Sei sulla pagina 1di 43

_______________________________________

SABESP
VICE - PRESIDÊNCIA INTERIOR – I

_______________________________________

______________________________________________________________

CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS


EM EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I

______________________________________________________________

____________

Novembro/2002

____________
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

I - PROJETOS

Na elaboração dos projetos de sistemas de água e esgotos em empreendimentos imobiliários,


para a análise técnica pela SABESP, deverão ser obedecidos os seguintes requisitos básicos:

a. Os projetos deverão obedecer as Portarias do Ministério da Saúde, normas da ABNT, da


CETESB e da SABESP, sendo que prevalecerão sempre as normas e exigências mais restritivas.

b. No conteúdo, os projetos urbanísticos completos, deverão conter os seguintes aspectos:


localização, áreas, topografia, descrição e ocupação prevista para o empreendimento.

c. Na elaboração dos projetos, sempre que possível e a critério da SABESP, poderão ser
utilizados os projetos padronizados da Companhia, mediante aquisição. Para tanto o Engenheiro
Responsável deverá contatar a SABESP, para apreciação do mesmo.

d. Deverá ser evitado, sempre que possível, o caminhamento das redes de água ou de
esgotos através de áreas de recreação ou lazer, áreas verdes, terrenos particulares, escadas ou
áreas institucionais. Caso essa passagem seja compulsória, deverão ser incluídos nos projetos
urbanísticos dos empreendimentos, faixas de servidão de passagem, vielas sanitárias ou faixas "non
edificanti" destinadas a tal fim.

e. Os terrenos das eventuais estações elevatórias, dos reservatórios e áreas de tratamento ou


outros, deverão ser definidos e com dimensões suficientes. Os acessos a esses terrenos deverão ser
livres e desimpedidos.

f. Na elaboração dos projetos de sistemas de água e esgotos, levar em consideração a


existência de projetos de loteamentos próximos e a possibilidade de execução dos sistemas em
conjunto, pelos empreendedores desses loteamentos.

g. Sempre que necessário deverão ser providenciadas as competentes servidões de


passagem as quais deverão estar devidamente regularizadas quando da doação à SABESP.

h. No caso de ficar comprovada a inviabilidade técnica e econômica de interligação aos


sistemas existentes de água e esgotos, além das demais, deverão ser seguidas as recomendações
do item II.

i. Os projetos deverão atender a legislação vigente quanto aos padrões de potabilidade de


abastecimento de água e dos padrões de emissão e qualidade dos efluentes sanitários nos corpos
receptores.

j. Deverão ser especificados ainda itens relacionados aos serviços a serem executados,
abordando métodos construtivos, medidas de segurança e outros que se fizerem necessários.
Consultar o caderno de Especificação Técnica , Regulamentação de Preços e Critérios de Medição
da SABEP.

k. Todas as unidades deverão ser projetadas em etapa única.

l. A entrega dos projetos (água e/ou esgotos) para análise e aprovação deverá ser feita através

___________________________________________________________ I 2
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

do GRAPROHAB, em 02 (duas) vias do mesmo. Após a aprovação deverão ser remetidas mais 05
(cinco) vias para a SABESP.

m. Apresentação dos projetos:

Os projetos do sistema de abastecimento de água deverão conter:

 Memorial descritivo
 Memorial Técnico,
 Especficação técnica de equipamentos e materiais.
 Relação de materiais hidráulicos e equipamentos
 Cronograma de obras e serviços
 Desenhos do Projeto em CAD
 Planilhas de Cálculo
 Orçamento (Materiais + Mão de Obra), separadamente

Os projetos do sistema de esgotos sanitários deverão conter:

 Memorial descritivo
 Memorial Técnico
 Relação de materiais hidráulicos e equipamentos
 Cronograma de obras e serviços
 Desenhos do Projeto em CAD
 Planilhas de Cálculo
 Orçamento (Materiais + Mão de Obra), separadamente.

A topografia deverá ser referida a um RN da SABESP (Nível de Referência) contendo o


traçado até o Sistema existente (água ou esgotos) para sistemas a serem interligados ou a
um marco fixado no campo para sistemas isolados ou a cota do IGG, para qualquer caso.

Os carimbos dos desenhos deverão conter no mínimo as seguintes informações:

 Nome do proprietário e assinatura


 Nome do empreendimento
 Título e sub título
 Escala
 Data
 Nome, número do CREA e assinatura do Engenheiro responsável.

Deverão ser apresentados os manuais de operação das estações elevatórias e das estações
de tratamento para os sistemas de água e esgotos.

n. A capacitação dos profissionais para a elaboração de projetos deve seguir a decisão


normativa 047 do CONFEA.

O . Loteamentos isolados dentro da malha urbana , serão aceitos somente em casos


excepcionais , a critério da SABESP.

___________________________________________________________ I 3
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

I.1 - PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

I.1.1. DADOS FUNDAMENTAIS PARA O PROJETO

1. Localização

Localização do empreendimento no setor de abastecimento, limite e área do loteamento,


proximidade com outros loteamentos com previsão de implantação ou em implantação,
oscilação altimétrica local, zonas piezométricas e dados dos reservatórios abastecedores.

2. Evolução de População

Deverá ser apresentada evolução de população ano a ano, por um período de 20 anos e a
população de saturação.

População de Projeto

As unidades do sistema deverão ser projetadas conforme descrição abaixo:

a. Rede de distribuição primária e secundária


População de Saturação

b. Captação, linhas adutoras, reservatórios e estações elevatórias

População prevista para 20 anos e considerando-se uma taxa de ocupação inicial igual a
35% dos lotes (ou número de lotes já ocupados na data do projeto, quando este for maior que 35%
do total de lotes) e crescimento geométrico de 3,5 % ao ano. Outras taxas e períodos poderão ser
utilizados a critério da unidade fornecedora das diretrizes, quando houver evidências de que a
ocupação se fará diferentemente da indicada.

3. Número de habitantes por lote =de acordo com o índice de ocupação do censo
demográfico.

4. Consumos "per capita"

Deverá ser adotado um consumo "per capita" de 200 litros por habitante por dia ou outro, a
critério da unidade fornecedora das diretrizes, quando houver evidências de consumos diferentes do
indicado. Sempre que possível, adotar um consumo "per capita" único por região.

5. Coeficiente de variação do consumo

Na falta de outros elementos, deverão ser adotados os seguintes valores:

k1 : coeficiente de variação diária = 1,20

k2 : coeficiente de variação horária = 1,50

___________________________________________________________ I 4
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

6. Perda de carga

A perda de carga distribuída deverá ser calculada preferencialmente pela fórmula


universal, considerando o efeito do envelhecimento do material das tubulações da rede. Para tubos
em PVC adotar k = 0,06 mm, e k = 0,1 mm para tubos em FoFo, sendo que k é o coeficiente de
rugosidade absoluta do material do conduto. No caso de utilização da Fórmula de Hazen Wilians,
adotar C = 110.
A utilização de uma ou outra fórmula deverá ser discutida previamente com a área técnica
da Sabesp.

7. Indicar na planilha de cálculo da rede de distribuição os coeficientes de rugosidade


adotados.

8. Apresentar documento da Prefeitura Municipal informando sobre a possibilidade ou não de


haver desmembramento de lotes no empreendimento. Caso positivo, adotar um coeficiente de
segurança relativo ao mesmo, com base nas condições impostas pela Municipalidade, levando em
conta o padrão de ocupação previsto para a área, isto é, quanto menor o padrão maior o coeficiente,
o qual deverá ser justificado pelo projetista e apreciado pela SABESP.

9. Apresentar o fluxograma do Sistema de Abastecimento de Água proposto

I.1.2. DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

1. Sempre que possível as redes serão do tipo malhado, com fechamento em todas as
quadras.
No caso em que os condutos principais formem anéis ou circuitos, apresentar área de
influência e carregamento dos nós.
Sempre que possível evitar pontos de zona morta nas redes. Onde não for possível o
fechamento das malhas, prever registros de descarga nas pontas de redes. mesmo que em pontos
altos. No caso em que os condutos principais formam anéis ou circuitos, apresentar área de
influência e carregamento dos nós.
No caso do dimensionamento ser pelo método de seccionamento fictício, apresentar
planta do seccionamento adotado, com indicação das cotas em todos os cruzamentos e verificação
do seccionamento.

2. Pressões de projeto

Obedecer as recomendações da NBR 12218/94, ou outras da SABESP se for o caso,


observando-se o item I.a. deste caderno.

3. Apresentação do dimensionamento hidráulico conforme modelo anexo - "Planilha de


Cálculo - Rede de Água".

4. As redes deverão ser dimensionadas para a população de saturação e para o dia e hora de
maior consumo.

5. Deverão ser projetados registros de manobras e hidrantes com disposição adequada de


maneira a permitir uma boa operação do sistema, a definição de distritos pitométricos e a realização
de manutenções. Também deverão ser previstos registros de descarga nos pontos baixos de rede.

___________________________________________________________ I 5
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

No dimensionamento hidráulico da rede primária e secundária deverão ser observados os


limites máximos recomendados para velocidades e vazões, a seguir:

Diâmetro Velocidade Vazão


(mm) (m/s) (l/s)
50 0,61 1,20
75 0,70 3,10
100 0,75 5,90
150 0,80 14,10
200 0,90 28,30
250 1,00 49,10

6. O diâmetro mínimo a ser adotado é de 50 mm. Para o material PVC, será exigida no
mínimo a classe 15. As tubulações deverão ser do tipo com ponta, bolsa e junta elástica.

7. As redes de distribuição em ruas pavimentadas ou com previsão de serem, deverão ser


duplas e construídas nos centros dos passeios.

7.1. Em casos excepcionais, após a aprovação da unidade operacional da SABESP, elas


poderão ser construídas no terço mais alto do leito carroçável das ruas e aí elas deverão ser
executadas incluindo também as ligações domiciliares dos dois lados da rua. As ligações deverão ser
deixadas com suas extremidades nos passeios das ruas, devidamente capeadas e executadas com
tubos de PEAD azul – classe A, conforme a Norma Técnica SABESP NTS 048.

8. Os recobrimentos das redes deverão estar entre 1,00 m e 1,20 m no leito carroçavel e entre
0,60 m e 1,00 m no passeio.

9. As pressões da rede de distribuição serão condicionadas pelo posicionamento do


reservatório de distribuição.

9.1. As pressões estáticas e dinâmicas serão referidas ao nível de água máximo e ao


nível de água mínimo, respectivamente.
9.2 A pressão estática máxima permitida na rede de distribuição deverá ser de 50 mca e a
pressão dinâmica mínima de 10 mca. Para manter essa condição de operação , poderão ser
utilizadas válvulas redutoras de pressão hidraulicamente operadas.

10. Será admitida, a critério da Sabesp, a sucção direta de bombas à rede de distribuição
desde que sejam atendidas as seguintes exigências:
- seja verificadas as sub-pressões à montante das bombas;
- atender o ítem 5.10.4 da NBR 12.218/99;
- deverá ser acoplado ao sistema de recalque, variador de freqüência a fim de se garantir
as vazões e pressões de montante.

___________________________________________________________ I 6
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

11. Após a conclusão das obras de instalação da rede de distribuição de água, o


empreendedor deverá encaminhar, à SABESP, o cadastro da mesma. Este cadastro, no caso de
redes construídas no terço mais alto do leito carroçável das ruas, obriga-se a conter a indicação da
situação das ligações domiciliares dos dois lados da rua, devidamente amarradas no campo.

12. Deverá ser prevista logo após a interligação à rede da SABESP, quando solicitado ,a
instalação de um registro de manobra e macromedidor ( Des. Nº.50101 IMPP), para avaliações
pitométricas, devidamente protegidas por uma caixa de alvenaria de 1,20 metro de largura e 1,40
metro de comprimento. A caixa deverá também possuir tampão de ferro fundido com diâmetro de
0,60 m, padrão Sabesp.

I.1.3. PROJETOS DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS, PRESSURIZADORAS E ADUTORAS

1. Sempre que possível as estações elevatórias e pressurizadoras deverão ser projetadas de


acordo com os projetos padronizados da SABESP.
2. Apresentar o dimensionamento completo da estação elevatória e respectivos
equipamentos e materiais, especificando-os.

3. No projeto de outros tipos de elevatórias deverão ser seguidas as recomendações abaixo,


além das contidas na NBR 12.214/93.

a. As casas de bombas deverão ter dimensões suficientes para a instalação e manutenção


dos equipamentos, dimensionadas para fim de plano. Deverão ser previstas iluminação, tomadas na
tensão compatível com o município e instalação de água potável.

b. As bombas deverão ser afogadas ou submersas, sempre que possível, próprias


para recalque de água e ter bom rendimento.

c. Os motores deverão ser protegidos contra curto-circuito, sobrecarga, falta de


fase, trabalho em vazio ou a seco, isolação tipo F e fechados, sempre que houver disponibilidade, o
conjunto deverá ter rotação até 1.800 rpm.

d. Os painéis de comando deverão ser um para cada conjunto e ter acionamento


independente, com vedação nas portas, com horímetro, voltímetro e amperímetro separados, para
cada conjunto. Deverão ter proteção térmica e contra falta de fase, botoeira, luzes indicadoras, botão
automático e manual e eletrodo de haste para acusar e desligar falta de água na sucção.

e. No projeto elétrico deverão constar entrada de força, diagrama unifilar, diagrama de


comando, pontos de iluminação e especificação dos materiais.

f. A resistência de terra para aterramento das partes metálicas deverá ser no máximo de 5
ohms.

g. Deverão ser previstos registros de gaveta na sucção e no recalque e dispositivos anti-golpe


de aríete no recalque para cada conjunto.

h. Deverão ser previstos registros de descarga nos pontos baixos das adutoras e ventosas
nos pontos altos.

___________________________________________________________ I 7
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

i. A elevatória ou pressurizadora deverá ser projetada sempre automatizada com opção


para operação manual. O esquema de automatização a ser adotado deverá obedecer
as condições estabelecidas no item 1.3 deste.

j. As estações pressurizadoras ( recalque direto na rede ) deverão ser projetadas com a


utilização de inversor de freqüência , exceto expressa autorização da SABESP.

4. Poderão ser projetadas melhorias no sistema existente da SABESP, para atendimento do


loteamento.

5. As estações elevatórias deverão contar no mínimo com 02 conjuntos moto-bomba, sendo


um de reserva.

6. As normas da ABNT pertinentes a esse item são: NBR 12.214/93 e NBR 12.215/93.

7. Vazões de dimensionamento

As estações elevatórias e adutoras deverão ser dimensionadas para a população prevista


para 20 anos e para a vazão do dia de maior consumo, caso exista reservação à jusante. As
estações pressurizadoras deverão ser dimensionadas para a população de 20 anos e para o dia e
hora de maior consumo.

8. Apresentar o dimensionamento da adutora, definindo seu diâmetro e material, bem como o


respectivo desenho em planta e perfil. A critério da SABESP poderá ser exigido Estudo de Transiente
Hidráulico.

I.1.4. PROJETOS DE RESERVATÓRIOS

1. Sempre que possível os reservatórios deverão ser projetados de acordo com os projetos
padronizados da SABESP e com as NBR 12.217/94 e NBR 12.218/94. Poderão ser utilizados , se as
condições técnicas permitirem, reservatórios de fibra de vidro ou metálicos, segundo especificações
da SABESP, que poderão ser fornecidas ao interessado.

2. No caso de ficar comprovado que a capacidade de reservação do sistema da SABESP é


suficiente para atender o loteamento, fica dispensada a execução desta unidade pelo empreendedor,
a critério da Sabesp

3. Os volumes de reservação necessários serão calculados conforme a NBR 12.218/94, ou


de acordo com outras determinações da SABESP, para a população projetada prevista
para 20 anos.

4. Os reservatórios deverão ser providos de sistema automático de controle e


supervisão,obedecendo o especificado no item 1.3 deste.

I.1.5. CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. Os textos e os desenhos dos projetos deverão ser desenvolvidos com recursos de


informática (meio digital) , a saber :
 Textos e planilhas: em softwares compatíveis com os utilizados;
 Desenhos e gráficos: em software AutoCAD R12, 13 ou 14, ou compatível .
 Os desenhos deverão ser plotados em papel de boa qualidade, em folhas de tamanho
padronizados (máximo A1).

2. Por ocasião da análise deverão ser entregues, em 01 via, o projeto do sistema de

___________________________________________________________ I 8
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

abastecimento de água e, posteriormente, após sua aprovação, deverão ser remitidas mais 5 vias
do mesmo, com cópias em disquetes e cópia do Certificado de Aprovação GRAPROHAB
devidamente autenticada em Cartório.

3. No caso de existirem pontos de travessia de córregos, rodovias, ferrovias, redes elétricas


de alta tensão, etc., deverão ser anexados projetos específicos e memoriais descritivos, conforme
preconizado pelos órgãos competentes envolvidos, uma vez que a obra deverá estar devidamente
regularizada junto aos mesmos quando da doação dos sistemas à SABESP.

4. Todas as unidades dos sistemas projetados deverão ser detalhadas em nível de execução.

5. Para os projetos das redes, deverão ser apresentados desenhos separados de


dimensionamento e execução na escala 1:1000 ou 1:2000. . Na planta de dimensionamento deverão
constar as curvas de nível de metro em metro e as cotas dos cruzamentos e pontos singulares. Na
planta de execução deverão constar: legenda, relação de materiais, extensão do trecho, diâmetro,
peças de interligações, registros de manobra e descarga e outros elementos de interesse técnico.

6. Para os projetos das adutoras, deverão ser apresentados desenhos em planta (escala 1:
1000) e perfil (escala horizontal 1:1000 e escala vertical 1:100). No desenho de execução deverão
constar: extensão do trecho e acumulada, diâmetro, peças de interligações, registros de manobra e
descarga, ventosas, blocos de ancoragem e outros elementos de interesse técnico.

7. Deverá ser apresentado memorial descritivo do projeto indicando, de maneira clara, os


procedimentos utilizados no dimensionamento das unidades.

8. Deverá ser apresentada relação de, materiais e equipamentos bem como quantificação dos
serviços, com custos em reais, devidamente referenciado a uma data e UFESP's.

9. A topografia deverá ser referida a um RN (nível de referência) que será alguma unidade do
sistema ( de água ou esgotos) para sistemas a serem interligados, ou um marco fixado no campo
para sistemas isolados ou a cota do IGG para qualquer caso.

10.Deverá ser apresentado cronograma físico-financeiro e respectivas datas marco.

11. As áreas das estações elevatórias, pressurizadoras, reservatórios, etc., deverão ter os
respectivos projetos de urbanização e fechamento das áreas de acordo com os padrões da SABESP.

12. Todas as áreas a serem utilizadas pelos sistemas de água deverão constar do Quadro
"Demonstrativo de Áreas” da planta aprovada pela CETESB e Prefeitura Municipal, no item
"Equipamentos Comunitários".

13. No caso de sistema de abastecimento de água existente, deverá ser apresentado o


cadastro técnico do Sistema de Abastecimento de Água implantado, devidamente acompanhado de
um projeto (memória técnica) elaborado nos moldes retro descritos, que justifique as obras
executadas.Deverá constar dessa documentação os manuais de todos os equipamentos utilizados.

___________________________________________________________ I 9
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

I.2 PROJETOS DE SISTEMAS DE COLETA, TRATAMENTO E AFASTAMENTO DE ESGOTOS

I.2.1 - DADOS FUNDAMENTAIS PARA O PROJETO

1. Localização do empreendimento, limite e área do loteamento, proximidade com outros


loteamentos com previsão de implantação ou em implantação, de maneira a poder identificá-lo
corretamente dentro das bacias de coleta do município.

2.Evolução de população

Deverá ser apresentada evolução de população ano a ano, por um período de 20 anos, e a
população de saturação.

- População de Projeto

As unidades do sistema deverão ser projetadas conforme descrição abaixo:

a. Rede coletora, coletores-tronco, interceptores e emissários : População de saturação.

b. Estações elevatórias, linhas de recalque e unidades de tratamento.

População prevista para 20 anos, considerando-se uma taxa de ocupação inicial igual a
35% dos lotes (ou número de lotes já ocupados na data de projeto, quando este for maior que 35%
do total de lotes) e crescimento geométrico de 3,5% ao ano. Outras taxas e períodos poderão ser
utilizados a critério da unidade fornecedora das diretrizes, quando houver evidências de que a
ocupação se fará diferentemente da indicada.

3. Número de habitantes por lote = de acordo com a taxa de ocupação domiciliar do censo.

4. Consumo '"per capita"

Deverá ser adotado um consumo "per capita" de 200 litros por habitante e por dia, ou outro,
a critério da unidade fornecedora das diretrizes, quando houver evidências de consumos diferentes
do indicado. Sempre que possível, adotar um consumo "per capita" único por região.

5. Coeficiente de variação do consumo.

Na falta de outros elementos, deverão ser adotados os seguintes valores:

- K1 - coeficiente de variação diária = 1,20

- K2 - coeficiente de variação horária = 1,50

- c - coeficiente de retorno = 0,80

6. Apresentar documento da Prefeitura Municipal informando sobre a possibilidade ou não de


haver desmembramento de lotes no empreendimento. Caso positivo, adotar um coeficiente de
segurança relativo ao mesmo, com base nas condições impostas pela Municipalidade, levando em
conta o padrão de ocupação previsto para a área, isto é, quanto menor o padrão maior o coeficiente,

___________________________________________________________ I 10
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

o qual deverá ser justificado pelo projetista e apreciado pela SABESP

7. Taxas de Infiltração ( "I ")

Deverá ser adotada uma taxa variando entre I = 0,05 l / s.km e 1 l/s.km, ou outra a critério
da unidade fornecedora das diretrizes, se houver evidências de que a infiltração ocorra a taxas
diferentes. A Sabesp sugere 0,20 l/s.km para rede coletora e 0,50 l/s.km para coletor-tronco,
interceptor e emissários.

8. Apresentar o fluxograma do Sistema de Esgotos Sanitários proposto.

I.2.2 DIMENSIONAMENTO DA REDE COLETORA, COLETORES-TRONCO, INTERCEPTORES E


EMISSÁRIOS.

1. No traçado da rede coletora deverá ser evitado o tipo "serpenteado", utilizando-se sempre
que possível o tipo "espinha de peixe".

2. As tubulações coletoras deverão ser construídas no centro ou no terço mais baixo dos leitos
carroçáveis das ruas e deverão ser executadas incluindo também as ligações domiciliares dos dois
lados da rua. As redes nas ruas poderão ser duplas e construídas nos centros dos passeios e as
ligações deverão ser deixadas com suas extremidades nos passeios das ruas, devidamente lacradas
(boca preta) , desde que a rede de água já tenha sido anteriormente instalada no leito carroçável,
caso contrário, a preferência pela instalação no passeio será sempre da rede de água.Os ramais
deverão sempre ser instalados na parte mais baixa do lote , a 1 ( um ) metro da divisa.

3. Profundidade de assentamento - a profundidade mínima de assentamento será de 1,50 m


no leito carroçável da rua, garantindo sempre o esgotamento dos lotes pertinentes. A profundidade
mínima na viela sanitária é de 0,60 m.
Caso se torne necessária a construção de redes com profundidades superiores a 3,50 m
deverão ser construídas redes auxiliares.
O recobrimento mínimo admitido para tubulações assentadas no leito carroçável é de 1,00
m, acrescido do diâmetro da tubulação.

4. Apresentação do dimensionamento hidráulico pelo método da tensão trativa - conforme


modelo anexo - Planilha de Cálculo - Rede de Esgotos.

5. As redes coletoras, coletores - tronco, interceptores e emissário deverão ser dimensionados


para a população de saturação, para o dia e hora de maior consumo e verificado para as vazões de
início e fim de plano, para verificação da tensão trativa e lâmina mínima.

6. O dimensionamento hidráulico deverá seguir as recomendações da NBR 9.649/86.

7. A vazão mínima de dimensionamento será igual a 1,5 l/s.

8. A declividade mínima permissível dos trechos coletores é de 0,005 m/m.

9. O diâmetro mínimo a ser adotado é 150 mm.

10. As distâncias máximas entre poços de visita ( ou poços de inspeção) deverão ser de
100,00 metros.

11. Deverão ser previstos tubos de queda quando o desnível entre coletores que chegam a

___________________________________________________________ I 11
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

um PV for maior que 50 cm.

12. Não serão aceitos terminais de limpeza e caixas de passagem, quando a rede coletora for
instalada no leito carroçável.

13. A construção da rede coletora, coletores - tronco, interceptores e emissários deverá seguir
os critérios da NBR 9.814/87.

14. Após a conclusão das obras de instalação da rede de coleta de esgotos sanitários, o
empreendedor deverá apresentar, à SABESP, o cadastro da mesma contendo a
indicação da situação das ligações domiciliares dos dois lados da rua, devidamente
amarrados no campo.

15. Evitar, sempre que possível, o caminhamento das linhas de esgotos através de áreas de
recreação ou lazer, áreas verdes ou institucionais. Caso essa passagem seja necessária, nos
projetos urbanísticos dos loteamentos ou empreendimentos imobiliários deverão ser incluídas faixas
de servidão de passagem, vielas sanitárias ou faixas “non edificandi”, destinadas a tal fim.

16.Para as redes coletoras poderão ser adotados tubo cerâmico ou tubos de PVC rígido
conforme NBR 7367/88, para este último.

17.Apresentar desenho contendo planta e perfil para o caso de interceptores e emissários.

18. As ligações domiciliares deverão ser executadas e suas extremidades no


passeio,devidamente capeadas.

I.2.3. PROJETOS DE CAIXAS DE AREIA, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E LINHAS DE


RECALQUE.

Elevatórias

1. Sempre que possível, as caixas de areia e as estações elevatórias deverão ser projetadas
de acordo com os projetos padronizados da SABESP. Apesar de serem projetos padrões Sabesp, o
projetista deverá apresentar memória de cálculo completa, contendo no caso das elevatórias a
análise dos tempos de detenção e dos ciclos, curva do sistema de recalque x curva da bomba, bem
como respectivos equipamentos e materiais, especificando-os.

2. No projeto de outros tipos de elevatórias deverão ser seguidas as recomendações abaixo,


além das contidas na NBR 12.208/92.

a. As casas de bombas deverão ter dimensões suficientes para a instalação e manutenção


dos equipamentos, inclusive com a previsão de acessórios para retirada de equipamento e serem
dimensionados para fim de plano. Deverão ser previstas iluminações, tomadas na tensão compatíveis
com o município, instalação de água potável e ventilação.

b. As bombas deverão ser afogadas submersíveis ou autoescorvantes, próprias para


recalque de esgotos.

c. Os motores deverão ser protegidos contra curto-circuito, sobrecarga e falta de fase.

d. Os painéis de comando deverão ser um para cada conjunto e ter acionamento


independente, com vedação nas portas, com horímetro, voltímetro e amperímetro separados, para
cada conjunto. Deverão ter proteção térmica e contra falta de fase, botoeira, luzes indicadoras, botão

___________________________________________________________ I 12
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

automático e manual.

e. No projeto elétrico deverão constar entrada de energia, diagrama unifilar, diagrama de


comando, pontos de iluminação e especificação dos materiais.

f. A resistência de terra para aterramento das partes metálicas deverá ser no máximo de 10
ohms.

g. As estações elevatórias deverão contar no mínimo com 02 conjuntos moto-bomba, sendo


um de reserva.

h. Deverão ser previstos registros de gaveta na sucção e no recalque e dispositivos anti-golpe


de aríete no recalque, para cada conjunto.

j. Deve ser prevista caixa de chegada visitável, a montante do poço de sucção, para retenção
da areia e gradeamento. O sistema deverá ser dotado de dispositivo com grade para retenção de
resíduos sólidos conforme NBR 11885.

k. O poço de sucção deverá estar provido de canaleta com grade para retenção de materiais
grosseiros. Deverá ser projetado um grupo gerador a óleo diesel para funcionamento dos conjuntos
moto bomba no caso de falta de energia elétrica. O acionamento do grupo gerador , deverá ser
automático ou tanque pulmão.

l. A estação elevatória deverá ser projetada sempre automatizada, com opção para operação
manual.
Pode ser previsto o funcionamento da estação elevatória de esgotos com revezamento
automático entre os dois conjuntos motor-bomba, através de timer. No caso de defeito em um dos
conjuntos motor – bomba o outro será acionado, impedindo o extravasamento dos esgotos. Também
deverá ser prevista a instalação de uma terceira bóia de alarme que acionará um contator auxiliar.
Este contator auxiliar acenderá uma lâmpada no painel, a qual só apagará mediante operação
manual de um botão pulsante, tipo rearme, com contato NF. Um contato NF do contator auxiliar será
utilizado para acionar , através de linha discada , a unidade da SABESP responsável pela operação.
Opcionalmente , a critério da SABESP , o acionamento poderá ser realizado através de radio
comunicação. Se exigido pela SABESP , o sistema de alarme deverá ser interligado ao Sistema de
Supervisão Controle do existente na cidade , segundo as condições estabelecidas no item 1.3 deste.

j.O esquema de automatização a ser adotado deverá ser discutido previamente com a
SABESP.

Linhas de recalque

a. Apresentar o dimensionamento da linha de recalque, definindo seu diâmetro e material, bem


como o respectivo desenho em planta e perfil.

b. Deverão ser previstos registros de descarga nos pontos baixos das linhas de recalque e
ventosas especiais para esgotos nos pontos altos.

c. O diâmetro mínimo para as linhas de recalque deverá ser de 100 mm, e o material das
referidas tubulações deverá ser adotado conforme a pressão de serviço do sistema
hidráulico, contemplando inclusive o golpe de aríete

d. Para as linhas de recalque, o cálculo da perda de carga distribuída deve ser pela fórmula
universal, considerando o efeito do envelhecimento do material das tubulações da rede. Para

___________________________________________________________ I 13
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

tubos em PVC adotar k = 0,06 mm, e k = 1,00 mm para tubos em FoFo, sendo que k é o
coeficiente de rugosidade absoluta do material do conduto

e. A critério da SABESP, poderá ser exigido estudo de transiente hidráulico.

Vazões de dimensionamento

As estações elevatórias deverão ser dimensionadas e verificadas para as vazões mínimas,


médias e máximas horária de início e fim de plano. e linhas de recalque deverão ser dimensionadas
para a população prevista para 20 anos.
A critério da SABESP, poderá ser exigido estudo de transiente hidráulico.

Poderão ser projetadas melhorias no sistema existente da SABESP, para atendimento do


loteamento.

I.2.4. PROJETOS DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

1. Os sistemas de tratamento de esgotos deverão ser projetados para a população prevista


para 20 anos e para a vazão média e verificados para as vazões do dia de maior
consumo, ou vazão máxima horária , dependendo do tipo de tratamento definido.
2. Para definição do padrão de eficiência requerido para o tratamento deverão ser
consideradas as condições do corpo receptor em termos de qualidade da água e quantidade
( relação entre a vazão do efluente e o Q 7,10 do corpo d água) – estudo de auto-depuração.

3. Para cálculo da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) deverá ser adotado o índice de 54
g por habitante por dia. Em casos justificados poderão ser adotados outros índices.

4. Sempre que possível deverá ser adotado o sistema de tratamento por lagoas de
estabilização, atendidas as disposições da Legislação Ambiental e Sanitária. Nos projetos de lagoa
de estabilização deverão constar gradeamentos, medições de vazões, caixas de areia, dispositivos
de entrada e saída, extravasores, dispositivos de proteção dos taludes e outros com detalhes
suficientes para a perfeita execução das obras.

5. No caso de necessidade de tratamento a nível terciário deverá ser discutido com a


SABESP o sistema a ser adotado.

6. Outros sistemas de tratamento poderão ser propostos e aceitos desde que sejam
operacionais e economicamente aceitáveis, a critério da SABESP, e de acordo com a NBR
12.209/92.

7. Deverá ser apresentada a localização geográfica da ETE, especificando num raio de 1.000
metros os lotes e edificações previstas e existentes, cuja análise e parecer ficará a cargo dos órgãos
ambientais competentes. Também deverá ser prevista cortina vegetal (sansão do campo, marica,
canivete, habisco, trifoliata, grevilha, eucalipto,citriodona) no entorno da ETE.

8. Caso o sistema projetado necessite de agitadores ou aeradores mecânicos, os mesmos


deverão ser especificados conforme NBR 11779 e NBR 11808.

9. O sistema de tratamento deverá ser claramente descrito e anexado um fluxograma no


qual apareçam os principais dados de vazões, cargas, perfil hidráulico, etc.

10. Os dimensionamentos de todas as unidades de tratamento e disposição final deverão ser


completos e detalhados. Deverão ser especificados todos os parâmetros adotados e/ou necessários
à sua compreensão.

___________________________________________________________ I 14
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

11Quando o sistema de tratamento coletivo compreender fossa séptica e filtro biológico, deverá
ser obedecida a Norma ABNT-NBR-7229/93 / 13969/97 a legislação vigente.

12Quando não houver normalização para o sistema de tratamento solicitado, há necessidade


de se indicar as fontes das quais foram retirados os parâmetros e/ou critérios empregados.

13 O sistema de tratamento de esgotos (ETE), deverá ter os elementos necessários para


atender as exigências dos Órgãos Ambientais competentes, nas fases respectivas de: Licença
Prévia, Licença de Instalação, Licença de Funcionamento e Outorga.

14. Disposição Final dos Esgotos Tratados.

Após a coleta e tratamento, os esgotos domésticos não encaminhados às redes coletoras,


deverão receber uma das seguintes disposições: infiltração no solo ou lançamento em corpo
receptor.

a) Sistema de infiltração no solo


Neste caso, os resultados dos testes de infiltração deverão ser executados conforme
Norma NBR-7229/93/ e13969/97, indicando-se em planta a locação dos pontos nos quais foram
efetuados os testes.

b) Lançamento em Corpo Receptor


O lançamento no corpo receptor deverá ser feito de modo a atender os padrões
exigidos pela Legislação Ambiental.

Quando o esgotamento por gravidade não for possível, deverá ser prevista instalação de
recalque com bombas submersíveis.

Nota: Os casos não previstos neste roteiro deverão ser objeto de consulta específica aos
técnicos desta Companhia.

15.Tratamento e disposição final dos sólidos grosseiros, material inerte e lodo das ETE´s

No sistema de tratamento de esgotos (ETE), deverá ser previsto unidade para desitratação do
lodo, bem como local para disposição final dos sólidos grosseiros, material inerte e do lodo
desidratado.
Deverá ser anexada carta de anuência dos locais onde serão dispostos os mesmo.

I.2.5. CONSIDERAÇÕES GERAIS

___________________________________________________________ I 15
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

1. Os textos e os desenhos dos projetos deverão ser desenvolvidos com recursos de


informática (meio digital), a saber:
 Textos e planilhas: em softwares compatíveis com os utilizados;
 Desenhos e gráficos: em software AutoCAD R12, 13 ou 14, com extensão DWG.
 Os desenhos deverão ser plotados em papel de boa qualidade, em folhas de tamanho
padronizados (máximo A1).

2. Por ocasião da análise deverão ser entregues em 01 via o projeto do sistema de coleta,
tratamento e afastamento dos esgotos e, posteriormente, após sua aprovação, deverão
ser remitidas mais 5 vias do mesmo, com cópias em disquetes.

3. No caso de existirem pontos de travessia de córregos, rodovias, ferrovias, redes elétricas


de alta tensão, etc., deverão ser anexados projetos específicos e memoriais descritivos,
conforme preconizado pelos órgãos competentes envolvidos uma vez que a obra deverá
estar devidamente regularizada junto aos mesmos quando da doação dos sistemas à
SABESP

4. Todas as unidades dos sistemas projetados deverão ser detalhados em nível de execução.
Os sistemas de tratamento deverão ser aprovados pela CETESB.

5. Para os projetos das redes deverão ser apresentados desenhos separados de


dimensionamento e execução na escala 1:1000 ou 1:2000.
Apresentar planta de parcelamento do solo contendo as curvas de nível de metro em
metro e as cotas de cruzamentos e pontos singulares.
Na planta de execução deverão constar: cotas de fundo e tampão dos PVs, declividades,
extensão dos trechos, diâmetros e outros elementos de interesse técnico.

6. Deverão ser apresentados memorial descritivo do projeto indicando de maneira clara os


procedimentos utilizados no dimensionamento das unidades.

7. Deverá ser apresentada relação de materiais e equipamentos, bem como quantificação de


serviços, com custos em reais devidamente referenciados a uma data e UFESP´s.

8. Os poços de visita (PVs) e poços de inspeção (PI’S) deverão ser do tipo padronizado pela
SABESP, inclusive tampões.

9. A topografia deverá ser referida a um RN (nível de referência) que será alguma unidade do
sistema existente (água ou esgoto) para sistemas a serem interligados, ou um marco fixado no
campo para sistemas isolados ou a cota do IGG para qualquer caso.

10. Deverá ser apresentado cronograma físico-financeiro e respectivas datas marco.

11. As áreas das estações elevatórias, tratamento, etc., deverão ter os respectivos projetos
padrões de urbanização e fechamento das áreas apresentadas à SABESP.

12. Prever soluções para esgotamento de soleira baixa (faixa de servidão, viela sanitária,
rede auxiliar ou outra solução viável tecnicamente).

13. Todas as áreas a serem utilizadas pelos sistemas de esgotos, deverão constar do Quadro
"Demonstrativo de Áreas" da planta aprovada pela CETESB e Prefeitura Municipal, no item
"Equipamentos Comunitários".
14.No caso de sistema existente, deverá ser apresentado o Cadastro Técnico do Sistema de

___________________________________________________________ I 16
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Esgotos Sanitários implantado, devidamente acompanhado de um projeto (memória técnica)


elaborado nos moldes retro descritos, que justifique as obras executadas.
15. Deverão ser projetadas melhorias no sistema existente da SABESP para atendimento do
empreendimento, sempre que necessárias.

___________________________________________________________ I 17
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

I.3 – Projeto do Sistema de Automação, Telemetria e Telecomando das Unidades dos


Sistemas de Água e Esgoto.

A automatização das unidades componentes dos sistemas de água e esgoto que compõem o
empreendimento deverão seguir a mesma concepção adotada em cada UN.
Caberá a cada Unidade de Negócio definir e complementar as especificações apresentadas a seguir,
como também, eliminar parcialmente ou completamente as exigências aqui efetuadas de modo a
adequá-las a situação e nível de desenvolvimento dos sistemas de automação existentes nas
cidades onde o empreendimento será instalado.

I.3.1 – Variáveis e controles a serem monitorados e controlados.

Deverão ser instalados equipamentos para monitoramento e controle de:

- ligar e desligar a partir do CCO, cada um dos conjuntos moto-bomba instalados;


- indicação digital de funcionamento ou não dos conjuntos moto-bomba;
- indicação analógica de nível de reservatórios ( EEAT ) e poço de sucção ( EEE ) existentes no
local;
- indicação analógica de vazão recalcada através de estações elevatórias e/ou aduzidas para
reservatórios, bem como nas saídas dos mesmos para a rede ;
- indicação analógica de pressão manométrica no recalque dos conjuntos moto-bomba;
- atuador elétrico com posicionador e painel de comando para motorização de válvula na entrada e
saídas de reservatório ( EEAT );
- monitoramento de intrusão de área;
- Outros parâmetros definidos pela SABESP.

I.3.2 – Aquisição e transmissão dos dados para o CCO ( Centro de Controle Operacional)

Deverão ser utilizados CLP para aquisição e transmissão dos dados ao CCO. Conforme definição de
cada UN, os dados deverão ser tratados, quando necessários, antes da transmissão dos mesmos ao
CCO.

A marca / modelo do CLP a ser fornecido deverá ser a mesma dos CLP´s já instalados em cada UN,
em razão: da redução de custos em função da padronização, facilidades de manutenção permitindo
uma otimização da manutenção preditiva e preventiva, estoque de componentes do CLP propiciando
rapidez no atendimento em caso de problemas, intercambiabilidade de componentes, treinamento
dos técnicos de cada UN e conhecimento adquirido pelo corpo técnico de cada UN do respectivo CLP
utilizado bem como do software do mesmo.

Será definido por cada UN a transmissão dos dados via LP dedicada ou via rádio modem. Sendo
rádio modem, o mesmo deverá ser fornecido pelo empreendedor.

I.3.3 – Equipamentos

Os equipamentos deverão possuir entrada / saída analógica 4-20 mA, 0-10 V ou saída para
comunicação em rede fieldbus, profibus ou interbus, etc, conforme concepção de integração dos
equipamentos com o CLP adotada em cada UN.
A SABESP definirá a necessidade de fornecimento do driver de comunicação entre o CLP e o

___________________________________________________________ I 18
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

sistema de supervisão.

I.3.4 – PROTEÇÃO

A proteção contra transientes elétricos deverá ser executada obedecendo ao documento Diretrizes
Orientadoras de Automação.
Os protetores deverão possuir curvas de teste 10/350µs, 8/80µs e 8/20µs (conforme IEC 1024-1 e 60-1)
homologadas por órgãos oficiais do país de origem dos protetores.

I.3.4.1 Topologia dos níveis de proteção

As linhas telefônicas e o sistema de alimentação deverão receber cuidados especiais, por um protetor
monofásico, contra sobretensões derivadas das descargas atmosféricas ou outros meios, e de isoladores
galvânicos para tornar o sistema imune a transientes de tensão e ruídos. Por exemplo, a proteção contra
transientes, contendo dispositivos de proteção adequados para a proteção das linhas telefônicas e de rede
elétrica por indução eletromagnética devida a descargas atmosféricas

O objetivo principal é distribuir as sobretensões de alta energia entre os três níveis de proteção. A tensão
residual após os protetores não deve exceder a isolação do equipamento e dos componentes do
sistema, nos níveis específicos de proteção.

O objetivo é coordenar os protetores, levando em consideração as instruções de instalação, que se aplicam a


protetores contra sobretensões.

Os protetores deverão ser instalados:


. na alimentação de energia elétrica, em 03 níveis ( cascata );
. nas entradas e saídas, analógicas e digitais do CLP ( se houver );
. na alimentação da bobina e do sinal enviado do primário ao secundário do medidor eletromagnético de
vazão;
. na alimentação e no cabo de comunicação do transmissor de nível;

Deverá ser instalado isolamento galvânico conforme descrito a seguir:


. isoladores galvânicos para os sinais analógicos;
. optoacopladores e interfaces a relé para os sinais digitais.

NÍVEL 1
Quadro Geral (Padrão de Energia Elétrica da Concessionária)
O protetor contra descargas atmosféricas nível 1 assegura que a principal parte da corrente de raio, com um
pulso de até 10/350 µs, seja descarregada no solo e não alcance as partes sensíveis do equipamento.

A tensão residual é de no máximo 4kV, capacidade de proteção de até 50kA (10/350µs). O protetor de nível 1
fica localizado na transição da zona 1 de proteção EMC, por exemplo no quadro geral de distribuição, de
preferência à frente do medidor de eletricidade, se permitido pela concessionária local.

Deve-se ter uma distância mínima de 10 m de cabo entre o protetor de nível 1 e nível 2, o que produz uma
linha de indutância de aproximadamente 10 µH.

NÍVEL 2
Quadro de Distribuição
O protetor nível 2 é utilizado como um segundo nível de proteção na transição para a próxima zona, em painéis
de distribuição local.

___________________________________________________________ I 19
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

No nível inicial de proteção, o protetor de nível 1 produz um pulso residual que segue a forma de corrente a
8/20µs.

O protetor de nível 2 pode suportar esses pulsos reduzidos a uma capacidade de proteção de até 15 kA
(8/20µs), sem nenhum problema. O nível de proteção alcançado nesse processo é de no máximo 1.5 kV.
NÍVEL 3
Proteção de Equipamentos
Existe uma grande variedade de protetores para implementar o nível 3 e fornecer uma proteção adequada
para os equipamentos. Isso inclui, por exemplo, fonte de alimentação, transdutores, medidores de vazão etc.,
e módulos montáveis em trilhos padronizados.

Quando da instalação de proteção contra sobretensão para os equipamentos, devemos observar que os
protetores devem ser desacoplados uns dos outros nos diferentes níveis, quando instalados os níveis 1 e 2.

O desacoplamento pode ser feito através da conexão de indutores entre os protetores, os quais usam sua
maior capacidade para gerar proteção para os de menor capacidade.

Geralmente, cabos conectando os vários níveis funcionam como indutores de desacoplamento. Os requisitos
do desacoplamento para o nível médio podem ser preenchidos com:
- 5 m de cabo entre a proteção média e a proteção do equipamento, o que produz uma linha de indutância de
aproximadamente 5 µH.
- Estas proteções tem se mostrado extremamente confiáveis e permitem ao sistema trabalhar 24 horas com
uma quantidade muito pequena de interrupções devido à problemas causados por surtos, porém ainda não
são a solução definitiva para esta questão, sendo necessária uma evolução constante, visando melhorar ainda
mais as proteções destes sistemas essenciais ao abastecimento das cidades.

Módulos de Interfaces

Deverão ser utilizados para isolamento dos sinais do processo, os componentes relacionados a
seguir:

- Digital (Aberto/Fechado) - Interface a Relé e Acoplador Óptico (Fotoacoplador)

Analógico (Ma/V/Mv) - Isolador Galvânico, Conversão de Sinais e Proteção Contra Surtos

Módulos de Comunicação
Proteção elétrica nos circuitos de comunicação externos

Entende-se como circuitos de comunicação externos toda rede de cabos e/ou fios telefônicos externos a
determinada edificação e são responsáveis por estabelecer a comunicação entre os vários elementos
pertencentes a um sistema de automação, seja na forma de circuitos dedicados (linhas privativas), seja na
forma de circuitos comutados (linhas discadas).

A proteção elétrica destes circuitos deve ser feita através de dispositivos cujas especificações e critérios de
aplicação estão contidos na norma NBR-14306 de Maio de 1999. Tais dispositivos deverão ser instalados no
quadro de entrada telefônica da edificação, quando este existir. Neste caso, tanto o terminal terra de cada
dispositivo como a blindagem do cabo telefônico, quando existir, deverão ser vinculados ao terminal de
aterramento de telecomunicações. Este terminal, por sua vez, deverá ser interligado ao terminal de
aterramento de energia elétrica, consistindo um aterramento único, segundo a norma NBR-14306. No caso de
edificações atendidas por fios telefônicos externos, a instalação do dispositivo de proteção elétrica deve ser na
mesma estrutura onde está a caixa de entrada de energia elétrica, onde os aterramentos de energia elétrica e
de telecomunicações devem ser vinculados, conforme norma NBR-14306.

___________________________________________________________ I 20
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

SISTEMAS COM RÁDIO


Em sistemas onde eventualmente sejam utilizados equipamentos de rádio com antenas instaladas
externamente à edificação, deve-se obedecer todas as recomendações contidas na NBR-5419 - anexo A3
(generalizando para antenas de outros fins), executando o aterramento da estrutura que suporta a antena e
incluir o sistema irradiante dentro da área de cobertura dos captores do SPDA.

Recomenda-se ainda, quando se utiliza cabo coaxial como linha de transmissão entre a antena (ou módulo
externo) e o equipamento interno, aterrar a malha deste cabo e incluir dispositivos de proteção contra surtos
específicos para cada sistema de modo a minimizar os efeitos de eventuais descargas, conforme exemplos
abaixo:

Nas proximidades do mastro ou torre, deve-se inserir no cabo coaxial um protetor (centelhador) devidamente
aterrado que cumprirá ainda a função de aterramento da malha do cabo coaxial. Para sua especificação, deve-
se levar em consideração:
- a impedância da linha de transmissão;
- os tipos de conectores coaxiais utilizados;
- a faixa de frequência do sistema;
- a máxima perda de inserção permitida;
- a máxima Relação de Onda Estacionária permitida;
- a maior potência (RF) do sistema;
- a máxima distorção por intermodulação permitida (quando aplicável);
- a mínima corrente impulsiva de descarga (considerando forma de onda 8/20 µs);
- o número de descargas suportadas sem degradação;
- testes ambientais suportáveis (resistência a água, raios solares, maresia etc);
- a máxima energia transferida ao sistema (considerando forma de onda 8/20 µs na corrente de descarga
especificada) ou a máxima tensão residual ou de disparo nas mesmas condições.

Nas proximidades do equipamento, deve-se incluir na linha de transmissão um protetor coaxial à gás ou ainda
um Stub de ¼ de onda (neste caso somente se não existir a presença de tensões DC na linha). Para sua
especificação deve-se considerar os mesmos itens dos centelhadores indicados acima. Deve-se
preferencialmente incluir estes dispositivos nos pontos de conversão de cabos coaxiais rígidos para cabos
flexíveis (jumpers). Os protetores à gás deverão ser vistoriados periodicamente em manutenções preventivas
(sempre após a ocorrência de descargas) ou manutenções corretivas e substituídas as capsulas de gás
danificadas.

Dispositivos de proteção específicos e sistemas de aterramento especiais poderão ser necessários em


instalações mais críticas.

Para sistemas que operam em faixa estreita em VHF ou UHF até 900 MHz e que utilizem cabos coaxiais de 50
Ωtipo RG213 ou RGC213 ou ainda Cellflex, com potência de RF igual ou inferior a 40 W isento de tensão DC,
como exemplo, recomendamos:

Protetor de linha coaxial - Centelhador


Impedância de 50 ohms, ROE ≤ 1,1:1 na freqüência de operação, perda de inserção ≤ 0,2 dB, tensão de
disparo mínima de 600 VRMS, suporte a 20KA e curva 8/20 µs, dotado de conectores tipo N-fêmea de baixas
perdas e local apropriado para conexão do aterramento. Acompanham 2 (dois) conectores tipo N-macho
compatíveis com o cabo coaxial. O protetor e os conectores deverão ser adequados para instalação externa
sem proteção adicional ou deverá ser fornecido uma unidade à prova d’água para o abrigo do conjunto.

Protetor a gás
Tipo coaxial, impedância de 50 ohms, ROE ≤ 1,2:1 na freqüência de operação, perda de inserção ≤ 0,5 dB,
auto rearmamento, tensão de disparo entre 90 e 100 VRMS, suporte a 20KA e curva 8/20 µs, dotado de
conectores tipo N-fêmea de baixas perdas e local apropriado para conexão do aterramento. Acompanham 2
(dois) conectores tipo N-macho compatíveis com o cabo coaxial e 2 (duas) capsulas de gás sobressalentes.

___________________________________________________________ I 21
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Todos os níveis de proteção deverão ser utilizados em cada estação.

I.3.4.2 PÁRA-RAIOS

A área da estação deve estar protegida por sistema de proteção contra descargas atmosféricas
conforme a NBR 5419 e as Diretrizes Orientadoras de Automação.

I.3.4.3 ATERRAMENTO ELÉTRICO

O aterramento elétrico deverá ser concebido obedecendo a NBR 5410, NBR 5419 e as Diretrizes
Orientadoras de Automação. Quanto ao valor do aterramento elétrico, este não deverá ser superior a
6 Ωe deverá ser construído utilizando equipamento de solda exotérmica.

I.3.5 Projeto e instalação do Sistema de automação

O empreendedor deverá se responsabilizar por todo o projeto executivo, fornecimento e montagem de


equipamentos, materiais e instrumentos, softwares, programação e integração da estação ao CCO. O projeto
executivo deverá conter os seguintes documentos:

- Descrição detalhada do processo de automação;


- Diagramas descrevendo a instrumentação;
- Integração, onde necessário, de cada estação com a captação e reservação associada à mesma.
- Projeto e detalhamento das proteções necessárias na estação (protetores contra transientes elétricos,
aterramento, pára-raios, etc.);
- Projeto e especificação completa dos gabinetes contendo CLP e respectivas proteções na estação;
- Integração completa do software supervisório com a estação;
- Descrição e detalhamento do sistema de comunicação a ser utilizado;
- Fornecimento, instalação e montagem de todos os materiais, equipamentos, instrumentos e acessórios
necessários à instalação da estação;
- Fornecimento e instalação de sensores de presença em cada estação;
- Fornecimento, instalação e programação dos softwares do CLP;
- Fornecimento dos quadros elétricos de comando de todos os equipamentos eletro-mecânicos.

I.3.6. Documentação Técnica E Manuais De Operação E Manutenção

Deverão ser fornecidos, em cinco vias, todos os documentos, desenhos e manuais de operação e manutenção
requeridos, referentes aos equipamentos, quadros elétricos de comando, gabinetes do CLP e proteções,
instrumentos e software do CLP, independente de serem nacionais, importados.

Todos os manuais deverão ser impressos com acabamento de boa qualidade, resistentes ao manuseio e
fornecidos encadernados ou em pastas apropriadas.

Toda a documentação deverá ser escrita em língua portuguesa.

___________________________________________________________ I 22
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Cada documentação fornecida deverá corresponder à versão do software, instrumentação ou equipamento


efetivamente entregue à SABESP.

Deverá ser fornecido uma via dos desenhos "as built" da estação.

A documentação deverá incluir também os nomes, razão social, endereços e telefones de todos os
fornecedores de equipamentos, instrumentos, softwares e serviços.

II – EMPREENDIMENTOS COM INVIABILIDADE DE INTERLIGAÇÃO AOS SISTEMAS


EXISTENTES

No caso de ficar comprovada a inviabilidade técnica ou econômica da interligação dos


sistemas de água e esgotos do loteamento aos sistemas existentes quando da doação dos sistemas
à SABESP, deverão ser seguidas as recomendações que seguem além das anteriormente descritas
no item I.

___________________________________________________________ I 23
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

A SABESP não aceita loteamentos isolados dentro da malha urbana.

II.1. PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

II.1.1 Captação

Sempre que possível a captação deverá ser feita através de poço tubular profundo:

Captação por poço tubular profundo

No caso da empresa optar pela construção de poço tubular profundo, o projeto a ser
elaborado por hidrogeólogo, oficialmente habilitado, deverá atender às recomendações da NBR
12.212/92, além das indicadas abaixo:

- Deverá ser feita uma avaliação hidrogeológica preliminar de viabilidade de captação de água
subterrânea para abastecimento público.

- Deverá ser feito parecer contendo a vazão mais provável.

- Deverão constar fontes de referência entre as quais, obrigatoriamente, Estudos das Águas
Subterrâneas do Estado de São Paulo - DAEE.

- Deverá ser fornecida planta com locação do poço e descrição do local.

- Deverá ser apresentado perfil contendo desenho e descrição.

- Deverão ser descritos os equipamentos de perfuração com capacidade e profundidade a ser


perfurada.

- Deverão ser descritos os métodos a serem usados na perfuração, nas diversas


profundidades e diâmetros.

- O poço deverá ser executado de acordo com as Normas para construção de poços
tubulares da SABESP e do DAEE.

- A equipe técnica da empreiteira deverá contar no mínimo com um profissional que deverá
estar capacitado ao acompanhamento da obra no campo, onde responderá tanto pelos detalhes
técnicos da perfuração, como pela descrição das amostras, colocação do revestimento, pré-filtro e
ensaio de vazão.

- O poço deverá fornecer água de boa qualidade e em quantidade suficiente para atender o
loteamento por um período de 20 anos, durante todos os dias de cada ano. com 18 h/dia

No caso de inviabilidade da captação por poço tubular profundo, a captação poderá ser feita
no aqüífero superficial.

Nesse caso, além das recomendações da NBR 12.213/92, deverão ser seguidos os
descritos abaixo:

- Providenciar estudo quanto à qualidade da água, variações de vazão em diversas épocas do


ano e topografia da região.

___________________________________________________________ I 24
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

- O manancial e captação deverão garantir água de boa qualidade e em quantidade suficiente


para atender o loteamento por um período de 20 anos, durante todos os dias de cada ano.
- Outros tipos de captação de água tais como poço amazonas, dreno ou fonte deverão ser
evitados, uma vez que devido às suas características construtivas e de confiabilidade ao longo do
tempo, tanto quantitativa quanto qualitativamente, normalmente não dão a necessária segurança a
um sistema público de abastecimento de água.
-As utilizações de mananciais devem ainda possuir as licenças e outorgas junto aos Órgãos
Ambientais e de Recursos Hídricos pertinentes.

II.1.2. Tratamento

As águas captadas por qualquer dos sistemas descritos acima deverão receber tratamento de
maneira a atender os Padrões de Potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde, através da
Portaria No. 1469 de 29/12/2000 do Ministério da Saúde.

No caso de captação superficial cujas águas necessitarem de tratamento convencional


completo, deverão ser seguidos, sempre que possível, os projetos padronizados da SABESP.

A desinfecção de águas de poços tubulares profundos e captação superficial deverá ser feita
através de aplicação de solução de hipoclorito de sódio por bomba dosadora adequada.

O tratamento deverá ser projetado para a população de 20 anos e para a vazão do dia de
maior consumo.

Deverão ser seguidas as recomendações da NBR 12.216/97.

Deverá ser prevista, quando necessária, unidade de fluoração da água para consumo
humano. A SABESP usa o ácido fluossilícico como produto químico para fluoração das águas.

II.1.3 Estações Elevatórias, pressurizadoras e adutoras

Seguir as orientações dos projetos de sistema viável ( item 2)

II.1.4 Reservatórios

Seguir as orientações dos projetos de sistema viável (item 2).

II.1.5 Rede de Distribuição

Seguir as orientações dos projetos de sistema viável (item 2).

II.2. PROJETOS DE SISTEMAS DE COLETA, TRATAMENTO E AFASTAMENTO DE


ESGOTOS

Além das Diretrizes definidas no item I, deverão ser seguidas as seguintes orientações gerais:

- não será permitida a disposição final dos esgotos "in natura".

- será permitida a execução de fossas sépticas e sumidouros individuais por lotes ou chácaras
desde que esta solução:
a) Obedeça às exigências da NBR 13969/1997 da ABNT;
b) Seja aprovada pela CETESB e com a devida licença de instalação fornecida pela mesma e
c) Atenda apenas empreendimentos com lotes ou chácaras com áreas iguais ou maiores a

___________________________________________________________ I 25
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

1.000 m2, não desmembrável (apresentar documentação de comprovação), desde que


atenda os parâmetros preconizados na Norma.
d) E o efluente deverá ser encaminhado a rede coletora existente da SABESP.

___________________________________________________________ I 26
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

ORIENTAÇÃO GERAL

Fica a critério da SABESP o recebimento ou não dos sistemas em doação, para exploração.

Todas as áreas a serem utilizadas pelos sistemas de água ou esgotos deverão constar do
Quadro "Demonstrativo de Áreas" da planta aprovada pela CETESB e Prefeitura Municipal, no item
"Equipamentos Comunitários".

Deverão ser entregues 2 vias do Projeto dos Sistemas de Abastecimento de Água ou Esgotos
para análise e, posteriormente, após a aprovação, deverão ser remetidas mais 5 vias.

___________________________________________________________ I 27
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Normas a serem Consultadas

NBR 12212/92 - Projeto de poço para captação de água subterrânea

NBR 12213/92 - Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público

NBR 12214/93 - Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público

NBR 12215/93 - Projeto de Adutora de água para abastecimento público

NBR 12216/97 - Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público

NBR 12217/94 - Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público


NBR 12218/94 - Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público

SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS

Normas a serem Consultadas

NBR 13969/97 – Tanques sépticos – unidades de tratamento complementar e disposição final


dos efluentes líquidos

NBR 7367/88 – Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de


esgotos sanitários

NBR 7229/93 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos

NBR 11779/90 – Agitadores mecânicos de baixa rotação, tipo turbina

NBR 11808/91 – Aerador mecânico de superfície, tipo escova

NBR 11885/91 – Grade de barras retas, de limpeza manual

NBR 9649/86 - Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário

NBR 9814/87 - Execução de Rede Coletora de Esgotos Sanitários

NBR 12208/92 - Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário

Portarias a serem Consultadas

Portaria 443 - DL 79.367 do Ministério da Saúde

Portaria n.º 1469 de 29/12/00 do Ministério da Saúde

___________________________________________________________ I 28
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Normas Técnicas Internas Sabesp

- Caderno de Normas para elaboração de projetos – 1999


- Especificação Técnica, Regulamentação de Preços e Critérios de medição

A normas técnicas internas Sabesp, podem ser adquiridas em São Paulo (SP), no
Departamento de Controle de Licitações e Apoio ( CSL/P)

___________________________________________________________ I 29
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Anexos

(Modelos de Cartas e Outros)

___________________________________________________________ I 30
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Assunto: Modelo de Carta solicitando declaração de viabilidade de interligação.


Sistemas de Água e de Esgotos em Empreendimentos Imobiliários.

Anexo I

........., ... de ................... de .......

À
Cia. De Saneamento Básico do Estado de São Paulo-SABESP

Prezados Senhores

Na qualidade de Empreendedor do Loteamento denominado ............, localizado no Bairro


de .............., venho solicitar a essa Companhia, estudo de viabilidade técnica, para elaboração
de projeto do Sistema de Abastecimento de Água e/ou Esgotos, bem como suas diretrizes
técnicas.

O Engenheiro ................., registro no CREA n.º ......., formado em ...........(Civil ou Sanitarista), é


o profissional responsável pela elaboração e implantação do Projeto.

Em anexo, a documentação necessária à apreciação de V.S.as.


. Relacionar documentos conforme Anexo II.

Aproveitamos a oportunidade para apresentar nossos protestos de elevada consideração.

Atenciosamente

Empreendedor

___________________________________________________________ I 31
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Assunto: Relação de Documentos – Declaração de Viabilidade - Sistemas de Água e de


Esgotos em Empreendimentos Imobiliários

Anexo II

Relação de Documentos para emissão da Declaração de Viabilidade

 Carta do interessado solicitando estudo de viabilidade técnica com a indicação do Engenheiro


responsável.

 DA (quitado) – Documento de Arrecadação (retirar na área Comercial da SABESP).

 Em caso de empreendimento fora do perímetro urbano, apresentar planta do IGG na escala


1:50.000, localizando a área loteada.

 1 planta plani-altimétrica com plano urbanístico do empreendimento e referência de nível (RN)


amarrado ao da SABESP na escala 1:1000 ou 1: 2000, quando no perímetro urbano, tamanho
A1, com croqui de localização (Elaborado em meio digital – AUTO CAD).

 Planta de localização do loteamento em relação à Cidade.

 Estudo do interessado apresentando vazão necessária para abastecimento de água e


lançamento dos esgotos sanitários, gerados no empreendimento.

 Plano preliminar de implantação do empreendimento.

___________________________________________________________ I 32
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Assunto: Modelo de Carta solicitando vistoria dos Materiais - Sistemas de Água e de Esgotos
em Empreendimentos Imobiliários

Anexo III

..........., .... de ............. de ............

À
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo-SABESP

Prezados Senhores

De acordo com o projeto de ..................., para o loteamento denominado ..................., no Bairro


de ....................., Município de ........................., devidamente aprovado pela SABESP
em ........../......../........, os materiais encontram-se à disposição de Vossa Senhoria para inspeção
à Rua ............................, n.º ........., Município de ..............................

Salientamos que as obras têm data prevista para início em ..../..../....

Atenciosamente

Empreendedor

___________________________________________________________ I 33
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Assunto: Modelo de Carta da Solicitação de Interligação – Compromisso de Doação.


Sistemas de Água e de Esgotos em Empreendimentos Imobiliários

Anexo IV

.............., ... de ............. de ..........

À
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo-SABESP

Prezados Senhores

Tendo concluído todas as obras de água e/ou esgotos, conforme projeto aprovado por essa
Companhia, no loteamento denominado.........., bairro ............, Município de .........., vimos
solicitar a (s)interligação (ões) do (s) nosso (s) sistema (s) ao (s) da SABESP.

Paralelamente, desejamos doar, sem quaisquer ônus à SABESP, os Sistemas de Água e


Esgotos implantados no loteamento em questão.

Assim sendo, anexamos a documentação solicitada, aguardando as providências destinadas à


elaboração do instrumento particular de doação, observadas as Normas dessa Companhia.

Anexo, segue 01 (uma) via original e 02 (duas) cópias do cadastro completo das obras
concluídas do loteamento.

Atenciosamente

Empreendedor

Obs.: Para Empreendimentos com Sistemas Isolados (não interligados), excluir apenas a
menção feita a interligação.

___________________________________________________________ I 34
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Assunto: Modelo de Atestado de Inspeção dos Materiais

Sistemas de Água e de Esgotos em Empreendimentos Imobiliários

Anexo V

Atestado

Atestamos para fins de liberação da implantação do projeto de ........... do loteamento


denominado ..............., Município de ..............., que nesta data inspecionamos os
materiais e está conforme o projeto aprovado pela SABESP em .../.../..., podendo o
Empreendedor dar início às obras conforme previsto.

..............., ... de ......... de ...... .

Engenheiro ..............
CREA N.º ................
Ger. Div. ...............

Obs.: Original deverá ser entregue ao empreendedor (mediante protocolo na cópia).

___________________________________________________________ I 35
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Assunto: Modelo de Atestado de Conclusão de Obras


Sistemas de Água e de Esgotos em Empreendimentos Imobiliários

Anexo VI

Atestado de Conclusão de Obras

Atestamos que os sistemas de abastecimento de água e/ou coleta de esgotos, bem como, as obras
complementares, do loteamento ..............., no bairro ........., Município de ..............., foram vistoriados,
tendo sido executado de acordo com o Projeto aprovado pela SABESP em .../.../..., e está em
condições de ser operado.

..............., ... de ......... de .....

Engenheiro ..............
CREA N.º ................
Gerente Divisional .........................

___________________________________________________________ I 36
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Relação de Documentos necessários à Doação

Sistemas de Água e de Esgotos em Empreendimentos Imobiliários

Anexo VII

Relação de Documentos necessários à elaboração dos Contratos de Doação:

 Planta do loteamento aprovado pela P.M.


 Cópia da matrícula do imóvel no Registro de Imóveis.
 Qualificação do proprietário:

Pessoa Física
RG
CPF
Endereço Residencial
Estado Civil (se casado: qualificação da esposa)
Nacionalidade

Pessoa Jurídica
Contrato Social, com possíveis alterações
Indicação do nome do representante legal que assinará o Contrato de Doação

Procurador
Cópia da Procuração

 Valor detalhado da rede, equipamentos apresentando suas características e valores em separado


(quando disponível, anexar Nota Fiscal dos equipamentos) - vide forma de apresentação.

 Memorial descritivo das áreas a serem doadas à SABESP e respectivos valores.

 Certidão de quitação do IAPAS, para Pessoa Jurídica.

 Certificado de aprovação do Projeto no GRAPROHAB.

 Cópia do Cadastro aprovado pela SABESP.

 Cópia do Projeto aprovado pela SABEP.

 Atestado de Conclusão de Obra.

 Informar se as Ruas estão pavimentadas.

___________________________________________________________ I 37
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Forma de Apresentação

Resumo das Obras e Orçamento (Data)

1. Sistema de Abastecimento de Água:

 Rede de distribuição (material diâmetro e extensão).


 Adutora de águas tratada ou bruta (material diâmetro e extensão).
 Estações elevatórias de água tratada ou bruta: informar características eletromecânicas dos
equipamentos instalados (vazão, potência, altura manométrica, marca, quantidade, etc.),
inclusive do quadro elétrico.
 Poço tubular profundo – apresentar relatório final do poço e informar características
eletromecânicas dos equipamentos instalados.
 Unidade de hipocloração e fluoretação: além de cadastro, informar as características dos
equipamentos instalados, inclusive quadro elétrico.
 Reservatório: informar tipo, capacidade, etc.
 Estação de tratamento de água: informar a capacidade e as características dos equipamentos
instalados.

2. Sistema de Esgotos Sanitários:

 Rede coletora, coletores e emissários (material, diâmetro extensão) informar também número de
PV’s e PI’s.
 Estação elevatória de esgotos: informar as características eletromecânica e hidráulica dos
equipamentos instalados, inclusive quadro elétrico.
 Linha de recalque: (materiais, diâmetro, extensão e número de registros, dispositivos de
proteção, et.)
 Estação de tratamento de esgotos: informar tipo, vazão de tratamento, características
eletromecânicas de equipamentos, quando for o caso, inclusive quadro elétrico.

Obs.: Os valores devem ser expressos em reais e UFESP, com data de referência.

___________________________________________________________ I 38
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Informações necessárias a serem fornecidas pela Área Operacional da SABESP, para


emissão da Declaração.

 Pontos de interligação de água e/ou esgotos que julgar convenientes, respeitando φ mínimo.

 Para a interligação à rede de distribuição do sistema existente, informar: pressão dinâmica,


pressão estática, cota do terreno, cota da tubulação, diâmetro e material da tubulação (cotas em
RN oficiais).

 Para a interligação ao PV da rede coletora existente informar: cota do terreno, cota de fundo,
diâmetro e material da tubulação de entrada e saída do PV (cotas em RN oficiais).

 Caso para atendimento ao empreendimento seja necessária obras de reforço, substituição de


equipamento, ampliações de instalações etc., deverá ser fornecida as características existentes,
tais como vazão, equipamentos, dimensão, capacidade, etc., tanto para água quanto para
esgotos. Na impossibilidade de atender este item, solicitar apoio à Divisão de Desenvolvimento
da Operação.

 Anexar croqui sem escala ou escala reduzida com a indicação dos pontos de interligação de água
e esgotos ao Sistema da SABESP.

Informar se o empreendimento irá ou não interferir nos Mananciais operados pela Sabesp

___________________________________________________________ I 39
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

Planilha de cálculo de rede de distribuição de água

Planilha de cálculo de rede de esgoto sanitário

Planilha de verificação do seccionamento fictício

___________________________________________________________ I 40
REDE DE ÁGUA____________________________________________________________________
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARAFOLHA ____DE____
Planilha de Cálculo de Rede de Distribuição de ÁguaEMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I / s.m
q________________________________________________________________________________l
_____________________________________________________________________________________________________
Método do Seccionamento Fictício
DATA: ___/___/__

OBRA________________________LOCAL______ coeficiente de rugosidade =


SABESP

VAZÃO ( l / s ) Diâmetro VELOCIDADE PERDA DE COTA Perda de COTA COTA DO TERRENO (m) PRESSÃO DISPONÍVEL (m.c.a)

TRECHO EXTENSÃO ( m ) A EM A Ø CARGA PIEZOMÉTRICA Carga PIEZOMÉTRICA A A A A OBSERVAÇÃO

REAL FICTÍCIA JUSANTE MARCHA MONTANTE FICTÍCIA ( mm ) (m / s) UNITÁRIA MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE

(m / km.) ( m.c.a) (m.c.a) ( m.c.a)

___________________________________________________________ I 41
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

BACIA_____________________________________________________________

FOLHA ____DE____
TAXA DE CONTRIBUIÇÃO LINEAR________________________________l / s.m
Planilha de Cálculo de Rede de Esgoto Sanitário
DATA: ___/___/___
OBRA____________________________________LOCAL______________________________ TAXA DE INFILTRAÇÃO_________________________________________l / s.m
SABESP

Contrib Vazão a Vazão a Cota do Cota do Profund. Lâmina Profund.


TRECHO EXTENSÃO (m) do trecho Montante Jusante Diâmetro Declividade Terreno ( m ) Coletor ( m ) do Coletor ( m ) Líquida singular a Vi Vc OBSERVAÇÃO
nº REAL FICTÍCIA l/s l/s l/s (mm) (m / m) Montante / Jusante Montante / Jusante Montante / Jusante (Y/D) Jusante ( m ) ( m / s ) ( m / s ) ( Pa)

LOCAL:______________________ DATA: ____/____/____ % SOBRE VALOR

___________________________________________________________ I 42
________________________________________________________________
CADERNO DE "NORMAS TÉCNICAS" PARA PROJETO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS PARA
EMPREENDIMENTOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS NA ÁREA DA I
_____________________________________________________________________________________________________

VERIFICAÇÃO DO SECCIONAMENTO FICTÍCIO


SABESP ENGº RESP.___________________ FOLHA _____DE______ MÉDIO

NÓS NÚMERO DO PRESSÕES MÉDIA ARITMÉTICA MÁXIMA DIFERENÇA TOLERÂNCIA 5%

SECCIONADOS TRECHO ENCONTRADAS (m.c.a) ( m.c.a) (m.c.a)

___________________________________________________________ I 43

Potrebbero piacerti anche