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II) os pais; e
Precedentes vinculantes
Súmula 336/STJ: A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem
direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade
econômica superveniente.
Súmula 416/STJ: É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que,
apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a obtenção
de aposentadoria até a data do seu óbito.
Súmula 08/TRU4: A falta de prova material, por si só, não é óbice ao reconhecimento
da dependência econômica, quando por outros elementos o juiz possa aferi-la.
Súmula 63/TNU: A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão
por morte prescinde de início de prova material.
Tema 732/STJ: O menor sob guarda tem direito à concessão do benefício de pensão
por morte do seu mantenedor, comprovada sua dependência econômica, nos termos
do art. 33, § 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda que o óbito do
instituidor da pensão seja posterior à vigência da Medida Provisória 1.523/96,
reeditada e convertida na Lei 9.528/97. Funda-se essa conclusão na qualidade de lei
especial do Estatuto da Criança e do Adolescente (8.069/90), frente à legislação
previdenciária.
Jurisprudência
PROCESSUAL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. RATEIO ENTRE A EX-ESPOSA
E A EX-COMPANHEIRA. ACÓRDÃO EMBASADO EM PREMISSAS FÁTICAS. REVISÃO.
SÚMULA 07/STJ. I – O Tribunal a quo, com base na análise do acervo fático-
probatório dos autos, concluiu que não ficou descaracterizada a união estável
suficiente para afastar a decisão do INSS de ratear e pensão por morte entre a ex-
esposa e a ex-companheira do de cujus. II – Rever tal entendimento, com o objetivo de
acolher a pretensão recursal, demandaria necessário revolvimento de matéria fática,
o que é inviável pelo Superior Tribunal de Justiça, no recurso especial, à luz do óbice
contido na Súmula n. 7 desta Corte: A pretensão de simples reexame de prova não
enseja recurso especial. III – agravo regimental improvido. (AgRg no Ag 1380994/PR,
Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, QUINTA TURMA, julgado em 19/11/2013, DJe
25/11/2013)
PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. ACÓRDÃO QUE APONTA A AUSÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DA COMPANHEIRA.
IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ. 1. Para fins de
percepção de pensão por morte, a presunção de dependência econômica trazida no
art. 16, § 4º, da Lei n. 8.213/91 é relativa, podendo ser afastada diante da existência
de provas em sentido contrário. Precedente: AgRg nos EDcl no AREsp 396.299/SP,
Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/12/2013, DJe
07/02/2014. 2. No caso, o Tribunal de origem, com base no conjunto probatório dos
autos, concluiu que não houve a demonstração da dependência econômica. 3. Assim,
a alteração das conclusões adotadas pela Corte de origem, tal como colocada a
questão nas razões recursais, demandaria, necessariamente, novo exame do acervo
fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial,
conforme o óbice previsto na Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento.(AgRg no REsp 1474478/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 24/11/2015, DJe 10/12/2015)