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FOLHA DE PAGAMENTO

Documento de controle obrigatório, previsto no Decreto 3048/1999 *, que estabelece as


condições e critérios firmados no ato da contratação para o cálculo e apuração do pagamento
devido na forma de salários aos seus colaboradores.

* Art. 225. A empresa é também obrigada a:


I – preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os
segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha
e recibos de pagamentos;
II – lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos
geradores de todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da
empresa e os totais recolhidos;

 Latim: salarium que significa “pagamento de sal”, produto valioso nos primórdios
 Execução atribuída a especialista em legislação trabalhista e aspectos contábeis da área
de recursos humanos ou contabilidade
 Constitui histórico de informações necessárias à previdência social
 Ferramentas tecnológicas x fator humano (conhecimento e interpretação técnica)

PONTOS DE DESTAQUE

 Jornada de Trabalho:

A jornada de trabalho é limitada pela Constituição Federal em 8 horas por dia e em até
44 horas na semana (art. 7º, XIII, CF).

O artigo 64 da CLT estabelece que “o salário-hora normal, no caso de empregado


mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do
trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa
duração”.

Alguém que trabalha 8 horas diárias de segundas a sextas-feiras e mais quatro horas aos
sábados, no total de 44 horas na semana, trabalhou a média de 7,33 horas diárias
naqueles seis dias. Seguindo na conta, 7,33 horas diárias multiplicadas por 30 dias, nos
dá o resultado de 220.

O divisor 220 não é o limite de horas mensais do trabalhador, mas apenas o divisor que
será utilizado para se alcançar o valor-hora do salário. Isso porque a forma de cálculo do
valor-hora leva em consideração todos os dias do mês (30), o que inclui os dias de
repouso remunerado (Lei 605/49).

 Controle de ponto:
Livro de ponto, cartão impresso, crachá codificado ou leitor biométrico, constituem
registros formais sobre assiduidade e frequência, fatores que impactarão sobre o valor
apurado para o pagamento devido.

o CLT – empresas com mais de 10 colaboradores são obrigadas a registrarem a


jornada de trabalho destes.
o Reforma Trabalhista (Lei 13.467 de 13 de julho de 2017) – departamento
pessoal deve atentar-se às novas modalidades e regras de contratação.
o Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas
(eSocial): informações integradas e fiscalização atuante.

CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO

1. Salário Bruto:
a. Base para o cálculo do salário líquido (efetivamente recebido).
b. Quando acrescido de adicionais e horas extras recebe o nome de
“remuneração”.
c. Definido por mês ou por hora - para converter o salário de horas para mensal,
basta multiplicar por 220. De mensal para horas, basta dividir por 220.

2. INSS: desconto destinado ao pagamento de aposentadorias, auxílio-doença, pensão por


morte, auxílio- acidente e auxílio-maternidade.

Acima de R$ 5.839,45 Valor fixo de R$ 642,33

3. FGTS: O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é um programa criado pelo Governo,
onde o contratante calcula o valor de 8% do salário bruto do empregado e deposita em
uma conta específica do próprio trabalhador.

Este valor não é descontado do pagamento do colaborador, apenas depositado pelo


contratante.

4. IRRF: Imposto de Renda Retido na Fonte – base de cálculo é o valor bruto menos as
deduções dos descontos para o INSS e para os dependentes.
5. Horas Extras: são aquelas trabalhadas além da jornada diária normal do trabalhador. O
cálculo das horas extras durante os dias úteis (de segunda a sábado) é feito com um
adicional entre 50% a 90%, dependendo da categoria. Nos domingos e feriados o
adicional será de 100% da hora normal trabalhada, ou seja, em dobro.

6. Descanso Semanal Remunerado sobre as H.E.: O percentual a pagar varia de acordo com
a quantidade de dias remunerados no mês. Neste exemplo, adotado o mês de
abril/2019 com 5 remunerados: 4 domingos e um feriado.

7. Vale Transporte: a empresa é obrigada a fornecer o vale-transporte para o trabalhador


e terá o direito de descontar um reembolso até 6% do valor do salário ou o valor
correspondente aos vales entregues caso este seja inferior aos 6%.

8. Vale Alimentação: O vale-refeição não é obrigatório, mas se a empresa fornecer para


um empregado terá que fornecer para todos. Pode ser concedido de duas formas: ou a
empresa fornece um ticket para o colaborador almoçar ou jantar em locais de terceiros
ou possui em suas dependências um restaurante próprio. A empresa poderá descontar
do trabalhador até 20% do salário bruto.

9. Adicional Noturno: deverá ser pago para o empregado que trabalha entre 22h e 5h do
dia seguinte e equivale a, no mínimo, 20% da hora normal.

10. Adicional de Insalubridade: válido para determinados tipos de trabalhos onde há risco
contínuo de agentes nocivos à saúde com a exposição contínua a produtos químicos,
ruídos, calor, poeira, etc..

Calculado com base no salário mínimo e no grau de insalubridade da atividade


exercida, não está relacionado ao salário do trabalhador.

Para atividades insalubridade em grau mínimo, o adicional é de 10% do salário mínimo.


Para insalubridade em grau médio, o adicional é de 20%, e para o grau máximo, é de
40% do salário mínimo. A classificação do grau de insalubridade de cada atividade é
definida pela Norma Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho.
11. Adicional de Periculosidade: válido para determinados tipos de trabalhos onde há risco
contínuo de alguma fatalidade em caso de explosões e segurança. A classificação do
trabalho perigoso está listado na Norma Regulamentadora 16 do Ministério do
Trabalho. Este adicional é calculado com base no salário do trabalhador. Ele será de, no
mínimo, 30%.

Não é possível ao empregado receber simultaneamente os adicionais de insalubridade


e periculosidade, ele terá que escolher um dos dois. Se o trabalhador deixar de exercer
a atividade insalubre ou perigosa, ele perderá os adicionais.
12. Contribuições Sindicais: com a Reforma Trabalhista, as contribuições sindicais não são
mais obrigatórias. O empregado que optar pelo pagamento, deve sofrer o desconto uma
vez por ano, o valor equivalente a um dia trabalhado durante o ano, sem a inclusão de
horas extras.

13. Salário Família: O salário-família é concedido a trabalhadores que estão dentro das
faixas de salários estipulados pelo INSS e que possuem filhos de até 14 anos.

14. Faltas e Atrasos: ambos podem ser descontados do salário, caso sejam sem justificativa
legal. O cálculo do desconto do salário relacionado as faltas devem levar em
consideração não o somente o dia, mas o Descanso Semanal Remunerado (DSR).

Já o de atrasos é mais simples, pois, depende apenas do cálculo dos minutos ou horas
que o colaborador esteve ausente, não há o desconto do descanso semanal
remunerado.

15. Convenção coletiva é um acordo entre os trabalhadores e os empregadores da classe


sindicalizada. Elas são estabelecidas uma vez por ano em uma data preestabelecida, não
podendo ultrapassar dois anos de intervalo entre elas.

As reuniões acontecem para os envolvidos negociarem condições de trabalho como:


ajustes e piso salarial, benefícios, normas e jornada de trabalho, regras para cada
função, direitos e deveres de cada um.

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