Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1
Professor do Departamento de Direito Privado da Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ) e líder
dos Grupos de Pesquisa CNPq “Democracia, Cidadania e Estado de Direito” e “Jürgen Habermas:
concepções, confluências e interlocuções”.
2
Advogado e membro do Grupo de Pesquisa CNPq “Democracia, Cidadania e Estado de Direito”.
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
A questão que se põe é: quem define os padrões? Quem disse que os padrões
modernos e ocidental-cristãos, baseados no capitalismo, no tecnicismo, no cientificismo
e no racionalismo são válidos e legítimos para todos os povos, culturas e etnias?
É essa questão que permeia as discussões de Guiddens e Rouland, pois ambos
fazem uma crítica aguda a esta concepção etnocêntrica (européia, branca, capitalista) de
modernidade.
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
Tanto Marx como Durkheim viam a era moderna como uma era
turbulenta. Mas ambos acreditavam que as possibilidades benéficas
abertas pela era moderna superavam suas características negativas.
Marx via a luta de classes como fonte de dissidências fundamentais na
ordem capitalista, mas vislumbrava ao mesmo tempo a emergência de
um sistema social mais humano. Durkheim acreditava que a expansão
ulterior do industrialismo estabelecia uma vida social harmoniosa e
gratificante, integrada através de uma combinação da divisão do
trabalho e do individualismo moral. Max Weber era o mais pessimista
entre os três patriarcas fundadores, vendo o mundo moderno como um
mundo paradoxal onde o progresso material era obtido apenas à custa
de uma expansão da burocracia que esmagava a criatividade e a
autonomia individuais. Ainda assim, nem mesmo ele antecipou
plenamente o quão extensivo viria a ser o lado mais sombrio da
modernidade. (GIDDENS, 1991, p.13)
3
Cf. GIDDENS, A., p.39: “Com o advento da modernidade, a reflexividade assume um caráter diferente.
Ela é introduzida na própria base da reprodução do sistema, de forma que o pensamento e a ação estão
constantemente refratados entre si. A rotinização da vida cotidiana não tem nenhuma conexão intrínseca
com o passado, exceto na medida em que o que "foi feito antes" por acaso coincide com o que pode ser
defendido de uma maneira proba à luz do conhecimento renovado. Não se sanciona uma prática por ela
ser tradicional; a tradição pode ser justificada, mas apenas à luz do conhecimento, o qual, por sua vez, não
é autenticado pela tradição. Combinado com a inércia do hábito, isto significa que, mesmo na mais
modernizada das sociedades, a tradição continua a desempenhar um papel. Mas este papel é geralmente
muito menos significativo do que supõem os autores que enfocam a atenção na integração da tradição
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
apontado por ele; a capacidade de renovação e inovação (que ele chama desencaixe, que
se dá sob o aspecto de fichas simbólicas e sistemas peritos), que nos faz nos reinventar
para além do nosso lugar e tempo de origem e termos atuação que atinge esfera global.
Enfim, estes elementos são as bases de uma concepção de modernidade autocrítica.
Se Giddens deriva para isto é porque entende como ainda e sempre necessários
discursos que estruturem um sentido coletivo da existência (“humilde”, multicultural,
pluralista, crítico) e porque não aceita a concepção pós-moderna de que não são mais
possíveis, de forma absoluta e irrestrita, discursos sistemáticos sobre a existência e a
sociedade (o que Lyotard chama de “grandes narrativas”).
com a modernidade no mundo contemporâneo. Pois a tradição justificada é tradição falsificada e recebe
sua identidade apenas da reflexividade do moderno. A reflexividade da vida social moderna consiste no
fato de que as práticas sociais são constantemente examinadas e reformadas à luz de informação renovada
sobre estas próprias práticas, alterando assim constitutivamente seu caráter. Temos que elucidar a
natureza deste fenômeno. Todas as formas de vida social são parcialmente constituídas pelo
conhecimento que os atores têm delas. Saber "como ir adiante" no sentido de Wittgenstein é intrínseco às
convenções que são tiradas da, e reproduzidas pela, atividade humana. Em todas as culturas, as práticas
sociais são rotineiramente alteradas à luz de descobertas sucessivas que passam a informá-las. Mas
somente na era da modernidade a revisão da convenção é radicalizada para se aplicar (em principio) a
todos os aspectos da vida humana, inclusive à intervenção tecnológica no mundo material. Diz-se com
freqüência que a modernidade é marcada por um apetite pelo novo, mas talvez isto não seja
completamente preciso. O que é característico da modernidade não é uma adoção do novo por si só, mas a
suposição da reflexividade indiscriminada — que, é claro, inclui a reflexão sobre a natureza da própria
reflexão.”
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
4
O texto aqui mencionado é o capítulo 9 da referida obra, intitulado “Filosofia e ciência como
literatura?”, onde Habermas discute com os pós-modernos, criticando a atitude destes de reduzir todos os
discursos ao âmbito ficcional, abandonando qualquer pretensão de validade veritativa com relação à
linguagem.
5
Dentre as obras habermasianas que tratam da concepção de modernidade e suas implicações, podemos
citar: A nova intransparência, O discurso filosófico da modernidade e Teoria da ação comunicativa.
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
6
Cf. HANSEN, Gilvan Luiz. Modernidade, utopia e trabalho. Londrina: Edições CEFIL, 1999.
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
Hobbes parte da noção de que existe uma natureza humana que não se modifica
e que é essencialmente má, de sorte que, por mais que alguém receba boas condições
para bem viver (alimentação, educação, etc.), ainda assim agirá e se moverá na busca
exclusiva de realização do auto-interesse, partir de uma atitude de egoísmo racional.
Deste modo, cada um gostaria de impor os próprios interesses e dominar os
demais, mas nem eu nem ninguém temos força e poder suficientes para dominar todos
os demais. Não há, pois, sociabilidade no estado de natureza, somente estabelecida pelo
contrato, junto com o estado civil.
Em face da opacidade que caracteriza o ser humano, eu não consigo saber o que
pensa o outro a cada momento. Como quero “me dar bem” em todas as circunstâncias e
realizar sempre o meu interesse, eu penso que o outro também queira isso para ele e aja
no sentido de conseguir o que quer. Tenho direitos dos quais a natureza me dotou, mas
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
nenhuma garantia de que eles sejam respeitados pelos outros no estado de natureza;
ademais, os outros podem se coligar e me aniquilar, de sorte que fique sem alcançar
interesse algum. Há, pois, uma insegurança marcada por um potencial estado de guerra
constante, que torna a vida de todos ameaçada e me impele a buscar um acordo com o
outro no sentido de permitir uma vida estável e segura.
O contrato social é, pois, uma decisão racional e livre que eu tomo com relação
ao outro de me associar a ele para garantir a segurança e a vida. Para tanto, abro mão da
liberdade natural, potencialmente ilimitada, mas arriscada a não se realizar pela minha
aniquilação, pela estabilidade e garantia de uma ordem jurídica estabelecida por um
Leviatã (que pode ser uma pessoa, grupo ou classe) escolhido por mim e pelos outros
para encarnar em si toda a liberdade natural e a soberania, com a exclusividade do
estabelecimento da legislação e da ordem jurídica.
Este Leviatã tem a obrigação para comigo de me garantir vida digna e segura,
em troca da minha subserviência em todos os aspectos. Se ele não cumprir a sua parte,
rompe o contrato e me autoriza a destituí-lo (ou ao menos a tentar isso) e a escolher um
novo Leviatã.
1) Que Hobbes trabalha o indivíduo como um “eu” racional egoísta, que não é
sociável por natureza e que encontra o outro apenas empiricamente, nos
conflitos cotidianos de interesse. Como então este “eu” hobbesiano pode
reconhecer a existência do outro como legítima e inclusive pensar em se associar
a ele cooperativamente, formando um “nós” na figura do estado civil?
2) Como este contrato social construído pode garantir harmonicamente e
plenamente a realização de todos os interesses de cada um dos “eus” que
formarão este estado civil? E, do mesmo modo, como realizar todas as
concepções de bem viver dos “eus” individuais, já que a ausência de
sociabilidade no estado de natureza implica na impossibilidade de um prévio
compartilhamento de uma concepção de bem viver?
(ancorada na efetiva participação de uma cidadania ativa e não numa passividade que
delega para representantes a decisão da sociedade). Nesta mesma perspectiva é que
podemos pensar a modernidade em Habermas, enquanto crítica dos pressupostos que
movem a sociedade realizada pelos concernidos pelos mesmos, ou seja, de todos nós
seres humanos modernos.
O projeto de uma ordem neoliberal que tem por bandeira uma Pax
Americana, defendida pelos membros neoconservadores da
administração dos Estados Unidos, propõe a questão da conveniência
de substituir o estabelecimento de um marco jurídico para as relações
internacionais por uma moralização da política internacional definida
pelo ethos de uma superpotência. (HABERMAS, 2005, p. 101)
Habermas dirá que o projeto kantiano de uma ordem cosmopolita tem no direito
não apenas um meio de realização da paz entre os Estados, como também a forma com
que esta paz se configura. Dito de outro modo, paz entre nações ocorre em termos de
paz jurídica. (HABERMAS, 2005, p. 102)
Ademais, para que a paz seja obtida entre as nações, é mister que estas estejam
regidas internamente por constituições civis. Isso propiciaria a condição para que se
pudesse chegar a uma constituição de uma comunidade de estados, a qual substituiria o
direito internacional como até então se configurava na época de Kant.
a) A propensão à paz, posto que somente um acordo entre os cidadãos poderia conduzir
às guerras ofensivas, e a tendência é que a maioria destes cidadãos não dê seu aval a
isso;
b) O livre comércio entre os estados funciona como elemento pacificador, pois gera
interdependência econômica e necessidade de cooperação mútua;
Habermas está convicto de que Kant não abriu mão dessa idéia de uma
constitucionalização total do direito internacional na forma de uma república mundial,
por achar que ela trazia consigo vantagens futuras no sentido de domesticar a violência
militar por meio do direito internacional humanitário, o qual proibiria as guerras
ofensivas, alcançando-se assim uma constituição cosmopolita.
Há, pois, que se pensar até que ponto o projeto kantiano, tão necessário, pode
encontrar uma reconfiguração que permita a sua implementação.
Habermas acredita que o próprio fato de que os Estados Unidos apresentem uma
constituição liberal e, dentre outros instrumentos, os mecanismos de alternância no
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
poder, permitirá que, mais cedo ou mais tarde, os cidadãos possam corrigir esse afã
patológico de imposição do ethos americano à comunidade internacional.
Enfim, a idéia nos leva a crer que a globalização dos mercados deve
ser regulamentada por instâncias políticas: a difícil relação entre a
capacidade de cooperação entre os regimes políticos e de
solidariedade civil universal (Weltbürgerliche Solidarität).
(HABERMAS, 1998, p. 18)
b) Num segundo nível estão os sistemas, que surgiram a partir do mundo da vida e se
autonomizaram, desenvolvendo lógica, linguagem e significados próprios. Esses
sistemas se orientam por uma racionalidade instrumental-estratégica e enfrentam, por
um lado, uma disputa entre si para assumirem a hegemonia e imporem seus fins; por
outro lado, procuram colonizar o mundo da vida e estender a este os seus fins.
O direito, neste prisma, como um dos sistemas, tem como objetivo o controle do
mundo da vida. E ganha legitimidade social à medida que se estrutura num sistema de
normas que apresentam funcionalidade e que, exatamente por isso, geram segurança e
estabilidade. Não importa para o direito que seja justo, mas que funcione e seja eficiente
na aplicação das leis.
Após as reflexões éticas e políticas, iniciadas a partir de Consciência moral e
agir comunicativo (1983) e que se estendem até o início da década de 1990, Habermas
se aproximará de Kant e Apel, afastando-se mais da concepção webberiana. Este fator
leva a uma modificação na concepção de direito, já passível de detecção em Facticidade
e Validade (1992).
A partir da referida obra, o direito, em Habermas, passa a ser interpretado como
o elemento fundamental para a construção de uma sociedade organizada em parâmetros
comunicativos. Nos moldes de Kant, que via no direito o elemento viabilizador da
moral, posto que a juridicialização que o direito traz e impõe como obrigação pode ser
geradora de moralização, Habermas também vai considerar o direito imprescindível no
seu esquema filosófico.
O direito, segundo Habermas, é o elemento que consegue fazer a ponte entre a
facticidade, marcada pelas relações econômicas, políticas, religiosas, étnicas, sexuais,
afetivas, etc., e a validade das normas estabelecidas no sentido de orientar a caminhada
da espécie humana neste planeta. Além de representar uma forma de saber cultural, no
molde da moral, ele possui ao mesmo tempo uma penetração tanto no mundo da vida
quanto nos subsistemas que tentam colonizar o mundo da vida, e consegue ter uma ação
regulativo-normativa sobre ambos. Outrossim, ele ainda consegue traduzir, pela
cristalização no sistema legal, os valores e expectativas de liberdade comunicativa
contidos no mundo da vida, com a eficácia e a eficiência que a moral não dispõe.7
7
Cf. ibidem, p. 110-1, v. I.
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
8
Cf. ibidem, p. 312, v. II.
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
12
Cf. ibidem, p. 135.
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
13
Cf. Jürgen HABERMAS, Direito e democracia: entre facticidade e validade, p. 91, v. II.
HANSEN JÚNIOR, G. L.; HANSEN, Gilvan Luiz. A encruzilhada antropológica do terceiro
milênio: imperialismo e exclusão ou cosmopolitismo democrático e justiça social. (ISBN 978-85-67436-
05-0). In: HANSEN, Gilvan Luiz; NEVES, E. A.; MONICA, Eder F. (Org.). Democracia, cidadania e estado de
direito: ensaios. 1. ed. Niterói/RJ: Editora Light, 2014. v. 1. p. 111-130.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS