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LEVANTAMENTO FITOSSANITÁRIO E AVALIAÇÃO DE RISCO DE RUTURA

DE ÁRVORES DE UM TROÇO DA AVENIDA DO BRASIL

Lisboa, dezembro de 2016


Levantamento fitossanitário e avaliação de risco de rutura de árvores de um troço da Av. do Brasil, Lisboa

Equipa Técnica

Nome Qualificação Profissional Contactos

Maria Filomena Frazão Caetano Eng.ª Silvicultora mffcaetano@isa.ulisboa.pt


Telf. 213653253

Marta Rocha Eng.ª Florestal


martarocha@isa.ulisboa.pt
Telf. 213653243

Filipa Maia Eng.ª Florestal


flipamaia@gmail.com

Bruno Ferreira Eng.º Florestal bruno_ferreira_scp@hotmail.com

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Levantamento fitossanitário e avaliação de risco de rutura de árvores de um troço da Av. do Brasil, Lisboa

LEVANTAMENTO FITOSSANITÁRIO E AVALIAÇÃO DE RISCO DE RUTURA


DE ÁRVORES DE UM TROÇO DA AV. DO BRASIL, LISBOA

1. INTRODUÇÃO

Por solicitação da Junta de Freguesia de Alvalade ao Instituto Superior de Agronomia (ISA) /


Laboratório de Patologia Vegetal "Veríssimo de Almeida" (LPVVA), efetuaram-se trabalhos de
campo e de laboratório destinados à avaliação do estado sanitário e à avaliação do risco de rutura
dos exemplares arbóreos existentes na Avenida do Brasil (entre os números 112 e 132).

2. METODOLOGIA UTILIZADA

Tendo em vista a avaliação do estado fitossanitário do arvoredo foi efetuada a observação de


pragas e doenças presentes, e sempre que a situação o justificou, procedeu-se à colheita de
material doente que, posteriormente, foi objeto de estudos especializados de índole laboratorial.
A avaliação do risco de rutura das árvores foi conduzida seguindo as normas do protocolo
internacional VTA (Mattheck & Breloer, 1994). Avaliou-se a vitalidade das árvores bem como
diversos defeitos estruturais (podridões, cavidades, fissuras, fendilhamento, tipo de inserção dos
ramos, etc.) que enfraquecem estruturalmente as árvores, predispondo-as para a sua rutura total
ou parcial.

A inspeção dos exemplares arbóreos foi efetuada por análise visual de árvores e, sempre que
necessário, com equipamento de avaliação biomecânica (Resistógrafo IML série PD). A avaliação
teve também em conta os parâmetros definidos por Alex Shigo, considerado como um dos mais
eminentes conhecedores de biologia das árvores. Assim, qualquer árvore em ambiente urbano
pode constituir um perigo potencial, dependendo de diversos fatores de risco que variam com: 1)
a espécie presente; 2) a sua localização; 3) a arquitetura da árvore; 4) alterações recentes na
árvore ou no ambiente que a rodeia; 5) sinais externos de defeitos internos e 6) defeitos internos.

Deste modo, na avaliação das árvores foram tomados em consideração os seguintes fatores:

1. Algumas espécies arbóreas são conhecidas por facilmente entrarem em rutura (ex: tílias,
acácia-do-Japão);

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2. Eventual presença de frutificações de basidiomicetas no tronco que constituem um sinal


exterior do avançado estado de degradação das árvores;
3. Defeitos estruturais graves;
4. Localização das árvores e frequência de utilização da zona.

Por fim, foi atribuído um Grau de Perigosidade calculado da seguinte forma:

Grau de Perigosidade (GP) = Probabilidade de rutura + Tamanho da peça +


Probabilidade de atingir o alvo, em que cada componente é classificado de 1 a 4 (Matheny &
Clark, 1994).

Definiu-se:
 Grau de Perigosidade de 3 a 6 = baixo
 Grau de Perigosidade de 7 a 9 = moderado
 Grau de Perigosidade de 10 a 12 = elevado

Neste estudo efetuaram-se medições do DAP (diâmetro à altura do peito a 1,30 m) e da altura de
algumas árvores, tendo-se utilizado um Distanciómetro / Inclinómetro digital TruPulse 200L (Figs.
1 e 2).

Fig. 1. Medição do DAP. Fig. 2. Medição da altura com distanciómetro/inclinómetro digital.

A identificação e a numeração dos exemplares arbóreos teve como base os mapas cedidos pela
Arq. Paisag. Rita Lobo da Junta de Freguesia de Alvalade (Anexo I).

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3. AVALIAÇÃO FITOSSANITÁRIA E AVALIAÇÃO DE RISCO DE RUTURA

Exemplar nº 1
Espécie: Populus sp.
DAP: 0,59 m
ALT: 22,10 m
Avaliação visual:
Exemplar com copa vigorosa, mal conformada, devido à proximidade com o prédio (Fig. 3);
Tronco ligeiramente inclinado sobre a via pública;
Degradação do lenho em ferida de poda não compartimentada (Fig. 4);
Ligeiro levantamento do prato radicular.

Fig. 3. Aspeto geral do choupo nº 1. Fig. 4. Degradação do lenho numa ferida de poda.

Considerou-se que, para o caso em apreço, se deviam efetuar leituras com resistógrafo a fim de
avaliar a degradação do interior do lenho (Figs. 5, 6 e 7).

Fig. 5. Leitura efetuada a 1,60 m no tronco no sentido NO/SE.

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Fig. 6. Leitura efetuada a 1,30 m no tronco no sentido SO/NE.

Fig. 7. Leitura efetuada a 1,00 m no tronco no sentido NO/SE.


Os resistogramas indicam resistência anormalmente baixa do lenho com cavidades no interior do
tronco.

Tendo em atenção a localização deste exemplar (junto a uma via pública), considerou-se que
este choupo apresenta grau de perigosidade elevado (3+4+4=11).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 2
Espécie: Populus sp.
DAP: 0,59 m
Altura: 22,70 m
Avaliação visual:
Exemplar com copa mal conformada, mas vigorosa (Fig. 8);
Tronco ligeiramente inclinado sobre a via pública;
Defeito denominado “barriga” no tronco (sinal externo de um defeito interno) (Fig. 9);
Fissura longitudinal no tronco (Fig. 10);
Raiz de tração (sustentação) com extensa podridão (Fig. 11).

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Fig. 8. Aspeto do choupo nº 2. Fig. 9. Pormenor da “barriga no tronco”. Fig. 10. Pormenor da fissura horizontal.

Fig. 11. Pormenor da raiz de sustentação com podridão.

Tendo em atenção a sua localização (perto da via pública), este exemplar apresenta grau de
perigosidade elevado (3+3+4=10).
Embora este choupo apresente grau de perigosidade elevado, poderá reduzir-se o risco de
rutura se se efetuar:
Poda de aclaramento de copa;
Corte de ramos no lado da inclinação do tronco.

Exemplar nº 3
Espécie: Phoenix canariensis
Avaliação fitossanitária:
Exemplar com espique inclinado sobre a paragem de autocarro (Fig. 12);
Copa com folhas cortadas em bisel, um dos sintomas do ataque do inseto Rhynchophorus
ferrugineus (Fig. 13);
Zona do espique com sinais de degradação devido ao ataque de R. ferrugineus ao espique (Fig. 14).

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Fig. 12. Aspeto geral da palmeira- Fig. 13. Sintomas do ataque de Fig. 14. Zona do espique com sinais de
das-Canárias (exemplar nº 3). Rhynchophorus ferrugineus. degradação.

Recomenda-se:
Abate imediato deste exemplar.

Exemplar nº 4
Espécie: Tilia cordata
Avaliação visual:
Exemplar de grande porte, com copa vigorosa, mas com alguns ramos mortos; (Fig. 15);
Pernadas e ramos em conflito (Fig. 16);
Ramos pendentes sobre a paragem de autocarro (Fig. 16);
Codominância e casca inclusa na inserção de pernadas e de ramos (Fig. 17).

Fig. 15. Aspeto geral da tília nº 4. Fig. 16. Pormenor dos ramos Fig. 17. Pormenor da casca inclusa na
pendentes. inserção das pernadas.

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Sob o ponto de vista de avaliação de risco de rutura, tendo em atenção a sua localização
(perto de uma paragem de autocarro), este exemplar apresenta grau de perigosidade
moderado (2+3+4=9).
Recomenda-se:
Corte de ramos secos;
Poda de redução de copa.

Exemplar nº 5
Espécie: Populus alba
Avaliação visual:
Exemplar apresenta a copa mal conformada (Fig. 18);
Vários ramos mortos (Fig. 19);
Codominância e casca inclusa na inserção de pernadas e de ramos (Fig. 19);
Pernada de grandes dimensões sobre o passeio, com excesso de peso na extremidade;
Cavidade de pequenas dimensões, com fendilhamento horizontal, no tronco.

Fig. 18. Aspeto do choupo-branco. Fig. 19. Pormenor dos ramos mortos e da casca inclusa.

Considerou-se que este choupo-branco apresenta grau de perigosidade elevado


(3+3+4=10).
Embora este choupo apresente grau de perigosidade elevado, poderá reduzir-se o risco de
rutura se se efetuar de imediato:
Corte de ramos secos;
Corte da pernada sobre o passeio;
Poda de redução da copa.

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Exemplar nº 6
Espécie: Populus alba
Avaliação visual:
Exemplar com copa mal conformada e com vários ramos mortos (Fig. 20);
Casca inclusa nas inserções de ramos e de pernadas;
Podridão na base de inserção de uma das pernadas, com exsudações, sobre o canteiro (Fig. 21).

Fig. 20. Aspeto do choupo-branco nº 6. Fig. 21. Pormenor da podridão na inserção da pernada.

Tendo em atenção a localização deste exemplar (junto ao passeio), considerou-se que


apresenta grau de perigosidade elevado (4+2+4=10).
Embora este choupo apresente grau de perigosidade elevado, poderá reduzir-se o risco de
rutura se se efetuar de imediato:
Corte de ramos secos;
Corte da pernada sobre o canteiro;
Poda de redução da copa.

Exemplar nº 7
Espécie: Populus alba
DAP: 0,79 m
ALT: 22,00 m
Avaliação visual:
Exemplar com copa mal conformada e com vários ramos mortos (Fig. 22);
Casca inclusa na inserção dos ramos e pernadas;
Cavidade desde a base do tronco até 1,80 m, com lenho exposto e apodrecido (Fig. 23);
Raiz estranguladora.

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Fig. 22. Aspeto da copa do choupo-branco nº 7. Fig. 23. Pormenor da cavidade no tronco.

Considerou-se que, para o caso em apreço, se deviam efetuar leituras com resistógrafo (Figs. 24, 25
e 26).

Fig. 24. Leitura efetuada a 1,30 m no tronco no sentido SO/NE.

Fig. 25. Leitura efetuada a 1,30 m no tronco no sentido NO/SE.

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Fig. 26. Leitura efetuada a 1,30 m no tronco no sentido NE/SO.

Sob o ponto de vista de avaliação de risco de rutura e tendo em atenção a sua localização
(junto ao passeio e via pública), este exemplar apresenta grau de perigosidade elevado
(3+4+4=11).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 8
Espécie: Populus alba
Avaliação visual:
Exemplar com copa mal formada, com vários ramos mortos (Fig. 27);
Casca inclusa na inserção dos ramos e das pernadas (Fig. 28);

Fig. 27. Aspeto do choupo-branco nº 8. Fig. 28. Pormenor da casca inclusa.

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Sob o ponto de vista de avaliação de risco de rutura e, tendo em atenção a sua localização
(junto aos passeio e via pública), este exemplar apresenta grau de perigosidade elevado
(4+2+4=10). Embora este choupo apresente grau de perigosidade elevado, poderá reduzir-
se o risco de rutura se se efetuar de imediato:
Corte de ramos secos;
Poda de redução da copa.

Exemplar nº 9
Espécie: Tilia cordata
Avaliação visual:
Exemplar apresenta a copa vigorosa;
Codominância e casca inclusa na inserção dos ramos e pernadas (Fig. 29);
Extensa podridão na base de inserção das pernadas que se estende ao longo de uma das pernadas
(Fig. 30);
Fendilhamento longitudinal de um ramo com lenho exposto e apodrecido (Fig. 31).

Fig. 29. Codominância e casca Fig. 30. Podridão na base da Fig. 31. Ramo com fendilhamento.
inclusa na tília nº 9. inserção das pernadas.

Tendo em atenção a acumulação de defeitos estruturais graves e a localização deste


exemplar (junto ao passeio e via pública), considerou-se que apresenta grau de
perigosidade elevado (4+4+4=12).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

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Exemplar nº 10
Espécie: Populus alba
DAP: 0,62 m
ALT: 24,50 m
Avaliação visual:
Copa mal conformada e com vários ramos mortos (Figs. 32 e 33);
Casca inclusa na inserção de pernadas e de ramos;
Cavidade com lenho exposto e apodrecido a 2,00 m de altura do tronco (Fig. 34);
Achatamento do tronco abaixo da cavidade (Fig. 34);
Várias lesões no tronco, no lado oposto à cavidade até 3,00 m;
Raiz estranguladora.

Fig. 32. Aspeto do choupo-branco nº 10. Fig. 33. Pormenor da copa com Fig. 34. Pormenor da cavidade com
ramos mortos. lenho exposto e apodrecido.

Considerou-se que, para o caso em apreço, se deviam efetuar leituras com resistógrafo no tronco e
na zona da cavidade (Figs. 35, 36 e 37).

Fig. 35. Leitura efetuada a 1,00 m no tronco no sentido NO/SE.

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Fig. 36. Leitura efetuada a 1,30 m no tronco no sentido S/N.

Fig. 37. Leitura efetuada a 1,60 m no tronco no sentido S/N.

Tendo em atenção a localização este exemplar (junto ao passeio), considerou-se que


apresenta grau de perigosidade elevado (4+2+4=10).
Embora este choupo apresente grau de perigosidade elevado, poderá reduzir-se o risco de
rutura se se efetuar de imediato:
Corte de ramos secos;
Poda de redução da copa.

Exemplar nº 11
Espécie: Populus sp.
DAP: 0,62 m
ALT: 27,00 m
Avaliação visual:
Exemplar com copa vigorosa, mas com ramos vários ramos mortos;
Cavidade de pequena dimensão no tronco com escorrimentos;
Pernadas e ramos mal inseridos no tronco (inserção perpendicular ao tronco) (Fig. 38);
Ramos demasiadamente compridos relativamente ao seu diâmetro (Fig. 39).
Ramos pendentes.

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Fig. 38. Aspeto do choupo nº 11 e pormenor da Fig. 39. Pormenor da copa com ramos mal inseridos.
utilização do resistógrafo.

Considerou-se que, para o caso em apreço, se deviam efetuar leituras com resistógrafo no
tronco e na zona da cavidade (Fig. 40).

Fig. 40. Leitura efetuada a 1,30 m no tronco no sentido S/N.

Tendo em atenção a localização deste exemplar (junto ao passeio), considerou-se que


apresenta grau de perigosidade moderado (2+3+4=9).
Recomenda-se:
Corte de ramos secos;
Poda de redução da copa.

Exemplar nº 12
Espécie: Populus alba
Avaliação visual:
Choupo de grande porte com copa vigorosa, com ramos em conflito e vários ramos mortos (Fig. 41);
Ramos pendentes, pesados, sobre o passeio e a via pública (Fig. 42);
Casca inclusa na inserção dos ramos e pernadas (Fig. 43).

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Fig. 41. Aspeto do choupo-branco nº 12. Fig. 42. Pormenor dos ramos em conflito. Fig. 43. Pormenor da casca inclusa.

Tendo em atenção os defeitos assinalados e a localização deste choupo (junto ao passeio e


via pública), este exemplar apresenta grau de perigosidade moderado (2+3+4=9).
Recomenda-se:
Corte de ramos secos;
Poda dos ramos que se desenvolveram para o lado do passeio;
Poda de redução de copa.

Exemplar nº 13
Espécie: Olea europaea var. sylvestris
Avaliação visual:
Copa vigorosa, mas com alguns ramos mortos
Exemplar inclinado sobre o estacionamento (Fig. 44);
Copa desenvolvida para o lado da inclinação do tronco (Fig. 44);
Achatamento e fendilhamento numa das pernadas (Fig. 45).

Fig. 44. Aspeto do zambujeiro. Fig. 45. Achatamento numa das pernadas.

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Sob o ponto de vista de avaliação de risco de rutura, tendo em atenção a sua localização
(junto ao estacionamento), este exemplar apresenta grau de perigosidade moderado
(3+2+4=9).
Recomenda-se:
Corte de ramos secos;
Corte dos ramos do lado da inclinação do tronco.

Exemplar nº 14
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar com copa pouco vigorosa, com vários ramos mortos (Fig. 47);
Pernada seca e partida sobre o passeio (Fig. 48);
Esgaçamento de ramos;
Várias frutificações do fungo Inonotus hispidus, basidiomiceta que causa podridão branca do lenho
nas pernadas e tronco;
Fissura longitudinal com podridão, no tronco (Fig. 49).

Fig. 47. Aspeto geral da acácia-do- Fig. 48. Pormenor da pernada partida. Fig. 49. Fissura longitudinal no tronco.
Japão nº 14.

Considera-se que, sob o ponto de vista de avaliação de risco de rutura e, tendo em


atenção a sua localização, este exemplar apresenta grau de perigosidade elevado
(4+4+4=12).
Recomenda-se:
Retirar urgentemente a pernada solta;
Substituição deste exemplar.

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Exemplar nº 15
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar apresenta copa pouco vigorosa (Fig. 50);
Pernada muito pesada, com podridão extensa na base, a entrar em rutura (Fig. 51);
Podridão na base de uma das pernadas (Fig. 52);
Várias frutificações no fungo I. hispidus nas pernadas e tronco.

Fig. 50. Acácia-do-Japão nº 15. Fig. 51. Pernada com podridão em risco Fig. 52. Podridão na base de uma das
de quebrar. pernadas.

Tendo em atenção a localização deste exemplar (junto à via pública), este exemplar
apresenta grau de perigosidade elevado (4+2+4=10).
Recomenda-se:
Retirar urgentemente a pernada que está em risco de entrar em rutura;
Posterior substituição do exemplar.

Exemplar nº 16
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar com copa pouco vigorosa com vários ramos secos;
Ramos em conflito;
Fuste sinuoso e ligeiramente inclinado sobre a via pública (Fig. 53)
Várias frutificações de I. hispidus nas pernadas e no tronco (Fig. 54).

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Fig. 53. Inclinação do tronco do exemplar nº 16. Fig. 54. Pormenor dos vários ramos mortos
e das frutificações de Inonotus hispidus.

Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+2+4=10).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 17
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar com copa pouco vigorosa, desenvolvida somente para um dos lados, com vários ramos
mortos tanto sobre a via pública como sobre o passeio (Fig. 55);
A maioria das pernadas apresenta cavidades e podridão do lenho (Fig. 56);
Bifurcação das pernadas com casca inclusa (Fig. 57);
Frutificações de I. hispidus nas pernadas e no tronco.

Fig. 55. Aspeto geral da acácia-do-Japão nº 17. Fig. 56. Pernadas com podridão. Fig. 57. Bifurcação das pernadas.

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Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+2+4=10).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 18
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar apresenta copa pouco vigorosa e com ramos mortos sobre a via pública (Fig. 58);
Pernada muito comprida, mal inserida no tronco (Fig. 59);
Podridão na inserção das pernadas;
Várias frutificações antigas e recentes de I. hispidus nas pernadas e no tronco (Fig. 60).

Fig. 58. Aspeto geral da acácia-do- Fig. 59. Pormenor da pernada comprida e Fig. 60. Frutificações antigas e
Japão nº 18. mal inserida no tronco. recentes do fungo Inonotus hispidus.

Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+3+4=11).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 19
Espécie: Platanus acerifolia var. orientalis
Avaliação visual:
Exemplar com copa vigorosa, com alguns ramos mortos sobre a via pública (Fig. 61);
Tronco com ligeira inclinação sobre a via pública (Fig. 61).

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Fig. 61. Aspeto geral do plátano nº 19.

Tendo em atenção o local onde se encontra (perto da via pública), esta árvore apresenta
grau de perigosidade moderado (2+1+4=7).
Recomenda-se:
Corte de ramos secos;
Poda ligeira de redução de copa do lado da inclinação do tronco.

Exemplar nº 20
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar apresenta copa pouco vigorosa, com ramos mortos sobre a via pública, alguns dos quais
se encontram pendentes e em risco de quebrar;
Tronco ligeiramente inclinado sobre a via pública (Fig. 62);
Degradação do lenho na base de inserção das pernadas;
Pernada com cavidade extensa (Fig. 63);
Várias frutificações de I. hispidus nas pernadas e no tronco.

Fig. 62. Aspeto do tronco da acácia-do-Japão nº 20. Fig. 63. Pormenor da cavidade numa das pernadas.

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Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+3+4=11).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 21
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar apresenta copa pouco vigorosa com vários ramos mortos (Figs. 64 e 65);
Pernada de grandes dimensões com degradação do lenho;
Várias frutificações recentes de I. hispidus no tronco e nas pernadas (Fig. 66);
Lesão no tronco desde a base até à inserção das pernadas com lenho exposto apodrecido.

Fig. 64. Acácia-do-Japão nº 21. Fig. 65. Aspeto da copa com vários ramos mortos. Fig. 66. Frutificações
recentes de Inonotus hispidus.

Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+3+4=11).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 22
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar com mais de 80% de ramos mortos (Figs. 67 e 68);
Pernada partida (Figs. 67 e 68)
Várias frutificações de I. hispidus nas pernadas e no tronco (Figs. 67 e 68)

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Fig. 67. Aspeto geral da acácia-do-Japão nº 22. Fig. 68. Pormenor dos ramos mortos sobre o passeio.

Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+2+4=10).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 23
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar com copa pouco vigorosa e vários ramos secos (Fig. 69);
Pernada sobre a via pública com extensa degradação;
Esgaçamento de pernadas e de ramos (Fig. 70);
Frutificações de I. hispidus nas pernadas e no tronco (Figs. 70 e 71);
Extensa degradação desde o colo até 2,00 m (Fig. 71).

Fig. 69. Acácia-do-Japão nº 23. Fig. 70. Pormenor de ramos esgaçados Fig. 71. Pormenor da extensa
e frutificações do fungo. degradação no tronco.

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Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+4+4=12).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 24
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar apresenta copa pouco vigorosa com ramos mortos sobre o canteiro (Fig. 72);
Ramo com defeito “em cotovelo” sobre a via pública (Fig. 73);
Extensa degradação na base de inserção das pernadas (Fig. 74);
Degradação desde o colo até 1,00 m;
Frutificações de I. hispidus nas pernadas e no tronco.

Fig. 72. Acácia-do-Japão nº 24. Fig. 73. Ramo com defeito “em cotovelo”. Fig. 74. Degradação na base das pernadas.

Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+2+4=10).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Exemplar nº 25
Espécie: Styphnolobium japonicum
Avaliação visual:
Exemplar apresenta a copa pouco vigorosa, mal conformada, com vários ramos secos e com
ramos em conflito (Figs. 75 e 76);
Extensa degradação em algumas das pernadas (Fig. 77);
Extensa degradação na base de inserção das pernadas;
Raíz estranguladora.

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Fig. 75. Acácia-do-Japão nº 25. Fig. 76. Pormenor da copa mal conformada. Fig. 77. Pormenor dos ramos em conflito.

Sob ponto de vista de avaliação de risco este exemplar apresenta grau de perigosidade
elevado (4+3+4=11).
Recomenda-se:
Substituição deste exemplar.

Lisboa, 12 de dezembro de 2016

Maria Filomena Caetano Marta Rocha Filipa Maia Bruno Ferreira


(Coordenadora do LPVVA) (Técnica Superior) (Bolseira) (Bolseiro)

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Levantamento fitossanitário e avaliação de risco de rutura de árvores de um troço da Av. do Brasil, Lisboa

ANEXO I

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