que predispõe o espírito
do educando para a aprendizagem significativa, uma vez que são levantadas situações problemas que
estimulam o raciocínio. É a vivência do conteúdo pelo educando.
O importante é que os alunos se conscientizem de que problematizar significa questionar
a realidade, pôr em dúvidas certezas, levantar questões acerca das evidências, interrogarem o
cotidiano. Os conteúdos estruturantes da disciplina de História são interligados entre si e permitem a
busca do entendimento da totalidade das ações humanas que possibilitam desenvolver trabalhos em
sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas, bem como, os que representam as demandas
sociais estabelecidas em lei. É importante destacar a Cultura e História Afro-brasileira e Indígena (leis
nº. 10639/03 e nº. 11645/08) nos conteúdos trabalhados em sala de aula.
Os conteúdos básicos do ensino de história deverão ser problematizados como temas
históricos por meio da contextualização espaço- temporal, pretendendo desenvolver a análise das
temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os
conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes. O confronto de
interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias
históricas próprias e expressá-las por meios de narrativas históricas. O trabalho com a construção de
conceitos históricos deve fazer parte do processo ensino aprendizagem, pois as construções de
conceitos serão necessárias para a compreensão e explicação da realidade social, além de contribuir
para a realização de uma leitura mais reflexiva e crítica dos documentos e conteúdos históricos.
Ao longo do Ensino Fundamental o aluno deverá entender as relações de trabalho, as
relações de poder e as relações culturais, as quais se articulam e constituem o processo histórico,
permeando entre esses conteúdos estruturantes o tempo e espaço. A construção do conhecimento
histórico pode ser motivada através de vários recursos pedagógicos, tais como:

124
a) Aula expositiva, com exposição de um esquema ou texto resumo do tema da aula do dia.
Leitura e interpretação de textos literários, artigos científicos e o livro didático adotado pelo
Colégio.
b) Análise de fontes históricas (documentos oficiais, textos da época e atuais, mapas, ilustrações,
imagens, fotografias, jornais, panfletos, músicas, pinturas e obras de arte);
c) Atividades a serem desenvolvidas em sala de aula tais como: seminários, exposição oral
(narrativa, descritiva, com argumentação, explicação e problematização), estudo dirigido,
proporcionando ao educando condições de reflexão crítica e a produção textual através de
redações, fichamentos, mapas conceituais, resenhas e resumo. Realização de atividades em
grupo e individual;
d) Utilização de recursos áudio visuais tais como: televisão, vídeo, rádio, internet, jogos e
aplicativos, cinema e teatro.
e) Pesquisa bibliográfica, produção de textos, fichamentos, resumos e resenhas sobre os
assuntos estudados, síntese de documentários, filmes e pequenos vídeos.

AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino de História deverá ser formal, diagnóstica, processual, continuada
e diagnóstica, assim como a recuperação de estudos em consonância com o Projeto Político
Pedagógico desta Instituição de Ensino. O aluno deverá compreender como se encontram as relações
de trabalho no mundo contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se
constitui em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações sociais. No
que diz respeito às relações de poder, o aluno deve compreender que estas se encontram em todos
os espaços sociais e em diferentes períodos, espaços e civilizações. Quanto às relações culturais, o
aluno deverá reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum, compreendendo
a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas. O aluno deverá entender como se
constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e detectar as permanências e
mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.
A avaliação do ensino de História tem como objetivo dois aspectos importantes: a
apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos
específicos. Esses dois aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis, seguindo os
seguintes critérios:

Elementos históricos Indicadores de compreensão pelos alunos


Ter experiências no estabelecimento de limites históricos, como antes de
Cronologia Cristo e depois de Cristo, geração, década e século, determinar sequência
de objetivos e imagens e relacionar acontecimentos com uma cronologia.
São capazes de compreender tipos de testemunhos que o historiador
utiliza. Distinguir fontes primárias de secundárias. Ter consciência da
Testemunhos necessidade de serem críticos na análise de documentos e como os
historiadores empregam os testemunhos para chegarem a uma explicação
do passado.
Conteúdos Estruturantes Analisar as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de

125
trabalho, de poder e culturais.
Compreender os significados de determinadas palavras num contexto
Linguagem e
histórico. Apropriar-se de conteúdos e conceitos históricos. Empregar
Conceitos históricos
conceitos históricos para analisarem diferentes contextos.
Compreender que o conhecimento histórico é produzido com base no
método da problematização de distintas fontes documentais e textos
Método histórico historiográficos a partir dos quais o pesquisador produz a narrativa
histórica. Compreender que a produção do conhecimento histórico pode
validar, refutar ou complementar a produção historiográfica já existente.
Estabelecer “comparações” simples entre passado e presente, com
Semelhanças e diferenças referência a uma diversidade de períodos, culturas e contextos sócio
históricos.
Entender que a História é tanto um estudo da continuidade como da
Continuidade e mudanças mudança e da simultaneidade. Compreender que um acontecimento
histórico pode responder a uma multiplicidade de causas.
Serem capazes de se identificar como sujeitos que viveram no passado e
cujas opiniões, atitudes, culturas e perspectivas temporais são diferentes
das suas. Explicitar o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social
Identificação
e econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos.
Compreender a História como experiência social de sujeitos que constroem
e participam do processo histórico.

Para tanto serão usados como recursos que auxiliam o ensino-aprendizagem a diferentes
atividades: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,
produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos,
apresentação de seminários, elaboração de fichamentos, mapas conceituais, resenhas, resumos e
avaliação escrita com questões dissertativas e de múltipla escolha, não é descartada a possibilidade
de uma avaliação oral.
O processo de avaliação do aluno deverá mensurar seus conhecimentos através dos
seguintes critérios:

 Apropriação do conhecimento através de provas individuais ou em grupo.


 Socialização dos conhecimentos, privilegiando a exposição oral dos conhecimentos,
através de avaliações em grupo ou individual.
 Comprometimento do aluno na construção dos seus conhecimentos através de trabalhos
em sala e em casa.

Os elementos de sustentação dos critérios de avaliação apresentados são:

 A viabilidade, o que é possível ou não fazer, ou seja, o que seria viável para o momento;
 A racionalidade do tempo, realizar as atividades em um curto espaço de tempo tentando
racionalizar o tempo disponível;
 A avaliação do aluno como um todo dentro do processo de ensino-aprendizagem.

A recuperação de estudos será de 100% da nota, realizada através de avaliações


paralelas e contínuas com os valores correspondentes das provas e trabalhos com resultados inferiores
a 60% do valor de cada avaliação, a recuperação de estudos é passível de reivindicação pelos demais
alunos que quiserem obter um melhor rendimento. A recuperação de estudos sempre ocorrerá após a
retomada dos conteúdos estudados durante o trimestre.

126
REFERÊNCIAS

BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da
provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e
quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto
ciclos do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa: Europa-América, 1987
BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
_____. (Org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1987.
DECCA, Edgar de. 1930 o silêncio dos vencidos: memória, história e revelação. São Paulo:
Brasiliense, (s.d.).
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.
HOBSBAWN, Eric J. Pessoas extraordinárias: resistência, rebelião e jazz. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1999.
________. Sobre a história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
______. Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba:
SEED, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Diretrizes curriculares de História para o
Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba:
SEED/DEB – PR, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de expectativas de aprendizagem. Curitiba:
SEED/DEB – PR, 2012.
RÜSEN, Jorn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2001.
______. Didática da História: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão. Práxis
educativa, v. 1, n.2. Ponta Grossa: UEPG, 2006.
SCHMIDT, M. A.; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no
magistério).
SCHMIDT, M. A. Moreira dos S.; GARCIA, T. M. F. B. A formação da consciência histórica de alunos

127
e professores e o cotidiano em aulas de história. Caderno Cedes, Campinas, v. 25, n. 67, p. 297-
308, set./dez., 2005.
THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1987.
_________. A miséria da teoria: ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

4.8 GEOGRAFIA - ANOS FINAIS

4.8.1 GEOGRAFIA - 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Dimensão econômica do espaço geográfico
 Dimensão política do espaço geográfica
 Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
 Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS
1) Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
2) Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção
3) A formação, localização e exploração dos recursos naturais
4) A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)
organização do espaço geográfico.
5) As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista
6) A mobilidade populacional e as manifestações socio espaciais da diversidade cultural
7) A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos

8) As diversas regionalizações do espaço geográfico

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza
e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.
Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos instrumentos
de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legenda, escala e orientação.
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino
dessa disciplina.
As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações
espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.
Os conteúdos devem ser especializados e tratados em diferentes escalas geográficas
com uso da linguagem cartográfica - signos, escala, orientação.

A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no desenvolvimento dos

128
conteúdos.

AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
 Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.
 Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas
ações sociais, econômicas, culturais e políticas
 Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.
 Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas conseqüências
econômicas, socioambientais e políticas.
 Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia.
 Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade.
 Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas,
ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas.
 Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores
históricos, naturais e econômicas.
 Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na organização espacial.
 Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais

 Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

Geografia
BRASIL, Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2002.
CAVALCANTI, L. De S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição
de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.
________. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SIMIELLI, M.E.R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A.F.A. ( Org.) A Geografia
na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
ADAS, Melhem. Noções Básicas de Geografia. 5.ed. São Paulo: Moderna, 2006.

4.8.2 GEOGRAFIA - 7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Dimensão econômica do espaço geográfico


 Dimensão política do espaço geográfica
 Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
 Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

129
1) Formação território brasileira
2) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
3) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
4) As diversas regionalizações do espaço brasileiro
5) A mobilidade populacional e as manifestação socio espaciais da diversidade cultural
6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos
7) Movimentos migratórios e suas motivações
8) O espaço rural e a modernização da agricultura
9) Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço
10) O formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
11) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico
12) A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e
sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino
dessa disciplina.
As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações
espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.
Os conteúdos devem ser especializados e tratados em diferentes escalas geográficas com
uso da linguagem cartográfica - signos, escala, orientação
A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no desenvolvimento dos
conteúdos.

AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
 Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.
 Localize-se e oriente-se no território brasileiro, através da leitura cartográfica.
 Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de
regionalização do espaço geográfico.
 Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território.
 Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações
econômicas, culturais e políticas com outros países.
 Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.
 Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos
recursos naturais.
 Identifique a diversidade cultural regional no Brasil construída pelos diferentes povos.

130
 Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.
 Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.
 Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária
brasileira.
 Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo.
 Reconheça os movimentos sociais como forma de luta pelo direito ao espaço urbano e rural.
 Entenda o processo de formação e localização dos micro territórios urbanos.
 Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira.
 Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração
as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional
e diversidade cultural.
 Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe
conseqüências ambientais.
 Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e as
conseqüentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais.
 Reconheça a configuração do espaço de circulação de pessoas, mercadorias e sua relação
com os espaços produtivos brasileiros.

Geografia
CAVALCANTI, L. De S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição
de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.
________. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SIMIELLI, M.E.R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A.F.A. ( Org.) A Geografia
na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
ADAS, Melhem. Construção do espaço geográfico brasileiro. 5.ed. São Paulo: Moderna, 2006.

4.8.3 GEOGRAFIA - 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Dimensão econômica do espaço geográfico


 Dimensão política do espaço geográfica
 Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
 Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

1) As diversas regionalizações do espaço geográfico


2) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano
3) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
4) O comércio em suas implicações socio espaciais
5) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações

131
6) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico
7) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
8) O espaço rural e a modernização da agricultura
9) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos
10) Os movimentos migratórios e suas motivações
11) A mobilidade populacional e as manifestações socio espaciais da diversidade cultural;
12) A formação, o localização, exploração dos recursos naturais

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.


Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e
sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino
dessa disciplina.
As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações
espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.
Os conteúdos devem ser especializados e tratados em diferentes escalas geográficas com
uso da linguagem cartográfica - signos, escala, orientação.
A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no desenvolvimento dos
conteúdos.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:


 Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.
 Identifique a configuração socio espacial da América por meio da leitura dos mapas,
gráficos, tabelas e imagens.
 Diferencie as formas de regionalização da América nos diversos critérios adotados.
 Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação dos paisagens
mundiais.
 Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do continente
americano.
 Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e
econômica na regionalização do continente americano.
 Identifique as diferenças de paisagens e compreenda sua exploração econômica no
continente Americano.
 Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação da mercadorias
, pessoas e informações na economia regional.

132
 Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões
ambientais.
 Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.
 Compreenda as inovações tecnológica , sua relação com as atividades produtivas
industriais e agrícolas e suas conseqüências ambiental e sociais.
 Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a
apropriação dos recursos naturais.
 Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações sócio-
espaciais.
 Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição
espacial.
 Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas
manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.
 Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para
a sociedade contemporânea.
 Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente
Americano.

Geografia
CAVALCANTI, L. De S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição
de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.
________. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SIMIELLI, M.E.R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A.F.A. (Org.) A Geografia
na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
ADAS, Melhem. O mundo subdesenvolvido. 5.ed. São Paulo: Moderna, 2006.

4.8.4 GEOGRAFIA - 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Dimensão econômica do espaço geográfico


 Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
 Dimensão política do espaço geográfico
 Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.


2) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
3) A revolução técnico – científico - informacional e os novos arranjos no espaço da produção
4) O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.
5) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territórios.

133
6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos
7) A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural
8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
9) A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re) organização do
espaço geográfico
10) A formação, localização, exploração dos recursos naturais;
11) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção
12) O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos


básicos.
Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza
e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino
dessa disciplina.
As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações
espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.
Os conteúdos devem ser especializados e tratados em diferentes escalas geográficas
com uso da linguagem cartográfica - signos, escala, orientação.
A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no desenvolvimento dos
conteúdos.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:


 Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades,
natureza, região.
 Identifique a configuração sócio espacial mundial por meio da leitura dos mapas, gráficos,
tabelas e imagens.
 Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e
econômica na regionalização mundial.
 Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais,
econômicas e políticas.
 Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização.
 Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas,
também apresentam particularidades.
 Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural.

134
 Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas geradas
no processo de industrialização.
 Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas conseqüências no espaço geográfico.
 Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial.
 Identifique as implicações socio espaciais na atuação das organizações econômicas
internacionais.
 Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais.
 Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a desigual distribuição
de renda.
 Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas demográficas
adotadas nos diferentes espaços.
 Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais.
 Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas.
 Entenda as conseqüências ambientais geradas pelas atividades produtivas.
 Analise a formação, a localização e exploração dos recursos naturais e sua importância
estratégica nas atividades produtivas.
 Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia.
 Entenda a importâncias das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das
atividades produtivas.

Geografia
BRASIL, Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2002.
CAVALCANTI, L. De S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição
de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.
________. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SIMIELLI, M.E.R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A.F.A. ( Org.) A Geografia
na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
ADAS, Melhem. O mundo desenvolvido. 5.ed. São Paulo: Moderna, 2006.

4.9 INGLÊS (L.E.M ) - ANOS FINAIS

4.9.1 INGLÊS - 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.
Linguagem não verbal.

135
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos.
Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos.
Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.

AVALIAÇÃO
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção.
Localizar informações explícitas no texto.
Emitir opiniões a respeito do que leu.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas
e de outros grupos sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Oralidade
Variedades linguísticas.
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
Análise dos recursos próprios da oralidade.
Dramatização de pequenos diálogos.

AVALIAÇÃO
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).
Apresentar clareza nas idéias.

Conteúdos Básicos
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
Clareza de idéias.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.

136
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.

AVALIAÇÃO
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Diferenciar a linguagem formal da informal.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Análise Linguística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,
preposições,verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Acentuação (espanhol).
Vocabulário.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:
- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.
- de textos produzidos pelos alunos
- das dificuldades apresentadas pela turma.
- leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

AVALIAÇÃO
Utilizar, adequadamente recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, o uso do artigo, dos
pronomes,etc.
Conhecer e ampliar o vocabulário.

Sugestões de gêneros discursivos para o 6º Ano: história em quadrinho, piada, poemas, exposição
oral (diálogos), comercial de TV, diário, quadrinhas, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, textos midiáticos,
e-mail, cartaz, lista de compras, avisos, música, etc.

Língua Estrangeira Moderna


VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do
Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.
JORDÃO, C.M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo.

4.9.2 INGLÊS - 7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDO ESTRUTURANTE

137
 Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.
Linguagem não verbal.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Inferências de informações implícitas.
Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos.
Análise dos textos, levando em consideração o grau de complexidade dos mesmos.
Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.

AVALIAÇÃO
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção.
Localizar informações explícitas no texto.
Emitir opiniões a respeito do que leu.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas
e de outros grupos sociais.
Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as novas informações aos saberes já
adquiridos.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Oralidade
Variedades linguísticas.
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e de uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
Análise dos recursos próprios da oralidade.
Dramatização.
AVALIAÇÃO
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).
Apresentar clareza nas idéias.

138
CONTEÚDOS BÁSICOS
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
Clareza de ideias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.

AVALIAÇÃO
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Diferenciar a linguagem formal da informal.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Análise Linguística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, preposições,
verbos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras
categorias como elementos do texto.
Acentuação (espanhol).
Vocabulário.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:
- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.
- de textos produzidos pelos alunos.
- das dificuldades apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

AVALIAÇÃO
Utilizar, adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes,
etc.
Ampliar o vocabulário.
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.

139
Sugestões de gêneros para o 7º Ano: entrevista,notícia, música, tiras, textos midiáticos, propaganda,
charges, provérbios, diário, cartoon, narrativa, música, etc.

Língua estrangeira moderna


VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do
Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.
JORDÃO, C.M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo.

4.9.3 INGLÊS - 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.
Linguagem não- verbal

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Inferências de informações implícitas.
Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos.
Análise dos textos visando reflexão e transformação.
Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.

AVALIAÇÃO
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção.
Localizar informações explícitas e implícitas no texto.
Emitir opiniões a respeito do que leu.
Ampliar,no indivíduo, o seu horizonte de expectativas.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas
e de outros grupos sociais.
Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as novas informações aos saberes já
adquiridos

CONTEÚDOS BÁSICOS
Oralidade
Variedades linguísticas.

140
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros, como: entrevista, cenas de desenhos, recortes de filmes,
reportagem.
Análise dos recursos próprios da oralidade.
Dramatização.

AVALIAÇÃO
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal, informal).
Apresentar clareza nas idéias.
Desenvolver a oralidade através da sua prática.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
Clareza de ideias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.
AVALIAÇÃO
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Diferenciar a linguagem formal da informal.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Análise Linguística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios, locuções
adverbiais, palavras interrogativas,substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, question tags,
falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Vocabulário.
Acentuação (espanhol)

141
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:
- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.
- de textos produzidos pelos alunos.
- das dificuldades apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

AVALIAÇÃO
Utilizar, adequadamente recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes,
etc.
Ampliar o léxico.
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.

Sugestões de Gêneros discursivos para o 8º Ano: reportagem, slogan,sinopse de filme, textos


midiáticos, anúncio publicitário, outdoor, blog, etc.

Língua Estrangeira Moderna


VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do
Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.
JORDÃO, C.M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo.

4.9.4 INGLÊS - 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.
Linguagem não-verbal.
Realização de leitura não linear dos diversos textos.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Inferências de informações implícitas.
Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos.
Análise dos textos, levando em consideração o grau de complexidade dos mesmos.
Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.

142
Leitura de outros textos, através de pesquisas, para a observação das relações dialógicas.

AVALIAÇÃO
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção.
Localizar informações explícitas e implícitas no texto.
Emitir opiniões a respeito do que leu.
Ampliar, no individuo, o seu horizonte de expectativas.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas
e de outros grupos sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS
Oralidade
Variedades linguísticas.
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em países diversos.
Finalidade do texto oral.
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros, como: entrevista, cenas de desenhos, recortes de filmes,
documentários, reportagem,etc.
Análise dos recursos próprios da oralidade.
Dramatização de textos.

AVALIAÇÃO
Reconhecer as variantes lexicais.
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal, informal).
Apresentar clareza nas idéias.
Desenvolver a oralidade através de sua prática

CONTEÚDOS BÁSICOS
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
Paragrafação.
Clareza de ideias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Discussão sobre o tema a ser produzido.

143
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.

AVALIAÇÃO
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Análise Linguística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios, locuções
adverbiais, palavras interrogativas,substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, question tags,
falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Vocabulário.
Acentuação (espanhol).

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA


Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:
- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.
- de textos produzidos pelos alunos.
- das dificuldades apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

AVALIAÇÃO
Utilizar, adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes,
etc.
Ampliar o vocabulário.
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.

Sugestões de gêneros discursivos para o 9º Ano: reportagem oral e escrita, textos midiáticos,
histórias de humor, músicas, charges, entrevistas,depoimentos, narrativa, imagens,etc.
Língua estrangeira moderna

VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do
Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.

144
JORDÃO, C.M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo.

5. PROPOSTA CURRICULAR - ENSINO MÉDIO

5.1 LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO

5.1.2 LÍNGUA PORTUGUESA - 1º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Linguagem Formal e Informal

CONTEÚDOS BÁSICOS
ORALIDADE
 Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;
Intencionalidade do texto; Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação; turnos de
fala; Particularidades de pronúncia de algumas palavras; Procedimentos e marcas lingüísticas
típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...); Finalidade do texto oral; Materialidade
fônica dos textos poéticos;

LEITURA
 Interpretação textual, observando: conteúdo temático; interlocutores; fonte; intencionalidade;
informatividade; Marcas linguísticas; Entonação; Identificação do argumento principal e dos
argumentos secundários; Inferências; Linguagem Formal e Informal; Textos verbais, não-
verbais, midiáticos, etc.; Estética do texto literário; Contexto de produção da obra literária e
Intertextualidade; Diversos Movimentos Literários (Trovadorismo, Quinhentismo; Arcadismo);

ESCRITA
 Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;

ANÁLISE LINGUÍSTICA, perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Conotação e denotação; Figuras de pensamento e linguagem; Vícios de linguagem
Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como:
felizmente, comovedoramente...); Semântica; Discurso direto, indireto e indireto livre na
manifestação das vozes que falam no texto; Progressão referencial no texto; A pontuação e seus
efeitos de sentido no texto; Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito; Particularidades de grafia
de algumas palavras; Acentuação gráfica; Gírias, neologismos, estrangeirismos;

5.1.3 LÍNGUA PORTUGUESA - 2º ANO


ORALIDADE
 Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;

145
Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Papel do locutor e do interlocutor: participação
e cooperação; turnos de fala; Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...);
Finalidade do texto oral; Materialidade fônica dos textos poéticos;

LEITURA
 Interpretação textual, observando: conteúdo temático; interlocutores; fonte; intencionalidade;
ideologia; informatividade; situacionalidade; marcas linguísticas; Identificação do argumento
principal e dos argumentos secundários; Inferências; As particularidades (lexicais, sintáticas e
composicionais) do texto em registro formal e informal; As vozes sociais presentes no texto;
 Relações dialógicas entre textos; Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.; Estética do texto
literário; Contexto de produção da obra literária; Diálogo da literatura com outras áreas;

ESCRITA
 Argumentação; Coesão e coerência textual; Finalidade do texto; Paragrafação; Paráfrase de
textos; Resumos; Diálogos textuais; Refacção textual;

ANÁLISE LINGUÍSTICA, perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Operadores argumentativos e os efeitos de sentido; Expressões modalizadoras (que revelam
a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);
Semântica; Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no
texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; Progressão
referencial no texto; Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto; A pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Recursos gráficos: aspas,
travessão, negrito, hífen, itálico; Particularidades de grafia de algumas palavras;

5.1.4 LÍNGUA PORTUGUESA - 3º ANO


ORALIDADE
 Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;
Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Papel do locutor e do interlocutor: participação
e cooperação; turnos de fala; Particularidades de pronúncia de algumas palavras; Procedimentos
e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...); Finalidade do texto
oral; Materialidade fônica dos textos poéticos;

LEITURA
 Interpretação textual, observando: conteúdo temático; interlocutores; fonte; intencionalidade;
ideologia; informatividade; situacionalidade; marcas linguísticas; Identificação do argumento
principal e dos argumentos secundários. Inferências; As particularidades (lexicais, sintáticas e
composicionais) do texto em registro formal e informal; As vozes sociais presentes no texto;

146
 Relações dialógicas entre textos; Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.; Estética do texto
literário; Contexto de produção da obra literária; Diálogo da literatura com outras áreas;

ESCRITA
 Argumentação; Coesão e coerência textual; Finalidade do texto; Paragrafação; Paráfrase de
textos; Resumos; Diálogos textuais; Refacção textual;

ANÁLISE LINGUÍSTICA, perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Operadores argumentativos e os efeitos de sentido; Expressões modalizadoras (que revelam
a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);
Semântica; Progressão referencial no texto; Função das conjunções e preposições na conexão
das partes do texto; Coordenação e subordinação nas orações do texto; A pontuação e seus
efeitos de sentido no texto; Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Procedimentos de concordância verbal e nominal; Particularidades de grafia de algumas
palavras;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
No trabalho com Língua Portuguesa e Literatura o professor por meio das práticas de oralidade,
leitura e escrita irá promover a apropriação dos alunos pelo domínio dos gêneros discursivos por meio
de propostas que propiciem:
 Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
 Leitura de textos de diferentes gêneros;
 Busca de informações implícitas nos textos;
 Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor;
 Atividades de literatura que propiciem o contato com obras que contemplem os diversos
movimentos literários;
 Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas;
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos;
Dramatização de textos;
 Narração de fatos reais ou fictícios;
 Seleção de discurso de outros, como: filme, entrevista, cena de novela/programa, debate, mesa
redonda, reportagem;
 Análise dos recursos próprios da oralidade;
 Identificação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;
 Discussão sobre o tema a ser produzido;
 Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;
 Produção textual;
 Revisão textual;
 Reestrutura e reescrita textual;

147
 Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou escuta;
de textos produzidos pelos alunos; das dificuldades apresentadas pela turma.

AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um processo de
aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
O trabalho pressupõe uma avaliação formativa, considera que os alunos possuem ritmos e processos
de aprendizagem diferentes e, por ser contínua, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo.
Desse modo, durante as aulas todas as propostas desenvolvidas em sala de aula serão
avaliadas no intuito de verificar:
 Adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações: (Seminários,
entrevistas, relato de histórias, participação em diálogos, debates e demais produções orais);
 Compreensão do texto lido observando: (o sentido construído, a localização das informações
tanto explícitas quanto implícitas, compreensão do significado das palavras, se compreende
palavras desconhecidas a partir de um contexto, reconhecimento do gênero e o suporte textual,
utilização de conhecimentos prévios, elaboração de inferência pertinentes ao texto, capacidade
de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráfico, infográfico, iconográfico etc.
 Durante a avaliação da produção escrita o texto do aluno é avaliado como uma fase do
processo de produção, a partir daí o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-
textuais, verificando: a adequação á proposta e ao gênero solicitado, elaboração de
argumentos consistentes, coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos
 O aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto do seu
próprio. No momento da refacção textual, é pertinente observar: se a intenção do texto foi
alcançada, se há relação entre as partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às
repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.
 Uso da linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos
causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso
de operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as
partes do texto (causa, tempo, comparação etc.).

(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO MÉDIO: textos dramáticos,


romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada contemporâneo, fábulas, diários,
testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem,
entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada de notas, resumo,
resenha, relatório científico, dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa
de trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos,
piadas, histórias de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor,
chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos,
mapas, croqui, explicação, horóscopo, provérbios, e outros.

148
LÍNGUA PORTUGUESA
CANDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São Paulo, Vol. 4, n. 9,
PP. 803-809, set/1972.
________. Unidades básicas do ensino de português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 3.
ed. São Paulo: Ática, 2004.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.
MELO NETO, João Cabral de. Rios sem discurso. In: A educação pela pedra. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1979.
CEREJA, William Roberto. Português: linguagens: volume 3: ensino médio/ William Roberto Cereja,
Thereza Cochar Magalhães. - 5.ed. - São Paulo: Atual, 2005.
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5.
ed. São Paulo: Ática, 2004.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto.2.ed. São Paulo: Cortez, 2003.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e
2º graus.5.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
DANTE, Moreira Leite – O amor romântico e outros temas. Citelli, Adilson – O Romantismo.
BECHARA. Moderna Gramática de Língua Portuguesa.

5.2 ARTE - ENSINO MÉDIO

5.2.1 ARTE - 1º ANO


5.2.1.1 MÚSICA
 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Altura; Duração;Timbre; Intensidade; Densidade.
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Ritmo; Melodia; Harmonia; Gêneros: Étnico, Folclórico; Técnicas:
Vocal, Instrumental, Improvisação
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Oriental; Africana; Latino-Americana.

5.2.1.2 ÁREA ARTES VISUAIS


 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos:Ponto; Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Bidimensional; Tridimensional; Figura e fundo; Figurativo; Abstrato;
Perspectiva; Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Simetria; Técnicas: Pintura, Desenho,
Modelagem, Instalação e esculturas, Arquitetura; Gêneros: Cenas do Cotidiano, Histórica,
Religiosa, da Mitologia.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos

149
 Conteúdos Específicos: Arte Oriental; Arte Africana; Arte Latino-Americana

5.2.1.3 ÁREA TEATRO


 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Personagem; Expressões Corporais, Vocais Gestuais e Faciais;
Ação Espaço.
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Técnicas: jogos teatrais, mímica, ensaio; Gêneros: Tragédia,
Comédia, Drama e Épico; Dramaturgia; Caracterização; Cenografia, sonoplastia, figurino e
iluminação.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos.
 Conteúdos Específicos: Teatro Greco-Romano; Teatro Medieval; Teatro Latino-Americano.

5.2.1.4 ÁREA DANÇA


 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Movimento; Corporal;Tempo; Espaço.
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Kinesfera; Fluxo; Peso; Eixo; Salto e Queda; Giro; Rolamento;
Movimentos Articulares; Lento, rápido e moderado; Improvisação; Coreografia; Gêneros:
Étnica, Folclórica.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Pré-História; Greco-Romana; Medieval; Africana; Indígena.

5.2.2 ARTE - 2º ANO


5.2.2.1 ÁREA MÚSICA
 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Altura; Duração;Timbre; Intensidade; Densidade;
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Ritmo; Melodia; Harmonia; Escalas: Modal, Tonal e fusão de ambos;
Gêneros: Erudito, Clássico; Técnicas: Vocal, Instrumental, Improvisação.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: - Ocidental

5.2.2.2 ÁREA ARTES VISUAIS


 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Ponto; Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz;
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Perspectiva; Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Simetria;
Deformação; Estilização;

150
- Técnicas: Pintura, Desenho, Fotografia, Gravura e esculturas, Arquitetura.
- Gêneros: Paisagem, Natureza-morta, Cenas do Cotidiano,
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Arte Ocidental; Arte Popular; Arte de Vanguarda;

5.2.2.3 ÁREA TEATRO


 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Personagem; Expressões Corporais, vocais gestuais e faciais; Ação
Espaço;
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio;
Roteiro.
- Gêneros: Tragédia, Comédia.
- Caracterização: Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação; Direção; Produção;
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Teatro Popular; Teatro Engajado;Teatro Dialético; Teatro de
Vanguarda .

5.2.2.4 ÁREA DANÇA


 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Movimento; Corporal; Tempo; Espaço
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Kinesfera; Fluxo; Peso; Eixo; Salto e Queda; Giro; Rolamento;
Movimentos Articulares: Lento, rápido e moderado; Aceleração e desaceleração; Níveis;
Deslocamento; Direções; Planos; Improvisação; Coreografia; Gêneros: Espetáculo.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Renascimento; Dança Clássica; Dança Popular; Vanguardas.

5.2.3 ARTE - 3º ANO


5.2.3.1 ÁREA MÚSICA
 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Ritmo; Melodia; Harmonia; Gêneros: Popular, Pop, Contemporâneo;
Técnicas: Vocal, Instrumental, Eletrônica, Informática e mista, Improvisação.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Música popular; Brasileira; Paranaense; Indústria Cultural;
Engajada; Vanguarda

151
5.2.3.2 ÁREA ARTES VISUAIS
 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Ponto; Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Deformação; Estilização;
Técnicas: Pintura, Desenho, Instalação Performance, Fotografia, Arquitetura, História em
Quadrinhos; Gêneros: Paisagem, Natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa,
da Mitologia.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Arte Brasileira; Arte Popular; Industria Cultural; Arte Contemporânea;
Arte Paranaense.

5.2.3.3 ÁREA TEATRO


 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Personagem; Expressões Corporais, vocais gestuais e faciais; Ação
Espaço.
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio;
Teatro-Fórum; Roteiro; Encenação e Leitura dramática; Gêneros: Representação na Mídias;
Caracterização; Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação; Direção; Produção.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Teatro Brasileiro; Indústria Cultural; Teatro do Oprimido; Teatro
Pobre; Teatro Realista; Teatro Simbolista; Teatro Paranaense.

5.2.3.4 ÁREA DANÇA


 Conteúdo Estruturante: Elementos Formais
 Conteúdos Específicos: Movimento ; Corporal ; Tempo; Espaço.
 Conteúdo Estruturante: Composição
 Conteúdos Específicos: Aceleração e desaceleração: Níveis de Deslocamento; Direções;
Planos; Improvisação; Coreografia; Gêneros: Espetáculo Industrial, Salão.
 Conteúdo Estruturante: Movimentos e períodos
 Conteúdos Específicos: Brasileira; Hip-Hop; Indústria Cultural;Dança Moderna; Dança
Contemporânea ;Paranaense.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
O trabalho com a disciplina de Arte é baseado no pressuposto de unir o conhecimento, as
práticas e a fruição artística, ou seja, as propostas de trabalho com a disciplina devem articular três
momentos: Teorizar (Formar conceitos artísticos); Sentir e Perceber ( Leitura, Fruição, Apreciação da
obra de arte); Trabalho artístico ( Prática criativa com utilização dos elementos que compõe uma obra
de arte.

152
O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos
três simultaneamente. Espera-se que ao final das atividades, em uma ou várias aulas, o aluno tenha
vivenciado cada um deles, construindo relações entre os conteúdos estruturantes: Elementos formais;
Composição e Movimentos e Períodos.

AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte é diagnóstica e processual.
Diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos e processual
por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica
Durante o processo de ensino e prática avaliativa, após utilização de vários instrumentos,
como trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisa bibliográfica e de campo; debates em formas
de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos,
portfólio, áudio visual e outros.
A apropriação do conhecimento pelo aluno será avaliada segundo os seguintes critérios:
- A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade
contemporânea;
- A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social;
- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias,
relacionadas à produção, divulgação e consumo.

BIBLIOGRAFIA
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
GOMBRICH, Ernst. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos
Quatro Ventos, 2004.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores
Associados, 2003.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores
Associados, 2003.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
PINTO, Inami Custódio. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.

153
5.3 EDUCAÇÂO FÍSICA - ENSINO MÉDIO

5.3.1 EDUCAÇÃO FÍSICA - 1º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 ESPORTE
CONTEÚDOS BÁSICOS:
 Futebol; Atletismo; Voleibol; Futsal; Basquetebol;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
 Jogos populares; Jogos de tabuleiro; Jogos de raquete e peteca;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Dança de salão;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 GINÁSTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Ginástica geral;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Muay thai; Capoeira;

5.3.2 EDUCAÇÃO FÍSICA - 2º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 ESPORTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Badminton; Voleibol; Handebol; Vôlei de areia (praia); Futsal; Basquetebol

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Jogos cooperativos;

154
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Dança folclórica; Dança Regional;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 GINÁSTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Ginástica de academia; Ginástica artística;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 LUTAS

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Karatê; Boxe; Esgrima;

5.3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA - 3º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 ESPORTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Handebol; Vôlei de areia (praia); Futsal; Basquetebol;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Jogos competitivos; Jogos de salão;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Expressão corporal; Dança internacional (Hip Hop);

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 GINÁSTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Ginástica acrobática; Relaxamento;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS

155
 Jjiu-jitsu; Judô; Taekwondo;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
O trabalho com Educação Física no ensino médio pretende desmistificar formas arraigadas
e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e
acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como
oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os
saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Por meio dos conteúdos
estruturantes propostos: Esporte, Dança, Ginástica, Lutas, Jogos e brincadeiras o professor elabora
propostas que contribuam para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,
adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

AVALIAÇÃO
A prática avaliativa em Educação Física deve se caracterizar como um processo
contínuo, permanente e cumulativo em consonância com o princípio didático pedagógico da escola,
relacionando-se com as propostas e encaminhamentos metodológicos desenvolvidos nas aulas, a fim
de, possibilitar estratégias para resgatar experiências e sistematizações realizadas durante o processo
de aprendizagem.
Para verificar a aprendizagem dos alunos serão observados os seguintes critérios:
- Comprometimento e envolvimento com as propostas das aulas;
- Entrega de atividades propostas pelo professor;
- Assimilação dos conteúdos propostos por meio de da recriação de jogos e regras;
- Resolver situações-problemas de forma criativa, sem desconsiderar a opinião do outro;
- Respeito ao posicionamento do grupo e elaboração de soluções para as divergências;
- Envolvimento nas atividades seja através da participação das atividades práticas ou realizando
relatórios;

Educação Física
BARRETO, Débora. Dança...: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas: Autores
Associados, 2004.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRUHNS, Heloísa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas: Papirus, 2003.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: PRONI, Marcelo Weishaupt; LUCENA,
Ricardo de Figueiredo. (org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed., v.01, Campinas: Autores
Associados, 2002, p. 05-29.
SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física escolar: conhecimento e especificidade. In: Revista
Paulista de Educação Física, supl. 2, São Paulo, 1996, p. 06-12.
KUNZ, Elenor – Transformação didático-pedagógica do esporte. Unijuí, 2004.
BRACHT, Valter – Pesquisa em ação: educação física na escola – Ijuí. Ed. Unijuí, 2005.

156
5.4 MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO

5.4.1 MATEMÁTICA - 1º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Números reais; Equações e Inequações Exponenciais; Logarítmicas e Modulares;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Função Afim; Função Quadrática; Função Polinomial; Função Exponencial; Função
Logarítmica; Função Modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Matemática Financeira;

5.4.2 MATEMÁTCA - 2º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Sistemas lineares; Matrizes e Determinantes;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Trigonometria

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
 - Função Trigonométrica;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Análise Combinatória;- Binômio de Newton;

157
5.4.3 MATEMÁTICA - 3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Números complexos; Matrizes e Determinantes;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de Grandezas Vetoriais; Medidas de
Informática; Medidas de Energia;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias Não-Euclidianas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 - Estudo das Probabilidades; Estatística;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGIC
Os conteúdos de Matemática no Ensino Médio poderão ser abordados articuladamente,
contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através da intercomunicação
dos conteúdos estruturantes: Números e Álgebra; Grandezas e Medidas; Funções; Geometrias;
Tratamento da Informação.
O professor tem o papel de provocar os alunos a entenderem as relações e
interdependência entre os conteúdos específicos e estruturantes. Os conteúdos propostos devem ser
abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam as
práticas pedagógicas, de modo a articular: Resolução de problemas; Modelagem Matemática; Mídias
Tecnológicas; Etnomatemática; História da Matemática e Investigações Matemáticas.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
- Partir de situações-problemas internas ou externas à matemática;
- Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;
- Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
- Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
- Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e
desvinculando-se de todas as condições particulares;

158
- Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;
- Argumentar a favor ou contra os resultados;

AVALIAÇÃO
No ensino da Matemática a avaliação deve ocorrer ao longo do processo de ensino e
aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação
e discussão, que considere a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse
conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Nesse processo avaliativo, é necessário que o professor
faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades
diversificadas para que possam expressar seu conhecimento.
Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive
por meios de ferramentas e equipamentos manipuláveis como computador, calculadora etc.
Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
- Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
- Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
- Elabora um plano que possibilite a solução de um problema;
- Encontra meios diversos para a solução de um problema matemático;
- Realiza o retrospecto da solução de um problema

Matemática
BOYER, C.B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1966.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas da Matemática. São Paulo: Editora Ática, 2003.
SAVIANI, D. Escola e Democracia, 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
XAVIER E BARRETO, Matemática – Aula por Aula. FTD, 2005.
EVES, H. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula: geometria. São Paulo:
Atual, 1992.
HOGBEN, L. Maravilhas da matemática: influência e função da matemática nos conhecimentos
humanos. Porto Alegre: Editora Globo, 1950.
MACHADO, N.J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação
– Unicamp- Proposições. Campinas, n.1 [ 10 ], P. 25-34, mar. 1993.

5.5 FÍSICA - ENSINO MÉDIO

5.5.1 FÍSICA - 1º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 MOVIMENTO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Momentum e inercia; Conservação de quantidade de movimento (momentum) Variação da
quantidade de movimento = Impulso; 2ª Lei de Newton; 3ª Lei de Newton e condições de
equilíbrio;

159
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 GRAVIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Lei da gravitação universal; Leis de Kepler; Teoria de Relatividade Geral;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 ENERGIA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Energia e o Princípio da Conservação da energia; Variação/transformação da energia de parte
de um sistema – trabalho e potencia;

5.5.2 FÍSICA - 2º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 TERMODINÂMICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Leis da Termodinâmica
 Lei zero da Termodinâmica
 1ª Lei da Termodinâmica
 2ª Lei da Termodinâmica
 3ª Lei da Termodinâmica

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 FLUIDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Propriedades físicas inerentes aos materiais: ( Líquido ou gás; Massa específica; Volume; peso e
empuxo e entre densidade e empuxo);

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 ÓPTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Estudo da Luz; Radiação eletromagnética (alta e baixa energia);Desvio; Refração;
Reflexão; Fenômenos Luminosos; Reflexão: Total; Difusa; Dispersão e Absorção da Luz;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 OSCILAÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Ondas mecânicas; Ondas Eletromagnéticas; Onda como forma de transferência ou
transformação de energia; Movimento Ondulatório; Fenômenos típicos ondulatórios; Interação
da Luz com a matéria;

160
5.5.3 FÍSICA - 3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 ELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Carga; Corrente elétrica; Campo; Força eletromagnética; Equações de Maxwell: Lei de Gauss;
Lei de Coulomb para eletrostática; Lei de Ampére; Lei de Gauss magnética; Lei de Faraday;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do
conhecimento prévio dos alunos, no qual incluem as concepções alternativas ou concepções
espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu
espaço de convivência.
O professor deve encaminhar suas aulas de forma a considerar o repertório dos
estudantes a respeito do tema proposto. No entanto, o trabalho do professor é profundo, pois precisa
provocar nos alunos a necessidade de formular questões sobre os fenômenos que muitas vezes não
sabem como perguntar. Nesses casos torna-se imprescindível que o professor cumpra a função de
uma espécie de “informante científico”, com o intuito de ir com os alunos além do limite da informação
e atingir a fronteira da formação, para tanto, é preciso que o professor possibilite continuamente
mediação entre observação, experimentação e aprofundamento de conceitos.
Portanto, o papel do professor é mostrar ao estudante que o seu conhecimento não
está pronto e acabado, mas que deve ser superado.
A prática pedagógica no ensino de Física prioriza que professor e estudantes
compartilhem significados na busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem
com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram,
modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade de substituí-lo.

AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Física pressupõe o acompanhamento constante do
progresso do estudante à compreensão dos aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das
ideias em Física e da não neutralidade da ciência.
Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:
- A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada;
- A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
- A compreensão dos conceitos físicos presentes em textos não científicos;
- A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas
sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física;

Física
MENEZES, L. C. A matéria – uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento
Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.

161
STUDART, N.; ZYLBERSZTAJN (Orgs.) Física: Ensino Médio. v. 7. Brasília: Ministério da Educação –
Secretaria da Educação Básica, 2006.
GASPAR, Alberto. Física, volume único / Alberto Gaspar; ilustradores Sidnei Moura, Exata, Paulo
Manzi. -- 1. ed. -- São Paulo : Ática, 2005.
PARANÁ/SEED. Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio- Documento
elaborado para elaboração do Projeto. Curitiba: Seed, 1994.
PARANÁ/SEED/DESG. Reestruturação do Ensino de 2º Grau – Física. Curitiba: SEED/DESG, 1993.
FEYNMAN. R. P. Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

5.6 QUÍMICA – ENSINO MÉDIO

5.6.1 QUÍMICA - 1º ANO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 MATÉRIA E SUA NATUREZA
 BIOGEOQUÍMICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Matéria; Estrutura Atômica; Radioatividade; *Tabela Periódica (Divisão); Ligações Químicas;
Forças Intermoleculares; Funções inorgânicas: Ácidos e Bases; Reações Químicas: Sais e
Óxidos;

5.6.2 QUÍMICA - 2º ANO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 MATÉRIA E SUA NATUREZA
 BIOGEOQUÍMICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Simbologia das reações químicas; Classificação de reações; Balanceamento por tentativas;
Reação de oxidação; Redução; termoquímica;Cinética química; Equilíbrio químico; Soluções;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 BIOGEOQUÍMICA
 MATÉRIA E SUA NATUREZA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Calorias; Reações exotérmicas e endotérmicas; Variação de entalpia; Equações termoquímicas;
Lei de Hess; Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; *Tabela periódica.

5.6.3 QUÍMICA - 3º ANO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 MATÉRIA E SUA NATUREZA
 BIOGEOQUÍMICA

162
 QUÍMICA SINTÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Soluções, Unidades de concentração; Características do carbono (Propriedades); Cadeias
Carbônicas: Classificação; Funções Orgânicas: (Hidrocarbonetos; Cadeias de Oxigênio;
Nitrogênio; Outras funções orgânicas); Algumas reações orgânicas: Hidrogenação;
Halogenação; *Tabela Periódica: Decodificação dos elementos na tabela;
*Tabela periódica é conteúdo básico em todos os anos do ensino médio.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
O ensino de Química no ensino médio propõe que a compreensão e a apropriação do
conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química:
as substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor
numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte
do conhecimento científico, através da aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via
experimentação.
Para tanto é necessário que a atividade experimental seja problematizadora do processo
de ensino e aprendizagem, sendo apresentada antes da construção da teoria nas aulas, e não como
ilustrativos de conceitos já expostos.
Sendo assim, a prática pedagógica de Química visa a articulação dos conteúdos
estruturantes por meio da problematização proposta nas aulas de laboratório, em cujo centro está o
objeto de estudo da Química (Substâncias e Materiais) sustentado pela tríade Composição,
Propriedades e Transformações, presente nos conteúdos estruturantes matéria e sua natureza,
Biogeoquímica e Química Sintética.

AVALIAÇÃO
Em Química, a avaliação formativa e processual é prioridade para que se tenha coerência
com o processo educativo que essa área do conhecimento requer. O principal critério de avaliação é a
formação de conceitos científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de
significados dos conceitos científicos”. É fundamental que a ação pedagógica valorize e considere os
conhecimentos prévios dos alunos para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção
acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos
químicos.
Dessa forma é importante ressaltar a utilização de diversos instrumentos avaliativos
como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica,
pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratórios, apresentação de seminários, entre outros.

Química
ALFONSO – GOLDFARB, A.M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.
MALDANER, O.A. A formação inicial e continuada de professores de química: professor /
pesquisador.2. Ed. Unijuí, 2003. p. 120.

163
RUSSEL, J. B. Química geral. São Paulo: McGraw-hill, 1986.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas. 3 ed. Campinas: Autores
Associados, 1997.
BIANCHI, José Carlos de Azambuja. Universo da Química: ensino médio: volume único / José
Carlos de Azambuja Bianchi, Carlos Henrique Albrecht, Daltamir Justino Maia – 1. ed. - São Paulo :
FTD, 2005.
BERNARDELLI, M. S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para o ensino de química.
In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro e Encontro Paranaense de Psicoterapias
Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçú. Anais... Centro Reichiano, 2004. CD-ROM.
MORTIMER, Eduardo Fleury; MACHADO, Andréa Horta; ROMANELLI, Lilavate Izapovitz. The high
school Chemistry curriculum of the State of Minas Gerais: philosofical foundations. Quím. Nova.
[online]. Mar./Apr. 2000, vol.23,no.2 [cited 12 may 2006], p. 273-283. Available from World Wide Web:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex&pid=S0100
40422000000200022&Ing=en&nrm=isso>. ISSN 0100-4042.
VANIN, J. A . Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo: Moderna, 2002.
AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M.A; AXT, R. Tópicos em
ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.
CHASSOT, A.A ciência através dos tempos.2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
SILVEIRA, H. E. E CICILLINI, G.A. Modelos atômicos e representações no ensino de química. Revista
Enseñanza de las ciências, Granada, Espanha, v. Extra, 2005.
VIDAL, B. História da química. Lisboa: Edições 70, 1986.

5.7 BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

5.7.1 BIOLOGIA - 1° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 BIODIVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Mecanismos de desenvolvimento embriológico

 Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o


ambiente.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 MANIPULAÇÃO GENÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Teoria celular; mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

5.7.2 BIOLOGIA - 2º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

164
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 MECANISMOS BIOLÓGICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

5.7.3 BIOLOGIA - 3° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Teorias evolutivas

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 MECANISMOS BIOLÓGICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Transmissão das características hereditárias.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 MANIPULAÇÃO GENÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Organismos Geneticamente Modificados.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO
Ao planejar as aulas de Biologia o professor pode propor estudos veiculados em aulas
experimentais, problematizadas no intuito de oportunizar momentos privilegiados de compreensão do
mundo e ampliação do conceito de ciência. Ou seja, no ensino de biologia o ato de observar extrapola
o olhar descomprometido ou simples registro, pois inclui a identificação de variáveis relevantes e de
medidas adequadas para o uso de instrumentais. Entretanto, propõe-se que o questionamento seja
constante, pois é necessário considerar a intencionalidade do observador, uma vez que ele é sujeito
do processo de observação, o que implica reconhecer a sua subjetividade.
No processo pedagógico, o método experimental será utilizado como recurso de ensino para
uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, sem a preocupação de busca de resultados únicos.
Ressaltamos que a ênfase no método de experimentação, pressupõe o respeito aos aspectos éticos
da experimentação animal que envolvam vivissecção de animais domésticos ou exóticos, ou ainda
experimentos que causem danos à fauna e flora nativa à biodiversidade e, de modo mais amplo, ao
próprio ser humano.

165
Cabe ressaltar que as aulas serão planejadas com a intenção de introduzir momentos de
reflexão teórica com base na exposição dialogada, as aulas práticas farão parte do processo de ensino
de cada conteúdo, propiciando relações interativas entre conhecimento, professor e aluno. Os
conteúdos estruturantes: Organização dos seres vivos, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade e
Manipulação Genética, são interdependentes e serão trabalhados de forma integrada.

AVALIAÇÃO
Na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja a finalidade é obter informações
necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os
processos de ensino e aprendizagem. Nessa perspectiva, o erro e a dúvida constituem importantes
elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e
o aluno.
Critérios para verificação da aprendizagem dos alunos:
- Aprofundamento, especialização e conhecimento objetivo dos mecanismos biológicos;
- Compreensão dos sistemas vivos como fruto da interação entre seus elementos constituintes e da
interação destes com os demais componentes do meio;
- Relação entre os conceitos da genética, da evolução da ecologia e diversidade dos seres vivos;
- Análise sobre as implicações dos avanços biológicos que se valem das técnicas de manipulação do
material genético para o desenvolvimento da sociedade;

Biologia
DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão histórico – epistemológica. In:
SILVA, C.C. (org) Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para a aplicação no ensino.
São Paulo: Livrarias da Física, 2006.
FUTUYMA, D.J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993.
___________________. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
LOPES, Sônia. Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sérgio Rosso. - 1. ed. - São Paulo: Saraiva,
2005.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EDUSP, 1987.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados,
2002.
ODUM, E. P. Ecologia. São Paulo, EDUSP, 1969.
GRIFFITH, et all. Introdução a genética. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
MOORE, K. L. & PERSANO, T. V. N. Embriologia Básica, Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000.
FEIJÓ, R. Metodologia e filosofia da ciência. São Paulo: Atlas, 2003.
FERNANDES, J.A.B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências. Revista da Sociedade
Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago 2005.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2005.

166
5.8 HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA
A finalidade do ensino da História está expressa no processo de produção do
conhecimento humano, formando a consciência histórica dos sujeitos. A disciplina de História do Ensino
Médio é intensamente compromissada com o pleno desenvolvimento da cidadania, voltado à formação
de uma juventude crítica e que se percebe como construtora de sua própria história, instrumentalizada
para compreender por meio de contínua reflexão, a sociedade dinâmica em que vive.
O objetivo do ensino de História, não é apenas aumentar sua cultura geral, e, sim, formar
um cidadão com preparação científica e histórico-crítica, que lhe possibilite viver com autonomia neste
mundo dinâmico, competitivo e em constante transformação. A História tem como objeto de estudos
os processos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos
que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. De acordo com as
Diretrizes Curriculares, as correntes historiográficas que serviram como fundamentos para o estudo e
ensino de História são: a Nova História Cultural, incluindo alguns historiadores da Nova História e a
Nova Esquerda Inglesa, a partir de sua matriz materialista histórica dialética.
Fazendo parte desta proposta nós temos os Conteúdos Estruturantes como dimensão
cultural dos saberes, dos conhecimentos construídos historicamente e considerados fundamentais para
a compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar e eles
estarão enquadrados dentro dos eixos Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais.
O ensino da disciplina de História no currículo dos cursos de Ensino Fundamental e Médio
é primordial, pois a História é a ciência que busca o estudo do passado para a compreensão do
presente com expectativa para o futuro. Por essa razão, o historiador, em seu trabalho de investigação,
deve utilizar o método do duplo movimento: conhecer o passado através do presente e conhecer o
presente através do passado. Tendo em vista a globalização da economia e o rápido avanço
tecnológico, que impulsionam a vida contemporânea, tudo envelhece rapidamente e aparenta não ter
valor para as novas gerações. Diante do domínio do tempo presente, o passado é desqualificado como
experiência digna de conhecimento e interesse e condenado ao esquecimento. Assim sendo, o
movimento pela destruição do passado coloca para toda a sociedade, e em particular para nós,
historiadores, a difícil tarefa de combater o esquecimento e preservar a memória coletiva, base para a
afirmação da identidade cultural de todos os povos.
Podemos concluir com base nos argumentos mencionados que a disciplina de História
visa agir na formação e transformação do pensamento dos estudantes na valorização dos referenciais
históricos e assim transformar a sociedade, pois como afirma o historiador britânico Eric Hobsbawm:
A destruição do passado, ou melhor, dos mecanismos que vinculam nossa experiência
pessoal à das gerações passadas, é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do
século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínua, sem qualquer
relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso, os historiadores, cujo ofício
é lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo e
começo do terceiro milênio (1955, p. 13).

167
.A História é feita por todos nós, e está ligada ao passado, que nos traz até o presente
através do conhecimento e da formação econômica, social, política e cultural. Sendo um conhecimento
construído socialmente, que tem como objetivo de estudo os processos históricos construídos pelas
ações e pelas relações humanas (atividades, experiências ou trabalhos humanos, entre outros
aspectos) praticadas no tempo é necessário fazer uso de um método científico específico pautado na
análise e na interpretação de documentos deixados pelos sujeitos históricos do passado (fontes, provas
e evidências). São estes elementos que permitem aos Historiadores a compreensão dos processos
históricos e possibilitam a construção de uma narrativa histórica (interpretações e explicações).
A história pode ser entendida como uma interpretação dos processos históricos do
passado e não só como uma descrição dos fatos como buscando a cada dia o aprimoramento e o
desenvolvimento da cidadania dotada de senso crítico e espírito participativo, sabendo conviver em
família, na escola e na sociedade mediante a qual se constitui a consciência histórica, favorecendo a
compreensão da vida social com seus contrastes e desigualdades sociais.

5.8.1 HISTÓRIA - 1° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 RELAÇÕES TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;
 Cultura e religiosidade.

5.8.2 HISTÓRIA - 2° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 RELAÇÕES TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Urbanização e industrialização
 O Estado e as relações de poder

5.8.3 HISTÓRIA - 3° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 RELAÇÕES TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Os sujeitos, as revoltas e as guerras
 Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO
A metodologia do ensino de História para o Ensino Médio tem como base a utilização dos
conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas
selecionados no Projeto Político Pedagógico. A problematização será o elemento-chave na transição

168
entre a prática e a teoria, isto é, o fazer cotidiano e a cultura elaborada. O processo de busca, de
investigação para solucionar as questões em estudo, é o caminho que predispõe o espírito do educando
para a aprendizagem significativa, uma vez que são levantadas situações problemas que estimulam o
raciocínio. É a vivência do conteúdo pelo educando.
O importante é que os alunos se conscientizem de que problematizar significa questionar a
realidade, pôr em dúvidas certezas, levantar questões acerca das evidências, interrogarem o cotidiano.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de História são interligados entre si e permitem a busca do
entendimento da totalidade das ações humanas que possibilitam desenvolver trabalhos em sala de
aula a partir de problemáticas contemporâneas, bem como, os que representam as demandas sociais
estabelecidas em lei. É importante destacar a Cultura e História Afro-brasileira e Indígena (leis nº.
10639/03 e nº. 11645/08) nos conteúdos trabalhados em sala de aula.
Os conteúdos básicos do ensino de história deverão ser problematizados como temas históricos
por meio da contextualização espaço- temporal, pretendendo desenvolver a análise das
temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os
conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes. O confronto de
interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias
históricas próprias e expressá-las por meios de narrativas históricas. O trabalho com a construção de
conceitos históricos deve fazer parte do processo ensino aprendizagem, pois as construções de
conceitos serão necessárias para a compreensão e explicação da realidade social, além de contribuir
para a realização de uma leitura mais reflexiva e critica dos documentos e conteúdos históricos.
Ao longo do Ensino Médio o aluno deverá entender as relações de trabalho, as relações de
poder e as relações culturais, as quais se articulam e constituem o processo histórico, permeando entre
esses conteúdos estruturantes o tempo e espaço. A construção do conhecimento histórico pode ser
motivada através de vários recursos pedagógicos, tais como:
Análise de fontes históricas (documentos oficiais, textos da época e atuais, mapas, ilustrações,
imagens, fotografias, panfletos, pinturas e obras de arte);
Atividades a serem desenvolvidas em sala de aula tais como: seminários, exposição oral
(narrativa, descritiva, com argumentação, explicação e problematização), estudo dirigido,
proporcionando ao educando condições de reflexão crítica e a produção textual através de redações,
fichamentos, mapas conceituais, resenhas e resumos;
Utilização de recursos áudio visuais tais como: televisão, vídeo, rádio, internet, cinema.

AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino de História deverá ser formal, diagnóstica, processual, continuada e
diagnóstica, assim como a recuperação de estudos em consonância com o Projeto Político Pedagógico
deste Instituição de Ensino.
O aluno deverá compreender como se encontram as relações de trabalho no mundo
contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se constitui em diferentes
períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações sociais. No que diz respeito às
relações de poder, o aluno deve compreender que estas se encontram em todos os espaços sociais e
em diferentes períodos, espaços e civilizações. Quanto às relações culturais, o aluno deverá

169
reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum, compreendendo a
especificidade de cada sociedade e as relações entre elas. O aluno deverá entender como se
constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e detectar as permanências e
mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.
A avaliação do ensino de História tem como objetivo dois aspectos importantes: a apropriação
de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos.
Esses dois aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis, seguindo os seguintes
critérios:
Elementos históricos Indicadores de compreensão pelos alunos
Têm experiências no estabelecimento de limites históricos, como antes
de Cristo e depois de Cristo, geração, década e século, determinar
Cronologia
seqüência de objetivos e imagens e relacionar acontecimentos com
uma cronologia.
São capazes de compreender tipos de testemunhos que o historiador
utiliza. Distinguem fontes primárias de secundárias. São conscientes
Testemunhos da necessidade de serem críticos na análise de documentos. Têm
consciência de como os historiadores empregam os testemunhos para
chegarem a uma explicação do passado.
Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de
Conteúdos Estruturantes
trabalho, de poder e culturais.
Compreendem os significados de determinadas palavras num contexto
Linguagem e
histórico. Apropriam-se de conteúdos e conceitos históricos.
Conceitos históricos
Empregam conceitos históricos para analisarem diferentes contextos.
Compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base no
método da problematização de distintas fontes documentais e textos
historiográficos a partir dos quais o pesquisador produz a narrativa
Método histórico
histórica. Compreendem que a produção do conhecimento histórico
pode validar, refutar ou complementar a produção historiográfica já
existente.
Estabelecem “comparações” simples entre passado e presente, com
Semelhanças e diferenças referência a uma diversidade de períodos, culturas e contextos sócio-
históricos.
Entendem que a História é tanto um estudo da continuidade como da
Continuidade e mudanças mudança e da simultaneidade. Compreendem que um acontecimento
histórico pode responder a uma multiplicidade de causas.
São capazes de se identificar como sujeitos que viveram no passado e
cujas opiniões, atitudes, culturas e perspectivas temporais são
Identificação
diferentes das suas. Explicitam o respeito à diversidade étnico-racial,
religiosa, social e econômica, a partir do conhecimento dos processos

170
históricos. Compreendem a História como experiência social de
sujeitos que constroem e participam do processo histórico.

Para tanto, serão utilizados como recursos: leitura, interpretação e análise de textos
historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, elaboração de
fichamentos, mapas conceituais, resenhas, resumos e avaliação escrita com questões dissertativas e
de múltipla escolha, avaliação oral.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História os alunos tenham condições de
identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de trabalho, poder e cultura neles
existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem de modo a se fazerem sujeitos da
própria História.

História
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da
provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
________. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2001.
MOTA, Myrian B. , BRAICK , Patrícia R. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo:
Moderna, 2005.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1979.
THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria: ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
_________. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2004. v. 1.
BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1987.

5.9 GEOGRAFIA - ENSINO MÉDIO

5.9.1 GEOGRAFIA - 1° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO, DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICA, DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO E DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
CONTEÚDOS BÁSICOS
 A formação e a transformação das paisagens;

171
 A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
 A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)
organização do espaço geográfico;
 A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
 O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial;
 A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

5.9.2 GEOGRAFIA - 2° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO, DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICA, DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO E DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
CONTEÚDOS BÁSICOS
 O espaço rural e a modernização da agricultura;
 As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
 A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
recente;
 Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;
 A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;
 Os movimentos migratórios e suas motivações;
 A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

5.9.3 GEOGRAFIA - 3° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO, DIMENSÃO POLÍTICA DO
ESPAÇO GEOGRÁFICA, DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO E DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;

CONTEÚDOS BÁSICOS
 A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;
 Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
 O comércio e as implicações socioespaciais;
 As diversas regionalizações do espaço geográfico;.
 As implicações socioespaciais do processo de mundialização.;
 A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

172
Para que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o
processo de produção e transformação do espaço geográfico, os conteúdos serão trabalhados sempre
que possível, a partir de problematizações, no intuito de mobilizar o aluno para a busca do
conhecimento. Durante as aulas, os conteúdos serão contextualizados e relacionados á realidade
vivida. No Ensino Médio, os conteúdos serão trabalhados numa sequência que problematize as
relações Sociedade/Natureza e as Relações Espaço/Temporais a partir do espaço geográfico mundial.
A aula de campo é um recurso importante no processo de ensino e aprendizagem de Geografia,
portanto, será periodicamente organizada no trabalho pedagógico.
A educação ambiental deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no
desenvolvimento dos conteúdos de Geografia. A dimensão sócioambiental é um dos conteúdos
estruturantes dessa disciplina e, como tal, será desenvolvida na abordagem de todos os conteúdos
específicos.
A cultura afro-brasileira e indígena e a formação do povo brasileiro serão integradas no
desenvolvimento dos conteúdos.

AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Geografia é muito mais que uma definição de nota ou um conceito.
Desse modo, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo a apropriação dos conteúdos, pelos
alunos, e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais. O processo de avaliação deve
considerar na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstrem o êxito
do processo de ensino e aprendizagem: (A aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a
participação).
Será necessário, então, diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação. Ao invés de
avaliar apenas por meio de provas, o professor pode usar técnicas e instrumentos que possibilitem
várias formas de expressão dos alunos como:
- Interpretação e produção de textos;
- Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
- Relatórios de aulas de campo;
- Apresentação e discussão de temas em seminário;
- Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a
aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.

GEOGRAFIA
CAVALCANTI, L. De S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição
de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n.66, Campinas, mai/ago, 2005.
_______. A natureza no espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SIMIELLI, M.E.R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A. ( Org. ) A
Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
VESENTINI, J. W. ( org. ) . O ensino de Geografia no século XXI . Campinas: Papirus, 2004.

173
CAVALCANTI, L.S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas, Papirus, 2005.

5.10 L.E.M - INGLÊS - ENSINO MÉDIO

5.10.1 INGLÊS - 1° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Leitura: Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários; Interpretação
observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto; Linguagem
não- verbal; As particularidades do texto em registro formal e informal; Finalidades do texto;
Estética do texto literário; Realização de leitura não linear dos diversos textos;
 Oralidade: Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Particularidade de pronúncias da
língua estudada em diferentes países; Finalidade do texto oral; Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
 Escrita: Adequação ao gênero (elementos composicionais, elementos formais e marcas
linguísticas); Paragrafação; Clareza de ideias; Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
 Análise Linguística: Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais
preposições, advérbios, locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas,
substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto,
vozes verbais, verbos modais, concordância verbal e nominal, orações condicionais, phrasal verbs
e outras categorias como elementos do texto; Vocabulário; Pontuação e seus efeitos de sentido no
texto.

5.10.2 INGLÊS - 2° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Leitura: Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários; Interpretação
observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto; Linguagem
não- verbal; As particularidades do texto em registro formal e informal; Finalidades do texto;
Estética do texto literário; Realização de leitura não linear dos diversos textos;
 Oralidade: Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Particularidade de pronúncias da
língua estudada em diferentes países; Finalidade do texto oral; Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
 Escrita: Adequação ao gênero (elementos composicionais, elementos formais e marcas
lingüísticas); Paragrafação; Clareza de ideias; Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
 Análise Linguística: Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais
preposições, advérbios, locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas,
substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto,

174
vozes verbais, verbos modais, concordância verbal e nominal, orações condicionais, phrasal verbs
e outras categorias como elementos do texto; Vocabulário; Pontuação e seus efeitos de sentido no
texto.

5.10.3 INGLÊS - 3° ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
 Leitura: Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários; Interpretação
observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto; Linguagem
não- verbal; As particularidades do texto em registro formal e informal; Finalidades do texto;
Estética do texto literário; Realização de leitura não linear dos diversos textos;
 Oralidade: Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Particularidade de pronúncias da
língua estudada em diferentes países; Finalidade do texto oral; Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
 Escrita: Adequação ao gênero (elementos composicionais, elementos formais e marcas
lingüísticas); Paragrafação; Clareza de ideias; Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
 Análise Linguística: Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais
preposições, advérbios, locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas,
substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto,
vozes verbais, verbos modais, concordância verbal e nominal, orações condicionais, phrasal verbs
e outras categorias como elementos do texto; Vocabulário; Pontuação e seus efeitos de sentido no
texto.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Ao tratar os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor proporcionará aos alunos,
pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com outras línguas e culturas.
Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna a prática pedagógica será articulada pelo estudo de
diferentes gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua
composição, a distribuições de informações, o grau de informação presente no texto, a
intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em
si. Dessa forma, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto,
abandoná-la.
As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas de
leitura, oralidade, escrita e análise linguística, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir
uma atitude crítica e transformadora com os discursos apresentados.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas os anos, porém em diferentes graus de
profundidade, levando em conta o conhecimento dos alunos.

AVALIAÇÃO

175
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna é formativa, contínua,
diagnóstica, processual. Nesse processo, adquirir uma língua é um processo irreversível. Sendo assim,
o erro deve ser visto como fundamental para produção de conhecimento pelo ser humano, como um
passo para que a aprendizagem se efetive e não um entrave, num processo que não é linear, não
acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Avaliar em L.E.M. é isso, refletir
a respeito da produção do aluno, sobre quais os encaminhamentos poderão gerar superação e
enriquecimento do saber, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá sua função.

Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio: crônica, lendas, contos,poemas,fábulas,


biografias, classificados, notícias, reportagem, entrevistas, cartas, artigos de opinião, resumo, textos
midiáticos, palestra, piadas, debates, folhetos, horóscopo, provérbios, charges, tiras,etc.
A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas os anos do
Ensino Fundamental e do Médio.
Ressalta-se que a diferença significativa entre os anos está no grau de complexidade dos
textos e de sua abordagem.
A partir do texto escolhido para desenvolver as práticas discursivas, define-se os
conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.
A cultura Afro-brasileira e Africana e a Cultura Indígena deve ser contemplada em diversos
momentos.
Obs: No início do ano letivo,no plano de ação docente serão acordados quais gêneros
discursivos serão trabalhados em cada ano.

Língua Estrangeira Moderna


BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. Mimeo.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.
GIMENEZ, T. Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga: espaços para reflexão
sobre cultura na aula de língua estrangeira. In: ENCONTRO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS
ESTRANGEIRAS, 11, Londrina, 2003. Anais. Londrina: Midiograf, 2003.
GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate.
Londrina, 2004. Mimeo.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do
Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.

5.11 SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

5.11.1 SOCIOLOGIA - 1º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
 PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

176
 Processo de Socialização; Grupos sociais; Instituições sociais: Familiares; Escolares;
Religiosas; Instituições de ressocialização: prisões, manicômios, educandários, asilos, etc;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
1. CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

CONTEÚDOS BÁSICOS:
 Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades; Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de
comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Preconceito;
Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana;Cultura indígena;

5.11.2 SOCIOLOGIA - 2º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
1. O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
 Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
Pensamento científico e senso comum; Teorias sociológicas clássicas ( Comte, Durkheim,
Engels e Marx, Weber); O desenvolvimento da sociologia no Brasil; Sociologia Brasileira.

5.11.3 SOCIOLOGIA - 3º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
1. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
 O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais:
estamentos, castas, classes sociais; Trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização; Relações de trabalho; Neoliberalismo; Trabalho no Brasil;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
1. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
 Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia; Conceitos de dominação e
legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
1. DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS:

177
 Direitos civis, políticos e sociais; Direitos Humanos; Conceito de cidadania; Conceito de
Movimentos Sociais; Movimentos Sociais urbanos e rurais; Movimentos Sociais no Brasil;
Movimentos ambientalistas; ONGs.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
O trabalho pedagógico com a disciplina de Sociologia no Ensino Médio deverá ser estruturado
no sentido de articular os conteúdos estruturantes aos conteúdos básicos. A abordagem dada aos
conteúdos bem como a avaliação do processo de ensino e aprendizagem estarão relacionados a
Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas que permitam compreender as problemáticas
sociais concretas e contextualizadas em suas contradições, conflitos, possibilitando uma ação
transformadora do real.
Durante as aulas, os temas estudados em Sociologia serão problematizados pelo professor a
fim de incentivar o aluno a fazer perguntas e buscar respostas.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se em teorias originárias
diferentes, com seu potencial explicativo atrelado a posicionamentos ideológicos e políticos, no sentido
de visões de mundo presentes nas interpretações. Como disciplina escolar a Sociologia crítica deve
contrastar tradições diversas de pensamento, avaliando-se os limites e potencialidades para os dias de
hoje.
Pesquisas de campo e a iniciação no campo da pesquisa, Análise de vídeos e filmes, leitura e
análise de textos sociológicos são estratégias a serem organizadas pelo professor durante as aulas.

AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de Sociologia, pauta-se numa concepção formativa e continuada. Os
instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da autonomia do educando,
acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina e podem ser registros de
reflexões críticas em debates, que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de
campo; produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre
outras possibilidades.
A iniciação metodológica da Sociologia na escola deve passar pela simplicidade, ainda que se
lide com a complexidade.

Sociologia
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed. Petrópolis: Vozes,
1994.
BORDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989.
_________. O suicídio: estudo sociológico. Lisboa: Editorial Presença, 1973b.
________. As regras do método sociológico. 14 ed. São paulo: Editora Nacional, 1990.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora
Civilização Brasileira, 1978.
________.ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Editora Moraes, 1984.

178
MILLS, Charles W. A imaginação sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.
OLIVEIRA, Márcio de. (Org.) As ciências Sociais no Paraná. Curitiba: Pretexto, 2006.
SILVA, Ileizi. Das fronteiras entre ciência e educação escolar: as configurações do ensino das
Ciências Sociais/ Sociologia, no Estado do Paraná (1970-2002). São Paulo,2006. 280 f. Tese
(Doutorado em Sociologia). Universidade de São Paulo.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1967.
5.12 FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO

5.12.1 FILOSOFIA - 1º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
1. MITO E FILOSOFIA
CONTEÚDO BÁSICO
 A passagem do mito ao logos: introdução ao filosofar; o pensamento mítico e o mito Grécia;
nascimento da Filosofia; um olhar sobre os pré-socráticos; Heráclito e Parmênides; Sócrates e
a busca do conceito; Mito e Filosofia; O Deserto do Real; Ironia e Maiêutica.

5.12.2 FILOSOFIA - 2º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 TEORIA DO CONHECIMENTO, POLÍTICA E ÉTICA
CONTEÚDO BÁSICO
 A construção do pensamento grego: Platão e o mundo das ideias; Aristóteles: causa e telos;o
fim da filosofia clássica e o helenismo; o império Romano, neo-platonismo e a força do
cristianismo. Filosofia Medieval; O problema do conhecimento; Filosofia e Método; Perspectiva
do Conhecimento.
 Política: introdução ao pensamento político; a invenção da política; Platão e a Cidade Ideal;
Aristóteles e a Cidade Feliz; breve histórico político e a questão da cidadania; Maquiavel e a
política como ela é. Jusnaturalismo e contratualismo; Hobbes e a monarquia absoluta; John
Locke e a democracia liberal ;Rosseau e a social democracia; Karl Marx e Max Weber; duas
visões; democracia enquanto ideologia e o pensamento republicano.
 Em busca da essência do político; A política de Maquiavel; Política e violência; A democracia
em questão.
 Ética: a questão da justiça em Platão; Aristóteles e a justa medida; Spinoza e a liberdade; Kant
e a “ética do dever”; Sartre e o existencialismo; Habermas e a “teoria do agir comunicativo”; A
virtude em Aristóteles e Sêneca; Amizade; Liberdade; Liberdade em Sartre.

5.12.3 FILOSOFIA - 3º ANO


CONTEÚDO ESTRUTURANTE
1. FILOSOFIA DA CIÊNCIA; ESTÉTICA
CONTEÚDO BÁSICO
 Epistemologia: da ciência Antiga para a ciência Moderna: o rompimento de um paradigma; a
questão do método e o nascimento da epistemologia; racionalismo e empirismo: a busca de

179
respostas; Descartes e a “dúvida metódica”; o projeto baconiano: o “novo caminho”; Locke e a
sua “tabula rasa”. David Hume e a probabilidade; Kant e a “revolução copernicana do
pensamento”; positivismo lógico e a crítica popperiana; ciência, técnica e a racionalidade
instrumental.
 O progresso da ciência; Pensar a Ciência; Bioética;
 A questão estética na filosofia: Platão e a questão do belo; Kant e o “juízo de gosto puro”; a
mímesis em Platão e Aristóteles; a escola de Frankfurt e a Teoria Crítica; a questão da
reprodutividade técnica da arte; Indústria Cultural e “cultura de massa”.
 Pensar a beleza; A universalidade do gosto; Necessidade ou fim da arte?; O cinema e uma
nova percepção.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
O trabalho pedagógico com a disciplina de Filosofia será desenvolvido pela articulação dos
conteúdos estruturantes e conteúdos básicos em quatro momentos: A mobilização para o
conhecimento; A problematização; A investigação; A criação de conceitos.
Durante as aulas, pela mediação das propostas lançadas pelo professor, o ensino de Filosofia
deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que na busca da resolução
do problema, haja uma preocupação também com a atualidade, com uma abordagem que remeta o
estudante à própria realidade.
Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que inclua
leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja
fundamento do processo de criação de conceitos.
O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo
estruturante: Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica,
tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
Aulas expositivas, aulas ao ar livre, oficinas, filosóficas (plenários, estudos em grupos,
dinâmicas),utilização de recursos audiovisuais, interpretação de textos, produção de pequenos textos
dissertativos e memórias de aula. Pretende-se, deste modo, contemplar os quatro momentos propostos
dentro dos encaminhamentos metodológicos (diretrizes curriculares) para o Ensino de Filosofia: a
mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.

AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Filosofia é formativa, diagnóstica, contínua e processual. Ao
avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não
concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites
dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar
posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

180
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e
criar conceitos, sob os seguintes critérios:
- Qual discurso tinha antes;
- Qual conceito trabalhou;
- Qual discurso tem após;
- Qual conceito trabalhou.
Filosofia
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986, v.1.;
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1985.
DELEUZE, G.; GUATARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. ( Coleção Trans).
FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.
FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. ( Livro Didático Público.)

6 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O Estágio Curricular não-obrigatório, ainda que objetive a preparação para o trabalho


produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho, constituindo-se em atividade
complementar à formação acadêmico e/ou profissional realizada por livre escolha do educando.O
estágio não-obrigatório em concordância com os objetivos do Projeto Político Pedagógico pretende
formar para a coletividade, privilegiando o ser sobre o ter, no sentido humano, contribuindo para
formação de sujeitos críticos e conscientes de seus direitos e deveres, capaz de expressar suas
emoções, razões e convicções. O estágio curricular não obrigatório deve possiblilitar também o
desenvolvimento da autonomia dos alunos frente às contradições da sociedade capitalista, sendo
capazes de tomar decisões, elaborar estratégias e agir no sentido da construção de um mundo melhor.
“O Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação inicial (do Ensino
Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os jovens poderão escolher ao
longo de sua escolarização. Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as
trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderemos organizar este nível de
ensino apontando possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no espaço/tempo da
escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os
jovens poderão seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação
maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de conceber a ciência
não desvinculada da técnica e da tecnologia e a algumas formas de arte...” (SEED, 2006).
Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando a conquista de sua
emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de conhecimentos que permitam a
atuação do educando no mundo do trabalho, a formação do sujeito deve ser contemplada pelas
diferentes disciplinas que favoreçam a aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente
construídos que possam ser integrados a prática do Estágio e permitam a utilização do estágio para
além da escola, para a formação integral do sujeito.
Em relação a legislação referente ao Estágio Curricular, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional 9394/96 dispõe:

181
Art.82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios dos alunos
regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.
Segue-se a LDBEN 9394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio,
instituída pela Resolução CNE/CEB Nº 03 de 26 de junho de 1998, que estabelece:
Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes dessas propostas incluirão
competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstas pelas finalidades
do ensino médio estabelecidas pela lei:
IV – domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a produção moderna
de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em seus processos, de modo a ser
capaz de relacionar a teoria com a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
Em 2008, Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei
nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494,
de 7 de dezembro de 1977, e nº 8.859, de 23 de março de 1994,o parágrafo único do art. 82 da Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de
2001; e dá outras providências.
A Lei 11.788 dispõe:
Art. 1º. Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa
à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em
instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e
dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§1º. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do
educando.
§2º. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o
trabalho.
Art. 2º. O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes
curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§1º. Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito
para aprovação e obtenção de diploma.
§2º. Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária
regular e obrigatória.
Como descrito acima, o Estágio Curricular não obrigatório, ofertado pelo Instituto de Educação
Estadual de Londrina tem sua base legal na Lei LDBEN 9394/96, na DCNEM de 98 e na Lei 11.788 de
25 de setembro de 2008, além de estar regulamentado no Regime Interno da Instituição.
No Instituto de Educação Estadual de Londrina, a modalidade de Estágio Curricular não-
obrigatório será ofertado para alunos das turmas do Ensino Médio.
Para que as atividades do estágio extra-curricular não-obrigatório ocorram, se faz necessário o
estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos: Agente de integração (intermediário),

182
Unidade de Ensino (escola de ensino regular), Instituição Concendente (unidade sede do estágio) e o
Estágiario (aluno).
Quanto a Unidade de Ensino, na figura do pedagogo, se faz necessário o cumprimento dos
seguintes itens:
I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma não-presencial através de
relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concendente;
II – Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam estágio não-obrigatório para
que os professores possam contribuir com a relação teoria-prática;
III – Avaliar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a sua formação para o mundo de
trabalho.
Quanto a Unidade Concedente/Agente de Integração se faz necessário o cumprimento dos
seguintes itens (conforme lei 11.788/08):
I – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário;
II – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/profissional;
III – Vinculação a uma situação real de trabalho;
IV – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário de aulas;
V – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que pretende estabelecer o vínculo
como estagiário;
VI – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;
VII – Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas e zelar por seu cumprimento;
VIII – Emitir relatório semestral das atividades/desempenho do estagiário e enviar a unidade de ensino.
Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento dos seguintes
itens:
I – Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado com a Unidade
concedente; obs. o termo deve conter o “não intervir” na aprendizagem.
II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade, desde que não
interfiram no período escolar;
Desta forma, fica estabelecido os itens que devem ser cumpridos e os responsáveis
para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório.

7 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
O Instituto de Educação Estadual de Londrina - IEEL além dos Anos Finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio Regular, oferta cursos na área da Educação Profissional nas
modalidades: Integrado, Concomitante e Subsequente. A escola é tradicionalmente conhecida pelo
Curso de Formação de Docentes - Integrado. Além da Formação de Docentes para a Educação Infantil
e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, também atuamos na formação de Técnico em Administração -
Integrado, Concomitante e Subsequente; Técnico em Contabilidade: Subsequente; Técnico em
Transações Imobiliárias - Subsequente.

183
Somos credenciados no Programa Profuncionário dessa forma, todos os profissionais
funcionários de escola, de Londrina e região, vivenciam uma parte da formação de sua trajetória
profissional no IEEL.
Também oferecemos anualmente o CELEM Centro de Línguas Estrangeiras Modernas,
uma oferta extracurricular para os alunos e demais membros da comunidade que queiram se apropriar
do idioma Espanhol.
A seguir as propostas curriculares dos respectivos cursos.

8 PROPOSTA CURRICULAR – FORMAÇÃO DE DOCENTES CURSO DE FORMAÇÃO DE

DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM

NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL (CONFORME RESOLUÇÃO 04/06/07 - CNE/CEB/ E

DEL. Nº 06/06/CEE)

8.1 Breve histórico


A história da formação de professores no Brasil demonstra que os cursos
profissionalizantes - Habilitação Magistério - tiveram um papel fundamental na formação de recursos
humanos habilitados para atuação nas séries iniciais do primeiro grau, atual Ensino Fundamental.
Foram os cursos denominados “Normal” até os anos 1960, e de “Magistério”, a partir dos anos 1970 e,
de “Normal”, novamente, após 1996, que possibilitaram a passagem do ensino realizado por leigos
para o ensino assumido por profissionais qualificados para o exercício desta importante função
(Pimenta, 1997).
No Paraná, a história não foi diferente, ou seja, até que fossem disseminados os cursos
de Pedagogia, em nível superior, os cursos de Magistério eram o principal espaço de formação de
professores qualificados para a educação inicial de crianças, apesar dos fatores limitantes de uma
formação em nível médio. Reconhecidamente o ideal sempre foi à preparação desses profissionais em
nível superior, questão já apontada nas Diretrizes Curriculares elaborada no início dos anos 90, os
cursos de Magistério contribuíram para melhoria dos procedimentos pedagógicos nas escolas e
imprimiram um caráter científico e profissional a uma ocupação considerada simples e desqualificada,
conforme a característica assumida por ser realizada por mulheres e em caráter complementar às suas
atividades familiares. Pouco a pouco, a atividade de ensinar crianças foi sendo percebida como uma
atividade complexa, que necessitava de profissionais capazes de dominar as teorias pedagógicas e
metodológicas, além dos conhecimentos científicos de cada disciplina curricular da pré-escola até a 4ª.
Série. (Vieira, 1997)
Os cursos de Pedagogia em nível superior, disseminados no Brasil na década de 1970,
formaram profissionais que também atuavam nos cursos de Magistério. Tais professores levaram para
esses cursos as discussões e as pesquisas empreendidas nas faculdades e universidades,
enriquecendo ainda mais a formação das professoras primárias (Pimenta, 1997).
As sucessivas reformas educacionais empreendidas após 1930, alteraram por diversas
vezes a terminologia e as divisões entre níveis e modalidades de ensino. Contudo, no que se refere à

184
formação de professores para as primeiras séries do atual Ensino Fundamental, o curso Normal,
continuava como uma modalidade profissionalizante e de nível médio, sem separação entre a formação
pretendida e a terminalidade de estudos, ou seja, concluía-se simultaneamente o Segundo Grau e
também o curso Normal, que habilitava para o exercício do magistério no Ensino de Primeiro Grau.
As alterações na educação ocorridas a partir de 1968, iniciada pela reforma universitária
seguida pela reforma do Segundo Grau, que a partir da Lei 5.692/71, também não alterou o estatuto
dessa modalidade, ao contrário o caráter compulsório de profissionalização no Segundo Grau, não
contrariava o formato do antigo Curso Normal, que apenas mudou de nome para curso de Magistério.
Obviamente, este curso foi afetado em seu conteúdo, que também foi remodelado no sentido de um
tecnicismo aplicado à educação o que empobreceu grandemente o caráter mais humanista presente
nos currículos dos antigos cursos Normais, uma vez que este curso passou a integrar e ser considerado
como “mais uma” habilitação retirando-o com essa medida legal, do histórico “status”, aspecto
amplamente criticado em conhecidas avaliações por autores dessa área, a exemplo de Mirian Jorge
Warde.
No período denominado de transição democrática (1985-1989), renascem as esperanças
por novos tempos, que deveriam ser mais democráticos no sentido de consolidação de um processo
que nos levasse à igualdade social, traduzida em direitos sociais ampliados e exercício, de fato, de
uma cidadania social (não meramente civil e política). Isso demandou da classe trabalhadora, na
maioria de seus estratos diferenciados, um esforço de organização em sindicatos, movimentos
populares urbanos, movimentos populares rurais, partidos políticos e uma variedade de movimentos
sociais de novo tipo, ligados à demandas historicamente reprimidas, tais como: de etnias (negros e
índios), dos homossexuais, das pessoas com necessidades especiais, ecológicas, da educação, dos
estudantes, entre outras. Tais esforços refletiram-se muito: na elaboração da Constituição Federal de
1988, nas eleições estaduais e municipais marcadas por vitória dos partidos de oposição ao regime
militar, notadamente pelo PMDB, no renascimento de práticas coletivas demonstradas nos movimentos
de massa, na organização de diversos fóruns de debate sobre a educação pública brasileira.
Processou-se uma infinidade de iniciativas de reformas educacionais municipais e estaduais, que
procuraram romper com a estrutura e a cultura disseminadas durante os vinte anos de Ditadura Militar.
No Paraná, a partir de 1983, iniciam-se inúmeros processos de reformulação Curricular de
todos os níveis de ensino, que são concluídas entre 1989 e 1990 e implantadas entre 1990 e 1991.
Entretanto, já em 1995, após, quatro ou cinco anos de experiências mais efetivas sob novas
orientações, começamos em razão do próprio contexto político, social e econômico um novo ciclo de
reformas definidas pelas políticas do MEC, as quais foram, implantadas de forma “pioneira” aqui no
Paraná, com orientações completamente adversas às políticas educacionais assumidas durante os
anos de 1980, ou seja, nem bem conseguimos iniciar o processo de retomada dos direitos sociais da
nação brasileira a serem garantidos pelo setor público, através do fortalecimento das instituições
estatais e dos serviços públicos, e já ingressamos nos “tempos modernos da cidadania do consumidor”,
baseada tão somente nos princípios dos direitos civis, em que ser proprietário é a maior garantia de
acesso aos bens materiais e simbólicos. A educação então, como bem material e simbólico, também
entra neste rol de ser considerada como mercadoria e, obviamente, não é mais ofertada como direito

185
social, mas sim, como bem a ser comprado ou doado, com caráter filantrópico, para quem não puder
pagar.
No que se refere a Educação Profissional em geral pode-se afirmar que da obrigatoriedade
de profissionalização dos tempos dos militares (1964-1984) passamos à obrigatoriedade da
terminalidade do Segundo Grau, como condição para realização de cursos profissionalizantes, nos
tempos do Governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), retratada na Lei 9394/96 e,
principalmente no Decreto 2208/96. Assim, nos últimos oito anos a reforma do antigo Ensino de
Segundo Grau, agora denominado novamente de Ensino Médio, implanta-se com uma concepção de
educação, cuja marca é a fragmentação calcada num generalismo oco, sem conteúdo científico,
voltado para um desenvolvimento de atributos de personalidade. Passamos de um tecnicismo, também
oco e superficial no que se refere ao ensino cientifico e cultural, para um generalismo eivado no
psicologismo individualista batizado de ensino por competências.
Todas essas alterações na educação brasileira não estão descoladas de processos mais
amplos ligados às mudanças no padrão de regulação da acumulação capitalista. A formação
econômica capitalista tem demonstrado vitalidade ao longo da história dos últimos cento e setenta
anos. Como Marx e Engels já prenunciaram, em 1848, no Manifesto Comunista, o capital e o modo
burguês de vida consegue “levar de roldão” todos as instituições sociais, todos os espaços e regiões
do mundo, com suas culturas e modos de vida, através de uma revolução constante nas técnicas e nas
formas de organização social. A burguesia é revolucionária por natureza, no sentido das mudanças
tecnológicas e políticas, que garantam sua reprodução como classe dominante e a forma econômica
que lhe dá existência real, o capitalismo. Portanto, vivemos nos últimos quarenta anos do século XX,
mais uma ofensiva da burguesia no sentido de revigorar a acumulação capitalista.
Por conta disso, podemos ler em inúmeros estudos críticos produzidos nestes anos,
análises sobre como as mudanças no padrão de acumulação capitalista afetaram as organizações
clássicas da modernidade, tais como: Estado Nacional, Trabalho Regulado, Sindicatos, Educação
Escolar, Família Nuclear, Utopias, Partidos Socialistas, entre outros. Os autores 1 indicam mudanças
nos padrões de controle do trabalho, com alterações nos processos de produção nas fábricas.
Teríamos passado do taylorismo ao fordismo e deste ao toyotismo, o que implicou em destruição de
muitos postos de emprego, em desregulamentação dos direitos dos trabalhadores, na apropriação dos
fundos públicos, acumulados nos anos de fordismo, e gerenciados pelo Estado, indo para as mãos dos
capitalistas e dos novos gestores empresariais, entre outros. Esses processos aprofundaram as
desigualdades sócio-econômicas, criando uma sociedade permanentemente em crise, devido à
instabilidade e às incertezas como eixos dos ciclos de vida. As gerações dos anos de 1980, no mundo
inteiro, passaram a viver com a tão falada falta de perspectiva. Os jovens são duramente atingidos por
estas novas formas de socialização. A falta de emprego, nos termos da regulamentação fordista, foi
fundamental para que a sociedade se fragmentasse em inúmeros estratos de sobrevivência social,

1 1
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e formação humana: ajuste neoconservador e alternativa democrática. IN:

GENTILLI, P e Silva, Tadeu Da. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Visões Críticas. Petrópolis: Vozes, 1995. ANTUNES,
Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. 2ª Ed. São Paulo: Cortez,
1995.

186
estilhaçando os espaços de vivências de solidariedade de classes. Os líderes sindicais foram instados
a sócios administradores de fundos públicos e privados, transformando-se em gerentes da nova
conciliação entre capital e trabalho, num mundo sem emprego.
Esse “novo” mundo lembra-nos uma frase colocada como epígrafe no Livro “Transição
Prolongada” de Florestan Fernandes (1990: 203) “As aparências mudam - a realidade reproduz-se
atavicamente”. As aparências da forma capital mudaram muito - as formas são agora mais luminosas,
devido à alta sofisticação da tecnologia (revolucionada incessantemente, como previa Marx e Engels,
em 1848) aliadas a um discurso cientifico das ciências humanas, colocadas à serviço da justificação
das desigualdades, - potencializando a barbárie em todos os cantos do mundo. Para dar uma feição
mais humana a essa “máquina mundial de fazer dinheiro”, as reformas no Estado e na Educação foram
profícuas e eficientes, quando analisamos seus propósitos e resultados, pois cumpriram bem o seu
papel no processo de “mudar as aparências para que a realidade se reproduzisse atavicamente.” A
“máquina de fazer dinheiro” conseguiu multiplicar a miséria também.
Os resultados para a educação foram desastrosos já que foi submetida totalmente à lógica
da acumulação e do mercado. A formação humana precisou ser aligeirada, sobretudo no sentido de
socializar as novas gerações e (re)socializar as gerações adultas na lógica da acumulação flexível.
Para isso a educação nunca foi tão bajulada e indicada como essencial para todos. Estaríamos no
capitalismo do saber, em que o principal capital é o conhecimento. Quem tem conhecimento tem poder
e pode fazer parte da globalização econômica. Tais palavras de ordem foram repetidas à exaustão nos
últimos anos. Ao mesmo tempo, jogaram a responsabilidade de educar-se para o individuo, ele por si
mesmo tem que buscar sua educação. Isso implicou em disponibilizar um número enorme de cursinhos,
palestrinhas, conferências, workshops, etc. para manter todos bem atualizados, mediante pequenos
“investimentos” (taxa, mensalidade, matrícula). A indústria de cursos e eventos cresceu muito.
A formação do professor, trabalhador da educação, tem sido um alvo importante. Em torno
da “capacitação”, da “reciclagem”, da “certificação” e da “inovação” do professor ergueu-se também
uma “indústria” de cursos a distância e presenciais virtuais de graduação e pós-graduação. O
crescimento dos cursos privados é excepcional nos oitos anos de governo Fernando Henrique Cardoso,
no Brasil. Tal feito é apresentado como conquista da educação, uma vez que há hoje a exigência e a
possibilidade de formação em nível superior para os professores do Ensino Fundamental. Dessa forma,
todas as experiências, mesmo as mais bem sucedidas, de formação em nível médio foram depreciadas
e desprezadas, sobretudo àquelas gestadas no setor público.
A inclusão do Ensino Médio como nível que compõe a Educação Básica, na LDB de 1996
foi uma concessão importante, porém, que não significou a criação de um aparato estrutural e de
financiamento capaz de torná-lo de fato extensivo a todos como obrigatório. As reformas do Ensino
Médio foram radicais na separação da Educação Profissional, criando uma cisão obrigatória entre
preparação para o trabalho e a formação generalista. Na verdade, a ideia era adequar esse nível de
ensino aos novos tempos de incertezas e destruição dos postos de trabalho e suas profissões. Como
não existem carreiras a seguir não precisariam cursos de formação mais densos e mais longos. Além
disso, esse seria um nicho importante para expansão do mercado privado, como de fato aconteceu, ou
seja, a formação profissional teve uma expansão sem precedentes no setor privado.

187
É importante ressaltar ainda que a Educação Infantil (0 a 5 anos) também foi incluída como
componente da Educação Básica na LDB de 1996, mas que tal qual o Ensino Médio essa medida legal
não se traduziu em estrutura e garantias de financiamentos, sendo ainda um importante e significativo
nível de ensino a ser expandido no setor público, uma vez que historicamente ele tem sido ofertado em
maior número no setor privado. Outro problema desse nível de ensino é a formação de professores
que não foi bem direcionada para esta especificidade, nos cursos Normal de nível Médio e também nos
cursos de Pedagogia de nível superior, havendo portanto, como é o caso do Paraná uma lacuna na
formação de profissionais plenamente qualificados para educarem as crianças de 0 a 5 anos, faixa
etária correspondente a Educação Infantil e de responsabilidade dos municípios.
Pode-se sintetizar que as reformas do Ensino Médio, Educação Profissional e na
Formação de Professores, durante a segunda metade dos anos 90, pretenderam adequá-los ao novo
padrão de acumulação capitalista, deslocando o conteúdo da socialização dos sujeitos no processo de
formação humana, através da escolarização para a potencialização do chamado mercado educacional
nestes níveis e modalidades, pela evidente expansão desta oferta educacional pelo setor privado.
No contexto apresentado e, nos limites desta proposta cabe apresentar ainda, para melhor
situar o complexo tema da formação de professores indagar:
Como reverter esse processo, no âmbito governamental num contexto de mudanças
políticas, que deverão operar em um contexto econômico semelhante ao que imprimiu às recentes,
essas alterações no aparato social e educacional?
Como retomar propostas de educação na perspectiva crítica, com vistas à formação de
sujeitos com direito a uma sociedade regida por outra lógica, que não a do lucro, ainda sob égide do
mesmo capitalismo flexível?
Como atender a demanda por professores qualificados para atuar na Educação Infantil (0
a 5 anos), uma vez que até agora os cursos não priorizavam esse nível de escolarização?
Como continuar lutando pela escola pública, gratuita, de qualidade social em todos os
níveis e modalidades, inclusive na formação de professores iniciando já no ensino médio?
Como efetivamente construir um currículo onde a integração dos conhecimentos básicos
do Ensino Médio e os conhecimentos específicos da formação de professores, não sejam sobrepostos
ou desarticulados, buscando a integração deste currículo? Tentar atender a estas questões, mesmo
sabendo da contradição nelas contidas, é o desafio que ora nos dispomos a enfrentar.

8.2 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS


Na dimensão aqui apresentada e coerente com a política defendida para a formação de
professores, a proposta curricular, tem como referência os princípios que devem perpassar a formação
inicial dos professores na contemporaneidade, a seguir apresentados:

8.2.1 O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO


A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa visão
educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo porque é através dele que o homem, ao
modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história da

188
formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio
e não apenas naqueles que tem o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como princípio
educativo, implica em compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio
natural e social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o
que chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do estar e do
fazer humanos que fundamentam o processo de socialização.
Como bem nos ensina Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da
produção social do saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de
educação emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano num
processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para inaugurar o reino da
liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender o ato de estudar, de aprender e de
ensinar como um trabalho condicionado pelo modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas
que não poderá se encerrar na reprodução desse sistema social, apontando para um devir, um futuro
que todos teremos que fazer nascer.
Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação inicial
(do Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os jovens poderão
escolher ao longo de sua escolarização. Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem
as trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderemos organizar este nível de
ensino apontando possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no espaço/tempo da
escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os
jovens poderão seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação
maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de conceber a ciência
não desvinculada da técnica e da tecnologia, e a algumas formas de arte.
No caso do Normal, consideramos que encaminhamos os jovens para a profissão de
educador, propomos, um currículo que possa formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes
ciências e artes, especialmente nas ciências da educação.
O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer”, deverão ser
elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser
independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar química, biologia, matemática, português, ou
outra disciplina, os docentes deverão ter presente o compromisso com aqueles conhecimentos no
sentido de que eles serão ensinados pelos futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade.
Os alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem porque estão
se preparando para um trabalho com características especiais - a educação de crianças.
O professor, como todo ser social é portador de história, carrega uma gama de sentidos e
significados sociais que configuram toda sua atividade de aprender e ensinar. Todo ser que trabalha,
necessita se reconhecer no que resulta do processo criador. É um intelectual que transforma atos e
objetos, no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender e produzir conhecimentos. Dessa forma,
em qualquer proposta de formação de professores, seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto
e do produto do trabalho do professor precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não
são coisas, são pessoas (alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor

189
plasma sua subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez, os meios de
trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação social, num
processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material, porque se inicia e se
completa em uma relação estritamente social, permeada e carregada de história, de afeto e de
contradições, características próprias das relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o
conhecimento escolar é o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor. É neste contexto
histórico e social que as possibilidades de exercer seu papel emancipador se explicita, desta forma,
contribuindo para o processo de transformação social.
Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes disciplinares e
específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer que o núcleo fundamental da
formação do professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto do processo
ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através das quais se realiza este processo.
Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho do
professor toma forma na medida em que se constitui como elemento basilar da sua práxis. Trabalho
este aqui entendido como a forma pela qual se dá a produção do conhecimento no interior da escola.

8.2.2 A PRÁXIS COMO PRINCÍPIO CURRICULAR


Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de professores,
então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que significa dizer que a dimensão
política torna-se a chave para a compreensão do saber e do fazer educativo. Ou seja, compreendem-
se os processos de conhecimento científico e de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua
natureza social, como produto coletivo de relações amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo
- objeto, numa dimensão tipicamente individualista.
Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque é uma
atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não atingirá a dimensão
política da ação humana, divorciando ainda mais a “teoria” e a “prática”, mesmo quando se demonstra
a exaustão às utilidades dos saberes e às formas de praticá-los. Essa ilusão é muito comum nas
propostas liberais de educação que, ao proporem a aplicabilidade da ciência como forma de motivação
para o aluno aprender, pensam que estão unindo teoria e prática, o que contraria o conceito de práxis
no sentido marxista. A práxis, no sentido que lhe atribui Marx, não se confunde com a prática
estritamente utilitária, voltada para resultados imediatos, tal como é concebida comumente. A redução
do prático ao utilitário, implica na eliminação do aspecto humano, subjetivo, em face do objeto. Deste
modo, as coisas são entendidas como se significassem por si mesmas, independentemente dos atos
humanos. A práxis marxista, supera essa visão imediata e ingênua, ao acentuar criticamente os
condicionantes sociais, econômicos, ideológicos - históricos, que resultam da ação dos
homens.(VÁZQUEZ: 1977)
Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não alienada, portanto
consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o conhecimento sobre os
fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso não significa articular
a prática e a teoria. Isso significa que a atividade humana é compreendida como teoria e prática ao
mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a

190
utilidade e a aplicabilidade de qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e qualquer
disciplina/ciência que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e prática, contudo no processo
de didatização pode-se demonstrar as dimensões dos conhecimentos através de momentos
diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou mais “práticas” que só farão sentido se a práxis não
for alienada e daí sim, transformar a ação humana de alienada/explorada para política/libertada.
Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as etapas
didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam enfrentar todas as
dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade humana, condicionada pelo modo de
produção de vida predominante, mas que, por lidar com a dimensão mais política da socialização
humana, tem o compromisso com o futuro, com a transformação. As atividades desenvolvidas na
operacionalização do currículo como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de
Educação Infantil e Ensino Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a compreensão de
prática docente como práxis. Portanto, está “prática” é teoria e prática ao mesmo tempo, guardando a
coerência com a concepção aqui explicitada.

8.2.3 O DIREITO DA CRIANÇA AO CUIDAR, BRINCAR E EDUCAR


Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das crianças de 0
a 5 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos que tratam sobre o importante
tema da Educação Infantil, em especial os de ordem política e legal dentro do princípio de que a
educação é um direito de todas as crianças.
Isto afirmado a formação dos profissionais de Educação Infantil, inclusive os que já se
encontram em plena atividade é uma demanda legítima, para que se possa oferecer a formação mínima
da modalidade normal em nível médio, sem a qual se torna inviável cumprir os preceitos legais
estabelecidos, inclusive por que tal formação antes não ofertada na rede pública.
Nesta linha de raciocínio é recente a preocupação com a manutenção e desenvolvimento
da Educação Infantil e de uma política de intervenção pedagógica efetiva que priorize, via formação de
profissionais especializados para o atendimento à população, principalmente a de baixa renda no que
se refere ao atendimento de seus filhos em instituições públicas, com qualidade.
Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios, porém no
momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da parceria e da
cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo.
Segundo os dados do PNE (2001) em 1997 46,7%, “uma população de aproximadamente
9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam matriculadas em pré-escolas em 1997,
ou seja, 46,7% do total. Em 1998 este índice caiu para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças
nesta faixa etária.” (BRUEL, 2002: 55)
Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,
considerando especificidades das crianças de 0 a 5 anos para o seu atendimento afetivo, emocional e
cognitivo, os quais devem estar transversalizando a formação dos professores, quais sejam:respeito à
dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais,
econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.; direito das crianças a brincar, como forma particular de
expressão, pensamento, interação e comunicação infantil; acesso das crianças aos bens socioculturais

191
disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à
interação social, ao pensamento, à ética e à estética;a socialização das crianças por meio de sua
participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua
identidade.
Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 5 anos em instituições públicas sempre
foi compreendido como um favor permeado por características de assistencialismo. Modificar essa
representação social não é tarefa fácil, uma vez que implica em assumir uma concepção de infância e
de Educação Infantil as quais não podem ser vistas de forma isolada mas entendendo a estreita
vinculação entre classes sociais e suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de
políticas afirmativas para a área educacional.
Neste quadro de realidade privilegiar no currículo de formação de professores o conceito
de cuidar, educar, criança e aprendizagem é uma necessidade fundamental, enquanto categorias que
devem integrar o trabalho dos professores , reconhecendo que o conhecimento não espelha a realidade
mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer próprio dos professores de crianças o qual inclui
não apenas criação mas, sobretudo, significação e ressignificação dos sentidos da existência humana
e social.

8.3 ORGANIZAÇÂO CURRICULAR


Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores de forma
conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental, iniciamos por
considerar a dimensão legal que o ampara e, na seqüência explicitar as contribuições advindas dos
estudos mais recentes a respeito do Curso de Formação de Professores, Modalidade Normal, nível
médio.
Historicamente podemos situar os princípios educativos da Lei 5692/71, que estabeleceu
um modelo de educação voltado para o atendimento das demandas do mercado de trabalho, nos
moldes taylorista/fordista, ou seja, apontando nitidamente a divisão entre pensamento e ação, como
mencionado anteriormente.
No caso específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a referida lei
descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre a formação geral e
específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a habilitação Magistério passou a ser “uma
habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto, sem identidade própria. Essa desarticulação por sua
vez, conferiu ao Curso de Magistério, condições precárias para o exercício da docência e uma
desqualificação significativa na formação dos futuros professores.
Contudo, a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem como foco de suas preocupações,
confere então, se comparada às demais legislações, um especial destaque às novas incumbências dos
professores, ampliando legalmente o atendimento à criança. Nesse sentido, estabelece de forma
incisiva a articulação entre o atendimento às crianças de 0 a 5 anos e a educação. No seu título IV, que
trata da organização da Educação Nacional, art.º 11, considera que: “os municípios incumbir-se-ão de:
(...) oferecer Educação Infantil em creches e Pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental,

192
permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as
necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados
pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.”
No entanto, a Educação Infantil, ou seja, (0 a 5 anos), pressupõe os processos de cuidar
e educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das instituições que trabalham
com crianças, ou seja, creches e pré-escolas, principalmente em sua proposta pedagógica.
Considerando então, que é a formação do profissional que irá desenvolver o trabalho junto a estas
instituições para marcar a sua nova identidade enquanto diversa daquela instituição própria da família,
isto requer uma formação consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com formação
específica. Para tal, há que se pensar numa organização curricular que dê conta de destacar para aos
professores em formação, que o currículo é constituído de conhecimentos produzidos historicamente,
e como tal devem estar presentes na formação dos professores em seu processo de escolarização.
Isto significa dizer que a produção dos saberes se faz presente em todas as etapas do processo
educacional.
Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas modalidades
de formação: Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, exige que, tanto as políticas
educacionais, quanto os profissionais estejam comprometidos na efetivação de diretrizes e ações que
venham a responder aos anseios das famílias e das crianças pequenas, assim como os aspectos
didático - pedagógicos voltados exclusivamente para o atendimento às peculiaridades das
aprendizagens infantis (0 a 5 anos). No que diz respeito ao trabalho com os anos iniciais, o
entendimento quanto à organização curricular, numa perspectiva de habilitações integradas não
poderia ser diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui indica como vimos que, para uma formação
sólida do professor que vai atuar junto às crianças em processo de alfabetização, é preciso considerar
além dos conhecimentos psicológicos, filosóficos e sócio-antropológicos, os conhecimentos
psicolinguísticos, pois este saber é condição sen qua non para que este professor cumpra o seu papel
de promover e ampliar o grau de letramento dos alunos.
A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa
perspectiva integrada, objetiva a resignificação da oferta do curso na Rede Estadual. Resignificar o
Curso de formação de professores na modalidade Normal, atualmente, significa compreender a
importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública Estadual. Neste sentido, faz-se
necessário explicitar que a política de expansão do Departamento de Educação Profissional
estabeleceu, como critério básico, a sua oferta em locais em que ainda os dados da realidade exigir e
em instituições comprometidas com uma formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não
ficando restrita apenas às quatorze instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais
equivocadas. Isto significa dizer que “em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não podem ser
sacrificadas em nome da reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003).

8.4 PRÁTICA DE FORMAÇÃO


As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas
disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da relação e

193
contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de
conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse
fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino aprendizagem contemporâneos, a partir dos
pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação.
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas,
atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da Prática de Formação integra
a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável
para a integralização do currículo. A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição,
fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do
educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórico-prática do seu aluno. A seguir
apresentamos alguns pontos de partida como proposta inicial que poderão ser redefinidos ao longo do
curso.
1. No primeiro ano, as práticas pedagógicas se concentrarão nos ”sentidos e significados
do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar
a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará em visitas às: a) creches; b) instituições
que tenham maternal e pré-escola; c) escolas, preferencialmente na 1.ª e 2.ª anos.
Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os
encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as leituras prévias
e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições. As reuniões deverão acontecer
também para discutir os resultados das visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o
mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após
isso, deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por
todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando para os alunos o
processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática
profissional da educação.
No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de observação,
comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as modificações e o que
conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador.
Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o desempenho
dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar as reflexões das
disciplinas.
2. No segundo ano, pretende-se colocar os alunos em contato com situações problemas
no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extra escolares. “A
Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação” será o mote principal, em torno
do qual os professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As
observações ocorrerão em: 1) creches e/ou escolas regulares, que tenham um número significativo de
alunos portadores de necessidades educacionais especiais; 2) instituições especializadas em
diferentes necessidades especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos,
entre outros; 3) projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados
para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não

194
governamentais e/ou prefeituras; 4) projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do
campo, caso existam nas proximidades.
As disciplinas de fundamentos sociológicos , educação especial, enfim, todo o conjunto
das áreas da segunda série possibilitaram suportes teóricos para elaboração de roteiros de observação
e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só a ampliação da visão dos alunos
acerca da natureza do trabalho do professor, mas também, a percepção das especificidades do ofício
diante de diferentes demandas sociais e políticas.
3. No terceiro ano, o problema central será “Condicionantes da infância e da família no
Brasil e os fundamentos da educação infantil”,
Justifica-se essa problemática porque, para a formação do educador infantil muito ainda
há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso, os professores terão que desenvolver atividades
com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições
levantando as concepções de infância, de família e de educação em confronto na sociedade, entre os
educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que realizam.
Outro elemento aglutinador será a “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas
diferentes instituições”.
Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e pré-
escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no
desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das
músicas, das danças, do teatro e da literatura. Os Contos e arte de contar estórias.
O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou encontrado
pronto para exemplificar.
4. No quarto ano os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso
contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental.
Tendo como pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que na organização
curricular, dividimos as disciplinas, nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de
formação, caberá aos professores criarem as condições nas modalidades Práticas Pedagógicas, para
que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das disciplinas.Ou seja, o Estágio
Supervisionado garante a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É
nesse espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma
prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as
teorias e, alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de toda prática educativa
(Paulo Freire).
Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a
seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas para as
crianças.
Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de 0 a 5 anos,
na segunda fase com crianças de 7 a 10 anos. Completando assim todo o ciclo dessa fase da
educação.

195
8.5 NORMAS PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO (PRÁTICA DE FORMAÇÃO)

NORMAS PARA A PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)


A Prática de Formação (estágio supervisionado) é considerada “eixo norteador” do curso de
Formação de Docentes, sendo obrigatório o cumprimento de 100% da carga horária.
A avaliação da Prática de Formação será feita de forma diferenciada das demais disciplinas,
conforme descrito no Projeto Político Pedagógico do IEEL.
 Trimestral e por peso;
 O aluno que não atingir a média mínima 6,0 (seis vírgula zero) deverá fazer a
recuperação de estudos, conforme descrição no PPP.
 É obrigatória a entrega do “Memorial” das atividades desenvolvidas, conforme
orientação da professora de Prática de Formação (ou seja, o aluno deverá entregar o Memorial ao final
de cada trimestre, bem como no final do ano letivo).

A carga horária do Estágio Supervisionado:


CURSO: INTEGRADO
 200 horas anuais
Os alunos matriculados no período matutino deverão cumprir sua carga horária, no
período vespertino.
No Projeto de Prática de Formação constam atividades diferenciadas, tais como:
palestras, encontros, visitas, oficinas, atividades culturais e outras importantes à qualidade, na
formação dos futuros docentes; para as quais os alunos serão convocados para o período (manhã,
tarde, noite), conforme necessário.
A Prática de Formação será realizada no período contraturno, podendo ser:
a) no IEEL;
b) em estabelecimentos de ensino que oferecem Ensino de Educação Infantil e Ensino
Fundamental – 1º ao 5º ano; c) ou em outro local, determinado pela professora de Prática de Formação,
juntamente com a coordenação de Prática de Formação.
Em caso de faltas, deverá ser apresentado atestado médico (conforme Regimento Escolar
do IEEL), para haver a reposição da carga horária, a qual deverá ser cumprida, conforme orientação
da professora supervisora do Estágio Supervisionado.
A carga horária para gestante deverá ser cumprida, obrigatoriamente, na sua totalidade
no período letivo.

DURANTE A PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO) O(A) ALUNO(A) DEVERÁ:


1. Apresentar-se ao local de Estágio Supervisionado, munido de carta de apresentação,
crachá, jaleco branco.

196
2. Apresentar à direção da escola, a Ficha de Frequência devidamente preenchida, que
será assinada pelo(a) aluno(a), diariamente. Ao final, constar assinatura e carimbo da direção e do
Estabelecimento de Ensino.
3. Entregar os documentos comprobatórios de Estágio Supervisionado, devidamente
preenchido, à sua professora supervisora, em data pré-determinada.
4. Usar roupas adequadas ao ambiente escolar.
5. Ser pontual quanto ao início e término das atividades.
6. Ser gentil e educado com todos os membros da escola.
7. Cumprir as normas e rotinas da escola onde estiver realizando o Estágio Supervisionado.
8. Manter a ética, não fazendo comentários sobre acontecimentos ocorridos durante o
Estágio Supervisionado.

DURANTE A PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)É VEDADO AO ALUNO(A):


1. Ausentar-se do estabelecimento de ensino, no horário estabelecido para cumprimento
da carga horária.
2. Alterar local, dias e horários pré-determinados, sem o conhecimento e autorização da
professora supervisora de Prática de Formação.
3. Levar objetos estranhos e desenvolver outras atividades não pertinentes ao ambiente
escolar.
4. Utilizar telefone celular durante o cumprimento da carga horária de estágio.
5. Atender assuntos particulares e visitas no horário das atividades de estágio.
6. Fumar, comer ou mascar chicletes, no estabelecimento de ensino.
7. Realizar o Estágio Supervisionado em estabelecimentos onde tenha vínculo
empregatício ou trabalhe pessoas de sua família.

EM RELAÇÃO ÀS INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS


 Verificar, junto à professora-regente do estabelecimento em que está realizando o
estágio, os conteúdos que deverão ser trabalhados nas diferentes disciplinas.
 Planejar as aulas dos referidos conteúdos, que deverão ser analisadas pela
supervisora de estágio e aprovados pela professora regente, no mínimo com 2 (dois) dias de
antecedência.
 Preparar, com antecedência, os recursos didáticos que serão utilizados durante as
intervenções pedagógicas.
 O aluno, que não atingir nota 6,0 (seis) de aproveitamento nas intervenções
pedagógicas, deverá refazer esta etapa, que poderá ser na mesma escola ou em outra determinada
pela sua professora supervisora de estágio.

8.6 DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM

8.6.1 - LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA


JUSTIFICATIVA

197
A Proposta Curricular fundamenta-se nas concepções discursivas, numa reflexão
e prática da linguagem oral e escrita. Prioriza também o conteúdo historicamente construído e a
abordagem dentro do contexto social, como atividade humana, numa perspectiva de análise crítica de
mundo através do estudo de textos significativos e contextualizados, tornando os alunos sujeitos do
conhecimento de sua língua materna.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Temos claro que a concepção de linguagem e procedimentos metodológicos não são
realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a linguagem condiciona nossa metodologia.
Assim, a concepção de linguagem que adotamos pressupõe uma metodologia ativa e
diversificada, compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o
trabalho com as turmas, além de atividades expositivas do professor.
O trabalho com a Língua Portuguesa e a Literatura deve oportunizar aos alunos inclusos
idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais,
efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais.

LEITURA
Ler pressupõe, em primeiro lugar, familiarizar-se com diferentes tipos de textos oriundos
das mais variadas práticas sociais (em especial da literatura, do jornalismo, da divulgação científica, da
publicidade). Pressupõe também o desenvolvimento de uma atitude de leitor critico, o que significa,
entre outros aspectos, perder a ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de cada
um há um sujeito, com uma certa experiência histórica, com um determinado universo de valores, com
uma intenção.
Ler pressupõe também uma compreensão responsiva, o que implica reagir ao texto, dar-
lhe uma resposta, concordando com ele, ou dele discordando; rindo dele, emocionando-se com ele,
aplaudindo-o, refutando-o, assinalando-o, fazendo-lhe a parodia e assim por diante. Neste ponto, é
importante dizer que ler e texto não estão aqui sendo usados como termos restritos a linguagem escrita.
Entendemos ler em sentido mais amplo, como a ação de recepção crítica e responsiva dos textos
escritos ou falados. E mais: por extensão queremos abranger também a recepção (leitura) de
manifestações (textos) em outras linguagens, combinadas ou não com a linguagem verbal.
Cabe, portanto, a disciplina de Língua Portuguesa se concentrar nas atividades de
leitura dos textos em linguagem verbal. No entanto, não pode deixar de oferecer aos estudantes uma
experiência de leitura de outras linguagens considerando-se, de um lado, que somos seres de múltiplas
linguagens e, de outro, que a sociedade contemporânea amplificou a circulação de textos nas mais
variadas linguagens, exigindo uma múltipla capacidade de leitura de seus cidadãos.

ESCRITA
O ato de escrever deve ser visto como uma atividade sociointeracional. Ou dito de outra
forma, escrevemos para alguém ler. Isso implica reconhecer que o interlocutor é um dos condicionantes
do nosso texto.

198
Em consequência, a escrita cobra de nós uma ação de contínua adequação do nosso
dizer às circunstâncias de sua produção. As atividades de escrita devem ser sempre contextualizadas.
É uma das formas que temos para contornar um certo artificialismo inerente a prática escolar da escrita,
transformando-a numa atividade efetivamente geradora de sentidos.É importante que, no trabalho com
a escrita, se crie um ambiente de ‘oficina’ para as situações práticas, isto é, a escrita não deve jamais
ser encarada como uma tarefa burocrática, mas sim coletiva, de forma que envolva o aluno na
preparação, apreciação e refeitura dos textos.

ORALIDADE
O curso de Formação de Docentes não pode descuidar da oralidade, seja pelo efeito
positivo que seu desenvolvimento tem sobre o conjunto das práticas de linguagem, seja pela relevância
que o falar em situações formais tem para a vida cidadã.
Não precisamos, é claro, ensinar aquelas práticas que aprendemos espontaneamente
no nosso cotidiano (a conversa informal e corriqueira). No entanto, a escola precisa oferecer aos alunos
a oportunidade de amadurecer o falar com segurança e fluência em situações formais (isto é, no espaço
público, diante de um conjunto plural de interlocutores), seja em atividade de transmissão de
informação, seja no debate.
As práticas com a oralidade, em especial aquelas que envolvem debate, são uma
oportunidade especial para o amadurecimento do convívio democrático, seja pelo exercício do direito
a livre expressão, seja, sobretudo, pela polêmica civilizada, a qual pressupõe, entre outros fatores, uma
escuta respeitosa, uma enunciação clara e sustentada de opiniões e a abertura para novos argumentos
e pontos de vista.

ANÁLISE LINGUÍSTICA
Na articulação destes três conteúdos – leitura, escrita e oralidade – estão os gêneros
do discurso e a reflexão sobre a linguagem, que são as operações com a língua que os alunos vão
realizar.
O ensino de português deve levar o aluno a uma ação reflexiva sobre a própria
linguagem, integrando as práticas sócio-verbais e o pensar sobre elas. Esse pensar envolve tanto a
compreensão da realidade estrutural da linguagem (isto é, de sua organização gramatical), quanto, e
especialmente, a compreensão de sua realidade social e histórica (isto é, da variação linguística).

LITERATURA
O trabalho pedagógico com a Literatura, no curso de Formação de Docentes, não pode
deixar de lado a formação do leitor. Por isso tal trabalho não deve se prender ao uso exclusivo dos
livros didáticos que substituem a riqueza potencial da literatura pela mera historiografia literária,
preocupada com dados biográficos de autores, lista de obras produzidas por eles bem como a sua
descrição, além da circunscrição da obra a um contexto histórico desvinculado da realidade do aluno.
Segundo Garcia (2005), a Literatura deve ser um corpo expansivo, aberto aos
acontecimentos a que os processos de leitura – que tornam o leitor autor - não cessam de forçá-la. O

199
trabalho com literatura em sala de aula deve permitir a constituição de um campo de interação em torno
do objeto estético que, mais que o agenciamento de instancias de controle, abre-se para espaço
incontrolável da linguagem. As aulas de Literatura requerem, de acordo com essa concepção, que o
repertório de leitura do professor esteja em contínua ampliação. Então, ao selecionar textos literários
para seus alunos, o professor, além de ter em vista o caráter de literariedade desses textos, terá a
oportunidade de relacioná-los através das combinações suscitadas por seu percurso de leituras.
A Literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o
professor determinará por si e pelas necessidades que perceber na interação dos alunos com os textos
literários. Assim, temos, numa relação meramente exemplificativa: Literatura e Arte; Literatura e
Biologia; Literatura e... Quaisquer das disciplinas do currículo do curso de Formação de Docentes.
O trabalho com Literatura potencializa uma prática diferenciada com os conteúdos
estruturantes elencados acima (oralidade, leitura e escrita) e se constitui num forte influxo capaz de
fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.
Para tanto, o professor de Língua Portuguesa e Literatura, no curso de Formação de
Docentes, será capaz de se valer de todos os meios de que dispõe para – ao aperfeiçoar a expressão
e a compreensão dos seus alunos aos níveis da oralidade, leitura e escrita, fazendo a um tempo com
que o pensamento prolifere – permitir que os alunos façam suas próprias escolhas ante as
oportunidades que a vida colocar à sua frente e caminhem com suas próprias pernas. Um professor de
Língua Portuguesa e Literatura deve educar para a criatividade e para a liberdade.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


NA LEITURA:
• Identifique o tema e as informações implícitas nos textos e as informações em textos de
alta complexidade;
• Estabeleça relações intertextuais entre diferentes textos;
• Reconheça diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos do
mesmo tema;
• Interprete textos com o auxílio de material gráfico.
NA ORALIDADE:
• Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção;
• Elabore argumentos convincentes para defender idéias;
• Identifique as marcas linguísticas;
• Reconheça a intenção do discurso do outro;
NA ESCRITA:
• Produza textos propostos (gênero, interlocutor, finalidade);
• Adeque a linguagem ao contexto (formal ou informal);
• Elabore argumentos consistentes;
• Estabeleça relações entre a tese e os argumentos elaborados;
• Produza textos respeitando o tema.

200
NA ANÁLISE LINGUISTICA:
• Utilize adequadamente os recursos linguísticos;
• Amplie o domínio da norma culta e a utilização funcional do idioma;
• Identifique marcas da coloquialidade;
• Estabeleça relações semânticas entre as partes do texto;
• Reconheça a relação lógica-discursiva.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
• Trabalhos individuais e/ou em duplas sobre conteúdos estudados;
• Construção de textos descritivos, (narrativos e/ou dissertativos) sobre temas
previamente analisados;
• Análise de fragmentos de textos literários de diferentes estilos;
• Leitura oral observando a entonação, a pronúncia, a fluência e o respeito à pontuação;
• Valorização da ortografia na construção de textos;
• Reestruturação de textos construídos pelos alunos;
• Troca de textos e experiências entre alunos;
• Análise oral e/ou escrita de trechos de filmes, letra de músicas, poemas ou notícias de
jornal;
• Debates, discussões, seminários;
• Síntese de obras literárias;
• Produção de textos individual ou em duplas;
• Resolução de atividades propostas no livro didático e de outras elaboradas pelo
professor;
• Relatório de aulas e/ou de outras atividades desenvolvidas

NOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS SERÃO CONSIDERADOS OS SEGUINTES ASPECTOS:


• Nas provas escritas: Valorização da compreensão do texto e o posicionamento crítico, a
sequência das ideias e o domínio de ortografia.
• Nas leituras orais: a entonação, o ritmo e a percepção das ideias implícitas (entrelinhas)
• Nos exercícios escritos: entendimento do tema e/ou assunto estudado.
• Nas atividades orais: exposição do pensamento lógico, o conhecimento do conteúdo, o
empenho para uma boa apresentação.
• Nas pesquisas: a capacidade e a criatividade na construção de textos, a abordagem do
tema, o uso da linguagem e vocabulário adequados. Fica descartada a apreciação (notas) de cópias
fiéis de livros, revistas, e internet por ser ato meramente mecânico e não contribuir para a
aprendizagem.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

201
A recuperação de estudos, organizada no regulamento interno deve ser da seguinte forma:
• Imediata: No momento que o professor entrega a avaliação (prova, exercícios etc.), faz
a revisão do conteúdo e tira as dúvidas.
• Paralela: O professor propõe atividades para serem desenvolvidas sobre o conteúdo já
avaliado, ao grupo que ficou para recuperação abaixo da média e os demais alunos realizam um outro
trabalho.

8.6.1.1 INTEGRADO 1º (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa.
 O discurso e as práticas de oralidade,
 a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Materna.
 Concepções teóricas e práticas da Literatura.

8.6.1.2 INTEGRADO 2º (3)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa.
 O discurso e as práticas de oralidade,
 a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Materna.
 Concepções teóricas e práticas da Literatura.

8.6.1.3 INTEGRADO 3º (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa.
 O discurso e as práticas de oralidade,
 a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Materna.
 Concepções teóricas e práticas da Literatura.

8.6.1.4 INTEGRADO 4º (3)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa.
 O discurso e as práticas de oralidade,
 a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Materna.
 Concepções teóricas e práticas da Literatura.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 LEITURA
 Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte, intencionalidade,
ideologia, informatividade, situacionalidade, marcas linguísticas, Identificação do argumento
principal e dos argumentos secundários, Inferências

202
 As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informal
 As vozes sociais presentes no texto
 Relações dialógicas entre textos
 Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.
 Estética do texto literário
 Contexto de produção da obra literária
 Diálogo da literatura com outras áreas;
 prática de leitura de textos de vários gêneros (literários, informativos, científicos, publicitários);
 identificação da ideia central;
 reconhecimento das diferentes tipologias textuais;
 identificação do interlocutor, do objetivo do texto, da coerência na construção do texto, tema,
argumentação usada;
 compreensão critica do conteúdo;
 análise das opções expressivas: características da linguagem, dos fatos e dos estilos.

 ORALIDADE:
 relato de experiências pessoais, contos, romances, crônicas;
 dramatização de obras literárias (poesias, contos, crônicas, romances);
 debate de textos lidos (literários, informativos, científicos, programas de TV);
 identificação das ideias contidas no texto, interlocutor, objetivo do texto e a coerência na
construção do mesmo;
 exposição de ideias com clareza, sequenciação, objetividade, consistência argumentativa,
adequação vocabular, tanto em debates como em discussões.
 Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas
 Variedades linguísticas
 Intencionalidade do texto
 Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos de fala
 Particularidades de pronúncia de algumas palavras
 Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)
 Finalidade do texto oral
 Materialidade fônica dos textos poéticos.

 ESCRITA:
 elaboração de sínteses, parágrafos argumentativos, parodias e resumos de textos lidos;
 prática de escrita de textos informativos, narrativos, descritivos, poesia;
 apresentação de mural (cartazes focalizando momentos literários);
 nos textos escritos pelos alunos, em relação ao conteúdo, levar em consideração: a clareza,
coerência, coesão, consistência argumentativa, redundância inadequada;
 em relação à estrutura: paragrafação, adequação dos recursos coesivos;

203
 em relação à expressão: adequação a norma padrão, superação das marcas inadequadas de
oralidade, pontuação.
 Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas
 Argumentação
 Coesão e coerência textual
 Finalidade do texto
 Paragrafação
 Paráfrase de textos
 Resumos
 Diálogos textuais
 Refacção textual

 ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:


 Conotação e denotação
 Figuras de pensamento e linguagem
 Vícios de linguagem
 Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
 Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como:
felizmente, comovedoramente...)
 Semântica
 Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto
 Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
 Progressão referencial no texto
 Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto
 Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
 Coordenação e subordinação nas orações do texto
 A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
 Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
 Acentuação gráfica
 Gírias, neologismos, estrangeirismos
 Procedimentos de concordância verbal e nominal
 Particularidades de grafia de algumas palavras
 temas gramaticais correlacionados com o controle da norma padrão (esse estudo deve ser
articulado com a prática de análise de textos lidos e deve ser feito com base em uma concepção
clara e realista da variação linguística, das diferenças entre linguagem falada e linguagem
escrita, entre fala formal e informal);
 concordância nominal e verbal;
 regência nominal e verbal (no caso da regência, será importante o contraste adequado entre
regências mais tradicionais, com suas vertentes contemporâneas; além disso, é preciso muito
cuidado com a regência em orações subordinadas adjetivas e o emprego do pronome relativo);

204
 temas gramaticais correlacionados com o domínio dos recursos expressivos (esses temas
devem ser estudados na prática de reconstrução de textos, na prática de análise de textos
lidos, por meio de exercícios de reelaboração sintática em que se explore a sinonímia estrutural
e entre os períodos compostos; entre subordinação e coordenação, entre orações reduzidas,
orações plenas e sintagmas nominais complexos);
 reforço ao uso convencional e, principalmente, expressivo da pontuação;
 reforço a representação gráfica adequada (ortografia e pontuação).

LITERATURA:
 prática de interpretação de textos literários como uma contínua construção da consistência
argumentativa do discurso;
 incorporação de ideias e relações textuais do aluno em face aos textos literários integrais;
 seleção de textos literários que estimulem as relações dos textos escolhidos com o contexto
presente;
 a leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especificidades desse
tipo de texto, desde sua criação, até os recursos de linguagem presentes em cada obra.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. São
Paulo: Hucitec, 1986.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. Ed. São Paulo: Cultrix, 1980.
GERALDI, João W. (org.). O texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.
IRANDÉ, Antunes. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola editorial, 2003.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4.ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.

8.6.2 - LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS


JUSTIFICATIVA
Baseando-se nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização tem
o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber como
resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua
transformação.
Sendo assim, a escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não
apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas.
Dessa forma a Língua Estrangeira (LE) se constituirá em um espaço onde o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente
e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. E
compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformação na prática social.
Conhecer uma LE possibilita a percepção de mundo e estabelece entendimentos
possíveis; amplia o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos

205
de construção da realidade. E a língua, quando concebida como discurso, constrói significados e não
apenas os transmite e o sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema
linguístico.
Dessa forma, no ensino de LE devemos contemplar as relações com a cultura, a ideologia,
o sujeito e a identidade e oportunizar aos alunos a aprender percepções de mundo e maneiras de
construir sentidos, ou seja, formar subjetividades, independente do grau de proficiência atingido.
As aulas de LE configuram espaços nos quais identidades são construídas conforme as
interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no
dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem questões da nova ordem global, suas implicações e que
desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
Assim, durante o Ensino Médio Integrado, espera-se que o aluno: Seja capaz de usar a
língua em situações de comunicação oral e escrita; Vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de
participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; Compreenda
que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação
na prática social; Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade; Reconheça e
compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento
cultural do país; possibilitando analogias e diferenciações enriquecedoras de suas experiências;
Compreenda e reconheça, nas formas faladas e escritas da língua, as principais ideias e o conteúdo
da mensagem; Reconheça e assimile as estruturas típicas de cada discurso, para poder usá-las
criativamente na manifestação do pensamento; Contribua para a percepção das diferenças entre os
usos, as convenções e os valores do grupo social do aluno e das comunidades que usam a língua
estrangeira, de forma crítica, percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor
que a outra, mas apenas diferentes possibilidades que os seres humanos elegem para regular suas
vidas e que são passíveis de mudanças ao longo do tempo; Conheça e use a Língua Estrangeira
Moderna como instrumento de acesso a informações, a outras culturas e grupos sociais; Compreenda
que determinadas expressões podem ser interpretadas de várias formas em razão de aspectos
culturais; Compreenda os diversos gêneros discursivos os quais apresentem diferentes graus de
complexidade da estrutura linguística.
Por meio do discurso como prática social, a língua será tratada como interação verbal de
forma dinâmica, por meio dos conteúdos básicos que são: leitura, oralidade, a escrita, gêneros
discursivos e conhecimentos linguísticos.
Os textos serão trabalhados em contexto, sob a proposta de construção de significados
por meio do engajamento discursivo e não pela mera prática de estruturas linguísticas e de modo que
se tornem capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas presentes em diferentes tipos de
texto.
Dessa forma, seguem os seguintes conteúdos básicos a serem desenvolvidos no Ensino
Médio Integrado com relação à leitura, oralidade, escrita e análise linguística:

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

206
A partir dos conteúdos básicos, não será apenas abordado questões linguísticas, mas
também as sócio-pragmáticas, culturais e discursivas. Conhecerão novas culturas e constatarão que
uma cultura não é necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente. Compreenderão a
gramática como um universo sócio-histórico e ideologicamente construído e irão interagir com a infinita
variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.
Os alunos também conhecerão textos de vários gêneros, de várias esferas sociais que
identifique as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, o público a que se destina e que
aproveite o conhecimento já adquirido de experiências com a língua materna para que possam
desenvolver uma prática reflexiva e crítica, ampliando assim seus conhecimentos linguísticos e
percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso.
Serão realizadas leituras individuais ou em grupos, com questionamentos prontos sobre o
texto ou criados pelo professor; ditado, conversação, pesquisas, reprodução textual, exposições, filmes,
músicas (que poderão envolver a história e a cultura Afro-brasileira ou não – isto dependerá dos
conteúdos que estarão sendo trabalhos no decorrer das aulas) .
Também serão criadas condições para que o aluno seja um leitor crítico e reaja aos
diversos textos com que se depare e entenda que, por trás deles há um sujeito, uma história, uma
ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido.
Através da leitura será feito uso do conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar
um novo modo de ver a realidade. E para que isto seja uma situação de interação, o aluno será
subsidiado com conhecimentos lingüísticos, socio-pragmáticos, culturais e discursivos, permitindo
assim ampliar o domínio da língua.
Também serão proporcionadas práticas de leitura de textos de diferentes gêneros
considerando os conhecimentos prévios dos alunos. Serão encaminhadas discussões, reflexões e
questionamentos sobre os textos (verbais e não-verbais diversos); serão feitas relações com o tema
dos textos com o contexto atual (em inglês ou na língua materna).
Através de textos será instigado o entendimento/ reflexão das diferenças decorrentes do
uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor.
Para o desenvolvimento da oralidade serão expostos, aos alunos, textos orais
pertencentes aos diferentes discursos, procurando compreendê-los em suas especificidades e
incentivar os alunos a expressarem suas ideias em língua estrangeira, segundo suas limitações, para
que se familiarizem com os sons específicos da língua que está aprendendo.
Também serão organizadas apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a finalidade do texto, a informatividade, situacionalidade e aceitabilidade, explorando
consequentemente as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal.Será
estimulada contação de histórias de diferentes gêneros utilizando-se dos recursos extralingüísticos
como: entonação, expressões(facial, corporal e gestual), pausas e outros.
Com relação à escrita, esta será desenvolvida e vista como uma atividade
sociointeracional, ou seja, significativa, pois, em situações reais de uso, será mostrado ao aluno que
se escreve sempre para alguém, ou um alguém de quem se constrói uma representação. E a finalidade

207
e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento de orientá-lo para uma produção.
Através de textos literários, serão propostas aos alunos atividades que colaborem para que eles
analisem os textos e os percebam como prática social de uma sociedade em um determinado contexto
sociocultural. E assim, compreendendo que o conhecimento de outra cultura colabora para elaboração
da consciência da própria identidade, pois o aluno consegue perceber-se também como sujeito
histórico e socialmente constituído.
Por meio da produção textual de / em diferentes gêneros, será proporcionado o uso
adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual encaminhando
posteriormente a reescrita textual; também será instigado o uso de palavras e / ou expressões no
sentido conotativo e denotativo, bem como expressões que denotam ironia e humor. Contudo, o aluno
será conduzido a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Enfim, as aulas de LE serão articuladas com as demais disciplinas do currículo, para
relacionar os vários conhecimentos, isto sempre que possível de acordo com os conteúdos a serem
desenvolvidos durante o ano letivo.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


Pretende-se, por meio da avaliação, subsidiar a construção da aprendizagem bem-
sucedida e para que isto aconteça, a avaliação assumirá o papel de auxiliar o crescimento do aluno.
Com isto, caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar que o seu
engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir dos textos, e de diferentes
formas: entre os alunos e o professor, entre os alunos na turma; na interação com o material didático;
nas conversas em língua materna e língua estrangeira e no próprio uso da língua, que funciona como
recurso cognitivo quando oportuniza o desenvolvimento de ideias.
Com relação ao erro, na avaliação, será visto como um passo para que a aprendizagem
se efetive e o aluno seja seguro de si mesmo com relação à língua estudada; sendo possível também
acompanhar o percurso desenvolvido e identificar dificuldades, bem como planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superá-las.
Enfim, é fundamental considerar os diferentes instrumentos de avaliação. Sendo assim,
serão oferecidas várias oportunidades para que o aluno demonstre seu progresso e reconheça o valor
do conhecimento através de: participação nas atividades realizadas durante as aulas, através de
trabalhos individuais e/ou em grupo (orais ou escritos), provas escritas, apresentações orais, produção
textual, atividades envolvendo “listening”, procurando desta forma articular com os objetivos específicos
e conteúdos definidos, a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos; respeitando
também as diferenças individuais e escolares dos alunos desde que haja uma efetiva participação,
dedicação, empenho e compromisso com os estudos durante o processo ensino-aprendizagem por
parte dos mesmos.

8.6.2.1 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Textos em diferentes gêneros textuais.

208
 Conhecimentos linguísticos, discursivos, sócio-pragmáticos e culturais.
 Práticas de oralidade, de leitura e de escrita trabalhadas simultaneamente.
 Articulação com as demais disciplinas do currículo relacionando os vários conhecimentos.

8.6.2.2 INTEGRADO 4º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Articulação com as demais disciplinas do currículo relacionando os vários conhecimentos.
 Textos em diferentes gêneros textuais.
 Conhecimentos linguísticos, discursivos, sócio-pragmáticos e culturais.
 Práticas de oralidade, de leitura e de escrita trabalhadas simultaneamente.
 Articulação com as demais disciplinas do currículo relacionando os vários conhecimentos.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Leitura:
 Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
 Interpretação observando o conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do
texto;
 Linguagem não-verbal;
 As particularidades do texto em registro formal e informal;
 Finalidades do texto;
 Estética do texto literário;
 Realização de leitura não linear dos diversos textos;
 Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;
 Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto.

 Oralidade:
 Variedades linguísticas;
 Intencionalidade do texto;
 Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes países;
 Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)
 Finalidade do texto oral;
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

 Escrita:
 Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;
 Paragrafação;
 Clareza de ideias;
 Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
 Concordância verbal/nominal.

209
 Conhecimentos Linguísticos:
 Coesão e coerência;
 Identificação das funções gramaticais;
 Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais, preposições, advérbios, locuções
adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos comuns, substantivos
contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto, voz passiva, verbos modais,
concordância verbal e nominal, orações condicionais e outras categorias como elementos do
texto;
 Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

3º ano:
 Verb to be (Simple Present/ Simple Past);
 There to be (Simple Present/ Simple Past);
 Personal Pronouns;
 Possessive Adjective Pronouns;
 Object Pronouns;
 Present Continuous;
 Past Countinuous;
 Simple Present;
 Simple Past (Regular and Irregular Verbs);
 Interrogatives Pronouns;
 Genitive Case;
 Articles (definite and Indefinite);
 Adjectives;
 Adverbs;
 Prepositions (place and movement)

4º ano:
 Simple Future;
 Immediate Future (going to- future/ past)
 Present perfect;
 Past Perfect;
 Possessive Pronouns;
 Reflexive Pronouns;
 Imperative Form;
 Question-Tags;
 Relative Pronouns;
 Degrees of adjectives and adverbs
 Countable and uncountable nouns

210
 Gêneros textuais (dentro das esferas sociais de circulação):
 Cotidiana;
 Literária/ Artística;
 Científica;
 Escolar;
 Imprensa;
 Publicitária;
 Política;
 Jurídica;
 Produção e Consumo;
 Midiática.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CELANI, M.A.A. Ensino de segunda língua:redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC, 1997.
CORACINI, M. J. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira.
Campinas: Pontes, 1995.
CORACINI, M. J. R. F. O caráter persuasivo da aula de leitura. Trabalhos em lingüística aplicada,
Campinas. N.24, p. 65-78, 1994.
MOITA LOPES, L.P. da. Oficina de Linguística Aplicada. Campinas, Mercado de Letras, 1996.

8.6.3 – ARTE
JUSTIFICATIVA
A manifestação artística tem em comum com o conhecimento cientifico técnicas e
filosofias, seu caráter de criação e inovação. O ato criador, em qualquer forma de conhecimento,
estrutura e organiza o mundo, respondendo aos objetivos que dele emana num constante processo de
transformação do homem e da realidade circundante.
Na educação, o ensino da arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos e artísticos contextualizados.
Pretende – se que os alunos possam criar formas singulares de pensamento e aprender
a expandir suas potencialidades criativas.
Em arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a música e o teatro
estabelecendo relação entre arte e sociedade tornando sistematizado o conhecimento do aluno. Educar
os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade
além das aparências, com a criação de uma nova realidade bem como a ampliação das possibilidades
de fruição (sentir e perceber) e expressão artística.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
No espaço escolar, o objetivo de trabalho é o conhecimento. Dessa forma deve-se
contemplar, em metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:
• O Sentir e perceber: são as formas de apreciação e apropriação da obra de arte;

211
• O Trabalho artístico: é a prática criativa de uma obra; e
• O conhecimento em arte: fundamenta e possibilita ao aluno que sinta e perceba a
obra artística, bem como desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação será realizada pela observação individual e coletiva, diária e continuamente,
com a análise dos seguintes critérios:
Perceber se o aluno:
Identifica formas artísticas por meio de elementos visuais.
Estabelece relações com o trabalho próprio e com o grupo considerando e analisando
possibilidades artísticas.
Identifica os elementos da linguagem visual e suas relações em trabalhos artísticos e na
natureza.
Conhece e aprecia trabalhos e objetos de arte.
Valoriza a pesquisa e o conhecimento da produção artística.
Conhece e aprecia músicas de seu meio sócio – cultural e dos diferentes períodos
históricos e espaços geográficos.
Reconhece e compara, por meio da percepção sonora, composições quanto aos
elementos da linguagem musical.
Sabe improvisar e atuar nas situações de jogos, explorando as capacidades do corpo e
da voz.
Participa das atividades propostas.
Apresenta os trabalhos visuais executados com organização, limpeza e ordem,
explorando sua criatividade e propostas.

8.6.3.1 INTEGRADO 1º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Teatro e Dança: conhecimento teórico-prático dos fundamentos do teatro, dança,

 música e artes visuais como elementos essenciais para formação dos sentidos humanos e
familiarização dos bens culturais produzidos na história da humanidade.

 O conhecimento em arte constitui-se pelos seus elementos formais e de composição,


relacionados aos movimentos e períodos e a compreensão do tempo e espaço nas obras de
arte e no cotidiano.

 MÚSICA/ARTES VISUAIS: CONHECIMENTO TEÓRICO-PRÁTICO DOS ELEMENTOS


BÁSICOS DA LINGUAGEM MUSICAL E UTILIZAÇÃO DA MÚSICA COMO INSTRUMENTO
PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

212
ARTES VISUAIS
 Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor, Luz, Bidimensional, Tridimensional,
Figurativo, Abstrato, Perspectiva, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Técnica: Pintura,
desenho, modelagem, instalação performance, fotografia
 Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Brasileira, Arte Popular, Arte de Vanguarda,
Indústria Cultural, Arte Engajada
 Arte Contemporânea gravura e esculturas.
 Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos.
 Artes Visuais:
 Processo histórico do ensino da arte – tendências pedagógicas;
 Artes visuais como produto cultural e histórico – cultura visual;
 Encaminhamentos metodológicos para o ensino das artes visuais.
 Arte culta e popular (folclore):
 Manifestações artísticas dos povos;
 Confecção bidimensional (cartaz, desenho e pintura);
 Linguagem não verbal (signos, símbolos, ícones);
 A expressividade infantil;
 Desenvolvimento do desenho infantil.
 Projetos educacionais em artes visuais;
 Critérios de seleção de conteúdos para as séries iniciais e Ensino Fundamental.
 Música:
 Dramatização/ músicas populares;
 Sons atuais e em extinção (afro-brasileiro)
 Composições infantis;
 Improvisações musicais.
 Interpretações musicais;
 Conhecimento das dimensões de criação, apreciação e comunicação como instrumental ara a
educação infantil e anos iniciais
 Músicas folclóricas

TEATRO
 Representação teatral direta e indireta;
 Improvisação cênica;
 Teatro infantil;
 Dramatização.
 Expressão gestual;
 Expressão vocal;
 Representação teatral direta e indireta;
 Improvisação cênica;

213
 Dramatização.
 Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
 Ação
 Espaço
 Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum
 Roteiro
 Encenação, leitura dramática
 Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico
 Dramaturgia
 Representação nas mídias
 Caracterização
 Cenografia,
 Sonoplastia, figurino, iluminação
 Direção
 Produção
 Teatro Greco-Romano, Teatro Medieval, Teatro Brasileiro, Teatro Paranaense, Teatro
Popular, Indústria Cultural, Teatro Engajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial, Teatro do
Oprimido, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro de Vanguarda, Teatro Renascentista,
Teatro Renascentista, Teatro Latino Americano, Teatro Latino Americano, Teatro Latino
Americano, Teatro Realista, Teatro Simbolista

DANÇA

 Coreografia improvisada;
 Coreografia original
 Coreografia improvisada;
 Espaço;
 Ações;
 Dinâmicas/ritmo;
 Composições coreográficas.
 Movimento Corporal; Tempo; Espaço; Eixo;; Dinâmica; Aceleração; Ponto de Apoio; Salto e
Queda; Rotação; Níveis; Formação; Deslocamento; Improvisação; Coreografia
 Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna,
contemporânea...
 Pré-história; Greco Romano; Medieval; Renascimento; Dança Clássica; Dança; Popular;
Brasileira; Paranaense; Africana, INDÍGENA; HIP HOP; EXPRESSIONISMO; INDÚSTRIA;
CULTURAL; DANÇA MODERNA; ARTE ENGAJADA

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo, 1998.
BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo. Blume, 1981.

214
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996.
GARAUDY, R. Dançar a Vida. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1979.
GOMBRICH, Ernest. A História da Arte. Guanabara(LTC)
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.
LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez.
MARTINS, M. C. et. Al. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte.
São Paulo: FTD, 1998.
MOURA, I. M. C. Musicalizando crianças: teoria e prática da Educação Musical. São Paulo: Ática, 1989.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
WISNICK, José Miguel. O som e os sentidos. São Paulo: Companhia de Letras, 2004.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1997.

8.6.4 – GEOGRAFIA
JUSTIFICATIVA
Ensinar metodologia do ensino de Geografia no contexto da pós-modernidade, na qual as
tecnologias invadem nosso cotidiano e o espaço se reorganiza num processo de continuas mudanças,
não é uma tarefa fácil.
A tecnologia, principalmente por meio dos meios de comunicação, vem invadindo a vida
dos alunos cada vez mais, e a escola precisa assumir o importante papel de instrumentalizá-los no
processo de leitura do mundo, propiciando a construção do conhecimento por meio de conteúdos que
expressem valor no contexto atual.
Com o objetivo de estudar as interações homem/natureza, numa abordagem relacional,
as práticas pedagógicas devem proporcionar diferentes situações de vivencias, permitindo ao aluno
construir, compreender e aplicar conceitos geográficos e, portanto frente a uma nova forma de viver e
pensar, são imprescindíveis a compreensão da dinâmica social que nos permite reconhecer o papel da
geografia na formação dos alunos e buscar paradigmas que correspondam às necessidades atuais.
Ao propormos a construção e problematização de materiais didáticos para as aulas
práticas, estamos proporcionando meios para uma eficiente interação professor/aluno, para que haja
participação ativa do educando e o professor oriente e organize esse processo; levando o educando a
refletir e analisar seu papel enquanto estudante, exercendo uma educação voltada à construção da
cidadania.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Hoje, graças ao avanço da investigação científica na área da aprendizagem, tornou-se


possível interpretar o erro como algo inerente ao processo de aprendizagem e ajustar a intervenção
pedagógica para ajudar a superá-Io.

215
A superação do erro é resultado do processo de incorporação de novas ideias e de
transformação das anteriores, de maneira a dar conta das contradições que se apresentarem ao sujeito
para, assim, alcançar níveis superiores de conhecimento. No entanto, o que o aluno pode aprender em
determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de
pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu
anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a intervenção pedagógica deve se ajustar ao que os
alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para que possa constituir
verdadeira ajuda educativa.
O conhecimento é resultado de um complexo e intrincado processo de modificação,
reorganização e construção, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares
Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam, e devam,
contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa
de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e,
portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação. Mas o
desencadeamento da atividade mental construtiva não é suficiente para que a educação esteja
compatível com o que significa socialmente. O processo de atribuição de sentido aos conteúdos
escolares é, portanto, individual; porém, é também cultural na medida em que os significados
construídos remetem a formas e saberes.
O trabalho será desenvolvido de maneira que o educando possa trabalhar de forma critica
analisando textos, livros didáticos, atividades em grupos, debates, exposição de trabalho, confecções
de maquetes e materiais didáticos, exposição de trabalhos. Pesquisa em grupo e individual.

AVALIAÇAO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


É importante ressaltar que a avaliação é pensada como um processo. Tem a perspectiva
de ser formativa, continua, global e adaptável a diversidade que caracteriza os diferentes grupos de
alunos.
Após a fase de diagnosticar, em que é detectado o que se pretende abordar, é fundamental
verificar o estágio inicial a fim de que possa desenvolver estratégias de ensino- aprendizagem.
A avaliação será continua ao longo do processo de aprendizagem, sendo orientada por
objetivos inicialmente propostos. A organização dos conteúdos e o modo como eles serão
sistematizados possibilitam utilizar um método de avaliação com essas características. A avaliação
formativa propõe deslocar a regulação ao nível de aprendizagem e individualizá–la, ou seja, o
diagnóstico é individualizado e permanente, num constante processo de verificação.

8.6.4.1 INTEGRADO 1º ANO (3)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

216
 Histórico da Geografia como ciência
 Objeto de estudo e de ensino da Geografia: o espaço geográfico.
 Conceitos básicos da Geografia: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade.
 A interpretação do objeto de estudo e dos conceitos básicos nas diferentes linhas de
pensamento geográfico.
 Análise espacial: histórica, social, econômica e cultural nas diferentes escalas geográficas, tais
como local, regional, nacional e global.
 Categorias de análise d espaço geográfico: relações espaço-temporais e relações sociedade-
natureza.

CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação transformação das paisagens. A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A distribuição espacial das atividades
produtivas, a transformação da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico. A formação,
localização e exploração dos recursos naturais. A revolução técnico-científica-informacional e os
novos arranjos no espaço da produção; O espaço rural e a modernização da agricultura. O espaço
em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial. A circulação de mão-
de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. Formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. A
formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço. A evolução demográfica, a
distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos. Os movimentos migratórios e suas
motivações. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações socioespaciais. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Implicações socioespaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

Concepção de geografia:
 A geografia como ciência;
 Compreensão do Espaço produzido (espaço relacional);
 Aspectos teóricos:
 Metodológicos de ensino de geografia;
 Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação
de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino fundamental, atendendo as
especificidades do Estado do Paraná:
 (quilombolas, indígenas, campo e ilhas);

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, R; PASSINI, E. – O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo:Contexto, 1991.
ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003.

217
ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. – Geografia para o ensino médio – Manual de Aulas Práticas.
Londrina:Ed. UEL,1999.
CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre:
Ed. UFRS, 1999.
GADOTTI, Moacir – Pedagogia da Terra. São Paulo, Petrópolis, 2000.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)Caminhos do Meio Ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
LACOSTE, Yves. A Geografia - Isso Serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra. Campinas:
Papirus, 1988.
MORAES, Antônio C. R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987
PÓVOA NETO, H. Para ensinar Geografia : contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de
Janeiro : Access, 1993.
SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
______ A Natureza do Espaço Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
______ Técnica, Espaço e Tempo: o meio técnico-científico informacional. São Paulo, Hucitec, 1996.
______ Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
______. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
______. A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
______ O Espaço Interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.
______. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1986.

8.6.5 - MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA
A tendência histórico-crítica concebe a Matemática como um saber vivo, dinâmico,
construído historicamente para atender às necessidades sociais e teóricas. Nessa tendência, a
aprendizagem da Matemática não consiste apenas em desenvolver habilidades, como calcular e
resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios, mas criar estratégias
que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas
opções diante da vida, da história e do cotidiano. O auge das discussões da tendência histórico-crítica
aconteceu num momento de abertura política no país, na década de 1980.
A partir daí, o ensino da Matemática passou a ser visto como instrumento para a
compreensão, a investigação, a inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações
do indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do
discernimento político.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os procedimentos metodológicos recomendados devem propiciar a apropriação de
conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos do mesmo

218
conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos estruturantes diferentes, de forma
que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.
Para a Educação Matemática, D´Ambrósio (1998) elege propostas metodológicas que
alteram algumas maneiras de ensino da Matemática. O autor destaca a resolução de problemas; a
modelagem matemática; o uso de mídias tecnológicas; a etnomatemática e a História da Matemática.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
O ensino da Matemática tem como um dos desafios a abordagem de conteúdos a partir
da resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante terá oportunidade de
aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão
proposta.
Esta prática metodológica torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o uso da
matemática a modelos clássicos, como exposição oral e resolução de exercícios.
A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a
vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e
aprendizagem.
Resolução de exercícios e resolução de problemas são metodologias diferentes. Enquanto
na resolução de exercícios os estudantes dispõem de mecanismos que os levam, de forma imediata,
à solução, na resolução de problemas isso não ocorre, pois, muitas vezes, é preciso levantar hipóteses
e testá-las. Dessa forma, uma mesma situação pode ser um exercício para alguns e um problema para
outros, a depender dos seus conhecimentos prévios.

ETNOMATEMÁTICA
O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que
produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos
conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de
diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.
Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da educação Matemática, por
meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes
culturais: “reconhecer e respeitar as raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do
outro, mas, num processo de síntese, reforçar suas próprias raízes” (D`AMBROSIO, 2001, p. 42), tendo
em vista aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de
raciocinar e inferir” (id. 1998, p. 18).
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa questão maior
– o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de produção e trabalho.

MODELAGEM MATEMÁTICA
A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de situações do
cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar
problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.

219
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção do
estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive, por isso, contribui para sua
formação crítica. Partindo de uma situação prática e seus questionamentos, o aluno poderá encontrar
modelos matemáticos que respondam essas questões.
O modelo matemático buscado deverá ser compatível com o conhecimento do aluno, sem
desconsiderar novas oportunidades de aprendizagem, para que ele possa sofisticar a matemática
conhecida a priori.
“A modelagem matemática é, assim, uma arte, ao formular, resolver e elaborar expressões
que valham não apenas para uma solução particular, mas que também sirvam, posteriormente, como
suporte para outras aplicações e teorias” (id.ibid; p. 13).

MÍDIAS TECNOLÓGICAS
No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos informáticos
dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. O uso de mídias tem
suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às
possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999).
Atividades com lápis e papel ou mesmo quadro e giz, para construir gráficos, por exemplo, se forem
feitas com o uso dos computadores, permitem ao estudante ampliar suas possibilidades de observação
e investigação, porque algumas etapas formais do processo construtivo são sintetizadas
(D’AMBROSIO & BARROS, 1988).
Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da
Internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e potencializado formas de
resolução de problemas.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
É importante entender a História da Matemática no contexto da prática escolar como
componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes
compreendam a natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade.
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e
políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e
influenciaram o avanço científico de cada época.
A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na
criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos
matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos,
raciocínios e procedimentos. A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos
porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao
estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações
concretas e necessidades reais (MIGUEL & MIORIM, 2004).

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

220
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem
a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão
alcançada por ele.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de avaliação claros
e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino aprendizagem, quando necessárias.
Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e
possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as
dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática
para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam
expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de
demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis,
computador e calculadora.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas
práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
 Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
 Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
 Elabora um plano que possibilite a solução do problema;
 Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
 Realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:


 Partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
 Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
 Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
 Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
 Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
 Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;
 Argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006,
p. 29).
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência,
de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática. Assim,
será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se basearem
numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

8.6.5.1 INTEGRADO 1º (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

221
 Conjunto dos números Reais;
 Funções;
 Progressões.
 Trigonometria;

8.6.5.2 INTEGRADO 2º (2)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Matrizes;
 Determinantes;
 Sistemas Lineares.

8.6.5.3 INTEGRADO 3º (4)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Sistemas Lineares.
 Matemática Financeira;
 Análise Combinatória;
 Binômio de Newton;
 Probabilidade;
 Geometria Plana;

8.6.5.4 INTEGRADO 4º (2)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 Geometria Espacial.
 Estatística;
 Geometria Analítica;
 Noções sobre Números Complexos;
 Polinômios.

CONTEÚDOS BÁSICOS

 NÚMEROS E ÁLGEBRA
 Números reais;
 Números complexos;
 Logarítmicas e Modulares.
 GRANDEZAS E MEDIDAS
 Medidas de área;
 Medidas de volume
 Trigonometria
 FUNÇÕES

222
 Função Afim;
 Função Quadrática;
 Função Polinomial;
 Função Exponencial;
 Função Logarítmica;
 Função Trigonométrica;
 Função Modular;
 Progressão Aritmética;
 Progressão Geométrica.
 GEOMETRIAS
 Geometria Plana;
 Geometria Espacial;
 Geometria Analítica;
 Geometrias Não-Euclidianas.
 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
 Análise Combinatória;
 Binômio de Newton;
 Estuda das Probabilidades;
 Estatística;
 Matemática Financeira.
 Números e álgebra
 Conjuntos dos números reais _ 1º ANO
 Noções de números complexos _ 4º ANO
 Matrizes _ 2º ANO
 Determinantes _ 2º ANO
 Sistemas lineares _ 2º ANO
 Polinômios _ 4º ANO
 Regra de três _ 4º ANO
 Geometrias
 Geometria plana _ 3º ANO
 Geometria espacial _ 3º ANO
 Geometria analítica _ 3º ANO
 Noções básicas de geometria não-euclidiana _ 3º ANO

 Trigonometria no triângulo – retângulo _ 3º ANO

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974.
CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, s.c.p., 1970.

223
CENTURIÓN, M. Conteúdo e Metodologia da Matemática: Números e Operações. São Paulo: Scipione,
1994.

8.6.6 – FÍSICA
JUSTIFICATIVA
A Física tem como objeto de estudo o Universo, em toda sua complexidade. Por isso, a
disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da natureza. Natureza, aqui, tem sentido de
realidade material sensível. Entretanto, os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do
Ensino Médio Integrado não são coisa da natureza, ou a própria natureza, mas modelos de elaborações
humanas.
A Física é, em muitos aspectos, a mais básica de todas as ciências naturais (pelo menos
é o que os físicos acham). Ela tem uma abrangência notável, envolvendo investigações que vão desde
a estrutura elementar da matéria até a origem e evolução do Universo. Usando uns poucos princípios
físicos, podemos explicar uma grande quantidade de fenômenos naturais presentes no cotidiano e
compreender o funcionamento das máquinas e aparelhos que estão à nossa volta. A inclusão da Física
no currículo de Ensino Médio Integrado dá aos estudantes a oportunidade de entender melhor a
natureza que os rodeia e o mundo tecnológico em que vivem.
Tão importante quanto conhecer os princípios fundamentais da Física é saber como
chegamos a eles, e porque acreditamos neles. Não basta ter conhecimento científico sobre a natureza;
também é necessário entender como a ciência funciona, pois só assim as características e limites deste
saber podem ser avaliados. O estudo da Física coloca os alunos da escola média frente a situações
concretas que podem ajudá-los a compreender a natureza da ciência e do conhecimento científico. Em
particular, eles tem a oportunidade de verificar como é fundamental para a aceitação de uma teoria
científica que esta seja consistente, com evidências experimentais. Isso lhes permitirá distinguir melhor
entre ciência e pseudociência, e fazer sua própria avaliação sobre temas como astrologia e
criacionismo. Eles poderão também reconhecer as limitações inerentes à investigação científica,
percebendo que existem questões fundamentais que não são colocadas nem respondidas pela Ciência.
Ressaltamos também a importância de um enfoque conceitual para além de uma equação
matemática, sob o pressuposto teórico que afirma que o conhecimento científico é uma construção
humana com significado histórico e social.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As considerações aqui apresentadas são princípios gerais que se aplicam a todos os
conteúdos da disciplina. Não se constitui em um conjunto de regras, mas nos dá subsídios para
melhorar a prática docente.
a) O ensino de Física deve enfatizar a compreensão de conceitos e a aplicação destes às
situações concretas e desestimular práticas como a memorização de fórmulas e sua utilização
repetitiva em exercícios numéricos artificiais;
b) Os alunos aprendem de forma muito mais eficiente se o que lhes for ensinado estiver
baseado no que eles já sabem. O ensino de Física deve ser planejado de forma que o conhecimento

224
dos estudantes possa crescer de forma lógica e ordenada, tornando-se mais profundo e não apenas
extenso a cada passo;
 Ao entrar em contato com a Física, os estudantes já trazem concepções sobre o mundo
natural, que são razoáveis e úteis a eles. Em alguns casos essas concepções diferem
significativamente dos conceitos e princípios físicos que se deseja ensinar, e atuam como barreiras a
um aprendizado efetivo. O reconhecimento e explicitação desses conflitos deve ser parte fundamental
da prática pedagógica do curso de Física;
• A introdução de conceitos abstratos deve partir da análise de situações concretas, de
preferência ligadas à experiência cotidiana dos alunos. Isto não apenas facilita a aprendizagem desses
conceitos, mas principalmente estabelece uma ponte entre o mundo da teoria e aquele vivenciado pelos
estudantes;
e) Demonstrações em sala de aula e atividades de laboratório permitem que os estudantes
compreendam melhor os conceitos físicos e os fenômenos aos quais eles se aplicam, e façam
experimentos que coloquem a teste as teorias que lhes foram apresentadas. Estas atividades dão aos
alunos familiaridade com aparelhos e procedimentos de medida, desenvolvendo habilidades que são
de grande importância para estudos posteriores ou para a inserção no mundo do trabalho;
e) Simulações em computador podem ajudar os estudantes a formar modelos mentais de
conceitos abstratos ou de fenômenos de difícil visualização. Mais importante ainda, o computador
permite que os estudantes tenham acesso a instrumentos de modelagem matemática poderosos e
fáceis de usar. Com isso eles podem desenvolver e explorar seus próprios modelos de fenômenos
físicos, tornando-se participantes mais ativos na construção de seu conhecimento. Existem programas
de modelagem de ótima qualidade, gratuitos, com documentação e material de apoio em português, e
que podem ser obtidos via Internet. Um exemplo bem conhecido é o Modellus
(http://phoenix.sce.fct.unl.pt/modellus);
f) O material de estudo que os alunos utilizam fora de sala de aula não pode restringir-se
a anotações de caderno e apostilas. É essencial a uma aprendizagem sólida de Física que os
estudantes usem sistematicamente um livro-texto, e que este não seja apenas uma coleção de fórmulas
e problemas retirados de exames vestibulares;
g) Uma grande quantidade de material didático de boa qualidade está disponível na
Internet. Esses recursos são de fácil acesso e podem complementar o material de estudo usado na
escola;
h) É importante que o ensino de Física esteja articulado ao de Matemática, Química e
Biologia, de modo a dar aos estudantes uma visão integrada dessas disciplinas e de como elas podem
contribuir, cada uma à sua maneira, para o estudo comum de problemas concretos;
 Também é importante que os estudantes tenham uma perspectiva histórica do
desenvolvimento da Física, de modo a perceber como estruturas sociais, econômicas e culturais podem
influenciar, e ser influenciadas, pela evolução da Ciência. Eles devem aprender a ver o conhecimento
passado dentro de seu contexto histórico, e não de forma depreciativa à luz do conhecimento atual;
j) Os estudantes devem ser estimulados a comunicar a colegas, professores e outros, em
diferentes formas e mídias, o resultado de suas atividades relacionadas à Física;

225
k) As revistas especializadas em ensino de Física podem dar uma contribuição importante
ao aperfeiçoamento da prática docente. Elas trazem desenvolvimentos recentes de materiais e
metodologias educacionais, discutem tópicos atuais de Física e descrevem novas formas de ensinar
temas tradicionais. Essas revistas são um meio de comunicação importante dentro da comunidade de
professores de Física, e sua utilização pode ajudar a superar o isolamento profissional em que muitos
se encontram. Algumas têm versões eletrônicas disponíveis gratuitamente na Internet, como a Física
na Escola e a Revista Brasileira de Ensino de Física, ambas editadas pela Sociedade Brasileira de
Física. O Caderno Brasileiro de Ensino de Física também está na Internet, mas apenas com o resumo
dos artigos.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados nas diretrizes
Curriculares.
Avaliar é considerar a apropriação dos objetos da Física pelos estudantes. A avaliação
deve ter um caráter diversificado e verificar aspectos tais como:
• A compreensão dos conceitos físicos;
• A capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico, para uma opinião
que leve em conta o conteúdo físico;
• A capacidade de elaborar um relatório sobre o experimento ou qualquer outro evento
que envolva a Física.
• No entanto, a avaliação não pode ser usada para classificar os alunos com uma nota,
como tradicionalmente tem sido feito, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni-lo, mas sim de
auxiliá-lo na aprendizagem. Ou seja, trata-se de tomá-la como instrumento para intervir no processo de
aprendizagem do estudante, cuja finalidade é sempre o seu crescimento.

8.6.6.1 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Termodinâmica: leis da termodinâmica,
 entropia e calor;
 Óptica.

8.6.6.2 INTEGRADO 4º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Eletromagnetismo: conceito de carga elétrica;
 conceito de campo elétrico e magnético;
 leis de Maxwell;
 ondas eletromagnéticas.

CONTEÚDOS BÁSICOS

226
 Momentum e inércia; Conservação de quantidade de movimento (momentum); Variação da
quantidade de movimento = Impulso; 2ª Lei de Newton; 3ª Lei de Newton e condições de
equilíbrio. Gravidade; Energia e o Princípio da Conservação da energia;
Variação/transformação da energia de parte de um sistema – trabalho e potência; Fluidos;
Oscilações. Os conteúdos básicos devem considerar os tópicos abaixo, e o tratamento
pedagógico destes conteúdos básicos adotará uma abordagem pedagógica que considere:
 O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura
humana, sujeita ao contexto de cada época;
 Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de
textos originais traduzidos para o português, pois entende-se que eles contribuem para
aproximar estudantes e professores da produção científica, da compreensão dos conceitos
formulados pelos cientistas, dos obstáculos epistemológicos encontrados, etc;
 O reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os
conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos movimentos, pois entende-se que
para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem próprias
da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio
das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;
 As relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;
 O contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que fazem parte
deste cotidiano;
 As concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em Física como
possíveis pontos de partida para problematizações; que a ciência dos movimentos não se
esgota em Newton e seus sucessores, propõe-se uma discussão em conjunto sobre o quadro
teórico da Física no final do século XIX, em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas
a respeito de algumas questões que envolviam o eletromagnetismo, as tentativas de adaptar o
eletromagnetismo à mecânica, o surgimento do Princípio da Incerteza e as consequências para
a física clássica; textos de divulgação científica, literários, etc.
 O cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em
Física como possíveis pontos de partida para problematizações;
 Textos de divulgação científica, literários, etc;
 O modelo científico presente na gravitação newtoniana a contemporaneidade da gravitação
através da Teoria da Relatividade Geral.
 O campo teórico da física no qual a energia tem um lugar fundamental, pois entende-se que
para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem próprias
da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio
das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;
 As relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento; Textos de
divulgação científica, literários, etc;
 O estudo da ondulatória deve começar pelas ondas mecânicas, pois são mais “visíveis” ou
perceptíveis no cotidiano. No entanto, as ondas eletromagnéticas, entre elas a luz visível,

227
também estão presentes no dia-a-dia, porém o modelo matemático para ondas não encontra
uma correspondência direta com este fenômeno, sendo ótimo para mostrar a diferença entre
modelo e fenômeno, diferenciando real do abstrato.

8.6.6.3 3º ANO:
 A Física no campo da Ciência;
 Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa;
 A conservação do momentum;
 Variação da quantidade de movimento e 2ª Lei de Newton. Potencia;
 Movimento retilíneo e curvilíneo;
 Gravitação universal;
 A energia e o princípio da conservação da energia. Sistemas oscilatórios: movimentos
periódicos, oscilações num sistema massa mola, ondulatória, acústica;
 Movimento dos fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de agregação, viscosidade
dos fluídos, comportamento de superfícies e interfaces, estrutura dos materiais;
 As interações mecânicas. Introdução a sistemas caóticos;
 Temperatura e suas medidas;

8.6.6.4 4º ANO
 Leis da Termodinâmica: lei zero da termodinâmica, equilíbrio térmico, propriedades
termométricas, medidas de temperatura;
 1ª lei da termodinâmica: idéia de calor como energia, sistemas termodinâmicos que realizam
trabalho, conservação da energia;
 2ª lei da termodinâmica: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos
irreversíveis/reversíveis.
 3ª lei da termodinâmica: as hipóteses da sua formulação, comportamento da matéria nas
proximidades do zero absoluto;
 Óptica física e geométrica.
 Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos.
 As leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gauss, Lei de Faraday, Lei de Ampere e Lei de
Lenz.
 Campos elétricos e magnéticos, as linhas de campo;
 Força elétrica e magnética; Força de Lorentz;
 Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num circuito.
 As ondas eletromagnéticas: a luz como uma onda eletromagnética;
 Propriedades da luz como uma onda e como partícula: a dualidade onda-partícula.
 A dualidade da matéria; As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: Um Curso Universitário. São Paulo: Edgard Blucher, 1972.

228
MÁXIMO, A ; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo:Scipione, 1997.
ROCHA, J. F. (org.): Origens e Evolução das Idéias da Física. Salvador, EDUFBA, 2002.
TIPLER, P.. Física Para Cientistas e Engenheiros. 4 vol. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e
Científicos, 1995.

8.6.7 – QUIMICA
JUSTIFICATIVA
A aprendizagem em Química indica a compreensão e a utilização dos conhecimentos
científicos para explicar o funcionamento do mundo, planejando, executando e avaliando as ações de
intervenção na realidade; desenvolvendo, ao longo do Ensino Médio Integrado, conhecimentos práticos
e contextualizados, necessários à vida contemporânea através da interdisciplinaridade com abordagem
relacional, estabelecendo ligações de complementaridade, convergência, interconexões e passagens
entre os conhecimentos.
A Química é importante no momento atual, pois através dela pode-se compreender as
transformações químicas que ocorrem no mundo físico e assim pode julgar de forma mais
fundamentada, tudo o que nos cerca, permitindo ao aluno exercer sua cidadania de acordo com sua
faixa etária e participando do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes contribuições
específicas, cujas ocorrências tem alcance econômico, social e político.
A Química é considerada a grande vilã do século, quando se enfatiza os efeitos poluentes
que certas substâncias causam no ar, solo e água, mas não se fala na necessidade e na competência
da Química em controlar essas fontes poluidoras. Dessa forma, as informações recebidas podem levar
a compreensão distorcida da realidade e do papel da Química. Portanto, se faz importante a presença
da Química no Ensino Médio Integrado que completa a educação básica. Para tanto, a Química no
Ensino Médio Integrado, deve possibilitar ao aluno uma compreensão dos processos químicos em si,
suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.
O conhecimento especializado, o conhecimento químico isolado é necessário, mas não
suficiente para o entendimento do mundo físico, pois não é capaz de estabelecer as interações com
outros subsistemas. Assim, o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de
conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em continua
mudança. Não se pode simplesmente aceitar que a Ciência está pronta e acabada, e que os conceitos
científicos atuais são uma verdade absoluta.
Os conhecimentos difundidos no ensino da Química devem permitir a construção de uma
visão de mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o indivíduo se enxergue
como participante de um mundo em constante transformação.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Todos nós nos deparamos com o estudo de Química logo de saída memorizando fórmulas
e conceitos e ouvindo os professores apresentando a sequência de conteúdo “logicamente
organizada”. Hoje, portanto, adota-se uma preocupação central em fornecer aos alunos ferramentas
básicas que lhes permitam o exercício pleno da cidadania.

229
Para isso, os alunos precisam ter o domínio dos conceitos químicos e desenvolver a
capacidade de fazer julgamento de olhares e atitudes comprometidas com a sociedade em que estão
inseridos.
Dessa forma, esse plano de trabalho foi organizado buscando garantir princípios que, ao
mesmo tempo em que instrumentaliza os alunos com as ferramentas culturais do conhecimento
químico, assume uma postura de compromisso ético com a sociedade brasileira no seu contexto
socioeconômico e político.
Serão trabalhados alguns temas relevantes durante o decorrer de cada bimestre para que
o jovem possa entender as implicações sociais da química e das tecnologias em sua vida e desenvolver
valores e atitudes para ação social responsável. Pressupõe-se o estabelecimento de relações
conceituais pelo próprio aluno por meio da mediação do conhecimento pelo professor, cujo papel é
explorar as concepções prévias dos alunos, atribuindo-lhes valor e significado.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


Não há dúvidas de que a avaliação é um dos temas mais controversos e apaixonantes da
educação. Ela deve ser pensada como um item a mais no nosso plano de trabalho e tem vários papéis.
A avaliação, antes de ser um ato de julgamento e cobrança formal, há de ser um processo
cumulativo e continuo de acompanhamento de atividades desenvolvidas pelo aluno.
De uma forma geral, a avaliação deve centrar-se na observação da conduta do aluno
frente aos desafios propostos, na sua capacidade de observação, questionamentos da teoria como
pratica, proposição de novas idéias, desenvolvimento de pesquisas, capacidade de analise e síntese
das questões estudadas, domínio dos conteúdos básicos relativos a disciplina.
Ao centralizar o processo de ensino-aprendizagem na dinâmica discursiva da aula, com
atividade diversificada, o processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter inclusivo,
no sentido de estimular a autoconfiança e a participação do aluno. Para isso o engajamento dele na
atividade precisa ser natural, autônomo e assumido como crescimento pessoal. Os alunos tendem a
se sentir sujeitos no processo e não apenas executores que acumulam pontos para avaliação.
Temos uma tendência a avaliar o desempenho dos alunos, mas os resultados podem e
devem servir também para rever o nosso plano de trabalho.
Em se tratando de um processo avaliativo continuo, diagnóstico e cumulativo, a
recuperação de estudos é paralela e de suma importância para o processo de ensino e aprendizagem.
Será realizada através de atividade extraclasse em forma de pesquisas, leituras e exercícios visando
a compreensão dos conteúdos em defasagem de aprendizagem. A avaliação terá como parâmetro de
mensuração os debates, seminários, avaliação escrita, avaliação comportamental e experimentos
práticos.

8.6.7.1 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 MATÉRIA E SUA NATUREZA: estrutura da matéria.
 Substância.

230
 Misturas.
 Métodos de separação.
 Fenômenos físicos e químicos.
 Estrutura atômica.
 Distribuição eletrônica.
 Tabela periódica.
 Ligações químicas.
 Funções químicas.
 Radioatividade.

8.6.7.2 INTEGRADO 4º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 BIOGEOQUÍMICA - soluções:
 Termoquímica.
 Cinética química.
 Equilíbrio químico.
 QUÍMICA SINTÉTICA:
 Soluções: Temoquímica sintética: química do carbono. Funções Oxigenadas.
 Polímetros
 Funções nitrogenada
 Isomeria

CONTEÚDOS BÁSICOS
 MATÉRIA
 Constituição da Matéria;
 Estados de agregação;
 Natureza Elétrica da matéria;
 Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr,...).
 Tabela Periódica
 SOLUÇÃO
 Substâncias: simples e composta;
 Misturas;
 Métodos de separação;
 Temperatura e pressão;
 Tabela periódica.
 VELOCIDADE DAS REAÇÕES
 Reações químicas;
 Lei das reações químicas;
 Representação das reações químicas;

231
 Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes,
contato entre os reagentes, teoria de colisão)
 Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes);
 Tabela Periódica.
 EQUILÍBRIO QUÍMICO
 Reações químicas reversíveis;
 Concentração;
 Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
 Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e
efeito dos catalizadores;
 Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização).
 Tabela Periódica
 LIGAÇÃO QUÍMICA
 Tabela periódica;
 Propriedade dos materiais;
 Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;
 Solubilidade e as ligações químicas;
 REAÇÕES QUÍMICAS / FUNÇÕES QUÍMICAS - Princípios da termodinâmicas;
 Calorias;
 Reações exotérmicas e endotérmicas;
 Variação de entalpia;
 Equações termoquímicas;
 Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
 Tabela Periódica.
 RADIOATIVIDADE
 Modelos Atômicos (Rutherford);
 Elementos químicos (radioativos);
 Tabela Periódica;
 Reações químicas;
 Velocidades das reações;
 Emissões radioativas;
 Leis da radioatividade;
 Cinética das reações químicas;
 Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
 ÓXIDO-REDUÇÃO
 Estudo dos metais (tabela periódica, propriedades...);
 Ligações metálicas (elétrons semi-livres);
 Reações Químicas;

232
 Número de oxidação;
 Reações de óxido-redução: Bafômetro de dicromato, fotografia em preto e branco (redução da
prata e oxidação do ânion presente.
 Tabela Periódica.

CONTEÚDOS POR ANO:


 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA QUÍMICA – 3ª ANO
 História da Química;
 Química no dia a dia e na sociedade;
 Conhecendo mais sobre o laboratório._
 MATÉRIA _ 3ª ANO
 Constituição da matéria;
 Estados de agregação;
 Fenômeno químico e físico;
 Natureza elétrica da matéria;
 Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...);
 Estudo dos metais.
 TABELA PERIÓDICA _ 3ª e 4ª ANOS
 Breve Histórico da Classificação dos Elementos;
 Classificação Periódica moderna;
 Propriedades dos elementos.
 LIGAÇÃO QUÍMICA _ 3ª ANO
 Propriedade dos materiais;
 Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;
 Ligação metálica (elétrons semi-livres);
 Ligações polares e apolares;
 Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
 Alotropia.
 FUNÇÕES QUÍMICAS _ 3ª ANO
 Funções Inorgânicas;
 Tabela Periódica.
 SOLUÇÃO _ 4ªANO
 Substância: simples e composta;
 Misturas (simples e compostas, substâncias puras e misturas);
 Métodos de separação;
 Densidade;
 Tabela Periódica;
 Solubilidade;
 Concentração;

233
 Quantidade de matéria (mol), massa molar e constante de Avogadro;
 Forças intermoleculares;
 Temperatura e pressão;
 Dispersão e suspensão;
 Tabela Periódica.
 REAÇÕES QUÍMICAS E QUANTIDADE DE MATÉRIA _ 4ª ANO
 Balanceamento de equações químicas simples pelo método da simples inspeção;
 Massas atômicas e massas moleculares;
 Reações de Oxi-redução;
 Reações exotérmicas e endotérmicas;
 Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas.
 GASES _ 4ª ANO
 Estados físicos da matéria;
 Tabela periódica;
 Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x
volume e temperatura x volume);
 Modelo de partículas para os materiais gasosos;
 Misturas gasosas;
 Diferença entre gás e vapor;
 Leis dos gases
 Problemas ambientais: efeito estufa e destruição da camada de ozônio.
 CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS _ 4ª ANO
 Cálculos estequiométricos envolvendo massa, quantidade de matéria (mol) e volume;
 Cálculos estequiométricos envolvendo pureza dos reagentes e rendimento das reações.
 EQUILÍBRIO QUÍMICO _ 3ª ANO
 Reações químicas reversíveis;
 Concentração;
 Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
 Deslocamento de equilíbrio (principio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e
efeito dos catalizadores;
 Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks).
 FUNÇÕES QUÍMICAS _ 4ª ANO
 Funções Orgânicas;
 Tabela Periódica.
 REAÇÕES QUÍMICAS _ 4ª ANO
 Variação de entalpia;
 Calorias;
 Equações termoquímicas;
 Princípios da termodinâmica;

234
 Lei de Hess;
 Entropia e energia livre;
 Calorimetria;
 Tabela Periódica.
 VELOCIDADE DAS REAÇÕES _ 4ª ANO
 Reações químicas;
 Lei das reações químicas;
 Representação das reações químicas;
 Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes,
contato entre os reagentes, teoria de colisão);
 Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
 Lei da velocidade das reações químicas;
 RADIOATIVIDADE _ 3ª ANO
 Modelos Atômicos (Rutherford);
 Elementos químicos (radioativos);
 Tabela Periódica;
 Tabela Periódica;
 Reações químicas;
 Velocidades das reações;
 Emissões radioativas;
 Leis da radioatividade;
 Cinética das reações químicas;
 Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear).

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P.W.; JONES, L.I Príncipios de química. Porto Alegre : Bookman, 2001.
LEE,J.D. Química Inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. MACHADO, A . H.
Aula de química: discurso e conhecimento.Ijuí:Livraria Unijuí, 1999.
RUSSEL, J.B. Química geral. Trad. Sanioto, D.L. et.al. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1981.
VANIN, J.A. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo: Moderna, 1994.

8.6.8 - BIOLOGIA
JUSTIFICATIVA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da história
da humanidade muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicá-
lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.

235
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem
a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. Essa
preocupação humana representa a necessidade de garantir sua sobrevivência.
Os conhecimentos apresentados pela Biologia no Ensino Médio Integrado não
representam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos
elaborados pelo homem (paradigmas teóricos), que representam o esforço para entender, explicar,
utilizar e manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes
concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino, buscou-se, na história da
ciência, os contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais
impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza.
A Biologia deve ser vista como parte do processo de construção do próprio
desenvolvimento humano (ANDERY,1988). Compreendida assim, é mais uma das formas de
conhecimento produzido pelo homem e determinada pelas necessidades materiais deste em cada
momento histórico.
Em outros termos, se as incorporações da Ciência aos meios de produção promoveram
intensificações nos avanços da sociedade, não se pode considerar que a ciência somente acumula
teorias, fatos, noções científicas aceitas na prática do cientista, mas que cria modelos paradigmáticos
que nascem da utilidade da ciência em reposta às necessidades da sociedade.
A partir das reflexões apontadas até o presente momento, envolvendo os paradigmas do
pensamento biológico, propõe-se a discussão de fundamentos teórico-metodológicos que garantam
uma abordagem pedagógica critica para o ensino de biologia.
Refletir nesta perspectiva significa pensar criticamente o ensino de biologia, as
abordagens do processo e o vinculo pedagógico em consonância com as práticas sociais, visando
romper com o relativismo cultural, com a pedagogia das competências e a supremacia das práticas
sociais hegemônicas.
Entende-se assim, que a biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos
e atuantes, por meio de conteúdos que ao menos proporcionem o entendimento do objeto de estudo _
o fenômeno VIDA – em toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos;
no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos
biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e das implicações dos
avanços biológicos no fenômeno VIDA.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização do método
da prática social, que parte da pedagogia histórico - critica centrada na valorização e socialização dos
conhecimentos da Biologia às camadas populares, entendendo a apropriação critica e histórica do
conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação critica para a
transformação da realidade (SAVIANI, 1997; LIBANEO, 1983).

236
O método da prática social decorre das relações dialéticas entre o conteúdo de ensino e
concepção de mundo; entre a compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade. Confronta
os saberes do aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação da concepção de Ciência
da realidade social. Fundamenta-se no materialismo histórico com a concepção de ciência enquanto
atividade humana que estuda os modos de produção. Busca-se a coerência com os fundamentos de
uma pedagogia entendida como processo, através do qual o homem se torne plenamente humano.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


Avaliação propõe o desenvolvimento de competências fundamentais ao exercício da
cidadania e enfatiza a formação geral para que o aluno, ao término dessa etapa, possa dar continuidade
aos estudos ou entrar para o mercado de trabalho. As ações de formação devem apoiar-se em algumas
estratégias como: participação efetiva dos alunos nas aulas, preparação e apresentação de trabalhos,
como foram feitas as pesquisas, relatórios, atividades e/ou avaliações orais e escritas. Todas atividades
tendo como eixo norteador a parte subjetiva, a qual permite uma percepção melhor do quanto o aluno
assimilou, mediante sua atuação e criticidade nas atividades realizadas.

8.6.8.1 INTEGRADO 1º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 A Ciência no decorrer da história da humanidade.
 Organização dos seres vivos, classificação e distribuição dos seres vivos.
 Mecanismos biológicos, funcionamento dos sistemas biológicos.
 Biodiversidade,
 relações ecológicas,
 variabilidade genética,
 origem e evolução dos seres vivos.

8.6.8.2 INTEGRADO 2º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.
 Pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos,
 A ciência e transformações sociais, bioética.
 Educação ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico.
 Saúde pública e escolar.
 Orientação sexual,
 embriologia
 formação humana,
 medidas preventivas.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

237
 Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.
 Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
 Teoria celular; mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
 Teorias evolutivas.
 Transmissão das características hereditárias.
 Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o
ambiente.
 Origem da vida
 Citologia e histologia
 Classificação: morfologia e fisiologia dos seres vivos.
 Evolução
 Ecologia _ educação ambiental
 Embriologia _ orientação sexual – desenvolvimento humano, social e político.
 Genética
 Biotecnologia _ saúde pública e bioética

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
DIAS. G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo:Gaia. 2003
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo:Editora da Universidade de São
Paulo. 1987.
SUPLICY, M. Sexo para adolescentes: amor, puberdade, masturbação, homossexualidade,
anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo:FTD, 1998.
TELAROLLI JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social. São Paulo:Moderna, 1995

8.6.9 - HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA
O ensino de História na proposta Pedagógica é baseado em métodos de pesquisa e de
novas concepções teóricas, tornando o educando um sujeito no processo de construção do
conhecimento, ou seja, possibilitando o entendimento de que este é historicamente construído, passível
de discussão e mudanças.
Os conteúdos estruturantes que organizam o ensino da história são as relações de
trabalho, as relações de poder e as relações culturais, tendo como objeto as ações e relações culturais
humanas, além da problematização destes em relação aos conceitos sociais, econômicos e políticos.
A finalidade do estudo de História está expressa no processo de produção do
conhecimento humano, no confronto ou comparações com várias fontes documentais ou até mesmo
através de experiências vividas pelo educando.
O encaminhamento do processo de ensino e aprendizagem, nesta perspectiva (diferentes
visões sobre um fato histórico), é acreditar na capacidade de raciocínio do aluno, proporcionando- lhe
condições para desenvolver ações, análise e posicionamento em relação aos problemas do mundo.

238
Enfim o ensino de história é essencial no que se refere a formação da identidade política
cidadã, pois possibilita a capacidade de criticas à própria cidadania, a partir do conhecimento de outras
estruturas políticas e sociais do passado, contribuindo com mudanças do presente. Esclarece também
que as mudanças históricas são imediatas, mas dependem de atos coletivos que interferem no
desenvolvimento histórico, levando o aluno a se sentir como um agente transformador do processo
histórico.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
• Os conteúdos básicos do ensino de história deverão ser problematizados como temas
históricos por meio da contextualização espaço- temporal;
• Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América
Latina, África e Ásia;
• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades
(mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;
• Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e
estruturantes;
• O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos
estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meios de narrativas históricas;
• O trabalho com a construção de conceitos históricos deve fazer parte do processo
ensino aprendizagem, pois as construções de conceitos serão necessárias para a compreensão e
explicação da realidade social, além de contribuir para a realização de uma leitura mais reflexiva e
critica dos documentos e conteúdos históricos.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A utilização de avaliação na pratica educativa terá como prioridade a proposta de
avaliação diagnóstica e continua, a qual se articula como fundamento teórico-metodológico proposto
nesse documento.
Levará em conta a integração entre os processos de aprendizagem e de formação do
aluno, através da coerência entre o que é ensinado e o que é avaliado, ou seja, o objetivo da avaliação
é estimular o espírito critico dos alunos e a construção de uma consciência histórica a partir de um
determinado conhecimento. Assim, o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como
fenômeno compartilhado, continuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das
práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
As atividades ou práticas formativas de avaliação devem ser baseadas nos aspectos
como apropriação de conceitos, na compreensão das dimensões e relações da vida humana e o
aprendizado dos conteúdos específicos.
Esses aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis, para tanto o
professor poderá usar diferentes atividades tais como: leitura, interpretação e analise de textos
historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação em seminário, entre outras.

239
Para tanto esse processo avaliativo possibilitara ao aluno que ele seja capaz de
identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem
como que tenha recursos para interagir no meio, em que vivem de modo a se fazerem também sujeitos
da própria historia.

8.6.9.1 INTEGRADO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Ações e relações humanas como objeto de estudo da história.Categorias de análise: espaço e
tempo como contextualizadoras do objeto de estudo.
 A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no espaço
e no tempo.
 A História do Paraná,
 A História Local.
 A configuração das relações de poder nos espaços sociais no tempo.
 As experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e as permanências e mudanças nas
diversas tradições e costumes socais.
 A História e Cultura Afro-Brasileira e História do Paraná. Análise de Fontes e Historicidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
 O conceito de trabalho – livre e explorado
 O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e servil
(teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas
 Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado
 O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as
sociedades nômades e semi-nômades, as etnias indígenas e africanas
 As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a Comuna de Paris, os
sovietes russos, associações húngaras, os círculos bolivarianos
 Urbanização e industrialização
 As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da Europa medieval,
pré-colombianas, africanas e asiáticas
 Urbanização e industrialização no Brasil Urbanização e industrialização nas sociedades
ocidentais, africanas e orientais
 Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo
 A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços
 O Estado e as relações de poder
 Os Estados teocráticos
 Os Estados na Antiguidade Clássica
 O Estado e a Igreja medievais
 A formação dos Estados Nacionais

240
 As metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias e a expansão do capitalismo

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França moderna. São Paulo: Paz e
Terra, 2001.
_____. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
_____. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as Letras, 2000.
_____. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra, 2000.
_____. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000.

8.6.10 - EDUCAÇÃO FISICA


JUSTIFICATIVA
Ao se analisar historicamente o papel da Educação Física na sociedade brasileira,
constatamos que suas tendências e ou concepções pedagógicas sempre estiveram ligadas ao
momento político e econômico em que se deram.
Inicialmente as práticas pedagógicas escolares foram fortemente influenciadas pela
instituição militar e pela medicina, emergentes nos séculos XVIII e XIX cujo objetivo era melhorar o
funcionamento do corpo com base no conhecimento biológico formando corpos saudáveis e dóceis que
permitissem uma melhor adaptação dos sujeitos ao processo produtivo
Na década de 30 o esporte começou a se popularizar confundindo-se com a Educação
Física. Houve um incentivo às práticas desportivas com intuito de promover políticas nacionalistas
pensadas para o país.
Com a promulgação da Lei Orgânica do Ensino Secundário, em 1942, ampliou-se a
obrigatoriedade da Educação Física até os 21 anos de idade para formar mão-de-obra para o mercado
de trabalho.

241
A partir de 1964, o esporte consolida sua hegemonia quando os currículos passam a tratá-
lo com maior ênfase, pelo método tecnicista centrado na competição e no desempenho. Eram formados
atletas de alto nível, prontos para competir em nome do país.
Com a promulgação da Lei nº 5692/71 e pelo decreto 69450/71 a disciplina passa a ter
legislação específica e é integrada como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos
os cursos e níveis dos sistemas de ensino.
Ainda nesse período, na área pedagógica, uma das primeiras referências a ganhar
destaque entre os profissionais foi a psicomotricidade cujos fundamentos foram defendidos em
contraposição às perspectivas teórico-metodológicas direcionadas à automatização e ao rendimento
motor, expressos no modelo didático da desportivização da Educação Física.
Em meados da década de 1980, começou-se a formar uma comunidade científica na
Educação Física, de modo que passaram a existir tendências ou correntes que evidenciavam severas
críticas ao modelo vigente até então.
A partir dos anos 90, com a reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo
Grau, fica destacada a dimensão social da Educação Física possibilitando a consolidação de um novo
entendimento em relação ao movimento humano, como expressão da identidade corporal, como prática
social e como forma de o homem se relacionar com o mundo.
Hoje, após transitar por diversas perspectivas desde as mais reacionárias até as mais
críticas, a Educação Física deve ser entendida sob um contexto mais amplo, ou seja, entender que ela
é composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas,
econômicas e culturais dos povos superando assim a dimensão meramente motriz e a visão de que o
corpo se restringe ao biológico, ao mensurável.
No ensino médio, através da cultura corporal (com seus conteúdos estruturantes: jogos,
esporte, ginástica, dança e lutas.) a disciplina busca a formação de um sujeito que reconheça o próprio
corpo em movimento e, também, a sua subjetividade.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Adota-se a metodologia histórico - critica que permite ao educando ampliar sua visão de
mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na
esportivização das práticas corporais.
Conforme a concepção histórico-crítica o conhecimento é transmitido levando-se em conta
o momento político, histórico, econômico e social em que está inserido.
Os conteúdos serão abordados segundo o princípio da complexidade crescente onde um
mesmo conteúdo pode ser discutido em todas as séries, mudando-se o grau de complexidade.
Serão abordados também os conteúdos específicos e os elementos articuladores visando
integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada.
As aulas serão práticas e teóricas organizadas de maneira a oportunizar aos futuros
professores não só o domínio dos conteúdos propostos como também a prática de ensinar tais
conteúdos.

242
As estratégias de ensino serão: prática social, problematização, instrumentalização,
catarse e o retorno a prática social.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos , de modo que
permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse processo.
Na educação física a avaliação será formativa e diagnóstica onde, tanto o professor quanto
o aluno poderão revisar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no processo de
ensino aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem à superação
das dificuldades constatadas.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo em que o professor organizará e
reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais - da ginástica, do esporte, dos
jogos, da dança e das lutas – cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso critico
em suas relações interpessoais e sociais.

8.6.10.1 INTEGRADO 1º (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Aspectos históricos da disciplina de Educação Física.
 Elementos lúdicos da Cultural Corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em
consideração a “práxis” pedagógica.
 Reflexões críticas da educação psicomotora.

8.6.10.2 INTEGRADO 2º (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Aspectos históricos da disciplina de Educação Física.
 Elementos lúdicos da Cultural Corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em
consideração a “práxis” pedagógica.
 Reflexões críticas da educação psicomotora.

8.6.10.3 INTEGRADO 3º (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Aspectos históricos da disciplina de Educação Física.
 Elementos lúdicos da Cultural Corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em
consideração a “práxis” pedagógica.
 Reflexões críticas da educação psicomotora.

8.6.10.4 INTEGRADO 4º (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Aspectos históricos da disciplina de Educação Física.

243
 Elementos lúdicos da Cultural Corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em
consideração a “práxis” pedagógica.
 Reflexões críticas da educação psicomotora.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 ESPORTE: Futebol, Futsal, Handebol, Voleibol, Basquetebol, Atletismo, Vôlei de areia (praia),
Badminton

 JOGOS E BRINCADEIRAS
 Jogos populares, Jogos competitivos, Jogos cooperativos, Jogos de tabuleiro,
 Jogos de raquete e peteca, Jogos de salão

 DANÇA
 Dança folclórica, Dança de salão, Dança Regional, Expressão corporal, Dança internacional
(Hip Hop)

 GINÁSTICA
 Ginástica geral, Ginástica de academia, Ginástica artística, Ginástica acrobática, Relaxamento,
Taekwondo

 LUTAS
 Karate, Muay thai, Boxe, Capoeira, Jjiu-jitsu, Judô,
 Esgrima
 Esportes coletivos
 História da Educação Física
 Jogos recreativos
 Jogos cooperativos
 Brincadeiras tradicionais
 Ginástica Geral
 Dança Folclórica
 Capoeira
 Jogos pré-desportivos
 Brinquedos e brincadeiras folclóricas
 Jogos e brincadeiras psicomotoras
 Ginástica rítmica
 Dança de salão
 Judô
 Jogos cooperativos
 Jogos competitivos

244
 Brinquedos cantados
 Ginástica artística
 Dança de rua
 Dança criativa
 Luta sem aproximação
 Jogos dramáticos
 Jogos de tabuleiros
 Ginástica de Academia
 Danças contemporâneas

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Cadernos Cedes, ano
XIX, n. 48, Agosto/99.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo. Cortez, 1992.
FREIRE, João Batista & Scaglia, Alcides José.Educação como Prática Corporal . Scaglia Scipione.

8.6.11 - Sociologia
JUSTIFICATIVA
Desde a sua constituição como conteúdo sistematizado, a sociologia tem contribuído para
ampliar o conhecimento dos homens sobre sua vida e, fundamentalmente para as análises das
sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado, pautado em teorias e pesquisas
que esclarecem muitos problemas da vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas
formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior
e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para
indivíduos e coletividades.
Na realidade contemporânea, a sociologia tem a função de ir além das leituras e da
interpretação da realidade teórica da sociedade. Espera-se da disciplina de Sociologia que ela
contribua para que os envolvidos no processo pedagógico tenham recursos para desconstruir e
desnaturalizar conceitos tomados historicamente como irrefutáveis, de maneira que melhorem seu
senso crítico e também possam transformar a realidade e conquistar mais participação ativa na
sociedade.
Objetiva-se assim, durante o ensino de Sociologia desenvolver a capacidade de análise e
reflexão no aluno, para que o mesmo possa pensar a realidade, entendendo-se como sujeito social
inserido dentro de uma sociedade, na qual tem um papel como sujeito ativo na dinâmica desta,
compreendendo-se como um cidadão consciente de sua realidade social num todo.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento das aulas de Sociologia será realizado através de problematizações,
contextualizações e análises do assunto em questão, de forma que o aluno possa compreender a

245
proposta de trabalho de forma coerente e vinculada ao seu cotidiano. Portanto, a necessidade de
oferecer metodologias diversas se faz necessário no sentido de tornar as aulas mais interessantes e
significativas.
Desta forma, serão promovidas atividades em grupo, exposição oral, sínteses sobre
conteúdos estudados em sala, elaboração de questões sobre textos lidos, análise de conteúdos de
filme, letras de músicas, poemas ou notícias jornalísticas, leituras e interpretações de textos, fotos,
imagens e charges, produção de textos individuais ou em duplas, resolução de atividades propostas
no livro didático e elaboradas pelo professor, aulas expositivas seguidas de discussão sobre o que foi
apresentado pelo professor e pesquisas relacionadas a conteúdos estudados e complementares.
As atividades serão desenvolvidas individualmente ou em grupo, de acordo com a
proposta dirigida pelo professor.
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos Básicos
para que o processo de aprendizagem ocorra dentro da proposta das diretrizes curriculares, garantindo
assim, a sequência, a coerência e a sistematização dos conteúdos de forma clara e objetiva.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação será contínua, priorizando a qualidade e o processo de aprendizagem. O
professor fará o diagnóstico do processo de aprendizagem através das produções dos alunos como,
exposição oral dos assuntos selecionados pelo professor, síntese sobre os conteúdos estudados,
elaborações de questões em sala de aula a partir de textos lidos, análise escritas de conteúdos de
filme, letras de músicas,textos jornalísticos, leituras e interpretação de poemas, charges, imagens e
resolução de atividades propostas no livro didático e pelo professor.
Nos exercícios realizados em sala de aula, os alunos deverão demonstrar se adquiriram
a capacidade de compreender o assunto estudado. Nas sínteses e demais produções textuais ou em
grupos, serão avaliados a capacidade de compreender o que leu, de posicionar-se criticamente diante
de um texto lido, de escrever um texto com sequência de ideias, de empregar corretamente as normas
padrão da linguagem escrita. Nas atividades orais o professor observará a capacidade de organizar as
ideias durante a exposição do conteúdo para a turma, o conhecimento demonstrado pelo aluno e o
empenho do mesmo para obter uma boa apresentação.
Em linhas gerais espera-se que o aluno, através dos encaminhamentos metodológicos e
avaliativos, tenha condições de se apropriar do conhecimento.

8.6.11.1 INTEGRADO 1º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 O surgimento da Sociologia e teorias sociológicas:
 Modernidade (Renascimento; Reforma Protestante; Iluminismo; Revolução Francesa e
Revolução Industrial). Desenvolvimento das ciências.
 Senso comum e conhecimento científico.

246
 Teóricos da Sociologia: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx. Produção Sociológica
Brasileira. O processo de socialização e as instituições sociais: Instituições familiares.
Instituições religiosas. Instituições políticas, dentre outras.
 Cultura e Indústria Cultural.
 Conceitos antropológicos de cultura.
 Diversidade Cultural. Relativismo. Etnocentrismo. Identidade. Escola de Frankfurt. Cultura de
massa- cultura erudita e cultura popular.

8.6.11.2 INTEGRADO 2º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Cultura e Indústria Cultural.
 Conceitos antropológicos de cultura.
 Diversidade Cultural. Relativismo. Etnocentrismo. Identidade. Escola de Frankfurt. Cultura de
massa- cultura erudita e cultura popular.
 Sociedade de Consumo. Questões de gênero e minorias. Cultura Afro-Brasileira e Africana.
 Trabalho, produção e classes sociais: Salário e lucro. Desemprego, desemprego conjuntural e
desemprego estrutural. Subemprego e informalidade.
 Tercerização. Voluntariado e cooperativismo. empreendedorismo. Agronegócio.
Empregabilidade e produtividade. Capital humano.
 Reforma trabalhista e organização internacional do trabalho. Economia solidária.
 Flexibilização. Neoliberalismo. Reforma agrária. Reforma sindical. Toyotismo, Fordismo.
Estatização e privatização. Parcerias público-privadas. Relações de mercado, e outros.
 Poder, política e ideologia: Poder, política e ideologia: Conceito de Estado. Estado Moderno.
Tipos de Estados. Conceito de poder. Conceito de dominação. Conceito de política. Conceito
de ideologia e alienação.
 Direitos, cidadania e movimentos sociais: Conceito moderno de direito. Conceito de movimento
social. Cidadania. Movimentos sociais urbanos. Movimentos sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
 Pensamento científico e senso comum;
 Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim,Engels e Marx, Weber.
 O desenvolvimento da sociologia no Brasil.
 Processo de Socialização;
 Grupos sociais;
 Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
 Instituições de Ressocialização: prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.;
 Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades;
 Diversidade cultural;

247
 Identidade;
 Indústria cultural;
 Meios de comunicação de massa;
 Sociedade de consumo;
 Indústria cultural no Brasil;
 Preconceito;
 Questões de gênero;
 Cultura afro-brasileira e africana;
 Cultura indígena.
 O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
 Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
 Trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
 Globalização;
 Relações de trabalho;
 Neoliberalismo;
 Trabalho no Brasil;
 Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
 Democracia, autoritarismo, totalitarismo
 Estado no Brasil;
 Conceitos de Poder;
 Conceitos de Ideologia;
 Conceitos de dominação e legitimidade;
 As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
 - Direitos: civis, políticos e sociais;
 - Direitos Humanos;
 - Conceito de cidadania;
 - Conceito de Movimentos Sociais;
 - Movimentos Sociais urbanos e rurais;
 - Movimentos Sociais no Brasil;
 - Movimentos ambientalistas;
 ONGs;

1º ANO
 Modernidade (Renascimento, Reforma Protestante, Iluminismo, Revolução Francesa e
Revolução Industrial).
 Desenvolvimento das ciências.
 Senso comum e conhecimento científico.
 Teóricos da Sociologia: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx.
 Produção sociológica brasileira
 Instituições familiares

248
 Instituições escolares
 Instituições religiosas
 Instituições políticas, dentre outras.
 Conceitos antropológicos de cultura
 Diversidade cultural
 Relativismo
 Etnocentrismo
 Identidade
 Escola de Frankfurt
 Cultura de massa
 Sociedade de consumo
 Questões de gênero e minorias
 Cultura Afro-Brasileira e Africana

2º ANO
 Salário e lucro
 Desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural
 Subemprego e informalidade
 Terceirização
 Voluntariado e cooperativismo
 Empreendedorismo
 Agronegócios
 Empregabilidade e produtividade
 Capital humano
 Reforma trabalhista e organização internacional do trabalho
 Economia solidária
 Flexibilização
 Neoliberalismo
 Reforma agrária
 Reforma sindical
 Toyotismo, fordismo
 Estatização e privatização
 Parcerias público-privadas
 Relações de mercado, entre outros
 Conceito de Estado, Estado Moderno, Tipos de Estado
 Conceito de poder
 Conceito de dominação
 Conceito de política
 Conceito de ideologia e alienação
 Conceito moderno de direito

249
 Conceito de movimento social
 Cidadania
 Movimentos sociais urbanos
 Movimentos sociais rurais
 Movimentos Sociais conservadores

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ALBORNOZ,S. O que é trabalho. São Paulo:Brasilense ,1989.
ANTUNES,R(org). A dialética do trabalho:escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular,2004.
AZEVEDO,F. Princípios de Sociologia:pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo: Duas
Cidades,1973.
BOBBIO,N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1990.
BOURDIEU,P; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. São Paulo:
Francisco Alves,1975.
BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias.5 ed. Petrópolis: Vozes,1981.
COELHO,T. O que é indústria cultural.15.ed. São Paulo:Brasiliense,1993.
COMTE,A. Sociologia. São Paulo:Ática,1978.
DURKHEIM,E. Os pensadores .São Paulo:Abril,1978.
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978.
______. Sociologia. São Paulo:Ática,1978.
FLORESTAN,F.A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:Ática,1978,v 1 e 2.
______. A educação numa sociedade tribal. In: PEREIRA, L; FORACHI (org) Educação e sociedade: leituras de
sociologia da educação. São Paulo: Nacional,1976.
GEERTZ,C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar,1973.
GIDDENS, A. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GOHN, M.G. (org). Movimentos Sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes,
2003.
LAPLANTINE,F. Aprender antropologia.12 ed. São Paulo:Brasiliense,2000.
MARX,K. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1996.
______. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural,1978.
MORGAN,L.A sociedade primitiva. Portugal/Brasil: Ed Presença/Livraria Martins Fontes,1980.
ORTIZ,R. Cultura brasileira& identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2005.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Sociologia. Curitiba, 2006.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências
Sociais,2000.
______. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2002.
______. Sociologia. São Paulo: Àtica, 1979.

250
8.6.12 - Filosofia
JUSTIFICATIVA
O ensino de Filosofia está baseado na formação pluridimensional e democrática, capaz
de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo,
suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de
forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamento,
conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio – histórico em que se dá o
pensamento e a experiência humana.
Como disciplina na matriz curricular da Formação de Docentes considera-se que a
Filosofia pode ver a beleza em interfaces com as outras disciplinais para compreensão do mundo da
linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.
A Diretriz Curricular de Filosofia do Estado do Paraná (DCE - PR) organiza seu ensino a
partir de seis conteúdos estruturantes, conhecimentos de maior amplitude e relevância que,
desmembrados em um plano de Ensino de Filosofia, deverão garantir conteúdos relevantes e
significativos ao estudante. Estes conteúdos estruturantes são: Mito e Filosofia; Teoria do
Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para o ensino de Filosofia devemos oportunizar quatro momentos que são:
- A sensibilização;
- A problematização;
- A investigação;
- A criação de conceitos.
A organização da prática pedagógica na disciplina Filosofia, tem em vista a preparação
dos alunos para uma compreensão mais ampla da realidade social, para que se tornem agentes ativos
de transformação. Essa prática pressupõe que os alunos sejam sujeitos de seu processo de
aprendizagem e que construam significados para tudo que possam aprender por meio de múltiplas e
complexas interações com o meio. Sendo assim serão feitas leituras e análises de textos relativos aos
conteúdos e relacionando-os com a realidade; também pesquisas e debates proporcionando condições
de desenvolvimento que ampliem suas capacidades e habilidades, enriquecendo a atuação na vida
prática.
Nesse sentido, a disciplina de Filosofia vem trabalhar e desenvolver no aluno habilidades
para refletir, analisar e sintetizar fatos individuais ou coletivos da sociedade onde o mesmo está
inserido, teorizando e praticando, pois percebemos que somente através da teoria e prática ele irá
participar de forma critica na construção desse saber.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo
ensino-aprendizagem.

251
O processo de avaliação, no ensino de Filosofia, é um grande desafio pois, ao avaliar, o
professor deve ter um profundo respeito pelas posições do estudante ao argumentar, e de identificar
os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade, conceito, a capacidade de construir e tomar
posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.
Deve-se levar em conta e capacidade do aluno da Formação de Docentes de trabalhar e
criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:
 Qual o discurso que tinha antes;
 Qual conceito trabalhou;
 Qual discurso tem após;
 Qual conceito trabalhou.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da
análise comparativa do que o estudante pensa antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-
se possível entender a avaliação como em processo.

8.6.12.1 INTEGRADO 1º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Mito e Filosofia: O que é mito? Funções do mito; Mitologia Grega; Passagem do mito a Filosofia;
 O Surgimento da Filosofia; O que é Filosofia? Ironia e maiêutica; Características do
conhecimento filosófico; Mitos contemporâneos.
 Teoria do Conhecimento: O problema do conhecimento; Fundamentos do conhecimento;
Filosofia e método; Racionalismo; Empirismo; Ceticismo; Criticismo; Materialismo; Positivismo; Crise
da razão; Perspectiva do conhecimento na contemporaneidade.
Ética: Ética e moral; Concepções éticas; O que é liberdade? Liberdade e autonomia; Liberdade e
determinismo; Sociabilidade e reconhecimento; Autoridade e autoritarismo; Responsabilidade e
liberdade; Questões de gênero; Diversidade e sociedade.
Filosofia Política: Origens da política; A essência da política; Política e poder; Política e violência;
Política e liberdade subjetiva; Política e sociabilidade; Formas de governo; Liberdade Política; Crises
na política contemporânea; A função do político na contemporaneidade.
Filosofia da Ciência: Senso comum e ciência; Concepções de ciência; Progresso e ciência;
Positivismo científico; Política e ciência; Ética e ciência; Bioética; Saber científico e saber filosófico;
O Método científico; Ciência empírica e ciência experimenta.

ESTÉTICA: PENSAR A BELEZA; ESTÉTICA OU FILOSOFIA DA ARTE? CONCEPÇÕES DE


ESTÉTICA; CONCEPÇÕES DE ARTE; ARTE COMO CONHECIMENTO; NECESSIDADE OU
FINALIDADE DA ARTE; ARTE E POLÍTICA; CRÍTICA DO GOSTO; ARTE E MOVIMENTO: CINEMA,
TEATRO E DANÇA; PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS: ARTE CONCEITUAL E OUTRAS
PERSPECTIVAS.

252
8.6.12.2 INTEGRADO 2º ANO (2)
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Mito e Filosofia: O que é mito? Funções do mito; Mitologia Grega; Passagem do mito a Filosofia;
 O Surgimento da Filosofia; O que é Filosofia? Ironia e maiêutica; Características do
conhecimento filosófico; Mitos contemporâneos.
 Teoria do Conhecimento: O problema do conhecimento; Fundamentos do conhecimento;
Filosofia e método; Racionalismo; Empirismo; Ceticismo; Criticismo; Materialismo; Positivismo; Crise
da razão; Perspectiva do conhecimento na contemporaneidade.
Ética: Ética e moral; Concepções éticas; O que é liberdade? Liberdade e autonomia; Liberdade e
determinismo; Sociabilidade e reconhecimento; Autoridade e autoritarismo; Responsabilidade e
liberdade; Questões de gênero; Diversidade e sociedade.
Filosofia Política: Origens da política; A essência da política; Política e poder; Política e violência;
Política e liberdade subjetiva; Política e sociabilidade; Formas de governo; Liberdade Política; Crises
na política contemporânea; A função do político na contemporaneidade.
Filosofia da Ciência: Senso comum e ciência; Concepções de ciência; Progresso e ciência; Positivismo
científico; Política e ciência; Ética e ciência; Bioética; Saber científico e saber filosófico; O Método
científico; Ciência empírica e ciência experimenta.
ESTÉTICA: PENSAR A BELEZA; ESTÉTICA OU FILOSOFIA DA ARTE? CONCEPÇÕES DE
ESTÉTICA; CONCEPÇÕES DE ARTE; ARTE COMO CONHECIMENTO; NECESSIDADE OU
FINALIDADE DA ARTE; ARTE E POLÍTICA; CRÍTICA DO GOSTO; ARTE E MOVIMENTO: CINEMA,
TEATRO E DANÇA; PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS: ARTE CONCEITUAL E OUTRAS
PERSPECTIVAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 A passagem do mito ao logos:
 introdução ao filosofar; o pensamento mítico e o mito Grécia; nascimento da filosofia; um olhar
sobre os pré-socráticos; Heráclito e Parmênides; Sócrates e a busca do conceito.
 Mito e Filosofia.
 Filosofia e Método.
 Perspectiva do Conhecimento.
 A construção do pensamento grego: Platão e o mundo das idéias; Aristóteles: causa e telos;o
fim da filosifia clássica e o helenismo;o império Romano, neo-platonismo e a força do
cristianismo. Filosofia Medieval.
 O problema do conhecimento.
 Perspectiva do Conhecimento.
 Política: introdução ao pensamento político; a invenção da política; Platão e a Cidade Ideal;
Aristóteles e a Cidade Feliz; breve histórico político e a questão da cidadania;Maquiavel e a
política como ela é. Jusnaturalismo e contratualismo; Hobbes e a monarquia absoluta; John
Locke e a democracia liberal; Rosseau e a social democracia; Karl Marx e Max Weber; duas
visões; democracia enquanto ideologia e o pensamento republicano.

253
 Em busca da essência do político.
 A política de Maquiavel.
 Política e violência
 A democracia em questão.
 Ética: a questão da justiça em Platão;Aristóteles e a justa medida; Spinoza e a liberdade; Kant
e a “ética do dever”;Sartre e o existencialismo; Habermas e a “teoria do agir comunicativo”.
 A virtude em Aristóteles e Sêneca.
Amizade.
Liberdade.
Liberdade em Sartre.
 Epistemologia: da ciência Antiga para a ciência Moderna: o rompimento de um paradigma; a
questão do método e o nascimento da epistemologia; racionalismo e empirismo: a busca de
respostas; Descartes e a “dúvida metódica”; o projeto baconiano: o “novo caminho”; Locke e a
sua “tabula rasa”. David Hume e a probabilidade; Kant e a “revolução copernicana do
pensamento”; positivismo lógico e a crítica popperiana; ciência, técnica e a racionalidade
instrumental.
 O progresso da ciência.
 Pensar a Ciência.
 Bioética.
 A questão estética na filosofia: Platão e a questão do belo;Kant e o “juízo de gosto puro”; a
mímesis em Platão e Aristóteles; a escola de Frankfurt e a Teoria Crítica; a questão da
reprodutividade técnica da arte; Indústria Cultural e “cultura de massa”.
 Pensar a beleza.
 A universalidade do gosto.
 Necessidade ou fim da arte?
 O cinema e uma nova percepção
 O que é mito?
 Funções do mito;
 Mitologia Grega;
 Passagem do mito à Filosofia;
 O Surgimento da Filosofia;
 O que é Filosofia?
 Ironia e maiêutica;
 Características do conhecimento filosófico;
 Mitos Contemporâneos.

Teoria do Conhecimento
 Entre os clássicos que trataram do problema do conhecimento podemos citar: Aristóteles;
Descartes, Hegel; Hume; Kant; Platão; Russell.

254
Proposta de conteúdos específicos
 O problema do conhecimento;
 Fundamentos do conhecimento;
 Filosofia e método;
 Racionalismo;
 Empirismo;
 Ceticismo;
 Criticismo;
 Materialismo;
 Positivismo;
 Crise da razão;
 Perspectivas do conhecimento na contemporaneidade;

Ética
 Alguns filósofos: Adorno; Aristóteles; Kierkegaard; Nietzsche; Scheler; Schopenhauer; Sêneca.

Proposta de conteúdos específicos


 Ética e moral;
 Concepções éticas;
 O que é liberdade?
 Liberdade e autonomia;
 Liberdade e determinismo;
 Sociabilidade e reconhecimento;
 Autoridade e autoritarismo;
 Responsabilidade e liberdade;
 Questões de gênero;
 Diversidade e sociedade;

Filosofia Política
 Alguns pensadores clássicos: Aristóteles; Arendt; Gramsci; Hegel; Hobbes; J. S. Mill; Kant;
Locke; Maquiavel; Marcuse; Marx; Montesquieu; Platão; Rousseau; Voltaire.

Proposta de conteúdos específicos


 Origens da política;
 A essência da política;
 Política e poder;
 Política e violência;
 Política e liberdade subjetiva;

255
 Política e sociabilidade;
 Formas de governo;
 Liberdade política;
 Crises na política contemporânea;
 A função do político na contemporaneidade;

Filosofia da Ciência Filósofos sugeridos: Bachelard; Feyerabend; Foucault; Granger; Habermas;


Kuhn; Popper; Ricouer;

Proposta de conteúdos específicos


 Senso comum e ciência;
 Concepções de ciência;
 Progresso e ciência;
 Positivismo científico;
 Política e ciência;
 Ética e ciência;
 Bioética;
 Saber científico e saber filosófico;
 O Método científico;
 Ciência empírica e ciência experimental;

Estética
 Alguns lósofos: Baumgarten; Hegel; Hume; Dufrenne; Bachelard; Schiller; Eagleton; Kant;
Benjamin; Adorno; Rancière; Merleau-Ponty; Husserl; Paul Valéry.

Proposta de conteúdos específicos


 Pensar a beleza;
 Estética ou Filosofia da Arte?;
 Concepções de estética;
 Concepções de Arte;
 Arte como conhecimento;
 Necessidade ou finalidade da Arte;
 Arte e Política;
 Crítica do gosto;
 Arte e movimento: cinema, teatro e dança;
 Perspectivas contemporâneas: Arte conceitual e outras perspectivas.
 Saber místico: Saber filosófico; relação mito e filosofia; atualidade do mito; o que é filosofia;
possibilidade do conhecimento; as formas do conhecimentos; o problema da verdade; a

256
questão do método; conhecimento e lógica; ética e moral; pluralidade ética; ética e violência;
razão, desejo e vontade; liberdade;
 Relação entre comunidade e poder; liberdade e igualdade política; política e ideologia; esfera
pública e privada; cidadania formal e participativa; concepções da ciência; a questão do método
científico; contribuições e limites da ciência; ciência e ética; natureza da arte; filosofia e arte;
categorias estéticas; estéticas e sociedade.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986,v1.
DELEUZE,G;GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34,1992.288p.(Coleção Trans).
RANCIÈRE,J. A partilha do sensível. Estética e política. São Paulo: Ed.34,2005.
REALE, G; ANTISERI, D. História da filosofia: patrística e escolástica. São Paulo: Paulus, 2003.

8.7 DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA

8.7.1 - FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


JUSTIFICATIVA
A memória da humanidade é conservada nos arquivos da história. As origens da
sociedade, a evolução dos povos, o auge e decadência das civilizações, os filhos de personagens
ilustres, os antecedentes de acontecimentos e situações contemporâneas e a trajetória do homem ao
longo do tempo, são temas históricos que constituem uma parte fundamental da cultura individual e
coletiva.
A nossa história se ocupa do estudo de fatos do passado relativos ao homem ao longo do
tempo e se baseia na análise crítica de testemunhos concretos e verídicos. Por isso, esta disciplina
deve ser considerada como portadora de valores éticos, familiares, sociais políticos ou religiosos,
fundamentais para a transmissão de uma ideologia social.
Ao analisarmos a nova forma de ensinar História hoje, partimos de uma concepção
defendida por Herbert de Souza, de que “a história é feita de muitas partes, mas também é única.
Somos parte de um mesmo tempo e estamos sendo inseridos no processo social mais amplo. Perder
o sentido da mudança é perder o sentido da vida e das oportunidades que ela nos dá, todos os dias,
para transformá-la”. Repensar o sentido do ensino de história nos dias de hoje, constitui-se em um
desafio para o professor, pois a mudança em relação a esse campo de saber tornou-se constante,
frente às inovações econômicas, políticas, sociais e culturais ocorridas na humanidade, nos últimos
tempos.
Uma nova abordagem pedagógica na relação entre quem ensina e quem aprende, há
muito tempo vem sendo questionada pois, considerando que o saber é construído, não há como não
se preocupar com essas questões, onde a relação ensino aprendizagem deverá ser vista como uma
relação de complementaridade entre aluno e professor.
A nova visão do ensino de história deve se dar no âmbito da pesquisa, do questionamento,
autocrítica e, principalmente da compreensão dos fatos, pois a história fragmentada é direcionada à

257
identificação de datas e nomes, sem uma leitura contextualizada real dos acontecimentos, sendo há
muito questionada.
Uma transformação qualitativa que se almeja com o ensino da história, passa pelo
professor que se abre ao diferente, que ousa abrir espaços, incentivar diversos olhares sobre o mundo.
É essa uma das questões ligadas ao ensino da História da Educação no Curso de Formação de
Docentes, da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental especificamente no tocante a
disciplina de Fundamentos Históricos da Educação, pois esta se voltará exclusivamente à construção
e reformulação da história da educação humana.
Direcionar o trabalho para o ensino dos Fundamentos Históricos da Educação no Curso
Normal, não se resumirá à simples exposição de fatos e ideias, conforme uma cronologia. Mais que
isso, dependerá da seleção interna de conteúdos e elementos significativos, seguindo-se os
pressupostos que orientarão nosso futuro educador à interpretação dos dados.
Ao tomarmos especificamente a História da Educação Brasileira, estaremos permitindo
uma visão clara e conhecida sobre o aspecto real do aluno, ofertando-lhe possibilidades de entender,
analisar e atuar sobre essa realidade. Com isso, pretendemos apresentar, de modo geral, uma visão
global, clara e concisa dos principais tópicos que marcaram a história da educação, desde a época
primitiva até os dias atuais, proporcionando um ensino dinâmico, levando o aluno à busca constante
do saber. Portanto, espera-se que, por meio desse enfoque, a disciplina de Fundamentos Históricos da
Educação possa desenvolver no futuro professor a consciência de que, por meio da reflexão histórica,
poderemos contribuir para transformação .

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Hoje, graças ao avanço da investigação científica na área da aprendizagem, tomou-se
possível interpretar o erro como algo inerente ao processo de aprendizagem e ajustar a intervenção
pedagógica para ajudar a superá-Io.
A superação do erro é resultado do processo de incorporação de novas ideias e de
transformação das anteriores, de maneira a dar conta das contradições que se apresentarem ao sujeito
para, assim, alcançar níveis superiores de conhecimento. O que o aluno pode aprender em
determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de
pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu
anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a intervenção pedagógica deve se ajustar ao que os
alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para que possa constituir
verdadeira ajuda educativa.
O conhecimento é resultado de um complexo e intrincado processo de modificação,
reorganização e construção, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares.
Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam, e devam,
contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa
de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e,
portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação. Mas o

258
desencadeamento da atividade mental construtiva não é suficiente para que a educação esteja
compatível com o que significa socialmente.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


É importante ressaltar que, a avaliação é pensada como um processo. Tem a perspectiva
de ser formativa, contínua, global e adaptável à diversidade que caracteriza os diferentes grupos de
alunos. Após a fase de diagnosticar, em que é detectado o que pretende abordar, é fundamental
verificar o estágio inicial a fim de que se possa desenvolver estratégias de ensino-aprendizagem. A
avaliação será contínua ao longo do processo de aprendizagem, sendo orientada por objetivos
inicialmente propostos. A organização dos conteúdos e o modo como eles serão sistematizados
possibilitam utilizar um método de avaliação com essas características.
A avaliação formativa propõe deslocar a regulação ao nível de aprendizagem e
individualizá–la, ou seja, o diagnóstico é individualizado e permanente, num constante processo de
verificação.

8.7.1.1 INTEGRADO 1º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Conceitos de história e historiografia.
 História da Educação: recorte e metodologia.
 Educação na antiguidade: primitivos
 Antiguidade oriental e a educação tradicionalista
 Educação clássica: Antiguidade grega
 Educação clássica: Antiguidade romana: a humanitas
 A educação medieval: alta e baixa Idade Média
 Renascimento e Educação Humanista.
 Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma.
 Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”.
 Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à
pedagogia “nova”.
 Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo.
 Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes.
 EDUCAÇÃO BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: TENDÊNCIAS NEOLIBERAIS, PÓS-
MODERNAS VERSUS MATERIALISMO HISTÓRICO

CONTEÚDOS BÁSICOS
 O homem como ser histórico
 A história da história
 A história da educação
 O fato pedagógico
 Teoria da educação

259
 Política educativa
 A cultura tribal
 A educação difusa
 para além da vida tribal
 Egito
 Mesopotâmia
 China
 Hebreus
 Contexto histórico
 A formação integral: a paidéia
 Homero, educador da Grécia
 educação espartana e educação ateniense
 Educação no período helenístico
 Contexto histórico
 Educação heróico-patrística
 Educação cosmopolita
 Educação no império
 contexto histórico
 Educação cristã primitiva
 decadência da cultura clássica
 monaquismo
 Utopias escolásticas
 restauração carolíngia do saber
 Universidades
 A educação cavalheiresca
 Características pedagógicas da idade média
 O fim da idade média
 Contexto histórico
 O humanismo: senhorias, preceptores, academias
 Pedagogia humanista
 Educação religiosa reformada
 reação católica: o colégio dos jesuítas
 Contexto histórico
 período jesuítico
 período pombalino
 período joanino
 período imperial: os três níveis de ensino
 Contexto histórico
 Novos tempos republicanos: a Organização escolar

260
 O projeto positivista
 Escolanovismo: manifesto dos pioneiros da educação nova
 A atuação da ala católica
 Reforma Francisco Campos
 Ensino profissional e expansão do ensino
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961
 Movimentos de educação popular
 Reflexos da ditadura na educação
 Reforma tecnicista e acordos MEC-USAID
 Reforma universitária de 1968
 Reforma do 1º e 2º graus de 1971
 Transição democrática
 Democracia e inclusão
 Homogeneizar ou democratizar?
 Paulo Freire: a trajetória de um educador
 Pedagogia do Oprimido, método Paulo Freire
 Pedagogia Histórico-Crítica: Demerval Saviani
 Construtivismo: Jean Piaget
 A Lei de Diretrizes e Bases de 1996
 Parâmetros Curriculares Nacionais
 O paradigma da modernidade
 O paradigma emergente
 Os desafios da educação
 Os novos recursos da educação
 Educação permanente
 Interdisciplinaridade
 Escola, comunidade com projeto
 O POTENCIAL DE DEMOCRATIZAÇÃO

 1ª ANO
 Conceito de História e Historicidade:
 Divisões dos tempos e Eras históricas;
 História da Educação: Recorte e metodologia
 Educação Clássica:
 Grécia e Roma;
 Educação Medieval:
 Renascimento;
 Educação Humanista;
 Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra – Reforma:

261
 Religião e Escola;
 Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial:
 Pedagogia Tradicional;
 Primeira República e Educação no Brasil (1889 – 1930):
 Transição da Pedagogia Tradicional a Pedagogia Nova.
 Educação no período de 1930 a 1982:
 Liberalismo Econômico, escolanovismo e tecnicismo:
 Pedagogias não – liberais no Brasil:
 Características e expoentes;
 Educação Brasileira Contemporânea:
 Tendências Neoliberais, Pós _ Modernas versus Materialismo Histórico.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996.
BARROS, José D’Assunção Barros. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis:
Vozes, 2004.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
CUNHA, Luiz Antônio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. 5 ed. Rio de Janeiro: Livraria
Francisco Alves Editora, 1980. (p.15-63).
FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo:Moraes, 1986.
GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6 ed. São Paulo:Editora Brasiliense, 1991.
_____. História da Educação. São Paulo: Cortez,1990.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos.
São Paulo: Edições Loyola, 1992.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 12 ed. Trad. Luiz Damasco Penna. São
Paulo: Editora Nacional, 1980. (p.1-10)
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 33 ed. Revista. Campinas: Autores Associados, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8 ed. revista ampliada.
Campinas:Autores Associados, 2003.
XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. NORONHA, Maria Olinda.
História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo:FTD, 1994.

8.7.2 - FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO


JUSTIFICATIVA
Ao longo da história, a luta pelo acesso à instrução, ao saber e à cultura tem figurado
dentre as principais aspirações dos grupos sociais, visto que a reflexão filosófica foi o ponto de partida
para novos conhecimentos, análises científicas, leituras e re-leituras de mundo.
A educação e cidadania tem sido preocupação primordial da Humanidade desde os
tempos mais remotos. Na atualidade, volta-se a discutir e refletir sobre esses aspectos, procurando-se
entender e reelaborar o verdadeiro papel e sentido da escola. O principal teor da educação nos últimos

262
tempos, é justamente no sentido de desenvolver potencialidades do ser em formação, ou seja, o aluno.
E para que a educação realmente consiga atingir estes ideais propostos, é necessário o
desenvolvimento de uma geração mais rigorosa com os seus próprios ideais acerca de determinados
princípios, principalmente no tocante a educação.
A disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação surge com o propósito de oferecer
ao aluno do curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino
Fundamental em Nível Médio, uma visão sobre escola, educação e prática pedagógica, desta forma
proporcionando ao futuro educador a reflexão sobre os acertos e desacertos da educação, sendo capaz
de superar o caráter fragmentário do senso comum e possibilitando uma visão critica da própria
realidade.
É comum afirmar hoje que a educação está em crise. Isto, porém, não é novidade, pois
ela sempre esteve em crise. Em todos os tempos e lugares, a educação foi questionada. Se hoje ainda
há questionamentos sobre a educação, é porque existe abertura social para que isso aconteça. E o
papel dos Fundamentos Filosóficos da Educação é justamente o de oferecer critérios para o debate.
Sabemos que a solução da crise não é apenas uma questão de mais ou menos recursos.
Precisamos, antes de tudo, refletir sobre a educação, colocando pontos fundamentais como: o homem
necessita ser educado? O que é educação? A educação pode ser instrumento de libertação do homem?
Para que tipo de sociedade vamos educar? Esses seriam os pontos primordiais para o levantamento
de debates e formação de ideias do futuro profissional, pois se acredita que todo educador, para
merecer este nome, precisa colocar, interpretar e compreender tais questões.
A Filosofia, então, é uma forma de pensar, que nos possibilita compreender melhor quem
somos e em que mundo vivemos. Enfim, nos ajuda a entender o sentido de nossa própria existência.
Com o estudo dos Fundamentos Filosóficos da Educação, o futuro educador terá
embasamento teórico para articular o conhecimento filosófico a diferentes conteúdos ensinados e
analisados na escola. O que realmente importa é que, no contato do aluno com a disciplina de
Fundamentos Filosóficos da Educação, estejam alicerçadas atitudes e posturas pedagógicas que
possibilitem a formação do espírito critico inovador.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A organização da prática pedagógica na disciplina Fundamentos Filosóficos da
Educação, tem em vista a preparação dos alunos para uma compreensão mais ampla da realidade
social, para que se tornem agentes ativos de transformação.
Essa prática pressupõe que os alunos sejam sujeitos de seu processo de aprendizagem
e que construam significados para tudo que possam aprender por meio de múltiplas e complexas
interações com o meio. Sendo assim iremos fazer leitura e análise dos textos relativos aos conteúdos,
relacionando-os com nossa realidade; pesquisando e debatendo os textos filosóficos e propiciando
condições de desenvolvimento que ampliem suas capacidades e habilidades, enriquecendo a atuação
na vida prática.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

263
A avaliação tem um significado muito profundo na medida em que oportuniza a todos os
envolvidos no processo educativo momentos de reflexão sobre a própria prática. Através dela,
direcionaremos o trabalho, privilegiando o aluno como um todo, como um ser social com suas
necessidades próprias e também possuidor de experiências que devem ser valorizadas nas escolas.
A avaliação no contexto escolar é, sem dúvida alguma, de suma importância, uma vez que
é potencialmente o instrumento a ser usado na construção ou no pleno desenvolvimento do modelo de
atuação escolar. Conduzida com caráter reflexivo e, na medida em que sirva de termômetro para
identificar as carências apresentadas pelos alunos, no decorrer do período letivo, serve como balizador,
para que se possa, tomar certas decisões ou executar modificações e reforços que favoreçam o
desenvolvimento necessário ao alcance pleno dos objetivos planejados.
A LDB propõe a avaliação diagnóstica devendo proceder a verificação do rendimento
escolar do aluno de forma a retomar o processo de ensino aprendizagem sempre que se fizer
necessário. É fundamental ter uma visão sobre o aluno como um ser social e político, capaz de atos e
fatos, dotado de e em conformidade com o senso critico, sujeito de seu próprio desenvolvimento, sendo
capaz de estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o seu meio, mantendo uma ação interativa
capaz de uma transformação libertadora e propiciando uma vivencia harmoniosa com a realidade
pessoal e social que o envolve. o educando deve ter, portanto, um conhecimento mais aprofundado
da realidade na qual vai atuar, para que o seu trabalho seja criativo, dinâmico, inovador. assim colabora
para um sistema de avaliação mais justo que não exclua o aluno do processo aprendizagem, mas o
inclua como um ser critico, ativo e participativo dos momentos de transformação da sociedade.

8.7.2.1 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação
fundados no princípio histórico-social.
 Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de
totalidade, historicidade e dialética.
 Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea: Locke(1632-1704)
e o papel da experiência na produção do conhecimento.
 Comenius (1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma visão
essencialista do homem.
 Rousseau ( 1712-1831): oposição à pedagogia da essência.
 Dewey (1859-1952): o pragmatismo Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da
educação.
 As Teorias da Educação:
 As teorias Não-Criticas;
 As Teorias Critico-Reprodutivistas;
 A Pedagogia Histórico-Critica e a Educação Escolar.
 Educação e Sociedade:
 Educação como Redenção da sociedade;

264
 Educação como reprodução da Sociedade;
 Educação como Transformação da Sociedade.
 Conhecimento:
 Sujeito e Objeto do Conhecimento;
 Principais Teorias do Conhecimento;
 Filosofia, Conhecimentos, Ensino e Aprendizagem;
 Conhecimento e a Dialética;
 Principais Pensadores da Filosofia da Educação Moderna e Contemporânea:
 Locke – o papel da experiência na produção do conhecimento;
 Comenius e Herbart - a expressão pedagógica centradas no desenvolvimento
 da crianca;
 Dewey – o pragmatismo;
 Marx e Gramsci: a concepção Historico-critica da educação.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Filosofia e Educação: elucidações conceituais e articulações:
 Filosofia;
 O Processo Filosofar;
 Filosofia e Educação;
 As Teorias da Educação:
 As teorias Não-Criticas;
 As Teorias Critico-Reprodutivistas;
 A Pedagogia Histórico-Crítica e a Educação Escolar.
 Educação e Sociedade:
 Educação como Redenção da sociedade;
 Educação como reprodução da Sociedade;
 Educação como Transformação da Sociedade.
 Conhecimento:
 Sujeito e Objeto do Conhecimento;
 Principais Teorias do Conhecimento;
 Filosofia, Conhecimentos, Ensino e Aprendizagem;
 Conhecimento e a Dialética;
 Principais Pensadores da Filosofia da Educação Moderna e Contemporânea:
 Locke – o papel da experiência na produção do conhecimento;
 Comenius e Herbart - a expressão pedagógica centradas no desenvolvimento
 da crianca;
 Dewey – o pragmatismo;
 Marx e Gramsci: a concepção Historico-critica da educação.

265
Leitura dos clássicos recomendada
 Aristóteles: Política Bacon: Novo Organon Brecht: Galileu, Galilei Comenius: Didática Magna
Engels: A origem da família, da propriedade privada e do Estado Marx: Manifesto do partido
comunista Pico de la Mirandola: Discurso sobre a dignidade do homem Rousseau: Ensaio
sobre a origem da desigualdade Thomas Morus: A utopia Voltaire: Cândido

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996.
BARROS, José D’Assunção Barros. O campo da história: especialidades e abordagens.
Petrópolis:Vozes, 2004.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
CUNHA, Luiz Antônio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. 5 ed. Rio de Janeiro:Livraria
Francisco Alves Editora, 1980. (p.15-63).
FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo:Moraes, 1986.
GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6 ed. São Paulo:Editora Brasiliense, 1991.
_____. História da Educação. São Paulo: Cortez,1990.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos.
São Paulo:Edições Loyola, 1992.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 12 ed. Trad. Luiz Damasco Penna. São
Paulo:Editora Nacional, 1980. (p.1-10)
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 33 ed. Revista. Campinas: Autores Associados, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8 ed. revista ampliada.
Campinas:Autores Associados, 2003.
XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. NORONHA, Maria Olinda.
História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo:FTD, 1994.

8.7.3 - FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

JUSTIFICATIVA
A sociedade é estudada pela economia, pela Psicologia Social, pela Antropologia Social
e pela Sociologia, especificamente. Todas estas ciências são herdeiras dos estudos históricos, porque
é a História que se ocupa dos fenômenos sociais.
A Sociologia e as demais ciências sociais tem sido consideradas produto da Revolução
Industrial e intelectual. Surgiram e se desenvolveram em situações históricas das mais complexas e
nas modernas sociedades industriais e de classe. Essa realidade social que se estabelecia impôs à
nova ciência a explicação dos fenômenos que envolviam o homem como um ser de relações.
Desde seu surgimento, a Sociologia debate-se entre tendências teóricas, perspectivas
produzidas e diferentes visões de sociedade e de mundo. Estas abordagens do mundo são a leitura da
diferenciação interna, das tensões e contradições que determinam a formação capitalista. A sociedade
contemporânea vive uma profunda reestruturação que exige de todos, cidadãos, governantes e nação,
uma revisão completa dos conceitos e mecanismos de funcionamento da sociedade.

266
Nesta sociedade globalizada e competitiva, é necessário desenvolver a capacidade de
entender e projetar o rumo dos acontecimentos. A sociologia como ciência procura, então, estudar os
fatos através da análise dos fenômenos sociais dentro de uma visão histórica dos acontecimentos.
Neste contexto, os Fundamentos Sociológicos da Educação, ganham nova importância e
se confrontam com novos desafios pesquisando, analisando e interpretando os fenômenos sociais e
sua influência no meio escolar.
Com o conhecimento desta ciência, é possível repensar os padrões, as regularidades que
ordenam a vida social, procurando entender os paradoxos deste mundo atual.
Os Fundamentos Sociológicos da Educação, enquanto disciplina no Curso de Formação
de Docentes, propõem reflexões que possibilitam uma aprendizagem mais profunda dos fatos e
problemas sociais que envolvem a realidade educacional, vivida por professores e alunos do Curso em
questão. É uma disciplina que integra a Sociologia Aplicada, isto é, uma disciplina que, em conjunto
com outras, procura interferir racionalmente nos processos educacionais.
A escola está inserida no contexto da sociedade brasileira, marcada pelas desigualdades
do sistema capitalista. Compreender as relações entre a escola e o contexto político, econômico e
social é de fundamental importância, para o futuro profissional da educação, para que o mesmo possa
se posicionar diante dos fatos, sabendo que atitudes pode e deve tomar.
O que se quer realmente é buscar, na disciplina, subsídios teóricos e instrumentos de
reflexão que contribuem para colocar os alunos do Curso de frente para a escola e para a sociedade,
no sentido de conhecê-la em seus múltiplos aspectos, compreendendo as razões que impossibilitaram
superar ou amenizar o problema educacional procurando, a partir dai, formas de como contribuir para
a superação dos obstáculos que ainda atrapalham o sistema educacional brasileiro.
Quando pensamos a educação na perspectiva sociológica e antropológica, estamos
refletindo sobre processos de socialização orientados pelo conjunto de códigos e práticas sociais
desenvolvidas em sistemas simbólicos , sistemas culturais, ou seja, em dimensões das sociedades de
que se originam os processos de reprodução dos valores, da moral, das regras, dos costumes, dos
modos de vida considerados “normais”.
A ideia Durkheimiana de que a consequência coletiva se impõe ao individuo não é de toda
descartável.. As sociedades criam as religiões, a moral e o direito que são homogeneizados e
internalizados nos processos de socialização, sobretudo nos processos educativos implícitos nos
ambientes sociais e explícito nos ambientes especializados na arte de ensinar, doutrinar e domesticar.
Dessa forma, a sociologia que se inspirou em Durkheim, destacou a educação escolar
como fator essencial do equilíbrio, da harmonia e do progresso da sociedade capitalista. É comum na
sociologia da educação essa postura “militante” do cientista, ou seja, ao mesmo tempo que analisa a
educação, engaja-se em movimentos de defesa de suas propostas socio-educativas.
A educação, no capitalismo, é marcada pelas classes sociais, e é dividida. A burguesia
terá seus métodos e espaços educacionais e aos trabalhadores será ofertada uma educação parcial,
de disciplinamento para as fábricas. No tempo de Marx, o trabalho infantil estava sendo regulamentado,
e uma das ideias era de que as fábricas oferecessem a educação profissionalizante. Marx defendia a

267
educação nas fábricas. Entretanto, indicou a educação politénica como uma forma de superar a
unilateralidade dos trabalhadores.
Gramsci, socialista e filósofo marxista, pensa a educação como uma esfera de constituição
de hegemonia e contra-hegemonia. Seria importante que os socialistas se dedicassem a pensar a
educação do homem socialista, superando a visão de classe, predominante. Dai propõe a Escola
Unitária, acima das diferenças entre as classes. O trabalho como principio educativo é o esforço para
superação do pensamento do senso comum/ folclórico. Essa visão de educação influenciou e influencia
até hoje a sociologia da educação e as ciências sociais voltadas para a educação de modo geral.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A atuação do futuro professor na construção do seu próprio conhecimento, as experiências
que adquirem através de leituras e os debates comparativos feitos em grupo serão pontos de partida
para o estudo dos Fundamentos Sociológicos da Educação.
A organização de atividades que favoreçam a fala e a escrita como meio para a
reorganização e a reconstrução de experiências compartilhadas pelos alunos por meio de leituras de
revistas, jornais, entre outros, bem como o uso da tecnologia para ampliar o campo de coleta de dados
para o enriquecimento da pesquisa, que também deve ser uma prática constante no trabalho com a
disciplina.
Será também enfatizado o incentivo na organização de trabalhos coletivos, grupos de
pesquisas cientificas e pesquisa de campo, levantando dados estatísticos sobre a educação, de modo
a influenciar no desempenho do aluno na escola e na vida em sociedade.
Ressaltamos que não é somente importante a transmissão do conhecimento (elemento
indispensável na compreensão da educação como fato social), mas, fazê-lo de modo a introduzir no
aluno, formas de despertar o interesse e a curiosidade pela analise objetiva da realidade educacional
brasileira. Para isso, a inclusão de noticias de jornal, textos literários e comentários sobre os fatos
sociais ligados a educação concretiza a preocupação de não desligar da vida real e dos problemas
humanos os estudos dos Fundamentos Sociológicos da Educação. Levá-los a entender a importância
dos sociólogos dentro da disciplina, deixando claro as relações do trabalho com a prática social,
considerando as diferenças de classes, de oportunidades e até mesmo no que diz respeito aos alunos
que são inclusos no ensino regular e, enfim, com todas as pessoas, independente de sua cor, religião
ou raça.
A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o
surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática, do ideal de uma
escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de
aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação),
considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto
social.
Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar
aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais e

268
culturais efetivando-se a igualdade de oportunidades , principalmente em condições semelhantes aos
demais .

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança dos processos
avaliativos. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios
curriculares que embasam a proposta do curso..
Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos qualitativos e não
quantitativos, possibilitando ao educando desenvolver capacidades e habilidades. Assim, a avaliação
não se resume apenas em dar provas ou atribuir notas ou conceitos. A nossa metodologia para a
avaliação deve ser entendida como prática, devemos refletir sobre ela e transformá-la em uma nova
prática.. O processo de avaliação dar-se-a através de debates, trabalhos escritos, seminários, provas
e trabalho extraclasse. Ainda quando falamos em avaliação na disciplina de Fundamentos Sociológicos
devemos levar em conta as condições sociais de todos os alunos, em especial alunos oriundos de
classes especiais que são inclusos no ensino regular Assim faz-se necessário a avaliação dentro das
habilidades nas quais os educandos mais se destacam , considerando seus limites e potencialidades
permitindo que todos realmente sejam inclusos no processo de avaliação . Não se pode perder de vista
a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na
aprendizagem.

8.7.3.1 INTEGRADO 2º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 O que é educação e o que é sociologia?
 A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela
sociologia.
 Os diferentes olhares sobre a educação.
 Educação em diferentes formações sociais.
 Educação na teoria de Durkheim
 Educação na teoria de Karl Marx.
 Educação na teoria de Weber.
 Educação na teoria de Gramsci.
 Educação na teoria de Florestan Fernandes.
 Educação e a industrialização.
 Relação entre saber e poder.
 Educação dentro e fora da escola.
 Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social,
 Bordieu: educação e reprodução cultural. Escola no Brasil.
 A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade.
Indivíduo e consciência coletiva.
 A educação em diferentes formações sociais.

269
 Gênero e a educação.
 Desigualdades de acesso à educação.
 Educação escolar e exclusão social.
 Educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade.
 A educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia. Crítica a essa
visão teórica.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 A educação na perspectiva sociológica e antropológica.
 Conceitos básicos da Sociologia.
 As teorias clássicas e contemporâneas sobre a sociedade e educação.
 Estudos socioantropológicos sobre a educação e as escolas no Brasil.
 Experiências das escolas rurais do Movimento dos Trabalhadores Sem terra e das ONGs
voltadas para a educação dos Trabalhadores Temporais do Campo, entre outras
 O que é educação e o que é sociologia?
 Conceitos de sociologia;
 A importância dos fundamentos sociológicos da educação na formação de
 Professor;
 A importância da sociologia na sociedade;
 A importância da sociologia na educação;
 Os diferentes olhares sobre a educação;
 A educação como objeto de estudo sociológico e as diferentes formações sociais.
 A origem da escola;
 As formas de educação: sistemática/ formal e assistência/ informal;
 As funções sociais da educação;
 A cultura espontânea e a cultura erudita;
 Pesquisa resgatando a cultura espontânea ou popular;
 A educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim.
 A educação como fato social, com características de coerção, exterioridade e generalidade;
 Individuo e consciência coletiva;
 mudança social;
 A educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho
social.
 Desenvolvimento e trabalho;
 Relação das classes;
 Organização das classes;
 Educação e submissão;
 Principais sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos sobre a relação indivíduo e
sociedade.

270
 Durkheim e os fatos sociais;
 Weber e a ação social;
 Gramsci;
 Marx e as classes sociais;
 Fernando de Azevedo;
 Lourenço Filho;
 A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade.
 a educação como processo socializador : função homogeneizadora e função diferenciadora;
 A educação como processo de controle social: função conservadora e
 função inovadora;
 A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia .
 Estrutura social e educação;
 Estrutura social e sistema escolar;
 Educação, estratificação e mobilidade social;
 Instituições escolares e educação;
 Educação para a democracia;

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997
DURKHEIM,E. Os pensadores. São Paulo: Abril,1978.
GIDDENS,A. Sociologia.6.ed.Porto Alegre:Artmed,2005
KRUPPA,S.M.P. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez,1993.
MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 7.ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984
MARX,K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: uma Introdução ao estudo da escola no processo de
transformação social. São Paulo: Loyola, 1988
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4.ª ed. São Paulo: Loyola,
1987
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2.ªed. São Paulo: Cortez, 1994
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da
Rede Pública de Educação Básica do Estado Paraná- Sociologia. Curitiba, 2006.
TOMAZI, N. D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: Reproduzir e Transformar. São Paulo: FTD, 1994
WEBER,M. Sociologia. São Paulo:Àtica, 1979.
SEVERINO, A J. Métodos de Estudo para o 2.º Grau. Campinas: Papirus, 1989
TOMAZI, Nelson D. (org.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.

8.7.4 - FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO


JUSTIFICATIVA

271
O momento histórico que vivemos, nos revela uma sociedade cada vez mais heterogênea,
calcada num sistema econômico divisor e explorador de classes , criador de mentes oprimidas , e
pessoas sem oportunidades para desenvolverem suas potencialidades psicológicas , sociológicas ,
físicas , intelectuais etc.
Percebe-se também a falta de uma política educacional competente e assídua que tenha
seus objetivos inteiramente voltados para o ensino – aprendizagem e que promova condições para que
o educando possa integrar-se ao seu meio, não como sujeito passivo, mas um sujeito integrado na
sociedade, conhecedor dos seus direitos e deveres sendo então consequentemente agente integrante
da construção e transformação do seu presente e da sua história.
Tendo em vista a colocação anterior, surge a necessidade de formar profissionais aptos a
exercer a função de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º
ano). Nesse sentido, a proposta de Fundamentos Psicológicos da Educação vem oportunizar que o
futuro profissional, inserido nesta realidade, possa conhecer profundamente a importância da disciplina
para que seja alcançado o objetivo proposto no transcorrer do ano,
Na praxis educativa corrente na maioria das escolas e na maioria das instituições de cunho
educativo ainda temos muitas dificuldades, somos limitados e nos confundimos com o bombardeio de
propostas, autores, psicologias e tendências. De dentro do mar de confusões conceituais, chavões,
modismos, pactos de mediocridade, medos, desesperanças e da falta de recursos materiais mínimos,
queremos buscar um desvendamento inicial de uma questão ainda indefinida: a relação entre a
chamada Pedagogia Historico- Critica e a contribuição de psicologia Sócio – histórica.
No entanto entendemos que deva ser fundamental a base filosófica materialista dialética,
a partir da qual pretende-se entender o homem na totalidade das relações que compõem sua
existência.
A proposta psicológica de Vigotsky e de seus colaboradores e seguidores, dentre suas
diversas possibilidades, entra em cheio na questão do processo de aquisição do conhecimento, na
medida em que estuda a gênese dos processos mentais complexos propriamente humanos e tal
gênese se dá nas relações sociais nas quais o individuo atualmente se insere .
A atividade coletiva é fundamental uma vez que a própria interação com pessoas mais
experientes orienta o sujeito na conquista de determinados objetivos e tem um papel fundamental na
formação da mente. Com tudo isso não excluímos a necessidade da compreensão da escola enquanto
realidade política – dentro de um sistema sócio-econômico historicamente determinado.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Compete ao professor, no decorrer do processo de formação do educando, desenvolver
alunos críticos, autênticos, produtivos, ativos, conscientes, participativos, com opiniões e elaborações
próprias, tendo o domínio dos conteúdos teóricos e práticos necessário para o exercício de sua
profissão. Ainda o compromisso ético e profissional de orientar, dinamizar, motivar, estabelecer metas,
princípios e fins educativos, avaliar o educando como também se avaliar, fazendo uso de recursos
adequados.

272
Desenvolver um sujeito mais apto a lidar com os controles sociais e capazes de exercer o
“contra-controle”, tal fato só será possível na medida em que for possibilitado ao sujeito um amplo
repertorio de comportamentos verbais e domínio de técnicas socialmente utilizadas.
Esta ampliação de repertório possibilita ao sujeito um número cada vez maior de formas
de atuação social de modo que não apenas seja socialmente manipulado, mas passe também a
controlar determinadas variáveis de forma que tenha uma vida mais reforçadora.
Mas o professor não pode omitir-se, e não se limita a ser mero “facilitador” , ao contrário,
é também um ser ativo e com um sério compromisso, na medida em que propicia recursos e organiza-
os de forma a possibilitar o avanço do aluno com relação aos conhecimentos e aos próprios processos
mentais envolvidos na atividade ensino/ aprendizagem. Tais avanços não existiriam sem intervenções,
sem preparo do professor, nem sem a ação conjunta, onde o aluno cria os seus próprios meios e é o
construtor ativo de seus próprios processos psicológicos superiores, com o auxilio do outro, numa
integração dialética do individual com o social.
Sendo assim o professor deve ser sempre sujeito ativo, organizando, intervindo sempre
que necessário, possibilitando momentos de trabalho coletivo e individual, proporcionando troca de
experiências e valorizando os saberes de cada um.
A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o
surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática, do ideal de uma
escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de
aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação),
considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguisticas diferenciadas e o contexto
social. Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos
alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais
e pessoais efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos
demais.
Enfim, o professor é aprendiz em sua pratica social, em seu trabalho cotidiano de
interações com os alunos e com o conhecimento, em suas leituras, seus momentos de discussão com
seus pares e em sua luta política.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança dos processos
avaliativos. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios
curriculares que embasam a proposta do curso e uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida
não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como praxis.
Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos qualitativos e não
quantitativos, possibilitando ao educando o desenvolvimento de capacidades e habilidades. Assim, a
avaliação não se resume apenas em dar provas ou atribuir notas ou conceitos. O processo de avaliação
dar-se-a através de trabalhos escritos, seminários, avaliações escritas e trabalho extraclasse.
Quando falamos em avaliação na disciplina de fundamentos psicológicos devemos levar
em conta as dificuldades de aprendizagem e comportamento para alguns alunos. Para os alunos com

273
necessidades educacionais especiais, faz-se necessário a avaliação dentro das habilidades nas quais
mais se destacam , considerando seus limites e potencialidades, fazendo assim com que todos
realmente sejam inclusos no processo de avaliação. Sendo assim será dada ênfase a avaliação
considerando o interesse, compromisso participação e aprendizagem dos alunos.
A escola deverá incentivar nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e
a partir dela , construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar
política e produtivamente de modo a transformar a realidade , assumindo uma avaliação formativa ,
inclusiva , que não legitime o autoritarismo e que, integrada às práticas pedagógicas , priorize a
especificidade dos processos formativos do aluno.

8.7.4.1 INTEGRADO 1º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Introdução ao estudo da Psicologia;
 Introdução à Psicologia da educação;
 Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea
 Skinner e a psicologia Comportamental
 Psicanálise e educação.
 Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.
 Desenvolvimento da criança e do adolescente.
 Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem.
 A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 A Psicologia ou as Psicologias
 Tipos de conhecimento: ciência e senso comum
 Psicologia científica, misticismo
 A Evolução da Ciência da Psicologia
 Principais teorias psicológicas: Behaviorismo, Gestalt e Psicanálise
 Conceitos de Behaviorismo - Psicologia comportamental: estudo do comportamento, a análise
experimental do comportamento, Behaviorismo e sua aplicação
 Conceito de Psicologia comportamental (Skiner)
 Conceito de Gestalt: Psicologia da forma, teoria de Campo de Kurt Lewin
 Conceitos de Psicanálise (Freud): a descoberta do inconsciente, a Psicanálise seu método e
forma de atuação
 Psicologia do desenvolvimento: O desenvolvimento humano, Aspectos do desenvolvimento
humano,
 teorias do desenvolvimento humano: segundo Piaget, Enfoque interacionista, segundo Vigotski
 Infância e adolescência.

274
 Psicologia da Aprendizagem: A aprendizagem como objeto de estudo, Teorias da
aprendizagem, Teoria cognitivista da aprendizagem, motivação e aprendizagem e
desenvolvimento
 A Psicologia social: Uma nova psicologia social e a aprendizagem, a Linguagem: aspectos
sociais, culturais e afetivos.
 Desenvolvimento humano e aprendizagem: criança e adolescente, Sexualidade e
desenvolvimento

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.
São Paulo : Saraiva, 1999.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1991.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001a.
___________ Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
___________ A FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1991.

8.7.5 - FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


JUSTIFICATIVA
É importante lembrarmos que, em nosso país, a educação infantil vem se consolidando
no cotidiano das instituições, como prática social, somente a partir do final dos anos 70 e inicio dos
anos 80, ainda que frente a inúmeras adversidades. Esta consolidação também vem ocorrendo e pode
ser constatada pelo interesse de um número cada vez maior de pesquisadores, a partir da década de
90.
Diante deste quadro vemos que a posição dos educadores do nosso país, já nos permite
pensar em orientações para a educação da criança pequena (0 a 5 anos) , diferente dos parâmetros
estabelecidos para a infância escolarizada.
Para isto, faz-se necessário em primeiro lugar destacar que a creche e a pré-escola
diferenciam-se essencialmente da escola quanto às funções que assumem num contexto ocidental
contemporâneo, particularmente, na sociedade brasileira atual. Estas funções apresentam, em termos
de organização do sistema educacional e da legislação própria, contornos bem definidos.
Na realidade brasileira atual, ainda buscamos ampliação da oferta de vagas na Educação
Infantil e uma redução nas enormes diferenças da qualidade das instituições da Educação Infantil
existentes. A luta necessária tem a ver com a conquista da melhoria da prática cotidiana e um dos
agentes importantes deste processo são os professores.
Os professores só poderão favorecer a construção de conhecimentos para as crianças
caso eles também sejam desafiados a construírem os seus. Para isto, durante a sua formação inicial e
após, no seu exercício profissional, eles precisam ter acesso aos conhecimentos da cultura geral, bem
como aos conhecimentos da área.
Os documentos oficiais explicitam alguns destes ideários e reconhecem a educação
infantil como essencial na atualidade. “Não há mais controvérsia sobre a importância da educação

275
infantil para a criança nem sobre a necessidade social deste seguimento do processo educativo. Trata-
se de um fenômeno mundial e que, no Brasil, também alcança significativa expressão.
É preciso colocar os conhecimentos acerca da Educação Infantil de forma consistente nos
cursos de formação inicial. É neste sentido que, para além de formarmos profissionalmente os/as
alunos/as deste curso, futuros/as docentes, estaremos formando pessoas conhecedoras de um direito
social das crianças pequenas, já estabelecido como campo profissional.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Considerando a importância da Educação Infantil na formação da criança, sua inserção
na sociedade e a preocupação do governo em formar mais profissionais para atuarem na Educação
Infantil, queremos que os alunos conheçam a necessidade e a importância em tratar essas
particularidades do trabalho pedagógico para com a criança pequena, considerando que hoje
recebemos crianças oriundas de todas as situações e assim também temos que estar preparados para
receber crianças que são inclusas no sistema escolar do ensino regular. No entanto devemos lembrar
que, para que isto aconteça, faz-se necessário que os professores estejam preparados para oportunizar
a construção de conhecimentos pelas crianças.
Durante a formação inicial e após, no seu exercício profissional, eles precisam ter acesso
aos conhecimentos da cultura geral, bem como os conhecimentos da área. O trabalho com essa
disciplina acontecerá através de entrevistas, visitas, coletas de dados, discussão sobre FUNDEF e
FUNDEB, leituras, montagens de atividades para a Educação Infantil, análise de textos.
A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provocam o
surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática, do ideal de uma
escola pública de qualidade que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de
aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação),
considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto
social.
Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar
aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,
culturais e pessoais efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente em condições
semelhantes aos demais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


Quando falamos em avaliação no trabalho pedagógico na Educação Infantil devemos ter
em mente que a avaliação da aprendizagem se reveste de um outro sentido, integrado às propostas
pedagógicas que consideram o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o
conhecimento aprendido e o mundo do trabalho. Assim a avaliação deve proporcionar aos alunos a
capacidade de pensar criticamente a realidade e, a partir dela, construir explicações possíveis,
estabelecer relações que lhes dê condições de atuar politicamente e produtivamente de modo a
transformar a realidade. No entanto a avaliação não deve ser vista como ato de punição, mas sim um
ato de transformação onde o individuo é sujeito da aprendizagem. Devemos considerar que, quando

276
avaliamos, levamos em conta as condições do aluno. A avaliação será diagnóstica e contínua,
percebendo o interesse, compromisso, participação e aprendizagem dos alunos.
A dedicação aos trabalhos propostos durante as aulas será de extrema importância. Por
isso no decorrer dos mesmos, será levado em consideração todo empenho do aluno para realização
das atividades durante o ano letivo, principalmente quando se tratar de pesquisas e trabalhos
extraclasse, individuais ou coletivos. Assim a escola deverá ser propositiva, em relação à concepção
assumida em seu Projeto Político Pedagógico, assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que não
legitime o autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas e que priorize a especificidade dos
processos formativos do aluno.

8.7.5.1 INTEGRADO 2º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos
constitutivos (sócio - demográficos, econômicos e culturais).
 Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia,
História, Psicologia, Sociologia.
Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura.
 História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a
criança de zero a seis anos.
 A política de educação pré - escolar no Brasil.
 Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil.
 As crianças e suas famílias: diversidade.
 Políticas Atuais: legislação e financiamento

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Contexto sócio-político e econômico da Educação Infantil, sob vários aspectos:
 Tratamento da criança no contexto social; enfatizando os aspectos econômicos e culturais
 Meio em que a criança vive;
 Condições culturais e sua relação com o social;
 Relação da criança com a sociedade;As crianças e suas famílias: diversidade.
 A história da criança;
 histórico do atendimento à criança de zero a seis anos de idade;
 Evolução dos conceitos e concepções de infância: contribuições da História, Antropologia,
Psicologia, Filosofia e Sociologia
 Estratégias de avaliação, através do acompanhamento e dos registros de etapas alcançadas
nos cuidados e na educação para crianças de 0 a 5 anos, “sem o objetivo de promoção, mesmo
para o acesso ao ensino fundamental”.
 Concepções de Infância no decorrer na história: mundial e no Brasil
 A história social da criança e da família
 Histórico e importância da Educação Infantil em nossa sociedade, através dos tempos:

277
 contexto sociopolítico e aspectos culturais constitutivos;
 Parecer CEB no 22, de 17/1998: A trajetória das Instituições de Educação Infantil.
 Políticas Públicas para a EI no Brasil:
 âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais)
 artigo 208, inciso IV da Constituição Federal
 art. 211 a oferta da Educação
 Infantil como uma das prioridades dos Municípios
 LDBEN arts 12 e 14: propostas pedagógicas e de seus regimentos, em clima de cooperação,
proporcionar condições de funcionamento das estratégias educacionais, do espaço físico, do
horário e do calendário, que possibilitem a adoção, a execução, a avaliação e o
aperfeiçoamento das demais diretrizes.
 Histórico do profissional de educação infantil no Brasil.
 História e Perspectivas
 Legislação: linha do tempo “de cuidadores a professores”
 Políticas públicas de investimentos na formação para o profissional dessa modalidade de
ensino;
 perfil profissional da educação infantil:
 profissionalização do educador: identidade e formação
 princípios das DCN - contribuições contidas nos referenciais para formação de professores
 art.13, III - papel do professor( função social de zelar pela educação escolar, pelo exercício do
direito de aprender de cada aluno.
 responsabilidade dos educadores dos centros de Educação Infantil, de propiciar uma transição
adequada do contexto familiar ao escolar,
 Importância da diversidade cultural:
 educação inclusiva: legislação e aspectos metodológicos;
 art. 1º do Título I da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
 (LDBEN): dimensão socialmente contextualizada da educação escolar, com as
responsabilidades da Família e do Estado com a educação
 A legislação que permeia a EI:
 Constituição Federal, ECA, LDB, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,
Pareceres, Resoluções, etc.
 avanços e perspectivas:propostas pedagógicas, acompanhadas por planejamentos,
estratégias e formas de avaliação dos processos de aperfeiçoamento dos educadores,
 Legislação e financiamento da EI:
 FUNDEF, FUNDEB, filantropia, outros financiamentos alternativos
 política nacional de apoio e a participação de todos os segmentos da sociedade, especialmente
o dos profissionais da comunicação e da informação, dos Conselhos Municipais, Tutelares, dos
 Juízes da Vara da Infância e das Associações de Pais, entre outros.

278
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Parecer CEB no 22, de 17 de dezembro de 1998.
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1978.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Parecer CEB no 22, de 17 de dezembro de 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB n o 1,
de 29 de janeiro de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Resolução CEB no 1, de 7 de abril de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Resolução CEB n o
2, de 19 de abril de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB n o 4,
de 16 de fevereiro de 2000.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988.
BRASIL. (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de julho de 1990, Constituição
e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Educação Infantil no Brasil: situação atual. Brasília,
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação
infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do
profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em
creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo
em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília,
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, v.1 Introdução; v.2 Formação Pessoal e
Social; v.3 Conhecimento de Mundo, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e
funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, vol. I e II, 1998.

279
CAMPOS, Maria Malta. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: modelos em debate.
Educação & Sociedade, Campinas/SP, n. 68, dezembro, 1999.
CAMPOS, Maria Malta., p. 113-127, jul. 1997.
CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia; FERREIRA, I. Creches e Pré-escolas no Brasil. São
Paulo: Cortez, 1992.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Pesquisa sobre
padrões de vida: primeira infância (1996-1997). Rio de Janeiro, 2000.
KRAMER, SÔNIA. A POLÍTICA DO PRÉ-ESCOLAR NO BRASIL: A ARTE DO DISFARCE. RIO DE
JANEIRO: ACHIAMÉ, 1984.

8.7.6 - TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL


JUSTIFICATIVA
Considerando a importância na formação da criança de 0 a 5 anos, houve uma
preocupação muito grande por parte dos estudiosos e educadores, nas ultimas décadas, visando um
desenvolvimento não apenas cognitivo, mas voltado para a formação da criança .
Assim, a escola se coloca como espaço privilegiado para o domínio dos conhecimentos
básicos , e tem como sujeito o aluno e objeto o ensino. A creche e a pré-escola tem como objeto
principal as relações educativas travadas num espaço de convívio coletivo visando assim um
relacionamento entre todas as crianças de todas as faixas etárias, tornando essa aprendizagem algo
prazeroso que acontece através de jogos e brincadeiras, pois assim a criança aprenderá conceitos de
uma forma mais fácil.
No entanto, cabe ressaltar a importância do profissional que irá desenvolver o trabalho
com a criança de 0 a 5 anos. Este profissional precisa desenvolver determinadas características que
são específica para o trato com esta faixa etária.
Deste modo, é preciso colocar os conhecimentos acerca da educação infantil de forma
consistente nos cursos de formação inicial. É neste sentido que, para além de formarmos
profissionalmente os alunos deste curso, futuros docentes, estaremos também formando pessoas
conhecedoras de um direito social das crianças pequenas, já estabelecidas no campo profissional.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Considerando a importância da Educação Infantil na formação da criança, sua inserção
na sociedade e a preocupação do governo em formar mais profissionais para atuarem na Educação
Infantil, queremos, com nosso curso, oportunizar que os alunos conheçam a necessidade e a
importância de se tratar essas particularidades do trabalho pedagógico.
No entanto, devemos lembrar que para que isso aconteça faz-se necessário que os
professores favoreçam a construção de conhecimentos pelas crianças. Para isto, durante a formação
inicial e após, no seu exercício profissional, eles precisam ter acesso aos conhecimentos da cultura
geral, bem como os conhecimentos da área.

280
O trabalho com essa disciplina acontecerá através de entrevistas, visitas, coletas de
dados, discussão sobre FUNDEF e FUNDEB, leituras, montagens de atividades para a Educação
Infantil, confecção de pastas, análise de textos.
A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o
surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática, do ideal de uma
escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de
aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação),
considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto
social.
Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar
aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,
culturais e pessoas efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente em condições
semelhantes aos demais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


Quando falamos em avaliação no trabalho pedagógico dos futuros profissionais da
Educação Infantil devemos ter em mente que a avaliação da aprendizagem se reveste de um outro
sentido, integrada aos pressupostos da proposta pedagógica que considera o aluno como sujeito
histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento aprendido e o mundo do trabalho.
Assim, a avaliação deve proporcionar aos alunos a capacidade de pensar criticamente e
transformar a realidade a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecer relações que lhes
deem condições de atuarem politicamente e produtivamente de modo a transformar a realidade.
No entanto a avaliação não deve ser vista como ato de punição. Será dada ênfase à
avaliação diagnóstica e contínua durante toda a realização do trabalho, percebendo o interesse,
compromisso, participação e aprendizagem dos alunos. A dedicação aos trabalhos propostos durante
as aulas será de extrema importância. Por isso no decorrer dos mesmos, será levado em consideração
todo empenho do aluno para realização das atividades durante o ano letivo. O processo de avaliação
acontecerá por meio de exposição de trabalhos, trabalhos escritos, seminários, debates, avaliações
escritas e trabalhos extraclasse.
Assim a escola deverá ser propositiva, em relação à concepção assumida em seu Projeto
Político Pedagógico , assumindo uma avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo
e, integrada as práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do aluno.
Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize
interdisciplinarmente na aprendizagem.

8.7.6.1 INTEGRADO 2º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 O processo de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a
5 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade.

281
 Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das
interações (adulto/criança e criança/criança).
 Articulação cuidado/educação.
 Relações entre público e privado.
 Gestão democrática, autonomia, descentralização
 Propostas pedagógicas para a EI. A educação inclusiva na EI.
 Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC
e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho
na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições.

8.7.6.2 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Gestão democrática, autonomia e descentralização.
 Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI.
 O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI.
 Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança.
 Relações entre família e instituição de EI.
 Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo.
 O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organização curricular,
gestão, avaliação.
 Propostas Pedagógicas para a EI.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0
a 5 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade;
 Concepções de criança, infância e educação
 Formação pessoal e social: identidade e autonomia
 Respeito à dignidade e aos direitos das crianças, autonomia, expressão da sexualidade, a
aprendizagem, auto-estima,
 Organização curricular: afetividade, corporeidade, sexualidade
 O acesso aos bens sócioculturais
 Conhecimento de Mundo – construção de diferentes linguagens: Movimento, Música, Artes
Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática
 Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, para a organização do
trabalho na EI: de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas
municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e
implicações para as instituições.
 Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das
interações (adulto/criança e criança/criança).
 Crianças e adultos: identidade, diversidade e autoridade

282
 Relações entre adultos e crianças: processos culturais, construção de vínculos, autoridade X
autoritarismo, relações contemporâneas,
 Direitos humanos
 A violência praticada
 Articulação cuidado/educação
 Cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade
 A vivência de experiências prazerosas nas instituições
 Conceito e importância da Educação Infantil em nossa sociedade, através dos tempos:
contexto sociopolítico e aspectos culturais constitutivos; Infância e sociedade; infância e
cultura.
 Análise crítica do Referencial Curricular Nacional (MEC) e das Diretrizes Curriculares Nacionais
(CNE) para Educação Infantil: construção de vínculos, expressão da sexualidade,
aprendizagem.
 Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia;
 Contexto sociopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação infantil e seus
aspectos culturais constitutivos.
 Concepções de Infância: Infância e sociedade/ infância e cultura.
 Relação prática curricular e Organização Curricular da escola: Natureza e especificidade do
trabalho pedagógico na Educação Infantil.
 Desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança
 estágios de desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos.
 Níveis de linguagem da criança.
 Níveis de organização e socialização.
 Níveis de representação gráfica.
 Níveis de representação do corpo.
 Música, brincadeiras e jogos na Educação Infantil.
 Planejamento e organização curricular da rotina na Educação Infantil.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1978.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Parecer CEB no 22, de 17 de dezembro de 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB n o 1,
de 29 de janeiro de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Resolução CEB no 1, de 7 de abril de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Resolução CEB n o
2, de 19 de abril de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB n o 4,
de 16 de fevereiro de 2000.

283
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988.
BRASIL. (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de julho de 1990, Constituição
e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Educação Infantil no Brasil: situação atual. Brasília,
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação
infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do
profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em
creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas
Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil:
um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas
Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, v.1 Introdução; v.2 Formação Pessoal e Social; v.3 Conhecimento de Mundo,
1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento
de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e
funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, vol. I e II, 1998.
CAMPOS, Maria Malta. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: modelos em debate.
Educação & Sociedade, Campinas/SP, n. 68, dezembro, 1999.
CAMPOS, Maria Malta. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo,
n. 101, p. 113-127, jul. 1997.
CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia; FERREIRA, I. Creches e Pré-escolas no Brasil. São
Paulo: Cortez, 1992.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Pesquisa sobre
padrões de vida: primeira infância (1996-1997). Rio de Janeiro, 2000.
KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.

8.7.7 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO


JUSTIFICATIVA
Os desafios educacionais, no mundo complexo em que vivemos, representam uma
tomada de consciência das necessidades a serem assumidas e respondidas pela educação dentro de
suas especificidades e limites.

284
Esta proposição constitui-se, essencialmente, das grandes questões que são propostas à
educação atual e à complexidade universal do presente momento histórico.
Considerando a educação em sentido amplo, podemos afirmar que ela envolve todas as
instancias sociais. Uma destas é a escola que possui, entre suas funções principais, a de transpor para
a sala de aula os conhecimentos científicos e culturais, a fim de que, pela ação docente/discente, os
educadores se apropriem deles com sentido para suas vidas. Essa tarefa é um desafio tanto para
professores quanto para alunos.
Na sociedade atual, exige-se cada vez mais criatividade, diversidade, iniciativa,
responsabilidade individual e coletiva. Esta é a nova fórmula de sobrevivência social por isso, a
educação deve a ela corresponder e o processo ensino aprendizagem deverá passar da monocultura
escolar para o multiculturalismo a fim de preparar, senão tecnicamente, ao menos em seu espírito, os
profissionais do futuro, para que possam fazer frente aos desafios que lhe são propostos.
Por isso, a instituição escolar é sempre uma expressão da estrutura social como um todo.
A escola não existe em si e para si. Existe para cumprir uma função dentro dessa sociedade,
respondendo a seus desafios. Trata-se de pensar uma nova perspectiva na formação do educador, de
uma forma mais abrangente, que inclua o interno e o externo da escola, o movimento de construção
do conhecimento e do pensamento do aluno, ao mesmo tempo em que se vivencia a docência como
prática social comprometida com sua transformação.
Para que o educador desempenhe a contento o papel de educar, é necessário que seja
portador de um certo nível de conhecimento teórico que permita que sua prática seja indissociável da
reflexão.
Diante disso, os educadores tem a grande responsabilidade de confrontar sua prática com
uma séria reflexão e revisão dos objetivos que assumiu e que busca alcançar. Sem a práxis, o educador
corre o risco de se tornar reprodutor de um sistema, sem a menor critica e sem oportunidade de
confrontar ideias, para construir novas possibilidades de agir.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Parte-se do pressuposto que o objeto da educação diz respeito à identificação dos
elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que se
tornem humanos. Nesse sentido, a escola configura uma situação privilegiada, a partir da qual se pode
detectar a dimensão pedagógica que existe no interior da prática social, sendo o papel da escola
socializar o saber sistematizado.
Pela mediação da escola, acontece a passagem do saber espontâneo ao saber
sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, tratando-se de um movimento dialético, isto é, o
objeto do trabalho pedagógico é o conhecimento como construção . A função e o objetivo do ato
pedagógico é a ampliação do saber dos educandos sobre determinada realidade.
No confronto entre o saber do educando e o saber da humanidade, o educando amplia o
seu saber e constrói capacidades e aptidões sociais, afetivas e cognitivas, compreendendo criticamente
o contexto no qual vive, e desse modo participa ativamente da vida social.

285
Essa visão de educação dá condições e reforça a construção de uma sociedade de
inclusão, possibilita a efetivação, na prática, de uma escola pública de qualidade para todos,
envolvendo a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilização e adaptações
curriculares (conteúdos, métodos, avaliação) considerando seus conhecimentos prévios, suas
necessidades linguisticas diferenciadas e o contexto social. Assim, a educação escolar deve
oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças
sociais, culturais e efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente em condições
semelhantes aos demais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como um processo organizado, como
um conjunto de fases que se condicionam mutuamente e tem uma ordenação sequencial. A avaliação,
tradicionalmente vista como sinônimo de controle, como momento de aplicação de provas, instrumento
de julgamento e classificação do aluno, precisa ser revista e instaurada de forma mais abrangente,
como parte do processo pedagógico, que permita aos agentes escolares decidir sobre intervenções e
ajustes que se fizerem necessários, em face do projeto educativo.
A avaliação deve contribuir para o pleno desenvolvimento dos alunos, assumindo o
compromisso com a educação democrática, numa perspectiva de inclusão dos educandos e não de
exclusão deles.
Para isto, se faz necessário assumir uma concepção de avaliação, que implica o
entendimento do individuo no contexto social como ser em movimento e em construção. Disso decorre
que só é possível garantir qualidade para todos quando a escola assumir uma avaliação formativa e
inclusiva, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que priorize a
especificidade dos processos formativos do aluno.
Nesse sentido não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e
interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem
dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações: a regular e a especial.
Entendendo a avaliação como um processo contínuo, pretende-se, além de provas
escritas, avaliar o desempenho dos alunos nos debates, seminários e pesquisas, levando em
consideração a compreensão, participação e capacidade de análise critica.

8.7.7.1 INTEGRADO 1º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Organização do Sistema Escolar Brasileiro;
 Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino;
 elementos teórico - metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional, Estadual e
Municipal;
 Políticas para a Educação Básica;
 Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ;
 Políticas para a Educação Básica;

286
 Análise da política educacional para a Educação Básica- Nacional, Estadual e Municipal ;

8.7.7.2 INTEGRADO 2º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação.
 Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais,
 Financiamento educacional no Brasil.
 Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica;
 O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica ;
 O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais;
 Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica;
 O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica ;
 O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais;
 Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica;
 Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino;
 O Currículo e a Organização do Trabalho Escolar.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96)
 Escola Pública e Privada
 Níveis e Modalidades de Ensino.
 Profissionais da Educação.
 Recursos Financeiros para a Educação.
 Ensino Fundamental de Nove Anos (Lei 11.274/06)
 Proposta Pedagógica e Regimento Escolar.
 A Didática e a Formação Profissional do Professor.
 Prática educativa e sociedade.
 Educação em sentido amplo e restrito.
 Educação intencional e não- intencional.
 Educação Formal e Informal.
 Democratização do Ensino.
 Escola pública unitária, gratuita e democrática.
 Compromisso social e ético do professor.
 Processo de Ensino- Aprendizagem.
 Relação Professor- Aluno.
 A Disciplina em sala de aula.
 Organização Curricular da escola.
 Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Temas Transversais.
 A aula
 Métodos de Ensino.

287
 Meios Auxiliares de Ensino.
 Conteúdos de Ensino.
 Objetivos Educacionais.
 Planejamento Escolar
 Avaliação Escolar.
 Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional - n 9394-1996;
 Níveis e modalidades de ensino na educação nacional: Educação Básica: educação
Infantil, ensino Fundamental, e Médio, Educação superior, Educação de Jovens e adultos,
Educação Especial, Educação profissional;
 Noções de política educacional e análise criticamente a política educacional para a
Educação Nacional: Democratização do Ensino: Escola pública unitária, gratuita/
democrática;
 Proposta Pedagógica e Regimento Escolar: Conteúdos de Ensino, Conceitos, Elementos
Seleção dos conteúdos, Dimensão crítica e social;
 Pressupostos filosóficos e pedagógicos da Proposta Pedagógica e o Regimento Escolar
do IEEL;
 O papel do professor e do aluno no processo ensino-aprendizagem, identificado aspectos
que geram a indisciplina, bem como sugestões para superá-la;
 O papel dos Profissionais da Educação, entendendo seu papel social e ético a)Prática
Educativa e Sociedade, b) Educação em sentido amplo e restrito, c) Educação intencional,
não intencional, d) Educação formal e informal; e) diferenciar a formação e a carreira do
profissional da educação;
 A conduta profissional e ética do professor;
 Processo-ensino aprendizagem: Métodos de ensino (expositivo, Trabalho independente,
elaboração conjunta, Trabalho em grupo, Atividades especiais, Meios de ensino;
 Atitudes para um bom relacionamento professor-aluno;
 A disciplina em sala de aula na relação professor-aluno;
 Aspectos que geram indisciplina, bem como, sugestões para superá-los;
 Didática percebendo seu valor na formação do professor;
 Importância dos “estudiosos da Educação” reconhecendo suas contribuições à educação
e comunidade científica: biografia/bibliografia (Saviani, Freire, Ferreiro, Piaget, Vygotski,
Freinet, Montessori, Dewey Montessori, Decroly. Cousiner, Froëbel, Pestalozzi, Libâneo,
Frigotto, dentre outros.
 Formas de educação nas práticas educativas: conteúdos de Ensino, Conceitos. Elementos.
 Seleção de conteúdos na dimensão crítica e social,
 Critérios de seleção do livro didático,
 Meios auxiliares de ensino: Quadro de giz, cartazes, retroprojetor, vídeo, voz, música;
Internet.
 Recursos financeiros para a Educação;

288
 Análise das Diretrizes Curriculares da educação
 Conteúdos de Ensino;
 Métodos de Ensino;
 Meios Auxiliares de Ensino;
 Objetivos Educacionais;
 Planejamento Escolar;
 Avaliação Escolar.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus,
1998.
DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. Campinas: Autores
Associados, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia - saberes necessários à prática educativa 29.ed. São Paulo.
Paz e Terra, 2004.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3.ed. Campinas: Autores
Associados, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2001

8.7.8 – CONCEPÇÃO NORTEADORA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL


JUSTIFICATIVA
As discussões referentes a inclusão dos alunos com necessidades especiais não são
recentes. No final do século XIX, esses alunos eram tidos como indignos de educação escolar. No
século XX ocorreu o atendimento a esses alunos em instituições apropriadas. A partir da década de
60, surgiram as políticas públicas e, mais tarde, as classes especiais dentro das escolas regulares.
Na década de 70, ocorreu a fase de integração, permitindo nas escolas comuns a
aceitação das crianças ou alunos com necessidades especiais. Mas, foi a partir do final da década de
80, que se intensificou a necessidade de educar esses alunos no ensino regular.
As iniciativas em prol da inclusão são muitas, apostando que a Educação Inclusiva pode
ser a melhor forma de promover a solidariedade entre os alunos especiais e aqueles considerados
normais. Diante desses movimentos para universalizar o acesso às escolas, conclui-se que o
paradigma da inclusão vem caracterizar uma orientação que, necessariamente, diz respeito à melhoria
da qualidade das respostas educativas de nossas instituições de ensino-aprendizagem para todos.
A inclusão educacional implica o reconhecimento e atendimento às diferenças de qualquer
aluno que, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou permanentes, apresentam
dificuldades de aprendizagem. É importante salientar que a inclusão educacional depende não só da
capacidade do sistema escolar em buscar soluções para o desafio da presença de alunos com
necessidades especiais nas classes, como também de fazer tudo para que nenhum aluno seja excluído
com base em algumas necessidades educacionais especiais. Os princípios fundamentais dessa

289
filosofia escolar passam pelo enfrentamento dos desafios e o apoio às interações e aos processos que
se compatibilizam com a filosofia da escola, sem esquecer de desenvolver redes de apoio na escola,
tanto para professores quanto para alunos que precisam de estimulo e de assistência.
O trabalho do professor comprometido com a filosofia da inclusão é respeitar o potencial
de cada aluno e aceitar os estudantes igualmente, acreditar nos alunos e em sua capacidade de
aprender, aumentar sua autoconfiança, estar preparado para indicar recursos adequados às
necessidades, ser flexível nos métodos de avaliação, dentre outros. E que os alunos possam exigir,
decidir e contribuir para o seu próprio desenvolvimento.
O principio filosófico norteador do movimento inclusivo repousa na ideia de uma escola
democrática e comprometida com os interesses e necessidades de todos os alunos. E o papel da
disciplina Concepções Norteadoras da Educação Especial é preparar o futuro educador para a
utilização de recursos humanos, tecnológicos e materiais diferenciados que promovam a inclusão de
alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino.
A disciplina Concepções Norteadoras da Educação Especial surge com o propósito de
oferecer ao aluno do curso de Formação de Docentes uma nova visão sobre a escola, educação e
praticas pedagógicas. Desta forma proporcionando ao futuro educador o conhecimento dos principais
dispositivos legais, políticos e filosóficos da Educação Especial, o direito de todos à educação pública
e gratuita, oportunidades sociais iguais para todos (Declaração dos Direitos Humanos-1948).

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A organização da prática pedagógica na disciplina Concepções Norteadoras da Educação
Especial depende de uma ação educativa que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo
e participativo. Essa prática pressupõe que os alunos sejam sujeitos de seu processo de aprendizagem
e que construam significados para tudo o que possam aprender por meio de múltiplas e complexas
interações com o meio.
Sendo assim, iremos fazer leitura e análise dos textos relativos aos conteúdos,
relacionando-os com nossa realidade; realizando pesquisa de campo em salas de aula com alunos
incluídos, para situar o aluno na atual realidade; pesquisar e apresentar para os demais alunos, as
principais causas das deficiências e como preveni-las; realizar seminários, debates sobre os conteúdos
trabalhados, como forma de sanar dúvidas e divulgar a situação atual da inclusão em nosso município.
E quando referimo-nos à inclusão, estamos fazendo referência a todas as situações a que esse
conceito possa nos reportar.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÂO DE ESTUDOS


A avaliação tem um significado muito profundo, na medida em que oportuniza a todos os
envolvidos no processo educativo, momentos de reflexão sobre a própria prática. Através dela,
direcionamos o trabalho privilegiando o aluno como um todo, como um ser social com necessidades
próprias e também possuidores de experiências que devem ser valorizadas nas escolas.
A avaliação deve contribuir para o pleno desenvolvimento dos alunos, assumindo o
compromisso com a educação democrática, numa perspectiva de inclusão e não de exclusão. Para

290
isto, se faz necessário assumir uma avaliação que implica no entendimento do individuo no contexto
social como ser em movimento e em construção. Disso decorre que só é possível garantir qualidade
para todos quando a escola assumir uma avaliação formativa e inclusiva, que não legitime o
autoritarismo e esteja integrada a práticas pedagógicas que priorizem a especificidade dos processos
formativos do aluno.
Entendendo a avaliação como processo continuo, pretende-se, além de provas escritas,
avaliar o desempenho dos alunos nos debates, seminários e pesquisas, levando em consideração a
compreensão, participação e capacidade de analise crítica.

8.7.8.1 INTEGRADO 2º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à
interação dos alunos com necessidades educacionais especiais .
 A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e
principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
 Conceito, legislação, fundamentos históricos, socio-políticos e éticos.
 Formas de atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino.
 A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as
especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais
especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.
 Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios especializados.
 Áreas da Deficiências: mental. Física, neuro-motor, visual, da surdez, áreas das condutas
típicas e áreas da superdotação e altas habilidades.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Conceito de Educação Especial, Inclusão
 A história da educação especial;
 Declaração de Jomtien - 1990
 Declaração de Salamanca – 1994
 A educação especial no Brasil
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – nº 9394/96;
 Plano Nacional de Educação- (PNE/2001);
 Níveis de desenvolvimentos e atendimentos específicos
 Classe comum (rede pública ou particular de ensino);
 Sala de recurso;
 Classe especial;
 Atendimento especializado (profissionalizante)
 Instituições especializadas
 Síndromes
 Integração e Inclusão

291
 Adaptações curriculares
 Educação especial e as tendências atuais;
 Currículo inclusivo (adaptação/flexibilização/diferenciação curricular)
 Formação de professores para uma escola inclusiva;
 A família e o movimento pela inclusão;
 Educação para o trabalho e a proposta inclusiva;
 Princípios legais referentes a pessoa com necessidades educacionais especiais.
 Formas de Atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino:
 Adaptações Curriculares;
 Serviços e Apoios Especializados;
 Professor de Apoio Permanente;
 Sala de Recursos;
 Classe Especial;
 Escola Especial;
 Classes Hospitalares;
 Centro Multidisciplinar de Atendimento Especializado
 Educação Profissional;
 Atendimentos clinico-terapeuticos e assistenciais.
 A Ação do Educador Junto a Comunidade Escolar:
 Inclusão;
 Prevenção da Deficiência;
 Formação do Profissional de Educação Especial;
 Avaliação no Contexto Escolar;
 As áreas da educação especial:
 Conceito;
 Atendimento Especializado;
 Área de condutas típicas;
 Área de deficiência mental;
 Área de deficiência visual;
 Área de deficiência auditiva;
 Área de deficiência física;
 Área de altas habilidades / superdotação;
 Múltiplas deficiências.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ASSENCIO-FERREIRA, Vicente José. O que todo professor precisa saber sobre neurologia. São Jose
dos Campos: Pulso; 2005.
BAUTISTA, Rafael. Necessidades educativas especiais. Lisboa: Dinalivros, 1997.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Projeto Escola Viva, garantindo o
acesso e permanência de todos os alunos na escola.

292
Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.1-2.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto
Alegre: Mediação, 2000.
DECLARACAO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In:
Conferencia Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO,
1994.
Deliberação no 02/03 – Conselho Estadual de Educação
FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação precoce – 2
ed. rev.aumentada – Porto Alegre: Artmed, 1995.
JOSE, Elizabete da Assunção; COELHO, Maria Tereza. Problemas de
Aprendizagem. 12 ed. São Paulo: Ática, 2001.
LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor, do nascimento aos seis anos. Porto Alegre, Artes
Medica. 1982.
MAZZOTTA, Jose de Oliveira. Fundamentos de Educação Especial. São Paulo: Enio Matheus
Guazzelli & Cia Ltda, 1997.
NERIS, Elpidio Araujo. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº02/03. Curitiba,2003
PHELAN, Thomas W. TDA/TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. São Paulo: M
Book; 2005.
SOUZA, Angela Maria Costa de. A criança especial: temas médicos, educativos e sociais. São Paulo:
Roca, 2003.
DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ –CURSO DE FORMAÇÃO DE
DOCENTES – SEED/2006

8.7.9 – LITERATURA INFANTIL


JUSTIFICATIVA
O ato de ler, antes restrito a ambiente fechado, hoje, acontece em todos os lugares. Lê-
se em casa, mas lê-se também nos bancos das praças, nas ruas, nos ônibus, no metrô, nos aviões. E
além de textos nas mãos, o individuo recebe outras mensagens escritas: placas, avisos luminosos,
outdoors.
Nos últimos dois séculos, a literatura passou a estar indissociavelmente ligada a escrita.
E a história do homem, na era moderna e contemporânea, é toda pontuada por documentos escritos.
São muitas e diferentes as circunstancias da vida e por isso as pessoas produzem suas literaturas de
modo diversificado. Todas as formas de ler são relevantes, devendo pois, ser contempladas. Cabe à
escola, formalmente, estabelecer relações entre literatura e individuo, ou melhor, entre a
literatura/escrita e a criança, aprofundando os níveis de desempenho.
O mundo da literatura tem muitas facetas. Lê-se para ampliar os limites próprios do
conhecimento, para obter informações simples e complexas; lê-se em busca de diversão e
descontração e, por meio da literatura, ficção e da poesia, lê-se para chegar ao “prazer do texto”.

293
São muitos os gestos de leitura e diferentes textos que circulam nas instruções e grupos
sociais. Obras teóricas, menos e mais complexas juntam-se em estantes de residências e até em
bibliotecas escolares. Textos literários referidos acabam convivendo com escritas voltadas ao puro
entretenimento. Versões simplificadas de obras clássicas dividem o mesmo espaço com os originais
que lhe deram a vida. Além de revistas, quadrinhos e jornais, os textos que aparecem na mídia
eletrônica estreitam mais e mais seus laços com os produtos “tradicionais”.
Podemos estabelecer como princípios norteadores da literatura infantil: a caracterização
da literatura do ponto de vista da linguagem e a distinção entre literatura geral e infantil.
Sabe-se que a linguagem do dia-a-dia e a dos textos informativos procura ser mais
objetiva; já na literatura a linguagem possui uma intenção ou várias intenções explicitas. Não há como
distinguir a Literatura infantil da Geral. Cabe a escola optar entre uma literatura infantil com
preocupações pedagógicas e uma literatura infantil com preocupações estéticas, resgatando dessa
forma a maioridade conferida única e exclusivamente à literatura geral.
A literatura infantil, no curso de Formação de Docentes, deve oportunizar ao aluno, antes
de tudo, ser leitor, pois para formar leitores o professor deve antes de tudo gostar de ler para poder
trabalhar bem a literatura.
O professor precisa ler muito para os alunos, ler com eles, saber ouvir a leitura, ainda que
tímida e descompassada, que os alunos façam e estudar textos que eles mesmos produziram.
Entrando em contato com os diferentes tipos de textos literários, o futuro professor terá
condições teóricas e metodológicas de desenvolver um programa de literatura.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina Literatura Infantil da terceira série do Curso de Formação de Docentes se
estruturará em torno da questão: Como se constitui o trabalho na Literatura Infantil e como este deve
ser realizado, bem como sua fundamentação teórica.
Devemos optar por uma metodologia que priorize o ensino da pesquisa, isto é, o
questionamento construtivo, visando aprimoramento do conhecimento já adquirido no percurso escolar
de cada educando. Levando o aluno a perceber que a escola é um espaço aberto para o conhecimento,
cheio de oportunidades. Tendo no professor um orientador motivador, o educando deixará de ser mero
espectador para ser parceiro de trabalho, buscando, juntos, a inovação dos conhecimentos e, no
decorrer do processo de formação, aprender a ser critico, autentico, produtivo, ativo, consciente,
participativo, tendo o domínio do conteúdo teórico e prático.
Trabalhar em grupo sempre que possível. Esta forma de trabalho, proporciona uma melhor
intervenção entre os alunos. O docente atuará como elemento esclarecedor nas possíveis dúvidas,
mantendo o cuidado para não desestimular o aluno. Oferecendo ao educando atividades construtivas
tanto mental como física,que possa permitir ao mesmo interpretar a realidade e construir significados,
e ao mesmo tempo construir novas possibilidades de ação e de conhecimento.

AVALIAÇAO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

294
A dinâmica da educação transforma a cada momento todos os campos de atividade
humana, essencialmente o conhecimento.
Avaliar conteúdos aprendidos por diferentes alunos com os mesmos critérios não pode
ser compreendido como fundamento de uma sociedade que vive um tempo de mudanças e
transformações. É importante ressaltar que a avaliação é pensada como um processo. Tem a
perspectiva de ser formativa, continua, global e adaptável à diversidade que caracteriza os diferentes
grupos de alunos.
A avaliação será contínua ao longo do processo de aprendizagem, sendo orientada por
objetivos inicialmente propostos. A avaliação será realizada através de: pesquisa, trabalho em grupo,
confecção de livros resgatando a literatura oral, debate, discussão e análise critica de livros literários.

8.7.9.1 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Contexto histórico da Literatura Infanto-Juvenil
 A primeira Leitura.
 Natureza mito-poética na infância da humanidade e na infância do homem.
 Narrativa oral - o mundo simbólico dos contos de fadas.
 A importância do contador de histórias;
 Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles, Mário Quintana, Sidónio Muralha, José
paulo Paes, Pedro Bandeira, Roseana Murray e outros.
 Monteiro Lobato: realidade e imaginário.
 A formação do conceito de infância no educador:
 Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros;
 Os Clássicos Reinventados e o Panorama Atual na Narrativa e na Poesia

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Conceito de Literatura Infantil e sua origem;
 História social da família;
 Precursores da Literatura Infantil;
 Tipos de história e estágios psicológicos da criança;
 Leitura de fábulas, contos de fadas, lendas e histórias infantis contemporânea;
 A arte de contas histórias;
 Alguns critérios para a avaliação dos livros infantis
 Como se forna um leitor.
 Etapas para contar histórias;
 Recursos para contação de histórias;
 Montagem e apresentação de peça teatral;
 Contação de histórias, fábulas, lendas ...;
 Produção de texto (história, poesia, música...);
 A importância da poesia para as crianças;

295
 Elaboração de atividades com poesias.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil – Gostosuras e Bobices.SP. ed. Scipione. cap. 7.
COELHO, Nelly Novaes Panorama Histórico da Literatura Infanto Juvenil. SP:Ática.
KIRINUS, Gloria. Criança e Poesia na Pedagogia Freinet. Paulinas
LAJOLO, Marisa.Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo Àtica,1991
PHILIPE, Àries. História Social da Criança e da Familia .Rio de Janeiro: Ed Guanabara , 1978.
ZILBERMAN,R. A Literatura infantil na escola .11 ed. São Paulo: Global,2003.

8.7.10 – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


JUSTIFICATIVA
O Departamento de Educação e Trabalho, em um processo de construção coletiva , está
realizando no ano de 2009 ampla discussão visando a atualização curricular do curso de Formação de
docentes para a Educação Infantil e os anos Inicias do Ensino Fundamental.
As discussões estão em andamento estruturadas em cinco frentes, a saber: Grupos de
Estudos nos colégios envolvendo coordenadores, professores das disciplinas específicas e da base
Nacional Comum; Conferências gravadas (videoconferências) e reproduzidas para apoio às discussões
nos colégios; Simpósio envolvendo 600 participantes; e Oficina de Atualização Curricular abrangendo
150 professores, sendo estes representantes dos estabecimentos de ensino da Rede Estadual,
representantes das áreas de conhecimento dos Núcleos Regionais de Educação e docentes das áreas
específicas da formação docente, com o objetivo de analisar e encaminhar as informações elencadas
nas discussões realizadas até então.
As dicussões sobre o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal - organização curricular com
Aproveitamento de Estudos – destinados a alunos egressos do Ensino Médio, levaram a proposta ora
apresentada.
Essa organização curricular do Curso continua sendo muito requerida pela comunidade
paranaense, principalmente do interior do Estado, pois a mesma representa valorosa possibilidade de
profissionalização para docência na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
especialmente na docência em turmas com organização curricular para Jovens e Adultos. Estas
demandas nas Redes Municipais de Educação, impulsionadas pelas políticas públicas aplicadas na
área, vêm se mantendo constante, justificando as alterações visando incluir nesta formação os
fundamentos da Educação de Jovens e Adultos.
A organização ora proposta é semestral e a Matriz Curricular passa a ser efetivada no
período de dois anos e meio, preservando, no entanto, a carga horária de Prática de Formação com
as, 800 horas exigidas pela Deliberação 010/09 do CEE.
Salientamos que a Proposta Curricular a ser seguida permanece a do Curso de Formação
de Docentes em andamento, aprovada pelo Conselho Estadual de Educação, acrescida da disciplina
de Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos, cujas orientações são apresentadas a seguir.

296
Os colégios que passam a ter direito a implantação desta matriz são os que solicitam esta
oferta, pois pelo entendimento do CEE/PR, o Aproveitamento de Estudos é uma forma de organização
curricular do Curso de Formação de Docentes e não se constitui um novo curso.

8.7.10.1 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Aspectos históricos da Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
 Função Social e Política da Educação de Jovens e Adultos.
 Evolução das concepções da Educação de Jovens e Adultos.
 As implicações das políticas de inclusão social na Educação de Jovens e Adultos.
 Concepções teórico metodológicas e práticas pedagógicas para a Educação de Jovens e
Adultos.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Conferências, UNESCO, ONU, Paulo Freire.
 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
 Fundamentos e Funções da EJA.
 Bases Legais das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
 Histórico. Bases Legais Vigentes. (Plano Nacional de Educação, LDB, Constituição, Conselho
Estadual de Educação, Plano Municipal de Educação de Londrina, Paraná Alfabetizado.
 Relação entre Conteúdos, Método e Avaliação.
 Organização do Trabalho na EJA. Organização Curricular. Pressupostos da Proposta
Pedagógica do Município de Londrina.
 Considerações Teórico-Metodológicos: planejamento, avaliação, organização do espaço
escolar, funcionamento da EJA.
 Paulo Freire, Mova (Movimento de Alfabetização do Estado de São Paulo).
 Método Paulo Freires, História do Mova.
 Função Social e Perfil dos educandos (Diversidade cultural, econômica, social, etnia e outras),
Eixos articuladores do Currículo na EJA- Cultura, Trabalho e Tempo. Orientações
Metodológicas, Avaliação.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ARROYO, Miguel Gonzáles. Trabalho – Educação e Teoria Pedagógica. In: FRGOTTO, Gaudêncio
(Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2001, p.
138-165.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30.ed. São Paulo:
Paz e Terra, 2004.
GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar. Petrópolis, Vozes,
1990.

297
SACRISTAN, José Gimeno. A instituição escolar e a compreensão da realidade: o currículo integrado.
In: SILVA, Luiz Heron et al. (Org.). Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto
Alegre: Sulina, 1996, p.58-73.

8.7.11 - METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO


JUSTIFICATIVA
Partindo da premissa de que a educação profissional tem compromisso com a formação
humana dos alunos, a qual requer a apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-
sociais pela via escolarizada, a disciplina de metodologia da língua portuguesa/Alfabetização visa
desenvolver, no aluno do curso de formação de docentes, conhecimentos sobre a linguagem e a
linguagem escrita.
A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentas necessárias para que
a humanidade se aproprie do conhecimento acumulado, registrado no código escrito. Assim, a
prioridade da escola básica é promover no indivíduo, a aquisição da leitura e da escrita, na sua forma
mais completa, de modo a possibilitar o exercício competente do entendimento e da expressão escrita
na Língua Portuguesa.
A questão fundamental é trabalhar com uma concepção de alfabetização ligada a uma
concepção de linguagem e a uma concepção de linguagem escrita. Um dos caminhos para o
desenvolvimento deste trabalho pode ser o estudo das diferentes propostas de alfabetização e ensino
de Língua Portuguesa utilizados, analisando, com os futuros professores, os procedimentos de cada
um deles, de forma a evidenciar os pressupostos teóricos que os sustentam; explicitar a concepção de
ensino e de aprendizagem, a concepção de língua escrita e a corrente da psicologia a que estão
atrelados.
A concepção de língua escrita como um sistema de representação em que a grafia das
palavras e seu significado estão associados, encaminha o processo de alfabetização e ensino da
Língua Portuguesa para além do mero domínio do sistema gráfico, propondo um efetivo domínio da
língua escrita, tomada na sua totalidade.
O futuro professor precisa entender a leitura e a escrita como atividades sociais
significativas, sustentando-se, por conseguinte, em atividades pedagógicas que envolvem o uso da
língua em situações reais, através de textos significativos e contextualizados. Nesta direção, o domínio
do sistema gráfico é parte de um processo mais amplo.
Uma ação pedagógica pressupõe, além da concepção de língua, de escola, de educação
e de sociedade, o conhecimento das diferentes dimensões da alfabetização. Portanto não se forma o
professor alfabetizador apenas com a disciplina Metodologia do Ensino de Português e Alfabetização,
mas com a articulação desta com as diferentes disciplinas do currículo do curso de formação de
docentes. Há que se buscar a necessária unidade teórica entre as diversas disciplinas estudadas
durante o curso. A formação do futuro professor exige profundo domínio teórico de modo que as
disciplinas desenvolvidas no curso contribuam para a compreensão do homem como ser histórico e
para uma leitura mais abrangente da realidade.

298
É necessário que os futuros docentes compreendam a existência de uma relação intima
entre concepção filosófica, correntes da psicologia, ideias pedagógicas e a concepção do objeto do
conhecimento, ou seja, a Língua Portuguesa. Outro aspecto que deve ser considerado na formação
dos docentes é o fato de que as diferenças econômicas, culturais e sociais determinam homens
diferentes.
Desta forma, a ação pedagógica não pode deixar de levar em conta tais diferenças.
Contudo, não se há de, ingenuamente, acreditar que estas impossibilitam qualquer aprendizagem ou
que a escola possa suprir todas as desvantagens determinadas pelas condições sociais. É preciso
ainda destacar as contribuições da Linguística no preparo dos docentes, garantindo aos futuros mestres
noções básicas como: conceito de texto, características do sistema gráfico da Língua Portuguesa,
vogais e consoantes na sua dimensão gráfica e fonética, padrões silábicos da Língua, tipologia textual,
funções da linguagem, trama dos textos, unidade temática, consistência argumentativa, coerência,
unidade estrutural, coesão, emprego da norma padrão, adequação lexical, redundâncias e repetições,
ambiguidade, respeito às convenções do código, relação oralidade-escrita, variações linguísticas e uso
adequado de recursos gráficos.
Do ponto de vista de uma proposta metodológica de Língua Portuguesa, propõe-se que a
prática pedagógica leve em consideração três grandes eixos: compreensão da função social da leitura
e da escrita; aquisição da leitura e da escrita; domínio do sistema gráfico. Estes eixos não significam
etapas sucessivas; deverão constituir-se num trabalho distinto, mas não disjunto.
O futuro docente deve estar preparado para criar uma prática rica em estimulações e
significações, garantindo, no interior da escola, a forma de aprender que acontece fora dela, ou seja,
pela interação entre os sujeitos. O trabalho que envolve a leitura e produção de textos representa o
caminho mais coerente para efetivar o processo de alfabetização e de ensino da Língua Portuguesa.
Paralela a leitura e produção de textos deve ser trabalhada também a oralidade, pois é um aspecto que
precisa ser desenvolvido, através de situações significativas, ricas e variadas.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento metodológico da disciplina se fará através de leitura, pesquisa,
debates a fim de trabalhar com uma concepção de alfabetização ligada a uma concepção de linguagem
escrita analisando e discutindo diferentes propostas de alfabetização e ensino da língua portuguesa,
evidenciando pressupostos teóricos e metodológicos explicitando a concepção de ensino e
aprendizagem.
Serão também analisadas as formas de alfabetizar nas escolas, Campo de Estudo, bem
como as atividades propostas, buscando assim, um repensar e um reorganizar sua postura
pedagógica.
O trabalho deverá ir além dos métodos tradicionais e da Psicogênese da Língua Escrita;
deve-se priorizar a articulação das diferentes disciplinas que compõem o currículo do curso. Há que se
buscar a unidade teórica entre as diversas disciplinas do curso.
O desenvolvimento de uma prática educativa de melhor qualidade só é possível no
momento histórico atual, a partir do momento que a escola pública estiver aberta a toda população que

299
a ela tem acesso, e aos alunos inclusos deverão ser oportunizados os mesmos direitos ainda que
apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, os conteúdos, métodos e avaliação serão flexíveis
acolhendo a todos levando em consideração seus conhecimentos e necessidades, efetivando assim a
igualdade em condições semelhantes aos demais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta
pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o
conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que diferencia da avaliação concebida numa matriz
teórica tradicional e positivista.
Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para
que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas estabelecendo
relações com estas mesmas praticas.
As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o
aluno como individuo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de
aprendizagem, de vida.
A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um individuo, mas como sujeito
histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o
mundo do trabalho através do conhecimento.
A escola deverá ser propositiva, em relação à concepção assumida em seu Projeto Político
Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela,
construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dêem a condição de atuar política e
produtivamente de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que
não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que priorize a especificidade dos
processos formativos dos alunos.
Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino do Português e Alfabetização o aluno
será avaliado através de pesquisa, apresentação de trabalhos oral e escrito, análise e discussão de
textos, realidade observada nas escolas que ofertem ensino de 1º ao 5º ano e educação infantil,
avaliação escrita, contextualização dos métodos de ensino.

8.7.11.1 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 leitura e a escrita como atividades sociais significativas.
 A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos.
 As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia,
Linguística, Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa
e Alfabetização.
 Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da
Alfabetização e do Letramento .

300
8.7.11.2 INTEGRADO 4º ANO (2)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos.
 As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia,
Linguística, Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa
e Alfabetização.
 Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da
Alfabetização e do Letramento .

CONTEÚDOS BÁSICOS
3ª ANO
 A leitura e a escrita como atividades sociais significativas;
 Linguagem e sociedade;
 Concepção de variação linguística.
 Leitura;
 Escrita;
 Analise escrita dos processos de alfabetização;
 Procedimentos metodológicos na alfabetização;
 Análise critica de materiais didáticos de alfabetização.
 Contribuição das diferentes Ciências na formação do professor de Língua Portuguesa e
Alfabetização;
 Concepção de ensino e aprendizagem;
 Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;
 Análise critica dos diferentes processos de Ensino da Alfabetização;
 Concepção de linguagem, língua escrita, alfabetização e de letramento;
 Diferentes programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil.
 Considerações teórico – metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e
letramento;
 Análise de materiais didáticos de alfabetização;
 Papel da escola como promotora da alfabetização e letramento;
 Como alfabetizar letrando;
 História da escrita;
 Processo de avaliação.

4ª ANO
 Leitura e escrita de atividades sociais significativas;
 Conceito de texto, leitura e escrita;
 Padrões silábicos da Língua;
 Noções básicas de fonética;

301
 Procedimentos metodológicos da leitura e escrita;
 Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
 Leitura e interpretação;
 Produção e reescrita de textos;
 Analise Linguística;
 Atividades de sistematização pra o domínio do código escrito;
 Análise crítica do PCNEI;
 Análise crítica dos materiais didáticos do ensino da Língua Portuguesa.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Scipione, 1995.
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a Alfabetização. São Paulo, Cortez, 1992.
FREIRE, Paulo- A importância do ato de ler- São Paulo: Cortez, Autores Associados. 1982.
KATO, Mary. O Aprendizado da Leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de Janeiro: Escola
de Professores, 1995.
MASSINI, Cagliari, G. ,Cagliari, L.C. Diante das Letras: a escrita na alfabetização.São Paulo: Ed.
Mercado das Letras.2001.
MORAIS, J. A Arte de Ler. São Paulo: Unesp.1994.
POSSENTI, Sírio, Por que (não ) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1996.
ROJO, Roxane. Alfabetização e Letramento.Campinas: Mercado das Letras, 1998.
SMOLKA, Ana Luíza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo
discursivo. São Paulo:Unicamp, 1988.
SOARES, M.B. Linguagem e escola. São Paulo. Ätica, 1988.
TFOUNI, L. V. Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso. São Paulo: Pontes Editores, 1998
VYGOTSKY, L. S. FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1991.

8.7.12 - METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA


JUSTIFICATIVA
Tendo em vista a necessidade de superar o modelo conteudista de ensino da Escola Nova,
Tradicional, Tecnicista e Construtivista, cujo modelo é a mecanização por meio da repetição de
atividades sócio-intelectuais, vimos a necessidade de investigar a relação entre o conteúdo e o método,
processo-produto, pois o educador necessita trabalhar não só o conhecimento cientifico em sua forma
mais elaborada, mas também o desenvolvimento e suas formas de utilização na prática.
A Metodologia do Ensino da Matemática deverá trabalhar os conteúdos, as formas, os
métodos e as técnicas de forma a superar a polaridade entre a teoria e a prática, sujeito e objeto,
concreto e abstrato, promovendo unidade dialética entre ambas.
A educação, na área da matemática, deve estar voltada para o saber fazer e, ao mesmo
tempo, desenvolver formas que passem a exigir a incorporação do pensamento de caráter cognitivo
mais elaborado, isto é o domínio de análise e síntese estabelecendo relações internas com o conteúdo

302
matemático e demais ciências, resolução de situações problemas, compreensão e agilidade nos
cálculos e/ou algoritmos, interpretação de problemas sociais, o raciocínio lógico – formal e dialético
aliado à produção tecnológica e também, às diversas formas de desenvolvimento do relacionamento
humano e solidário.
Este trabalho deverá se embasar em pressupostos teóricos – metodológicos que articulem
conteúdos e métodos, o ensino da matemática deverá privilegiar desenvolvimento da ciência e da
tecnologia nos fundamentos de suas produções e aprimorar o pensamento reflexivo para que
possamos pensar e interferir na realidade humana.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia para o ensino dos conteúdos matemáticos será através da relação teoria
e prática, sujeito e objeto, concreto e abstrato, promovendo a unidade dialética numa totalidade,
estimulando dessa forma uma aprendizagem contextualizada, associada à apreensão da totalidade
enquanto modo de produção da vida em sociedade, onde não mais se valorizará a repetição, a
mecanização, e sim o processo de construção do conhecimento e o desenvolvimento do raciocínio
lógico-formal.
O aluno será levado ao saber fazer e dessa forma incorporará o pensamento de caráter
cognitivo mais elaborado. Será estimulado a confrontar a teoria e a prática, a observação do ensino de
matemática nas escolas Campo de estudo onde confrontará o ensino desenvolvido com as
metodologias estudadas e reelaborará sua prática pedagógica, contextualizando os conteúdos
desenvolvidos socialmente.
Pretende-se que o aluno, por meio dessa metodologia de ensino, elabore o pensamento
reflexivo concreto e identifique que o processo de conhecimento vai além da relação do homem com o
conhecimento.
Este trabalho privilegiará também a pesquisa, leituras, apresentação de trabalhos,
discussão, análise de livros didáticos, conteúdos, metodologias e materiais didáticos utilizados de modo
a acolher todos os alunos em formação possibilitando as adaptações curriculares, se necessário,
considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto
social; devendo oportunizar a todos os alunos inclusos as mesmas possibilidades e direitos ainda que
apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta
pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o
conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que diferencia da avaliação concebida numa matriz
teórica tradicional e positivista.
Para tanto, deve-se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para
que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas estabelecendo
relações com estas mesmas práticas. As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o

303
professor considera o aluno como individuo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar
alternativas de aprendizagem, de vida.
A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um individuo, mas como
sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência
e o mundo do trabalho através do conhecimento.
A escola deverá ser propositiva, em relação à concepção assumida em seu Projeto
Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir
dela, construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dêem a condição de atuar
política e produtivamente, de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa,
inclusiva, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, priorize a
especificidade dos processos formativos dos alunos.
Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado, que
se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos
distintos e desvinculados, ou seja, duas educações: a regular e a especial.
Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática, o aluno será avaliado
por meio de pesquisa, apresentação de trabalhos, orais e escritos, análise e discussão de textos,
realidade observada nas escolas que ofertem ensino de 1º ao 5º anos e educação infantil, avaliação
escrita contextualização e métodos de ensino.

8.7.12.1 INTEGRADO 3º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional, Nova,
Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica;
 Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou
Tendências em Educação Matemática;
 Conceitos Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações,
 Cálculos e/ou Algoritmos,
 Resolução de Problemas,

CONTEÚDOS BÁSICOS:
 Histórico da matemática.
 O que é; para que serve;
 O que ensinar; como ensinar
 O desenvolvimento da Matemática entre os povos antigos;
 A civilização do Vale do Indo;
 O Império Muçulmano e a difusão da numeração Hindu;
 Mudanças na escrita dos algarismos
 Situações-problemas, modelagem matemática, jogos.
 Ordem e inclusão hierárquica;
 Conservação de quantidades; classificação; seriação.

304
 Adição, subtração, multiplicação e divisão.
 Idéias da Adição, subtração, multiplicação e divisão.
 Recursos pedagógicos: ábaco, cartaz valor-lugar, material dourado, réguas de Cuisinaire,
geoplano, tangram, blocos lógicos e outros.
 Figuras planas e não planas,
 Noções de perímetro e área e simetria..
 Números fracionários e decimais.
 Frações, equivalência de frações,
 Números decimais, operações com números decimais.
 Medidas de tempo, comprimento, de massa, de capacidade e superfície.
 Cálculo de perímetro e área.
 Identificação de grandezas mensuráveis no contexto diário: comprimento, massa, capacidade
e superfície.
 Noções de razão, proporção, regra de três, porcentagem, probabilidade, semelhanças de
figuras, escalas e outras.
 Analise critica de livros e materiais de ensino.
 Confecção de material didático

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BICUDO, M. A. V. (org.) Educação matemática. São Paulo: Moraes, s.d.
BICUDO, M.A.V. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação
matemática. São Paulo: UNESP, 1999.
CANDAU, V. M. A Didática em Questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
CARVALHO, D. L. de. Metodologia do ensino da matemática. 2aed. São Paulo: Cortez, 1994.
COMENIUS. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica,
2001
DUARTE, N. (org.). Sobre o construtivismo, Construtivismo piagetiano: considerações críticas à
concepção de sujeito e objeto. Campinas: Autores Associados, 2000 .
DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender” - crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria
vigotskiana. Campinas: Autores Associados, s.d..
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2000.
MACHADO, N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cortez, 1987.
PILETTI, N. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1997.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1983. 9. ed.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados,
1997.
SCHLIEMANN,A.; CARRAHER, D. A compreensão de conceitos aritméticos: ensino e pesquisa.
Campinas: Papirus, 1998.

305
VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança - por uma práxis
transformadora. São Paulo: Libertad, 1998.
VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
WACHOWICZ, L. A. O MÉTODO DIALÉTICO NA DIDÁTICA. CAMPINAS: PAPIRUS, 1995 (COLEÇÃO
MAGISTÉRIO: FORMAÇÃO E TRABALHO PEDAGÓGICO).

8.7.13 - METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA


JUSTIFICATIVA
Cabe ao educador da disciplina metodologia do ensino de história promover a realização
da aprendizagem com o maior grau de significado possível uma vez que esta nunca é absoluta. Sempre
é possível estabelecer alguma relação entre o que se pretende conhecer e as possibilidades de
observação, reflexão e informação que o sujeito já possui.
A aprendizagem significativa implica sempre em alguma ousadia: diante do problema
posto, o aluno precisa elaborar hipóteses e experimentá-las. Fatores e processos afetivos,
motivacionais e relacionais são importantes nesse momento. Os conhecimentos gerados na história
pessoal e educativa tem um papel determinante na expectativa que o aluno tem em relação à escola,
ao professor e a si mesmo, nas suas motivações e interesses, em seu auto conhecimento e em sua
auto-estima. Assim como os significados construídos pelo aluno estão destinados a ser substituídos
por outros no transcurso das atividades, as representações que o aluno tem de si e de seu processo
de aprendizagem também.
É fundamental, portanto, que a intervenção educativa escolar propicie um
desenvolvimento em direção à disponibilidade exigida pela aprendizagem significativa. Se a
aprendizagem for uma experiência de sucesso, o aluno constrói uma representação de si mesmo como
alguém capaz.
A aprendizagem é condicionada, de um lado, pelas possibilidades do aluno, que englobam
tanto os níveis de organização do pensamento como os conhecimentos e experiências prévias, e, de
outro, pela interação com os outros agentes.
Posicionar-se com visão critica da realidade enquanto totalidade, vinculando o homem ao
seu desenvolvimento social e à relação entre a noção de tempo e espaço pelo educando dando ênfase
a fatos históricos, geográficos, políticos, sociais e econômicos da humanidade, deve ser o objetivo
maior do trabalho com a disciplina em questão.
Nessa trajetória, o papel do educador e das interações sociais nas atividades torna-se,
sem dúvida, elemento central nos debates sobre aprendizagem de história.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Com base na identificação dos diferentes ritmos de duração do tempo histórico, buscamos
a compreensão das relações de continuidade e descontinuidade, permanências e mudanças, propondo
uma análise histórica reversível, ou seja, que vá do presente para o passado, deste volte para o
presente e, partindo do passado e do presente, discuta noções de futuro.

306
Levamos em conta o fato de que todo documento é uma representação do real e não
propriamente o real. Por isso, todo documento estará reproduzindo a visão de mundo de quem o
produziu. O conhecimento histórico é construído em uma determinada época, comprometido com
questões de seu próprio tempo. É um conhecimento que envolve escolha de abordagem, reflexão e
organizações de informações, problematização, interpretação, análise, localização espacial e
ordenação temporal de uma série de acontecimentos da vida coletiva que ficaram registrados, de algum
modo por meio de escritas, desenhos entre outros... e portanto, a abordagem Histórico-crítica integra,
num único esquema explicativo, questões relativas ao desenvolvimento individual e a pertinência
cultural, a construção de conhecimento e a interação social. Considera o desenvolvimento pessoal
como o processo mediante o qual o ser humano assume a cultura do grupo social a que pertence.
No entanto, levaremos os educandos a trabalhar com análise critica dos livros didáticos e
textos, confecção de materiais didáticos, o resgate da História e Memória Social através de grupo de
estudo, debate, apresentação em forma de seminários e exposições de trabalhos.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação é indissociável do processo de construção do conhecimento. Ela se
caracteriza por ser formativa e processual, pois considera os progressos, as dificuldades, os bloqueios,
os erros e acertos ao longo da prática de ensino- aprendizagem.
As formas de praticar a avaliação variam de acordo com os interesses do sistema
educacional e a necessidade de seu grupo. Os alunos serão convidados a expor oralmente os
resultados de suas descobertas, com base nos trabalhos desenvolvidos, e dialogar constantemente
com os colegas e professor para levar suas hipóteses ao conhecimento de todo o grupo e referendá-
las ou reformulá-las, conforme o desenvolvimento das discussões.
A partir dos estudos desenvolvidos, terão que ser capazes de se situar no tempo presente
reconhecendo diversidades e proximidades com modos de vida, cultura, crenças, relações sociais e
econômicas dos indivíduos e das comunidades de seu próprio tempo e espaço.
É necessário ainda que se identifique a participação de outros sujeitos e a existência de
outros acontecimentos e de outros tempos relacionados à dinâmica da vida atual.

8.7.13.1 INTEGRADO 4º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade brasileira
contemporânea .
 A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica .
 Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança.
 O trabalho com as fontes históricas
 Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
 Planejamento, seleção e avaliação em história .
 Análise Crítica do Material Didático.

307
CONTEÚDOS BÁSICOS:
 O papel do professor: saberes necessários à sua prática.
 História no quadro das Ciências Humanas: Uma análise crítica.
 Conceituação de História.
 A construção da noção de tempo e espaço e sua importância: a temporalidade no ensino de
História.
 Formando o aluno cidadão: o construtivismo e o interacionismo.
 Objetivos gerais de História no Ensino Fundamental: análise do PCN.
 Propostas de trabalhos e conteúdos e procedimento para 1º ao 5º ano (Fundamental I).
 Análise de livros didádicos de 1º ao 5º ano (Fundamental I).
 observação, registro e avaliação formativa.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CARDOSO, Ciro F. S. Uma introdução à história. São Paulo: brasiliense, 1988.
CITRON, Suzanne. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros Horizonte,
1990.
MARINHO, F.C. CORRETOR. O início de tudo, Londrina, 1996.
NILDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da Realidade. São Paulo: Braziliense,1982.
NOGUEIRA, A. T. de Norte a norte – uma trajetória de Contadini. Londrina A.T. Nogueira, 2004
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991.
SCHMIDT, MARIA AUXILIADORA. O uso escolar do documento histórico. Caderno de História: ensino
e metodologia. Curitiba : n. 2. 1997.

8.7.14 - METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA


JUSTIFICATIVA
Ensinar metodologia do ensino de Geografia no contexto da pós-modernidade, na qual as
tecnologias invadem nosso cotidiano e o espaço se reorganiza num processo de continuas mudanças,
não é uma tarefa fácil.
A tecnologia, principalmente através dos meios de comunicação, vem invadindo a vida
dos alunos cada vez mais, e a escola precisa assumir o importante papel de instrumentalizá-los no
processo de leitura do mundo, propiciando a construção do conhecimento através de conteúdos que
expressem valor no contexto atual.
Com o objetivo de estudar as interações homem/natureza, numa abordagem relacional,
as práticas pedagógicas devem proporcionar diferentes situações de vivencias, permitindo ao aluno
construir, compreender e aplicar conceitos geográficos e, portanto frente a uma nova forma de viver e
pensar, são imprescindíveis a compreensão da dinâmica social que nos permite reconhecer o papel da
geografia na formação dos alunos e buscar paradigmas que correspondam às necessidades atuais.
Ao propormos a construção e problematização de materiais didáticos para as aulas
práticas, estamos proporcionando meios para uma eficiente interação professor/aluno, para que haja
participação ativa do educando e o professor oriente e organize esse processo; levando o educando a

308
refletir e analisar seu papel enquanto estudante, exercendo uma educação voltada à construção da
cidadania.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Hoje, graças ao avanço da investigação científica na área da aprendizagem, tornou-se
possível interpretar o erro como algo inerente ao processo de aprendizagem e ajustar a intervenção
pedagógica para ajudar a superá-Io.
A superação do erro é resultado do processo de incorporação de novas ideias e de
transformação das anteriores, de maneira a dar conta das contradições que se apresentarem ao sujeito
para, assim, alcançar níveis superiores de conhecimento. No entanto, o que o aluno pode aprender em
determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de
pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu
anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a intervenção pedagógica deve se ajustar ao que os
alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para que possa constituir
verdadeira ajuda educativa.
O conhecimento é resultado de um complexo e intrincado processo de modificação,
reorganização e construção, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares
Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam, e devam,
contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa
de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e,
portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação. Mas o
desencadeamento da atividade mental construtiva não é suficiente para que a educação esteja
compatível com o que significa socialmente. O processo de atribuição de sentido aos conteúdos
escolares é, portanto, individual; porém, é também cultural na medida em que os significados
construídos remetem a formas e saberes.
O trabalho será desenvolvido de maneira que o educando possa trabalhar de forma critica
analisando textos, livros didáticos, atividades em grupos, debates, exposição de trabalho, confecções
de maquetes e materiais didáticos, exposição de trabalhos. Pesquisa em grupo e individual.

AVALIAÇAO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


É importante ressaltar que a avaliação é pensada como um processo. Tem a perspectiva
de ser formativa, continua, global e adaptável a diversidade que caracteriza os diferentes grupos de
alunos.
Após a fase de diagnosticar, em que é detectado o que se pretende abordar, é fundamental
verificar o estágio inicial a fim de que possa desenvolver estratégias de ensino- aprendizagem.
A avaliação será continua ao longo do processo de aprendizagem, sendo orientada por
objetivos inicialmente propostos. A organização dos conteúdos e o modo como eles serão
sistematizados possibilitam utilizar um método de avaliação com essas características.

309
A avaliação formativa propõe deslocar a regulação ao nível de aprendizagem e
individualizá–la, ou seja, o diagnóstico é individualizado e permanente, num constante processo de
verificação.

8.7.14.1 INTEGRADO 4º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Concepções de Geografia - A Geografia como Ciência;
 Compreensão do Espaço produzido pela sociedade ( espaço relacional);
 Aspectos teóricos – metodológicos de ensino da geografia;
 Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação
de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino Fundamental, atendendo as
especificidades do Estado do Paraná ( quilombolas, indígenas, campo e ilhas )
 Relação entre conteúdos, Método e Avaliação;
 Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais;
 Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia como ciência ;
 Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais,
 Análise critica dos livros didáticos dos anos iniciais.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Fundamentos teóricos metodológicos da Geografia
 Paisagem
 Lugar: sala de aula, escola, bairro, município.
 Território
 Natureza
 sociedade
 Globalização e seus efeitos no espaço geográfico: cuidado com o meio ambiente.
 Metodologia de ensino: Plano de aula e projetos
 As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do/no espaço
geográfico.
 Levantamento do acervo bibliográfico de Geografia para Anos Iniciais e análise crítica dos
materiais- 1º Ciclo.
 Geografia municipal e estadual
 Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e
socioambientais.
 Movimentos sociais: ONGs, MST...
 Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros, e suas influências
na reorganização do espaço geográfico.
 Dimensão sócio-ambiental
 Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais. (paisagem local, rios, vegetação,
construções, florestas, campos, mar, montanhas, etc.

310
 Destruição espacial e as consequências socioambientais dos desmatamentos, chuva ácida, do
buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros.
 Os movimentos da terra no Universo e suas influências para organizar o espaço geográfico.
 História das migrações e imigrações, destacando o Paraná e o Município e sua influência sobre
a formação cultural, distribuição espacial e configuração dos países, estados e municípios.
 Consumo, consumismo e cultura: as influências dos meios de comunicação nas manifestações
culturais e na (re)organização social do espaço geográfico.
 A Avaliação na disciplina de Geografia
 Concepção de geografia:
 A geografia como ciência;
 Compreensão do Espaço produzido (espaço relacional);
 Aspectos teóricos e metodológicos de ensino de geografia;
 Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação
de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as
especificidades do Estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas);
 Relação entre Conteúdos, Método e Avaliação:
 Os conteúdos básicos de Geografia na na Educação Infantil e Anos Iniciais:
 Diferentes Tendências de Geografia:
 Bibliografia e concepção de Geografia como ciências;
 Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais.
 Análise crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais e Educação Infantil.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, R.; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991.
ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. – Geografia para o ensino médio - Manual de Aulas Práticas. Londrina:
UEL,1999.
CASTELLAR, Sonia M. Vanzella. O ensino de geografia e a formacao do docente In: Carvalho, AMP (coord.).
Formacao continuada de professores. Sao Paulo: Pioneira Thomson, 2003.
CASTELLAR, Sonia M. Vanzella. A educacao Geográfica: a psicogenética e o conhecimento escola ; cad. ; Cedes,
;campinas, vol. N. 66, p. 209 – 225, maio ago.2005.
CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre:
Ed. UFRS, 1999.
FRIGOTTO, Gaudêncio - Trabalho - educação e tecnologia: treinamento polivalente ou formação
olitécnica? Educação e Realidade. Porto Alegre, n. 14,jan/jun 1985.p.17-28
FREIRE, Paulo - Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1992.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)Caminhos do Meio Ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
LACOSTE, Yves. A Geografia - Isso Serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra. Campinas:
Papirus, 1988.

311
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a metodologia das ciências
sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986.
OLIVEIRA, Ariovaldo U. Para Onde Vai o Ensino da Geografia? São Paulo: Contexto, 1989.
SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SAVIANI, DERMEVAL, ESCOLA E DEMOCRACIA. SÃO PAULO: CORTEZ, 1986

8.7.15 - METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS


JUSTIFICATIVA
A proposta da disciplina do ensino de ciências tem por objetivo possibilitar a
compreensão do mundo natural nas relações sociais de produção, com vista a garantir ao aluno uma
análise concreta da realidade através de apropriação do conhecimento cientifico, ao mesmo tempo em
que permite comparar a explicação cientifica do mundo com outras explicações como aquelas
proporcionadas pela arte, religião entre outras.
A disciplina de ciências deve possibilitar espaços efetivos de discussão e reflexão a
respeito de uma identidade cientifica, ética, social e cultural, enfim uma disciplina que instrumentaliza
os alunos para compreenderem e intervirem no mundo de forma consciente. Devemos mostrar a
ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações,
reconhecendo o homem como parte do universo.
A apropriação de seus conceitos e procedimentos pode contribuir para o questionamento
do que se vê e ouve, para a ampliação das explicações acerca dos fenômenos da natureza, para a
compreensão e valorização dos modos de intervir na natureza, para a compreensão dos recursos
tecnológicos que realizam estas mediações, para a reflexão sobre as questões éticas implícitas nas
relações entre ciência, sociedade e tecnologia.
O ensino de Ciências Naturais é espaço privilegiado em que as diferentes explicações
sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelos homens podem ser
expostas e acompanhadas. Contrapor e avaliar diferentes explicações favorecem o desenvolvimento
de postura reflexiva , critica , questionadora e investigativa, de não aceitação de ideias e informações
Possibilita a percepção dos limites de cada modelo explicativo, inclusive dos modelos científicos,
colaborando para a construção da autonomia de pensamento e ação.
Para o ensino de ciências naturais será necessária a construção de uma estrutura geral
da área que favoreça a aprendizagem significativa do conhecimento histórico acumulado e a formação
de uma concepção de ciência, suas relações com a tecnologia e com a sociedade. Portanto, e
necessário considerar as estruturas de conhecimento envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem – do aluno, do professor e da ciência.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Proporcionar ao educando a compreensão da necessidade de aprender e ensinar
ciências, levando-os a entender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte
integrante e agente de transformação do mundo em que vive, entendendo que a ação do homem sobre
a natureza é diferente dos demais animais, pois a condição dos animais é assegurada dentro da própria

312
natureza, enquanto que o homem adquire consciência de que está transformando a natureza para
adaptá-la às suas necessidades básicas.
Assim podemos perceber e oportunizar que o aluno entenda que o homem, dentro de
suas limitações, apresentando ou não necessidades educativas especiais, através do seu trabalho,
incorpora diferentes experiências e acumula uma dada quantidade de conhecimento.
Para levá-los a compreender o papel da ciência como mola propulsora do
desenvolvimento cientifico e tecnológico contemporâneo, faz-se necessário analisar o movimento de
produção e apropriação de conhecimentos tendo por base uma política econômica que deveria
privilegiar o bem estar do homem. Assim, para que essa amplitude de conhecimentos e informações
se concretize no educando, faz-se necessário que esse trabalho seja realizado através de pesquisas,
debates, observações, montagem de maquetes, realização de experiências e comprovação das
mesmas ,montagens de plano de aula, aula pratica, relatório das atividades desenvolvidas em sala e
fora dela.
Devemos estabelecer relações entre o que é conhecido e as novas ideias, entre o
comum e diferente, entre o particular e o geral, definir contrapontos entre muitos elementos no universo
do conhecimento. O ensino de ciências será realizado através do desenvolvimento de posturas e
valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o conhecimento e o ambiente, contribuindo
para a compreensão da realidade.
A observação, a experimentação, a comparação, o estabelecimento de relações entre
fatos ou fenômenos, a leitura e escrita de textos informativos, a organização de informações por meio
de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas e textos, a proposição de suposições, o confronto entre a
suposição e a solução de problemas são procedimentos que deverão ser trabalhados a fim de
possibilitar a aprendizagem. É importante que os alunos se apropriem do conhecimento cientifico e
desenvolvam uma autonomia no pensar e no agir, entendendo que cada um, a seu modo e com
determinado papel, está envolvido na construção de uma compreensão dos fenômenos naturais e suas
transformações, na formação de atitudes e valores humanos.
Caberá ao professor incentivar as atitudes de curiosidade, de respeito a diversidade de
opiniões, a persistência na busca e compreensão das informações, as provas obtidas por meio de
investigações, de valorização da vida em sua diversidade, de preservação do ambiente, de apreço e
respeito a individualidade.
A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o
surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na pratica, do ideal de uma
escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de
aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação),
considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguisticas diferenciadas e o contexto
social. Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos
alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais
e pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente em condições semelhantes
aos demais.

313
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança dos processos
avaliativos norteados por teorias pedagógicas não criticas. É um desafio porque exige
fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do
curso e uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida não como ação cotidiana, mecânica e
repetitiva, porém como praxis.
Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos qualitativos e não
quantitativos e principalmente deve auxiliar o educando a desenvolver capacidades e habilidades,
assim a avaliação não se resume apenas em dar provas ou atribuir notas ou conceito fazendo com que
a nossa metodologia para a avaliação deva ser entendida como prática para refletir sobre ela e
transformá-la em uma nova prática. Assim, devemos levar em conta todo o esforço do aluno para a
realização das atividades, em sala e fora da sala, suas capacidades em grupo. O processo de avaliação
dar-se- a através de debates, trabalhos escritos, seminários, avaliações escritas e trabalho
extraclasse..
Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se
concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos
distintos e desvinculados, ou seja, duas educações: regular e especial.

8.7.15.1 INTEGRADO 4º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão
comparar as diferentes explicações sobre o mundo.
 A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo.
 Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações
ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.
 A construção dos conceitos científicos.
 O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências.
 O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal
de ciências.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 Ciência para todos
 A natureza do conhecimento científico e o ensino de Ciências
 O ensino de Ciências e a construção da cidadania
 Energia como fonte de vida
 Incorporar conhecimentos contemporâneos em Ciência e tecnologia
 Ciência e tecnologia como cultura
 Resgate histórico do ensino de Ciência o Brasil
 Método científico: observação, classificação, análise e aplicação
 Superação do senso comum pedagógico

314
 Análise sistematização dos conteúdos de Ciência naturais na Educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental
 Construção de planos de aula e projeto na disciplina de Ciência
 O Ensino de ciências e a construção de uma cultura cientifica que possibilite ao cidadão
comparar as diferentes explicações do mundo. .
 O que é ciências ?
 Objetivo de estudo da ciência;
 Para que estudar ciências no ensino fundamental;
 A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo.
 Noções de espaço;
 A ciência e as suas diversas implicações no cotidiano dos educandos;
 Experiências;
 Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações
ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.
 Ciências naturais e a cidadania;
 Relação ciências no ensino fundamental;
 Interdisciplinaridade o ensino de ciências e as diversas disciplinas;
 Técnicas de ensino para o trabalho com a disciplina de ciências;
 A construção dos conceitos científicos.
 Aulas praticas para o ensino fundamental;
 Definir conceitos ao termo trabalhador ;
 Elaboração de conceitos para aplicação;
 O pensamento racional e intuitivo na aprendizagem de ciências.
 Relação de ciências e crenças ;
 Ensinar ciências valorizando a formação humana;
 O papel dos professores das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal.
 O perfil do professor de ciências;
 Valorização dos conhecimentos do cotidiano do educando ;
 Relação entre o ensino formal e informal nas Ciências;

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
GASPARIN, João Luiz, Uma Didática para a Pedagogia Histórico-crítica. Campinas: autores
associados, 2005.
TRINDADE, Diamantino Fernandes; Trindade, Lais dos Santos Pinto. Educação e Ciências. São Paulo:
Madras, 2004.
DELÍZIO. Cov Demétrio. Ensino de ciências – fundamentos e métodos, Rio de Janeiro, Cortez, 2003.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências: unindo uma pesquisa e a prática. São Paulo,
Thomson, 2006.

315
8.7.16 - METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE
JUSTIFICATIVA
A formulação de uma proposta de trabalhar arte na escola exige que se esclareça quais
posicionamentos sobre arte e educação escolar estão sendo assumidos. Por sua vez, tais
posicionamentos implicam, também, na seleção de linhas teórico-metodológicas.
Para nós, a concepção de arte que pode auxiliar na fundamentação de uma proposta de
ensino e aprendizagem artísticos, estéticos, e atende a essa mobilidade conceitual, é a que aponta
para uma articulação do fazer, do representar, do exprimir.
A pedagogia histórico-crítica deve mobilizar uma real valorização da escola e, como diz
Demerval Saviani, não pode ser indiferente ao que se passa ao seu redor. Para ele, essa pedagogia
“estará empenhada em que a escola funcione bem; portanto, estará interessada em métodos de ensino
eficazes. Tais métodos se situarão para além dos métodos tradicionais e novos, superando por
incorporação as contribuições de uns e de outros. Portanto, serão métodos que estimularão a atividade
e a iniciativa dos alunos sem abrir mão da iniciativa do professor.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia utilizada deverá fornecer aos educandos possibilidades de compartilharem
descobertas, ideias, sentimentos, atitudes ao permitir a observação de diversos pontos de vista,
estabelecendo relação entre o individual e o coletivo desenvolvendo a socialização.
Dessa forma o encaminhamento metodológico da disciplina se fará por meio de leituras,
discussões de textos variados, pesquisas, atuações em teatros, danças, músicas na escola de
formação e campo de estudo, desenvolvimento de técnicas e aplicação das mesmas nas várias
instituições de ensino, leitura informativa para redimensionar posicionamentos e a postura profissional,
coleta de material didático para análise e intervenção, participação em projetos artísticos desenvolvidos
no município, acompanhamento de crianças para observar o desenvolvimento da expressividade,
análise de músicas, composições e improvisações.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta
pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o
conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que diferencia da avaliação concebida numa matriz
teórica tradicional e positivista.
Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para
que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas estabelecendo
relações com estas mesmas práticas. As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o
professor considera o aluno como individuo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as
suas alternativas de aprendizagem de vida. A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como
um individuo, mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como o
homem produz a sua existência e o mundo através do conhecimento.

316
A escola deverá ser propositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Politico
Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela,
construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dêem a condição de atuar política e
produtivamente de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que
não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas que priorize a especificidade dos
processos formativos dos alunos.
Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino de Arte, o aluno será avaliado por meio
de pesquisa, apresentação de trabalhos orais e escritos, análise e discussão de textos, realidade
observada nas escolas que ofertem ensino de 1º ao 5º ano e educação infantil, avaliação escrita,
contextualização de métodos de ensino, atividades praticas e criatividade.

8.7.16.1 INTEGRADO 4º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão;
 Estudos das diferentes concepções de arte;
 Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino;
 Estudo das tendências pedagógicas:Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos
marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil.
 Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da
Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos, desde
a Educação Infantil e anos iniciais
 Abordagens metodológicas para o ensino de artes.
 A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.
 As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e anos iniciais.

CONTEÚDOS BÁSICOS
 A Arte e a Educação
 Histórico do ensino da Arte no Brasil e suas perspectivas.
 Teoria e prática em Arte nas escolas brasileira.
 O conhecimento artístico.
 O ensino de Arte na Educação Infantil e séries iniciais do ensino fundamental.
 Objetivos gerais de Arte para o Ensino Fundamental.
 Conteúdos de Arte no Ensino Fundamental.
 Releitura de obras de Arte.
 Períodos de história da Arte.
 Os períodos da História da Arte, seus artistas e suas principais obras.
 A história da Arte brasileira, seus artistas e suas principais obras.
 A dança, a música e o teatro na expressão e na comunicação humana
 Tendências Pedagógicas: com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da Arte no
Brasil;

317
 Escola Tradicional;
 Escola Nova;
 Escola Tecnicista.
 Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição:
 Artes Visuais;
 Artes visuais como produto cultural e histórico;
 Encaminhamento metodológico para o ensino das artes visuais;
 Arte Culta e Popular (folclore);
 Cultura afro-brasileira;
 A expressividade infantil;
 Desenvolvimento do desenho infantil;
 Critérios de avaliação em artes visuais.
 Música;
 Dramatizações – musicas, paródias;
 Sons atuais e em extinção (afro-brasileiro);
 Composições infantis;
 Improvisações musicais;
 Conhecimento das dimensões de criação, apreciação e comunicação com instrumental para a
Educação Infantil e anos iniciais.
 Dança;
 Coreografias improvisadas;
 Coreografia original (afro-brasileira);
 Espaço;
 Ações;
 Dinâmica/ritmo.
 Teatro;
 Expressão gestual;
 Expressão vocal;
 Representação teatral direta e indireta;
 Improvisação cênica;
 Dramatização

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, A. M. T. Arte-Educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,
1978.
BRASIL. Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília n o 248, p.27833 – 27841, 23 dez.
1996.

318
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (1a a 4a Série)
Volume 6 - Arte. Brasília, 1997.
CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo Básico: Uma Contribuição para a Escola
Pública Brasileira. Curitiba, 1998.
DERDYK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo: Scipione, 1989.
FUSARI, Maria F.D.R. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1987.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação.Superintendência de Educação. Departamento de Ensino
de 1º Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.
TROJAN, Rose M. Conteúdo, Metodologia e Avaliação do Ensino de Artes. Curitiba: UFPR/ NEAD,
2002.
CUNHA, Susana Rangel Vieira da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e
dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.
CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo Básico: Uma contribuição para a Escola
Pública Brasileira. Curitiba, 1988.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência de Educação. Departamento de Ensino
de 1ºGrau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular. Pinhais, 2000.
SOLTI, Georg. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos,1997.
SCHLICHTA, Consuelo A. B. D.; TAVARES, Isis. M.; _____ .Conteúdo, Metodologia e Avaliação do
Ensino de Artes. Curso de Pedagogia.. Curitiba: UFPR/ NEAD, 2002.
VIGOTSKI, Lev S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo Básico: Uma contribuição para a Escola
Pública Brasileira. Curitiba, 1988.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Departamento de Ensino
de 1º Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1997.
BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo: Blume, 1981.
FERREIRA, S. (ORG.). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2001.

8.7.17 - METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA


JUSTIFICATIVA
O entendimento que cada pessoa tem sobre a Educação Física irá ao encontro dos
interesses ou propósitos de quem a utiliza. Ao observarmos a historia da Educação Física, em especial
no Brasil, verificamos que ela se desenvolveu conforme os interesses das classes dominantes.
Atualmente, as novas concepções da Educação Física escolar destacam o aluno como
um todo integrado. A criança é vista como um ser historicamente situado, dona de um saber que é
importante para a vida em sociedade.

319
Para Gallardo et alli (1998), a criança deve aprender a viver em sociedade e para isso é
necessário que ela internalize os elementos da cultura corporal ou motora que são relevantes para seu
grupo social, como também as normas de convívio presentes nos diferentes grupos sociais dos quais
participa.
A Educação Física escolar tem valor inestimável oferecendo à criança a oportunidade de
vivenciar diferentes formas de organização, a criação de normas para a realização de tarefas ou
atividades e a descoberta de formas cooperativas e participativas de ação, possibilitando a
transformação da criança e de seu meio.
Além disso, a Educação Física escolar possui objetivos e conteúdos próprios e
necessários ao desenvolvimento do potencial motor de cada criança. Para que esses objetivos sejam
alcançados, é necessário superar o senso comum de que o tempo pedagógico das aulas de educação
física se resume a quadra ou ao pátio e, mais grave, ao tempo para a recreação, para as vivências
corporais e para o brincar, descompromissado dos objetivos educacionais.
Dessa forma, devemos entender que a educação física trata da cultura corporal de
movimentos numa perspectiva histórico-critica, deixando de lado o conceito de movimento humano.
Nesta perspectiva, a disciplina de Metodologia de Ensino de Educação Física, deve proporcionar
subsídios para seus alunos, a fim de que estes possam reconhecer e valorizar a importância da
disciplina de Educação Física no desenvolvimento da criança, desde a educação infantil até os anos
iniciais do ensino fundamental.
Os conteúdos da cultura corporal, bem como os aspectos relacionados ao
desenvolvimento motor da criança, além das teorias de aprendizagem motora, devem ser elementos
integrantes da proposta curricular.
Além disso, os conteúdos devem preparar os jovens para uma participação política mais
efetiva no que se refere a organizações dos espaços e recursos públicos de prática de esporte,
ginástica, dança, luta, jogos populares, entre outros. Preparar os alunos para terem iniciativa pessoal
para criar, planejar ou buscar orientação para suas próprias práticas corporais. Deve também, preparar
o futuro professor para que possa planejar as práticas corporais de seus alunos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Todos os conteúdos a serem desenvolvidos, terão aulas teóricas e praticas, a fim de
proporcionar uma maior compreensão por parte dos alunos. Deverão também, ser realizados trabalhos
de pesquisa em grupo e/ou individual, utilizando recursos audiovisuais, materiais alternativos, entre
outros. Além disso, os alunos terão a oportunidade de realizar atividades diretamente com as crianças,
podendo desenvolver a relação teoria e prática.
A metodologia deve também, oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e
direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de
oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

320
A avaliação da aprendizagem na disciplina Metodologia de Ensino de Educação Física
será um processo continuo, permanente cumulativo, onde o professor estará organizando e
reorganizando o seu trabalho nas diversas manifestações, levando os alunos a refletirem e se
posicionar criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo.
Na avaliação das aulas práticas deverá ser observada a participação, a desenvoltura e a
evolução dos alunos em cada atividade, verificando sua individualidade e necessidade. Poderão
também ser avaliados através de avaliações escritas, trabalhos de pesquisa e apresentações.
Na avaliação do aluno incluso, não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho
conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na sua aprendizagem, de modo a não se
caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas “educações”: a regular e a
especial.

8.7.17.1 INTEGRADO 4º ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e
afetivo-social do ser humano.
 Desenvolvimento motor e aprendizagem motora.
 A Educação Física como componente curricular.
 A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão.
 A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade.

CONTEÚDOS BÁSICOS
• O histórico da Educação Física no Brasil.
• Tendências pedagógicas da Educação Física.
• O professor de Educação Física e seu desenvolvimento profissional.
• Jogos: basquetebol, voleibol, capoeira, dança, ginástica, atletismo, futebol.
• O papel da Educação Física na escola.
• A importância das Experiências motoras na infância.
• O movimento humano: ação e reflexão.
• O desenvolvimento psicomotor: capacidades físicas e habilidades motoras.
• Jogos infantis para os cinco primeiros anos do Ensino Fundamental.
• A importância do plano de aula.
• Como elaborar um plano de aula de Educação Física.
• A Educação Física como componente curricular:
• O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e
afetivo-social do ser humano;
• Desenvolvimento motor e aprendizagem motora:
• A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão;
• A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade;

321
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Paulo N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.
BORGES, Célio J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.
CAMPOS, Gislene. Psicomotricidade: Educação e Reeducação num enfoque pedagógico, Ed. Vozes,
1997
CAPARROZ. Francisco Eduardo. Entre A Educação Física na Escola e Aeducação Fśisica da Escola,
Editora Autores Associados, 2005
DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.
FRIEDMANN Adriana. A Arte de Brincar: brincadeiras e jogos tradicionais. Vozes, 2004.
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças,
adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001.
GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.
MARCELINO. Nelson C. (org)Lúdico, Educação e Educação Física. Unijui, 2003.
MEDINA, João Paulo S. Educação Física cuida do corpo e “mente” – bases para a renovação e
transformação da Educação Física. Campinas: Papirus, 1989.
SOARES. Carmem Lúcia, et Al. Metodologia do Ensino da Educação Física. Ed. Cortez, 1992

8.7.18 - LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais

JUSTIFICATIVA
Levando em consideração a diferença linguística dos sujeitos surdos, faz-se necessário
oferecer uma formação metodológica que prepare os alunos para o exercício da prática docente,
conhecendo as peculiaridades desse grupo de pessoas, levando-os a conhecer legislações
específicas, fruto de movimentos de lutas e resistência ao ouvintismo, respeitando a condição bilíngue
dos surdos, proporcionando aos futuros docentes o aprendizado da Libras, para que o surdo tenha
maior acessibilidade na escola e na sociedade, fazendo com que a inclusão aconteça de forma efetiva.
Portanto, a disciplina de Libras vem como uma ferramenta de capacitação de futuros professores,
trabalhando para o aperfeiçoamento do processo de inclusão, facilitando a interação aluno-professor
levando a reconhecer as diferentes aquisições linguísticas.

OBJETIVOS
1. - Capacitar os alunos para reconhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio de
comunicação e de contato com a comunidade surda em contextos sociais e escolares;
2. - Levar ao aluno o conhecimento da realidade da educação dos surdos no Brasil, refletindo
sobre suas singularidades e a diferença linguística enquanto principal condição para o ensino
destes sujeitos;
3. - Proporcionar uma reflexão sobre a realidade da educação de alunos surdos em importantes
aspectos, como a comunicação em uma língua diferente da do

322
4. professor, a importância da língua para a aprendizagem, a necessidade de se conviver com
outros surdos;
5. - Compreender a importância do bilinguismo e reconhecer a LIBRAS como língua oficial das
pessoas surdas com identidade e cultura surda;
6. - Refletir sobre a Libras e cultura surda;
7. - Desenvolver práticas educativas para atuação com alunos surdos;
8. - Propor vivências práticas para a aprendizagem da Libras;
9. - Contribuir, através da disciplina, para a mudança de concepção a respeito da surdez.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina de Língua Brasileira de Sinais tem como objetivo fornecer subsídios para os
futuros professores de surdos nas escolas inclusivas, para que possam compreender a singularidade
linguística dos surdos e a cultura da comunidade surda.
“[...] mesmo na escola que conta com um intérprete, com uma sala de
recursos, com serviço e apoio de professor de educação especial ou
professor itinerante, é de fundamental importância que o aluno sinta que
seu professor está se esforçando para se aproximar dele, tentando
encontrar maneiras de interagir com ele. O professor também pode
intermediar a aceitação do aluno pelos outros alunos, para que ele se
sinta parte da classe. Na nossa sociedade, a interação se dá mediada
pela linguagem. Não basta uma aproximação física.” (REILY, 2008,
p.128)
De acordo com Reily, mesmo com a presença de intérpretes, a relação do aluno surdo
com o professor regente deve exceder as barreiras linguísticas.
Palestras com a presença de Surdos que é fundamental para o desenvolvimento da
disciplina, pois proporciona aos futuros docentes e toda equipe pedagógica o contato com a cultura da
comunidade Surda.
O uso de diferentes estratégias durante o ensino da Libras deve contemplar: jogos,
exercícios de leitura de imagem visando o contato com o sistema de representação não verbal,
atividades com diálogos em libras, além do uso da língua na interação com visitantes surdos.
Aulas expositivas com uso de recursos visuais; · Dinâmica de grupo; · Apresentação de
seminários; Leitura e análise de textos. Apresentação de teatro em Libras através de monólogo e
diálogo;
Para tanto seleção dos vídeos sinalizados por Surdos, e material visual para as atividades
desenvolvidas na disciplina, é de grande importância para que Conheçam aspectos culturais próprios
da comunidade surda bem como o reconhecimento e identificação de materiais didáticos e pedagógicos
com base na pedagogia visual e em LIBRAS
Sendo assim, ao estudante da Formação Docente a disciplina de Língua Brasileira de
Sinais oportunizar-se-á um repertório de informações, habilidades e competências, composto por
conhecimentos teóricos e práticos, facilitando o exercício da docência .

323
Levantar discussões acerca da situação enfrentada e partilhar com todos os futuros
docentes, a necessidade de pensar em acessibilidade para os surdos.
Possível visitas a escolas que atendem alunos surdos, para conhecerem de perto e ver
como acontece na prática a educação das crianças surdas. Alfabetização e letramento em LIBRAS e
no Português escrito, etc.
Propostas serão estudadas por meio de aulas expositivas e dialogadas fundamentadas
em autores e textos teóricos selecionados. Será solicitada leitura antecedente do material indicado,
visando dialogar e refletir teoricamente sobre os conteúdos propostos. As aulas representam um dos
momentos do processo da teorização e é durante o seu desenvolvimento que será possível prover um
conjunto de informações constituídas e instigar, por meio de problematizações e reflexões, para
despertar o interesse em entender conceitos e fenômenos fundamentais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


Acontecerá de forma processual de maneira a considerar os objetivos da disciplina. Serão
usados os seguintes instrumentos: Avaliação escrita; Trabalhos escritos; Trabalhos em grupo;
·Trabalhos expostos (seminários) e apresentação em libras.
Diagnóstica, somática e formativa. Acontecerá a todo momento do processo ensino
aprendizagem por meio da participação dos alunos. Trabalhos em classe, observação durante as aulas,
avaliação escrita e produção em Língua de Sinais. Relatórios. Apresentação de trabalhos e diálogos.
A cada momento da disciplina, novas estratégias são incorporadas à partir da avaliação
realizada pelos alunos ao final de cada trimestre.
Avaliação das produções realizadas em grupo, exercícios em sala e extraclasse. Serão
feitas avaliações individuais e em grupo, levando-se em consideração todas as atividades discentes e
o desempenho do aluno no decorrer do trimestre.

8.7.17.1. INTEGRADO – 4 ANO (2)


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. Legislações específicas para o ensino da LIBRAS
2. Fundamentos Históricos da Educação de Surdos
3. Os Movimentos Surdos e a resistência ao ouvintismo
4. Surdez e Linguagens
5. Educação Bilíngue para Surdos
6. A acessibilidade e o aprendizado em LIBRAS

CONTEÚDOS BÁSICOS
1.1. Lei nº 10.436/02;
1.2. Decreto N° 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/02;
2.1. A contextualização histórica da educação dos Surdos;
2.2. A iniciação formal da educação dos Surdos;
2.3. O oralismo e a medicalização da surdez;

324
3.1. A organização política do movimento Surdo;
3.2. Movimentos sociais e políticas públicas da educação de Surdos no Brasil;
4.1. Aspectos linguísticos e culturais da Língua Brasileira de Sinais;
4.2. A família e o desenvolvimento da linguagem;
5.1. Bilinguísmo nos processos de ensino e aprendizagem do estudante Surdo;
5.2. A Libras e sua importância no contexto do aluno Surdo (identidades e cultura);
6.1 Inclusão social e educação de Surdos (Lei nº 10.098/00, art. 2º, inciso I);
6.2 Práticas de leitura em Libras;
6.3 A escrita do aluno Surdo;
6.4 Introdução à Libras:
- Características da língua, seu uso e variações regionais;
- O alfabeto em Libras;
- Noções básicas de Libras: configurações de mão, movimento, orientação da mão, expressões
não manuais, números;
- Expressões socioculturais positivas: cumprimento, agradecimento, desculpas;
- Expressões socioculturais negativas: desagrado, verbos e pronomes, noções de tempo e horas;
- Prática introdutória em Libras: Diálogo e conversação com frases simples e expressão viso-
espacial.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro, Folha Carioca,
1997.
BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica. 1998.
_____. Linguagem e letramento na educação dos surdos – Ideologias e práticas pedagógicas. 1. ed.,
Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
BRASIL. Constituição (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras
providências. Lei n° 10.436, 24 de abril de 2002, Brasília, DF.
_____. Constituição (2005). Regulamenta a Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a
Língua Brasileira de Sinais- Libras, e o art. 18 da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Decreto
N° 5.626, de 22 de dezembro de 2005, Brasília, DF.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe
da Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de A a L. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2001.
_____. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volume II: Sinais de
M a Z. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
FELIPE, Tanya. Libras em contexto: curso básico (livro do estudante). 2.ed. ver.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. (Org.) Liv Sovik, tradução de Adelaide
La G. Resende. (et al). Belo
Horizonte: Editora UFMG; Brasília:Representação da UNESCO no Brasil, 2003.

325
HALL, Stuart. A Centralidade da Cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In:
Revista Educação e Realidade: Cultura, mídia e educação. V 22, no. 3, jul-dez 1992.
FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba: InterSaberes, 2012.
INES. Direitos das Pessoas Surdas. Disponível em:
http://portalines.ines.gov.br/ines_portal/wpcontent/uploads/2013/10/Ines_Legislacao.pdf
LUNARDI, Márcia Lise. Cartografando os Estudos Surdos: currículo e relação de poder. In: SKLIAR,
Carlos. Surdez: Um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1997.
MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre.
Artes Médicas. 2004.
QUADROS, R. M..; SCHMIEDT, Magali L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos.
Brasília: MEC, SEESP, 2006.
REIS, Flaviane. Professor Surdo: A política e a poética da transgressão pedagógica. Dissertação
(Mestrado em Educação e Processos Inclusivos). Florianópolis: Universidade Federal de Santa
Catarina, 2006.
REILY, Lucia. Escola Inclusiva: Linguagem e mediação. 3 ed. Campinas-SP: Papirus Editora, 2008.
SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
SKLIAR, Carlos (org). A localização política da educação bilíngüe para surdos. In Atualidade da
educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999.
_____. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora Mediação. Porto Alegre.1998

8.7.19 - PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)


JUSTIFICATIVA
Para entender o ser humano, sua cultura, o modo como vivemos e percorremos a história
é necessário entender a maneira como o homem produz cultura e a transmite. Assim o trabalho como
principio educativo nos remete ao entendimento da Escola como um espaço que pode ser essencial na
transmissão, análise, reprodução e recriação do conhecimento acumulado historicamente da cultura
do mundo ocidental greco-cristão.
Ressaltando que a escola é o único espaço onde os conhecimentos produzidos pela
humanidade são sistematizados de modo a melhorar a qualidade desta transmissão, além de ser um
recorte intencional de um todo de cultura, e, via de regra, defende a cultura burguesa e assume a
manutenção ideológica da desigualdade social que implica a ordem da sociedade capitalista.
Para entender a escola e o processo de ensino e aprendizagem, a Prática de Formação
(Estágio Supervisionado), propõe a possibilidade de leitura da função social da escola, das teorias
pedagógicas presentes no cotidiano das diferentes modalidades da Educação, da problemática da
desigualdade social e econômica reproduzida na escola, nas concepções abordadas nas disciplinas
específicas e na própria leitura das metodologias utilizadas pelo corpo docente do Curso de Formação
de Docentes. É a possibilidade de, minimamente, o alunado vivenciar a práxis educativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (TODOS OS ANOS)

326
Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as diversidades, as
desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da
educação. A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação Infantil e
nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta
pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o
conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que se diferencia da avaliação concebida numa
matriz teórica, tradicional e positivista.
Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para
que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas estabelecendo
relações com estas mesmas práticas.
As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o
aluno como individuo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de
aprendizagem, de vida, de empregabilidade, visando sempre o trabalho como princípio educativo.
A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um indivíduo, mas como sujeito
histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o
mundo do trabalho através do conhecimento.
A escola deverá ser propositiva, em relação à concepção assumida em seu Projeto Político
Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela,
construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dêem a condição de atuar política e
produtivamente, de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que
não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que priorize a especificidade dos
processos formativos dos alunos.
Assim, a avaliação será concebida como um processo continuo e, como parte integrante
do trabalho educativo, estará presente em todas bases de execução do plano de ação.
Será realizada por meio de trabalhos de pesquisa, debates, expressão oral e escrita dos
temas elaborados, estágios de observação e participação, prática docente, confecção de materiais
didáticos, análise de textos, pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica, projetos, seminários entre
outros. Como critérios gerais, elencamos: 1) Os alunos de todos os anos devem elaborar e entregar, a
cada trimestre, o memorial descritivo, das atividades realizadas, conforme orientações da professora
da disciplina Prática de Formação; 2) Entregar a Ficha de Comprovação de Prática de Formação,
devidamente, preenchida e assinada, conforme orientações da professora da disciplina Prática de
Formação; 3) haverá a aplicação de “prova” (conforme regulamento Interno do IEEL); 4) como critérios
de correção das atividades do memorial: a) seguir as normas da ABNT, b) os alunos das 1ºs e 2ºs anos
devem elaborar e apresentar o Memorial com letra manuscrita e pedagógica, 4) Para os alunos do 4º
ano as “Intervenções Pedagógicas” tem o valor 4,0 (quatro) e o Memorial com todas as atividades
realizadas terão valor 5,0 (cinco).

327
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Márcia Ângela. Institutos superiores de Educação na nova LDB. In: BRZEZINSKI, Iria
(org.). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997 p. 459-472.
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BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia/ Ana Merces Bahia
Bock, Odair Furtado, Maria de Lurdes Trassi Teixeira. - 13.Ed. - São Paulo: Saraiva, 2002.
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para a Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental,
em nível médio, na modalidade Normal.
BRASIL. MEC. CNE. Parecer n. ° CES 970/99, Curso Normal superior e da Habilitação para
Magistério em Educação Infantil e Series Iniciais do Ensino Fundamental nos cursos de
Pedagogia, aprovado em 09/11/1999.
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Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
do Paraná. Uma análise da meta da igualdade social nas políticas educacionais dos anos 90.
1998, Dissertação (Mestrado em Educação), Faculdade de Educação da USP.
FREITAS, Helena C. L de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos
estágios. Campinas: Papirus, 1996.
FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva. São Paulo: Cortez, 1984.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e formação humana: ajuste neoconservador e alternativa
democrática. IN: GENTILLI, P. e SILVA, Tadeu da. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Visões
Criticas. Petrópolis: Vozes,
FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional.
In: HOFFMAN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre:
Educação e Realidade, 1993.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-critica. Campinas, SP: Autores
Associados, 2002.
KUENZER, A. Z. (2002) A escola desnuda: reflexões sobre a possibilidade de construir o ensino
médio para os que vivem do trabalho. In: ZIBAS, D. M. L.; AGUIAR, M. A. de S.; BUENO, M. S. S.
(orgs).O Ensino Médio e a Reforma da Educação Básica, Brasília:Plano Editora, 2002.
LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam/Iria Brezezinski (organizadora) – 9. Ed. –São
Paulo: Cortez, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação educacional: para além do autoritarismo.São Paulo:
Cortez,1986.

328
MARX, K. Manuscritos econômicos - 1984 IN: MARX. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril
Cultural, 1974.
MEDIANO, Zélia. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Educação e Seleção. Campinas:
Papirus,2002.
PARANÁ. FUNDEPAR. Magistério para as Series Iniciais do Ensino de 1.° Grau. Anais de
Seminário. Curitiba: SEED-PR, 1983 (Organizadora: Diretora da FUNDEPAR, Prof.a L;r Anna
Wachowicz).
PARANÁ. FUNDEPAR. O Ensino Normal no Paraná e os Recursos para o Desenvolvimento.
Curitiba, 1969.
PARANÁ. SEED.DESG. Diretrizes Curriculares para Habilitação Magistério. Curitiba, 1979.
PARANA. SEED.DESG. Proposta Curricular da Habilitação Magistério. 2.a ed. Serie Cadernos do
Ensino de 2.° Grau - 9 e 10. Curitiba, 1989
PARANÁ. SEED.DESG. Educação, Trabalho e Cidadania. Serie Cadernos do Ensino de 2.° Grau -
2. Curitiba, 1991.
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores - unidade, teoria e prática? São
Paulo: Cortez, 1994
PIMENTA, Selma Garrrido (org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no
Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 1997.
SAVIANI, Demerval. A pedagogia histórico-critica e a prática escolar. IN: SA VIANI, Demerval.
Escola e Democracia. 268 ed São Paulo Cortez. 199:
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) Trabalho, educação e pratica social: por uma teoria da formação
humana. Porto Alegre: Artes Medicas, 1991.
VASCONCELOS, Celso dos J. Avaliação: concepção dialética - libertadora do processo de
avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995.
VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da praxis. 48 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977.
NOGUEIRA, Maria Alice. Educação, saber, produção em Marx e Engels. São Paulo: Cortez Editora,
1990.
VIEIRA, Sofia Lerche. Estado e Política de Formação de Magistério. Texto apresentado no GT de
Estado e Política Educacional na 20.8 Reunião Anual da
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
WALLON, Henry. A evolução psicológica da criança. São Paulo: m. Fontes, 1981.

8.7.18.1 Prática de Formação - 1º – ANO INTEGRADO


JUSTIFICATIVA
Para entender o ser humano, sua cultura, o modo como vivemos e percorremos a história
é necessário entender a maneira como o homem produz cultura e a transmite. Assim o trabalho como
principio educativo nos remete ao entendimento da Escola como um espaço que pode ser essencial na
transmissão, análise, reprodução e recriação do conhecimento acumulado historicamente da cultura
do mundo ocidental Greco-cristão.

329
Ressaltando que a escola é o único espaço onde os conhecimentos produzidos pela
humanidade são sistematizados de modo a melhorar a qualidade desta transmissão, além de ser um
recorte intencional de um todo de cultura, e, via de regra, defende a cultura burguesa e assume a
manutenção ideológica da desigualdade social que implica a ordem da sociedade capitalista.
Para entender a escola e o processo de ensino e aprendizagem, a Prática de Formação
(Estágio Supervisionado), propõe a possibilidade de leitura da função social da escola, das teorias
pedagógicas presentes no cotidiano das diferentes modalidades da Educação, da problemática da
desigualdade social e econômica reproduzida na escola, nas concepções abordadas nas disciplinas
específicas e na própria leitura das metodologias utilizadas pelo corpo docente do Curso de Formação
de Docentes. É a possibilidade de, minimamente, o alunado vivenciar a práxis educativa.
Objetivos Gerais
 Estabelecer relação e contextualização entre os saberes científicos historicamente
produzidos e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento
específico;
 Possibilitar, ao aluno iniciante do Curso Normal, uma primeira aproximação com o “ofício
do professor”;
 Favorecer a formação do profissional da educação, qualificando-o enquanto sujeito
consciente, compromissado técnica e politicamente em consonância com sua formação mais ampla
enquanto cidadão, a partir de constante processo de reflexão/ação/reflexão;
 Conhecer o campo de atuação profissional através de uma ação teórico-prática,
despertando para a realidade.

Objetivos Específicos
 Conhecer a estrutura e funcionamento de diversos estabelecimentos de ensino nas
diferentes modalidades;
 Estudar efetivamente o Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, com o intuito de
conhecer a linha filosófica do trabalho pedagógico, bem como os documentos que determinam o
funcionamento da escola;
 Distinguir as atribuições de diferentes profissionais da educação;
 Desenvolver trabalhos de pesquisas e de campo sobre os temas da 1º ano “O trabalho do
Professor/Educador”, e de temas Sociais contemporâneos: Meio Ambiente, Ética e Cidadania, Inclusão
Digital, Esporte, Educação para a Paz e Segurança nas Escolas;
 Utilizar a linguagem digital em projetos de ensino;
 Refletir sobre a importância da pedagogia da paz, ética e cidadania para a construção de
uma sociedade mais justa, consciente e solidária;
 Participar efetivamente, da preparação de atividades desenvolvidas, conforme temática e
projetos pedagógicos (Ensino Fundamental I e Educação Infantil _Recreio Monitorado, Semana da
Criança e Semana Cultural);
 Produzir textos, relatórios, conclusões, resumos, resenhas, leituras, fichamentos,
dinâmicas e resumos, bem como elaborar o Memorial das atividades indicadas.

330
Eixo temático: “Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador”
Questões norteadoras do eixo:
Qual a natureza do trabalho do professor? O que faz o educador/professor? Qual a
diferença do trabalho de educar em relação a outros tipos de trabalho? O que é trabalho considerado
produtivo e o trabalho intelectual? Qual a diferença entre os dois? Como definir as tarefas do educador?
É fácil mensurá-la? Qual o produto do trabalho do professor? O fato do trabalho do professor ocorrer
em torno de outro ser humano traz consequências específicas para suas atividades, para o seu
processo criativo?

Disciplinas envolvidas
Fundamentos Históricos da Educação, Organização do Trabalho Pedagógico, Psicologia da Educação,
Educação Física e Arte.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
No primeiro ano, o esforço deve ocorrer no sentido de possibilitar o aprofundamento do
que é trabalho do professor nos Centros de Educação Infantil e diversas Instituições de Ensino. A
aproximação com essa realidade poderá se dar através de pesquisas já existentes, reflexões teóricas
e metodológicas mais consistentes e da realização de pequenas pesquisas (levantamentos) em
instituições próximas dos alunos, tais como: CEIs, escolas, instituições voltadas para pessoas com
necessidades educacionais especiais, educação indígena, educação de jovens e adultos, entre outros.
O interessante é abranger diferentes níveis de modalidade de educação e investigar e refletir sobre o
trabalho do professor. Dessas “práticas” deve ficar a reflexão: O que um professor precisa saber para
ensinar? O que um professor de criança de 0 a 10 anos precisa aprender para ensinar/educar?
A metodologia adotada decorre da própria natureza teórico-prática da disciplina, pois as
atividades deverão se expressar, numa via de mão dupla: IEEL/Escola, Escola/IEEL.
No primeiro sentido esta relação se efetiva quando se leva à escola inovações e
alternativas metodológicas que possam contribuir para o ensino de melhor qualidade. No outro sentido,
trazendo as realidades e as problemáticas escolares para serem refletidas no IEEL, numa perspectiva
crítico-investigativa.
Os professores deverão se reunir com os alunos, nas aulas de Prática de Formação, para
a socialização e comentários na sala de aula sobre os resultados das visitas, os relatórios elaborados,
os mapeamentos dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos.
Caracteriza-se também como momento de esclarecer dúvidas e tomar conhecimento dos trabalhos
desenvolvido em equipes, bem como orientações gerais da professora sobre as atividades a serem
desenvolvidas. As atividades serão desenvolvidas de forma individual ou em grupo, conforme
orientações dadas, devendo ser datadas, relatadas e feitas por escrito no memorial, bem como a carga
horária exigida será comprovada com a apresentação da ficha de comprovação de Prática de
Formação, devidamente preenchida e assinada.

331
Ao finalizar o trimestre e no final do ano letivo, os alunos deverão entregar seus “memoriais
descritivos” constando todas as atividades desenvolvidas no decorrer do processo de ensino-
aprendizagem, podendo observar e comparar suas visões no início e final (trimestre e ano letivo),
quando melhor compreenderão a natureza do trabalho do professor/educador.

Locais
 Instituto de Educação Estadual de Londrina: sala de aula, sala de vídeo ou salão nobre;
 Instituições de Ensino Estaduais: IEEL – 3º e 4º anos, e diversificadas instituições que
atendam as modalidades Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
 Em instituições afins (conforme orientação da professora, para a formação do futuro
professor) visitas a teatro, cinema, museus, parques, bibliotecas, universidades etc. (pesquisas,
entrevistas, palestras, etc.);
 Atividades de estágio: visitas, observação, participação, dentre outras atividades (como
palestras, cursos, participação em eventos especiais das escolas) em diversas instituições de ensino,
se houver campo de estágio supervisionado.

Horário e Período
Duzentas horas anuais, subdivididas em trimestres, com atividades diversificadas,
conforme Projeto Geral, elaborado pelo professor de Prática de Formação, sob a orientação do
coordenador de Prática de Formação com atividades desenvolvidas em contraturno.

Atribuições do Estagiário
Cumprir a proposta de Prática de Formação (estágio supervisionado), conforme
orientações da professora, elaborando e participando de todas as atividades propostas e cumprindo
100% da carga horária: 200 horas anuais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta
pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o
conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que se diferencia da avaliação concebida numa
matriz teórica, tradicional e positivista.
Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para
que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas estabelecendo
relações com estas mesmas práticas.
As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o
aluno como individuo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de
aprendizagem, de vida, de empregabilidade, visando sempre o trabalho como princípio educativo.
Deverá considerar o aluno como um individuo, mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer
relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do
conhecimento.

332
A escola deverá ser propositiva, em relação à concepção assumida em seu Projeto Político
Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela,
construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dêem a condição de atuar política e
produtivamente, de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que
não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que priorize a especificidade dos
processos formativos dos alunos.
Assim, a avaliação será concebida como um processo contínuo, cumulativo, somatório e,
como parte integrante do trabalho educativo, estará presente em todas bases de execução do plano
de ação. Serão observadas as atitudes de colaboração nas aulas expositivas, participativas e
dialogadas, quando serão solicitados trabalhos em grupo, seminários, entrevistas, discussões em sala
de aula, dinâmicas de grupo, análises, reflexões, relatórios, memoriais, revisão dos conteúdos
trabalhados: "tira dúvidas", etc.
Será realizada através de trabalhos de pesquisa, debates, expressão oral e escrita dos
temas elaborados, estágios de observação e participação, prática docente, confecção de materiais
didáticos, análise de textos, pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica, projetos, seminários entre
outros. Como critérios gerais, elencamos: 1) Os alunos de todas as séries devem elaborar e entregar,
a cada trimestre, o memorial descritivo, de todas as atividades realizadas, conforme orientações da
professora da disciplina Prática de Formação; 2) Entregar a Ficha de Comprovação de Prática de
Formação, devidamente, preenchida e assinada, conforme orientações da professora da disciplina
Prática de Formação; 3) haverá a aplicação de “prova” (conforme regulamento Interno do IEEL); 4)
como critérios de correção das atividades do memorial: a) seguir as normas da ABNT, b) os alunos das
1ºs e 2ºs anos devem elaborar e apresentar o Memorial com letra manuscrita e pedagógica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º ANO INTEGRADO

EIXOS ARTICULADORES POR ANO (de acordo com as Diretrizes Curriculares – SEED, 2006/2008)

SENTIDOS E SIGNIFICADOS DO TRABALHO DO PROFESSOR


• NATUREZA DO TRABALHO
• TRABALHO INTELECTUAL
• O PRODUTO DO TRABALHO DO PROFESSOR

Aprofundar os níveis de problematização redefinindo eixos que serão trabalhados:


 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM: NA PERSPERCTIVA HISTÓRICO CRÍTICA

TEMAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS


• ÉTICA E CIDADANIA : INCLUSÃO DIGITAL, ÉTICA DO PROFESSOR
• EDUCAÇÃO PARA A PAZ E SEGURANÇA NAS ESCOLAS,

333
• MEIO AMBIENTE
• ESPORTE E SAÚDE

TRABALHO PEDAGÓGICO DOCENTE-DISCENTE


METODOLOGIAS DE ENSINO / PROJETOS PEDAGÓGICOS / PARCERIAS
1) Diretrizes Curriculares (SEED- PR - 2006/2008)
• Ementa Curricular de Prática de Formação
• Fundamentos teórico-filosóficos: Justificativa, eixos temáticos, objetivos, questões norteadoras do
eixo, disciplinas envolvidas, Metodologia e avaliação do ensino-aprendizagem
2) Normas para Prática de Formação
• Orientações gerais sobre as normas do curso;
• Orientação para elaboração de Memorial.
• Orientações para estruturação e apresentação de trabalhos didáticos, de acordo com a ABNT
(adaptadas)
3) Estudo do Sistema Educacional Brasileiro:
Conhecimento das instalações e funcionamento dos setores da instituição;
Organograma do Sistema Educacional do Brasil;
Estudos do Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar do IEEL;
Entrevista com professores, direção, equipe pedagógica e funcionários do IEEL;
Entrevista e estudo do PPP em instituições: municipais, particulares e estaduais (porte pequeno, médio
e grande).
Estudo complementar do IEEL.
Curso: Tecnologia Educacional – aulas de Informática de Instrumentalização e pesquisa na área
educacional.
4) Estudo e reflexões sobre os Temas Sociais Contemporâneos: (Ética e Cidadania; Paz e
Segurança nas Escolas, Meio ambiente e Tecnologia Educacional);
Pesquisas, palestras, seminários, discussões, visitas, filmes; Pesquisa, reflexão e elaboração de
material didático e atividades lúdico-pedagógicas (prática educativa).
Filmes: A Corrente do Bem, Clube do Imperador, Aqua, Ilha das Flores, Escola da Vida, Bee Movie,
Formiguinhas Z, Treino para a Vida, O Preço do Desafio
5) Projeto de Leitura: (conforme objetivos do PPP e eixos por série) Escola e Democracia (Saviani),
A Vida na Escola e A Escola da Vida (Cláudio Ceccon), Cuidado Escola (Paulo Freire) Educação para
a Paz (C. Nunes) Reflexões sobre o Panorama da Ed. Ambiental (M Meyer)-
6) Projeto “Caligrafia”
7) Práticas Pedagógicas:
Participação na “Semana Cultural e Semana da Criança ”. “Recreio Monitorado”: integrado às
disciplinas Educação Física e Organização do Trabalho Pedagógico.Visitas, observação e entrevistas:
Instituições de variadas modalidades de ensino.
8) Elaboração de Memorial: todas as atividades desenvolvidas, durante o ano letivo.
Obs.: Todas as atividades deverão ser transcritas com letra manuscrita e cursiva.

334
9) Elaboração e entrega da Ficha de Comprovação de Prática de Formação (estágio): uma por
trimestre.

8.7. 18. 2 Prática de Formação - 2º ANO INTEGRADO


JUSTIFICATIVA
Para entender o ser humano, sua cultura, o modo como vivemos e percorremos a história
é necessário entender a maneira como o homem produz cultura e a transmite. Assim o trabalho como
principio educativo nos remete ao entendimento da Escola como um espaço que pode ser essencial na
transmissão, análise, reprodução e recriação do conhecimento acumulado historicamente da cultura
do mundo ocidental greco-cristão.
Ressaltando que a escola é o único espaço onde os conhecimentos produzidos pela
humanidade são sistematizados de modo a melhorar a qualidade desta transmissão, além de ser um
recorte intencional de um todo de cultura, e, via de regra, defende a cultura burguesa e assume a
manutenção ideológica da desigualdade social que implica a ordem da sociedade capitalista.
Para entender a escola e o processo de ensino e aprendizagem, a Prática de Formação
(Estágio Supervisionado), propõe a possibilidade de leitura da função social da escola, das teorias
pedagógicas presentes no cotidiano das diferentes modalidades da Educação, da problemática da
desigualdade social e econômica reproduzida na escola, nas concepções abordadas nas disciplinas
específicas e na própria leitura das metodologias utilizadas pelo corpo docente do Curso de Formação
de Docentes. É a possibilidade de, minimamente, o alunado vivenciar a práxis educativa.

Objetivos Gerais
 Estabelecer relação e contextualização entre os saberes científicos historicamente
produzidos e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de
conhecimento específico;
 Possibilitar, ao aluno iniciante do Curso Normal, uma primeira aproximação com o “ofício
do professor”;
 Favorecer a formação do profissional da educação, qualificando-o enquanto sujeito
consciente, compromissado técnica e politicamente em consonância com sua formação
mais ampla enquanto cidadão, a partir de constante processo de reflexão/ação/reflexão;
 Conhecer o campo de atuação profissional através de uma ação teórico-prática,
despertando para a realidade.

Objetivos Específicos
 Conhecer a estrutura e funcionamento de diversos estabelecimentos de ensino nas
diferentes modalidades;
 Estudar efetivamente o Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, com o intuito de
conhecer a linha filosófica do trabalho pedagógico, bem como os documentos que
determinam o funcionamento da escola;
 Distinguir as atribuições de diferentes profissionais da educação;

335
 Desenvolver trabalhos de pesquisas e de campo sobre os temas da 1º ano “O trabalho do
Professor/Educador”, e de temas Sociais contemporâneos: Meio Ambiente, Ética e
Cidadania, Inclusão Digital, Esporte, Educação para a Paz e Segurança nas Escolas;
 Utilizar a linguagem digital em projetos de ensino;
 Refletir sobre a importância da pedagogia da paz, ética e cidadania para a construção de
uma sociedade mais justa, consciente e solidária;
 Participar efetivamente, da preparação de atividades desenvolvidas, conforme temática e
projetos pedagógicos (Ensino Fundamental I e Educação Infantil _Recreio Monitorado,
Semana da Criança e Semana Cultural);
 Produzir textos, relatórios, conclusões, resumos, resenhas, leituras, fichamentos,
dinâmicas e resumos, bem como elaborar o Memorial das atividades indicadas.

Eixo temático: “Pluralidade cultural, as diversidade, as desigualdades e a Educação”


Objetivos
 Colocar os alunos em contato com situações – problemas no âmbito de algumas
modalidades específicas educacionais. Como: Educação do Campo, Educação Indígena, Educação
Especial, Educação de Jovens e Adultos, assim como as atividades extra-classe desenvolvidas por
ONG's e outras instituições;
 Ampliar a visão dos alunos quanto à natureza do trabalho do professor regente, como
também perceber especificidades do ofício de professor diante das diferentes demandas sociais e
políticas, possibilitando um olhar mais enfático nos aspectos estruturais da relação entre educação
e sociedade.

Questões norteadoras do eixo:


Como operam as desigualdades sociais na esfera a educação? Como as diferenças de
classe, gênero, etnia, religião, estética entre outras se manifestam nas creches, nas escolas e nos
diferentes espaços de educação formal e informal? Como as estruturas sociais são reproduzidas e às
vezes alimentadas neste espaço? O que isso tem a ver com o professor? Qual o papel do professor
diante das desigualdades de todo tipo? Quais as especificidades do trabalho do professor diante dessa
desigualdade? É papel da escola socializa os conhecimentos disponíveis no sentido da compreensão
e superação das desigualdades entre as classes sociais, entre os gêneros, entre as etnias, etc.

Disciplinas envolvidas
Fundamentos Sociológicos da Educação, Concepções Norteadoras da Educação Especial, Sociologia,
Filosofia.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Neste ano pretende-se colocar os alunos em contato com situações problemas no âmbito
de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extra-escolares. A Pluralidade
Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação será o mote principal, em torno do qual

336
os professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As observações
poderão ser desenvolvidas em creches e/ou escolas que apresentem um número significativo de alunos
com necessidades educacionais especiais, em instituições especializadas em diferentes necessidades
especiais. Em instituições que trabalham com projetos alternativos de Educação de Jovens e Adultos,
coordenados por ONG's e/ou prefeituras, assim como para educação indígena, do Campo. A relação
entre o saber, a socialização do saber, a escolarização de qualidade e as possibilidades de superação
das desigualdades sociais deverá ser explorada do ponto de vista científico e da prática educativa
social. Para tanto, poderão ser realizados estudos e observações de maneira que o aluno possa ter
elementos para buscar na prática das escolas as situações concretas que deverão ser, à luz dos
elementos teóricos, analisadas e reelaboradas.
Espera-se, com esta temática, não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza
do trabalho do professor, mas também a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes
demandas sociais e políticas.

Locais
 Instituto de Educação Estadual de Londrina: sala de aula, sala de vídeo ou salão nobre;
 Instituições de Ensino Estaduais: IEEL – 3º e 4º anos, e diversificadas instituições que
atendam as modalidades Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
 Em instituições afins (conforme orientação da professora, para a formação do futuro
professor) visitas a teatro, cinema, museus, parques, bibliotecas, universidades etc.
(pesquisas, entrevistas, palestras, etc.);
 Atividades de estágio: visitas, observação, participação, dentre outras atividades (como
palestras, cursos, participação em eventos especiais das escolas) em diversas instituições
de ensino, se houver campo de estágio supervisionado.

Horário e Período
Duzentas horas anuais, subdivididas em trimestres, com atividades diversificadas,
conforme Projeto Geral, elaborado pelo professor de Prática de Formação, sob a orientação do
coordenador de Prática de Formação com atividades desenvolvidas em contraturno.

Atribuições do Estagiário
Cumprir a proposta de Prática de Formação (estágio supervisionado), conforme
orientações da professora, elaborando e participando de todas as atividades propostas e cumprindo
100% da carga horária: 200 horas anuais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
2º ANO - INTEGRADO

337
EIXOS ARTICULADORES POR ANO (de acordo com as Diretrizes Curriculares – SEED, 2006/2008):

PLURALIDADE CULTURAL, AS DIVERSIDADES, A DESIGUALDADE E A EDUCAÇÃO


- Aprofundar os níveis de problematização redefinindo eixos que serão trabalhados:
 EDUCAÇÃO ESPECIAL
 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
 EDUCAÇÃO INDÍGENA
 EDUCAÇÃO DO CAMPO
 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM: NAS PERSPERCTIVA HISTÓRICO CRÍTICA

TEMAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS


 ÉTICA E CIDADANIA
 EDUCÃO CULTURAL DO DISCENTE (MULTICULTURALISMO)

TRABALHO PEDAGÓGICO DOCENTE-DISCENTE


METODOLOGIAS DE ENSINO / PROJETOS PEDAGÓGICOS / PARCERIAS
1) Diretrizes Curriculares (SEED- PR - 2006/2008)
• Ementa Curricular de Prática de Formação
• Fundamentos teórico-filosóficos: Justificativa, eixos temáticos, objetivos, questões norteadoras do
eixo, disciplinas envolvidas, Metodologia e avaliação do ensino-aprendizagem
2) Normas para Prática de Formação
• Orientações gerais sobre as normas do curso;
• Orientação para elaboração de Memorial.
• Orientações para estruturação e apresentação de trabalhos didáticos, de acordo com a ABNT
(adaptadas)

3) Estudo sobfre o Sistema Educacional Brasileiro: nas modalidades de ensino de Educação


Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena, Educação do Campo, Cultura Afro-
descendente, Ensino Religioso: estágio de observação e participação
Estudos do Projeto Político Pedagógico;
Conhecimento das instalações e funcionamento dos setores da instituição;
Entrevista com professores, direção, equipe pedagógica;
participação no ENEEI – Encontro Sobre Necessiades Educacionais Especiais e Inclusão
Curso de Libras: Noções Básicas de Libras
Pesquisas( normas adaptadas da ABNT), palestras, seminários, discussões, visitas, reflexão e
elaboração de material didático e atividades lúdico-pedagógicas (prática educativa).
4) Estudo e reflexões sobre os Temas Sociais Contemporâneos: Ética e Cidadania e Educação
Cultural do Disciente - multiculturalismo
Pesquisas( normas adaptadas da ABNT), palestras, seminários, discussões, visitas, reflexão e
elaboração de material didático e atividades lúdico-pedagógicas (prática educativa).

338
Filmes: Mr Holand, Meu Nome é Rádio, O Oitavo Dia, Uma Lição de Amor, Filhos do Silêncio, Duas
Vidas, Clube dos Cinco, Perfume de Mulher, Mentes que Brilham.
5) Projeto de Leitura: Coleção Raízes e Asas: A Escola e sua Função Social; Gestão, Compromisso
de Todos; Trabalho Coletivo na Escola; Projeto de Escola; Ensinar e Aprender; Como Ensinar: Um
Desafio; A Sala de Aula; Avaliação e Aprendizagem; Vigotsky, quem diria?! Em minha sala de aula (vol.
12) – Celso Antunes (Ed. Vozes); Relações interpessoais e autoestima, Mentes Inquietas (Ana B. Silva
– Ed. Gente), Construindo a Escola Cidadã ( Moacir Gadotti – Cortez), Escola – Espaço de
Adestramento e Contradição - Marlene Sapelli), A importância do Ato de Ler (Paulo Freire).
6) Elaboração de Memorial: todas as atividades desenvolvidas, durante o ano letivo.
7) Elaboração e entrega da Ficha de Comprovação de Prática de Formação (estágio): uma por
trimestre.

8.7.18.3 Prática de Formação - 3º ANO INTEGRADO


JUSTIFICATIVA
Para entender o ser humano, sua cultura, o modo como vivemos e percorremos a história
é necessário entender a maneira como o homem produz cultura e a transmite. Assim o trabalho como
principio educativo nos remete ao entendimento da Escola como um espaço que pode ser essencial na
transmissão, análise, reprodução e recriação do conhecimento acumulado historicamente da cultura
do mundo ocidental greco-cristão.
Ressaltando que a escola é o único espaço onde os conhecimentos produzidos pela
humanidade são sistematizados de modo a melhorar a qualidade desta transmissão, além de ser um
recorte intencional de um todo de cultura, e, via de regra, defende a cultura burguesa e assume a
manutenção ideológica da desigualdade social que implica a ordem da sociedade capitalista.
Para entender a escola e o processo de ensino e aprendizagem, a Prática de Formação
(Estágio Supervisionado), propõe a possibilidade de leitura da função social da escola, das teorias
pedagógicas presentes no cotidiano das diferentes modalidades da Educação, da problemática da
desigualdade social e econômica reproduzida na escola, nas concepções abordadas nas disciplinas
específicas e na própria leitura das metodologias utilizadas pelo corpo docente do Curso de Formação
de Docentes. É a possibilidade de, minimamente, o alunado vivenciar a práxis educativa.

Objetivos Gerais
1. Estabelecer relação e contextualização entre os saberes científicos historicamente
produzidos e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de
conhecimento específico;
2. Possibilitar, ao aluno iniciante do Curso Normal, uma primeira aproximação com o “ofício do
professor”;
3. Favorecer a formação do profissional da educação, qualificando-o enquanto sujeito
consciente, compromissado técnica e politicamente em consonância com sua formação mais
ampla enquanto cidadão, a partir de constante processo de reflexão/ação/reflexão;

339
4. Conhecer o campo de atuação profissional através de uma ação teórico-prática, despertando
para a realidade.

Objetivos Específicos
 Conhecer a estrutura e funcionamento de diversos estabelecimentos de ensino nas
diferentes modalidades;
 Estudar efetivamente o Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, com o intuito
de conhecer a linha filosófica do trabalho pedagógico, bem como os documentos que
determinam o funcionamento da escola;
 Distinguir as atribuições de diferentes profissionais da educação;
 Desenvolver trabalhos de pesquisas e de campo sobre os temas da 1º ano “O trabalho
do Professor/Educador”, e de temas Sociais contemporâneos: Meio Ambiente, Ética e
Cidadania, Inclusão Digital, Esporte, Educação para a Paz e Segurança nas Escolas;
 Utilizar a linguagem digital em projetos de ensino;
 Refletir sobre a importância da pedagogia da paz, ética e cidadania para a construção
de uma sociedade mais justa, consciente e solidária;
 Participar efetivamente, da preparação de atividades desenvolvidas, conforme temática
e projetos pedagógicos (Ensino Fundamental I e Educação Infantil _Recreio Monitorado,
Semana da Criança e Semana Cultural);
 Produzir textos, relatórios, conclusões, resumos, resenhas, leituras, fichamentos,
dinâmicas e resumos, bem como elaborar o Memorial das atividades indicadas.

Eixo temático: “Pluralidade cultural, as diversidade, as desigualdades e a Educação”


Objetivos
1. Colocar os alunos em contato com situações – problema no âmbito de algumas modalidades
específicas educacionais. Como: Educação do Campo, Educação Indígena, Educação Especial,
Educação de Jovens e Adultos, assim como as atividades extra-classe desenvolvidas por ONG's
e outras instituições;
2. Ampliar a visão dos alunos quanto à natureza do trabalho do professor regente, como também
perceber especificidades do ofício de professor diante das diferentes demandas sociais e
políticas, possibilitando um olhar mais enfático nos aspectos estruturais da relação entre
educação e sociedade.

Questões norteadoras do eixo


Como operam as desigualdades sociais na esfera a educação? Como as diferenças de
classe, gênero, etnia, religião, estética entre outras se manifestam nas creches, nas escolas e nos
diferentes espaços de educação formal e informal? Como as estruturas sociais são reproduzidas e às
vezes alimentadas neste espaço? O que isso tem a ver com o professor? Qual o papel do professor
diante das desigualdades de todo tipo? Quais as especificidades do trabalho do professor diante dessa

340
desigualdade? É papel da escola socializa os conhecimentos disponíveis no sentido da compreensão
e superação das desigualdades entre as classes sociais, entre os gêneros, entre as etnias, etc.?

Disciplinas envolvidas
Educação de Jovens e Adultos, Concepções Norteadoras da Educação Especial,

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Nesta série pretende-se colocar os alunos em contato com situações problemas no âmbito
de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extra-escolares. A Pluralidade
Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação será o mote principal, em torno do qual
os professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As observações
poderão ser desenvolvidas em creches e/ou escolas que apresentem um número significativo de alunos
com necessidades educacionais especiais, em instituições especializadas em diferentes necessidades
especiais. Em instituições que trabalham com projetos alternativos de Educação de Jovens e Adultos,
coordenados por ONG's e/ou prefeituras, assim como para educação indígena, do Campo. A relação
entre o saber, a socialização do saber, a escolarização de qualidade e as possibilidades de superação
das desigualdades sociais deverá ser explorada do ponto de vista científico e da prática educativa
social. Para tanto, poderão ser realizados estudos e observações de maneira que o aluno possa ter
elementos para buscar na prática das escolas as situações concretas que deverão ser, à luz dos
elementos teóricos, analisadas e reelaboradas.
Espera-se, com esta temática, não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza
do trabalho do professor, mas também a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes
demandas sociais e políticas.

Locais
 Instituto de Educação Estadual de Londrina: sala de aula, sala de vídeo ou salão nobre;
 Instituições de Ensino Estaduais: IEEL – 3º e 4º anos, e diversificadas instituições que
atendam as modalidades Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
 Em instituições afins (conforme orientação da professora, para a formação do futuro
professor) visitas a teatro, cinema, museus, parques, bibliotecas, universidades etc.
(pesquisas, entrevistas, palestras, etc.);
 Atividades de estágio: visitas, observação, participação, dentre outras atividades (como
palestras, cursos, participação em eventos especiais das escolas) em diversas instituições
de ensino, se houver campo de estágio supervisionado.

Horário e Período
Duzentas horas anuais, subdivididas em trimestres, com atividades diversificadas,
conforme Projeto Geral, elaborado pelo professor de Prática de Formação, sob a orientação do
coordenador de Prática de Formação com atividades desenvolvidas em contraturno.

341
Atribuições do Estagiário
Cumprir a proposta de Prática de Formação (estágio supervisionado), conforme
orientações da professora, elaborando e participando de todas as atividades propostas e cumprindo
100% da carga horária: 200 horas anuais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3º ANO - INTEGRADO
 CONDICIONANTES DA INFÂNCIA E DA FAMÍLIA NO BRASIL
 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
 APROFUNDAR OS NÍVEIS DE PROBLEMATIZAÇÃO REDEFININDO EIXOS QUE SERÃO
TRABALHADOS
 - PESQUISAS
 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
 - PLANEJAMENTO
 - ARTES: BRINQUEDOS, MÚSICAS, LITERATURA
 - INTERDISCIPLINARIDADE

TEMAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS


ÉTICA E CIDADANIA (BULLYING)

Normas para Prática de Formação – Estágio Supervisionado;


 Pesquisas e discussões em sala sobre a prática pedagógica na Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental
 Práticas Pedagógicas – observação, participação e intervenção nas instituições de Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental
 Elaboração de planos de aula (Português / Matemática) e materiais didáticos para intervenção
 Simulação de aulas na própria turma, preparando para a intervenção nas instituições de ensino.
 Oficinas de brinquedos, músicas e contação de histórias
 Projeto de pesquisa sobre interdisciplinaridade – apresentação e discussão em sala
 Projeto de Leitura: Livros, revistas, documentos, internet para pesquisa sobre os temas abordados
 Instituições de Educação Infantil particulares e filantrópicas
 Instituições de Ensino dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental particulares e estaduais.
 Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
 Elaboração de Memorial com todas as atividades desenvolvidas durante o ano.

RECURSOS DIDÁTICOS:
 Planos de aulas: intervenção Pedagógica.

342
 Confecção de recursos didáticos (cartazes, etc.).
 Materiais recicláveis para confecção de brinquedos.
 Filmes: Crianças invisíveis, Documentário Ser e Ter, Escritores da Liberdade, Onda, Entre os
muros da Escola, Pro Dia Nascer Feliz, A Morada da Sexta Felicidade, Quando tudo começa.
 Livros para leitura, reflexão e atividades, como fichamentos, dentre outros: Pré-escola e
Alfabetização (Adriana F. S. O. Lima), A Criança em perspectivas – olhares do mundo sobre o
tempo infância (Gisele de Souza), Aprender e Ensinar na Educação Infantil, Eulária Bassedas,
et ali), (Ensino Fundamental de Nove Anos Orientações para a inclusão da criança de seis
Anos de Idade – MEC), A Pedagogia Histórico Crítica (Saviani), A Paixão de Conhecer o Mundo
– Madalena Freire (Ed. Paz e Terra), Quem tem Medo de Educação Infantil – Em defesa do
ato de ensinar (Alessandra Arce). Quem tem medo da Educação Infantil (Alessandra Dark).

Elaboração de Memorial: todas as atividades desenvolvidas, durante o ano letivo.


Elaboração e entrega da Ficha de Comprovação de Prática de Formação (estágio): uma por
trimestre.

8.7.18.4 Prática de Formação - 4º ANO INTEGRADO


JUSTIFICATIVA
Para entender o ser humano, sua cultura, o modo como vivemos e percorremos a história
é necessário entender a maneira como o homem produz cultura e a transmite. Assim o trabalho como
principio educativo nos remete ao entendimento da Escola como um espaço que pode ser essencial na
transmissão, análise, reprodução e recriação do conhecimento acumulado historicamente da cultura
do mundo ocidental greco-cristão.
Ressaltando que a escola é único espaço onde os conhecimentos produzidos pela
humanidade são sistematizados de modo a melhorar a qualidade desta transmissão, além de ser um
recorte intencional de um todo de cultura, e, via regra, defende a cultura burguesa e assume a
manutenção ideológica da desigualdade social que implica a ordem das sociedade capitalista.
Para entender a escola e processo de ensino e aprendizagem, a Prática de Formção
(Estágio Supervisionado), propõe a possibilidade de leitura da função social da escola, das teorias
pedagógicas presentes no cotidiano das diferentes modalidade da Educação, da problemática da
desigualdade social e econômica reproduzida na escola, nas concepções abordadas nas diciplinas
específicas e na própria leitura das metodologia utilizadas pelo corpo docente do Curso de Formação
de Docentes. É a possibilidade de, minimamente, o alunado vivenciar a práxis educativa.

Objetivos Gerais
1. Estabelecer relação e contestualização entre os saberes científicos historicamente
produzidos e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de
conhecimento específico;

343
2. Assumir compromisso profissional, consciente da importância do papel do docente
mediador na sociedade;
3. Favorecer a formação do profissional da educação, qualificando-o enquanto sujeito
consciente, compromissado técnica e politicamente em consonância com sua
formação mas ampla enquanto cidadão, a partir de constante processo de
reflexão/ação/reflexão;
4. Conhecer o campo de atuação profissional através de uma ação teórico – prática,
despertando para a realidade.

Objetivos Específicos
 Conhecer a estrutura e funcionamento de serviços estabelecimentos de ensino nas
diferentes modalidades;
 Estudar, analisar e refletir o Currículo Básico do Ensino de 1º ao 5º ano (SEED, 1988);
 Distinguir as atribuições de diferentes profissionais da educação;
 Analisar, refletir e elaborar planos de aula sobre a Proposta Pedagógica – Currículo
Básico da Prefeitura do Município de Londrina de 1º ao 5º ano;
 Utilizar a linguagem digital em projetos de ensino;
 Participar de aulas teóricas e dialogadas sobre práticas e ética e cidadadania;
 Estudar e elaborar projetos para a intervenção pedagógica sobre bullying;
 produzir textos, relátorios, conclusões, resumos, resenhas, leituras, fichamentos,
dinâmicas e resumos, bem como elaborar o Memorial das atividades indicadas.

Eixo temático: “Práticas Pedagógicas”


Objetivo
1. Garantir que os alunos contextualizem os conteúdos desenvolvidos nas aulas, através das
disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as práticas pedagógicas de 1º ao 5º ano dos
anos iniciais. 2. Garantir também ao futuro professor, através da prática de Formação, a oportunidade
de desenvolver de fato a práxis pedagógica educativa, a partir das teorias estudadas, durante o curso.

Questões norteadoras do eixo


Nesta etapa os aluno deverão responder à questões relacionadas ao manejo da turma, a
utilização de recursos didáticos, os conteúdos científicos a serem desenvolvidos com os aluno em cada
etapa, às metodologias adequadas a cada área do conhecimento e ao acompanhamento do processo
de aprendizagem do aluno. A ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos
desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as práticas
pedagógicas nas escolas de 1º ao 5º ano dos anos iniciais. É importante também que se garanta ao
futuro professor, por meio da Prática de Formação, a oportunidade de desenvolver de fato a práxis
pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas durante o curso.

Disciplinas envolvidas

344
Todas as disciplinas de “Metodologia de Ensino”, Física, Química Metodologia: Ação docente nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, através das práticas pedagógicas, é onde os futuros professores
poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas aulas e disciplinas que fundamentam o Curso.
Isto é, a ação docente deve garantir que os alunos vivifiquem os conteúdos aprendidos no curso,
através das práticas pedagógicas. Os alunos deverão nessa fase ter mais autonomia intelectual e
didática na condução das tarefas educativas. Os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar.
Para isso, contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental, tendo como pressuposto
que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular, dividimos as disciplinas nas
diferentes áreas do conhecimento Caberá aos professores criarem as condições nas modalidades
Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das
disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas
pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis
profissional, ou seja, elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando
simultaneamente as práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis), entendida como a
essência de toda prática educativa. Dessa forma, a Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno,
além da ação docente, a elaboração de materiais didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o
desenvolvimento de metodologias adequadas para o bom desempenho. Análise crítica de propostas
pedagógicas, dos livros e material didático e a sua relação com o processo ensino- aprendizagem. É
importante observar a construção de conceitos de cada área e disciplinas nos seus aspectos teóricos
– metodológicos.

Locais
 Instituto de Educação Estadual de Londrina: sala de aula, sala de vídeo ou salão nobre;
 Instituições de Ensino Estaduais: IEEL – 3º e 4º anos, e diversificadas instituições que
atendam as modalidades Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
 Em instituições afins (conforme orientação da professora, para a formação do futuro
professor) visitas a teatro, cinema, museus, parques, bibliotecas, universidades etc.
(pesquisas, entrevistas, palestras, etc.);
 Atividades de estágio: visitas, observação, participação, dentre outras atividades (como
palestras, cursos, participação em eventos especiais das escolas) em diversas
instituições de ensino, se houver campo de estágio supervisionado.

Horário e Período
Duzentas horas anuais, subdivididas em trimestres, com atividades diversificadas,
conforme Projeto Geral, elaborado pelo professor de Prática de Formação, sob a orientação do
coordenador de Prática de Formação com atividades desenvolvidas em contraturno.

Atribuições do Estagiário

345
Cumprir a proposta de Prática de Formação (estágio supervisionado), conforme
orientações da professora, elaborando e participando de todas as atividades propostas e cumprindo
100% da carga horária: 200 horas anuais.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
4º ANO - INTEGRADO
EIXOS ARTICULADORES POR ANO (de acordo com as Diretrizes Curriculares – SEED, 2006/2008)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – INTERVENÇÃO


APROFUNDAR OS NÍVEIS DE PROBLEMATIZAÇÃO REDEFININDO EIXOS QUE SERÃO
TRABALHADOS:
 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM: NAS PERSPERCTIVA HISTÓRICO CRÍTICA

TEMA SOCIAL CONTEMPORÂNEO


 ÉTICA E CIDADANIA: BULLYING

TRABALHO PEDAGÓGICO DOCENTE-DISCENTE


METODOLOGIAS DE ENSINO / PROJETOS PEDAGÓGICOS / PARCERIAS
1) Diretrizes Curriculares (SEED- PR - 2006/2008)
• Ementa Curricular de Prática de Formação
• Fundamentos teórico-filosóficos: Justificativa, eixos temáticos, objetivos, questões norteadoras do
eixo, disciplinas envolvidas, Metodologia e avaliação do ensino-aprendizagem
2) Normas para Prática de Formação
• Orientações gerais sobre as normas do curso;
• Orientação para elaboração de Memorial.
• Orientações para estruturação e apresentação de trabalhos didáticos, de acordo com a ABNT
(adaptadas)
3) Práticas Pedagógicas:
Estágio de observação, participação e intervenção nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I e II
Elaboração de planos de aula (Português / Matemática / História / Geografia / Ciências) e materiais
didáticos para intervenção. Simulação de aulas na própria turma, preparando para a intervenção nas
instituições de ensino.
Trabalho de pesquisa sobre As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná do Ensino Fundamental I
4) Temas Sociais Contemporâneos: Ética e Cidadania (Bullying)
Projeto de Pesquisa sobre Bullying (apresentação e discussão em sala)

346
Filmes: Nenhum a Menos, Rain-Man, Sempre Amigos, Bullying – Provocações sem Limites , Cary - a
estranha, Meninas Malvadas, Elefhant, Pro Dia nascer Feliz, Enjaulados, A Onda, Entre os Muros da
Escola
5) Projeto de Leitura: Uma Didática Para Pedagogia Histórico Crítica (Gasparin), A Pedagogia
Histórico Crítica (Saviani), Avaliar para promover – Jussara Hoffmann (Ed.Mediação); Avaliação:
concepção dialética - libertadora do processo de avaliação escolar (Celso Vasconcellos).
6) Elaboração de Memorial: todas as atividades desenvolvidas, durante o ano letivo.
7) Elaboração e entrega da Ficha de Comprovação de Prática de Formação (estágio): uma por
trimestre.

9. CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - INTEGRADO


JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento
na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como
princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador
a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte diversificada e parte
específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da
formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico
numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o resgate
da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento
consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS
- Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes,
capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;

- Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter
profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do
trabalho;
- Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo
uma abordagem integrada das experiências educativas;
- Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de consolidar
o “saber fazer”;
- Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do
equilíbrio ambiental;

347
- Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de
análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de administração;
- Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação
no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Administração


Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Forma: Integrado
Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas aula ou 3.333 horas
Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no(s) período(s) (manhã, tarde e/ou noite)
Regime de Matrícula: Anual
Número de Vagas: 36 por turma
Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental
Modalidade de Oferta: Presencial

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento


científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere
autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho.
Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de
documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais de
pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às operações
organizacionais.

9.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA


DO CURSO

9.1.1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS


CARGA HORÁRIA TOTAL: 120 H/A - 100H

EMENTA
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e
ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.

CONTEÚDOS:
1º Semestre – 02 Horas/Aulas Semanais
- Gestão de estoques;
- Codificação e classificação dos materiais;

348
- Função;
- Política de estoques;
- Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
- Custos (de armazenagem, de compras);
- Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura);
- Curva ABC;
- Sistemas de controle;
- Indicadores Gerenciais;
- Nível de Atendimento;
- Acurácia;
- Giro;
- Cobertura de estoque;
- Função;
- Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
- Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
- Follow up;
- Prazos (de entrega, pagamento);
- Negociação;
- Recursos Patrimoniais;
- Introdução à Logística;
- Armazenamento;
- Movimentação;
- Distribuição física;
- Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis,
alimentos, pesados, etc.);
- Lay-out;

2º Semestre – 03 Horas-Aulas Semanais


- Equipamentos de armazenagem;
- Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
- Embalagens;
- Localização Inventário (geral e rotativo);
- Movimentação;
- Recebimento;
- Controle de qualidade (quarentena);
- Armazenagem (modelos e técnicas);
- Fornecimento/distribuição;
- Nível de atendimento;
- Equipamento;
- Patrimônio da empresa;

349
- Sistemas de produção;
- Estruturas e roteiros;
- Fluxo de produção.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo:
Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

9.1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA


CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 H/A - 67 H

EMENTA
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes
de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento.
Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.
Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários.
Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.

CONTEÚDOS
1º Semestre
- Mercado financeiro e mercado de capitais:
- Sistema financeiro nacional;
- Mercados financeiros;
- Bolsa de valores;
- Políticas econômicas;
- Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
- Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
- Estrutura de capital;
- Fontes de curto prazo;
- Fontes de longo prazo;
- Custo de capital;
- Ciclo econômico financeiro:
- A atividade financeira;
- Os ciclos;
- Orçamento:

350
- Introdução ao orçamento;
- Princípios;
- Componentes;
- Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
- Acompanhamento e análise orçamentária;
- Orçamento de capital e decisões de investimentos;
- Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
- Planejamento;
- Orçamento de vendas;
- Orçamento de produção;
- Orçamento de mão de obra;
- Orçamento de custos;
- Receita/despesa.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas,
1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.

9.1.3 ARTE
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 H/A - 67H

EMENTA
Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e sintática das
diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento
tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte.

CONTEÚDOS
- Linguagens da Arte:
- Música;
- Teatro;
- Dança;
- Artes visuais;
- Música:
- Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento,
imaginação);
- Estrutura sintática (modalidades de organização musical)

351
- Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas-,
- Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias,
clusters, contraponto, granular, etc.);
- Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.);
- Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc.);
- Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas;
- Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, paisagens
sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias);
- História da música;
- Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música;
- A interação da música com as outras linguagens da arte;
- A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;
- Teatro:
- Introdução à história do teatro;
- Personagem;
- Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
- Ação;
- Espaço cênico;
- Representação;
- Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços;
- Jogos teatrais;
- Roteiro;
- Enredo;
- Gêneros;
- Técnicas;
- Dança:
- Movimento corporal;
- Tempo;
- Espaço;
- Ponto de apoio;
- Salto e queda;
- Rotação;
- Formação;
- Deslocamento;
- Sonoplastia;
- Coreografia;
- Gêneros;
- Técnicas;
- Artes Visuais:
- Ponto;

352
- Linha;
- Superfície;
- Textura;
- Volume;
- Luz;
- Cor;
- Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional, semelhanças,
contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;
- O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação
das obras de arte:
- Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de
valorização);
- Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação, tecnologia digital e novos
parâmetros estéticos.
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção
televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos
Quatro Ventos, 2004.
OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em
Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores
Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia
das Letras, 1989.

353
9.1.4 BIOLOGIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 200 H/A - 167H

EMENTA
Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas respectivas funções.
Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade, biotecnologias e genética.

CONTEÚDOS
- Origem da vida;
- Evolução;
- Formas de organização dos seres vivos;
- Metabolismo, reprodução e adaptação;
- Tipos celulares procariontes e eucariontes;
- Vírus:
- Estrutura morfológica;
- Ciclo de vida;
- Aspectos de interesse sanitário e econômico;
- Reino Monera:
- Estrutura dos moneras;
- Reprodução;
- Nutrição;
- Metabolismo celular energético;
- Fotossíntese;
- Quimiossíntese;
- Respiração;
- Fermentação;
- Controle do metabolismo pelos genes;
- Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;
- Doenças causadas por bactérias;
- Emprego na indústria;
- Armas biológicas;
- Reino Protista:
- Reprodução e nutrição;
- Algas e protozoários,
- aspectos evolutivos;
- Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários;
- Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação
e tratamento de esgoto;
- Doenças causadas por protozoários;
- Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;
- Reino Fungi:

354
- Estrutura e organização dos fungos;
- Reprodução e nutrição;
- Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais;
- Doenças causadas por fungos;
- Reino Plantae:
- Aspectos evolutivos da classificação das plantas;
- Relações dos seres humanos com os vegetais;
- Desmatamento;
- Agricultura;
- Plantas medicinais;
- Indústria;
- Biopirataria de princípios ativos;
- Reino Animalia:
- Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
- Citologia:
- Bioquímica celular;
- Célula e estruturas celulares;
- Osmose;
- Difusão;
- Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;
- Síntese de proteínas;
- Mitose e meiose;
- Gametogênese;
- Tipos de reprodução;
- Embriologia:
- Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;
- Anexos embrionários;
- Embriologia animal comparada;
- Aspectos da sexualidade humana;
- Substâncias teratogênicas;
- Fertilização in vitro;
- Aborto;
- Histologia;
- Animal e vegetal;
- Principais tipos de tecidos e suas funções;
- Fisiologia e anatomia:
- Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano;
- Ecologia:
- Conceitos básicos;
- Componentes abióticos e bióticos;

355
- Cadeias e teia alimentar:
- Fluxo de energia e matéria;
- Biosfera;
- Biomas:
- Principais características e implicações ambientais;
- Ecossistema:
- Dinâmica das populações;
- Relações ecológicas:
- Relações entre o homem e o ambiente;
- Implicações do desequilíbrio ambiental;
- Genética:
- Leis, tipos de herança genética,
- Conceitos básicos da hereditariedade;
- Projeto GENOMA;
- Clonagem;
- Transgenia;
- Bioética;
- Biotecnologia:
- Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia: materiais,
equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida.
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental:
diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO,
C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do
século XX. São Paulo: FAPESP, 1999.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.
CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2003.
DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.Revista da Sociedade
Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
SEMTEC, 2004.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993.
KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991.
McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990.

356
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002.
RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga
Zahar Editor, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução.
científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro:
Jorga Zahar Editor, 1987.
SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In:
ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos
do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

9.1.5 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL


CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 H/A - 67H

EMENTA
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes
de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento.
Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.
Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários.
Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.

CONTEÚDOS
- Mercado financeiro e mercado de capitais:
- Sistema financeiro nacional;
- Mercados financeiros;
- Bolsa de valores;
- Políticas econômicas;
- Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
- Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
- Estrutura de capital;
- Fontes de curto prazo;
- Fontes de longo prazo;
- Custo de capital;
- Ciclo econômico financeiro:
- A atividade financeira;
- Os ciclos;
- Orçamento:
- Introdução ao orçamento;
- Princípios;

357
- Componentes;
- Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
- Acompanhamento e análise orçamentária;
- Orçamento de capital e decisões de investimentos;
- Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
- Planejamento;
- Orçamento de vendas;
- Orçamento de produção;
- Orçamento de mão de obra;
- Orçamento de custos;
- Receita/despesa.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão
ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002

9.1.6 CONTABILIDADE
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 H/A - 67H

EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

CONTEÚDOS
- Noções básicas de contabilidade:
- Funções;
- Princípios e normas;
- Campos de atuação;
- Métodos das partidas dobradas;
- Mecanismos de escrituração contábil:
- Plano de contas;
- Funções das contas e lançamentos;
- Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
- Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
- Noções de folha de pagamento;

358
- Noções de custos;
- Capital de giro;
- Fluxo de caixa;
- Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);
- Índices econômicos e financeiros;
- Uso de recursos informatizados.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

9.1.7 EDUCAÇÃO FÍSICA


CARGA HORÁRIA TOTAL: 320 H/A - 267H

EMENTA
A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de identidades
para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo
e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que
favorecem a saúde e a qualidade de vida.

CONTEÚDOS
- Ginástica geral e de manutenção:
- Ginástica aeróbica;
- Ginástica localizada;
- Ginástica laboral;
- Alongamento;
- Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;
- Exercícios de correção postural;
- Avaliação postural;
- Técnicas de relaxamento;
- Percepção corporal (leitura corporal);
- Jogos:
- Cooperativos;
- Dramáticos;
- Lúdicos;
- Intelectivos;
- Esporte:
- Fundamentos técnicos;

359
- Regras;
- Táticas;
- Análise crítica das regras;
- Origem e história;
- Para quem e a quem serve;
- Modelos de sociedade que os reproduziram;
- Incorporação na sociedade brasileira;
- O esporte como fenômeno cultural;
- O esporte na sociedade capitalista;
- Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;
- Massificação do esporte;
- Esportes radicais;
- Lutas;
- Recreação:
- Brincadeiras;
- Gincanas;
- Dança:
- De salão;
- Folclórica;
- Popular;
- Qualidade de vida:
- Higiene e saúde;
- Corpo humano e sexualidade;
- Primeiros socorros;
- Acidentes e doenças do trabalho; Caminhadas;
- Alimentação;
- Avaliação calórica dos alimentos;
- Índice de massa corporal;
- Obesidade;
- Bulimia;
- Anorexia;
- Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências,
- Padrões de beleza e saúde.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação: apresentado os
subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina
Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.. 1
ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005.

360
ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica.
Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo:
Papirus,1993.
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº
08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p.
55-94.
GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo de
Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2002.
OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações
mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso
Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003.
SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina
Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1
ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63.
SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16,
2000, p. 43-60.
______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed.
Campinas: Editora Autores Associados, 1998.
PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na
educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998.
VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e
infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas.
Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77.
VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o corpo,
dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos
CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108.

9.1.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS


CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 H/A - 67H

EMENTA
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre
outros.

CONTEÚDOS
- Roteiro de projeto;

361
- Coleta de dados;
- Redação do projeto;
- Técnicas de Apresentação.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo:
Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de
suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

9.1.9 FILOSOFIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 320 H/A - 267H

EMENTA
Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado e a
organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem
x natureza, cultura e sociedade.

CONTEÚDOS
- Mito e filosofia:
- Saber místico;
- Saber filosófico;
- Relação mito e filosofia;
- Atualidade do mito;
- O que é Filosofia?;
- Teoria do conhecimento:
- Possibilidade do conhecimento;
- As formas de conhecimento;
- O problema da verdade;
- A questão do método;
- Conhecimento e lógica;
- Ética:
- Ética e moral;
- Pluralidade ética;
- Ética e violência;
- Razão, desejo e vontade;
- Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
- Filosofia Política:

362
- Relações entre comunidade e poder;
- Liberdade e igualdade política;
- Política e Ideologia;
- Esfera pública e privada;
- Cidadania formal e/ou participativa;
- Filosofia da Ciência:
- Concepções de ciência;
- A questão do método científico;
- Contribuições e limites da ciência;
- Ciência e ideologia;
- Ciência e ética;
- Estética:
- Natureza da arte;
- Filosofia e arte;
- Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;
- Estética e sociedade;
- Questões filosóficas do mundo contemporâneo;
- Relação homem x natureza, cultura e sociedade.

BIBLIOGRAFIA
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros
Passos, 13).
ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R.
A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil
Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In
Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política.

9.1.10 FÍSICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 H/A - 133H

EMENTA
A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e eletromagnetismo e seus
elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e
eletricidade para a compreensão do universo físico.

CONTEÚDOS
- Momentum e inércia;
- Intervalo de tempo;

363
- Deslocamento;
- Referenciais;
- Conceito de velocidade;
- 2ª Lei de Newton;
- Grandezas físicas;
- Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;
- 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:
- Centro de gravidade;
- Equilíbrio estático;
- Força;
- Aceleração;
- Massa gravitacional e inercial;
- Lei da gravitação de Newton;
- Leis de Kepler;
- Energia e o princípio da conservação da energia;
- Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;
- Fluídos:
- Massa específica;
- Pressão em um fluido;
- Princípio de Arquimedes;
- Viscosidade;
- Peso aparente;
- Empuxo;
- Oscilações:
- Ondas mecânicas;
- Fenômenos ondulatórios;
- Refração;
- Reflexão;
- Difração;
- Interferência;
- Efeito Dopller;
- Ressonância;
- Superposição de Ondas;
- Lei zero da Termodinâmica:
- Temperatura;
- Termômetros e escalas termométricas;
- Equilíbrio térmico;
- Lei dos gases ideais;
- Teoria cinética dos gases;
- 1ª Lei da Termodinâmica:

364
- Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;
- Calor específico;
- Mudança de fase;
- Calor latente;
- Energia interna de um gás ideal;
- Trabalho sobre um gás;
- Calor como energia;
- Dilatação térmica;
- Coeficiente de dilatação térmica;
- Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;
- Diagrama de fases;
- 2ª Lei da Termodinâmica:
- Máquinas térmicas;
- Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;
- Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;
- Processos reversíveis e irreversíveis;
- Entropia;
- 3ª Lei da Termodinâmica:
- Entropia;
- Entropia e probabilidade;
- Propriedades elétricas dos materiais;
- Processos de eletrização;
- Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;
- Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;
- Lei de Ampère;
- Lei de Gauss;
- Lei de Coulomb;
- Lei de Faraday;
- Lei de Lenz;
- Força de Lorenz;
- Indução eletromagnética;
- Transformação de energia;
- Campo eletromagnético;
- Ondas eletromagnéticas;
- Corrente elétrica;
- Capacitores;
- Resistores e combinação de resistores;
- Leis de Ohm;
- Leis de Kirchhoff;
- Diferença de potencial;

365
- Geradores;
- Dualidade onda – partícula;
- Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento;
- Formação de imagens e instrumentos óticos.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996.
BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual,
1999.
BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973.
CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: Construindo uma
cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.
CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,2000.
CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso
Editores, 2000.
CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física e sua inserção na
vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.
EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979.
FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia: Uma Visão Geral
do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.
GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.
GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.
GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem histórica do assunto
no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado. USP
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2002.
JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara,
1983.
KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980.
LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura 57
(3): 25-29, jul/set, 2005.
MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento
Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004.
NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a sala de
aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006.

366
NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação, 5(1),
1998, p. 73-81.
NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São Paulo: Edusp, 1990.
OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora
Livraria da Física, 2004.
PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno
Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998.
PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção
integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.
QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione, 1996.
RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativa metodológica para o ensino
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REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de
Janeiro: Campus, 1982.
RESNICK, R.; ROBERT, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978. RIVAL, M. Os grandes
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ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra, 2002.
SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos líquidos
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SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física Auto- Instrutivo para o 2.º
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SEARS, F. W.; SALINGER, G. L. Termodinâmica, Teoria Cinética e Termodinâmica
Estatística. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1975.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo. 2ª ed. Rio de
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THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editores, 1994.
TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1995.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
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WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

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9.1.11 GEOGRAFIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 H/A - 133H

EMENTA
As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos econômicos, sócias,
políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do
espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das
transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das
diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa
dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade.

CONTEÚDOS

- Modos de Produção e formações socioespaciais;


- A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção;
- A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço
geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios;
- Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
- Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
- Formação dos blocos econômicos regionais;
- Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus
problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.);
- Mobilidade urbana e transporte;
- Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana;
- Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;
- Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações.
- Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais;
- A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;
- Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo;
- Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
- Regionalização do espaço mundial;
- Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais,
- políticos, econômicos, entre outros;
- Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
- Conflitos rurais e estrutura fundiária;
- Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.

368
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas.
Londrina: Ed. UEL,1999.
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado.In:
CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo,
n. 16, p. 133-152, 2001.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed.
UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.;
ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São Paulo:
HUCITEC, 2002.
DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U.
de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES, P. C.
da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002.
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o
pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de Ensino
de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro:
Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a metodologia das
Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis:
Ed. UFSC, 1989.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia
na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E.
et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995.
J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.

369
_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org).
Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982.

9.1.12 GESTÃO DE PESSOAS


CARGA HORÁRIA TOTAL: 120 H/A - 100H

EMENTA
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão
de pessoas nas organizações.

CONTEÚDOS

- Evolução da administração de pessoas:


- Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
- A Administração de R.H. e os seus Processos;
- As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
- Função do gestor de recursos humanos.
- As organizações e a administração de pessoas:
- Interação organização/indivíduo;
- Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
- Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
- Recrutamento e Seleção:
- Métodos de recrutamento;
- Técnicas de seleção:
- Entrevistas;
- Dinâmicas;
- Provas de conhecimento;
- Testes de personalidade;
- Desenvolvimento e treinamento:
- Diagnóstico;
- Processo;
- Avaliação;
- Política de salários:
- Remuneração;
- Avaliação de desempenho:
- Auto-avaliação;
- Avaliação 360º.

370
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia:
Senac. 2006.

9.1.13 HISTÓRIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 H/A - 133H

EMENTA
Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do homem; Ascensão
e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos
históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho,
poder e cultura. Processo de urbanização.

CONTEÚDOS
- A construção do sujeito histórico;
- A produção do conhecimento histórico;
- O mundo do trabalho em diferentes sociedades;
- O Estado nos mundos antigo e medieval;
- As cidades na história;
- Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e
escravos;
- Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges
e outros;
- Formação da sociedade colonial brasileira;
- A construção do trabalho assalariado;
- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação
do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;
- O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;
- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX);
- Desenvolvimento tecnológico e industrialização;
- Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A posição do
Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico e dependência
científica;
- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;
- O Estado Imperialista e sua crise;
- O neocolonialismo;

371
- Urbanização e industrialização no Brasil;
- O trabalho na sociedade contemporânea;
- Relações de poder e violência no Estado;
- Urbanização e industrialização no Paraná;
- Urbanização e industrialização no século XIX;
- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?;
- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;
- O processo brasileiro de urbanização;
- Globalização e Neoliberalismo.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n.
7, jan. 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos
sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François
Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da
provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais
de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e
Psicologia/Universidade do Minho, 2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32,
jun./2006.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa.
Bauru. Edusc. 2004.

9.1.14 INFORMÁTICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 H/A - 133H

EMENTA
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas
informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.

CONTEÚDOS

- Arquitetura geral de computadores;

372
- Periféricos:
- Mouse (convencional/ótico);
- Monitores (convencional/LCD);
- Teclados (ABNT);
- Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
- Scanner/câmeras;
- Funções do sistema operacional:
- Serviços do sistema operacional;
- Configurações (Painel de Controle);
- Gerenciamento de arquivos;
- Operação e configuração de programas de computadores;
- Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas);
- Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed.
Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

9.1.15 INTRODUÇÃO À ECONOMIA


CARGA HORÁRIA TOTAL: 120 H/A - 100H

EMENTA
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem
histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O
Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política
monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica
da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.

CONTEÚDOS

- Introdução ao estudo da economia:


- Problemas básicos de um sistema econômico;
- Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
- Definição de economia;
- Relação da economia com as demais ciências;

373
- Dez princípios da economia;
- Evolução do pensamento econômico:
- A economia na antiguidade;
- Mercantilismo;
- Liberalismo econômico;
- A escola fisiocrata;
- A escola clássica;
- Pensamento liberal e reações;
- A teoria marginalista;
- O Keinesyanismo;
- Demanda:
- Principais variáveis determinantes da demanda;
- Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
- Oferta:
- Principais variáveis determinantes da oferta;
- Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
- Elasticidade:
- Elasticidade-preço;
- Elasticidade renda e receita total;
- Economia Brasileira:
- Desenvolvimento e dependência;
- As contas nacionais e papel do setor público;
- PIB e distribuição da riqueza;
- O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
- O Brasil no mercado globalizado;
- Crescimento e déficit ambiental.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo:
Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos
de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas,
1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora
Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo:

374
Saraiva, 1998.

9.1.16 LEM: INGLÊS


CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 H/A - 133H

EMENTA
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade,
leitura e escrita) e análise linguística.

CONTEÚDOS

- Oralidade:
- Aspectos contextuais do texto oral;
- Intencionalidade dos textos;
- Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso
da linguagem;
- Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
- Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
- Contato com diversos gêneros textuais;
- Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos /gramaticais do texto;
- Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
- Provocar outras leituras;
- A abordagem histórica em relação aos textos literários;
- Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
- Clareza na exposição de ideias;
- Utilização dos recursos coesivos;
- Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos
semânticos e léxicos;
- Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e
nominal, tempos verbais;
- Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários;
- Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
- Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas;
- Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do
relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,
midiáticos, correspondência, etc.);
- Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
- Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

375
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio
1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio
2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio
3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua
inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000.

9.1.17 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA


CARGA HORÁRIA TOTAL: 360 H/A - 300H

EMENTA
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade,
leitura e escrita) e análise linguística.

CONTEÚDOS
- Oralidade:
- Coerência global;
- Unidade temática de cada gênero oral;
- Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos,
etc.);
- Intencionalidade dos textos;
- As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes
registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;
- Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc;
(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes
discursivos);
- Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em
diferentes esferas sociais;
- Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal;
- Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
- Participação e cooperação;
- Turnos de fala;
- Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;
- Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social,
formação, etc.);
- Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;

376
- Ampla variedade X modalidade única;
- Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais
gráficos;
- Prosódia e entonação X sinais gráficos;
- Frases mais curtas X frases mais longas;
- Redundância X concisão;
- Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso);
- Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e
repentistas;
- Leitura:
- Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências,
coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização,
expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;
- Intertextualidade;
- A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é
relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária);
- Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para
adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc;
- Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;
- Finalidade;
- Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto;
- Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
- Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis
interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético;
- Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua
relevância na progressão textual:
- A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido;
- Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto;
- Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
- Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e
efeitos de sentido;
- O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do
conteúdo textual;
- Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;
- A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação
e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto;
- Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo
composicional e natureza do gênero discursivo;
- Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;

377
- Em relação ao trabalho com literatura:
- Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de
expectativas);
- Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras
de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);
- O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura;
- Escrita:
- Unidade temática;
- Escrita como ação/interferência no mundo;
- Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;
- Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;
- Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana,
solene, etc);
- Relevância do interlocutor na produção de texto;
- Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e sequencial);
- Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais,
intertextuais;
- Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;
- Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em
diferentes esferas sociais;
- Fonologia;
- Morfologia;
- Sintaxe;
- Semântica;
- Estilística;
- Pontuação;
- Elementos de coesão e coerência;
-Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções,
sequenciação, etc;
- Análise linguística:
- Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);
- A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
- Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto;
- O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz
(ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, principalmente,
provavelmente, obrigatoriamente, etc.);
- Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto;
Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
- Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
- A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos

378
nominais e predicativos;
- A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
- O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do
conteúdo textual;
- Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;
- A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e
ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
- Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando,
parênteses, etc;
- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;
- Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto,
estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
- A elipse na sequencia do texto;
- A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/
passivo) e a relação com as intenções do texto;
- O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase;
- Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos;
- Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambiguidade, exagero,
expressividade, etc);
- As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros;
- As particularidades linguísticas do texto literário;
- As variações linguísticas.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
_______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e
políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma
visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991
BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística.
Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin.
Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In:
KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

379
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
_______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez,
1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na
sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na
sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990.
_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In:
ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001

9.1.18 MARKETING
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 H/A - 67H

EMENTA
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das
estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas
fundamentais do Marketing.

CONTEÚDOS
- Conceito de marketing:
- O que é marketing;
- História do marketing;
- Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
- Ferramentas do marketing:
- Merchandising;
- Marketing direto;
- E-commerce;
- Pós vendas;
- Análise de comportamento de mercado:
- Definição de consumidor;

380
- Segmentação de mercado;
- Processo de decisão de compra;
- Definição de necessidades, desejos e satisfação;
- Produtos, Marcas e embalagens:
- Definição de produto;
- Ciclo de vida dos produtos;
- Conceito de marcas;
- Conceito de embalagens;
- Vendas:
- Análise de concorrência;
- Atendimento;
- Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
- Sistema Integrado de marketing:
- Pesquisa de mercado;
- Tabulação de dados;
- Aplicação da pesquisa.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron
Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997.

9.1.19 MATEMÁTICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 360 H/A - 300H

EMENTA
Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações existentes entre
os campos de estudo da disciplina de Matemática.

CONTEÚDOS

- Conjunto de números reais e noções de números complexos;


- Matrizes;
- Determinantes;
- Sistemas Lineares;

381
- Polinômios;
- Função afim;
- Função quadrática;
- Função exponencial;
- Função logarítmica;
- Função trigonométrica;
- Função modular;
- Progressão Aritmética;
- Progressão Geométrica;
- Geometria Plana;
- Geometria Espacial;
- Geometria Analítica;
- Noções Básicas de geometria não-euclidiana;
- Análise Combinatória;
- Binômio de Newton;
- Probabilidades;
- Matemática Financeira:
- Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);
- Cálculos de taxas;
- Amortização;
- Depreciação;
- Financiamento. Estatística: Conceito de estatística;
- Arredondamento de números;
- Propriedades da somatória;
- Variável discreta e continua;
- Populações e amostras;
- Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;
- Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas;
- Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
- Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
- Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma
distribuição de frequências, tipos de frequências.
- Apresentação gráfica;
- Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
- Noções de correlação e regressão;
- Aplicação da estatística a Administração.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio
de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.

382
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação
Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São
Paulo: Contexto, 2002.
BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São
Paulo: Cortez, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica,
2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In:
FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 1999.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e
conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 –
19, mar. 1989.
D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.

9.1.20 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO


CARGA HORÁRIA TOTAL: 120 H/A - 100H

EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico


Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo,
Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO

- Estado moderno e a noção de direito:


- Fundamentos e doutrina do direito;
- Legislação:

383
- Constituição Federal;
- Legislação trabalhista;
- Previdenciária;
- Hierarquia das Leis:
- Norma fundamental;
- Norma secundária;
- Norma de validade derivada;
- Hierarquia das fontes formais;
- Fontes estatais do direito;
- Processo legislativo e espécies normativas;
- Noções básicas de direito do trabalho;
- Princípios gerais do direito do trabalho;
- Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;
- Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre
direito do trabalhador;
- Conteúdo legal do contrato de trabalho;
- Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
- Competências;
- Direito Civil:
- Pessoas;
- Capacidade;
- Bens;
- Espécies de contrato;
- Responsabilidade contratual;
- Direito Comercial:
- Legislação;
- Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
- Direito Administrativo:
- Administração direta e indireta;
- Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;
- Orçamento e licitação;
- Direito Tributário: C.T.N.:
- Responsabilidade civil e penal;
- Sujeitos da relação tributária;
- Tributos, Lei 123 (super simples);
- Direito Difuso:
- Direito do consumidor;
- Direto ambiental;
- Direito da criança e adolescente;
- Direito do idoso.

384
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus:
1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007.

9.1.21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS


CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 H/A - 67H

EMENTA
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos
de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.

CONTEÚDOS
- Sistemas administrativos;
- Sistemas de informações gerenciais;
- Departamentalização;
- Arranjo físico;
- Técnica de representação gráfica;
- Manuais administrativos;
- Desenvolvimento organizacional;

385
- Empreendedorismo.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo, 2000.

9.1.22 QUÍMICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 160 H/A - 133H

EMENTA
Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de ouro, níquel-cromo, estanho-
antimônio,etc.) e suas propriedades químicas.

CONTEÚDOS
- A química na abordagem do cotidiano;
- Definições de química;
- Estrutura da matéria;
- Substâncias simples e compostas;
- Métodos de separação de misturas;
- Fenômenos físicos e químicos;
- Modelos atômicos;
- Diagrama de energia e distribuição eletrônica;
- Tabela periódica;
- Classificação;
- Propriedades;
- Ligações químicas;
- Regras de ligações;
- Ligação iônica; Ligação covalente;
- Geometria molecular;
- Polaridade de ligações e moléculas;
- Oxi-redução;
- Ligação metálica;
- Forças intermoleculares;
- Reação de simples troca ou deslocamento;
- Reação de síntese ou adição;
- Reação de análise ou decomposição;
- Reação de dupla troca;
- Reações de oxi-redução;
- Radioatividade;

386
- Introdução a química orgânica;
- Estudo do carbono;
- Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono;
- Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de fórmulas;
- Isomeria;
- Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-Lowry e Lewis;
- Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e a densidade da
liga;
- Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais como: falhas na
fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do molde; porosidade por contração,
porosidade por gás e por retroaspiração.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1980.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora
Scipione,2000.
COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.
FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.
FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.
GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.

9.1.23 SOCIOLOGIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 320 H/A - 267H

EMENTA:
O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e instituições
sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia;
Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais
no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações
sociais do campo, conflitos, movimentos.

CONTEÚDOS
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
- O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
- Processo de socialização;
- Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;
- Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades;

387
- Diversidade cultural;
- Identidade;
- Indústria cultural;
- Meios de comunicação de massa;
- Sociedade de consumo;
- Indústria cultural no Brasil;
- Questões de gênero;
- Cultura afrobrasileira e africana;
- Culturas indígenas;
- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
- Globalização e neoliberalismo;
- Relações de trabalho;
- Trabalho no Brasil;
- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
- Estado no Brasil;
- Conceitos de poder;
- Conceitos de ideologia;
- Conceitos de dominação e legitimidade;
- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
- Direitos: civis, políticos e sociais;
- Direitos humanos;
- Conceito de cidadania;
- Movimentos sociais;
- Movimentos sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
- A questão das ONGs;
- Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego,
subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma e
trabalhista;
- Organização internacional do trabalho;
- Neoliberalismo;
- Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade;
- Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas cidades, novas
organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações
sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

388
ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão
Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed.
São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.
CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira,1978.
FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968
GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins
Fontes, 1980.
LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.
SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.
______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002

9.1.24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO


CARGA HORÁRIA TOTAL: 120 H/A - 100H

EMENTA
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico:
diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração
da empresa com o mercado.

CONTEÚDOS
- Conceitos básicos de administração e organização:
- Organização e administração;
- Definição e visão geral do papel da administração;
- Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
- Antecedentes históricos da administração;
- Abordagem científica/clássica da administração:
- A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
- A abordagem anatômica de Fayol;
- O Fordismo e outras técnicas;
- Abordagem humanística da administração;
- Teoria das relações humanas da administração;
- Mary P Follett ;
- A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

389
- Decorrências da teoria das Relações Humanas:
- Influência da motivação humana;
- Liderança;
- Comunicações;
- Dinâmica de grupo;
- Níveis da administração:
- Processo administrativo;
- Funções da administração;
- Perfil do administrador;
- Administração contemporânea:
- Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron
Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999.

9.2 DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS PREVISTAS:


Palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros.

9.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO


A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar
e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o
seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua,
permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula
zero). A média de notas é ponderado, conforme estabelece Regimento Escolar .

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

390
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo, conforme prevê Regimento Escolar.

9.4 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO


A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de
ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Administração, nas formas de
entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições
conveniadas.

9.5 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO


O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico
do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos,
professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar e APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

9.6 INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO


Deverá ser do Quadro Próprio do Magistério, Professor- pedagogo ou professor graduado
com habilitação específica na base nacional comum ou parte diversificada, e experiência comprovada.

9.7 CERTIFICADOS E DIPLOMAS


a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Administração,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Administração
conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Administração.

10. TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - SUBSEQUENTE


JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento
na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como
princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador
a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes
científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e
sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua
existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação do
Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de
qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o
resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo

391
enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por
sua ação criativa.

OBJETIVOS
- Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de
caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do
trabalho;
- Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes,
capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
- Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo
uma abordagem integrada das experiências educativas;
- Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”;
- Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do
equilíbrio ambiental;
- Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade
de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de administração;
- Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido.
DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Subsequente
Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aula ou 1000 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: Noturno
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 por turma.
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e máximo de
03 (três) anos.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO


O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento
científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere
autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho.
Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de
documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais de
pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às operações
organizacionais.

392
10.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA
DO CURSO:

10.1.1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária: 80 horas

EMENTA: Introdução e descrição da gestão de produção e de materiais. Descrição e interpretação


de indicadores gerenciais. Aplicação da logística dos processos produtivos, movimentação e
distribuição de produção e materiais.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Funções e objetivos de produção e materiais


1.2. Políticas de produção e materiais
1.3. Fatores do microambiente e macroambiente
1. Produção e materiais
1.4. Sistemas gerenciais de controle de produção
e materiais
1.5. Introdução à logística

2.1. Classificação de materiais


2.2. Codificação de materiais
2.3. Gerenciamento de estoques
2.4. Noções fundamentais de compras: cadastro
de fornecedores, compras locais e por
importação, follow-up, prazo
2.5.Conceito de fornecedores e concorrentes
2. Administração de materiais
2.6. Noções básicas de almoxarifado: controle,
recebimento, armazenagem e distribuição
2.7. Movimentação de materiais: equipamentos,
operações e segurança
2.8. Layout de processo produtivo
2.9. Embalagens
2.10. Inventário geral e rotativo

393
3.1. Fluxo e processos de produtos: layout
3.2. Planejamento e controle da produção
3.3. Programação da produção
3. Administração da produção
3.4. Just in time: sistema Kanban
3.5. MRP, MRP II
3.6. Controle de processo produtivo
3.7. Processo de qualidade: ISO 9000, 5S

BIBLIOGRAFIA

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

CORREA, Henrique L. & CORREA, Carlos A. Administração de produção e operações. São Paulo:
Atlas, 2004.
DIAS, João José. Administração de materiais: Uma Abordagem Logística. São Paulo: Atlas, 2014.

MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos
patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009.

VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

10.1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária: 96 horas

EMENTA: Conhecimento do Sistema Financeiro Nacional. Identificação dos componentes do mercado


financeiro e suas relações. Estudo das políticas econômicas. Identificação de fontes de financiamentos
e ciclos econômicos financeiros. Análise do ponto de equilíbrio. Aplicação de diferentes tipos de
orçamento. Estudo das demonstrações financeiras projetadas.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

394
1.1. Introdução à Administração Financeira
1.2. Administração Financeira e Áreas Afins
1.3. Finanças Empresariais e o Administrador
1. Administração Financeira
Financeiro
1.4. Definições e Problemas da Administração
Financeira

2.1. Posição de Caixa das Instituições


Financeiras
2.2. Taxas Referenciais, de Rentabilidade e
2. Mercado Financeiro e Capitais
Empréstimos
2.3. Mercado de Ações e Bolsa de Valores
2.4. Indicadores e Índices do mercado

3.1. Modalidades de financiamento de curto prazo


3.2. Operações de Desconto e de Mercado Aberto
3. Fontes de Financiamento de
3.3. Outras Operações, Captação
curto e longo prazo
3.4. Financiamento de longo prazo nas empresas
3.5. Custo e Estrutura de Capital

4.1. Gestão do ciclo de caixa


4.2. Ciclo Econômico, Operacional e Financeiro
4. Ciclo de Caixa e Administração 4.3. Prazo Médio de Compras, Estoques e
de Capital de Giro Recebimento
4.4. Administração e Operações de Fluxo de Caixa
4.5. Gestão de Capital de Giro

5.1. Ponto de Equilíbrio Contábil


5. Ponto de Equilíbrio 5.2. Ponto de Equilíbrio Econômico
5.3. Ponto de Equilíbrio Financeiro

6.1. Princípios e Componentes de um sistema


6. Planejamento Orçamentário
de Planejamento Financeiro e Orçamentário
6.2. Evolução e Tipos de Orçamento

395
6.3. Planejamento de um Sistema de Orçamento
6.4. Orçamento de Vendas (Receitas)
6.5. Orçamento de Produção (Custos)
6.6. Orçamento de Despesas Operacionais
6.7. Orçamento de caixa
6.8. Balanço Patrimonial e DRE Projetado
6.9. Controle Orçamentário Integrado
6.10. Modelos de Orçamento
6.11. Orçamento Público

7.1. Análise Vertical e Horizontal


7.2. Indicador do Grau de Endividamento
7. Análise das Demonstrações e
7.3. Nível de Imobilização do Capital Próprio
Financeiro-Contábeis
7.4. Índice de Liquidez
7.5. Índice de Rentabilidade

8.1. Risco, Retorno e Incerteza


8. Avaliação e Análise de 8.2. Principais Tipos de Risco
Investimentos 8.3. Metodologia de Avaliação de Risco
8.4. Indicadores de Desempenho.

BIBLIOGRAFIA

AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.

ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas,
1997.

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.

WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.

10.1.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

396
Carga horária: 48 horas

EMENTA: Estudo da abordagem comportamental da administração e conceituação das organizações.


Comparação entre os estilos de liderança e os sistemas administrativos. Análise do processo de
comunicação organizacional e das relações entre cultura e clima organizacional. Fundamentação de
empreendedorismo.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.Teoria comportamental 1.1. Comportamento organizacional


. Fundamentos da psicologia organizacional
. Características do comportamento organizacional
. Níveis do comportamento organizacional
. Desafios do comportamento organizacional

. Desdobramento das teorias das relações humanas


. Teoria Behaviorista - breve estudo
2. Motivação humana
2.1. Conceito de motivação
2.2. Processos motivacionais
2.3. Teorias motivacionais
2.4. Hierarquias das necessidades de Maslow
2.5. Teoria dos dois fatores de Herzberg
2.6. Teoria X, Y e Z de McGregor
2.7. Teoria de Erg

3. Liderança
3.1. Conceito de liderança
3.2. Teoria dos traços de personalidade
3.3. Sistemas administrativos de Likert
3.4. Teoria dos estilos de liderança
3.5. Teoria situacional de liderança
3.6. Conflitos organizacionais
3.7. Conceito de conflito
3.8. Tipos de conflitos
3.9. Solução de conflitos
3.10. Benchmarking e Brainstorming

397
4. Comunicação 4.1. Processo de comunicação
4.2. Tipos de comunicação
4.3. Barreiras da comunicação
4.4.Comunicação organizacional
4.5. Gestão do tempo
4.6. Pauta de reunião
4.7. Palestras
4.8. Ferramentas de comunicação

5. Cultura e clima organizacional


5.1. Conceito de cultura organizacional
5.2. Conceito de clima organizacional
5.3. Relações entre cultura e clima organizacional

6. Empreendedorismo
6.1. Conceito de empreendedorismo
6.2. Características do empreendedor
6.3. Empreendedorismo social.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão
ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão
ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1997.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento
organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

BITTENCOURT, Claudia (org). Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceito


tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004.

BOWDITCH, James L.; BUONO, Antony F. Fundamentos do comportamento organizacional. Rio de


Janeiro: LTC ed, 2006.

FIORELLI, José Osmar. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.

398
FRITZ, Robert. Estrutura e comportamento organizacional. São Paulo: Pioneiro, 1997.

LIMONGI – FRANÇA, A.C. Comportamento organizacional: conceitos e práticas. São Paulo: Saraiva,
2005.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educativo, 2002.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

10.1.4 CONTABILIDADE

Carga horária: 80 horas

EMENTA: Estudo preliminar da Contabilidade por meio das técnicas Contábeis e análise das
demonstrações contábeis.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Conceito de Contabilidade


1.2. Legislação
1.3. Funções
1. Noções básicas de Contabilidade 1.4. Princípios e normas
1.5. Campos de atuação
1.6. Método das partidas dobradas
1.7. Mecanismos de escrituração contábil
1.8. Plano de contas

2.1. Funções das contas


2.2. Lançamentos contábeis
2.3. Métodos de avaliação de estoque: PEPS,
UEPS e custo médio
2.4. Noções das demonstrações contábeis: CMV,
2. Lançamentos das contas contábeis DRE e BP
2.5. Contabilização da folha de pagamento
2.6. Noções de custos
2.7. Análise das demonstrações contábeis e
financeiras: vertical e Horizontal
2.8. Aspectos fiscais e legais da contabilidade:
PIS, COFINS, IRPF, IRPJ, CSLL, SIMPLES

399
NACIONAL, ICMS, IPI e Sistema Público de
Escrituração Digital.
2.9. Uso de recursos informatizados.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas, 2005.

BRASIL. Lei n. 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm>. Acesso em: 19 abr.
2016.

BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm>. Acesso em: 19 abr. 2016.

BRASIL. Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre
Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao
tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>. Acesso em: 19 abr. 2016.

______. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. Acesso em: 19 abr. 2016.

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Práticas contábeis aplicadas: às PME,


ME, EPP e entidades sem fins lucrativos/Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Curitiba:
CRCPR, 2013. Disponível em: <www.crcpr.org.br/new/content/download/downloads.php>. Acesso em:
04 abr. 2016.

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Demonstrações Contábeis – Aspectos


práticos e apresentação conceitual de acordo com as “International Financial Reporting Standarts”.

400
Câmara Técnica do Conselho Regional de Contabilidade. Disponível em:
<www.crcpr.org.br/new/content/download/downloads.php>. Acesso em: 04 abr. 2016.

IUDÍCIBUS, Sérgio, MARION, José Carlos. Contabilidade Gerencial. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LEITE, Helio P. Contabilidade para administradores. 4 ed. São Paulo. Atlas, 1997.

MAHEL, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Educação Ambiental. Curitiba:


SEED/ PR, 2008;

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Educação Ambiental na Escola.


Curitiba: SEED/ PR, 2010.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Caderno Temático. Educando para as
relações étnico-raciais II. Curitiba: SEED/ PR, 2008.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Enfrentamento à violência, vol. I.


Curitiba: SEED/ PR, 2010.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Enfrentamento à violência, vol. II.
Curitiba: SEED/ PR, 2010.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Cultura e Sociedade – Prevenção ao


uso indevido de drogas nas escolas. Curitiba: SEED/ PR, 2010.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Enfrentamento ao uso indevido de


drogas. Curitiba: SEED/ PR, 2010.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Sexualidade. Curitiba: SEED/ PR,
2009.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Currículo básico para a escola pública
no estado do Paraná. Curitiba: SEED/ PR, 1990.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental. Matemática, versão preliminar. Curitiba: SEED/ PR, 2006.

401
______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Médio. Matemática. Curitiba: SEED/ PR, 2006.

______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Diretrizes da Educação Profissional:


Fundamentos Políticos e Pedagógicos. Curitiba: SEED/ PR, 2006.

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 29 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

SANTOS, Fernando de Almeida, VEIGA, Windsor Espenser. Contabilidade com ênfase em micro,
pequenas e médias empresas. 2 ed. São Paulo : Atlas, 2011.

10.1.5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

Carga horária: 64 horas

EMENTA: Elaboração e análise de Projetos na área empresarial, análise dos setores de atuação da
empresa, estudo de caso, perfil do consumidor, discussão de métodos e análise de projetos de
investimento empresarial, teoria sobre diversificação de riscos e estrutura das organizações, aplicado
ao Plano de Negócios.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Conceitos
1. Aspectos Introdutórios 1.2. Definição e Tipos de Projeto
1.3. Elementos que compõem o Projeto

2.1. Escopo (Pré-Projeto)


2.2. Redação
2. Desenvolvimento do Projeto 2.3. Roteiro e Estrutura do projeto
2.4. Etapas do Projeto
2.5. Processo de Elaboração e Análise de Projetos
2.6 .Execução do Projeto

3.1. Roteiro
3. Plano de Negócio
3.2. Coleta de Dados
3.3. Desenvolvimento
3.4. Análise de mercado e viabilidade

402
3.5. Apresentação do Plano
3.6. Avaliação do Plano

BIBLIOGRAFIA

BARROS, A. J. da S. Fundamentos e metodologia científica. São Paulo: Pearson, 2007.

BIAGI, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de negócios: estratégia para micro e pequenas
empresas. São Paulo. Manole, 2005.

BRIGHAM, E. GAPENSKI, L. EHRHARDT, M. Administração financeira: teoria e prática. Atlas, 2001.

CARVALHO, M. M RABCHINI, R. Construindo competências para gerenciar projetos: teoria e casos.


São Paulo: Atlas, 2006.

DOLABELA. Fernando. O segredo de Luiza. Rio de Janeiro: Sextane, 2008.

DORNELAS. J. Carlos Assis. Transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro. Elsevier, 2008.

DORNELAS, J. Carlos Assis; et al. Plano de negócios com o modelo Canvas: guia prático de avaliação
de ideias de negócios a partir de exemplos. São Paulo: LTC, 2015.

MALHOTA. N. Pesquisa de MKT. Porto Alegre: Bookman, 2001.

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar ideias em resultados.
3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

OSTERWALDER, Alexandre. Inovação em modelos de negócios: business model generation. Atlas


Books, 2011.

REIS, Eric. A startup enxuta. Leya Brasil, 2014.

RODRIGUES, R. M. Pesquisa acadêmica: como facilitar o processo de preparação de suas etapas.


São Paulo: Atlas, 2007.

VALLE, A.; SOARES, C. A.; FINOCCHIO, J.; SILVA, L. Fundamentos do gerenciamento de projetos.
Rio de Janeiro: FGV, 2010.

403
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 7. ed.
Rio de Janeiro: Brasport, 2003-2011.

10.1.6 ESTATÍSTICA APLICADA

Carga horária: 48 horas

EMENTA: Estudo conceitual da Estatística. Compreensão das fontes de dados. Análise e interpretação
dos resultados para tomada de decisões.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1. Bases Conceituais e Informação 1.1. Conceitos estatísticos


1.2. Fases do método estatístico
1.3. Fontes de dados

2. Tratamento da Informação 2.1. Séries estatísticas


2.2. Representação gráfica
2.3. Distribuição de frequências
2.4. Medidas descritivas de Tendência Central
2.5. Medidas de Dispersão
2.6. Medidas de Assimetria
2.7. Probabilidade

BIBLIOGRAFIA

ANDERSON, et al. Estatística Aplicada a Administração e Economia. 2. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2007.

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil / Antônio Arnot Crespo. 19. ed atual. São Paulo: Saraiva,
2009.

FREUND, John E. Estatística Aplicada: economia, administração e contabilidade / John E. Freund. trad.
Claus Ivo Doering. 11 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

404
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e aplicada / Gilberto de Andrade Martins. 3 ed. 6.
reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.

MORETTIN, P. A. & Bussab, W. O. Estatística Básica. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

NAZARETH, Helenalda. Curso básico de estatística. São Paulo: Ática, 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba,


2008.

______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Profissional. Curitiba,


2006.

10.1.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária: 32 horas

EMENTA: Estudo do trabalho humano nas perspectivas ontológica e histórica. Compreensão do trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. Reflexão sobre tecnologia e globalização
diante das transformações no mundo do trabalho. Análise sobre a inclusão do trabalhador no mundo
do trabalho.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Ser social, mundo do trabalho e sociedade


1.2.Trabalho nas diferentes sociedades
1. Trabalho Humano 1.3.Transformações no mundo do trabalho
1.4. Homem, Trabalho e Meio Ambiente
1.5. Processo de alienação do trabalho em Marx
1.6. Emprego, desemprego e subemprego

2. Tecnologia e Globalização 2.1. Processo de globalização e seu impacto no


mundo do trabalho
2.2. Impacto das novas tecnologias produtivas e
organizacionais no mundo do trabalho
2.3. Qualificação do trabalho e do trabalhador

405
3. Mundo do Trabalho 3.1. Inclusão do trabalhador na nova dinâmica do
trabalho
3.2. Inclusão dos diferentes – necessidades
especiais e diversidade

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensino sobre a afirmação e a negação do trabalho. 7.


reimp. São Paulo: Boitempo, 2005.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 2002.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas: introdução, organização e seleção. São Paulo:
Perspectiva, 2011.

CHESNAIS, François. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.


DURKHEIM. Emilé. Educação e sociologia. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ENGELS, Friedrich. Dialética da natureza. São Paulo: Alba, [s/d]

FERNANDES, Florestan. Fundamentos da explicação sociológica. 4. ed. Rio de Janeiro: T. A Queiroz,


1980.

FERRETTI, Celso João. et al. (orgs). Tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 10.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. (orgs) Ensino médio integrado:
concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

FROMM, Erich. Conceito marxista de homem. 8. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
GENRO, Tarso. O futuro por armar: democracia e socialismo na era globalitária: Petrópolis: Vozes,
2000.
GENTILI, Pablo. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In.
Frigotto, Gaudêncio. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 2001.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. trad. Carlos Nelson Coutinho. 10. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

406
HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2006.

HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX - 1914-1991. Trad. Marcos Santarrita. 2.
ed. São Paulo: UNESP, 1995.

JAMESON. Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis (RJ): Vozes, 2001.

KUENZER, Acácia Zeneida. A exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade
estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In; LOMBARDI, José Claudinei;

SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís. (orgs). Capitalismo, trabalho e educação. 3. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

LUKÁCS, Giörgy. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. In: Temas de


ciências humanas. São Paulo: Livraria Ciências Humanas, [s.n], 1978. vol. 4.

MARTIN, Hans Peter; SCHUMANN, Harald. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao


bem-estar. 6. ed. São Paulo: Globo, 1999.

MARX, Karl. O capital.Trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe, São Paulo: Abril Cultural, 1988. vol. I.

NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.

NOSELLA, Paolo. Trabalho e educação. In: FRIGOTTO, G. (org.) Trabalho e conhecimento: dilemas
na educação do trabalhador. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

SANFELICE, José Luís (org.). Capitalismo, trabalho e educação. 3. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2005.

10.1.8 GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária: 80 horas

EMENTA: Estudo sobre a evolução da gestão de pessoas. Reflexão sobre planejamento estratégico
em gestão de pessoas. Análise de processos e de atividades de gestão de pessoas nas organizações.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1. Evolução histórica

407
1.1. Noções sobre a evolução histórica da gestão de
pessoas.
1.2. Conceito de gestão de pessoas.
1.3. Importância e desafios da gestão de pessoas na
atualidade.

2.1. Princípios básicos de planejamento estratégico.


2. Planejamento estratégico 2.2. Modelos de planejamento estratégico e sua
apreciação crítica.

3.1. Recrutamento e seleção de pessoas.


3.2. Análise e descrição de cargos.
3.3. Remuneração, benefícios e cálculos trabalhistas
3. Processos e atividades 3.4. Treinamento e desenvolvimento,
3.5. Higiene, segurança e qualidade de vida no
trabalho.
3.6. Avaliação de desempenho.

BIBLIOGRAFIA

ARAUJO, L. C. G. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2010.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro : Elsevier, 2008.

DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008.

FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de Recursos Humanos – PRH: conceitos, ferramentas e
procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.

GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.

PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia:
Senac. 2006.

RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva: 2006.

408
SILVA, Marilene Luzia da. REZENDE, Mardele Eugenia Teixeira. Rotinas Trabalhistas: legislação e
práticas para gestão de pessoas. São Paulo: Érica, 2014.

10.1.9 INFORMÁTICA

Carga horária: 64 horas

EMENTA: Estudo do histórico e da evolução da Informática. Compreensão da arquitetura dos


computadores. Estabelecimento de relações entre sistemas computadorizados e operacionais.
Utilização de aplicativos de escritório e da internet. Aplicação das ferramentas de sistemas
operacionais. Conhecimento dos mecanismos de segurança para a internet.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Breve histórico da criação e evolução dos


1. Informática
computadores e tecnologias de informação

2.1. Hardware
2.2. Periféricos de entrada
2. Arquitetura dos computadores 2.3. Periféricos de saída
2.4. Periféricos de entrada e saída
2.5. Gabinete

3.1. Softwares livres e proprietários


3.2. Sistemas operacionais
3.3. Software de proteção do computador
3.4. Ferramentas de backup e restauração de
3. Sistemas computadorizados e backup
operacionais 3.5. Ferramentas de limpeza de disco
3.6. Gerenciamento de arquivos e pastas
3.7. Arquivos e tipos de arquivos
3.8. Pastas: criação e organização

409
4.1. Processadores de texto
4.2. Formatação (normas da ABNT)
4.3. Tabelas
4.4. Mala direta
4.5. Etiquetas
4.6. Organogramas
4.7. Documentos técnicos
4.8. Planilhas eletrônicas: formatação, fórmulas,
4. Aplicativos de escritório
funções e gráficos
4.9. Aplicativos de apresentação: formatação
4.10. Inserção de mídias externas
4.11. Ferramentas de animação
4.12. Edição de imagem
4.13. Edição de áudios
4.14.Edição de vídeos
4.15. Programas específicos do curso

5.1. Serviços de internet


5.2. Utilização de e-mail
5.3. Comércio eletrônico
5.4. Pesquisas na Internet
5. Internet 5.5. Internet, intranet e extranet
5.6. Webconferência
5.7. Segurança na internet
5.8. Proteção de dados
5.9.Cybercrimes

BIBLIOGRAFIA

CAPRON, H. L., JOHNSON, J.A.; Introdução à informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

CORNACHIONE JR, E. B. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia.


São Paulo: Atlas, 2001.

410
FÁVERO, E. de B. Organização e arquitetura de computadores. Pato Branco: Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, 2011.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B. Nosso futuro e o computador. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2000.

Microsoft Office System 2007 - passo a passo. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008.

NORTON, Peter, Introdução à informática. São Paulo: Editora Makron Books, 1997.

SANTOS, A. de A. Informática na empresa. São Paulo: Atlas, 2003.

SCHECHTER, R. BROFFICE.ORG 2.0 - CALC E WRITER. Rio de Janeiro: Editora Campus Elsevier,
2006.

TANENBAUM A. Sistemas operacionais modernos. 3 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

WHITE, R., Como funciona o computador. 8. ed. São Paulo: Editora QUARK, 1998.

C3SL, Linux Educacional versão 5.0. Disponível em: <http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br>.

10.1.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária: 64 horas

EMENTA: Estudo dos conceitos fundamentais de economia. interpretação da economia como ciência
social. Caracterização dos fatores de produção, bens e serviços. Reflexão e Análise sobre os conceitos
de microeconomia, macroeconomia. Caracterização dos objetivos das políticas econômicas. Análise
da balança comercial e os efeitos na economia.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Conceitos fundamentais de economia


1. FUNDAMENTOS DA ECONOMIA
1.2. Conceitos de economia
1.3. A economia como ciência social
1.4. Lei da escassez

411
1.5. As quatro perguntas fundamentais
1.6. Fatores de produção
1.7. Setores de economia
1.8. Bens e serviços
1.9. Sistemas econômicos
1.10. Sistema capitalista
1.11. Sistema socialista
1.12. Fluxo do sistema econômico

2.1. Teoria elementar da demanda


2.2. Curva da demanda
2.3. Deslocamento da curva de demanda
2.4. Excesso de demanda
2.5. Principais variáveis determinantes da demanda
2.6.Elasticidade-preço da demanda
2.7. Bens complementares e bens substituto.
2.8. Teoria elementar da produção
2.9. A função produção
2. MICROECONOMIA
2.10. Curva de possibilidades de produção
2.11. Custo de produção, receita e lucro
2.12.Curva da oferta
2.13. Deslocamento da curva de oferta
2.14. Excesso de oferta
2.15. Principais variáveis determinantes da oferta
2.16. Elasticidade-preço da oferta
2.17. O mercado
2.18. Determinação do preço de equilíbrio
2.19. Estruturas de mercado

3.1 Políticas econômicas


3.2. Política fiscal
3.3. Expansiva
3.4. Restritiva
3. MACROECONOMIA
3.5. Política monetária
3.6. Política cambial, fixa, flutuante e bandas
cambiais
3.7. Taxa de câmbio
3.8. Contabilidade nacional

412
3.9. Principais agregados macroeconômicos
3.10. Introdução a teoria monetária
3.11. Conceito de moeda
3.12. Funções e tipos de moeda
3.13. Demanda e oferta de moeda
3.14.Sistema financeiro nacional
3.15. Crédito e suas modalidades
3.16. Sistema financeiro
3.17. Sistema normativo e operativo
3.18. Segmentação do setor de intermediação
financeira: monetário, crédito, mercado de capitais e
cambial
3.19. Bolsa de valores
3.20.Inflação - conceito
3.21. Conceito de deflação
3.22. Medidas de inflação - índices inflacionários
3.23. Processo inflacionário
3.24. Consequências da inflação

BIBLIOGRAFIA

CASTRO, A. B. de; LESSA, C. Introdução a economia: princípios de micro e macroeconomia. 2. ed.


Rio de Janeiro: Editora Campus LTDA, 2001.

HUBBARD, R. G.; OBRIEN, A. Introdução à economia. São Paulo: Bookman, 2010.

MANKIW, Gregory Nicholas. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia. 2. ed. Rio
de Janeiro: Editora Campus Ltda, 2001. revisada e ampliada. São Paulo: Makron Books, 1999.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 5. ed. São Paulo: Best Seller, 2000.

SILVA, Cesar Roberto Leite da.; SINCLAYR Luiz. Introdução à Economia. 19. ed. São Paulo: Saraiva,
2010.

TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Morcillo Francisco. Introdução à Economia.

413
WESSELS, Walter. Economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

10.1.11 MARKETING

Carga horária: 64 horas

EMENTA: Definição e fundamentos do Marketing. Análise do Marketing na integração das estratégias


empresariais. Detalhamento das ferramentas fundamentais do Marketing. Busca de compreensão do
mercado. Investigação sobre o comportamento do consumidor. Estudo da Gestão de Vendas. Estudo
de Sistema Integrado de Marketing.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Conceito e história do Marketing


1. Marketing
1.2. 4P’s (Produto, Preço, Praça e Promoção)

2.1. Merchandising
2.2. Marketing Direto
2. Ferramenta do Marketing 2.3. E-commerce
2.4. Pós Vendas
2.5. Endomarketing

3.1. Análise e comportamento de mercado


3.2. Definição de Consumidor
3.3. Segmentação de Mercado
3. Comportamento de Mercado
3.4. Processo e Decisão de Compra
3.5. Definição de Necessidades, Desejos e
Satisfação

4.1. Definição de Produto


4.2. Ciclo de Vida dos Produtos
4. Produtos, Marcas e Embalagens
4.3. Conceito de Marcas
4.4. Conceito de Embalagens

5. Gestão de Vendas 5.1. Análise da Concorrência


5.2. Levantamento concorrencial

414
5.3. Atendimento
5.4. Comunicação voltada ao consumidor
5.5. Marketing Pessoal

6.1. Pesquisa de Mercado


6.2. Tabulação dos Dados
6. Sistema Integrado de Marketing
6.3. Aplicação da Pesquisa
6.4. Data Base Marketing

BIBLIOGRAFIA

CASAS, Las L. Alexandre. Marketing: conceitos, exercício, casos. São Paulo:


Atlas, 2009.

CASAS, Las L. Alexandre. Administração de vendas. São Paulo:


Atlas, 2009.

CHURCHILL, Gilberto A. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2000.

COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. RJ, Campus, 2014.

COBRA, Marcos. Marketing básico. São Paulo: Atlas,1997.

DIAS, Sergio Roberto. Marketing estratégia e valor: professores do Departamento de Mercadologia da


FVG – EAESP. São Paulo: Saraiva. 2006.

GRACIOSO, Francisco. Marketing estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

KOTLER, Philip. Marketing. São Paulo: Atlas, 2011.

KOTLER, Philip. Marketing. São Paulo: Atlas 1998.

URDAN, Flávio Torres; URDAN, André Torres. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas
2009.

415
URDAN, Flávio Torres; URDAN, André Torres. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas, 2013.

10.1.12 MATEMÁTICA FINANCEIRA

Carga horária: 64 horas

EMENTA: Aplicação dos conhecimentos específicos para a realização de cálculos financeiros. Análise de
fatores financeiros e de investimentos para a tomada de decisão na gestão empresarial.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1. Números e Álgebra 1.1. Grandezas Proporcionais


1.2. Regra de três
1.3. Porcentagem

2.1. Operações sobre mercadorias


2. Regimes de Capitalização 2.2. Capitalização Simples;
2.3. Cálculos de Taxas;
2.4. Capitalização Composta;
2.5. Sistemas de Amortização;
2.6. Depreciação

BIBLIOGRAFIA

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil / Antônio Arnot Crespo. 19. ed atual. São Paulo: Saraiva,
2009.

FREUND, John E. Estatística Aplicada: economia, administração e contabilidade / John E. Freund;


tradução Claus Ivo Doering. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

HAZZAN, Samuel. Matemática Financeira / Samuel Hazzan, José Nicolau Pompeo. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e aplicada / Gilberto de Andrade Martins. 3. ed. 6.
reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.

416
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira / José Dutra Vieira Sobrinho. 7. ed. – 12
reimpr. – São Paulo: Atlas, 2010.

DEGENSZAJN, David. et al. Matemática Ciência e Aplicações. São Paulo: Saraiva, 2010.

PAIVA, Manoel. Matemática. São Paulo: Moderna, 2007.

SPINELLI, Walter. Matemática Comercial e Financeira. Walter Spinelli, Maria Helena de Souza Queiroz.
São Paulo, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba,


2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.. Diretrizes Curriculares da Educação Profissional.


Curitiba, 2006.

10.1.13 METODOLOGIA CIENTÍFICA

Carga horária: 48 horas

Ementa: Estudo dos métodos científicos e desenvolvimento de pesquisas científicas.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Conceito de metodologia científica: qualitativo


e quantitativo
1.2. Observação, formulação de hipótese
1.3. Experimentação, interpretação de resultados,
1. Método Científico
conclusões
1.4. Tipos de conhecimento: empírico, científico,
filosófico e teológico

2.1. Redação de fichamentos, resumos e tipos de


2. Leitura e Interpretação resenha
2.2. Análise de conteúdo de textos científicos

3. Pesquisa Científica

417
3.1. Conceitos de pesquisa científica
3.2. Tipos de pesquisa
3.3. Normas da ABNT
3.4. Projeto de pesquisa: finalidade, etapas e
características
3.5. Artigo
3.6. Trabalho de conclusão de curso
3.7. Monografia
3.8. Dissertação
3.9. Tese
3.10. Trabalhos científicos: apresentação e postura

BIBLIOGRAFIA

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2009.

MARCONI. Marina de Andrade; LAKATOS; Eva Maria; Metodologia do trabalho científico: procedimentos
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e trabalhos científicos. 7 ed. São Paulo: Atlas. 2010.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atualiz. São Paulo:
Cortez, 2007.

10.1.14 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

Carga horária: 48 horas

EMENTA: Caracterização do Estado Moderno. Noções de direito: fundamentos e doutrina do direito;


Ordenamento Jurídico da Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista. Direito Civil,
Administrativo, Empresarial, Previdenciário, Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Noções de direito e Estado democrático de direito


1.2. Fundamentos e doutrina do direito
1. Introdução ao Estudo de Direito
Noções de Direito Constitucional
1.3. Noções de Direito Constitucional

418
2.1. Direito Civil: pessoas
2.2. Capacidade
2. Noções de Direito Civil 2.3. Bens
2.4. Contrato.
2.5. Responsabilidade contratual

3. Noções de Direito do Consumidor


3.1. Artigos do CDC

4.1. Definição de Direito comercial


4. Noções de direito empresarial e 4.2. Tipos de sociedades
comercial. 4.3. Nomes comerciais
4.4. Títulos de credito

5. Noções de Direito Tributário: 5.1. Espécies tributárias


C.T.N. 5.2. Sujeitos da relação tributária
5.3. Responsabilidade civil e penal

6. Noções de Direito Administrativo 6.1. Administração direita e indireta


6.2. Lei de responsabilidade fiscal
6.3. Orçamento e Licitação

7.1. Noções básicas de direito do trabalho


7.2. Princípios gerais do direito do trabalho
7.3. Organização Internacional do Trabalho (OIT)
7.4. Principais convenções internacionais sobre direito
7. Noções de Direito do Trabalho do trabalhador
7.5. Legislação Trabalhista
7.6. Trabalho da mulher, menor (ECA, lei do estágio),
portador de necessidades especiais e idoso (estatuto do
idoso)
7.7. Conteúdo legal do contrato de trabalho
7.8. Elementos da responsabilidade civil e criminal do
empregador

419
8.1. Histórico
8.2. Princípios
8. Noções de Direito Previdenciário 8.3. Segurados do Regime Geral da Previdência Social
8.4. Dependentes de segurado
8.5. Tipos de benefícios
8.6. Modalidades de contribuição

9. Noções de direito difuso 9.1. Direto ambiental

10. Noções de direito internacional


10.1 Organizações internacionais

BIBLIOGRAFIA

AMADO, Frederico. Direito Ambiental Esquematizado. Método - Grupo Gen. 6. ed. 2015.

BARROS, Alice Monteiro. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTR, 2014.

BRASIL. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2015.

CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. São Paulo: Revista dos tribunais,
1990.

COLETO, Aline Cristina.; ALBANO, Cícero José. Legislação e Organização Empresarial. LT. 2012.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

DINIZ, Maria Helena. Coleção Curso de Direito Civil Brasileiro 2015 - 7 Volumes Coleção Completa.

Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 1 - Teoria Geral do Direito Civil. 32. ed. 2015.

Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 2 - Teoria Geral Das Obrigações. 30. ed. 2015.

Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 3 - Teoria Das Obrigações Contratuais. 31. ed. 2015.

Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 4 - Direito Das Coisas. 30. ed. 2015.

420
Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 5 - Direito de Família. 30. ed. 2015.

Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 6 - Direito Das Sucessões. 29. ed. 2015

Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 7 - Responsabilidade Civil. 29. ed. 2015
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

MEIRELLES, Hely. Direito Administrativo Brasileiro. 41 ed – São Paulo: Atlas, 2015.

NUCCI, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente – Comentado. 2. ed. Forense.


2015.

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 31. ed. 2015.

ROCHA, João Luiz Coelho da.; BUCHHEIM, Maria Pia Bastos-Tigre. Direito para não advogados.
SENAC RIO. 2013.

10.1.15 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

Carga horária: 48 horas

EMENTA: Estudo da Organização e seus componentes estruturais. Análise e estabelecimento de


relações entre os diversos sistemas. Análise dos processos administrativos e métodos de trabalho.
Detalhamento da manualização.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Estrutura Organizacional: Conceito; e


Tipos; Organização Formal e Informal; Unidades;
Desenvolvimento (mudança e desenvolvimento);
Dimensões; Modelos
1. Organização
1.2 Departamentalização: Tipos (qualidade,
funcional, territorial ou por função geográfica, por
produtos ou serviços, por clientes, por processos,
por projetos, por matricial, mista)

421
2.1. Sistemas Organizacionais: Teoria Geral
de sistemas; Organização como sistema;
Sistema aberto e fechado; Classificação;
Hierarquia; Componentes
2.2. Sistemas de informações e tomada de
2. Sistemas decisão
2.3. Sistemas Produtivos
2.4. Sistemas de Apoio
2.5. Sistemas Administrativos
2.6. Reengenharia
2.7. Níveis hierárquicos

3.1. Métodos: Ferramentas da Organização


3.2. Representações Gráficas: Cronograma;
Organograma; Fluxograma; Layouts ou Arranjo
3. Metódos
Físico; Departamentalização
3.3. Métodos para organizar: Comunicações
formais; Formulários; Manualização

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. de. Organização sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

BALLESTERO ALVAREZ, Maria Esmeralda. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a sistemas, organização e métodos: SO&M.


Barueri, São Paulo: Manole, 2010.

CURY, A. Organização & métodos: uma visão holística. Atlas.

FILHO, J. C. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

LLATAS, Maria Virginia. OSM: organização, sistemas e métodos. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2012.

422
LLATAS, Maria Virginia. OSM: uma visão contemporânea. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

MARQUES, Cícero; Oda, Érico. Organização, sistemas e métodos. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.

OLIVEIRA, D de P. R. O & M. São Paulo: Atlas, 1994.

10.1.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária: 80 horas

EMENTA: Estudo da evolução da ciência da administração. Desenvolvimento histórico das diferentes


abordagens teóricas e seus pressupostos. Análise das mudanças nas organizações públicas e privadas
e a integração da empresa com a sociedade.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Aspectos históricos da formação do


pensamento administrativo.
1.2. Conceitos, organização e importância da
1. Fundamentos históricos e conceituais administração.
1.3. Processo Administrativo: principais decisões
do processo de administrar
1.4. O papel do profissional técnico e sua
habilidade técnica, humana e conceitual.

2.1. Abordagem clássica: Administração


científica; Teoria clássica.
2.2. Abordagem humanística: Teoria das
relações humanas.
2.3. Abordagens neoclássica: Teoria
2. Teorias da Administração por neoclássica; Administração por objetivos (APO)
Abordagens 2.4. Abordagem estruturalista da administração:
Modelo burocrático; Teoria estruturalista.
2.5. Abordagem Comportamental: Teoria
comportamental; Teoria do desenvolvimento
organizacional (D.O.)
2.6. Abordagem sistêmica da administração:
Princípios e Conceitos Sistêmicos; Cibernética e

423
administração; Teoria matemática da
administração; Teoria geral de sistemas; O
Homem Funcional.
2.7. Abordagem contingencial da administração:
Teoria da contingência; Mapeamento Ambiental;
Desenho Organizacional; Adhocracia; O Homem
Complexo
2.8. Ética e Responsabilidade Social
Código de ética; Responsabilidade social das
organizações.

3.1. Empreendedorismo
3.2. Responsabilidade organizacional e
sustentabilidade.
3.3. Novos paradigmas da administração: uso
do tempo e recursos organizacionais.
3. Tendências Contemporâneas da 3.4. Administração virtual: futuro das teorias e
Administração práticas administrativas.
3.5. Trabalho virtual: fornecedores,
colaboradores e clientes.
3.6. Administração do Conhecimento: ativo
intangível; capital intelectual.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books,
1999.

DAFT, Richard L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cencage Learning, 2010.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria geral da administração. 2. ed. São Paulo: Atlas ,1997.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

______. Teoria geral da administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1998.

PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

424
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008.

WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, curandeiros e modismos gerenciais. 2. ed. São Paulo: Atlas,1999.

10.2 DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS PREVISTAS:


Palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros.

10.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO


A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar
e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o
seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua,
permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula
zero), conforme Regimento Escolar.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo, conforme Regimento Escolar.

10.4 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES


Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR.
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional
de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:
- no Ensino Médio;
- em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros
cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
- em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios
informais;
- em processos formais de certificação;
- no exterior.

425
10.5 SOLICITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando
fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos; uma comissão de
professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada
pelo aluno; mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser
estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados
para aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando
o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios
estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

10.6 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO


A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de
ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Administração, nas formas de
entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos.

10.7 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO


O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico
do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem ) por alunos, professores e
conselho escolar.

10.8 CERTIFICADOS E DIPLOMAS


a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Administração,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir o Curso Técnico em Administração conforme
organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Administração.
11. CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – CONCOMITANTE
JUSTIFICATIVA

A estruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento


na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como
princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo
orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do
processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências
humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico

426
que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,
conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação
do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência
de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o
resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo
enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por
sua ação criativa.

OBJETIVOS

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de


caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção
no mundo do trabalho.
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem.
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área
com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e
do equilíbrio ambiental.
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração.
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está
inserido.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Administração


Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Forma: Concomitante
Carga Horária Total do Curso: 1008 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): TARDE
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 30 por turma.

Período de Integralização do Curso: Mínimo de 03 (três) semestres letivos e máximo


de 10 (dez) semestres letivos

427
Requisitos de Acesso: Estar cursando a partir da 2ª série do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do


conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que
lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no
mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. O
Técnico em Administração executa operações administrativas relativas a protocolos e arquivos,
confecção e expedição de documentos e controle de estoques. Aplica conceitos e modelos de
gestão em funções administrativas. Opera sistemas de informações gerenciais de pessoal e de
materiais.

11.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA


DO CURSO:

11.1.1 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS


Carga horária: 80 horas

EMENTA
Introdução e descrição da gestão de produção e de materiais. Descrição e interpretação de
indicadores gerenciais. Aplicação da logística dos processos produtivos, movimentação e distribuição
de produção e materiais.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Funções e objetivos de produção e


materiais
1.2. Políticas de produção e materiais
1. Produção e materiais 1.3. Fatores do microambiente e
macroambiente
1.4. Sistemas gerenciais de controle de
produção e materiais
1.5. Introdução à logística

428
2.1. Classificação de materiais
2.2. Codificação de materiais
2.3. Gerenciamento de estoques
2.4. Noções fundamentais de compras:
cadastro de fornecedores, compras locais e por
importação, follow-up, prazo 2.5.Conceito de
fornecedores e concorrentes
2. Administração de materiais 2.6. Noções básicas de almoxarifado:
controle, recebimento, armazenagem e
distribuição
2.7. Movimentação de materiais:
equipamentos, operações e segurança
2.8. Layout de processo produtivo
2.9. Embalagens
2.10. Inventário geral e rotativo

3.1. Fluxo e processos de produtos: layout


3.2. Planejamento e controle da produção
3. Administração da produção 3.3. Programação da produção
3.4. Just in time: sistema Kanban
3.5. MRP, MRP II
3.6. Controle de processo produtivo
3.7. Processo de qualidade: ISO 9000, 5S

BIBLIOGRAFIA

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
CORREA, Henrique L. & CORREA, Carlos A. Administração de produção e operações. São
Paulo: Atlas, 2004.
DIAS, João José. Administração de materiais: Uma Abordagem Logística. São Paulo: Atlas,
2014.
MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. Administração de materiais e
recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

11.2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA


Carga horária: 96 horas

EMENTA
Conhecimento do Sistema Financeiro Nacional. Identificação dos componentes do mercado
financeiro e suas relações. Estudo das políticas econômicas. Identificação de fontes de
financiamentos e ciclos econômicos financeiros. Análise do ponto de equilíbrio. Aplicação de
diferentes tipos de orçamento. Estudo das demonstrações financeiras projetadas.

429
CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1.1. Introdução à Administração Financeira


1.2. Administração Financeira e Áreas Afins
1.3. Finanças Empresariais e o Administrador
1. Administração Financeira Financeiro
1.4. Definições e Problemas da Administração
Financeira

2.1. Posição de Caixa das Instituições


Financeiras
2.2. Taxas Referenciais, de Rentabilidade e
2. Mercado Financeiro e Capitais Empréstimos
2.3. Mercado de Ações e Bolsa de Valores
2.4. Indicadores e Índices do mercado

3. Fontes de Financiamento de curto e 3.1. Modalidades de financiamento de curto


prazo
longo prazo
3.2. Operações de Desconto e de Mercado
Aberto
3.2. Outras Operações, Captação
3.3. Financiamento de longo prazo nas
empresas
3.4. Custo e Estrutura de Capital

4.1. Gestão do ciclo de caixa


4.2. Ciclo Econômico, Operacional e
Financeiro
4. Ciclo de Caixa e Administração de 4.3. Prazo Médio de Compras, Estoques e
Recebimento
Capital de Giro
4.4. Administração e Operações de Fluxo de
Caixa
4.5. Gestão de Capital de Giro

5.1. Ponto de Equilíbrio Contábil


5. Ponto de Equilíbrio 5.2. Ponto de Equilíbrio Econômico
5.3. Ponto de Equilíbrio Financeiro

430
6.1. Princípios e Componentes de um sistema de
6. Planejamento Orçamentário Planejamento Financeiro e Orçamentário
6.2. Evolução e Tipos de Orçamento
6.3. Planejamento de um Sistema de Orçamento
6.4. Orçamento de Vendas (Receitas)
6.5. Orçamento de Produção (Custos)
6.6. Orçamento de Despesas Operacionais
6.7. Orçamento de caixa
6.8. Balanço Patrimonial e DRE Projetado
6.9. Controle Orçamentário Integrado
6.10. Modelos de Orçamento
6.11. Orçamento Público

7. Análise das Demonstrações e 7.1. Análise Vertical e Horizontal


7.2. Indicador do Grau de Endividamento
Financeiro-Contábeis
7.3. Nível de Imobilização do Capital Próprio
7.4. Índice de Liquidez
7.5. Índice de Rentabilidade

8. Avaliação e Análise de 8.1. Risco, Retorno e Incerteza


8.2. Principais Tipos de Risco
Investimentos
8.3. Metodologia de Avaliação de Risco
8.4. Indicadores de Desempenho.

BIBLIOGRAFIA
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo:
Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo:
2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP,
1996.

11.3. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL


Carga horária: 48 horas

EMENTA
Estudo da abordagem comportamental da administração e conceituação das organizações.
Comparação entre os estilos de liderança e os sistemas administrativos. Análise do processo de
comunicação organizacional e das relações entre cultura e clima organizacional. Fundamentação de
empreendedorismo.

431
CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1.Teoria comportamental 1.1. Comportamento organizacional


1.2. Fundamentos da psicologia organizacional
1.3. Características do comportamento organizacional
1.4. Níveis do comportamento organizacional
1.5. Desafios do comportamento organizacional
1.6. Desdobramento das teorias das relações humanas
1.7. Teoria Behaviorista - breve estudo

2. Motivação humana 2.1. Conceito de motivação


2.2. Processos motivacionais
2.3. Teorias motivacionais
2.4. Hierarquias das necessidades de Maslow
2.5. Teoria dos dois fatores de Herzberg
2.6. Teoria X, Y e Z de McGregor
2.7. Teoria de Erg

3. Liderança 3.1. Conceito de liderança


3.2. Teoria dos traços de personalidade
3.3. Sistemas administrativos de Likert
3.4. Teoria dos estilos de liderança
3.5. Teoria situacional de liderança
3.6. Conflitos organizacionais
3.7. Conceito de conflito
3.8. Tipos de conflitos
3.9. Solução de conflitos
3.10. Benchmarking e Brainstorming

4. Comunicação 4.1. Processo de comunicação


4.2. Tipos de comunicação
4.3. Barreiras da comunicação
4.4. Comunicação organizacional
4.5. Gestão do tempo
4.6. Pauta de reunião
4.7. Palestras
4.8. Ferramentas de comunicação

5. Cultura e clima 5.1. Conceito de cultura organizacional


organizacional 5.2. Conceito de clima organizacional
5.3. Relações entre cultura e clima organizacional

432
6. Empreendedorismo 6.1. Conceito de empreendedorismo
6.2. Características do empreendedor
6.3. Empreendedorismo social.

BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1997.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do


comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
BITTENCOURT, Claudia (org). Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceito
tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004.
BOWDITCH, James L.; BUONO, Antony F. Fundamentos do comportamento organizacional. Rio
de Janeiro: LTC ed, 2006.
FIORELLI, José Osmar. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
FRITZ, Robert. Estrutura e comportamento organizacional. São Paulo: Pioneiro, 1997.
LIMONGI, FRANÇA, A.C. Comportamento organizacional: conceitos e práticas. São Paulo: Saraiva,
2005.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educativo, 2002.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

11.1.4. CONTABILIDADE
Carga horária: 80 horas

EMENTA
Estudo preliminar da Contabilidade por meio das técnicas Contábeis e análise das demonstrações
contábeis.

CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
E STRUTURANTE(S)

433
1.1. Conceito de Contabilidade
1.2. Legislação
1. Noções básicas de Contabilidade 1.3. Funções
1.4. Princípios e normas
1.5. Campos de atuação
1.6. Método das partidas dobradas
1.7. Mecanismos de escrituração contábil
1.8. Plano de contas

2.1. Funções das contas


2.2. Lançamentos contábeis
2.3. Métodos de avaliação de estoque: PEPS, UEPS e
custo médio
2.4. Noções das demonstrações contábeis: CMV, DRE
e BP
2.5. Contabilização da folha de pagamento
2.6. Noções de custos
2.7. Análise das demonstrações contábeis e financeiras:
vertical e Horizontal
2.8. Aspectos fiscais e legais da contabilidade: PIS,
COFINS, IRPF, IRPJ, CSLL, SIMPLES NACIONAL,
ICMS, IPI e Sistema Público de Escrituração Digital.
2.9. Uso de recursos informatizados.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas, 2005.


CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Práticas contábeisaplicadas: às PME, ME,
EPP e entidades sem fins lucrativos/Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Curitiba: CRCPR,
2013. Disponível em:
<www.crcpr.org.br/new/content/download/downloads.php>. Acesso em: 04 abr. 2016.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Demonstrações Contábeis Aspectos
práticos e apresentação conceitual de acordo com as

de Contabilidade. Disponível em: <www.crcpr.org.br/new/content/download/downloads.php>. Acesso


em: 04 abr. 2016.
IUDÍCIBUS, Sérgio, MARION, José Carlos. Contabilidade Gerencial. 9 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
LEITE, Helio P. Contabilidade para administradores. 4 ed. São Paulo. Atlas, 1997.
MAHEL, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas,
2001.

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 29 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

434
SANTOS, Fernando de Almeida, VEIGA, Windsor Espenser. Contabilidade com ênfase em micro,
pequenas e médias empresas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011.

11.1.5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETO


Carga horária: 64 horas

EMENTA
Elaboração e análise de Projetos na área empresarial, análise dos setores de atuação da empresa,
estudo de caso, perfil do consumidor, discussão de métodos e análise de projetos de investimento
empresarial, teoria sobre diversificação de riscos e estrutura das organizações, aplicado ao Plano
de Negócios.

CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1.1. Conceitos
1. Aspectos Introdutórios 1.2. Definição e Tipos de Projeto
1.3. Elementos que compõem o Projeto

2.1. Escopo (Pré-Projeto)


2.2. Redação
2. Desenvolvimento do Projeto 2.3. Roteiro e Estrutura do projeto
2.4. Etapas do Projeto
2.5. Processo de Elaboração e Análise de
Projetos
2.6 .Execução do Projeto

3.1. Roteiro
3.2. Coleta de Dados
3. Plano de Negócio 3.3. Desenvolvimento
3.4. Análise de mercado e viabilidade
3.5. Apresentação do Plano
3.6. Avaliação do Plano

BIBLIOGRAFIA
BARROS, A. J. da S. Fundamentos e metodologia científica. São Paulo: Pearson, 2007.
BIAGI, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de negócios: estratégia para micro e pequenas
empresas. São Paulo. Manole, 2005.
BRIGHAM, E. GAPENSKI, L. EHRHARDT, M. Administração financeira: teoria e prática. Atlas,
2001.
CARVALHO, M. M RABCHINI, R. Construindo competências para gerenciar projetos: teoria e
casos. São Paulo: Atlas, 2006.

435
DOLABELA. Fernando. O segredo de Luiza. Rio de Janeiro: Sextane, 2008.
DORNELAS. J. Carlos Assis. Transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro. Elsevier, 2008.
DORNELAS, J. Carlos Assis; et al. Plano de negócios com o modelo Canvas: guia prático de
avaliação de ideias de negócios a partir de exemplos. São Paulo: LTC, 2015.
MALHOTA. N. Pesquisa de MKT. Porto Alegre: Bookman, 2001.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar ideias em
resultados. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
OSTERWALDER, Alexandre. Inovação em modelos de negócios: business model generation. Atlas
Books, 2011.
REIS, Eric. A startup enxuta. Leya Brasil, 2014.
RODRIGUES, R. M. Pesquisa acadêmica: como facilitar o processo de preparação de suas etapas.
São Paulo: Atlas, 2007.
VALLE, A.; SOARES, C. A.; FINOCCHIO, J.; SILVA, L. Fundamentos do
gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 7.
ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003-2011.

11.1.6 ESTATÍSTICA APLICADA

Carga horária: 48 horas

EMENTA
Estudo conceitual da Estatística. Compreensão das fontes de dados. Análise e interpretação dos
resultados para tomada de decisões.
CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1. Bases Conceituais e Informação 1.1. Conceitos estatísticos


1.2. Fases do método estatístico
1.3. Fontes de dados

2. Tratamento da Informação
2.1. Séries estatísticas
2.2. Representação gráfica
2.3. Distribuição de frequências
2.4. Medidas descritivas de Tendência Central
2.5. Medidas de Dispersão
2.6. Medidas de Assimetria
2.7. Probabilidade

BIBLIOGRAFIA

436
ANDERSON, et al. Estatística Aplicada a Administração e Economia. 2. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2007.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil / Antônio Arnot Crespo. 19. ed atual. São Paulo: Saraiva,
2009.
FREUND, John E. Estatística Aplicada: economia, administração e contabilidade / John E. Freund.
trad. Claus Ivo Doering. 11 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e aplicada / Gilberto de Andrade Martins. 3 ed. 6.
reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.
MORETTIN, P. A. & Bussab, W. O. Estatística Básica. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
NAZARETH, Helenalda. Curso básico de estatística. São Paulo: Ática, 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.


Curitiba, 2008.

. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação


Profissional. Curitiba, 2006.

11.1.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO


Carga horária: 32 horas

EMENTA
Estudo do trabalho humano nas perspectivas ontológica e histórica. Compreensão do trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. Reflexão sobre tecnologia e globalização
diante das transformações no mundo do trabalho. Análise sobre a inclusão do trabalhador no mundo
do trabalho.
CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1.1. Ser social, mundo do trabalho e sociedade


1.2. Trabalho nas diferentes sociedades
1. Trabalho Humano 1.3. Transformações no mundo do trabalho
1.4. Homem, Trabalho e Meio Ambiente
1.5. Processo de alienação do trabalho em Marx
1.6. Emprego, desemprego e subemprego

2.1. Processo de globalização e seu impacto no


mundo do trabalho
2. Tecnologia e Globalização 2.2. Impacto das novas tecnologias produtivas e
organizacionais no mundo do trabalho
2.3. Qualificação do trabalho e do trabalhador

437
3.1. Inclusão do trabalhador na nova dinâmica do
trabalho
3. Mundo do Trabalho 3.2. Inclusão dos diferentes necessidades
especiais e diversidade

BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensino sobre a afirmação e a negação do trabalho.
7. reimp. São Paulo: Boitempo, 2005.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 2002.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas: introdução, organização e seleção. São
Paulo: Perspectiva, 2011.
CHESNAIS, François. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
DURKHEIM. Emilé. Educação e sociologia. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ENGELS, Friedrich. Dialética da natureza. São Paulo: Alba, [s/d]
FERNANDES, Florestan. Fundamentos da explicação sociológica. 4. ed. Rio de Janeiro: T. A
Queiroz, 1980.
FERRETTI, Celso João. et al. (orgs). Tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. (orgs) Ensino médio integrado:
concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
FROMM, Erich. Conceito marxista de homem. 8. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
GENRO, Tarso. O futuro por armar: democracia e socialismo na era globalitária: Petrópolis: Vozes,
2000.
GENTILI, Pablo. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In.
Frigotto, Gaudêncio. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 2001.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. trad. Carlos Nelson Coutinho. 10. ed. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2006.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX - 1914-1991. Trad. Marcos Santarrita.
2. ed. São Paulo: UNESP, 1995.
JAMESON. Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis (RJ): Vozes,
2001.

KUENZER, Acácia Zeneida. A exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de


dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In; LOMBARDI, José
Claudinei; SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís. (orgs). Capitalismo, trabalho e educação.
3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
LUKÁCS, Giörgy. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. In: Temas
de ciências humanas. São Paulo: Livraria Ciências Humanas, [s.n], 1978. vol. 4.

438
MARTIN, Hans Peter; SCHUMANN, Harald. A armadilha da globalização: O assalto à democracia
e ao bem-estar. 6. ed. São Paulo: Globo, 1999.
MARX, Karl. O capital.Trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe, São Paulo: Abril Cultural, 1988
NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.
NOSELLA, Paolo. Trabalho e educação. In: FRIGOTTO, G. (org.) Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação do trabalhador. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
SANFELICE, José Luís (org.). Capitalismo, trabalho e educação. 3. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2005.

11.1.8 GESTÃO DE PESSOAS


Carga horária: 80 horas

EMENTA
Estudo sobre a evolução da gestão de pessoas. Reflexão sobre planejamento estratégico em
gestão de pessoas. Análise de processos e de atividades de gestão de pessoas nas organizações.

CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1. Evolução histórica 1.1. Noções sobre a evolução histórica da gestão de


pessoas.
1.2. Conceito de gestão de pessoas.
1.3. Importância e desafios da gestão de pessoas na
atualidade.

2.1. Princípios básicos de planejamento estratégico.


2. Planejamento estratégico 2.2. Modelos de planejamento estratégico e sua
apreciação crítica.

3.1. Recrutamento e seleção de pessoas.


3.2. Análise e descrição de cargos.
3.3. Remuneração, benefícios e cálculos trabalhistas
3. Processos e atividades
3.4. Treinamento e desenvolvimento
3.5. Higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho.
3.6. Avaliação de desempenho.

BIBLIOGRAFIA
ARAUJO, L. C. G. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2010. CHIAVENATO, Idalberto.
Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

439
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de Recursos Humanos PRH: conceitos, ferramentas
e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas,
1996.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas.
Brasilia: Senac. 2006.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva: 2006.
SILVA, Marilene Luzia da. REZENDE ,Mardele Eugenia Teixeira. Rotinas
Trabalhistas: legislação e práticas para gestão de pessoas. São Paulo: Érica, 2014.

11.1.9 INFORMÁTICA
Carga horária: 64 horas

EMENTA
Estudo do histórico e da evolução da Informática. Compreensão da arquitetura dos computadores.
Estabelecimento de relações entre sistemas computadorizados e operacionais. Utilização de
aplicativos de escritório e da internet. Aplicação das ferramentas de sistemas operacionais.
Conhecimento dos mecanismos de segurança para a internet.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Breve histórico da criação e evolução dos


1. Informática computadores e tecnologias de informação

2.1. Hardware
2. Arquitetura dos c o m p u tadores 2.2. Periféricos de entrada
2.3. Periféricos de saída
2.4. Periféricos de entrada e saída
2.5. Gabinete

3.1. Softwares livres e proprietários


3.2. Sistemas operacionais
3.3. Software de proteção do computador
3. Sistemas computadorizados e
3.4. Ferramentas de backup e restauração de
operacionais
backup
3.5. Ferramentas de limpeza de disco
3.6. Gerenciamento de arquivos e pastas
3.7. Arquivos e tipos de arquivos
3.8. Pastas: criação e organização

440
4.1. Processadores de texto
4.2. Formatação (normas da ABNT)
4.3. Tabelas
4. Aplicativos de escritório 4.4. Mala direta
4.5. Etiquetas
4.6. Organogramas
4.7. Documentos técnicos
4.8. Planilhas eletrônicas: formatação, fórmulas,
funções e gráficos
4.9. Aplicativos de apresentação: formatação
4.10. Inserção de mídias externas
4.11. Ferramentas de animação
4.12. Edição de imagem
4.13. Edição de áudios
4.14. Edição de vídeos
4.15. Programas específicos do curso

5.1. Serviços de internet


5.2. Utilização de e-mail
5.3. Comércio eletrônico
5. Internet 5.4. Pesquisas na Internet
5.5. Internet, intranet e extranet
5.6. Webconferência
5.7. Segurança na internet
5.8. Proteção de dados
5.9. Cybercrimes

BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H. L., JOHNSON, J.A.; Introdução à informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall,
2004.
CORNACHIONE JR, E. B. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e
economia. São Paulo: Atlas, 2001.
FÁVERO, E. de B. Organização e arquitetura de computadores. Pato Branco: Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, 2011.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B. Nosso futuro e o
computador. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
Microsoft Office System 2007 - passo a passo. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008.
NORTON, PETER, Introdução à informática. São Paulo: Editora Makron Books, 1997.
SANTOS, A. de A. Informática na empresa. São Paulo: Atlas, 2003. SCHECHTER, R. BROFFICE.ORG
2.0 - CALC E WRITER. Rio de Janeiro: Editora
Campus Elsevier, 2006.
TANENBAUM A. Sistemas operacionais modernos. 3 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2009.
WHITE, R., Como funciona o computador. 8. ed. São Paulo: Editora QUARK, 1998.
C3SL, Linux Educacional versão 5.0. Disponível em: <http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br

441
11.1.10. INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária: 64 horas

EMENTA
Estudo dos conceitos fundamentais de economia. interpretação da economia como ciência social.
Caracterização dos fatores de produção, bens e serviços. Reflexão e Análise sobre os conceitos
de microeconomia, macroeconomia. Caracterização dos objetivos das políticas econômicas. Análise
da balança comercial e os efeitos na economia.

CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1.1. Conceitos fundamentais de economia


1.2. Conceitos de economia
1.3. A economia como ciência social
1.4. Lei da escassez
1. FUNDAMENTOS D A ECONOMIA
1.5. As quatro perguntas fundamentais
1.6. Fatores de produção
1.7. Setores de economia
1.8. Bens e serviços
1.9. Sistemas econômicos
1.10. Sistema capitalista
1.11. Sistema socialista
1.12. Fluxo do sistema econômico

2.1. Teoria elementar da demanda


2.2. Curva da demanda
2. MICROECONOMIA 2.3. Deslocamento da curva de demanda
2.4. Excesso de demanda
2.5. Principais variáveis determinantes da
demanda
2.6. lasticidade-preço da demanda
2.7. Bens complementares e bens substituto
2.8. Teoria elementar da produção
2.9. A função produção
2.10. Curva de possibilidades de produção
2.11. Custo de produção, receita e lucro
2.12. Curva da oferta
2.12. Deslocamento da curva de oferta
2.13. Excesso de oferta
2.14. Principais variáveis determinantes da
oferta
2.15. Elasticidade-preço da oferta
2.16. O mercado
2.17. Determinação do preço de equilíbrio
2.18. Estruturas de mercado

442
3.1 Políticas econômicas
3.2. Política fiscal
3.3. Expansiva
3.4. Restritiva
3.5. Política monetária
3.6. Política cambial, fixa, flutuante e bandas
cambiais
3.7. Taxa de câmbio
3.8. Contabilidade nacional
3.9. Principais agregados macroeconômicos
3.10. Introdução a teoria monetária
3.11. Conceito de moeda
3. MACROECONOMIA 3.12. Funções e tipos de moeda
3.13. Demanda e oferta de moeda
3.14.Sistema financeiro nacional
3.15. Crédito e suas modalidades
3.16. Sistema financeiro
3.17. Sistema normativo e operativo
3.18. Segmentação do setor de intermediação
financeira: monetário, crédito, mercado de capitais
e cambial
3.19. Bolsa de valores
3.20.Inflação - conceito
3.21. Conceito de deflação
3.22. Medidas de inflação - índices inflacionários
3.23. Processo inflacionário
3.24. Consequências da inflação

BIBLIOGRAFIA
CASTRO, A. B. de; LESSA, C. Introdução a economia: princípios de micro e macroeconomia. 2.
ed. Rio de Janeiro: Editora Campus LTDA, 2001.

HUBBARD, R. G.; OBRIEN, A. Introdução à economia. São Paulo: Bookman, 2010.


MANKIW, Gregory Nicholas. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia. 2. ed.
Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda, 2001. revisada e ampliada. São Paulo: Makron Books, 1999.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 5. ed. São Paulo: Best Seller, 2000.
SILVA, Cesar Roberto Leite da.; SINCLAYR Luiz. Introdução à Economia. 19. ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Morcillo Francisco. Introdução à Economia.
WESSELS, Walter. Economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

11.1.11 MARKETING
Carga horária: 64 horas

443
EMENTA
Definição e fundamentos do Marketing. Análise do Marketing na integração das estratégias
empresariais. Detalhamento das ferramentas fundamentais do Marketing. Busca de compreensão
do mercado. Investigação sobre o comportamento do consumidor. Estudo da Gestão de Vendas.
Estudo de Sistema Integrado de Marketing.

CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1. Marketing 1.1. Conceito e história do Marketing


1.2. 4P’S (Produto, Preço, Praça e Promoção)

2. Ferramenta do Marketing 2.1. Merchandising


2.2. Marketing Direto
2.3. E-commerce
2.4. Pós Vendas
2.5. Endomarketing

3.1. Análise e comportamento de mercado


3.2. Definição de Consumidor
3. Comportamento de Mercado 3.3. Segmentação de Mercado
3.4. Processo e Decisão de Compra
3.5. Definição de Necessidades, Desejos e
Satisfação

4.1. Definição de Produto


4. Produtos, Marcas e 4.2. Ciclo de Vida dos Produtos
Embalagens 4.3. Conceito de Marcas
4.4. Conceito de Embalagens

5.1. Análise da Concorrência


5.2. Levantamento concorrencial
5. Gestão de Vendas 5.3. Atendimento
5.4. Comunicação voltada ao consumidor
5.5. Marketing Pessoal

6.1. Pesquisa de Mercado


6. Sistema Integrado de Marketing 6.2. Tabulação dos Dados
6.3. Aplicação da Pesquisa
6.4. Data Base Marketing

BIBLIOGRAFIA
CASAS, Las L. Alexandre. Marketing: conceitos, exercício, casos. São Paulo: Atlas, 2009.
CASAS, Las L. Alexandre. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2009.
CHURCHILL, Gilberto A. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2000.

444
COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. RJ, Campus, 2014. COBRA, Marcos.
Marketing básico. São Paulo: Atlas,1997.
DIAS, Sergio Roberto. Marketing estratégia e valor: professores do Departamento de Mercadologia
da FVG EAESP. São Paulo: Saraiva. 2006.
GRACIOSO, Francisco. Marketing estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
KOTLER, Philip. Marketing. São Paulo: Atlas, 2011.
KOTLER, Philip. Marketing. São Paulo: Atlas 1998.
URDAN, Flávio Torres; URDAN, André Torres. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas
2009.
URDAN, Flávio Torres; URDAN, André Torres. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas,
2013.

11.1.12 MATEMÁTICA FINANCEIRA


Carga horária: 64 horas

EMENTA
Aplicação dos conhecimentos específicos para a realização de cálculos financeiros. Análise de
fatores financeiros e de investimentos para a tomada de decisão na gestão empresarial.
CONTEÚDO(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE(S)

1. Números e Álgebra 1.1. Grandezas Proporcionais


1.2. Regra de três
1.3. Porcentagem

2.1. Operações sobre mercadorias


2.2. Capitalização Simples;
2. Regimes de Capitalização 2.3. Cálculos de Taxas;
2.4. Capitalização Composta;
2.5. Sistemas de Amortização;
2.6. Depreciação

BIBLIOGRAFIA

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil / Antônio Arnot Crespo. 19. ed atual. São Paulo: Saraiva,
2009.

445
FREUND, John E. Estatística Aplicada: economia, administração e contabilidade / John E.
Freund; tradução Claus Ivo Doering. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
HAZZAN, Samuel. Matemática Financeira / Samuel Hazzan, José Nicolau Pompeo. 6ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e aplicada / Gilberto de Andrade Martins. 3. ed. 6.
reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira / José Dutra Vieira Sobrinho. 7. ed. 12
reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.
DEGENSZAJN, David. et al. Matemática Ciência e Aplicações. São Paulo: Saraiva, 2010.
PAIVA, Manoel. Matemática. São Paulo: Moderna, 2007.
SPINELLI, Walter. Matemática Comercial e Financeira. Walter Spinelli, Maria Helena de Souza
Queiroz. São Paulo, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.. Diretrizes Curriculares da Educação Profissional.
Curitiba, 2006.

11.1.13 METODOLOGIA CIENTÍFICA


Carga horária: 48 horas

Ementa
Estudo dos métodos científicos e desenvolvimento de pesquisas científica.

Conteúdo(s) Estruturante(s) Conteúdos Básicos

1.1. Conceito de metodologia científica:


qualitativo e quantitativo
1.2. Observação, formulação de hipótese
1. Método Científico 1.3. Experimentação, interpretação de
resultados, conclusões
1.4. Tipos de conhecimento: empírico,
científico, filosófico e teológico

2.1. Redação de fichamentos, resumos e tipos de


2. Leitura e Interpretação resenha
2.2. Análise de conteúdo de textos científicos

446
3.1. Conceitos de pesquisa científica
3.2. Tipos de pesquisa
3.3. Normas da ABNT
3.4. Projeto de pesquisa: finalidade, etapas e
características
3.5. Artigo
3.6. Trabalho de conclusão de curso
3. Pesquisa Científica
3.7. Monografia
3.8. Dissertação
3.9. Tese
3.10. Trabalhos científicos: apresentação e
postura

BIBLIOGRAFIA
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARCONI. Marina de Andrade; LAKATOS; Eva Maria; Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e trabalhos científicos. 7 ed. São Paulo:
Atlas. 2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atualiz. São
Paulo: Cortez, 2007.

11.1.14 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO DO TRABALHO


Carga horária: 48 horas

EMENTA
Caracterização do Estado Moderno. Noções de direito: fundamentos e doutrina do direito;
Ordenamento Jurídico da Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista. Direito Civil,
Administrativo, Empresarial, Previdenciário, Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO(S) CONTEÚDOS BÁSICOS


ESTRUTURANTE(S)

1.1. Noções de direito e Estado democrático de


1. Introdução ao Estudo de direito
Direito 1.2. Fundamentos e doutrina do direito
Noções de Direito Constitucional
1.3. Noções de Direito Constitucional

447
2.1. Direito Civil: pessoas
2.2. Capacidade
2. Noções de Direito Civil 2.3. Bens
2.4. Contrato.
2.5. Responsabilidade contratual

3. Noções de Direito do
Consumidor 3.1. Artigos do CDC

4.1. Definição de Direito comercial


4. Noções de direito empresarial e 4.2. Tipos de sociedades
comercial. 4.3. Nomes comerciais
4.4. Títulos de credito

5. Noções de Direito Tributário: C.T.N. 5.1. Espécies tributárias


5.2. Sujeitos da relação tributária
5.3. Responsabilidade civil e penal

6. Noções de Direito Administrativo 6.1. Administração direita e indireta


6.2. Lei de responsabilidade fiscal
6.3. Orçamento e Licitação

7.1. Noções básicas de direito do trabalho


7.2. Princípios gerais do direito do trabalho
7.3. Organização Internacional do Trabalho (OIT)
7.4. Principais convenções internacionais sobre
7. Noções de Direito do Trabalho direito do trabalhador
7.5. Legislação Trabalhista
7.6. Trabalho da mulher, menor (ECA, lei do estágio),
portador de necessidades especiais e idoso (estatuto do
idoso)
7.7. Conteúdo legal do contrato de trabalho
7.8. Elementos da responsabilidade civil e criminal do
empregador

8.1. Histórico
8.2. Princípios
8. Noções de Direito Previdenciário 8.3. Segurados do Regime Geral da Previdência
Social
8.4. Dependentes de segurado
8.5. Tipos de benefícios
8.6. Modalidades de contribuição

9. Noções de Direito Difuso 9.1. Direto ambiental

10. Noções de Direito Internacional 10.1 Organizações internacionais

448
BIBLIOGRAFIA

AMADO, Frederico. Direito Ambiental Esquematizado. Método - Grupo Gen. 6. ed. 2015.
BARROS, Alice Monteiro. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTR, 2014. BRASIL. Vade Mecum.
São Paulo: Saraiva, 2015.
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. São Paulo: Revista dos
tribunais, 1990.
COLETO, Aline Cristina.; ALBANO, Cícero José. Legislação e Organização Empresarial. LT. 2012.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
DINIZ, Maria Helena. Coleção Curso de Direito Civil Brasileiro 2015 - 7 Volumes Coleção Completa.
Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 1 - Teoria Geral do Direito Civil. 32. ed. 2015. Curso de Direito
Civil Brasileiro - Vol. 2 - Teoria Geral Das Obrigações. 30. ed.2015.
Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 3 - Teoria Das Obrigações Contratuais. 31. ed. 2015.
Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 4 - Direito Das Coisas. 30. ed. 2015. Curso de Direito Civil
Brasileiro - Vol. 5 - Direito de Família. 30. ed. 2015. Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 6 - Direito
Das Sucessões. 29. ed. 2015 Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 7 - Responsabilidade Civil. 29. ed.
2015
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
MEIRELLES, Hely. Direito Administrativo Brasileiro. 41 ed São Paulo: Atlas, 2015.
NUCCI, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. 2. ed. Forense.
2015.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 31. ed. 2015.
ROCHA, João Luiz Coelho da.; BUCHHEIM, Maria Pia Bastos-Tigre. Direito para não advogados.
SENAC RIO. 2013.

11.1.15 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS


Carga horária: 48 horas

EMENTA
Estudo da Organização e seus componentes estruturais. Análise e estabelecimento de relações
entre os diversos sistemas. Análise dos processos administrativos e métodos de trabalho.
Detalhamento da manualização.

449
CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Estrutura Organizacional: Conceito; e


Tipos; Organização Formal e Informal;
Unidades; Desenvolvimento (mudança e
desenvolvimento); Dimensões; Modelos
1. Organização 1.2 Departamentalização: Tipos (qualidade,
funcional, territorial ou por função
geográfica, por produtos ou serviços, por
clientes, por processos, por projetos, por
matricial, mista)

2.1. Sistemas Organizacionais: Teoria Geral de


sistemas; Organização como sistema;
Sistema aberto e fechado; Classificação;
Hierarquia; Componentes
2.2. Sistemas de informações e tomada de
2. Sistemas decisão
2.3. Sistemas Produtivos
2.4. Sistemas de Apoio
2.5. Sistemas Administrativos
2.6. Reengenharia
2.7. Níveis hierárquicos

3.1. Métodos: Ferramentas da Organização


3.2. Representações Gráficas: Cronograma;
Organograma; Fluxograma; Layouts ou
3. Metódos Arranjo Físico; Departamentalização
3.3. Métodos para organizar: Comunicações
formais; Formulários; Manualização

BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
BALLESTERO ALVAREZ, Maria Esmeralda. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a sistemas, organização e métodos: SO&M. Barueri, São Paulo:
Manole, 2010.

CURY, A. Organização & métodos: uma visão holística. Atlas.


FILHO, J. C. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
LLATAS, Maria Virginia. OSM: organização, sistemas e métodos. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2012.
LLATAS, Maria Virginia. OSM: uma visão contemporânea. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

450
MARQUES, Cícero; Oda, Érico. Organização, sistemas e métodos. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2009.
OLIVEIRA, D de P. R. O & M. São Paulo: Atlas, 1994.

11.1.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO


Carga horária: 80 horas

EMENTA
Estudo da evolução da ciência da administração. Desenvolvimento histórico das diferentes
abordagens teóricas e seus pressupostos. Análise das mudanças nas organizações públicas e
privadas e a integração da empresa com a sociedade.

CONTEÚDO(S) ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1. Aspectos históricos da formação do


pensamento administrativo.
1. Fundamentos históricos e 1.2. Conceitos, organização e importância da
conceituais administração.
1.3. Processo Administrativo: principais decisões do
processo de administrar
1.4. O papel do profissional técnico e sua habilidade
técnica, humana e conceitual.

2.1. Abordagem clássica: Administração científica;


Teoria clássica.
2. Teorias da Administração por 2.2. Abordagem humanística: Teoria das relações
Abordagens humanas..
2.3. 2.3 Abordagens neoclássica: Teoria neoclássica;
Administração por objetivos (APO)
2.4. Abordagem estruturalista da administração:
Modelo burocrático; Teoria estruturalista.
2.5. Abordagem Comportamental: Teoria
comportamental; Teoria do
desenvolvimento organizacional (D.O.)
2.6. Abordagem sistêmica da administração:
Princípios e Conceitos Sistêmicos; Cibernética e
administração; Teoria matemática da
administração; Teoria geral de sistemas; O
Homem Funcional.
2.7. Abordagem contingencial da administração:
Teoria da contingência; Mapeamento Ambiental;
Desenho Organizacional; Adhocracia; O Homem
Complexo
2.8. Ética e Responsabilidade Social Código de
ética; Responsabilidade social das
organizações.

451
3.1. Empreendedorismo
3.2. Responsabilidade organizacional e
sustentabilidade.
3.3. Novos paradigmas da administração: uso do
3. Tendências Contemporâneas da tempo e recursos organizacionais.
Administração 3.4. Administração virtual: futuro das
teorias e práticas administrativas.
3.5. Trabalho virtual: fornecedores,
colaboradores e clientes.
3.6. Administração do Conhecimento: ativo
intangível; capital intelectual.

BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron
Books, 1999.
DAFT, Richard L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cencage Learning, 2010.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria geral da administração. 2. ed. São Paulo: Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Teoria geral da administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, curandeiros e modismos gerenciais. 2. ed. São Paulo: Atlas,1999.

11.2 DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS PREVISTAS:


Palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros.

11.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO


A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar
e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o
seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua,
permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula
zero), conforme Regimento Escolar.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo, conforme Regimento Escolar.

452
11.4 SOLICITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Este curso não prevê aproveitamento de estudos.

11.5 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO


A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de
ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Administração, nas formas de
entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos.

11.6 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO


O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico
do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem ) por alunos, professores e
conselho escolar.

11.7 CERTIFICADOS E DIPLOMAS


a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Administração,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir o Curso Técnico em Administração conforme
organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Administração.

12 CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – SUBSEQUENTE: PROPOSTA

CURRICULAR

JUSTIFICATIVA

A estruturação do Curso Técnico em Transações Imobiliárias visa o


aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve
como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do
processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziu-se disciplinas
que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que
produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e
cultura.

453
Com a oferta de diversos tipos de financiamento para aquisição de imóveis, a área dos
negócios imobiliários é ampla e promissora. Requer conhecimento em avaliação de imóveis, direito
imobiliário, sistemas construtivos, sistema de notas e registro, estratégias de negociação, operações
imobiliárias e código de ética, indispensável ao setor imobiliário.
Nesta perspectiva faz-se necessária a oferta do curso Técnico em Transações
Imobiliárias.

OBJETIVOS

 Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes,


capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
 Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no nível médio
assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional;Articular conhecimento
científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem integrada das experiências
educativas;
 Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Gestão e Negócios;
 Formar técnico em Transações Imobiliárias de acordo com os princípios norteadores
enunciados pelas Diretrizes Curriculares Nacional de Educação Profissional de Nível Técnico;
 Oferecer condições para que o aluno desenvolva os conhecimentos necessários e comuns a
todos profissionais que atuam no setor imobiliário, de modo a favorecer o diálogo e a interação
com os demais profissionais da área;
 Proporcionar o desenvolvimento das competências relativas ao processo de compra, venda e
locações de imóveis necessárias ao profissional que atua na área;
 Capacitar para planejar, organizar, implantar e gerir negócios imobiliários.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO


O Técnico em Transações Imobiliárias detém conhecimentos científicos-
tecnológicos que lhe permitem atuar de forma consciente na sociedade e no mundo do trabalho.
Assessora ações de compra, venda e locação de imóveis. Registra as avaliações de transações
imobiliárias. Orienta registro e transferência de imóveis junto aos órgãos competentes. Inscreve imóveis
no cadastro da imobiliária, apresenta os imóveis aos clientes potenciais e orienta investimentos na
atividade. Identifica e aplica os parâmetros de uso e ocupação para lotes urbanos. Lê e interpreta
projetos e mapas.

454
12.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA
DO CURSO:

12.1.1 ECONOMIA E GESTAO IMOBILIÁRIA


Carga horária total: 64 h

EMENTA: Estudo dos conceitos básicos da economia e sua aplicabilidade na gestão imobiliária.

CONTEÚDOS:

1º Semestre

 A influência do fator econômico na gestão imobiliária;

 Conceitos básicos de economia;

 Fatores da produção e leis gerais da produção;

 Economia de mercado e preço;

 Mercado;

 Pesquisa e análise de mercado;

 Conceito e efeito da concorrência;

 Moeda: conceito, crédito;

2º Semestre

 Consumo, poupança e investimento;

 Tipos de investimentos;

 Renda e PIB;

 Inflação e deflação;

 Balanço de pagamento e câmbio;

 Desenvolvimento econômico;

 A importância das vendas na economia;

 Fatores que determinam a viabilidade comercial;

BIBLIOGRAFIA

FRANKENBERB, Louis. Seu futuro financeiro. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

455
JORGE, Fauzi Tímaco; CAMPOS, José Otávio de. Economia: notas introdutórias. São Paulo: Atlas,
1989.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia: princípios de micro e macro economia. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 17.ed. São Paulo: Atlas, 1997.
VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez. Introdução à economia. 2.ed. São Paulo: Frase Editora, 1996.

12.1.2 FUNDAMENTOS DO TRABALHO


Carga horária total: 32h

EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da
humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no
industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias,
globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
 O ser social;
 Mundo do trabalho;
 Sociedade;
 Dimensões do trabalho humano;
 Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
 O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
 Emprego, desemprego e subemprego;
 O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
 O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
qualificação do trabalho e do trabalhador;
 Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.


FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes,
2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In.
Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da
UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

456
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências
Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-
estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na
educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In:
Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

12.1.3 INFORMÁTICA
Carga Horária: 32 horas

EMENTA: Estudo do histórico e da evolução da informática. Compreensão da arquitetura dos


computadores. Estabelecimento de relações entre sistemas computadorizados e operacionais.
Utilização de aplicativos de escritório e da internet. Aplicação das ferramentas de sistemas
operacionais. Conhecimento dos mecanismos de segurança para a internet.

CONTEÚDOS
- Informática:
Breve histórico da criação e evolução dos computadores e tecnologias de informação
- Arquitetura dos computadores:
Hardware, periféricos de entrada, periféricos de saída, periféricos de entrada e saída, gabinete
- Sistemas computadorizados e operacionais:
Software livres e proprietários
Sistemas operacionais
Software de proteção do computador
Ferramentas de backup e restauração de backup
Ferramentas de limpeza de disco
Gerenciamento de arquivos e pastas
Arquivos e tipos de arquivos
Pastas: criação e organização
- Aplicativos de escritório:
Processadores de texto
Formação (normas da ABNT)
Tabelas
Mala direta
Etiqueta
Organograma
Documentos técnicos

457
Planilhas eletrônicas: formatação, fórmulas, funções e gráficos
Aplicativos de apresentação: formatação
Inserção de mídias externas
Ferramentas de animação
Edição de imagem
Edição de áudios
Edição de vídeos
Programas específicos do curso.

12.1.4 MATEMÁTICA FINANCEIRA


Carga horária total: 80 h
EMENTA: Estudo e aplicação de métodos e técnicas de cálculos financeiros no setor imobiliário.

CONTEÚDOS:
1º Semestre:
 Conceitos básicos: regra de três (simples e composta); porcentagem;
 Fluxo de caixa;
 Conceitos gerais de juros simples;
 Juros compostos;
 Descontos;
2º Semestre:
 Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. Matemática financeira e avaliação
de ações.
 Matemática financeira e inflação;
 Matemática financeira e empréstimos para capital de giro;
 Matemática financeira, reciprocidade bancária e taxa de over;
 Matemática financeira e estratégias comerciais de compra e venda;
 Coeficiente de financiamento;
 Análise de investimentos e reposição de ativos;
 Matemática financeira e títulos de renda fixa;

BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo: Atlas, 2006.
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.
BRUNI, Adriano Leal e FAMÁ, Rubens. Matemática Financeira com HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas,
2004.
BRUNI, Adriano Leal. Administração de Custos, Preços e Lucros com aplicações na HP 12C e Excel.
V.5. São Paulo: Atlas, 2006.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo: Atlas, 2000.

458
MERCHEDE, Alberto. Matemática Financeira: para Usuários de Excel e HP 12C. São Paulo: Atlas,
2001.
FARIA, Rogério Gomes. Matemática Financeira. Belo Horizonte: Editora Mc Graw-Hill do Brasil, 1979.
220p.
MARZAGÃO, Lineu José. Matemática Financeira: Noções Básicas. Belo Horizonte: Edição do Autor,
1996. 173p.
D’AMBRÓSIO, Nicolau; D’ambrósio, Ubiratan. Matemática Comercial e Financeira com complementos
de matemática e introdução ao cálculo. São Paulo: Companhia Editora
Nacional,1987. 287p.

12.1.5 NOÇÕES DE DESENHO ARQUITETÔNICO E CONSTRUÇÃO CIVIL


Carga horária total: 96 h

EMENTA: Noções de desenho arquitetônico e construção civil, voltados a atividade de corretor de


imóveis.
CONTEÚDOS:
1º Semestre:
Introdução ao desenho arquitetônico;
Representação de projetos de arquitetura – NBR 6492/94;
Escalas usuais em desenho arquitetônico;
Regras das escalas;
Tipos de escalas;
Tipos de escalas gráficas;
Aspectos da planta;
Colocação dos ambientes principais;
Utilização de equipamentos de medição;
Formas da planta de situação;

2º Semestre:
O terreno como elemento de construção;
Condições do terreno;
Localização e orientação solar;
Utilização do solo;
Tipos e características de residências:
Isoladas;
Geminadas;
Conjuntos em série;
Transversais ou paralelas ao alinhamento predial
Tipos de classificação de materiais usados em construção civil:
A – madeira

459
B – materiais cerâmicos
C – Vidros
D – Plásticos
Tintas e Vernizes
Saneamento;

BIBLIOGRAFIA
OBERG – Desenho Arquitetônico, 21ª. Ed. Rio de Janeiro, ao Livro Técnico – 1976
RIBEIRO, Benedito Dias e outros, Manual do Técnico em Transações Imobiliárias, Ed. AB, Goiânia.
CARNASCIALI, Carlos Celso (1974): Estruturas Metálicas na Prática. McGraw-Hill do Brasil. São Paulo.
CHING, Francis D. K. (1999): Dicionário Visual de Arquitetura. Martins Fontes, São Paulo.
ENGEL, Heino (2001): Sistemas Estruturais. Editorial Gustavo Gili. Barcelona.
HANAI, João Bento de (1982): Construção de Argamassa Armada, fundamentos tecnológicos para
projeto e execução. PINI. São Paulo.
LIMA, João Filgueiras (1984): Escola transitória: modelo rural. MEC, Brasília.
LÓPEZ, Oscar Hidalgo (1981): Manual de Construcción con Bambú. Estudios Técnicos Colombianos.
Colombia.
MACAULAY, David (1988): Construção de uma catedral. Ed. Martins Fontes, São Paulo.

12.1.6 NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO IMOBILIÁRIA


Carga horária total: 128 h
EMENTA: Apropriar-se do conhecimento dos institutos jurídicos que norteiam as transações
imobiliárias, com objetivo de zelar pelos direitos e interesses que lhes são confiados pelos clientes.
CONTEÚDOS:
1º Semestre
Sujeito e objeto do direito;
Direito das coisas;
Direito das obrigações;
Noções gerais de propriedade imóvel;
Conceitos e tipos de contratos no ramo imobiliário – da compra e venda;
Tipos e competências dos tabeliões e cartórios;
Sistema tributário nacional: Código tributário nacional, legislações fiscais no ramo de imóveis;
2º Semestre
Conceitos e tipos de contratos no ramo imobiliário – da compra e venda;
Legislação sobre Locações: direitos e deveres do locatário e do inquilino;
O cliente: Obrigações e direitos do comprador e do vendedor no ramo de imóveis;
Código de defesa do consumidor;
LEI N.º 8078/90 – Lei de proteção do consumidor;
LEI N.º 4.591/64 - Lei do Condomínio em edificações e das incorporações imobiliárias;
LEI N.º 6766/79 - Lei do parcelamento do solo urbano;

460
LEI N.º 8.245/91 - Lei de locações dos imóveis urbanos;
LEI N.º 6015/73 – Lei dos Registros Públicos.

BIBLIOGRAFIA
AGIARIAN, Hercules. Curso de direito imobiliário. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000.
ALMEIDA, Maria Cecília Ladeira. Retificação de áreas no registro imobiliário. São Paulo: Jurícia
Brasileira, 1999.
BERSONI, Darcy. Direitos reais. São Paulo: Saraiva, 1999.
CARVALHO. Afrânio. Registro de imóveis. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
LIMA . Frederico Henrique Viegas. Da alienação fiduciária em garantia da coisa imóvel. Paraná: Juruá,
1999.
ORLANDI NETO, Narciso. Ratificação do registro de imóveis. São Paulo: Oliveira Mendes, 1999.
PEREIRA. Caio Mario da Silva. Condomínios e incorporações. Rio de Janeiro: Forense, 1996.
PEREIRA. Lafayete Rodrigues. Direito das coisas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995.
RIOS. Arthur. Manual de direito imobiliário. Paraná: Juruá, 1999.
TEPEDINO. Gustavo. Multipropriedade imobiliária. São Paulo: Saraiva, 2000

12.1.7 OPERAÇÕES IMOBILIÁRIAS


Carga horária total: 128 h

EMENTA: Estudo das intermediações imobiliárias e dos processos de ação no setor imobiliário.

CONTEÚDOS:
- Intermediações de imóveis:
O cliente;
O corretor de imóveis;
O imóvel;
O proprietário;
A empresa;
Os honorários;
O cliente enquanto as atividades imobiliárias;
O corretor de imóveis e a legislação;
Tipos de imóveis;
Direitos do proprietário;

- Formas de aquisição e perda:


A – registro do imóvel, por acessão, por usucapião, direito hereditário;
P – por alienação, renúncia, abandono, perecimento do imóvel, desapropriação;
Procedimentos básicos na intermediação imobiliária:
A demonstração;

461
O relatório;
O recebimento de propostas;
O encaminhamento do cadastro para financiamento;
A compra, venda, locação e administração;
Prestação de contas na administração de imóveis;
Processos e obrigações do vendedor/comprador;
Arras ou sinal;
Tipos de venda;
Dinâmica, técnica de planejamento e fechamento dos negócios, motivação de cliente;
Meios e técnicas de publicação;
Avaliação e perícia;
Valor do imóvel.

BIBLIOGRAFIA
AYRES, Antonio. Como avaliar imóveis... sem mistérios. São Paulo: Imobiliária, 1996.
BUENO, A Márcio A.O corretor de imóveis e as regras das locações residenciais. São Paulo: Imobiliária,
1996.
RAPOSO, Alexandre. Situações jurídicas da profissão de corretor de imóveis. 2.ed. São Paulo:
Imobiliária Ltda, 1995.
________ . Manual jurídico do corretor de imóveis. 5.ed. São Paulo: Colibrie, 1995.
TRAVASSO, Ari. Compra e venda de imóveis. Rio de Janeiro: Iel Nordica, 1991.
_____. Ganhe muito mais. Rio de Janeiro: Iel Nordica, 1995.
_____. Estratégias para o dia a dia. Rio de Janeiro: Iel Cop, 1999.
_____ . É assim que se faz... compra e venda de imóveis. Rio de Janeiro: Iel Nordica, 1994.
REZENDE, José Machado. Operações Imobiliárias, Ed. AB, Goiânia, 2001
ZADIR, Ângelo e outros, MANUAL DO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS, Vol 1 Ed. AB,
11a. Ed, Goiânia.
Lei 6530 de 12/05/78
Decreto 81.871 de 29/06/78
Lei 4.591/64 (Lei do Condomínio e das Incorporações)
Lei 8.245/81 (Lei do Inquilinato)
Lei 6766/79
Código de Ética Profissional (Resolução COFECI n.o 326/92)
Legislação do Corretor de Imóveis, Editado pelo COFECI
GERSTENBERGER, Fátima C.S, Condomínio Urbano em Perguntas e Respostas – Editora Destaque.
Rio de Janeiro.
NETO, Francisco Maia, Negócios Imobiliários – Del Rey Editora – Belo Horizonte

462
12.1.8 RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Carga horária total: 64 h

EMENTA: Estudo das relações interpessoais no ambiente de trabalho e nas relações humanas.

CONTEÚDOS:
1 Semestre
Relações humanas – conceito;
O indivíduo em grupo;
Relacionamento interpessoal;
Relações humanas;
Aspectos de interação;
Ética;
Relações Públicas;
2 Semestre
Arte e técnica de vendas: etapas psicológicas da relação de vendas (atenção, interesse, desejo e ação);
Requisitos do corretor (personalidade do corretor, conhecimento do produto, condições de mercado;
Aspectos do corretor de imóveis.

BIBLIOGRAFIA
APEL, K-Otto. Estudos de Moral Moderna. Trad. Benno Dischinger. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Mário da Gama Kury. 3. Ed. Brasília: UNB, 1992.
BADIOU, Alan. Ética: um ensaio sobre a consciência do mal. Trad. Antônio Trânsito e Ari Roitman. Rio
de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.
BAUMAN, Zgymunt. Ética e Pós-Modernidade. São Paulo: Paulus, 1997.
CHAUI, Marilena e outros. Primeira Filosofia; lições introdutórias. São Paulo: Brasiliense, 1984.
DEMO, Pedro. Conhecimento Moderno. Petrópolis: Vozes, 1997.
DUSSEL, Enrique. Ética da libertação – na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes,
2000.
FEIJÓ, Ateneia. Sobe a cotação da ética. Diga Lá, nº 13, pp. 22-27, março/abril 2000.
GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia: romance da história da filosofia. Trad. João A. Júnior. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
GALLO, Sílvio. (Coord). Ética e Cidadania; caminhos da filosofia. Campinas: Papirus, 1997.
LIPOVETSKY, G. A Era do Vazio. Ensaio sobre o Individualismo Contemporâneo. Trad. F. Gaspar e
C. Gaspar. Lisboa: Dom Quixote.
LOPES, Maurício A. Ribeiro. Ética e Administração Pública. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1993.
LYON, David. Pós-Modernidade. São Paulo: Paulus, 1998.
MACINTYRE, A. Justiça de Quem? Qual Racionalidade? Trad. M. Pimenta Marques. São Paulo:
Loyola, 1991.
MAGEE, Bryan. História da Filosofia. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Loyola, 1999.

463
MARCÍLIO, Maria Luiza e RAMOS, Ernesto Lopes (coord.). Ética na Virada do Século; busca do sentido
da vida. São Paulo: LTr, 1997.
NOVAES, Adauto (org.). Ética. 3º reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras/Secretaria Municipal
de Cultura, 1992.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e Economia. São Paulo: Ática, 1997.
PAIM, Antônio. História das Idéias Filosóficas no Brasil. 2. ed. São Paulo: Grijalbo/Edusp, 1974.
ROITMAN, Ari (org.). O Desafio Ético. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
SINGER, Peter. Ética Prática. Trad. Jefferson Luís Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
SOUZA, Hebert de. Ética e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1996.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. João Dell’Anna. 15. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1995.
Código de Ética dos Corretores de Imóveis – COFECI

12.1.9 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS


Carga horária total: 80h

EMENTA: Uso do discurso como prática social no mundo do trabalho. Estudo das práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita)

CONTEÚDOS:

Discurso como prática social


Generos discursivos- Esferas Sociais de circulação:
Imprensa: notícia e reportagem, anúncio de emprego, entrevista de emprego, artigo de opinião,
classificados, notícias
Publicitária: Anúncio, comercial para TV, e-mail, folder, fotos, slogan, placas, publicidade institucional
e publicidade oficial
Política: abaixo-assinado, assembleia, carta de emprego, carta de reclamação, carta de solicitação,
debate e debate regrado
Jurídica: boletim de ocorrência, Constituição Brasileira, contrato, declaração de direitos, depoimentos,
discurso de acusação, discurso de defesa, oficio, procuração, regimento, regulamentos e
requerimentos
Produção e consumo: manual técnico, rótulos/embalagens
Midiática: blog, chat, e-mail, entrevista, home page, vídeo conferência, vídeo clip, fotoblog
Leitura
Escrita
Oralidade

464
BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Irandé . Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

_________. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São
Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva


enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. (Tese Doutorado)
Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas. Pontíficia Universidade Católica de São Paulo: São Paulo,
2001.

Disponível em:
http://leffa. pro.br/tela4/Textos/Textos/Teses/jacqueline_barbosapdf.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara
Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

.................. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BELTRÃO, Odacir; BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência- Linguagem & Comunicação. São Paulo:
Atlas, 1998.

GOLD, Mirian. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 4 ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

MEDEIROS, João Bosco. TOMASI, Carolina. Comunicação empresarial. 3 .ed. São Paulo: Atlas,
2010.

NADOLSKIS, Hendricas. Comunicação redacional atualizada. 13 ed.. São Paulo: Saraiva, 2011.

NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. São Paulo:
Scipione, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba,


2008.

PEREIRA, Gil. C. A palavra: expressão e criatividade. São Paulo: Moderna, 1997

465
12.1.10 VENDAS
Carga horária: 96 horas
EMENTA: Estudo da comercialização e do Marketing de imóveis para corretores.

CONTEÚDOS
Técnicas de vendas:
Processo de vendas
Pesquisa de oportunidade
Formas de vendas
Prospecção de novos clientes
Demonstração de imóveis: lançamentos, prontos e usado
Tipos de clientes
Técnica e método de negociação:
Conceitos e tendências
Formas de negociação
Ambiente propício
Fases e fatores que influenciam a negociação
Andamento das propostas
Organização do fechamento do negócio imobiliário.
Marketing
Marketing imobiliário: conceito
Marketing de imóveis: lançamento, prontos e terceiros
Pesquisa de mercado
Parcerias na corretagem
Marketing digital
Fotografia

BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Eduardo Coelho Pinto de. O Sucesso em vendas: como vencer no mercado imobiliário: a
experiência do coelho. São Paulo: Nobel, 2008.

CÔNSOLI, Matheus Alberto et al. Vendas! Técnicas para encantar seus clientes. Porto Alegre: Artmed-
Bookman, 2007.

DANNY, Ertel, GORDON, Mark. Negociação. São Paulo: MBooks, 2009.

GERSON, Richard F. A excelência no atendimento a clientes: mantendo seus clientes por toda a
vida. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

GIL, Edson. Competitividade em vendas. Rio de Janeiro: Alta Books, 2003.

466
GRINALDI FILHO, Celso. O vendedor talentoso, como fazer a diferença. Rio de Janeiro,
Qualitymark, 2008.

ROY, Alexander; ROTH, Charles B. Os segredos do fechamento de vendas. São Paulo: MBooks,
2008.

SCOTT, Dru. Satisfação do clientes- a outra parte do seu trabalho. Trad.: Antonio Romero Maia da
Silva. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

TRAVASSOS, Ari. Como comprar e vender imóveis- informações e soluções. Rio de Janeiro:
Qualitmark, 2007.

TRAVASSOS, Ari. Corretagem de imóveis de A a Z- um glossário para esclarecer muitas dúvidas.


Rio de Janeiro: Qualitmark, 2006.

12.2 DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS PREVISTAS:


Palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros.

12.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS,


COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu
desempenho , em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade
e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e
à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos
de forma concomitante ao período letivo.

12.3.1 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR.

467
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e
experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da
respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos,
desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais;
em processos formais de certificação;
no exterior.

12.3.2 SOLICITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS:


O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil
profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação
de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;
uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da
documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas
pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para
aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado
final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:


A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos
no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

12.4 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO


A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e
instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Transações Imobiliárias, nas formas de
entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições
conveniadas.

12.5 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO


O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do
estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos,
professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

12.6 INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:


Deverá ser graduado com habilitação específica e experiência comprovada.

468
12.7 CERTIFICADOS E DIPLOMAS
a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico Transações Imobiliárias, considerando que
não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir o Curso Técnico em Transações Imobiliárias conforme organização
curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Transações Imobiliárias.

13 CURSO TÉCNICO EM CONTABILIDADE – SUBSEQUENTE: PROPOSTA CURRICULAR

JUSTIFICATIVA
A estruturação do Curso Técnico em Contabilidade visa o aperfeiçoamento na concepção de
uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem
todo o processo formativo. O plano ora apresentado tem como eixo orientador a perspectiva de uma
formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos
e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziu-se disciplinas que ampliam
as perspectivas do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua
existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
No mundo atual, com as exigências da legislação na esfera pública, as questões administrativa, contábil
e financeira tornaram-se algo primordial na gestão das organizações públicas e privadas.
Neste contexto, o desempenho satisfatório das funções dos departamentos administrativo, contábil e
financeiro depende não apenas do método utilizado, mas, sobretudo, da compreensão clara da função
que deve exercer.
O Curso Técnico em Contabilidade pretende promover uma integração de conhecimentos técnicos,
buscando desenvolver as habilidades pessoais e valores profissionais em um contínuo estímulo à
inovação e a criatividade por meio de uma visão crítica e ética.
A proposta encaminha conhecimentos para que os alunos sejam capazes de gerir, produzir e analisar
informações contábeis, assim como participar ativamente no processo de gestão das organizações,
sejam elas empresas públicas, privadas ou do terceiro setor, atendendo as expectativas do mundo do
trabalho.

OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes
de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no nível médio assegure a
integração entre a formação geral e a de caráter profissional;
Articular conhecimento científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma
abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área da Contabilidade;

469
Gerir, produzir e analisar informações contábeis, assim como participar ativamente no processo de
gestão das organizações;
Preparar a informação e a documentação das empresas e outras organizações no âmbito das funções
de aprovisionamento, de produção, pessoal, comercial, administrativa e financeira;
Organizar, classificar e registrar documentos contabilísticos, em função do seu conteúdo, utilizando
para o efeito o plano oficial de contas do setor respectivo e as normas fiscais vigentes;

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO


O Técnico em Contabilidade domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia
intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Efetua
anotações financeiras da organização e examica documentos fiscais e parafiscais. Analisa a
documentação contábil e elabora planos de determinação das taxas de depreciação e exaustão dos
bens materiais, de amortização dos valores imateriais. Organiza, controla e arquiva os documentos
relativos à atividade contábil e controla as movimentações. Registra as operações contábeis da
empresa, ordenando os movimentos pelo débito e crétito. Prepara adocumentação, apura haveres,
direitos e obrigações legais.

13.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA


DO CURSO:

13.1.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS


Carga horária total: 80 h

EMENTA: Estudo dos fatores determinantes do processo de abertura e encerramento de empresas,


bem como, a aplicação das práticas inerentes a este processo.

CONTEÚDOS:
Empresa;
Sociedade;
Teoria geral das sociedades contratuais;
Funcionamento das sociedades contratuais;
Dissolução e liquidação;
Sociedade simples;
Sociedade em nome coletivo;
Sociedade e comandita simples;
Sociedade Ltda;
Sociedade por ações;
Outras sociedades institucionais;
Prática de abertura e fechamento de empresa: processo institucional-legal e processo contábil;

470
Tópicos específicos sobre sociedades regidas por contratos ou por estatutos.

BIBLIOGRAFIA

FABRETTI, Láudio Camargo. Fusões, Aquisições, Participações e outros Instrumentos de Gestão de


Negócios: Tratamento Jurídico, Tributário e Comercial. São Paulo: Atlas, 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Prática Tributária Da Micro, Pequena E Média Empresa - Legislações
Tributária E Empresarial. Lei Do Simples. Tributação Da Média Empresa. São Paulo: Atlas, 2006.
MAMEDE, Gladston. Manual do Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005.
RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como Abrir sua Empresa Comercial. São Paulo: Atlas, 2003.
RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como Abrir sua Empresa de Prestação de Serviços. São Paulo: Atlas,
2003
RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como alterar Contratos Sociais: Manual de Alteração de Contrato e
Adequação ao Novo Código Civil. São Paulo: Atlas, 2004.

13.1.2 CONTABILIDADE GERAL

Carga horária total: 120 h/a

EMENTA: Estudo dos elementos básicos da estática e da dinâmica patrimonial, técnicas de


escrituração contábil por meio do sistema de partidas dobradas, bem como, práticas de elaboração de
balancetes, balanço patrimonial e demonstração de resultado.

ConteúdoS:
Noções preliminares;
Estática patrimonial – o balanço;
Procedimentos contábeis básicos segundo o método das partidas dobradas;
As variações do patrimônio líquido;
Operações com mercadorias;
Balanço patrimonial e demonstração de resultado – aspectos contábeis legais e societários;
Problemas contábeis diversos;
Ativo imobilizado e o problema das amortizações;
Tópicos especiais na introdução de procedimentos contábeis.

BIBLIOGRAFIA
AKEMI, Cecília et al. Contabilidade Introdutória: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2005.
FIPECAFI. Contabilidade Introdutória: Texto. São Paulo: Atlas, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Texto. São Paulo: Atlas, 2006.

471
PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2004.

13.1.3 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA


Carga horária total: 60 h/a

EMENTA: Estudo das técnicas contábeis relativas aos fatos de natureza intermediária, bem como,
casos empíricos ou simulados a geração de todas as demonstrações contábeis tidas como
imprescindíveis.

CONTEÚDOS:
Estoques aspectos gerais;
Estoques de mercadorias: comércio;
Estoques de indústria: produtos;
Folha de pagamento;
Operações bancárias;
Operação para créditos de liquidação duvidosa;
Adiantamentos;
Aquisição de bens por intermédio de consórcio;
Despesas de exercício seguinte;
Depreciação, exaustão e amortização;
Outras previsões contábeis;
Matriz e filiais: centralização versus descentralização;
Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC);
Técnicas de elaboração de fluxo de caixa;
Notas explicativas;
Desenvolvimento de exercícios (Estudo de casos) com a geração de todas as demonstrações contábeis
(balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício, demonstração de mutação do patrimônio
líquido, demonstração de origens e aplicações de recursos, demonstração de fluxo de caixa e notas
explicativas).

BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária, São Paulo: Atlas, 2005.
FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo, Atlas, 2003
OLIVEIRA, Luis Martins de e PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Manual de Contabilidade Tributária.
São Paulo: Atlas, 2006.
SCHMIDT, Paulo et al. Contabilidade Avançada: Aspectos Societários e Tributos. São Paulo: Atlas,
2003
SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos de Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas, 2004.

472
13.1.4 CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Carga horária total: 80 h/a

EMENTA:
O processo orçamentário como instrumento do sistema de informação gerencial e sua aplicação no
processo decisório das entidades. Desenvolver estudos acerca da utilização da prática de orçamento
como instrumento para o acompanhamento da evolução de uma entidade, propiciando condições de
avaliação e decisões gerenciais.

CONTEÚDOS:
Planejamento e Orçamento Empresarial;
Aspectos conceituais básicos do planejamento;
Aspectos conceituais básicos do orçamento;
Elaboração e controle do orçamento;
Orçamento de Vendas;
Orçamento de Produção;
Orçamento de compras de matérias-primas;
Orçamento de Mão-de-obra;
Orçamento de custos indiretos e despesas comerciais e administrativas;
Orçamento de investimentos;
Orçamento de caixa;
Orçamento de resultados;
Balanço Patrimonial Projetado;
Demonstração de Resultado do Exercício Projetada;
Fluxos de Caixa Projetados;
Análise do Orçamento Empresarial;
Medidas para a avaliação de desempenho econômico-financeiras;
Análise do orçamento: Orçado X Realizado.

BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.
PEÇANHA. Djalma. Contabilidade Pública e Administração Financeira e Orçamentária – AFO - CESPE.
São Paulo: Método, 1ª Edição, 2009.

13.1.5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO


Carga horária total: 60 h/a

EMENTA: A contabilidade tributária e a legislação social do trabalho aplicadas à contabilidade.

473
CONTEÚDOS:
Distinção entre Direito Público e Direito Privado;
Direito Administrativo;
Administração Pública e Cidadania;
Ato administrativo;
Poderes Administrativos;
Agentes e Cargos Públicos;
Responsabilidades;
Serviços Públicos;
Licitação e Contrato Administrativo;
Domínio Público;
Responsabilidade Civil do Estado;
Direitos dos Usuários dos Serviços Públicos;
Organizações Sociais;
Introdução ao Direito Empresarial;
Sociedades empresárias;
Títulos de créditos;
Falência e concordata;
Contratos comerciais;
Proteção do consumidor;
Introdução aos direitos: societário e comercial;
Contrato de sociedade;
Personificação das sociedades;
Contrato social;
Direitos e obrigações dos sócios;
Administração societária;
Dissolução parcial e total da sociedade;
Liquidação da sociedade;
Coligação, transformação, incorporação, fusão e cisão;
Descontinuidade da personalidade jurídica;
Sociedades contratuais em espécies;
Sociedades institucionais (estatutárias);
Falência e recuperação da empresa;
Abordagens ao direito comercial;
Comércio eletrônico;
Direito do consumidor;
Noções gerais e evolução do direito tributário;
Princípios jurídicos da tributação;
Sistema tributário;

474
Tributo – conceito, espécies e função;
Vigência e aplicação da norma tributária;
Interpretação e integração da legislação tributária;
Fato Gerador;
Obrigação tributária;
Crédito tributário;
Sujeição ativa e passiva em matéria tributária;
Exonerações tributárias;
Infrações e sanções tributárias;
Administração tributária;
Contencioso tributário;
Previdência Social, Assistência Social e a Saúde;
Ministério da Previdência e Assistência Social;
Demais órgãos da Seguridade Social;
Princípios e fontes da Seguridade Social;
Custeio da Seguridade social: natureza jurídica das contribuições sociais;
Segurados e contribuintes;
Arrecadação e recolhimento;
Crimes contra a seguridade social;
Previdência Social;
Sistema nacional Previdenciário e legislação vigente;
Prestações, benefícios e serviços previdenciários;
Legislação tributária: federal, estaduais e municipais;
Princípios constitucionais tributários, elementos fundamentais do tributo, imunidade e isenção tributária,
regulamentos dos impostos;
Principais funções e atividades da contabilidade tributária;
Normas para escriturações dos livros fiscais e contábeis;
Contribuições sociais e tributos sobre o lucro das pessoas jurídicas;
Contribuições sociais sobre o faturamento;
Contabilização de contribuições e impostos.

BIBLIOGRAFIA
CASSONE, Vitório. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial V-1, V-2 e V-3.de Acordo com a nova Lei de
Falências. São Paulo: Saraiva, 2006.
DENARI, Zelmo. Curso de direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2002.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições do Direito Público e Privado. São Paulo, Saraiva, 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário Aplicado: Impostos e Contribuições das Empresas. São
Paulo: Atlas, 2000
FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: Atlas, 2003.

475
FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo e MILARE, Edis. Manual de Direito Público e Privado. Editora
RT., 2005.
GLADSTON, Mamede. Direito Empresarial Brasileiro: V-1 e V-2. São Paulo: Atlas, 2004.
HERKENHOFF, João Baptista. Introdução ao Direito. Editora Thex, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Comentários à CLT. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Flexibilização das Condições do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2005.
MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos do Direito da Seguridade Social. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos do Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Legislação Previdenciária. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Manual do Imposto sobre Serviços. São Paulo: Atlas, 2006.
NASCIMENTO, Amauri mascaro e PINHO, Ruy Rebelo. Instituições de Direito Público e Privado. São
Paulo: Atlas, 2004.
OLIVEIRA, Luiz Martins de et al. Manual de Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas, 2006.
SOUZA, Thelma de Mesquita Garcia e. Governança Corporativa e o Conflito de Interesses na
Sociedade Anônima V-1 e V-2. São Paulo: Atlas, 2005.
VENOSA, Silvio de Salvo e AZEVEDO, Álvaro Villaça. Código Civil Anotado e Legislação
Complementar. São Paulo: Atlas, 2004.
YOSHIAKI, Ichihara. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006.

13.1.6 CONTAS E BALANÇOS


Carga horária total: 80 h/a

EMENTA: Estudo dos saldos das contas das Demonstrações Contábeis para constatar seu fluxo de
movimentação e sua existência física, bem como, gerar os indicadores de estrutura e de desempenho,
interpretando-os e reportando-os aos interessados.

CONTEÚDOS:
Necessidade e importância da estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis;
Sistema de informação contábil e os princípios de contabilidade;
Análise das contas;
Estruturas das demonstrações contábeis;
Introdução à análise de balanços e DRE (Demonstrativo de Resultados Exercícios): análise horizontal
e análise vertical. Tópicos especiais de análise de relatórios.

BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2006.
HOJI, Masakuzu. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2004.

476
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços: análise de liquidez e do endividamento, análise do giro,
rentabilidade e alavancagem financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 2003.

13.1.7 CUSTOS
Carga horária total: 60 h/a

EMENTA: Estudo dos elementos e vetores de custos, bem como, os métodos e técnicas de
mensuração e contabilização de custos nas empresas.

CONTEÚDOS:
Princípios básicos de custos, terminologia, sistemas de custos;
Natureza da Contabilidade de Custos e Conceitos Básicos;
Classificação dos custos;
Materiais diretos;
Mão-de-obra direta;
Custos Indiretos de Fabricação;
Métodos de Custeio e apropriação;
Contabilização;
Custos para decisão;
Ponto de equilíbrio;
Custos por Processo;
Orçamento Flexível;
Formação de preço de venda;
Preço de transferência;
Sistema de acumulação de custos;
Margem de contribuição;
Relação custo x volume x lucro;
Análise e Controle;
Relatórios gerenciais de custos.

BIBLIOGRAFIA
BANKER, Ragiv D. et al. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
FARIA, Ana Cristina de. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2005.
HANSEN, Don R. e MOWEN, Maryanne M. Gestão dos Custos, Contabilidade e Controle. Ed. Thomson
Pioneira, 2001
LEONE, Jorge Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos ( texto). São Paulo: Atlas, 2000.
LEONE, Jorge Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos (exercício). São Paulo: Atlas,
2000.
MAHER, Michael. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.

477
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (exercícios). São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (texto). São Paulo: Atlas, 2003.
WERNKE, Rodoney. Gestão de Custos. São Paulo: Atlas, 2004.

13.1.8 ESTATÍSTICA APLICADA


Carga horária total: 40 h/a

ementa: Estudo das ferramentas de estatística descritiva na aprendizagem do conhecimento das


ciências contábeis.

Conteúdos:
Conceitos básicos;
Séries estatísticas;
Medidas de tendência central;
Medidas separatrizes;
Medidas de dispersão;
Medidas de assimetria e curtose;
Probabilidade;
Cálculo de probabilidades.

BIBLIOGRAFIA
EPPRECHT, Eugênio Kahn, et al. Controle Estatístico de Qualidade. São Paulo: Atlas, 2005.
HOFFMANN, Ronaldo e VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. São Paulo: Atlas, 2003.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando o Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MARTINS, Gilberto de Andrade e FONSECA, Jairo Simon da. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas,
1996.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2005.
MUROLO, Afrânio Carlos et al. Estatística para Cursos de Economia, Administração e Ciências
Contábeis. V-1. São Paulo: Atlas, 1999.
SMAILES, Joane e MCGRANE, Ângela. Estatística Aplicada na Administração com Excel. São Paulo:
Atlas, 2002.

13.1.9 ÉTICA GERAL E COMERCIAL


Carga horária total: 40 h/a

EMENTA: Estudo da ética em suas principais abordagens, bem como, disseminá-la, principalmente no
convívio social, empresarial e profissional.

478
CONTEÚDOS:

2º Semestre

Moral e ética;
Definições, sua importância no dimensionamento humano;
Fundamentação de ética: pessoa humana, atributos principais, fim e último;
O bem, principais posicionamentos éticos;
Valores: definições, valores supremos;
A ética e as mudanças sócio-culturais;
O mundo em que vivemos: posicionamento da ética, a realidade brasileira face ao progresso moral;
Inteligência emocional;
A Formação Ética e as profissões;
Formação ética dos profissionais;
Profissionais da contabilidade;
A ética profissional e o trabalho humano:
Deveres profissionais;
Conduta do profissional de contabilidade;
Código de ética Profissional do Contabilista;
Segredo profissional;
Legislação da Profissão Contábil.

BIBLIOGRAFIA
CAMARGO, Marculino. Ética na Empresa. Editora Vozes, 2006.
CFC. Conselho Federal de Contabilidade. Ética na Profissão do Contador, 2006.
CRUZ, Sebastião C. Velasco E. Globalização, Democracia e Ordem Internacional: Ensaios de Teoria
e História. Editora UNESP, 2004.
HBR. Coleção Harvard Business Review. Ética e Responsabilidade Social nas Empresas. Rio de
Janeiro: Campus, 2004.
RACHELS, James. Elementos da Filosofia Moral. Editora Gradiva, 2004.
RUSSELL, Bertrand. Sociedad Humana – Etica y Politica. Editora Catedra, 1987.
VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. Editora Civilização Brasileira, 2005.

13.1.10 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO


Carga horária total: 40 h/a

Ementa: A evolução e as funções da administração e a relação com o ambiente contemporâneos das


organizações.

479
CONTEÚDOS:
Gerenciamento e funcionalidade do sistema corporativo da empresa;
Conceitos básicos de administração;
Esquema de classificação das atividades administrativas;
Funções de administração geral e de administração específica;
A evolução da Administração como ciência;
Administração científica, teoria da burocracia, teoria geral de sistemas e abordagem contingencial da
administração;
Organização e os estilos gerenciais: administração por objetivos;
Auto-conhecimento, criatividade, desenvolvimento da visão e identificação de oportunidades, validação
de uma idéia, construção de um Plano de Negócios e negociação.

BIBLIOGRAFIA
CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração – Edição Compacta. Rio de
Janeiro: Campus, 2004.
DRUCKER, Peter. Introdução à Administração. Editora Thomson Pioneira, 1998.
KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2004.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração – Edição Compacta. São Paulo: Atlas,
2006.
MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. G. Teoria Geral da Administração. São Paulo:
Thomson, 2002.

13.1.11 FUNDAMENTOS DO TRABALHO


Carga horária total: 40 h/a

EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da
humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no
industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias,
globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:
O ser social;
Mundo do trabalho;
Sociedade;
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;

480
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do
trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto,
G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP,
1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências
Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar.
São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na
educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller,
Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

13.1.12 INFORMÁTICA
Carga horária total: 40 h/a

EMENTA: Estudo dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas eletrônicas, banco de
dados e de apoio a conferências.

CONTEÚDOS:
A organização;
Processamento de dados e sistemas de informação contábil-financeiros;
Ciências contábeis, banco de dados e sistemas.
Histórico: processamento de dados;
O computador: hardware;
O computador: software;
Processamento de dados: soluções;
Microprocessador – microinformática;

481
Sistemas operacionais;
Entendendo sistemas operacionais e ambiente gráfico;
Entendendo processadores de texto;
Entendendo planilhas de cálculos;
Entendendo gerenciadores de banco de dados;
Entendendo apresentação em PowerPoint;
Usando a Internet;
Tópicos especiais relativos às inovações tecnológicas computacionais – contemporâneas.

BIBLIOGRAFIA
CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade, Administração e
Economia (livro texto). São Paulo: Atlas, 2001.
CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade, Administração e
Economia (livro exercício). São Paulo: Atlas, 2003.
SANTOS, Aldemar de A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003.
GIL, Antonio de Loureiro. Qualidade Total em Informática. São Paulo: Atlas, 1999.
GUEVARA, Praza Antonio. Informática Aplicada a La Gestion de La Empresa. Espanha: Editora
Pirámide, 2004.

13.1.13 INTRODUÇÃO A ECONOMIA


Carga horária total: 40 h/a

EMENTA: Estudo dos aspectos importantes da economia, bem como, as ações sociais, políticas,
empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento com ciência.

CONTEÚDOS:
Evolução do pensamento econômico;
Fundamentos da economia: conceito, escassez e problemas econômicos, economia positiva e
economia normativa, relação da economia com as demais ciências, divisão do estudo econômico;
Comportamento do consumidor, comportamento da firma e funcionamento do comércio;
Oferta e demanda no Mercado de bens e serviços;
Microeconomia e Macroeconomia;
Contas Nacionais (investimento, impostos, tributos, produção, governo);
Teoria da determinação da renda;
Inflação;
Deflação;
Economia internacional;
Economia no setor público;
Crescimento e desenvolvimento econômico.

482
BIBLIOGRAFIA
SOUZA, Neli De Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2003.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de Et Al. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo:
Atlas, 2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2006.
MATOS, Orlando Carneiro de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2000.

13.1.14 MATEMÁTICA FINANCEIRA


Carga horária total: 40 h/a

EMENTA: Estudo dos métodos e técnicas de cálculos financeiros na aprendizagem do conhecimento


das ciências contábeis.

CONTEÚDOS:
Conceitos gerais de juros simples;
Juros compostos;
Descontos;
Matemática financeira e inflação;
Matemática financeira e empréstimos para capital de giro;
Matemática financeira, reciprocidade bancária e taxa de over;
Fluxo de caixa;
Coeficiente de financiamento;
Matemática financeira e estratégias comerciais de compra e venda;
Análise de investimentos e reposição de ativos;
Matemática financeira e títulos de renda fixa;
Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. Matemática financeira e avaliação de
ações.

BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo: Atlas, 2006.
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.
BRUNI, Adriano Leal e FAMÁ, Rubens. Matemática Financeira com HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas,
2004.
BRUNI, Adriano Leal. Administração de Custos, Preços e Lucros com aplicações na HP 12C e Excel.
V.5. São Paulo: Atlas, 2006.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo: Atlas, 2000.
MERCHEDE, Alberto. Matemática Financeira: para Usuários de Excel e HP 12C. São Paulo: Atlas,
2001.

483
13.1.15 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Carga horária total: 40 h/a

EMENTA: Estudo da estrutura e organização da documentação da área de Contabilidade. Redação


oficial dos principais documentos utilizados como instrumentos na organização das empresas.

CONTEÚDOS
Redação oficial:
Princípios orientadores
Clareza
Concisão
Impessoalidade
Ofício
Requerimento
Atestado
Ata
Procuração
Relatório
Circular
Memorando
Regulamento
Estatuto
Convocação
Aviso
Bilhete
Correiro Eletrônico
Ordem de serviço
Declaração
Edital
Estrutura e Organização de recibo

BIBLIOGRAFIA

ASPARY, Adalberto. Português nas Comunicações Administrativas.Porto Alegre: Fundação para o


desenvolvimento de Recursos Humanos, 1988.

BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: 5ª ed. Campinas, Papiros, 1989.

CINTRA, Anna Maria Marques, MARQUESI, Sueli Cristina e FONSECA, José Ismar (1992). Português
Instrumental para a Área de Ciências Contábeis. São Paulo, Atlas, 2012.

484
PARANÁ.Manual de comunicação escrita oficial do estado do Paraná. Departamento Estadual de
Arquivo Público [colaboração técnica] Escola de Governo do Paraná. 3.ed. atual e ver. Curitiba:
Departamento de Imprensa Oficial do Estado, 2014.
Disponível:
http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/2014/ppcmanual web.pdf

MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental: Para Cursos de Contabilidade, Economia e


Administração. São Paulo: Atlas, 2005.

NADOLKIS, Hêndricas.Comunicação Redacional Atualização. São Paulo, IBEP, 1994.

PINTO, Elisa Guimarães. A articulação do texto. São Paulo Paulo, Ática.

SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 5ª. ed. São Paulo, Globo, 1992.

SOARES, Magda e CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de Redação. Rio de Janeiro: Livro Técnico,
1978.

VANOYE, Francis. Usos da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1978.

ZIBERKNOP, Lúbia Scliar e MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental. São Paulo: Atlas, 2004.

13.1.16 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE


Carga horária total: 80 h/a

EMENTA: Estudo e análise da evolução e a importância da Contabilidade no mundo moderno.


Compreensão da atuação empresarial do profissional contábil.

CONTEÚDOS:
Contabilidade:
Histórico e evolução do pensamento contábil no mundo moderno
Conceito e evolução dos procedimentos contábeis no Brasil
Estrutura conceitual, objetivo, finalidade e metodologia
Doutrina Contábil
Seguimentos, abordagens e usuários
Atuação Empresarial:
Contabilidade entre matriz e filial
Consolidação de demonstrações contábeis

485
BIBLIOGRAFIA

HENDRIKSEN, Eldon S. e Breda, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.
IUDICIBUS, Sergio e MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2002.

IUDICIBUS, Sergio et al. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

LEITE, Carlos Eduardo Barros. A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil. São Paulo: FGV, 2005.
MARTINS, Eliseu e LOPES, Alexsandro Broedel. Teoria da Contabilidade. São paulo: Atlas, 2005.
MARTINS, Eliseu e LOPES, Alexsandro Broedel. Teoria da Contabilidade: uma nova Abordagem. São
Paulo: Atlas, 2000

SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006.

SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos da Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2005.

SCHULER, Maria, Comunicação Estratégica. São Paulo: Atlas, 2004.

13.1.17 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO DO TRABALHO


Carga horária total: 60 h/a

EMENTA: Estudo do Direito. Compreensão da legislação social do trabalho. Fundamentação sobre


Seguridade Social.

CONTEÚDOS:
Introdução ao Direito:
Normas
Classificação
Critérios
Fontes
Legislação Social do Trabalho:
História e Evolução
Justiça e Processo
Empregado e empregador
Principais direitos trabalhistas
Princípios do Direito do Trabalho
Seguridade Social:
Pilares e Princípios

486
Financiamento
Regime Geral da Previdência

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto- Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex:
coletânea de legislação: edicação federal, São Paulo, v.7, 1943.

BRASIL. Constituição Federal. 7.ed.São Paulo: Saraiva, 2015.

CASSONE, Vitório. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: de acordo com a nova Lei de Falências. São
Paulo: saraiva, 2006.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições do direito público e privado. São Paulo: Saraiva, 2005.

MARTINS. Eliseu . [et al]. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades de
acordo com as normas internacionais e do CPC.2.ed. São Paulo: Atlas, 2013.

FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo; Milare, Edis. Manual de direito público e privado. 20. Ed.
São Paulo: RT, 2015

HERKENHOFF, João Baptista. Introdução ao direito. Rio de Janeiro: Thex, 2006.

MAMEDE, Gladston. Direito Empresarial Brasileiro: São Paulo: Atlas, 2004. v.1 e v.2.

MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. São Paulo: Atlas, 2006.

________. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.

________. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.

________. Fundamentos do direito da seguridade social. São Paulo: Atlas, 2006.

________. Fundamentos do direito processual do trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.

_________. Instituições de direito público e privado. São Paulo: Atlas, 2006.

_________. Legislação previdenciária. São Paulo: Atlas, 2006.

487
_________. Manual do imposto sobre serviços, São Paulo; Atlas, 2006.

_________. Flexibilização das condições do trabalho. São Paulo: Atlas, 2005.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro; PINHO, Ruy Rebelo. Instituições de direito público e privado. São
Paulo: Atlas, 2004.

SOUZA, Thelma de Mesquita Garcia e. Governança corporativa e o conflito de interesses na


sociedade anônima. São Paulo: Atlas, 2005. V.1 e v.2.

VENOSA, Silvio de Salvo; AZEVEDO, Álvaro Villaça. Código civil anotado e legislação
complementar. São Paulo: Atlas, 2004.

13.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS,


COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu
desempenho , em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade
e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e
à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos
de forma concomitante ao período letivo.

13.2.1 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES - SOMENTE NO SUBSEQUENTE
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR.
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e
experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da
respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos,
desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais;
em processos formais de certificação;

488
no exterior.

13.2.2 SOLICITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS:


O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil
profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação
de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;
Uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da
documentação apresentada pelo aluno;
Mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas
pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para
aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado
final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:


A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos
no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

13.3 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO


A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e
instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Contabilidade, nas formas de entrevistas,
visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
Anexar os termos de convênio de firmados com empresas e outras instituições vinculadas ao curso.

13.4 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO


O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do
estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos,
professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

13.5 CERTIFICADOS E DIPLOMAS


a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Contabilidade, considerando que não há
itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir o Curso Técnico em Contabilidade, conforme organização curricular
aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Contabilidade.

489
14 CURSO TÉCNICO EM SERVIÇOS JURÍDICOS

JUSTIFICATIVA

A estruturação do Curso Técnico em Serviços Jurídicos visa o aperfeiçoamento na concepção de uma


formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo
o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma
formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos
e tecnológicos sejam a base da formação técnica e, ao mesmo tempo, ampliam as perspectivas do
“fazer técnico” para que o aluno se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
Segundo a proposta sugerida pelo MEC/ catálogo nacional (2016), o Curso Técnico em Serviços
Jurídicos tem como objetivo a “formação de profissionais que deem suporte e apoio às atividades
administrativas de natureza jurídica”.
Considera-se ainda, que de fato, a maior parcela de estudantes que procura acesso ao curso está
inserida no mercado de trabalho. Esses indivíduos precisam conciliar as exigências pertinentes às
regras do mundo do trabalho, como tempo, horário e dedicação, com o comprometimento ante a
frequência e aprendizado dos conteúdos propostos, fatores que lhes garantem a formação acadêmica,
a qualificação e requalificação necessárias ao seu avanço como profissional.
Mediar um currículo que atenda estas variáveis, voltada para a classe trabalhadora, necessita ter em
vista a valorização da escola pública, a proposta de um currículo que atenda às necessidades de
qualificação profissional do estudante trabalhador, que se prepara para o mercado de trabalho, sem,
contudo, pender para a organização de um currículo que atenda tão somente aos objetivos de
produtividade.
Esta reformulação curricular pretende assegurar ao estudante um conjunto de conhecimentos
tecnológicos, científicos, humanísticos, filosóficos e outros, que lhe possibilite uma melhor inserção ou
permanência no mundo do trabalho, considerando a sua natureza de curso subsequente ao Ensino
Médio.
Assim, buscando construir um sistema educacional que dialogue com as reais necessidades dos
estudantes, permitindo o acesso e a permanência, diminuindo os índices de evasão e insucesso, é que
se tornou imprescindível a reformulação curricular para o curso Técnico em Serviços Jurídicos. Faz-se
necessário construir um currículo que contribua e se flexibilize para um modelo de maior inserção
social, possibilitando o direito a uma formação profissional, que encontre significado no contexto das
constantes mudanças nas relações do mundo do trabalho. Ao mesmo tempo, garantir a essência
filosófica e sociológica nas quais foram concebidas as bases para a construção do Curso Técnico em
Serviços Jurídicos, ou seja, a formação de cidadãos ativos, empenhados na consolidação de uma
justiça democratizadora, embasados por conhecimentos e consolidadas nas leis e organizações
jurídicas.

490
O Curso Técnico em Serviços Jurídicos vem ao encontro da necessidade da formação do
Técnico, numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de
qualificação.

OBJETIVOS

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no


mundo do trabalho.
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma
abordagem integrada das experiências educativas.
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de consolidar o
“saber fazer”.
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio
ambiental.
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise
crítica, de orientação e execução de trabalho na área de atividade técnico jurídica, de apoio ao melhor
desenvolvimento do processo.
Habilitar profissionais capazes de integrar compreender a evolução tecnológica na adoção dos métodos
de processos eletrônicos nas diferentes esferas do Poder Judiciário.
Aplicar conhecimentos e tecnologias, articulando conhecimentos científicos das áreas humanas e
sociais, estabelecendo uma abordagem integrada das experiências de vida.
Destacar em todo processo de ensino a importância do conhecimento jurídico para preservação dos
seus próprios direitos.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Serviços Jurídicos


Eixo tecnológico: Gestão e Negócios
Forma: Subsequente
Carga Horária Total do Curso: 800 h
Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da noite
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: por turma (conforme legislação vigente).
Período de Integralização do Curso: 02 (dois) semestres
Requisitos de Acesso: Egresso do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial.

491
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Serviços Jurídicos domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento


científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere
autonomia intelectual para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho,
orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Executa serviços de suporte
e apoio administrativo às atividades de natureza jurídica. Coordena e executa o arquivamento de
processos e documentos técnicos. Presta atendimento ao público.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO


CURSO:
a) Descrição de cada disciplina contendo ementa:

14.1. ATENDIMENTO AO PÚBLICO


Carga horária total: 32 h
Ementa: Análise e definição de público. Identificação e tipos de público. Caracterização das técnicas
de atendimento ao público. Compreensão dos Aspectos básicos de gestão de relacionamento. Análise
do perfil dos profissionais de atendimento. Estudo dos canais de atendimento disponíveis. Definição de
trabalho em equipe.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Conceito de público


1 Público Tipos de público
Importância da identificação do público

2.1 Noções de técnicas para qualidade no atendimento ao


público
2.2 Noções de procedimentos de atendimentos em
2 Atendimento cartórios, escritórios de advocacia, escritórios de auditoria
jurídica, recursos humanos e departamentos
administrativos de empresas públicas e privadas.
2.3 Noções de processos e técnicas de atendimento ao
público: pessoal, telefônico e virtual
2.4 Noções de padronização do atendimento ao público
Importância do atendimento ao público em todos os
segmentos de mercado

492
3.1 Noções de técnicas de relações intra e interpessoais
3.2 Estratégias para administrar conflitos no atendimento
3 Relacionamento 3.3 Noções de Marketing pessoal, linguagem corporal
3.4 Noções de tipos de comunicação
3.5 Trabalho em equipe

BIBLIOGRAFIA

FARIA, A. Nogueira. Organização de empresas: organização – estrutura e sistemas. Livros Técnicos


e Científicos Editora, 1980.

FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão empresarial
- de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira), 2006.

FRANÇA, Fábio. Públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica. São Caetano do Sul:
Yendis, 2004.

____________. Conceituação lógica de públicos em relações públicas. In:


Estudos de Jornalismo e Relações Públicas. São Paulo: UMESP. n. 1, Jun. 2003.
GUIMARÃES, Márcio Eustáquio. O livro azul da secretária moderna. Editora Saraiva, 2007.

MATOS, Francisco Gomes de. Ética na gestão empresarial. Editora Saraiva, 2007.

MOREIRA, Isabel. A excelência no atendimento. Editor Lidel. Coleção Manual Prático, 2014.

14.2. FUNDAMENTOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA


Carga horária: 48 h
Ementa: Estudo da legislação social como proteção dos direitos dos trabalhadores. Pesquisa e
aplicação da história do direito do trabalho. Estudos dos princípios do direito do trabalho. Definição de
empregado e empregador e os dispositivos legais que regulamentam as relações de trabalho. Estudo
de contrato de trabalho. Análise de remuneração e salário. Explicitação de descanso semanal
remunerado e férias anuais remuneradas. Compreensão do FGTS. Conceituação de alteração,
suspensão e interrupção do contrato de trabalho. Estudo da rescisão do contrato de trabalho. Análise
e definição de aviso prévio. Explicitação sobre proteção do trabalho da mulher e do menor aprendiz e
sua importância como direito social. Reflexão sobre os Sindicatos. Estudo da segurança e medicina do
trabalho. Orientação sobre os portadores de necessidades especiais. Compreensão sobre os reflexos
legais do assédio moral e sexual. Descrição dos atos processuais trabalhistas.

493
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Termo e conceito de legislação social: introdução


1 Legislação social
1.2 Campo de atuação

2 Evolução histórica do direito do 2.1 Estudo da evolução do Direito do Trabalho: mundial e


trabalho brasileira
3.1 Princípio da proteção: aplicação da norma mais
favorável, condição mais benéfica, in dubio pro misero
3 Princípios do direito do trabalho 3.2 Princípio da irrenunciabilidade
3.3 Princípio da continuidade da relação de emprego
3.4 Princípio da primazia da realidade
4.1 Diferenças entre trabalhador e empregado
4.2 Caracterização legal do empregado: pessoalidade,
serviços não eventuais, dependência do empregador e
4 O empregado salário
4.3 Empregado e trabalhador autônomo
4.4 Empregado doméstico, temporário, estagiários, rural e
terceirização
5·1 Definição de empregador
5.2 Poderes do empregador: diretivo, regulamentar e
5 O empregador disciplinar
5.3 Grupo de empresas e sucessão e alteração da
empresa
6.1 Natureza jurídica do contrato de trabalho
6.2 Formas de contratação
6.3 Carteira de Trabalho e Previdência Social-CTPS
6 Contrato de trabalho 6.4 Prazos do contrato de trabalho
6.5 Duração semanal e jornada de trabalho
6.7 Repousos durante a vigência do contrato de trabalho
6.8 Horas extras e jornada noturna
7.1 Terminologia legal do salário
7.2 Conceito de salário mínimo e remuneração
7.3 Gorjeta
7.4 Diárias e ajuda de custo
7 Remuneração e salário
7.5 Salário in natura
7.6 Equiparação salarial
7.7 Proteção ao salário
7.8 Décimo terceiro salário
8 Descanso semanal remunerado e 8.1 Fundamentação constitucional e legislação aplicável
férias anuais remuneradas 8.2 Férias: conceito, períodos aquisitivos e concessivos

494
8.3Remuneração: pagamento em dobro, abono de férias
8.3 Férias coletivas
8.4 Formalidades para a concessão de férias
8.5 Perda do direito
9.1 Definição
9.2 Gestão e aplicação dos recursos
9.3 Arrecadação
9 FGTS 9.4 Saques dos depósitos
9.5 FGTS e despedimento do empregado
9.6 Data do recolhimento
9.7 Estabilidade
10.1 Alteração bilateral e não prejudicial
10.2 Transferência do empregado
10 Alteração, suspensão e
10.3 Redução salarial
interrupção do contrato de trabalho
10.4 Suspensão e interrupção do contrato de trabalho 10.5
Suspensão do contrato de trabalho de experiência
11.1 Rescisão por demissão
11.2 Rescisão por despedimento
11 Rescisão do contrato de trabalho
11.3 Rescisão por justa causa
11.4 Rescisão indireta
12.1 Conceito de aviso prévio
12 Aviso prévio 12.2 Generalidades
12.3 Irrenunciabilidade
13.1 Justificativa da proteção
13 Proteção do trabalho da mulher 13.2 Normas próprias
e do menor aprendiz 13.3 Estabilidade da gestante ·
13.4 Menor aprendiz
14.1 Liberdade e autonomia sindical
14.2 Organização sindical
14 Sindicatos 14.3 Funções do sindicato
14.4 Receitas dos sindicatos
14.5 Acordos e convenções coletivas de trabalho
15.1 Breve Histórico
15.2 Condições de segurança e medicina do trabalho
15.3 Acidente do trabalho
15 Segurança e medicina do 15.4 Benefícios previdenciários
trabalho 15.5 Segurança e medicina do trabalho
15.6 Responsabilidade para as empresas
15.7 Normas regulamentadoras - NRs
15.8 Legislação e jurisprudência

495
16.1 Conceito de portadores de necessidades especiais
16 PNE – portadores de
16.2 Amparo ao portador de necessidade especial- PNE
necessidades especiais
16.3 Educação e trabalho
17.1 Diferenças entre assédio moral e sexual
17 Assédio moral e sexual 17.2 Legislação referente ao assédio moral
17.3 Jurisprudência
18.1 As partes e a representação e assistência
18.2 Ações: individuais, coletivas e plúrimas
18.3 Petição inicial trabalhista
18.4 Atos processuais
18 Atos processuais trabalhistas 18.5 Contagem dos prazos
18.6 Procedimentos do rito comum: ordinário, sumário e
sumaríssimo
18.7 Provas e suas classificações
18.8 Sentença

BIBLIOGRAFIA
BASILE, César Reinaldo Offa. Direito do trabalho - sinopses jurídicas. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
COLETO, Aline Cristina; ALBANO, Cícero José. Direito aplicado a cursos técnicos. Curitiba: LT, 2011.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso do direito do trabalho. 9 ed. São Paulo: LTr, 2010.
NASCIMENTO, Amauri Nascimento. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTr, 2012.
RODRIGUES, Américo P. Princípios de direito do trabalho. 3 ed. São Paulo: Ltr, 2000.

14.3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO


Carga horária: 48 h
Ementa: Estudo do trabalho humano nas perspectivas ontológica e histórica. Compreensão do trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. Reflexão sobre tecnologia e globalização
diante das transformações no mundo do trabalho. Análise sobre a inclusão do trabalhador no mundo
do trabalho.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Ser social, mundo do trabalho e sociedade


1.2 Trabalho nas diferentes sociedades
1.3 Transformações no mundo do trabalho
1 Trabalho humano
1.4 Homem, Trabalho e Meio Ambiente
1.5 Processo de alienação do trabalho em Marx
1.6 Emprego, desemprego e subemprego

496
2.1 Processo de globalização e seu impacto no mundo do
trabalho
2 Tecnologia e globalização 2.2 Impacto das novas tecnologias produtivas e
organizacionais no mundo do trabalho
2.3 Qualificação do trabalho e do trabalhador

3.1 Inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho


3 Mundo do trabalho 3.2 Inclusão dos diferentes – necessidades especiais e
diversidade

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensino sobre a afirmação e a negação do trabalho. 7.


reimp. São Paulo: Bomtempo Editorial, 2005.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Editora Moderna, 2002.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas: introdução, organização e seleção. 7 ed. São
Paulo: Editora Perspectiva, 2011.
CHESNAIS, François. Mundialização do capital. Petrópolis: Editora Vozes, 1997.
DURKHEIM. Émile. Educação e sociologia. 12 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Editora
Melhoramentos, 1978.
ENGELS, Friedrich. Dialética da natureza. São Paulo: Editora Alba, [s/d]
FERNANDES, Florestan. Fundamentos da explicação sociológica. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora T. A
Queiroz, 1980.
FERRETTI, Celso João. et al. (orgs). Tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 10
ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2008.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. (orgs) Ensino médio integrado:
concepção e contradições. São Paulo: Editora Cortez, 2005.
FROMM, Erich. Conceito marxista de homem. 8 ed. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1983.
GENRO, Tarso. O Futuro por armar: democracia e socialismo na era globalitária: Petrópolis: Editora
Vozes, 2000.
GENTILI, Pablo. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In.
Frigotto, Gaudêncio. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed.
Petrópolis: Editora Vozes, 2001.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. trad. Carlos Nelson Coutinho. 10 ed. Rio de
Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1995.
HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Editora Loyola, 2006.

497
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX - 1914-1991. Trad. Marcos Santarrita. 2
ed. São Paulo: UNESP, 1995.
JAMESON. Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis (RJ): Editora Vozes,
2001.
KUENZER, Acácia Zeneida. A exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade
estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In; LOMBARDI, José Claudinei;
SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís. (orgs). Capitalismo, trabalho e educação. 3 ed. Campinas,
SP: Editora Autores Associados, 2005.
LUKÁCS, Giörgy. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. In: Temas de
ciências humanas. São Paulo: Editora Livraria Ciências Humanas, [s.n], 1978. vol 4.
MARTIN, Hans Peter; SCHUMANN, Harald. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao
bem-estar. 6 ed. São Paulo: Editora Globo, 1999.
MARX, Karl. O capital. vol. I. Trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe, São Paulo: Abril Editora Cultural,
1988.
NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Editora
Xamã, 2000.
NOSELLA, Paolo. Trabalho e educação. In: FRIGOTTO, G. (org.) Trabalho e conhecimento: dilemas
na educação do trabalhador. 4 ed. São Paulo: Editora Cortez, 2012.
SANFELICE, José Luís (org.). Capitalismo, trabalho e educação. 3 ed. Campinas, SP: Editora Autores
Associados, 2005.

14.4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO


Carga horária: 80 h
Ementa: Estudo da evolução do Direito e suas influências no desenvolvimento humano. Análise das
fontes do Direito e sua aplicabilidade. Reflexão sobre os princípios gerais do Direito. Detalhamento dos
ramos do Direito, com ênfase em seu conceito, conteúdo e aplicação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Evolução histórica do Direito no tempo


1.2 Direito Arcaico
1.3 Direito Grego
1.4 Direito Romano
1 História do Direito 1.5 Direito na Idade Média
1.6 Direito Germânico
1.7 Common Law
1.8 Direito Canônico
1.9 Requisitos jurídicos
2.1 Norma jurídica e coação
2.2 Ordem jurídica
2 Conceitos gerais do Direito
2.3 Direito objetivo e subjetivo
2.4 Elementos do Direito Subjetivo

498
2.5 Direito Positivo e Natural
2.6 Dicotomia do Direito: Direito Público e Direito
Privado
2.7 Fenômeno jurídico
2.8 Senso comum, conhecimento científico e
conhecimento filosófico
2.9 Direito como ciência
3.1 Fontes materiais e formais
3.2 Fontes formais estatais e não estatais
3.3 Legislação
3 Fontes do Direito 3.4 Jurisprudência
3.5 Fontes convencionais
3.6 Costume como fonte do Direito
3.7 Doutrina
4.1 Princípio da isonomia: igualdade e “paridade de
armas”
4.2 Princípio do Contraditório
4 Princípios gerais do Direito
4.3 Princípio da Ampla Defesa
4.4 Devido Processo Legal

5.1 Direito Público e Direito Privado


5.2 Direitos Humanos
5.3 Direito Constitucional
5.4 Direito Civil
5.5 Direito Penal
5.6 Direito do Trabalho
5.7 Direito do Consumidor
5 Ramos do Direito
5.8 Direito Tributário
5.9 Direito Administrativo
5.10 Direito Ambiental
5.11 Estatuto da Criança e do Adolescente
5.12 Estatuto do Idoso
5.13 Estatuto do Deficiente
5.14 Direito Cibernético

BIBLIOGRAFIA
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito. São Paulo: Saraiva, 25 ed., 2014.
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 37 ed., 2015.
DALLARI, Dalmo Abreu. Elementos teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 33 ed., 2016.
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva, 27 ed., 2002.

499
14.5. NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Carga horária: 80 h
Ementa: Estudo das noções gerais e conceitos de Direito Administrativo, como prestação de justiça e
de desenvolvimento de cidadania. Descrição da organização administrativa do Direito e sua
aplicabilidade. Análise do regime constitucional do agente público. Definição dos poderes da
administração pública. Análise dos atos administrativos e suas funções na sociedade. Reflexão sobre
improbidade administrativa e suas consequências. Conceituação de licitação pública. Compreensão
dos contratos administrativos. Definição de bens públicos. Caracterização dos conceitos de
arquivologia, elementos e definições, organização e administração de arquivos. Compreensão da
gestão de documentos, arquivos permanentes, principais leis e decretos aplicados à organização de
arquivos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Conceito e fontes do Direito Administrativo


1 Direito Administrativo 1.2 Regime jurídico administrativo
1.3 Princípios básicos do Direito Administrativo
2.1 Conceito de administração pública
2.2 Administração pública direta e indireta
2 Organização administrativa 2.3 Administração pública centralizada e descentralizada
2.4 Entidades paraestatais
2.5 Agência da administração pública
3.1 Espécies
3.2 Classificação
3 Regime constitucional do agente 3.3 Cargo, emprego e função públicos
público 3.4 Função de confiança ou comissionada
3.5 Regimes jurídicos
3.6 Artigos 37 a 41 da Constituição Federal de 1988
4.1 Poder de polícia
4.2 Poder vinculado e discricionário
4.3 Poder hierárquico
4 Poderes administrativos
4.4 Poder disciplinar
4.5 Poder regulamentar
4.6 Uso e abuso do poder
5.1 Conceito de atos administrativos
5.2 Requisitos de atos administrativos: competências,
forma, objeto, motivo e finalidade
5 Atos administrativos
5.3 Atributos do ato administrativo: legitimidade,
imperatividade e auto-executoriedade
5.4 Mérito administrativo

500
5.5 Extinção do ato administrativo: revogação, anulação e
convalidação
5.6 Espécies: atos normativos, atos ordinatórios, atos
negociais, atos enunciativos; atos punitivos
5.7 Classificação dos atos administrativos
6.1 Conceito de improbidade administrativa
6.2 Objeto
6.3 Natureza jurídica dos atos de improbidade
6.4 Elementos constitutivos da improbidade
6 Improbidade administrativa 6.5 Legitimidade passiva e ativa
6.6 Espécies/modalidades de improbidade
6.7 Sanções aplicáveis à improbidade administrativa
6.8 Ação judicial de improbidade administrativa
6.9 Prescrição em improbidade administrativa
7.1 Conceito de licitação pública
7.2 Legislação pertinente
7.3 Princípios da licitação
7 Licitação pública
7.4 Tipos de licitação
7.5 Finalidade e procedimento licitatório
7.6 Dispensa e inexecução da licitação
7.7 Fases licitatórias.
8.1 Conceito e características dos contratos
administrativos
8 Contratos administrativos
8.2 Cláusulas exorbitantes
8.3 Extinção e inexecução do contrato administrativo
9.1 Tipos de bens
9.2 Bens do domínio público do Estado
9.3 Bens do domínio privado do Estado ou bens dominicais
9 Bens públicos
9.4 Alienação dos bens dominicais
9.5 Transferência de uso dos bens públicos
9.6 Terras devolutas

10.1 Conceitos fundamentais de Arquivologia:


características, funções e utilidades; terminologia,
10 Administração de arquivos princípios, teorias e bases da arquivologia
10.2 Conservação, preservação e restauração de
documentos arquivísticos
10.3 Arquivo permanente
10.4 Organização e administração de arquivos correntes
10.5 Política Nacional de arquivos públicos e privados

501
11.1 Protocolo de recebimento, registro, distribuição,
11 Gestão de documentos tramitação e expedição de documentos
11.2 Classificação de documentos de arquivo
11.3 Arquivamento e ordenação de documentos de arquivo
11.4 Tabela de temporalidade de documentos de arquivo
11.5 Preservação e conservação de documentos de
arquivo

BIBLIOGRAFIA
CAETANO, Marcelo. Princípios fundamentais do direito administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 1977.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 1997.
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 1989.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 1996.
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva, 2009.
BRASIL. Lei federal nº 9.784, de 29 de janeiro de 1.999.
Disponível em www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm.
Acesso em: 16/11/2017.

14.6. NOÇÕES DE DIREITO CIVIL


Carga horária: 64 h
Ementa: Estudo do Direito Civil e o conjunto de regras e princípios que regulam as relações entre as
pessoas, introduzindo as normas do Direito Brasileiro. Conceituação das pessoas naturais e das
pessoas jurídicas. Compreensão dos diferentes tipos de bens. Análise do ato jurídico e negócio
jurídico. Descrição e análise de negócios jurídicos e de contratos. Compreensão e aplicação do direito
de família e sucessões. Conceituação das noções de prescrição e decadência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Lei de introdução às normas do Direito


Brasileiro
1.2.Vigência, aplicação, interpretação e integração
1 Direito Civil
das leis
1.3 Conflito das leis no tempo
1.4 Eficácia da lei no espaço
2.1 Existência
2.2 Personalidade
2.3 Capacidade
2 Pessoas naturais 2.4 Nome
2.5 Estado
2.6 Domicílio
2.7 Direitos da personalidade

502
2.8 Ausência

3.1 Constituição
3.2 Extinção
3.3 Domicílio
3 Pessoas jurídicas
3.4 Espécies de pessoa jurídica
3.5 Desconsideração da personalidade jurídica
3.6 Responsabilidade da pessoa jurídica
4.1 Conceito
4.2 Requisitos jurídicos
4.3 Patrimônio
4.4 Espécies
4 Bens
4.5 Bens principais e acessórios
4.6 Benfeitorias
4.7 Frutos: conceito e espécies
4.8 Bens particulares e bens públicos
5.1 Fato jurídico: conceito e aplicação
5 Ato jurídico 5.2 Ato jurídico: conceito e aplicação
5.3 Licitude e ilicitude do ato jurídico
6.1 Disposições gerais
6.2 Classificação e interpretação.
6.3 Elementos
6.4 Representação e condição
6 Negócio jurídico, obrigações e contratos 6.5 Termo
6.6 Encargo
6.7 Defeitos do negócio jurídico
6.8 Validade, invalidade e nulidade
6.9 Simulação
6.10 Noções de obrigações e contratos
7.1 Origem, evolução histórica e concepção
moderna
7.2 Diversas formas de constituição de uma família
7.3 Casamento
7.4 Regime de Bens
7 Família e sucessões
7.5 União estável
7.6 Dissolução da sociedade conjugal
7.7 Alimentos
7.8 Guarda
7.9 Sucessão

503
8.1 Conceito
8 Prescrição e decadência
8.2 Aplicação prática

BIBLIOGRAFIA

TEPEDINO Gustavo, Heloisa Helena Barbosa, Maria Celina Bodin de Morais. Código civil interpretado
conforme a Constituição da República. Rio de Janeiro: Revonar, 2014.
GOMES, Orlando. Introdução ao estudo do direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 19 ed., 2007.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil – Introdução ao direito civil. Rio de Janeiro:
Forense.
BARRETO FILHO, Oscar. Teoria do estabelecimento comercial. São Paulo: Saraiva, 29 ed., 2016.
BORBA, José Edwaldo Tavares. Direito societário. São Paulo: Renovar, 14 ed., 2015.
CARVALHOSA, Modesto. Comentários à lei de sociedades anônimas. São Paulo: Saraiva, v. 1, 7 ed,
2013.
____________. Comentários ao Código Civil: parte especial – do direito de empresa. São Paulo:
Saraiva, 2003.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 19 ed., 2015.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações contratuais e
extracontratuais. São Paulo: Saraiva, 32 ed., 2016.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. São Paulo: Saraiva, v. 2, 42 ed, 2012.

14.7. NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL


Carga horária: 64 h
Ementa: Introdução aos estudos sobre a organização constitucional do Estado Brasileiro e as
atribuições dadas pela Constituição. Análise dos direitos e deveres individuais e coletivos, suas
garantias individuais, civis, políticas, sociais, econômicas, culturais, difusas e coletivas. Investigação
do direito de ação e a garantia de tutela estatal aos conflitos ocorrentes na vida em sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Estado
1.2 Formas de Estado
1.3 Sistemas de governo
1.4 Regimes de governo
1.5 Conceitos na lei
1 Organização constitucional do Estado
1.6 Teoria geral dos direitos fundamentais
Brasileiro
1.7 Entidades federativas
1.8 Repartição de competências
1.9 Tripartição do poder
1.10 Estrutura dos poderes
1.11 Espécies normativas

504
1.12 Intervenção
1.13 Estado de defesa e estado de sítio

2.1 Igualdade perante a lei


2.2 Direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade
2.3 Das inviolabilidades
2 Direitos e deveres individuais
2.4 Direito a propriedade
2.5 Proteção aos direitos autorais
2.6 Habeas Data e Habeas Corpus

3.1 Ação Civil Pública


3.2 Conceito e objeto.
3.3 Competência.
3.4 Legitimidade passiva e ativa.
3.5 Ação popular
3 Direitos e deveres coletivos 3.6 Conceito e objeto.
3.7 Competência.
3.8 Legitimidade passiva e ativa.
3.9 Mandado de segurança coletivo
3.10 Conceito e objeto.
3.11 Competência.
3.12 Legitimidade passiva e ativa.
4.1 Princípio da inafastabilidade de jurisdição
4.2 Princípio do juiz natural
4.3 Princípio do promotor natural
4.4 Legalidade e anterioridade da lei
4.5 Devido processo legal
4 Direito de ação
4.6 Provas ilícitas
4.7 Publicidade dos atos processuais]
4.8 Assistência jurídica
4.9 Celeridade processual

BIBLIOGRAFIA

BARROSO, Luiz Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo. 4 ed. São Paulo: Saraiva,
2013.

BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 28 ed. São Paulo: Malheiros, 2013.

505
DIDIER JR., Fredie; ZANETTI JR., Hermes. Curso de direito processual civil. Salvador: JusPodivm, v.4,
10 ed., 2016.
DONIZETTI, Elpídio; CERQUEIRA, Marcelo Malheiros. Curso de processo coletivo. São Paulo: Atlas,
2010.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva, 16 ed.,
2015.
GIDI, Antônio. Coisa julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995.
MENDES, Gilmar; BRANCO, Paulo Gonet. Curso de direito constitucional. 9 ed. São Paulo: Saraiva,
2014.

SILVA, Sandra Lengruber da. Elementos das ações coletivas. São Paulo: Método, 2004.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,
2012.

VIEIRA, Fernando Grella. A transação na esfera da tutela dos interesses difusos e coletivos e a posição
do Ministério Público. Justitia, São Paulo, v. 55, n. 161, p. 40-53, jan./mar. 1993.

14.8. NOÇÕES DE DIREITO PENAL


Carga horária: 64 h
Ementa: Estudo do Direito Penal como repressão de delitos e imputação de penas. Estudo da Lei Penal
e sua aplicabilidade. Análise do fato típico/punível das características e dos elementos que compõem
a infração penal. Interpretação de crimes. Estudo do lícito, antijurídico e culpável, como fatos proibidos
por lei.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTES
1.1 Conceitos fundamentais e finalidade do Direito Penal
1.2 Histórico do Direito Penal no mundo e no Brasil
1.3 Fontes do Direito Penal – material e formal
1.4 Caracteres do Direito Penal;
1.5 Anterioridade da norma ou princípio da legalidade
1.6 Devido processo legal
1.7 Retroatividade da lei mais benéfica
1 Direito Penal
1.8 Direito à defesa
1.9 Princípios:
1.9.1 da Inocência
1.9.2 da Legalidade,
1.9.3 da intervenção mínima,
1.9.4 da fragmentariedade,
1.9.5 da culpabilidade,
1.9.6 da humanidade,

506
1.9.7 da dignidade da pessoa humana
1.9.8 da insignificância,
1.9.9 da adequação social,
1.9.10 do in dúbio pro reo,
1.9.11 da igualdade,
1.9.12 da exclusiva proteção dos bens jurídicos,
1.9.13 da efetividade,
1.9.14 da proporcionalidade,
1.9.15 do ne bis in idem

2.1 Interpretação quanto ao sujeito, aos resultados e


interpretação analógica
2.2 Lei penal no tempo e no espaço
2.3 Lei penal mais favorável
2 Lei Penal 2.4 Vigência da lei penal no tempo
2.5 Proibição da retroatividade
2.6 Lei excepcional ou temporária
2.7 Pena
2.8 Conceito de crime
3.1 Ilícito penal e ilícito civil
3.2 Elementos do fato típico
3.3 Características gerais
3.4 Caso fortuito e força maior
3.5 Relação de resultado
3 Fato típico/punível 3.6 Causalidade
3.7 Tipicidade
3.8 Desistência voluntária
3.9 Arrependimento eficaz
3.10 Arrependimento posterior
3.11 Erro de tipo

507
4.1 Ação/omissão
4.2 Dolo e culpa
4.3 Crimes dolosos - previsão legal
4.4 Conceito de crime doloso
4.5 Teorias do dolo
4.6 Elementos do dolo
4 Crimes
4.7 Conceito de crime culposo
4.8 Conduta culposa
4.9 Crimes culposos - previsão legal
4.10 Elementos do crime culposo
4.11 Crime tentado
4.12 Crime consumado

5.1 Estado de necessidade


5.2 Legítima defesa
5.3 Estrito cumprimento dever legal
5.4 Exercício regular de direito
5.5 Conceitos de:
5 Ilícito, antijurídico e culpável 5.5.1 Erro de proibição
5.5.2 Coação Irresistível e obediência hierárquica
5.5.3 Imputabilidade
5.5.4 Menoridade
5.5.5 Emoção e paixão
5.5.6 Embriaguez

BIBLIOGRAFIA
BRANDÃO, Cláudio. Introdução ao direito penal. Rio de Janeiro: Forense Jurídica,2015.
CAPEZ, Fernando. Direito penal simplificado. São Paulo: Saraiva, 2016.
GALVÃO, Fernando. Direito penal: parte geral. 4 ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2015.
WEINMANN, Amadeu de Almeida. Princípios básicos do direito penal. São Paulo: Saraiva, 2015.

14.9. NOÇÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO


Carga horária: 64 h
Ementa: Análise do histórico da previdência social como direito que visa proporcionar os meios
indispensáveis à subsistência da pessoa humana, quando ocorrem contingências previstas em lei e da
seguridade social. Estudo dos conceitos e terminologias do Direito Previdenciário. Compreensão da
seguridade social. Descrição dos princípios da seguridade social. Análise do regime geral da
Previdência Social. Demonstração que custeio é feito por meio de contribuição social. Detalhamento
das prestações previdenciárias e assistenciais. Levantamento dos benefícios quanto ao segurado e

508
quanto aos dependentes. Discussão sobre o benefício de prestação continuada e a Lei Orgânica da
Assistência Social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Contextualização e histórico da Previdência Social


1 Previdência Social
1.2 Seguridade Social
2.1 Análise da Lei nª 8029/1990
2.2 Estudo da 1ª fase: Lei Eloy Chaves
2 Direito Previdenciário 2.3 Estudo da 2ª fase: IAP’S
2.4 Estudo da 3ª fase: INPS
2.5 Estudo da 4ª fase: INSS
3.1 Conceito e histórico da Previdência Social
3 Seguridade Social 3.2 Conceito e histórico da Assistência Social
3.3 Conceituação e histórico da Saúde (SUS)
4.1 Compreensão e análise dos princípios previstos no
Art. 194 da Constituição Federal
4.2 Solidariedade, universalidade da cobertura e do
atendimento, uniformidade e equivalência dos benefícios
pagos às populações urbanas e rurais
4.3 Seletividade e Distributividade na prestação de
benefícios e serviços
4 Princípios da Seguridade Social
4.4 Irredutibilidade do valor dos benefícios
4.5 Equidade na forma de participação do custeio
4.6 Diversidade na base de financiamento
4.6 Caráter democrático e descentralizado da
administração
4.7 Tríplice forma de custeio
4.8 Prévia fonte de custeio
5.1 Regimes previdenciários (conceito natureza e tipos)
5.2Competências do INSS e da Secretaria da Receita
5 Regime geral da Previdência Federal do Brasil
Social 5.3 Sujeitos e objetivo da relação jurídica da Previdência
Social
5.4 Constituição, filiação, inscrições e matrículas
6.1 Segurados obrigatórios
6.2 Segurados especiais
6 Segurados da Previdência Social
6.3 Segurados facultativos
6.4Contribuinte individual
7.1 Considerações preliminares
7 Custeio
7.2 Orçamento da Seguridade Social

509
7.3 Contribuição dos segurados
7.4Contribuições patronal, contribuição e concursos de
prognósticos e receitas de outras fontes
8.1 Conceito de benefícios previdenciários
8 Prestações previdenciárias e 8.2 Classificação e requisitos legais
assistenciais 8.3 Qualidade de segurado
8.4 Carência e acumulação de benefícios
9.1 Auxílio doença e Auxílio acidente
9.2 Aposentadoria por invalidez
9.3 Aposentadoria por idade
9 Benefícios quanto ao segurado 9.4 Aposentadoria por tempo de contribuição
9.5 Aposentadoria especial
9.6 Salário família
9.7 Salário maternidade
10 Benefícios quanto aos 10.1 Pensão por morte
dependentes 10.2 Auxílio reclusão

11 Serviços quanto ao segurado e 11.1 Reabilitação profissional


ao dependente 11.2 Serviço social

12 BPC – LOAS 12.1 Lei nº 8742/1993

BIBLIOGRAFIA

BRAGANÇA, Kerlly Huback. Manual de direito previdenciário. São Paulo, Método, 2012.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social: série fundamentos jurídicos. São Paulo: Atlas.
2009
TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito previdenciário: regime geral de previdência social regimes
próprios de previdência social. Rio de Janeiro: Lúmen Júris. 2009
THURLER, Lenildo. SUS - legislação e questões comentadas. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
VIANA, Lael; NADAL, Fábio. Direito previdenciário sintetizado. São Paulo: Método, 2009.
BRASIL. Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 06 de agosto de 2010. Disponível em:
www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-pres/2010/45_2.htm
Acesso em: 16/11/2017.

510
14.10. NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Carga horária: 64 h
Ementa: Conceituação dos conflitos de interesse e lide, como forma de solucionar conflitos.
Compreensão que jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado
caso. Estudo da ação processual. Comparação do processo e procedimento, para compreensão da
diferença entre ambos, dentro do contexto envolvido. Reflexão sobre atos processuais e sua relação
processual. Busca dos direitos do consumidor estabelecendo relações jurídicas entre fornecedores de
bens e serviços e seus consumidores. Definição dos Interesses transindividuais como interesse de um
grupo, de coletividade, aquilo que não se pode individualizar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Origem da lide


1.2 Composição da lide
1 Conflitos de interesses e lide 1.3 Proibição da autotutela
1.4 Autocomposição, soluções alternativas, conciliação
prévia
1.5 Câmara de arbitragem
2.1 Conceito e modalidades de jurisdição
2 Jurisdição 2.2 Princípios jurisdicionais, órgãos jurisdicionais e suas
divisões e subdivisões.
2.3 Competência
3.1 Condições da ação
3.2 Processo de conhecimento e elementos da ação
3.3 Petição inicial: endereçamento qualificação, dos fatos,
3 Ação processual
dos direitos, do pedido e do valor da causa,
do mandato/procuração
3.4 Contestação
3.5 Impugnação a contestação
4.1 Natureza jurídica do processo
4.2 Diferença de processo e de procedimento
4.3 Tipos do processo: processo de conhecimento,
processo cautelar, processo de execução
4 Processo e procedimento 4.4 Partes e procuradores
4.5 Juiz
4.6 Ministério Público
4.7 Serventuários da justiça
4.8 Oficial de justiça
4.9 Noção atual dos direitos fundamentais no processo

511
5.1 Juntada da inicial
5.2 Citação, intimação
5 Atos processuais 5.3 Tempo para a prática do ato processual: prazos,
custas processuais
5.4 Responsabilidade pelo pagamento
5.5 Nulidade absoluta e relativa
6.1 Origem e finalidade do direito do consumidor
6.2 Direitos básicos e princípios
6.3 Relação jurídica de consumo
6.4 Contratos de consumo
6.5 Responsabilidade civil
6 Direitos do consumidor
6.6 Práticas comerciais
6.7 Banco de dados e cadastros de consumo
6.8 Tutela administrativa e penal
6.9 Defesa do consumidor em juízo

7.1 Interesses difusos


7.2 Interesses coletivos stricto sensu
7.3 Interesses individuais homogêneos
7.4 Evolução histórica dos direitos humanos
7.5 Gerações/dimensões dos direitos humanos
7.6 Interesses transindividuais:
Interesses difusos, interesses coletivos stricto sensu e
interesses individuais homogêneos
7 Interesse transindividuais 7.7 Microssistema processual coletivo:
7.7.1 Lei de improbidade Administrativa
7.7.2 Estatuto da Criança e do Adolescente
7.7.3 Estatuto do deficiente
7.7.4 Ação Popular
7.7.5 Mandado de segurança coletivo
7.7.6 Estatuto do idoso
7.7.7 Código de defesa do consumidor.

BIBLIOGRAFIA

DUARTE, Bento Herculano; OLIVEIRA JUNIOR, Zulmar Duarte. Princípios do processo civil – noções
fundamentais. São Paulo: Método, 2016.
FREDIE Didier Jr., CUNHA, Leonardo Carneiro da. Curso de direito processual civil. Editora Juspodivm,
2016.

512
JAIR, Lot Vieira. (organizador) NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, Editora: Edipro, 2016.
CÓDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ.
Disponível em: <http://www.tjpr.jus.br/codigo-de-normas
Acesso em 02/04/2016

14.11 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL


Carga horária: 32 h
Ementa: Caracterização da lei processual penal contextualizada no tempo, espaço e em relação às
pessoas. Detalhamento dos princípios gerais dos sistemas, como conjunto de normas, coordenadas
entre si, dentro do ordenamento jurídico. Explicitação dos sistemas processuais penais. Exame das
questões sobre processo penal. Definição de inquérito policial, como procedimentos necessários à
apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Demonstração que ação penal resulta de
ações do Estado, na resolução de conflitos provenientes da prática de condutas definidas em lei como
crime. Introdução às noções de jurisdição e competência. Pesquisa dos prazos que envolvem um
processo penal. Comparação entre citação e intimação estabelecendo a diferença entre ambas.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTES
1.1 Finalidade da lei
1 Lei processual penal
1.2 Normas aplicadas
2.1 Regra geral
2 Lei processual no tempo 2.2 Disposição legal

3 Aplicação da lei penal no 3.1 Princípio da territorialidade


espaço 3.2 Carta rogatória
4.1 Princípio da dignidade da pessoa humana e devido
processo legal
4.2 Princípio da presunção de inocência
4.3 Princípio da ampla defesa
4.4 Contraditório
4.5 Princípio do juiz natural
4 Princípios gerais dos sistemas 4.6 Princípio da publicidade
4.7 Princípio da vedação de provas ilícitas
4.8 Princípio da economia processual
4.9 Princípios regentes do tribunal do júri
4.10 Princípio do duplo grau de jurisdição
4.11 Princípio do promotor natural e imparcial
4.12 Princípio da obrigatoriedade da ação penal pública e
princípio da indisponibilidade da ação penal

513
4.13 Princípio da vedação do duplo processo pelo mesmo
fato
4.14 Princípio da busca da verdade real
4.15 Princípio da oralidade
4.16 Princípio da comunhão da prova
5.1 Sistema acusatório
5 Sistemas processuais penais 5.2 Sistema inquisitivo
5.3 Sistema misto
6.1 Conceito de processo penal
6.2 Posição no processo
6.3 Função
6 Processo penal
6.4Poderes, deveres e atribuições
6.5 Especialidades
6.6 Fundamento legal
7.1 Principais características
7.2 Formas de instauração
7 Inquérito policial 7.3 Fases
7.4 Prazos
7.5 Conclusão
8.1Ação penal pública Incondicionada
8 Ação penal 8.2Ação penal pública condicionada
8.3 Ação penal privada
9.1 Conceitos e princípios de jurisdição e competência
9 Jurisdição e competência
9.2 Competência absoluta e relativa
10.1 Principais prazos
10 Prazos 10.2 Forma de contagem
10.3 Regulamentação legal
11.1 Conceito de citação
11.2 Formas de citação
11 Citações e intimações
11.3 Intimação
11.4 Suspensão do processo

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Moacir Martini de. Direito processual penal descomplicado. São Paulo: Editora Rideel, 2012.
BIVAR JR., Luiz. Curso didático de direito processual penal para concursos - série teoria e questões.
São Paulo: Método, 2013.
CAPEZ, Fernando. Processo penal simplificado. São Paulo: Saraiva, 2012.
GANDRA, Pedro Ivo. Direito processual penal. São Paulo: Método, 2012.
ROXIN, Claus. Introdução ao direito penal e ao direito processual penal. São Paulo: Del Rey, 2007.

514
OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 10 ed., 2013.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. v. 1 a 4. São Paulo: Saraiva, 2007.
PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de processo penal. Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2013.
RANGEL, Paulo. Direito processual penal. Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2012.

14.12 NOÇÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO


Carga horária: 64 h
Ementa: Estudo do papel financeiro do Estado como agente da satisfação coletiva. Análise e
conceituação do sistema constitucional tributário e o sistema de tributação. Explicação sobre a relação
jurídica tributária e do crédito tributário e suas relações com a vivência cotidiana. Conceituação do
crédito tributário.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Necessidades humanas


1 Papel financeiro do Estado
1.2 Papel do Estado como agente de satisfação coletiva
2.1 Conceito e classificação de tributo
2.2 Imposto
2.3 Taxa
2.4 Contribuição de melhoria
2.5 Contribuições especiais
2.6 Empréstimos compulsórios
2 Tributação
2.7 Fiscalidade, extrafiscalidade e parafiscalidade
2.8 Sistema tributário
2.9 Poder de tributar
2.10 Princípios
2.11 Competência do poder tributário
2.12 Isenção ou imunidade
3.1 Obrigações tributárias
3.2 Noção de fator gerador
3.3 Noção de base de cálculo
3 Relação jurídica tributária
3.4 Sujeito ativo e objetivo
3.5 Sujeito passivo direto e indireto
3.6 Conversão da obrigação tributária
4.1 Conceito
4.2 Constituição
4 Crédito tributário 4.3 Suspensão
4.4 Exclusão
4.5 Extinção

515
4.6 Garantias e privilégios
4.7 Direitos e deveres do fisco na administração tributária
4.8 Pessoas obrigadas a auxiliar o fisco
4.9 Certidão negativa
4.10 Inscrição na dívida ativa

BIBLIOGRAFIA

AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, Ed. Saraiva, São Paulo, 1997.
BECHO, Renato Lopes. Lições de direito tributário: Teoria Geral e Constitucional. São Paulo: Saraiva,
2011.
FABRETTI, Dilene Ramos; MUNHOS, José Luiz. Direito tributário aplicado: impostos e contribuições
das empresas. São Paulo: Atlas, 2009.
JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Dicionário jurídico tributário. São Paulo: Dialética, 2005.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. São Paulo: Malheiros, 2007.

14.13 PORTUGUÊS E LINGUAGEM JURÍDICA


Carga horária: 64 h
Ementa: Estudo das práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística em diferentes
situações de uso. Produção de textos utilizando as noções de redação forense.
CONTEÚDO
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTE
1.1 Elementos da comunicação
1.2 Conceitos básicos de linguística e comunicação jurídica
1.3 Funções da linguagem
1.4 Funções da linguagem forense
1.5 Figuras de construção, de linguagem, de palavras, de
pensamento
1.6 Níveis de linguagem
1.7 Vocabulário e a linguagem jurídica
1 O Discurso como prática 1.7 Denotação e conotação
social 1.8 Parônimos, homônimos, sinonímia e polissemia
1.9 Neologismos
1.10 Estrangeirismos
1.11 Prefixos e sufixos latinos e gregos
1.12 Termos latinos mais usados na área jurídica
1.13 Brocardos jurídicos
1.14 Estrutura frásica na linguagem jurídica
1.15 Concordância nominal
1.16 Regência verbal

516
1.17 Estrutura redacional do texto jurídico
1.18 Narração
1.19 Descrição
1.20 Dissertação
1.21 Parágrafos narrativos, descritivos e dissertativos
1.22 Encadeamento dos parágrafos
1.23 Posturas do emissor na elaboração do parágrafo
1.24 Acentuação e Novo Acordo Ortográfico
1.25 Crase
1.26 Regras especiais de pontuação
1.27 Enunciação e discurso jurídico
1.28 Coesão e coerência
1.29 Leitura: Constituição Brasileira
(tópicos): Declaração de Direitos; Leis e Estatutos
1.30 Verbos jurídicos: acepções e regimes
1.31 Primeira, segunda e terceira conjugação
1.32 Verbos em EAR, IAR, UIR
1.33 Tipos de textos e prática forense: boletim de ocorrência
1.34 Redação Oficial
1.35 Procuração: conceitos e tipos
1.36 Regimentos
1.37 Regulamentos
1.38 Substabelecimento
1.39 Requerimento: conceito e estruturas
1.40 Petição inicial: aspectos linguísticos e estruturais
1.41 Contrato
1.42 Oratória
1.43 Recursos da expressão oral
1.44 Plano de exposição
1.45 Discurso de acusação
1.46 Discurso de defesa
1.47 Depoimentos e oitivas

BIBLIOGRAFIA
CASTRO, Flávio de. Compacto dicionário jurídico - Português. Rio de Janeiro: Aide, 1994.
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 22 ed. São Paulo: Ática, 2006.
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de português jurídico. São Paulo: Atlas, 2000.
RODRÍGUES, Victor Gabriel. Manual de redação forense. Campinas: LZN, 2004.
TRAVAGLIA, Luiz e KOCH, Ingedore. A coerência textual. 17 ed. São Paulo: Contexto. 2008.

517
14.14 PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
Carga horária: 32 h
Ementa: Compreensão do uso das inovações tecnológicas no âmbito judiciário, como possibilidade de
gerenciamento de processos. Investigação e
pesquisas em meios eletrônicos. Demonstração da importância e características desta forma de
instauração processual por meio eletrônico para que ocorra a propagação eficiente e eficaz da
informação. Estudo das noções básicas de tecnologias aplicadas aos arquivos: gerenciamento
eletrônico de documentos, criação e formatação de textos, planilha eletrônica e gerenciador de correio
eletrônico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Contextualização e diferença processo físico e


digital
1.2 Lei 11.419/2006
1.3 Projudi
1.4 Escritório digital
1.5 PJE
1 Inovações tecnológicas no
1.6 E-PROC
âmbito judiciário
1.7 E-SAJ
1.8 Certidão eletrônica
1.9 Emissão de guias
1.10 Sistema Único de Protocolo – SUP
1.11 Sistema Integrado de Protocolização e Fluxo de
Documentos Eletrônicos – E-DOC
2.1 Legislação
2 Meios eletrônicos 2.2 Doutrina
2.3 Jurisprudência

3.1 Tecnologias aplicadas aos arquivos:


gerenciamento eletrônico de documentos
3.2 Manipulação de arquivos e pastas
3.3 Criação e formatação de textos
3 Gerenciamento eletrônico de 3.4 Conceitos de impressões de arquivos
documentos 3.5 Digitalizações de documentos
3.6 Criação e formatação de planilhas
3.7 Conceitos da ferramenta PDF: conversão,
edição, junção e mescla de arquivos
3.8 Gerenciador de correio eletrônico

4 Legislação arquivística brasileira 4.1 Política nacional de arquivos públicos e privados


e dá outras providências

518
BIBLIOGRAFIA
ALLEMAND, Luiz Claudio; COÊLHO, Marcus Vinicius Furtado. Processo judicial eletrônico. Brasília:
OAB, Conselho Federal, Comissão Especial de Direito da Tecnologia e Informação, 2014.
ALMEIDA FILHO, José Carlos de Araújo. Processo eletrônico e teoria geral do processo eletrônico: a
informatização judicial no Brasil. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
SADEK, Maria Tereza (org.). Acesso à justiça. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer, 2003.
KAMINSKI, Omar. Internet legal: o direito na tecnologia da informação. Curitiba: Juruá, 2004.
SILVA, Marcelo Mesquita Silva. Processo judicial eletrônico nacional: uma visão prática sobre o
processo judicial eletrônico nacional (A certificação digital e a lei n 11419/06) São Paulo: Milenium,
2012.

14.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS,


COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

14.2.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


DA CONCEPÇÃO
Os pressupostos apontados pela legislação indicam uma concepção de avaliação ancorada nos
princípios da educação politécnica e ominilateral, que considera o sujeito da aprendizagem um ser
histórico e social, capaz de intervir na realidade por meio dos conhecimentos apropriados no seu
percurso formativo.
Sendo assim, se a Educação Profissional se pauta no princípio da integração, não se pode e não se
deve avaliar os estudantes de forma compartimentalizada. Formação integral significa pensar o sujeito
da aprendizagem “por inteiro”, portanto avaliação contextualizada na perspectiva da unidade entre o
planejamento e a realização do planejado. Nesse sentido, a avaliação da aprendizagem é parte
integrante da prática educativa social.
Além do princípio da integração, a avaliação da aprendizagem nessa concepção, ancora-se também
nos princípios do TRABALHO, numa perspectiva criadora ao possibilitar o homem trabalhar com o
novo, construir, reconstruir, reinventar, combinar, assumir riscos, após avaliar, e, da CULTURA, pois
adquire um significado cultural na mediação entre educação e cultura, quando se refere aos valores
culturais e à maneira como são aceitos pela sociedade.
A sociedade não se faz por leis. Faz-se com homens e com ciência. A sociedade nova cria-se por
intencionalidade e não pelo somatório de improvisos individuais. E nessa intencionalidade acentua-se
a questão: A escola está em crise porque a sociedade está em crise. Para entender a crise da escola,
temos que entender a crise da sociedade. E para se entender a crise da sociedade tem-se que entender
da sociedade não apenas de rendimento do aluno em sala de aula. Expandem-se, assim, as fronteiras
de exigência para os homens, para os professores; caso os mesmos queiram dar objetivos sociais,
transformadores à educação, ao ensino, à escola, à avaliação. (NAGEL, 1985, p. 30)

519
Nessa perspectiva, a avaliação revela o seu sentido pedagógico, ou seja, revela os resultados das
ações presentes, as possibilidades das ações do futuro e as práticas que precisam ser transformadas.

14.2.2 DAS DIMENSÕES


A partir da concepção de avaliação anteriormente apresentada, decorrem as práticas pedagógicas, em
uma perspectiva de transformação, onde as ações dos professores não podem ser inconscientes e
irrefletidas, mas transparentes e intencionais. Nesse sentido, apresentam-se as três dimensões da
avaliação que atendem esses pressupostos:

a) Diagnóstica
Nessa concepção de avaliação, os aspectos qualitativos da aprendizagem predominam sobre os
aspectos quantitativos, ou seja, o importante é o diagnóstico voltado para as dificuldades que os
estudantes apresentam no percurso da sua aprendizagem. Nesse sentido, é importante lembrar que o
diagnóstico deve desconsiderar os objetivos propostos, metodologias e procedimentos didáticos.

A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem


em que se encontra o aluno, tendo em vista a tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa
avançar no seu processo de aprendizagem. (LUCKESI, 1995, p. 81)
Nesse sentido, considerando a principal função da escola que é ensinar e, os estudantes aprenderem
o que se ensina, a principal função da avaliação é, nesse contexto, apontar/indicar para o professor as
condições de apropriação dos conteúdos em que os estudantes se encontram – diagnóstico.
De acordo com a Deliberação nº 07/99 – CEE/PR:

Art. 1º. - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar
e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e
atribuir-lhes valor.
§ 1º. - A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
§ 2º. - A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a
reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
§ 3º. - A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de
ensino e do sistema de ensino como um todo. (PARANÁ, 1999, p. 01)

Dessa forma, o professor, diante do diagnóstico apresentado, terá condições de reorganizar os


conteúdos e as suas ações metodológicas, caso os estudantes não estejam aprendendo.

520
Formativa
A dimensão formativa da avaliação se articula com as outras dimensões. Nesse sentido, ela é formativa
na medida em que, na perspectiva da concepção integradora de educação, da formação politécnica
também integra os processos de formação omnilateral, pois aponta para um aperfeiçoamento desses
processos formativos seja para a vida, seja para o mundo do trabalho. Essa é a essência da avaliação
formativa.
Os pressupostos colocados pela Resolução nº 06/2012 – CNE/CEB, já referenciada, indica uma
concepção de educação ancorada no materialismo histórico. Isso significa que a avaliação também
agrega essa concepção na medida em que objetiva que a formação dos estudantes incorpore as
dimensões éticas e de cidadania. Assim, “o professor da Educação Profissional deve ser capaz de
permitir que seus alunos compreendam, de forma reflexiva e crítica, os mundos do trabalho, dos objetos
e dos sistemas tecnológicos dentro dos quais estes evoluem”. (MACHADO, 2008, p. 18).
Nesse caso, a avaliação de caráter formativo permite aos professores a reflexão sobre as suas ações
pedagógicas e, nesse processo formativo, replanejá-las e reorganizá-las na perspectiva da inclusão,
quando acolhe os estudantes com as suas dificuldades e limitações e aponta os caminhos de
superação, em um “ato amoroso”. (LUCKESI, 1999, p.168)

c) Somativa
O significado e a proposta da avaliação somativa é o de fazer um balanço do percurso da formação
dos estudantes, diferentemente do modelo tradicional de caráter classificatório. O objetivo não é o de
mensurar os conhecimentos apropriados, mas avaliar os itinerários formativos, na perspectiva de
intervenções pedagógicas para a superação de dificuldades e avanços no processo.
Apesar de a terminologia somativa dar a ideia de “soma das partes”, na concepção de avaliação aqui
apresentada, significa que, no processo avaliativo o professor deverá considerar as produções dos
estudantes realizadas diariamente por meio de instrumentos e estratégias diversificadas e, o mais
importante, manter a integração com os conteúdos trabalhados – critérios de avaliação.
É importante ressaltar que a legislação vigente – Deliberação nº 07/99-CEE/PR, traz no seu artigo 6º,
parágrafos 1º e 2º, o seguinte:

Art. 6º - Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e
cumulativa.
§ 1º – A avaliação deverá obedecer à ordenação e à sequencia do ensino aprendizagem, bem como a
orientação do currículo.
§ 2º – Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num
processo contínuo cujo resultado final venha incorporá-los, expressando a totalidade do
aproveitamento escolar, tomando a sua melhor forma.

O envolvimento dos estudantes no processo de avaliação da sua aprendizagem é fundamental. Nesse


sentido, a autoavaliação é um processo muito bem aceito no percurso da avaliação diagnóstica,

521
formativa e somativa. Nele, os estudantes refletem sobre suas aprendizagens e têm condições de nelas
interferirem.

14.2.3 DOS CRITÉRIOS


Critério no sentido restrito da palavra que dizer aquilo que serve de base para a comparação,
julgamento ou apreciação. No entanto, no processo de avaliação da aprendizagem significa os
princípios que servem de base para avaliar a qualidade do ensino. Assim, os critérios estão estritamente
integrados aos conteúdos.
Para cada conteúdo elencado, o professor deve ter a clareza do que efetivamente deve ser trabalhado.
Isso exige um planejamento cuja organização contemple todas as atividades, todas as etapas do
trabalho docente e dos estudantes, ou seja, em uma decisão conjunta todos os envolvidos com o ato
de educar apontem, nesse processo, o que ensinar, para que ensinar e como ensinar.
Portanto, estabelecer critérios articulados aos conteúdos pertinentes às disciplinas é essencial para a
definição dos instrumentos avaliativos a serem utilizados no processo ensino e aprendizagem. Logo,
estão critérios e instrumentos intimamente ligados e deve expressar no Plano de Trabalho Docente a
concepção de avaliação na perspectiva formativa e transformadora.

14.2.4 DOS INSTRUMENTOS


Os instrumentos avaliativos são as formas que os professores utilizam no sentido de proporcionar a
manifestação dos estudantes quanto a sua aprendizagem. Segundo LUCKESI (1995, p.177, 178, 179),
devem-se ter alguns cuidados na operacionalização desses instrumentos, quais sejam:

1. ter ciência de que, por meio dos instrumentos de avaliação da aprendizagem, estamos solicitando
ao educando que manifeste a sua intimidade (seu modo de aprender, sua aprendizagem, sua
capacidade de raciocinar, de poetizar, de criar estórias, seu modo de entender e de viver, etc.);
construir os instrumentos de coleta de dados para a avaliação
(sejam eles quais forem), com atenção aos seguintes pontos:
- articular o instrumento com os conteúdos planejados, ensinados e aprendidos pelos
educandos, no decorrer do período escolar que se toma para avaliar;
- cobrir uma amostra significativa de todos os conteúdos ensinados e aprendidos de fato - “conteúdos
essenciais”;
- compatibilizar as habilidades (motoras, mentais, imaginativas...) do instrumento de avaliação com as
habilidades trabalhadas e desenvolvidas na prática do ensino aprendizagem;
-compatibilizar os níveis de dificuldade do que está sendo avaliado com os níveis de dificuldade do que
foi ensinado e aprendido;
- usar uma linguagem clara e compreensível, para salientar o que se deseja pedir. Sem confundir a
compreensão do educando no instrumento de avaliação;
- construir instrumentos que auxiliem a aprendizagem dos educandos, seja pela demonstração da
essencialidade dos conteúdos, seja pelos exercícios inteligentes, ou pelos aprofundamentos cognitivos
propostos.

522
[...] estarmos atentos ao processo de correção e devolução dos instrumentos de avaliação da
aprendizagem escolar aos educandos:
- quanto à correção: não fazer espalhafato com cores berrantes;
- quanto à devolução dos resultados: o professor deve, pessoalmente, devolver os instrumentos de
avaliação de aprendizagem aos educandos, comentando-os, auxiliando-os a se autocompreender em
seu processo pessoal de estudo, aprendizagem e desenvolvimento.

14.2.5 DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO


Em atendimento às Diretrizes para Educação Profissional, definidas pela Resolução nº 06/2012 –
CNE/CEB, conforme o artigo 34 a seguir:

A avaliação da aprendizagem dos estudantes visa à sua progressão para o alcance do perfil profissional
de conclusão, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.
(MEC, 2012.)

Diante do exposto, a avaliação será entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem dos estudantes e das suas ações pedagógicas, com as
finalidades de acompanhar, diagnosticar e aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem em
diferentes situações metodológicas.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação – 6,0 (seis vírgula zero),
conforme a legislação vigente.

Recuperação de Estudos
De acordo com a legislação vigente, o aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será
submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

14.2.7 DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS (somente no Subsequente)


Critérios
O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores deverá constar no Projeto Político-
Pedagógico e no Regimento Escolar e ocorrerá nos termos do art. 52 da Deliberação nº 05/13 –
CEE/PR, que assim determina:

Art. 52. A instituição de ensino poderá aproveitar estudos, mediante avaliação de competências,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional
de conclusão do respectivo Curso Técnico de Nível Médio e tenham sido adquiridos: I – no Ensino
Médio; II – em habilitações profissionais e etapas ou módulos em nível técnico regularmente concluídos
nos últimos cinco anos em outros cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio; III – em
cursos destinados à formação inicial e continuada ou qualificação profissional de, no mínimo, 160 horas
de duração, mediante avaliação específica; IV – em outros cursos de Educação profissional e

523
Tecnológica, inclusive no trabalho, por outros meios informais ou até mesmo em cursos superiores de
graduação, mediante avaliação do estudante; V – por reconhecimento, em processos formais de
certificação profissional, realizado em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do
respectivo sistema de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação profissional; VI – em
outros países. Parágrafo único. A Avaliação, para fins de aproveitamento de estudos será realizada
conforme critérios estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico, no Plano de Curso e no Regimento
Escolar.

Solicitação e Avaliação
O interessado deverá solicitar o aproveitamento de estudos mediante preenchimento de requerimento
na Instituição de Ensino em que estiver matriculado, considerando o perfil profissional do respectivo
curso técnico de nível médio e a indicação dos cursos realizados, anexando fotocópia de comprovação
de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos.
A direção da Instituição de Ensino deverá designar uma comissão de professores, do curso técnico,
para análise da documentação apresentada pelo aluno e, posterior, emissão de parecer.
Havendo deferimento, a comissão indicará os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudados pelo
aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e
correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrada ata constando o resultado
final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 06/2012. Brasília: MEC, 2012.

LUCKESI, Cipriano Carlos. A Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 1995.

NAGEL, Lizia Helena. Avaliação, sociedade e escola: fundamentos para reflexão. Curitiba, Secretaria
de Estado da Educação-SEED/PR, 1985.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 07/1999. Curitiba: CEE-PR, 1999.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes da educação profissional: fundamentos


políticos e pedagógicos. Curitiba: SEED/ PR, 2006.

ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO


A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e
instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Serviços Jurídicos, nas formas de entrevistas,
visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

524
PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do
estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos,
professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Certificação: não haverá certificados no curso Técnico em Serviços Jurídicos, considerando que não
há itinerários alternativos para qualificação.
Diploma: Ao concluir o curso Técnico em Serviços Jurídicos conforme organização curricular aprovada,
o aluno receberá o diploma de Técnico em Serviços Jurídicos.

15 CURSO CELEM – L.E.M– Espanhol


APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história tem demonstrado que a apreensão de conhecimentos foi marcada pela seletividade,
tendências e interesses. Então, diante da realidade brasileira, o acesso a uma língua estrangeira
consolidou-se historicamente como privilégio de poucos. O currículo antigo se inspirava nos moldes
franceses, modelo de ensino de línguas que se manteria até 1929, A abordagem pedagógica tradicional
de raízes europeias, também chamada de gramática-tradução, adotada desde a educação jesuítica
com o ensino dos idiomas clássicos – Grego e Latim –, prevaleceu no ensino das línguas modernas
por um bom tempo. A partir do início do século XX, devido a um conjunto de fatores que marcaram a
história da Europa como o aumento populacional, a falta de emprego e de terras para o cultivo, períodos
de guerras e pós-guerra e perseguições étnicas, muitos europeus passaram a ter esperanças de
melhoria da qualidade de vida no Brasil. Com isso, os imigrantes incorporam na educação de seus
descendentes a língua e cultura como forma de preservação de suas raízes.
O MEC preconiza que a disciplina de Língua Estrangeira deve contribuir tanto para a formação
do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e
tradições de outros povos. Isso explica por que o Espanhol passa ser permitido oficialmente para
compor o currículo do curso secundário e fundamental.
Os métodos para ensinar línguas estrangeiras foram mudando de áudio-oral para áudio visual
na década dos 60, mas na década de 1970, o pensamento nacionalista do regime militar tornava o
ensino de línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes favorecidas para manter privilégios,
já que a grande maioria dos alunos da escola pública não tinha acesso a esse conhecimento, a isto,
somava-se a ideia nacionalista onde a língua estrangeira era vista como uma ameaça pela influência
cultural que trazia consigo.
Atualmente, o interesse da escola pública vem demonstrando mudanças e propostas para que
o ensino de Língua Estrangeira Moderna (LEM) possa ter um papel democratizante, fonte de
oportunidades e um instrumento de educação que auxilie ao aluno como sujeito e construa seu
processo de aprendizagem. Ao contrário de épocas passadas, o ensino de LEM é uma base e um

525
caminho para dar suporte aos educandos para se apropriarem de conhecimentos culturais de outros
povos.
A Língua Estrangeira Moderna torna-se uma disciplina obrigatória no currículo do ensino por
ser um instrumento onde circula a informação e é transmissora de conhecimento. Hoje se busca no
ensino de LEM direcionar uma construção do conhecimento e a formação cidadã e, sabe-se que o
estudo de LEM é o caminho para o reconhecimento e compreensão das diversidades linguísticas e
culturais já existentes, criando novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então, a leitura, a
oralidade e a escrita se configuram em discurso como prática social e, portanto, instrumento de
comunicação.
Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a realidade, o aluno passa a refletir
mais sobre a sua própria e amplia sua capacidade de analisar o seu entorno social com maior
profundidade e melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma
de ser, sua maneira de agir, como consequência de pensar e sentir a influencia de outra cultura, fatores
que ajudarão no enriquecimento de sua formação. O caráter prático do ensino de LEM permite a
produção de informação e recepção; o acesso a ela deve levar ao fazer e a buscar autonomia de
comunicação, assim como, a partilhar com seus semelhantes e aqueles considerados diferentes. A
aprendizagem de uma nova língua possibilita a análise de paradigmas já existentes e cria novas
maneiras de construir ou reforçar os conhecimentos adquiridos, construir significados para entender e
estabelecer uma nova realidade e compreender as diversidades linguísticas e culturais que
influenciarão de forma positiva na sua formação como indivíduo possuidor do discurso que o constitui
um ente social.
Pode-se acrescentar que o ensino de línguas estrangeiras possibilita a retoma de conteúdos
das outras áreas de conhecimentos que formam parte do currículo escolar. Sendo assim, se cria uma
outro caminho para o reforço das matérias que compõem o desenvolvimento intelectual do aluno.

JUSTIFICATIVA

O interesse pelo estudo de línguas estrangerias tem aumentado muito nos últimos anos.
Devemos ressaltar a grande importância da aprendizagem de línguas estrangeiras, que ultrapassa o
espaço linguístico, abrindo-se para a sensibilização à cultura e à história de outros povos.
A aprendizagem de línguas estrangeiras é, na realidade, um instrumento que contribue para
que o aluno descubra novos meios de expressão, desenvolva sua capacidade de atenção, seu senso
crítico e seja capaz de analisar e refletir a sua realidade e a da sociedade na qual está inserido.
Ao estudar línguas estrangeiras, o aluno vai-se conscientizando do seu próprio código – a
língua materna – seja pelos contrates, seja pelas analogias, ou semelhantes estabelecidas. O que se
busca é a formação de base do aluno, o enriquecimento de sua personalidade, o seu desenvolvimento
afetivo e social, através daquilo que é prerrogativa da escola: aquisição e ampliação do conhecimento.
A oportunidade de aprenderem diferentes idiomas abre aos alunos da escola estadual um novo
e importante horizonte. Desenvolve novas formas de expressão, possibilita o acesso ao saber,
facilitando a aquisição de conhecimentos linguísticos necessários à compreensão e à expressão oral e

526
escrita, e à cultura de outros povos que fazem parte do mesmo contexto geográfico(no caso da Língua
Espanhola), conhecendo o comportamento, a dinâmica social, os costumes e tudo o que caracteriza
um povo. Promove, ainda, o desenvolvimento do espírito crítico com a reflexão sobre as semelhanças
e diferenças culturais desses povos e as do nosso e amplia seu campo profissional.
No caso de estudo da Língua Espanhola específicamente ressaltamos, ainda, elementos
importantes como: o espanhol é a terceira língua mais falada no mundo de pois do chinês e do inglês;
a segunda língua mais falada em termos de falantes nativos; várias obras primas da literatura são
escritas em espanhol; é uma das línguas mais importantes nos fóruns internacionais.

OBJETIVO

O objetivo do curso básico de espanhol do CELEM é proporcionar aos alunos a oportunidade


de se desenvolverem melhor e de forma mais ampla dentro da Língua Espanhola, com propostas de
estudo que promovem a diversidade linguística e cultrual, interações sociais, estimulem a criatividade
do aluno e contribuam para formar alunos críticos por meio de práticas de leitura, escrito, oralidade,
pesquisa e reflexão.

CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

GÊNEROS DISCURSIVOS: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, o uso dos diversos gêneros textuais há de ser prioritário, pois esses circulam no meio social
do aluno.

15.1 CONTEÚDOS BÁSICOS: 1º ANO


LEITURA:

Diversos gêneros de textos (teatro, conto, música, convites, autobiografias, fábulas, artigos,
reportagens escritos e visuais)
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Informações explícitas;
Discurso direto e indireto;
Aceitabilidade do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;

527
Repetição proposital de palavras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
Pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA:

Diversos gêneros de textos a nível básico;


Finalidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais da tipologia textual;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Acentuação gráfica
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
Estrutura gramatical de expressões usadas no cotidiano.

ORALIDADE:

Produção oral dos textos citados no item leitura, visando a transmissão da informação, assim como sua
recepção e resposta, dando sentido à dialogocidade leitor/texto.
Uso correto do discurso.
Elementos extralinguísticos: Entonação, expressão facial, corporal, pausas e humor no texto.
Adequação da fala no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Turnos de fala.
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
Elementos extralinguísticos:
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;

15.2 CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO


LEITURA:

Diversos gêneros de textos (cartas de opinião, músicas, paródias, cartazes, comercias, propagandas,
artigos, resumos, resenhas, telejornal, entrevistas escritos e visuais)
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;

528
Situacionalidade;
Informações explícitas;
Discurso direto e indireto;
Aceitabilidade do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Repetição proposital de palavras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
Pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Polissemia e léxico;
Vozes sociais presentes no texto;
Operadores argumentativos;
Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto;

ESCRITA:
Diversos gêneros de textos a nível básico;
Finalidade do texto;
nformatividade;
Elementos composicionais da tipologia textual;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Acentuação gráfica
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
Estrutura gramatical de expressões usadas no cotidiano.
Composição de diversos tipos de gêneros textuais;
Discurso direto e indireto
Estruturas gramaticais para fines específicos da comunicação.
Ambiguidade;
Significado das palavras e expressões;
Elaboração simulada de situações do cotidiano (diálogos)

ORALIDADE:

Produção oral dos textos citados no item leitura, visando a transmissão da informação, assim como sua
recepção e resposta, dando sentido à dialogocidade leitor/texto.
Uso correto do discurso.
Elementos extralinguísticos: Entonação, expressão facial, corporal, pausas e humor no texto.

529
Adequação da fala no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Turnos de fala.
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
Elementos extralinguísticos:
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Adequação do discurso ao gênero;
Uso do discurso como meio de expressão comunicativa e de participação na vida social.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O ensino do espanhol como Língua Estrangeira Moderna em sala de aula é mais que um mero
instrumento de acesso à informação e ao conhecimento, é também uma possibilidade de conhecer,
expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados. Dessa forma, o ensino
de Língua Estrangeira Moderna se constitui como meio de compreensão da diversidade linguística e
cultural, assim, o aluno se envolve discursivamente e desenvolve as práticas de leitura, da escrita e da
oralidade, utilizando seu conhecimento prévio.
A utilização de diferentes gêneros textuais faz que o aluno identifique as diferenças estruturais
e funcionais, a autoria e a que público se destina. O uso de estratégias metodológicas direciona o aluno
a conhecer novas culturas e entender que não há uma cultura melhor que a outra, mas sim diferente.
A exploração dos vários recursos como aulas expositivas e dialogadas, trabalhos em grupos,
produção escrita e produção oral de forma interativa, busca melhorar os resultados na aprendizagem.
Para isso, materiais como livro didático, dicionário, livro paradidático, vídeo, CD, DVD, CD-ROM,
internet, TV multimídia são utilizados facilitando o contato e a interação do aluno com a língua e a
cultura em estudo.
Trabalhos de pesquisa sobre assuntos diários da sociedade, da Cultura afro-brasileira e
Africana, Cultura Indígena e outros dos países próximos do território nacional favorecerão a aceitação
e compreensão da realidade de globalização, da origem e formação da sociedade brasileira e latino-
americana. Os assuntos relacionados à sexualidade, drogas e Meio Ambiente são abordados para que
os alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades tratam tais assuntos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem procura ser formativa e constante, mesmo quando algumas


vezes se direcione para a classificatória, esta é usada como subsidio na construção da aprendizagem
bem sucedida. Entende-se, portanto que avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna
precisa superar a concepção do mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que

530
ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e
avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado, nas
práticas discursivas a avaliação é a base para o planejamento da mesma ao longo do processo de
aprendizagem. Sendo assim, a avaliação é formada por um conjunto de processos, diagnóstica,
somativa e cumulativa, visando a retoma dos conteúdos não assimilados, respeitando o tempo e modo
de aprendizagem dos alunos. A avaliação da aprendizagem é um processo constante respeitando a
medida de observação no desempenho nas atividades propostas analisadas e consideradas como
subsídios. Para a avaliação do desempenho dos alunos são considerados os objetivos propostos no
plano de ação docente, Regimento Escolar, bem como do Projeto Político-Pedagógico da escola.
Utiliza-se dos seguintes instrumentos: provas, trabalhos, produção de textos orais e escritos
que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática, produções orais e uso das artes. A
recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio de recuperação
paralela, onde há o acompanhamento direto do professor. A expressão dos resultados da avaliação
será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de
avaliação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.


_____________. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.
_____________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF,1999.
GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de língua e
http//:www.sgi.mec.es/redele/revista/eres.htm
LEFFA, V. J A interação na aprendizagem das Línguas. Pelotas: EDUCAT, 2006 MEC; Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília – DF, 2004.
PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto-Político-Pedagógico da escola – uma construção PICANÇO, D. C. L.
A língua estrangeira no país dos espelhos. In: Educar em Revista, Curitiba, 2002.
PICANÇO, D. C. L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990). Curitiba: UFPR, 2003.
possível. Editora Papirus – 20ª edição, 2005.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Curitiba – PR, 2008.
_____________, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto político pedagógico.
Curitiba, 2006.

531
16 CURSO PROFUNCIONÁRIO - PROPOSTA CURRICULAR
Construção da proposta do Profuncionário

A 21ª Área na Educação Profissional: Serviços de Apoio Escolar, foi criada pela Resolução CNE/CEB
no 5/2005 que, por meio do Parecer CNE/CEB no 16/2005, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a formação nessa Área Profissional.
A legislação e a normatização específicas sobre a formação profissional de funcionários da educação,
portanto, são muito recentes e estão inseridas no contexto dos princípios que orientam a educação
profissional em geral.
Contudo, simbolizam o reconhecimento social da profissão de técnico em educação e garantem o
direito à profissionalização dos funcionários da educação em efetiva atividade e de outros cidadãos
que a desejarem. Reconhecimento da profissão e direito à profissionalização que são resultados de
um processo de luta e construção política dos trabalhadores/profissionais da educação que dura
décadas, senão séculos.
Uma história que ainda não terminou e que merece ser conhecida e construída com a participação de
todos.
É importante, entretanto, conhecer os acontecimentos mais recentes para que se fique bem situado
em relação ao Profuncionário ao contexto em que cada um está inserido como participante
protagonista.
Em 2004, o Ministério da Educação – MEC, por meio do Departamento de Articulação e
Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino – Dase, tomou como uma de suas políticas a valorização
dos funcionários da educação.
Essa política significa a conquista dos trabalhadores em negociação com os poderes públicos e com
suas entidades representativa, acolhida e levada a sério pelo MEC, que passou a concretizá-la a partir
do Seminário Nacional sobre Política de Valorização de Trabalhadores em Educação – em cena os
funcionários de escola, que foi o acontecimento que possibilitou a elaboração de um documento
orientador das ações dessa política de abrangência nacional.
A política de valorização dos funcionários da educação constitui um programa de ações articuladas em
três frentes:
a) reconhecimento das novas identidades funcionais;
b) oferta de escolarização, formação inicial e continuada;
c) estruturação de planos de carreira e implementação de piso
salarial.
Considerando essas três frentes de ações, nota-se que, em relação à primeira, algumas conquistas já
foram alcançadas, aquelas citadas sobre o reconhecimento social da profissão e normatização do
direito à formação profissional.

Objetivos

Objetivo geral

532
Oferecer formação profissional, em nível médio a distância, aos funcionários que atuam nos sistemas
de ensino da educação básica pública.

Objetivos específicos

1. Formar técnicos em Gestão Escolar.


2. Formar técnicos em Multimeios Didáticos .
3. Formar técnicos em Alimentação escolar.
4. Formar técnicos em Meio Ambiente e Manutenção da Infraestrutura Escolar.
Entende-se, no Profuncionário, que a formação técnica consiste em um conjunto de atividades teórico-
práticas, investigativas e reflexivas. Tais atividades apontam para a aquisição e construção crítica de
conhecimentos, habilidades e valores que podem contribuir para que os funcionários da educação se
tornem educadores competentes e se qualifiquem como pessoas, como cidadãos e como gestores de
um determinado espaço escolar, definido em novos perfis profissionais, segundo a proposta político-
pedagógica aqui apresentada e à luz do Parecer CNE/CEB no 16/2005.

Princípios filosóficos, políticos e pedagógicos

Entende-se por princípios as noções gerais que orientam sobre onde se quer chegar com o
Profuncionário e como fazer para chegar lá.
Diz-se que os princípios são filosóficos porque expressam conceitualmente o sentido da proposta.
São políticos porque expressam escolhas feitas entre alternativas possíveis. Por fim, são pedagógicos
porque expressam uma intenção e um planejamento educativo.
Conforme orientação legal, os planos de formação devem ser elaborados com base na definição do
perfil profissional de conclusão. O perfil é definido pelas competências que o cursista deve adquirir
e/ou construir ao longo do curso.
Assim, para apresentar os princípios, começa-se aqui por perguntar: como compreender competências
no Profuncionário?
Conforme o Parecer CEB/CNE 16/1999, já citado neste documento, “entende-se por competência
profissional a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e
habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza
do trabalho”.
Trocando em miúdos, essa definição quer dizer que a competência de um profissional é vista pelo uso
que faz de valores, conhecimentos e habilidades adquiridos na sua formação.
Mas, é preciso compreender que se aprende a usar um conhecimento, por exemplo, quando se o
constrói. Logo, a aquisição de competência (saber usar) acontece na justa medida da construção do
conhecimento que lhe é necessário.

533
Nesse sentido, a aquisição de competência não se reduz ao mero saber fazer técnico, como, por
exemplo, instalar e desinstalar um computador. Essa atividade está relacionada a fins educativos que
envolvem aspectos políticos, éticos, estéticos e científicos, relativos à compreensão no sentido do
sentido do uso pedagógico/educativo do computador na escola. Será competente aquele profissional
que souber planejar e pontencializar o uso educativo do computador na escola.
Essa relação entre competência e conhecimento remete ao princípio da indissociabilidade entre teoria
e prática.
Dizer que teoria e prática são indissociáveis, significa dizer que a teoria tem duplo valor: é por meio
dela que se pode compreender e, ao mesmo tempo, reconstruir criticamente a prática que, por sua vez,
se caracteriza como saber fazer planejado.
A prática, portanto, só acontece com teoria, mas não necessariamente com base nela. A exigência
teórica da prática é compreensão e crítica, que possibilitam sua reconstrução e resignificação. Teoria
e prática são condições críticas uma da outra.
Portanto, não se aprende teoria para aplicar e usar na prática, mas se aprende e se constrói teoria
transformando o saber fazer da vivência em prática.
Considerando-se isso, no Profuncionário, propõe-se que as competências sejam compreendidas como
um lugar desejado, a ser alcançado, buscado. Algo que ainda não existe e não existirá sem valores,
conhecimentos e habilidades, assim como a teoria não existe sem a prática.
Cada uma das habilitações do Profuncionário é composta por 16 módulos: seis da Formação
Pedagógica e dez da Formação específica.
Um módulo equivale a 60h. Assim, tem-se 360h no eixo da Formação Pedagógica e 600h no eixo da
Formação Específica, perfazendo um total de 960h. Essas 960h dos módulos somam-se a 300h no
eixo da Prática Profissional Supervisionada(relacionadas com os estudos dos módulos), totalizando
1.260h de curso.

O curso, dividi-se em dois eixos: Pedagógico e Específico.

16.1 EIXO DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

O eixo da formação pedagógica, assim, destina-se à apropriação e construção de conhecimento


científicos
(ciências da educação) e filosóficos da educação, comum às quatro habilitações, necessários à
formação e transformação do cursista em educador, constituindo-se de seis módulos equivalentes a
360 horas.
Os seis módulos que constituem o eixo da formação pedagógica são os seguintes: MÓDULO 1 -
Funcionários de Escolas: cidadãos, educadores, profissionais e gestores;
MÓDULO 2 – Educadores e Educandos: tempos históricos históricos;
MÓDULO 3 - Homem, pensamento e cultura: abordagens filosóficas e antropológica;
MÓDULO 4 – Relações interpessoais: abordagem psicológica;

534
MÓDULO 5 – Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem sociológica da educação;
MÓDULO 6 – Gestão da Educação Escolar;

16.2 EIXO DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Como já deu para notar até aqui, o Profuncionário pretende criar condições para que o cursista,
funcionário da educação, desconstrua sua identidade profissional e a reconstrua como técnico em
educação, cuja especificidade abrange competências e conhecimentos de educador, de gestor de
espaços escolares e da própria escola e de cidadão, sem se descuidar da humanização que ela pode
promover.
A formação profissional do técnico em educação está relacionada com o conhecer e o fazer uma outra
escola diferente da que se tem, o exige mais do que conhecimentos científicos e filosóficos sobre a
educação. Isso porque a escola é um espaço, antes de mais nada, educativo e, por isso mesmo, precisa
que o prédio, o ambiente, os equipamentos mecânicos e eletrônicos, os alimentos, entre outros,
estejam coerentemente preparados para isso.
Significa que o técnico em educação não é formado educador apenas com conhecimentos sobre a
escola e a educação, mas sobretudo com o uso educativo de outros conhecimentos.
Conforme a especificidade da formação(gestão escolar, multimeios didáticos, alimentação escolar,
meio ambiente e manutenção de infra-estrutura escolar), portanto, conhecimentos diferentes serão
exigidos, sobretudo aqueles relacionados com as técnicas de trabalho e uso das tecnologias.
O eixo de formação específica, assim, procura oferecer ao cursista conhecimentos técnicos e
tecnológicos específicos de su formação profissional, levando em conta os princípios filosóficos,
políticos e pedagógicos do Profuncionário (indissociabilidade entre teoria e prática, transversalidade
temática, construção coletiva, construção de competências e conhecimentos pela problematização,
investigação e reflexão sobre a realidade de trabalho).
O eixo de formção específica é composto por dez módulos, equivalentes a 600h. Três deles,
equivalentes a 180h, relativos a conteúdos de Informática Básica, de Produção Textual na Educação
Escolar e de Direito do Trabalho e Administrativo, são comuns às quatro formações propostas, trazendo
saberes importentes tanto para a atuação profissional como para os estudos no Profuncionário. Por
isso podem ser estudados concomitantemente aos módulos do eixo da formação pedagógica.
Assim, para a formação específica propriamente, o Profuncionário está constituído por sete módulos
que equivalem a 420h conforme grade curricular de cada curso proposto.

16.3 EIXO DA PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA – PPS – 300h

EIXO DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA – 360h


1 – Funcionários de Escolas: cidadãos, educadores, profissionais e gestores
2 – Educadores e Educandos: tempos históricos

535
3 – Homem, Pensamento e Cultura: abordagem filosófica e antropológica
4 – Relações Interpessoais: abordagem psicológica
5 – Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem sociológica da educação
6 – Gestão da Educação Escolar

EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA (MÓDULOS COMUNS) – 180h


7 – Informática Básica
8 – Produção Textual na Educação Escolar
9 – Direito Administrativo e do Trabalho

GESTÃO ESCOLAR 420 h


10 - Trabalho Escolar e Teorias Administrativas
11 – Gestão Democrática nos Sistemas e nas Escolas
12 – Legislação Escolar
13 – Técnicas de Redação e Arquivo
14 – Contabilidade na Escola
15 – Administração de Materiais
16 – Estatística Aplicada à Educação

MULTIMEIOS DIDÁTICOS 420h


10 – Teorias da Comunicação
11 – Audiovisuais
12 – Biblioteca Escolar
13 – Laboratórios
14 – Oficinas Culturais
15 – Informática Aplicada à Comunicação
16 -Informática Aplicada à Artes

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 420h


10 – Alimentação e nutrição no Brasil
11 – Alimentação Saudável e Sustentável
12 – Políticas de Alimentação Escolar
13 – Produção e Industrialização de Alimentação
14 – Organização e Operações de Cozinhas Escolares
15 – Planejamento e Preparo de Alimentos
16 – Cardápios Saudáveis

INFRAESTRUTURA ESCOLAR 420h


10 – Teorias do Espaço Educativo
11 – Meio Ambiente, Sociedade e Educação

536
12 – Higiene e Segurança nas Escolas
13 – Equipamentos Hidráulicos e Sanitários
14 – Equipamentos Elétricos e Eletrônicos
15 – Equipamentos e Materiais Didáticos
16 – Técnicas de Construção

Processo de Avaliação
-
Avaliar é um desafio político, social e cultural. Um desafio pedagógico, sobretudo!
Avaliar pode significar reconhecer e identificar diferenças, desigualdades, diversidades, grupos étnicos,
gêneros, gerações e classes sociais, ritmos e tempos diferentes.
Avaliar pode significar, ainda, um momento de explicitação de culturas, de crenças, de valores, de
identidades, de visões do mundo e de educação, de balanço coletivo e pessoal.
Avaliar é um ato de reflexão e de crítica que só tem sentido se inserido no contexto histórico, social,
político, territorial e cultural: contexto de vida dos sujeitos envolvidos. Avaliar é a possibilidade de
indivíduos e grupos sociais se situarem nos processos em que se constituem como sujeitos históricos.
É nesse último sentido que a avalição é proposta no Profuncionário. Significa dizer que os
procedimentos, os materiais, as relações, os processos de aprendizagem, as experiências vivenciadas
individual e coletivamente, a interação social, as dificuldades, as conquistas, os desafios assumidos e
as gostas de esperanças devem ser valorizados, levados em conta na avaliação. Não para julgar, mas
para poder ser e fazer diferente.
Envolvendo essa diversidade de elementos, visões e utopias, a avaliação deve acontecer
continuamente ao longo do processo de autoformação de todos os sujeitos no Profuncionário, que é
processo de desconstrução e reconstrução da identidade profissional.
No que concerne ao processo de avaliação da aprendizagem, deve ser contínuo ao longo do estudo
de cada módulo: com base em reflexão dialógica e participativa entre o tutor e o cursista, que devem
considerar as relações entre os conhecimentos historicamente construídos e a escola, a educação e
as práticas profissionais do cotidiano, além das relações com as experiências de vida.
Por isso, o registro de todas as atividades do cursista (sejam relatos, descrições ou narrativas, sejam
questionamentos, dúvidas, discordâncias, sugestões, sentimentos e propostas) deve ser
cuidadosamente feito, pois elas expressam a maneira como ele se apropriou e/ou construiu
conhecimentos, valores, habilidades e permitem ao tutor encaminhá-los para novos desafios e para
outras formas de participação social.
O Profuncionário foi concebido de tal forma que o percurso pedagógico do cursista, a partir de sua
experiência na escola e no sistema educacional, leve-o, gradativamente, a se familiarizar com outros
conhecimentos, habilidades e valores que passam a construir sua nova identidade profissional.
No Profuncionário, prioriza-se, então, a avaliação participativa e dialógica, realizada ao longo de cada
um dos módulos, nos encontros presenciais e na PPS, que são momentos constitutivos de um mesmo
processo.

537
O processo de avaliação é momento do processo de formação (ele deve contribuir para a
aprendizagem, mas não julgála) e tem objetivo emancipatório: que os sujeitos envolvidos se tornem
capazes de se auto-avaliar (avaliar-se com autonomia) em relação ao processo de que participam como
protagonistas.
Com esse raciocínio, o processo de avaliação é conduzido por meio de um Memorial, de autoria
individual do cursista, comentado e problematizado pelo tutor.
O Memorial deve ser compreendido como documento/instrumento para registro das reflexões e da
compreensão das vivências e experiências dos cursistas, bem como das suas dúvidas, observações e
experimentações realizadas e relacionadas com os saberes e problemas colocados nos módulos.
As situações de estudo e de trabalho, que remetem dos módulos a atividades teórico-práticas, que vão
desde a manipulação de ferramentas ou execução de cardápios até a participação em conselhos e em
seminários, constituem objeto para registro no Memorial, mediado por reflexões e ideais próprias do
cursista, que o conduzirão à auto-avaliação: à percepção de si no processo de formação.
O Memorial permite ao cursista e ao tutor perceberem um conjunto de elementos do processo de
formação, com a finalidade de captar visões, reflexões, sonhos, questionamentos, dúvidas, ideias,
críticas e dificuldades, observar ritmos e avanços e, assim, redirecionar os trabalhos para que todos
aprendam, considerando a história de vida de cada um, bem como seus limites e diferenças.
O papel do tutor, nesse sentido, deve ser o de orientar o cursista na construção gradativa do Memorial.
O Memorial, portanto, é um documento/instrumento construído pelo cursista, com o qual poderá
perceber a transformação do saber e do saber fazer da vivência em prática educativa profissional, no
diálogo contínuo com o tutor. É o documento que deve acompanhar todo o processo
formativo/transformador no Profuncionário.
Além do Memorial, outros dois instrumentos formais estão previstos para o registro e avaliação da
aprendizagem do cursista. Trata-se do Relatório das atividades da PPS e do Formulário de registro e
acompanhamento do cumprimento da carga horária total dessas atividades, atestado com a assinatura
dos responsáveis pela supervisão: o tutor e, em casos específicos, outros profissionais qualificados.
A avaliação da PPS não pode se valer apenas da formalidade do Relatório e do Formulário. A
observação in loco (no local), junto com o Relatório Final é que possibilitarão ao tutor captar a posição
do cursista em relação a competências exigidas nas experiências de atividades práticas planejadas.
A observação, contudo, não pode ser uma observação de juiz, mas deve ser uma observação
participante e dialógica, pois a prática não é apenas momento de aplicação, mas, também, é momento
de construção e aquisição de conhecimentos e competências.
É preciso deixar claro, ainda, que Memorial, Relatório Final e Formulário são documentos diferentes
com objetivos diferentes.
O Memorial documenta toda a trajetória do cursista a partir de sua reflexões (destina-se a ele mesmo),
incluídas as reflexões sobre as atividades da Prática Profissional Supervisionada.
O Relatório Final, de autoria do cursista, por sua vez, documenta descritivamente a realização das
atividades da PPS e os resultados alcançados (aquisição e construção de competências previstas) em
processo e propostas. Este documento pode ser construído passo a passo, conforme a realização das
atividades de PPS.

538
O Formulário, por fim, serve para o registro dos locais onde foram realizadas as atividades, do número
de horas previstas para as atividades, do tipo de atividade teórico-prática realizada e outros registros a
serem definidos pelas equipes estaduais.
O Relatório Final e o Formulário são documentos/instrumentos que à comprovação do cumprimento
integral da carga horária da PPS, a serem tratados conforme legislação estadual.
Nesse sentido, as descrições e conclusões do Relatório, podem e devem fazer parte do Memorial,
tomando-se o cuidado de não provocar duplo trabalho. Assim, o que se produzir para o Relatório pode
ser anexado no Memorial, no qual se completará com alguma reflexão auto-avaliativa.
O processo de avaliação, portanto, é conduzido num diálogo entre cursista e tutor, cabendo ao último
registrar a aprovação do primeiro a cada módulo vencido e a cada atividade planejada da PPS.
Nessa concepção de participação e diálogo, trabalha-se com o entendimento de que o cursista tem o
direito de reconstruir e recriar a prática, bem como a compreensão dela, no momento em que se a
diagnostica problemática ou posteriormente, o que possibilita o adiamento da menção “aprovado”, a
menos que o cursista formalize sua desistência do curso, observadas as normas da escola e da
legislação estadual.
Por fim, fica a cargo da instituição escolar credenciada pelo respectivo Conselho Estadual de Educação
como certificadora do Profuncionário integrar em seu projeto político-pedagógico os procedimentos
relativos aos registros das atividades, experiências e práticas desenvolvidas durante os processos de
avaliação.

Referências Bibliográficas

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Gerais / elaboração:
SEB/MEC e CEAD/FE/UnB. – Brasília : Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância,
2005.
88p. : il. – (Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionário ; 1) MEC e
CEAD/FE/UnB. II. Título.
1. Profissionais da educação. 2. Educação básica. 3. Educação escolar. I. SEB/ MEC e
CEAD/FE/UnB.II. Título.
2a edição atualizada/revisada - 2008

17 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

17.1 PROPOSTA CURRICULAR – SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO 1


A sala de recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o
atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries.
Deverá funcionar em Estabelecimentos de Ensino Regular (públicos ou particulares) no Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries, devidamente autorizadas pela Secretaria de Estado da Educação de

539
acordo com a documentação exigida pela Coordenação de Estrutura e Funcionamento /SEED e Núcleo
de Educação.
Os indicados a freqüentar a sala em dias e horários alternados ao que estuda, ficando geralmente em
duas vezes por semana, com atendimento de 1.30 h. , os alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas
de aprendizagem como atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência
mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de
aprendizagem na classe comum.
Para que aconteça o ingresso deste alunos alguns itens são obrigatórios como:
Estar matriculado e freqüentando o ensino fundamental de 5ª a 8ª série;
A avaliação pedagógica para este ingresso deverá ser realizada no contexto do ensino regular, pelos
professores da classe comum, professor especializado , equipe técnico-pedagógica da escola e equipe
do NRE (quando necessário);
Quando o aluno da sala de recursos freqüentar a classe comum em outro estabelecimento deverá
apresentar relatório de avaliação pedagógica no contexto, declaração de matrícula e encaminhamento;
O aluno egresso da classe especial e sala de recursos de 1ª a 4ª séries deverá apresentar o último
relatório semestral da avaliação do professor especializado.
Quanto à organização da sala, ela deverá funcionar para 20 horas semanais, e o número máximo de
alunos é de 30 (trinta) com atendimento por intermédio de cronograma, que poderá ser atendido
individualmente ou em grupos, por faixa etária ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes
dos mesmos.
Neste cronograma deverá ser garantido um período para o encontro entre o professor da sala de
recursos, os professores da classe comum e a equipe técnico-pedagógica da escola em que o aluno
freqüenta a classe comum.
Quanto aos aspectos pedagógicos o trabalho a ser desenvolvido deverá partir dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios
pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos da classe comum. Esta programação
deverá observar as áreas do desenvolvimento cognitivo, motor, socioafetivo-emocional de forma a
subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo
da classe comum. Estes conteúdos deverão ser trabalhados com metodologias e estratégias
diferenciadas, que levem o aluno a desenvolver a atenção, concentração, e caminhos para raciocínio.
Cabe ainda ao professor da sala de recursos apoiar e orientar o professor da classe comum, quanto
às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderá ser utilizadas na sala de aula, em
atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais.
O acompanhamento do desenvolvimento do aluno será registrado em relatório semestral elaborado
pelo professor da sala de recursos juntamente com a equipe técnico-pedagógica, e sempre que
possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da classe comum. Cópia deste relatório
semestral deverá ser arquivado na parta do aluno. O aluno freqüentará a sala de recursos o tempo
necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
Quando não necessitar mais deste apoio, o aluno será desligado e isto deverá ser formalizado por meio

540
de relatório pedagógico elaborado pelo professor da sala a de recursos juntamente com a equipe
técnico-pedagógica e sempre que possível, com o apoio dos professores da classe comum.
Caso o aluno necessite de transferência, além dos documentos da classe comum, deverão ser
acrescentadas cópia dos relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e cópia do último
relatório de acompanhamento semestral.

18 PROFESSOR DE APOIO PERMANENTE


ATRIBUIÇÕES DO P.A.P.
O professor de Apoio Permanente é um profissional de apoio especializado, que atua no contexto da
sala de aula, nos Estabelecimentos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação para Jovens e
Adultos, para atendimento a alunos com deficiência física / neuromotora acentuada, com limitação na
fala e escrita.
Será assegurado o Professor de Apoio Permanente aos alunos com deficiência física / neuromotora
que apresentam comprometimento acentuado, decorrentes de seqüelas neurológicas que causam
dificuldades funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala.
Em função do comprometimento, estes alunos apresentam elevado nível de compreensão receptiva da
linguagem, mas possuem dificuldades ao expressarem-se pela linguagem oral e escrita, sendo
necessário para a sua interação o uso de uma comunicação alternativa e suplementar (outras formas
de sinalização e códigos), utilizados como meio facilitador do processo ensino aprendizagem.
Cabe ao Professor de Apoio as seguintes atribuições:
Participar do planejamento, junto ao professor da classe comum, orientando quanto as adaptações que
permitem ao aluno o acesso ao currículo e os materiais e recursos pedagógicos a serem utilizados pelo
aluno e pelo professor.
Orientar o professor da classe comum no trabalho pedagógico a ser desenvolvido com o aluno.
Promover a interação entre os alunos com deficiência física / neuromotora e os demais alunos da
escola.
Participar das atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da Escola.
Viabilizar a participação efetiva do aluno nas diferentes situações de aprendizagem e interação no
contexto escolar e em atividades extraclasse.
Buscar diferentes formas de comunicação alternativa e suplementar que facilitem ao aluno interagir no
processo ensino e aprendizagem.
O Instituto de Educação Estadual de Londrina é uma escola que contempla a inclusão de forma ética
e verdadeira. No Ensino Médio há alunos surdos inclusos por isso desenvolve o '' Projeto Sensibilização
do Mundo Ouvinte".

19 PROFESSOR INTÉRPRETE NO CONTEXTO DA ESCOLA INCLUSIVA


A construção de políticas de atendimento de alunos surdos em classe comum, posterior a meados da
década de 90 no Brasil, é um processo que tem sido denominado por inclusão escolar.
A inclusão escolar pode assim caracterizada quando a classe comum é o espaço de escolarização de
todos ou quando a classe comum é uma das opções.

541
Considerando essa realidade, seria impossível atender às exigências legais que determinam o acesso
e a permanência do aluno surdo na escola observando-se suas especificidades sem a presença do
intérprete de língua de sinais e língua portuguesa na área da educação.
Interpretar é ato cognitivo-lingüístico, ou seja, é um processo em que o intérprete estará diante de
pessoas que apresentam intenções comunicativas especificam e que utilizam línguas diferentes. O
intérprete está completamente envolvido na interação comunicativa (social e cultural) com poder
completo para influenciar o objeto e o produto da interpretação. Ele processa a informação dada na
língua fonte e faz escolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas na língua alvo que devem
se aproximar o mais apropriadamente possível da informação dada na língua fonte. Assim, sendo, o
intérprete também precisa ter conhecimento técnico para que suas escolhas sejam apropriadas
tecnicamente. Portanto, o ato de interpretar envolve processos altamente complexos.
No Instituto Estadual de Educação de Londrina – IEEL, os profissionais intérpretes que atuam no
contexto escolar são denominados de professores-intérpretes, e os mesmos foram selecionados
através de banca avaliadora realizada pela SEED em parceria com a FENEIS (Federação Nacional de
Educação e Integração de Surdos), para a capacitação na área.
O professor-intérprete no contexto da escola inclusiva apresenta as competências de um profissional
tradutor-intérprete, a saber:
- competência lingüística
- competência para transferência
- competência metodológica
- competência na área
- competência bi cultural
- competência técnica
O professor-intérprete tem por função intermediar as relações entre os professores e alunos, bem
como, entre os colegas surdos e os colegas ouvintes, não cabendo ao mesmo a responsabilidade de
assumir o ensino dos conteúdos desenvolvidos pelo professor a fim de não confundir seu papel no
contexto da sala inclusiva, considerando ainda que o professor-intérprete é apenas um dos elementos
que garantirá a acessibilidade. Os alunos surdos participam das aulas visualmente e precisam de
tempo para olhar para o professor-intérprete, olhar para as anotações no quadro, olhar para os
materiais que o professor estiver utilizando em aula.
Também, deve ser resolvido como serão feitas as anotações referentes ao conteúdo, uma vez que o
aluno surdo manterá sua atenção na aula e muitas vezes não disporá de tempo para realizá-las.
Outro aspecto importante é a garantia da participação do aluno surdo no desenvolvimento da aula
através de perguntas e respostas que exigem tempo dos colegas e professores para que a interação
se de. A questão da iluminação também deve ser considerada, uma vez que sessões de vídeo e o uso
de retroprojetor podem ser recursos utilizados em sala de aula.
De modo geral, o professor-intérprete de língua de sinais, redireciona os questionamentos dos alunos
ao professor, pois desta forma, caracteriza o seu papel na intermediação, mesmo quando esse papel
é alargado. Nesse sentido, o professor também precisa passar pelo processo de aprendizagem de ter
no grupo um contexto diferenciado com a presença de alunos surdos e de professores-intérpretes,

542
bem como estar atento a adequação da estrutura física da sala de aula, a disposição das pessoas em
sala de aula, a adequação de sua forma de exposição.

20 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM


De acordo com a resolução nº 208/04 SEED, com a necessidade de dar continuidade ao processo de
democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem
efetiva dos alunos, o sistema de ensino cria condições possíveis para que o direito à aprendizagem
seja garantido ao aluno.
“ A oferta de apoio a Aprendizagem atenderá aos critérios estabelecidos na instrução 10/2014 –
SUED/SEED”.
Tendo como meios básicos do desenvolvimento da capacidade de aprender, o pleno domínio da leitura,
escrita e do cálculo, cabe ao estabelecimento de ensino prover meios para enfrentar as dificuldades de
aprendizagem na leitura, escrita e cálculo e avaliar de forma diagnóstica, contínua e cumulativa, os
avanços e necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos.
Implementar uma ação pedagógica para o enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino da
Língua Portuguesa e Matemática, e as dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos
matriculados na 6º ano e 7º ano do Ensino Fundamental no que se refere dos conteúdos de leitura,
escrita e cálculo.
Entender o tempo escolar dos alunos de 6ºano e 7ºano com defasagem de aprendizagem nos referidos
conteúdos a cima.
Cria sala de apoio à aprendizagem tendo em vista o número de alunos em defasagem no 6º ano e
7ºano.
A avaliação é feita de forma diagnóstica, processual e descritiva, fornecendo informações que
possibilitem aos professores regentes, a tomada de decisão pedagógica pela permanência ou não de,
cada aluno na sala de apoio.
A equipe pedagógica acompanha o planejamento dos professores das salas de apoio.
O assessoramento às escolas é efetivado pela Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação de
acordo com as diretrizes do Departamento de Ensino Fundamental.

21 SEMANA de integração escola/comunidade

A Semana de Integração Escola Comunidade é uma atividade curricular obrigatória com amparo legal
na Lei Nº 11.988/09 e Instrução nº 006/2015 - Seed/Sued .
Nossa proposta pretende cumprir o que determina a Lei Federal que estabelece a: Semana de
Educação para a Vida aprofundando o conhecimento sobre os temas: (Ecologia e meio ambiente,
Educação para o Trânsito, Sexualidade, Prevenção contra doenças transmissíveis, Direito do
Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente; Drogadição; Envelhecimento e Estatuto do Idoso;
Direitos Humanos; Diversidade e Gênero; Formação do povo brasileiro; Educação Nutricional; Estilo

543
de Vida Saudável; etc), com o objetivo de propiciar reflexões e aprofundamento do conhecimento
referente à valorização da humanidade.
A programação deverá constar de jogos entre equipes; apreciação de atividades culturais,
provas em que os alunos apresentem suas aprendizagens, colaborem entre si e se respeitem
mutuamente .
A somatória da participação da turma e/ou da equipe resultará tanto num rendimento
satisfatório de aprendizagem expresso na avaliação com valor de até 3,0 pontos em todas as disciplinas
do bimestre, dos quais (2,0) pela apresentação escrita e cultural e (1,0) de participação diária
resultantes do desempenho do trabalho realizado em grupo e individualmente, quanto numa prática
social solidária com arrecadação para instituições filantrópicas e premiação para as turmas
vencedoras.
A Semana de Integração Escola /Comunidade irá atender a Lei da Semana de Educação para a Vida
e fará parte, anualmente, do Calendário Escolar, podendo ocorrer entre a última semana do mês de
agosto até a primeira quinzena de setembro. Poderá ser aberta para a participação dos pais de alunos
e da comunidade em geral de acordo com o regulamento organizado anualmente.
Os conteúdos, durante a Semana de Educação para a Vida, poderão ser ministrados sob a
forma de seminários, palestras, exposições-visita, projeções de slides, filmes ou qualquer outra forma
não convencional.
O processo avaliativo será expresso no regulamento e programação anual da Semana, elaborada em
consonância com a proposta de avaliação da escola.

22 BRIGADA ESCOLAR

A Brigada Escolar tem como objetivo a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em
situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e
internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da população de maneira ordeira dos
ambientes escolares, doutrinando a população para agir pro-ativamente em situações que envolvam
ameaça de desastres.

Grupo de referência:

Diretora Geral: Rosicler Bueno


Professora: Katia Maria de Oliveira Mattos
Agente Educacional: Luzia Soares Brito
Pedagoga: Simone Cristina Domanski

544
22.1 PLANO DE ABANDONO

Os desastres mais recentes


As impensadas interferências humanas no meio ambiente têm acarretado sérias
consequências para a população. Diariamente temos notícias de desastres ao redor do mundo. O Brasil
pouco é afetado por desastres naturais de grande magnitude tais como terremotos, maremotos, tufões
e tornados, porém, vem sofrendo as consequências das mudanças climáticas e tem registrado em seu
território ocorrências como enchentes de grandes proporções, que provocam deslizamentos de
encostas, inundações de cidades, causando não só perdas materiais, mas também de vidas.
Também não restam dúvidas que tais eventos se potencializam quando não há uma cultura
prevencionista que mantenha cada habitante preparado para agir diante de uma ocorrência desastrosa.
Não se pode evitar a ação da natureza, mas podemos minimizar seus efeitos quando enfrentamos as
ocorrências de maneira mais organizada.
Diante desse contexto a partir de 2013 acrescentaremos em nossa proposta pedagógica um
Plano de Abandono que prevê um trabalho interdisciplinar com simulações de eficabilidade
programadas como uma das Atividades Pedagógicas da Semana Cultural.
O conteúdo do Plano de Abandono do IEEL refere-se aos procedimentos que poderão ser
realizados pelas pessoas que estiverem nessa edificação, caso apresente algum risco a vida ou esteja
em eminência de sofrer um acidente. De uma forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que
tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam
provocar danos pessoais.

22.2 PONTO DE ENCONTRO


Todas as pessoas da comunidade IEEL deverão saber que o ponto de encontro em situações
de desocupação do prédio, será nossa quadra coberta. Nela serão reunidos todos os alunos,
professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Se houver constatação de
falta de alunos pelos professores ou a ausência de funcionários, deverão ser comunicadas o mais
breve possível ao responsável pelo Ponto de Encontro, que é a Diretora Auxiliar ou a pessoa que
responde pelo período em sua ausência. Ela por sua vez é responsável por repassar as informações
ao chefe de equipe de emergência (Direção Geral) para que as devidas providências sejam tomadas.

22.3 ROTA DE FUGA


Sendo necessário fazer a desocupação do prédio, será tocado um sinal específico de
emergência e a ordem de saída deverá ser rigorosamente respeitada, a fim de proteger o maior número
de pessoas possível, ou seja, primeiramente sairão: Alunos, professores e funcionários do bloco 4, piso
inferior e superior, pelo portão da quadra. Simultaneamente pessoas do bloco 1, iniciando sentido sala
de vídeo para escadaria e Secretaria para escadaria, seguindo as ordens dos coordenadores de blocos,
função atribuída a cada coordenador disciplinar e/ou pedagogo que estiver na escola. Na sequência
sairão os alunos e funcionários dos blocos inferiores iniciando da sala da equipe pedagógica sentido

545
quadra; biblioteca e demais salas dessa lateral do prédio até o laboratório de informática , todos em
direção ao ponto de encontro: Quadra Coberta.

22.4 MONITORES

Os professores são automaticamente designados como monitores da Brigada, ficam


incumbidos de conduzir a turma do ambiente onde estiver até o Ponto de Encontro seguindo a Rota de
Fuga, contida na Planta de Emergência ou orientada pelo responsável do bloco. Se houver na turma
alunos com necessidades especiais, deverão ser escolhidos dois alunos para acompanhá-los.

22.5 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO

O responsável pelo Ponto de Encontro é o Diretor de Período, além de dois pedagogos que
terão a responsabilidade de organizar a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários
no ponto de encontro. Os dois auxiliares deverão estar em condições de assumir a função, caso o
responsável não esteja na escola no momento da desocupação do prédio.

22.6 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES


O (a) Coordenador (a) disciplinar de cada bloco é responsável por organizar o fluxo de alunos
nos corredores das salas de aula. Deve ficar atento para liberar uma turma de cada vez, de modo a
não haver filas duplas. Ao encerrar a saída de seu andar ou bloco, deverá conferir se todas as salas
estão vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro.
Nos pontos de conflito (cruzamentos, escadas e etc.), orienta as filas que devem avançar de acordo
com a prioridade da emergência, não permitindo cruzamentos das filas nem correria. Importante não
esquecer de verificar os banheiros. Concluída a verificação em todo o bloco ou andar, segue atrás da
fila de alunos para o Ponto de Encontro. O bom desempenho desta função é fundamental para a
execução e sucesso do abandono das instalações, visto que os corredores são os locais mais prováveis
de haver aglomeração de pessoas, o que pode gerar tumulto e pânico.

22.7 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO


A (o) Secretária (o) ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao
Ponto de Encontro. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes do seu
setor (ex: banheiros, laboratórios, secretaria, etc.) estão vazios e marcados com um traço na diagonal,
só então se desloca até o Ponto de Encontro. Caso algum funcionário necessite retornar ao setor
administrativo, deve ser autorizado pelo diretor ou responsável no Ponto de Encontro, após concluído
o abandono.

22.8 TELEFONISTA
O (a) agente educacional que estiver no Protocolo no período da evacuação do prédio, efetuará
as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se deslocar imediatamente ao Ponto de

546
Encontro e apresentar-se ao diretor ou responsável, solicitando autorização para retornar à edificação
e fazer os devidos contatos se necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio Ponto de
Encontro. Manter lista de telefones de emergência, tais como Corpo de Bombeiros 193, Polícia Militar
190, Copel 196 e Defesa Civil 199.

22.9 AGENTE EDUCACIONAL RESPONSÁVEL PELO PORTÃO


Funcionário (a) responsável pelo portão no período da desocupação. Só permitirá a entrada
das equipes de emergência e será responsável pela liberação do trânsito e acesso a edificação. Deverá
ter acesso ao claviculário, onde estarão todas as chaves de portas, portões e cadeados. Se a escola
tiver disponibilidade de funcionários, o ideal é que o responsável pelo portão tenha outra pessoa para
ajudá-lo. Também será responsável pelo impedimento da saída de alunos e entrada de estranhos sem
as devidas autorizações, evitando tumultos.

22.10 PROFESSOR

Deverá orientar os alunos em sala de aula no dia do exercício, expondo como ocorrerá o
deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem se comportar no local.
O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do funcionário responsável pelo andar ou
bloco ou quando este considerar oportuno, de modo a evitar aglomerações. Caso verifique alguma
emergência iniciando em sua sala, deve proceder o abandono imediato do local e avisar o Diretor,
sendo o último a sair, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente então fechará
a porta e fará um risco de giz em diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à sala, isso significa
que foi conferido o ambiente e não há mais ninguém lá dentro. Tal sinal será identificado pelas equipes
de emergência direcionando as buscas a possíveis vítimas em locais que não tenham esse sinal. O
professor é responsável pela turma que acompanha desde a saída da sala até o término do evento, o
controle do professor da chegada ou não de todos os seus alunos no Ponto de Encontro é crucial para
ação de resgate.
Obs.: Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada pois, se necessário o
deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de chamada para conferência dos alunos.
Terminada a conferência, informará as alterações ao Responsável pelo Ponto de Encontro, mantendo
o controle da turma.

22.11 EQUIPE DE APOIO


Além do telefonista e do responsável pelo portão, na equipe de apoio deve conter funcionários
( Agentes educacionais I ) que devem ser previamente designados para realizar as seguintes funções:
Abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio),
neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento);

547
22.12 ORGANOGRAMA

O Organograma da Brigada é definido pelo diretor da escola, que por sua vez, detêm o
conhecimento da capacitação de cada um dos componentes. Nele será descrito o turno de trabalho e
as funções de cada brigadista, necessitando ser incluído o nome logo abaixo de cada função.

ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE ABANDONO


Turno (Manhã, tarde ou noite)
Chefe da equipe

Chefe da
Relações públicas
manutenção

Telefonista

Chefe de equipe
Chefe da equipe
do ponto de Chefe da portaria
de corredor
encontro

auxiliar suplente auxiliar suplente auxiliar suplente

23 EXECUÇÃO

23.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO PLANO DE


ABANDONO

Nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em todas as funções


específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e os nomeados serão os responsáveis
numa situação real.
Decidir se é viável ou não executar o Plano de Abandono. Supervisionar o abandono.

548
Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de maior
risco.
Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos retornem
às salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real, depois de conferidas todas as
pessoas e autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os alunos poderão ser liberados para os pais ou
responsáveis.
Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente deverá ser
diferente do usado para início e término das aulas.
Nomear um responsável para acionar o toque de emergência.
Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência.
Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.

23.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR


Manter em locais estratégicos (secretaria, sala da direção, sala da orientação e
supervisão) informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo de salas, alunos,
funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor administrativo, deve haver relação
nominal de funcionários por ambiente.
Todo ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas de fuga e Ponto
de Encontro.

23.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO

Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável (Diretor, Vice-
Diretor, Coordenador, entre outros), iniciando o processo de deslocamento da comunidade escolar,
que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos blocos/andares, evitando
pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o
responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o deslocamento
em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se certifica da saída de todos
os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e
evitando o pânico. Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito
pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao Ponto
de Encontro. Lá chegando, o professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade
com o auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro,
informando as faltas se houver. Aos professores sugere-se a prática da chamada no início das aulas,
para que em uma situação de emergência, possa fazer a conferência dos alunos no Ponto de Encontro.
Aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não retornem
até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios simulados, objetos de valor como
celulares deverão ser guardados no bolso, para evitar posteriores problemas de extravio, mesmo
porque não são objetos pedagógicos.

549
Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega portador de necessidades
especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.
ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir as setas
de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela porta mais próxima. Caso
não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro possa lhe encontrar.

23.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE:

Incêndio.
Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
Desabamento.
Abalo sísmico de grande intensidade.
Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.
Outras situações que o diretor entender necessárias.

23.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE ABANDONO

Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;


Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em temporais com granizo;
Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás independente e restritas, deve ser
considerado sinistro facilmente controlável;
Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar é o melhor abrigo.
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício
permanecerão nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.

24 BIBLIOTECA ESCOLAR

A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à disposição de


toda comunidade escolar. A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe pedagógica,
aprovado pelo Conselho Escolar no qual consta sua organização e funcionamento. A biblioteca estará
sob a responsabilidade do funcionário indicado pela direção, o qual tem suas atribuições especificadas
no Regimento Escolar.

25 FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada no Instituto de Educação Estadual de Londrina – Ensino Fundamental, Médio
e Normal acontece durante todo o ano letivo através de semana pedagógica, grupos de estudo,
palestras e estudos realizados na hora atividade. Há, também o incentivo para participação dos
professores e equipe pedagógica administrativa em cursos ofertados pela Secretaria de Estado da
Educação, Universidades e Instituições Privadas. O retorno dos conteúdos aprendidos se verifica na
melhoria da qualidade das aulas e na socialização existente entre os professores.

550
26 PROJETOS

Os Projetos abaixo foram realizados na Escola com o objetivo de subsidiar o desenvolvimento do aluno
cidadão que conhece os seus direitos, mas tem consciência dos seus deveres.
A tomada de consciência dos fatores de risco que envolve o nosso planeta, o ser humano, tanto no
âmbito social quanto o familiar, faz com que os jovens renovem a esperança de que só depende de
nós construirmos um futuro melhor. E quando dizemos construir futuro, estamos falando em
preservação da natureza para garantir a nossa sobrevivência, resgate de valores como solidariedade,
amor ao próximo, amizade, justiça, união, aceitação dos limites do outro (inclusão) e etc.
A escola, além da função intelectual, tem também a obrigação de formar cidadãos conscientes dos
seus direitos e deveres. Por isso, o IEEL tem trabalhado dentro e fora de sala-de-aula, questões que
envolvem diretamente o ser humano e que exigem do aluno, após o seu conhecimento, uma tomada
de consciência e mudança de comportamento.
Portanto, o Instituto de Educação Estadual de Londrina, considera importante o acesso à
conscientização de todos os seus alunos no que diz respeito ao pleno exercício da cidadania, pois o
resultado obtido desta conscientização traz auto estima e melhoria na sua qualidade de vida.

26.1 PROJARQ – Curso : Técnico em Transações Imobiliarias

RESUMO: A proposta é originar o aprendizado prático dos conteúdos teóricos abordados nas
disciplinas do curso. O projeto denominado PROJARQ-7: “PROJETO ARQUITETANDO O 7”, nasceu
a partir da avaliação dos alunos, que expressaram a necessidade de implantação de atividades
práticas. Este projeto aponta temas que são relevantes para a formação do Técnico em Transações
Imobiliárias; iniciando-se com um estudo prévio sobre: As Tarefas do Coordenador e o Perfil
Profissional para a conclusão do curso. Estudam também, a Organização Curricular que contém as
informações relativas à estrutura do curso, pesquisam os anseios dos alunos e as exigências do
mercado de trabalho, para contratação de estagiários e/ou corretores de imóveis. Sua aplicação se dá
com apresentação e exposição de maquetes no salão nobre da Escola aos alunos/estudantes do curso.
Além da importância das atividades práticas que são desenvolvidas, os futuros Técnicos em
Transações Imobiliárias, são favorecidos quando dirigem-se ao mercado de trabalho, pois apresentam
comprovação curricular de conhecimentos práticos, em locais como: Prefeitura, Cartórios, Obras de
Construção Civil, Projetos de Arquitetura, Empresas de Publicidade, Construtoras, Imobiliárias,
Agência Bancárias, Financeiras e o exercício efetivo de Técnicas e métodos de negociação para
Compra e Venda. Este projeto passa a fazer parte do PTD-Plano de Trabalho Docente dos professores.

26.2 ENNEI – Curso de Formação de Docentes


ENEEI
ENCONTRO SOBRE NECESSIDADES ESPECIAIS E INCLUSÃO

551
Justificativa
RESUMO: Para implementar os estudos científicos sobre o trabalho pedagógico com pessoas com
necessidades especiais, disponibilizamos o curso ENEEI – Encontro Sobre necessidades Especiais, o
qual pode ter a participação tanto dos alunos quanto da comunidade escolar. Diante da necessidade
de mudar a visão reproduzida pela sociedade, a qual classifica as pessoas de acordo com padrões de
normalidade, há mais de uma década, oferecemos qualificação adequada para os educadores. Como
A inclusão educacional depende muito de práticas educativas comprometidas com a democratização
do ensino, em conformidade com a legislação vigente, na perspectiva de ampliar os conhecimentos
sobre os diferentes tipos de deficiências e transtornos, trazemos várias indicações teóricas e relatos de
experiência de profissionais que atuam nesta área. O Curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com o apoio da equipe diretiva do IEEL, enfatiza o
respeito ao potencial e habilidades de cada pessoa, por isso tem coibido condutas de desrespeito aos
direitos dos cidadãos. A cada ano, retoma as discussões sobre as diretrizes educacionais indicadas
para subsidiar a atuação dos educadores, principalmente para os mais excluídos: as pessoas com
necessidades especiais, dando maior ênfase ao tema espectro autista.
Espera-se, com a realização desse evento, implementar às práticas Pedagógicas já existentes, como
observação e participação, com socialização das práticas pedagógicas, nas escolas de variadas
modalidades de ensino ( CEIs filantrópicos _ públicos e particulares _ escolas de Ensino Fundamental
I; públicas e particulares); Escolas Especiais: Associação Flávia; leituras, trabalhos de pesquisa e
entrevistas: Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena, Educação do Campo Educação
Infantil, Educação Especial (ILECE, ILITIC, NAS – Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação do
Colégio Vicente Rijo, CAE do Colégio Hugo Simas), APS–DOWN - Associação Flávia Cristina, NRE –
Departamento de Educação Especial); Educação do Campo, Educação Indígena e Afrodescendente).

26.3 PROJETOS DE LEITURA


Aula de leitura na biblioteca
Resumo: No Ensino Fundamental, todos os professores que ministram aulas de Língua Portuguesa,
tem um horário agendado na biblioteca semanalmente, para proporcionar aos alunos aulas de leitura,
onde os mesmos vão até a biblioteca para realizarem leitura de livros, revistas, gibis, jornais e após a
leitura é trabalhado com os mesmos atividades diversificadas envolvendo a leitura.
Dia Literário
Resumo: Todos os alunos do Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal realizam várias
atividades com os livros lidos durante o ano letivo, com a culminância deste trabalho no mês de
novembro: declamação de poemas e poesias, encenação de obras literárias, caracterização de
personagens e autores clássicos, realização de propaganda de livros, apresentação de obras literárias,
confecção de cartazes sobre as obras lidas, confecção de histórias em quadrinhos, varal de cordel,
etc.

552
26.4 DIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE
Resumo: O presente projeto foi pensado com o intuito de incentivar e promover ações e reflexões
dentro da escola que valorizem a diversidade e o respeito às diferenças abrangendo todos os
envolvidos no processo educacional (pais, alunos, professores, núcleo gestor, funcionários e
comunidade). A abordagem desse tema é de extrema relevância, pois a nossa escola vem buscando
a cada ano desenvolver um ensino que procure atender a diversidade cultural, étnica, religiosa, sexual
e de gênero da nossa clientela, sem exceção dos mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais
competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos, dos vindos de famílias
estruturadas e aos de lares desestruturados. Este projeto propõe uma discussão sobre identidade entre
culturas diferentes construindo uma reflexão acerca do homem e suas diferenças, tanto no que abrange
a sua individualidade, quanto a sua posição no âmbito social e coletivo, além de proporcionar pesquisas
sobre a cultura afro-brasileira e Indígena em suas mais variadas manifestações, de modo a entrelaçar
as diversas áreas do conhecimento: História, Geografia e Matemática.

26.5 PROJETO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR


RESUMO: Com a Lei 10.639/ 2003 e lei 11.645/2008, o estudo da História da África e a contribuição
da cultura negra e indígena na formação do povo brasileiro tornam-se obrigatórios no currículo escolar.
Essa lei passou a valer para todos os níveis da educação básica com a instituição das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais .Isso se fez necessário, visto que
o Brasil é a segunda maior nação negra do mundo e precisa reconhecer a importância da cultura negra
para sua sociedade. A implantação desta lei não relega o papel do negro na História do Brasil como
simples escravizado e sim como um grande contribuidor do multiculturalismo que a representa. Com
isso, buscamos atender a legislação e despertar no aluno do IEEL o desejo pelo conhecimento, a
valorização e o respeito à diversidade étnico-racial.Com isto, este projeto propõe que o tema
discriminação étnico racial seja abordado de forma a enfocar prioritariamente a necessidade do respeito
às diferenças, a elevação da autoestima das pessoas e reconstrução do processo de formação do povo
brasileiro, não mais sob a ótica branca oficial, mas com uma visão mais abrangente, com os seguintes
objetivos: Refletir sobre a questão étnico-racial na sociedade contemporânea; Estimular o combate ao
racismo, preconceito e discriminação racial, Despertar o interesse por temáticas relativas à História da
África e da Cultura Afro Brasileira; Mostrar as diversas faces de preconceitos que envolvem a temática
étnico racial e suas nuances principalmente no âmbito escolar. Incluir no desenvolvimento dos
conteúdos do 1º ano do Ensino Médio, em especial na Geometria, elementos da cultura africana
relacionados a esses conceitos matemáticos. Desconstruir a visão de que uma pessoa é superior a
outra por causa de seu tom de pele Desenvolver atitudes de respeito e valorização das diferenças
culturais. Relacionar a cor dos alunos com níveis de preconceito. Promover o respeito pelas várias
etnias; Propiciar a construção de mundo mais humanizado

553
26.6 OUTROS PROJETOS E EVENTOS

O IEEL desenvolve inúmeras iniciativas: eventos, projetos, apresentações, jogos. Em todas essas
ocasiões existe uma preocupação em envolver o coletivo escolar e articular os conteúdos essenciais
das disciplinas afins. São oportunidades únicas de traçar planos de trabalho interdisciplinares e
contextualizados. Citamos como exemplo de atividades significativas que são desenvolvidas
anualmente: Xadrez na Escola, Festa Junina, Show de Talentos, Jogos Inter-classes, , Projeto
Cidadania a partir de Eleição para Presidente de sala, Dia Nacional da Consciência Negra.

27 PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, que tem a função
de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. De acordo com a Deliberação nº
007/99 do Conselho Estadual de Educação, "deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem, e de seu próprio trabalho, com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor."
Neste sentido, a avaliação deve ser contínua, cumulativa, somativa e processual, refletindo o
desenvolvimento global do aluno, bem como as características individuais deste no conjunto dos
componentes curriculares cursados, observando-se a preponderância dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos, e ainda ser realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos
diversificados, coerentes com os princípios didático-filosóficos da escola, o que necessariamente exige
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Estes aspectos são avaliados sob a forma de trabalhos (pesquisas, experiências, seminários,
maquetes, produções artísticas ou outros instrumentos avaliativos próprios de cada disciplina) e provas,
considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, que expressa
o desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Fica assim vedada a possibilidade de única
oportunidade de avaliação, bem como evita-se a comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica,
contribuindo para a reorganização de conteúdos, instrumentos e métodos de ensino. Neste sentido,
os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo
professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas
ações pedagógicas.
A partir dos Anos Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, a avaliação
da aprendizagem apresenta os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero), sendo possível e legítimo a proposta a ou b, contudo, priorizando a necessidade de no
mínimo, duas avaliações:
a) Aplicação de prova individual ou em duplas com valor de 6,0 (seis vírgula zero) e o restante da nota
com valor 4,0 (quatro vírgula zero), completada com diversificação de instrumentos avaliativos
relacionados ao trabalho desenvolvido nas aulas e pesquisa extraclasse, individuais ou em grupos,
previamente estabelecidos pelo docente.

554
b) sendo três ou mais avaliações, são aplicadas e somadas provas individuais e/ ou em duplas, que
totalizam no mínimo 6,0 (seis vírgula zero) e no máximo 8,0 (oito vírgula zero), devendo ser completada
a nota com trabalhos e instrumentos avaliativos diversificados desenvolvidos em aulas e pesquisa
extraclasse até que se totalize 10,0 (dez vírgula zero).
OBS: Admite-se que os valores dos trabalhos se sobreponham aos valores atribuídos às
provas, não ficando excluída a prova escrita, contudo, a opção metodológica avaliativa de cada
professor deverá ser registrada no Plano de Trabalho Docente, bem como os critérios e instrumentos
avaliativos elaborados para acompanhar o rendimento escolar dos alunos.
Os cursos do Programa PROFUNCIONARIO: Técnico em Secretaria Escolar, Técnico em Infra-
Estrutura Escolar e Técnico em Multimeios Didáticos seguem as normas de avaliação da
aprendizagem e da recuperação de estudos emanadas da Secretaria de Estado da Educação para os
respectivos cursos; Instrução 17/07 – DAE/SEED, Resolução 0369/08- SEED e Resolução 4111/06 –
SEED.

27.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS


A recuperação de estudos deve contemplar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados e
acontecer de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, sendo obrigatória
a todos os alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A proposta de recuperação de estudos deve indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina e
ser organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos
diversificados.
A nota dos trabalhos, pesquisas, experiências, seminários, maquetes, produções artísticas, ou outros
instrumentos avaliativos próprios de cada disciplina, devem receber o acompanhamento constante do
professor, quando realizados na escola, devendo refletir de forma processual os avanços da
aprendizagem.
A recuperação de estudos, a ser realizada, após a retomada de conteúdos avaliados, poderá ser
realizada utilizando-se os mesmos instrumentos, ou seja, provas com provas e trabalhos com trabalhos
ou ainda um novo instrumento avaliativo definido pelo professor em seu Plano de Trabalho Docente,
ficando vedado a utilização de um único instrumento avaliativo.
Pela natureza dos processos de ensino e aprendizagem, compreende-se que as notas da recuperação
concomitante devem ser superiores as notas anteriormente obtidas pelo aluno. Caso isso não ocorra,
prevalecem as notas maiores anteriormente obtidas.
O aluno tem direito à 2ª chamada de provas mediante apresentação de requerimento próprio,
protocolado no prazo de 48 horas após sua falta, anexado o atestado médico ou justificativa escrita
pelo pai ou responsável, para análise junto à Equipe Pedagógica e ao docente da disciplina, sendo
posteriormente arquivado na pasta do aluno junto à Equipe Pedagógica. No caso das provas,
ultrapassado o prazo ou na falta de justificativa, o aluno perde a 2ª chamada, mas é contemplado na
recuperação de estudos.
Os resultados da recuperação são incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,
constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação

555
no Livro Registro de Classe. Todos estes resultados são registrados em documentos próprios, e
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar, a fim
de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.

27.2 PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua
frequência.
Ao final de cada trimestre letivo, o resultado das avaliações dos alunos são entregues aos pais, bem
como são explicitados em reunião os processos de desenvolvimento e aprendizagem.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso de Formação de Docentes
da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que apresentarem frequência mínima
de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, de acordo com a fórmula abaixo, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
MA = (1º Tx3) + (2º Tx3) + (3º Tx4) = 6,0
10

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência do aluno da Educação


Profissional, será definida sua aprovação ou reprovação.
Será considerado aprovado o aluno que apresentar frequência mínima de 75% (setenta e cinco
por cento) do total da carga horária do período letivo e atingir a média mínima de 6,0 (seis vírgula zero),
utilizando a seguinte fórmula:
a) No curso Técnico em Administração, Transações Imobiliárias, Contabilidade de
forma subsequente:
MS = (1° Bx4) + (2° Bx6) = 6,0
10

b) No curso Técnico de Administração e Formação de Docentes de forma Integrada:


MA = (1°Tx3) + (2°Tx3) + (3°Tx3) = 6,0
10
Será considerado reprovado o aluno que apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco
por cento) do total da carga horária do período letivo com qualquer média.

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), e média inferior
a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de Recuperação de Estudos, ao longo do ano, será
submetido à análise do Conselho de Classe para tomada de decisão pelo colegiado dos professores
quanto as condições de aprovação ou de reprovação dos referidos alunos, sendo que os alunos
deverão ser analisados individualmente, pelo colegiado, em função do nível de aprendizagem em que
se encontram, bem como das condições para acompanhar o ano seguinte.

556
O aluno do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental com organização integrada que não cumprir 100% (cem por cento) da carga horária da
disciplina de Prática de Formação será considerado, ao final do ano letivo, retido.
Na disciplina de Estágio, na Formação de Docentes, a avaliação incluirá provas, trabalhos escritos,
pesquisas, seminários, participação em oficinas pedagógicas, intervenção pedagógica, participação em
atividades educativas em escolas no município, “feedback” das atividades práticas realizadas nas
instituições de ensino, utilização das tecnologias disponibilizadas, auto avaliação, apresentação de
pasta de estágio contendo relatórios de atividades de observação, sinopses de filmes, fechamento de
livros, planejamento de aulas e projetos pedagógicos. A nota será resultante da somatória dos valores
atribuídos em cada avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições e ordenação de
conteúdos, devendo ser atribuído uma nota, no mínimo, mensalmente.
Ao aluno portador de necessidades educacionais especiais deverão ser adotados critérios avaliativos
diferenciados de acordo com orientações do respectivo órgão.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de
notas na documentação escolar.

27.3 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE ALUNOS INCLUSOS


No caso do alunos inclusos (egressos da Educação Especial) ou aqueles que apresentam problemas
de aprendizagem relacionados a transtornos funcionais específicos e/ou deficiência intelectual e que
necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem
na classe comum (alunos de salas de Recursos), hiperativos, disléxicos, surdos, deficientes visuais,
físicos (paralisia cerebral) e outros distúrbios e dificuldades de aprendizagem, que frequentam este
estabelecimento de ensino, tem-se a esclarecer que os mesmos necessitam de avaliações com
critérios diferenciados, considerando suas especificidades.
Os enunciados devem ser claros, reduzidos, precisos e de vocabulário acessível em suas proposições,
bem como um tempo diferenciado e avaliações orais quando necessário e/ou em duplas para casos de
dislexia, hiperatividade entre outros.

27.4 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes – Normal, em nível médio, cuja
organização curricular toma como princípios, o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, é um
desafio. Ao mesmo tempo apresenta-se como uma possibilidade de mudança dos processos
avaliativos norteados por teorias pedagógicas não críticas. É um desafio porque exige
fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do
curso, e, sobretudo, uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida, não como ação cotidiana,
mecânica e repetitiva, porém como práxis.
Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio pedagógico na Proposta de
Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes – Normal, em nível médio, significa assumir
que o trabalho, tanto na sua forma ontológica, quanto histórica, é produção humana e elemento de
mediação da relação homem - homem e homem - natureza. Além disto, é o princípio do trabalho e da

557
tecnologia, entendida como construção histórico - social, integrados ao da ciência e da cultura, que
nesta proposta, contextualiza as ações metodológicas que perpassam a prática do professor, em
relação ao desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem e, portanto do processo de avaliação
da aprendizagem dos alunos.
Nesta perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da aprendizagem se reveste de um outro
sentido, quando integrada aos pressuposto da proposta pedagógica que considera o aluno como sujeito
histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, a
qual se distancia de uma avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e positivista.
A partir deste conjunto de ideias, o pano de fundo para rearticularmos as ações de caráter teórico -
metodológicos válidas para a avaliação escolar, é o de nos questionarmos: Que avaliação pratica a
escola? Que concepções norteiam esta prática? Que avaliação deve nortear as ações da escola numa
perspectiva histórico-social e dialética?
Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para que possamos
compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas e, assim, estabelecer relações com
estas mesmas práticas. É fato que vivemos numa sociedade capitalista e, por assim ser, a escola não
é alheia a ela, haja vista que, as suas práticas pedagógicas e o processo de avaliação da
aprendizagem, se expressam pelas determinações de adaptação à estrutura organizativa desta
sociedade, considerando que “capitalista é aquela sociedade cujo objetivo fundamental é produzir para
acumular, concentrar e centralizar capital. Não são, portanto, as necessidades humanas, individuais ou
coletivas, a prioridade e nem as pessoas.” (FRIGOTTO, 1996) Portanto, as ações que se revestem
deste caráter se explicitam quando o professor considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve,
com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade,
visando sempre o mercado de trabalho.
No âmbito desta compreensão as ações pedagógicas orientadas por esta concepção de mundo e de
homem, e a prática da avaliação escolar, se configuram numa dimensão marcadamente autoritária, de
controle, tal como exige esta sociedade. A avaliação vista neste enfoque passa a ser um instrumento
disciplinador, classificatório e discriminatório.
No entanto, se nos remetermos a perspectiva de ensino e avaliação escolar já aqui assinalada
anteriormente, ou seja, àquela que considera o aluno, não como um indivíduo, mas como “sujeito
histórico”, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o
mundo do trabalho através do conhecimento, certamente a prática do professor será outra diversa e
distante de ser utilizada como instrumento disciplinador, classificatório, discriminatório e excludente.
Assumir esta postura diferenciada confere outro sentido ao processo de avaliação escolar, com seus
profissionais assumindo um posicionamento pedagógico diferente, o qual orienta as suas ações a partir
de uma perspectiva crítica de educação, e assim desvelando para o aluno a sua condição de sujeito
histórico, capaz de atuar a favor da transformação da sociedade capitalista, podendo –se afirmar que,
“a escola que persegue uma pedagogia com base nesses princípios não é somente uma escola ativa,
é também viva e criadora. A escola viva e criadora não pretende desenvolver competências como
mecanismos de adaptação à realidade dada”... (RAMOS, 2004)

558
Neste sentido, a escola deve ser propositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político
Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela,
construir explicações possíveis, estabelecer relações que lhes dê a condição de atuar política e
produtivamente de modo a transformar a realidade.
Pode-se concluir reafirmando que, caminhar nesta perspectiva, significa abandonar ações e práticas
avaliativas revestidas de caráter autoritário e discriminatório ainda presentes no cotidiano da escola,
para assumir uma avaliação formativa, inclusiva, isto é, que não legitime o autoritarismo e, integrada
às práticas pedagógicas, priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.

27.5 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo critérios próprios, para


posicionar o aluno em ano, fase, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e desempenho,
adquiridos por meios formais ou informais
A classificação pode ser realizada:
- Por promoção para alunos que cursaram com aproveitamento, o ano, etapa, ciclo, período ou fase
anterior na própria escola;
- Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior,
considerando a classificação na escola origem.
- Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que define o grau
de desenvolvimento e experiência do candidato e permite sua inscrição na série, ciclo, período, fase
ou etapa adequada.
- A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes medidas
administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
- Proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
- Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste respectivo
consentimento;
- Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivas o processo;
- Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
- Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e experiência do
aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período
de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independente do que registre o seu
Histórico Escolar,considerando a Deliberação nº 09/2001 – CEE/PR.
Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a anteriormente cursada.
No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
é vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para série, etapas, períodos
posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para formação profissional.

559
27.6 - PROGRESSÃO PARCIAL

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final
em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-la subsequente e concomitante aos anos
seguintes. O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependência serão aceitas e deverão ser cumpridas
mediante plano especial de estudos.

27.7 – ADAPTAÇÃO CURRICULAR

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica desenvolvida sem prejuízo das


atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo
currículo. A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do curso, o aluno
deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos será
realizada durante o período letivo. A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da
equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,
elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do processo de adaptação, será
elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório
Final.

28 PLANOS DE AÇÃO

28.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO – 2016/2019

A. EQUIPE DE DIREÇÃO

DIREÇÃO GERAL: Rosicler Bueno

DIREÇÃO AUXILIAR: Nelson José Rodrigues Machado


Rosângela Maria Mancini
Katia Maria Dias Vieira de Mattos

560
PROBLEMAS/ RECURS CRONOGRAM ENVOLVID METAS OU
DIMENSÃO AÇÕES(o que fazer)
DESAFIOS OS AS OS RESULTADOS
*Conselho de * Aumentar o número de Humanos Bimestral(2016, Direção * Interação
classe participativo séries que participam no 2017,2018,201 Alunos harmoniosa entre
conselho de classe 9) Pedagogos professores,
participativo e professsore alunos para
conscientiza-los da s melhoria da
importância aprendizagem
* Projeto Político * Discusão do processo Humanos anualmente Direção Consolidar o PPP
Pedagógico avaliativo do IEEL Equipe para que todos os
* Consilidar e adequar as pedagógica educadores
disciplinas dos cursos Coordenad tenham uma liha
profissionalizantes ores de de atuação clara
*recuperação de estudos cursos e definida
Professore
s
IDEB * Conscientizar os Humano Contínuo Direção * Melhorar os
SAEP professores dos resultados APMF Equipe resultados e os
do IDEB e SAEP e juntos PDDE/FN pedagógica indicadores
traçar metas para a DE Coordenad
superação desses ores de
resultados cursos
Professore
s
Formação Palestras com APMF Anualmente * Direção Professores
Continuada profissionais, dentro de PDDE/FN * Pedagogo capacitados,
temas necessários para DE *Professore para assim
estruturar o s conseguirmos
professor/Funcionários melhores
nas suas práticas resultados.
pedágogicas e relação
GESTÃO DEMOCRÁTICA

interpessoal
Reuniões * Criar um sistema de Humanos Diário Direção * Melhorar a
periódicas com agenda, ou mural para Semestral Equipe comunicação
Agente I e Agente II cada setor pedagógica para que todos
* Mesma linha de ação nos tenham a mesma
3 períodos ação

561
*REESTRUTURAÇ *Estimular a participação humano anual direção envolvimento dos
ÃO DO GREMIO dos alunos nas atividades equipe alunos com a
ESTUDANTIL das escolas pedagogica escola e
e alunos atividades
Participação dos * Estimular uma Humano *Bimestral Direção * Envolvimento
Pais participação mais ativa dos * Semestral coordenad dos pais com a
pais nas atividades or de escola e com as
proposta pela escola cursos atividades
* Campeonato entre os Equipe desenvolvida
pais, professores e pedágogica pelos filhos.
funcionários Professore
* Palestras s
Resultados abaixo Ofertar uma nova proposta Verbas do Periodicamente Direção * Melhorar nos
da média em de Ensino como Ensino governo - Bimestral - Resultados
algumas, Médio Inovador federal - Formação Pedagogos * Maior
disciplinas do - Aulas de reforço no (PDDE/FN continuada - Pais envolvimento dos
Ensino Médio, cotidiano DE,EMI) - Alunos pais/alunos nas
como; Física, - Reuniões para discussão - APMF - aulas de reforço
QuÍmica, Mat,Hist, com o grupo de alunos, - Fundo Professore no contraturno
Artes e no Ensino professores e pais Rotativo s
Fundamental;Arte,
Ciências,
Matemática.
AVALIAÇÃO

- Recuperação -
Sistema de
Avaliação
* Metodologia das * Dinamizar as aulas * Fundo * * Direção * Melhora na
aulas *Melhorar as metodologias Rotativo Periodicamente * Pedagogo qualidade das
* rotatividades de e práticas *APMF * *Professore aulas
professores * Envolver mais *PDDE/FN Bimestralmente s * Melhorar o
* Ensino Médio professores na proposta DE * Anualmente interesse/particip
Inovador do Ensino Médio Inovador ação dos alunos
* Dia Literário * Propostas * Dimensões
* ENEEI Interdisciplinares
PRÁTICA PEDAGÓGICA

* Projarq * Apoiar os professores


Arquitetando o sete para estruturar ainda mais
* Ciranda da essas atividades e
Cidadânia envolvendo mais
*Equipe disciplinas
Multidisciplinar * Promover estudos da

562
* Base Nacional nova proposta da Base
comum Nacional Comum
E

* Evasão alta nos Envolver mais os alunos * Fundo Bimestralmente * * Diminuição da


cursos em atividades práticasdos rotativo coordenad evasão
PERMANÊNCIA

profissionalizantes cursos profissionalizantes *APMF ores de * Diminuição do


*das aprovação por *Tornar a escola um cursos número de
conselho de classe ambiente onde eles * Direção alunos
gostem de estar * Pedagogo aprovados por
* Trabalhar mais com os *Professore conselho de
SUCESSO
ACESSO

professores em suas s classe(mudança


metodologias * Alunos de estratégias)
* Uso de Oportunizar cursos para Fundo Bimestralmente Direção * Dinamizar mais
tecnologias em professores se atualizarem Rotativo coordenad as aulas
sala em recursos multimídia em PDDE/FN ores *Melhora nos
sala de aula. DE Professore resultados da
s aprendizagem
Alunos
PROFISSIONAIS AMBIENTE EDUCATIVO

* Melhorar e tornar atrativo Fundo Bimestralmente Direção *Escola mais


* Respeito dos os ambientes escolares Rotativo Alunos alegre *Jovens
alunos pelo com; pátio, quadras, salas. PDDE/FN envolvidos com
ambiente escolar DE esporte
* Pixações em
carteiras e salas
DE

a) Domínio uso de *capacitar Fundo direção *dominio de


tecnologia professores/funcionários Rotativo Semestralment coordenad recursos
CONDIÇÕES

para a autilização de PDDE/FN e ores multimidias


tecnologias em sala de DE pedagogos *professoras
aula, laboratorios. professores ministrando aulas
DOS

mais dinamicas
E

b) limpeza da *treinar funcionários para PDDE/FN Anualmente Direção *melhora e


FORMAÇÃO

DA ESCOLA
TRABALHO

escola agilização e higenização DE Diariamente Agente dinamização da


correta da escola. APMF Educaciona limpeza da
lI escola

563
c) merenda * treinar as merendeiras Fundo Anualmente Direção *melhora na
para cardapios Rotativo Periodicamente Agente merenda escolar
diferenciados e APMF Educaciona
balanceados para a lI
semana.
d) uso de * capacitar os Fundo Anualmente direção *apoio aos
recursos funcionários, agentes Rotativo coordenad professores no
tecnologicos educacional II. PDDE/FN ores uso de recursos
DE pedagogos multimidias
APMF professores *melhoria no
agentes atendimento ao
educaciona publico (pais,
l I agentes alunos,
educaciona professores)
l II
*quadros da sala *trocar mais sete quadros Fundo Anualmente direção *melhora no
de aula da sala de aula Rotativo anualmente ambiente da sala
* Quadras *Troca das telas de cota extra de aula
proteção
*melhoria do piso da
quadra coberta
* toldos
*ventilação *Batalhar pela instalação Fundo Anualmente direção *melhora no
de ar condicionado na sala Rotativo anualmente Pais ambiente
de aula/laboratório/salão, APMF
refeitório
*instalação de mais
ventiladores nas
salas/refeitório
*cortinas *confecção de cortinas APMF Anualmente direção *melhora na
para bloco III PDDE/FN Pais luminosidade da
* Cortinas para salão DE Professore sala de aula
AMBIENTE FÍSICO

nobre/ vídeo s
*falta local para *construir mesas e bancos Fundo Anualmente direção *locais para os
alunos sentarem para pátio/ quadras Rotativo Pais alunos sentarem,
no intervalo PDDE/FN jogarem xadrez,
DE damas, etc

564
* recursos * aquisição de mais APMF Diariamente direção * Maior
multimidias notebooks, microscópicos PDDE/ Pais disponibilidade
de multimídias, datashow FNDE para professores
e alunos
utilizarem esses
recursos em sala
de aula
*comunicação *aquisição de programas APMF Diariamente direção *melhora na
som ambiente para música PDDE/FN professores dinamica de
*Rádio DE pais recados em sala,
sinal de aulas,
som ambiente
nos intervalos

28.2 PLANO DE AÇÃO DOS PROFESSORES

O trabalho docente constitui-se como um importante segmento na educação, haja vista que é o
professor, o profissional que faz a mediação entre o conhecimento e os estudantes. De acordo com
Libâneo:
”o trabalho docente, entendido como atividade pedagógica do professor, busca os seguintes objetivos
primordiais: assegurar aos alunos o domínio mais seguro e duradouro possível dos conhecimentos
científicos; criar as condições e os meios para que os alunos desenvolvam capacidades e habilidades
intelectuais de modo que dominem métodos de estudo e de trabalho intelectual visando a sua
autonomia no processo de aprendizagem e independência de pensamento; orientar as tarefas de
ensino para objetivos educativos de formação da personalidade, isto é, ajudar os alunos a escolherem
um caminho na vida, a terem atitudes e convicções que norteiem suas opções diante dos problemas e
situações da vida real”. (LIBÂNEO, 1994, p. 71)

PLANEJAMENTO

Relação entre o Projeto Político pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Plano de Trabalho
Docente;
Domínio dos conteúdos e sua relação com a prática social;
Conhecimento e domínio dos vários métodos de ensino e procedimentos didáticos;
Consulta e pesquisa a materiais diversificados para elaboração prévia das aulas.

DIREÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM


Conhecimento das etapas do processo de ensino;
“Didatização” dos conteúdos;

565
Habilidade em expressar ideias com clareza e de forma acessível, partindo da linguagem corrente dos
alunos;
Tornar os conteúdos significativos, contextualizados e relacionados à prática social
Problematizar situações;
Estabelecer relação coerente com os estudantes;
Estimular o interesse pelos estudos.

AVALIAÇÃO
• Verificação contínua quanto aos objetivos e rendimento das atividades, seja dos alunos, seja em
relação ao trabalho do próprio professor;
• Domínio de meios e instrumentos;
• Verificar as dificuldades dos estudantes para tomar decisões.

28.3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


- Estabelecer junto aos professores a relação entre Projeto Político Pedagógico, o Regimento Escolar,
a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
- Reformulação da Proposta Curricular a partir dos estudos da Base Nacional Comum.
REGIMENTO ESCOLAR
-Garantir o cumprimento do disposto no Regimento Escolar.
CALENDÁRIO ESCOLAR
- Fazer cumprir o Calendário Escolar.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
- Participação nas instâncias colegiadas ( APMF, CONSELHO ESCOLAR)
CONSELHO DE CLASSE
- Efetivação dos encaminhamentos propostos com os devidos registros.
LIVRO REGISTRO DE CLASSE-
- Entrega aos professores de uma síntese da Instrução nº 05/2014
- Orientação aos professores quanto à clareza nos registros.
- Vistar os livros a cada trimestre.
- Acompanhamento e análise pedagógica dos registros feitos quanto às aulas dadas, sistema de
avaliação, conteúdos e sua relação com o Plano de Trabalho Docente e Proposta Pedagógica
Curricular.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
- Garantir juntamente com a Direção que todos os professores elaborem e entreguem o Plano de
Trabalho Docente.

566
-Com base na Proposta Pedagógica orientar os professores sobre os elementos que fazem parte do
plano.
- Realimentar os planos incorporando os encaminhamentos propostos no Conselho de Classe, e
quando houver necessidade.
REUNIÕES PEDAGÓGICAS
- Proporcionar a efetivação de momentos para a reflexão coletiva da prática pedagógica e da
organização do trabalho pedagógico através de reuniões.
HORA ATIVIDADE
- Acompanhamento e orientações da prática pedagógica.
ATENDIMENTO AOS PAIS
- O atendimento aos pais será agendado previamente de acordo com as necessidades.
- Toda a visita feita pelos pais, seja ela através de convocação prévia ou não, será registrada na Ficha
de Acompanhamento do Aluno ou em Ata própria.
ATENDIMENTO AOS ALUNOS
- Orientação e acompanhamento da vida escolar do aluno.
ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA E PROFESSORES CONSELHEIROS
- Eleição democrática dos alunos representantes de turma e professores conselheiros com registro em
ata.
- Reuniões trimestrais com os representantes para uma melhor organização da turma.
- Participação dos representantes de turma no Pré- Conselho de Classe.

28.4 PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ACOMPANHAMENTO PPP

A avaliação institucional interna, também denominada autoavaliação institucional, realiza-se nas


reuniões pedagógicas onde há revisão do conjunto de objetivos e metas, presentes no Plano de Ação
da Escola.
A avaliação institucional externa é promovida pelos órgãos superiores do sistema educacional e inclui,
entre outros instrumentos, pesquisas, provas, tais como as do SAEB, Prova Brasil, ENEM e outras
promovidas por sistemas de ensino de diferentes entes federativos, dados estatísticos, incluindo os
resultados que compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica(IDEB).
Tudo aquilo que o coletivo escolar se propôs realizar no percurso da construção do PPP necessita ser
replanejado permanentemente nos tempos e espaços do contexto escolar. Assim a Semana
Pedagógica, a Hora-atividade, o Replanejamento e o Conselho de Classe são momentos de contínua
avaliação institucional e acompanhamento do PPP.
Das discussões e reflexões realizadas nestes espaços surgem sempre propostas de intervenção
pedagógica (transposição didática dos conteúdos, metodologias diversificadas e estratégias de
avaliação qualitativa) que buscam superar as dificuldades encontradas, bem como a melhoria do
processo ensino-aprendizagem.
Essas intervenções pedagógicas são sistematizadas ao final e início do ano letivo nos planos de ação
(da direção, equipe pedagógica, equipe docente e funcionários), bem como na implementação do

567
Projeto Político Pedagógico, que está em contínua construção, assim como a sociedade em seu
contexto histórico e visa corresponder as necessidades e expectativas da comunidade que serve.

29- CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº


9394/96, que no inciso I, do art. 24, determina carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas
por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, a serem cumpridos por todas as instituições de
ensino que ofertam a Educação Básica; a Lei Complementar Estadual nº 103, de 15 de março de 2004,
que institui o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação Básica, em especial o
artigo 32 e seu parágrafo único, a Deliberação n º02/2002-CEE/PR, que incluiu no período letivo dias
destinados às atividades pedagógicas e a Resolução nº 5185/2016-GS/SEED que definiu o Calendário
Escolar do ano letivo de 2017, para a rede pública estadual e instituições conveniadas. O calendário
escolar é elaborado anualmente, conforme normas emanadas da Secretária de Estado da Educação,
pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao
órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à vigência. O
Calendário Escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o mínimo de horas e dias
letivos previstos para cada nível e modalidade.

30 NORMAS PARA PREENCHIMENTO DO LIVRO REGISTRO DE CLASSE ON LINE

O Livro Registro de Classe on line é o documento no qual se registram o processo ensino-


aprendizagem e serve em qualquer tempo como prova das atividades realizadas junto aos alunos.
Assim, o seu preenchimento correto é de extrema importância para garantir os direitos do corpo docente
e discente.
É um instrumento de escrituração escolar diária e on line, elaborado com a finalidade de documentar
frequência, conteúdos, aproveitamento escolar, avaliação e recuperação concomitante e hora-
atividade.
Compete ao Diretor e a Equipe Pedagógica conscientizar os professores sobre a importância de
registrar, com fidedignidade, todas as informações no Livro Registro de Classe on line, com propósito
de não gerar dúvidas ou alterações nos registros escolares, com o propósito de contribuir para a perfeita
escrituração da vida escolar do aluno. Para tanto faz-se necessário divulgar e dar ao corpo docente, à
Secretaria da escola e à Equipe Pedagógica, amplo conhecimento e compreensão do conteúdo da
Instrução Nº 05/2014- SUED/SEED

568
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Márcia Angela. Institutos superiores de Educação na nova LDB. In: BRZEZINSKI, Iria (org.).
LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997 p. 159-172
ALVES, Nilda (org. ) Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez Editora, 1996
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo
do Trabalho. 2.ª ed. São Paulo: Cortez, 1995
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica . Resolução CEB n.º 2, de 19
de Abril de 1999. Institui diretrizes Curriculares para a Formação de Docentes da Educação Infantil e
dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal.
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31 ANEXOS
Anexo 1 – Calendário Escolar
Anexo 2 – Matrizes Curriculares

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