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Analise do livro: Apologia de Sócrates

Primeira Parte:

Trata-se em geral da narrativa de Platão sobre a defesa de Sócrates em


seu julgamento, onde foi acusado por Meleto, Anito e Licon, representantes de
três classes da aristocracia grega(Poetas,Artífices e Oradores) que foram,junto
com os sofistas, no desenvolvimento da filosofia socrática questionados por
Sócrates, através da utilização da maiêutica e da ironia, é por sua ameaça a
estrutura clássica da sociedade grega fizeram a acusação contra o filósofo
pelos crimes de corrupção dos jovens,não acreditar nos deuses de Atenas e
introduzir novos deuses. No inicio do seu julgamento Sócrates garante que
utilizará apenas a verdade, crítica os seus acusadores pois esses são
realmente aqueles que usam a retórica e a argumentação para manipular a
população, fazendo-a acreditar em fatos não verídicos.Diante desta colocação,
Sócrates traz ao debate o conteúdo da verdade, que segundo ele deveria ser
virtude do juiz,do orador, que é dizer apenas a verdade,pois é justiça.Umas das
colocações é se a verdade é absoluta?Segundo Sócrates sim, pois a verdade é
imutável,como razão até mesmo de sua própria existência e como o mundo é
mutável, ele afirma que é assim pois existe um mundo das idéias, o qual o
mundo real é apenas um reflexo, portanto imperfeito.

Sócrates relembra fatos em sua defesa que possam comprovar sua


inocência e influencia a sentença dos juízes. Afirmando que sua sabedoria é
um presente divino que o levou a questionar aqueles indivíduos que se diziam
sábios sem sê-los, enquanto ele reconhecia sua própria ignorância enfatizando
sua famosa frase: “Só sei que nada sei.’’. Ele utiliza como exemplo seu
encontro com o oráculo de Delfos, onde ele foi considerado o homem mais
sábio da Grécia, buscando refutar essa afirmação, Sócrates passa a buscar
debater com todos aqueles considerados sábios da época que diziam saber
qualquer coisa,mas Sócrates conclui que apesar de seu conhecimento em suas
funções serem até mesmo maiores do que o dele,eles eram ignorantes de sua
própria ignorância,ou seja, não conheciam a si mesmo,por isso Sócrates aceita
a afirmação do oráculo como verdadeira. Além disso, Sócrates faz uma crítica
aos sofistas, mestres e doutores da arte da retórica e da oratória que serviam
como professores aos aristocratas atenienses em troca de benefícios, em geral
uma remuneração financeira, enquanto ele próprio ensinava no ágora da
cidade sem buscar nenhum tipo de remuneração financeira, mas sim espalhar
conhecimento a população os tirando da sua própria segurança intelectual,
utilizando da maiêutica,onde através do questionamento sobre determinado
assunto o interlocutor é levado a reflexão.
Sócrates durante o processo de examinação e indagação do ser
humano,passou a ser observado por jovens ociosos,filhos de homens ricos,que
são através da observação das técnicas, como a maiêutica e a ironia, aplicadas
pelo filósofo, incentivados a questionar o saber humano. O ensino por parte de
Sócrates, enfureceu boa parte da aristocracia ateniense, pois esses jovens
passam a questionar, juntamente com Sócrates aqueles homens considerados
sábios da cidade.

Sócrates, indaga o motivo de seus acusadores julgá-lo por ensinar os


jovens da sociedade ateniense, fazendo uma série de perguntas direcionadas a
um dos seus acusadores, nesse caso Meleto, Sócrates busca questionar o
interesse deles pelo desenvolvimento dos jovens e suas acusações que
apenas ele era capaz de prejudicar seu desenvolvimento. Em contraparte as
leis, os senadores e os membros da assembléia, eram considerados por
Meleto como os idéias para o ensino da juventude, Sócrates, portanto,dialoga
que é mais fácil várias pessoas corromperem a juventude do que apenas uma,
e que na verdade seu acusador não se importava de forma alguma com os
jovens, mas sim apenas em seu próprios interesses. Sócrates utilizando-se do
raciocínio, passa a questionar sua acusação de não acreditar nós deuses de
Atenas e introduzir novos deuses, ele indaga a Meleto se ele o acusa de
acreditar em demônios, que são considerados como filhos de deuses e ninfas,
ou em alguns casos até mesmo deuses, como ele poderia ser acusado de
ateísmo, fazendo uma alegoria, Sócrates compara acreditar na existência de
deuses e ninfa, mas não nas de demônios, com acreditar na existência de
mulas,como filha de cavalos e jumentas, mas não acreditar na existência de
cavalos e asnos, ou seja, não é possível.

Sócrates passa a reiterar sobre às acusações feitas contra ele, estas


baseadas no ódio, na calunia e na insidia, elementos corruptores do ser
humanos, incluído aqueles considerados virtuosos. Ele afirma que o ser
humano não deve ter medo de viver ou morrer, pois apenas deve considerar se
faz coisa justa ou injusta,se está agindo como homem virtuoso ou desoneste.
Utilizando como exemplo o semideus Aquiles,herói da guerra de t roia,que
após a morte de seu primo nas mãos de Heitor, mesmo com advertência de
sua mãe,uma deusa,que caso ele se vingasse certamente morreria, matou o
príncipe troiano sem medo da morte, pois devesse ir firme de encontro com os
perigos, até mesmo a morte, não ligando para nada a não ser com as
torpezas.Portanto, para Sócrates não se deve temer a morte,pois ela é o maior
de todos bens, mesmo que seja desconhecida pelo ser humano, é o homem
não deve temer o que não conhece,por esse motivo no momento em que ele é
dado a opção de confessar que cometeu a corrupção dos jovens e prometesse
que não mais se ocuparia da filosofia e suas observações,sendo concedido em
troca sua absolvição, Sócrates o nega pois para ele é mais importante espalhar
a filosofia e o conhecimento, instruindo todos aqueles que aceitem seus
ensinamentos, não importando-se com a condição material do individuo,
valendo mais a pena morrer filosofando do que parar de filosofar e transmitir
conhecimento em vida.

Sócrates afirma que tanto Meleto quanto Anito, não podem lhe causar
dano,pois uma boa pessoa não pode sofrer nas mãos de uma pior. Apesar
disso eles podem mandar matá-lo, ou exilá-lo, ou mesmo infringir seus direitos
civis, mas Sócrates não encara essas ações como um grande mal, pois para
ele o pior é procurar matar um homem de forma injusta,o que ambos estão
tentando fazer com o filósofo, por meio do seu julgamento. Sócrates fala de sua
sabedoria como um presente dos Deuses para trazer conhecimento e espalhar
a filosofia na cidade de Atenas, é que em nenhum momento ele utilizou de seu
dom de forma prejudicial aos cidadãos,mas sim para o bem do povo, é sua
principal prova é a sua pobreza,pois ele não aproveitou-se de seus
ensinamentos para gerar lucro, ao contrario dos seus acusadores homens
ricos, que por ciúme e vingança o acusaram de forma imprudente, não
apresentando nenhuma testemunha ou prova concreta de seus delitos. O
filósofo fala, que em nenhum chegou a participar da vida política da cidade, não
conseguindo transmitir seus conhecimentos de forma eficaz a cidade na
política, pois para o homem que assume a vida política tem de julgar ás leis e
ás praticá-las em prol da cidade, interpretando-as a partir do interesse público,
por isso apenas aquele que vive uma vida privada pode seguir um caminho de
vida baseado no justo.

Sócrates afirma que muitos daqueles que o julgarão são parentes e


familiares de pessoas que ele supostamente corrompeu ou refutou, por isso
naquele momento séria o certo para eles buscarem retribuição para qualquer
tipo de ofensa realizada pelo filósofo, mas como exercem a função de juízes
deveriam, pelo menos em tese, julgá-lo de forma justa,ou seja, a partir das
provas apresentadas chegar a conclusão de que ele séria culpado ou inocente,
não deixando suas próprias opiniões chegarem em seu julgamento, por isso
mesmo ele fala que não pediria para seus alunos intercederem por ele, e caso
ele o fizesse poderia irritar os juízes. Ele fala que como a maioria dos juízes ele
possui familiares, mas não os chamarias para rogar por sua absolvição, não
por soberba ou despreza, mas para demonstrar coragem diante da
morte.Trata-se também de sua honra, pois não parece certo pedir que sua
família rogue por ele,diante da sua fama como um homem sábio, seja ela
merecida ou não,por isso em vez de rogar aos juízes, Sócrates através do
raciocínio e a persuasão,procedendo segundo a lei, se defende não para
justiça humana,mas sim para divina que ele crer,pois lhe dará justiça.
Segunda Parte:

Sócrates mesmo após dar diversas provas que o seu julgamento não
passava de uma conspiração para sua prisão, é condenado em uma votação
considerada por ele surpreendente, pois ele esperava uma diferença muito
maior no número de votos (Dos 501 juízes, 280 votaram a favor e 220 contra),
ele afirma também que se não fosse por Anito e Licon, Meneto não teria
conseguido o número mínimo de votos para condena-lo.

Os juízes passam a considerar se a pena de morte deve ou não ser


aplicada a Sócrates, ele dialoga que nunca procurou riquezas ou posições
consideradas de prestigio público (comando militar ,administração pública,
magistratura), mas buscou lugares onde a sua presença poderia beneficiar não
a si mesmo, ou as necessidades da cidade, mais sim a própria Cidade.
Portanto, Sócrates sugere que sua pena seja paga nas expensas do estado, no
Pritaneu, local onde se reunia o governo da cidade, pois se fomos considerar
pelos méritos, ele contribui mais para a cidade, difundindo a filosofia, do que os
membros do governo, que em muitos casos só pensavam em seu próprio
interesse acima da Polis. O filósofo ainda afirma que ele não fala movido pela
arrogância, mas sim com a convicção de que não cometeu crime algum, ele
passa a considerar às várias penas possíveis, desde o cárcere, vivendo como
um escravo do magistrado que preside o julgamento, ao exilio que segundo
ele, passaria andando de cidade em cidade transmitindo seus ensinamentos,
até que o processo de expulsão acabe por se repetir, ele ainda considera deixa
a sua pátria como um dos castigos mais difíceis, outro castigo suregido foi que
Sócrates pagasse uma multa, mas por ter uma condição financeira considerada
precária não teria como paga-la, não aceitando a oferta de seus discípulos e
amigos Platão, Críton, Cristóbolo e Apolodoro de serem seus fiadores,
emprestando a multa sugerida de 30 minas de prata.
Terceira Parte:

Sócrates, em sua despedida do tribunal, afirma que não era necessário


esse julgamento para se livrar dele, pois o mesmo já possuía uma idade mais
avançada, ele ainda afirma que foi condenado a morte não por sua pobreza de
raciocínio, mas sim por falta de audácia e imprudência, pois ele não buscou se
humilhar, choramingar e lamentar diante do tribunal, não se arrependendo de
se manter firme em suas convicções diante desse grande perigo, porque é
melhor morrer desse modo, do quer viver do outro. Para o filósofo fugir da
morte é fácil, o difícil é fugir da maldade, fazendo uma alegoria, ele afirma que
foi atingindo pela mais lenta, ou seja, a morte, enquanto seus acusadores
foram atingidos por aquela considerada mais veloz: a maldade. Por isso, ele já
encontra-se dentro da sua pena, enquanto seus acusadores, criminosos de
improbidade e injustiça, já encontram-se nas suas. Sócrates ainda reitera para
aqueles que o condenaram afirmando que o castigo deles não será dado por
simples por homens, mas sim pelo próprio Zeus, que os punira no decorrer da
vida, pois a injustiça não é vista de forma positiva.

Para os seus amigos e juízes que o absorveram, Sócrates afirma que


não deseja falar do seu julgamento, pois para ele não houve em nenhum
momento sinal de desaprovação divina desse fato, por isso poderá ser
considerado um bem, porque a morte poderá ser apenas a migração da alma
de um local para outro, e se de fato não houver sensação nenhuma, como um
sono, será um maravilhoso presente. Mas caso a morte seja uma passagem
deste para outro lugar, se for verdade que na morte encontra-se com todos os
mortos, a autoridade dos juízes não será, pois se encontrará com os
verdadeiros juízes, que são deuses e semideuses,que foram justos na vida e
fazem justiça acolá, podendo até mesmo encontrar-se e conversar com
grandes heróis e escritores da cultura grega, como Orfeu, Museu, Hesíodo e
Homero, com Palamedes e Ajax Telamônio, que foram julgados de forma
injusta ou mesmo com Ulisses e Sísifo comandantes do exercito grego na
guerra de troia, portanto não devem ficar triste, pois aqueles de lá são mais
felizes do que os de cá, pelo fato de supostamente serem imortais.

Por fim, Sócrates orienta aos juízes que tenham boas esperanças em
relação à morte, e considerem está a única verdade: que não é possível que
haja qualquer mal para um homem de bem, seja na vida, ou na morte, e que os
deuses não se interessam ao que a ele concerne. Portanto para Sócrates o seu
julgamento foi na verdade uma libertação, pois era melhor que ele morresse
agora e se libertasse das coisas do mundo. O filósofo ainda afirma que não
está zangado com aqueles que o condenaram, nem os seus acusadores,
apesar de que ao lhe condenar não buscam fazer a vontade divina, mas sim
causar-lhe mal. Em seu ultimo pedido, o filosofo pede para que quando seus
filhos ficarem adultos, não deixem cuidar mais das riquezas e das coisas
terrenas do que a verdade, é caso o fizerem terão o que é justo.

- É a hora de irmos: eu para a morte, vós para as vossas vidas; quem terá a
melhor sorte? Só os Deuses sabem.

- Sócrates.

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