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UFF – Universidade Federal Fluminense

TEP – Departamento de Engenharia de Produção


Orientadora: Dra. Silvia dos Reis Alcântara Duarte
Aluno: Illo Gonçalves

Pesquisa acerca da estrutura do mercado de capitais e seus produtos


financeiros

INTRODUÇÃO

O mercado de capitais é um mecanismo que tem como principal objetivo gerar liquidez
aos títulos mobiliários emitidos por empresas afim de tornar possível o processo de
capitalização para expansão ou manutenção de uma empresa. Basicamente, o objetivo do
mercado de capitais é criar um ambiente para troca de unidades monetárias em títulos de
empresas, buscando assim atrair capital da sociedade de modo geral para o comércio,
indústria, serviços ou qualquer outra atividade econômica que gere valor, premiando assim o
investidor e desenvolvendo a empresa e o próprio país em si.

O mercado de capitais é composto de maneira elementar pela bolsa de valores,


corretoras, investidores e outras instituições financeiras credenciadas. Os agentes como as
corretoras e os investidores negociam os ativos mobiliários do mercado que podem ser: Ações,
Debêntures e Commercial Papers. No presente estudo focaremos nas ações.

PRODUTOS FINANCEIROS: AÇÕES

O que são as ações? São títulos emitidos por empresas denominadas sociedade
anônimas, cada um desses títulos representam a parcela mínima do capital da empresa que
emitiu o título. Sendo assim, o portador da ação torna-se um sócio da empresa da qual ele é
acionista e dependendo do tipo de ação que ele portar, será ativo nas decisões e participará
dos resultados da empresa obtendo lucros e dividendos pelo capital investido. As ações podem
ser de dois tipos, ordinárias ou preferenciais. As ações ordinárias (ON) são aquelas onde o
investidor tem participação direta nas decisões da companhia, ou seja, nas assembleias onde
são tomadas decisões acerca do futuro da empresa os acionistas portadores de ON tem direito
a voto ou em alguns casos são eles que elegem o conselho de administração da empresa que
ditam o rumo da mesma. Além disso, em caso de falência da empresa, os portadores das ações
ON só receberão o dinheiro após os detentores das ações preferenciais e os credores forem
pagos. Geralmente as ON são nomeadas com o dígito 3 no final, por exemplo, PETR3 é a
nomenclatura equivalente a ação ordinária da Petrobrás. No caso das ações preferenciais (PN),
o acionista tem prioridade no recebimento de dividendos e prioridade de retorno do valor
investido em caso de falência da companhia, entretanto, na grande maioria das empresas os
investidores que portam ações do tipo PN não tem direito a voto em assembleias. As ações PN
costumam levar ao final de seus nomes o dígito 4, por exemplo, PETR4 se refere a ação
preferencial da Petrobrás.

CLASSIFICAÇÃO DO MERCADO

O mercado de capitais ainda pode ser divido em dois tipos, o mercado primário e o
secundário. No mercado primário estão os títulos que são emitidos e disponibilizados no
mercado pela primeira vez, por exemplo, uma empresa que acaba de abrir seu capital ou que
necessita de recursos para financiar suas atividades e está comercializando suas ações no
mercado. Assim que uma empresa decide abrir seu capital, ela disponibiliza os títulos através
do IPO (Initial Public Offering), esse é o portal de entrada para ações que são oferecidas pela
primeira vez na bolsa. Cabe salientar, que a ação ofertada no IPO tem um valor pré-
determinado e é nesse momento que muitos investidores tentam ganhar dinheiro através da
diferença de valor da ação no mercado primário e posteriormente no secundário. Já no
mercado secundário, estão as ações que já se encontravam em porte de algum investidor e
que tem o desejo de negociar a mesma a um terceiro. No mercado secundário é onde ocorre a
grande maioria das negociações. A compra e venda de ações no mercado secundário
normalmente se dá pelo Home Broker, onde investidores portadores de ações lançam ordens
de venda para reaver seu capital e transferindo a propriedade da ação para um terceiro. Sendo
assim, vale notar que as negociações em mercado secundário já não dizem mais respeito a
empresa emissora do título, ou seja, a movimentação de capital no mercado secundário é
apenas entre investidores não alterando o capital recebido pela companhia.

ENTIDADES E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Para se começar a operar na Bolsa de Valores, o investidor necessita da intermediação


através de uma corretora de valores autorizada pelas entidades financeiras como o BACEN
(Banco Central do Brasil) e CVM (Comissão de Valores Mobiliários). As CTVMs (Corretoras de
Títulos e Valores Mobiliários), tem como principal atividade a intermediação de operações no
mercado de valores mobiliários. Em suma, as CTVMs têm como objetivo executar ordens de
compra e venda de títulos para seus clientes, além de disponibilizar informações de análise de
investimentos, administrar carteiras de valores mobiliários e até mesmo prestar serviços de
custódia.

Como principal agente de negociação de ações no mercado secundário temos a Bolsa


de Valores. No Brasil, temos a BM&FBOVESPA, uma das maiores bolsas do mundo e a maior da
América Latina. É por meio da Bolsa de Valores, que os investidores encontram um ambiente
propício para as negociações, permitindo a compra e venda de títulos de maneira segura e
proporcionando liquidez através de pregões diários. As principais atribuições da Bolsa de
Valores são o estabelecimento de normas e procedimentos que regem as operações na bolsa,
a busca pelo equilíbrio entre os interesses próprios e público e preservar a auto regulação do
mercado.

Posterior ao processo de negociações de ações, os títulos ficam em posse da CLBC


(Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), chamada também de Central Depositária, é
essa central que garante a guarda, atualização e coordenação de eventos corporativos do
mercado de ações no Brasil. A CLBC é supervisionada diretamente pela CVM e tem a gestão da
B3, grupo que controla a BM&FBOVESPA. A Central Depositária, atua fornecendo segurança
aos mercados através da custódia dos títulos garantindo a troca de posse e a confiabilidade na
existência do título ofertado na bolsa, além da garantia da liquidez nas transações entre
investidores.

Por fim, existe a entidade reguladora de todo o mercado financeiro brasileiro, a


Comissão de Valores Mobiliários, criada em 07/12/1976, a CVM é uma entidade autárquica,
vinculada ao Ministério da Economia e tem como objetivo fiscalizar, normatizar, disciplinar e
desenvolver o mercado de valores imobiliários no Brasil. Sendo assim, toda e qualquer
instituição, empresa ou agente que opere no mercado de capitais brasileiro está diretamente
sob a autoridade e regras regidas pela CVM.

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