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Monitorização Hemodinâmica
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO II
Apresentação
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Unidade 1 - Capnografia (CO2)
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Figura 11. Capnografia normal em tempo real (retirado do site:
http://www.anestesiavirtual.com/capnograf3.htm).
Figura 12. Diminuição do nível de ETCO2. Observe na segunda e terceira curvas da ilustração uma
diminuição do platô da expiração, deixando a onda um pouco achatada, e à direita a curva de
tendência apresenta queda e o valor numérico da capnografia que inicialmente estava em 37 mmHg,
encontra-se diminuído (adaptado do site: http://www.anestesiavirtual.com/capnograf11.htm).
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2. Um aumento de CO2 por um tempo prolongado pode estar ligado
(Figura 13):
• À diminuição da frequência respiratória.
• À diminuição do volume corrente.
• Ao aumento do metabolismo e aumento do consumo O2.
• Ao rápido aumento da temperatura corporal (hipertermia maligna).
Figura 13. Aumento do nível de ETCO2. Observe na segunda e terceira curvas da ilustração um
aumento da curva de capnografia, aumento da curva de tendência e consequentemente aumento do
valor numérico do capnógrafo (adaptado do site: http://www.anestesiavirtual.com/capnograf11.htm,).
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Figura 14. Reinspiração. Observe na ilustração que a curva de base apresenta elevação, tornando a
curva do capnógrafo achatada, um tempo menor da respiração e consequente troca de gases e a
curva de tendência com elevação na parte inferior (adaptado do site:
http://www.anestesiavirtual.com/capnograf11.htm,).
Figura 15. Obstrução do circuito ventilatório ou via aérea. Observe que a partir da segunda curva de
capnografia ocorre um estreitamento e diminuição da curva, tornando-a pontiaguda, com a linha de
base prolongada, a curva de tendência apresenta diminuição da capnografia (adaptado do site:
http://www.anestesiavirtual.com/capnograf11.htm,).
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5. Quando inicia o término do efeito do relaxante muscular, e o paciente
retorna à ventilação espontânea, aparecem umas ranhuras nas ondas da
capnografia (Figura 16):
Figura 16. Curva apresentada no término do efeito do relaxante muscular. Observe que na curva de
platô da expiração há uma depressão da curva que retorna imediatamente, esta depressão é
provocada pela respiração espontânea do paciente, que neste momento começa a despertar do
efeito do relaxante muscular (adaptado do site: http://www.anestesiavirtual.com/capnograf11.htm,).
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7. Intubação esofágica (Figura 18):
Figura 18. Tubo endotraqueal localizado no esôfago. Observe na ilustração a ausência de padrão
respiratório (adaptado do site: http://www.anestesiavirtual.com/capnograf11.htm,).
Cuidados de enfermagem
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Unidade 2 - Monitorização eletrocardiográfica
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Figura 19. Ilustração da colocação dos eletrodos com cabo de cinco vias para monitorização
eletrocardiográfica (GUERRA; PAGANO e DANIEL, 2006).
Eletrocardiograma (ECG)
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corpo, na qual elas podem ser detectadas por meio de eletrodos fixados nas
extremidades. As ondas resultantes são ampliadas antes de serem registradas no
papel milimetrado.
Para iniciarmos o estudo do ECG, vamos entender o sistema de condução
do coração. Os impulsos gerados pelo marca-passo dominante, em geral o nódulo
sino-atrial (NSA), caminham pelo coração por vias de condução preferencial,
permitindo uma rápida ativação elétrica de todo o miocárdio.
Figura 20. Ciclo elétrico do coração, ilustrando as sequências de ativação dos átrios e dos ventrículos
(retirado do site: http://www.jordanereis.pro.br/cti/resumos/EletroJo.htm).
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- Intervalo PR é a distância entre o início da onda P e o início do complexo
QRS. A sua avaliação é fundamental no estudo de bloqueios atrioventriculares.
Esquematicamente temos:
Correspondência
Sequência de Ativação do Coração
Eletrocardiográfica
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Nódulo
Atrioventricular Intervalo PR
(Nav) - Feixe His
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Figura 22. Ilustração do papel milimetrado (retirado do site:
www.jordanereis.pro.br/cti/resumos/EletroJo.htm).
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As Derivações Eletrocardiográficas
Plano Frontal: Standard D1, D2, D3.
Unipolares aVR, aVL, aVF.
Plano Horizontal: Precordiais V1, V2, V3, V4, V5, V6.
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Figura 24. Ilustração das seis derivações do ECG ao longo do tórax (retirado do site:
www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/1135.htm).
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Por meio do ECG impresso é possível contar a frequência cardíaca,
baseando-se no intervalo RR, por duas regras simples:
REGRA DOS 300: para obter a frequência por meio da regra dos 300,
observe a primeira onda R e o intervalo até a próxima onda R, agora basta dividir
300 pelo número de quadrados maiores, obtendo a frequência cardíaca (Figura 26).
REGRA DOS 1500: para obter a frequência por meio da regra dos 1500,
observe a primeira onda R e o intervalo até a próxima onda R, agora basta dividir
300 pelo número de quadrados menores, obtendo a frequência cardíaca.
Finalizando esta unidade, devemos ter em mente que o ECG não informa
sobre a condição física do coração, o ECG simplesmente revela a atividade elétrica
cardíaca. Sendo assim, o ECG pode ser normal, mesmo em pacientes com doença
cardíaca.
Cuidados de Enfermagem
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9 Alguns pacientes podem apresentar reação alérgica ao gel ou à cola do
eletrodo, apresentando hiperemia no local do eletrodo, este deve ser retirado e caso
seja necessária monitorização contínua pode ser substituído por eletrodo
hipoalérgico.
9 Durante a realização do ECG solicitar ao paciente para permanecer
imóvel por alguns segundos. Em alguns aparelhos de ECG é possível visualizar o
ECG antes da impressão, permitindo visualizar interferências. O ECG não deve
conter interferências, pois pode interferir no diagnóstico médico.
9 Todo ECG deve conter a identificação do paciente (nome, idade, sexo,
peso, altura), além de data e hora de realização. Pois alguns pacientes cardiopatas
realizam vários ECG no decorrer do dia, e sem as identificações de data e hora,
pode confundir o médico caso haja alterações entre os diferentes ECG.
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término o eletrodo é conectado a um monitor específico (Figura 28), ou a um módulo
do monitor multiparamétrico.
Após a instalação do BIS e sua conexão com o monitor, é possível avaliar a
onda do EEG, o valor numérico do BIS, e o índice de veracidade da informação
(ISQ).
É baseado no valor numérico que o médico avalia a condição de sedação do
paciente, o ISQ permite ao médico analisar um processo de interferência do eletrodo
ao encontrar um valor BIS muito alto, ou muito baixo. Quanto maior o valor mais real
é a mensuração deste dado, sendo então real a alteração do EEG, logo um valor
menor do ISQ indica uma informação incorreta e muito provável de interferência.
Abaixo visualizamos a escala do BIS para sedação, utilizada em anestesia, cada
valor numérico do BIS permite saber em que estado de consciência está o paciente:
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Figura 28. Monitor BIS (retirado do site:
http://www.aspectmedical.com/assets/documents/international/portuguese/AspectSpec_A-2000-por.pdf).
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Para compreender melhor, abaixo temos um esquema com os valores e as
ondas do EEG:
Figura 29. Ilustração do esquema do BIS, no qual à esquerda é visualizado o valor numérico do BIS,
e tipo de sedação encontrada no paciente, à direita processo de sedação e hipnose com ondas do
EEG em cada processo de sedação e valor numérico BIS (http://www.saj.med.br/open. php?
pk=101&id_ses=4).
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Duarte (2006) explica que o uso do BIS surgiu, inicialmente, com a
preocupação de evitar sobredoses anestésicas, mas, atualmente, somam-se os
riscos reconhecidos das subdoses que poderão causar respostas hemodinâmicas e
motoras potencialmente perigosas durante a cirurgia, além do despertar a lembrança
intraoperatória. Os riscos de despertar a lembrança intraoperatória estão,
especialmente, presentes nos pacientes que recebem bloqueadores
neuromusculares (BNM).
Este tipo de monitorização é bastante utilizado em cirurgias de grande porte,
tais como: neurológicas, cardíacas, abdominais de longa duração. Com o objetivo de
controlar a sedação, mantendo o paciente no intervalo de anestesia geral, evitando a
lembrança intraoperatória, e permitindo total relaxamento muscular. Além de
programar o despertar conforme tempo do procedimento cirúrgico, permitindo rápida
extubação e saída de sala cirúrgica.
Pode também ser utilizado em unidades de terapia intensiva, para
possibilitar a avaliação objetiva da sedação durante ventilação mecânica, coma
barbitúrico, bloqueio neuromuscular e para pacientes neurológicos o controle eficaz
da epilepsia de difícil controle.
Duarte (2006) comenta que, na terapia intensiva, o BIS se mostrou um
monitor útil na previsão da recuperação da consciência em pacientes em coma.
Variáveis clínicas e eletrofisiológicas, juntamente com o BIS, permitiram a
construção de um modelo relacionando o valor do BIS com a probabilidade de
recuperação da consciência em pacientes em coma em razão de lesão cerebral
grave.
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Em unidades de terapia intensiva a aplicação da escala do BIS, ficaria
assim:
100
Ansiólise / Consciente.
Responde a vozes normal.
80 Sedação Moderada.
Tabela 8. Intervalo do Índice BIS
60 Sedação Profunda.
40 Baixa probabilidade de memória explicita.
Não responde a estimulo verbal.
20 Supressão de impulsos.
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Figura 30. Ilustração do efeito anestésico e aplicação do BIS para avaliação da sedação. Observe de
baixo para cima a ilustração da reação ocular do paciente quanto à anestesia, enquanto consciente
rigidez da pálpebra ao ser puxada, olhos fixos, conforme é administrado à sedação, rotação ocular de
relaxamento alcançando na anestesia profunda o relaxamento total (adaptado de arquivo pessoal).
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A seguir vamos conhecer algumas alterações neste tipo de monitorização:
• Bisturi elétrico.
• Marca-passo provisório (durante cirurgia cardíaca, o BIS aumentou toda
vez que o marca-passo atrial foi ligado, diminuindo, em seguida, quando desligado).
• Manta térmica, colchão térmico (BIS eleva).
• Shaver durante artroscopia do ombro.
• Sistema otorrinolaringológico criou um campo eletromagnético ao redor da
cabeça do paciente e determinou o aumento do BIS.
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Cuidados de Enfermagem
9 Higiene da região frontal com álcool 70% e secar com gaze limpa antes
da colocação do eletrodo BIS.
9 Troca do eletrodo a cada 24 horas.
9 Atenção às possíveis interferências (equipamentos ou alteração do
quadro clínico do paciente).
9 Atenção ao valor do BIS e troca da solução de sedação, para não causar
interferências no tratamento.
9 Valores falsamente elevados podem ocorrer em função do mau
posicionamento ou má adesão dos eletrodos.
9 A modificação na montagem dos eletrodos altera os valores do BIS
demonstrados pelo monitor.
9 Ao encontrar valores alterados comunicar imediatamente ao médico e/ou
a enfermeira.
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