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Abstract Introdução
1Escola Nacional de Saúde This article aims to contribute to the debate on Uma crescente consolidação da avaliação como
Pública Sergio Arouca,
Fundação Oswaldo Cruz, Rio
public policy evaluation, specifically in the Bra- prática no âmbito da gestão/administração pú-
de Janeiro, Brasil. zilian health sector. The objective is to analyze blica tem sido apontada como fenômeno ocor-
some of the key issues in this field through a lit- rido no mundo pelo menos nas últimas cinco
Correspondência
F. M. B. Fernandes erature search in the SciELO database. Sixty-six décadas. Tal fato tem estimulado a reunião de
Departamento de Ciências articles were selected using the descriptors “health considerável arcabouço teórico, múltiplas re-
Sociais, Escola Nacional de
evaluation” and “evaluation of health programs flexões metodológicas e destaque acadêmico
Saúde Pública Sergio Arouca,
Fundação Oswaldo Cruz. and projects” in indexed Brazilian public health 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10.
Rua Leopoldo Bulhões 1480, periodicals from 1994 to 2009. The article explores No Brasil, notadamente desde o contexto de
Rio de Janeiro, RJ 21041-210,
aspects of academic output according to an estab- Reforma Gerencial do Estado (Bodstein R, Mo-
Brasil.
fernando.bessa@ensp.fiocruz.br lished typology and in relation to possibilities for reira MR, 2008, comunicação pessoal) 11, a con-
developing the theme of policy evaluation, linked solidação da avaliação começa lentamente a ter
to interventions focused on efficacious, efficient, contornos mais nítidos e a se tornar prática insti-
and effective treatment of the population’s health tucional e institucionalizada, o que tem refletido
problems. na produção científico-literária.
Mesmo com esses consideráveis avanços, a
Program Evaluation; Health Evaluation; Health rigor não existe um consenso estabelecido na li-
Public Policy teratura sobre o conceito de avaliação. A varieda-
de de enfoques, abordagens e teorias é tal, a pon-
to de ser menos difícil e embaraçoso identificar o
que não é avaliação 1,2,3,6,7,9,10,12,13,14,15,16.
De fato, considerações que levam em conta
aspectos teóricos e metodológicos sobre o que é
avaliação aplicada a políticas e o que é análise de
políticas, por exemplo, podem ser feitas.
Um aprofundamento dessa distinção exigiria
um desvio do foco deste artigo; porém, é funda-
mental afirmar a importância do impacto exer-
cido tanto pelo avaliador quanto pelo analista
enquanto atores das políticas com as quais eles
estão relacionados, dado que as interações entre te no âmbito da gestão pública no setor saúde,
eles e os demandantes das avaliações e análi- um bom ponto de partida é estabelecer uma defi-
ses se caracterizam por negociações e escolhas nição objetiva: avaliar significaria emitir um juízo
conceituais, procedimentais e expositivas dos de valor, atribuir valor a algo, conferir a algo um
achados 17. aval.
Diante da inexistência de neutralidade de Só que, por ser a avaliação de políticas um
todos os envolvidos com políticas públicas, processo complexo, avaliar também é comparar
percebe-se que elas podem ser compreendidas parâmetros estabelecidos e resultados alcança-
como demandas das sociedades manifestadas e dos de uma dada intervenção ou sobre qualquer
mediadas por grupos de interesses e movimen- dos seus componentes, com vistas à facilitação
tos sociais e, por outro lado, também podem ser da consecução de determinados objetivos.
entendidas como as tentativas de resposta dos Utilizando-se de critérios ou padrões traça-
governos a esses anseios e demandas 18,19,20. dos para uma investigação sistemática, a ativida-
Nosso entendimento é o de que as políticas de avaliativa insere-se tanto no campo da ciência
públicas podem ser tratadas de modo esquemá- – por meio da produção de evidências – quanto
tico e para fins de análise, como estruturadas se- no da prática cotidiana da política – por meio dos
gundo ciclos e estágios, podendo ou não recome- processos analisados, e vincula-se a uma dimen-
çar com novas orientações, num movimento pro- são instrumental, com o intuito de auxiliar na
cessual e dinâmico chamado “policy cycle” 21,22. tomada de decisões 15,17,24,25,26,27,28,29,30,31.
Políticas públicas são passíveis de ser com- Se a ação avaliativa compreende a emissão
preendidas, portanto, como ações governamen- de um juízo de valor, torna-se, portanto, neces-
tais idealizadas, formuladas e desenhadas em sário refletir sobre como; quando; onde; para
atenção aos propósitos de agenda dos governos, quem; com quem; quanto – ou seja, despenden-
permeados e intercambiados com os anseios e do quais fontes e quais quantidades de recursos;
demandas de grupos da sociedade, resultando em que medida; atendendo a quais interesses;
em programas, ações, estratégias, planos, que significando e ressignificando quais conceitos;
terão efeitos e buscarão transformações e resul- representando quais influências e interesses; re-
tados positivos e benéficos para pessoas numa sultando em quais consequências; uma prática
dada realidade. caracterizada como avaliação pode – e deve – ge-
Isso permite dizer que as políticas públicas, rar transformações positivas na realidade e bem-
de modo geral (dentre elas, iniciativas nas áre- estar coletivo.
as da Saúde e da Educação, por exemplo) são Essas são perenes questões e desafios epis-
campos multidisciplinares de estudos e interes- temológicos, técnicos e, sobretudo, ideológicos,
ses, já que, diante da vontade e inclinação para dos quais os interessados na prática avaliativa
estudá-las, torna-se necessária a compreensão em saúde não podem se desviar, dada a própria
de que teorias e instrumentais construídos nos natureza dos conceitos em tela.
campos da Sociologia, da Ciência Política e da Nesse contexto e com essas preocupações,
Economia, para citar os mais evidentes, são fun- procura-se contribuir para o debate sobre a ava-
damentais para a realização de análises e estudos liação de políticas públicas, especificamente no
5,16,18,19,20,23. que concerne ao setor saúde.
Nunca perdendo de vista o caráter interseto- Busca-se apresentar e tematizar algumas das
rial e multidisciplinar dos processos das políti- questões fundamentais que perpassam tal cam-
cas, a sua formulação, implementação e execu- po de estudo, mediante um levantamento ou re-
ção são caracterizadas por situações e desafios visão bibliográfica sobre avaliação de políticas
que demandam práticas de acompanhamento, no setor saúde numa conceituada e reconhecida
monitoramento e avaliação, não apenas para base de dados. Exploram-se aspectos da produ-
eventuais correções de rumo na condução das ção acadêmica numa tipologia estabelecida e em
ações por parte dos especialistas, políticos e téc- correlação com as possibilidades de desenvol-
nicos responsáveis, mas também para atender vimento do tema da avaliação de políticas que
às modificações constantes e estruturais que o articulem intervenções voltadas para o enfrenta-
dinamismo do processo inerentemente apre- mento efetivo de agravos da população.
senta e para servir de base e lições aprendidas
para aplicação em outras ações do mesmo gêne-
ro (Bodstein R, Moreira MR, 2008, comunicação Aspectos metodológicos
pessoal) 1,2,6,7,12,20,23,24.
Tendo sido feitas reflexões iniciais para se Ao se refletir sobre revisão bibliográfica, percebe-
pensar o que é, como se faz e quais as questões se que é possível caracterizá-la como uma ativi-
envolvendo avaliação de políticas, especialmen- dade de resumo crítico sobre determinado tópi-
Percebe-se que a forma como o autor citado identificou três grandes tipos de avaliação: (a)
classifica avaliação passa por dois focos, ou me- Pesquisa de Avaliação ou Investigação avaliativa/
lhor, duas categorias: o método empregado na avaliatória, (b) Avaliação para Decisão e (c) Ava-
atividade, ou seja, como se pretende desenvolver liação para Gestão.
a atividade, e o objetivo da atividade, significando A Tabela 2 permite a visualização da tipolo-
o que se quer ou a finalidade da atividade. gia com a qual se propõe trabalhar, utilizando-a
Estendendo-se este raciocínio, e conjugan- como apoio teórico para o desenvolvimento de
do-o com a produção de outros autores, H. No- reflexões teórico-metodológicas sobre os artigos
vaes desenvolveu uma síntese das principais mo- que constituem o universo contemplado.
dalidades propostas e categorizou-as, seguindo
critérios considerados mais significativos para as
questões priorizadas e selecionados com base na Resultados e discussão
literatura, e depois as inseriu na nomenclatura
mais frequentemente adotada 10. Cumpre explicitar que foram selecionados arti-
A escolha da tipologia adotada por Novaes 21 gos que tivessem a preocupação em expandir e
na classificação dos artigos justificou-se, portan- buscar novos paradigmas para o campo da ava-
to, pela necessidade operacional de estabeleci- liação de políticas no Brasil, notadamente no que
mento de pontos iniciais de reflexão, conforme se refere àquelas do setor saúde. Por não serem
o estudo da literatura sobre o tema da avaliação produtos ou estarem vinculados a atividades de
indica. Notadamente, considerou-se que os cri- pesquisa e/ou de gestão propriamente ditas con-
térios adotados por M. Patton e utilizados por forme a tipologia adotada, e por trazerem contri-
Novaes referentes ao método e aos objetivos buições de cunho eminentemente teórico. A es-
empregados na atividade avaliativa exposta nos ses artigos foi dada a denominação de “Teóricos”
artigos seriam pertinentes, dada a sua coerência 5,8,9,32,33,34,35,36,37.
Tabela 2
A forma pela qual esses artigos foram conce- (1) “Investigação Avaliatória”, com 23 artigos; (2)
bidos, construídos e apresentados não continha 17 ocorrências de “Avaliação para Decisão”; e
elementos teórico-metodológicos suficientes (3) 4 artigos classificados como “Avaliação para
que permitissem incluí-los como pertencentes Gestão”.
a nenhum dos três tipos de avaliação, conforme A Figura 1 ilustra o universo de artigos analisa-
a tipologia adotada, visto que não apresentam dos para esse texto, distribuídos por categorias.
de modo realçado o componente explicativo de Cabe ressaltar que um único artigo 51 den-
evidências referentes a intervenções explícitas. tre os que foram classificados como “Avaliações”
Ou seja, as discussões por esses artigos não expressava nítida preocupação em situar-se no
contemplavam uma explicação de achados mar- quadro teórico-conceitual da Avaliação, levan-
cadamente relacionados à avaliação de ações, do em consideração abordagens possíveis do
estratégias, programas ou políticas, o que não se campo. Afirmava tratar-se de uma avaliação de
lhes retira sua validade e seu valor. A tais artigos serviços de saúde, no tocante a efetividade de
foi dada a denominação de “Não Avaliações” 38,39, uma estratégia: “Entre as abordagens possíveis no
40,41,42,43,44,45,46,47,48,49,50. campo de avaliação em saúde, a divisão clássica
Completando o universo analisado, foram proposta por Donabedian em estrutura, processo
identificados 44 artigos que davam conta de ati- e resultado, este trabalho pretende avaliar o resul-
vidades investigativas, pesquisas e estudos en- tado, ou seja, se existe modificação no estado de
volvendo naturezas, propostas, direcionamentos saúde dos idosos cadastrados na ESF da CASSI, de
e procedimentos que podem ser classificados de acordo com o tempo de adesão... Por fim, entre a
“Avaliações”. diversidade de estratégias e desenhos de pesquisa,
Nesse subconjunto de artigos, foram identi- este se encaixa em um estudo epidemiológico do
ficados segundo a tipologia sugerida os seguin- tipo longitudinal (coorte), considerado adequado
tes grupos, em ordem decrescente de ocorrência para avaliar resultados” 51 (p. 1545).
Figura 1
Artigos publicados no SciELO, obedecendo aos descritores “Avaliação em Saúde” e “Avaliação de Programas e Projetos de
Saúde”. Distribuição por tipos.
6,06%
13,64%
Teórico
Não avaliação
Investigação avaliativa
19,70%
34,85%
Resumo Colaboradores
O presente texto tem como objetivo trazer contribui- F. M. B. Fernandes contribuiu na concepção e desenho
ções para o debate sobre a avaliação de políticas pú- do estudo, na análise e na interpretação dos dados, na
blicas, especificamente no que concerne ao setor saúde revisão do conteúdo intelectual, na revisão final após
no Brasil. Busca-se apresentar e tematizar algumas contribuição dos coautores, e no encaminhamento da
das questões fundamentais que perpassam esse cam- versão final para publicação. J. M. Ribeiro contribuiu
po de estudo, mediante o levantamento ou revisão bi- na revisão crítica do conteúdo intelectual, na revisão
bliográfica sobre avaliação de políticas no setor saú- e na aprovação final da versão para publicação. M. R.
de numa conceituada e reconhecida base de dados, o Moreira contribuiu na revisão crítica do conteúdo inte-
SciELO. Foram selecionados 66 artigos com os descri- lectual, na revisão e na aprovação final da versão para
tores “Avaliação em Saúde” e “Avaliação de Programas publicação.
e Projetos de Saúde”, de publicações brasileiras indexa-
das na área da saúde coletiva, desde o ano de 1994 até
o ano de 2009. O artigo explora aspectos da produção
acadêmica numa tipologia estabelecida e em correla-
ção com as possibilidades de desenvolvimento do tema
da avaliação de políticas, articulado a intervenções
voltadas para o enfrentamento eficaz, eficiente e efeti-
vo de agravos da população.
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