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Conclusão

A cristalização é uma operação unitária de separação sólido-líquido baseada em


mecanismos de transferência de massa e movimento. Seu modo de operação pode ser contínuo
ou batelada, sendo este escolhido normalmente pela escala de produção.

A nucleação pode ser primária, quando há uma solução homogênea, ou secundária que
se dá através de impurezas ou de quebras dos cristas por atrito ou cisalhamento.

O crescimento dos cristais obedecem etapas que estão sujeitas a resistências de


transferência de massa que podem administrar a velocidade de crescimento dos cristais.

A experiência de recristalização de sulfato de cobre penta hidratado em um béquer, a


velocidade de crescimento dos cristais e taxa de nucleação mostrou que a prática elaborada foi
válida, apesar de a taxa de nucleação e a velocidade dos cristais não terem sido controlados, já
que não eram o objetivo de estudo, mas sim o tamanho e a forma de crescimento do cristal.
Análise de resultados
Depois de preparada a solução, foi inserido um cristal suspenso por um fio como forma de
núcleo para o cristal crescer. O tamanho do cristal inicial é medido na figura abaixo (Figura 1):

Figura 1 - Tamanho do núcleo para crescimento do cristal

Percebe-se que apesar de geometria um pouco irregular o tamanho médio do cristal é de 3


milímetros. Após duas semanas, o cristal foi retirado da solução e medido novamente
conforma mostra a figura 2.

Figura 2 – Tamanho e forma do cristal final

Novamente, apesar da geometria irregular, houve nitidamente o crescimento do cristal. A


comparação dos tamanhos se encontra na tabela abaixo:

Tamanho médio (mm)


Cristal inicial 3
Cristal final 24

A taxa média de crescimento foi de aproximadamente 0,0625mm/h ou


1,5mm/dia. Entretanto, os cristais quando suspensos por linha e imersos
em solução são sensíveis a oscilações em temperatura, que podem ser
parcialmente dissolvidos. Este composto produz cristais azuis idiomórficos
e com pinacóides bem definidos, do sistema triclínico (Figura 2).
Introdução

A cristalização consiste de um processo de separação em que a partir de uma solução


homogênea saturada, pode-se obter um produto na forma de partículas sólidas, tipicamente
cristalino, por meio da perda de solubilidade. Com a criação de condições termodinâmicas, as
moléculas podem se aproximar e se agruparem em cristais.

Existem diversos métodos para se cristalizar uma solução, podendo ser simples, como
apenas resfriar tabuleiros contendo soluções concentradas quentes, ou até os mais complexos,
como utilizando cristalizadores contínuos, os quais são minuciosamente controlados para a
obtenção das partículas com formas e tamanhos desejados, de acordo com as exigências do
mercado. (FOUST, 2011)

Os cristais podem ser definidos como uma configuração organizada, em rede


tridimensional regular, de átomos, moléculas ou íons. A distância e ângulos entre as partículas
são influenciados pelas condições de crescimento dos cristais. Quando não há impedimento de
outros cristais e sólidos, suas formas se mantém fixas, porém, em um ambiente com
obstáculos ou potenciais não homogêneos, o crescimento pode se tornar mais rápido e os
cristais formados, distorcidos.

Na cristalização, há transferência de massa entre a solução e a superfície de formação


do cristal. Do mesmo modo que em um sistema bifásico, é necessário conhecer informações
sobre o equilíbrio para de delimitar essa transferência. (FOUST, 2011) O crescimento do cristal
ocorrerá a partir da diferença de concentração entre a solução e a superfície do sólido. A
solução deverá estar saturada para que haja um equilíbrio na concentração da interface. Para
produzir uma solução supersaturada pode-se reduzir a temperatura do sistema, evaporar o
solvente ou ainda adicionar um terceiro componente que mude o equilíbrio do sistema.
(FOUST, 2011)
Referências

FOUST, A. S. et al. Princípios de Operações Unitárias. Tradução de Horácio Macedo. 2. Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011.

GIULIETTI, M. HOSTOMSKY, J. NYVLT, J. Cristalização. São Carlos: EdUFESCar/IPT, 2001.

COSTA, I. S. Nucleação e Crescimento Cristalino: Experimentos Didáticos de Cristalização.


Dissertação (Mestrado em Mineralogia e Petrologia). Instituto de Geociência. USP. São Paulo.
2012.

Costa, Ideval Souza; Andrade, Fábio Ramos Dias de. UNICAMP. Experimentos didáticos de
cristalização. Disponível em: https://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/v10_2/PDF10-
2/Tdv10-101-2.pdf. Acesso em: 10 de set de 2016.

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