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MO P—LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL ~ PORTUGAL pDOCcCUMENTACAO NORMATIVA ESPECIFICAGAO LNEC|™ E 217-1968 sre a8) 624.151.5(083.74) RECOMENDAGOES FUNDAGOES DIRECTAS CORRENTES FUNDAGOES DIRECTAS FONDATIONS SUPERFICIELLES| ‘SHALLOW FOUNDATIONS FONDATIONS SUPERFICIELLES COURANTES — Recor ‘CURRENT SHALLOW FOUNDATIONS — Recommendatcns TULHO” 1968 A presente especificagao refere-se a problemas correntes de fundacbes de edificios e outras estruturas, e nko tem por fim cobrir os casos de fundagées especiais (estacas, pegdes, etc.) ou que envolvam problemas pouco correntes. Apresenta os principios gerais a que deve obedecer a prospecsao dos tervenos e a finasdo das suas tensies de sepuranga, bem como recomendagpes sobre projecto e execucio de fundagbes directas, isto é, de fundagdes geralnente superficiais, em que, or se desprezarem os efeitos das tensies tangenciais entre o terreno ¢ az faces laterais dos elementos de fundagao (sapatas ou macigos de fundasao), se considera que toda a carga da estrutura é integralmente transmitida ao terreno pela bate desses elementos de fundagao. 1 —RECONHECIMENTO, PROSPECGAO GEOTEC- NICA E ENSAIOS 1.1 — GENERALIDADES 1.1.1 —Orientagéo geral © estudo do local para uma construgio deve ser feito com 0 desenvolvimento adequado ¢ em conexio com o anteprojecto, pois ¢ indispensével para correcta elaboragSo do projecto e respectivo orsamento, evita surpresas ¢ alteracdes jé durante 2 construgio e conduz portento & realizagéo da obra dentro do custo e prazo previsios. Compreende geralmente 0 reconhecimento, a prospecséo geotéc- nica @ os ensaios. Sempre que possivel, ¢ prospecsio deve ser iniciada antes da escalha cefinitiva do local da obra, pois que, no decorrer dela, se poderé co cluir ser mais ventajoso escolher outro local. Nao se vé, por outro lado, vantagem em realizar 8 pros- pecgdo completa antes de o anteprojecto estar cefi- ide, © que poderia conduzir quer 8 informecées insuficientes quer @ gastos desnecessérios. © estudo dum local teré pois, geralmente, as seguintes “fases: —Reconhecimento do local e da regio, tendo fem consideracao os elementos topograficos e geo- légicos disponiveis, — Prospecco da sequéncia, espessura e proprie- dades das diferentes formagGes do terreno, até uma formagio que se seibe ter uma boa capacidade de carga; estudo dos niveis das dguas subterréneas, @ obtencéo de outros elementos considerados de interesse. “— Ensaios «in situ» e laboratoriais sobre amos- tras colhidas durante a prospeccao. Salvo casos simples, deverd recorrer-se a um especialista pare orientar e interpretar os trabalhos de prospecci0. Em éteas com construcées onde haje grande experiéncie do comportemento de estrutures ané: legas, @ prospecgio pode, porém, limitar-se 8 ficago de que as condigée: do solo séo iguais as esperadas. No entanto, se as informacSes dispo- niveis forem insuficientes ou inconclusivas, ou se @ natureze do terreno o aconselher, 0 local deve ser prospectado com © pormenor ecima referido, 1.1.2 — Responsak idace da prospecsio Dada @ interdependéncia do projecto da estru- tura e das caracteristicas Jo terreno, é indispen- savel que os trabalhos de prospecgéo sejam orien- tados pelo projectiste da obra ou com o sev acordo. Quande 0 projectista n&o conduzir directamente & prospeccéo, @ responsabilidade da sua conducio, de acordo com os objectives que a0 projectista compete definir, seré da ensidade ou entidades dela encarregedas. 1.1.8 —Relatério da. prospeesio Todas as informagbes obtidas na prospecsio devem ser resumidas ‘num relatério, No texto & nos desenhos deste relatéri devem ser seguidas as especificagies LNEC E219 eProspeccao geotécnica de terrenos— Vocabulérios e £220 «Prospeccio geotécnica de terrenos — Simbologian, 1.2 — RECONHECIMENTO © reconhecimento deve ser precedido da com- pilegéo das informagées disponiveis que deverio ser tidas em consideragdo, tais como dados topo- graficos e geolégicos e ainda registos de sondagens de outras operacSes de prospecsSo anteriormente executedas no local. Caso néo se disponha de ele- mentos topogréficos 8 escala conveniente, deverd promover-se @ sua obtengéo entes de se realizarem 08 trabalhios de prospeccé esis a2 Em areas onde jd haja construgées, convirg aproveiter a experiéncia. do comportamento de estrutures existentes, particularmente das de natu- rez semelhante 8 daquela que se prevé construir. Dever anotar-se as posigdes e as cotas das linhas de agua, cortes, taludes afloramentos existentes nat proximidades. ‘Ao reconhecer um local deve procurarse prever as suas possivels condigdes em todas as estacdes do ano. 1.3—PROSPECGAO GEOTECNICA 1.3.1 —Operagies de prospeccio |A prospecgo pode ser realizads por furos de sondagem, pocos, valas ou galerias. © emprego de métodos geofisicos pode também ser util quando asscciado a ovtras operagées de prospecgio que permitam a observagio do terreno. ‘A especificagio LNEC E218 «Prospecio geo- técnica de terrenos — Colheita de amostrasw dé indi- cacdes sobre as operagdes de prospecsao, e sobre Osacegistos a fazer em relaglo @ poses, velas, gale- Jou furos de sondagem. 1.3.2—Némero e dispasigie das operagée: de prospecsae ‘A disposigio e 0 espagamento de pogos © son- dagens, ou outras operagdes de prospeccso, deve Ser tals que permitam revelar qualquer modificagéo importante na espessura, profundidade, estrutura ou propriedades das formacées interessadas. O nd- mero e © tipo das operagdes de prospecgo neces- ‘Sérias variaro com as dimensGes @ a natureza da estrutura 2 fundac, as caracteristicas do terreno e 2 existéncia ov n8o de adequados registos geolé- gicos. £ geralmente dificil dar indicacdes defini- tivas sobre toda a prospecgéo @ realizer, e por isso © plano de trabalhos deve ser flexivel e permitir modificagées 4 medida que se forem colhendo infor- ‘macées. Qualquer plano de sondagens deve comegar por uma malha larga, de acordo com conhec- into da zona a prospectar, que serd depois aper- Sy conforme o resultado’ dessas sondagens, de iodo esclarecer 0 problema posto. A zona a prospectar tem, por vezes, que abranger os terrenos, fa vizinhanca de obra. Chama-se 2 atenc30 para a conveniéncia de es- tender a prospeccéo a todo 0 terreno susceptivel de ser afectado pelas operagies de construcao. 1.3.3 —Profundidade da prospecsio, ‘A profundidade da prospecgio deve ser tal que permita o esclarecimento das questaes que o reconhe- ‘mento tenha deixado em aberto (a estratigrafia e Caracteristicas dos estratos existentes e @ profun- didade de altereco das formagées, por exemplo) ' que possam condicionar significativamente 0 com- portamento da obra. Como este comportamento fe tradvz principalmente por deslocementos verti- cais (devidos a assentamentos ou empolamentos) ‘ou horizontais (devidos a escorregamentos) e por deformacdes, a prospecséo deve atingir uma profun- didade em que o terreno, por si proprio ou como consequéncia das tensées induzidas pela cbra, deixe de provocar significativos deslocamentos ou defor- mages. Essa profundidade depende evidentemente do tipo de terreno © da importéncie, finalidade natureza da obra, em especial do tipo da estru- ture, do seu peso’e dimensées e da forma e dispo- sigdo das dreas carregadas. ‘Embora, em geral, cada caso deva ser conside- rado de per si, podem enunciar-se algumas regras que orientem Sobre a profundidade até a qual 0 terreno deve ser prospectado. Para ezclarecer os condicionamentos inerentes 20 préprio terreno, independentemente das cergas que nele venha a exercer a obra, devem ser prox pectadas todas as formagées recentes que se sus- peite estarem em vias de consolidacdo sob a eccd0 do peso préprio. Os terrenos superficiais sujsitos @ significativas variagSes volumétricas resultantes de variagées sazonais de humidade devem igual- mente ser prospectados. Para ter em consideragao 0s efeitos no terreno das tensées induzidas pela obra, deve procecer-se a uma avaliagio dessas tensdes em profundidade, (9 que pode ser feito satisfatdriamente com base nna Teoria de Elesticidade. Encontram-se em vérias publicages (*) dbacos tabelas calculados para esse fim Dum modo grosseiro, a tenséo adicional « qual quer profundidade abalxo do nivel da fundagSo (ver 2.4.1) pode ser avaliada admitindo que ela se degrada em. profundidade como se a zona carne gada forse limitada por planos que fizessem um Engulo de 30° com a vertical, © considerando-se, evidentemente, a sobreposigio dos efeitos de cargas préximas. ‘A profundidade a atingir pela prospecgic seré entdo aquela para a qual as tensGes induzides pela ‘construgéo deixem de ter efeitos significatives ‘Atendendo @ que as tensées induzidas no solo por uma dada construcéo dependem do tipo de fun- dagéo e em especial da profundidade a que as car- gas so trensmitidas 20 solo, @ profundidade da prospecsio depende dessas mesmas circunsténcies. Nio é pois possivel, em goral, fixar «a priori» qual a profundidade méxima de prospecsio; esta deve ser ajustada de acordo com os elementos que forem sendo obtides. Por isso, a prospec¢ao deve sor acompanhada de perto pela respective interpretagso. Pode porém dizer-se que, duma maneira geral, 8 prospeccéo deve atravessar todas as formagées Tecontes até penetrar em formacdes mais antigas, a néo ser que estas se encontrem a profundidades exageradas que a importéncia da obra néo justi- fique atingir. Em principio, deve também atra- vessar a zona alterada ov amolecida destas forma: Ses de modo a reconhecer adequadamente @ for- Mago nso alterada. ‘Quando for grande a espessura das formagSes, superficiais © pequena a sua capacidade de carga, podem dar-se dois casos: serem previstas fundagies Superficiais, caso em que nao ser geralmente nect sério lever a prospeccéo @ grande profundidade, TERZAGH, K, — Pere que haja uma certa margem de segurance, hé que reduzir @ tenséo de rotuea por aplicacso dum coeficiente de seguranca, obtendo-se 2 «tenséo de sequrange 8 roturan, que ¢ 0 velor limite de tenséo sem entrar em consideracao com possiveis assentamentos por consolidagée. Como as carac- teristicas dos terrenos variam a0 longo des époces do ano, 0 valor da tenséo de seguranca & rotura 3 adoptar deve ser 0 correspondente 8 época mais desfavorével. Em muitos casos, & ainde necessério limitar os assentamentos para atender & sensibilidade da estru- ture e & finalidade da construséo, pelo que nesses casos podera ser necessério adoptar um valor infe- rior & tensio de seguranca & rotura. Esse valor da tens8o admissivel designe-se simplesmente por «ten- so de segurancas. Seguidamente, apresentam-se elementos que per- mitem, nos casos correntes, @ atribuiggo do valor de tenséo de seguranga & rotura; estabelece-se uma tabela pera os civersos tipos de terreno e certs, condigées de fundago, e dose indicagSes para exirapolar os valores tabelados para condigées dife- rentes das admitices. Finalmente, fazer-se algumas consideragées sobre @ influéncia dos assentamentos na fixago da tensao de seguranca, 2.4.2—Tensio de seguranga 3 rotura 2.42.1 ~Tabele ‘A tensio de segurange & rotura depende, no caso geral, da forma, dimensées e profundidade do elemento de fundacéo. Apresentm-se, para os diferentes tipos de ter renos de fundacdo definidos em 2.3, 0s valores da tensio de seguranca & roture estabelecidos para fundagées horizontais ¢ 0,5m de profundidade e sob cargas estéticas verticals. Esses velores suptem 2 existéncia das seguintes condigbes: E217 7 —no local de construgio © zones adjecentes 0 terrano € sensivelmente horizontal, — 2s camades do terreno de fundacéo so sen- sivalmente horizontais; —nio existem formasbe:_mais moles abaixo de formacso de fundacao; —0 local no sofrerd alteragdes que possam conduzir e diminuigéo de resisténcia do ter~ reno de fundagio, TENSOES DE SEGURANGA A ROTURA (Produndidade de fundagio igual @ 0,5 m) tslem Rochas duras @ is 100 Roches pouco dures ou radio amente alteradas iu. a 30 Rochas, Rochas brandat ov muito al: feredes oe seo Areine © mistures areiascixo, bbem graduedas e compactas Areios @ mistures areiaseixo, | bem gradvadas mas soltas | 2-4 | Arsias uniformes compacias .. | 2=4 ‘Solos incocrentes Areias uniformes soltas.. .. | 1-2 Solos coerentes rijos Solos coerentes muito duos... 2-4 Solos coerentes duros . Solos coerentes de consis:énela média Solos coerentes moles. ss. v= i ‘Solos coerentes Solos coerentes multe moles (inelvindo todos) = Turfas © depétitos turfosos = Aterrot © entulhot a. se = tema profundidase, sbaico do nivel es fundagto, superior 8 argu ce spate 2, 0s valores Indlados pare or solos Incourentes referemse 2 larguras da sapate é iguale & 1m. Nos casos em que nfo estlo Indicados veleres, estes sé dorm ser aribuidot eps txame 0° extodo dos terrencs ‘Aos valores indicados na tabele corresponde um Coeficiente de seguranga de cerca de 2 em relacao & capacidade de carga por corte do terreno de fun- dacéo. caw 8 As tensdes de seguranga indicadas no quadro destinam-se a ser usadas quando nio tiverem sido realizados ensaios para determinagao das caracte- risticas mecdnieas do terreno @ quando se esteja seguro de que © terreno em causa corresponde correctamente 20 tipo ali indicado. Deve no en- tanto notarse que a realizagio de ensaios condu- ziré em regra a solucdes mais econémicas. 24.2.2 —Extrapolasie para condigses diferentos das su- postas na tabela Se a fundagéo é leveda a mais de 0,5 m de pr. fundidade, em rocha, poder-se-6 adoptar para tens6o de seguranga a rotura 0 valor: hes 2 H=% em que qe —tensfo de seguranga & rotura indicade na tabela Ji — profundidede da fundagéo, em metros. O valor de gy néo deveré contudo exceder 2 qo. Em solos incoerantes, para larguras de sapata diferentes de considerada na tabela mas profun- didade de fundagio nela suposta (0,5 rm), 05 valores da tenséo de seguranca & rotura sero modificados como a seguir se indica Para lerguras inferiores a 1m, os valores da tenséo seréo proporcionalmente reduzidos, isto é bastaré multiplicar ‘os valores da tebela pela lar- gura em metros. Para larguras pouco superiores 2 1 m, 08 valores daquela tensio poderdo ser aumen- tados’ na mesme proporgio; para larguras nitida- mente superiores, a possibilidade de aumento deixa de ter interesse, pois a limitagéo de tenses & im- posta por razes de assentamento (ver 2.4.3.1). Para profundidades de fundacio diferentes da considerada no estabelecimento da tabela (0,5 m) pare quaisquer larguras de sapata, os valores de “slo ‘de seguranga a rotura sero modificados como @ seguir se indica No caso de sapatas isoladas, quando, akim do remeximento provocado pela abertura dos ceboucos, © terreno se mantém Intacto, e se 0 betSo & colo cado firmemente contra es paredes da escavagio, ‘endo 0 espagamento entre eixos de sapatas supe rior a 9 6, admitirse-S um valor da tenséo de seguranga 8 rotura gy dado por: Ha (Lt em que qo—tenséo de seguranga & rotura indicada na tabela h—profundidade da fundagéo, em metros b—largura da sapata, em metros. Para espagamentos entre elxos de sapatas menores que 9 5,0 aumento seré inferior a0 cbtido por apli- cago de expresséo indicada. © valor de q nunce devers exceder 2 do Em solos coerentes, @ tenséo de seguranga rotura no varia apreciavelmente com @ lergura da fundago. Considerando que estes terrenos tém usualmente pegueno angulo de atrito, a tensio adi cional que provoca a rotura —e portanto e ten de seguranga— no aumenta significativamente com a profundiidade. 2.4.3 — Consideragéo dos assentamentos na fixagso, da tenso de seguranca 24.3.1 — Solos incoerentes © assentamento para uma dada tenséo, néo superior & tensio de seguranga & rotura, aumenta com a largura da sapata (embora a razéo de cres- Cimento diminua para sapatas muito grandes); por isso, og aumentos referidos em 2.4.2.2 sao em ceral muito limitados. Por outro lado, 0 assentamento decresce com a profundidade da sepata abaixo da superficie do solo. 243.2—Solos coerentes Para © dimensionamento, pode ter de conside. rar-se um valor inferior ao da tens3o de seguranca & rotura, por causa dos assentamentos provocados por consolidagio que, mesmo para cargas peque- ras, podem atingir valores aprecidveis, embora pro- cessando-se com relativa lentidéo. 3—PROJECTO E EXECUGAO 3,1 — GENERALIDADES © projectista duma construcso deve obter, acerca do respective terreno de fundagio, informagdes que 0 convencam de que as fundades estéo ade quadamente projectadas. Guando o projectiste nao conduzir directamente a prospecgio, devers 2 enti- ede que desta for encarregada orienté-la de me- reira a alcangar os cbjectivos por ele definidos (ver 1.1.2). Pare se obter a solucéo técnica e econbmics- mente mais conveniente para uma construcéo, deve © projecto ser elaborado considerando @ respectiva superestrutura em conjunto com as fundagées, Deve além disso ficar assegurada a estebilidade da construgio nas diversas sitvagdes que possam ocor- rer durante a execucéo, e para isso devem 0s que fora projectado. 3.4.2 —Protecgio do terrero de fundagio © trfnsito sobre © funde da escavagéo, @ expo- sigdo 8s intempéries (chuva, congelagio'e secagem) € 8 acgo da dgua (inundacées ov bombagens) s80 causes potenciais de deterioracéo. ‘Assim, quando se utilize bombegem intonsa em terrenos de areis e seixo, deve user-se filtros de proteccéo para evitar perdas de terreno por remo- $80 de fines. E preferivel rresmo bombar duma sé Fie de pocos distribuides numa dada érea, a bombar s6 de um pogo central. Em alguns casos, poderd ser eficiente bombar dum furo de sondagem levado até ume formacéo inferior permeével. ELi7 ard Em qualquer aso, logo que as escavacées atin- jam 0 nivel de fundagl0, deve colocar-se uma ca- mada de betéo pobre, no 56 para proteger o terreno como ainda para manter limpa a drea a construir. Se 0 terreno contém matérias quimices preju- diciais, nde sendo possivel remover oy neutralizer ‘a contaminagao, as fundagdes devern ser execut das com materiais que thes sejam resistentes, por exemple cimento aluminoso ou pozolénico, ov recobertas por uma pelicula protectora, por exem- plo de asfalto resistente aos acids. Em casos menos graves pode utilizarse um betéo rico, de cimento portland. 3.4.3 —Requisitos para a colocagio do betio em obra [As betonagens sero realizadas de preferéne! em seco, Quando as circunsténcias 0 nfo permi- tam, 0 vazamento do betdo debixo de Sgua deve ser efectuado por processos previamente aprovedos, que_visem um minimo de segregacio dos compo- DBIBLIOGRAFIA CIVIL ENGINEERING CODE OF PRACTICE no, 4 (1954) — Foundations. Londres, The Institution of Civil Engi. neers, 1954, FOUNDATIONS OF BUILDINGS AND STRUCTURES (tra dugio do cap. 6 da seccio B do Cédigo de Edificagdes da U.R.S.5, (1954)). Garston, Watford, Herts. Bulld- Ing Research Station, 1960 (Library Communication 19, 992). BRITISH STANDARD CODE OF PRACTICE CP 1011963 — Foundations and Substructures for Nondindustrial Buildings of aot more than Four Storeys. Londres, the Council for Codes of Prectice, British Standards Institution, 1963. DIN 1054 (Grindungen. Zulissige Belastung von Flichen- und Pfahigriindungen) Entwurf 1951 mit Erlduterungen ‘von Prof. Draing. H. Lorenz und Or-ing. P. Ebert Berlin, Verlag von Wilhelm Ernest & Sohn, 1952. MOHR, H. A. —Final revised and adopted form of part 29 ‘Excavations and Foundations» of the Boston Building Code. «Journal of the Boston Society of Civit Engi- neers», Boston, vol. $0, Julho, 1963. cs 19/02 entes e uma turbuléncia de dgua_desprezsvel. Deve impedir-se que haja circulagéo de Sgua atra- vés ou sobre o betéo fresco. A dosagem destes betdes submersos deve ser fixada de forma a geran- tir a resisténcia prevista; a relaco égua-cimento no deve exceder 0,4. Nos casos em que se destina a constituir mac gos ndo armados, betdo usado pode ser de fraca dosagem, mas com resisténcia adequada & fungio. que desempenha 3.4.2.1 — Dimansées minimas @ recobrimentos Em sepatas de betéo armado, a espessura no bordo, descontado 0 recobrimento das armaduras, no deve ser inferior a 15cm. O recobrimento efectivo das armaduras néo deve ser inferior a Sem. ‘Quando © beta é colocado contra entivagdes toscas, ‘ou directemente contra o terreno, € necessério um ‘aumento do revestimento nominal, para ficar garan- tide © recobrimento minimo. Em sapetes de betéo simples ou de alvenaria, a espesura no bordo no deve ser inferior a 25 em. [ENTIDADES QUE COLABORARAM COM O LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL NA ELABORAGAO DESTA ESPECIFICAGAO Administragio-Geral do Porto de Lisboa Camara Municipal de Lisboa Cmare Municipal do Porto Direczio-Geral des Ecdificios e Monumentos Naclonais Direcgo-Geral de Minas © Servigos Geolégicos Dieecg50-Geral de Obras Publicas ¢ ComunicagSes do Mi nistério do Ultramar Direcsio-Geral dos Serviges Hidréulicos Direegio-Geral dos Services de Urbanizagio Direcgfo do Servigo de InfraEstruturas da Forsa Aérea Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Instituto Superior Técnico Junta Auténoma de Estradas Eng Augusto Cavaco Construgées Téenicas, Le Empresa de Sondagans e Fundagéar Teixeira Duarte, Lda, Prof. Eng Fernando Vatco Costa Eng® José Manvel Gongalves Figuetra Eng? José Marla Seguro Sociedade de Construgées Amadeu Geudéneio, Lda. Sccledade Construtora Portuguesa — Fundag6es Frankl Sociedade de Empreitadas Moniz da Mais e Vaz Guo. es, Lda, Sociedade de Obras Pilblicas @ Cimento Armado, Léa. (OPCA) Sondagens Rédio, Lda.

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