Aula de Orquestração

Alunos do GEM e Músicos

Jardim Rodrigo – Setor 10 – Freguesia do Ó
26/03/2019
❖Afinação
❖Expressão
❖Intensidade e Velocidade (Andamento)
❖A Orquestra como Conjunto
❖Orquestra Equilibrada - “Timbrando” uma Orquestra Equilibrada
❖Violinos e Flautas, Oitavadas
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PROCEDIMENTOS PARA AFINAR SEU INSTRUMENTO

Ao ouvir a nota de referência para afinação (diapasão):

1. Se você tocar junto e ouvir batimentos, faça um ajuste com a boquilha/bocal ou
curva de afinação em instrumentos de sopro. Para as cordas cravelha, micro afinador
e observe: o batimento ficou mais rápido ou mais lento?
2. Se o batimento tornou-se mais rápido... Você fez o movimento inverso com a
boquilha, bocal, curva de afinação, cravelha ou micro afinador
AÇÃO: Ajustar o mecanismo do seu instrumento na direção oposta.
3. Se o batimento tornou-se mais lento, significa que está fazendo o movimento na
direção correta.
AÇÃO: Continue nessa direção até que o batimento seja eliminado.
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4. Se você precisar comprimir, diminuir, sua embocadura para eliminar o batimento: seu
instrumento está muito longo e deve ser encurtado. (Popular, FECHAR)
5. Se você precisar relaxar sua embocadura para eliminar o batimento: seu instrumento
está muito curto e deve ser alongado. (Popular, ABRIR)
6. Quando TODOS, do mesmo naipe, estiverem tocando eliminando os batimentos e
não identificando qualquer “som individual”, significa que estão em perfeita sintonia,
tocando com equilíbrio, “timbrando!”.

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1. Manifestação do pensamento por meio da palavra ou do gesto.

2. Ênfase, entonação especial. “Dar maior ênfase ao discurso.“

- Contraste: “diferença profunda entre coisas...; oposição.”

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Para Reflexão
1. Ao tocar os Hinos nos cultos, expressamos os nossos próprio sentimentos, ou
estamos interpretando uma poesia?
- Interpretar : “determinar o significado preciso”.

2. Nos cultos, em geral, todos os hinos chamados têm o mesmo caráter?

Obs: observando-se a poesia, não há necessidade de fixar as expressões já existente no

hinário em todos os hinos (“solene”, “com júbilo”, etc.), a fim de se evitar polêmicas no
tocante à escolha dessas expressões – considerar a poesia já é o suficiente.

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Lembretes
“A interpretação dos hinos, no que diz respeito à intensidade do som
e forma de execução, não tem influencia alguma da fórmula e
compasso.
Deve ser adequada à inspiração da poesia.
Portanto recomenda-se tocar sempre considerando a poesia de cada
hino.” (CCB - H5)
Não cometer exageros nos hinos “alegres”.

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Intensidade, também chamada por Volume, é a capacidade que o som tem de ser mais
forte ou mais fraco.

É comum que os alunos toquem sempre forte, porém, o instrutor deve ensiná-los a
explorar os sons suaves (piano), sem comprometer a afinação e qualidade sonora.

O aluno deve ser treinado a alterar a intensidade sem comprometer o Andamento.

Som menos intenso (volume mais fraco) Som mais intenso (volume mais forte)
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Andamento é a velocidade que se emprega na música e regula a
duração dos sons.
Consideram-se três tipos de Andamento:

Lentos, Moderados e Rápidos.

O andamento pode ser determinado pelo metrônomo e no
Hinário vem indicado acima do primeiro pentagrama ou período
de cada hino.

No Hinário 5 a fórmula de compasso não indica o Andamento!!!

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Hino 8: Colcheia = 112 – 138, a figura a ser utilizada no metrônomo
eletrônico deve ser a Semínima e a velocidade deverá ser maior ou igual a
112 e menor ou igual a 138). (O Andamento está marcado para a unidade
de movimento, ou seja, para cada unidade de tempo teremos três “clicks”).

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Hino 42: Semínima pontuada = 50 – 60, a figura a ser utilizada no
metrônomo eletrônico deve ser a Semínima e a velocidade deverá ser maior
ou igual a 50 e menor ou igual a 60).
(O Andamento está marcado para a unidade de tempo, ou seja, um “click”
para cada 3 colcheias).

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 Uniformidade na orquestra
Extraído da Ata da Reunião de 1998
O corpo orquestral deve tocar unanimemente em
A preocupação do conjunto.
Ministério com a Nenhum músico deve tocar adiantado, nem
Uniformidade e atrasado ao conjunto.
Homogeneidade Aula em grupo
da orquestra: Extraído do item 5 das instruções de utilização do MTS
As aulas do MTS deverão ser ministradas
coletivamente, para desenvolver a habilidade de
prática de tocar em conjunto (aprender a tocar
ouvindo um ao outro).
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Conjunto significa: Uniformidade, Igualdade.

Para alcançarmos esta uniformidade e igualdade, a única forma é

ouvirmos mais o conjunto, que a nós mesmos.

Portanto é necessário:
 Atenção  Concentração  Submissão  Sujeição

 Ouvir o conjunto, para se igualar a ele

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Como equilibrar e como “timbrar”
a orquestra numa execução?

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Nada do que estamos buscando é novidade, tudo já vem dos mais antigos
ensinamentos!
A preocupação e orientação do Ministério com o equilíbrio da orquestra, tanto na formação
como na execução pode ser encontrada nos tópicos de ensinamentos antigos e que estão
em vigor até o momento:
Tópico 6 de 1962:
“É preciso também que cada músico toque com sonoridade o seu instrumento, tendo sempre
o ouvido nos sons dos outros instrumentos, não permitindo que o seu som encubra o dos
outros. Lembremos que não estamos aqui para nos exibir, mas sim para colaborar com todo o
corpo musical, e principalmente para ajudar a irmandade a louvar a Deus.”

Também podem ser encontrados nos tópicos de ensinamentos dos seguintes anos: 1999,
2007, 2010, 2011 e 2015.
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Usa-se o termo “Timbrar” para designar o
equilíbrio entre dois ou mais instrumentos,
estando eles em uma mesma voz, ou não.

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Sabe-se que um naipe ou conjunto está “timbrado”,
quando nenhum instrumento ou naipe em
particular se destaca e que os timbres se fundem
tocando todos numa mesma onda sonora.

Como se ouvíssemos um instrumento harmônico.

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Quando isto acontece, o som atinge uma grande
projeção, sem ter que usar “força”, ou seja não
cometeremos o equivoco de tocar forte para que o
som atinja a distancia desejada.

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- “Timbrar” está intimamente ligado à afinação.
- Sons que não estejam perfeitamente afinados não se fundem,
Porém, se o grupo estiver “timbrado”, automaticamente estará
afinado.

Vamos identificar este fenômeno acústico?

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 Timbrando – Fusão de sons – Naipes e Vozes
Timbrando o Soprano:
Violino + Flauta + Oboé + Clarinete + Sax Sop. + Trompete = Timbre do Soprano
Timbrando o Baixo:
Violoncelo + Fagote + Clarinete Baixo + Sax Barítono + Eufônio + Tuba = Timbre do Baixo

Timbrando o Contralto:
Violino + Corne Inglês + Sax Alto + Flugelhorn + Trompa = Timbre do Contralto

Timbrando o Tenor:
Viola + Clarinete Alto + Sax Tenor + Trombone = Timbre do Tenor

Timbrando as Vozes: 50% Cordas

Soprano + Contralto + Tenor + Baixo = Timbre Orquestral 25% Madeiras
25% Metais

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Como executar?

Visto que muitos Encarregados preferem evitar, talvez pela

dificuldade em timbrar o conjunto.
Violinos tocando 8ª. acima, não devem soar como “Solistas”

Timbrando a partir do naipe das cordas

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 Imaginemos a seguinte possibilidade:
Orquestra com poucas cordas, ou ainda sem cordas.

Afinação Equilíbrio
Buscando no timbre dos sopros uma sonoridade “escura”, a partir
dos instrumentos graves. (Assemelhando-se ao timbre das cordas)

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Acessórios
Cordas, Cavalete, Micro afinadores, Alma, Cravelhas, Boquilha recomendada
para estilo “erudito”, Palhetas, Abraçadeiras, Sapatilhamento, Cortiças,
Bocal adequado, entre outras necessidades...

Manutenção
Todos os instrumentos exigem manutenção periódica. Portanto, é de bom
tom que o encarregado de orquestra monitore as condições dos
instrumentos em suas localidades e, se necessário, auxiliar o músico neste
quesito.
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 Seria este o refinamento do Equilíbrio e
“Timbragem” na execução dos nossos Hinos?

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Deus seja Louvado

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