Sei sulla pagina 1di 79

DE EDUC

AL AÇ
ER
Igreja do Evangelho Quadrangular

ÃO
G
CRETARI A

E CU URA
Secretaria Geral de Educação e Cultura

LT
Pastora Mara Cristina Lau

SE
S

O
AL
VA IÇ
Ç RV
ÃO SE
• CRESCI M ENT O •

RELIGIÕES COMPARADAS

INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR


CURSO LIVRE EM TEOLOGIA
3º ANO

RReevviissããoo 22000044
APRESENTAÇÃO
A Secretaria Geral de Educação e Cultura é o órgão destinado a desenvolver a ação educativa da Igreja como instrumento de
transformação espiritual, moral e social e atua através dos vários departamentos, visando ter efeito na família e na Igreja local (
Artigo 94- Estatuto da IEQ).
Entre os objetivos da SGEC destacam-se:
Criação e desenvolvimento do Sistema Nacional de Educação.
Garantia da padronização e qualidade da educação da Igreja, no Brasil.
Valorização da educação como instrumento de transformação.
No cumprimento do Estatuto a SGEC através do Departamento de Educação Teológica Pastoral dispõe às Unidades de Ensi-
no a presente apostila de RELIGIÕES COMPARADAS.
A Bíblia é a Palavra de Deus, portanto reconhecemos sua inerrância e infalibilidade e ela diz: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso
Deus, é o único Senhor.” Deuteronômio 6:4.
Conhecer a origem e a profissão de fé de outras religiões apresenta-se condição importante como subsídio comparativo e
criterioso.
A apostila Religiões Comparadas dentro do que se propõe traz conteúdo relevante e adequado ao 3º ano do Curso Médio em
Teologia oferecido pelo ITQ.
A professores e alunos desejamos um proveitoso tempo de estudo que os capacite e instrumentalize para a ação de luz do
mundo que conduz à verdade que liberta.
Pastora Mara Cristina Lau
Secretária Geral de Educação e Cultura
“ Importa que Ele, Cristo, cresça e eu diminua” João 3:30
Curitiba, agosto de 2003.
“QUALQUER SUGESTÃO DE CORREÇÃO, ALTERAÇÃO, ACRÉSCIMO OU RETIRADA DE CONTEÚDO DESTA APOSTILA
DEVE SER ENVIADA POR ESCRITO À SGEC”.
E.MAIL : ieqsgec@uol.com.br
ENDEREÇO: Rua 13 de maio 336, 6º andar, conj 61, Centro – Curitiba – PR – 80020-270
FONE / FAX: (41) 224-7550
CRÉDITOS DO AUTOR
IGNALDO MACHADO VICTOR
Professor do ITQ de São José do Rio Preto – São Paulo há quatro anos.
Já lecionou as disciplinas História da Igreja, Introdução Bíblica e Teologia Sistemática.
Escritor de uma apostila “Heresias” e do jornal “O Quadrangular”
Ministra estudos e palestras na área de Teologia ( Escatologia).
Cursado em Teologia Sistemática, graduado em Direito
CÉLIA MACHADO VICTOR
Professora do ITQ de São José do Rio Preto – São Paulo há três anos.
Já lecionou a disciplina Dinâmicas e Estratégias de Evangelização.
Escritora de cartas de evangelização
Cursada no Médio em Teologia, graduada em Direito
REVISÃO
Pastor Marcio Trindade – co-pastor da IEQ sede de Cascavel, coordenador Estadual de adolescentes do PR, professor do
ITQ, autor de material didático para o ITQ, palestrante em Dons Espirituais e Batalha Espiritual.
Pastora Rosiê Maximiano Carneiro – Diretora Nacional do Departamento de Educação Teológica Pastoral de agosto de 2001 a
dezembro de 2003.
Pastora Mara Cristina Lau – Secretária Geral de Educação e Cultura.
SUPERVISÃO GERAL PASTORA MARA CRISTINA LAU
PROJETO PEDAGÓGICO PASTORA ROSIÊ MAXIMIANO CARNEIRO

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 2


Religiões Comparadas – Revisão 2004
ÍNDICE
I UNIDADE – ORIGEM HISTÓRICA DO MONOTEÍSMO ______________________________________________________ 4
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS EM RELIGIÃO: __________________________________________________________ 4
- ORIGEM HISTÓRICA DO MONOTEÍSMO ______________________________________________________________ 4
EXERCÍCIOS ____________________________________________________________________________________ 7
II UNIDADE – ESTUDO COMPARATIVOS ENTRE AS RELIGIÕES EVANGÉLICAS _______________________________ 10
A RELIGIÃO EVANGÉLICA PROTESTANTE (TRADICIONAL): _____________________________________________ 10
A RELIGIÃO EVANGÉLICA PENTECOSTAL: ___________________________________________________________ 10
EXERCÍCIOS _______________________________________________________________________________________ 12
III UNIDADE – AS RELIGIÕES ORIENTAIS _______________________________________________________________ 14
“O HINDUÍSMO” __________________________________________________________________________________ 14
“O BUDISMO” ____________________________________________________________________________________ 14
“O ISLAMISMO” __________________________________________________________________________________ 15
EXERCÍCIOS _______________________________________________________________________________________ 17
IV UNIDADE – RELIGIÕES PRATICADAS NO BRASIL – ADOTANTES DA IDOLATRIA ___________________________ 22
A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA _________________________________________________________ 22
A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA MARONITA DE ANTIOQUIA E DO ORIENTE ____________________ 22
EXERCÍCIOS _______________________________________________________________________________________ 23
V UNIDADE – ANÁLISE BÍBLICA COMPARATIVA ENTRE RELIGIÕES EVANGÉLICAS E NÃO EVANGÉLICAS (1ª PARTE)
__________________________________________________________________________________________________ 24
INTRODUÇÃO ____________________________________________________________________________________ 24
KARDECISMO ____________________________________________________________________________________ 24
MORMONISMO ___________________________________________________________________________________ 25
ADVENTISMO ____________________________________________________________________________________ 25
EXERCÍCIOS _______________________________________________________________________________________ 27
VI UNIDADE – ANÁLISE BÍBLICA COMPARATIVA ENTRE RELIGIÕES EVANGÉLICAS E NÃO EVANGÉLICAS (2ª
PARTE) ___________________________________________________________________________________________ 31
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ _________________________________________________________________________ 31
CIÊNCIA CRISTÃ__________________________________________________________________________________ 32
OS MENINOS DE DEUS ____________________________________________________________________________ 34
IGREJA DA UNIFICAÇÃO ___________________________________________________________________________ 34
EXERCÍCIOS _______________________________________________________________________________________ 36
VII UNIDADE – ANÁLISE BÍBLICA COMPARATIVA ENTRE RELIGIÕES EVANGÉLICAS E NÃO EVANGÉLICAS (3ª
PARTE) ___________________________________________________________________________________________ 44
ROSACRUCIANISMO ______________________________________________________________________________ 44
A SOCIEDADE TEOSÓFICA _________________________________________________________________________ 45
NOVA ERA _______________________________________________________________________________________ 46
A LIBERDADE PERFEITA___________________________________________________________________________ 48
HARE CRISHNA __________________________________________________________________________________ 48
IGREJA MESSIÂNICA ______________________________________________________________________________ 48
EXERCÍCIOS _______________________________________________________________________________________ 50
VIII UNIDADE – ANÁLISE BÍBLICA COMPARATIVA ENTRE RELIGIÕES EVANGÉLICAS E NÃO EVANGÉLICAS (4ª
PARTE) ___________________________________________________________________________________________ 62
SEICHO-NO-IÊ ____________________________________________________________________________________ 62
A MAÇONARIA ___________________________________________________________________________________ 63
A CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL ______________________________________________________________ 65
EXERCÍCIOS _______________________________________________________________________________________ 67
GABARITO_____________________________________________________________________________________ 77
BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________________________________ 79

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 3


Religiões Comparadas – Revisão 2004
I UNIDADE – ORIGEM HISTÓRICA DO MONOTEÍSMO

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS EM RELIGIÃO:


- Religião – Conceito: Religião é a crença geral na existência de forças sobrenaturais, consideradas como criadoras do Univer-
so, e que, como tais, devem ser adoradas e obedecidas por meio de doutrinas e rituais próprios envolvendo certos preceitos
éticos.
- Religião Comparada - Conceito: ramo de estudo em que se comparam conceitos das ciências sociais, métodos e conheci-
mentos científicos para, mediante a comparação objetiva entre as diversas religiões particulares, determinar a história e expli-
car a natureza da religião como fenômeno humano universal.
- Seu Significado: A palavra “religião” veio ao português por intermédio da Vulgata Latina (Versão latina da Septuaginta, uma
tradução grega da Torá), onde a palavra “religião” é usada para traduzir o vocábulo grego “Thrêskeia”.
Mas, de qualquer forma, “thrêskeia”, tanto na Vulgata como nos chamados livros apócrifos, refere-se a uma expressão externa
de crença, mas não significando o conteúdo dessa crença.
Religião, portanto, em sentido estrito, é a exteriorização da crença através de rituais próprios e conduta dos seus adeptos,
segundo as normas éticas por ela estabelecidas (Estatutos, cânones, etc.).

- ORIGEM HISTÓRICA DO MONOTEÍSMO


A História remete a origem do monoteísmo, como crença em um único e verdadeiro Deus, aos primórdios da própria existência
do Povo Hebreu.
Contudo, antes de atingir o estágio monoteísta, a crença dos hebreus passou por 5 (cinco) períodos diferentes, como demons-
trado:
a) Período pré-mosaico
Esse período vai desde as mais primitivas origens do povo hebreu até, aproximadamente, 1.100 a .C.
O período pré-mosaico caracterizou-se, a princípio, pelo “animismo” (Teoria filosófica que considera a ALMA como sendo a
causa primária de todos os fatos intelectuais e vitais); pela adoração de espíritos que habitavam em árvores, montanhas, po-
ços e fontes sagradas (Espíritos da Natureza), ou, ainda, pela crença em pedras de forma especial e práticas da necromancia,
magia imitativa, sacrifícios de bodes expiatórios, etc.
Com o passar dos tempos, gradualmente, os hebreus cederam lugar aos deuses antropomórficos (deuses com formas huma-
nas), alguns dos quais receberam nomes, sendo que, cada um deles era designado comumente pelo nome de “el” que signifi-
ca “deus”. Eram deuses tutelares (ou protetores) de lugares especiais e possivelmente de tribos distintas. Ainda não se conhe-
cia, a esse tempo, nenhuma adoração nacional de IAVÉ (O Deus de Moisés). Havia, portanto, crendices. Não um corpo religi-
oso monoteísta, alicerçado em princípios éticos e rituais apropriados à sua exteriorização.
b)Período da “Monolatria” Nacional
Esse período estendeu-se do Século XII ao IX a. C e se caracterizou como o período de adoração exclusiva de um único
Deus, sem, no entanto, negar a existência de outros deuses. Porém, devido à influência do seu chefe e líder Moisés, os he-
breus adotaram como divindade nacional um deus cujo nome correspondia ao tetragrama “JHWH”. Ninguém sabe como se
pronunciava essa palavra porque não havia vogais no antigo Hebraico. Mas, os especialistas e teólogos em geral concordam
em que era pronunciada como se estivesse escrito “Yahweh” ou “Iavé”. O seu significado é um grande mistério. Sem embar-
gos, perguntando Moisés a Iavé o que devia dizer ao povo quando este quisesse saber que deus o tinha enviado, o Senhor
respondeu: “Eu sou o que sou; acrescentando: “Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou enviou-me a vós!” (Êx 3:13-15).
Entretanto, nem nesse tempo, nem em qualquer outro período da história antiga, os hebreus se referiram ao seu deus denomi-
nando-o “JEOVÁ”, visto que esse nome foi o resultado de um erro de tradução do Hebraico para o Grego, cometido pelos
hebraístas cristãos do Século XIII, segundo Adolphe Lods, in “Israel From Its Beginnings to the Middls of the Eighth Century” –
p. 321. Mas, apesar do alegado erro, hoje essa forma se tornou usual no meio Evangélico.
A religião dos hebreus nesse período não era nem puramente ética nem profundamente espiritual. Iavé era venerado como
legislador supremo e inflexível mantenedor da ordem moral do Universo. O Deus de Moisés se interessava quase tanto pelos
sacrifícios e pela observância dos ritos como pela boa conduta e pela pureza de coração do seu Povo.
Além disso, a religião hebraica não se preocupava fundamentalmente com os assuntos espirituais. Nada oferecia, além de
recompensas materiais nesta mesma vida, e nenhuma recompensa numa vida futura.
Mas, ao final desse período, a “monolatria” já se achava contaminada por certos elementos de fetichismo, magia e mesmo
superstições grosseiras que ficaram gravadas dos tempos primitivos, e de outras que foram adquiridas gradativamente dos
povos vizinhos, variando da adoração da serpente até aos sacrifícios sangrentos e licenciosas orgias de fertilidade.
A onipotência não seria um atributo que Iavé pudesse pretender, pois o seu poder se limitava ao território ocupado pelos pró-

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 4


Religiões Comparadas – Revisão 2004
prios hebreus.
Por isso, aproximadamente no Século IX a.C, a crença hebraica carecia urgentemente de uma reforma interna. A superstição
e a idolatria tinham progredido continuamente com o passar dos anos, a tal ponto que difícil era distinguir a adoração de Iavé
da adoração dos ídolos fenícios e assírios. Esse fato fez surgir a necessidade de uma reforma que já se fazia sentir entre os
chefes das seitas ascéticas como os Nazireus (do hebraico consagrados) (Nm 6:1-21; Jz 13:5,7 e 1 Sm 1:11,28) e os Recabi-
tas (Jr 35:2-19) que denunciavam a corrupção estrangeira e clamavam pela volta daquilo que pensavam ser a piedade singela
de seus pais.
Nada obstante a sua cruzada contra os cultos estrangeiros, Elias também não negava a existência daqueles deuses, mas
insistia em ser Iavé o DEUS de retidão e a Única Divindade que os hebreus deviam adorar (1 Rs 18:17-19, 21, 22, 37 e 39; 2
Rs 1:16).
c) Período da Revolução Profética
O mais importante trabalho de reforma religiosa foi, sem dúvida, aquele realizado pelos grandes profetas: Amós, Oséias, Isaías
e Miquéias.
As novas concepções religiosas desses grandes profetas representaram o terceiro período do desenvolvimento da religião
hebraica, posto que essas concepções influenciaram de tal modo os Séculos VIII e VII a. C que esse período de tempo ficou
conhecido como o “Período da Revolução Profética”.
Os grandes profetas eram homens de uma visão mais abrangente do que a visão de Elias ou do que a visão dos chefes das
seitas ascéticas. Os grandes profetas tinham uma atitude progressista porque não reivindicavam uma volta à época de simpli-
cidade do passado e ensinavam que a religião devia ser imbuída de uma nova filosofia e de uma nova concepção dos seus
próprios fins.
Essas doutrinas continham todo o repúdio de quase tudo o que a religião mais antiga representava, porque introduzia impor-
tantes aspectos sociais e políticos na religião. É certo que pequenos lavradores tinham perdido sua liberdade e passado à
sujeição de ricos proprietários. Segundo o testemunho de Amós, o suborno era tão corrente nas cortes de justiça que o quere-
lante num processo de execução de dívida, somente por dar ao juiz um par de sapatos, receberia, em ganho de causa, o acu-
sado como escravo (Am 2:6).
Ameaçados pela dominação assíria, que pairava como uma sombra sobre essa situação vexatória, os profetas acreditavam
que os abusos sociais deveriam ser escorraçados e o povo deveria ser unido sob uma religião expurgada de corrupções es-
trangeiras, a fim de capacitar a nação a enfrentá-la.
E, assim, a religião monoteísta destruiu algumas das mais atrozes formas de opressão, extirpando grande parte dos barbaris-
mos que quase haviam nela se introduzido.
d) Período do Exílio ou do Cativeiro da Babilônia
De qualquer modo, os ideais da revolução profética representavam a mais alta perfeição da religião hebraica. Mas, após essa
revolução, a religião se foi degenerando devido, mais uma vez, aos efeitos corruptores das influências externas, como se fez
sentir durante o período do Cativeiro da Babilônia de 586 a 539 a .C, e que caracterizou o quarto período da evolução religio-
sa.
Contudo, apesar dessas influências negativas, como resultado da sua convivência com os babilônicos, os hebreus adotaram
as idéias do pessimismo, do fatalismo e do caráter transcendental de Deus, deixando de conceber Iavé como relacionado
intimamente com os problemas políticos e sociais do seu povo, passando a concebê-Lo como um SER Onipotente e Inacessí-
vel, cuja característica essencial era a Santidade, porque os seus pensamentos não eram pensamentos de homem, nem os
seus hábitos eram os hábitos dos mortais (Isaías 55:8).
Em conseqüência, os profetas passaram a anunciar que o dever principal do homem era submeter-se completamente à vonta-
de inescrutável de Deus (1 Rs 8:23; Ez 3:22/23; Jó 11:18-20; Ez 3:22/23 e Is 40:55).
A instituição do Sábado, as formas de adoração na sinagoga, a prática da circuncisão e as complicadas distinções entre ali-
mentos puros e impuros, assumiram importância fundamental nesse período, porque, na verdade, muitas dessas práticas
tiveram origem antes do Exílio em Babilônia, embora, por vários anos, não tivessem sido consideradas essenciais à religião. E
os profetas, por sua vez, também negavam, energicamente, sua importância.
O desenvolvimento de extensas regulamentações disciplinares para a condução do ritual, observado nesse período, aumentou
inexoravelmente o poder dos Sacerdotes, dando como resultado a transformação gradual da simples Monolatria Nacional
numa Religião Eclesiástica.
e) Período de Após-Exílio
Esse foi o último período da evolução da religião hebraica. Foi o período do após-exílio ou da influência persa. O período após-
exílio se estendeu de 539 a mais ou menos 300 a .C, quando Ciro – Rei da Pérsia, conquistando Babilônia, libertou os hebreus
cativos, autorizando-os a voltar para Jerusalém com plena liberdade de culto ao seu Deus e restaurando o seu templo (2 Cr
36:22, 23; Ed 1:2; 5:13 e 6:3). Nessa ocasião, foram adotados certos princípios teológicos admitidos pelo Zoroastrismo.
O Zoroastrismo (Religião Persa fundada por Zoroastro ou Zaratustra, criador da casta dos Magos (Sábios) (Mt 2:1,2) e refor-

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 5


Religiões Comparadas – Revisão 2004
mador do Mazdeísmo do qual conservou a concepção Dualista do Universo), era uma religião messiânica, extraterrena e eso-
térica. ( Conceito dualista = o poder do bem e do mal.
Terminado o exílio, essas idéias ganharam uma aceitação mais ampla entre os judeus. A Religião Hebraica passou a
adotar a crença em satanás como o “grande inimigo e o autor do mal”; desenvolveu uma escatologia (ou Doutrina dos Últimos
Tempos), aceitando o “Crescimento Espiritual”, a “Ressurreição dos Mortos” e o ”Julgamento Final”, herdada da religião persa
(Sincretismo Religioso).
Com isso, os hebreus voltaram a sua atenção para a salvação em um mundo extraterreno, como sendo mais importante do
que o gozo desta vida. E, finalmente, adotaram a concepção de uma religião revelada, onde diziam que o Livro de Ezequiel
fora preparado por Deus no céu e dado ao homem, cujo nome traz, com a recomendação de que o “comesse” (Ez 3:1-4).
Foi com a adoção de crenças como essas que a Fé Hebraica evoluiu para longe do Estrito Monoteísmo voltado para as re-
compensas terrenas, e da simples religião ética dos tempos proféticos.
Hoje, o neófito – a pessoa que é chamada à Torá – (Que vai ser iniciada), tem as duas mãos seguras pelo “Olê” (O celebrante
da cerimônia) que para ela recita a seguinte oração, denominada “Aliyá à Tora:
Baruchú et Adonai hamevorach!” (Bendizei ao Eterno, que é bendito!)
(A congregação e o “olê” respondem):
Baruch Adonai hamevorach leolam vaed!” (Bendito é o Eterno que é bendito para todo o sempre!)
(E o “olê” continua):
“Baruch ata Adonai Elohênu melech haolam asher báchar bánu micol haamim venátan lánu et torató. Baruch ata Adonai, notên
hatora!” (“Bendito sejas Tu, Eterno, Nosso Deus, Rei do Universo, que nos escolheste dentre todos os povos e nos deste a
Tua Torá. Bendito sejas Tu, Eterno, que nos deste a Torá!”)
(A congregação: Amém!)
(Depois da leitura o “olê” diz):
“Baruch ata Adonai, Elohênu melech haolam, asher natan lánu torát emét vechaiê olam natá betochênu. Baruch ata Adonai,
notên hatora”. (Bendito sejas Tu, Eterno, Nosso Deus, Rei do Universo, que nos deste a Lei da Verdade e plantaste a vida
eterna no meio de nós. Bendito sejas Tu, Eterno, que nos deste a Torá!).
(A congregação: Amém!)
E, assim, formou-se a Religião Judaica, monoteísta por excelência.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 6


Religiões Comparadas – Revisão 2004
EXERCÍCIOS
Origem Histórica do Monoteísmo

Para todas as questões existe, apenas, uma opção possível. Marque com um X a resposta certa.

1) Entende-se como Religião:


a) A crença em forças sobrenaturais criadoras do Universo
b) A crença no Espírito Santo
c) A adoção de princípios doutrinários
d) Aquilo que os autores das diversas seitas definem como Religião

2) Religião Comparada é:
a) O estudo do Antigo e do Novo Testamento
b) A diferença doutrinária entre as diversas religiões
c) Ramo de estudo que compara conceitos doutrinários para determinar a História e explicar a natureza de cada Religião
d) Nenhuma das opões acima.

3) A palavra “religião” significa:


a) Uma expressão externa de uma crença, mas não significando o seu conteúdo
b) O seguimento social que crê nas forças atuantes dos justos e dos santos na vida do homem.
c) A exteriorização de sentimentos piedosos que envolvem o espírito humano
d) Nenhuma das opções

4) No sentido estrito, a palavra religião significa:


a) A exteriorização da crença através de rituais próprios e conduta dos seus adeptos.
b) O conjunto de postulados e tratados acerca de crenças populares
c) A esperança do crente na salvação da sua alma
d) Todas as opções citadas

5) A palavra “religião” é uma tradução para o português da palavra grega:


a) “Geena”
b) “Anima”
c) “Thrêskeia”
d) Nenhuma das opções acima

6) O que se entende por “Monoteísmo”?


a) Entende-se por monoteísmo a crença em um único e verdadeiro Deus
b) Monoteísmo é a crença na existência do inferno e do céu
c) É a crença na tricotomia da criação: Reino, Paraíso e Inferno
d) Todas as opões

7) Em quantos períodos evolutivos se divide a história do monoteísmo hebraico?


a) em dois períodos
b) em cinco períodos
c) em quatro períodos
d) em três períodos

8) O que caracterizou, a princípio, o período pré-mosaico?

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 7


Religiões Comparadas – Revisão 2004
a) O período pré-mosaico caracterizou-se, a princípio, pela sua espiritualidade
b) O período pré-mosaico caracterizou-se, a princípio, por sua obediência a Deus
c) O período pré-mosaico caracterizou-se pelo animismo, como sendo a alma a causa primária de todos os fatos intelectuais e
vitais.
d) Qualquer uma das opções

9) Com o passar do tempo, dentro desse período, a religião hebraica passou a adotar formas de divindades chamadas:
a) Multiformes
b) Incorpóreas
c) Antropomórficas
d) Todas as opções

10) O período da “Monolatria Nacional” teve como caraterística básica:


a) Adoração de vários deuses estrangeiros
b) Negação da existência de outros deuses
c) Adoração exclusiva de um único Deus
d) Liderança exclusiva de Moisés

11) Sob a influência de Moisés, os hebreus passaram à adoração de um Deus cujo nome correspondia ao tetragrama “JHWH”
que os especialistas e teólogos traduziam como:
a) Jeová
b) Iavé (ou Javé)
c) Adonai
d) Eloim

12) No período da monolatria nacional, os hebreus não acreditavam:


a) Em Recompensas numa vida futura
b) Em um Deus legislador supremo e inflexível
c) Na adoração da serpente e nos sacrifícios sangrentos
d) Em todas das opções acima

13) Cite os nomes dos quatro Profetas que deram início ao Período da Revolução Profética
a) Amós, Joel, Obadias, Jonas e Naum
b) Habacuque, Sofonias, Zacarias e Malaquias
c) Amós, Oséias, Isaías e Miquéias
d) Ezequiel, Daniel, Jeremias e Ageu

14) Quais são as três doutrinas básicas sobre as quais se assentou a Revolução Profética?
a) A doutrina do monoteísmo (Iavé é o Senhor do Universo, os deuses de outras nações não existem).
b) Iavé é exclusivamente um Deus de retidão. (Ele não é realmente Onipotente, pois a Sua força é limitada pela Justiça)
c) Os fins da religião são principalmente éticos (IAVÉ não faz nenhuma questão de ritos e sacrifícios, mas sim, que os homens
tenham uma conduta reta).
d) Todas as doutrinas acima referidas.

15) Quais eram as idéias que mais influenciaram o povo hebreu no Período do Exílio da Babilônia?
a) O pessimismo, o fatalismo e o caráter transcendental de Deus
b) A imortalidade da alma, a vida eterna e as recompensas em um mundo futuro
c) A Onipotência, a onisciência e a onipresença de Deus
d) Nenhuma dessas idéias

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 8


Religiões Comparadas – Revisão 2004
16) No período evolutivo do exílio da Babilônia, os hebreus passaram a adotar Deus como:
a) De caráter transcendental
b) Legislador implacável
c) Ser onipotente e inacessível
d) Nenhuma das opções

17) Foi nesse período que os hebreus adotaram os seguintes costumes:


a) A invocação matinal do Espírito de Deus e a Sua adoração
b) A instituição do Sábado, as formas de adoração nas sinagogas, a circuncisão e a distinção entre os alimentos puros e impu-
ros
c) A santificação sacerdotal e os rituais religiosos nas sinagogas
d) Todas as opções acima

18) Foi no período após o exílio de Babilônia que os hebreus sofreram a maior influência:
a) da Religião Persa
b) da Religião Egípcia
c) da Religião Assíria
d) de todos essas religiões

19) Qual foi o filósofo persa que criou a casta dos magos (sábios), citados em Mt 2:1,2 ?
a) Zaratustra ou Zoroastro, fundador do Mazdeísmo
b) O Rei Ciro, libertador dos hebreus de Babilônia
c) Dario, o Rei dos Persas
d) Todas as opções acima

20) Foi no período do após-exílio de Babilônia que a Religião Hebraica passou a adotar:
a) A tese do crescimento espiritual; a existência de satanás; a ressurreição dos mortos e o julgamento final
b) O crescimento espiritual; a reencarnação e a existência do inferno
c) A reencarnação; o inferno; o céu e o purgatório
d) Nenhuma das opções acima

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 9


Religiões Comparadas – Revisão 2004
II UNIDADE – ESTUDO COMPARATIVOS ENTRE AS RELIGIÕES EVANGÉLICAS

A RELIGIÃO EVANGÉLICA PROTESTANTE (TRADICIONAL):


O termo “protestante” surgiu com a Revolta Religiosa declarada contra Roma no dia 31 de outubro de 1517, na Alemanha, a
qual tomou por base os princípios teológicos estabelecidos por Martinho Lutero que, após exaustivo e criterioso estudo das
Cartas de Paulo e da Teologia de Agostinho (“A Patrística”), concluiu que:
- “Nenhuma virtude tem valor, a não ser quando santificada pela graça de Deus, a qual é largamente dispensada aos eleitos”;
- “Toda humanidade é pecadora por natureza, mas Deus escolheu alguns para a vida eterna e os dota da graça para levarem
uma existência justa”;
- “O homem é justificado pela fé”;
- “As obras da Igreja, tais como: os jejuns, as peregrinações e os sacramentos de nada valem na realidade”;
- “A intercessão dos padres e dos santos não tem qualquer efeito sobre a redenção do homem.
Tais conclusões foram consolidadas pelas 95 (noventa e cinco) teses afixadas na porta da Igreja de Wittenberg/Alemanha, as
quais defendiam a Reforma de certos pontos doutrinários que por tradição se haviam firmado como dogmas da Igreja Católica
Apostólica Romana.
Destacavam-se como pontos cruciais de divergências entre os dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana e as teses lute-
ranas, as interpretações aplicadas aos seguintes temas:
A Eucaristia (A Santa Ceia) – A Igreja Católica Apostólica Romana estabelecia como dogma a “Doutrina da Transubstancia-
ção”: o pão partido e o vinho seriam, efetivamente, o corpo e o sangue de Cristo na Eucaristia, seguido da multiplicação e
conseqüente transposição da sua substância para a massa consagrada. Mas, Lutero, por sua vez, adotou a “Doutrina da Con-
substanciação”, segundo a qual, o Corpo e o Sangue de Cristo estão realmente presentes na Eucaristia, mas “ao lado do pão
e do vinho” (Representados neles na cerimônia) e não transformados em pão e vinho, como estabelece o dogma católico.
2. A Justificação – Com base em Rm 1:17 e 3:24, 28, Lutero desenvolveu a “Doutrina da Justificação pela Fé”, enquanto a
Igreja Católica Apostólica Romana defendia a tese representada na “Doutrina da justificação pelos sacramentos e Boas Obras
da Igreja”.
Os ideais da “Reforma Protestante” logo se estenderam por toda a Europa, notadamente, pela Alemanha, França, Suiça, Ingla-
terra e Escócia e, daí para o Mundo, adaptados à índole e aos costumes de cada povo e à concepção particular dos princípios
éticos, sociais e teológicos dos líderes e pregadores locais.
E, com o crescimento constante do número de seus adeptos, verificou-se que o Protestantismo difundia o Evangelho de Cristo,
segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, as epístolas de Paulo, Pedro, João, Judas e Tiago e o livro de Apocalipse, recorrendo
às revelações do Velho testamento, apenas, como referencial dos princípios éticos, morais, históricos, teológicos e religiosos
do povo hebreu, os quais nortearam as suas origens e a sua profissão de Fé.
E assim, os seguidores do protestantismo ficaram conhecidos como cristãos evangélicos ou, seguidores e praticantes do E-
vangelho de Cristo.
Todavia, é justo lembrar que, na formulação dos princípios teológicos defendidos pela revolução, Lutero foi extraordinariamen-
te auxiliado por Felipe Melanchton (Felipe Schwrz Erde Melanchton), nascido em 1497 e falecido em 1560, considerado o
“Filósofo e Teólogo do Luteranismo”, cuja teologia ele sistematizou, seguindo o método da sistematização lógica (Teologia
Sistemática).
Melanchton foi, ainda, o autor da “Confissão de Augsburgo” elaborada em 1530.
Tendo em vista que muitos luteranos influentes passaram a discordar de alguns pontos da doutrina, para solucionar os pro-
blemas surgidos com tais divergências, foi escrita em 1577 a “Fórmula de Concórdia” que, em 1580, com base na “confissão”,
surgiu o “Livro de Concórdia” que reúne todas as “Confissões de Fé da Igreja Luterana”.
E a Igreja Luterana (Protestante), finalmente, ramificou-se pelo mundo sob as mais diversas denominações religiosas, tais
como: Igreja Presbiteriana (Seguidora de Calvino), Igreja Metodista e Igreja Batista, para citar, apenas, as mais tradicionais e
influentes.

A RELIGIÃO EVANGÉLICA PENTECOSTAL:


No decorrer dos anos, muitos teólogos e eruditos que aceitaram os princípios doutrinários e teológicos do Protestantismo,
convenceram-se de que a “Revelação Divina” através de Cristo e dos apóstolos é a verdade emanente e infalível de Deus, a
qual se manifesta aos fiéis para dar-lhes uma vida plena no Espírito Santo, conforme prometido aos crentes do Novo Testa-
mento e que continua à disposição do Povo de Deus nos dias atuais (Jo 10:10 e 17:20; At 2:38, 39; Ef 3:20, 21 e 4:11-13).
À vista dessa convicção, a Religião Evangélica Pentecostal, consoante o ensinamento de Paulo, proclama que o “poder” e a
“justiça” (Retidão) do “Reino de Deus”, operando em conjunto (Rm 14:17), devem constituir-se no objetivo final dos seus se-

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 10


Religiões Comparadas – Revisão 2004
guidores.
Por isso, guiar o adepto no caminho que vai levá-lo até o “Reino de Deus e de sua Justiça” (ou Retidão) (Mt 6:33), com todo o
poder libertador que há em Cristo Jesus, e na plenitude do Espírito Santo, que se derrama sobre a igreja e sobre os seus se-
guidores nestes últimos dias (At 2:17, 38-40), constitui o propósito maior a ser alcançado pela Religião Evangélica Pentecostal,
porque todos os filhos de Deus podem receber a bênção da plenitude de Cristo, que há no poder e na capacitação do Espírito
Santo, tal como no Dia de Pentecostes (At 2:1-8).
Os Evangélico Pentecostais, adotam a Bíblia com seus 27 livros no Novo Testamento, e os 39 livros do Velho Testamento
como princípio de vida e verdade a serem seguidos.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 11


Religiões Comparadas – Revisão 2004
EXERCÍCIOS
Estudo Comparativo entre as Religiões Evangélicas

Para todas as questões existe, apenas, uma opção possível. Marque com um X a resposta certa.

1) O termo “protestante” surgiu com a revolta religiosa declarada contra Roma, a qual tomou por base os princípios teológicos
estabelecidos por:
a) João Calvino
b) Ulrico Zuíglio
c) Martinho Lutero
d) Nenhuma das opções acima

2) A Revolta Protestante eclodiu na Alemanha, no dia:


a) 20 de agosto de 1518
b) 30 de setembro de 1517
c) 31 de outubro de 1517
d) Nenhuma das opções citadas

3) Após exaustivo exame das Cartas de Paulo e da Teologia de Agostinho, Lutero concluiu que:
a) Nenhuma virtude tem valor, se não santificada pela Graça de Deus
b) Toda humanidade é pecadora por natureza, mas Deus escolheu alguns para a vida eterna e os dota da Graça para uma
existência justa
c) As obras da Igreja de nada valem na realidade e a intercessão dos padres e dos santos não têm qualquer efeito sobre a
redenção do homem
d) Todas as opções propostas

4) Qual o número de declarações, com as quais, Lutero consolidou as suas teses teológicas afixadas na porta da Igreja de
Wittenberg/Alemanha?
a) Noventa e cinco declarações
b) Quarenta e duas declarações
c) Oitenta e três declarações
d) Nenhuma das opões citadas

5) Lutero divergia dos dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana quanto à interpretação aplicada aos seguintes temas:
a) A Eucaristia (A Ceia) e a Justificação dos pecados
b) O significado da Santa Missa
c) A santificação do crente
d) Todas as opções acima

6) A Igreja Católica Apostólica Romana estabeleceu para a Eucaristia (Santa Ceia) a Doutrina da Transubstanciação que signi-
fica:
a) que o pão partido e o vinho estariam, efetivamente, transformados no corpo e no sangue de Jesus Cristo
b) que o pão partido e o vinho representam o corpo e o sangue de Jesus Cristo
c) que o pão partido e o vinho são usados, apenas, em memória de Jesus Cristo
d) Nenhuma das opções propostas

7) Contrapondo-se à Doutrina da Transubstanciação, estabelecida como dogma da Igreja Católica Apostólica Romana, Lutero
defendeu a doutrina da:
a) Transfiguração de Cristo

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 12


Religiões Comparadas – Revisão 2004
b) Transladação do corpo e do sangue de Cristo
c) Consubstanciação do corpo e do sangue de Cristo
d) Nenhuma das opções oferecidas

8) Porque os protestantes baseavam toda a sua pregação nos 27 (vinte e sete) livros do Novo Testamento, recorrendo aos 39
(trinta e nove) livros do Antigo Testamento, apenas como referenciais da fé, eles passaram a ser conhecidos como:
a) Cristãos Evangélicos
b) Protestantes Evangélicos
c) Seguidores de Lutero
d) Todas as opções

9) Qual é o nome do filósofo e teólogo luterano que, nascido em 1497, falecido em 1560, sistematizou a Teologia de Lutero e
editou o LIVRO DE CONCÓRDIA, reunindo as “Confissões de Fé da Igreja Luterana”?
a) Tomaz de Aquino
b) João Calvino
c) Felipe Schwrz Erda Melanchton
d) Nenhuma das opções acima

10) Com o desenvolvimento do protestantismo, surgiram vários líderes que fundaram facções religiosas sob as mais diversifi-
cadas denominações. Uma das facções que mais se destacaram foi a Igreja Presbiteriana, fundada por:
a) João Calvino
b) Felipe Melanchton
c) Ulrico Zuíglio
d) Nenhuma das opções

11) No decorrer dos anos, muitos teólogos e eruditos convenceram-se de que a revelação através de Jesus Cristo e dos após-
tolos é a verdade emanente e infalível de Deus, que se manifesta aos fiéis para dar-lhes:
a) a vida eterna
b) a comunhão com o Cristo
c) uma vida plena no Espírito Santo
d) Nenhuma das opões acima.

12) Consoante os ensinamentos de Paulo, a Religião Evangélica Pentecostal proclama que o “poder” e a “justiça” do “Reino de
Deus”, operando em conjunto, constituem o:
a) objetivo final dos seus seguidores
b) dever principal dos seus seguidores
c) batismo no Espírito Santo
d) Todas as opções

13) Guiar o adepto no caminho que vai levá-lo ao Reino de Deus e à Sua Justiça, constitui o propósito maior a ser alcançado
pela:
a) Igreja Católica Apostólica Romana
b) Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias
c) Religião Evangélica Pentecostal
d) Todas as opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 13


Religiões Comparadas – Revisão 2004
III UNIDADE – AS RELIGIÕES ORIENTAIS

“O HINDUÍSMO”
O Hinduísmo é a religião atual, pertencente ao grupo ortodoxo das religiões professadas na Índia e que congrega a maioria
dos indianos, sendo a resultante de uma evolução secular do Vedismo e do Bramanismo, os quais se transformaram pela
especulação filosófica e pela interação de cultos locais.
O Hinduísmo constitui uma ampla manifestação cultural, expressando-se por uma riquíssima literatura de sentido poético-
religioso, na qual se cristalizam numerosos preceitos através dos séculos, em vários sistemas teológico-filosóficos.
O Hinduísmo é uma das Religiões Védicas (que pregam os Vedas, livros sagrados dessa filosofia), dividido em duas facções
denominadas “Tradição Sânscrita” e “Tradição Pali”.
As duas “tradições” pregam, igualmente, que a crença hindu teve início na Índia, levada pelo líder do povo ariano (que, há mais
de 8.000 anos habitava a região européia onde hoje estão a Alemanha, a Áustria e Eslováquia), chamado Rama, que mais
tarde passou a ser adorado como um “deus” pelo povo autóctone (nascido na própria terra) que habitava a Mahabaratra (a
primitiva Grande Índia).
Rama criou as diversas “castas” (classes sociais fechadas, rígidas), dividindo as tribos e as comunidades, levando ao povo a
crença nos deuses arianos: Brahma (o criador do Universo), Shiva (o tempo que a tudo desfaz) e Vishnu (a harmonia do cos-
mos, o Conservador).
O Hinduísmo é essencialmente uma religião evolucionista porque defende a conquista da perfeição do espírito humano através
da transmigração da alma (das sucessivas reencarnações do espírito) e da evolução do Homem (personificado em Arjuna)
que, cheio de dúvidas, vacila entre escolher os defeitos e vícios deste mundo (Os Curus) e a perfeição e a virtude (Os Pânda-
vas) de uma vida eterna com o seu deus Crishna (ou Crisna).
O livro denominado “Bhagavad-Gita” (“A Sublime Canção”)- chamada a “Bíblia dos hinduístas” -, relata a odisséia de Arjuna (O
homem no seu desenvolvimento espiritual) que, orientado por Chishna (a manifestação da divindade do deus Brahma), obser-
va atônito, do alto de uma montanha (a sua consciência), a luta que está sendo travada entre dois poderosos exércitos lá no
vale (no mundo), os quais, de um lado, representam os defeitos e vícios humanos (os Curus) e de outro lado, a perfeição e a
virtude de uma vida eterna (os Pândavas), mas que, tomado de dúvidas, Arjuna não tem ânimo para escolher o lado para o
qual deva pender.
A profissão de fé hinduísta está sintetizada no Cap. VI, versículo 43, do Bhagavad-Gita que diz:
“Ó Senhor do Universo!
Pai de tudo!
Ó Fonte do saber!
Supremo Mestre!
Não há ninguém
Que seja igual a Ti,
Tu, infinitamente poderoso!”

“O BUDISMO”
O fundador do Budismo foi o príncipe dos Cákyas, Siddharta Gautama (ou Gotama), nascido provavelmente no ano de 543 a
.C, na cidade de Kapilavastu, no Nepal. Embora a história não registre a data correta do seu nascimento, na Ásia, o seu ani-
versário é comemorado no dia 08 de abril.
Dentre os diversos títulos atribuídos à Siddharta, destacam-se o de “Buddha” (Ou Buda), que em sânscrito quer dizer “O Ilumi-
nado” ou “O Despertado” e, “Babhavat”, “Tathagata” e “Jina”, que significam, respectivamente: “Senhor”, “O que Veio da Ver-
dade” e “O Vitorioso”.
Quando do seu falecimento, os restos mortais de Siddharta foram cremados e as suas cinzas divididas em porções, passando
a ser objeto de culto em santuários magnificentes, denominados “Stupas”, construídos especialmente para o culto da sua
memória.
Após sua morte, o Budismo, no primeiro decênio do seu aparecimento, já se estendia por toda a Índia, de maneira que um
monge chamado Mahá-Kasyapa pôde convocar para reunir em sua caverna (pois o Budismo é essencialmente asceta, isto é,
devoto, místico, contemplativo), sob o patrocínio de Ajatasutr, rei da Magadha, o primeiro “concílio” budista , que reuniu cerca
de 500 monges que compilaram a Doutrina (Dharma, o Caminho), a Disciplina (Vinaya, o Meio) e a primeira Sutra (coleção de
sermões de Siddharta).
Releva registrar aqui que o budismo é a única religião que não prega a existência de Deus. Os budistas afirmam que o “inicia-
do” quando atingir a estatura de Buddha (de Iluminado), chegando à universalidade do espírito, ao Estado de “Nada”, então

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 14


Religiões Comparadas – Revisão 2004
poderá desvendar o mistério da existência ou inexistência de Deus. Para o Budismo essa questão é irrelevante.
A doutrina Budista, exposta na Sutra, diz que:
O Universo se apresenta formado por uma série de sistemas sem fim (os planos) que estão sujeitos a destruições e a recria-
ções periódicas (“Noite de Buda” e “Dia de Buda”, quando, respectivamente, ele aspira e quando ele expira periodicamente o
Universo). Seria a figura do Fôlego Divino? No universo búdico há mundos habitados por seres divinos e felizes e mundos de
sofrimento habitados por demônios e espíritos sofredores.
Deus – O Budismo não admite um “Deus Criador”. As criações e destruições periódicas dos sistemas cósmicos são regi-
das por uma lei eterna e o processo nunca teve começo e nem terá fim.
A idéia da divindade na teologia budista é semelhante a dos brâmanes, que cultuavam uma infinidade de “deuses”, sob uma
única identidade: Brahman, que seria a causa primária, espécie de princípio de todas as coisas, e suprema realidade para a
qual tende o Universo.
Brahman, portanto, não seria uma divindade, mas sim, o princípio de toda a Criação.
Nirvana – “O discípulo que renunciou ao prazer e ao desejo, e que é rico em sabedoria, esse alcança, neste mundo mesmo, a
libertação da morte, o Nirvana, a Morada Eterna”. (Buda)
Os budistas afirmam que o Nirvana significa a extinção da personalidade (quando o iniciado, ao atingir a estatura de Buda,
alcança o estado de “Nada”, anulando-se). Esse é o meio pelo qual se pode escapar aos horrores do “Samsãra” que é o
círculo de renascimentos sucessivos, com a constante transmigração da alma.
Os seguidores do budismo dizem experimentar o estado de “Nada” quando, em meditação profunda, praticam o “Samadhi” ou
“Satori” (na versão japonesa) que é a chamada “Meditação Transcendental” a qual percorre três fases ou marcas: a imperma-
nência da personalidade, a insubstancialidade do corpo e o Nirvana, o estado de “Nada”.

“O ISLAMISMO”
O Islamismo foi fundado por Abulqasim Mohammad Ibn Abbullah Ibn Abd al-Muttalib Ibn Hashin, sendo este o nome completo
de “Maomé” que significa “Altamente Louvado”.
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita por volta do ano de 571 d. C, membro do clã (unidade social formada
por indivíduos ligados a um mesmo ancestral por laços de descendência demonstráveis ou que aparentam ser verdadeiros)
Banu Hashin, o ramo menor da poderosa família dos Curaixitas, que dominava a cidade e o santuário de Meca.
Com a morte de seu pai, quando ele ainda era muito criança, a responsabilidade por sua educação transferiu-se para o seu tio
Abu Teleb, rico negociante em Meca, com o qual Maomé fez diversas viagens à cidade de Damasco, a Capital da Síria atual e
a outros lugares pelo Oriente Médio.
Casou-se com Khádija uma viúva, 15 anos mais velha que ele.
Adulto, Maomé tornou-se um homem profundamente religioso e que acreditava, sinceramente, na veracidade das suas “reve-
lações” que tinha quando saía a meditar pelas dunas do Deserto.
Mas, o ideal do “Profeta de Deus” era reunir em torno de uma só fé todo o mundo árabe, juntamente com os judeus e os cris-
tãos, mas foi envolvido pelos acontecimentos e traído por sua própria capacidade de liderança.
Percebendo que judeus e cristãos o desprezavam por sua ignorância das Escrituras, posto que nem mesmo sabia ler e escre-
ver, Maomé proclamou-se o último e maior dos Profetas, dizendo-se investido por Deus da missão de conduzir o povo árabe,
supostamente, descendente de Ismael, a professar a antiga e genuína fé de Abraão, o fundador da Caaba, espécie de templo
pagão, onde estariam habitando os espíritos tribais dos beduínos (Homens do deserto).
A esse tempo, a Caaba era considerada o Centro da Terra. No seu interior existiriam 360 ídolos: o Sol, a Lua, os astros, o
destino, vários espíritos e anjos e, ainda, entidades sobrenaturais relacionadas com a morte.
Então, formando um poderoso exército de fanáticos seguidores, Maomé entrou em Meca, destruiu todos os ídolos da Caaba,
preservando tão-somente a Grande Pedra Preta que, segundo a tradição maometana, foi trazida do Céu pelo Arcanjo Gabriel.
Era o símbolo de Alá. Essa pedra negra, possivelmente teria sido um meteorito. No início, a Caaba encontrava-se no interior
da Mesquita de Meca. Com o passar do tempo, porém, por extensão, passou a dar esse nome ao próprio templo.
“O Alcorão Sagrado” Do Islamismo
O livro sagrado dos maometanos chama-se Alcorão Sagrado que quer dizer recitação. O Alcorão Sagrado é composto de 114
Suratas (capítulos) e 6.226 Versículos que tratam de máximas e preceitos morais e dogmas da religião que compreendem
desde a “Surata da Abertura” até a “Surat d‟Os Humanos”, considerado o derradeiro dos livros revelados à humanidade, como
o define o seu tradutor para a Língua Portuguesa no seu antelóquio (ou prefácio).
A versão do Alcorão diretamente do árabe para o português foi elaborada por Samir El Hayer com apresentação do S.E. DR.
Abdalla Ardel Chakur Kamel.
Na sua apresentação da edição do Alcorão em língua portuguesa, o Dr. Abdalla Ardel Chakur Kamel, cita vários autores de
livros religiosos, como “O Milagre do Alcorão” e “As Provas do Milagre do Alcorão”, os quais viveram nos Séculos IV e V da

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 15


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Hégira da era Maometana que tem por ponto de partida a fuga de Maomé de Meca para Medina em 622 de nossa era. Hégira,
em árabe: “Hijra”, migração, fuga, etc. Esses autores confessaram a sua incapacidade de produzir algo que ao menos fosse
semelhante à obra do Profeta, dizendo:
“Devemos presumir, então, que isso é uma evidente prova de que o Alcorão não foi uma invenção humana, mas uma revela-
ção de Deus, Altíssimo, transmitida por intermédio do anjo Gabriel a Maomé, pois este era iletrado e não podia por conseguin-
te produzir um livro que abrangesse verdades históricas e científicas, que criasse uma base e uma lei religiosa, um esquema a
uma vida política e social.”
“A Doutrina” Do Islamismo
O Alcorão é uma coletânea de máximas herdadas do Zoroastrismo, do Judaísmo, do Budismo e do Xintoísmo, com várias
citações próprias do Novo Testamento, interpretadas segundo a verve de Maomé.
Entre as suas definições, destacam-se no Alcorão as seguintes:
Deus – Na Surat Alhaxr” ou “Surata do Desespero” diz o livro no seu 1º versículo:
“Em nome de Deus, Clemente, Misericordioso. Tudo quanto existe nos céus e na terra glorifica a Deus. Ele é Poderoso, Pru-
dentíssimo.
No entanto, Maomé não aceitava a doutrina da Trindade, afirmando que o Espírito Santo era uma força que emanava de Alá e
que Jesus Cristo não era divino, mas apenas um profeta como Abraão ou Moisés. Mas proclamava que Alá era o Deus Altís-
simo, colocado acima de todos os ídolos, Único, Criador e Juiz de todos os homens. .
Jesus - Na “Surat Albácara” ou “Surata d‟a Vaca”, no versículo 87, lê-se que Alá teria dito a Moisés:
“Havíamos concedido o Livro a Moisés, e depois enviamos os apóstolos e concedemos a Jesus, filho de Maria, as evidências,
e o fortalecemos com o Espírito da Santidade. Acaso, não é certo que cada vez que vos era apresentado um apóstolo contrá-
rio a vossos interesses, possuídos de vaidade, desmentíeis uns e assassináveis outros?
Maomé não aceitava a morte de cruz de Jesus Cristo. E não a admitia porque a considerava indigna de um enviado de Alá.
Céu - Na “Surat Almuk” ou “Surata da Soberania”, no versículo 3, pode-se ler: Naquele “Que criou sete céus em harmonia;
tu (ó Maomé) não acharás imperfeição alguma na criação do Clemente! Volta, pois, a olhar! Vês, acaso, alguma fenda?” –
Disse o anjo Gabriel a Maomé.
Maomé ensinava que o céu é um “super-oásis” onde aqueles que obedecerem os preceitos de Alá e andarem nos seus cami-
nhos encontrarão abundância de alimentos e de prazeres.
Inferno – Na “Surat Assajda” ou “Surata da Prostração”, no versículo 13, está escrito: “E se quiséssemos, teríamos iluminado a
todo ser; porém, Minha Sentença foi pronunciada; sabei que encherei o Inferno com gênios e humanos, todos juntos”.
Para Maomé, o Inferno é um lago de óleo fervente e fogo para onde vão os desobedientes. Mas os soldados mortos na Guerra
Santa (Jihad) tinham entrada garantida nos céus, de onde poderiam zombar daqueles que estariam sofrendo os horrores do
Inferno.
O Fim dos Tempos – Na “Surat Albacara” ou “Surata da Vaca” , nos versículos 8, 12, 14 e 210, está escrito: “Entre os homens
há os que dizem: Cremos em Deus e no Dia do Juízo Final. Contudo, não são crentes. Acaso, não são eles corruptores?
Quando se deparam com os crentes, asseveram: Cremos. Porém, quando a sós com os seus sedutores, dizem: Sem dúvida
que estamos convoco: tão-somente zombamos deles. Por acaso, aguardarão eles que lhes venha o Próprio Deus, na sombra
dos cirros, juntamente com os anjos quando tudo tiver terminado? Sabei que tudo retornará a Deus.
A doutrina islâmica diz que cada homem tem dois anjos da guarda que anotam suas boas e más ações. Os anjos foram cria-
dos antes dos homens. E que Satanás e os demônios são os anjos desobedientes que foram amaldiçoados por Alá, mas que
têm o poder de tentar os homens até o Juízo Final.
A Salvação – Lê-se na “Surat Aluáquia” ou “Surata do Inevitável Evento”, nos seus versículos 10 e seguintes, até 26, que: “E o
que será dos primeiros crentes? Estes serão os mais próximos de Deus nos jardins das delícias. Haverá uma multidão perten-
cente ao primeiro grupo e poucos pertencentes ao último. Estarão sobre leitos forrados de linho, reclinados neles, frente a
frente, onde lhes servirão efebos imortais, com taças, jarras e ânforas cheias de néctares provindos dos mananciais celestes,
que não lhes provocará a hemicrania nem a melopéia. E também lhes servirão as frutas de sua predileção, e carne das aves
que lhes apetecerem, em companhia de húris de cândidos olhares semelhantes a pérolas ocultas em suas conchas, em re-
compensa por quanto houverem feito. Não ouvirão ali frivolidades nem censuras de pecado, senão as palavras: PAZ! PAZ!
Mas as bases do islamismo se encontram também na Suma e no Ijma. A Suma é uma coleção de tradições: provérbios e ane-
dotas; e o Ijma é um escrito dogmático de fundo moral e religioso.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 16


Religiões Comparadas – Revisão 2004
EXERCÍCIOS
As Religiões Orientais

Para todas as questões existe, apenas, uma opção possível. Marque com um X a resposta certa.

O Hinduísmo

1) Constituindo um grupo ortodoxo das religiões professadas na Índia, o Hinduísmo é a resultante de uma evolução secular
do:
a) Conceito firmado sobre a transmigração da alma
b) Espírito de castas usual na Índia
c) Vedismo e do Bramanismo
d) Nenhuma das opções apresentadas

2) Sendo uma das Religiões Védicas (que pregam os Védas, livros sagrados dessa Filosofia), o Hinduísmo está dividido em
duas facções denominadas:
a) Tradição Sânscrita e Tradição Pali
b) Tradição Sânscrita e Tradição Vedanta
c) Tradição Vedanta e Tradição Pali
d) Nenhuma das opções

3) As “castas” são as classes sociais fechadas, ainda existentes na Índia, que foram instituídas pelo líder ariano chamado:
a) Mahatma
b) Vishnu
c) Rama
d) Todas as opções

4) Quais são os três deuses arianos venerados pelos seguidores do Hinduísmo ?


a) Gita, Rama e Brahma
b) Rama, Shiva e Arjuna
c) Brahma, Shiva e Vishnu
d) Nenhuma das opções acima.

5) O Hinduísmo é essencialmente uma religião evolucionista porque defende a conquista da perfeição humana através da:
a) Transmigração da alma (das reencarnações)
b) Transfiguração do corpo carnal
c) Meditação transcendental
d) Nenhuma dessas opções

6) O livro sagrado do Hinduísmo, o Bhagavad-Gita, apresenta o homem no seu estado evolutivo através do personagem cha-
mado:
a) Crishna
b) Arjuna
c) Vishnu
d) Todas as opções

7) Os dois poderosos “exércitos” que na concepção hinduísta representam os vícios e virtudes do homem, são chamados,
respectivamente, de exércitos dos:
a) Curus e dos Pândavas

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 17


Religiões Comparadas – Revisão 2004
b) Curus e dos Arianos
c) Dos Arianos e dos Pândavas
d) Nenhuma das opções

8) Em que capítulo e versículo do Bhagavad-Gita está sintetizada a profissão de fé hinduísta ?


a) No Capítulo V, versículo 44
b) No Capítulo VI, versículo 43
c) No Capítulo IX, versículo 35
d) Em nenhum desses capítulos

O BUDISMO
9) Qual é o nome do fundador do Budismo?
a) Sidharta Gautama ou Gotama
b) Cákya Gotama
c) Baghavat Buda
d) Nenhuma das opções

10) Em que cidade do Nepal nasceu o Buda no ano de 543 a .C ?


a) na cidade de Magadha
b) na cidade de Benares
c) na cidade de Kapilavastu
d) Nenhuma das opções

11) Ao Sidharta Gautama (Buda) foram atribuídos diversos títulos, dos quais se destacam os seguintes:
a) Budha – Babhavat – Tathagata e Jina
b) Babhavat – Ajatasutr – Magadha – Sutra
c) Tathagata – Jina – Magadha – Budh
d) Nenhuma dessas opções

12) O Universo budista caracteriza-se pela crença, segundo a qual:


a) há destruições e recriações periódicas
b) essa ação destruidora e criadora corresponde, respectivamente, à Noite e ao Dia de Buda há mundos habitados por seres
divinos e felizes e mundos de sofrimento, habitados por demônios e espíritos sofredores
c) todas essas crenças são aceitas como verdadeiras

13) O seguidor do Budismo que renunciou prazer e ao desejar é rico em sabedoria, alcança a liberdade da morte que significa:
a) A morada eterna ou Nirvana
b) Continuação dos renascimentos ou reencarnação.
c) Renovação da personalidade espiritual
d) Todas estão corretas.

14) Quando o “iniciado” budista atinge a estatura de Buda (ou Iluminado), alcança o estado de:
a) NADA, anulando-se
b) TUDO, alcançando a sua universalidade
c) SANTIDADE, alcançando o Nirvana
d) Nenhuma das opções

15) Os seguidores do Budismo dizem experimentar o estado de NADA, quando, em posição de lotus, praticam a meditação
transcendental, chamada:

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 18


Religiões Comparadas – Revisão 2004
a) Samadhi ou Satori, em Japonês
b) Samadhi ou Samsãra
c) Satori ou Sutra
d) Todas as opções

O ISLAMISMO
16) Qual é o nome de nascimento do fundador do Islamismo?
a) Abulqasim Abdullah Mahammad
b) Addulqasim Mohammad Ibn Abdullah Ibn Hashin
c) Abulqasim Mohammad Ibne Abdullah Ibn Abd al-Muttalib Ibn Hashin
d) Nenhum desses nomes

17) Em que cidade, por volta do ano de 571 d.C, nasceu Maomé, o fundador do Islamismo?
a) Em Medina
b) Em Meca
c) Em Damasco
d) Em Nenhuma dessas cidades

18) Maomé casou-se com uma viúva rica, 15 anos mais velha do que ele, de nome:
a) Khádidja
b) Sheiva
c) Zaiedi
d) Nenhum desses nomes

19) O ideal do “Profeta de Deus” era reunir em torno de uma só fé todo o mundo árabe constituído de:
a) Muçulmanos, judeus e cristãos
b) Árabes, judeus e palestinos
c) Judeus, cristãos e palestinos
d) Nenhuma das opções

20) Maomé, dizendo-se investido por Deus da missão de conduzir o povo árabe à antiga e genuína fé de Abraão, depois de
formar um poderoso exército de fanáticos seguidores, entrou em Meca e destruiu todos os ídolos, preservando, apenas, a
Grande Pedra Preta chamada:
a) Caaba
b) Mesquita
c) Ismaília
d) Nenhum desses nomes

21) Segundo a tradição maometana, a Grande Pedra Preta foi trazida do céu pelo Arcanjo Gabriel, mas que possivelmente ela
teria sido, apenas, um meteorito que se tornou para os muçulmanos:
a) o símbolo do Islamismo
b) o símbolo da crença islâmica
c) o Símbolo de Alá
d) Nenhuma das opções

22) O livro sagrado do Islamismo chama-se o Alcorão Sagrado que quer dizer:
a) Poesia
b) Recitação
c) Mensagem

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 19


Religiões Comparadas – Revisão 2004
d) Nenhuma das opções

23) O Alcorão Sagrado é dividido em capítulos, chamados “Suratas” que, por sua vez, são subdivididos em versículos, so-
mando, respectivamente:
a) 114 suratas e 6226 versículos
b) 120 sutatas e 5366 versículos
c) 115 suratas e 1561 versículos
d) Nenhuma das opções

24) A “Era Maometana” começou com a fuga de Maomé da cidade de Meca para a cidade de Medina, na Arábia Saudita. Essa
fuga ficou conhecida como:
a) Exílio do Profeta
b) Diáspora
c) Hégira (ou Hijra)
d) Nenhuma dessas opções

25) O Alcorão Sagrado é uma coletânea de máximas herdadas do Zoroastrismo, do Judaísmo, do Budismo, do Xintoísmo, com
citações do Novo Testamento, constantes das diversas “Suratas”, começando e terminando, respectivamente, com:
a) Surata d‟Abertura até a Surata dos Humanos
b) Surata Albácara (da Vaca) até a Surata dos Humanos
c) Surata Alhaxr (do Desespero) até a Surata Almuk (da Soberania)
d) Todas as Suratas (Surat)

26) Como Maomé não aceitava a doutrina da TRINDADE, ele afirmava que:
a) O Espírito Santo era uma Força que e emanava de Deus e Jesus era um Profeta
b) O Espírito Santo era a Energia Criadora do Mundo e Jesus um enviado de Deus
c) O Espírito Santo era uma Força que Emanava de Deus e Jesus o seu enviado
d) Nenhuma dessas opções

27) Maomé não aceitava a morte de cruz de Jesus porque a considerava:


a) Uma pena excessiva
b) Uma pena indigna de um enviado de Alá
c) Uma pena imerecida
d) Todas as opções indicadas

28) Os ensinos de Maomé dizem que aqueles que obedecerem os preceitos de Alá e andarem nos seus caminhos, encontra-
rão no céu, que ele descrevia como um “super oásis”:
a) Abundância de alimentos e prazeres
b) Todas as benesses não encontradas na Terra
c) Luzes eternas para iluminar as suas vidas
d) Nenhuma dessas opções

29) A Escatologia Islâmica diz que o homem tem dois Anjos da Guarda que anotam as suas boas e más ações e que Satanás
e os demônios são anjos desobedientes que têm o poder de tentar os homens até:
a) O Juízo Final
b) No Paraíso
c) No Sétimo Céu
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 20


Religiões Comparadas – Revisão 2004
30) Quanto à Salvação da Humanidade, na “Surat Aluáquia” ou “Surata do Inevitável, lê-se que os primeiros crentes serão os
mais próximos de Deus nos jardins das delícias, onde lhes servirão as mais caras iguarias e ânforas cheias de néctar, mas não
se ouvirão ali:
a) Frivolidades e censuras de pecado, senão as palavras: Paz, Paz!
b) Frivolidades e maledicências, senão as palavras: Paz, Paz!
c) Maledicências e censuras de pecado
d) Todas as opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 21


Religiões Comparadas – Revisão 2004
IV UNIDADE – RELIGIÕES PRATICADAS NO BRASIL – ADOTANTES DA IDOLATRIA

Merecem ainda um capítulo especial de estudos duas religiões que contam com muitos fiéis em suas congregações no Brasil e
no Mundo, visto que, apesar de seus fundamentos cristãos, ainda são marcadas pela idolatria (Dt 4:16-19):

A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA


Que a partir do Século XII (na Idade Média) passou a praticar a Adoração à Virgem Maria, que nas palavras de Humberto
Padovani e de Luiz Castagnola (Autores de a “História da Filosofia”) quase constitui essa prática em uma nova religião, porque
a devoção a Maria foi despertada nos fiéis que a consideram “Mãe bela e compassiva e mulher ideal”, resultante do sofrimento
que lhe foi infligido em decorrência do suplício imposto ao seu filho Jesus de Nazaré, o que motivou, desde então, a sua vene-
ração como Nossa Senhora das Dores.
Com isso, criaram-se variedade de imagens de Maria com vestes e aparências diversas, segundo a associação que dela fa-
zem com fatos históricos, lugares, acontecimentos religiosos de época ou por simples homenagem dos devotos.
Daí em diante, passaram a proliferar nos templos Católicos Apostólicos Romanos as imagens de personagens do cristianismo
ou da própria Igreja, feitas por mãos hábeis de pintores, escultores, oleiros, desenhistas, etc. (Obras do imaginário artístico ou
popular feitas por mãos de homem). Tais personagens, depois de um processo de beatificação, são indicados à santificação
pelo Colégio de Cardeais que foi criado em 1059, e canonizados santos da Igreja Católica Apostólica Romana.

A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA MARONITA DE ANTIOQUIA E DO ORIENTE


Foi fundada por um eremita (monge que vive solitário) chamado Maron, falecido no ano 410 da Era Cristã. Por isso, os seus
adeptos são chamados maronitas.
Os maronitas afirmam que foram eles os defensores da doutrina da Igreja de Cristo, definida no Concílio de Calcedônia no ano
451 d. C.
A sua doutrina afirma que “Nosso Senhor Jesus Cristo é Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem”. O lema dos maronitas é
definido como: “Liberdade e Vida”. Cultuam a memória do seu fundador Maron e são devotos de Maria sob o título de “Nossa
Senhora do Líbano”, sua Padroeira, cuja imagem oficial se encontra no Monte Harissa, em Beirute.
A Igreja Maronita tem sede na cidade de Beirute, no Líbano; e o seu líder espiritual e temporal é o Patriarca Maronita de Antio-
quia e de todo oriente Nasrallah Pedro Cardeal Sfeir. No Brasil, o seu chefe é o arcebispo Dom Joseph Mafhauz.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 22


Religiões Comparadas – Revisão 2004
EXERCÍCIOS
Religiões praticadas no Brasil – Adotantes da Idolatria

Para todas as questões existe, apenas, uma opção possível. Marque com um X a resposta certa.

1) Merecem especial atenção aquelas religiões que, apesar de professarem as verdades cristãs, um colegiado dos seus líde-
res, aderindo à idolatria, passou a venerar as imagens de várias personalidades que, no passado, destacaram-se na prática de
sua liturgia e que, por tradição, passaram a ser consideradas pela Igreja tão ou mais importantes do que Nosso Senhor Jesus
Cristo, na hierarquia da sua adoração. Cite dois exemplos de religiões que aderiram à idolatria.
a) Igreja Luterana – Igreja Católica Apostólica Romana
b) Igreja Católica Apostólica Romana – Igreja Católica Apostólica Maronita
c) Igreja Presbiteriana – Igreja Católica Apostólica Maronita
d) Nenhuma dessas opções

2) Segundo os autores da História da Filosofia Humberto Padovani e Luiz Castagnola, a adoração da Mãe de Jesus, quase
constituindo essa prática uma nova religião, foi decretada no Século XII pelo Colégio de Cardeais da Igreja Católica Apostólica
Romana, criado em 1059, com o cognome de:
a) Nossa Senhora do Rosário de Fátima
b) Nossa Senhora de Lourdes
c) Nossa Senhora das Dores
d) Nenhuma das opções

3) A Igreja Católica Apostólica Maronita de Antioquia e do Oriente, fundada pelo monge Maron, afirmando que fôra ela quem
defendeu a doutrina da Igreja de Cristo, definida no Concílio de Calcedônia no ano de 451 d.C, estabelece em seus cânones
que:
a) Nosso Senhor Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem
b) Nosso Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Deus integrante da Trindade
c) Nosso Senhor Jesus Cristo é o Filho de Deus Vivo
d) Todas as opções

4) A Igreja Católica Apostólica Maronita de Antioquia e do Oriente, com sede na cidade de Beirute, no Líbano, adota, também,
a veneração a Maria, cuja imagem se encontra no Monte Harissa, com o cognome de:
a) Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
b) Nossa Senhora do Líbano
c) Nossa Senhora de Fátima
d) Nenhuma dessas opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 23


Religiões Comparadas – Revisão 2004
V UNIDADE – ANÁLISE BÍBLICA COMPARATIVA ENTRE RELIGIÕES EVANGÉLICAS E NÃO EVANGÉLICAS (1ª PARTE)

INTRODUÇÃO
Segundo o “Novo Dicionário Aurélio”, o verbete “Heresia” deriva do grego “Hairesis” e significa “Escolha”, significado que se
traduz da Septuaginta, considerando-se herética a “Doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja em matéria de fé, com-
preendendo, também, ato ou palavra ofensiva à religião”.
E, “Seita” é a Congregação (O Corpo) daqueles que professam a fé divergente da doutrina da religião predominante na área
de sua atuação em um determinado tempo.
Do ponto de vista judaico, o próprio Cristianismo, professado em toda a Palestina, por grande número de adeptos, era conside-
rado, ao tempo da Igreja Primitiva, mais uma Seita do Judaísmo, como também o eram as congregações dos Fariseus, dos
Saduceus e dos Essênios (At 24:5 e 28:22).
As denominações religiosas que interpretam a Doutrina Cristã à luz de princípios e máximas estabelecidos em obras doutriná-
rias produzidas por seus líderes e/ou fundadores ou que negam a Divindade de Jesus Cristo e/ou a Trindade, são considera-
das SEITAS porque suas respectivas doutrinas divergem dos verdadeiros fundamentos originários dos Livros Canônicos do
Cristianismo.
Nos dias atuais, destacam-se como as principais Religiões não Evangélicas conhecidas e praticadas no Brasil e no Mundo,
mas que pretendem associar os seus princípios doutrinários heréticos aos Fundamentos da Doutrina Cristã, as seguintes
denominações congregacionais:
1.KARDECISMO (Ou Espiritismo) (Fundador León Hipolity Denizar Rivail – Alan Kardec);
MORMONISMO (Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias) (Fundador Joseph Smith);
ADVENTISMO (Igreja Adventista do Sétimo Dia) (Fundadores Guilherme Miller e Ellen White);
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ (Torre de Vigia) (Fundador Charles Taze Russel);
CIÊNCIA CRISTÃ (The Christian Science) (Fundadora Mary Baker Eddy);
MENINOS DE DEUS (The God‟s Boys) (Fundador David Brandt Berg);
ASSOCIAÇÃO PARA UNIFICAÇÃO DO CRISTIANISMO MUNDIAL (Igreja da Unificação) (Fundador Sun Myun Moon).
Há, porém, outras “sociedades secretas” ou Seitas Estranhas aos Fundamentos da Doutrina Cristã que propagam as suas
doutrinas negativistas, afirmando que somente na chamada doutrina espiritualista o homem humilde e sofredor encontra solu-
ção para os seus problemas materiais, psíquicos e espirituais.
No elenco dessas seitas ou sociedades secretas seguidas no Brasil e no Mundo, atualmente, destacam-se as seguintes:
ROSACRUCIANISMO (Rosacruz) (Fundadores Max Heidel e H. Spencer Lewis);
SOCIEDADE TEOSÓFICA (Teosofia) (Fundadoras Helen Blavatsky e Annie Besant);
NOVA ERA (New Age) (Fundadoras Helen Blavatsky e Shirley Mac-laine);
LIBERDADE PERFEITA (Perfect Liberty) (Fundador: O pai de Toruchira Miki);
HARE KRISHNA (Panteísmo) (Fundador A.C. Bhactivedanta Swami Prabhupada);
IGREJA MESSIÂNICA (Panteísmo) (Fundador Mokiti Okada);
SEICHO-NO-IE (“A casa da Vida Longa”) (Fundador Masaharu Taniguchi);
CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL (Fundador Louis Francescon)
MAÇONARIA (Fraternidade Maçônica) (Fundador: o Arquiteto Hiram (ou Hirão, homônimo e protegido do Rei da cidade de
Tiro, amigo íntimo, tanto do Rei Davi, quanto do seu filho o Rei Salomão).

KARDECISMO
(Espiritismo Kardecista)
A exemplo das religiões orientais, o Kardecismo tem como ponto fundamental da sua doutrina a reencarnação do espírito,
denominação essa que corresponde à expressão “transmigração da alma” de que falam as religiões professadas notadamente
na Índia e no Japão.
Na teoria da reencarnação está implícita a Lei de Causa e Efeito ou Lei do Carma, em flagrante discordância com a Doutrina
Cristã que estabelece:
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se ofe-
recido uma vez para sempre tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a
salvação” (Hb 9:17,28).
Aceitando a reencarnação como meio de o homem obter a sua libertação da Lei do Carma, conforme o seu lema: “Nascer,

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 24


Religiões Comparadas – Revisão 2004
morrer e renascer sempre. Tal é a lei”, o Kardecismo anula o sacrifício que fez Nosso Senhor Jesus Cristo para a redenção da
humanidade.
A doutrina de Allan Kardec sustenta que há diversos mundos que são moradas dos espíritos. Esses “mundos” correspondem
aos diferentes “planos espirituais” destinados às entidades espirituais em seus vários estágios de evolução. É a interpretação
espírita das palavras de Jesus: “Na casa do meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-
vos o lugar” (Jo 14:2).
Ora, a expressão “Na casa do meu Pai” é uma clara referência ao Céu, porque Jesus para lá precisava ir, a fim de preparar-
nos um lugar (Mt 6:9: Sl 33:13, 14 e Is 63:15). Mas Kardec não aceita a Graça da Salvação, nem o Céu que será alcançado
pelos cristãos convertidos no glorioso dia do Arrebatamento (1 Ts 4:17).
Para a filosofia de Kardec o Inferno é mera superstição. Essa idéia da superstição lembra a “Teoria da Evolução do Espírito”
sustentada pelas religiões orientais, segundo as quais, por pior que tenha sido o indivíduo na terra, ele não vai para o Inferno,
como ensinado pela Doutrina Cristã, e que é um lugar fixo (Lugar de Tormento) e do qual os que ali estão condenados, não
sairão, segundo se lê no Livro de Mateus 25:41.
Mas o Kardecismo prega a comunicação com os mortos (Livro dos Espíritos) , uma prática condenada nas Escrituras e abo-
minável ao Senhor:
“Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agou-
reiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz
tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança de diante de ti” (Dt 18:10-12).

MORMONISMO
(Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias).
A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi fundada por Joseph Smith Júnior no dia 06 de abril de
1830. Durante a assembléia de fundação, Smith disse ter tido uma “revelação” pela qual foi designado “vidente, profeta e após-
tolo de Jesus Cristo”.
Com a morte de Joseph Smith Junior, ocorrida por assassinato em 27 de junho de 1846, na prisão de Cartago, perto de Nau-
voo, nos Estados Unidos da América, sucedeu-o na liderança da seita o seu discípulo Brighan Young que logo construiu um
harém com 27 (vinte e sete) esposas, levando uma vida nababesca.
Alguns pequenos grupos, não aceitando a nova liderança de Young, dividiram-se em diversas seitas mórmons.
O grupo mais numeroso ficou sob a liderança de um filho de Joseph Smith que fundou, então, a Igreja Reorganizada dos San-
tos dos Últimos Dias e o grupo remanescente, ligado a Brighan Young, continuou com a mesma denominação original.
Os adeptos de Young eram chamados “brighamitas” e os membros do grupo dissidente, que não aceitou a poligamia e a tra-
dução inspirada da Bíblia, liderado pelo filho de Smith, ficou conhecido como o grupo dos “josephistas”.
Mas outros grupos surgiram como subdivisões da seita. As que mais se destacaram foram a Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias Strangista, sob a liderança de J. Strang, a Igreja de Jesus Cristo Bucklertonista, liderada por W. Bucklerton e
a Igreja de Jesus Cutlerista, fundada por A. Cutler, em 1853.
A obra que contém os fundamentos doutrinários das seitas mórmons, chama-se o Livro de Mórmon que, além de conter vários
trechos do Antigo Testamento, é um arremedo ou imitação da Bíblia, contendo, ainda, partes dos livros litúrgicos das Igrejas
Metodista e Anglicana (esta, fundada pelo Rei Henrique VIII e cujo chefe espiritual é o Rei (ou Rainha) da Inglaterra).
Na literatura mórmon, a obra de maior expressão é o livro intitulado “A Pérola de Grande valor” que costuma ser apresentado
como o Livro de Abraão ou o Livro de Moisés, que contém os 13 (treze) artigos da fé mórmon.
Dentre os treze artigos de fé mórmon, enumerados no livro “A Pérola de Grande Valor”, destacam-se a crença em Deus – o
Pai Eterno -, no Filho, Jesus Cristo e no Espírito Santo (na Trindade) e que “os homens serão punidos por seus próprios peca-
dos e não pela transgressão de Adão”, contrariando o que se lê em Rm 5:12.
Os mórmons ainda crêem nos dons de línguas, na profecia, na revelação, nas visões, na cura e na interpretação de línguas.
Porém, em II Nefi, Capítulo 29, do Livro de Mórmon, está escrito: “Tu, tolo, dirás: uma Bíblia; temos uma Bíblia e não necessi-
tamos mais de Bíblia... Mas, porque falei uma palavra, não suponhas que não poderei dizer outras”.
E, porque pode dizer outras palavras, a fé mórmon considera o seu livro como ”A Palavra de Deus”, tendo o mesmo valor da
Bíblia, visto que “ele diz outras palavras”, complementando o que dizem as Escrituras.
Os mórmons acreditam, também, que Sião será reconstruída no Continente Americano, de preferência na cidade de Salt Lake
(Lago Salgado), que foi fundada e é administrada pela comunidade mórmon.

ADVENTISMO
(Igreja Adventista do Sétimo Dia)
O fundador da Igreja Adventista do Sétimo Dia foi o fazendeiro americano nascido no ano de 1747, na cidade de Pettsfield, no

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 25


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Estado de Massachuts, nos Estados Unidos da América, Guilherme Miller.
Guilherme Miller foi um pastor protestante itinerante da Igreja Batista que, usando uma chave bíblica, começou a estudar al-
gumas previsões proféticas e apocalípticas da Bíblia.
Não demorou, e Miller passou a fazer projeções intelectivas daquelas previsões, decidindo por indicar, a seu talante, as datas
em que tais profecias apocalípticas seriam realizadas.
Calculando a data com base nos dias de Daniel (Dn 8:13, 14 e 12:12), começou a pregar que a volta de Jesus Cristo se daria
entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844.
Como essa previsão não se realizou, Miller alegou erro de cálculo por ter usado o calendário hebraico em vez do calendário
romano, marcando, então, outra data para o dia 22 de outubro de 1844.
Com base nas profecias apocalípticas, Miller escreveu e publicou as obras “O Grito da Meia Noite”, “Os Sinais dos Tempos” e
“A Trombeta de Alarme”. Como o ponto referencial de suas obras era a volta de Jesus Cristo, Miller e os seus seguidores re-
ceberam o apelido de “Adventistas”.
Dentre os seguidores de Miller tem lugar de destaque a Senhora Ellen G.White, que diante das fracassadas previsões do seu
líder, afirmou ter tido uma “visão”, segundo a qual, o Cristo, realmente, teria voltado no ano de 1843, como consta do seu livro
“Spiritual Gilfts”: “Eis que vi que Deus estava na proclamação do tempo em 1843”, o que originou a famosa “Teoria do Santuá-
rio” em que ela prega que o “Santuário de Daniel (Dn 8:13, 14) está no céu e não na terra”.
Os adventistas consideram o livro “O Conflito dos Séculos”, bem como, os demais livros da Senhora Ellen G. White, como
obras inspiradas por Deus.
A “Vida de Jesus”, “Patriarcas e Profetas” “Vereda de Cristo” e “O Desejado de Todas as Nações” são os outros livros da
mesma autora e que são de suma importância para o seus seguidores.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia toma por base doutrinária 4 (quatro) pontos principais, a saber:
1. O estado da alma depois da morte – Depois da morte física o homem é reduzido ao silêncio porque a morte é morte mesmo,
que atinge até a própria Alma, porque o homem deixa de existir.
Tal base doutrinária contradiz as passagens bíblicas referidas em Lc 16:22, 23; 2 Co 5:1 e Sl 73:24, 25;
2. O aniquilamento dos ímpios – Os adventistas sustentam que o pecado e os pecadores serão exterminados para sempre e
que tudo se fará limpo no Universo quando acabar a controvérsia entre o Cristo e Satanás.
Essa doutrina não tem respaldo no Evangelho de Jesus, porque contraria ao que se lê em Rm 2:6-9 e Ap 20:10, 14;
3. A Expiação de Cristo – Numa tentativa de corrigir o erro cometido por Miller, a senhora White dizia que Jesus, efetivamente,
voltou no ano de 1844, não para a Terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo da Terra, e que esse lugar
não poderia ser outro senão o céu.
Para a senhora Miller, quando o Cristo entrou no Santuário Celestial, a porta foi fechada e que, somente os que já se encon-
tram no santuário estão salvos. Os demais, se não aceitarem as doutrinas da Igreja Adventista não terão chance de se salvar,
porque a verdade está com os adventistas.
Os adventistas pregam que o Cristo é, apenas, o Cooperador dos Homens que, motivados por seu exemplo, devem fazer boas
obras em benefício de sua Salvação que começa com a fiel observância da Guarda do Sábado.
Ora, a Guarda do Sábado foi instituída por um dos seus líderes chamado Joseph Bates, nos primórdios da Igreja Adventista do
Sétimo Dia, o que veio a ser confirmado por Ellen G. White, alegando ser obediente a uma visão que havia tido acerca do
assunto.
Mas a Doutrina Cristã afirma que é lícito fazer o bem aos sábados, pois foi num sábado que Jesus fez lodo com sua saliva e
terra e abriu os olhos de um cego, porque “o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”. Tanto que Jesus
é o Senhor do Sábado (Mt 12:8; Mc 2:27 e Lc 6:5, 9), porque a guarda do sábado está na Lei de Moisés (Dt 5:12). Todavia, “a
lei e os profetas duraram até João Batista. Desde então, é anunciado o reino de Deus, e todo homem emprega força para
entrar nele”. (Lc 16:16).
Contudo, apesar das palavras de Jesus, a senhora White diz que teve a tal visão onde havia uma arca no céu e nela, destaca-
vam-se os dez mandamentos. E que entre os dez mandamentos, evidenciava-se o quarto mandamento, porque este se apre-
sentava dentro de um círculo de luz, dando a entender que ele deveria receber maior atenção do que os demais, posto que
era o mais negligenciado pelos cristãos da época.
O Escritor J. Cabral na sua obra “Religiões, Seitas e Heresias” enumera 20 razões pelas quais os cristãos não guardam o
sábado; dentre elas, destacam-se, as razões referidas em Ex 20:1, 2; Gn 3:17; Ex 20:20; Is 1:13; Sl 40:8; Mt 22:36-40; Mt
23:23; Ex 31:17; Gl 4:4, 5; Mt 26:28, etc.
Os adventistas não chegam a um verdadeiro entendimento das Escrituras porque aprendem que os escritos da Senhora White
são tão verdadeiros e inspirados quanto a própria Bíblia. “Se a Senhora White disse, nós cremos e obedecemos”.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 26


Religiões Comparadas – Revisão 2004
EXERCÍCIOS
Análise Bíblica Comparativa entre Religiões Evangélicas e não Evangélicas (1ª parte)

Para todas as questões existe, apenas, uma opção possível. Marque com um X a resposta certa.
KARDECISMO (Espiritismo Kardecista)
1) A exemplo das religiões orientais, notadamente, das religiões professadas na Índia e no Japão, a doutrina cardecista adota,
como forma de regeneração do espírito do homem, o princípio da:
a) A reencarnação do espírito
b) A salvação do homem pelas obras
c) A salvação do homem pela prática do amor
d) Nenhuma das opções

2) Em flagrante discordância com a Doutrina Cristã que anuncia “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só
vez e, depois disto, o juízo”, o Espiritismo adota o lema:
a) Nascer, morrer, renascer, progredir sempre. Tal é a lei
b) Nascer e renascer na carne, segundo a lei de causa e efeito
c) Nascer e renascer em espírito, segundo o batismo no Espírito Santo
d) Nenhuma dessas opções

3) Nosso Senhor Jesus Cristo afirmou: “Na casa do meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou
preparar-vos o lugar”. A expressão “Na casa do Meu Pai” é uma clara referência ao Céu para aonde deverão ir todos aqueles
que guardam a sua palavra e andam nos seus caminhos. Mas a doutrina cardecista sustenta que:
a) A idéia da existência de céu e de inferno não passa de mera superstição
b) Céu e inferno são simples estados de espírito
c) Céu e inferno são estágios provisórios da evolução espiritual
d) Todas as opções acima

4) Dizem as Escrituras que “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, ... nem necromante,
... nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor e, por estas abominações o Se-
nhor teu Deus os lança de diante de ti” (Dt 18:10-12). Contudo, a Doutrina Espírita prega:
a) A invocação dos espíritos dos mortos
b) A comunicação com os mortos
c) O recebimento de mensagens “mediúnicas” dos mortos
d) Todas as opções

MÓRMONISMO (Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias)
5) Dizendo ter tido uma “revelação”, segundo a qual, foi designado “vidente, profeta e apóstolo de Jesus Cristo”, dia 06 de abril
de 1830, ele fundou a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Quem foi ele?
a) Guilherme Miller
b) Charles Taze Russel
c) Joseph Smith Júnior
d) Nenhuma das opções

6) Com a morte do seu fundador, sucedeu-o na liderança da Igreja Mórmon o seu discípulo Brighan Young que implantou entre
os seus seguidores:
a) A tradução inspirada (revelada) da Bíblia – a poligamia
b) A tradução inspirada (relevada) da Bíblia – a monogamia
c) A monogamia – a Bíblia Sagrada
d) Qualquer das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 27


Religiões Comparadas – Revisão 2004
7) Enquanto os seguidores de Brighan Young eram chamados de “brighamitas”, os dissidentes liderados por Joseph Smith e
que continuaram fiéis aos cânones da Bíblia Sagrada, não aceitando a tradução inspirada da Bíblia, nem a poligamia, ficaram
conhecidos como:
a) Smithistas
b) Charlitas
c) Josephistas
d) Nenhuma das opções

8) A obra que contém os fundamentos doutrinários das seitas mórmons que além de transcrever vários trechos do Antigo Tes-
tamento, procura imitar a Bíblia Sagrada, contendo, ainda, partes dos livros litúrgicos das Igrejas Metodista e Anglicana, cha-
ma-se:
a) “Livro de Mórmon”
b) “Livro da Liturgia Mórmon”
c) “A Bíblia de Mórmon”
d) Nenhuma dessas opções

9) Na literatura mórmon, a obra de maior expressão, que costuma ser apresentado como o “Livro de Abraão” ou “Livro de Moi-
sés” e que contém os 13 (treze) artigos de fé mórmon, intitula-se:
a) “A Grande Cruzada Mórmon”
b) “A Pérola da Revelação Mórmon”
c) “A Pérola de Grande Valor”
d) Nenhuma dessas opções

10) Dentre os artigos de fé mórmon, encontrados no acima referido livro literário, destaca-se a afirmação de que “os homens
serão punidos por seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão”, contrariando o que se lê em Rm 5:12:
a) “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte... assim também a morte passou a
todos os homens porque todos pecaram”.
b) “Pois todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus”
c) “Pois como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão
feitos justos”
d) Nenhuma das opções

11) Em II Nefi, Capítulo 29, do Livro de Mórmon, está escrito: “Tu, tolo, dirás: uma Bíblia; temos uma Bíblia e não necessita-
mos mais de Bíblia... Mas, porque falei uma palavra, não suponhas que não poderei dizer outras”. Ao seguir esse artigo de fé,
os mórmons transgridem o que o Senhor diz em Dt 4:2:
a) “Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso
Deus, que eu vos mando”
b) “Se o testamento de um homem for confirmado, ninguém o anula nem lhe acrescenta alguma coisa”
c) “Eu advirto a todo aquele que ouvir as palavras da profecia desde livro. Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe
acrescentará as pragas que estão escritas neste livro”
d) Nenhuma das opções acima

ADVENTISMO (Igreja Adventista do Sétimo Dia)


12) No ano de 1747, nasceu na cidade de Pettsfield, no Estado de Massachutss, nos Estados Unidos da América, o fundador
da Igreja Adventista do Sétimo Dia:
a) Charles Taze Russel
b) David Brandt Berg
c) Guilherme Miller
d) Nenhuma dessas opções

13) Pastor da Igreja Batista, o fundador da Igreja Adventista passou a fazer algumas previsões proféticas e apocalípticas da

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 28


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Bíblia, passando a profetizar eventos que iriam acontecer. Uma dessas previsões ele, interpretando Dn 8:13, 14 e 12, afirmou
que a volta de Jesus Cristo, se daria entre os dias:
a) 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844
b) 21 de março de 1843 e 31 de dezembro de 1843
c) 20 de janeiro de 1843 a 21 de março de 1844
d) Nenhuma dessas datas

14) Diante das fracassadas previsões de Miller, sua seguidora ELLEN G. WHITE, afirmou ter tido uma “visão”, segundo a
qual, Jesus Cristo, realmente, teria voltado na data indicada por seu mestre, mas não na terra; e sim, no Santuário de Daniel, e
que:
a) “O Santuário de Daniel está no céu e não na terra”
b) O “Santuário de Daniel é um lugar reservado aos justos”
c) O “Santuário de Daniel é um lugar de prazeres e felicidade”
d) Nenhuma dessas opções

15) Ao contrário do que diz a Bíblia em Lc 16:22, 23; 1 Co 5:1 e Sl 73:24, 25, a doutrina Adventista afirma que, depois da
morte física:
a) O homem é reduzido ao silêncio porque a morte é morte mesmo
b) O homem volta ao pó e se integra à natureza de onde veio
c) O homem é reduzido ao silêncio e o seu espírito passa a não mais existir
d) Nenhuma das opções acima

16) A senhora Miller dizia que quando o Cristo entrou no Santuário de Daniel, a porta foi fechada e que, somente aqueles que
ali já se encontram serão salvos. Mas aqueles que não aceitarem a doutrina da Igreja Adventista,
a) Não terão chance de se salvar porque a verdade está com os adventistas
b) Não poderão ser recebidos no Santuário de Daniel onde está o Cristo
c) Não serão recebidos por Jesus no Santuário de Daniel
d) Nenhuma dessas opções

17) Os adventistas, ao contrário do que se lê em Rm 1:17 e 3:24, 28, pregam que os homens, motivados pelo exemplo de
Cristo, devem fazer boas obras em benefício de sua salvação que começa com a fiel observância do sábado, sendo Jesus,
apenas:
a) O “Cooperador dos Homens”
b) O “Guia dos Pecadores”
c) A “Esperança dos que haverão de ser salvos”
d) Nenhuma das opções

18) A doutrina adventista estabelece a guarda do Sábado como dispõe a Lei de Moisés em Êx 20:10 e Dt 5:14. Porém, “o
Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado” e, a “guarda do Sábado está na Lei “. Mas:
a) “a lei e os profetas duraram até João Batista. Desde então, é anunciado o reino de Deus, e todo homem emprega força para
entrar nele” (Lc 16:16)
b) “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1:17)
c) “A lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão” (Rm 4:15)
d) Todas as opções

19) A senhora White disse ter tido uma “visão” onde se destacava o Quarto Mandamento da Lei de Moisés envolto num círcu-
lo de luz. Por isso, a exemplo de todas as Igrejas Evangélicas, a Igreja Adventista, não admite:
a) “... imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra....”
b) tomar-se “o nome do Senhor Deus, em vão...”
c) o “falso testemunho contra o próximo”

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 29


Religiões Comparadas – Revisão 2004
d) Nenhuma opção acima.

20) Porque os escritos da senhora White são considerados tão verdadeiros e inspirados quanto a própria Bíblia, os adventistas
afirmam que:
a) “Se a Senhora White disse, nós cremos e obedecemos”
b) “Se a Senhora White disse, disse-o com o Espírito de Verdade”
c) “Se a Senhora White disse, ela foi inspirado pelo Espírito Santo”
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 30


Religiões Comparadas – Revisão 2004
VI UNIDADE – ANÁLISE BÍBLICA COMPARATIVA ENTRE RELIGIÕES EVANGÉLICAS E NÃO EVANGÉLICAS (2ª PAR-
TE)

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
(“Torre de Vigia)
Charles Taze Russel, fundador da “Torre de Vigia”, nome original do movimento hoje conhecido como as “Testemunhas de
Jeová”, nasceu em 1852, no povoado de Alleghanya, na cidade de Ptisburg, no Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos da
América. Russel, originariamente, era membro da nova seita dos Adventistas do Sétimo Dia. Porém, logo começou a discordar
de muitos dos princípios doutrinários defendidos pela seita e, em 1872, reunindo um grupo de simpatizantes das suas teses,
passou a organizar, então, o referido movimento.
Em pouco tempo, o “profeta das testemunhas” publicou uma lista condenando ministros de aproximadamente seiscentas de-
nominações evangélicas.
Em 1876, empenhou-se na pregação das suas “boas novas” e editou o jornal “Arauto da Aurora”, onde publicava os seus escri-
tos expondo as suas teses. Mas, entre os anos de 1917 a 1926, as suas teses foram modificadas nada menos do que 148
(cento e quarenta e oito) vezes. Nesse período, a seita das “testemunhas”, inclusive, mudou de nomes, adotando os seguintes:
“Alvorecer do Milênio”, “Estudantes da Bíblia”, “Torre de Vigia”, “Associação do Púlpito para o Povo”, “Sociedade da Bíblia”,
“Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia” e “Tratados da Torre de Vigia” (seu nome oficial) e, finalmente, “Testemu-
nhas de Jeová” (seu nome comum e atual).
Como no ano de 1914 a Europa estava em guerra, os seguidores da seita anunciavam que, afinal, aquilo era a “Batalha do
Armagedon”, porque naquele ano, ocorreria a “Segunda Vinda de Cristo”. Mas, a primeira guerra mundial, que se iniciava,
ficou provado, nada tinha que a identificasse com a escatológica batalha.
Após a morte de Russel, Joseph Franklin Rutherford, nascido em 1896, advogado militante, foi escolhido, no dia 6 de janeiro
de 1917, por unanimidade, para dirigir a seita.
Rutherford não apenas escreveu mais obras do que Russel, como também, corrigiu muita coisa do que havia sido escrito pelo
fundador da “Torre de Vigia”.
A morte desse escritor e reformador de certos princípios estabelecidos por Russel, deu-se no dia 8 de janeiro de 1942, quan-
do já contava 72 anos de idade.
No dia 13 de janeiro de 1942, Nathan Homer Knorr, nascido na Pensilvânia, Estados Unidos da América, foi eleito presidente
do movimento pelo processo de votação direta.
O conjunto doutrinário das “testemunhas” é mais um sistema de negação das doutrinas evangélicas do que mesmo um siste-
ma doutrinário próprio.
As principais divergências bíblicas da doutrina das “Testemunhas de Jeová”, são as seguintes:
Quanto à pré-existência do verbo – A doutrina das “testemunhas” deturpa a tradução do Evangelho, segundo João 1:1,2, di-
zendo: “Originalmente, o Verbo era, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era um deus”. Ora, por não ser fiel ao texto grego
da Septuaginta, essa deturpação tem a finalidade de negar a Unidade de Deus-Pai com o Seu Filho. O Filho, então, é aponta-
do como a principal criatura de Deus, mas não é como Deus. É a expressa negação da Trindade, do Deus-Tri-Uno, como se lê
no livro “Seja Deus Verdadeiro” – p. 35, contrariando, ainda, o que diz a Doutrina Cristã, conforme Rm 9:5 e Cl 2:9.
Quanto à Trindade – As “testemunhas” pregam, na prática, todos os escritos dos seus fundadores e teóricos, dizendo que a
Trindade é mais uma tentativa de Satanás para impedir que as pessoas aprendam a verdade sobre Deus e Cristo. Afirmam
que essa é mais uma superstição herdada do paganismo egípcio e babilônico.
Mas tal afirmação da seita contradiz o próprio Cristo Jesus quando Ele declara enfaticamente:
“Eu e o Pai, somos um”. (Jo 10:30). E, “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:19).
Quanto à segunda vinda de Cristo – As “testemunhas” sustentam que o Cristo não virá na semelhança de homem. Mas em
Sua Glória Celestial. (Ver At 1:10,11). E que, na verdade, Ele já veio em 1914: “o tempo do fim dos gentios” (Ver Mt 24:36). E
concluem afirmando que, em 1918, o Cristo veio para “o Seu templo, que é a congregação dos 144.000 salvos”. (Ver Ap 7: 1-8
e Ap 14:1-4).
Conforme essa afirmação, em princípio, nenhuma das atuais “testemunhas” será salva, porque nenhum membro da seita per-
tence às 12 (doze) tribos dos filhos de Israel; nenhum é judeu; muitos não são virgens, nem sem engano, que são as qualidade
inerentes aos salvos, e que também não serão arrebatados, como bem definidos no Livro das Revelações, porque não são da
Igreja de Cristo, conforme se lê em 1 Co 15:22,23 e 1 Ts 4:14-17).
Ora, se as atuais “testemunhas” não possuem as qualidades inerentes aos salvos e se não são da Igreja de Cristo, o que lhes
sobra? O seu julgamento pelo Grande Trono Branco?

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 31


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Por isso, Jesus advertiu:
“Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”
(Mt 14:5)
Quanto ao Espírito Santo - Os adeptos da seita dizem que o Espírito Santo não é uma pessoa inteligente (não tem personali-
dade), sendo uma força impessoal, invisível e ativa. Sua fonte de energia é o próprio Jeová. Que o Espírito Santo é, apenas,
um poder ou influência que emana de Deus, um instrumento para executar a vontade de Jeová.
Esse conceito que as “testemunhas” fazem do Espírito Santo é mais uma das suas heresias, porquanto relatam as Escrituras:
“Quando o povo se batizava, Jesus também foi batizado. E, enquanto Ele orava, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu
sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba. E ouviu-se uma voz do céu: Tu és o Meu Filho amado, em Ti me comprazo”.
(Lc 3:21,22. Ver, ainda, At 10:19,20; Rm 15:30 e Ap 22:17).
Quanto ao resgate – As “testemunhas”, dizem, ainda, que Jesus “deu a sua vida em resgate, providenciando o livramento”,
não tendo, portanto, sentido salvífico esse resgate, porquanto cada Testemunha de Jeová tem capacidade de salvar-se a si
própria. Para as “testemunhas”, o “resgate”, tão-somente, garante a todos uma oportunidade para a vida eterna. E esse pro-
cesso de resgate para a vida eterna tem a duração de mil anos, correspondente ao tempo de Reinado do Cristo na Terra (O
Milênio).
No entanto, ao contrário das suas afirmações, o sacrifício de Jesus tem sim, o sentido salvífico, pois “Ele foi ferido pelas nos-
sas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades”; pois, é “O castigo que nos traz a paz e a paz estava sobre Ele, e pelas
suas pisaduras fomos sarados” (Is 53:5). “E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu sangue, padeceu fora da
porta” (Hb 13:12).
Quanto ao homem – Para as “testemunhas”, o homem não possui uma alma. Quando morre, simplesmente, deixa de existir. E,
assim, terá que ser criado novamente. No entanto, a Bíblia testifica que a ALMA HUMANA, exatamente por subsistir após a
morte, permanece em ESTADO DE CONSCIÊNCIA, porquanto, “... para mim o VIVER É CRISTO e o MORRER É LUCRO.
Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que escolher. Ora, de um lado e de outro estou
constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”. (Fp 1:21-23).
Quanto ao batismo – Nessa seita, o Batismo é feito por imersão. Mas os seus líderes afirmam que tal cerimônia significa ape-
nas a completa dedicação da Testemunha de Jeová na sua afirmação como adepto dos ensinamentos recebidos.
Ora, tal significação não está conforme a Doutrina Cristã que assegura ser o Batismo uma figuração da morte do homem em
pecado e o seu renascimento em Cristo Jesus: “Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus,
fomos batizados na Sua morte?” – Perguntou Paulo. (Rm 6:1,3). E é Paulo quem responde: “Porque todos quantos fostes
batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes” (Gl 3:27).
Portanto, o BATISMO não é tão-somente uma completa dedicação, como afirmam. Mas um renascer em Cristo Jesus.
Quanto à ressurreição e à ascensão – Para as Testemunhas de Jeová, Cristo não ascendeu aos Céus em corpo e alma. No
entanto, em Jerusalém, Jesus se apresentou aos doze recomendando-lhes que “...em seu nome pregassem o arrependimento
e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém”; e, logo, lembrou a eles “a promessa de meu Pai;
mas ficai na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24:36, 47,49).
“Então, Jesus os levou para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou”. E, “abençoando-os, ele se apartou deles e foi
elevado ao céu” (Lc 24:50, 51; Mc 16:19 e At 1:9-11).
Quanto à transfusão de sangue – As “testemunhas” afirmam que no sangue estão o princípio da vida e a alma”. Por isso, se
depender dos adeptos da seita, “não doam e nem recebem sangue”, mesmo que tal decisão lhes possa custar a vida.
Quanto ao sangue (esse líquido espesso), com os seus variados componentes, desempenha numerosas funções no organis-
mo (do corpo animal), tais como: o transporte de gases respiratórios (oxigênio, hidrogênio, etc); a coleta do dióxido de carbono
das células, e a participação em mecanismos de defesa do corpo (Os anticorpos), executando os serviços de alimentação e
limpeza do organismo, mantendo-o sadio.
Por isso, o SANGUE é, simplesmente, um dos elementos que compõem o corpo físico, carnal. Não é o sustentáculo da Vida,
porque “O que é nascido da carne (do pó da terra), é carne. Mas o que é nascido do Espírito (do fôlego de Deus), é espírito”.
(Jo 3:6).
E, então, já quase na hora sexta, “Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dizendo isto, expi-
rou”. (Lc 23:46). Jesus não clamou: Pai, nas tuas mãos entrego o meu sangue!
À vista disso, pergunta-se: A vida está no sangue?

CIÊNCIA CRISTÃ
(The Christian Science)
Mary Baker Eddy, a profetisa da “Ciência Cristã” nasceu no Estado de New Hampschire, nos Estados Unidos da América, no
dia 16 de junho de 1821.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 32


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Na sua juventude, Mary era membro da Igreja Congregacional de Tilton, onde praticava a sua fé com certa tranqüilidade, até
que conheceu um relojoeiro de nome Quimby, muito versado na prática de ocultismo, de espiritualismo, etc.
Com o desenrolar desse relacionamento, a jovem passou a interessar-se pelos trabalhos “espiritualistas” do “doutor” Quimby,
como era conhecido, e resolveu fazer com ele certos estudos. E, desses estudos, Mary tirou as suas próprias conclusões,
passando a aplicar o “sistema da cura através de esclarecimentos mentais”.
No passar do tempo, a jovem “iniciada” foi-se envolvendo cada vez mais com as práticas de Espiritismo, até que começou a
entrar em “transe mediúnico”, na hora de praticar as suas curas.
Mary Baker Eddy, desde então, passou a afirmar que o seu sistema de cura era diferente do sistema desenvolvido pelo “dou-
tor” Quimby, porque o havia recebido diretamente de Deus por meio de revelações.
No ano de 1877, a Senhora Mary Baker Eddy casou-se pela terceira vez com o Senhor Asa Gilbert Eddy, que fez editar em
bilingüe o seu famoso livro “Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras” (“Science and Health with Key to the Scriptures”).
Na contracapa dessa obra, a autora se apresenta como “Presidente da Faculdade de Metafísica de Massachusetts” e “Pastora
Emérita de “A Primeira Igreja de Cristo Cientista de Boston – Massachusetts”.
Os artigos de Fé da “Ciência Cristã” são os seguintes:
A mente mortal – É uma espécie de energia negativa que existe no homem em oposição ao bem e a Deus. É uma espécie de
“mente interior” repleta de erros e responsável por todo “aparente” Mal. O Mal seria “aparente” por ser apenas “mental” e não
real. Assim, por ser tão-só aparente e mental, o Mal poderia ser alijado do mundo pelo raciocínio e silenciado pela mente divi-
na (Mente Primordial), existente também no homem, por ser esta, a energia positiva responsável pelo bem.
Com tal “raciocínio”, a “profetisa” nega a existência do diabo como causa primeira do mal, e nega também a ação do Espírito
Santo, na vida do homem, como a causa de todo o bem.
O mal - Os adeptos dessa doutrina dizem que Deus não criou o mal. Logo, o mal não existe. Por esse motivo, o homem não
precisa sofrer as “supostas” manifestações do mal, porque este é, apenas, ilusório e aparente. Mas, a este artigo, antecipada-
mente, respondeu Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem da escuridão, luz; e da luz, escuridade;
põem o amargo para doce, e o doce por amargo” (Is 5:20).
A vida – A felicidade interior com saúde, harmonia e abundância de bens, é o objetivo principal da vida humana.
Essa tese é própria dos filhos da desobediência que, ao invés de buscarem as verdades eternas, produzindo o Fruto do Espíri-
to, são prisioneiros dos desejos da carne. Mas, “...todos nós também andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a von-
tade da carne e dos pensamentos. E éramos por natureza filhos da ira, como também os demais” (Ef 2:2,3). Os seguidores de
Mary Baker Eddy.
Deus – Os “cristãos cientistas” afirmam que “Deus é tudo em todos”! Mas, isto é panteísmo! E dizem, ainda, que a Trindade é
a vida, a verdade e o amor; e não o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Ora, já se vê, o mundo de Mary Baker Eddy é o mundo da mente, onde se descortina todo o Universo. Felizmente, clamou o
salmista maravilhado: “Que variedade Senhor, nas Tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das Tuas
riquezas!” (Sl 104:24). E tudo isto, “Para que o Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo – o Pai da Glória – vos conceda Espírito de
Sabedoria e de Revelação no pleno conhecimento d‟Ele” (Ef 1:17).
A Criação – Para a “profetisa”, a doutrina da criação não é verdadeira, pois “tudo que existe é Deus”. A matéria não existe, é
pura abstração. Essa posição “niilista” por ela profetizada, coincide, em parte, com a posição teológica esposada por Crishna-
murt (Filho adotivo de Annie Bessant da “Sociedade Teosófica Indiana”), filósofo do “Tudo é Nada”, porque, segundo ele, o
tudo é ilusório, conforme sua tese defendida em seu livro “Transformação Fundamental”.
Contraditando as teses niilistas defendidas tanto por Mary Baker Eddy, quanto por Crishnamurte, lê-se em Gn 1:1, 2: “No prin-
cípio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo”.
Se tudo é ilusório, como afirmam esses pensadores, então, nem eles mesmos existem. São apenas uma “ilusão criada por
suas próprias mentes”.
As Doenças –A Ciência Cristã afirma que “Deus é tudo que é bom. A doença não é coisa boa. Logo, a doença não é de Deus.
E, tudo que não é de Deus não existe.
Quem insistir que sofre dor, ou que há dor, é porque não chegou ao ponto em que a mente divina triunfa sobre a mente mor-
tal”.
Mas as Escrituras afirmam o contrário:
“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em
nome do Senhor” (Tg 5:14).
E diz mais:
“Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito,
ferido de Deus, e oprimido” (Is 53:4).

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 33


Religiões Comparadas – Revisão 2004
OS MENINOS DE DEUS
(The God‟s Boys)
David Brandt Berg, fundador da seita, nasceu na cidade de Oakland, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos da América,
no ano de 1919, filho de um pregador protestante pertencente a uma congregação religiosa denominada Aliança Cristã e Mis-
sionária.
Ainda jovem, David Berg abraçou o ministério evangélico em regime de tempo integral. Consagrado pela igreja do seu pai,
pastoreou uma congregação entre os anos de 1948 a 1951 quando, desgostoso com certas posições dos seus seguidores,
dedicou-se a outras atividades leigas até 1954, ano em que voltou a trabalhar com um evangelista pentecostal de nome Fred
Jordan.
Nessa ocasião, dizendo ter recebido de Deus uma revelação, já no ano de 1957, Berg começou um trabalho diferente no Esta-
do da Califórnia, Estados Unidos.
Com o natural crescimento do grupo que liderava, Berg mudou o seu nome e passou a chamar-se Moisés David ou, sim-
plesmente, “MO”, como era tratado pelos adeptos da sua doutrina.
A partir de 1970 a história da seita tornou-se confusa. Houve, então, um certo afastamento de “MO” que, mudando-se para as
Ilhas Canárias, passou a dirigir o seu movimento apenas por correspondência. Fanatizados, os seus seguidores apregoam que
as suas cartas contém “verdadeiras mensagens”, tidas como inspiradas e sendo assim divulgadas.
A doutrina da seita é toda baseada nessas cartas, onde se constata uma mistura de ocultismo, permissividade e heresias. E,
nessas cartas estão as seguintes definições básicas que constituem o corolário da sua doutrina:
1. Deus – Para “MO”, Deus é o pai de todos, tendo criado todas as coisas para a alegria e prazer dos seus filhos. A seita enal-
tece a prática do “amor livre” porque entende que todas as pessoas são livres para fazer o que bem entendem, e que tal liber-
dade é divina, visto que “Todas as coisas são puras para os puros”, a fim de justificar a permissividade e a maneira libertina
como vivem os seus adeptos.
2. Jesus Cristo – O valor que os “Meninos de Deus” atribuem a Jesus Cristo é limitado ao modo com que interpretam a Vida do
Messias e os Seus ensinamentos, adequando-os ao seu próprio modo de viver e de entender o mundo.
3. A volta de Cristo – Analisando o que diz Daniel (Dn 9:2), que fala acerca dos tempos de assolação da terra com a duração
de 70 (setenta) anos, “MO” calculou que deveria morrer em 1989 e que o Mundo deveria acabar em 1993.
Os “Meninos de Deus” têm no Apocalipse o seu livro bíblico mais importante. E acreditam que “um dia a humanidade será uma
só família e a terra será habitada por aqueles que, purificados, saberão viver o verdadeiro amor”.

IGREJA DA UNIFICAÇÃO
(Associação para Unificação do Cristianismo Mundial)
O seu fundador Sun Myung Moon nasceu na Coréia do Sul no dia 6 de janeiro de 1920, filho de pais presbiterianos, foi educa-
do na Fé Calvinista, onde permaneceu até a idade de 28 (vinte e oito) anos. Ainda na Igreja Presbiteriana, tornou-se evangelis-
ta e se dizia missionário, afirmando ter “visões” espirituais de Deus que o chamava para uma obra diferente.
Certa vez disse que Jesus apareceu para ele, rogando-lhe que cumprisse a missão que lhe foi designada, dando continuidade
à Sua Obra Inacabada entre os homens.
Na Coréia, foi perseguido pelos comunistas, preso e torturado, indo trabalhar em um campo de trabalhos forçados, permane-
cendo ali por mais ou menos 3 (três) anos.
Libertado pelas tropas combatentes da Coréia do Sul, por volta de 1950, Moon fundou a sua igreja com o nome de “Associa-
ção para a Unificação do Cristianismo Mundial” – Igreja da Unificação, a qual conheceu grande desenvolvimento logo após a
separação das 2 (duas) Coréias: a Coréia do Sul – liberal capitalista, e a Coréia do Norte – comunista, quando ele começou a
pregar uma espécie de messianismo, dizendo que o Messias viria libertar o mundo do comunismo e de todas as forças satâni-
cas.
Com a fundação da igreja, Moon criou a mística da “família perfeita”, formada por ele e pela esposa, quando passou a ser
chamado por seus adeptos de “Papai Moon” e a sua esposa de “Mamãe Moon”.
Mas, essa formação familiar que Moon reputava de família espiritual perfeita, durou pouco tempo. Depois do desfazimento da
“família perfeita”, que teve por causa o seu continuado adultério e práticas licenciosas, Moon casou-se por mais 4 (Quatro)
vezes, tendo tido 7 (sete) filhos desses casamentos.
Nos Estados Unidos da América, Moon foi condenado à pena de 2 (dois) anos de reclusão pela prática de sonegação fiscal.
Com a idade de 40 (quarenta) anos, Moon anunciou que havia descoberto uma “Nova Eva” – uma estudante de 18 (dezoito)
anos de idade, chamada “Han-Hak- ia”, a atual “Mamãe Moon”. Hoje, os adeptos da seita consideram esse casamento como
“as bodas do Cordeiro” de que fala o livro de Apocalipse (Ap 19:7). Com isso, a “Mamãe Moon” passou a ser chamada de
“Mãe do Universo” ou a “Verdadeira Mãe”.
A doutrina da Igreja da Unificação está contida no livro de Moon, publicado sob o título “Princípios Divinos da Criação e Salva-

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 34


Religiões Comparadas – Revisão 2004
ção do Mundo”, no qual ele afirma que Deus quis estabelecer na terra uma família perfeita com Adão e Eva; mas eles falharam
na missão. Há 2.000 (Dois mil) anos, Deus tentou novamente realizar o Seu “desejo” com Jesus Cristo e Maria Madalena,
porém, por causa da morte prematura de Jesus, Deus não conseguiu o seu intento.
A Igreja da Unificação estabelece 11 (onze) pontos bíblicos como base da sua doutrina:
Deus – Deus criou o mundo com o propósito principal de estabelecer a “família perfeita”.
Jesus Cristo – O Cristo falhou na Sua missão de construir a “família perfeita”, porque morreu antes do tempo. Então, Deus
escolheu o “Reverendo” Monn para substituir a Jesus Cristo que não mais voltaria à Terra;
Salvação – A Salvação é a União com Deus; a volta ao estado paradisíaco conforme no tempo de Adão e Eva, antes do peca-
do da desobediência;
Satanás – O mundo está nas mãos de Satanás e o Comunismo é a sua maior arma na terra. O homem precisa lutar para re-
conquistar o mundo que lhe pertence e habitar nele em paz;
O Homem – Só existe verdadeira vitalidade e alegria para o homem, quando ele tem uma parceira que ame de todo o coração
e de quem receba todo o amor;
A Família - A família é a base da sociedade espiritual que Deus vai estabelecer na terra. Somente os seguidores das doutrinas
de Moon têm condições de estabelecer uma “família perfeita”;
Os Escritos - Os escritos de Moon são superiores à Bíblia, pois se trata de uma revelação nova. Quando esses escritos dis-
cordam da Bíblia, eles é que devem ser considerados;
Êxtase - O êxtase espiritual é o momento máximo das união com a divindade; certas drogas podem ajudar a provocar esses
êxtases. E o falar em línguas estranhas faz parte desse momento;
Os Evangelhos – Os Evangelhos contam a Vida de Jesus. Porém, eles não são completos. Deus revelou pessoalmente a
Moon muitos fatos que são desconhecidos nos Evangelhos acerca de Jesus Cristo;
A Oração – Não há orações espontâneas. As orações são compostas pelos líderes da seita com o intuito de fixar na mente dos
adeptos os princípios do moonismo. Os adeptos não conversam com Deus, como Jesus ensinou e,
Fidelidade Absoluta – Os adeptos do “moonismo” prometem fidelidade absoluta a Moon, bem como, um trabalho constante em
prol do estabelecimento da “família perfeita”, havendo uma série de advertências e ameaças aos seguidores que se apostata-
rem da fé que Moon ensina. Por isso, os seus seguidores vivem com medo de se afastar das doutrinas.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 35


Religiões Comparadas – Revisão 2004
EXERCÍCIOS
Análise Bíblica Comparativa entre Religiões Evangélicas e não Evangélicas (2ª parte)

Para todas as questões existe, apenas, uma opção possível. Marque com um X a resposta certa.

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ (“Torre de Vigia”)


1) No ano de 1876, o fundador da seita das Testemunhas de Jeová, Charles Taze Russel, pregando as suas “boas novas”,
editou o jornal “Arauto da Aurora” onde publicava os seus escritos expondo as suas teses. Mas, durante os anos de 19l7 a
1926, essas teses foram sendo modificadas nada menos do que 148 vezes, tendo a seita mudado de nomes várias vezes,
preservando, porém, o seu nome oficial:
a) “Estudantes da Bíblia”
b) “Sociedade da Bíblia”
c) “Tratados da Torre de Vigia”
d) Nenhuma das opções

2) No ano de 1914 a Europa estava em guerra. E, os seguidores da seita anunciavam para aquele ano a Segunda Vinda de
Cristo, porque, afinal, aquela guerra era o apocalíptico conflito anunciado por João como a:
a) Batalha de Gogue e Magogue
b) Batalha do Armagedon
c) A Batalha de Queila
d) Nenhuma das opções

3) Mais do que um sistema doutrinário próprio, o conjunto da doutrina das “testemunhas” é mais um sistema de:
a) Negação das doutrinas evangélicas
b) Negação das Verdades Eternas
c) Negação da existência do céu e do inferno
d) Nenhuma das opções

4) A doutrina das “testemunhas” deturpa a tradução do Evangelho segundo João 1:1, 2, dizendo: “Originalmente, o Verbo era,
e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era um deus”. Essa deturpação tem como finalidade negar a Unidade de Deus-Pai com
o Deus-Filho, porque o Deus-Filho é apontado como a principal estrutura de Deus, não sendo como Deus. Ora, conforme se lê
no livro “Seja Deus Verdadeiro”, essa doutrina é a expressa negação:
a) Do Deus-Filho integrado na Trindade como parte do Deus-Tri-Uno
b) da Divindade do Deus-Filho ligado ao Deus-Pai
c) Do Deus-Filho sendo originário da própria essência do Deus-Pai
d) Nenhuma das opções

5) Dizendo que a crença na TRINDADE é mais uma tentativa de Satanás para esconder a verdade sobre Deus e Cristo, afir-
mam que essa é mais uma superstição do paganismo egípcio e babilônico, contrariando as verdades Evangélicas que dizem:
a) “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30). “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo (Mt 28:19)
b) “Quando, porém, vier o Consolador que Eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que dele procede, esse dará
testemunho de mim” (Jo 15:26)
c) “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2 Co 13:13).
d) Todas as opções

6) As “testemunhas” afirmam que o Cristo já veio em 1914, ano que corresponderia ao “tempo do fim dos gentios”, dizendo
que em 1918, o Cristo veio para “o Seu templo que é a congregação dos 144.000 salvos”. Ora, como em Ap 14:1-4, se lê que
os 144.000 correspondem aos 12.000 judeus de cada tribo de Israel; que todos têm na fronte escrito os nomes do Filho e do
Pai e que nenhum deles se maculou com mulheres, porque são castos e que eles seguirão o Cordeiro por onde quer que Ele
vá.... As anteriores, as atuais e as futuras Testemunhas de Jeová, não se identificando com esses requisitos:

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 36


Religiões Comparadas – Revisão 2004
a) Não estarão incluídas entre os 144.000 salvos
b) Estarão incluídas entre os 144.000 salvos
c) Não estarão vivas até o dia da Salvação
d) Nenhuma das opções

7) A doutrina das “testemunhas” diz que o Espírito Santo não é uma pessoa. Isto é, não tem personalidade, sendo, apenas,
uma força impessoal, invisível e ativa, tendo como fonte de energia o próprio Jeová. Mas as Escrituras dizem:
a) “... pois não sois vós que falais, mas o Espírito Santo
b) “Na mesma hora o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer”
c) “Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes criados para o dia da redenção”.
d) todas as opções.

8) As “testemunhas” dizem que Jesus “deu a sua vida em resgate, providenciando o livramento”. Por isso que o seu martírio e
a morte de cruz não têm o sentido salvífico, porquanto cada “testemunha” tem capacidade de salvar-se a si própria, uma vez
que o “resgate” tão-somente:
a) Garante a todos uma oportunidade para a vida eterna
b) Garante a cada um o livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal
c) Garante à “testemunha” uma oportunidade para a regeneração
d) Nenhuma das opções

9) A Bíblia ensina que a alma humana, exatamente por subsistir após a morte, permanece em estado de consciência (Fp 1:21-
23). Contudo, a doutrina das “testemunhas” diz que:
a) O homem não possui uma alma. Quando morre, deixa de existir
b) A alma humana deixa de existir quando o corpo do homem vai à sepultura
c) O homem possui alma. No entanto, quando da morte física ela também perece
d) Nenhuma das opções

10) Os líderes das Testemunhas de Jeová pregam que o batismo é, apenas, uma cerimônia, na qual o batizando confirma sua
adesão aos ensinamentos recebidos, significando, com isso, a sua completa dedicação à doutrina da seita. No entanto, tal
concepção doutrinária não está conforme a Doutrina Cristã que assegura ser o Batismo uma:
a) Figuração da “morte do homem” em pecado e o seu renascimento em Cristo Jesus
b) Figuração da “morte do homem” em pecado e o seu renascimento para a Vida Eterna
c) Figuração da “morte do homem” em pecado e o seu renascimento no Mundo Espiritual
d) Nenhuma das opções

11) Segundo a doutrina das “testemunhas” o Cristo não ascendeu aos céus em corpo e alma. Entretanto, disse Pedro (At 2:32)
que “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”. E, assim:
a) Deus ressuscitando a Seu Filho, primeiro o enviou aos apóstolos (Lc 24:36 e At 3:26) que, os abençoando, apartou-se deles
e foi elevado ao céu (Lc 24:51)
b) Deus ressuscitou a Seu Filho que levou os seus apóstolos para Betânia e os abençoou (Lc 24:50)
c) Jesus Cristo, após a ressurreição elevou-se ao céu em Espírito e Verdade
d) Nenhuma das opções

CIÊNCIA CRISTÃ (The Christian Science)


12) Nascida no dia 16 de junho de 1821, originariamente membro da Igreja Congregacional de Titon, nos Estados Unidos da
América, ela conheceu um relojoeiro de nome Quimby, versado em ocultismo e espiritualismo. Aprofundando-se no estudo
dessas doutrinas, ela chegou às suas próprias conclusões, passando a aplicar o “sistema da cura através de esclarecimentos
mentais”, estabelecendo os fundamentos da Ciência Cristã. Essa profetisa da Ciência Cristã chama-se:
a) Annie Bessant
b) Mary Baker Eddy

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 37


Religiões Comparadas – Revisão 2004
c) Helena Bravatsky
d) Nenhuma das opções

13) A partir da implantação dos fundamentos da Ciência Cristã, a sua fundadora passou a afirmar que o seu sistema de cura
era diferente do sistema implantado pelo “doutor” Quimby, porque ela o havia recebido:
a) Diretamente de Deus por meio de revelações
b) A partir de “revelações” acerca da imposição de mãos
c) Diretamente dos ensinamentos de Jesus Cristo
d) Nenhuma das opções

14) No ano de 1877, a fundadora da “Ciência Cristã” casou-se, então, pela terceira vez com o Senhor Asa Gilbert Eddy que fez
publicar em bilingüe o famoso livro de sua esposa, sob o título:
a) “Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras”
b) “Ciência e Saúde Segundo as Revelações”
c) “Ciência e Saúde com a Chave das Revelações
d) Nenhuma das opções

15) Estabelecendo os artigos de Fé da “Ciência Cristã” a autora, na contracapa da sua obra, apresenta-se aos seus leitores
como :
a) Pastora Emérita da “Primeira Igreja da Ciência Cristã”
b) Pastora Emérita da “Primeira Igreja de Cristo Cientista de Boston”
c) Pastora Emérita da Primeira Igreja da Ciência da Cura em Cristo”
d) Nenhuma das opções

16) Como um dos artigos de fé da sua doutrina, Mary Baker Eddy sustenta que existe no homem, em oposição ao Bem e a
Deus, uma mente interior repleta de erros, responsável por todo mal, a que ela designa como:
a) Mente Mortal
b) Mente Divina
c) Mente Carnal
d) Nenhuma das opções

17) A profetisa da Ciência Cristã diz que todo o mal é aparente por ser apenas mental e não real. E que, por ser aparente e
mental, o mal pode ser alijado do Mundo pela Mente Divina, através do(a):
a) Esquecimento e da oração
b) Oração e do exercício físico
c) Raciocínio e silenciado pela Mente Divina
d) Nenhuma das opções

18) Mary Baker Eddy sustenta, ainda, que a Mente Divina (Mente Primordial) existe também no homem, por ser esta a:
a) Energia Positiva responsável pelo Bem
b) Energia Positiva que salva o homem
c) Energia Positiva que criou o homem
d) Nenhuma das opções

19) Os adeptos da “Ciência Cristã” dizem que DEUS não criou o MAL. Logo, o MAL não existe. Por isso, o homem não preci-
sa sofrer as “supostas” manifestações do MAL, porque o mal é, apenas:
a) Uma disfunção da mente
b) Ilusório e aparente
c) É uma manifestação do maligno

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 38


Religiões Comparadas – Revisão 2004
d) Nenhuma das opções

20) A “Ciência Cristã” afirma que a felicidade interior com saúde, harmonia e abundância de bens é:
a) O objetivo principal da vida humana
b) O objetivo próprio dos desejos da carne
c) O objetivo que todos buscam encontrar na Igreja
d) Nenhuma das opções

21)Os “cristãos cientistas”, identificando-se como panteístas, afirmam que “Deus é tudo em todos”. Por essa razão, a Trinda-
de não é a Unidade do Pai, do Filho e do Espirito Santo e sim:
a) A pureza de espírito, a renúncia do cristão e o amor ao próximo
b) A paz, o amor e a perfeição
c) A vida, a verdade e o amor
d) Nenhuma dessas opções

22) Para Mary Baker Eddy, o mundo é o Mundo da Mente onde:


a) Atua a Mente Humana
b) Se descortina todo o Universo
c) Se formam as ilusórias manifestações do mal
d) Nenhuma dessas opções

23) Segundo a “Profetisa” da “Ciência Cristã”, a doutrina da criação não é verdadeira porque:
a) Tudo o que existe é Deus e a Matéria é pura abstração da Mente
b) Tudo o que existe é Deus e a Matéria é uma das suas manifestações
c) Tudo o que existe é Deus e a Matéria é conseqüência da sua existência
d) Nenhuma dessas opções

24) Os seguidores da “Ciência Cristã” afirmam que tudo é ilusório. A vingar tal princípio, a fundadora da seita nunca existiu.
Nem eles mesmos existem porque tudo não passa de uma simples:
a) Ilusão criada por suas próprias mentes
b) Ilusão de ótica criada pelo instinto do homem
c) Criação da mente humana deturpada
d) Nenhuma dessa opções

25) As Escrituras dizem que; “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e estes façam oração sobre ele,
ungindo-o com óleo, em nome do Senhor”. (Tg 5:14). Mas a “Ciência Cristã” prega que “Quem insistir que é sofredor, ou que
há doença, é porque não chegou ao ponto em que:
a) A Mente Divina triunfa sobre a Mente Mortal
b) A Mente Divina ainda não se derramou sobre a Mente Mortal
c) A Mente Divina ainda não se manifestou no Mundo Ilusório
d) Nenhuma das opções

OS MENINOS DE DEUS
26)No ano de 1919 nascia na cidade de Oakland, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos da América, o fundador da
seita “Meninos de Deus”, chamado:
a) David Brandt Berg
b) Moisés David
c) H. Spencer Lewis
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 39


Religiões Comparadas – Revisão 2004
27) Consagrado na Igreja em que seu pai pastoreava, dela se afastou entre os anos de 1948 a 1951 desgostoso com certas
posições teológicas defendidas pelos seus seguidores, dedicando-se, então, a outras atividades leigas até que, em 1954,
voltou a trabalhar na obra de Deus com um evangelista pentecostal de nome:
a) Ralph M. Lewis
b) George Aruandale
c) Fred Jordan
d) Nenhuma dessas opções

28) Em 1957, o fundador de “Os Meninos de Deus” passou a fazer um trabalho diferente no Estado da Califórnia (EE.UU) o
que desencadeou um grande crescimento da seita. Com esse crescimento do grupo que liderava, ele mudou de nome e pas-
sou a chamar-se Moisés David, ou simplesmente:
a) “MO”
b) “DAVIS”
c) “JO”
d) Nenhuma dessas opções

29) A partir do ano de 1970, o fundador da seita mudou-se para as Ilhas Canárias, passando a dirigir o seu movimento apenas
por correspondência. Fanatizados, os seguidores que recebiam as tais cartas, diziam que elas eram inspiradas por Deus, por-
que continham:
a) Verdades transcendentais
b) Verdades altamente santificantes
c) Verdadeiras Mensagens
d) Nenhuma das opções

30) Para o fundador da seita, Deus é o pai de todos, tendo criado todas as coisas para a alegria e prazer dos seus filhos. Por
isso, a seita enaltece a prática do “amor livre” porque entende que:
a) As pessoas são livres para fazer o que bem entendem, e que tal liberdade é divina
b) As pessoas são livres para praticar a liberdade inspirada por Deus
c) As pessoas são livres para a prática do amor porque Deus é amor
d) Nenhuma dessas opções

31) O valor que os “Meninos de Deus” atribuem a Jesus Cristo é limitado ao modo com que eles interpretam os Seus ensina-
mentos, adequando-os ao:
a) Seu próprio modo de viver e de entender o mundo
b) Seu livre arbítrio na escolha da prática do amor livre
c) Permissivo da prática do amor pleno
d) Nenhuma das opções

32) Analisando o Livro de Daniel (Dn 9:2), o fundador da seita fala que os tempos de assolação da Terra terá a duração de 70
(setenta) anos, tendo ele calculado, no ano de 1989, que o Mundo deveria ter acabado no ano de:
a) 1995
b) 1993
c) 2001
d) Em nenhum dos anos indicados

33) O Livro de Apocalipse é o livro bíblico mais importante para os “Meninos de Deus”, porque eles crêem que:
a) Um dia a humanidade será uma só família e a terra será habitada por aqueles que, purificados, saberão viver o verdadeiro
amor
b) Um dia a humanidade será santificada por Deus e a Terra será habitada por anjos santificados no amor

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 40


Religiões Comparadas – Revisão 2004
c) Um dia a Terra será purificada e a humanidade será santificada pelos anjos celestiais
d) Nenhuma das opções

IGREJA DA UNIFICAÇÃO (Associação para Unificação do Cristianismo Mundial)


34) Nascido na Coréia do Sul no dia 06 de janeiro de 1920 e educado na Fé Calvinista, onde permaneceu até a idade de 28
(vinte e oito) anos, filho de pais presbiterianos, tornou-se evangelista, dizendo-se missionário por ter tido certas “visões” espiri-
tuais de Deus que o chamava para uma obra diferente, o que o fez conhecido em todo o Mundo pelo nome de:
a) Sun Shal Mim
b) Sun Myung Moon
c) Sun My Sun Moon
d) Nenhuma dessas alternativas

35) O fundador da Igreja da Unificação disse certa vez que Jesus apareceu para ele, rogando-lhe que continuasse a Sua Mis-
são, dando continuidade à:
a) Sua Obra Inacabada
b) Sua Obra Redentora
c) Sua Obra de Purificação
d) Nenhuma dessas opções

36) Na Coréia, o fundador da Igreja da Unificação foi perseguido pelos comunistas, preso e torturado, indo trabalhar num cam-
po de trabalhos forçados, por 3 (três) anos. Libertado pelas tropas combatentes da Coréia do Sul, ele fundou a sua igreja com
o nome de:
a) Associação para a Unificação do Cristianismo Mundial-Igreja da Unificação
b) Associação da Igreja da Unificação em Jesus Cristo
c) Associação da Unificação do Cristianismo em Cristo Jesus
d) Nenhuma dessas alternativas

37) A Igreja da Unificação conheceu grande desenvolvimento quando a Coréia ficou dividida em duas: a Coréia do Sul – liberal
capitalista e a Coréia do Norte - Comunista, quando ele passou a pregar uma espécie de messianismo, dizendo que o Messias
voltaria para:
a) Libertar o mundo do Comunismo
b) Converter os comunistas ao Cristianismo
c) Transformar o Comunismo em Socialismo Cristão
d) Nenhuma dessas opções

38) Com a fundação da sua igreja, “Moon” criou a mística da “família perfeita” formada por ele e sua esposa, quando passaram
a ser chamados de:
a) “Papai Moon” e de “Mamãe Moon”
b) “Papai Moon” e de “Virgem Moon”
c) “Papai Moon” e de “Missionária Moon”
d) Nenhuma dessas opções

39) A formação familiar que Moon reputava de família espiritual perfeita durou pouco tempo. Com o seu desfazimento, o mis-
sionário anticomunista casou-se ainda 4 (quatro) vezes quando, aos 40 (quarenta) anos de idade, anunciou ter descoberto
uma “Nova Eva”, na pessoa de uma estudante de 18 (Dezoito) anos de idade de nome:
a) Han-Bak-Moon
b) Han-Hak-ia
c) Han-Hak-sue
d) Nenhuma dessas opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 41


Religiões Comparadas – Revisão 2004
40) Hoje, os adeptos da seita consideram a cerimônia de casamento do seu fundador com a “Mamãe Moon” como as:
a) Cerimônias de Iniciação Judaica
b) Cerimônias da Unificação Cristã
c) Bodas do Cordeiro
d) Nenhuma dessas opções

41) Com a realização desse casamento, a “Mamãe Moon” passou a ser considerada como:
a) Mãe do Universo ou Verdadeira Mãe
b) Mãe do Universo ou Mãe da Igreja da Unificação
c) Mãe dos Adeptos da Fé e Esposa do Mestre
d) Nenhuma dessas opções

42) Toda doutrina da Igreja da Unificação está contida no livro publicado pelo Reverendo Moon, sob o título:
a) “Princípios Divinos da Criação e Salvação dos Homens”
b) “Princípios Divinos da Criação e Salvação do Mundo”
c) “Princípios do Amor Universal para Salvação do Homem”
d) Nenhuma dessas opções

43) O livro dos artigos de fé dessa seita afirma que Deus quis estabelecer na terra uma família perfeita com Adão e Eva, mas
eles falharam na missão. Então, há 2.000 (dois mil) anos, Deus tentou novamente realizar o Seu “desejo” com Jesus e Maria
Madalena. Porém, por causa da morte prematura de Jesus, Deus não conseguiu realizar o seu intento. Então, para realizá-lo,
finalmente, através de “Papai Moon” e de “Mamãe Moon”, Deus criou:
a) A Doutrina Cristã
b) A Igreja da Unificação
c) A Igreja de Cristo Unificado
d) Nenhuma dessas opções

44) A Igreja da Unificação estabelece 11 (onze) artigos de fé que constituem a base da sua doutrina. Dentre esses artigos
destaca-se como sendo o principal propósito de Deus o estabelecimento na terra de uma:
a) Comunidade fiel ao “reverendo” Moon
b) Família Perfeita
c) Família unida
d) Nenhuma das opções

45) Para os adeptos da Igreja da Unificação, o Cristo falhou na Sua missão de construir a “família perfeita” porque morreu
prematuramente. Desde então, Deus escolheu o “Reverendo” Moon para substituir a Jesus Cristo que:
a) Não mais voltará à Terra
b) Não correspondeu aos desejos de Deus
c) Não formou a “família perfeita”
d) Nenhuma dessas opções

46) No livro que estabelece os artigos de fé da Igreja da Unificação está registrado que os escritos de Moon são superiores à
Bíblia. Quando esses escritos discordam da Bíblia, são eles que:
a) Dizem a verdade
b) Devem ser seguidos
c) Correspondem à vontade de Deus
d) Nenhuma dessas opções

47) O êxtase espiritual é o momento máximo da união do homem com Deus. Certas drogas podem ajudar a provocar tal êxta-
se, fazendo parte desse estado o:

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 42


Religiões Comparadas – Revisão 2004
a) Expulsar demônios
b) Trabalho de fé
c) Falar em línguas
d) Nenhuma dessas opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 43


Religiões Comparadas – Revisão 2004
VII UNIDADE – ANÁLISE BÍBLICA COMPARATIVA ENTRE RELIGIÕES EVANGÉLICAS E NÃO EVANGÉLICAS (3ª PAR-
TE)

ROSACRUCIANISMO
(Sociedade Rosacruz)
A história do rosacrucianismo tem início a partir da publicação do livro “Reforma Geral do Mundo”, ocorrida por volta de 1614, o
qual diz que um adolescente de nome Cristianus Rosenkreuz teria sido enviado a um mosteiro para aprender o grego e o latim.
Mas, os praticantes da chamada “meditação transcendental” afirmam que a origem dessa sociedade “secreta” se perde “nas
brumas do tempo”.
Segundo, ainda, o mesmo livro, aos 16 (dezesseis) anos de idade Rosenkreuz foi visitar a Terra Santa em companhia de um
monge. Mas, como esse monge veio a morrer em meio à viagem, na Ilha de Chipre, o jovem estudante acabou sozinho. À
vista do infeliz acontecimento, Rosenkreuz resolveu viajar para a Arábia, tendo andado, também pelo Egito onde continuou os
seus estudos com os sacerdotes da religião professada naquele país.
De volta à Europa, e com a intenção de utilizar os seus novos conhecimentos, cogitou em fundar uma nova Ordem Religiosa.
Mas a sua nova doutrina não teve boa aceitação no Continente Europeu, motivo pelo qual, Rosenkreuz resolveu retornar à sua
terra natal, a Alemanha, onde se reuniu com os seus primeiros discípulos.
Com a morte de Rosenkreuz, algum tempo depois, os seus discípulos resolveram abrir o túmulo do Mestre, tendo encontrado
no seu interior algumas inscrições estranhas e um “manuscrito de letras douradas”.
Os rosacruzes afirmam que essa história é apenas simbólica e de “linguagem iniciática”. Para os leigos a história era compre-
endida literalmente, enquanto para os “iniciados”, a tal “descoberta” não passava de uma “lenda simbólica cheia de verdades e
mistérios”.
Os adeptos das Entidades Rosacruz afirmam e assim acreditam que Tutmés III, Faraó do Egito entre l500 a 1447 a. C, foi
quem organizou a primeira e verdadeira “Fraternidade Secreta de Iniciados” com as normas específicas e semelhantes as que
ainda hoje são observadas pela confraria.
No entanto, a “Sociedade Rosa-Cruz”, como hoje é conhecida, foi fundada por Max Heindel, considerado o apóstolo da rosa-
crucianismo moderno.
Heindel assegura que foi através de práticas e exercícios espirituais que concebeu os princípios e as doutrinas contidas nas
suas obras “A Cosmo-Concepção ou o Cristianismo Místico Rosacruzes”; “A Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas” e
“Leituras Cristãs Rosacruzes”.
Todavia, a “Fraternidade Germânica dos Rosa-Cruzes”, na Alemanha, afirma ser a única e autêntica Ordem Rosacruz, não
reconhecendo as obras de Max Reindel.
H. Spencer Lewis, que também discordava de muitos dos ensinamentos de Heindel, foi à França e lá, tendo contato com ofici-
ais da “Ordem Rosacruz Francesa”, foi “iniciado” nos seus “mistérios”, de acordo com os rituais daquela “ordem” e por ela
autorizado a divulgar os seus ensinamentos na América.
O Dr. Spencer Lewis foi o primeiro “Imperatur” (Cargo máximo e supremo da ordem) na América.
Com a morte de LEWIS, ocorrida em 2 de agosto de 1939, sucedeu-o no posto máximo da “ordem” o seu filho Ralph M. Lewis,
ainda hoje em exercício do cargo.
A doutrina rosacruz estabelece os seguintes princípios que constituem a base de sua crença:
O Panteísmo – Como ocorre na “Ciência Cristã”, a “Ordem Rosacruz” admite que “Tudo o que existe é emanação da substân-
cia de Deus”;
A Reencarnação – Apesar de não se confessarem religiosos e dizerem que aceitam em seus quadros pessoas de todas as
religiões, como o fazem quase todas as seitas, os rosacruzes ensinam a Reencarnação, dizendo que “a tal crença não é religi-
osa, mas que deve ser encarada como uma conseqüência lógica da vida”, sendo uma explicação natural para a existência do
homem. E, dentro dessa linha de pensamento, defendem que o progresso é infinito porque o homem é divino por sua origem,
tal como o Pai que o criou. Por isso que não podem haver limitações para esse progresso que é alcançado por meio de suces-
sivas reencarnações. (Esse conceito de reencarnação também é objeto de apreciação no estudo acerca da Doutrina do Espiri-
tismo Kardecista).
A Consciência Cósmica – O pensamento panteísta concebe o homem como um “microcosmos”, uma representação minúscula
do Universo, o “macrocosmos”, afirmando que tudo que existe no Universo, também existe na formação do corpo humano,
porque “o homem é uma das suas partículas”, pois que “Tudo começou com a Substância Radical Cósmica” que é uma ex-
pressão do “Espírito Universal”, observando-se que os diversos períodos de renascimentos (reencarnações) são o acesso à
Divindade, quando o “micro” vai se incorporar ao “macro”, tornando-se igual a Deus.
A Natureza de Deus – Os panteístas rosacruzes afirmam que existe um “Espírito Universal” que tem um pólo negativo e um
pólo positivo. O pólo negativo é a matéria e o pólo positivo é a energia. O que o homem considera Deus é o pólo positivo (a

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 44


Religiões Comparadas – Revisão 2004
energia), uma expressão do Espírito Absoluto Universal. Mas, tudo que existe é uma operação do seu pólo negativo (a maté-
ria) sobre o seu pólo positivo (a energia).
Jesus Cristo - A Ordem Rosacruz tem por Jesus Cristo um certo respeito. Vê em Jesus o Avatar (“Encarnação de Deus”), o
“Mestre Místico que veio ao Mundo com uma missão especial”. Mas não O aceitam como o Salvador do Mundo. Aceitam-nO,
apenas, como alguém que veio para contribuir fortemente para com essa Salvação. Jesus Cristo não é o Redentor da Huma-
nidade. Contudo, Ele é um daqueles que vieram com os seus ensinamentos contribuir para com essa Redenção.
Os Poderes Mentais – Os rosacruzes acreditam que o homem é uma miniatura da divindade ou do Espírito Absoluto Univer-
sal. Por isso, pensam que na criatura humana estão “adormecidos” os Superpoderes do Espírito que, se “acordados” e “de-
senvolvidos” contribuiriam grandemente para a Evolução da Humanidade. Graças a essa crença, eles ensinam práticas estra-
nhas e incitam os neófitos (principiantes) à exóticas experiências no propósito de desenvolver tais poderes. É uma espécie de
parapsicologia aplicada, visando o aperfeiçoamento do adepto, fazendo nele aflorar forças sobrenaturais.
Os Gnomos, Fadas e Outros – Na crença dessas figuras primitivas e folclóricas nórdicas reside a grande contradição do pen-
samento rosacruz. Na pretensão de impor tal crença fantasiosa aos incautos, os seus adeptos procuram dar explicações “cien-
tíficas” a esses “fenômenos” como sendo a “corporificação de forças mentais” ou a “materialização de forças positivas ou nega-
tivas”, tais como, espíritos, assombrações, etc.

A SOCIEDADE TEOSÓFICA
A formuladora da doutrina da Sociedade Teosófica Helena Blavatsky nasceu na Rússia, no ano de 1811, descendendo de uma
família nobre alemã.
Em 1848, casou-se com um General czarista (General do Kzar, ou Imperador), mas o abandonou 3 (três) meses depois.
Os seus seguidores e biógrafos dizem que Helena Blavatsky era “médium” espírita, possuída de um demônio que dizia cha-
mar-se “João King”.
Perturbada pela possessão demoníaca, começou a viajar, consultando “médiuns” famosos por todos os lugares em que ia
passando. Nessas viagens, Helena acabou indo conhecer o Tibet, a Índia e o Egito, interessando-se pelo misticismo oriental.
Na sua busca incessante de conhecimentos, ela conheceu outros países e, finalmente, foi morar na cidade de Nova Iorque,
nos Estados Unidos da América.
Com a aquisição de certos conhecimentos esotéricos, filosóficos e espiritualistas, ficou fácil à Senhora Blavatsky reunir em sua
volta grande número de adeptos e admiradores da doutrina que ela então formulou.
Dentre os seus mais dedicados colaboradores, destaca-se o Coronel H. S. Olcott que, impressionado com a nova doutrina, e
assistido pela Senhora Blavatsky, no ano de 1875 fundou naquela cidade americana a Sociedade Teosófica, destinada ao
estudo da Natureza de Deus e da Sua ligação com os homens.
A palavra “Teosofia”, que quer dizer “Sabedoria de Deus”, foi usada, inicialmente, pelo filósofo chamado Amônio Saca, mestre
do neoplatonismo, surgido em Alexandria do Egito, e que faleceu, ao que parece, em 242 d. C, sem deixar escrito algum. Mas
o seu pensamento, misto de ecletismo neoplatônico e aristotélico, com prevalência do primeiro, foi difundido por seus discípu-
los, entre os quais, Plotino (O verdadeiro fundador do neoplatonismo como Escola Filosófica).
Quatro anos após fundada a Sociedade Teosófica de Nova Iorque, Helena Blavatsky mudou-se para a Índia, transferindo-se
depois de algum tempo para a cidade de Londres, na Inglaterra, onde um dos seus fundadores, o Senhor W. O. Judge dividiu
a Sociedade Teosófica no ano de 1885.
Como a referida divisão não obteve êxito, a Senhora Blavatsky retomou a autoridade plena da agremiação até a sua morte,
ocorrida em 1891.
As obras deixadas por Helena Blavatsky de maior destaque são “Ísis Revelada” e “A Doutrina Secreta”, sendo que esta última
é considerada pelos teosofistas “divinamente inspirada”.
Com a morte da Senhora Helena Blavatsky, sucedeu-a na Presidência da Sociedade Teosófica a sua mais dedicada seguidora
Annie Bessant, que se estabeleceu na Índia de onde dirigia os destinos da organização. No ano de 1898, Annie Bessant fun-
dou o Colégio Central Hindu na cidade indiana de Benares. E, em 1916, a Liga Indiana.
Politicamente muito influente naquele país, Annie Bessant foi eleita para o Congresso Indiano em 1917, chegando ao cargo de
Presidente do Poder Legislativo Indiano.
No ano de 1926, afirmou que o seu filho adotivo Krishnamurt era o Messias Reencarnado. Mas, Krishnamurt a decepcionou
porque, ao voltar dos seus estudos em Londres, já não mais aceitava a Doutrina Teosófica, passando a viver desligado da
organização após a publicação do seu livro “A Transformação Fundamental” em que adotou a Filosofia Niilista do “Tudo é
Nada”, afirmando que “tudo é ilusório”, à semelhança do pensamento de Mary Baker Eddy da “Ciência Cristã”.
Com a morte de Annie Bessant, assumiram a direção da Sociedade Teosófica os seus discípulos Gorge Arundale e C. Jinara.
A Sociedade Teosófica defende os seguintes princípios:
Panteísmo – Os adeptos da Sociedade Teosófica comungam o mesmo pensamento da Ciência Cristã e do Rosacrucianismo.
Dizem que “Deus é Tudo e que Tudo é Deus”.E que o Espírito do Homem é uma “partícula da divindade na matéria”.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 45


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Reencarnação – Como o Rosacrucianismo, os seguidores da Sociedade Teosófica acreditam que o homem, através das vá-
rias reencarnações, voltará à Natureza da Divindade. Mas, não crêem que Deus é o criador pessoal do homem, nem que Ele é
uma pessoa. Sustentam que tal crença estabeleceria uma limitação ao poder de Deus.
O Homem – Para os teosofistas, o homem é, essencialmente, uma alma divina. Os poderes divinos estão latentes no homem
que, a cada crescimento espiritual, evolui. E que, em cada período de evolução, certo número de almas atinge a perfeição.
Os Espíritos – Os teosofistas crêem que as almas são os espíritos dos homens que, apesar de terem atingido a perfeição
desde o nascimento, preferem ficar em contato com os homens sobre a Terra para os ensinar e para os guiar. Velam pela
humanidade e são os seus tutores.
Salvação – Segundo a doutrina teosófica, o homem tende a voltar à ordem divina de onde veio. Mas, para atingir esse objeti-
vo, o homem precisa livrar-se gradativamente dos grilhões da matéria, através do conhecimento e do domínio da ordem natu-
ral, assim como, de uma intuição ou iluminação que o leve a conhecer a divindade.
Doutrina Secreta – A Sociedade Teosófica afirma ter a verdadeira doutrina ou a “chave” para interpretar o “verdadeiro cristia-
nismo”. E que a referida “chave” teria sido perdida pelas Igrejas Cristãs que não sabem e não podem explicar o “verdadeiro
sentido oculto e profundo” de certas passagens, aparentemente contraditórias, mas na realidade concordantes com a sabedo-
ria divina (A Teosofia).
Jesus Cristo – Jesus Cristo foi o grande mestre que recebeu os ensinamentos dos “Essênios” e que os teria transmitido, tam-
bém, em caráter esotérico, aos apóstolos. E que só um “iniciado” nos mistérios esotéricos pode compreender realmente o
significado dos ensinamentos de Cristo.
A Trindade – A Doutrina Teosófica diz que Deus é força, sabedoria, atividade e matéria. A matéria é a Quarta Pessoa da “Qua-
ternidade Divina”, sendo a mãe de tudo. As 3 (três) pessoas da trindade, no sentido espiritual, seriam: a Força, a Sabedoria e a
Atividade. No sentido material, acrescenta-se a Matéria. Os teosofistas têm Maria (Mãe de Jesus) como o símbolo da matéria,
a qual usa de uma expressão esotérica entendida somente pelos “iniciados” que diz: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em
mim segundo a tua palavra” (Lc 1:38).
O Mal – Os teosofistas ensinam que o mal está na matéria e, ao mesmo tempo, ensinam que a matéria está em Deus. (Obs:
De acordo com essa tese, usando-se o método dedutível do silogismo, chega-se à seguinte conclusão absurda: O mal está na
matéria; a matéria está em Deus. Logo, o mal está em Deus). Mas, em 1 Jo 4:8, lê-se: “Aquele que não ama não conhece a
Deus, porque Deus é Amor!”
Os Anjos – a Sociedade Teosófica sustenta em sua doutrina que, tanto os anjos como os espíritos são a mesma coisa; e que,
por isso, evoluíram do seu estado natural (evoluíram do carnal para o espiritual) até alcançar a perfeição. São benfeitores da
humanidade que ensinam e guiam os homens.
A Bíblia – Os teosofistas dizem que a Bíblia não é um livro inspirado por Deus. Que há nela partes inspiradas e há partes pro-
duzidas pela mentalidade do escritor ou pela fantasia de interpretação das pessoas que a escreveram. (Obs: Parece que eles
falam dos livros apócrifos que, também, não são adotados nas edições da Bíblia de estudo nas Igrejas Evangélicas).
O Devachan – O Devachan dos teosofistas é uma espécie de purgatório (dos católicos). Dizem que, após a morte, o homem
vai para esse lugar onde habita por um período de tempo longo ou curto, de conformidade com as suas necessidades para o
descanso dos seus trabalhos, até que, mais cedo ou mais tarde, tem o desejo de regressar à terra (reencarnação) a fim de
adquirir mais experiência e dar cumprimento à lei do carma (Lei de Causa e Efeito).
A verdadeira sabedoria – Dizem os teosofistas que a verdadeira sabedoria adquiri-se sem o menor esforço pessoal. É uma
iluminação especial dada aos merecedores dos livros védicos. (Obs: Por isso, as raizes da Doutrina Teosófica encontram a
sua sede nos fundamentos das seitas hindus, notadamente, na seita criada pelo “guru” (orientador) Brahmin Chaitanya, um
farmacêutico bengalês (natural de Bengala, província da Grande Índia) que, desde o final do Século XV, passando de guru em
guru, chegou ao mestre Prabhupada, que cultuava a divindade Hare Crishna, dita “A encarnação do Ser Supremo”, a que ele,
Prabhupada, comparava ao próprio Deus.

NOVA ERA
( New Age)
Esta seita se identifica como uma das variáveis ocultistas da Doutrina Teosófica porque adota todos os princípios filosóficos
herdados daquela doutrina, de vez que teve sua aorigem num movimento liderado por Helena Petrovna Blavatsky no ano de
1875.
A seita Nova Era ostenta diversas denominações, segundo o lugar em que ela se estabelece. Em certos lugares ela tem o
nome de “Era de Aquário”, de “O Terceiro Milênio”, de “Holismo”, de “Nova Ordem Mundial” e muitos outros com algumas vari-
ações doutrinárias, conforme a formação religiosa, política e social da clientela a quem ela se dirige.
O “Movimento Nova Era” tem como objetivo o domínio político e religioso do mundo.
Entre seus mais destacados divulgadores estão Rajnech Osho e o brasileiro Paulo Coelho.
As obras do “Movimento Nova Era” de maior divulgação são os livros “A Conspiração Aquariana”. “A Operação Cavalo de

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 46


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Tróia”, “Brida”, “Minhas Vidas” e outros, todos de natureza Esotérica ou “internos”, porque dirigidos aos “iniciados” ou aos que
queiram iniciar-se nessa linha doutrinária.
E a linha doutrinária desta seita fundamenta-se na proclamação da existência de ciclos divinos da evolução que são desenvol-
vidos através de diferentes eras astrológicas, cada qual com a sua característica própria.
Os adeptos da “Nova Era” sustentam que a humanidade evoluiu dentro de 4 (quatro) eras, cada qual compreendendo 2.150
anos, assim designadas: a) Era de Touro, de 4304 a 2154 a .C, atribuída à antiga cultura egípcia, que tinha a vaca como deu-
sa da fertilidade e da pecuária; b) Era de Carneiro, de 2154 a 4 a .C, que foi dominada por Israel; c) Era de Peixes, de 4 a .C a
2146 d.C. Essa era marca o nascimento de Jesus Cristo, o Avatar que a inaugurou. Por causa de Jesus Cristo, o povo domi-
nante, durante esse período, seria o povo cristão e d) Era de Aquário, de 2146 d.C a 4296 d. C – Terminada a Era de Peixes,
surge a de Aquário. A palavra de ordem é que a Terra se transforme numa aldeia global, vivendo uma Nova Ordem Mundial,
num regime de governo Cosmocrático, regido por Urano, um deus da mitologia pagã grega.
Tal divisão da evolução da humanidade, através de quatro eras, contraria as Escrituras Sagradas que estabelecem a evolução
do conhecimento humano por intermédio das 7 (sete) “Revelações Divinas” denominadas Dispensações: A Dispensação Edê-
nica ou da Inocência; a Dispensação da Consciência; a Dispensação do Governo Humano; a Dispensação Patriarcal; a Dis-
pensação da Lei; a Dispensação da Graça e, finalmente, a Dispensação do Reino ou da Plenitude dos Tempos (Dispensação
Escatológica).
A “Nova Era” afirma que a humanidade é uma “Manifestação da Essência Divina”. Diz mais que o problema que aflige o ho-
mem é que ele não sabe Que é Deus. (Obs: A Bíblia revela que o homem foi feito dos elementos da natureza – do barro, não
da Essência de Deus. E que, recebendo o fôlego da vida, dado por Deus, tornou-se alma vivente (Gn 2:7).
O engenheiro, pedagogo e cientista alemão Karl Heinz Welper era um dos mais importantes adeptos da “Nova Era”, tendo
apresentado e defendido na assembléia de seguidores, as seguintes teses:
- Tudo é bom, inclusive o homem. E Deus é o Universo dos seres (Panteísmo) Gl 1:9);
- O homem evolui gradativamente até à Divindade (Reencarnação) (Lc 16:26 e He 9:27);
- A morte é boa (Purificação) (Jo 10:10);
- O amor é a aproximação necessária do outro, conforme a escolha pessoal (troca de parceiro(a) (1 Tm 4:2,3);
- Cada pessoa foi agraciada e traz o ser divino que precisa ser concretizado (2 Co 5:17 e Ef 2:8) e,
- O Primeiro Mestre de Todos os bons mestres será Maitreya (O novo “cristo”) (Ap19:10).
Os seguidores da “NOVA ERA” firmam sua ideologia na queda do homem no Jardim do Eden (Gn 3;1-19), mas com forte influ-
ência teosófica herdada da doutrina proclamada por Helena Blavatski.
A Teologia da seita é totalmente contrária aos princípios cristãos, visto que os seus ideólogos professam o Panteísmo que se
contrapõe à crença em um Deus Trino (Pai, Filho e Espírito Santo), formador da Trindade.
Como para os teóricos da “Nova Era” “Deus é Tudo e Tudo é Deus”, não há distinção entre a Criatura e o seu Criador. Em
conseqüência, o”Jesus” dessa seita não é o mesmo Jesus revelado nos Evangelhos. Esse outro “Jesus” da “Nova Era” foi
referido pelo Apóstolo Paulo em 2 Co 11:3,4.
Os seguidores da “Nova Era” fazem distinção entre as pessoas de Jesus e de Cristo, separando as duas personalidades. As-
sim, pregam que Jesus é o Homem que nasceu na cidade de Belém, na Judéia e que o Cristo é a percepção interior e humana
desse princípio ativo de vida que há em todo ser vivente. Tal posição teológica contraria até mesmo a colocação feita pelo
próprio Jesus, quando Ele, unindo a sua personalidade à figura de Cristo, disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a Vida. Nin-
guém vem ao Pai senão por mim (Jo 14:6). Portando, para a Doutrina Cristã, Jesus e o Cristo são uma só pessoa: Jesus é o
homem. O Cristo, a sua unção.
Os teóricos da “Nova Era” pregam que, para o homem alcançar a “Salvação”, é necessário que ele percorra, simultaneamente,
3 (três) caminhos, a saber: o “Caminho das Obras”, o “Caminho do Conhecimento” e o “Caminho da Devoção”.
Por isso, a Missão Salvífica de Jesus Cristo não é considerada pela seita, porque os seus teóricos confundem os aspectos do
”Crescimento Espiritual” com a Salvação.
Quiseram importar do Budismo a concepção do “Caminho das Três Sendas”.
Dizem, ainda, os seguidores da “Nova Era” que o Pecado não existe; que o problema é a ignorância da humanidade. Por esse
motivo, ninguém precisa de Perdão, porque exercitando o “auto-conhecimento”, isto é, conhecendo-se a si próprio, o homem
pode chegar à felicidade plena, sendo o iôga o meio pelo qual ele pode unir a sua Alma ao Universo, obtendo, então, uma
dimensão ilimitada.
O símbolo mais divulgado da seita é a Cruz de Nero (Ou “Pé de Galinha”). Esse símbolo surgiu na década de sessenta (60)
com os “hippies”. No entanto, a “Nova Era” adota outros símbolos como, por exemplo: o Unicórnio, a Cruz Suástica, a Cruz
Ansada, o Ômega, o Netuno, a Fita Entrelaçada e o Arco Íris.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 47


Religiões Comparadas – Revisão 2004
A LIBERDADE PERFEITA
(Perfect Liberty)
O fundador dessa seita foi o pai de Toruchira Miki, um monge budista que havia feito parte de uma outra seita liderada por um
“guru” a quem chamavam de Mestre Kanada.
Toruchira Miki é o Oshieoyá-Samá que quer dizer “O Pai dos Ensinamentos”.
Com a morte do Mestre Kanada, o pai de Toruchira sucedeu-o à frente da seita que àquele tempo já havia estabelecido 8 (oito)
preceitos, aos quais ele acrescentou mais 3 (três), que dizia ter recebido por “revelação divina” à sombra de uma “Árvore
Sagrada”.
Dez (10) anos depois da morte do pai, Toruchira Miki resolveu dar continuidade à sua obra. E, no ano de 1946, com os 21
preceitos sagrados, criou a seita hoje denominada “Perfect Liberty (PL).
Hoje, a seita tem sua sede na cidade de Osaka, no Japão, tendo filiais espalhadas por vários países. Somente no Brasil, a
seita conta com mais de 500.000 (Quinhentos mil) adeptos.
O seu lema é “Vida é Arte”. Os seguidores são convencidos, por juramentos e conselhos, a trabalhar pela seita, contribuindo
financeiramente para com ela, em troca de “graças miraculosas”.
Dentre os mais característicos preceitos consagrados pela “Liberdade Perfeita”, destacam-se: “a vida é arte”; o “eu real” é a
expressão de Deus”; a “personalidade real está na ausência do “ego”; “a vida deve ser radiante como o Sol”; “todos os ho-
mens são iguais”; “beneficie a si e aos outros”; “tudo progride, tudo se desenvolve”; “viva em equilíbrio espiritual e material” e
“viva a verdadeira “Liberdade Perfeita”.
Quando os preceitos da seita estabelecem que “tudo é espelho”, querendo dizer que tudo que existe apenas reflete algo de
outra coisa, ela revela o seu aspecto “panteísta”, porque, segundo, sustenta, “os homens refletem Deus e Deus é um reflexo
dos homens, da natureza, etc.”
Do mesmo modo, se se atentar para o 16º preceito, verificar-se-á que, segundo a seita, “tudo progride e se desenvolve e o
homem inclusive”, ficando explícito o dogma da “reencarnação”.
A “Liberdade Perfeita” prega, ainda, um “Paraíso Terrestre” onde todos os homens viveriam criativamente em perfeita harmo-
nia com a natureza, gozando de plena paz e felicidade.
Mas os teóricos da seita parecem desconhecer o fato de que no homem há mistérios insondáveis que não permitem à nature-
za alcançar tal estado de bem-aventurança aqui na Terra. E, a exemplo disso, diz o Apóstolo Paulo: “Pois não faço o bem que
quero, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7:19).
Por isso, os adeptos da seita não dão qualquer valor às coisas do espírito, posto que não é pelo próprio esforço ou querer que
o homem alcançará a plena felicidade e a sua perfeita harmonia com a natureza, mas pela Fé em Cristo Jesus.

HARE CRISHNA
(Manifestação de BRAHMA, o Deus Supremo)
O fundador dessa seita hindu foi o A. C. Bhactivedanta Swami Prabhupada, nascido na cidade de Calcutá, na Índia, onde es-
tudou filosofia, Inglês, economia e, principalmente, religião.
Swami Prabhupada colou grau superior na Universidade de Calcutá. Aos 26 (vinte e seis) anos de idade conheceu um “guru”
(guia) chamado Saravasti, com o qual iniciou os seus estudos védicos em língua inglesa.
Como Saravasti lhe havia pedido que difundisse os seus novos conhecimentos, Prabhupada iniciou um movimento com base
numa sua moderna interpretação do Bhagabad-Gita (“A Sublime Canção”), já objeto de estudo.
Logo que deu início ao seu movimento doutrinário, nascido da sua moderna interpretação do Bhagavad-Gita, Prabhupada
publicou uma revista com o nome “De Volta ao Supremo”, na qual estabelecia que, para ele, o Cristo foi apenas um “acarya”
(Um Grande Mestre), tanto quanto o foi Buda, Maomé e outros “Grandes Iniciados” que ensinaram doutrinas que se identifica-
vam com as instruções védicas, cujo objetivo é alcançar a última meta da vida que é a “Volta ao Supremo”.
A doutrina Hare Crishna tem como dogma: o Panteísmo; a Reencarnação (Transmigração da Alma); a Lei do Carma (Lei de
Causa e Efeito); a Vida Eterna (Vida depois da Morte); a Não Existência de Céu, pois que o Universo está dividido em vários
sistemas planetários e que Krishna habita o planeta mais elevado de todos os planetas, denominado Brahmaloka.

IGREJA MESSIÂNICA
Mokiti Okada, nascido na cidade de Tóquio, no Japão, em 23 de dezembro de 1892, foi o fundador da seita denominada Igreja
Messiânica Mundial.
Okada levou uma vida normal até aos 45 (quarenta e cinco) anos de idade quando, começou a anunciar que recebeu uma
“revelação” de Deus, segundo a qual, estaria iniciando no mundo uma nova “era de luz” em que seria demonstrada a verdade
em todos os seus aspectos, após uma fase de purificação que livraria a humanidade das trevas em que ela se encontra mer-
gulhada.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 48


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Mas, apesar de haver começado a sua pregação no ano de 1926, somente no ano de 1947 Okada pôde, de fato, fundar a sua
igreja com o nome de “Nippon, Kannon Kyodan”, estabelecendo sua sede na cidade de Atami, devido às imposições do siste-
ma governamental até então vigente no “Arquipélago do Sol Nascente”.
Os seguidores da seita “Messiânica” chamam Okada de “Meishu-Sama” que quer dizer em língua japonesa “O Senhor da Luz”.
Com a morte de Okada, sucedeu-o nas liderança da igreja, por indicação da sua mãe Yashi Okada, a sua terceira filha de
nome Itsuki Okada, que é conhecida e adorada pelos seus seguidores como Kyoshu-Sama, que quer dizer “Mestre que Ensina
Luz”.
De acordo com as “revelações” de Meishu-Sama, a Igreja Messiânica é a responsável pela implantação do paraíso terrestre e
pela difusão da nova era de luz em que a humanidade irá viver.
No Brasil a doutrina da Igreja Messiânica chegou por intermédio do Ministro japonês Nobu Hiko Shoda.
A doutrina messiânica adota para sua difusão pelo Mundo os seguintes princípios e rituais: o Johrei, uma cerimônia especial
em que os líderes espirituais estendem a palma da mão sobre as outras pessoas, canalizando (é o que dizem) a Luz Divina
através de Meishu-Sama; o Ohikari, que é o “Sagrado Ponto Focal”, através do qual a “Luz de Deus” é canalizada; Deus,
reverenciado pelos adeptos e que está sempre associado ao nome de Meishu-Sama, porque, como no Cunfucionismo (Religi-
ão de origem chinesa fundada por Confúcio), os messiânicos adotam a adoração dos seus ancestrais e comemoram o nasci-
mento do seu fundador Mokitti Okada. Para a Igreja Messiânica, “Deus é a luz que apaga as manchas do corpo espiritual” e
“ilumina o homem”, preparando-o para viver no Mundo Ideal; Jesus Cristo – a Igreja Messiânica ostenta, apenas, o título, nada
tendo de Messiânica, no sentido da Igreja Cristã, pois nega as verdades cristãs, crendo que a Salvação é a libertação da do-
ença e da miséria. Exalta mais o seu fundador, praticamente nada falando acerca de Jesus Cristo, porque consideram os seus
líderes como verdadeiros profetas, messias ou mesmo o próprio Cristo; quanto à Ética, os líderes da Igreja Messiânica não se
preocupam de modo efetivo com o comportamento ético dos seus seguidores. Defendem a tese que diz “É proibido proibir,
tudo é lícito; tudo é válido, e o homem deve fazer tudo aquilo que o realize”.
A Igreja Messiânica não exige a renúncia à religião que o adepto esteja professando. Aceita pessoas de todas as religiões e
não falam contra os vícios, a sensualidade e a prostituição. Assim, o adepto pode receber tudo aquilo que necessita através da
canalização da luz.
A doutrina messiânica é Panteista por excelência. Não admite Deus como Ser pessoal, transcendente e distinto do mundo.
Para os messiânicos, “Deus é tudo em tudo ou em todas as coisas”. E, o fato de associarem Deus à Luz, já se faz suficiente
para caracterizar o panteísmo que pregam.
Concluindo, a Igreja Messiânica não prega o “messianismo”, entendido este como uma “tendência histórica de apressar a
vinda do Messias” e de ver “cumpridos os ideais de redenção nacional e universal”, expressos nos livros dos profetas da Reli-
gião Revelada e no Evangelho de Cristo.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 49


Religiões Comparadas – Revisão 2004
EXERCÍCIOS
Análise Bíblica Comparativa entre Religiões Evangélicas e não Evangélicas (3ª parte)
Para todas as questões existe, apenas, uma opção possível. Marque com um X a resposta certa.
ROSACRUCIANISMO (Sociedade Rosacruz)
1) A história da Sociedade Rosacruz tem início a partir da publicação do livro “Reforma Geral do Mundo”, ocorrida por volta do
ano de 1614, o qual afirma que um adolescente teria sido enviado a um mosteiro para aprender o grego e o latim. O nome
desse adolescente era:
a) Adolph Rosacruz
b) Cesar Romanus Rosenkreuz
c) Cristianus Rosenkreuz
d) Nenhuma das opções

2) Segundo, ainda, o livro “Reforma Geral do Mundo”, com 16 (dezesseis) anos de idade, Rosenkreuz foi visitar a Terra Santa
em companhia de um monge. Como esse monge veio a falecer em meio à viagem na Ilha de Chipre, ele ficou sozinho, quando
resolveu viajar para a Arábia, indo até ao Egito, onde continuou os seus estudos com os Sacerdotes da religião professada
naquele país. Utilizando os seus novos conhecimento, Rosenkreuz voltou para a Europa onde fundou uma nova Ordem Religi-
osa na:
a) França
b) Escócia
c) Alemanha
d) Nenhuma dessas opções

3) Com a morte de Rosenkreuz, algum tempo depois, os seus discípulos resolveram abrir o seu túmulo, tendo encontrado no
seu interior:
a) Inscrições estranhas e um manuscrito de letras douradas
b) Inscrições estranhas e uma Bíblia de letras douradas
c) Uma Bíblia e um manuscrito de letras douradas
d) Nenhuma dessas opções

4) Para os “iniciados rosacruzes” a história do túmulo é apenas simbólica e de “linguagem iniciática”, não passando de uma :
a) Extravagância religiosa
b) Crença fantasiosa
c) Lenda simbólica cheia de verdades e mistérios
d) Nenhuma dessas opções

5) Os adeptos da Sociedade Rosacruz afirmam e acreditam que foi TUTMÉS III, Faraó do Egito entre os anos de 1500 a 1447
a .C, quem estabeleceu as normas específicas dessa sociedade, organizando a verdadeira:
a) Sociedade Secreta Rosacruz
b) Fraternidade Secreta de Iniciados
c) Fraternidade Secreta Rosacruz
d) Nenhuma dessas opções

6) No entanto, a “Sociedade Rosa-Cruz”, como é conhecida hoje, foi fundada por aquele que é considerado o apóstolo do
rosacrucianismo moderno, chamado:
a) Karl Heindel
b) Karl Max
c) Max Heindel
d) Nenhuma das opções

7) O fundador da Sociedade Rosa-Cruz escreveu várias obras doutrinárias para o desenvolvimento da sua seita, entre as

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 50


Religiões Comparadas – Revisão 2004
quais destacam-se os livros:
a) “A Cosmo-Concepção do Cristianismo Místico Rosacruz” e “Leituras Cristãs Rosacruzes”
b) “A Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas” e “Leituras Cristãs Rosacruzes”
c) “A Cosmo-Concepção do Cristianismo Místico Rosacruz e “A Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas”
d) Todas as opções

8) Assim como a “Fraternidade Germânica dos Rosa-Cruzes” na Alemanha, afirmando ser a única e autêntica Ordem Rosa-
cruz, não reconhece as obras de Max Reindel, o primeiro “Imperatur” (Título atribuído ao líder máximo da Ordem na América),
também discordava de muitos dos ensinamentos do seu grande líder mundial. Por isso, indo à França, lá, em contato com
oficiais da “ordem”, foi “iniciado” nos seus “mistérios”, os quais ficou autorizado a divulgar em todo o Continente Americano.
Esse “Imperatur” foi:
a) o Dr. Joseph Spencer
b) o Dr. Ralph Lewis
c) o Dr. H. Spencer Lewis
d) Nenhuma das opções

9) A Sociedade Rosa-Cruz é uma seita panteísta porque assim como a “Ciência Cristã” ela admite que:
a) “Tudo o que existe é emanação da substância de Deus”
b) “Deus está em tudo o que existe no Universo”
c) “Tudo o que existe no Universo está em Deus e Deus está em tudo”
d) Todas as opções

10) Apesar de não se confessarem religiosos e dizerem que aceitam em seus quadros pessoas de todas as crenças religiosas,
a Sociedade Rosa-Cruz prega a Reencarnação, afirmando que essa crença não é religiosa, mas que deve ser encarada como
uma conseqüência lógica da vida porque o “progresso é infinito”, não podendo sofrer limitações. Por isso, o homem só pode
alcançar o seu ponto máximo de progresso espiritual através de:
a) Sucessivas reencarnações
b) Revelações obtidas pelos “iniciados”
c) Reencarnações determinadas pela lei de causa e efeito
d) Todas as opções

11) A linha de pensamento panteísta concebe o homem como um “microcosmos”, uma representação minúscula do Universo,
o “macrocosmos”. Por isso, tudo que existe no Universo, também existe na formação do corpo humano, visto que o “homem é
uma das suas partículas”, posto que:
a) “Tudo começou com a Substância Radical Cósmica”
b) “Tudo começou com a Manifestação Radical da Divindade”
c) “Tudo começou com a Substância Radical da Divindade”
d) Nenhuma das opções

12) A doutrina rosacruz observa que os diversos períodos de renascimentos (reencarnações) são o acesso à Divindade quan-
do:
a) O “micro” se desfaz no Universo, desfazendo-se no “Nada”
b) O “micro” se integra no “macro” tornando-se universal”
c) O “micro” incorpora-se no “macro”, tornando-se igual a Deus”
d) Nenhuma das opções

13) O panteísmo rosacruz afirma que existe um “Espírito Universal” que tem um “pólo negativo” e um “pólo positivo”. O “pólo
negativo” é a matéria. E o “pólo positivo” é a energia. O que o homem considera „DEUS‟ é o “pólo positivo” (a energia) que é
uma expressão do:
a) Espírito Absoluto Universal
b) Espírito Santo de Deus

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 51


Religiões Comparadas – Revisão 2004
c) Espírito Santo Absoluto
d) Nenhuma das opções

14) A doutrina rosacruz afirma, ainda, que tudo que existe é a resultante de uma operação do:
a) Pólo negativo (da matéria) sobre o pólo positivo (a energia)
b) Pólo negativo (da matéria) sobre o espírito humano
c) Pólo positivo (da energia) sobre o pólo negativo (a matéria)
d) Nenhuma dessas opções

15) A Ordem Rosacruz não aceitando JESUS CRISTO como o Salvador do Mundo, aceitam-no, todavia, como alguém que
veio ao mundo para contribuir fortemente para com essa Salvação. Para a Sociedade Rosa-Cruz JESUS CRISTO é o:
a) Príncipe da Paz que veio ao mundo em socorro do homem
b) Filho de Deus que veio ao mundo para combater o mal
c) É o “AVATAR” ou seja, a “Encarnação de Deus” que veio ao mundo com uma missão especial
d) Nenhuma dessas opções

16) Porque crêem que no homem estão “adormecidos” os Superiores Poderes do Espírito, a Sociedade Rosa-Cruz acredita
que, se “acordados” e “desenvolvidos”, esses poderes contribuiriam grandemente para a:
a) Salvação da humanidade
b) Evolução Espiritual da humanidade
c) Santificação Imediata da humanidade
d) Nenhuma das opções

17) Como a seita rosacruz prega a existência de figuras mitológicas nórdicas a exemplo de Gnomos, Fadas e outros, os seus
seguidores procuram dar explicações pseudo “científicas” sobre tais fantasias como se elas fossem verdadeiros “fenômenos”
de “corporificações de forças mentais” ou sejam:
a) Materializações de forças positivas ou negativas
b) Materializações de espíritos puros ou impuros
c) Materializações da energia cósmica
d) Todas as opções

SOCIEDADE TEOSÓFICA
18) No ano de 1811, nasceu na Rússia, descendente de uma nobre família alemã, aquela que foi a formuladora da doutrina da
Sociedade Teosófica, de nome:
a) Annie Bessant
b) Anita Blavatsky
c) Helena Blavatsky
d) Nenhuma dessas opções

19) Os seguidores e biógrafos da seita dizem que a sua fundadora e formuladora da doutrina era “médium” espírita possuída
por um demônio conhecido por:
a) Pedro Demos
b) José Diabulus
c) João King
d) Nenhuma das opções

20) Perturbada pela possessão demoníaca, a fundadora da Sociedade Teosófica começou a viajar, consultando “médiuns”
famosos por todos os lugares por onde passava. Nesses viagens, ela conheceu o Tibet, a Índia e o Egito, interessando-se
pelo:
a) Misticismo oriental

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 52


Religiões Comparadas – Revisão 2004
b) Caráter religioso do povo indiano
c) Ascetismo oriental
d) Nenhuma das opções

21) Na sua incessante busca de novos conhecimentos, a formuladora da doutrina teosófica, finalmente, foi morar na cidade de
Nova Yorque, nos Estados Unidos da América, onde conheceu o Coronel H. S. Olcott, o qual, no ano de 1875, fundou, naquela
cidade americana, a Sociedade Teosófica, destinada ao estudo da:
a) Teosofia Sistemática e a Natureza de Deus
b) Teosofia Transcendental e a Divindade de Deus
c) Natureza de Deus e da Sua ligação com os homens
d) Nenhuma das opções

22) A palavra “Teosofia” que quer dizer “Sabedoria de Deus”, foi usada inicialmente por um filósofo alemão, mestre do neopla-
tonismo, que surgiu na cidade de Alexandria do Egito e que faleceu no ano de 242 d. C, sem deixar qualquer escrito. A doutri-
na ensinada por esse filósofo era um misto de ecletismo neoplatônico e dualismo aristotélico, com prevalência para o primeiro.
Por esse motivo, o seu nome está inscrito nos anais dos grandes filósofos do seu tempo, sendo lembrado até hoje por:
a) Amônio Saca
b) Amaro Saca
c) Augustus Saca
d) Nenhuma dessas opções

23) Quatro anos depois de fundada a Sociedade Teosófica na cidade de Nova Yorque, a sua fundadora mudou-se para a Ín-
dia, transferindo-se, após algum tempo, para a cidade de Londres, na Inglaterra, onde um dos fundadores da “sociedade” na-
quela capital britânica, dividiu-a no ano de 1885, ficando conhecido pelo nome de:
a) Walter Scott
b) Willian Secret
c) W. O Judge
d) Nenhuma dessas opções

24) A fundadora da Sociedade Teosófica Mundial deixou algumas obras escritas, sendo de destacar os livros “Ísis Revelada” e
“A Doutrina Secreta”, esta última considerada pelos teosofistas como sendo:
a) Uma revelação de Deus
b) Uma obra de iniciação teosófica
c) Divinamente Inspirada
d) Nenhuma das opções

25) Com a morte de Helena Blavatisky, sucedeu-a na Presidência da Sociedade Teosofia a sua mais dedicada seguidora que,
estabelecendo-se na Índia, dirigiu os destinos da organização, tendo fundado no ano de 1898 o Colégio Central Hindu na cida-
de de Benares. E, no ano de 1916, fundou, também, a Liga Indiana. Muito influente naquele país, essa cultora da Teosofia foi
eleita para o Congresso Nacional Indiano em 1917, chegando ao cargo de Presidente do Poder Legislativo da Índia. Seu nome
?
a) Annie Arundale
b) Annie Bessant
c) Jinara Arundale
d) Nenhuma das opções

26) No ano de 1926, a grande mestra da doutrina teosófica afirmou que o seu filho adotivo Krishnamurt era o Messias Reen-
carnado. Mas, Krishnamurt decepcionou-a porque, ao voltar dos seus estudos na cidade de Londres, na Inglaterra, já não mais
aceitava a Doutrina Teosófica, passando a viver desligado da organização, quando publicou o seu livro:
a) “Transformação Fundamental”
b) “Transformação do Ser Humano”

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 53


Religiões Comparadas – Revisão 2004
c) “Transformação Essencial”
d) Nenhuma dessas opções

27) No seu livro, Krishnamurt prega a filosofia “niilista”, segundo a qual:


a) “Tudo é finito”
b) “Tudo é nada, pois tudo é “ilusório”
c) “Tudo é nada, porque tudo é criado pela mente”
d) Todas as opções

28) Adotando o mesmo princípio panteísta da “Ciência Cristã” e “Rosacruz”, a doutrina da “Sociedade Teosófica” afirma que
“Deus é tudo e que Tudo é Deus”. Por isso, o espírito do homem é uma:
a) “Partícula da Divindade na Matéria”
b) “Partícula de Deus que anima a Matéria”
c) “Partícula da Divindade no Mundo Visível”
d) Nenhuma das opções

29) A doutrina teosófica prega que o homem, através das várias reencarnações, voltará à:
a) Qualidade de Deus
b) Natureza da Divindade
c) Qualidade da Divindade
d) Nenhuma das opções

30) Para os adeptos da Sociedade Teosófica, crer que Deus é o criador do homem e que Ele é uma pessoa:
a) Seria estabelecer limitações ao Poder de Deus
b) Seria convencer-se de que o Poder de Deus é limitado
c) Seria atribuir a Deus a mesma natureza do homem
d) Nenhuma das opções

31) Os teosofistas crêem que as ALMAS são os ESPÍRITOS dos homens que, apesar de terem atingido a perfeição, continu-
am na terra para os ensinar e para os guiar, posto que eles:
a) Velam pela Humanidade e são os seus tutores
b) Indicam aos homens o caminho da iluminação
c) São os luminares do Universo
d) Nenhuma das opções

32) Diz a doutrina teosófica que o homem tende a voltar à ordem divina de onde veio. E que, para atingir esse objetivo, o
homem precisa:
a) Através do domínio da ordem natural, livrar-se dos grilhões da matéria
b) Através da iluminação do espírito, livrar-se dos grilhões da matéria
c) Através do conhecimento da doutrina, atingir o domínio da ordem natural
d) Nenhuma das opções

33) Para os teosofistas, Jesus Cristo foi o Grande Mestre que recebeu os ensinamentos dos “Essênios”, transmitindo-os aos
Apóstolos em caráter “esotérico”. E que sómente os “inciados” podem realmente compreender o significados dos:
a) Ensinamentos de Cristo
b) Testemunhos de Cristo
c) Martírios de Cristo
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 54


Religiões Comparadas – Revisão 2004
34) No lugar da TRINDADE, o pensamento da Sociedade Teosófica prega a Quaternidade Divina, dizendo que Deus é FOR-
ÇA, SABEDORIA, ATIVIDADE e MATÉRIA, tendo Maria (Mãe de Jesus) como o símbolo da matéria, a qual usa uma expres-
são “esotérica” entendida apenas pelos “inciados” que diz:
a) “Salve agraciada. O Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres” (Lc 1:28)
b) “Descerá sobre ti o Espirito Santo e o Poder do Altíssimo te cobrirá de glória” (Lc 1:35)
c) “Eu sou a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1:38)
d) Nenhuma das opções

35) Dizem as Escrituras que ”Aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é AMOR” (1 Jo 4:8). Mas, a doutrina
teosófica ensina que o MAL está na MATÉRIA e a MATÉRIA está em Deus. Ora, se o mal está na matéria e se a matéria está
em Deus, os teosofistas crêem que:
a) O MAL está com Deus
b) O MAL não está em Deus
c) O MAL é um atributo de Deus
d) Nenhuma das opções

36) Os teosofistas dizem que na Bíblia há partes produzidas pela mentalidade do escritor ou pela fantasia de interpretação das
pessoas que a escreveram. Portanto, “a Bíblia não é um livro inspirado por Deus”. Assim, parece que, apesar dessa conceitu-
ação generalizada, a Teosofia se refere aos livros apócrifos que as Igrejas Evangélicas:
a) Não os inclui entre os livros de sua base doutrinária
b) Também não os aceitam entre os vinte e sete do Novo Testamento
c) Não integram os livros canônicos das Igrejas Evangélicas
d) Todas as opções

37) A doutrina teosófica fala da existência de um DEVACHAN, lugar intermediário entre o céu e a terra que a Igreja Católica
Apostólica Romana chama de PURGATÓRIO, para onde, após a morte:
a) O homem vai para habitar por um período de tempo longo ou curto, quando passa a ter o desejo de regressar à terra (Re-
encarnar-se), a fim de adquirir mais experiência
b) O homem vai encontrar-se com a Divindade para obter dela o necessário perdão para as suas transgressões
c) O homem perfeito vai encontrar-se com a Divindade para receber o seu galardão, segundo as suas obras no corpo
d) Nenhuma das opções

NOVA ERA (New Age)


38) A seita “Nova Era” é uma das variáveis ocultistas da doutrina desenvolvida pela Sociedade Teosófica no ano de 1875, na
cidade de Nova Yorque, nos Estados Unidos da América, porque o seu movimento, iniciado no naquele mesmo ano, adota
todos os princípios filosóficos oriundos das idéias esotéricas concebidas por:
a) Annie Bessant
b) Crishnamurt
c) Helena Petrovina Blavatsky
e) Nenhuma dessas opções

39) Como a seita “Nova Era” é cópia de outra seita, divergindo da original, apenas, nos seus propósitos, ela adota variados
nomes, conforme os lugares em que se estabelece. Deste modo, a seita “Nova Era” é também conhecida pelos nomes de:
a) “Era de Aquário” ou “O Terceiro Milênio”
b) “Holismo”
c) “Nova Ordem Mundial”
d) Todas as opções

40) Um dos propósitos da seita “Nova Era” é:


a) O Domínio Religioso e Político do Mundo

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 55


Religiões Comparadas – Revisão 2004
b) O Domínio Político do Mundo pelos Adeptos do Ocultismo
c) O Domínio do Mundo pela substituição da Teologia pela Teosofia
d) Nenhuma dessas opções

41) Entre os mais destacados seguidores e divulgadores da seita “Nova Era”, estão os seguintes discípulos da teosofia de
Helena Blavatisky:
a) Karl Heinz Welper e Paulo Coelho
b) Paulo Coelho e Rajnech Osho
c) Rajnech Osho e Karl Heinz Welper
d) Nenhuma dessas opções

42) Dentre as mais conhecidas obras literárias e doutrinárias da seita “Nova Era”, encontram-se as seguintes:
a) “Movimento Nova Era”
b) “A Conspiração Aquariana” e “A Operação Cavalo de Tróia”
c) “Brida e “Minhas Vidas”
d) Todas as opções

43) Consta em Gn 1.26 que Deus fez o homem espiritual “à sua imagem e semelhança”. E em Gn 2:6 e7, “como não havia
homem para lavrar a terra”, Deus formou o homem natural “do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o ho-
mem foi feito ser vivente.” Contudo, a “Nova Era” afirma que a humanidade é a própria:
a) “Manifestação da Essência Divina”
b) “Materialização da Vontade Divina”
c) “Projeção da Imagem de Deus”
d) Nenhuma dessas opções

44) Os artigos de fé da “Nova Era” resumem-se em afirmar que:


a) Tudo é bom , inclusive o homem – Deus é o Universo dos Seres (Gl 1:9)
b) O homem evolui até à Divindade – A morte é boa (Jo 10:10)
c) O amor é a aproximação do outro (1 Tm 4:2, 3) – Cada pessoa traz em si o Ser Divino a ser concretizado (2 Co 5:17 e Ef
2:8) - O Primeiro Mestre de Todos os bons mestres será MAITREVA (O novo “cristo” (Ap 19:10)
d) Todas as opções

45) A Teologia da “Nova Era” é totalmente contrária aos princípios da doutrina cristã porque prega o PANTEÍSMO que se opõe
à crença na:
a) Imortalidade da alma
b) Trindade formada por Pai, Filho e Espírito Santo
c) Volta de Nosso Senhor Jesus Cristo
d) Nenhuma das opções

46) A Teologia da “Nova Era” afirmando que “Deus é tudo e Tudo é Deus”, não faz distinção entre a:
a) Criatura e o seu Criador
b) Criatura e a Natureza
c) Criatura e a Coisa Criada
d) Nenhuma das opções

47) Os seguidores da seita “Nova Era” estabelecem certa distinção entre as pessoas de JESUS e de CRISTO, separando suas
personalidades. Por isso, pregam que JESUS é o homem que nasceu na cidade de Belém, na Judéia; e que o CRISTO é a:
a) Manifestação da Divindade
b) Percepção Interior da Divindade

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 56


Religiões Comparadas – Revisão 2004
c) Percepção interior e humana do princípio ativo de vida
d) Nenhuma das opções

48) Os teóricos da “Nova Era” dizem que para o homem alcançar a SALVAÇÃO é necessário que ele percorra, simultanea-
mente, 3 (três) caminhos, a saber:
a) O Caminho das Obras, o Caminho do Conhecimento e o Caminho da Devoção
b) O Caminho da Consciência, o Caminho do Conhecimento e o Caminho das Obras
c) O Caminho das Obras, o Caminho da Devoção e o Caminho da Sabedoria
d) Nenhuma dessas opções

49) Porque os teóricos da “Nova Era” confundem o “Crescimento Espiritual” com a “Salvação”, a seita não reconhece:
a) Que Jesus Cristo é o Senhor
b) A Missão Salvífica de Jesus Cristo
c) Que Jesus Cristo veio à terra para a Salvação dos homens
d) Nenhuma dessas opções

50) A doutrina da “Nova Era” diz que o pecado não existe e que, aquilo que se considera pecado, não passa de ignorância da
humanidade. Por isso, ninguém precisa de:
a) Perdão
b) Amor
c) arrependimento
d) Nenhuma dessas opções

51) O principal símbolo da seita “Nova Era” surgiu na década de sessenta com os “hippies” e é conhecido como a:
a) Cruz de Caravaca
b) Cruz de Cristo
c) Cruz de Nero (ou “Pé de Galinha”)
d) Nenhuma dessas opções

52) Além desse símbolo que os teóricos reputam como principal, a “Nova Era”, adota outros símbolos, tais como:
a) o Unicórnio – a Cruz Suástica
b) a Cruz Ansada – o Ômega e o Arco Íris
c) o Netuno – a Fita Entrelaçada
d) Todas as opções

A LIBERDADE PERFEITA (Perfect Liberty)


53) O fundador desta seita foi o pai de Toruchira Miki, um monge budista que havia feito parte de uma outra seita liderada por
um “guru” a quem chamavam de:
a) Mokiti Okada
b) Mestre Kanada
c) Nobu Hiko Shoda
d) Nenhuma das opções

54) Oshieoyá-Sama é o título que foi atribuído a TORUCHIRA MIKI e que quer dizer:
a) “O pai dos Ensinamentos”
b) “O Pai da Sabedoria”
c) “O Pai da Compaixão”
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 57


Religiões Comparadas – Revisão 2004
55) Com a morte do Mestre Kanada, o pai de Toruchira Miki sucedeu-o à frente da seita, ainda sem nome que, já naquele
tempo havia estabelecido 8 (oito) preceitos, aos quais ele acrescentou mais 3 (três), os quais, dizia ele, havia recebido por
“revelação divina” quando se encontrava à sombra de uma:
a) Choupana de sapé
b) Árvore Sagrada
c) Cerejeira
d) Nenhuma dessas opções

56) No ano de 1946, após 10 (dez) anos da morte de seu pai, Toruchira Miki resolveu dar continuidade à obra por ele iniciada
e, conhecedor dos 21 (vinte) preceitos sagrados, criou, oficialmente, a seita que hoje denomina-se:
a) Comunhão dos Preceitos Sagrados
b) Perfect Liberty (PL)
c) Liberdade Sagrada
d) Nenhuma dessas opções

57) Os seguidores de Toruchira Miki fazem juramentos e são aconselhados a trabalhar pela seita, contribuindo financeiramen-
te, em troca de “graças miraculosas”, sob o lema:
a) “Vida e Morte”
b) “Vida e Felicidade”
c) “Vida e Arte”
d) Nenhuma das opções

58) Dentre os preceitos mais observados na seita “Liberdade Perfeita” estão aqueles que dizem:
a) “A vida é arte” – o “Eu real é a expressão de Deus” – “A Personalidade real está na ausência do “ego”
b) “A Vida deve ser Radiante como o Sol”- “Todos os homens são Iguais” – “Beneficie a si e aos Outros”
c) “Tudo progride, tudo se desenvolve” – “Viva em Equilíbrio Espiritual e Material” e “Viva a Verdadeira Liberdade Perfeita”
d) Todas as opções

59) Quando os preceitos da seita estabelecem que “Tudo é Espelho”, querendo dizer que tudo que existe apenas reflete algo
de outra coisa, ela revela o seu aspecto “panteísta”, porque, segundo sustenta:
a) “Os homens são um reflexo da natureza de Deus”
b) “Os homens refletindo Deus são iguais à Divindade”
c) “Os Homens refletem Deus e Deus é um Reflexo dos Homens, da Natureza, etc”.
d) Nenhuma dessas opções

60) A Liberdade Perfeita prega a existência futura de uma Terra onde os homens viveriam criativamente em perfeita harmonia
com a natureza, gozando de plena paz e felicidade, num verdadeiro:
a) Mundo de paz e amor
b) Paraíso Terrestre
c) Paraíso Celestial
d) Nenhuma das opções

61) Explicitando o seu dogma da “reencarnação” ou “transmigração da alma”, a Liberdade Perfeita, estabelece no 16º Preceito
que:
a) “Tudo progride e se desenvolve e o homem inclusive”
b) “Nada é permanente. Tudo evolui, inclusive o homem”
c) “A evolução é um fato. E o homem está sujeito a ela”
d) Nenhuma das opções

62) Os adeptos da Liberdade Perfeita não dão qualquer valor às coisas do espirito, defendendo o princípio, segundo o qual, o

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 58


Religiões Comparadas – Revisão 2004
homem por seu próprio esforço e querer, alcançará a plena felicidade e a perfeita harmonia com a natureza aqui mesmo na
terra, ignorando a confissão do Apóstolo Paulo:
a) “Tudo o que eu quero, às vezes não consigo”
b) “Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço”
c) “A vida eterna e a felicidade são alcançadas, não pela vontade dos homens, mas por Fé e Graça Imerecida”.
d) Nenhuma das opções

HARE CRISHNA (A Manifestação de Brahma, o Deus Supremo)


63) A seita da “Hare Crishna” foi idealizada por A . C. BHACTIVEDANTA SWAMI PRABHUPADA, natural da cidade Calcutá,
na Índia que, aos 26 (vinte e seis) anos de idade, tendo colado grau superior da Universidade de Calcutá, conheceu um “guru”
(guia) que o iniciou nos estudos védicos, chamado:
a) Nabu
b) Masaharu
c) Saravasti
d) Nenhuma das opções

64) O Livro Sagrado da seita “Hare Crishna” é o BHAGAVAD-GITA (“A Sublime Canção”), livro do Hinduísmo que narra a odis-
séia do homem em desenvolvimento (Arjuna), a qual Prabhupada deu uma nova e moderna interpretação, tendo por objetivo
demostrar ao homem que a última meta desta vida é a sua:
a) Volta ao Supremo
b) Realização Espiritual
c) Derradeira Transmigração da Alma
d) Nenhuma das opções

65) Swami Prabhupada pensa que o Cristo identifica-se com os ensinamentos védicos, tando quanto Buda, Maomé e outros
“Grandes Iniciados”; por isso, o considera, apenas, como um:
a) “Acarya” (Grande Mestre)
b) “Bhactivedanta
c) “Brahmin”
d) Nenhuma das opções

66) A doutrina da “Hare Crishna” é panteísta, adotando como dogmas:


a) a Transmigração da Alma (Reencarnação)
b) a Lei do Carma (Lei de Causa e Efeito)
c) a Não Existência do Céu e a Vida Eterna (Vida após a Morte)
d) Todas as opções

67) Um dos artigos de fé “Hare Crishna” diz que o Universo está dividido em vários sistemas planetários (Planos Espirituais) e
que Crishna habita o mais elevado de todos os planetas, chamado:
a) Nirvana
b) Brahmaloka
c) Babhavat
d) Nenhuma das opções

IGREJA MESSIÂNICA
68) O fundador da chamada Igreja Messiânica, cuja denominação oficial é Igreja Messiânica Mundial, nasceu na cidade de
Tóquio, Capital do Japão, no dia 23 de dezembro de 1892, recebendo o nome de:
a) Mokiti Okada
b) Masaharu Toniguchi
c) Toruchira Miki

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 59


Religiões Comparadas – Revisão 2004
d) Nenhuma das opções

69) Até a idade de 45 (quarenta e cinco) anos, o fundador das Igreja Messiânica Mundial levou uma vida normal, quando, en-
tão, começou a anunciar que recebera uma “revelação de Deus” , segundo a qual, ele estaria iniciando no mundo uma nova
“era de luz” em que seria demonstrada a verdade em todos os seus aspectos, após uma fase de:
a) Purificação que livraria a humanidade das trevas
b) Purificação que levaria toda a humanidade até à Divindade
c) Purificação em que toda a humanidade seria salva
d) Nenhuma das opções

70) “Meishu-Sama” é o título que os seguidores da seita atribuem ao seu líder, querendo dizer:
a) O “Senhor que Salva”
b) O “Senhor que Liberta”
c) O “Senhor da Luz”
d) Nenhuma das opções

71) Okada apesar de Ter iniciado a pregação da nova seita no ano de 1926, somente no ano de 1947, pode, afinal, fundar,
oficialmente, a sua congregação na cidade de Atami, no Japão, com o nome de:
a) “Nippon, Kannon Kyodan”
b) “Nippon, Yashi Kyodan”
c) “Nippon, Nobu Kyodan”
d) Nenhuma das opções

72) Com a morte de Okada, sucedeu-o na liderança da Igreja Messiânica, por indicação de Yashi Okada, viúva do fundador, a
sua filha de nome Itsuki Okada, que ficou sendo conhecida e adorada como:
a) Kyoshu-Sama (Mestre que Ensina Luz)
b) Kyoshu-Meishu (Mestre e Senhora)
c) Meishu-Ohikari (Senhor do Sagrado Ponto Focal)
d) Nenhuma das opções

73) A Igreja Messiânica adota, para sua difusão pelo Mundo, certos princípios e rituais, como aquele ritual em que os líderes
espirituais estendem a palma da mão sobre as outras pessoas, canalizado a Luz Divina (como dizem) sob a direção do Mei-
shu-Sama, denominado:
a) Ohikari
b) Johrei
c) Sama
d) Nenhuma das opções

74) O “Sagrado Ponto Focal” através do qual a LUZ DE DEUS é canalizada, denomina-se:
a) Sama
b) Meishu
c) Ohikari
d) Nenhuma das opções

75) A exemplo dos seguidores de Confúcio (Filósofo chinês que lançou as bases filosóficas do Xintoísmo), os messiânicos,
também, adotam a adoração dos seus ancestrais; por isso, comemoram a data do nascimento do seu fundador:
a) Mokitti Okada
b) Masaharu Toniguchi
c) Itsuki Okada
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 60


Religiões Comparadas – Revisão 2004
76) Sobre a Natureza de Deus, os messiânicos dizem que Ele É:
a) A Luz do Mundo
b) O Salvador do Homem
c) A Luz que Apaga as Manchas do Corpo Espiritual e Ilumina o Homem
d) Nenhuma das opções

77) Negando as verdades cristãs, apesar da sua denominação, a Igreja Messiânica diz que a SALVAÇÃO é a:
a) Libertação do Mundo
b) Libertação da Doença e da Miséria
c) Libertação do Processo da Transmigração da Alma
d) Nenhuma das opções

78) Porque consideram os seus líderes como verdadeiros profetas, messias, ou até mesmo como o Cristo, os messiânicos
nada falam acerca de:
a) Cristianismo
b) Jesus Cristo
c) O Salvador da humanidade
d) Nenhuma das opções

79) A doutrina da Igreja Messiânica leva ao extremo o conceito do “livre arbítrio” posto que, por princípio de Ética:
a) “É proibido proibir; tudo é lícito; tudo é válido, e o homem deve fazer tudo aquilo que o realize”
b) “É proibido repreender o irmão que esteja em pecado, porque tudo é lícito que se faça para a realização do homem”
c) “É proibido proibir; tudo é lícito àquele que segue os ensinamentos do Meishu-Sama”
d) Nenhuma das opções

80) Porque os adeptos da Igreja Messiânica recebem tudo aquele de que necessitam através da “Canalização da Luz”, ela
aceita pessoas de todas as religiões. Por isso, não fala contra:
a) Os vícios
b) A sensualidade
c) A prostituição
d) Todas as opções

81) A Igreja Messiânica não prega o “messianismo” , entendido este como uma “tendência histórica de apressar a vinda do
Messias e de ver cumpridos os ideais de redenção nacional e universal”, expressos nos livros dos Profetas, da Religião Reve-
lada e no:
a) Evangelho de Cristo
b) Antigo Testamento
c) Apocalipse
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 61


Religiões Comparadas – Revisão 2004
VIII UNIDADE – ANÁLISE BÍBLICA COMPARATIVA ENTRE RELIGIÕES EVANGÉLICAS E NÃO EVANGÉLICAS (4ª PAR-
TE)

SEICHO-NO-IÊ
(“A Casa da Vida Longa”)
O fundador da seita “Seicho-No-Iê” foi Masaharu Toniguchi, nascido na cidade de Kôbe, no Japão, em novembro de 1893. De
família pobre, foi educado por seu tio, de uma forma severa. Por isso, talvez, Toniguchi tenha sido um menino de temperamen-
to tímido e retraído.
Jovem, ainda, ao consultar uma obra budista, dele extraiu o seguinte pensamento que reputou fundamental para a sua vida:
“Não existe matéria, como não existem doenças. Quem criou tudo isso foi o coração. A doença pode ser curada com o cora-
ção”.
Tal pensamento satisfez as suas necessidades espirituais, causando-lhe, entretanto, um certo desgosto pela vida, desgosto
esse, nutrido pela incompreensão da própria existência. Mas, afastando-se aos poucos das antigas crenças, passou a surgir
em sua mente novos conhecimentos que determinaram a transformação da sua postura espiritual frente às vicissitudes da
vida.
A partir daí, Toniguchi foi consolidando os seus conhecimentos com a assimilação dos princípios doutrinários difundidos por
uma seita budista chamada “Omotoko”, existente no seu tempo, a qual dizia existir uma “alma psíquica” responsável pelo so-
frimento humano.
Desse modo, Toniguchi pôde libertar-se do complexo de culpa que o atormentava desde a sua mocidade por causa de certos
problemas amorosos em que se viu envolvido.
Foi muito importante para a sua formação religiosa o contato que Toniguchi manteve com a referida seita budista porque, fili-
ando-se a ela, ele aprendeu que “não existia pecado”, que este era, apenas, “um produto da mente ilusória” que ele deveria
dominar, praticando a “meditação transcendental” ou o “Satori” que os hindus chamam de “Samadhi”.
Como membro dessa seita, Toniguchi passou a escrever numa revista intitulada “Shirenkai” (“O Mundo Psíquico”). Nessa re-
vista, ele anunciava que iria acontecer um “grande fenômeno” no mundo e que a “reconstrução do mundo” se daria no mês de
maio de 1922. Nada tendo acontecido naquela data, Toniguchi escreveu ainda alguns artigos nos quais sustentava que “Deus
era impotente diante da sua própria criação”.
Quando ainda passava por uma fase negativa da sua vida, fez uma dissertação acerca da “natureza religiosa do homem” sob
o título “Seidoe” (Para a Santidade). Nessa obra, ele estabeleceu os fundamentos da seita que iria fundar logo depois; a atual
“Seicho-No-Iê” (A casa da Vida Longa) que, em português, além de traduzir-se como a “Casa da Vida Longa”, significa, tam-
bém, “Lar do Progresso Infinito”.
O movimento “Seicho-No-Iê” foi iniciado no Brasil a partir de 1963, desenvolvendo-se principalmente no Estado de São Paulo
e, com menos intensidade, em alguns Estados do Sul do País.
A doutrina básica da seita foi consolidada no livro “A Verdade da Vida” e é semelhante às demais seitas estudadas nesta apos-
tila, proclamando a saúde, a felicidade e o bem-estar, como os valores máximos do homem. O corpo exerce função importante
na filosofia “Seicho-No-Iê, pois é “para o corpo que convergem todas as atenções”.
A revista o “Acendedor” é apresentada como a “portadora da felicidade”, sendo publicada em várias línguas e considerada o
“porta voz” da seita. O nome “Acendedor” da revista indica o seu propósito de “acender” a luz que existe no “interior” das pes-
soas. A seita “Seicho-No-Iê” nega a existência do pecado. Para Toniguchi, o pecado não passa de mera ilusão da mente. Não
tem existência real, uma vez que não foi criado por Deus.
Embora conservem um conceito bastante materialista da vida, os adeptos da seita, tanto quanto os espíritas, acreditam na “lei
de Causa e Efeito” (Lei do Carma).
Para Toniguchi a salvação do homem consiste em: “ser salvo é poder livrar-se da ilusão das doenças, do mal e da morte”.
(Obs: Conceito semelhante defendido pela “Ciência Cristã” de Mary Baker Eddy). Assim, o “pensamento positivo” é essencial
para a cura, uma vez que a “doença é ilusória” A doença pode ser curada pelo coração, visto que “o que desejamos e amamos
vem a nós naturalmente; e o que não desejamos e não amamos afasta-se naturalmente de nós”.
O emblema Seicho-No-Iê apresenta as três (3) grandes religiões que influenciam a doutrina da seita: O Budismo de Sidharta
Gotama, cujo símbolo é a lua; o Xintoísmo de Confúcio, cujo símbolo é o sol e o Cristianismo de Jesus Cristo, simbolizado na
estrela que se forma com as pontas picadas da cruz.
São obras publicadas pela seita: “Crítica a Deus”, onde Judas aparece como herói, porque a sua traição foi justificada pelo
destino; “A Verdade da Vida” que contém a filosofia básica da seita; “Para a Santidade” que narra os fatos que levaram Toni-
guchi a se desligar da seita “Seimei No Jissô”.
Os adeptos da seita dizem que os líderes do movimento enviam ao Japão, de tempos em tempos, os livros terminados, com as
assinaturas dos seguidores, para serem depositados na “Arca Sagrada”, onde recebem diariamente as “vibrações de luz”,

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 62


Religiões Comparadas – Revisão 2004
emanadas das orações feitas na Igreja Matriz, a fim de que sejam alvo das mais diversas bênçãos.

A MAÇONARIA
(Fraternidade Maçônica Mundial)
Pelo papel que a instituição Maçônica ou, Fraternidade Maçônica Mundial, tem desempenhado ao longo da História, não ape-
nas no mundo político, como também, nas artes e, porque não dizê-lo, no meio filosófico e religioso, merece um estudo mais
acurado das suas atividades exercidas no seio da sociedade em que vivemos.
Com efeito, no que respeita à sua participação no desenvolvimento das artes, pode-se citar a construção do famoso “Templo
de Salomão” (1 Rs 9:15) em Jerusalém, ocorrida em 950 a.C (1 Rs 6:1-38 e 8:17-20), como um dos episódios que marcaram
indelevelmente a vida social, religiosa, moral e política dos vários países onde essa instituição, considerada secreta, tem tido
marcante atuação.
Relativamente à sua origem, muitos dos adeptos da instituição maçônica acreditam que as suas origens se perdem nas bru-
mas do tempo. Porém, alguns historiadores maçônicos levantam as hipóteses, segundo as quais, os fundadores das Lojas
Maçônicas foram os “Templários” (na Europa) ou os Gnósticos (No Oriente Médio).
Outros, ainda, remetem a sua fundação aos Mistérios do Egito, da Pérsia ou, até mesmo, da Índia.
Na verdade, embora a construção do “Templo de Jerusalém” tenha sido uma idéia por muito tempo alimentada pelo Rei Davi,
foi o seu filho, o Rei Salomão, nascido na cidade de Jerusalém entre os anos de 1033 e 1016 a. C, quem o construiu, contra-
tando construtores e operários hassideanos, essênios, judeus e egípcios, sob a orientação do Arquiteto Hiram (ou Hirão), pro-
tegido do Rei (seu homônimo) da cidade de Tiro (hoje Líbano), amigo íntimo, tanto de Davi, quanto de Salomão (2 Sm 5:11, 12
e 1 Rs 9:11-14 e 10:22).
Em se tratando de uma obra que exigia certo tempo para ser concluída, graças à grandeza da construção e o esplendor da
sua arquitetura, logo surgiram as primeiras demandas originárias da relação de emprego que havia entre os responsáveis
pela construção e os operários que nela trabalhavam.
Como as reivindicações desses trabalhadores que, historicamente, ganharam o epíteto de “Templários”, eram de difícil exposi-
ção junto às autoridades do Reino, eles se juntaram e resolveram fundar as primeiras associações de classe de construtores e
operários que observavam a disciplina e as normas necessárias à manutenção de um canal de comunicação entre eles e os
responsáveis pela construção do Edifício Sagrado.
E, como os templários, além de defenderem as suas próprias reivindicações, também prestavam serviços sociais aos pobres,
quase seus iguais, em Jerusalém, eles passaram a ser conhecidos como “Membros da Fraternidade de Trabalhadores do
Templo”.
Essas associações ou fraternidades eram instituições especializadas, representativas de cada categoria de operário, segundo
o seu oficio, nacionalidade ou seita. Havia, então, associação de pedreiros, de estucadores, de carpinteiros, de pintores ou de
membros das diversas seitas existentes na época, como as seitas dos essênios, dos judeus, dos egípcios, dos hassedeanos,
etc, com os seus símbolos, uniformes e emblemas identificadores.
A associação dos essênios, por exemplo, tinha como símbolo a figura de um triângulo cujos lados significavam amor a Deus, à
verdade e à humanidade.
Por seu turno, os operários judeus tinham como símbolo os dois pilares que, mais tarde, fundidos em bronze, fizeram colocar
no pórtico do Templo em homenagem a Jaquim (Ne 12:10) e Boaz (Rt 2:1 e 4:13) (1 Rs 7:21 e 2 Cr 3:15-17).
Por ocasião da destruição de Jerusalém por Nabucodonosor (em 587 a.C), tais pilares foram despedaçados e o metal
transportado para a Babilônia (2 Rs 15:13). Mas, no projeto do Templo ideal de Ezequiel (que jamais foi construído), essas
colunas aparecem substituídas por Pilares de Madeira (Ez 40:49).
A Fraternidade Maçônica adotou esses pilares como um dos seus símbolos, tanto que adornam as salas de reuniões de suas
Lojas e Oficinas.
Não está claro o que representavam essas colunas. No entanto, a teoria mais provável é aquela que sustenta poder seus no-
mes significar as primeiras palavras de oráculos (ou sejam: de Divindades que respondiam a consultas) que davam base à
Dinastia Davídica: “Yahweh estabelecerá (Yakhïn) teu trono para sempre”; e: “Na força (Be‟õz) de Yahweh, o rei regozijar-se-
á”.
Possivelmente, devido ao que significam essas colunas, ninguém do povo ou sacerdote podia adentrar o Templo, indo até ao
Santuário, chamado o “Santo dos Santos” (1 Rs 6:16, 17), onde ficava depositada a Arca da Aliança, sem antes passar pelo
pórtico das duas colunas. E, assim, no ano de 1498, quando o Imperador Romano Maximiliano aprovou os estatutos e regula-
mentos dos obreiros e construtores de templos, edifícios e palácios no estilo gótico (arte herdada dos monges Beneditinos
pelos Templários, como eram conhecidos os maçons naquele tempo na França), os membros de cada Oficina, uma vez por
mês, promoviam reunião que era presidida por um companheiro Mestre da Oficina, ao qual, por deferência, era atribuído o
título de Venerável Mestre, cognome dado aos antigos monges instrutores.
Tais reuniões eram realizadas sempre em um lugar elevado, visto que as cercanias do monte facilitavam a vigilância contra a

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 63


Religiões Comparadas – Revisão 2004
indiscrição de qualquer profano intruso. Ali, uma corrente era sustenta por duas grandes estacas pontiagudas, que não deixa-
vam mais do que uma estreita abertura entre elas, marcando o local do encontro, protegidas que eram por dois obreiros cha-
mados “supervigilantes”.
No início das reuniões, os supervigilantes colocavam-se ao lado das duas grandes estacas, formando o “passo de entrada”,
recebendo os obreiros que se identificavam por meio de sinais, toques e palavras (como se fossem senhas), anteriormente
convencionados.
As reuniões duravam toda a noite. Quando o sol nascia, vinha a sua luz do lado em que se encontrava o Venerável Mestre (No
Oriente). E, como o Venerável Mestre estava ali para ensinar, chamavam de luz à instrução que os construtores recebiam da
loja, certos de que estavam sendo iluminados pelo respeito e acatamento aos mandamentos do “Livro da Lei do Senhor” (O
Pentatêuco, ou a Torá – A Lei de Moisés) (Dt 5:1; Dt 31:9, 11 e 26), que se encontrava aberto sobre a mesa dos trabalhos.
Completada a chamada dos partícipes, com todos os seus membros presentes, os construtores pronunciavam a palavra miste-
riosa “Bogaz”, que em hebraico significa “solidez”, símbolo das condições essenciais de todas as construções e, então, tinha
início a reunião, porque, a partir daquele momento, tudo se encontrava “justo e perfeito” entre “ambas as colunas”.
Segundo alguns historiadores maçônicos, foram os Druidas, povo que habitava as Gálias (que compreendia o antigo território
correspondente hoje à França, à Bélgica e à Normandia) que lançaram os fundamentos da iniciação maçônica nas Ilhas Britâ-
nicas (Inglaterra, Escócia, Irlandas e País de Gales). Os druidas eram os antigos e misteriosos sacerdotes entre os galeses
que, segundo alguns arriscam, talvez, tenham sido os introdutores de certos rituais na Maçonaria.
Mas os druidas foram dizimados pelas hostes de Júlio Cesar e de Cláudio Augusto, Imperadores Romanos, quando Roma
conquistou e submeteu todo o Ocidente Europeu.
Outros historiadores da fraternidade maçônica consideram que certas tradições características herdadas da Pérsia, do Egito,
da Índia e de Israel, tenham exercido grande influência sobre os rituais de iniciação à Ordem Maçônica, como atesta o escritor
maçom Clementino Câmara, no seu livro “Revelações”.
Assiste certa razão a Clementino Câmara, porque, no princípio da sua história, os egípcios prestavam culto ao deus Osíris. Tal
culto era complexo e, por esse motivo, de prática muito difícil, visto que seguia um ritual ditado por complicadas lendas.
Diz-se que, em tempos remotos, corria a lenda de que Osíris era um Rei e Guia benévolo que ensinava ao seu povo a arte da
agricultura e outras artes práticas, além de ditar as leis do Reino.
A lenda diz que certo dia, Osíris foi traído e morto por seu irmão Set, que fêz o seu corpo em pedaços. Mas sua esposa, que
também era sua irmã, Ísis, juntou todos os pedaços, restituindo-lhe a vida.
E, deste modo, a sua morte e ressurreição passaram a ser mais tarde o penhor de uma “Promessa de Imortalidade Pessoal
para o Homem”, porque, ele mesmo, Osíris, triunfara da morte e da sepultura.
Todavia, apesar da ressurreição de Osíris, o seu filho Horo quis vingar a morte do pai e matou o seu tio Set, configurando a
narração, a vitória final do bem sobre o mal.
Mais tarde, os egípcios, adotando o Monoteísmo, aceitaram o culto ao deus Rá (O Sol), instituído pelo Faraó Ikhnáton ou A-
menotep IV.
Por outro lado, tentando explicar o porquê do silêncio que se observa nos Evangelhos, com relação ao período que vai da data
em que Jesus, aos doze (12) anos de idade, foi pregar no Templo de Jerusalém (Lc 2:41-47) e o início do seu Ministério, com
o batismo, aos trinta (30) anos (Mt 3:13-17); Mc 1:9-11; Jo 1:32-34 e Lc 3:21-23), certos escritores maçônicos dizem que João
Batista e Jesus de Nazaré eram maçons e que foram iniciados na “Doutrina dos Essênios”.
É possível, todavia, que João Batista e Jesus tenham tido certo conhecimento da doutrina daquela facção do Judaísmo, posto
que, de conformidade com o historiador Filon de Alexandria, “O conhecimento do processo dos essênios espalhou-se por to-
das as áreas do mundo antigo, difundindo-se por todas as camadas sociais”. Daí, dizer-se que ambos eram maçons iniciados
na doutrina dos essênios, é, simplesmente, impensável. Todavia, comentando todas essas controvertidas concepções acerca
da “Iniciação Divina de Jesus” e os ideais maçônicos, diz Renato de Alencar, escritor e Grão-Mestre da Maçonaria: “Que belas
reuniões não seriam aquelas em nossas oficinas, se, em lugar de discussões estéreis, de justificações melancólicas e de dis-
cursos ociosos, o Orador ou Guarda da Lei abrisse o Novo Testamento ou Nova Escritura e lesse e explicasse aos irmãos
presentes as mais edificadoras passagens dos Evangelhos Sinópticos, com os testemunhos incontestáveis da Doutrina de
Jesus, que a todos comovem pela beleza moral, pela sabedoria dos motivos, pelo conteúdo das parábolas, pelo sentimento de
Justiça, pelas verdades que encerram, pelas virtudes que confortam, pela nobreza e resignação que inspiram, pela confiança
que transmitem na Justiça de Deus. Ainda é tempo de resgatarmos essa dívida”.
Tal posição religiosa adotada pelo escritor, justifica-se pelo fato de que na maçonaria há duas correntes distintas que seguem
ritos diversos. Há a corrente que segue o Rito de York, que tem os “graus cristãos”, e o Rito Escocês antigo e aceito, cujos
seguidores, tradicionais e seculares, avançam mais rapidamente através dos seus vinte e nove graus.
No entanto, Albert Pike, grau 33, chamado de “Plantão da Maçonaria” e que foi o “Soberano Grande Comendador do Supremo
Conselho dos Grandes Soberanos Inspetores Gerais do Grau Trinta e Três”, declarou que “Toda loja maçônica é um templo
religioso e seus ensinos são instruções religiosas”. Portanto, a maçonaria “É a religião universal, eterna, imutável” ... “não pro-
paga nenhum credo, exceto o seu próprio, o mais simples e sublime: a religião universal ensinada pela natureza e pela razão”,

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 64


Religiões Comparadas – Revisão 2004
porque “Este rito levanta a ponta do véu, pois lá declara-se que a maçonaria é um culto”.
E, em sendo uma “religião universal”, a maçonaria adota um “deus genérico”, ou seja, o “deus-do-menor-denominador-comum”
que, segundo Albert MAckey, grande autoridade maçônica, “... Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no templo,
o judeu na sinagoga, o muçulmano na mesquita e o cristão na igreja”.
Ora, como cada qual desses seguidores religiosos tem um “deus em particular”, a maçonaria, enquanto instituição religiosa,
não pode professar o monoteísmo, visto que tal posição seria contrária à convicção da maior porção dos seus membros.
Seguindo essa mesma linha de raciocínio, não professando o monoteísmo judaico-cristão, o culto maçônico transgride os Dez
Mandamentos naquilo em que Ele estabelece: “Eu sou o Senhor Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa de servidão. Não
terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos
céus, nem embaixo da terra, nem nas águas debaixo da terra. Não adorarás, nem lhes darás culto; porque Eu Sou o Senhor,
teu Deus. Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborre-
cem”. (Êx 20:2-5)
Infere-se da Divina Declaração que o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó – o Deus judaico-cristão -, sendo um Deus zeloso,
não admite a adoração de outros deuses. Por isso, a fraternidade maçônica, não pode ser considerada uma instituição mono-
teista.
Para sua admissão como membro da fraternidade, o aspirante tem a sua vida pregressa examinada, observando-se todo o
rigor quanto à sua conduta e antecedentes sociais.
Após esse levantamento preliminar, é exigido, ainda, que o aspirante seja isento de defeitos físicos e que esteja em pleno gozo
de todos os seus direitos de cidadania.
Mas a condição básica intransponível é a de que o aspirante creia em Deus – “O Supremo Arquiteto do Universo” (S.A.D.U)
Com essa definição de Deus, a Maçonaria apenas estabelece a analogia entre a construção do Templo de Salomão, sob a
liderança suprema do arquiteto Hiram e a construção do Universo, pela vontade de Deus.
No dia 28 de abril de 1738, através da Bula (Decreto Papal) intitulada “In Eminente Apostulatos Specula”, o Papa Clemente XII,
dando crédito ao Clero da Holanda, que, desde o ano de 1734, vinha desencadeando uma terrível campanha contra a institui-
ção maçônica, “Amaldiçoou todos os maçons e excomungou a Maçonaria, declarando-a HERÉTICA”.
Contudo, foram vários os papas que passaram pela confraria da instituição maçônica, destacando-se entre eles o Papa Gio-
vanni Maria Feretti Mastal, Bispo de Ímola – Itália, no ano de 1839, natural dos Estados Pontifícios, que foi membro da “Loja
Maçônica “Fidelidade Germânica” e eleito Papa com o nome de PIO IX, tendo governado a Igreja Católica Apostólica Romana
no período de 1848 a 1878.

A CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL


A “Congregação” foi fundada pelo missionário Louis Francescon, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América, sob a
denominação de Casa de Oração, fazendo desde logo muitos adeptos para o sistema congregacional que instituiu.
Em todos os lugares por onde passavam, pregando o Evangelho, os seus primeiros seguidores abriam e mantinham ativas as
chamadas Casas de Oração. Naquela cidade americana, todos, especialmente os italianos, tinham pelo missionário grande
consideração e respeito, não somente pelo que ele representava, como também por seu trabalho e por sua vida íntegra.
Juntamente com os seus amigos e seguidores Gugliemo Lombardi e Lúcia Menna, Louis Francescon viajou para Buenos Ai-
res, Capital da República Argentina, abrindo lá uma Casa de Oração.
No ano de 1910, foram eles para São Paulo, desenvolvendo um grande trabalho de evangelismo, principalmente, junto aos
imigrantes italianos, nascendo, daí, a Congregação Cristã do Brasil.
Com a implantação da “Congregação” na cidade de São Paulo, Louis Francescon foi para o Norte do Estado do Paraná, onde
fez muitos seguidores, malgrado à solerte perseguição da Igreja Católica Apostólica Romana que ali preponderava.
Os líderes da Congregação Cristã do Brasil pregam o rebatismo; o conhecimento obtido somente pela revelação, prescindin-
do do estudo da Palavra; a oração de joelhos e a salvação pelas obras.
Ora, Jesus Cristo ensina em Mt 28:19, que o batismo é feito “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. O Novo Testa-
mento não fala em rebatismo e este nunca foi praticado por qualquer denominação da Igreja Cristã, não havendo, portanto,
registro em seus anais de uma possível ocorrência dessa natureza.
Quanto à obtenção do conhecimento, apenas, através da revelação, disse o Apóstolo Paulo, em At 17:11 – “Ora, estes (os
judeus da sinagoga de Beréia) foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois, de bom grado receberam a palavra, exami-
nando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. Por isso, admoestou o Apóstolo: “Examinai tudo. Retende o bem!”
No que se refere à oração de joelhos, não é importante a posição do corpo quando se está orando, pois, o que realmente con-
ta é a fé e o estado de espírito do crente. Quando Jesus teve a visão do seu martírio, Ele, prostrando-se, orou ao Pai (Mt
26:39); orou na cruz (Lc 23:34-42) e também orou em pé junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11:41, 42); o rei Ezequias orou deitado
(2Re 20:1-5). O Apóstolo Pedro orava, tanto de joelhos (At 9:40) quanto de pé (At 12:12), porque Deus sendo Espírito, importa
que se Lhe ore em Espírito (1 Co 14:15), não importando em que posição possa estar o corpo do crente.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 65


Religiões Comparadas – Revisão 2004
Embora a “congregação” considere as obras como meio de salvação, até a Igreja Católica Apostólica Romana que defendia a
mesma tese, na cidade de Augsburg, na Alemanha, no dia 31 de outubro de 1999, assinou com a Federação Luterana Mundi-
al, uma “Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação por Graça e Fé”, pela qual, passou a adotar a tese da Salva-
ção por graça e fé, em lugar da Salvação pelas “Boas Obras e Sacramentos da Igreja”.
Mas a Congregação Cristã do Brasil, apesar disso, ainda insiste em ignorar o que diz o Apóstolo Paulo em Rm 5:1, 2, prati-
cando o ósculo santo e o uso de véu por parte das mulheres, como se esses costumes orientais fossem necessários à Salva-
ção das pessoas.
Dentre os ensinos ministrados nas suas reuniões, podem ser destacados os seguintes:
A igreja não precisa de nenhum outro pastor além de Jesus Cristo (Ver At 10:42 e 28:31);
As mulheres cristãs devem usar o véu durante o culto (Ver 1 Co 11:15, 16);
Os crentes devem saudar-se com o ósculo santo (Ver Rm 16:16; 1 Ts 5:26 e 1 Pe 5:14);
O Evangelho não deve ser pregado fora dos locais habituais de culto (Ver Mt 10:6, 7);
Os pregadores não devem estudar nem se preparar para a pregação, pois o Espírito Santo colocará em sua boca as palavras
certas no momento certo (Ver Dt 30:14 e At 1:8);
O dízimo restringe-se aos dias do Antigo Testamento. (Ver Mt 23:23; Lc 11:42 e 18:12).

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 66


Religiões Comparadas – Revisão 2004
EXERCÍCIOS
Análise Bíblica Comparativa entre Religiões Evangélicas e não Evangélicas ( 4ª parte )

Para todas as questões existe, apenas, uma opção possível. Marque com um X a resposta certa.

SEICHO-NO-IÊ (“A Casa da Vida Longa”)


1) Nascido de família pobre em novembro de 1893, e educado de forma severa na cidade de Kôbe, no Japão, o fundador da
seita “SEICHO-NO-IÊ” foi:
a) Mokitti Okada
b) Toruchira Mike
c) Masaharu Toniguchi
d) Nenhuma dessas opções

2) O pensamento fundamental para a sua vida, o fundador da seita extraiu de uma obra budista que diz:
a) “Não existe matéria, como não existem doenças. Quem criou tudo isso foi o coração. A doença pode ser curada com o co-
ração”
b) “Não há matéria, como não há doença; a dor provém da matéria que pode ser curada pela intercessão do coração”
c) “Não existe matéria; tudo o que é sentido, é ilusório; inclusive a dor que encontra o seu analgésico na intercessão do cora-
ção”
d) Nenhuma das opções

3) A partir daí, o fundador da seita foi consolidando os seus conhecimentos com a assimilação dos princípios doutrinários di-
fundidos pela seita budista que, então, professava, denominada:
a) Shirenkai
b) Omotoko
c) Seidoe
d) Nenhuma das opções

4) Na seita budista com a qual Toniguchi manteve contato, ele aprendeu que “não existia pecado” e que este era, apenas, “um
produto da mente ilusória”, o qual deveria ser dominado com a prática da “meditação transcendental” chamada:
a) Satori ou Samadhi
b) Samadhi ou Sharanan
c) Satori ou Gashami
d) Nenhuma das opções

5) Ainda como membro da seita “Omotoko”, Toniguchi escreveu numa revista chamada “Shirenkai” (“O Mundo Psíquico”).
Nesse revista ele anunciou que iria acontecer um “grande fenômeno” no mundo e que a “reconstrução do mundo”, se daria
no:
a) mês de maio de 1922
b) mês de junho de 1921
c) mês de agosto de 1925
d Nenhuma dessas datas

6) Como o anunciado na sua “profecia” não aconteceu, Toniguchi passou a afirmar que:
a) “Deus era impotente diante da sua própria criação”
b) “Deus era impotente para realizar tudo aquilo que projetara”
c) “Deus era impotente para realizar os “fenômenos” previstos”
d) Nenhuma dessas opções

7) Ainda sob o domínio da influência negativa que assolava o seu espírito, Toniguchi fez uma dissertação acerca da natureza

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 67


Religiões Comparadas – Revisão 2004
religiosa do homem, sob o título “Seidoe” (“Para a Santidade”), quando ele estabeleceu os fundamentos da seita que iria fun-
dar logo depois, sob a denominação atual de “Seicho-No-Iê” (“A Casa da Vida Longa”) que também significa:
a) “Lar do Progresso Interminável”
b) “Lar do Progresso Infinito”
c) “Lar do Progresso sem Fim
d) Nenhuma das opções

8) A doutrina da seita “SEICHO-NO-IÊ”, semelhante ao que ocorre com as demais seitas, proclamando a saúde, a felicidade e
o bem-estar como os valores máximos a serem alcançados pelo homem, consolida os seus princípios básicos no livro intitula-
do:
a) “A Verdade da Vida”
b) “O Amor constrói para a Eternidade”
c) “A Eternidade é da Natureza da Vida”
d) Nenhuma dessas opções

9) A Filosofia “Seicho-No-Iê” dá total importância ao corpo porque para ele:


a) “Convergem todas as atenções”
b) “Convergem todos os cuidados”
c) “Convergem todas as potencialidades do coração”
d) Nenhuma das opções

10) O nome “ACENDEDOR” da revista da seita indica o seu propósito que é o de:
a) Acender a luz que existe no interior do homem
b) Acender o fogo que aquece o coração do homem
c) Acender a chama espiritual no caráter do homem
d) Nenhuma dessas opções

11) Para Toniguchi, uma vez que não foi criado por Deus, o pecado não tem existência real. Por isso, não passa de:
a) Mera construção mental
b) Mera ilusão da mente
c) Mera abstração intelectual
d) Nenhuma das opções

12) Embora façam um conceito bastante materialista das vida, os adeptos da doutrina “Seicho-No-Iê”, tanto como os espíritas,
acreditam na:
a) Lei de Causa e Efeito (Lei do Carma)
b) Lei da Transmigração da Alma (Reencarnação)
c) Lei da Libertação da Ilusão, da Doença, do Mal e da Morte (Pela meditação)
d) Nenhuma das opções

13) Toniguchi, ao conceituar a SALVAÇÃO, diz que ser salvo é poder livrar-se da:
a) Lei de Causa e Efeito
b) Ilusão das doenças, do mal e da morte
c) Ilusão de uma outra vida na carne
d) Nenhuma das opções

14) Esta seita publica 3 (três) obras que contêm os seus fundamentos básicos. No livro “Críticas a Deus”, Judas Iscariotis apa-
rece como herói, porque sua traição “foi justificada pelo destino”; o livro “Para a Santidade”, narra os fastos que levaram Toni-
guchi a se desligar da seita “Seimei-No-Jissô” e, por fim, a obra que contém a filosofia básica da seita:

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 68


Religiões Comparadas – Revisão 2004
a) “A Verdade da Vida”
b) “A Verdade do Mundo”
c) “A Verdade da Cura”
d) Nenhuma dessas opções

A MAÇONARIA (Fraternidade Maçônica Mundial)


15) Muitos dos membros da Fraternidade Maçônica Mundial acreditam que as suas origens se perdem nas brumas do tempo.
No entanto, alguns escritores maçônicos levantam a hipótese, segundo a qual, os fundadores das Lojas Maçônicas foram os:
a) Templários
b) Judeus
c) Egípcios
d) Nenhuma das opções

16) Essa eleição de um ponto de referência no tempo para o fim de determinar a época provável em que teve origem a institui-
ção maçônica, deve-se ao fato de a Maçonaria teve grande participação, não apenas do mundo político, como, também nas
artes, nos meios filosóficos e religiosos, como na construção do:
a) Anfiteatro de Roma
b) Templo de Salomão
c) Tabernáculo de Moisés
d) Nenhuma dessas opções

17) Outros historiadores maçônicos divergem quanto à origem das Lojas Maçônicas, afirmando que elas tiveram origem entre:
a) Os Templários, na Europa
b) Os Gnósticos, no Oriente Médio
c) Os Mistérios do Egito ou da Pérsia
d) Todas as opções

18) Embora a construção do Templo de Jerusalém tenha sido uma idéia do Rei Davi, foi o seu filho, o Rei Salomão quem o
construiu, contratando construtores e operários hassideanos, essênios, judeus e egípcios, sob a direção do:
a) Arquiteto Hiram
b) Arquiteto Joshua
c) Arquiteto José
d) Nenhuma dessas opções

19) Como a construção do Templo de Jerusalém demandaria muito tempo, os trabalhadores resolveram organizar-se em as-
sociações para, em conjunto, poderem resolver as questões que pudessem ser suscitadas entre empregados e empregadores.
E, assim, surgiram as:
a) Associações Beneficentes dos Operários do Templo
b) Associações de Classe de Construtores e Operários
c) Associações de Trabalhadores Avulsos
d Nenhuma dessas opções

20) As associações ou fraternidades eram instituições especializadas, representativas de cada categoria de trabalhadores,
segundo o seu ofício, nacionalidade ou seita. Havia, então, as associações de:
a) Pedreiros, estucadores, carpinteiros e pintores
b) Membros das seitas dos essênios, fariseus, caduceus, etc.
c) Judeus, egípcios, hassedeanos, etc.
d) Todas as opções

21) A associação dos essênios tinha como símbolo o “triângulo”, cujos lados significavam:

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 69


Religiões Comparadas – Revisão 2004
a) Amor a Deus, à Verdade e à Humanidade
b) Paz, Amor e Fraternidade
c) Fé, Amor e Caridade
d) Nenhuma dessas opções

22) Porque os Templários, além de defenderem as suas próprias reivindicações, também prestavam serviços de assistência
social aos mais pobres, eles passaram a ser conhecidos como:
a) Membros da Fraternidade Universal
b) Membros da Fraternidade de Trabalhadores do Templo
c) Membros das Associações de Trabalhadores Fraternos
d) Nenhuma das opções

23) O símbolo dos trabalhadores judeus, mais tarde feito em bronze pelo Arquiteto Hiram e colocado no pórtico do Templo, era
a figura das duas:
a) Colunas de JAQUIM e de BOAZ
b) Colunas de ESTHER e SAFIRA
c) Colunas de MOISÉS e ARÃO
d) Nenhuma das opções

24) Quando da destruição de Jerusalém pelo Rei Nabucodonosor, em 587 a .C, as colunas de bronze foram despedaçadas e o
metal transportado para a Babilônia (2 Rs 15:13). Mas, no projeto do Templo Ideal de Ezequiel, essas colunas foram projeta-
das, em substituição, por:
a) Pilares de Pedra
b) Pilares de Ferro
c) Pilares de Madeira
d) Nenhuma das opções

25) Não se sabe bem o que representam essas colunas. No entanto, a hipótese mais provável é que elas podem significar as
primeiras palavras dos oráculos (Divindades que respondiam a consultas) que davam base à Dinastia Davídica:
a) “Yahweh estabelecerá (Yakhïn) teu reino para sempre”; e, “Na força (Be‟õz) de Yahweh, o rei regozijar-se-á”.
b) “Yahweh estabelecerá (Yakhïn) o seu reinado para todo o sempre”; e, “Na força (Be‟õz) do seu amor, o rei regozijar-se-á”.
c) “Yahweh estabelecerá (Yakhïn) o seu reinado para a eternidade”; e, “Na força (Be‟õz) da sua autoridade, o rei se alegrará
para sempre”.
d) Nenhuma das opções.

26) Então, devido ao significado que lhes emprestavam as palavras do oráculo, ninguém do povo ou sacerdote podia adentrar
o Templo para ir até o Santuário, chamado “Santo dos Santos”, sem antes passar entre as:
a) duas colunas
b) portas do Santuário
c) duas Arcas
d) Nenhuma das opções

27) No ano de 1498, o Imperador Romano Maximiliano aprovou os estatutos e baixou os regulamentos que disciplinaram as
atividades dos obreiros e construtores de templos, edifícios e palácios, determinado que eles passassem a adotar, nas futuras
construções, o estilo herdado dos monges beneditinos, chamado:
a) Estilo Jônico
b) Estilo Gótico
c) Estilo Beneditino
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 70


Religiões Comparadas – Revisão 2004
28) Os templários se reuniam em lugares adrede escolhidos onde permaneciam trabalhando, denominando-os Oficinas, por-
que ali comentavam, discutiam e planejavam as atividades que exerceram durante o mês e as que deveriam ser desenvolvidas
no mês seguinte. Por isso, uma vez por mês eles se reuniam sob a presidência de um companheiro Mestre da Oficina, a
quem, por deferência, era atribuído o título de:
a) Venerável Mestre
b) Venerável Instrutor
c) Venerável Presidente
d) Nenhuma das opções

29) Tais reuniões eram sempre realizadas em lugares elevados (colinas, montes, etc.), tendo em vista que as suas cercanias
facilitavam a vigilância contra a indiscrição de qualquer profano intruso. O terreno escolhido era circundado por uma corrente
de ferro ou por uma corda grossa, com um nó de espaço a espaço (Configurando os elos da corrente), sustentada por Duas
Grandes Estacas Pontiagudas que marcavam o lugar de encontro, protegidas que eram por dois companheiros chamados:
a) Superguardas
b) Supervigilantes
c) Superobreiros
d) Nenhuma das opções

30) No início das reuniões, os supervigilantes colocavam-se ao lado das duas grandes estacas, formando o:
a) Corredor de Entrada
b) Átrio da Oficina
c) Passo de Entrada
d) Nenhuma das opções

31) Os membros da Oficina ao serem recebidos pelos supervigilantes, identificavam-se por meio de:
a) Códigos Secretos
b) Sinais, toques e palavras (senhas)
c) Cadernetas de Identificação
d) Nenhuma das opções

32) As reuniões duravam toda noite. E, quando ao amanhecer o Sol nascia, vinha a Luz do lado em que encontrava o Venerá-
vel Mestre (do Oriente). E como o Venerável estava ali para ensinar, chamavam de Luz a instrução que os trabalhadores rece-
biam da Loja, certos de que estavam sendo iluminados pelo respeito e acatamento aos mandamentos que extraiam do:
a) “Livro da Vida”
b) “Livro da Lei do Senhor”
c) “Livro da Ordem”
d) Nenhuma das opções

33) O Pentatêuco ou a Torá (A Lei de Moisés) (Dt 5:1; 31:9, 11, 26), que se encontra sempre aberto sobre a mesa dos traba-
lhos da Loja é tratado pelos maçons pelo nome de:
a) “Livro da Ordem”
b) “Livro da Vida”
c) “Livro da Lei do Senhor”
d) Nenhuma das opções

34) Feita a chamada dos partícipes, os construtores, à medida em que eram chamados, pronunciavam a palavra “Bogaz” que
em hebraico significa “solidez”, símbolo das condições essenciais de todas as construções e, então, tinha início a reunião, visto
que a partir daquele momento, tudo se achava:
a) Perfeitamente em Ordem
b) Em seus devidos assentamentos

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 71


Religiões Comparadas – Revisão 2004
c) Justo e Perfeito entre Ambas as Colunas
d) Nenhuma das opções

35) Segundo alguns escritores maçônicos, quem lançou os primeiros fundamentos da ordem maçônica nas Ilhas Britânicas
(Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales), foram alguns compatriotas do povo que habitava as Gáleas (Região que com-
preendia a França, a Bélgica e a Normandia), chamados os:
a) Druidas
b) Gauleses
c) Normandos
d) Nenhuma das opções

36) Outros historiadores maçônicos, dentre eles Clementino Câmara, consideram que certas tradições características da Ma-
çonaria tenham sido herdadas das nações:
a) Itália – França – Inglaterra – Escócia
b) Alemanha – Rússia – Escócia – Portugal
c) Pérsia – Egito – Índia – Israel
e) Nenhuma das opções

37) Em tempos remotos, os egípcios prestavam culto ao deus OSÍRIS. Era um culto complexo, de prática muito difícil, visto
que seguia um ritual ditado por complicadas lendas. E uma dessas lendas diz que OSÍRIS era um Rei e Guia benévolo que,
por ensinar o seu povo a arte da agricultura e outras arte práticas, além de ditar as leis do seu reino, era muito amado por seu
povo. Mas, certo dia, Osíris foi traído por seu irmão SET, que fez o seu corpo em pedaços. Então, sua esposa e irmã ÍSIS
juntou todos os pedaços do corpo do esposo e irmão, restituindo-lhe a vida. Desse modo, a sua morte e ressurreição passa-
ram a ser mais tarde o penhor de uma:
a) “Promessa de Imortalidade Pessoal para o Homem”
b) “Promessa de Imortalidade Pessoal para os seus Súditos”
c) “Promessa de Imortalidade Pessoal para os que Crêem”
d) Nenhuma dessas opções

38) Apesar da ressurreição de OSÍRIS, o seu filho HORO quis vingar a morte do pai e, então, matou o seu tio SET, configu-
rando com isso a:
a) Vitória final do bem sobre o mal
b) Vitória final da justiça sobre a inveja
c) Vitória final da bondade sobre a maldade
d) Nenhuma das opções

39) Mas, com a adoção do monoteísmo implantado pelo Faraó Iknáton ou Amenotep IV, o povo egípcio passou a adorar ao
deus:
a) Balaal
b) Rá (ou Ré)
c) Mamon
d) Nenhuma das opções

40) Na tentativa de explicar o porquê do silêncio que se observa nos Evangelhos, com relação ao período que vai da data em
Jesus aos 12 (doze) anos de idade foi pregar no Templo de Jerusalém, e o início do Seu Ministério a partir do Seu Batismo aos
30 (trinta) anos de idade, alguns escritores maçônicos dizem que João Batista e Jesus de Nazaré eram maçons e que haviam
sido “iniciados” na:
a) Doutrina dos Essênios
b) Doutrina da Ressurreição
c) Doutrina da Salvação
d) Nenhuma das opções

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 72


Religiões Comparadas – Revisão 2004
41) Embora Jesus e João Batista, possivelmente, tivessem conhecimento da doutrina daquela facção do Judaísmo, nada indi-
ca que eles:
a) fossem maçons nela iniciados
b) pregassem princípios próprios daquela seita
c) usassem qualquer ritual ou costume daquela seita
d) Nenhuma das opções

42) “A Doutrina de Jesus que a todos comovem pela beleza moral, pela sabedoria dos motivos, pelo conteúdo das parábolas,
pelo sentimento de Justiça, pelas verdades que encerram, pelas virtudes que confortam, pela nobreza e resignação que inspi-
ram, pela confiança que transmitem na Justiça de Deus”, deve ser resgatada pela Maçonaria. Esse é o comentário feito, acer-
ca da “Iniciação Divina de Jesus”, pelo escritor maçônico:
a) Albert Pike
b) Renato de Alencar
c) Albert Mackey
d) Nenhuma das opções

43) Tal posição defendida pelo referido escritor justifica-se pelo fato de que na Maçonaria há duas correntes distintas que se-
guem ritos diversos:
a) Rito de York e Rito Escocês Antigo e Aceito
b) Rito Francês e Rito de York
c) Rito de York e Rito Europeu
d) Nenhuma das opções

44) O Rito de York tem os “graus cristãos”, enquanto o Rito Escocês Antigo e Aceito, segue os ritos:
a) da Tradição Egípcia
b) Seculares do Templo de Salomão
c) Tradicionais e Seculares
d) Nenhuma das opções

45) O “Plantão da Maçonaria” que foi o “Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho dos Grandes Soberanos Inspe-
tores Gerais do Grau Trinta e Três”, declarou que “Toda loja maçônica é um templo religioso e seus ensinos são instruções
religiosas”. Por isso, a Maçonaria “É a religião Universal” ... “não propaga nenhum credo, exceto o seu próprio, o mais simples
e sublime: a religião universal ensinada pela natureza e pela razão”, porque “Este rito levanta a ponta do véu, pois lá declara-
se que a maçonaria é um culto”. Esse líder maçom, chama-se:
a) Albert Pike
b) Albert Mackey
c) Clementino Câmara
d) Nenhuma dessas opções

46) Ora, em sendo uma “religião universal”, a Maçonaria adota um “deus genérico”, ou “deus-do-menor-denominador-comum”,
porque para ela, “Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no templo, com o judeu na sinagoga, com o muçulmano
na mesquita e com o cristão na igreja”, diz o escritor maçom:
a) Albert Mackey
b) Clementino Câmara
c) Renato de Alencar
d) Nenhuma das opções

47) Assim, a Maçonaria não pode professar o monoteísmo porque tal posição seria contrária à convicção da maior porção dos
seus membros, posto que cada qual pode ter um “deus particular”. E essa possibilidade de cada membro ter o seu próprio
“deus” contraria as Escrituras, porque o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó é um Deus:

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 73


Religiões Comparadas – Revisão 2004
a) de Amor
b) Zeloso
c) Piedoso
d) Nenhuma das opções

48) Pela Divina Declaração que se lê em Êx 20:2-5, o Deus Judaico-cristão não admite a adoração de outros deuses. Por essa
razão, a fraternidade maçônica não pode ser considerada uma:
a) Instituição cristã
b) Instituição monoteísta
c) Instituição temente ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó
d) Todas as opções

49) É pacífico que a Maçonaria faz acepção de pessoas porque, além de exigir que o aspirante ao ingresso em seus quadros
creia na existência de Deus como o “Supremo Arquiteto do Universo”, exige, também, que ele:
a) Não seja portador do defeitos físicos
b) Esteja em pleno gozo de seus direitos de cidadania
c) Tenha razoáveis condições econômico-financeiras
d) Todas as opções

50) No dia 28 de abril de 1738, através da Bula (Decreto Papal) intitulada “In Eminente Apostulatos Specula”, o Papa Clemente
XII:
a) Aderiu à campanha do Clero das Holanda contra a Maçonaria
b) Amaldiçoou todos os maçons
c) Excomungou a Maçonaria, declarando-a Herética
d) Todas as opções

51) No entanto, foram vários os papas que passaram antes pela confraria da instituição maçônica. Dentre eles, aquele que foi
Bispo de Ímola, de nome Giovanni Maria Feretti Mastal, eleito Papa e tendo governado a Igreja Católica Apostólica Romana no
período de 1848 a 1878, sob o pseudônimo de:
a) Pio IX:
b) Inocêncio III
c) Leão IV
d) Nenhuma dessas opções

A CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL


52) A Congregação foi fundada na cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América, sob a denominação de CASA DE
ORAÇÃO, pelo missionário de nome:
a) Antônio Francisco
b) Louis Francescon
c) Louis Francis
d) Nenhuma das opções

53) O fundador da seita, já famoso nos Estados Unidos da América, principalmente entre os imigrantes italianos, viajou para
Buenos Aires, Capital da República Argentina, onde abriu uma Casa de Oração, juntamente com os seus amigos e seguidores:
a) Antony Lombardi e Helena Menna
b) Gugliemo Lombardi e Lúcia Menna
c) Helena Menna e Gilbert Lombardi
d) Nenhuma das opções

54) No ano de 1910, desenvolvendo um grande trabalho de evangelização junto aos imigrantes italianos, o fundador das Ca-

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 74


Religiões Comparadas – Revisão 2004
sas de Oração e os seus fiéis amigos e seguidores foram para São Paulo onde, finalmente, fundaram a seita denominada:
a) Igreja Congregacional Cristã do Brasil
b) Igreja da Congregação do Evangelho de Cristo
c) Congregação Cristã do Brasil
d) Nenhuma das opções

55) Apesar da solerte perseguição da Igreja Católica Apostólica Romana, Louis Francescon foi para o norte do Estado do Pa-
raná, fazendo muitos adeptos da seita e abrindo vários:
a) Templos
b) Seguimentos
c) Pontos de Oração
d) Todas as opções

56) Os líderes pregam o Rebatismo; o Conhecimento obtido somente pela Revelação, sem estudo da palavra; a Oração de
Joelhos e a Salvação pelas Obras, contrariando o que dizem os livros canônicos do Cristianismo, tais como:
a) O Batismo é feito definitivamente “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:19)
b) Os judeus da Sinagoga de Boréia “foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois, de bom grado receberam a palavra,
examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. Por isso, “Examinai tudo. Retende o bem”. (At 17:11)
c) Prostrando-se, Jesus orou ao Pai (Mt 26:29); Jesus orou pregado na crus (Lc 23:34-42); Jesus orou de pé junto ao túmulo
de Lázaro (Jo 11:41, 42); o rei Ezequias orou deitado (2 Rs 20:1-5); Pedro orava de joelhos (At 9:40) ou de pé (At 12:12), os
crentes oram em Espírito (1 Co 14:15).
d) Todas as opções

57) Apesar de até a Igreja Católica Apostólica Romana, que defendia o dogma, segundo o qual, a Justificação seria obtida
pelas “Boas Obras e Sacramentos da Igreja”, ter assinado no dia 31 de outubro de 1999 com a Federação Luterana Mundial a
“Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação pôr Graça e Fé”, a Congregação Cristã do Brasil, ainda defende a tese,
segundo a qual:
a) as obras são o meio de Salvação
b) as obras justificam o homem
c) as obras livram o homem do pecado
d) Nenhuma das opções

58) Disse Jesus: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. “Em meu nome expulsarão demônios; falarão
novas línguas” (Mc 16:15, 17). Mas, apesar do mandamento de Jesus, a “Congregação” diz que:
a) A igreja não precisa de nenhum pastor além de Jesus Cristo (Ver At 10:42 e 28:31)
b) A igreja não adota a interpretação teológica em seus cultos (Ver At 17:11)
c) A igreja não tem livro doutrinário que estabeleça os seus artigos de Fé
d) Todas as opções

59) “Ter a mulher o seu cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu. Mas se alguém quiser
ser contencioso, os cristãos não têm tal costume, nem as Igrejas de Deus” (1 Co 11:15, 16). Mas a “Congregação” diz que as
mulheres cristãs devem:
a) Usar o véu durante o culto
b) Usar o véu em todas as ocasiões
c) Usar o véu porque são cristãs
d) Nenhuma das opções

60) O ósculo santo (O beijo do Amor Ágape), referido em Rm 16:16; 1 Ts 5:26 e 1 Pe 5:14, é praticado entre os adeptos da
Congregação do Brasil, apesar de não ser costumeiro em nosso País ?
a) Não
b) Sim

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 75


Religiões Comparadas – Revisão 2004
c) Em certas ocasiões
d) Nenhuma das opções

61) Disse Jesus: “Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidades de samaritanos. Mas ide, antes, às ovelhas
perdidas da casa de Israel e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus” (Mt 10:5-7. Jesus não especificou onde os
apóstolos deveriam pregar. Mas, mesmo assim, a “Congregação” diz que:
a) A pregação do Evangelho deve ser feita no Templo
b) O Evangelho não deve ser pregado fora dos locais habituais de culto
c) A pregação do Evangelho deve ser realizada nos Montes
d) Nenhuma das opções

62) O Apóstolo Paulo diz que em Jesus Cristo ele pôs o fundamento . “E, se alguém sobre este fundamento levantar um edifí-
cio de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha, a obra de cada um a demonstrará, porque pelo fogo será revelada,
e o fogo provará qual seja a obra de cada um”. “Se a obra que alguém edificou sobre Ele (Jesus Cristo) permanecer, esse
receberá o galardão” (1 Co 3:11-14).
Mas, estribados no que está escrito em Dt 30:14 e At 1:8, os pregadores da “Congregação” dizem que não se deve estudar
nem se consagrar para a pregação, porque:
a) “O Espírito Santo colocará em sua boca as palavras certas no momento certo”.
b) “Não há qualquer galardão em o pregador preparar bem uma página para pregar”
c) “Não é o pregador que, sobre o fundamento cristão, poderá construir um edifício engalanado, mas o Espírito Santo”
d) Nenhuma das opções

63) As Escrituras dizem que se deve dar o Dízimo de tudo o que se possui, levando-o à Casa do Tesouro, mas sem negligen-
ciar a justiça, a misericórdia e a fé. Devendo-se, porém, “fazer essas coisas, sem omitir aquelas” (Gn 28:22; Ml 3:10; Mt 23:23
e Lc 18:12). Contudo, a “Congregação” diz que:
a) O Dízimo restringe-se aos dias do Antigo Testamento
b) O Dízimo é voluntário
c) O Dízimo é um tributo que se paga ao Estado ligado à Igreja
d) Nenhuma dessas opções.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 76


Religiões Comparadas – Revisão 2004
GABARITO

I UNIDADE
1) A 5) C 9) C 13) C 17) B
2) C 6) A 10) C 14) D 18) A
3) A 7) B 11) B 15) A 19) A
4) A 8) C 12) A 16) C 20) A

II UNIDADE
1) C 4) A 7) C 10) A 13) C
2) C 5) A 8) A 11) C
3) D 6) A 9) C 12) A

III UNIDADE
1) C 7) A 13) D 19) D 25) A
2) A 8) B 14) A 20) D 26) A
3) C 9) A 15) A 21) C 27) B
4) C 10) C 16) C 22) B 28) B
5) A 11) A 17) B 23) A 29) A
6) B 12) B 18) A 24) C 30) A

IV UNIDADE
1) B 2) C 3) A 4) B

V UNIDADE
1) A 5) C 9) C 13) A 17) A
2) A 6) A 10) A 14) A 18) A
3) A 7) C 11) A 15) A 19) D
4) D 8) A 12) C 16) A 20) A

VI UNIDADE
1) C 11) A 21) C 31) A 40) C
2) B 12) B 22) B 32) B 41) A
3) A 13) A 23) A 33) A 42) B
4) A 14) A 24) A 34) B 43) B
5) D 15) B 25) A 35) A 44) B
6) A 16) A 26) A 36) A 45) A
7) D 17) C 27) C 37) A 46) B
8) A 18) A 28) A 38) A 47) C
9) A 19) B 29) C 39) B
10) A 20) A 30) A

VII UNIDADE
1) C 17) D 33) A 49) B 65) A
2) C 18) C 34) C 50) A 66) D
3) A 19) C 35) A 51) C 67) B
4) C 20) A 36) C 52) D 68) A
5) B 21) C 37) A 53) B 69) A

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 77


Religiões Comparadas – Revisão 2004
6) C 22) A 38) C 54) A 70) C
7) C 23) C 39) D 55) B 71) A
8) C 24) C 40) A 56) C 72) A
9) C 25) B 41) B 57) C 73) B
10) C 26) A 42) D 58) D 74) C
11) A 27) B 43) A 59) C 75) A
12) C 28) A 44) D 60) A 76) C
13) A 29) B 45) B 61) A 77) B
14) A 30) A 46) A 62) B 78) B
15) C 31) A 47) C 63) C 79) A
16) B 32) A 48) A 64) A 80) D
81) A

VIII UNIDADE
1) C 14) A 27) B 40) A 53) B
2) A 15) A 28) A 41) A 54) C
3) B 16) B 29) B 42) B 55) A
4) A 17) D 30) C 43) A 56) D
5) A 18) A 31) B 44) C 57) A
6) A 19) B 32) B 45) A 58) A
7) B 20) D 33) C 46) A 59) A
8) A 21) A 34) C 47) B 60) B
9) A 22) B 35) A 48) B 61) B
10) A 23) A 36) C 49) D 62) A
11) B 24) C 37) A 50) D 63) A
12) A 25) A 38) A 51) A
13) B 26) A 39) B 52) B

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 78


Religiões Comparadas – Revisão 2004
BIBLIOGRAFIA

DOS LIVROS SAGRADOS


1- “TORÁ” - A LEI DE MOISÉS –Editora e Livraria “SÊFER” – São Paulo – 2001;
2- “ALCORÃO SAGRADO” – Editora TANGARÁ – Expansão Editorial S/A São Paulo – 1975;
3- “BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL” – Editora “CPAD” – São Paulo - 1995
4- “BÍBLIA De Referência “THOMPSON” – Editora “VIDA” – São Paulo – 1996
5- BHAGAVAD-GITA – Editora “O Pensamento” – São Paulo – 1955.
DOS LIVROS HISTÓRICOS
6- MCNALL BURNS, Edward. “História da Civilização Ocidental” - o Drama da Raça Humana - Editora Globo – Porto Alegre –
RS – 23ª Edição – 1979 – 1º Volume
7- PADOVANI, Humberto. e CASTAGNOLA, Luiz. “História Da Filosofia” –Edições Melhoramentos – 2ª Edição – S.Paulo –
1956;
8- J. SCHULTZ, Samuel. “A História De Israel No Antigo Testamento” – Editora “VIDA NOVA” – São Paulo - 1955;
DOS LIVROS DOUTRINÁRIOS (Consultas)
9- SOARES, R.R. “Os Profetas das Grandes Religiões –- Editora “GRAÇA” – Rio de Janeiro – 2ª Edição.
10- SOARES, R.R. “Os Falsos Profetas” “GRAÇA Editorial” – 1ª Edição
11- KARDEC, Alan. “O Evangelho Segundo o Espiritismo” –– Editora FEB-Rio
12- KARDEC, Alan. “O Livro dos Espíritos”– Editora FEB - Rio
13- “MAÇONARIA SIMBÓLICA” – Editora Maçônica – Rio de Janeiro 1965.
14- ENCICLOPÉDIA HISTÓRICA DO MUNDO MAÇÔNICO” – Editora Maçônica – Rio de Janeiro – 1968 – Tomo I
15- “REVELAÇÕES” – Editora Maçônica - 2ª Edição – Natal – RN – Brasil
16- SCHONOEBELEN, William.“Maçonaria – do outro Lado da Luz” – CLC Editora - S.J dos Campos – S. Paulo.
17- H. BANCROFT, Emery. “Teologia Elementar – Doutrinária E Conservadora” DD - Imprensa Batista Regular – São Paulo –
1ª Edição – 1966
18- RINALD, Natanael e ROMEIRO, Paulo. “Desmascarando as Seitas” Editora C.P.A.D
19- GUERREIRO MARTINS, Jaziel. “Seitas e Heresias do Nosso Tempo A . D. Santos Editora
20- S. DE OLIVEIRA, Raimundo. “Seitas e Heresias – Um Final dos Tempos” –– Editora C.P.A.D
21- NEWTOM, S.V. “A Verdade Sobre O Sábado” – A. D Santos Editora
DOS DICIONÁRIOS (Consultas e Definições)
22- DOUGLAS, J, D e SHEDD, R. P. “O Novo Dicionário da Bíblia – Edições Vida Nova – Edição em 1 Volume – São Paulo –
2ª Edição 1955
23- “NOVO DICIONÁRIO “AURÉLIO” – Rio de Janeiro – 1ª Edição
24- BUENO, Silveira. “Dicionário da Língua Portuguesa –– Edições Fortaleza – 1973
25- CORRÊA DE ANDRADE, Claudionor. “Dicionário Teológico” -Edições “CPAD” – 6ª Edição – Rio de Janeiro – 1998.
26- BOYER, O.S. “Pequena Enciclopédia Bíblica” – Editora “VIDA” – 25ª Impressão – São Paulo – 1997.

I.E.Q - Secretaria Geral de Educação e Cultura 79


Religiões Comparadas – Revisão 2004

Potrebbero piacerti anche