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Caroline Watt, Emily Dawson, Alisdair Tullo, Abby Pooley e Holly Rice
Universidade de Edimburgo
Usamos a pesquisa de PES em ganzfeld como exemplo de uma área que poderia se beneficiar
da aplicação dessa técnica. Embora a pesquisa ganzfeld pareça estar fora de moda,
argumentamos que é prematuro abandonar esse método, dado que os padrões internos
parecem indicar de maneira confiável maneiras de aumentar o tamanho do efeito. Em
particular, Storm, Tressoldi e di Risio (2010) e Baptista, Derakhshani e Tressoldi (2015)
identificaram que os maiores tamanhos de efeito nos estudos ganzfeld estão associados ao
uso de participantes selecionados.
Resultados. Vinte e dois acertos diretos foram obtidos em 60 ensaios, correspondendo a uma
taxa de acerto estatisticamente significante de 36,67%. Portanto, nossa hipótese de que o alvo
futuro selecionado aleatoriamente seria identificado com um grau maior que o acaso foi
confirmada. Ao contrário da previsão, não foi encontrada relação significativa entre as
medidas do EAC e os escores Z da sessão. Concluímos que mais pesquisas sobre PES em
ganzfeld são justificadas, já que pesquisas extensivas anteriores com o ganzfeld identificaram
variáveis moderadoras que podem otimizar o tamanho do efeito e porque o método mapeia
características comuns de experiências paranormais relatadas espontaneamente.
Referências
Storm, L., Tressoldi, P. E., & DiRisio, L. (2010). Meta-analysis of free-response studies, 1992–
2008: Assessing the noise reduction model in parapsychology. Psychological Bulletin, 136,
471-485.
Watt, C., A. & Kennedy, J. E. (2017). Options for prospective meta-analysis and introduction of
registration-based prospective meta-analysis. Frontiers in Psychology, 7:2030.
Referência original: Testing Precognition and Altered State of Consciousness with Selected
Participants in the Ganzfeld. A Pre-Registered Study (2019)