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Supremo Tribunal Federal

Ementa e Acórdão

Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 4

06/05/2019 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.183.604 SÃO


PAULO

RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES


AGTE.(S) : J.S.C.
ADV.(A/S) : DAVID TEIXEIRA DE AZEVEDO
ADV.(A/S) : SANDRO LIVIO SEGNINI
ADV.(A/S) : MORONI MORGADO MENDES COSTA
ADV.(A/S) : ANDRÉ DIAS DE AZEVEDO
ADV.(A/S) : ARISTIDES DE FARIA NETO
ADV.(A/S) : MARINA PERIN MAHMOUD
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Ementa: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO


COM AGRAVO. INSUFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO QUANTO A
ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CF/88.
INOCORRÊNCIA. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM
A JURISPRUDÊNCIA DO STF, FIRMADA SOB REPERCUSSÃO GERAL
(RE 601.314, REL. MIN. EDSON FACHIN, TEMA 225). OFENSA
CONSTITUCIONAL MERAMENTE REFLEXA. REAPRECIAÇÃO DE
PROVAS. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF.
1. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente
a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão
constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art.
1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema
controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não
interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é

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ARE 1183604 AGR / SP

incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de igual patamar


argumentativo.
2. Em relação à suscitada ofensa ao art. 93, IX, da Carta Magna, o
Juízo de origem não destoou do entendimento firmado por esta CORTE
no julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Rel. Min. GILMAR MENDES,
Tema 339).
3. Quanto à alegação de afronta à ampla defesa e ao direito de ação,
o apelo extraordinário não tem chances de êxito, pois esta CORTE, no
julgamento do ARE 748.371-RG/MT (Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema
660), rejeitou a repercussão geral da alegada violação ao direito
adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da
legalidade, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal,
quando se mostrar imprescindível o exame de normas de natureza
infraconstitucional.
4. O Plenário do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, na análise do RE
601.314 (Rel. Min. EDSON FACHIN, Tema 225, DJe de 16/9/2016), fixou
tese no sentido de que: (a) o art. 6º da Lei Complementar 105/2001 não
ofende o direito ao sigilo bancário, pois realiza a igualdade em relação
aos cidadãos, por meio do princípio da capacidade contributiva, bem
como estabelece requisitos objetivos e o translado do dever de sigilo da
esfera bancária para a fiscal; e (b) a Lei 10.174/2001 não atrai a aplicação
do princípio da irretroatividade das leis tributárias, tendo em vista o
caráter instrumental da norma, nos termos do artigo 144, § 1º, do CTN.
5. O aresto impugnado, com fundamento na legislação ordinária e
no substrato fático constante dos autos, deu parcial provimento ao apelo
defensivo para reconhecer a incidência da atenuante da confissão
espontânea (art. 65, III, d), reduzindo-lhe as penas em 1/6 (um sexto), a
resultar o quantum definitivo de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses de reclusão
e 12 (doze) dias-multa. Trata-se, portanto, de matéria situada no contexto
normativo infraconstitucional. Inviável, ademais, o reexame de provas
em sede de recurso extraordinário, conforme Súmula 279 (Para simples
reexame de prova não cabe recurso extraordinário).
6. Agravo interno a que se nega provimento.

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ARE 1183604 AGR / SP

AC ÓRDÃ O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros do Supremo


Tribunal Federal, em Primeira Turma, sob a Presidência do Senhor
Ministro LUIZ FUX, em conformidade com a ata de julgamento e as notas
taquigráficas, por maioria de votos, acordam em negar provimento ao
agravo interno, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco
Aurélio.

Brasília, 6 de maio de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAES


Relator

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Extrato de Ata - 06/05/2019

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PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.183.604


PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) : J.S.C.
ADV.(A/S) : DAVID TEIXEIRA DE AZEVEDO (67277/SP)
ADV.(A/S) : SANDRO LIVIO SEGNINI (0258587/SP)
ADV.(A/S) : MORONI MORGADO MENDES COSTA (0222354/SP)
ADV.(A/S) : ANDRÉ DIAS DE AZEVEDO (SP302411/)
ADV.(A/S) : ARISTIDES DE FARIA NETO (SP252750/)
ADV.(A/S) : MARINA PERIN MAHMOUD (279760/SP)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo


interno, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco
Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 26.4.2019 a 3.5.2019.

Composição: Ministros Luiz Fux (Presidente), Marco Aurélio,


Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

João Paulo Oliveira Barros


Secretário

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