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Nota da defesa do Ministro Marcelo Álvaro Antônio sobre a matéria da Folha de São Paulo de

6 de outubro de 2019

Em relação à matéria publicada pela FOLHA de São Paulo, de 6 de outubro de 2019, intitulada
“Ex-assessor implica ministro e Bolsonaro em caixa 2 do PSL”, a defesa do Ministro do Turismo,
Marcelo Álvaro Antônio, vem a público manifestar o seguinte.

Primeiramente, a reportagem ignora o fato grave ocorrido nas dependências da Polícia Federal
de Minas Gerais, de coação por parte do Delegado Marinho contra o ex-assessor Haissander
Souza de Paula, o qual foi preso temporariamente sem observância dos critérios legais, inclusive
quanto à acomodação, e recebeu tratamento degradante no pátio da carceragem.
Sistematicamente desprovido de alimentação, água e dos seus remédios de uso contínuo,
Haissander foi por horas pressionado pelo Delegado Marinho a assinar, sem a presença do seu
advogado, um termo de declarações de cuja elaboração não participou, com declarações
prontas e falsas, tendo a autoridade policial verbalizado que o Ministro do Turismo seria
demitido naquele instante e que, assim, deveria “falar tudo”, prometendo a Haissander a sua
soltura imediata se assinasse o referido documento. Aliás, tais fatos gravíssimos serão objeto
de apuração na Corregedoria da Polícia Federal, esperando-se o devido esclarecimento e a
responsabilização dos agentes públicos envolvidos.

O jornal teve acesso ao depoimento que o ex-assessor Haissander prestou em juízo e relatou
todo o ocorrido, mas como seu intuito é atingir diretamente o governo com informações
inverídicas, preferiu dar repercussão ao depoimento falso, pois o depoimento verdadeiro só iria
comprovar a lisura e retidão da conduta do Ministro Marcelo Alvaro Antônio à frente do PSL de
Minas.

A folha noticia a existência de uma suposta planilha nomeada “MarceloAlvaro.xlsx”, na qual


haveria uma referência do termo “out” no fornecimento de material eleitoral para a campanha
presidencial. Com efeito, o material produzido foi contratado no interesse da campanha de
reeleição do Ministro do Turismo ao cargo de Deputado Federal em Minas Gerais. Além disso, o
fornecedor dos serviços gráficos possui autonomia para organizar a forma como presta os seus
serviços, tendo já esclarecido formalmente que utilizava a expressão “out” meramente para
destacar os serviços ainda pendentes de execução.

Chama a atenção o acesso do editorial do jornal às informações do inquérito, que tramita sob
segredo de justiça. Nesse contexto de vazamento ilegal, frisa-se que nem mesmo a defesa foi
cientificada do relatório de indiciamento e da denúncia do Ministério Público, ao passo que a
Folha de São Paulo, embora não seja parte, a tais peças já teve integral acesso, mas se limita a
noticiar apenas uma parte e sobre essa parte dá uma interpretação completamente distorcida
e desconexa da realidade.

De todo modo, como será esclarecido no processo, o enfoque que o jornal Folha de São Paulo
vem dando ao caso é fruto da sua intensão de atingir integrantes do governo, que foram
democraticamente eleitos.

Willer Tomaz
Advogado

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