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editorial controle
2 PROFISSIONAL QUE VALE OURO 28 DENSIDADE ABSOLUTA, RELATIVA OU APAREN-
Prof. Luis Antonio Paludetti TE? QUAL É A IDEAL PARA A SUA NECESSIDADE?
Daniela Soares
terapêutica
6 SECNIDAZOL, TIOCONAZOL E TINIDAZOL NO
marketing
TRATAMENTO DAS VULVOVAGINITES 30 MARAVILHAS DO MARKETING MAGISTRAL
Wilma Honório dos Santos Germano Hansen Jr
dermofarmácia garantia
22 PROTEÇÃO SOLAR: 39 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE
ASPECTOS DE SEGURANÇA E EFICÁCIA. POPS PARA A ÁREA DE ARMAZENAMENTO
Wânia Martins Robson Miranda da Gama & Luis Antonio Paludetti
EDITORES
Prof. Luis Antonio Paludetti
Germano Hansen Jr.
remédios para acabar com o sarampo, a gripe, os males das gargantas, as ARTIGOS E CARTAS
pestes, os inchaços e todos os males que afligem a humanidade. Instruções para o envio de ar tigos
devem ser solicitadas à Editora pelo
- Desculpe mestre, falta-me a compreensão !!! e-mail rx@rxonline.com.br ou pelo site
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- Jovem farmacêutico, os remédios que vocês produzem são o verdadeiro
ouro. E este ouro brota em um veio fácil de encontrar. GERÊNCIA GERAL
Márcia Cle Silva
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Luis Antonio Paludetti
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© 2006 - Rx Editora
Proibida a Reprodução por qualquer meio.
Objetividade e inovação
COM TEMAS INOVADORES, CURSOS DA RX PARA 2007 IRÃO PROPORCIONAR
OPORTUNIDADES PARA AS FARMÁCIAS SE DIFERENCIAREM NO MERCADO, NA
RELAÇÃO COM OS MÉDICOS E COM OS PACIENTES.
O ano de 2007 já começa com novidades: são os novos cursos da Rx, que
serão ministrados em seu novo Centro de Treinamento, o Espaço Rx, em São
Paulo. O Espaço Rx é um centro de treinamento que conta com as mais atuais
tecnologias, incluindo vídeo digital para simulação e aperfeiçoamento.
Além disso, dispõe de todo o conforto para fazer do seu treinamento
uma experiência única.
O Espaço Rx está localizado no Centro de São Paulo, com amplo e fácil
acesso, seja por automóvel, metrô ou ônibus. Para quem vem do interior,
há vários hotéis nas proximidades, com todo o conforto e praticidade,
além de uma grande riqueza cultural, turística e histórica.
Vista parcial do Espaço Rx: conforto e
Metodologias inéditas praticidade para todos os participantes
A metodologia de cada curso conta com modernos recursos audio-visu-
ais, simulações, treinamentos, dinâmicas de grupo e trabalhos práticos. dem causar grandes transformação no seg-
mento magistral.
Você escolhe o horário Neste cenário adotar uma estratégia
Não pode fazer o curso naquele dia? Não tem problema: os cursos da Rx adequada pode ser fator de sobrevivência
agora são oferecidos em mais de uma data e horários diferentes. Você tem da empresa. Mas, qual é a estratégia a ado-
flexibilidade para escolher o melhor dia e horário para seu curso. tar? Será que vale a pena manter o negócio
como está, ou vou ter que mudar? Mudar
Ministrantes para onde?
A Rx conta com os mais renomados e experientes ministrantes do Brasil. Neste sentido, várias perguntas passam
A grande experiência prática aliada ao vasto conhecimento teórico e di- pela cabeça do empresário:
dática simples de nossos ministrantes garantem cursos do mais alto nível - Como planejar as mudanças?
com enfoque prático e compreensão total. - Como melhorar a visitação médica?
- Como melhorar o atendimento?
Facilidade de pagamento - Como exercer melhor minha função de
A Rx dispõe de vários meios para facilitar o pagamento: cartões de cré- líder e empresário?
dito, cheque ou depósitos bancários. Pacotes fechados para grupos têm Para ajudar a responder a estas pergun-
descontos especiais. tas, a Rx desenvolveu cursos na área admi-
nistrativa, que contemplam desde planeja-
Qualificação em vários níveis mento estratégico até o atendimento.
Um dos cuidados da equipe da Rx foi elaborar cursos que contemplas- Com metodologia fundamentada em
sem todas as áreas de atuação do farmacêutico e seus auxiliares, seja o análise profunda do setor, ao final do curso
atuante em farmácias magistras como em drogarias com: o participante terá obtido resposta para
- Cursos técnicos de qualidade reconhecida em nível nacional todas as perguntas anteriores, além de ter
- Cursos inéditos de formação empresarial e gerencial em mãos soluções práticas para os proble-
- Cursos de treinamento operacional para farmacêuticos e colaboradores mas. Ministrado por Germano Hansen Jr
- experiente executivo na área de negócios
Cursos de formação empresarial farmacêuticos - os cursos administrativos
Com as recentes mudanças na legislação, o setor magistral está passando irão abordar todos estes temas de modo
por mudanças cada vez mais importantes. A recente introdução da RDC simples e prático, sem a complexidade das
214, e das consultas públicas sobre anoréticos e propaganda médica, po- teorias administrativas.
algumas anaeróbias.3
O tratamento pode ser feito com metronidazol via oral
por sete dias ou metronidazol, secnidazol ou tinidazol via
oral em dose única ou, ainda, com cremes vaginais à base
de metronidazol, tinidazol ou clindamicina.3
A infecção causada pelo protozoário Trichomonas va-
ginalis é doença sexualmente transmissível que apresenta
sintomatologia na mulher após cerca de duas semanas da
sua inoculação na vagina. As mulheres são as principais
portadoras da doença, embora muitas sejam oligossinto-
máticas ou assintomáticas. O tratamento é feito com me-
tronidazol, secnidazol ou tinidazol via oral em dose única.
tioconazol e
comparar as taxas de eficácia para a cura clínica e mi-
crobiológica das vulvovaginites após o uso dos diferentes
esquemas terapêuticos; as taxas de incidência e intensidade
tratamento das
rentes esquemas usados.
Participaram do estudo-clinico 118 mulheres sexual-
mente ativas, com idade a partir de 18 anos, que apresen-
vulvovaginites
tem queixa clínica de vulvovaginite, sem história ou com-
provação de hipersensibilidade aos fármacos propostos
pelo estudo, que não tenham usado qualquer medicação
por via sistêmica ou vaginal de ação antimicrobiana nos 15
Wilma Honorio dos Santos
dias que precedem a entrada no estudo, que não tenham
Farmacêutica sido classificadas com quadro clínico de vulvovaginite re-
Rx - São Paulo - Brasil corrente por Candida sp.
As pacientes foram divididas em três grupos: Na totalidade, os efeitos colaterais cessaram após ingesta de
leve alimentação.
• Grupo 1 – receberam 2 g de secnidazol via oral em dose No grupo 2, 60,7% das mulheres apresentaram cura
única; clínica e cura microbiológica. Os índices de satisfação das
• Grupo 2 – aplicaram 5 g de creme vaginal com 100 mg pacientes foram: média dos valores de comodidade (8,48);
tioconazol e 150 mg de tinidazol durante sete noites; confiança no produto (8,67); e relação entre uso do produ-
• Grupo 3 - receberam 2 g de secnidazol via oral em dose to e resposta clínica (8,18).
única e aplicaram 5 g de creme vaginal com 100 mg de tio- No grupo 3, 83,34% das pacientes apresentaram cura
conazol e 150 mg de tinidazol durante sete noites; clínica e cura microbiológica as médias dos valores de
satisfação relatada pelas pacientes foram as seguintes:
A inclusão no estudo foi considerada o dia 0 (zero) e as para a comodidade da posologia (8,88); para confiança
pacientes foram reavaliadas em mais duas visitas, aos 13-15 na formulação (9,20) e na relação uso do produto (oral +
dias após o início do tratamento proposto e aos 28-30 dias vaginal) e resposta clínica (9,14).
após o início do tratamento: Como nos grupos 1 e 2, nenhuma paciente do grupo
3 relatou que foi necessário recorrer a medicamento
• Dia 0: Na primeira visita, foi realizado exame gineco- para combater os efeitos colaterais apresentados, uma
lógico detalhado com coleta de material para os exames vez que foi contornada quando as mesmas ingeriram
laboratoriais. alguma alimentação.
• Entre 13-15 dias as pacientes retornaram para reavalia-
ção clínica, novo exame físico, verificação de efeitos colate- Informações para prescrição
rais e nível de satisfação. O Secnidazol pode ser preparado na forma de cápsulas
• Entre 28-30 dias: Nova visita com reavaliação dos parâ- com 500mg e a posologia é 4 cápsulas de uma única vez.
metros clínicos, exame físico com nova coleta de material O creme vaginal pode ser preparado com 100 mg de
para avaliação dos parâmetros laboratoriais de cura. tioconazol e 150 mg de tinidazol acondicionado em uma
bisnaga que acompanha um aplicador vaginal. A posologia
O critério de cura clínica esteve baseado na remissão to- é aplicação de um dose durante sete noites.
tal, no momento da terceira consulta, dos sinais e sintomas
apresentados pela paciente no instante da sua inclusão no
Aron Kremer - StockXchange
Tratamento
O tratamento deve durar o suficiente para liquidar com-
pletamente a infecção e não apenas levar à cura aparente,
devendo o animal ser monitorado para isso. A interrupção
prematura da antibioticoterapia sistêmica é a principal causa
de recorrência das infecções cutâneas.
As lesões de pele cicatrizam mais rápido na superfície, mas
os focos infecciosos podem continuar ativos na profundidade.
É muito importante palpar meticulosamente o tegumento,
buscando as mais discretas infiltrações. Qualquer indício de
inflamação requer a continuidade do tratamento até o seu
desaparecimento, mesmo que o regime terapêutico pareça
excessivamente extenso.
Geralmente as piodermites superficiais são tratadas por
uma semana além da cura clínica, as piodermites profundas
Gotas com são medicadas por duas a três semanas após a cura aparente.
Em alguns casos temos tratamentos longos ultrapassando 12
semanas de duração.
tratamento da
A eritromicina, a lincomicina, a clindamicina e asso-
ciação de sulfametoxazol-trimetoprim são utilizadas para
infecções superficiais, não complicadas e não tratadas
pioderminte canina
anteriormente.
A cefalexina, o cefadroxil, a oxacilina, a enrofloxacina e a
associação de amoxilina-ácido clavulânico são empregadas
para as infecções recorrentes, crônicas, profundas e já pre-
viamente tratadas. Para as infecções onde se necessita de
Wilma Honorio dos Santos
Farmacêutica um grande poder de penetração antibiótica, a cefalexina e
Rx - São Paulo - Brasil a enrofloxacina são as melhores escolhas.
Bases para
Supositórios e Óvulos
Robson Miranda da Gama
Farmacêutico Responsável pelo LESIFAR - Laboratório
Escola Semi-Industrial da Faculdade de Farmácia da
Universidade de Santo Amaro (UNISA)
Luís Antônio Paludetti
Docente da Faculdade de Farmácia da UNISA
Introdução IMPORTANTE PAPEL NA LIBERA½áO DO FÕRMACO
!PESAR DE A VIA ORAL SER A MAIS FREQÓENTE
E PORTANTO EM SUA DISPONIBILIDADE DE
MENTE UTILIZADA NA ADMINISTRA½áO DE FÕRMA
MODO A PRODUZIR EFEITOS SISTãMICOS OU A½áO
COS HÕ CERTAS CIRCUNSTºNCIAS EM QUE SE DEVE LOCAL ! TABELA APRESENTA UM RESUMO DA
RECORRER A VIAS ALTERNATIVAS PARA ADMINISTRA½áO LIBERA½áO DE FÕRMACOS A PARTIR DE BASES PARA
DESTES !TUALMENTE HÕ O INTERESSE DA COMUNI
SUPOSITRIOS EM FUN½áO DE SUA SOLUBILIDADE
DADE CIENT¤lCA E DAS IND¢STRIAS FARMACãUTICAS
EM SE ESTUDAR VIAS ALTERNATIVAS Características ideais
$UAS DESTAS VIAS SáO A RETAL E A VAGINAL POS
5MA BASE IDEAL DEVE APRESENTAR AS SE
SUINDO RESPECTIVAMENTE COMO PRINCIPAL FORMA GUINTES CARACTER¤STICAS
FARMACãUTICA O SUPOSITRIO E O VULO !PESAR s SER ATXICA E NáO IRRITANTE AOS TECIDOS
DESTAS FORMAS FARMACãUTICAS SEREM UTILIZADOS SENSIBILIZADOS E INmAMADOS
HÕ MILHARES DE ANOS TENDO SEU USO RELATADO NAS s SER QU¤MICA E lSICAMENTE INERTE
MAIS ANTIGAS ESCRITURAS EG¤PCIAS GREGAS ROMA
s SER ESTÕVEL DURANTE O ARMAZENAMENTO
NAS E HEBRAICAS
POUCO SE RECORRE A ESTAS FOR
ISTO £ NáO MUDA DE COR CHEIRO OU PADRáO
MAS FARMACãUTICAS NO "RASIL DEVIDO Í FALTA DE DE LIBERA½áO DO FÕRMACO
CONHECIMENTO DAS VANTAGENS INERENTES A ESTAS s SER ESTETICAMENTE ACEITÕVEL
VIAS E AO PRECONCEITO DA SOCIEDADE 4AMB£M s SER INERTE FRENTE AOS FÕRMACOS INCOR
SOFREM AVERSáO NA !M£RICA DO .ORTE E 2EINO PORADOS E AO MESMO TEMPO POSSUIR ES
5NIDO ENTRETANTO SáO POPULARMENTE UTILIZA
TABILIDADE EM RELA½áO Í A½áO DOS AGENTES
DOS NO RESTANTE DO #ONTINENTE %UROPEU EXTERNOS COMO OS ATMOSF£RICOS
3UPOSITRIO E VULO SáO FORMAS FARMACãUTI
s SER RESITENTE Í INVASáO POR MICRORGA
CAS SLIDAS MOLDADAS E HOMOGãNEAS !S SUAS NISMOS
FORMAS VOLUME E CONSISTãNCIA SáO ADAPTADOS s POSSUIR CONSISTãNCIA ADEQUADA PARA O
Í ADMINISTRA½áO EM SUAS RESPECTIVAS CAVIDADES MANUSEIO E QUE PERMITA FÕCIL APLICA½áO
CORPREAS ONDE DEVEM DISSOLVER
SE OU FUNDIR
s POSSUIR CERTO PODER DE CONTRA½áO POR
SE / EFEITO QUE EXERCEM PODE SER LOCAL OU SIS
ARREFECIMENTO PERMITINDO QUE SE DESTA
TãMICO 3áO ADMINISTRADOS EM DOSES UNITÕRIAS QUEM FACILMENTE DOS MOLDES NOS QUAIS
E CADA UNIDADE PODE CONTER UM OU VÕRIOS FÕR
FORAM PREPARADOS SEM NECESSIDADE DE LU
MACOS ! ESCOLHA DA BASE £ FUNDAMENTAL PARA A BRIlCANTES NOS MOLDES
ELABORA½áO DE FORMAS FARMACãUTICAS DE USO RE
s HIDROlLIA SUlCIENTE PARA QUE POSSA AB
TAL E VAGINAL VISTO QUE A BASE DESEMPENHA UM SORVER ÕGUA E SOLU½µES AQUOSAS
s FUNDIR
SE A # OU DISSOLVER
SE NOS mUIDOS QUE BA
Tabela 1. Regras gerais para a liberação de fármacos de bases
NHAM A ZONA DE ADMINISTRA½áO PERMITINDO UMA LIBERA½áO de supositórios em função de sua solubilidade.
RÕPIDA E COMPLETA DO PRINC¤PIO ATIVO EXCETO QUANDO A LIBE
Fármaco Fármaco
RA½áO DO MESMO FOR CONTROLADA Lipossolúvel Hidrossolúvel
s NáO POSSUIR FORMAS METAESTÕVEIS Base Lipofílica Liberação Lenta Liberação Rápida
s DEVEM SOLIDIlCAR
SE EM UM INTERVALO DE TEMPERATURA
Base Hidrofílica Liberação Moderada Liberação Variável
BASTANTE REDUZIDA PARA ASSEGURAR UMA HOMOGENEIDADE
Adaptada de: Duncan-Hewitt e Rains , Allen9.
3
DESTAS FORMAS FARMACãUTICAS
s OUTRAS CARACTER¤STICAS DEPENDEM DOS FÕRMACOS A SEREM
UTILIZADOS ! MANTEIGA DE CACAU APRESENTA
SE EM QUATRO DIFERENTES
.áO HÕ BASES QUE RE¢NAM TODAS AS QUALIDADES CITADAS $E FORMAS DENOMINADAS ALFA BETA BETA PRINCIPAL
FATO ALGUMAS DAS PROPRIEDADES SáO MUTUAMENTE EXCLUSIVAS E GAMA COM FAIXAS DE FUSáO ENTRE E E
E NáO SáO IDEAIS EM TODAS AS SITUA½µES %M DETERMINADOS E E # RESPECTIVAMENTE 3E A MANTEIGA DE CACAU
CASOS £ NECESSÕRIO RECORRER Í ADI½áO DE COADJUVANTES ESPE
FOR FUNDIDA A TEMPERATURAS ACIMA DE # ELA S SOLIDI
C¤lCOS QUE MELHOREM SUAS PROPRIEDADES lCARÕ A # E FUNDIRÕ A
# POIS HAVERÕ FORMA½áO
DA FORMA CRISTALINA METAESTÕVEL ! FORMA CRISTALIZA
Classificação das Bases QUANDO A MANTEIGA DE CACAU £ LIQUEFEITA POR AGITA½áO ENTRE
!S BASES UTILIZADAS NA PREPARA½áO DE SUPOSITRIOS E E # / SEU PONTO DE FUSáO SITUA
SE ENTRE E #
VULOS SáO DIVIDADAS EM GRANDES GRUPOS LIPOF¤LICAS OU ! FORMA TRANSFORMA
SE LENTAMENTE NA FORMA A QUAL
HIDROF¤LICAS FUNDE ENTRE
# %STA MODIlCA½áO £ ACOMPANHADA POR
UMA DIMINUI½áO DO VOLUME ! FORMA QUE FUNDE A #
Bases Lipofílicas £ OBTIDA POR ADI½áO DE MANTEIGA DE CACAU FRIA ANTES QUE
!S BASES LIPOF¤LICAS OU OLEOSAS POSSUEM VÕRIAS VANTAGENS ELA SOLIDIlQUE NA FORMA QUE £ RESFRIADA Í TEMPERATURA DE
s %LAS SáO NORMALMENTE SUAVES E NáO SáO IRRITANTES CONGELAMENTO
s / MOLDE RARAMENTE NECESSITA DE LUBRIlCA½áO ! MANTEIGA DE CACAU PROPICIA UMA BOA LIBERA½áO DE FÕR
s %LAS TENDEM A FUNDIR RAPIDAMENTE PODENDO LIBERAR O MACOS HIDROSSOL¢VEIS MAS RET£M FÕRMACOS LIPOSSOL¢VEIS
FÕRMACO RAPIDAMENTE UMA VEZ QUE PARA ESTES FÕRMACOS A FOR½A DE PARTI½áO EM
DIRE½áO Í FASE AQUOSA £ PEQUENA
-ANTEIGA DE #ACAU 3UBSTºNCIAS COMO O FENOL E OS CLORIDRATOS TãM TENDãNCIA
! MANTEIGA DE CACAU FOI DESCRITA PELA PRIMEIRA VEZ PELO A ABAIXAR O PONTO DE FUSáO DA MANTEIGA DE CACAU QUANDO
FARMACãUTICO "AUM£ EM UMA VEZ QUE AS SUAS QUA
INCORPORADOS A ELA
LIDADES ULTRAPASSAVAM LARGAMENTE AS DOS EXCIPIENTES AT£ A¤
UTILIZADOS %M UM PEQUENO ESPA½O DE TEMPO ACABOU POR "ASES GRAXAS SUBSTITUTAS DA MANTEIGA DE CACAU
SUBSTITU¤
LOS E DURANTE MAIS DE UM S£CULO CONSTITUIU A !S BASES PARA SUPOSITRIOS TAMB£M CONHECIDAS POR BA
¢NICA BASE GRAXA OlCIALIZADA PELAS FARMACOP£IAS SES SEMI
SINT£TICAS DERIVADAS DE GLICER¤DEOS SáO PRODUZIDAS
! MANTEIGA DE CACAU £ DEFINIDA COMO A GORDURA OBTIDA A PARTIR DE UMA VARIEDADE DE MATERIAIS DE ORIGEM NATURAL
DA SEMENTE TOSTADA DE 4HEOBROMA CACAO ° TEMPERATURA OU SINT£TICA MANTENDO AS CARACTER¤STICAS SATISFATRIAS DA
AMBIENTE £ SLIDA DE FÕCIL MANIPULA½áO BRANCO
AMARE
MANTEIGA DE CACAU E AO MESMO TEMPO EM QUE SE TENTA
LADA COM ODOR LEVE E AGRADÕVEL QUE LEMBRA CHOCOLATE ELIMINAR AS INDESEJÕVEIS
CONSTITU¤DA POR UMA MISTURA DE GLICER¤DEOS COMO ÕCI
%STAS BASES SáO DElNIDAS PELA %DI½áO DA &ARMACOP£IA
DOS ESTEÕRICO PALM¤TICO OL£ICO LÕURICO LINOL£ICO ENTRE "RITºNICA COMO hMISTURAS DE TRIGLICER¤DEOS DIGLICER¤DEOS E
OUTROS /S ÕCIDOS PALM¤TICO E ESTEÕRICO REPRESENTAM MONOGLICER¤DEOS OBTIDOS DOS ÕCIDOS GRAXOS DE ORIGEM NATURAL
CERCA DA METADE DOS ÕCIDOS GRAXOS SATURADOS ENQUANTO POR ESTERIlCA½áO COM GLICERINA OU POR HIDROGENA½áOv
QUE O ÕCIDO OL£ICO £ O ¢NICO ÕCIDO GRAXO INSATURADO #ADA TIPO DE BASE £ CARACTERIZADA POR SUA FAIXA DE FUSáO
SOL¢VEL EM CLOROFRMIO E £TER SENDO LEVEMENTE SOL¢VEL ¤NDICE DE HIDROXILA E SAPONIlCA½áO
EM ÕLCOOL ET¤LICO 3E APRESENTAM COMO CERAS OU ESCAMAS BRANCAS A LEVE
! MANTEIGA DE CACAU £ NORMALMENTE UTILIZADA QUANDO MENTE AMARELADAS SáO PRATICAMENTE INSOL¢VEIS EM ÕGUA
NáO SE NECESSITA DE UMA BASE ESPECIlCA %LA SATISFAZ MUI
LEVEMENTE SOL¢VEIS EM ÕLCOOL E FACILMENTE SOL¢VEIS EM £TER
TOS DOS REQUISITOS DE UMA BASE IDEAL UMA VEZ QUE £ INCUA 1UANDO AQUECIDAS A # SE APRESENTAM COMO L¤QUIDOS
SUAVE NáO REATIVA E FUNDE Í TEMPERATURA CORPORAL %NTRE
INCOLORES Í LEVEMENTE AMARELADOS
TANTO APRESENTA MARCANTE POLIMORlSMO OU A PROPRIEDADE
3áO OBTIDOS A PARTIR DE LEOS VEGETAIS COM CADEIAS
DE EXISTIR SOB DIFERENTES FORMAS CRISTALINAS GRAXAS DE A ÕTOMOS DE CARBONO 0ODEM SER PRE
paradas por hidrogenação direta dos óleos para saturar de ácidos graxos saturados com cadeias de 10 a 18 átomos
os ácidos graxos. Podem ser obtidos pela ação do calor de carbono, com faixa de fusão entre 34,0 e 36,0 ºC.20
que quebra parte dos triglicerídeos em monogliceríde-
os, diglicerídeos e às vezes uma pequena proporção de Bases hidrofílicas
ácidos graxos saturados livres. Também se pode obtê-las As bases hidrofílicas ou aquosas não apresentam
hidrolisando os triglicerídeos naturais, hidrogenando e, problemas de conservação em temperaturas elevadas,
finalmente, esterificando os ácidos graxos, já saturados relacionados com a consistência, por isso seu uso é in-
com glicerina, com o que também se obtém misturas de dicado para países tropicais. Entretanto, estas bases po-
monoglicerídeos, diglicerídeos e triglicerídeos.13 dem ocasionar irritação, pois como absorvem água e se
Levando em conta o tamanho das cadeias carbônicas e a dissolvem, podem produzir uma pequena desidratação
proporção de glicerídeos parciais, se obtém bases com di- da mucosa. Apesar disso, são amplamente utilizadas e li-
ferenças relacionadas com a faixa de fusão e a dureza. Esta beram o fármaco rapidamente por dissolução e mistura
versatilidade permite escolher o excipiente mais adequado nos fluidos corporais aquosos; a etapa limitante será o
segundo o princípio-ativo que se deve adicionar e as condi- transporte através da mucosa.3,6
ções climáticas do país a que se destinem os supositórios.
A presenças destes glicerídeos parciais proporciona ca- Excipientes a base de glicerina
pacidade de retenção de água, já que alguns deles são ten- Utilizam-se muitos excipientes de gelatina glicerinada,
soativos água em óleo, como ocorre com o monoestearato que consistem em uma mistura de glicerina com água
de glicerila. Assim, estas bases, são autoemulsionáveis em adicionada de gelatina. A gelatina é obtida por hidrólise
maior ou menor proporção.6 parcial do colágeno animal. Quando não se prepara por
Os óleos hidrogenados fundem entre 33 e 37 ºC e se soli- métodos especiais, é uma substância anfótera, incompa-
dificam rapidamente por resfriamento. Durante o preparo tível com inumerosos fármacos do tipo iônico. Para uso
o maior inconveniente é que a base é pouco viscosa sendo farmacêutico pode-se utilizar gelatina grau alimentício
necessária a utilização de agentes de viscosidade, mas estes ou grau USP, atento sempre para incompatibilidades do
agentes podem dificultar a difusão do fármaco e conse- produto. A gelatina grau USP pode ser ácida (tipo A, pH
qüentemente reduzir sua velocidade de absorção.13 entre 3,0 e 4,5 usada para fármacos ácidos ou catiônicos)
Os nomes registrados com os quais se identificam os ou neutra (tipo B, pH entre 5,0 e 7,0, usada para fármacos
excipientes de supositórios obtidos a partir de óleos hidro- alcalinos e aniônicos).6,12,13
genados são, entre outros: Fattibase®, Massa Estearinum®, As bases de gelatina glicerinada são mais utilizadas na
Massupol®, Novata®, Suppocire®, Wecobee®, Witepsol®.3,5,13 preparação de óvulos, nos quais a ação prolongada do
No mercado brasileiro são encontradas as seguintes ba- fármaco é desejada. A base de gelatina glicerinada amolece
ses semi-sintéticas derivadas de glicerídeos: Novata® BBC, e se mistura com os líquidos fisiológicos mais lentamente
Supobase® L 15N, Suppocire® A, Witepsol® W25. do que a manteiga de cacau e, portanto, permite liberação
Witepsols® são misturas de triglicerídeos sintéticos de mais prolongada. São utilizados também supositórios la-
vários pesos moleculares. São similares à manteiga de xantes a base de glicerina, devido às características higros-
cacau, mas não apresentam problemas de polimorfismo. cópicas da glicerina. 8
Desprendem-se facilmente do molde e possuem emulsi- Este tipo de supositório é mais fácil de ser inserido que
ficantes, podendo absorver uma limitada quantidade de os preparados com manteiga de cacau, que são quebra-
água. 3,6 A Witepsol® W25 é a mistura de glicerídeos de diços e derretem rapidamente à temperatura corpórea.
ácidos graxos saturados com cadeias de 10 a 18 átomos de Devem ser umedecidos com água antes da inserção, para
carbono com faixa de fusão entre 33,5 e 35,5ºC.17 reduzir a tendência inicial da base de retirar água das mu-
Suppocires® são constituídas pela mistura de mono, di cosas, irritando os tecidos. 6,8
e triglicerídeos, são ésteres dos seguintes ácidos graxos:
cáprilico, láurico, mirístico, palmítico, esteárico e oléico.5 Bases de Polietilenoglicóis
A Suppocire® A é uma base composta por glicerídeos semi- As bases de polietilenoglicol são as mais populares desta
sintéticos principalmente os de cadeias graxas de 12 e 18 categoria. Polietilenoglicóis (PEG) são polímeros de adição
carbonos, com faixa de fusão entre 35,0 e 36,5ºC.18 de óxido de etileno e água. Os polietilenoglicóis recebem
Novatas® são misturas de glicerídeos semi-sintéticos de designações numéricas conforme seu peso molecular mé-
ácidos graxos saturados com cadeias de 10 a 18 átomos de dio de cada um dos polímeros.3,8,21
carbono.5 A Novata® BBC possui faixa de fusão entre 34,0 O estado físico dos PEGs varia conforme seu peso mo-
e 36,0 ºC.19 lecular médio (PMM). Os compreendidos entre 200 e 600
Supobase® L 15N é uma base constituída de triglicerídeos são líquidos límpidos e incolores.8,10 Herráez e Villodre13