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Universidade Federal do Ceará – UFC

Centro de Ciências

Departamento de Física

Disciplina de Física Experimental para Engenharia

Semestre 2019.1

PRÁTICA 03

PÊNDULO

Aluno (a): Maria Clara Teodoro Pinto

Curso: Engenharia de Petróleo

Matricula: 470074

Turma: 30

Professor (a): Débora Torres

Data de realização da prática: 30/04/2019

Horário de realização da prática: 14:00 às 16:00 horas

Fortaleza-CE

07/05/2019

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Índice

Página

1- Objetivos ......................................................................................................................3

2- Material Utilizado .........................................................................................................3

3- Introdução Teórica .......................................................................................................4

4- Procedimento Experimental.........................................................................................7

5-Questionário..................................................................................................................9

6-Conclusão.....................................................................................................................11

7- Bibliografia..................................................................................................................12

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1. Objetivos

 Verificar as leis do pêndulo, utilização e conhecimento das equações usadas no estudo dele
baseadas nas observações do experimento;

 Obervar o efeito da massa e da amplitude no período;

 Determinar a aceleração gravitacional da gravidade local, por meio das equações definidas e
com base nos resultados dos experimentos.

2. Material

1. Pêndulo;
2. Pedestal de suporte com transferidor;
3. Massas aferidas m1 (50g) e m2 (100g);
4. Cronômetro;
5. Fita métrica;
6. Fio (linha zero).

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3. Introdução Teórica

Galileu Galilei foi o grande nome por trás da descoberta do funcionamento e periodicidade de
um pêndulo simples. Os relógios da época de Galileu não eram muito precisos, porém, com a
descoberta do cientista foi possível à criação de relógios com maior precisão, porque o período
do pêndulo é dependente do seu comprimento, o que traz uma variável mais fácil de controlar.
O pêndulo simples é composto de um fio de massa desprezível em relação à massa m do
corpo. Começa-se uma oscilação no plano vertical assim que o corpo suspenso pelo fio é afastado
da sua posição vertical de equilíbrio estático e largado em queda livre, isso acontece com a ação
da resultante das forças peso e da tensão do fio. O pêndulo é bastante usado em estudos da força
peso e do movimento oscilatório, sendo objeto um objeto de grande estudo na física.

Imagem 1.0 – Físico Galileu Galilei. Imagem 1.1 – Sistema de Pêndulo


Simples.

Há vários modelos de pêndulos, como por exemplo, os pêndulos físicos, de torção, cônicos, de
Foucalt, duplos, espirais, de Karter e invertidos. Entretanto o tipo mais simples, e de maior uso é
justamente o Pêndulo Simples, o qual usamos nessa prática.
O movimento de um pêndulo simples envolve o intervalo de tempo que o objeto leva para
completar o movimento de ida e vinda, retornando ao ponto de lançamento, uma grandeza
chamada de período ( T ). Há também a frequência ( f ), que quantifica o número de vezes que a
massa faz a trajetória pendular num tempo específico. A unidade da frequência no SI é o hertz,
que equivale a um ciclo por segundo.

Imagem 1.3 – Pêndulo Simples.


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FÓRMULAS E CONCEITOS

Conceitos

Período (T): Intervalo de tempo no qual o objeto retorna para a sua posição de lançamento.

Frequência (f): Representa o número de vezes que o objeto percorre a trajetória pendular em um
determinado intervalo de tempo. Obs: a unidade utilizada no SI para a frequência é o hertz, que
equivale a um ciclo por segundo.

Amplitude (θ): Valor máximo de deslocamento a partir da posição de equilíbrio, é a frequência


natural de ressonância do sistema.

Fórmulas

A priori, foi necessário o estudo e conceitos físicos relacionados ao pêndulo.

Imagem 1.4 – Forças atuantes.

A força Peso que é colocada como Pcos θ será anulada com a força de Tensão do fio, desse
modo, o único motivo para o movimento de oscilação é: .
O ângulo θ, é dado pelo quociente do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório
de um pêndulo é x e o raio de aplicação do mesmo, no caso, dado por ℓ, dessa forma:

Substituindo na fórmula da força:

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Em movimentos de pequenas oscilações, a aproximação há a expressão para o
período do pêndulo, em que T é o período, L o comprimento e g a aceleração da gravidade.

Também possuímos a fórmula para determinação da gravidade do local no qual está sendo
utilizado, que é dada por:

NORMAS PARA GRÁFICOS

Os gráficos são figuras que representam dados numéricos para uma melhor visualização das
relações entre as variáveis. Entretanto em sua confecção devem ser tomados certos cuidados, os
principais estão sendo listados abaixo:

• Deve ter título e escala, para ser interpretados sem necessidade de esclarecimentos adicionais
no texto;

 Os gráficos não devem ser maiores do que a metade de uma folha de papel;

 Marcar cada ponto do gráfico claramente, utilizando um símbolo de tamanho facilmente visível;

• No eixo das abscissas, fica a variável independente, e a escala cresce da esquerda para direita e
é escrita embaixo do eixo;

• No eixo das ordenadas, fica a variável dependente, e a escala cresce de baixo para cima e é
escrita à esquerda do eixo;

• As variáveis representadas em casa eixo devem ser identificadas. Para as ordenadas escreve-se
o nome da variável na extremidade do eixo. E para as abscissas escreve-se embaixo da escala;

• A escala deve de preferência ser iniciada em zero, caso a escala seja muito elevada pode ser
feita uma interrupção no eixo.

• Os gráficos podem exibir no rodapé a fonte que forneceu os dados.

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4. Procedimento
A prática se inicia com a medição do comprimento em 20 cm do fio com o auxílio de uma
trena, adotando como início a ponta do fio ligado ao pedestal e o como fim o centro de gravidade
do objeto colocado na outra extremidade do fio. Posicionou-se um ângulo de 15º entre a posição
de equilíbrio e o fio, medindo o ângulo com um transferidor fixo no pêndulo. O corpo foi liberado
e o tempo que o pêndulo levou para executar 10 oscilações completas foi cronometrado. Esse
procedimento foi repetido três vezes, por três alunos diferentes, e logo após, o T médio foi
calculado. Ao fim desse processo, um novo comprimento do fio era medido e o procedimento
era repetido. Duas massas foram utilizadas para a realização dos ensaios. Os resultados estão
relacionados nas tabelas abaixo.

PASSO 4.1: Antes de tudo anotamos as massas dos corpos fornecidos (m1 e m2):

M1 = 50g. M2 = 100g.

PASSO 4.2: Posteriormente, anotamos o tempo de 10 períodos em diferentes comprimentos de


fio, essa etapa foi realizada por três alunos diferentes.

Tabela 3.1

L (cm) Ângulo m (gramas) 10T (s) 10T (s) 10T (s) T (s) T2
20 15o 50 8,5 8,6 8,9 0,86 0,74

40 15o 50 12,6 12,3 12,2 1,24 1,60

60 15o 50 15,2 15,4 15,1 1,52 2,32

80 15o 50 17,9 17,8 17,7 1,78 3,16

100 15o 50 19,9 19,8 19,7 1,98 3,92

130 15o 50 22,4 22,7 22,3 2,25 5,06

150 15o 50 24,1 23,9 24,0 2,40 5,76

Tabela 3.2
L (cm) Ângulo m (gramas) 10T (s) 10T (s) 10T (s) T2

140 15o 50 23,4 23,1 23,2 2,32

140 10o 50 23,4 23,2 23,2 2,33

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Tabela 3.3
L(cm) Ângulo m (gramas) 10T (s) 10T (s) 10T (s) T2

140 10o 50 23,6 23,2 23,0 2,33

140 10o 100 23,4 23,1 23,3 2,33

PASSO 4.3: Reproduzir um gráfico de T em função de L, baseado na Tabela 3.1 .

Gráfico 1. Fonte: Dados da Pesquisa.


PASSO 4.4: Construir o gráfico de T2 em função de L, baseado na Tabela 3.1;

Gráfico 2. Fonte: Dados da Pesquisa.

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5- QUESTIONÁRIO

1) Dos resultados experimentais é possível concluir-se que os períodos independem das


massas? Justifique.

Sim. Porque mesmo com massas diferentes o período sofre uma alteração quase imperceptível.

Não existe relação entre a massa e o período, como se pode ver na equação: .

2) Dos resultados experimentais o que se pode concluir sobre os períodos quando a amplitude
passa de 10º para 15º? Justifique.

Independente do ângulo os períodos são quase iguais. Ocorre porque a variação do ângulo é
pequena e não suficiente para mudar o período.

3) Qual a representação gráfica que se obtêm quando se representa T x L?

É uma parábola, o ângulo vai variando com o tempo de uma forma não linear.

4) Idem para T2 x L. Explique.

O gráfico é uma reta, os pontos estão próximos e alinhados, mostrando uma função linear.

5) Determine o valor de g a partir do gráfico de T2.


Utilizando a Equação 1.2, temos:
L5 = 100 cm = 1,00 m
T52 = 3,92
g = 4 x 3,14162 x 1/3,92
g= 4 x 9,8696 x 0,255
g = 39,47 x 0,255
Logo, g = 10,06 m/s2

6) Qual o peso de um objeto de massa 65,0 Kg no local onde foi realizada a experiência?
P = m * g = 10,06 x 65,00 = 653,90kg

7) Compare o valor obtido experimentalmente para L = 150 cm com o seu valor calculado pela
fórmula (use g = 9,81)

1,5 / 9,81 = 0,1529 1,5/10,06 = 0,1491


Raiz(0,1529) = 0,391 Raiz(0,1491) = 0,386
T = 2x3,1416x0,39 T = 2x3,1416x0,386
T = 6,2832x0,391 T = 6,2832x0,386
T = 2,45 s T = 2,42 s
Resposta_ Diferença de 0,03 s
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8) Chama-se “pendulo que bate o segundo” aquele que passa por sua posição de equilíbrio,
uma vez em cada segundo. Qual o período deste pêndulo?
O T seria de 2s, já que ele passa por sua posição de equilíbrio uma vez em cada segundo, ou seja,
ele vai passar no meio da trajetória 1 vez por cada segundo, então para fazer a volta completa ele
leva 2s.

9) Determine o comprimento do “Pêndulo que bate o segundo” utilizando o gráfico T 2 × L.

Lendo a tabela, para um tempo = 2 s, o comprimento fica 100 cm ou 1 metro.

10) Discuta as transformações de energia que ocorrem durante o período do pêndulo.

A partir do momento que o pendulo é suspenso com um ângulo, consequentemente ele vai
ganhar velocidade e energia potencial gravitacional, que com o ato de soltar o objeto vai
gradativamente se transformando em energia cinética. A energia cinética vai anular a energia
potencial quando atingir o valor máximo. No ponto de equilíbrio ele perde velocidade,
acontecendo o inverso, a energia cinética se transforma em energia potencial. A energia vai se
dissipando a cada ciclo de transformação de energia, pois não há mais o impulso inicial, fazendo
com que depois de um tempo, o pêndulo pare.

Imagem 5.1- Representação das transformações de energia.

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Conclusão

Ao realizar a prática conhecemos o pêndulo simples, suas principais características e


utilizações. Aprendemos a utilizar suas equações e ler as situações descritas pelos
movimentos oscilatórios do pêndulo. E durante a pesquisa para redigir este relatório,
foi assimilado que a história do pêndulo é recente, tendo seu estudo feito pelo grande
físico Galileu Galilei e como sua descoberta impactou a história da física, se tornando
um objeto de grande utilidade.

Aprendemos que compreender na prática o funcionamento desse instrumento é


muito importante, porque muitas vezes o conhecimento desse assunto somente na
teoria mostra-se um pouco deficiente e incompleto, por não termos uma visualização
sobre o que acontece no movimento pendular e como ele se dá. Vimos também que
a variância nos tempos é completamente normal, pois há um período de reação
humana, que é individual de cada um, o que ocasiona divergências nas medições.

Foi mais uma prática muito benéfica para nosso conhecimento e que utilizaremos
em diversas atividades que teremos no ramo da Engenharia, pois a Física é uma ciência
fundamental, ainda mais para qualquer tipo de engenharia, e entender tanto a teoria
como a prática é fundamental. Além do mais, os conhecimentos repassados durante a
aula sobre a construção de gráficos, serão levados pelos alunos durante todo o curso,
e em sua vida profissional.

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Bibliografia
Sites
ww.if.ufrj.br>ocila>ocilascoes
Oscilações, por Carlos Betulani – Acessado em 12 de maio de 2019
Roteiro de aulas Práticas de Física. Fortaleza: UFC.
www.ebah.com.br/content/ABAAAexssAA/pratica-3-pendulo-simples-relatorio-
fisica-experimental-ufc
Prática 3 -Pêndulo Simples -Relatório de Física Experimental UFC, por Alan
Estevão – Acessado em 13 de maio de 2019

www.ebah.com.br/content/ABAAAhEEoAC/relatorio3-pendulo-simples-ufc
Prática 3: Pêndulo Simples, por Michelly Karen Diógenes Pereira – Acessado em
12 de maio de 2019

www.infoescola.com/fisica/pendulo-simples/
Pêndulo Simples, por Ana Carolina Bezerra da Silva – Acessado em 12 de maio
de 2019
Imagens

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de-cervantes%2Fgalileo-galilei-1564-1642-5%2Fgalileo-galilei-1564-1642-
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.sofisica.com.br%2Fconteudos%2FOndulatoria%2FMHS%2Fpendulo.php&psig=
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Fnovo%2Fmecanica%2Fdinamica%2Fmhs%2Fpendulo-
simples%2F&psig=AOvVaw0eHIKMnvyqg6fVFOlJg9vk&ust=1557937365804721

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