Parte 3 · Módulo 9
Alterações geoestratégicas, tensões políticas
e transformações socioculturais no mundo atual
Unidade 1
1.1.
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Questão 1
• O Tratado modera ou até inverte a corrida ao armamento e
evidencia um clima de diálogo e abertura entre as duas
superpotências.
Questão 2
• É deixada de lado a “Doutrina Brejnev”, que estipulava a
“soberania limitada” dos países da esfera soviética,
impedindo que qualquer um deles altere o regime político e
abandone o bloco socialista. Gorbatchev defende, para todas
as nações, a liberdade de escolha entre o socialismo e o
capitalismo.
Questão 3
• Escolher três
– resolver os bloqueios da economia soviética;
– proporcionar a melhoria das condições de vida do povo
soviético;
– permitir uma maior participação dos cidadãos na vida do
país;
– tornar mais transparentes os processos de decisão
(glasnost);
– diminuir a burocracia e o centralismo dos processos de
decisão;
– aperfeiçoar a moral e a justiça socialistas.
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Questão 1
• Escolher duas
– a legalização de um sindicato independente;
– a existência de um jornal não alinhado com o regime;
– a realização de eleições com candidatos exteriores ao
partido no poder.
Questão 2
• O termo evidencia a suavidade com que se processou a
mudança de regime. Tal como Vaclav Havel relata, não houve,
por parte do poder instituído, “resistência significativa”.
Questão 3
• A desintegração da União Soviética. Tendo-se mostrado
incapaz de reformar o regime dentro de um quadro socialista,
“as reformas democráticas encetadas na Primavera de 1985”
conduziram ao fim da URSS, o que M. Gorbatchev diz ”não
poder aceitar”.
Questão 4
• São globalmente designadas por “perestroika”.
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A reunificação alemã
1. Escolher dois
– grande número de alemães da RDA procura refúgio no
Ocidente (Doc. A);
– sucedem-se as manifestações populares de protesto;
– a substituição de Honecker por um outro alto dirigente
do mesmo partido é mal aceite pela população.
2. Entre as celebrações dos 40 anos da RDA, que glorificam o
regime, e a queda do Muro decorre pouco mais de um mês,
daí a “surpresa” que a queda provoca. O fim inesperado da
odiada barreira, símbolo da Guerra Fria, transforma Berlim na
“capital da alegria”.
3. Trata-se das quatro potências ocupantes da Alemanha,
conforme o estipulado na Conferência de Potsdam. O
posterior desentendimento entre os aliados ocidentais e a
URSS impediu, até esta altura, um acordo definitivo sobre a
situação alemã.
4. Entre outras possíveis razões, os alemães de Leste sentir-
se-iam atraídos pelos altos salários da Alemanha Ocidental
(2300 marcos na RFA contra os 850 da RDA – salário médio) e
pelo maior acesso aos bens de consumo (telefone,
automóvel, televisão…).
5. Escolher três
– preços muito baixos dos bens e serviços de primeira
necessidade (casa, alimentação, transportes);
– emprego seguro;
– sensação de segurança proporcionada pelo dirigismo
estatal que se estendia a todos os aspetos da vida;
– criminalidade diminuta;
– solidariedade e entreajuda.
6. Tópicos a contemplar:
Situação política da Alemanha, durante a Guerra Fria
– Alemanha fracionada em dois Estados rivais, afetos a
cada um dos blocos – RDA, bloco socialista; RFA, bloco
ocidental;
– Berlim sob a tutela das quatro grandes potências
vencedoras da Segunda Guerra Mundial, dividida por um
extenso muro que isola a parte ocidental da cidade
(setores americano, britânico e francês);
– Alemanha, centro da Guerra Fria na Europa e teatro dos
seus episódios mais tensos.
Política externa da URSS, após 1985
– diálogo com o Ocidente;
– promoção do desarmamento;
– aceitação do direito dos países-satélite da Europa
Ocidental definirem o seu regime político;
– fim do apoio incondicional aos partidos comunistas da
Europa de Leste.
Acontecimentos de 1989-90, diretamente ligados à
Alemanha
– abertura da “cortina de ferro” na fronteira austro-
húngara permite a fuga de habitantes da RDA, retirando
ao Muro de Berlim grande parte da sua eficácia;
– onda de manifestações populares contra o regime da
RDA;
– demissão do líder histórico da RDA, Erich Honecker;
– queda do Muro de Berlim;
– reunificação da Alemanha – fim das responsabilidades
assumidas pelas quatro potências ocupantes no Acordo de
Potsdam.
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Questão 1
• Escolher três
– persistência ou agravamento das dificuldades de
abastecimento;
 – desequilíbrio das contas do Estado / défice do orçamento
do Estado;
– descontrolo dos preços OU inflação descontrolada;
– quebra acentuada da produção;
– aumento da dívida externa (quadruplica, entre 1985 e
1991).
Questão 2
• Entre as duas datas, o salário de um operário qualificado
multiplicou-se 600 vezes, enquanto os preços do pão e da
carne se elevaram 9000 e 3000 vezes, respetivamente.
Questão 3
• O PIB dos dois países evolui de forma semelhante entre
1989 e 1991 (aprox.), registando uma quebra entre os 18 e os
20%. A partir de então, os dois países evoluem de forma
diferenciada: a Polónia recupera rapidamente (em 1995
atinge o índice 100 e três anos depois supera-o em 20%),
enquanto a economia búlgara se mantém em recessão
registando, em 1998, uma quebra de mais de 30% do PIB, se
comparado com o de 1989.
1.2.
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Questão 1
• A América do Norte; a União Europeia; a zona da Ásia-
Pacífico.
Questão 2
• O Japão (com um PIB per capita de 34 740 dólares contra os
8838 da China).
Questão 3
• A economia chinesa e a economia indiana.
Questão 4
• Escolher dois
– o setor terciário ocupa cerca de 80% da população ativa;
– os Estados Unidos são os maiores exportadores de
serviços do mundo;
– a maior praça financeira do mundo localiza-se em Nova
Iorque.
Questão 5
• O baixo preço da mão de obra, já que o mapa indica
deslocalizações para o México e a Ásia, onde o custo do
trabalho é muito baixo.
Questão 6
• De acordo com o texto da Câmara do Comércio dos Estados
Unidos, os benefícios da NAFTA estenderam-se aos três
setores de atividade, já que se fizeram sentir na agricultura,
indústria, comércio e serviços.
Questão 7
• Escolher três
– maior orçamento mundial para a investigação;
– tecnopolos dinâmicos – Sillicon Valley é o tecnopolo mais
famoso do mundo;
– poder de atração de investigadores estrangeiros;
– número de prémios Nobel nas áreas científicas muito
superior ao de qualquer outro país.
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Questão 1
• O fim da Guerra Fria.
Questão 2
• A nova ordem internacional assenta (escolher três):
– na justiça;
– no Direito Internacional;
– na proteção dos mais fracos contra a agressão dos mais
fortes;
– na liberdade;
– nos Direitos do Homem.
Questão 3
• Escolher três
– a manutenção da paz e da estabilidade mundiais;
– a promoção da democracia;
– a implementação da liberdade económica;
– a salvaguarda dos interesses do país.
Questão 4
• Escolher três
– o presidente dos Estados Unidos reitera o protagonismo
do país na cena mundial (Doc. escrito);
– na primeira década do século XXI, o orçamento do
Pentágono aumentou cerca de 75% (gráfico 1);
– o investimento dos EUA na despesa é superior ao dos
outros oito países considerados no gráfico 2;
– mais de metade do orçamento americano está afeto à
Defesa;
– os Estados Unidos levaram a cabo, entre 1991 e 2014,
numerosas intervenções militares nos lugares mais
díspares do Mundo.
Questão 5
• O acobertamento, pelos talibãs do Afeganistão, dos
culpados do atentado terrorista que, em 11 de setembro de
2001, destruiu as Torres Gémeas de Nova Iorque e outros
edifícios americanos.
Nota: O atentado foi considerado um ato de guerra tendo,
pela primeira vez, sido acionado o Art. 5.º do Tratado do
Atlântico Norte, que considera o ataque contra um dos países
da OTAN como um ataque a todos os signatários do Tratado.
Daí que a intervenção no Afeganistão se tenha processado no
quadro da OTAN.
Questão 6
• A intervenção militar no Afeganistão prolongou-se por 13
anos e a do Iraque por 11 (Docs. 19 e 20).
• O contingente militar destacado para o Iraque foi muito
elevado, atingindo, em 2007, os 170 000 soldados (Doc. 20).
• Obama fala dos “grandes sacrifícios” feitos pelos jovens
americanos (Doc. 20).
• As operações militares exigiram um grande esforço
económico (Doc. 20).
• A opinião pública contestou as intervenções (Docs. 19 e 20).
Questão 7
• A decisão do presidente Barack Obama de reduzir
drasticamente as forças militares mostra a intenção de
diminuir o intervencionismo militar americano no Mundo. Os
Americanos abdicam do seu papel de “polícias do mundo”?
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Questão 1
• Escolher três
– o estreitamento dos laços políticos entre os países
membros (novo estatuto sobre as soberanias nacionais);
– a segurança interna e a defesa;
– a política monetária (moeda única);
– a constituição de um espaço económico unificado.
Questão 2
• Espaço económico unificado em que as mercadorias, os
capitais e as pessoas circulam livremente. (O mercado único
obriga a uma uniformização alfandegária de todos os países
relativamente às importações e exportações do exterior).
Questão 3
• A cunhagem de moeda própria foi sempre um emblema de
individualidade e soberania, pelo que abdicar desse poder,
transferindo-o para uma instituição supranacional, constitui
um avanço na união dos países da Europa.
• Uma moeda comum facilita a circulação dos cidadãos e o
funcionamento do mercado comum.
Questão 4
• Refere-se à clivagem, cada vez mais acentuada, entre as
economias mais sólidas da Europa, de que a Alemanha é o
melhor exemplo, e os países economicamente mais frágeis do
Sul, como é o caso da Grécia ou de Portugal. A braços com
uma grave crise nas finanças do Estado, os países do Sul foram
obrigados a aceitar as duras políticas orçamentais impostas
pelos seus parceiros europeus, nomeadamente pela
Alemanha.
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Questão 1
• A Comissão Europeia.
Questão 2
• Os três países punham “obstáculos económicos” à
Comunidade Europeia, já que se encontravam num nível de
desenvolvimento muito abaixo do dos países que integravam
a CEE.
Questão 3
• A integração na Europa, pondo fim ao isolamento político a
que o país estivera votado na última década do regime
salazarista.
• A obtenção dos apoios financeiros necessários ao
desenvolvimento industrial.
• O apoio à reestruturação económica, especialmente no
setor agrícola.
Questão 4
• Refere-se aos países da Europa de Leste, outrora de regime
socialista e separados da União Europeia pela “cortina de
ferro”.
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Questão 1
• Escolher três
– o estabelecimento de um conjunto de direitos comuns a
todas as nacionalidades da União;
– o direito dos cidadãos elegerem e serem eleitos para os
órgãos municipais e o Parlamento Europeu, na área de
residência, mesmo que esta se situe fora do seu país;
– a possibilidade do cidadão recorrer, em países terceiros,
à proteção de um qualquer país da Comunidade, através da
sua embaixada, caso o seu país de origem não disponha de
representação diplomática;
– o direito de intervir nos mesmos órgãos de governo
supranacionais;
– o direito de recorrer às mesmas instâncias de justiça
supranacionais.
Questão 2
• A afirmação enfatiza o poderio que resulta do somatório dos
países que constituem a UE, mas rejeita a possibilidade da
fusão dos vários estados nacionais num Estado federal único.
Questão 3
• Exceção feita à eleição de 2014, o número de votantes para
o Parlamento Europeu tem diminuído de forma progressiva,
o que mostra o desinteresse dos cidadãos da União
relativamente às suas instituições comuns.
Questão 4
• Escolher duas
– a possibilidade de cidadãos de diferentes nacionalidades
se unirem para instarem a Comissão Europeia a apresentar
propostas de alteração dos Tratados da União;
– o prolongamento do mandato do Presidente do Conselho
Europeu por dois anos, renováveis, a fim de dar um “rosto”
à União (em vez do período de seis meses, rotativo,
estabelecido nos tratados anteriores);
– a instituição de um Alto-Representante para os Negócios
Estrangeiros e a Política de Segurança, visando dar coesão
à política externa dos diferentes países.
Questão 5
• A carga simbólica que existe numa “constituição”, por ser
esta o elemento basilar de um Estado. O facto de a Europa
Unida passar a dispor da sua própria constituição reforçaria,
segundo o autor do texto, o sentimento de pertença a um
mesmo povo (demos).
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Questão 1
• Tal como as aves voam em filas sucessivamente maiores, a
descolagem dos países asiáticos fez-se por vagas, englobando
um número crescente de países: nos anos 50-60,
industrializou-se o Japão; nas duas décadas seguintes arran-
caram Hong Kong, Taiwan, Singapura e a Coreia do Sul; as
décadas de 70 e 80 viram a emergência de um leque vasto de
países do sudeste asiático.
Questão 2
• Nos anos 1960-75, o ritmo de crescimento do PIB per capita
dos países asiáticos é, sensivelmente, o dobro da média do
resto do Mundo; entre 1975 e 1990, a diferença acentua-se,
alcançando o triplo ou mais.
Questão 3
• Escolher três
– crescimento rápido do PIB per capita (Coreia e
Singapura), das exportações (Coreia e Singapura) e do
Produto Nacional Bruto (Coreia);
– imposição de marcas próprias (Coreia);
 – indústria altamente robotizada (Coreia e Singapura);
– grande atividade portuária (Singapura).
Questão 4
• Indicadores do rápido crescimento económico da ASEAN
(escolher três):
– crescimento do PIB OU do PIB per capita (mais do que
triplicam entre 2000* e 2012*);
– crescimento do comércio (mais do que triplica entre 2000
e 2012);
– diminuição acentuada da taxa de pobreza (para menos
de metade, entre 2000 e 2012);
– diminuição da mortalidade infantil (reduz cerca de 38%
entre 2000 e 2012).
*As duas datas reportam-se ao mesmo número países.
Indicadores da persistência do baixo nível de vida das
populações:
– PIB per capita permanece baixo, apesar do crescimento
registado;
– mais de 15% da população vive, em 2012, com menos de
1,25 dólares diários;
– a taxa de mortalidade infantil mantém-se alta,
ultrapassando os 22 por mil, em 2012.
Questão 5
• Qualificação da mão de obra OU valorização do “capital
humano”.
• Criação de condições para o desenvolvimento da pesquisa
científica e tecnológica, considerada um dos mais
importantes motores da economia.
Pág. 45
Questão 1
• Visto não ter existido qualquer independência formal, Timor
manteve-se, juridicamente, sob administração portuguesa,
pelo que competiria a Portugal assegurar o respeito pela
legalidade, no território. Portugal retirou-se da ilha, em 1975,
sem assegurar a paz e a estabilidade de Timor.
Questão 2
• A curto prazo não teve efeitos práticos, já que a Indonésia
continuou em Timor por mais de duas décadas, anexando
formalmente o território, que se transformou na sua 27.ª
província.
• A longo prazo, esta Resolução permitiu a independência
timorense, já que, sob o ponto de vista do Direito
Internacional, a ocupação indonésia permaneceu ilegítima.
Questão 3
• O Relatório refere, expressamente, a conivência das forças
da ordem indonésias nas atrocidades, cometidas ”sob os
olhos de polícias e soldados fortemente armados” que nada
fizeram ou, até, colaboraram com as milícias.
• A prévia construção de campos para refugiados em Timor
Ocidental indica a existência de um plano que previa a
deslocação forçada dos timorenses.
Questão 4
• Escolher três
– normalização da anterior situação de conflito, com o
regresso das populações deslocadas aos seus lares;
– capacidade das forças de segurança locais para
assegurarem a ordem;
– consolidação do regime democrático, visível na maior
eficácia dos órgãos de comunicação social, numa crescente
participação cívica, no clima de serenidade com que
decorreram as eleições para os órgãos governativos do
país;
– diminuição da pobreza e do analfabetismo.
Pág. 49
Questão 1
• A China faz coexistir a economia estatizada e o dirigismo
económico próprios do comunismo com uma abertura à
economia de mercado mundial, através da criação de Zonas
Económicas Especiais onde os estrangeiros podem investir,
em condições muito favoráveis.
Questão 2
• Em 2012, o PIB chinês é cerca de 55 vezes maior do que era
em 1978 OU entre as duas datas consideradas, o PIB chinês
cresceu cerca de 5 400%.
Questão 3
• Todas as Zonas Económicas Especiais e as cidades abertas
ao investimento estrangeiro situam-se no litoral.
Questão 4
• Escolher três
– facilidades concedidas aos investidores estrangeiros
(“…terras… praticamente dadas a quem quisesse investir”);
– mão de obra muito abundante;
– salários baixos – custo de produção reduzido;
– grande dedicação ao trabalho OU muitos trabalhadores
vivem em edifícios anexos à empresa, o que permite
prolongar os horários de trabalho.
Questão 5
• Segundo o texto, a supremacia chinesa manifestar-se-á na
vertente económica (compra de grandes empresas
ocidentais) e na vertente cultural (controlo da produção
cultural, difusão das tradições chinesas…).
Pág. 51
Xangai, a porta da China
1. Escolher três
– a cidade poderá beneficiar do espírito empreendedor e
do alto nível de instrução dos seus habitantes;
– o desenvolvimento da cidade arrastará consigo o
desenvolvimento das áreas circundantes;
– a cidade captará investimentos externos;
– Xangai deverá readquirir a sua posição de centro
financeiro da Ásia, dando à China proeminência no mundo
da alta finança.
2. A avaliar pelos dados do gráfico, a abertura de Xangai ao
investimento estrangeiro foi um sucesso. Entre 1990 e 2008,
o volume do comércio externo da cidade passou de 7,4 para
322,1 milhares de milhões de dólares (multiplicou-se por 43,5,
aprox.) e o número de turistas cresceu mais de 600%.
3. “O apetite do Mundo pela China” alude ao fluxo
gigantesco de investimentos que as grandes empresas
canalizaram para o país, aproveitando as vantagens
oferecidas pelo Governo chinês nas SEZ; “o apetite da China
pelo Mundo” reporta-se aos esforços feitos pela China, nas
décadas de 80
e 90, para se integrar na economia mundial e também à
política, mais recente, de aquisição de empresas e lugares-
chave da economia mundial.
4. A área financeira e a investigação científica e tecnológica.
5. O volume de tráfego do porto de Xangai é mais de duas
vezes e meia superior ao do porto de Roterdão.
6. A cidade (escolher cinco):
– tem um passado económico importante, que se reflete
no espírito empreendedor e no grau de instrução dos seus
habitantes;
– possui um centro de negócios imponente e moderno,
que a China apresenta como o espelho da sua pujança
económica;
– é o centro financeiro da China;
– é o centro de uma importante área industrial;
– é o maior porto de contentores do Mundo;
– atrai um número crescente de turistas;
– é a sede asiática de cerca de 230 multinacionais
estrangeiras;
– investe na área da pesquisa e desenvolvimento.
Pág. 53
Questão 1
• Deng Xiaoping foi o dirigente chinês que, nos anos 80, abriu
a China ao investimento externo, através do estabelecimento
de Zonas Económicas Especiais. Esta medida impulsionou um
crescimento económico invulgarmente rápido, que, em 2010,
guindou o país ao lugar de segunda potência económica
mundial.
Questão 2
• Macau encontra-se atualmente sob administração chinesa
e faz parte integrante do território da República Popular da
China. Porém, desde a transferência da soberania para a
China (20 de dezembro de 1999) e por um período de 50 anos,
o território goza de um estatuto especial, acordado entre o
Governo Português e o Governo Chinês: tem um alto grau de
autonomia administrativa, com órgãos de poder legislativo,
executivo e judicial próprios; possui um conjunto de leis
próprias que, entre outros aspetos, assegura os direitos
individuais dos macaenses; constitui um território aduaneiro
separado da China; cunha moeda própria (a pataca).
1.3.
Pág. 58
Questão 1
• A África Subsariana. O Índice de Desenvolvimento Humano
da região fica-se pelos 0,475 contra uma média mundial de
0,697.
Questão 2
• Entre 1990 e 2000, o PIB africano por habitante não só não
cresceu como registou um recuo, passando, globalmente, de
cerca de 1600 para 1500 dólares. A quebra foi mais acentuada
nos primeiros anos da década. Inversamente, a partir de 2000,
o PIB cresce de forma sustentada, cifrando-se, em quase 2000
dólares, em 2010.
Questão 3
• Representa cerca de 70% do número de infetados (69,1%),
isto é, quase três quartos dos casos de sida registam-se em
África.
Questão 4
• Escolher três
– persistência de ditaduras e regimes autoritários;
– golpes de Estado frequentes;
– violência política (assassinatos de dirigentes políticos e
militares);
– corrupção das elites governativas e militares
(participação no narcotráfico, por exemplo);
– conflitos étnicos.
Questão 5
• A África Subsariana integra o mundo subdesenvolvido,
fornecedor de produtos primários e comprador de produtos
manufaturados. Assim, tem primado pela inexistência de
grandes unidades industriais próprias.
Pág. 63
Questão 1
• O endividamento excessivo deixa o país à mercê da
flutuação dos juros e obriga ao desvio de verbas públicas
avultadas para o pagamento da dívida, retirando-as ao
investimento interno e à criação de infraestruturas.
Concomitantemente, leva à aplicação de políticas de
austeridade que, de um modo geral, têm efeitos recessivos na
economia.
Questão 2
• O baixo custo da mão de obra.
Questão 3
• Escolher uma
– a pobreza e as acentuadas desigualdades sociais;
– a persistência de governos autoritários;
– o extremismo político (patente no cartaz).
Questão 4
• O documento, que foi aprovado pela Organização dos
Estados Americanos, reconhece o valor da democracia,
afirmando ser este o regime que deve vigorar nos países da
América do Sul. Explicita também as características que
distinguem os regimes democráticos e disponibiliza o apoio
da Organização para a salvaguarda desses regimes.
Pág. 68
Questão 1
• Escolher três
– aplicação da Lei islâmica – a sharia – a todos os aspetos
da vida política e social;
– rejeição das sociedades “pagãs”, identificadas como as
forças diabólicas (Satã);
– independência face às superpotências, Estados Unidos e
URSS;
– luta contra Israel e o sionismo em geral;
– apelo à subjugação religiosa dos povos não muçulmanos
OU apelo à guerra santa – jihad – em que a morte é
glorificada, vista como “martírio (patente no texto e na
imagem);
– fanatização das populações (patente no texto e na
imagem).
Questão 2
• Nos acordos estabelece-se uma Alta Autoridade
Palestiniana que, progressivamente, assumirá o poder nos
Territórios Palestinianos (Cisjordânia e Faixa de Gaza). Israel –
que ocupava esses territórios – compromete-se a efetuar essa
transferência de poder no prazo de cinco anos. É também
decidida a realização de eleições livres para definir,
democraticamente, o futuro governo palestiniano.
Questão 3
• A frase remete para um outro muro de separação, o Muro
de Berlim. Foi pronunciada pelo presidente americano John
Kennedy durante a sua visita a Berlim, em 1963, exprimindo a
solidariedade para com a população de Berlim Ocidental,
cercada pelo muro levantado pela RDA, com o apoio
soviético. Num claro paralelismo, o grafito pretende exprimir
a solidariedade para com as populações palestinianas
afetadas pelo Muro da Cisjordânia, construído por Israel.
Questão 4
• A Palestina é, simultaneamente, a terra dos árabes, que há
seculos a habitam, e a pátria histórica dos judeus. A partilha
do território, proposta pela ONU em 1947, não agrada nem a
um povo nem a outro, tendo degenerado num conflito
aberto, logo após a proclamação do Estado Judaico. Segundo
Amos Oz, a questão de fundo é pois, uma questão territorial.
Questão 5
• Escolher três
– o fundamentalismo religioso OU a existência de grupos
terroristas (Al-Qaeda, Estado Islâmico);
– o incitamento à violência;
– a existência de grupos étnicos e religiosos antagónicos
(xiitas, sunitas, curdos);
– as sequelas da recente intervenção estrangeira que
derrubou Saddam Hussein;
– a inexistência de um governo central credível, apoiado
pela maioria da população;
– a turbulência política da região circundante (Síria, por
exemplo).
Pág. 71
Questão 1
• Escolher um
– a diversidade étnica;
– a diversidade religiosa e cultural.
Questão 2
• Na erradicação programada e sistemática de um grupo
étnico de um determinado território, através do genocídio ou
de deportações maciças.
Questão 3
• Os albaneses.
Pág. 74
A ONU e a resolução de conflitos mundiais
1. As intervenções da ONU são aprovadas pelo Conselho de
Segurança necessitando, para isso, da unanimidade dos cinco
membros permanentes do Conselho, com direito a veto.
Durante a Guerra Fria, o antagonismo entre os dois blocos
liderados pelos Estados Unidos e pela União Soviética
impediu, com muita frequência, a aprovação das resoluções.
2. A concertação pela via diplomática (soft power).
3. No espaço de uma década (1990-2000), o contingente
militar quase triplicou (de cerca de 30 000 para pouco menos
de 90 000 efetivos). Este aumento foi mais acelerado na
primeira metade da década (aproximadamente 100% contra
42% entre 1995 e 2000).
4. A contribuição financeira é dada pelas grandes potências e
pelos países desenvolvidos; no fornecimento de meios
humanos destacam-se os países em desenvolvimento.
5. A insuficiência de meios: Ban Ki-moon refere que os
“recursos diminuem proporcionalmente” ao aumento das
solicitações feitas à ONU; o texto do Doc. C afirma que as
situações de conflito são “cada vez mais complexas e
proliferam como cogumelos”, pelo que se torna difícil
responder devidamente; Boutros-Ghali relaciona o massacre
de Sebrenica com a falta de meios militares da missão da
ONU; o cartoonista Joep Bertrans põe em contraste o esforço
do Secretário-geral para “apagar o fogo” no Médio Oriente e
a pequenez dos meios de que dispõe, representados por um
carrinho de bombeiros de brincar.
6. Tópicos a considerar na resposta:
Objetivos da intervenção (escolher três):
– evitar a eclosão do conflito (intervenção diplomática);
– proteger as populações;
– prestar ajuda humanitária;
– combater os agressores;
– promover o cessar-fogo, mediando entre os
contendores;
– assegurar o cumprimento do cessar-fogo OU evitar o
reacendimento das hostilidades;
– assegurar o policiamento;
– promover, assegurar e fiscalizar os atos eleitorais;
– assistir a administração civil.
Características das missões de paz (escolher três):
– são decididas pelo Conselho de Segurança;
– são financiadas pelos países-membros das Nações
Unidas;
– integram forças militares e civis nacionais, que operam
sob a alçada da ONU;
– intervêm em conflitos abertos, sem necessidade do
consentimento das partes em confronto;
– recebem missões de natureza variável, consoante a
natureza e o estádio de desenvolvimento do conflito;
Dificuldades (escolher três):
– os esforços diplomáticos são muitas vezes infrutíferos;
– os acordos alcançados através de negociações são
frequentemente violados;
– a implementação das missões de paz necessita da
unanimidade dos cinco membros permanentes do
Conselho de Segurança;
– as Nações Unidas defrontam-se com problemas cada vez
mais complexos e numerosos, aos quais é difícil dar
resposta;
– a concretização das missões de paz depende da boa-
vontade dos países-membros, que lhes fornecem os
meios;
– os meios diplomáticos e/ou militares da ONU são
manifestamente insuficientes face à gravidade de muitos
conflitos (Sebrenica e Médio Oriente, por exemplo).
Unidade 2
2.1.
Pág. 82
Questão 1
• Um Estado-Nação é uma entidade que dispõe de poder
político e de uma autoridade central (Estado) sobre uma
comunidade nacional relativamente coesa (Nação / Povo) que
vive num país com fronteiras definidas.
Questão 2
• Ameaças separatistas por parte de outras nacionalidades.
• Criação de dinâmicas próprias na economia global que
fogem à supervisão do Estado-Nação OU decisões
económicas tomadas a nível global e não nacional.
• Existência de organismos supranacionais, cujas
recomendações ou decisões devem ser acatadas pelos
Estados-Nação, o que constitui limites à sua soberania,
nomeadamente do ponto de vista legislativo.
Questão 3
• Os testemunhos A a D fazem-nos crer que o modelo político
do Estado-Nação, se não caminha para a extinção, pelo menos
está desatualizado face a realidades ou desafios como sejam
os nacionalismos separatistas, a globalização da economia ou
a existência de organismos supranacionais que se impõem à
autoridade do Estado-Nação.
Já o primeiro-ministro grego defende a validade do modelo
político do Estado-Nação, dizendo que só ele promove um
desenvolvimento planeado, resolve os problemas
económicos e sociais, difunde valores humanistas e protege
dos perigos externos. A própria integração europeia pauta-se
pelos mesmos objetivos e valores dos Estados-Nação, não
constituindo, por isso, uma ameaça à sua soberania e às
identidades nacionais.
Pág. 84
Questão 1
• Conflitos separatistas de carácter político, étnico, religioso
e cultural.
• Escolher três
– antagonismos históricos;
– fronteiras traçadas, no rescaldo das duas guerras
mundiais, que não respeitaram etnias e povos;
– desaparecimento dos regimes comunistas que
controlavam esses povos;
– reação à uniformidade cultural da globalização;
– luta contra a pobreza e marginalidade.
• Escolher três
– agravamento das fomes e carências;
– genocídios;
– aumento do número de refugiados no mundo;
– enfraquecimento da autoridade dos Estados;
– proliferação do terrorismo;
– aumento da insegurança no mundo.
Pág. 88
Questão 1
• Pobreza e fome.
• Doenças OU epidemias OU pandemias.
• Destruição do planeta.
• Condições desfavoráveis de vida de mulheres e crianças.
• Crise económica.
Questão 2
• Porque se dispõem a combater a fome, a miséria e a doença
em que vivem muitas das populações do globo e a
implementar um desenvolvimento sustentável através da
colaboração mundial.
Questão 3
• Escolher três
– são produto da pobreza mundial;
– atravessam países e continentes;
– levantam problemas mundiais, como a xenofobia;
– suscitam respostas globais, nomeadamente a
interculturalidade.
Pág. 90
Questão 1
• O terrorismo e o perigo nuclear.
Questão 2
• Cidadãos, bens e interesses dos EUA e do Ocidente, em
geral.
• Escolher três
– ressurgimento do fundamentalismo religioso;
– conflitos étnicos, nacionalistas e separatistas;
– intervenções militares americanas e ocidentais no
Afeganistão (2001) e no Iraque (2003);
– instabilidade no mundo árabe, desde 2010, com a
”Primavera árabe” e a instalação do Estado Islâmico.
Questão 3
• O atentado de 11 de setembro de 2011, perpetrado pela Al-
Qaeda em Nova Iorque (contra o World Trade Center) e em
Washington (contra o Pentágono).
• Destruição das bases da Al-Qaeda no Afeganistão;
progressivo controlo da Al-Qaeda no Paquistão; inexistência
de ataques de vulto contra os EUA e os interesses americanos.
• Ameaças à privacidade com a intensificação da vigilância;
recurso à tortura no interrogatório de prisioneiros; detenções
que não atenderam aos preceitos legais; baixas entre civis no
decorrer de ataques com drones.
• Grupos ligados à Al-Qaeda atuando no Iraque, na Somália,
no Iémen, no Norte de África; a instalação de grupos
extremistas em países do mundo árabe assolados pela guerra
civil, como a Líbia ou a Síria.
• Ser firme no combate ao terrorismo mas sem pôr em causa
os direitos humanos.
 Pág. 93
Questão 1
• Trata-se do risco de extinção de espécies animais e vegetais
provocado pela destruição de habitats naturais, como sejam
as florestas.
Questão 2
• Poluição de rios e mares; poluição atmosférica e
aquecimento global; destruição de habitats naturais (floresta
e mar), com extinção de espécies.
Questão 3
• Movimento ascendente da emissão de dióxido de carbono,
em virtude do crescimento demográfico, da atividade
industrial e da proliferação de veículos.
• Poluição atmosférica e doenças respiratórias; aquecimento
global e degelo no Ártico com a inevitável subida do nível das
águas dos mares e rios.
Questão 4
• O uso de máscaras pelos trabalhadores da fábrica explica-se
pelo risco de doenças respiratórias causadas pelo ar poluído.
Pág. 95
Nações e nacionalismos na Europa multicultural
1. • O desmoronamento da URSS e o fim da Guerra Fria que
criam novos estados.
• Conflitos étnicos que causam cisões e novos estados.
• Aspirações nacionalistas independentistas, com raízes
históricas, como é o caso da escocesa e da catalã.
2. Escolher três
– futuro do Estado-Nação – A. J. Saraiva vaticina o fim do
Estado-Nação; M. A. Hafiz prevê a sua sobrevivência e
adaptação às novas condições;
– soberania – A. J. Saraiva refere os limites à soberania
nacional causados pelas instituições internacionais (BM,
FMI, BCE) que tiram aos estados a capacidade de decidir
autonomamente; M. A. Hafiz vinca a iniciativa política do
Estado-Nação na promoção das relações entre os estados a
nível mundial como sintoma do seu protagonismo;
– globalização – A. J. Saraiva vinca as regras “internacionais”
a que as economias da era da globalização estão
submetidas; M. A. Hafiz lembra que se exagera com a
globalização e que os estados continuam a deter controlo
sobre as economias na medida em que os diretores das
empresas pertencem quase exclusivamente a um
determinado Estado-Nação;
– relação entre economia e nacionalismos – A. J. Saraiva
enfatiza a preeminência dos interesses económicos à escala
global sobre os interesses das nações; M. A. Hafiz lembra
que as paixões nacionalistas sempre se revelam mais fortes
que os laços de dependência económica.
3. Escolher três
– afeição ao país de origem, aos antepassados, à Pátria e
suas tradições como forma de responder à uniformidade
da globalização;
– intolerância para com as manifestações de
multiculturalidade;
– crítica à imigração;
– crítica à integração na União Europeia.
4. A jovem muçulmana mostra defender os valores da
civilização francesa; a intolerância à multiculturalidade
(“estigmatização religiosa e cultural”) provoca maior
extremismo que pode desembocar na violência terrorista.
5. O Estado-Nação deve saber:
– responder às ameaças separatistas, evitando a
desagregação;
– manter a autoridade face às instâncias supranacionais;
– manter a identidade nacional face à dinâmica cultural da
globalização;
– não hostilizar a minorias nacionais mas promover a sua
inclusão.
Pág. 97
Salvar o planeta
1. Escolher quatro
– com a contaminação da terra, do ar e da água por
resíduos industriais;
– com a contaminação dos mares por derrames
petrolíferos;
– com a extinção das espécies;
– com explosões nucleares e os efeitos da radioatividade;
– com o “buraco de ozono”;
– com o aquecimento global.
2. Escolher três promotores
– os Ministérios do Ambiente;
– a Organização das Nações Unidas;
– organizações ecologistas, como a Greenpeace;
– Organizações Não Governamentais.
Escolher três iniciativas
– ações de protesto por parte de organizações ecologistas;
– criação, pela ONU, do Painel Intergovernamental para as
Alterações Climáticas;
– realização de cimeiras e conferências, sob a égide da
ONU;
– celebração do Protocolo de Quioto.
3. Interesses de países que não chegam a entendimentos
consistentes nas cimeiras; interesses empresariais das
indústrias poluentes.
4. Diminuindo os índices de poluição; reduzindo a emissão de
clorofluorocarbonetos e de gases de efeito de estufa;
cessando as experiências nucleares; reduzindo o consumo de
recursos naturais; preservando as espécies animais e
vegetais.
Pág. 102
Questão 1
• Escolher quatro
– defesa da liberdade de iniciativa OU da iniciativa privada
dos empresários;
– redução da intervenção estatal na economia;
– diminuição dos impostos;
– diminuição da inflação;
– liberalização dos mercados OU eliminação das barreiras
comerciais ou alfandegárias.
Questão 2
• Escolher quatro
– criação de espaços que funcionam como mercados
comuns, onde não há restrições comerciais;
– hegemonia económica da União Europeia, dos Estados
Unidos e da Ásia-Pacífico no comércio internacional;
– apoio da Organização Mundial do Comércio na
liberalização das trocas comerciais;
 – crescimento do volume do comércio a nível mundial
(entre países desenvolvidos e países emergentes);
– circulação mundial de matérias-primas, produtos,
capitais e pessoas;
– oferta dos mesmos produtos em todas as partes do
mundo;
– padronização dos gostos a nível mundial.
Questão 3
• Porque:
– dispõem de filiais espalhadas pelo mundo, dedicadas à
exploração de matérias-primas, ao fabrico de bens e à sua
distribuição;
– essas filiais orientam-se pela lógica do lucro, instalando-
se nos locais onde as matérias-primas e a mão de obra são
mais baratas e onde os impostos são menores;
– dinamizam a circulação de bens, de informações, de
pessoas e de capitais à escala mundial.
Questão 4
• Prós:
– crescimento da riqueza mundial pelo aumento da
produção de bens e sua circulação;
– diminuição do número de pessoas e de países em
situação de pobreza.
• Contras:
– crescimento das desigualdades OU da exclusão social no
interior de um país OU Estado;
– incapacidade dos países com dificuldades competirem
com os países desenvolvidos e ricos.
Pág. 104
Da globalização à alterglobalização
1. Ban Ki-moon dirige-se aos políticos (governantes), aos
cidadãos (sociedade civil) e aos empresários (setor privado)
para que, no contexto de crise económica e ambiental,
partilhem internacionalmente os produtos da tecnologia e
assim reduzam a pobreza e a sobre-exploração de recursos do
planeta.
2. • Reuniões do Fórum Social Mundial; manifestações e
ocupação de ruas (movimentos “Occupy Wall Street”, em
Nova Iorque, e “Os Indignados” em outras cidades do
mundo); manifestações contra os grandes representantes da
política e dos interesses económicos mundiais como o G20 e
a OMC).
• A globalização é acusada de favorecer: a destruição do
planeta; a desigualdade na distribuição de riqueza mundial; a
riqueza obtida por meios fraudulentos (paraísos fiscais,
branqueamento de capitais); a criminalidade; a especulação
bolsista–capitalista; a corrupção; os interesses (ditadura) dos
mercados que só olham a lucros, custos e preços,
desprezando as pessoas; as crises económicas; o
desemprego; as medidas governamentais de combate à crise
que penalizam com a austeridade.
3. Uma globalização assente na liberdade económica, mas
com regras e respeito cívico, de modo a garantir a
prosperidade e a segurança dos povos, a redução das
desigualdades, a dignidade humana e a preservação do
planeta.
Pág. 107
Questão 1
• O gráfico documenta períodos de elevado crescimento do
desemprego nos anos 80, nos anos 90 e no terceiro milénio,
no mundo ocidental. Tal ficou a dever-se às políticas
neoliberais de redução de custos e viabilização da economia
bem como ao impacto da globalização, o que se fez sentir em:
– desaparecimento de setores industriais como o têxtil, o
mineiro e o siderúrgico, deslocalizados para outras
paragens onde a mão de obra é mais barata;
– substituição dos empregados por robôs nas indústrias
automóvel, elétrica, eletrónica e aeronáutica;
– aposta na qualificação da mão de obra em detrimento da
quantidade de operários.
Questão 2
• A decadência da indústria, um setor tradicionalmente
sindicalizado.
• A predominância dos serviços, cujos trabalhadores mais
dificilmente se sindicalizam.
• A progressão do neoliberalismo e das privatizações que não
veem com bons olhos as reivindicações sindicais.
Questão 3
• O gráfico documenta a diminuição de filiados nos partidos
políticos, que se poderá explicar por:
– descrença do eleitorado nos argumentos dos políticos
(teor da imagem);
– eleitorado mais preparado e mais crítico, logo menos
propenso a seguir incondicionalmente o mesmo partido
político;
– crise dos partidos tradicionais OU dispersão das
preferências políticas (“volatilidade política”).
2.2.
Pág. 111
Questão 1
• Para além da rádio e da televisão, os telefones móveis, a
Internet e as redes sociais.
• Favorece a comunicação entre a sede e as filiais das
multinacionais / transnacionais; informa sobre preços,
cotações bolsistas, transportes; publicita produtos e serviços.
• Escolher quatro
– proliferação dos media e dos suportes da comunicação;
– extrema rapidez na circulação de notícias a nível mundial
OU conhecimento imediato, permanente e simultâneo dos
acontecimentos a nível mundial;
– comunicação ao serviço das estratégias de marketing;
– comunicação ao serviço da globalização económica e
cultural;
– comunicação como fator de transformação política;
– comunicação como meio de influenciar as massas;
– comunicação como fator de aproximação pessoal OU de
quebra de isolamento.
Questão 2
• Vantagens:
– aumento das disponibilidades alimentares através das
culturas transgénicas;
– tratamento de doenças degenerativas e regeneração de
tecidos e órgãos.
• Limites das pesquisas genéticas:
– manipulações genéticas e clonagens que ponham em
causa a dignidade da vida.
Pág. 113
Questão 1
• Porque:
– rompe com a simetria, com as linhas
predominantemente retas, com a simplificação dos
volumes, com as grandes aberturas e coberturas planas;
– contrapõe formas assimétricas, linhas curvas,
volumetrias marcadas, aberturas reduzidas e coberturas
com múltiplas formas.
Questão 2
• Escolher três
– recuperação do figurativismo;
– transformação da obra de arte em objeto de consumo,
prosseguindo o objetivo da pop art;
– integração de referências do expressionismo;
– dilatação do conceito de arte OU ecletismo artístico pela
integração de outras formas de expressão como os grafitos
e o vídeo.
Pág. 116
Questão 1
• No Ocidente cristão, católico ou protestante, a autoridade
religiosa declina no terceiro milénio, em virtude de uma tal
queda na frequência das igrejas que conduziu à desativação
de muitas delas. A Itália, que acolhe o chefe da Igreja Católica,
não cumpre a máxima bíblica do “crescei e multiplicai-vos”.
Mas, entre os católicos, curiosamente, sucedem-se as
manifestações de entusiasmo junto do Papa Francisco, cujo
pontificado goza de grande popularidade no mundo.
Questão 2
• Causas de cariz social, como o combate à pobreza e à fome
e o apoio à infância.
Questão 3
• Os grafitos, com a sua elevada visibilidade, expressam a
afirmação de minorias étnicas (caso dos negros do Brooklin,
em Nova Iorque) e de outros grupos sociais marginalizados
dos subúrbios, que deixam a sua marca em espaço público.
• A letra rap expressa a vontade de lutar contra o mundo
capitalista e a desigualdade racial, buscando a inspiração em
Marx, Lenine, Che Guevara, Nelson Mandela e Martin Luther
King.
Unidade 3
3.1.
Pág. 122
Questão 1
• Escolher quatro
– consolidação da democracia;
– projeção do país no Mundo;
– desenvolvimento económico e social;
– respeito da comunidade internacional;
– subida do produto per capita OU convergência
económica com a Europa comunitária;
– reforço do papel de Portugal na cena internacional – com
o mundo lusófono, a América Latina e o Mediterrâneo.
Questão 2
• Portugal, uma vez que recebeu mais da UE do que aquilo
que lhe pagou.
• Consistiram em dinheiros comunitários OU no afluxo de
capitais para modernização das infraestruturas, qualificação
de mão de obra, transformações na agricultura e pescas,
projetos ambientais, aplicações estas destinadas a reduzir as
diferenças de desenvolvimento entre Portugal e os outros
parceiros europeus.
• Em 1992-1993; em 1995-1999; em 2002-2004.
Págs. 126 e 127
Questão 1
• Declínio das exportações das indústrias tradicionais.
• Crescimento das exportações OU da competitividade do
setor industrial “Máquinas e material de transporte”, em
virtude do investimento direto estrangeiro nesse setor.
• Crescimento do PIB.
• Declínio da população empregada no setor primário e
crescimento da população empregada no setor terciário OU
terciarização da sociedade.
• Descida da taxa de desemprego que, só em 2008, se
aproximará da taxa à data da adesão.
Questão 2
• Significa uma melhoria acentuada na qualidade de vida, em
virtude de maiores e melhores cuidados de saúde. A
diminuição da mortalidade infantil repercutir-se-á no
aumento da esperança de vida.
Questão 3
• Justifica-se pelo afluxo de fundos comunitários destinados a
infraestruturas, nomeadamente vias de comunicação.
Questão 4
• A OCDE considerou que Portugal fez demasiados
investimentos em equipamentos e infraestruturas, isto é, no
setor da construção civil. Os dinheiros comunitários poderiam
ter sido investidos mais em atividades económicas geradoras
de emprego, a fim de fixar as populações e evitar a
desertificação de regiões do país.
Questão 5
• Investimento na indústria automóvel e em fundos bancários
que tornaram o crédito mais acessível às empresas e famílias
portuguesas.
• Portugal deixava de oferecer risco cambial ao partilhar a
mesma moeda forte que é o euro.
• Investimento predominante em setores não
transacionáveis no exterior, como a construção civil e o
comércio a retalho; predominância de pequenas empresas,
sem capacidade de inovação; predominância das
importações sobre as exportações, patente no saldo
negativo da balança comercial, dada a falta de uma
produção competitiva de bens; diminuição das receitas
públicas, défices acumulados e crescimento da dívida
pública.
 Págs. 128 e 129
Questão 1
• Envelhecimento da população, em consequência da queda
da natalidade e do aumento da esperança de vida.
• Afluxo significativo de imigrantes, entre 1993 e o fim do
milénio.
• Saldo total negativo da população, em consequência de
saldos natural e migratório negativos ao aproximar-se o fim
da primeira década do século XXI.
Questão 2
• A diminuição da população desde 2010.
Questão 3
• Permitem revitalizar a pirâmide demográfica portuguesa,
dado os imigrantes serem populações jovens que constituem
família e a aumentam.
• Fazem crescer o saldo total da população, especialmente
quando a imigração estrangeira se sobrepõe à emigração
portuguesa.
Questão 4
• Maior igualdade entre os sexos.
• Alargamento da Segurança Social OU crescimento do Estado
Social para todos, sem discriminação.
• Sociedade mais democrática e igualitária OU sociedade em
que o mérito se sobrepõe ao privilégio.
• Sociedade que recorre crescentemente à Lei e ao Direito
para resolver conflitos.
• Maior respeito por contratos e compromissos.
• Melhoria do nível de vida.
• Explosão das classes médias.
Questão 5
• Na iminência da bancarrota do Estado português, o Governo
solicitou, em abril de 2011, a intervenção de instituições
internacionais, entre as quais o Fundo Monetário
Internacional. Prevendo as restrições financeiras e as
dificuldades económicas, ocorrem os protestos.
Questão 6
• Porque a democracia portuguesa era muito recente e frágil,
sem tradições no país. Portugal vinha de um período de 48
anos de ditadura, derrubada pela revolução de 25 de abril de
1974. Os dois anos que se seguiram à revolução haviam sido
férteis em golpes e ameaças à democracia pluralista. Ora, sem
estabilidade política e segurança democrática, o país não
disporia de condições para o desenvolvimento económico.
• A integração europeia significava fazer parte de uma
organização (CEE) onde só podiam entrar países de
democracia pluralista. Portugal ficava, assim, resguardado de
tentações ditatoriais e totalitárias. Por sua vez, ao privar com
países de tradição democrática sólida, Portugal fortalecia as
suas instituições e comportamentos.
Pág. 131
Questão 1
• A entrada de Portugal [e da Espanha na Comunidade
Europeia] significou uma mais-valia nas relações
internacionais comunitárias e no diálogo entre o Norte
desenvolvido e o Sul em desenvolvimento, dado os países
ibéricos, pelo seu passado colonial de muitos séculos, serem
portadores de largos contactos civilizacionais e de laços
privilegiados com a África e a América Latina.
Questão 2
• Portugal tem nos PALOP, e especialmente em Angola,
mercados para a exportação de bens de valor acrescentado e
para o investimento na produção, na banca e outros serviços.
A população portuguesa disporá de oportunidades de
emprego. A balança de rendimentos portuguesa beneficiará
com as remessas dos emigrantes.
• Os PALOP, por sua vez, usufruem do investimento
estrangeiro (português), da experiência empresarial
portuguesa, da formação dos seus recursos humanos, de
apoio técnico e de credibilidade e internacionalização forne-
cidas por um país membro da União Europeia, com acesso a
múltiplos contactos.
Pág. 132
Questão 1
• Aspetos sentimentais OU afetivos, relacionados com os
laços históricos e culturais entre portugueses e brasileiros.
• Aspetos económicos, relacionados com os investimentos e
o comércio entre Portugal e o Brasil.
• Aspetos sociais, relacionados com a resolução de problemas
da comunidade brasileira em Portugal e da comunidade
portuguesa no Brasil.
Questão 2
• A CPLP aposta na lusofonia, promovendo a defesa da língua
portuguesa e o seu reconhecimento internacional, porque:
– o português é a língua oficial de mais de 250 milhões de
pessoas, existindo ainda muitas comunidades lusófonas
espalhadas pelo mundo;
– a defesa da língua comum à CPLP favorece a comunicação
entre os países membros, nomeadamente ao nível das
relações económicas, políticas, diplomáticas e culturais;
– a defesa da língua e da cultura portuguesa impõe-se face
à globalização cultural anglo-saxónica OU para preservar a
sua identidade.
Questão 3
• Teor das propostas:
– desenvolver o comércio entre a América Latina, por um
lado, e Portugal e a Espanha por outro;
– desenvolver a economia dos países latino-americanos,
através de investimentos em transportes, TIC, inovação
tecnológica, entre outros.
• Motivo:
– internacionalizar a economia da América Latina;
– fornecer outros destinos OU mercados às exportações
portuguesas e espanholas que agregam conhecimento e
tecnologia, exportações essas que enfrentam concorrência
na União Europeia.
 Pág. 138
Portugal na Europa comunitária: contributos para
um debate
1. Efeitos políticos:
– segurança das instituições legitimadas pelo voto
popular OU consolidação da democracia;
– estabilidade política;
– fim do isolamento internacional.
Efeitos económicos:
– desenvolvimento material OU criação de novas
infraestruturas (estradas, aeroportos, comunicações,
portos, hospitais, escolas, universidades).
Efeitos socioculturais:
– reforma das mentalidades;
– preparação profissional e cívica dos cidadãos
portugueses;
– liberdade e tolerância.
2. Reservas à integração de Portugal na Europa
comunitária:
– má preparação e atraso económico e social do país ao
entrar na Comunidade Europeia OU dificuldade de
Portugal competir com o mercado aberto que era a
Comunidade Europeia;
– subida do desemprego em consequência da
destruição da agricultura e da indústria e do fracasso do
modelo proposto, assente na hegemonia dos serviços;
– ataques aos direitos sociais dos trabalhadores OU ao
Estado Social europeu em virtude da concorrência
.
asiática e americana estimulada pela globalização da
economia;
– crise da democracia em virtude da falta de confiança
do eleitorado que sofre os efeitos do desemprego;
ascensão da extrema-direita e das atitudes racistas;
– crise dos valores racionalistas, humanistas e
progressistas da cultura ocidental, substituídos por
interesses materialistas e consumistas.
3. Ambas as reflexões são validadas pelos factos
apresentados. Assim:
• O otimismo de Mário Soares pode ser justificado pela
melhoria das condições de vida dos portugueses, patente
na descida da mortalidade infantil, nos maiores cuidados
prestados pelo Estado Social com a Saúde, a Segurança
Social e a Educação (diminuição do analfabetismo e
expansão do ensino), no aumento das acessibilidades
viárias (autoestradas), no crescimento do PIB per capita, no
aumento de salários e dos bens de consumo (de que se
destaca o automóvel), na maior frequência de espetáculos.
• O pessimismo de Fernando Rosas encontra justificação
nas manifestações de trabalhadores da agricultura,
pecuária e pescas, ocorridas nos anos 90, onde é evidente
a incapacidade de Portugal competir com outros
mercados. A manifestação de trabalhadores
desempregados da indústria, em 2005, acusa os efeitos da
globalização, confirmando os receios do historiador. Mas
é ao aproximar-se o fim da primeira década do século XXI
que os piores prognósticos de F. Rosas se verificam, em
virtude da regressão do crescimento anual médio do PIB e
do crescimento exponencial do desemprego