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GU IA HORTAS

P EDAGÓGICAS:

MAIS UM
ESPAÇO PARA A
AP RENDIZAGEM
EMEI Almirante Sylvio de Magalhães
Figueiredo. Fotografia: Eliane Soares
da Silva Vendrameto
APRESENTAÇÃO
O
PROJETO HORTAS PEDA- Esperamos que o conjunto de mate-
GÓGICAS: MAIS UM ESPAÇO riais e trocas de informações possibili-
PARA A APRENDIZAGEM tadas por este projeto sejam meios de
é resultado de uma parceria entre fortalecimento para a concretização
a Associação Paulista dos Gestores de hortas agroecológicas nas escolas.
Ambientais (APGAM) e a Secretaria E que a partir da horta possamos sa-
Municipal de Educação da Prefeitura borear o conhecimento, compreender
de São Paulo (SME/PMSP) e a Funda- e estreitar os laços com a natureza,
ção Banco do Brasil (FBB). além de termos uma alimentação
mais saudável. Tudo isso está intrin-
O objetivo deste curso foi de estimular secamente ligado aos Objetivos do
e subsidiar a implantação de hortas Desenvolvimento Sustentável (ODS)
pedagógicas em 200 unidades edu- da Organização das Nações Unidas
cacionais da SME/PMSP, por meio da (ONU) e ao Currículo da Cidade da
formação de profissionais da escola SME que temos a felicidade de apoiar
GUIA HORTAS PEDAGÓGICAS:
durante o ano de 2018. Este guia tem com as ações deste projeto. Agradece-
MAIS UM ESPAÇO PARA A APRENDIZAGEM
a função de representar os conceitos mos a participação de cada um nesta
Organização: Andreia C. da Silva que foram aprendidos neste curso, linda empreitada e MÃOS À HORTA!
Texto: Estela Cunha Criscuolo, Daniel Hafran Filardi
Projeto Gráfico e Diagramação: Agência Frutífera a serem vistos e revistos a cada ano
pela unidade educacional, visando a Ga. Jose Ramos de Carvalho
São Paulo: Associação Paulista dos Gestores Ambientais
continuidade das ações. Presidente, Associação Paulista
(APGAM), 2018.
dos Gestores Ambientais - APGAM
BIBLIOGRAFIA

1. Horta Pedagógica 2. Agroecologia 3. Objetivos do Desen-


volvimento Sustentável (ODS), 4. Currículo da Cidade

2 3
AGRADECIMENTOS

A
o Secretário de Educação do Mu-
nicípio de São Paulo, Prof. Ale-
xandre Shneider, pela confiança
depositada à Associação Pau-
lista dos Gestores Ambientais - APGAM e
Assinatura do Termo de Cooperação. Às
Sra(s) Carla Sampaio e Flavia Bustaman-
te - Assessoria Técnica - Fundação Banco
do Brasil e a Sra. Izalmara Torres - Gerente
Comercial Banco do Brasil/São Paulo. Aos
colaboradores da SME pela participação
e envolvimento no projeto, em especial
aos departamentos: NEA e CODAE. Aos ar-
tistas mirins da EMEI Profa.Carolina Ribei-
ro pela arte da capa e ao Ga. Guilherme
Reis Ranieri pelo apoio na identificação
das PANC nas escolas. Ao Coordenador
- Ga. Edmilson Gonçalves (Diretor de Pro-
jetos) representando a todos os diretores
e convidados da APGAM que de forma vo-
luntaria contribuíram para o sucesso do Acervo Projeto Hortas Pedagógicas
Projeto Hortas Pedagógicas.

4 5
4
SUMÁRIO
PORQUE AGROECOLOGIA? 8 CULT IVOS 21

PRINCÍP IOS BÁSICOS DA AGROECOLOGIA 8


CANT EIROS 24
HORTAS PEDAGÓGICAS EXEMPLOS DE CANT EIROS 25
COMO AMPLIAR 10 JÁ CONST RUÍDOS EM ESCOLAS:

ESPAÇO PARA O CANT EIRO 10 PANC 27


Plantas Alimentícias não Convencionais
SAÚDE DO SOLO 12
PAISAGISMO ECOLÓGICO 29
ADUBOS E INSUMOS 12
DOENÇAS E PRAGAS 30
COMPOSTAGEM 16
Notas 33
COMPOSTAGEM 16
EM LEIRA/T ERMOFÍLICA Referências 33

COMPOSTAGEM COM MINHOCÁRIO 18 Equipe do Projeto 34


(V ERMICOMPOSTAGEM)

NUT RIENT ES DO SOLO 20

6 7
PORQUE
AGROECOLOGIA?

N
o Projeto Hortas Pedagó- que atendem à necessidade de pro-
gicas 2018 os métodos de duzir alimentos saudáveis e livres
manejo agroecológico vêm de veneno para o consumo na ali-
como um princípio e tam- mentação escolar.
bém como um conjunto de técnicas EMEI Prof Doracil Dina Benicio.
Conhecendo o minhocário
Fotografia: Robespierre de Moraes de Assis

PRINCÍP IOS BÁSICOS


DA AGROECOLOGIA
T
3. AUMENTAR odas as técnicas e estraté-
gias de cultivo que emba-
A BIODIV ERSIDADE sam o curso do Projeto Hor-
Segundo a Dra. Ana Primavesi tas Pedagógicas seguem
2. PROT EGER O Através da rotação de culturas e esses princípios, pois assim garan-
policultivo (consórcios), pois as timos um solo saudável, plantas
1. AGREGAR O SOLO SOLO saudáveis e humanos saudáveis.
plantas de espécies e até mesmo
variedades diferentes absorvem Nas unidades educacionais sabe-
A mesma cobertura seca serve para mos que costumeiramente são
Ampliando matéria orgânica seca e liberam substâncias distintas,
protegê-lo do aquecimento, aplicados venenos no solo, sejam
como palhas, folhas, papelão, etc. mantendo o equilíbrio dos nutrien-
ressecamento e com- eles para eliminar roedores ou para
na forma de cobertura do solo. As- tes no solo.
pactação pelo im- eliminar a braquiária (espécie de
sim ativando a microvida da terra
pacto das gotas capim exótico) da escola. É impor-
e produzindo a geleia coloidal, que
d’água, evitando tante que estes venenos não sejam
permite a formação de grumos que
erosão e forma- aplicados na área do canteiro. Mais
mantêm o solo bem arejado.
ção de lajes. adiante estão disponíveis sugestões
de manejos agroecológicos para
controle de pragas e doenças.

8 9
HORTAS DICA

PEDAGÓGICAS, IMPORTANT E

COMO AMPLIAR?
A melhor água para a rega da sua HORTA
é a água de CHUVA.

Aproveite a água da chuva colhendo-a

J
através da calha do telhado e armazenando-a
á identificamos o espaço para mos lembrar o que levamos em conta
em um tambor ou uma caixa d’água.
realizar o plantio na nossa uni- para a escolha do local:
Mas cuidado ao armazená-la,
dade educacional. Agora va-
considere o uso de técnicas
Cantei- que impeçam a proliferação ferência pelos
4) ros feitos dos mosquitos1. materiais mais
ESPAÇO PARA O CANT EIRO: com eleva-
ção do solo possuem
naturais, buscan-
do refletir sobre os já
drenagem natural e podem disponíveis na unidade. Ao
1) é 2) pode estar sujeito a en-
Para que a horta dê certo O local escolhido não
ser constantemente revolvidos. construir canteiros é necessário
necessário um espaço
Podem também ser cercados por estar atento para assegurar a dre-
onde haja incidência de charcamentos, alagamen-
tijolos, tábuas, troncos, bambus ou nagem, deixando passagem para o
sol por aproximadamente 4 a tos ou movimentos de terra.
construídos em alvenaria, com pre- excesso de água.
5 horas por dia. Para descobrir Nesses casos, é preciso elevar
se isso acontece pode-se ob- os canteiros ou criar valas para
EMEI Tenente Paulo Alves. Fotografia: Rosana de Lourdes Durante
servar o espaço e construir com escoar a água. Se possível faça a
as crianças um relógio do sol escolha de um local plano, pois
ou utilizar uma bússola - assim reduz os deslizamentos de terra;
conseguimos entender o cami-

3) que tenha uma fonte de


nho do sol. Lembrando que o Dê preferência a um local
sol “muda de lugar” conforme
a época do ano (verão, outono, água limpa próxima, para
inverno e primavera); facilitar a rega;

10 11
SAÚDE DO SOLO “ O SOLO É UM ORGANISMO VIVO
E NÃO UM SIMPLES SUPORTE,
COMO SE PENSOU POR MUITO TEMPO.

P
ara a saúde do solo é sempre perfície, que foi destacada nos prin-
bom lembrar a importância cípios básicos da agroecologia no ANA PRIMAVESI
da cobertura de palha ou início deste guia.
folhas secas sobre a sua su- Em geral, o adubo orgânico li- Algumas escolas foram construídas
bera nutrientes mais lentamente no em áreas onde prevalecem na sua
solo e com uma duração mais longa conformação morros com terras
ADUBOS E INSUMOS que o fertilizante químico. compactadas, bem avermelhadas,
com muita argila, porém pobre em

O
adubo, de maneira geral, A saúde do solo está ligada e co- nutrientes. Esse tipo de terra preci-
tem origem na decompo- nectada com a nossa alimentação sa de alguns insumos para se tornar
por diversos motivos. Um deles é mais viva. Os insumos mais impor-
sição de plantas, frutas, DICA DE LEIT URA:
folhas, vegetais, cascas de porque, se nos alimentamos de fru- tantes para iniciar a horta e para sua
ovos, restos e fezes de animais e ou- “Canteiros lasanha” tas, verduras e legumes, ou seja, se manutenção são:
tros elementos de origem orgânica no livro Horta Escolar: descascarmos mais do que desem-
passíveis de serem compostados Uma sala de aula ao ar livre balarmos, indica que estamos inge- - COMPOSTO/HÚMUS: Preparado
para incorporação ao solo da horta. (página 49). rindo menos produtos industrializa- na escola através das leiras termofíli-
A compostagem é um processo que dos. No Brasil temos uma produção cas de compostagem e minhocários.
acontece naturalmente nas flores- de mais da metade (52 a 54%) dos Os materiais de processos de com-
tas. Já no caso das escolas, quando mos produzindo adubo enriqueci- resíduos produzidos diariamente postagem são: galhos, folhas, frutos,
fazemos a leira ou minhocário esta- do com boa diversidade de nutrien- provenientes de restos de alimentos. sementes, caules e cascas. O com-
tes e diminuindo a quantidade de posto é considerado somente como
resíduos que vão para os aterros. O Esta é uma etapa que precisa ser le- uma camada fértil para as raízes.
resultado dessa mistura é um com- vada em consideração para enten- Contém minerais inorgânicos, que
SUGESTÃO DE VÍDEO: posto ou adubo rico em nutrientes der como cuidamos da terra para o compõem a fauna de microorganis-
para as plantinhas da nossa horta, plantio; entendendo que o princípio mos para aumentar a vida no solo.
Filme clássico Vida no solo criado melhorando as suas características de uma planta saudável é ter seu
por Ana Primavesi em 1950. solo saudável.
físicas, químicas e biológicas. Lem-
brando: solo sadio, plantas sadias,
https://www.youtube.com/wat-
ch?v=5CP0xYOLEcM humanos sadios.
EMEI Jardim Novo Parelheiros.
Canteiro (Exemplo de cobertura de solo
com papelão).
Fotografia: Diego Blum.

12 13
13
- PALHA OU FOLHAS SECAS: Ma- DICAS DE ADUBOS E Também podem compor o substrato
terial rico em celulose e carbo- das sementeiras para produção de
no – também encontrado na OBSERVAÇÃO: INSUMOS ENCONT RA- mudas.
escola ou seu entorno. Pa- DOS FACILMENT E NA
lha, folhas ou até mesmo É relevante fazer uma parceria CIDADE: ADUBO VERDE: Os adubos verdes
papelão. A palha é pro- com as terceirizadas para que elas deixem são plantas muito ricas em Nitrogê-
veniente do corte do as folhas e a grama cortada no local, CINZAS E/OU CARVÃO: A correção nio, um dos alimentos básicos da
gramado da escola; a armazenadas em montes, da acidez geralmente é feita com planta. Vale a pena realizar esse tipo
varrição de folhas das ao redor das árvores ou criando baias de adubação porque é uma forma
calcário, dois ou três meses antes
próximo a composteira.
árvores no pátio da es- do plantio. Na falta de calcário, você muito barata de enriquecer o solo. As
cola, da feira mais pró- pode usar cinza de fogueira. É mais plantas leguminosas como o guan-
Assim é possível armazenar a palha
xima, da praça; e o pa- para se ter uma fonte de cobertura barata e tem nutrientes para as plan- du, o amendoim, a mucuna, a soja e
pelão provém das caixas do solo dos canteiros e carbono tas. Use as cinzas do fogão a lenha todos os feijões são adubos verdes.
que a escola recebe. Esse para compostagem. ou, no caso das cidades, as pizzarias Essas plantas transformam o nitro-
material é importante para a podem fornecer as cinzas de madei- gênio retirado do ar em compostos
horta por auxiliar na infiltração ra. Algumas poucas plantas como a nitrogenados fáceis de serem utiliza-
de água, diminuir a evaporação da batata não se dão bem com as cinzas. dos pelas plantas. Assim, as bactérias
água do solo, impedir o processo - TERRA VEGETAL: é a terra comum enriquecem o solo e essas plantas fi-
de compactação pelas chuvas for- misturada com restos de folhas, AREIA: Outro insumo a ser colocado cam mais ricas em nitrogênio. O pro-
tes, servir como melhorador, man- caules e gravetos. Sua principal na terra a depender da textura dela cesso é simples: depois de crescida, a
ter a temperatura do solo, fazer a função é aumentar a porosidade, a é a Areia. Ela tem grãos maiores que leguminosa que você plantou pode
ciclagem de nutrientes e diminuir capacidade de retenção de água e a auxiliam muito na drenagem da ter- ser enterrada com o uso de um ara-
a incidência de plantas daninhas. aeração do solo. Junto a ela precisa ra, deixando a água entrar e umede- do, ou pode simplesmente ser roça-
Destaca-se que muitas plantas que ser incorporado o adubo. cer as raízes. A areia é colocada prin- da e deixada como cobertura do solo
nascem espontaneamente na horta cipalmente em solo bem argiloso ou que além de adubar, protege a terra.
podem trazer benefícios alimentí- - ESTERCO CURTIDO: são as fezes terras bem compactadas.
dos animais (bovinos, equinos ou


cios, elas são as PANC (Plantas Ali-
mentícias Não Convencionais). É aves), misturados com palha e ser-
interessante observar as plantas e ragem sendo curtido por três a seis EMBORA OS PROBLEMAS DO MUNDO
pesquisar sobre elas. meses para diminuir a acidez. Con- SEJAM CADA VEZ MAIS COMPLEXOS,


tribuem com incremento de maté-
ria orgânica no solo.
AS SOLUÇÕES PERMANECEM
EMBARAÇOSAMENTE SIMPLES.
BILL MOLLISON

14 15
COMPOSTAGEM
Toda compostagem produz liquido, demos neste curso e são facilmente
dos quais são chamados de adubos aplicáveis às escolas.
líquidos. No caso da leira que fica a
céu aberto e normalmente direto na Observe que os alimentos são de-
COMPOSTAGEM terra a produção desse liquido é re-
duzida, evapora ou é distribuída na
positados no centro e não apare-
cem após colocar as folhas secas:
EM LEIRA/T ERMOFÍLICA própria terra, diferente do minhocá-
rio que produz uma grande quanti-
CEI Jardim Universitário.

E
dade.
sse processo não precisa de EMEI Marechal Mario Ary Pires. 1º PASSO: Cama de galhos (15 cm)
um recipiente, ele pode ser Fotografia: Daniel Filardi. 2º PASSO: Camada de folhas e alimentos.
O mais importante na composta- 3º PASSO: LEIRA PRONTA!
sobre o chão. O primeiro pas-
gem é o oxigênio, pois sem ele a Fotos Diego Blum
so é colocar galhos, forman-
compostagem demora muito, tem
do uma camada ou “cama” com
mal cheiro e atrai muitos insetos não
largura de mais ou menos de 4 a 8
desejados. Esse oxigênio está sendo
dedos de adulto (cerca de 10 a 15
contemplado com a drenagem de
cm); em seguida, coloca-se outra ca-
baixo (os galhos), e além dele ou-
mada generosa (também de 15 cm)
tro item de grande importância é o
de palha, folha seca ou serragem
equilíbrio entre Nitrogênio e Carbo-
(aqui nos referimos ao cavaquinho,
no. O Carbono é representado pela
que normalmente é encontrado em
matéria seca e Nitrogênio pelos ali-
depósitos, marcenaria - não pode
mentos. A composteira deve ser fei-
ser pó, nem derivado do MDF), con-
ta em camadas de matéria seca e de
siderada como uma fonte de maté-
alimentos, como uma lasanha, por
ria seca e carbono.
mais que essas camadas se transfor-
mem em uma coisa só: o composto.
A próxima etapa é colocar os ali-
mentos. Há restrição para alimentos alimentos ali e cobrir com palha, A COVISA (Coordenadoria de Vigi-
processados e de origem animal, serragem ou folha seca. lância Sanitária) está atenta aos
com exceção apenas para cascas
processos de compostagem em es-
de ovos. Os alimentos não podem
colas e tem muito interesse que esta
de maneira nenhuma ficar expos-
aconteça. Porém, é necessário que
tos, por isso os cubra com serragem
estes processos sejam assegurados,
ou palha seca. O ideal é colocar na
ou seja, a compostagem precisa ser
parte central da leira, despejar os
bem feita. Por este motivo vamos re-
lembrar o passo a passo da constru-
ção da leira termofílica que apren-

16 17
COMPOSTAGEM COM MINHOCÁRIO A terceira imagem dos modelos de base (exemplo: vaso ou bloco) que
minhocários mostra uma disposi- permite sustentar os baldes de cima
(V ERMICOMPOSTAGEM): ção distinta, onde o balde do meio
se encaixa dentro do coletor de adu-
e dar espaço para a coleta do líqui-
do, permitindo que o sistema fique

A
compostagem com minho- se alimentar principalmente de ali- bo líquido sendo separado por uma mais compacto.
cas ou vermicompostagem mentos em decomposição.

MODELOS DE MINHOCÁRIOS:
é o maior sucesso entre to-
das as idades de crianças e Estas minhocas são muito úteis. Po-
jovens. Esse tipo de compostagem rém, por respirarem pela pele não
é feito pelas minhocas, sendo mais conseguem conviver em ambientes
comum a utilização da Eisenia Fe- muito quentes, cítricos ou ácidos.
tida. É conhecida como minhoca Por isso há restrições de alimentos
californiana mas, apesar do nome, a serem colocados no sistema de
tem origem européia. vermicompostagem, como cítricos
(limão, laranja, etc.), temperos for-
Elas aceleram o processo de de- tes (como cebola, alho e pimentas),
composição dos alimentos e in- carnes e os derivados de animais
serem oxigênio na compostagem (queijo, ovo cozido, etc.). É impor-
quando fazem seus túneis. Outra tante que o minhocário fique em
curiosidade é que elas podem in- local sombreado, fresco e arejado.
gerir diariamente o equivalente ao Caso ele fique na escola, retirar nos
seu próprio peso. Esta minhoca é períodos de desinsetização/desrati- EMEI Jardim Myrna. CEU EMEI Jorge Exemplo de disposição
diferente da nativa, conhecida po- zação interna durante o mesmo pe- “Minhoqueiro” Amado de minhocário com 3 baldes cada.
pularmente como “minhoca-brava” ríodo que as pessoas precisam ficar Fotografia: Rosane Minhocário Fotografia: Andreia C. da Silva
ou “minhoca puladeira”, que encon- fora da unidade. Brinhol Fotografia: Fernanda
tramos com facilidade no solo de Souza de Oliveira
quintais. É usada na compostagem Os minhocarios possuem três com-
por gostar de ambientes úmidos e partimentos, sendo a base exclusiva
para coleta do adubo líquido, e os
demais servem como espaço de ali-
mentação das minhocas e espaço
de descanso para produção do hú-
mus de minhoca.

EMEF Roberto Plinio Colacioppo EMEI Chácara Sonho Azul


Fotografia: Diego Rizzo Fotografia: Daniel Filardi

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NUT RIENT ES
de de açúcar nos frutos e o volume Sulfato de Potássio são fontes en-
dos grãos e das sementes, além de contradas no esterco, nas cinzas, na
melhorar a durabilidade do fruto urina de vaca e no bagaço da casca

DO SOLO
colhido. O Cloreto de Potássio ou o de coco.

CULT IVOS
A
ssim como nós, as plantas é fornecido pelo esterco, pelas le-
precisam de diferentes nu- guminosas (adubos verdes), pelo

A
trientes para sobreviver, e, composto orgânico e por adubos
para as plantas, separamos minerais. importância do ato de cul- Existem também as plantas antagô-
eles em Macronutrientes e Micronu- tivar é o que define o su- nicas, aquelas que ao interagirem
trientes. Os Macronutrientes princi- FÓSFORO: É o alimento que ajuda cesso do plantio. Para isso com outras plantas ou alguns ani-
pais são os famosos NPK (Nitrogê- na formação e no crescimento das é necessário estar sempre mais (como algumas pragas) causam
nio, Fósforo e Potássio). raízes. Por causa dele, as plantas atento aos sinais da planta, além de efeito inibitório. As plantas antagôni-
crescem mais depressa e com mais perceber que o cuidado com o solo cas podem competir intensamente
NITROGÊNIO: É o nutriente res- vigor. É importante na formação das é importante para a prevenção de pelo mesmo recurso (água, nutriente
ponsável pelo crescimento e pela sementes e aumenta a produção e doenças. Por isso é importante seguir ou luz solar), ou a presença de uma
produção das plantas. Dá a cor o tamanho dos frutos. A falta de Fós- algumas dicas para manter a terra inibir o crescimento da outra por
verde-escura das folhas e aumen- foro faz as folhas ficarem vermelhas saudável. meio de liberação de substâncias
ta a velocidade de crescimento. A ou roxas. Esse nutriente é fornecido químicas.


falta desse mineral faz as folhas fi- pelas cinzas de fogueira ou das piz- DIVERSIDADE NO CANTEIRO: No
carem verde-claras ou amareladas. zarias, farinha de ossos queimados canteiro é interessante que se mis-
Já o excesso faz os frutos ficarem e pelos fosfatos de rocha. ture os cultivos, várias plantas con-
mais moles e mais aguados vivem muito bem juntas. A mistura GOSTO DE SER
que o normal, além de POTÁSSIO: Ele au- de plantas que produzem folhas GENTE PORQUE,
com plantas que produzem frutos,
estragarem com menta o vigor das
ou plantas que produzem flores INACABADO, SEI
facilidade e de- plantas e sua
morarem a OBSERVAÇÃO: resistência às com plantas que produzem raízes QUE SOU UM SER
ajudam a melhorar o uso do solo. As
amadure- doenças. CONDICIONADO,
cer. O Ni- Aumenta a plantas companheiras são aquelas
Outra fonte concentrada de NPK é o MAS, CONSCIENTE
trogênio Adubo Líquido proveniente de mi- quantida- se ajudam ao serem plantadas no
nhocário ou composteira. No entan- mesmo local. Elas podem se ajudar DO INACABAMENTO,
to, para utilização dele é necessário na melhor ocupação do solo, utili-
SEI QUE POSSO IR


diluir 1:10 ou seja, 1 parte de adubo zação da água, luz e nutrientes.
líquido para 10 partes de água. Lem- MAIS ALÉM DELE.
bre-se sempre de regar com o adubo
líquido no solzinho fraco da manhã PAULO FREIRE
ou ao entardecer.
20 21
Abaixo mostramos uma tabela básica de plantas companheiras e antagôni- ROTAÇÃO DE CULTURAS: Todas GERMINAÇÃO: Cada semente tem
cas, porém não é uma regra. As pesquisas e testes realizados com as crianças as vezes que houver colheita re- um período e uma forma de ger-
e a escuta aos mais velhos também são uma ótima opção. volve-se a terra novamente e se minação. A maior parte dos grãos
utiliza a adubação que nesse caso pode ser colocada direto na terra ou
CULTURAS PLANTAS PLANTAS pode ser somente o composto da deixados em algum espaço úmido,
BENEFICIADAS COMPANHEIRAS ANTAGÔNICAS leira ou do minhocário da escola. como é feito com o feijão no algo-
Alface 1) cenoura, rabanete, morango, pepino, salsa, girassol Caso não houver composto pronto, dão nas escolas. Para as sementes
alho-poró, beterraba, rúcula, abobrinha compra-se esterco ou húmus. Após de algumas hortaliças é melhor
Couve 1) cebola, batata, salsão, beterraba, framboesa, a realização dessa etapa de esco- começar em sementeiras para um
camomila, hortelã, endro tomate, vagem lher o que plantar, o interessante cuidado mais atento, e quanto às
2) artemísia, sálvia, alecrim, menta, é não plantar o que já foi cultivado raízes como cenoura, beterraba e ra-
tomilho, losna nessa área, pois o plantio contí- banete o ideal é plantar diretamen-
Beterraba 1) couve, rábano, alface, nabo, vagem vagem nuo de uma mesma espécie acaba te no espaço onde será cultivada.
2) cebola esgotando o solo em relação aos
Abóbora 1) milho, vagem, acelga, taioba, chicória, batata nutrientes específicos requeridos FLORES: Na horta é importante a
amendoim. em maior quantidade, tornando o utilização de flores para que elas
2) capuchinha, abobrinha desenvolvimento das plantas mais possam atrair os insetos, diminuin-
Cebolinha 1) cenoura ervilha, feijão fraco. A sequência de cultivos de fa- do a incidência destes na plantação
Tomate 1) cebola, cebolinha, salsa, cenoura, couve-rábano, mílias botânicas diferentes deve ser de hortaliças ou desempenhando
calêndula, serralha, erva-cidreira batata, funcho, observada desde o plantio inicial da também a função de atrair inse-
2) malmequer, menta, nastúrcio, urtiga, man- repolho, pepi- horta. O melhor é fazer a rotação de tos que sejam inimigos das pragas
jericão, borrabem, cravo-de-defunto. no, feijão culturas com famílias diferentes. dos legumes e verduras plantados.
Pepino 1) girassol, feijão, milho, ervilha, alface batata, ervas Exemplos de plantas/flores repelen-
aromáticas, tes: tagete, arruda, alho, crisântemo
2) rabanete sálvia entre outras.
Cenoura 1) ervilha, alface, manjerona, feijão, rabanete, endro
tomate, cebola, cebolinha, bardana,
alho-poró, sálvia, alecrim
Salsa 1) tomate, aspargo alface, rúcula
Rabanete 1) ervilha, pepino, agrião, cenoura, espinafre, acelga
vagem, chicória, cerefólio, milho
2) capuchinha
3) alface CEI Ayrton Senna
Fonte: Adaptado da Silva.
LEGENDA:
1) Favorece o crescimento e acentua o sabor. do livro Horta es- Semeadura
2) Repele pragas. colar: uma sala de Fotografia: Mirian-
3) Ajuda a recompor o solo. aula ao ar livre. gela Moura

22 23
EXEMPLOS DE CANT EIROS
JÁ CONST RUÍDOS EM ESCOLAS:

EMEF Vinte e Cinco de Janeiro


Fotografia: Natália Mancini

CANT EIROS CEI Jardim Umarizal CEI Jardim Copacabana

Q
uando for iniciar o cantei- é interessante que o formato seja Fotografia: Daniel Filardi Fotografia: Daniel Filardi
ro em outras escolas lem- mais adaptado aos diversos braci-
bre-se que eles devem ser nhos que irão plantar e colher.
acessíveis para as crianças
e, também ao(à) professor(a). A lar- Nas escolas o melhor é criar no es-
gura não deve ser maior que 70 cm, paço que se tem, por isso sugerimos
e se pode medir isso de acordo com utilizar as mandalas para inspirar di-
a média do tamanho dos braços ferentes formatos de canteiro. O de-
das crianças menores. A confor- senho pode ser criado no coletivo
mação mais comum de e para isso é importante ter
canteiro para a produ- repertório. Vale a pena
ção de alimentos é DICA: investir em cantei-
um retângulo e isso ros arredondados, EMEF Brigadeiro Henrique Raimun- CEI Jardim Reimberg
acontece em mui- onde as crianças do Dyott Fontenelle Fotografia: Diego Blum
tas escolas, mas Utilizar as crianças para ficam em círculos Fotografia: Estela Cunha
como estamos tra- definir o desenho, criar para se verem.
balhando com uma formas com eles.
horta pedagógica

24 25
PANC Plantas Alimentícias
Não Convencionais

E “
ste termo foi cunhado pelo
professor e especialista em
PANC Valdely Kinnup para A ALIMENTAÇÃO
designar todas as plantas É VIDA, E A VIDA
com potencial alimentício que, con-
CEU Guarapiranga EMEF Presidente Prudente de Morais
tudo, não estão no cardápio local. NÃO DEVE


Incluem as hortaliças exóticas (mit-
Fotografia: Daniel Filardi Fotografia: Diego Rizzo
suba, shissô, tupinambur, chaya,
SEPARAR-SE
moringa, etc.), de outras regiões, DA NATUREZA.
sendo pouco conhecidas (ora-pro-
-nóbis, jambu, agrião do Pará, etc.),
assim como as plantas que os po- MASANOBU
vos originários consumiam (orelha
de macaco, feijões trepadores) mas FUKUOKA
não entraram na dieta atual da po-
pulação.
em brotar para todo lado - desde
Também estão nessa categoria as frestas nas calçadas até nos cantei-
EMEF Senador Luiz Carlos Prestes EMEI Paulo VI. Fotografia: Tatiane hortaliças tradicionais (serralha, ros profissionais, onde geralmente
Fotografia: Natália Mancini Nepomuceno Ferreira taioba, araruta, etc.), outrora culti- são tratadas por ervas daninhas.
vadas em sítios e quintais, sendo Além deste vasto grupo de mais de
gradualmente substituídas por hor- 20.000 plantas, ainda são consi-
taliças produzidas em larga escala deradas PANC partes de hortaliças
para atender à cadeia mercadológi- “convencionais” não consumidas
ca. Temos ainda as plantas espontâ- usualmente (folhas ou ramas de be-
neas (caruru, erva gorda, beldroega, terraba, cenoura, abóboras, bróco-
picão, tansagem, etc.) que insistem lis, batata-doce, etc.).

CEI Nazaré EMEF Sebastião Francisco O Negro.


Fotografia: Samantha Honório Fotografia: Janaina Silva Coelho

26 27
PAISAGISMO
Elas são plantas muito in-
teressantes de serem cul-
tivadas em hortas pedagó-

ECOLÓGICO
gicas por sua variedade de
cores, aromas, sabores e
texturas. Como a maioria
são plantas selvagens, se-
NOVO OLHAR AOS JARDINS DA ESCOLA
mi-domesticadas ou bas-

A
tante rústicas, se adaptam crepe-do-japão azedinha lém do canteiro é impor- saudáveis e vistosas, embelezando
as condições que as hor- (Crepis japonica) (Oxalis sp) tante ter cuidado e carinho ainda mais o ambiente escolar com
taliças convencionais não com as árvores da escola, suas folhagens, flores e frutos.
suportam, como períodos realizando a cobertura de Outra ação relevante é refletir sobre
maiores sem rega, solos de- solo ao redor do tronco das árvores. a origem das espécies de plantas
gradados ou compactados, Neste caso, deve-se atentar para ornamentais, o que possibilita uma
sombra e encharcamento, deixar o pé dos troncos livres, e fa- série de atividades em ciências, bio-
assim podem ser cultivadas zer com que a matéria vegetal seca logia, geografia e história. É interes-
em todo tipo de local. cubra toda a área da projeção da sante incluir, mesmo que em vasos,
radite (Hypochaeris caruru
copa das árvores, conforme repre- espécies nativas do Brasil como
As PANC guardam em si chillensis) (Amaranthus spp.)
senta a imagem abaixo. uma forma de reconhecimento, res-
parte da cultura alimentar gate da biodiversidade e valorização
mundial, possibilitando es- Esta prática é conhecida como mul- dos biomas de nosso país. Podem
tudar temas como alimen- ching, e como já foi dito sempre me- ser encontradas em lojas de jardina-
tação de cada país, sobe- lhora as condições do solo ao longo gem, viveiros e áreas semi-naturais
rania alimentar, origem dos do tempo e torna as plantas mais tais como terrenos baldios.
alimentos, domínios bioló-
gicos entre outros conteú- almeirão roxo dente de Leão
dos relevantes. (Lactuca canadensis) (Taraxacum officinale)

Além disso, por serem rús-


ticas, são extremamente
nutritivas e nutracêuticas,
sendo consideradas ali-
mentos funcionais ou su- tanchagem
Pé do tronco visível
per-alimentos com enorme (Plantago major)
potencial de incrementar a PANC nas escolas.
alimentação escolar. IMPRÓPRIO CORRETO
Fotografia: Equipe do projeto
Hortas Pedagógicas Fonte: Adaptado de http://arborscapesllc.com/learning/proper-mulching/

28
28 29
DOENÇAS
CEI Doutor Antônio João Abdalla
Controle de pulgão e cochonilhas na
couve.

E PRAGAS
Fotografia: Maria José de Jesus
Rocha

A
ntes de iniciar esse assunto
é muito importante enten-
der que as pragas se tor-
nam pragas pela falta de
equilíbrio no sistema da horta. Por
exemplo, alguns tipos de formigas
como as cortadeiras, lava pés e car-
pinteira estão fazendo um serviço
para esse sistema quando retiram
as folhas de cima e levam para bai- tempo prevenindo do que reme-
SEGUEM DICAS DE CONT ROLE
xo da terra. Elas estão fazendo a
decomposição e cuidando da terra.
diando. Portanto, seguindo os pas- DE ALGUNS BICHINHOS
sos de adubação e cuidado será
Conforme a terra vai sendo cuida- mais difícil a aparição de pragas. MAIS COMUNS:
da elas não verão mais sentido em Todavia, a qualidade do solo pode
ficar naquele espaço e acabam se estar muito alterada devido ao pe-
FORMIGAS: Sementes de gerge- Pão caseiro e vinagre: colocar
retirando e indo cuidar de outros lu- ríodo em que ficou inerte, podendo
lim: usar como isca, colocar de 30 pedaços pequenos de pão caseiro
gares. Por isso incentivamos mais as aparecer inicialmente alguns bichi-
a 50g ao redor do formigueiro no embebido em vinagre próximo às
dicas que auxiliam a cuidar da terra, nhos.
olheiro, as formigas carregam as se- tocas, ninhos, locais onde as for-
para que não precisemos do traba-
mentes para dentro do formigueiro migas estão cortando. O produto
lho da formiga, como: a cobertura Outro ponto importante é que a
misturando com as folhas, o gergelim introduzido na alimentação das
com a matéria seca (folhas secas, horta pedagógica serve como um
libera substâncias que inibem o cres- formigas começa a criar mofo preto
palha), regulagem do ph do solo espaço de experimentação, pesqui-
cimento dos fungos que servem de e fermenta. Ele é tóxico e mata as
com calcário e adubação constante. sa e principalmente de cuidado -
alimento para as formigas. formigas.
Daí a importância da compostagem onde a criança consegue se dedicar
na escola e a cobertura com matéria ao cuidado com uma planta e com
Borra de café: colocar ao redor das
seca (folhas secas, palha) para que a os colegas - além de ser um ambien-
plantas ajuda para que as formigas
terra degradada vá se recompondo te que pode ser bem divertido.
não cheguem perto da planta.
aos poucos. O ideal é gastar mais

30 31
Notas:
PULGÕES/COCHONILHAS/ÁCA- Folhas secas de losna: Ferver 300g
ROS: Folhas de coentro: cozinhar das folhas em 1 litro de água por dez
10 folhas inteiras de coentro em 1 minutos e depois completar com 10
litro de água por 10 minutos. Espe- litros de água. Pulverizar nas plan-
re esfriar, coe e pulverize sobre as tas.
plantas. 1
Indicamos a pesquisa do “Movimento Cisternas Já” e os materiais disponí-
CARAMUJO GIGANTE AFRICANO: veis no site Sempre Sustentável do Edison Urbano com manuais completos
LAGARTAS: São naturalmente con- Para atraí-los podemos embeber de orientação, que atende a norma técnica da ABNT para coleta de água da
troladas por pássaros, alguns ma- um pano em leite ou colocá-lo em chuva.

Referências:
rimbondos e vespinhas, e para atrair potes e deixar durante a noite. De-
esses animais para a horta é preciso vem coletar os caramujos pela ma-
colocar mais flores no local. Cuida- nhã, colocando-os num balde con-
do com os pássaros, eles adoram tendo água com sal, detergente ou
tomates e folhas, por isso também sabão. Após esta coleta, lave bem
recomenda-se retirar as lagartas as mãos com sabão, pois no muco FRUG, Amanda, HELVÉCIO, Bruno, CIOLA, Lucas, WEBB, Peter. Horta Es-
com as crianças e cuidar delas em desses bichos pode haver doenças. colar: Uma sala de aula ao ar livre – Embu das Artes, SP: Sociedade Ecológica
um aquário pesquisando os proces- Os caramujos mortos devem ser en- Amigos de Embu, 2013.
sos do casulo até virar a borboleta. terrados. Se quiser fazer isso com
as crianças recomendamos tirar as LEGAN, Lucia. A escola sustentável: eco-alfabetizando pelo ambiente. – 2ed.
LESMAS E CARACÓIS: Isca com- lesmas e caramujos e colocar num Atualizada e revisada - São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo,
chuchu e sal: Colocar dentro de aquário para observação. Pirenópolis, GO: Ecocentro IPEC, 2007.
latas rasas, como as de azeite corta-
das ao meio, pedaços de chuchu e SÃO PAULO. Horta: Cultivo de hortaliças. São Paulo, 2010.
adicionar sal. Esta mistura é bastan- EMEI Maria de Lourdes Coutinho Essa mesma cartilha pode ser acessada pelo site: http://www.prefeitura.sp.
te atrativa para as lesmas e caracóis. Fotografia: Jacquelina Ines Pinto gov.br/cidade/secretarias/upload/02manualhorta_1253891788.pdf

PRIMAVESI, A. Manejo Ecológico do Solo: a agricultura em regiões tropicais.


São Paulo: Nobel. São Paulo, 1980. 549p.

PRIMAVESI, A. Agroecologia: ecosfera, tecnosfera e agricultura. São Paulo:


Nobel, 1997 199p.

Outros materiais e referências interessantes,


consulte nosso material de apoio disponível em:
http://bit.ly/2lhXHcC

32 33
Equipe do projeto
Eco. Isabelle Sucena San- Ga. Diego Blum, é edu-
tos, permacultora, Ecóloga, cador e gestor ambiental
técnica em Gestão Am- com vivências de Perma-
biental e arte-educadora. cultura em Israel. Atual-

Hortas Pedagógicas
Possui experiência com: mente é mestrando em
planejamento e implanta- Agroecologia e membro
ção de Sistemas Agroflo- do CADES Vila Mariana. Em
restais e hortas comunitá- 2016 fundou a EcoBlum
rias, jardins comestíveis, para implantar e assesso-
agroecologia e resgate de rar hortas, agroflorestas e
Ga. Andreia C. da Silva, Ga. Natalia M. Mancini, saberes tradicionais, ervas jardins agroecológicos em
é coordenadora peda- atua como Gestora e Edu- medicinais e aromáticas, espaços residenciais, cor-
gógica do Projeto Hortas cadora ambiental desde sementes crioulas e agro- porativos, comunitários,
Pedagógicas, proprietá- 2015 em oficinas de meio biodiversidade. escolares e rurais.
ria da Arandu Socioam- ambiente, permacultu-
biental e graduanda em ra e horta, em periferias isabellesucena@gmail.com diego.ecoblum@gmail.com
Pedagogia pela UNIVESP. e projetos sociais para
Possui mestrado em De- crianças, jovens e adultos,
Ga. Caroline Q. S. Ke- Eng. Samantha C. Ho-
senvolvimento Territorial formada em gestão am-
restes, formada em Ges- nório, engenheira Am-
Sustentável, pela UFPR biental (2014), pós-gradu-
tão Ambiental pela USP biental e técnica em Ges-
(2017). É bacharel em ada pelo SENAC (2011).
(2015). Atua nas áreas tão ambiental, (UNICID,
Gestão Ambiental pela
de educação ambiental, 2015) pós-graduanda em
USP (2012). natalia.mancini@gmail.com
hortas urbanas, resíduos Sistemas de Gestão In-
sólidos, causas socioam- tegrados (SENAC, 2018).
contato.arandu@gmail.com
bientais e indígenas. É Empreendedora com
Conselheira representan- atuação em projetos so-
te da Sociedade Civil no cioambientais, formadora
CADES - Vila Maria/Vila do curso hortas pedagó-
Ga. Rubens Haddad Ga. Diego Rizzo Viei-
Guilherme (2017-2019). gicas (2017).
Paes, é Bacharel em ra, é Gestor Ambiental,
Gestão Ambiental (USP, Permacultor e Educador carolqsk@gmail.com sahonorio28@gmail.com
2012), possui experiên- Ambiental com especia-
cias em educação am- lização em composta-
biental e participação gem. É conselheiro eleito Ga. Daniel H. Filardi, pai, Geo. Estela Cunha
social na Secr. do Verde pela sociedade civil no educador e agricultor or- Criscuolo, formada em
e do Meio Ambiente, Secr. CADES-Vila Mariana para gânico. Formado em Geo- geografia pela PUC SP e
de Meio Ambiente e no o biênio 2018-2019. Atu- grafia (USP/UFSC), Gestão pedagogia pelo Institu-
Prog. Ambientes Verdes almente atua como pro- Ambiental (SENAC) e cur- to Singularidades. Atua
e Saudáveis. Atualmente fissional autônomo em sando Pedagogia (INEQ). como educadora am-
dá suporte a empresas consultorias e projetos na Educador ambiental no biental desde 2010 crian-
e movimentos socioam- empresa Coexistir - Solu- ICMBio, SVMA - Parques e do hortas pedagógicas
bientais em São Paulo ções Sustentáveis. Áreas Verdes, UMAPAZ e e espaços ao ar livre em
di.rivieira@gmail.com SESC. escolas utilizando a per-
rubpaes@gmail.com
macultura como base.
contato.maniambiental@gmail.com
estelacunha80@gmail.com

34 35
Realização:

Parceria:

Apoio:

www.apgam.blogspot.com
aapgam@gmail.com
/groups/265737607389520

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