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Gesseiro

Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – Findes

Marcos Guerra
Presidente

Senai – Departamento Regional do Espírito Santo

Flávio Sérgio Andrade Bertollo


Diretor-gestor para Assuntos de Educação

Solange Maria Nunes Siqueira


Diretora Regional

Yvana Miriam Pimentel Moreira


Gerente do Departamento de Gestão Operacional

Lúcia Helena Cunha


Gerente do Departamento de Educação

Zilka Sulamita Teixeira de Aguillar Pacheco


Gerente da Divisão de Educação Profissional

Equipe técnica

Antônio Barros Barbosa


Conteudista

Edilene Rodrigues Vieira Aguiar


Coordenação

Samia Gomes Marques Cavalcante


Revisão Pedagógica

Antônio Alves dos Santos


Diagramação
Construção Civil
Gesseiro
Versão 0

Vitória
2013
© 2013. Senai - Departamento Regional do Espírito Santo
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por quaisquer
meios, sem autorização prévia do SENAI/ES.

Senai/ES
DEP - Departamento de Educação Profissional

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Senai-ES - Unidade Serra

Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP)


SENAI. Departamento Regional do Espírito Santo.

S492g Gesseiro / Serviço Nacional de Aprendizagem


Industrial, Departamento Regional do Espírito Santo. - Vitória : SENAI, 2013.

48 p. : il.

Inclui bibliografia

1. Legislação NR. 2. Processo de Fabricação das Placas de gesso. 3. Processo


de Instalação de gesso. I. Título.

CDU: 624

Senai-ES - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional do Espírito Santo


Av. Nossa Senhora da Penha, 2053
Ed. Findes - 7º andar CEP: 29056-913 - Vitória - ES
Tel: (27) 3334-5600 - http://www.es.senai.br
Apresentação

A busca por especialização profissional é constante. Você, assim como a


maioria das pessoas que deseja agregar valor ao currículo, acredita nessa
idéia. Por isso, para apoiá-lo na permanente tarefa de se manter atuali-
zado, o Senai-ES apresenta este material, visando oferecer as informa-
ções que você precisa para ser um profissional competitivo.

Todo o conteúdo foi elaborado por especialistas da área e pensado a


partir de critérios que levam em conta textos com linguagem leve, grá-
ficos e ilustrações que facilitam o entendimento das informações, além
de uma diagramação que privilegia a apresentação agradável ao olhar.

Como instituição parceira da indústria na formação de trabalhadores


qualificados, o Senai-ES está atento às demandas do setor. A expecta-
tiva é tornar acessíveis, por meio deste material, conceitos e informações
necessárias ao desenvolvimento dos profissionais, cada vez mais cons-
cientes dos padrões de produtividade e qualidade exigidos pelo mer-
cado.

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Sumário

Perfil Profissional...................................................................................................................... 11
Gesso e suas Propriedades Mecânicas e Físico-químicas..........................................12
Processo de Fabricação das Placas de Gesso.................................................................13
Gesso de Fundição (gesso rápido).....................................................................................14
Sancas de Gesso.......................................................................................................................17.
Forro de Gesso (rebaixamento de gesso)........................................................................18
Parede de Bloco Gesso (paredes divisórias)...................................................................25
Processo de Instalação dos Blocos de Gesso (paredes divisórias)......................... 28
Revestimento de Gesso (reboco de gesso)..................................................................... 31
Segurança do Trabalho......................................................................................................... 38
Anexo 1 (Materiais)..................................................................................................................39
Anexo 2 (Ferramentas)...........................................................................................................42
Anexo 3 (Equipamentos).......................................................................................................45
Anexo 4 (Equipamentos de segurança).......................................................................... 4 6
Referências Bibliográficas.................................................................................................... 4 8

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Introdução

O SENAI - Vitória, buscando capacitar o aluno no que se refere desenvol-


vimento de competências relativas à execução de artefatos, molduras
e revestimentos de gesso para edificações, seguindo normas técnicas,
de qualidade, de meio ambiente e de saúde e segurança no trabalho.
Vem por meio desse material didático, auxiliar a promover a qualificação
profissional e tecnológica. Atendendo assim a necessidade do mercado
construtivo no que se refere ao profissional gesseiro.

Este material didático se faz direcionado ao estudo das técnicas e pro-


cedimentos de execução de serviços gerais de gesseiro. Apresentando
uma linguagem simples e de fácil entendimento, possibilita o aperfeiço-
amento do aluno.

Esses conhecimentos são indispensáveis para a formação do profissional


gesseiro.

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1.Perfil Profissional

1.1Competência Profissional

1.1.1Competência Geral
São de competência geral do profissional gesseiro, organizar os equi-
pamentos, ferramentas, materiais e sancas (peças) a serem utilizados de
acordo com a escolha do cliente ou projeto de arquitetura de interio-
res. Instalar (rebaixar) e/ou retocar ambientes utilizando placas (60x60)
e sancas. Rebocar tetos e paredes e instalar divisórias utilizando blocos
de gesso.

1.1.1Competências de gestão
•• Planejar seu próprio trabalho, para cumprir com o programado;

•• Desenvolver serviços de acordo com as normas existentes;

•• Trabalhar em equipe;

•• Habilidade em comunicar-se com os seus superiores, subordina-


dos e clientes;

•• Manter-se atualizado com as novas tendências do mercado;

•• Identificar os problemas e tomar as decisões cabíveis a sua com-


petência.

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2.Gesso e suas Propriedades Mecânicas e
Físico-químicas.

2.1Gesso
É um mineral aglomerante inorgânico assim como o cal, produzido a par-
tir do aquecimento da gipsita que é um mineral abundante na natureza,
e posterior redução a pó da mesma. É composto principalmente por sul-
fato de cálcio hidratado (CaSO4 • 2H2O), de forma resumida e um mine-
rio do calcio. É encontrado em praticamente o mundo todo, e ocorre no
Brasil em terrenos cretáceos de formação marinha, principalmente no
Maranhão, no Ceará, no Rio Grande do Norte, no Piauí e em Pernam-
buco. Sua cor geralmente é branca, mas devido o contato com algumas
impurezas, podem conferir a ele tons acinzentados, amarelados, rosados
ou marrons.

2.2. Propriedades mecânicas e físico-


químicas do gesso
•• Elevada plasticidade - permite produzir formas especiais e ele-
mentos diferenciados, que dependem da criatividade de quem
trabalha com ele.

•• Pega e endurecimento rápido - O gesso misturado com a água


começa a endurecer, em razão da formação de uma malha de
cristais e, depois do início da pega, ele continua a endurecer
como os demais aglomerantes;

•• Aderência - As pastas de gesso aderem bem a tijolos, pedras,


ferro galvanizado;

•• Isolante - As pastas e argamassas de gesso são bons isolantes tér-


micos e acústicos;

•• Inibidor de propagação de chamas - liberando moléculas d’água


(evaporação) quando em contato com o fogo, reduzindo-se a pó.

•• Resistências mecânicas - as pastas de gesso, depois de endureci-


das, atingem resistências à tração e a compressão;

•• Espessura equivalente ao cimento

•• O gesso, devido a sua fácil solubilidade, não deve ser utilizado


em ambientes externos. Sua utilização fica restrito a ambientes
internos e onde não haja contato direto e constante com água ( Achou importante?
áreas molhadas). Faça aqui suas anotações.
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3. Processo de Fabricação das Placas de Gesso

As placas de gesso são confeccionadas a partir de um processo de mol-


dagem, podendo apresentar superfícies lisas ou decoradas.

•• Lisa - são fabricadas em cima de uma mesa de vidro.

•• Decorada - são fabricadas com superfícies personalizadas.

As placas de gesso devem atender as especificações técnicas segundo a


NBR 12.775 de Dez/1992.

Observação: Para 1m² de forro utiliza-se 3 unidades de placas.

3.1. Recebimento e estocagem das placas


em obra
•• Durante o recebimento, observar se a quantidade dos materiais
corresponde ao pedido de compra e se os materiais possuem as
características especificadas no projeto, ou pedido de compra.

•• As placas de gesso não devem estar quebradas e apresentar des-


vios dimensionais acima dos limites pré-definidos.

•• As placas de gesso devem ser protegidas das intempéries. Prote-


gidos da ação da água e da umidade;

•• As placas devem ser protegidas com uma lona impermeável;

•• Cuidados devem ser tomados para que a lona não seja arrastada
Achou importante? ou retirada por rajadas de vento, particularmente quando do
Faça aqui suas anotações. emprego de lonas leves de polietileno (plástico preto).
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4. Gesso de Fundição (gesso rápido)

Gesso fino de pega rápida, utilizado para o chumbamento entre as pla-


cas e preenchimento das juntas de encontro e acabamento.

O Gesso Fundição deve ser desenvolvido com componentes técnicos


atendendo os padrões preconizados pela norma ABNT 13207 – Gesso
para Construção Civil – Especificações de Out./94.

4.1. Materiais e ferramentas para a


manipulação do gesso de fundição

4.1.1. Materiais
•• Água;

•• Gesso de fundição;

4.1.2. Ferramentas
•• Balde plástico;

•• Recipiente plástico;

•• Misturador;

4.2. Preparação do gesso de fundição


•• Para 1 litro de água, utilizar 1,2kg de gesso.

•• Coloque a água em uma bacia plástica;

•• Polvilhe o gesso de fundição sobre a água;

•• Em seguida misture rapidamente para a sua perfeita homogenei-


zação e até sua consistência ficar adequada ao uso. Achou importante?
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Preparação do Gesso de Fundição

Observações:
•• Não introduza as mãos na pasta durante o processo de endu-
recimento.

•• Tempo de trabalho da pasta de 5 a 25 minutos.

•• Evite remisturar.

•• Utilizar recipiente limpo para a mistura da pasta de gesso e


lavar logo após o uso.

•• Nunca preparar uma nova mistura em recipiente com resíduos


da mistura anterior.

4.3. Estocagem e cuidados com o gesso de


fundição
•• Deve ser estocado em lugar seco, sobre páletes de madeira com
empilhamento máximo de 18 sacos de altura e afastado das
paredes. O prazo recomendado para o uso do produto é de no
máximo ate 180 dias de fabricação.

•• Quando manipular gesso de fundição em ambientes fechados,


utilizar mascara de proteção contra poeira e nevoas.

•• Restos do material endurecido não devem ser reutilizados com


adição de água.

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5. Bucha de sisal ou fibra de coco
Fibras utilizadas na junção das placas para realizar o chumbamento das
mesmas.

6. Pinos de fixação ou Rebites


Os pinos devem ser de aço e os rebites devem ser de alumínio. São fixa-
dos no teto servindo de suporte para os tirantes e na parede para a sus-
tentação das placas.

7. Tirantes
São fios metálicos que devem ser de aço galvanizado, alumínio ou cobre
revestidos, para não sofrerem corrosão.

Os tirantes de aço galvanizado devem ser de tamanho nº18, nos demais


materiais, deve-se determinar o diâmetro equivalente de modo a garan-
tir a mesma resistência à tração especificada para o aço.

8. Placas de gesso
As placas de gesso, são normalizadas na dimensão 60x60cm, são com-
postas, basicamente, de gesso e utilizada, principalmente, para execu-
ção de forros e rebaixamento de teto na construção de edificações.

Achou importante?
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9. Sancas de Gesso

Sancas de gesso são peças de acabamento que se coloca quando se faz


ou não um rebaixamento do teto em gesso, possui vários formatos e lar-
gura, fica sempre nos cantos dando destaque ao gesso.

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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10. Forro de Gesso (rebaixamento de gesso)

Na construção civil, o forro de gesso aplica-se em ambientes internos


(como edificações comerciais, residenciais, industriais, escolares e hospi-
talares), utilizando placas de gesso para o recobrimento de tetos. O forro
de gesso, além de decorar o ambiente, pode resolver os problemas de
vigas aparentes e rebaixamentos de um modo geral. Suas características
fazem com que o forro de gesso seja superior aos demais.

10.1. Materiais, Ferramentas e


Equipamentos para instalação do forro de
gesso

10.1.1 Materiais
•• Placa de gesso (60x60);

•• Sancas;
Achou importante?
•• Pino ou rebite de fixação; Faça aqui suas anotações.
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•• Bucha de sisal ou fibra de coco;

•• Tirantes (arame galvanizado nº18);

•• Juntas de dilatação (quando o forro for dilatado, ex: estrutura de


madeira, metal ou ambientes com comprimento superior a 5m
linear);

•• Gesso de fundição (gesso em pó);

•• Gesso cola;

10.1.2. Ferramentas
•• Nível de mangueira ou nível a laser;

•• Linha de bater;

•• Martelo;

•• Torques;

•• Serrote;

•• Linha de nylon;

•• Balde;

•• Bacia para gesseiro;

•• Espátulas de aço inox;

•• Carril para gesseiro;

•• Lápis de carpinteiro;

•• Broca de videa nº5;

•• Trena ou metro articulado;

•• Régua de alumínio (2m);

•• Esquadro;
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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•• Furadeira de impacto;

10.1.3. Equipamentos
•• Cavaletes de madeira (altura de 1m, com 3 posições;

•• Tabuas reforçadas;

•• Maderites (tapumes);

10.2. Processo de pré-instalação do forro de


gesso

1ª Etapa
Verificar a estrutura em que será instalado o forro de gesso de modo
a preservar o projeto de arquitetura, bem como o tipo de fixação a ser
utilizada para garantir o desempenho adequado.

2ª Etapa
As paredes devem estar revestidas e prumadas. Para os forros bisotados
(frisados), conferir se parede esta no esquadro.

3ª Etapa
As instalações hidráulicas e os sistemas de impermeabilização do
ambiente superior devem estar concluídos e testados.

4ª Etapa
As instalações elétricas e o sistema de ar condicionado devem estar con-
cluídos.

5ª Etapa
Proteger o piso do ambiente com lona plástica ou plástico bolha, evi-
tando assim danos ao revestimento.
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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6ª Etapa
Preparar os cavaletes (andaimes), com madeiras reforçadas e maderites
(tapumes).

7ª Etapa
Verificar as medidas em m² do ambiente a ser instalado o forro de gesso.

8ª Etapa
Definir a altura do pé direito (PD) do rebaixamento de gesso a ser insta-
lado de acordo com a predefinição do projeto de arquitetura, utilizando
trena e o nível de mangueira ou nível a laser.

10.3. Processo de instalação do forro de


gesso

1ª Etapa
Analisar o projeto de arquitetura de interiores ou definições do cliente;

2ª Etapa
Marcar o nível do forro de acordo com a altura especificada pelo projeto
ou pelo cliente. Utilizando a linha de bater, bate-se um pino no ponto de
nível transpassa a linha no pino esticando até o outro ponto, com uma
mão segura a linha no ponto e com a outra mão segura e solta a linha
marcando assim a altura desejada.

3ª Etapa
Definir e marcar os pontos de fixação no teto e parede para a inserção
dos pinos ou rebites que devem ser colocados a cada 60 cm para o teto
e 55 cm para a parede para assim saber a quantidade de placas a serem
utilizadas.

4ª Etapa
Fixar os pinos/rebites no teto com o auxilio de uma furadeira de impacto.
Amarrar o arame de suporte (tirante) de aço galvanizado ou cobre enla-
Achou importante? çados em duas voltas para possível ajuste da altura da placa passando-o
Faça aqui suas anotações. por um furo existente no pino/rebite.
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Na parede fixar os pinos com o auxilio de um martelo. Nos pinos da
parede amarrar uma linha de nylon de uma parede a outra, para ajustar
a placa no nível de desejado.

5ª Etapa
Cortar a placa de forma a deixar o elemento de fixação aparente, o corte
deve ser transversal apenas descobrindo a parte mais alta do elemento
de fixação.

6ª Etapa
Colocar as placas iniciando pelos cantos, apoiando-as nos pinos pre-
viamente fixados na parede. Passar o tirante por dentro do elemento
de fixação das placas fazendo um transpasse garantindo a amarração.
Caso necessário ajustar a altura do forro com o auxilio de um dispositivo
adequado colocado entre as duas voltas do tirante, girando ate atingir a
altura desejada.

A segunda placa se encaixará com a primeira, e assim sucessivamente.

7ª Etapa
Realizar o chumbamento do encontro das placas, utilizando uma massa
feita de pó de gesso e água, fazer uma bucha com gesso mais sisal ou
fibra de coco, colocando-a junto à parte superior da parede e nas emen-
das das placas para reforçar a fixação.

8ª Etapa
Fixação da última peça do forro (fechamento) - faz-se um corte na placa
em formato de um triangulo e retira-se o pedaço, utiliza a abertura que
ficou para fixar a placa. Fecha a placa com o pedaço retirado (triangulo), Achou importante?
utilizando o gesso de fundição. Faça aqui suas anotações.
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Instalação da Última Placa

Colocação da última placa

9ª Etapa
Arame Galvanizado
nº 18
Após a conclusão da instalaçao do rebaixamento de gesso, e realizar a
retirada dos pinos da parede.
m
0m
60

500mm x
10ª Etapa Nervura x = ± 10cm

Aplicar uma pasta de gesso nos bisotes (frisos) das placas no caso de
forro liso. Caso o forro seja bisotado não aplicar a massa.

Arame Galvanizado
nº 18

m
0m
60

Nervura 500mm x
x = ± 10cm

10.4. Vantagens do forro de gesso


• Embeleza o ambiente;

• Útil na hora de embutir a iluminação, esconder ferragens ou


Achou importante? mesmo disfarçar as vigas inevitáveis na construção.
Faça aqui suas anotações.
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•• Maior resistência ao fogo;

•• Bom isolamento termo-acústico.

•• Permite perfeito acabamento.

10.5. Cuidados com o forro de gesso


•• Nos forros de gesso não se deve permitir impactos, pois podem
quebrar.

•• Não fixar ganchos ou suportes para pendurar vasos ou qual-


quer outro objeto, pois os forros não foram dimensionados para
suportar peso.

•• Os forros de gesso nunca podem ser molhados, pois o contato


com a água faz com que o gesso se decomponha.

•• O bolor (manchas) no teto dos banheiros e da cozinha é causado


pela umidade do banho ou preparo das refeições. Evita-se man-
tendo as janelas abertas durante e após o uso do ambiente. Para
remover tais manchas no caso de seu aparecimento, utilizar água
sanitária. Recomenda-se que os forros dos banheiros sejam repin-
tados anualmente com tintas acrílicas.

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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11. Parede de Bloco Gesso (paredes divisórias)

As Paredes Divisórias do Sistema Construtivo são formadas por Blocos e


gesso cola.

11.1. Blocos
Os blocos são pré-moldados de gesso, fabricado por processo de molda-
gem, apresentando acabamento perfeito nas suas superfícies e encaixe
macho/fêmea. Assim, os blocos se encaixam perfeitamente e, após a
montagem da parede, obtém-se uma superfície plana e pronta para
receber o acabamento.

Os blocos do Sistema Construtivo em gesso apresentam duas faces pla-


nas e lisas, e podem ser vazados, com dutos internos, ou compactos.

Os blocos vazados são utilizados quando se deseja diminuir o peso das


paredes, ou melhorar o isolamento acústico.

As características físicas dos blocos de gesso do Sistema Construtivo são


compostas de blocos de cores diferenciadas, cada uma com sua aplica-
ção específica.

11.1.1. Blocos brancos


São blocos standard ou blocos simples que apresentam as características
especificadas pelas normas ABNT: TB02: 002-40-009, TB02: 002-40-010
e TB02:002-40-014. Devem ser utilizados em substituição aos materiais
convencionais, como blocos de cimento ou blocos cerâmicos, na cons-
trução de paredes internas não portantes como: divisórias de quartos,
Achou importante?
salas, escritórios e espaços semelhantes.
Faça aqui suas anotações.
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Observação: O bloco de gesso branco é o único encontrado no
Estado do Espírito Santo. Tamanho de 7,5cm de espessura, 50cm
de comprimento e 68cm de largura. Para 1m² de parede utiliza-se 3
blocos de gesso.

11.1.2. Bloco verde


São blocos de gesso especiais, aditivos e fibras de vidro, conhecidos
pela sigla GRG (Glass Reinforced Gypsum), e que devem ser utilizados em
substituição a elementos de alvenaria convencionais, quando as paredes
forem construídas em ambientes onde ocorre aglomeração de pessoas:
cinemas, casas de lanche, boliches, corredores, hospitais, lojas, etc., ou
quando for necessário que a parede apresente maior resistência à colo-
cação de cargas suspensas, como armários, deks, para circuito interno,
etc.

11.1.3. Bloco azul


São blocos de gesso especiais e aditivos hidrofugantes, conhecidos como
HIDRO, que devem ser utilizados para a construção de paredes internas
em áreas molhadas, como cozinhas, lavabos, áreas de serviço, banheiros,
copas, etc., ou na execução das primeiras fiadas de paredes construídas
em áreas normais, mas sujeitas a lavagens periódicas como antessalas de
consultórios, áreas comuns de condomínios, corredores, etc.

11.1.4. Bloco rosa


São blocos de gesso especiais, fibra de vidro e aditivos hidrofugantes,
conhecidos como GRGH, que devem ser utilizados para construção de
paredes internas em áreas que necessitam de desempenho especial,
somando as características dos blocos reforçados com fibras de vidro
GRG, as dos blocos hidrófugos, como banheiros de cinemas, shopping
Achou importante?
centers, áreas de serviços de hospitais, etc.
Faça aqui suas anotações.
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11.2. Gesso Cola
A Cola é um produto em pó, fornecido em sacos de 5 Kg, desenvolvida
para ser utilizada na montagem de paredes, forros e tetos, construídos
com pré-moldados de gesso, na colagem de elementos construídos de
gesso como: sancas, molduras, placas, painéis de gesso acartonado, na
colagem de azulejo, cerâmica e ladrilho.

Fabricada a partir de gessos especiais e aditivos, a Cola quando traba-


lhada com uma mistura de água/cola adequada, apresenta uma consis-
tência pastosa, que permite a sua aplicação com bisnagas, espátulas ou
ferramentas similares.

A pasta de gesso cola pode ser trabalha no período de até 1 hora, após
esse período a pasta endurece sendo necessário o seu descarte.

11.2.1. Recebimento e estocagem do gesso cola na obra


•• Ao receber o gesso cola verificar se a quantidade entregue esta
de acordo com o pedido de compra;

•• O gesso cola deve estar dentro do prazo de validade;

•• Se a embalagem esta integra;

•• Nao apresenta petrificaçao em seu pó;

•• Devem ser estocados em local seco sobre estrados afastados do


piso e paredes.

11.2.2. Preparação do gesso cola


•• Na preparação da cola devem ser utilizados recipientes limpos, e
água potável.

•• A Cola deve ser adicionada lentamente, e polvilhada sobre a


superfície da água, deixando-se embeber por cerca de um minuto
ou até o molhamento total do pó.

•• Após esse período, os materiais devem ser misturados, manual


ou mecanicamente, até se conseguir uma pasta perfeitamente
homogênea, e com uma boa colagem instantânea.

•• Quando utilizada de forma correta, está previsto consumo de


cola de 0,75 Kg/m2 de parede construída com o Sistema Constru-
tivo em Gesso e de 0,80 Kg/m2 na colagem de cerâmica, etc.
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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12. Processo de Instalação dos Blocos de Gesso
(paredes divisórias)

Alocação das divisórias para uma montagem fácil, com rapidez e quali-
dade, as seguintes etapas devem ser seguidas.

1ª Etapa
Antes do início da montagem devem ser marcados os vãos de portas,
janelas, vãos livres e alocadas as divisórias.

2ª Etapa
Preparação da pasta cola (gesso cola). A pasta de Cola deve ser prepa-
rada como recomendação do item 11.2.2;

3ª Etapa
Assentamento da 1ª fiada - A primeira fiada deve começar pre-
ferencialmente com blocos com o encaixe macho para baixo,
portanto os encaixes devem ser cortados com serrote, ou espá-
tula curta afiada de forma a obter-se superfície uniforme e plana.
Os blocos devem ser colocados bem alinhados, e aprumados, pois de
um início correto depende a qualidade final da parede, e a economia
de cola e revestimento. Quando as paredes estiverem sendo construídas
em áreas molhadas, ou sujeitas a lavagens periódicas, a primeira fiada Achou importante?
deve ser executada com blocos azuis (HIDRO). Faça aqui suas anotações.
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4ª Etapa
Assentamento da segunda fiada - A Segunda fiada começa no mesmo
lado que começou a primeira, agora com um bloco serrado ao meio,
para formas juntas de amarração. A Cola deve sobrar entre as juntas dos
blocos quando assentados o que se consegue batendo com uma mar-
reta de borracha, primeiro na lateral e depois no topo do bloco. Para
garantir o desempenho do sistema, as fendas, entre os blocos assenta-
dos, não devem ser maiores que 2 mm.

5ª Etapa
Assentamento da última fiada - No assentamento da última fiada deve
ser deixada uma folga de 2 cm entre o topo dos blocos, e o fundo das
lajes ou vigas. Essa fenda deve ser preenchida, de preferência, 24 horas
após o assentamento da última fiada, comum material deformável.

Para o perfeito fechamento dos encontros das paredes, deve ser utili-
zado o Poliuretano expansível.

6ª Etapa
Colocação das juntas elásticas - quando for prevista uma deformação
acentuada da estrutura das lajes, ou vigas que justifiquem a colocação
de juntas elásticas na base da parede, essas juntas devem ser executa-
das com auxílio da Cola, já em pasta, para assentar as juntas elásticas
(tiras de cortiça ou feltro com 5 mm de espessura). Nos locais de pisos
laváveis como cozinhas, banheiros e áreas de serviço, a junta deve ser
fixada sobre uma base de concreto, com no mínimo 20 mm de espes-
sura, acima do nível do piso pronto.

Observação: Engastamento das Paredes - O assentamento dos blocos


devem ser realizado de forma a obter-se o melhor engastamento ou
amarração, principalmente das paredes que se cruzam, e que forma can-
tos.

7ª Etapa
Acabamento final - após a montagem da parede e completa secagem,
podem-se aplicar diversos tipos de acabamento, como:

•• Cerâmica - utilizando-se gesso cola para o assentamento

•• Papel de parede - utilizando cola especifica para papel de parede;

•• Fórmicas/laminados - utilizando cola fórmica;

•• Sistema de pintura - utilizando selador, massa corrida, tinta PVA,


Achou importante? acrílica e etc.
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12.1. Vantagens do bloco de gesso
•• Divisórias de gesso são versáteis e removíveis;

•• Proporcionam conforto acústico, pela capacidade de isolar os


sons, e térmico, além de serem tão resistentes quanto às paredes
de alvenaria.

•• Tendo aspecto real de paredes de alvenaria os cones internos


(câmaras acústicas) podem servir de passagem de tubulações
hidráulicas, elétricas e telefônicas.

•• Outra vantagem é a leveza, enquanto uma parede de alvenaria


pesa em média 180 quilos, a de pré - moldados de gesso tem
peso máximo de 50 quilos e espessura delgada, que propicia
mais amplitude ao ambiente.

•• Além da economia sendo o metro quadrado de uma parede de


gesso mais barato que uma obra com tijolo e cimento.

12.2. Cuidados com as paredes de gesso


(divisórias)
•• Não utilizar materiais oxidáveis quando em contato com o gesso;

•• Nas arestas vivas colocar cantoneiras de alumínio ou PVC;

•• Em vãos com comprimentos superiores a 5 metros, faz-se neces-


sária a colocação de um perfil de alumínio em forma de l entre os
blocos como um dispositivo estruturador, garantindo a estabili-
dade da parede, ou outro dispositivo estruturado;

•• Para fixar a grade de porta com a espuma de poliuretano expan-


dido, a folga entre a grade e a parede com blocos de gesso deve
ser no máximo de 25 mm e o poliuretano deve ser colocado em
pelo menos 6 pontos.

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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13. Revestimento de Gesso (reboco de gesso)

Revestimento de gesso são o recobrimento de superfícies, paredes e


tetos, com pasta ou argamassa de gesso confeccionado in-loco. É uma
técnica usada com a finalidade de eliminar as ondulações nas emendas
das placas de gesso ou dar acabamento em paredes e tetos de alvenaria.

Devem-se ter cuidados especiais quando o revestimento for a arga-


massa; a proporção, a qualidade e a natureza da areia interferem sig-
nificativamente na aplicação e qualidade final do revestimento, quase
sempre necessitando de aditivos.

O revestimento com gesso é particularmente recomendado para super-


fícies internas e secas, já que a umidade e á água permanente alteram as
características do gesso.

13.1. Gesso Revestimento/Lento


O Gesso Revestimento (gesso lento) é um gesso com alta qualidade,
composto basicamente por um hemidrato (beta), com um tempo de
pega de 10 a 40 minutos.

Esse produto pode ser utilizado para o revestimento interno de paredes


construídas com tijolos tradicionais, lajes, vigas e colunas de concreto.
Em caso de sua aplicação ser direcionada a paredes constituídas por pré-
-moldados de gesso, ele apresenta como resultado a correção e unifor-
mização de superfícies.

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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13.2. Material e ferramentas para a
preparação da massa de gesso lento

13.2.1. Material
•• Água;

•• Gesso lento.

13.2.2. Ferramentas
•• Balde plástico;

•• Recipiente plástico;

•• Régua cantoneira,

•• Desempenadeira 80x20cm;

•• Régua tubular;

•• Desempenadeira de aço;

•• Espátula de aço;

•• Machadinha.

13.3. Preparação do gesso lento


•• Colocar a água na recipiente plástico;

•• Polvilhar sobre a água o gesso lento;

•• Deixar a mistura em repouso por aproximadamente 10 minutos;


para a massa se homogeneizar.

13.4 Estocagens do gesso lento


Os sacos de gesso devem ser estocados em local seco, sobre paletes
com empilhamento de no máximo 10 sacos, mantendo-os afastados da
Achou importante?
parede por 15 cm.
Faça aqui suas anotações.
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13.5. Procedimentos de pré-instalação do
revestimento de gesso

13.5.1. Preparação da superfície


•• A superfície a ser revestida deve estar limpa, livre de pó, graxas
ou outros materiais que diminuam a aderência. As eflorescências
devem ser eliminadas ou neutralizadas.

•• A pasta de gesso apresenta características de boa aderência às


superfícies ásperas e absorventes, no entanto quando a superfí-
cie a revestir for pouco absorvente ou lisa, deve-se fazer a aplica-
ção de argamassa de chapisco ou emulsões adesivas.

•• Em superfícies caiadas ou pintadas, recomenda-se um trata-


mento adequado, de forma a garantir uma boa aderência ao
revestimento em gesso.

•• Remova com auxílio da colher de pedreiro ou espátula de aço, as


irregularidades e os excessos de argamassa de rejunte dos blocos.

•• Verifique o esquadro entre as paredes com o uso de esquadro e


réguas de alumínio tolerando as variações de até 2 mm para uma
extensão de 2,40m.

•• Verifique o alinhamento de todas as paredes com régua de alumí-


nio de 2,0m com tolerância de até 2 mm.

•• Verifique o prumo de todas as paredes admitindo desvios máxi-


mos de 2 mm.

•• Remova o pó da superfície da parede.

•• Limpe o ambiente que vai ser revestido, inclusive o piso.

•• As instalações elétricas devem estar concluídas.

•• Proteger as caixas destinadas a tomadas, interruptores e pontos


de luz com papel do próprio saco de gesso.

13.5.2. Execução do capiaço


•• Prepare a pasta de gesso (Gesso de fundição)

Achou importante?
•• Coloque a pasta de gesso em uma das faces mais largas da régua.
Faça aqui suas anotações.
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•• Coloque a régua sobre as quinas da parede, janela, viga, etc. e
prenda a régua com grampos (sargentos), obedecendo a espes-
sura definida para o revestimento. Quando o gesso endurecer
retire a régua.

13.5.3. Execução das mestras corridas


•• As mestras corridas devem ser utilizadas para garantir a espessura
e o nivelamento do revestimento.

•• Preparar a massa de gesso utilizando o gesso de fundição, prepa-


rar somente a quantidade a ser utilizada no período de 15 minu-
tos.

•• Coloque a massa de gesso no lado mais estreito da régua;

•• Após colocar a massa sobre a régua, esta deve ser pressionada


sobre o taliscamento pré-executado;

•• Após o endurecimento da massa retirar a régua;

•• Remover com a espátula o excesso da massa, destorcendo-as


pelas laterais da régua;

•• Outro modo de executar as mestras corrida é utilizando a régua


em T.

Observação: Caixas de passagem devem ser protegidas com papelão,


estopas ou sisal.

Achou importante?
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13.6. Procedimentos de instalaçao do
revestimento de gesso lento

13.6.1. Em paredes

1ª Etapa
Após a mestração das paredes são feitas as taliscas em gesso, que con-
siste na colocação de réguas de alumínio, com gesso, sobre as mestras,
com a finalidade de ter os parâmetros necessários para manter o esqua-
dro e prumo das paredes.

2ª Etapa
A massa é feita a partir da mistura de gesso lento com água. Em seguida,
deve-se misturar até que se obtenha uma massa homogênea. Aguardar
dar o ponto ideal da mistura antes da aplicação. É importante salientar
que a proporção gesso/água afeta diretamente na resistência e na ade-
rência do revestimento na alvenaria.·.

3ª Etapa:
Lançamento da massa no local onde será rebocado, utilizando desem-
penadeira de PVC.

Achou importante?
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4ª Etapa:
Sarrafeamento da massa com a régua cantoneira, seguindo as taliscas,
mantendo o prumo e o esquadro. Posteriormente, as rebarbas de gesso
são retiradas e os cantos e rodapés regularizados com auxilio de uma
régua para dar o alinhamento necessário para o serviço.

5ª Etapa:
Acabamento final, utilizando desempenadeira de aço, e posterior lim-
peza do local de execução. Lisura do reboco, com maior economia e
qualidade, quando se comparada ao reboco com argamassa de cimento.

13.6.2. Em tetos

1ª Etapa
Aplicar as mestras no teto;

2ª etapa
Colocar a pasta de gesso lento na desempenadeira de inox ou PVC com
o auxilio da colher de pedreiro;

3ª Etapa
Aplique a pasta de gesso com o auxilio da desempenadeira em várias
camadas de forma a garantir a aderência da pasta na superfície, até obter
a espessura desejada para o revestimento;

4ª Etapa
Conferir a espessura do revestimento com a régua de alumínio tomando
as mestras como referencia; Achou importante?
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5ª Etapa
Realizar as correções necessárias, aplicando pasta de gesso ou retirando
o excesso da pasta fazendo cortes com a régua de alumínio, até obter a
espessura desejada;

6ª Etapa
Realizar o acabamento final e verificar se o teto está nivelado e com aca-
bamento liso.

13.7. Vantagens do revestimento de gesso:


•• Conforto – o gesso tem a característica de isolante térmico e
acústico, mantendo a temperatura interna do ambiente isolada
do exterior, além de manter uma acústica otimizada.

•• Velocidade de aplicação – O gesso é aplicado em uma única


etapa. Já o reboco em cimento é aplicado em duas etapas, pri-
meiro o chapisco e segundo o reboco.

•• Organização da obra – No reboco de gesso é necessário apenas 1


insumo, o gesso, enquanto que no reboco de cimento adiciona-
-se mais areia e cal. Ou seja, menos insumos, menos áreas de esto-
que, maior organização e menor custo.

•• Redução das Perdas – As perdas na etapa de revestimento são


significativas para o empreendimento. A utilização de gesso per-
mite a redução dessas perdas, primeiro por ser realizada em ape-
nas uma etapa e segundo por ser utilizada em porções menores,
obrigando o profissional a dosar melhor a sua aplicação.

•• Preço – Um saco de gesso é mais barato que um saco de cimento.


Sem contar os custos indiretos como a areia e cal necessárias ao
cimento e o tempo de mão de obra maior para execução.

•• Pintura – Como o revestimento em gesso possui granulometria


mais fina, obtém-se gasto mínimo ou zero com massa PVA, redu-
zindo e muito o custo da pintura final.

•• Acabamento – Acabamento superior em todos os aspectos.


Mesmo antes da pintura se percebe facilmente a gritante dife-
rença entre o revestimento em cimento e em gesso.

Achou importante?
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14. Segurança do Trabalho

As condições de segurança devem ser observadas procurando criar um


ambiente seguro eliminando as condições inseguras.

De acordo com as Normas existentes (NR6) e para preservar a saúde do


trabalhador é necessária a utilização dos Equipamentos de Proteção
Individual EPI´s. (anexo). São eles:

•• Botas ou sapatos de segurança;

•• Óculos de proteção;

•• Creme protetor para mãos;

•• Capacete com jugular;

•• Mascara contra nevoas e poeira;

•• Protetor auricular.

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Anexo 1 (Materiais)

Blocos de gesso

Parede de gesso

Placas de gesso

Sancas de 45° Sancas de chapas

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39
Placa de gesso decorada Parede de gesso decorada

Gesso fundição e gesso lento

Sisal

Fundição de placas Mesa de fundição de placa

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Tampão Jogo de réguas

Arame

Pino

Rebite

Gesso cola

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Anexo 2 (Ferramentas)

Marreta de borracha Prumo Régua

Escantilhão

Machadinha

Esquadro, lápis e metro articulado

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42
Martelo

Trena Nível Bolha

Linha de nylon Linha de bater

Mangueira de nível Nível laser

Espátula Serrote Régua cantoneira

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43
Desempenadeira PVC Desempenadeira aço

Torquez Furadeira e broca de videa

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Anexo 3 (Equipamentos)

Maderite Madeira reforçada

Cavalete

Máscara, óculos, capacete, protetor auricular e bota

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Anexo 4 (Equipamentos de segurança)

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Referências Bibliográficas
SENAI.DR.PE. Manual do aplicador de gesso, Recife, P, 2003.

Procedimento de execução dos serviços: Revestimento interno de Área


Seca – Gesso Em Pasta. Imobiliária Recife Ltda

Procedimento de execução dos serviços: Forro de gesso liso em placas.


Imobiliária Recife Ltda

PROSSIGA. - O mercado de gesso e gipsita no Brasil - www.prossiga.br/


gesso

PERES,Luciano.BENACHOUR,Mohand. Santos,Valdemir A dos. O Gesso:


Produção e utilização na construção civil.Editora Bagaço.2001.

Projeto de norma PN 02:002-40-014 - Execução de Alvenaria e Vedação


em Blocos de gesso - procedimento. Nov/2000.

PN 02:002 - 040 - 013 - Execução de forro suspenso autoporte em placas


de gesso. Nov./2000.

NBR 12.775 - PLACAS LISAS DE GESSO PARA FORRO. Dez/1992 Determi-


nação das dimensões e propriedades físicas.

NBR 13.207 - Gesso para Construção civil - especificação. Out/1994.

NBR 13.867 - Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de


gesso - materiais, preparo, aplicação e acabamento. Maio/1997.

Projeto de Norma PN 02:002 - 040-010 - blocos de gesso utilizados na


vedação vertical de edifícios - especificações - Nov/2000.

Projeto de Norma PN 02:002-40-012 - Gesso para construção civil - cola


de gesso - especificações.Nov/2000.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL-SENAI
DEPARTAMENTO REGIONAL DO ESPÍRITO SANTO
AV. NOSSA SENHORA DA PENHA, Nº 2053
SANTA LÚCIA- VITÓRIA/ ES - CEP 29056-903
FONE: (27) 3334-5600 FAX: (27) 3334-5772
SITE: www.es.senai.br

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