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AO JUIZO DO _____º JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA, ESTADO


DE GOIÁS.

____________________, ____________________,
____________________ (DOC. 01 – DOCUMENTOS PESSOAIS), por seus advogados
que ao final assina, ____________________, inscrita na OAB/__ sob o n. ____ e

____________________, inscrito na OBA/__ sob o n. _____, ambos com endereço


profissional e eletrônico estereotipado no rodapé (DOC. 02 – PROCURAÇÃO), onde
recebe as comunicações processuais de estilo, vem, à honrada presença de Vossa
Excelência, propor:

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS C/C DANOS MORAIS

contra ____________________, inscrita no CPF sob nº ____________________, e-

mail ignorado, e ____________________, telefone comercial: (61) 3723-0222,

____________________, pelas razões fáticas e jurídicas a seguir expostas.

I- PRELIMINAMENTE
1.1- DA ASSISTÊNCIA GRATUITA EM CASO DE RECURSO NO JUIZADO

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Rua L 02, Quadra 54, Lote 16, Setor Vila Redenção, Goiânia/ Goiás. CEP: 74845-510
E-mails: matheussb.adv@gmail.com; gomescastanheiraadv@hotmail.com
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Inicialmente requer que seja deferido ao requerente os benefícios da


JUSTIÇA GRATUITA, nos termos da Lei 1.060/50, caso for interposto recurso para a
Turma Recursal, uma vez que o mesmo não dispõe de recursos financeiros
suficientes para arcar com as custas processuais, na forma da lei, para caso queira
protocolar Recurso Inominado (DOC. 03 – DECLARAÇÃO DE HIPOSUFICIÊNCIA).

1.2- DA COMPETÊNCIA

O vigente Código de Processo Civil em seu artigo 53, inciso V prevê que
nas ações de reparação de dano que envolve acidente de veículos é
competente o foro “de domicílio do autor ou do local do fato”. Assim, trata-se de
uma competência relativa concorrente, cabendo ao autor a escolha do foro para
a propositura da ação.

Desta feita, solicita desde já, a Vossa Excelência o reconhecimento do


foro de Goiânia, Goiás, cidade e comarca em que ocorreu a colisão, competente
para julgar a presente ação de reparação de danos, tendo em vista esse ser mais
benéfico para o requerente.

II- DOS FATOS

Ilibado Juiz de Direito, no dia 01 de agosto de 2019,

____________________, colidiu com sua motocicleta, causando várias avarias.


Vale ressaltar que o veículo acima descrito se encontra registrado em

nome de ____________________, 1ª requerida, a qual ocupava no momento da


colisão o banco do passageiro do veículo, enquanto o 2° requerido o

____________________o conduzia.

Em razão do impacto, o autor constatou que as seguintes peças da


motocicleta foram danificadas:

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Rua L 02, Quadra 54, Lote 16, Setor Vila Redenção, Goiânia/ Goiás. CEP: 74845-510
E-mails: matheussb.adv@gmail.com; gomescastanheiraadv@hotmail.com
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____________________
____________________
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____________________
____________________
____________________
____________________

As peças que foram danificadas são peças originais da

____________________, ou seja, não tinha nenhuma peça paralela, senão


vejamos imagens da motocicleta (DOC. 04 – IMAGENS MOTOCICLETA).

Após várias tentativas de acordo no local do fato, presenciada por

____________________, a primeira requerida Karine retirou-se do local sem


intenção de reparar os danos causados, já o segundo requerido Luiz com pressa
de ir embora, deixou apenas seu cartão comercial para que o autor entrasse em
contato em momento posterior, senão vejamos:

Logo depois do ocorrido, o requerente procurou as seguintes montadoras

de autopeças: ____________________, para realizar orçamentos (DOC. 05 –


ORÇAMENTOS), os quais encaminhou via whatsapp para o requerido ________ pelo

número ____________________, porém, sem êxito de ver sua moto consertada.

Tendo em vista que apesar de todos os danos causados, o mencionado


requerido se propôs a pagar somente a troca do ____________________e

____________________, e não pelos demais danos.

Veja Excelência, o requerente não tendo outra saída, quis facilitar para

que o requerido ____________________ reparasse os danos causados a sua


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____________________oportunizando que ele trocasse as peças estragadas por


outras seminovas, buscando por fim a questão, porém mais uma vez sem êxito.

Entretanto, o requerido ____________________, disse ao requerente que


caso mudasse de ideia sobre a sua proposta era para procurá-lo novamente pelo

____________________, caso contrário somente à justiça poderá resolver o


problema.

Sendo assim, diante das tentativas frustradas do autor em fazer acordo e


resolver tudo amigavelmente, bate na presente oportunidade às portas do Poder
Judiciário almejando reparação pelos danos causados a sua motocicleta, bem
como ser indenizado moralmente.

III- DOS DIREITOS


3.1- DA RESPONSABILIDADE DA PROPRIETÁRIA DO VEÍCULO

Ilustre Magistrado (a), o veículo que se chocou na motocicleta do autor


é de propriedade da primeira requerida, a v. Neste toar, tem-se como
absolutamente pacífico tanto na doutrina como na jurisprudência que a
responsabilidade do proprietário do veículo pode defluir de ato próprio ou de
terceiros que a ele esteja vinculado.

Assim, cabe registrar que o proprietário do veículo responde


solidariamente pelos danos que seu bem venha causar a terceiros. Acerca da
matéria, Rui Stoco destaca o seguinte, ipsis litteris:

(...)firmou-se o entendimento de que o dono do veículo responde sempre


pelos atos culposos de terceiro a quem o entregou (...) (in Tratado de
Responsabilidade Civil, 7ª, ed., RT, 2007, p. 1550).

Portanto, quem permite a condução de seu veículo é responsável


solidário pelos danos causados pelo terceiro, respondendo objetiva e
solidariamente pelos atos culposos do terceiro que o conduz e que provoca o
acidente.
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Veja Excelência o seguinte julgado da Terceira Turma do Superior Tribunal


de Justiça (STJ), vide:

"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ACIDENTE DE TRÂNSITO.


PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO. LEGITIMIDADE PASSIVA. DANOS. CONDUTOR.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. (...). 1. O proprietário do veículo que o
empresta a terceiro responde solidariamente pelos danos causados por seu
uso culposo. A sua culpa configura-se em razão da escolha impertinente da
pessoa a conduzir seu carro ou da negligência em permitir que terceiros,
sem sua autorização, utilizem o veículo. (...) 3.Agravo regimental não
provido." (AgRg no REsp nº 1.519.178/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS
CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 2/8/2016, DJe de 8/8/2016)

O tribunal de justiça do Estado de Goiás (TJGO) tem os seguintes


entendimentos, vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REGRESSIVA DE REPARAÇÃO DE DANOS POR


ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA COM O CONDUTOR CAUSADOR.
LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. COLISÃO TRASEIRA. NÃO OBSERVÂNCIA
QUANTO À DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEGURANÇA. BOLETIM DE OCORRÊNCIA.
PRESUNÇÃO JURIS TANTUM. RECIBO DE QUITAÇÃO. NÃO PARTICIPAÇÃO DA
SEGURADORA NA AVENÇA. SUB-ROGAÇÃO LEGAL. ORÇAMENTO ÚNICO.
IDONEIDADE DO DOCUMENTO. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS.
HONORÁRIOS E DEMAIS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. INVERSÃO. 1. O proprietário
do veículo causador do acidente responde solidariamente pelos atos
culposos de terceiro que conduz e provoca o abalroamento (Precedentes
STJ). 2. Não há se falar em culpa concorrente quando causador do
acidente, deixando de observar distância mínima de segurança, colide na
traseira do veículo segurado. (...) (TJGO, Apelação (CPC) 0368721-
05.2007.8.09.0051, Rel. NORIVAL DE CASTRO SANTOMÉ, 6ª Câmara Cível,
julgado em 05/03/2018, DJe de 05/03/2018)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.


ACIDENTE DE TRÂNSITO. MORTE DO GENITOR. ILEGITIMIDADE PASSIVA . NÃO
COMPROVAÇÃO DA PROPRIEDADE DO VEÍCULO OU OUTRO VÍNCULO
SUBJETIVO. HONORÁRIOS RECURSAIS. 1- O proprietário de automóvel
envolvido em acidente de trânsito, responde solidariamente pelos danos
causados por terceiro que estava na direção do veículo. De igual modo, a
pessoa jurídica empregadora (empresa de materiais de construção), é
objetivamente responsável pelo ato imprudente de seu preposto (condutor
do veículo causador do acidente). 2- O ordenamento jurídico pátrio adota,
como regra, a teoria da responsabilidade civil subjetiva, que tem como
fundamento a conduta dolosa ou culposa do agente, a teor do disposto no
artigo 186 do Código Civil. (...). APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E
DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. (TJGO, APELACAO 0137711-

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97.2015.8.09.0130, Rel. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE, 6ª Câmara Cível,
julgado em 30/08/2019, DJe de 30/08/2019)

Portanto, a proprietária do veículo ____________________é


solidariamente responsável pelos danos que seu veículo causou ao autor.

3.2- DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CONDUTOR

Emérito Julgador, os fatos mostram que o condutor

____________________, ora requerido, não testava observando os cuidados


indispensáveis ao trânsito, agindo com total falta de atenção, descumprindo o
que está disposto no artigo 28 do CTB. Além disso, ainda violou o artigo 29 da
mesma lei, que disciplina sobre o dever de guardar distância de segurança lateral
e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da
pista, tendo condições do local, e a velocidade compatível no momento.

Logo, analisando a conduta do segundo requerido

____________________, ele agiu voluntariamente com negligência e imprudência,


causando a colisão com danos patrimoniais ao autor, daí a sua responsabilidade
civil subjetiva pela reparação integral ao requerente pelos danos sofridos.

3.3- DOS DANOS MATERIAIS.

Em nosso ordenamento jurídico vige o princípio segundo o qual ninguém


tem o direito de lesar; assim todo aquele que é lesado tem o direito de ser
indenizado

Todavia, este princípio sucumbe quando ocorrer mero desconforto, ou


seja, não há indenização por meros infortúnios advindos do cotidiano de qualquer
indivíduo. Logo, serão ressarcidos apenas os danos que efetivamente tenham
ocasionado prejuízo no foro íntimo ou no patrimônio de alguém.

Conforme estabelece os artigos 186 e 927, ambos do Código Civil:

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“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

(...)

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.”

Diante disso, uma vez provocado o dano material nasce para quem foi
lesado, o direito de ser indenizado pelos danos que sofreu. Nesse sentido já decidiu
o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás:

APELAÇÃO CIVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS.


ACIDENTE DE TRÂNSITO. RESPONSABILIDADE CIVIL. REQUISITOS
COMPROVADOS. DANOS MATERIAIS. DESPESAS COMPROVADAS NOS AUTOS.
LUCROS CESSANTES. DANOS MORAIS MANTIDOS. ÔNUS SUCUMBENCIAIS
MANTIDOS. (...). 2. Verificados os requisitos do dano material, exsurge o
dever de indenização patrimonial, conforme prejuízos demonstrados nos
autos. (...) (TJGO, APELACAO CIVEL 382366-74.2011.8.09.0175, Rel. DR(A).
DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 5A CAMARA CIVEL, julgado em
02/06/2016, DJe 2044 de 10/06/2016)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS


DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. MORTE DO FILHO DOS AUTORES.
SUPOSTA IRREGULARIDADE DA HABILITAÇÃO DA VÍTIMA. CULPA DA RÉ
EVIDENCIADA. ÔNUS DA PROVA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. DANO
MORAL. 1 - A responsabilidade civil subjetiva pressupõe a demonstração da
culpa ou dolo do agente, do nexo de causalidade entre o ato ilícito, o dano
e o real prejuízo causado à vítima. (...). APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E
DESPROVIDA. (TJGO, Apelação (CPC) 5240779-29.2018.8.09.0176, Rel. JEOVA
SARDINHA DE MORAES, 6ª Câmara Cível, julgado em 12/09/2019, DJe de
12/09/2019).

De acordo com as fotos que ora se anexa, é possível a verificação dos


danos materiais causados ao Autor em razão do impacto e a consequente queda
de sua motocicleta, que com base nos orçamentos anexados, terá que despender

entre R$ ____________________ para consertar as peças que foram danificadas


(DOC. 05 – ORÇAMENTOS).

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Requer, portanto, que os requeridos, solidariamente, sejam condenados
ao pagamento de indenização por danos materiais.

V- DOS PEDIDOS

Ante ao exposto, requer de Vossa Excelência, que:

a) O Benefício da Assistência Judiciária Gratuita de acordo com artigo 98 e


seguintes do Código de Processo Civil, por não poder arcar com as
custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo da própria
subsistência e de sua família, no caso de julgamento nas Turmas
Recursais;

b) A citação dos requeridos no endereço constante na prefacial, por carta


AR, para que ambos compareçam na audiência de conciliação a ser
designada por Vossa Excelência, nos termos do artigo 319, inciso VIII, do
CPC, e, querendo, apresente sua defesa sob pena de confissão e revelia;

c) A procedência total presente da ação para condenar (solidariamente)


os requeridos, ao pagamento dos danos materiais sofridos pelo autor;

d) Seja condenado os requeridos ao pagamento de indenização por danos

morais em favor do autor, em valor não inferior a ____________________,


ou por arbitrado por Vossa Excelência;

e) Condene os requeridos, ainda, no pagamento das custas processuais e


dos honorários advocatícios no montante de 20%, no caso de julgamento
nas Turmas Recursais.

Protesta pela produção de provas em direito admitidas, em especial


prova documental, testemunhal e depoimento pessoal.

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Dá-se à causa o valor de R$ ____________________).

Confia-se no deferimento.

Goiânia/ Goiás, na data do protocolo.

____________________Advogado, OAB/__ nº _____

____________________Advogada, OAB/__ nº _________

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