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Índice
Lista de siglas e abreviaturas ............................................................................................................................................. 19
Considerações prévias ........................................................................................................................................................... 23
Sumário executivo ................................................................................................................................................................... 25
Parte I – Planeamento em saúde e modelo organizacional para a prestação de cuidados de
saúde........................................................................................................................................................................ 43
Anexos .................................................................................................................................................................................289
Índice de Quadros
Quadro 1. Evolução dos principais indicadores de população, natalidade e mortalidade ...................... 46
Quadro 2. Evolução das consultas de apoio intensivo à cessação tabágica ................................................... 55
Quadro 3. Evolução dos indicadores de mortalidade por doenças cerebrovasculares ............................ 60
Quadro 4. Evolução dos indicadores de mortalidade por doenças isquémicas do coração ................... 60
Quadro 5. Evolução das diferentes vertentes terapêuticas................................................................................... 61
Quadro 6. Evolução dos indicadores de mortalidade por doenças do aparelho respiratório, por sexo
..................................................................................................................................................................................... 67
Quadro 7. Evolução do número de utentes inscritos nos cuidados primários com o diagnóstico de
asma .......................................................................................................................................................................... 68
Quadro 8. Evolução da proporção de utentes com DPOC, com registo de avaliação de FeV1 nos
últimos 3 anos ...................................................................................................................................................... 69
Quadro 9. Evolução do número de utentes inscritos nos cuidados primários com o diagnóstico de
DPOC ......................................................................................................................................................................... 69
Quadro 10. Evolução do número de diagnósticos de DPOC, com base na espirometria, no Alentejo e
Algarve ..................................................................................................................................................................... 70
Quadro 11. Evolução do número de USF, UCC e UCSP............................................................................................. 79
Quadro 12. Evolução percentual de utentes inscritos com médico de família atribuído, por região 82
Quadro 13. Evolução percentual de população residente com médico de família atribuído, por
região ........................................................................................................................................................................ 82
Quadro 14. Resultados do projeto-piloto de saúde oral ......................................................................................... 86
Quadro 15. Resultados do projeto-piloto de rastreios de saúde visual ........................................................... 87
Quadro 16. Número de camas hospitalares do SNS, por região .......................................................................... 96
Quadro 17. Cobertura populacional de lugares na RNCCI de Adultos em 2018 – ECCI, UC, UMDR e
ULDM ..................................................................................................................................................................... 109
Quadro 18. Acordos celebrados no âmbito da RNCCI e entidades prestadoras ....................................... 109
Quadro 19. Evolução anual do número de acordos e de camas contratadas da RNCCI ........................ 110
Quadro 20. Número de acordos na área de saúde mental, por tipologia e região ................................... 110
Quadro 21. Número de lugares contratados na área de saúde mental, por titularidade...................... 110
Quadro 22. Número de prestadores de MCDT convencionados, por área clínica .................................... 126
Quadro 23. Evolução do número de doentes evacuados dos PALOP no SNS ............................................. 132
Quadro 24. Evolução do total de recursos humanos do Ministério da Saúde............................................ 133
Quadro 25. Investimento cuidados de saúde primários...................................................................................... 135
Quadro 26. Investimentos nos hospitais/centros hospitalares e ULS da ARS Norte ............................. 138
Quadro 27. Investimentos nos hospitais/centros hospitalares e ULS da ARS Centro ........................... 139
Quadro 28. Investimentos nos hospitais/centros hospitalares da ARS Lisboa e Vale do Tejo .......... 140
Quadro 29. Investimentos nos hospitais/centros hospitalares e ULS da ARS Alentejo ........................ 142
Quadro 30. Investimentos no centro hospitalar da ARS Algarve .................................................................... 142
Quadro 31. Processos de acreditação em curso e concluídos ........................................................................... 144
Quadro 74. Número de pedidos de consulta de inscritos no CTH, por ARS................................................ 249
Quadro 75. Mediana do tempo desde a realização da primeira consulta .................................................... 251
Quadro 76. Distribuição dos pedidos de primeira consulta hospitalar por ACES, de 1 de junho de
2016 a 31 de dezembro de 2018 ........................................................................................................... 257
Quadro 77. Distribuição dos pedidos de primeira consulta hospitalar por especialidade, de 1 de
junho de 2016 a 31 de dezembro de 2018 ........................................................................................ 259
Quadro 78. Evolução global da oferta cirúrgica ...................................................................................................... 261
Quadro 79. Evolução global da oferta cirúrgica, por ARS ................................................................................... 261
Quadro 80. Motivos de cancelamento da inscrição em LIC ................................................................................ 262
Quadro 81. Evolução dos indicadores de procura ................................................................................................. 264
Quadro 82. Motivos de cancelamento - Notas de Transferência e Vales Cirurgia ................................... 267
Quadro 83. Resumo intransferíveis .............................................................................................................................. 267
Quadro 84. Evolução das entradas em LIC com GDH previsional inválido ................................................. 267
Quadro 85. Evolução da atividade RNCCI – utentes assistidos, por tipologia ........................................... 271
Quadro 86. Atividade RNCCI – utentes assistidos, por tipologia e por região, em 2018 ...................... 271
Quadro 87. Evolução do número de referenciações por ano e por tipologia de resposta.................... 273
Quadro 88. Número de utentes referenciados na RNCCI por tipologia e região, em 2018 .................. 273
Quadro 89. Mediana do tempo de referenciação para a identificação da vaga na RNCCI (2018) .... 279
Quadro 90. Utentes que aguardavam vaga a 31 de dezembro de 2018 ....................................................... 279
Quadro 91. Taxa de ocupação das unidades da RNCCI, por tipologia (2018)............................................ 281
Quadro 92. Evolução da execução financeira da componente saúde da RNCCI – MS e MTSSS (em
milhões de euros) ......................................................................................................................................... 281
Quadro 93. Encargos no setor convencionado, por área de convenção (em milhões de euros) ....... 283
Quadro 94. Custo médio mensal com colonoscopias e outros procedimentos no setor
convencionado (em euros)....................................................................................................................... 283
Quadro 95. Evolução do número de doentes por ARS por 10 mil habitantes............................................ 285
Quadro 96. Evolução dos custos por ARS (em milhões de euros) .................................................................. 286
Quadro 97. Custos por doente por região de saúde (em euros) ...................................................................... 286
Quadro 98. Evolução de Portugal no Euro Health Consumer Index .............................................................. 287
Índice de Gráficos
Gráfico 1. Evolução da esperança de vida à nascença ............................................................................................. 47
Gráfico 2. Esperança média de vida aos 65 anos (em anos) ................................................................................. 47
Gráfico 3. Evolução do número de rastreios de retinopatia diabética efetuados........................................ 63
Gráfico 4. Taxas de cobertura geográfica e de adesão no âmbito do Rastreio do Cancro da Mama .. 65
Gráfico 5. Taxas de cobertura geográfica e de adesão no âmbito do Rastreio do Cancro do Colo do
Útero ......................................................................................................................................................................... 66
Gráfico 6. Taxas de cobertura geográfica e de adesão no âmbito do Rastreio do Cancro do Cólon e
Reto ........................................................................................................................................................................... 66
Gráfico 7. Número de utentes com CRD prescritos................................................................................................... 70
Gráfico 8. Evolução do número de USF – Modelo A e B .......................................................................................... 80
Gráfico 9. Percentagem de população residente coberta por USF e por UCC ............................................... 80
Gráfico 10.Evolução percentual de utentes inscritos com médico de família .............................................. 81
Gráfico 11. Evolução percentual da população residente com médico de família atribuído ................. 81
Gráfico 12. Evolução do número de utentes sem médico de família atribuído ............................................ 83
Gráfico 13. Número de instituições hospitalares do SNS em 2018.................................................................... 95
Gráfico 14. Evolução do número de camas de internamento ............................................................................ 106
Gráfico 15. Evolução do número de camas contratadas em funcionamento nas tipologias de RNCCI
de Adultos – UC, UMDR e ULDM ............................................................................................................ 106
Gráfico 16. Número de camas em atividade por região de saúde (a 31 de dezembro 2018) – RNCCI
de Adultos ........................................................................................................................................................ 107
Gráfico 17. Evolução do número de Equipas de Cuidados Continuados Integrados .............................. 107
Gráfico 18. Evolução anual do total de lugares da Rede Nacional de Cuidados Continuados
Integrados ........................................................................................................................................................ 108
Gráfico 19. Projetos incentivados pelo PIIC .............................................................................................................. 122
Gráfico 20. Percentagem de projetos incentivados por área de intervenção ............................................ 122
Gráfico 21. Investimentos PIIC aprovados ................................................................................................................ 123
Gráfico 22. Evolução das cinco áreas principais de prestadores de MCDT convencionados .............. 126
Gráfico 23. Evolução do número de doentes autorizados e de produtos biológicos enviados .......... 130
Gráfico 24. Evolução das vagas abertas (Ano Comum e Formação Específica) ........................................ 134
Gráfico 25. Unidades de saúde certificadas de 2010 a 2018, por tipologia (valores acumulados) . 145
Gráfico 26. Peso das primeiras consultas CTH no total de primeira consulta ........................................... 153
Gráfico 27. Atividade operacional SNS 24: Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento -
Chamadas atendidas (2018) .................................................................................................................... 183
Gráfico 28. Atividade de prestação SNS 24: Triagem Aconselhamento e Encaminhamento (2018)
.............................................................................................................................................................................. 184
Gráfico 29. Marcação de consultas SNS 24: serviço administrativo - com sucesso (2018) ................. 187
Gráfico 30. Evolução do número de chamadas de emergência atendidas ................................................... 189
Gráfico 31. Evolução do número de acionamentos de meios de emergência ............................................ 189
Gráfico 32. Número de chamadas transferidas do INEM para o SNS 24 ...................................................... 191
Gráfico 33. Número de chamadas encaminhadas pelo SNS 24 para o INEM.............................................. 191
Gráfico 34. Evolução anual do número de doentes inseridos na Via Verde AVC ...................................... 194
Gráfico 35. Evolução anual do número de registos Via Verde Coronária .................................................... 194
Gráfico 36. Evolução dos custos unitários por doente transportado, por região de saúde ................ 198
Gráfico 37. PNV - Esquema Recomendado. Cobertura vacinal por coorte, vacina e dose. Avaliação
2018, no Continente .................................................................................................................................... 203
Gráfico 38. Vacinação atempada, para as vacinas contra a tosse convulsa, S. pneumoniae 13 aos 3
meses de idade, sarampo e N. meningitidis C aos 13 meses de idade. Avaliação 2018, no
Continente ....................................................................................................................................................... 203
Gráfico 39. Vacinação contra infeções por HPV. Cobertura vacinal por coorte, sexo feminino.
Avaliação 2018, no Continente ............................................................................................................... 205
Gráfico 40. Vacina contra o sarampo, 2ª dose. Cobertura vacinal por coorte. Avaliação 2018, no
Continente. ...................................................................................................................................................... 205
Gráfico 41. Evolução da percentagem de dadores de sangue regulares ...................................................... 215
Gráfico 42. Evolução do número de transplantes................................................................................................... 216
Gráfico 43. Episódios de internamento em Unidades de Desabituação - PLA e OSPA ........................... 224
Gráfico 44. Evolução dos encargos do SNS e dos utentes com medicamentos e volume de
embalagens comercializadas ................................................................................................................... 229
Gráfico 45. Evolução do encargo médio do cidadão por embalagem de medicamento ........................ 229
Gráfico 46. Evolução anual da quota de medicamentos genéricos no SNS ................................................. 231
Gráfico 47. Evolução da quota de medicamentos biossimilares, em unidades dispensadas .............. 231
Gráfico 48. Evolução do número de medicamentos inovadores aprovados ou novas indicações ... 232
Gráfico 49. Número de ensaios clínicos realizados .............................................................................................. 233
Gráfico 50. Peso das primeiras consultas no total ................................................................................................ 243
Gráfico 51. Percentagem de cirurgia de ambulatório ........................................................................................... 243
Gráfico 52. Evolução do número de primeiras consultas externas hospitalares ..................................... 245
Gráfico 53. Evolução do número total de consultas externas hospitalares ................................................ 245
Gráfico 54. Evolução do total de consultas hospitalares na área de oncologia ......................................... 247
Gráfico 55. Evolução do tempo médio de triagem (em dias) ............................................................................ 251
Gráfico 56. Percentagem de consultas realizadas em 2018, dentro e fora dos TMRG ........................... 253
Gráfico 57. Evolução do cumprimento dos TMRG, por nível de prioridade ............................................... 253
Gráfico 58. Percentagem de consultas dentro do TMRG, por especialidade, 2018 ................................. 255
Gráfico 59. Número de utentes que escolheram um hospital fora da sua rede de referência, de 1 de
junho de 2016 a 31 de dezembro de 2018 ........................................................................................ 256
Gráfico 60. Percentagem de saídas da LIC por motivo de cancelamento..................................................... 262
Gráfico 61. Evolução de entradas em LIC e número de operados ................................................................... 264
Gráfico 62. Evolução da mediana do tempo de espera da LIC, por nível de prioridade (em meses)
.............................................................................................................................................................................. 265
Gráfico 63. Evolução de entradas em LIC e número de operados (obesidade) ......................................... 265
Gráfico 64. Evolução de entradas em LIC e número de operados (neoplasia maligna) ........................ 265
Gráfico 65. Evolução das notas de transferência e vales de cirurgia emitidos e percentagem de
cativações ......................................................................................................................................................... 267
Gráfico 66. Evolução anual do número de episódios de urgência (milhares)............................................ 269
Gráfico 67. Percentagem de episódios de urgência que geram internamento .......................................... 269
Gráfico 68. Evolução da percentagem de atendimentos urgentes com prioridade verde, azul e
branca ................................................................................................................................................................ 269
Gráfico 69. Evolução da percentagem de episódios urgentes atendidos dentro do tempo previsto
.............................................................................................................................................................................. 269
Gráfico 70. Tempo médio de espera entre a triagem e a primeira observação 2016 - 2018 .............. 269
Gráfico 71. Percentagem de utentes assistidos em ECCI vs. Total de assistidos em cada região ...... 271
Gráfico 72. Origem dos utentes referenciados no âmbito da RNCCI em 2018 .......................................... 275
Gráfico 73. Distribuição percentual da origem da referenciação em cada região (2018) .................... 275
Gráfico 74. Referenciação para ECCI - Percentagem de utentes referenciados em cada região (2018)
.............................................................................................................................................................................. 277
Gráfico 75. Referenciação para ECCI – Hospital e Centro de Saúde em cada região (2018) ............... 277
Gráfico 76. Distribuição de doentes por faixa etária em 2018 ......................................................................... 285
Gráfico 77. Distribuição de doentes por género e por região de Saúde em 2018 .................................... 285
Gráfico 78. Distribuição anual do volume de processos REC submetidos, em 2018 .............................. 288
Índice de Figuras
Figura 1.Redes Europeias de Referência em Portugal ............................................................................................ 98
Figura 2. Programa Nacional de Vacinação: esquema vacinal recomendado ............................................ 207
UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde VV AVC – Via Verde Acidente Vascular Cerebral
Personalizados ZFV - Zero Footprint Viewer
Considerações prévias
O presente relatório dá cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 30.º da Lei n.º 15/2014, de
21 de março1, alterada pelo Decreto-Lei n.º 44/2017, de 20 de abril, que visa a consolidação dos
direitos e deveres dos utentes dos serviços de saúde, concretizando a Base XIV da Lei n.º 48/90, de
24 de agosto, que salvaguarda as especificidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
1 A Lei n.º 15/2014, de 21 de março foi alterada pelo Decreto-Lei n.º 44/2017, de 20 de abril. Em 2017 foi também publicada a Portaria n.º
153/2017, de 4 de maio, que reviu o disposto no n.º 2 do artigo 1.º e nos artigos 25.º a 27.º da Lei n.º 15/2014, de 21 de março, relativamente
aos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) para todo o tipo de prestações de saúde sem carácter de urgência e publicou a nova carta
dos direitos de acesso.
A informação incluída no presente relatório resulta dos dados provenientes dos sistemas de
informação que estão implementados no SNS, designadamente, no âmbito dos cuidados de saúde
primários, hospitalares, continuados integrados, setor social e convencionado, acordos
internacionais, programas de saúde, entre outros relacionados com o acesso a cuidados de saúde,
assim como dos resultados apresentados pelas várias entidades do Ministério da Saúde em relação às
áreas específicas do acesso aos cuidados de saúde que são aqui analisadas.
Através do Portal SNS, acessível desde fevereiro de 2016 (www.sns.gov.pt), é possível consultar
informação complementar àquela que é apresentada neste relatório, com um nível de detalhe, de
transparência e de atualização regular, contribuindo assim para que os cidadãos e os profissionais de
saúde conheçam cada vez melhor as matérias relacionadas com o acesso ao SNS, nomeadamente os
tempos de resposta para a atividade programada (com destaque para as consultas e as cirurgias) e
para a atividade não programada (realizada nos serviços de urgências), assim como a forma como
podem ser acedidos os serviços garantidos pelo Estado aos cidadãos, como funcionam os serviços de
saúde, como são utilizados os recursos disponíveis, como se compara o desempenho de cada entidade
do SNS entre si e entre as outras.
Este exercício de responsabilidade e de prestação de contas sobre o acesso aos cuidados de saúde
no SNS enquadra-se na política de saúde do XXI Governo Constitucional, o qual definiu como
prioridade, entre outras, a redução das desigualdades entre os cidadãos no acesso à saúde, em
conjunto com o reforço do poder do cidadão no seio do SNS, promovendo a disponibilidade,
acessibilidade, comodidade, transparência, celeridade e humanização dos serviços.
Sumário executivo
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) estimam que, em 2018, residiam em Portugal
cerca de 10.276.617 habitantes, menos 14.410 face a 2017. A população residente no continente, e
por isso abrangida diretamente pelo SNS, ascendia a 9.779.826 em 2018 (menos 12.971 residentes
do que em 2017).
No que se refere à taxa de mortalidade infantil (até ao primeiro ano de vida), o ano de 2018
registou um valor de 3,2 óbitos por cada mil nados-vivos, o mesmo valor que o registado em 2016.
No total, verificaram-se 281 óbitos infantis (+52 que em 2017), um valor em linha com o de 2016
(282 óbitos infantis).
No ano de 2018, o Plano Nacional de Saúde – Revisão e Extensão 2020 prosseguiu a sua função
como elemento basilar da política de saúde em Portugal, traçando o rumo estratégico da intervenção
das várias entidades prestadoras de cuidados e desempenhando um papel agregador e orientador
das medidas consideradas mais relevantes para a obtenção de mais e melhores ganhos em saúde
para a população residente em Portugal.
Neste sentido, e à semelhança do que se tinha verificado em 2017, merece particular destaque
o trabalho desenvolvido em 2018 no âmbito dos Programas de Saúde Prioritários, os quais se
encontram integrados em três plataformas de intervenção: a plataforma de prevenção e gestão das
doenças crónicas, a plataforma para a prevenção e gestão das doenças transmissíveis e a plataforma
dedicada à saúde mental.
O ano de 2018 ficou marcado pelo início da implementação da Estratégia Integrada para a
Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS).
De destacar que, no mesmo ano, foram assinados dois protocolos: um em colaboração com as
Associações dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares para a redução do teor de
ácidos gordos trans nos produtos de pastelaria (redução dos ácidos gordos trans para valores
abaixo dos 2% de gordura total utilizada) e outro de colaboração com a APED para a redução da
gramagem dos pacotes individuais de açúcar.
Ainda neste contexto cumpre realçar um conjunto de iniciativas que visam incentivar a
reformulação dos produtos alimentares e promover uma alimentação saudável, nomeadamente
a iniciativa Selo Pão com “Menos Sal, Menos Sabor” (distinção às padarias que já cumpram a
meta de teor máximo de sal de um grama por 100 gramas de pão); elaboração de dois manuais
de apoio para a utilização e gestão correta do cabaz de alimentos e ainda, as campanhas “Açúcar
escondido nos alimentos” e “Água a nova mega bebida” (campanhas públicas de divulgação
nacional, que contaram com a participação de figuras públicas e com uma forte presença nos
meios de comunicação social e redes sociais).
Em 2018, importa destacar a crescente utilização pelos profissionais de saúde das ferramentas
de avaliação e aconselhamento breve da atividade física, disponibilizadas nos softwares SClínico
e PEM – Prescrição Eletrónica Médica, respetivamente, com cerca de 5 mil profissionais que
registaram esta avaliação e que emitiram quase 14 mil “guias” de apoio à promoção da atividade
física.
A monitorização efetuada no final de 2018 aponta para um aumento significativo dos utentes
avaliados quanto ao seu nível de atividade física e comportamentos sedentários.
O número total de utentes avaliados ao longo do período compreendido entre setembro de 2017
e dezembro de 2018 permite constatar que o número de utentes avaliados nos últimos sete
meses, duplicou face aos primeiros meses deste período.
Na sequência deste alargamento, foram realizadas 44.099 consultas de cessação tabágica no ano
de 2018, o que representa um acréscimo de 10,9% face a 2017, no total de consultas, e de 12,7%
nas primeiras consultas, realizadas em ACES e serviços hospitalares.
De referir ainda que, no âmbito da comparticipação a 37% pelo SNS para o medicamento de
primeira linha para o tratamento antitabágico – a vareniclina – assistiu-se, em 2018, a um
aumento de 17% das embalagens dispensadas, no mercado comparticipado do SNS em farmácia
comunitária2.
Em 2018 foi feita a avaliação de resultados dos cinco anos de existência deste Programa
Prioritário, tendo as principais conclusões apontado para uma tendência favorável de aumento
do cumprimento global das boas práticas de higiene das mãos nos profissionais de saúde face a
2013, com aumento gradual e progressivo das unidades aderentes, estando implementada em
61% dos hospitais do SNS, 19% dos hospitais privados e do setor social, 11% das unidades de
cuidados continuados integrados e em 34% das unidades que prestam cuidados de saúde
primários.
Ainda nesta área destaca-se a promoção de eventos como o Dia Mundial da Higiene das Mãos e
a comemoração do Mês do Antibiótico, os projetos referentes às infeções hospitalares e as
colaborações internacionais, nomeadamente na publicação Health at a Glance 2018.
Em 2017, último ano com dados disponíveis, verificou-se uma diminuição no número de óbitos
por doenças cerebrovasculares (-3,7%), bem como por doenças isquémicas do coração (-0,4%),
em relação a 2016.
2 Dados do INFARMED.
O acesso aos sistemas de Perfusão Subcutânea Contínua de Insulina (PSCI) foi, em 2018,
alargado a todos os jovens com idade igual ou inferior a 14 anos. Além do impacto na melhoria
da qualidade de vida destes utentes, este alargamento permite melhorar o controlo da
hemoglobina glicada A1c (HbA1c) e diminuir o número de episódios de hipoglicemias graves.
Ao abrigo deste programa foram adquiridos 852 dispositivos em 2018. O número total de
utentes em tratamento com sistemas de PSCI no final de 2018, quase duplicou em relação ao
final de 2016.
A expansão dos rastreios oncológicos de base populacional implementados no SNS (mama, colo
do útero e cólon e reto) continuou em 2018.
Neste ano, os rastreios do cancro da mama e do colo do útero atingiram taxas de cobertura
geográfica de 84,4% e 98,4%, respetivamente.
No que se refere ao rastreio do cancro do cólon e reto, iniciou-se em 2017 uma fase de expansão,
passando de pequenos programas piloto para um verdadeiro programa de rastreio de base
populacional com ambições de cobertura nacional até ao final de 2020. Em 2018 a cobertura
geográfica do rastreio do cólon e reto foi de 56,3%.
Quanto ao rastreio do cancro do cólon e reto, verifica-se que a cobertura nacional passou dos
31,3% para os 56,3% em 2018, o que representa um aumento de 25 pontos percentuais. Foram
convidados mais 84.830 utentes e rastreados mais 27.800 que em 2017.
À semelhança do que se tinha verificado em 2017, ao longo do ano 2018, no âmbito do Programa
Nacional para as Doenças Respiratórias, verificou-se uma melhoria da acessibilidade à
espirometria, de forma internalizada nos cuidados de saúde primários, perspetivando-se um
aumento de 57%, no número de espirometrias efetuadas a nível nacional.
Em julho de 2018 foram apresentados publicamente, os dados que indicam que, pela primeira
vez, foram atingidos dois dos três noventas que compõem as metas das Nações Unidas para o
combate ao VIH/sida para 2020 – 91,7% das pessoas com VIH encontram-se diagnosticadas e
90,3% das pessoas em tratamento apresentam supressão vírica.
Na área do rastreio e diagnóstico precoce do VIH, importa destacar que o número de testes
rápidos realizados pelas diferentes estruturas totalizou cerca de 35 mil testes, destacando-se o
aumento de 50% no número de testes rápidos realizados nos cuidados de saúde primários,
comparativamente a 2017.
De forma a promover a adesão terapêutica, assim como uma comodidade superior aos doentes
com VIH no acesso regular à sua medicação crónica, deu-se continuidade ao projeto TARV –
dispensa de terapêutica anti retrovírica combinada nas farmácias comunitárias. Os resultados
indicam que 413 doentes estão a fazer o levantamento da terapêutica no âmbito do projeto,
sendo que 53% (219) o fazem nas 101 farmácias aderentes do distrito de Lisboa e os restantes
na farmácia hospitalar do Hospital Curry Cabral.
No ano de 2018, foram notificados 34 casos de tuberculose em crianças com menos de 6 anos
de idade, correspondendo a uma taxa de incidência neste grupo etário de 6,6 casos/100 mil
crianças dos 0 aos 5 anos. Foram identificados 4 casos de formas graves de tuberculose, todas
em crianças sem BCG e 3 com critérios individuais para vacinação.
Importa ainda referir que têm sido implementadas diversas medidas de reforço do combate à
tuberculose, nomeadamente a identificação das crianças elegíveis para a administração da
vacina BCG, a reestruturação da rede laboratorial, a publicação de recomendações para
prevenção, deteção e tratamento em grupos vulneráveis, entre outras.
Em termos globais, no ano de 2018, foi possível concretizar um conjunto importante de ações
de promoção e prevenção em várias áreas da saúde mental, assim como desenvolver um
trabalho de parceria interministerial significativo, com resultados evidentes.
Em relação ao desempenho alcançado pelas várias unidades e serviços que compõem a rede de
prestação de cuidados de saúde no SNS, destacam-se em seguida os principais resultados alcançados
durante o ano de 2018, nomeadamente:
Neste nível de cuidados, que constitui o pilar da organização do SNS, importa destacar que em
2018 registou-se a entrada em funcionamento de 37 novas Unidades de Saúde Familiar
(passando a existir 532 USF, +18,5% do que em 2015, que abrangiam já 60,1% do total de
utentes inscritos nos cuidados de saúde primários) e de mais 8 Unidades de Cuidados na
Comunidade (passando a existir 263 UCC, +8,2% do que em 2015, abrangendo 95,4% dos
residentes no continente).
Desde o início desta legislatura, e até ao final de 2018, já tinham iniciado funções 83 novas USF.
Ainda nos cuidados primários, importa destacar que em 2018 registou-se o número mais baixo
de sempre de utentes sem médico de família atribuído (690.232 utentes, comparativamente
com os 1.044.945 utentes sem médico em 2015), o que significa que 93,0% da população
inscrita no SNS estava abrangida por médico de família no final de 2018, representando um
ganho de 3,3 pontos percentuais (pp) em relação a 2015 e de 10,9 pp em relação a 2010,
primeiro ano da série de dados considerados neste relatório.
Durante o ano de 2018 foram ainda concretizadas diversas medidas que visam cumprir o
objetivo de implementar a expansão e a melhoria da capacidade resolutiva dos cuidados de
saúde primários, com destaque para:
A oferta disponível de camas para internamento de doentes agudos nos hospitais do SNS
manteve-se relativamente estável ao longo dos anos, existindo 21.095 camas nos hospitais do
SNS em 2018.
Ainda no que diz respeito às primeiras consultas de especialidade hospitalar solicitadas pelos
cuidados de saúde primários através do sistema Consulta a Tempo e Horas (CTH), integrado no
SIGA, constata-se que, em 2018, foram efetuados 1.775.618 novos pedidos de primeira consulta
hospitalar, representando um aumento de 0,1% em relação a 2017 e que foram realizadas
1.310.165 consultas referenciadas pelo médico de família através do CTH, tendo representado
um aumento de 0,4% face ao ano anterior (+4.700 consultas).
Estes números representam o volume mais elevado de sempre de pedidos de primeira consulta
hospitalar realizados no âmbito do CTH, assim como o valor mais elevado de sempre de
consultas realizadas, demonstrando assim o aumento de acesso a esta área da prestação de
cuidados no SNS.
Ainda em relação ao CTH, constatou-se que, em 2018, cerca de 71% das consultas realizadas
ocorreram dentro do tempo recomendado para o nível de prioridade atribuído ao pedido em
sede da triagem hospitalar (valor semelhante ao de 2016 e ao de 2017) e que a mediana do
tempo até à realização da primeira consulta foi de 81 dias, representando assim uma redução
mediana de quase 6 dias em relação aos resultados de 2017.
Em 2018 assistiu-se ao crescimento do número de utentes propostos para cirurgia nos hospitais
do SNS (+1% de entradas em Lista de Inscritos para Cirurgia do que em 2017), ou seja, foram
propostos para cirurgia 706.103 utentes em 2018, mais 6.971 do que em 2017, mais 43.461 do
que em 2015 e mais 94.568 do que em 2010, o que representa um maior acesso à resposta
cirúrgica no SNS.
Em 2018 a média do tempo de resposta aos doentes que foram operados manteve-se um pouco
acima dos 3 meses (3,3 meses), assim como se manteve a mediana de tempo de espera dos
utentes inscritos em LIC e ainda a aguardar uma resposta do SNS (3,5 meses).
No que respeita aos tempos de resposta dos serviços de urgência, verifica-se que a grande
maioria dos atendimentos é realizada dentro do tempo previsto pela triagem de Manchester, ou
seja, o número de episódios de urgência que foram atendidos dentro do tempo previsto no
protocolo de triagem de Manchester foi de 74,3% em 2018, valor superior aos 73,7% que foram
alcançados em 2017 e aos 72% de 2016.
• Cuidados paliativos
Assim, constata-se que no final de 2018, Portugal continental dispunha de uma cobertura
geográfica total de cuidados paliativos, na medida em que todos os distritos dispunham de pelo
menos um recurso específico destes cuidados.
• Integração de Cuidados
No que se refere ao setor social e convencionado, salienta-se que em 2018 o valor faturado ao
SNS pelas entidades convencionadas (excetuando as áreas da diálise e do SIGIC), foi de
473.766.356 euros, o correspondente a um aumento total de encargos de 5,3%, face ao valor
faturado em 2017.
Como principais resultados destaca-se a maior cultura de segurança das unidades prestadoras
de cuidados de saúde, refletida no aumento de processos de certificação da qualidade da
prestação de cuidados de saúde, pelo Modelo de Certificação do Ministério da Saúde, na maior
adesão dos profissionais à notificação de incidentes adversos, na crescente aplicação
sistemática de normas clínicas e organizacionais emitidas pela Direcção-Geral da Saúde, na
melhor utilização de ferramentas de monitorização da qualidade, como sejam as auditorias
clínicas, as práticas seguras de verificação da identificação do doente, prevenção de quedas e
úlceras por pressão, entre outros.
Em termos de avaliação do acesso aos cuidados de saúde prestados em outras áreas relevantes
para os utentes do SNS, importa destacar os seguintes resultados obtidos em 2018:
De salientar que o fluxo de chamadas de utentes para o SNS 24 sofre alterações sazonais,
verificando-se uma utilização mais elevada nos meses de inverno.
Observa-se que 37% dos utentes foram encaminhados para um Serviço de Urgência, 32% para
autocuidados e 25% para observação em Cuidados de Saúde Primários.
• Emergência médica
De salientar ainda que, no mesmo período, foram transferidas 68.163 chamadas para o “SNS
24”, uma média 187 chamadas por dia.
Neste âmbito importa destacar o contínuo aumento do número de doentes não urgentes
transportados no SNS, no âmbito do sistema de gestão de transporte não urgente de doentes (+
4,1% face a 2017, o equivalente a 291.787 doentes transportados).
De salientar ainda que os custos unitários para o SNS por doente transportado têm apresentado
uma diminuição desde 2014 (-11,8%).
• Taxas moderadoras
Ainda que em 2018 não se tenham registado alterações ao regime de pagamento de taxas
moderadoras, deu-se continuidade à política de redução do pagamento de taxas moderadoras
dos utentes que utilizam o SNS.
No ano de 2018, os proveitos com taxas moderadoras atingiram um total de 161.242.376 euros,
valor inferior ao que acontecia em 2015 (-15%), justificado pelo facto de os benefícios para os
utentes terem aumentado neste período, quer por ter havido uma redução dos valores cobrados
de taxas moderadoras, quer por terem aumentado, de forma significativa, as situações
abrangidas por dispensas e isenções de pagamento de taxa moderadora no SNS.
No 10º aniversário da introdução da vacina contra HPV no PNV, a cobertura vacinal revela os
valores mais elevados de sempre, atingindo os 90%, para 2 doses, dois anos após o início da
vacinação e chegando aos 94% aos 14 anos de idade.
A vacinação da grávida contra a tosse convulsa, revela excelente aceitação desde o seu início,
verificando-se, no seu segundo ano, um relevante aumento. Com estes resultados, espera-se o
controlo da tosse convulsa nas crianças até aos 2 meses de idade.
Aos 3 meses de idade, 97% das crianças vacinaram-se na idade recomendada, pelo que importa
continuar a investir na vacinação atempada aos 12 meses de idade.
No ano de 2018 foram emitidos mais de 629 mil cheques-dentista, um aumento de 8,3% em
relação a 2017, sendo que 454.472 utentes do SNS beneficiaram dos cuidados de saúde
previstos neste Programa, o que refletiu um aumento de 10,6% em relação ao período homólogo
e foram utilizados 435.858 cheques (+0,04% do que em 2017), com uma taxa de utilização dos
cheques de 69%.
De referir ainda que até ao final de 2018, os idosos e os utentes portadores de VIH/SIDA, eram
os grupos com a mais elevada taxa de utilização dos cheques (85,3% e 81,4%, respetivamente).
No projeto de saúde oral nos cuidados de saúde primários, a taxa de utilização dos cheques-
dentista situou-se nos 32,3%, valor que se estima aumentar nos próximos anos face ao reforço
progressivo de médicos dentistas nos cuidados de saúde primários.
Em relação aos gabinetes de saúde oral, no final de 2018 existiam mais 17 gabinetes de saúde
oral em todo o país em relação a 2017, num total de 77, distribuídos em 73 centros de saúde, de
34 ACES, das cinco regiões.
• Sangue e transplantação
A tendência que se verifica desde 2008 manteve-se no decorrer do ano 2018, com uma
diminuição no número de dadores e de dádivas de sangue. Assim, em 2018, a percentagem de
dadores regulares de sangue atingiu os 88%.
Importa ainda destacar que, relativamente à doação de órgãos, o ano de 2018 registou uma
ligeira diminuição do número de dadores em morte cerebral (345 dadores falecidos, um
decréscimo de 1,8% em relação a 2017), refletindo uma diminuição no número de órgãos
colhidos. Destaca-se ainda a tendência de maior envelhecimento dos dadores em morte
cerebral, o que condiciona a colheita de órgãos.
Face às políticas e respostas adotadas neste domínio, resultaram ganhos em saúde, sendo que
na área do consumo de substâncias ilícitas se salienta a descida sustentada dos indicadores
relacionados com as infeções por VIH e SIDA, associadas à toxicodependência.
• Acesso ao medicamento
No ano de 2018 os encargos do SNS registaram um aumento de 3,4%, sendo que também se
observou um aumento de 1,6% dos encargos dos utentes com medicamentos,
comparativamente a 2017. O volume de embalagens disponibilizadas cresceu 2,5%, em relação
ao período homólogo.
Ainda nesta área, salienta-se a introdução de 40 medicamentos inovadores, com destaque para
as áreas da oncologia, doenças raras, cardiologia e sistema nervoso central.
Por último, importa destacar uma medida estrutural na área do acesso aos cuidados de saúde
que foi desenvolvida durante o ano de 2018:
Trata-se de uma abordagem inovadora do acesso ao SNS, centrada no cidadão, que permite a
monitorização integral do acesso a cuidados de saúde, através da articulação dos diversos
níveis, serviços e tipos de resposta, de forma transversal e integrada, permitindo uma visão
completa do percurso do utente no sistema, desde a identificação de um problema de saúde, até
à sua resolução.
Parte I
Planeamento em saúde e
modelo organizacional para a
prestação de cuidados de saúde
Indicador de natalidade
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) estimam que, em 2018, residiam em Portugal
cerca de 10.276.617 habitantes, menos 14.410 face a 2017. A população residente no continente, e
por isso abrangida diretamente pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), ascendia a 9.779.826 em 2018
(menos 12.971 residentes do que em 2017).
Este resultado traduziu-se numa taxa de crescimento efetivo negativa de 0,14% mantendo-se a
tendência de decréscimo populacional ainda que atenuado face aos últimos dois anos. O
abrandamento do decréscimo populacional em 2018 resultou da passagem do saldo migratório para
valores positivos (+11.570). O saldo natural manteve-se com valor negativo (-25.980).
O INE destaca ainda que o envelhecimento demográfico em Portugal continua a acentuar-se: face
a 2017, a população com menos de 15 anos diminuiu para 1.407.566 (-16.330) e a população com
idade igual ou superior a 65 anos aumentou para 2.244.225 pessoas (+30.951), representando
respetivamente, 13,7% e 21,8% da população total; a população mais idosa (idade igual ou superior
a 85 anos) foi estimada em 310.274 (+12.376 face a 2017).
Em 2018, a idade média da população residente em Portugal situou-se em 45,2 anos, tendo
aumentado cerca de 4,4 anos na última década.
No que se refere à taxa de mortalidade infantil (até ao primeiro ano de vida), o ano de 2018
registou um valor de 3,2 óbitos por cada mil nados-vivos, o mesmo valor que o registado em 2016.
No total, verificaram-se 281 óbitos infantis (+52 quem em 2017), um valor em linha com o de 2016
(282 óbitos infantis).
Indicadores 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*
População
População residente (x 1.000) 10 573 10 558 10 487 10 427 10 375 10 341 10 318 10 291 10 277
Natalidade
Número de nados-vivos 101 381 96 856 89 841 82 787 82 367 85 500 87 126 86 154 87 020
Taxa bruta de natalidade
9,6 9,2 8,5 7,9 7,9 8,3 8,4 8,4 8,5
por 1.000 habitantes
Mortalidade
Número de óbitos
105 954 102 848 107 612 106 554 104 843 108 511 110 535 109 758 113 000
(residentes em Portugal)
Número de óbitos infantis
256 306 303 243 236 250 282 229 281
(menores de 1 ano)
Número de óbitos de 0 a 4 anos 326 372 367 316 291 308 330 281 n.d
Proporção de óbitos prematuros
(óbitos de menos de 70 anos / n.d. n.d. 22,7% 22,8% 22,4% 21,5% 21,5% 21,3% n.d
total de óbitos)
Saldo Fisiológico -4 573 -5 992 -17 771 -23 767 -22 476 -23 011 -23 409 -23 409 -25 980
Nota: Face à informação anteriormente publicada, foi atualizado à data pelo INE, o valor referente ao número de óbitos infantis para o ano de 2016.
*Dados provisórios
Fonte: INE e DGS
Estes valores representam um ganho de 0,5 meses para os homens e de 0,2 meses para as
mulheres, quando comparados com o período 2015-2017. Os dados do INE indicam que, numa
década, verificou-se um aumento de 2,1 anos de vida para o total da população, 2,3 para os homens
e 1,6 nas mulheres.
82,0
81,0
80,0
80,0 80,8
79,0
78,0
77,0
77,0
76,0 75,0
75,0
74,0
Fonte: INE
No que se refere à esperança de vida aos 65 anos, os dados mais recentes apontam para o valor
mais elevado de sempre para este indicador (19,49 anos para o total da população em 2018),
conforme gráfico seguinte.
20
19,45 19,49
19,31
19,19
19,12
18,97
19
18,84
18
2010-2012 2011-2013 2012-2014 2013-2015 2014-2016 2015-2017 2016-2018
Para os homens o valor referente a este indicador situa-se, em média, nos 17,58 anos e para as
mulheres nos 20,88 anos, o que representa ganhos de 1,23 e 1,18 anos, respetivamente, nos últimos
dez anos.
• Decidir racionalmente como usar recursos escassos para aumentar o estado de saúde de uma
população de forma mais efetiva e eficiente;
O programa prioritário da saúde mental integra uma plataforma dedicada, que inclui, o
coordenador e representantes da comissão de acompanhamento do Plano Nacional de Prevenção do
Suicídio.
• Reduzir a mortalidade prematura (idade ≤70 anos), para um valor inferior a 20%;
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/22590/1/Portugal%20-
%20Plano%20Nacional%20de%20Sa%C3%BAde%20em%20N%C3%BAmeros%20-%202017.pdf
5. Melhorar a qualificação e o modo de atuação dos diferentes profissionais que pela sua
atividade, podem influenciar conhecimentos, atitudes e comportamentos na área alimentar.
No âmbito desta estratégia, a implementação de medidas para modificar a oferta alimentar foi
uma das principais áreas de trabalho durante o ano de 2018. Foi iniciado um intenso trabalho em
parceria com os setores da indústria e distribuição alimentar no sentido de elaborar um protocolo
de colaboração para a reformulação dos teores de açúcar, sal e ácidos gordos trans, nos produtos
alimentares que mais contribuem para a ingestão destes nutrientes na população portuguesa.
Ainda no contexto das iniciativas que visam incentivar a reformulação dos produtos alimentares,
foi também lançada a iniciativa Selo Pão com “Menos sal, mesmo sabor”, que pretende conceder uma
distinção pública, através da atribuição de uma menção (um selo) às padarias que já cumpram a meta
mais ambiciosa definida para o ano de 2021 (teor máximo de sal de 1 grama por 100 gramas de pão).
As estratégias locais para a promoção de uma alimentação saudável têm sido igualmente
consideradas determinantes. Neste contexto, o PNPAS estabeleceu ao longo do ano de 2018 um
conjunto de protocolos de colaboração com alguns municípios portugueses de modo a incentivar a
implementação de estratégias locais para a promoção de uma alimentação saudável.
O PNPAS participou também ativamente no grupo de trabalho que elaborou o relatório sobre o
impacto do Imposto Especial de Consumo de Bebidas adicionadas de Açúcar ou Edulcorantes, com o
objetivo de apresentar uma proposta de revisão a este imposto, para ser integrada na proposta de
Orçamento de Estado para 2019. De acordo com os dados que constam neste relatório, em 2017, a
distribuição das bebidas açucaradas e adicionadas de edulcorantes, de acordo com os dois escalões
de taxação em função do teor do açúcar, inverteu o padrão existente, passando as bebidas com
elevado teor de açúcar de cerca de 62% para 38% do mercado. Também a introdução do imposto
permitiu uma arrecadação adicional de receita relevante, de cerca de 70 milhões de euros, em 2017.
Importa ainda referir que em 2018, o PNPAS deu continuidade ao investimento que tem vindo a
fazer ao longo dos últimos anos, na área da promoção da literacia alimentar e nutricional. A partilha
regular de informação nos meios de comunicação digitais do PNPAS (blogue Nutrimento4 e o portal5)
continuam a fazer destes canais os sítios de referência a nível nacional para a pesquisa de informação
sobre alimentação e nutrição.
Em paralelo a este esforço, durante o ano de 2018 foram lançadas duas campanhas públicas de
divulgação nacional, que contaram com a participação de figuras públicas e com uma forte presença
4 Disponível em https://nutrimento.pt/
5 Disponível em https://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/
nos meios de comunicação social e redes sociais, nomeadamente a campanha “açúcar escondido nos
alimentos” e “água a nova mega bebida”.
Por último, no âmbito do grupo de trabalho criado pelo Despacho n.º 5479/2017, de 23 de junho
com o objetivo de garantir o fornecimento de uma alimentação nutricionalmente adequada,
contribuindo para a qualidade dos cuidados de saúde prestados nas entidades hospitalares do SNS,
foi publicado o Despacho n.º 6634/2018, de 6 de julho, que define que devem ser aplicadas
ferramentas de avaliação do risco nutricional a todos os doentes internados nos estabelecimentos
hospitalares do SNS, por um período superior a 24 horas.
O Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física (PNPAF) tem como eixos estratégicos
a promoção da sensibilização, da literacia física e da prontidão de toda a população, a promoção da
generalização da avaliação e aconselhamento da atividade física nos cuidados de saúde primários, o
incentivo de ambientes promotores da atividade física, em todos os contextos de vida, e a promoção
da vigilância epidemiológica e da investigação, bem como a valorização e divulgação de boas práticas
na área da promoção da atividade física e desportiva.
1. Aumentar para 32% a percentagem de adultos que indica fazer exercício ou desporto com
regularidade;
2. Aumentar para 70% a percentagem de adolescentes que pratica atividade física três ou mais
vezes por semana;
• 5.443 utentes que, na sequência desta avaliação, receberam por parte do seu médico,
aconselhamento breve para a promoção da atividade física, com recurso à emissão de
ferramentas digitais ("guias de atividade física") especificamente desenvolvidas de acordo
com o mais moderno estado da arte a este nível;
O número total de utentes avaliados ao longo do período compreendido entre setembro de 2017
e dezembro de 2018, permite constatar que o número de utentes avaliados nos últimos sete meses,
duplicou face aos primeiros meses deste período.
1. Aconselhamento breve para atividade física feito a todos os utentes, realizado em contexto
de consulta de rotina;
2. Consulta de atividade física, dirigida a utentes prioritários - com diabetes tipo 2 e depressão
– onde é feita uma prescrição individualizada de atividade física/exercício físico.
O Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo (PNPCT) foi criado em 2012
para prevenir e controlar aquele que, já na altura, foi considerado um problema de saúde prioritário:
o tabagismo.
Em 2017 (último ano com dados disponíveis), segundo estimativas elaboradas pelo Institute of
Health Metrics and Evaluation, morreram em Portugal cerca de 13 mil pessoas por doenças
atribuíveis ao tabaco, ou seja, uma morte a cada 40 minutos.
Note-se que uma das medidas com maior impacto em termos de acesso aos cuidados de saúde
foi o aumento do número de locais de consulta de apoio à cessação tabágica nos cuidados de saúde
primários. Na sequência dos Despachos n.º 6401/2016 e 14202-A/2016, publicados em maio e em
novembro de 2016, respetivamente, 98% dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) passaram
a dispor de consulta de apoio intensivo à cessação tabágica, melhorando-se, desta forma, a
acessibilidade em termos nacionais.
De acordo com o Despacho n.º 7432/2018, de 6 de agosto de 2018, foi reforçada a necessidade
de garantir o acesso a consultas de apoio intensivo à cessação tabágica, bem como a programas
multimodais de cessação tabágica (envolvendo equipas multidisciplinares), aos utentes e
profissionais que manifestem vontade em deixar de fumar, e promover o acesso a medicamentos de
tratamento do tabagismo.
Var.
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Total de consultas 19 620 20 667 20 898 22 358 26 043 30 706 31 822 39 763 44 099 10,9%
Primeiras consultas 4 917 5 778 6 959 5 631 7 527 8 563 7 134 11 493 12 961 12,7%
Locais de consulta 181 161 127 118 131 152 180 218 221 1,4%
Ainda em relação ao ano 2018, foi concretizada a primeira fase do processo de informatização
dos registos no sistema de informação SClínico, no que se refere à consulta de apoio intensivo de
apoio à cessação tabágica, sendo que as intervenções breves já estão informatizadas e as consultas
de apoio intensivo em processo de informatização.
Para apoiar a utilização deste sistema, foram elaborados e distribuídos dois algoritmos de
atuação no âmbito da cessação tabágica, dirigidos aos profissionais de saúde – “Algoritmo da
intervenção breve ou muito breve para a cessação tabágica” e “Algoritmo do tratamento
farmacológico do tabagismo”, apoiados pela elaboração de um manual explicativo de inserção no
sistema SClínico. Ainda nesta área importa destacar o lançamento da campanha mediática “Opte por
amar mais. Deixe de fumar” (2018), a publicação do Despacho n.º 7432/2018, de 6 de agosto, que
determina e estabelece disposições no sentido de tornar os estabelecimentos do SNS livres de fumo
de tabaco, e ainda, o protocolo entre a DGS e a Direção Geral da Educação, tendo em vista a prevenção
do tabagismo em meio escolar.
De referir ainda que, no âmbito da comparticipação a 37% pelo SNS para o medicamento de
primeira linha para o tratamento antitabágico – a vareniclina – assistiu-se, em 2018, a um aumento
de 17% das embalagens dispensadas, no mercado comparticipado do SNS em farmácia comunitária6.
São seus objetivos específicos, a vigilância contínua das IACS, do consumo de antimicrobianos e
da incidência de microrganismos multirresistentes.
As IACS e o aumento das RAM são problemas relacionados e de importância crescente à escala
mundial. Nenhum país e nenhuma instituição prestadora de cuidados de saúde pode ignorar as
implicações destas infeções e o seu impacto nos utentes, nas unidades de saúde e na comunidade.
6 Dados do INFARMED
4. Reduzir o consumo de antibióticos na comunidade <19 DHD (Doses Definidas Diárias/ 1.000
habitantes/dia).
a) Vigilância epidemiológica;
b) Prevenção e diagnóstico;
Realça-se que Portugal melhorou nos dois estudos face aos anteriormente publicados, tendo
obtido no PPSII um resultado de 7,8% de taxa de infeção (10,6 % em 2012) corrigida pela validação
(8,9% - taxa bruta). Contribuiu com uma das maiores amostras europeias, tendo sido estudados 125
hospitais (média de hospitais estudados na Europa = 95) e cerca de 21.339 doentes. Relativamente
à validação, foi considerada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) como
o maior estudo de validação realizado na EU/EEE desde sempre.
Nos cuidados continuados integrados, com uma tipologia bastante mais complexa do que a
realidade europeia, foram estudadas 268 unidades de todas as tipologias, tendo sido obtido o
resultado de prevalência de infeções no HALT3 de 4,4% em comparação com a taxa de 10,4% em
2013.
Em 2018 foi ainda efetuada a avaliação de resultados dos cinco anos de existência deste
Programa Prioritário, tendo as principais conclusões apontado para uma tendência favorável de
aumento do cumprimento global das boas práticas de higiene das mãos nos profissionais de saúde
face a 2013, com aumento gradual e progressivo das unidades aderentes, estando implementada em
61% dos hospitais do SNS, 19% dos hospitais privados e do setor social, 11% das unidades de
cuidados continuados integrados e em 34% das unidades que prestam cuidados de saúde primários.
2. Reduzir a mortalidade prematura por doença isquémica cardíaca para valores de taxa de
mortalidade padronizada inferiores a 8,5% ou número de óbitos por ano inferior a 1.000;
7 https://www.dgs.pt/programa-de-prevencao-e-controlo-de-infecoes-e-de-resistencia-aos-antimicrobianos/eventos/mes-do-antibiotico-
2018.aspx
Em 2017, último ano com dados disponíveis, verificou-se uma diminuição no número de óbitos
por doenças cerebrovasculares (-3,7%), bem como por doenças isquémicas do coração (-0,4%), em
relação a 2016, e como se demonstra nos quadros que se seguem.
Número de óbitos (todas as idades) 13 871 12 690 13 020 11 752 11 296 11 270 11 213 10 799
Número de óbitos (<70 anos) 1 420 1 342 1 349 1 257 1 220 1 153 1 144 1 076
Número de óbitos (todas as idades) 7 083 6 582 6 605 6 526 6 966 6 853 6 886 6 861
Número de óbitos (<70 anos) 1 314 1 259 1 200 1 229 1 635 1 606 1 587 1 684
Fonte: DGS
Está em curso a análise da operacionalização das propostas elaboradas pelo grupo de trabalho
sobre Reabilitação Cardíaca, no sentido de tornar os projetos desenhados neste âmbito acessíveis aos
doentes elegíveis e a análise das propostas elaboradas pelo grupo de trabalho sobre Insuficiência
Cardíaca.
O Programa Nacional para a Prevenção e Controlo da Diabetes (PND) existe em Portugal desde
a década de setenta, sendo um dos mais antigos programas nacionais de saúde pública.
Ao longo dos anos, o Programa foi sendo atualizado e revisto por diversas vezes, mas as
principais estratégias de intervenção sempre visaram a introdução de modelos de boas práticas na
gestão da diabetes, focados quer na deteção precoce e tratamento, quer no manuseamento das
complicações da diabetes. São ainda objetivos específicos deste Programa a prevenção da diabetes,
com particular enfoque nos doentes com elevado risco de desenvolver diabetes e,
consequentemente, nas alterações do estilo de vida.
A diabetes é uma doença crónica e progressiva, tendo a sua prevalência vindo a aumentar, ao
ponto de ser atualmente considerada pela OMS como a pandemia do século XXI. Prevê-se que a
diabetes possa atingir, nos próximos 20 anos, mais de 10% da população mundial.
Em Portugal, dados mais recentes indicam que a Diabetes afetava 9,9% da população entre os
25 e os 74 anos e em 87,1% dos casos, o diagnóstico era conhecido pela pessoa com diabetes.
Adicionalmente, 16% da população tinha pré-diabetes8.
Além do impacto na melhoria da qualidade de vida dos doentes, particularmente dos jovens em
idade pediátrica, este alargamento permite ainda melhorar o controlo da HbA1c e diminuir o número
de episódios de hipoglicemias graves.
Ao abrigo deste programa, foram adquiridos 852 novos dispositivos em 2018. O número total
de utentes em tratamento com sistemas de PSCI no final de 2018, quase duplicou em relação ao final
de 2016.
Também em 2018, o PND continuou a apostar na melhoria e no aumento do acesso dos doentes
ao rastreio da retinopatia diabética, que é uma das principais complicações da diabetes e uma das
grandes responsáveis de cegueira evitável nos adultos, tendo sido realizado rastreio em 214.538
doentes, o que traduz um crescimento de 8% face ao ano anterior.
Em três anos, o número de utentes rastreados mais do que duplicou sendo que em 2018, atingiu-
se o número mais alto de rastreios de retinopatia diabética.
8
Marta Barreto et al. on behalf of the INSEF Research Group. Prevalence, awareness, treatment and control of diabetes in Portugal: Results
from the first National Health examination Survey (INSEF 2015). Diabetes Research and Clinical Practice 2018, 140; 271-8
50 133
50 000
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: DGS
Com vista à promoção das boas práticas no tratamento da diabetes, em 2018 foi publicada a
norma relativa ao rastreio da retinopatia diabética e ao longo do ano procedeu-se ainda à revisão das
normas relativas ao pé diabético, à doença renal diabética, à terapêutica farmacológica não insulínica
e insulínica na Diabetes tipo 2.
O Programa Nacional para as Doenças Oncológicas (PNDO) tem como missão promover a
prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças oncológicas garantindo a equidade e a
acessibilidade dos cidadãos.
As doenças oncológicas têm um peso crescente na nossa sociedade, sendo, no nosso País, a
segunda causa de morte e a primeira antes dos 65 anos de idade. O cancro necessita de uma resposta
articulada por parte das diversas estruturas do SNS, desde a área da prevenção à do diagnóstico e à
do tratamento, obrigando à conjunção de esforços por diversas entidades. É também uma área em
que a equidade no acesso é indispensável.
1. Alargamento dos programas de rastreio dos cancros da mama, do colo do útero e do cólon
e reto, atingindo uma taxa de cobertura geográfica respetivamente de 90%, 85% e 25%;
Neste âmbito importa também referir a elaboração de Normas de Uniformização dos Rastreios
oncológicos de base populacional pela DGS/PNDO com o apoio do Departamento da Qualidade na
Saúde (DQS) da DGS e a participação de peritos e das ARS.
A integração desta plataforma multirrastreios com o RON será a etapa final para completar a
monitorização dos dados ao longo de todo o circuito dos rastreios.
Apurou-se uma taxa de cobertura geográfica por ACES de 84,4% com uma taxa de adesão da
população ao rastreio do cancro da mama de 63,5%.
Foram realizadas 331.608 mamografias, 13.043 consultas de aferição, tendo sido identificados
1.744 casos positivos.
100%
82,8% 84,4%
80,0%
80%
72,0% 72,0%
67,7%
64,5%
61,3%
58,1%
60% 63,3% 63,5%
60,3% 61,3% 60,9% 61,8%
60,1% 58,5%
56,1%
40%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: DGS
Nota: Dados de Portugal Continental
A taxa de cobertura geográfica situa-se nos 98,4%, estando implementado em todas as regiões
de Portugal Continental. A alteração da tecnologia utilizada para a realização deste rastreio, mudando
o intervalo dos rastreios de três para cinco anos, permitiu obter uma maior cobertura populacional
com menos testes por ano.
100%
87,0% 98,4%
79,0% 82,8%
80% 88,5%
72,0%
67,5%
64,3% 62,8%
72,0% 72,5%
70,0%
60%
51,2%
40% 44,4%
42,6% 42,6% 42,6% 42,6%
20%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: DGS
Nota: Dados de Portugal Continental
100%
81,1%
80% 72,3%
67,3%
62,8% 63,7% 61,0%
56,2% 54,9% 56,3%
60%
40% 31,3%
40,0%
18,8%
20%
9,3% 9,3% 9,3% 9,3% 9,3%
5,6%
0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: DGS
Nota: Dados de Portugal Continental
Entre 2015 e 2017 (último ano com dados disponíveis) verificou-se um decréscimo da
mortalidade padronizada em todas as faixas etárias. Também, apesar de não haver diferenças
expressivas entre o número absoluto de óbitos entre os géneros, a mortalidade padronizada das
mulheres é quase metade da do sexo masculino.
Esta evolução aponta para uma melhoria da saúde respiratória dos portugueses, decorrente de
melhores cuidados de saúde.
Ambos os sexos
Número de óbitos 11 776 11 914 13 892 12 612 12 147 13 445 13 448 12 803
TMP todas as idades 57,1 55,7 61,7 55,3 52,4 55,7 55,4 50,7
TMP <70 anos 10,1 10,3 9,5 9,4 9,6 9,3 11,3 9,1
TMP ≥70 anos 680,4 658,9 755,4 665,5 620,3 671,8 641,5 602,7
Sexo masculino
Número de óbitos 6 188 6 246 6 987 6 556 6 293 6 725 7 016 6 524
TMP todas as idades 81,2 79,6 85,7 78,9 75,1 77,6 79,5 71,3
TMP <70 anos 15,5 15,9 14,7 14 14,8 14,4 17,6 13,5
TMP ≥70 anos 954,2 926,5 1029,4 941,3 876,3 916,8 902,5 838,9
Sexo feminino
Número de óbitos 5 588 5 668 6 905 6 056 5 854 6 720 6 432 6 279
TMP todas as idades 41,4 40,1 46,1 40,2 37,7 41,5 39,6 37,3
TMP <70 anos 5,4 5,4 4,9 5,3 5 4,9 5,8 5,2
TMP ≥70 anos 519 501,4 593,6 503,9 472 528 489,3 463,7
Legenda: TMP: Taxa de mortalidade padronizada. Taxas: por 100.000 habitantes. Doenças do aparelho respiratório = Códigos J00-J99 da CID 10.
Método direto de padronização (grupos etários quinquenais).
Fonte: DGS, com base em dados do INE (2018)
O PNDR tem tido como objetivos aumentar a capacidade diagnóstica para a asma brônquica e
para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), ao nível dos cuidados de saúde primários,
3. Reduzir em 10% os internamentos por causas sensíveis a cuidados de ambulatório por asma
e DPOC, relativamente a 2014.
Nesta área, observou-se um aumento de 29% na capacidade diagnóstica de Asma nos cuidados
de saúde primários entre 2014 e 2018.
ARS Norte 60 037 71 154 81 362 91 241 96 254 103 283 110 181 113 097
ARS Centro 12 421 14 274 35 986 40 383 41 309 45 957 50 744 54 576
ARS LVT 30 987 41 523 69 582 72 095 84 186 91 610 97 952 96 253
ARS Alentejo 4 922 5 794 10 469 11 532 11 933 12 619 13 317 13 431
ARS Algarve 3 699 5 051 6 370 6 723 7 503 8 760 9 496 9 550
Total 112 066 137 796 203 769 221 974 241 185 262 229 281 690 286 907
Nota: Os dados de 2011 a 2014 foram retirados da Norma da DGS 2011.016.01. Os dados de 2015 a 2018 foram retirados do
indicador MOR.208
Fonte: DGS
Em 2018 foram prescritas 42.704 câmaras expansoras, o que representa um aumento muito
significativo relativamente a 2017 (10.183).
Relativamente à proporção de utentes com DPOC que realizaram avaliação de FeV1 nos últimos
três anos podemos verificar que a proporção aumentou em todas as administrações regionais de
saúde. No total houve um aumento de 6,3 pontos percentuais.
Fonte: DGS
No que se refere à evolução do número de utentes inscritos ativos nos cuidados de saúde
primários com diagnóstico de DPOC, se verificou pela primeira vez desde 2011, uma diminuição do
número de casos registados (3,7%).
Var.
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
ARS Norte 32 081 38 599 44 400 52 583 52 666 54 355 55 402 53 731 -3,0%
ARS Centro 6 170 7 150 16 947 21 421 21 597 23 627 24 565 24 252 -1,3%
ARS Lisboa e Vale do Tejo 12 509 18 263 31 413 34 350 38 740 42 852 45 595 42 905 -5,9%
ARS Alentejo 2 834 3 488 5 919 6 734 6 733 7 159 7 306 7 061 -3,4%
ARS Algarve 1 066 1 641 2 343 2 719 3 058 3 639 4 090 4 006 -2,1%
Total 54 660 69 141 101 022 117 807 122 794 131 632 136 958 131 955 -3,7%
Nota: Os dados de 2011 a 2014 foram retirados da Norma da DGS 2011.028.01. Os dados de 2015 a 2018 foram retirados do indicador MOR.208
Fonte: DGS
A implementação de dois projetos-piloto nas ARS Alentejo e Algarve, permitiu modelar, a nível
nacional, este tipo de prática, criando uma rede de espirometria nos cuidados de saúde primários,
em articulação com a Pneumologia Hospitalar, e a realização de espirometrias e de tratamentos de
reabilitação respiratória, para resposta a morbilidade crónica causada pela DPOC e ao seu principal
fator de risco (o tabaco).
Var.
2015 2016 2017 2018
2018/2017
Fonte: DGS
180 000
118 018
105 653
150 000
94 670
83 765
120 000
90 000
38 852
36 741
36 440
34 468
60 000
11 964
10 943
10 685
9 722
5 165
5 018
4 701
4 225
2 910
2 844
2 748
2 544
30 000
0
Ventiloterapia Oxigenoterapia Aerossolterapia Equipamentos Com mais de uma
terapêutica
Fonte: SPMS
Um dos objetivos do programa nacional para as doenças respiratórias passa pela melhoria da
qualidade da prescrição e da utilização de CRD.
Em 2014, foi criada a Estratégia Nacional para as Hepatites Virais, em articulação com o
Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA. No âmbito do Plano Nacional de Saúde, foi incluída a
área das Hepatites Virais nos 12 programas de prioritários estabelecidos, conforme o Despacho n.º
6401/2016, de 16 de maio, alterado pelo Despacho n.º 1225/2018, de 5 de fevereiro.
Resultados extraordinários têm sido alcançados no que diz respeito à redução substancial do
número de novos casos de hepatite aguda B, desde o início da vacinação. De facto, a vacina contra o
Vírus da Hepatite B (VhB), disponível desde 1982 e integrada no Programa Nacional de Vacinação
desde 1995, é um elemento chave para o controlo desta infeção, sendo segura e com uma eficácia de
95% a 99%.
3. Aumentar, anualmente, em 33%, o número de rastreios para VHB e Vírus da Hepatite C (VhC)
nos diferentes níveis de cuidados de saúde;
4. Reduzir, em 10%, a mortalidade associada à infeção crónica por VHB e por VHC;
5. Reduzir, em 30%, o número de crianças infetadas por VHB, por transmissão vertical.
2. Tratamento de 100% dos doentes elegíveis para tratamento da hepatite C, de acordo com as
Normas de Orientação Clínica.
O processo de diagnóstico precoce e tratamento das hepatites virais implica uma atualização
constante dos conhecimentos e orientações clínicas de acordo com a melhor evidência científica
disponível.
Assim, em janeiro de 2018, foram concluídos os processos de revisão das Normas de Orientação
Clínica alusivas à avaliação diagnóstica da infeção por Vírus da Hepatite C (Norma n.º 027/2017, de
28 de dezembro) e Tratamento da Hepatite C Crónica no Adulto (Norma n.º 028/2017, de 28 de
dezembro).
A promoção do rastreio e diagnóstico da infeção por VHB e VHC nos diferentes níveis de
cuidados de saúde foi concretizada através de diferentes iniciativas que promovem o acesso ao teste
de rastreio da infeção por VHB e VHC em diferentes contextos (hospitais, cuidados de saúde
primários e Organizações de Base Comunitária) tendo por objetivo a identificação precoce dos casos
e a quebra do ciclo de transmissão. Efeito desta mobilização de recursos, o número total de testes
VHB ascendeu aos 355.679 testes. Por outro lado, o número total de testes VHC ascendeu a 361.269
testes.
1. Diagnosticar 90 % das pessoas que vivem com a infeção por VIH e, destas, assegurar
que 90% estão em tratamento antirretroviral e que, destas, 90% apresentem carga viral
suprimida.
Procedeu-se ao apuramento do número de pessoas que vivem com infeção por VIH no país e da
fração não diagnosticada, com recurso a ferramentas de modelação matemática, nomeadamente da
ferramenta do European Center for Disease Prevention and Control (ECDC), denominada HIV
Modelling Tool, obtendo-se dados que indicavam que em Portugal, em 2016, existiriam 38.959
pessoas a viver com VIH (38.095 - 40.217), das quais 91,7% estariam já diagnosticadas, estando
assim atingido o primeiro 90.
Quando analisado o número de pessoas que, estando a fazer terapêutica anti retroviral, se
encontram com carga viral indetetável (um valor ≤200 cópias/mL), obtém-se o valor de 90,3%,
correspondendo a 28.007 pessoas, o que permite concluir que o terceiro 90 foi igualmente atingido.
Tal como abordado no ponto 2.9 deste Relatório, e na sequência do Despacho n.º 2522/2018, de
12 de março, a promoção do rastreio nas farmácias comunitárias passou a ser possível, tendo a sua
operacionalização ficado definida através de duas circulares normativas conjuntas
DGS/ACSS/SPMS/INSA/INFARMED, de 30 de abril de 2018 e 24 de agosto de 2018, que definem o
normativo técnico e organizacional, relativo à realização dos referidos testes.
A 31 de dezembro de 2018, 80% das farmácias aderentes tinham realizado 184 testes de VIH.
A disponibilização do autoteste de VIH implica que seja o próprio a adquiri-lo, fazer a colheita,
manusear o dispositivo e interpretar o resultado em contexto de privacidade. O autoteste do VIH
surge como mais uma estratégia recomendada pela OMS que visa ultrapassar as barreiras ao
diagnóstico e aumentar rapidamente o acesso e o uso dos serviços de testes de VIH, especialmente
para populações com baixa cobertura de serviços e com maior risco de infeção que, de outra forma,
não realizarão o teste.
O número de testes rápidos realizados pelas diferentes estruturas totalizou 47.118 testes,
mantendo a tendência crescente. Salienta-se o aumento significativo (+50%) do número de testes
rápidos realizados ao nível dos cuidados de saúde primários, comparativamente ao ano de 2017,
De forma a promover a adesão terapêutica, assim como uma comodidade superior aos doentes
com VIH no acesso regular à sua medicação crónica, foi dado seguimento à iniciativa que prevê a
dispensa de medicamentos antirretrovíricos nas farmácias comunitárias, dirigindo-se numa fase
inicial aos utentes do Hospital Curry Cabral do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, de
forma voluntária. Assim, a 2.ª fase do projeto TARV – dispensa de terapêutica antirretrovírica
combinada nas farmácias comunitárias teve início em março de 2018. Desde então, 413 doentes estão
a fazer o levantamento da terapêutica no âmbito do projeto, sendo que 53% (219) o fazem nas 101
farmácias aderentes do distrito de Lisboa e os restantes na farmácia hospitalar do Hospital Curry
Cabral.
Por outro lado, ao abrigo do programa de distribuição de kits de prevenção de infeção por VIH e
hepatites virais, dirigidos às pessoas que utilizam drogas por via injetável, através da ação de equipas
de rua, cuidados de saúde primários, Posto Móvel e farmácias comunitárias, foram distribuídas
1.300.134 seringas, registando-se uma diminuição de 8,5% comparativamente a 2017.
O Programa Nacional para a Tuberculose (PNTb) enquadra-se nos quatro eixos do Plano
Nacional de Saúde: cidadania em saúde, equidade e acesso adequado aos cuidados de saúde,
qualidade em saúde e políticas saudáveis, tendo sido criado através do Despacho n.º 1225/2018, de
5 de fevereiro.
1. Reduzir a taxa de incidência anual de tuberculose para 15 casos por 100 mil habitantes;
Para o cumprimento destes objetivos, o PNTb deverá seguir a estratégia da Organização Mundial
da Saúde para controlo e erradicação da tuberculose.
Neste novo contexto, torna-se prioritária a identificação dos contactos e indivíduos vulneráveis,
encaminhando-os para rastreio e iniciando o tratamento da tuberculose latente.
A redução dos casos de tuberculose em populações vulneráveis constitui outro dos objetivos do
Programa. Com o objetivo de detetar precocemente casos de doença, identificar as pessoas em risco
e promover o rastreio e o tratamento preventivo das populações vulneráveis, foram elaboradas e
divulgadas recomendações no diagnóstico, tratamento e rastreio da tuberculose em grupos
vulneráveis – população infetada pelo VIH, doentes candidatos a iniciar medicação biológica,
profissionais de saúde e crianças.
Os últimos dados disponíveis (2017) apontam para que se conheça o estado VIH em 87,9% dos
casos. Estratégias como a disponibilidade dos testes rápidos de VIH nas consultas de
tuberculose/CDP, a publicação e divulgação de recomendações no diagnóstico, tratamento e rastreio
da tuberculose na população infetada pelo VIH e a formação contínua aos profissionais que
trabalham na área da tuberculose têm permitido a diminuição sustentada da proporção de
coinfetados TB/VIH na última década (16,3% em 2008 e 8,8% em 2017).
Em 2018, entre os fatores de risco sociais mais prevalentes está o consumo de álcool (10,5%) e
o consumo de drogas ilícitas endovenosas e/ou inaladas, pelo que nesse ano, foram reforçadas as
estratégias já implementadas de parcerias com equipas multidisciplinares para abordagem de
populações vulneráveis (sem abrigo e utilizadores de drogas). A elaboração de protocolos de
articulação com a comunidade e diversas estruturas não-governamentais, nomeadamente
protocolos de atuação com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), foram
também estratégias desenvolvidas até à data.
Outros fatores de risco com doenças crónicas, nomeadamente diabetes (6%), doença neoplásica
(6%), doença pulmonar obstrutiva crónica (4%) justificam a elaboração de protocolos de rastreio
também nestes grupos evitando o aparecimento de futuros novos casos.
A proporção de casos de tuberculose em pessoas nascidas fora do país tem vindo a aumentar ao
longo dos anos, 19,2% em 2017 e 20,2% em 2018. Foram desenvolvidas estratégias junto dos
migrantes facilitando a sua orientação para as instituições de saúde e promovendo a identificação
precoce de casos de tuberculose ativa.
Durante o ano de 2018, o PNTb manteve como premissa fundamental no rastreio e diagnóstico
precoce da tuberculose, a formação dos profissionais de saúde.
Nos últimos anos, a prestação de cuidados em saúde mental protagonizou uma grande evolução,
sublinhando a reabilitação psicossocial do indivíduo, a sua integração na sociedade e o combate à
discriminação.
O Programa Nacional para a Saúde Mental (PNSM) tem as seguintes metas a 2020:
3. Aumentar em 25% o registo das perturbações mentais nos cuidados de saúde primários;
Este processo foi conduzido de acordo com os princípios do Plano e dos referenciais das
Organizações Internacionais de que Portugal faz parte (OMS e UE), e no qual o PNSM participou
ativamente e culminou na elaboração de um relatório de avaliação e de propostas prospetivas a
implementar até 2020.
Numa primeira fase, procedeu-se à avaliação de necessidades, através de uma série de reuniões
com os parceiros desta área (ordens profissionais, associações, Organizações Não Governamentais,
Instituições Particulares de Solidariedade Social, federações, etc.). Em seguida, foram lançadas várias
atividades de promoção da saúde mental, maioritariamente de carácter formativo, divididas em três
grandes áreas: a) população em geral, b) profissionais de saúde mental e áreas correlatas (educação,
etc.) e c) campanhas e eventos.
No contexto dos grupos vulneráveis, foram efetuadas ações de formação na área do trauma, de
encaminhamento de refugiados e repatriados, assim como de participação na definição da estratégia
para a integração de pessoas sem abrigo. O PNSM participou no desenvolvimento da estratégia para
a saúde mental em situação de catástrofe e no programa de luto.
No âmbito da avaliação de qualidade, o PNSM realizou (com o Lisbon Institute of Global Mental
Health - LIGMH) uma avaliação de cumprimento dos direitos humanos num hospital psiquiátrico,
através da metodologia WHO-Quality Rights. Foi também efetuado um inquérito populacional sobre
atitudes face à doença mental.
Em termos mais globais, no ano de 2018, foi possível concretizar um conjunto importante de
ações de promoção e prevenção em várias áreas da saúde mental, assim como desenvolver um
trabalho de parceria interministerial significativo, com resultados evidentes.
Var.
Tipo de unidades
2018/2017
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Valor %
Total de USF 277 320 357 394 418 449 479 495 532 37 7,5%
Modelo A 160 183 195 213 225 241 246 261 278 17 6,5%
Modelo B 117 137 162 181 193 208 233 234 254 20 8,5%
UCSP 518 503 470 464 442 419 397 393 376 -17 -4,3%
UCC 66 162 209 218 237 243 249 255 263 8 3,1%
De salientar igualmente que o XXI Governo Constitucional estabeleceu como prioridade a defesa
do SNS e, nesse âmbito, identificou a necessidade de relançamento dos cuidados de saúde primários
e de criação de 100 novas USF durante o período da legislatura, contribuindo assim para concretizar
a centralidade da rede de cuidados primários na política de saúde do país, expandindo e melhorando
a sua capacidade de resposta às reais necessidades em saúde da população.
700
600 + 37
+ 16 532
+ 31 + 30
+ 24 495
500 479
+ 37 449
418
+ 37 394
400 + 43 357
320
300 277 278
261
241 246 254
225 233 234
195 213 208
183 193
200 160 162 181
137
117
100
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
StatLink:
https://transparencia.sns.gov.pt/explore/dataset/evolucao-
do-numero-de-unidades-de-saude-familiar/?sort=tempo
Relativamente às 263 UCC existentes no final do ano 2018, asseguravam a cobertura de 95,4%
dos residentes no continente (+3,1% que em 2017), como ilustrado no gráfico que se segue.
100%
89,2% 92,3% 95,4%
84,0% 86,2%
78,3% + 3,1%
80%
65,4%
58,2% 58,1% 60,1%
60% 55,8%
52,4%
49,4%
46,0%
40,0% + 2%
40% 35,0%
30,3%
20%
23,7%
0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
98%
89,7%
90%
86,9%
85,1% 85,5%
86%
83,4%
82,1%
82%
78%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Gráfico 11. Evolução percentual da população residente com médico de família atribuído
98% 96,9%
95,6%
94,0%
94%
91,7%
90%
2015 2016 2017 2018
A nível regional, e de acordo com os dados do quadro que se segue, verifica-se que as regiões Norte
e Centro registaram, em 2018, uma cobertura de utentes inscritos com médico de família atribuído muito
próxima dos 100%, com 99% e 97%, respetivamente. A ARS Algarve registou um aumento de 11,6 pontos
percentuais, de 2015 para 2018.
No anexo 1 deste relatório é possível verificar a percentagem de utentes inscritos com médico
de família atribuído, por município de Portugal Continental.
Quadro 12. Evolução percentual de utentes inscritos com médico de família atribuído, por região
Var.
ARS 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
ARS Norte 91,1% 90,8% 92,0% 94,9% 95,5% 97,1% 98,7% 98,2% 99,0% 0,8%
ARS Centro 94,8% 91,4% 92,1% 93,0% 92,4% 94,4% 97,2% 97,4% 97,1% -0,3%
ARS Lisboa e Vale do Tejo 75,4% 73,5% 77,6% 81,6% 77,5% 79,9% 83,3% 85,4% 85,1% -0,3%
ARS Alentejo 95,2% 95,9% 93,5% 92,7% 91,9% 92,6% 96,5% 96,4% 95,5% -0,9%
ARS Algarve 72,3% 68,9% 69,2% 68,9% 65,0% 77,0% 84,1% 85,5% 88,6% 3,1%
No que se refere à evolução da população residente com médico de família atribuído, e também num
contexto regional, as regiões Norte, Centro a Alentejo apresentaram em 2018 uma cobertura superior a
100%, sendo que as regiões do Algarve e Lisboa e Vale do Tejo mantiveram os valores acima dos 95% e
85%, respetivamente.
Quadro 13. Evolução percentual de população residente com médico de família atribuído,
por região
Var.
2015 2016 2017 2018
2018/2017
Fonte: ACSS
Importa ainda notar que, no final de 2018, o número de utentes sem médico de família atribuído
registou o valor mais baixo de sempre, com 690.232 utentes sem médico de família.
2 000 000
1 819 248
1 660 609
1 598 659
1 478 271
1 500 000
1 332 425
1 044 945
1 000 000
767 149
711 081 690 232
500 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Em 2016 foi publicada a Portaria n.º 281/2016, de 26 de outubro, que criou um grupo de
trabalho para o desenvolvimento e acompanhamento das boas práticas do enfermeiro especialista
em enfermagem de saúde familiar, no âmbito da equipa de saúde familiar e demais equipas dos
cuidados de saúde primários. Durante o ano de 2017 o referido grupo de trabalho procedeu a uma
caracterização dos enfermeiros a trabalhar em cuidados de saúde primários, enquanto enfermeiros
de família, tendo efetuado o relatório correspondente ao trabalho realizado nesta área.
Este grupo tem como objetivo identificar processos assistenciais e boas práticas de trabalho em
equipa de saúde familiar em que a intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde
familiar esteja a ser alavancada e a utilização mais adequada e eficiente dos recursos disponíveis.
Em 2016, com vista à ampliação da cobertura do SNS na área da saúde oral e ao progressivo
incremento do acesso a esta tipologia de cuidados, o Ministério da Saúde, em estreita colaboração
com a Ordem dos Médicos Dentistas, iniciou a implementação de consultas de medicina dentária nos
cuidados de saúde primários. O projeto iniciou-se no final do terceiro trimestre de 2016, com
experiências-piloto em 13 centros de saúde das ARS Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo.
Os gabinetes de saúde oral das cinco ARS estão localizados nos seguintes Agrupamentos de
Centros de Saúde:
• ACES Douro Sul: Centros de Saúde Moimenta da Beira, Tabuaço, S. João da Pesqueira;
• ACES Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte: Centro de Saúde de Vale de Cambra.
• ACES Dão Lafões: Centros de Saúde Viseu 3, Vouzela, Santa Comba Dão e Carregal do Sal.
• ACES Estuário Tejo: Centros de Saúde da Azambuja, de Alenquer e de Arruda dos Vinhos;
• ACES Loures-Odivelas: Centros de Saúde Moscavide, Santo António dos Cavaleiros, Odivelas,
Póvoa de santo Adrião, São João da talha;
• ACES Oeste Norte: Centros de Saúde Alcobaça, Peniche, Caldas da Rainha e Óbidos.
Ao longo do ano 2018, e conforme detalhado no quadro seguinte, realizaram-se 75.927 consultas
de saúde oral no SNS, tendo sido referenciados 59.497 utentes, no âmbito do projeto-piloto de saúde
oral.
Número de médicos de família que fizeram pelo menos uma referenciação* 2 158 2 800
*Valores acumulados
Fonte: DGS
Sabe-se que a visão deve ser preservada desde o nascimento, sendo imperativo prevenir e tratar
a doença visual, a qual provoca, sempre, diminuição da qualidade de vida, com repercussão negativa
a nível pessoal, familiar e profissional, para além de causar elevados custos sociais.
Estes programas tinham por objetivo servir de protótipo para aferir as mais valias que poderiam
ser alcançadas na saúde da visão da população, ainda que esses ganhos precisem de um maior espaço
temporal para se exprimirem na sua plenitude.
No que se refere ao programa de rastreio de saúde visual infantil, no ano de 2018, a ARS Norte
deu cumprimento ao compromisso assumido e que incluía:
• Iniciar nos 4 ACES que foram piloto em 2016, o 2º ciclo de rastreio abrangendo também a
coorte que perfazia 4 anos.
No âmbito deste compromisso, importa salientar que todas as crianças nascidas em 2016 foram
abrangidas pelo programa de rastreio, o correspondente a uma participação global de 77%, sendo
que todos os 24 ACES/ULS da região ultrapassaram a barreira dos 60% de adesão.
2017 2018
Desde o início do programa já foram prescritos óculos a 587 crianças (37% das consultas com
registo de resultados), sendo esta a mais valia da intervenção precoce obtida por este rastreio.
O rastreio visual de saúde infantil já está implementado em 33 ACES e abrange 26.018 crianças
em Portugal Continental.
Nesta área, foram relatadas 8.032 retinografias, sendo possível identificar sinais da forma tardia
da DMI em 98 casos, o que representa uma prevalência de 1,3%.
Dos casos positivos (com aparente forma tardia neovascular de DMI) e convocados para
tratamento, foi possível efetuar 82 exames médicos.
De referir ainda que, em apenas 48% dos casos positivos, foi possível confirmar a presença da
doença. Dos casos em que foi confirmada a presença de doença, apenas 54% tem indicação para
tratamento. Da totalidade de casos positivos, apenas 26% tem indicação para tratamento.
• Eletrocardiograma;
Neste âmbito importa ainda destacar a instalação de raio-x em 36 centros de saúde e provas de
função (espirometrias) e ecocardiogramas em 23 e 6 centros de saúde, respetivamente. Em 78% dos
ACES é possível o recurso a análises clínicas.
De entre as várias medidas em curso para reformular a resposta que o SNS possui atualmente
nesta área, destaca-se a iniciativa legislativa de publicação da Portaria n.º 252/2016, de 19 de
setembro, através da qual se criou um Grupo de Trabalho de Análise da Medicina Física e de
Reabilitação em Ambulatório no SNS.
Este grupo de trabalho teve a responsabilidade de propor uma nova estratégia para a prestação
de cuidados de reabilitação no SNS que reforce as respostas dentro do SNS, nomeadamente no âmbito
dos cuidados de saúde primários, assim como uma nova perspetiva de avaliação de necessidades, de
gestão da informação e de articulação entre todos os prestadores de cuidados de Reabilitação,
incluindo os do setor convencionado com o SNS.
O aumento gradual que se tem registado na atividade das unidades móveis de saúde visa
incrementar as respostas de proximidade e assegurar a continuidade de cuidados aos utentes do SNS,
na medida em que são facilitadoras da implementação efetiva de programas de promoção da saúde
e de prevenção da doença, de vigilância do estado de saúde, assim como da prestação de cuidados
médicos e de enfermagem a grupos populacionais com maior dificuldade de acesso à saúde ou mais
isolados, quer pela distância, quer por dificuldade de transportes, quer por serem grupos mais
vulneráveis (idosos ou deficientes).
Pela sua relevância e abrangência regional, importa destacar o projeto-piloto que levará
Unidades de Saúde Móveis de Proximidade (USMP) a populações rurais de dez concelhos do Algarve,
com o apoio de Fundos da União Europeia.
Estas unidades móveis abrangem os concelhos de Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim,
Loulé, Monchique, Portimão, São Brás de Alportel, Silves e Tavira, com o objetivo de chegar às
populações dispersas da serra algarvia e de garantir uma prestação de cuidados de saúde
modernizada e de proximidade junto das populações residentes nos territórios rurais e de baixa
densidade destes concelhos.
Telerrastreio Dermatológico
O programa de telerreferenciação dermatológica visa contribuir para o diagnóstico precoce de
lesões dermatológicas e do cancro de pele, assim como para melhorar o acesso às consultas de
dermatologia, contribuindo para o cumprimento dos TMRG e para uma resposta cómoda ao utente.
Esta forma de referenciação consiste na inscrição, pelo médico de medicina geral e familiar, de
um pedido de consulta para a especialidade de dermatologia no âmbito do programa CTH, com
anexação de imagem e de dados clínicos relevantes, seguindo-se uma análise por parte do
especialista hospitalar que estuda o caso clínico e, em função dessa análise, efetua o diagnóstico e a
intervenção terapêutica adequada.
De referir ainda que, no total de consultas médicas hospitalares, as consultas por telerrastreio
correspondem a 24,8%, em 2018.
Na área dos cuidados de saúde primários destaca-se o aumento do número de utentes avaliados
e aconselhados para a prática de exercício, tal como referido no ponto 2.2 deste relatório.
De referir que o artigo 48.º da Lei do Orçamento do Estado de 2018 prevê a contratação de 40
psicólogos e 40 nutricionistas para o SNS, com o intuito de colmatar as carências existentes ao nível
dos cuidados de saúde primários.
Este objetivo, em linha com o estabelecido no Programa do XXI Governo Constitucional para a
Saúde, reconhece que é fundamental recuperar a centralidade da rede de cuidados de saúde
primários na política de saúde, expandindo e melhorando a sua capacidade, apresentando-se como
elemento chave para uma resposta adequada a esse desiderato, o reforço das capacidades dos
cuidados de saúde primários, através do apoio complementar em áreas como a psicologia.
As melhorias da resposta tiveram por base várias reformas com incidência na organização
interna dos hospitais, destacando-se a implementação de diversos mecanismos de responsabilização
e avaliação, a garantia da melhoria da informação clínica e de gestão, o aprofundamento das relações
de parceria e complementaridade entre as várias estruturas do SNS, o reforço da coordenação e a
articulação com outros níveis de cuidados e outros agentes, da saúde e sociais, entre outras.
Além das alterações ao nível do estatuto jurídico, também a organização da oferta sofreu
alterações importantes nos últimos anos, no sentido de aumentar sinergias e economias de escala,
mas também de prestar serviços com mais qualidade.
60
49
40
32
20
8
5 4
0
Hospitais e centros Unidades Locais de Entidades do Setor Parcerias Público- Total
hospitalares Saúde Público Privadas
Administrativo
Norte 7 197 7 105 6 325 6 868 6 867 6 853 6 887 6 924 6 868
Centro 5 080 5 058 4 917 4 839 4 706 4 695 4 679 4 726 4 571
Lisboa e Vale do Tejo 7 980 8 153 8 002 7 732 7 744 7 749 7 798 7 890 7 857
Alentejo 946 947 943 918 885 893 890 868 851
Algarve 790 825 906 877 889 911 907 917 948
Total 21 993 22 088 21 093 21 234 21 091 21 101 21 161 21 325 21 095
Nota: Nos Relatórios Anuais Sobre o Acesso a Cuidados de Saúde no
SNS publicados até ao ano de 2017, o Hospital da Prelada integrava o StatLink:
universo de instituições considerado. No presente relatório o Hospital http://monitorizacao.acss.min-
da Prelada, por se tratar de uma IPSS, deixa de ser considerado, para saude.pt/MH_CapacidadeUtilizadaDashboard
todos os anos, passando o universo de instituições a integrar apenas
instituições EPE, SPA e PPP.
Fonte: ACSS
e) Desenvolver a resposta hospitalar de acordo com as carteiras de serviços previstas nas Redes de
Referenciação Hospitalar, contribuindo para o reforço do SNS enquanto rede colaborativa e
estruturada;
f) Estimular a atividade realizada nos Centros de Referência do SNS (CRe), através dos quais se
efetua a concentração da casuística e dos recursos para o diagnóstico, tratamento e investigação
clínica de um conjunto de patologias, designadamente as raras, envolvendo equipas
multidisciplinares e um controlo exigente da segurança, assim como a referenciação de doentes
com base na hierarquia de competências;
i) Contribuir para a redução da utilização de cuidados hospitalares que seriam evitáveis, com
destaque para os internamentos médicos evitáveis, por se encontrarem associados a patologias
ou condições de saúde que podem e devem ser prevenidas e/ou tratadas ao nível dos cuidados
programados e de proximidade;
m) Aumentar a atividade das instituições do SNS na área da diálise, promovendo o aumento dos
programas hospitalares de tratamento da insuficiência renal crónica em ambulatório (diálise
peritoneal e hemodiálise);
As Redes Europeias de Referência (RER) são redes virtuais que reúnem prestadores de cuidados
de saúde de toda a Europa, com vista a facilitar o debate sobre doenças raras ou complexas, que
requerem cuidados altamente especializados, e de concentrar os conhecimentos e os recursos
disponíveis. A iniciativa das redes europeias de referência é impulsionada principalmente pelos
países da UE. O Conselho de Estados-Membros é uma entidade responsável pela aprovação de
propostas de rede, bem como pela composição e cessação de uma rede, tal como previsto na decisão
de execução da Comissão. O Conselho de Estados-Membros é constituído por representantes dos 28
países da UE e dos países do EEE.
As primeiras redes europeias de referência foram lançadas em março de 2017, com a
participação de mais de 900 unidades de saúde altamente especializadas, pertencentes a mais de 300
hospitais de 26 países da UE.
Estas 24 redes europeias de referência trabalham sobre questões temáticas, nomeadamente, as
doenças ósseas, o cancro infantil e a síndrome da imunodeficiência.
A infografia que se segue ilustra as unidades de saúde de Portugal que se constituem como
membros nas diferentes redes europeias de referência.
No anexo 2 encontra-se a informação mais detalhada quanto às diferentes especialidades.
Fonte: DGS
À data são oficialmente reconhecidos pelo Ministério da Saúde 112 Centros de Referência,
distribuídos pelas seguintes áreas:
• ECMO (3);
Os CRI têm como objetivo primordial assegurar o desenvolvimento das melhores práticas
clínicas centradas na resposta às necessidades dos utentes, contribuindo para o aperfeiçoamento
contínuo da qualidade dos cuidados prestados no SNS, estimulando a melhoria do acesso e
contribuindo para o cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos no SNS. Rentabilizar
a capacidade instalada, promover a autonomia, o envolvimento e a responsabilização dos
profissionais na gestão dos recursos e incentivar o aumento dos níveis de produtividade e de
satisfação, são os elementos que constituem a chave deste novo modelo de gestão.
Neste sentido, em setembro de 2018, pela Portaria n.º 245/2018, que passou a integrar novos
procedimentos cirúrgicos e a permitir aos hospitais do SNS uma melhor remuneração das equipas
internas, foram criados dois CRI para a área da obesidade, um no Centro Hospitalar Entre Douro e
Vouga e outro no Centro Hospitalar e Universitário de São João.
A criação dos Centros de Responsabilidade Integrados faz parte da estratégia global do Governo
para revitalizar, investir e modernizar a gestão do SNS.
Com este objetivo, o Ministério da Saúde tem desenvolvido um conjunto de medidas que visam
reformar a gestão hospitalar.
Estes protocolos de afiliação abrangem diversas áreas, com especial destaque para a cooperação
técnica entre os vários serviços e profissionais de saúde, para a partilha de documentação e de
conhecimentos, para a formação e especialização, para investigação e para prestação de serviços de
saúde comuns, que abrangem áreas tão diversas como anatomia patológica, psiquiatria, oncologia,
radioterapia, ortopedia, dermatologia, urologia/litotrícia, hematologia, cirurgia vascular, entre
outras.
hospitalares e definindo um novo rumo no trabalho cooperativo e em rede no SNS, com vista a
melhorar o serviço prestado aos utentes e contribuindo para a otimização dos recursos disponíveis.
Estes protocolos de afiliação terão ainda efeitos nos protocolos de aquisição conjunta de
material de consumo clínico (próteses, reagentes, material de gastrenterologia e eletrofisiologia,
ventiladores, roupa e fardamento, etc.), transporte de doentes e telerradiologia, entre outras.
Para além destes processos de afiliação hospitalar, iniciou-se em 2016 (e foi consolidado
durante os anos de 2017 e 2018) o desenvolvimento do sistema de Gestão Partilhada de Recursos do
Serviço Nacional de Saúde (GPR SNS), já referido anteriormente, o qual possibilita a partilha de
recursos entre as instituições do SNS, contribuindo assim para a rentabilização da capacidade
instalada disponível e para o reforço da cooperação e da articulação entre as instituições públicas,
para o aumento da produtividade global do SNS e para o cumprimento integral dos TMRG no SNS.
• Infeção pelo VIH (aprovada por despacho do Ministro da Saúde de 19 de novembro de 2015
e alterada por despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde a 7 de agosto de 2018);
A hospitalização domiciliária é uma prática recente em Portugal, tendo como pioneiro o Hospital
Garcia de Orta.
Enquanto modelo de prestação de cuidados em casa, esta resposta constitui-se como uma
alternativa ao internamento convencional, proporcionando assistência contínua e coordenada aos
cidadãos que, requerendo admissão hospitalar para internamento, cumpram um conjunto de
critérios clínicos, sociais e geográficos que permitem a sua hospitalização no domicílio, sob a
responsabilidade dos profissionais de saúde integrados numa Unidade de Hospitalização
Domiciliária, com a concordância do cidadão e da família.
11 Fonte: https://www.sns.gov.pt/sns/redes-de-referenciacao-hospitalar/
Através do modelo de contratualização desenvolvido pela ACSS, tem sido possível estabelecer
modalidades de pagamento e de contratualização de incentivo ao desenvolvimento destas respostas.
Em 2018, foi publicado o Despacho n.º 9323-A/2018, de 3 de outubro, que regulamenta pela
primeira vez a hospitalização domiciliária em Portugal.
2. Centro Clínico Académico - Braga, associação entre a Universidade do Minho, a Escala Braga -
Entidade Gestora de Estabelecimentos e o Hospital CUF Porto, S.A.;
3. Centro Médico Universitário de Lisboa, consórcio entre o Centro Hospitalar Universitário Lisboa
Central e a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa;
8. Centro Académico Clínico das Beiras, consórcio entre o Centro Hospitalar Universitário Cova da
Beira, a Unidade Local de Saúde da Guarda, a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, o Centro
Hospitalar Tondela-Viseu, a Universidade da Beira Interior, através da sua Faculdade de
Ciências da Saúde e do Centro de Investigação em Ciências da Saúde, o Instituto Politécnico de
Castelo Branco, através da sua Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, o Instituto Politécnico
da Guarda, através da sua Escola Superior de Saúde, e o Instituto Politécnico de Viseu, através
da sua Escola Superior de Saúde.
Caixa 4. A coordenação nacional para a reforma do SNS na área dos cuidados hospitalares
No âmbito da intervenção na área pediátrica, a RNCCI iniciou estas respostas com a Unidade de
Internamento de Cuidados Integrados Pediátricos (UCIP nível 1) e a Unidade de Ambulatório
Pediátrica (UAP), na região Norte, respostas que poderão estender-se ao resto do país, que
proporcionam o acesso de crianças e adolescentes com doenças ou processos crónicos, com
diferentes níveis de dependência.
Desde 2017 que a RNCCI alargou a sua intervenção à área da saúde mental, com respostas de
internamento, ambulatórias e de apoio domiciliário, com início de experiências-piloto.
Estão assim disponíveis diversas tipologias de prestação de cuidados, para todos os grupos
etários, com respostas de internamento, ambulatórias e domiciliárias.
Na área da saúde mental existem residências de apoio máximo adultos (RAMa), residências de
apoio moderado (RAMo), residências autónomas (RA), residências de treino de autonomia (RTA) e
residências de treino de autonomia - tipo A infância e adolescência (RTA/A).
A nível das respostas de ambulatório, existem, na área pediátrica a UAP e na área da saúde
mental, as Unidades Sócio Ocupacionais de adultos (USO) e Unidades Sócio Ocupacionais - Infância e
Adolescência (USO/IA).
9 000
8 553
8 112 8 172
7 481
6 975
6 447
6 000 5 718
5 405
4 465
3 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Nota: Em 2016, o valor total não inclui as 10 camas referentes aos cuidados pediátricos. A redução registada em
2017 resulta da transferência das camas para cuidados paliativos, ema abril de 2017.
Fonte: ACSS
6 500
4 794
4 723
4 703
4 411
4 094
5 000
3 692
3 031
2 752
2 674
2 578
2 548
3 500
2 306
2 286
2 021
1 895
1 820
1 747
1 497
2 000
935
906
867
860
860
811
811
764
682
500
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: ACSS
Gráfico 16. Número de camas em atividade por região de saúde (a 31 de dezembro 2018) –
RNCCI de Adultos
3 500
2 635
3 000
2 321
2 114
2 500
1 577
2 000
1 320
1 139
1 500
817
804
760
746
1 000
529
441
317
255
241
215
213
500
150
138
74
0
Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve
Fonte: ACSS
Para além das camas de internamento, existem também lugares de ambulatório na RNCCI.
Assim, e relativamente às Equipas de Cuidados Continuados Integrados, a reestruturação em termos
de recursos humanos e de lugares, refletiu-se no número de equipas em funcionamento, existindo
282 ECCI no final de 2018 (+2,5% em relação a 2017), com 5.728 lugares domiciliários da RNCCI,
cerca de 41% da totalidade dos lugares da rede.
ARS Norte ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Alentejo ARS Algarve
100
92
86 85 87
84 84 82 84
71 72
75 68
66 66
61 63
Fonte:
58 ACSS 58 60 60 60 59 59
54 54
50 45
42 40
35 35 36 37 37 37 37 37
30 32 32 32 32
28 29
26 26
25
15
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: ACSS
15 000
14 376 14 430
14 066 14 123
14 000 13 741
13 500
12 901
13 000 12 737
12 528
12 000
11 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Nota: Em 2016, o valor total não inclui os 20 lugares referentes aos cuidados pediátricos. A redução registada em
2017 resulta da transferência das camas para cuidados paliativos, ema abril de 2017 e do reajustamento dos
lugares na ECCI.
Fonte: ACSS
No que concerne ao grupo etário dos indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos (censos
de 2011), é notório que a região Centro e Alentejo apresentam, uma vez mais, os melhores resultados
no indicador número camas de internamento por 100 mil habitantes com idade igual ou superior a
65 anos, seguindo-se muito de perto a região do Algarve, tal como demonstrado no quadro seguinte.
Por outro lado, a região de Lisboa e Vale do Tejo mantém a menor cobertura populacional em
relação a camas de internamento por 100 mil habitantes com idade igual ou superior a 65 anos.
Número de Número de
Número de
Número de lugares ECCI lugares totais
Número de Camas por Número de Número de
habitantes com por 100.000 por 100.000
Camas 100.000 hab. Lugares ECCI lugares totais
idade ≥ 65 anos hab. hab. ≥ de 65
≥ de 65 anos
≥ de 65 anos anos
59% 41%
Nota: O quadro faz referência à população com idade igual ou superior a 65 anos, por se considerar que a RNCCI é dirigida a pessoas com
dependência, e esta ser uma condição mais acentuada na população com a idade referida.
Fonte: ACSS
No âmbito das IPSS, e como figura no quadro que se segue, as Santas Casas da Misericórdia
(SCM) representam 53% do total de acordos celebrados, com 4.112 lugares contratados, o
correspondente a 48,8 % do total de camas.
31 de dezembro de 2018
Entidade Número de acordos Percentagem total de Número de lugares Percentagem de camas por
Prestadora celebrados acordos celebrados contratados acordos celebrados
Var.
2016 2017 2018
2018/2017
Fonte: ACSS
No âmbito da saúde mental, os quadros que se seguem apresentam o número de acordos por
tipologia e região, no ano de 2018.
Quadro 20. Número de acordos na área de saúde Quadro 21. Número de lugares contratados na
mental, por tipologia e região área de saúde mental, por titularidade
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
RA 2 0 2 0 0 4
IPSS 93 46 106 10 0 255
RAMa 1 0 1 0 0 2
Privados
RAMo 0 1 1 1 0 3
RTA 0 0 2 0 0 2 SCM 24 24
USO 2 1 0 0 0 3 SNS 0
RTA/A 1 0 1 0 0 2
Total 117 46 106 10 0 279
USO/IA 1 0 1 0 0 2
Fonte: ACSS
EAD 1 1 1 0 0 3
Total 8 3 9 1 0 21
Fonte: ACSS
Este desígnio resulta por um lado, da constatação do peso das perturbações psiquiátricas em
Portugal, 22,9%, uma das mais elevadas a nível Europeu e, do peso provocado pelos anos vividos com
incapacidade (YLD) resultado destas perturbações (20,6%). Esta incapacidade psicossocial traduz-
se em alterações da funcionalidade nas diferentes dimensões da vida da pessoa, sendo mais evidente
nas situações de doença mental grave.
Por outro lado, a reintegração e a recuperação, das pessoas com doença mental fora das
instituições e próxima dos seus locais de residência, numa lógica de integração destes cuidados na
comunidade, está presente na visão do PNSM.
Neste sentido, os Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental (CCISM) conjugam o apoio
da saúde e social nas respostas residenciais, unidades de dia e equipas de apoio domiciliário, que
deste modo asseguram aos utentes com doença mental uma perspetiva de recuperação e a
mobilização da família e dos recursos na comunidade.
Os CCISM desenvolvem igualmente tipologias para os mais jovens. Muitas das patologias
psiquiátricas dos adultos têm início antes dos 18 anos de idade e estima-se que, cerca de 20% das
crianças e adolescentes, apresenta pelo menos uma perturbação mental antes de atingir os 18 anos
de idade e que cerca de 50% das patologias psiquiátricas persistentes começavam antes dos 14 anos
e 75% antes dos 24 anos. A necessidade de intervir numa fase inicial do problema justifica esta opção.
Em 2017, pelo Despacho n.º 1269/2017, de 6 de fevereiro, foram iniciadas experiências piloto
de CCISM, o que representa um marco na concretização do PNSM no sentido de implementar uma
política de saúde mental de acordo com o paradigma da integração psicossocial e de redução do
estigma e discriminação da pessoa com doença mental.
6. Cuidados paliativos
A prestação de cuidados aos doentes com doenças graves e/ou avançadas e progressivas com o
objetivo de promover o seu bem-estar e qualidade de vida é um elemento qualitativo essencial do
sistema de saúde.
Neste âmbito, quatro anos depois da publicação da Lei de Bases dos Cuidados Paliativos, Lei n.º
52/2012, de 5 de setembro, foi o XXI Governo Constitucional que, pela primeira vez, designou os
membros da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos (CNCP) através do Despacho n.º 7824/2016,
de 15 de junho e que, também pela primeira vez, aprovou um Plano Estratégico para o
Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos (PEDCP) em Portugal, através do Despacho n.º 14311-
A/2016, de 28 de novembro.
• 28 Unidades de Cuidados Paliativos (UCP) com 381 camas, das quais 213 em UCP
hospitalares e 168 em UCP – RNCCI.
No final de 2018, Portugal Continental dispunha de uma cobertura geográfica total de cuidados
paliativos na medida em que todos os distritos dispunham de pelo menos um recurso específico
destes cuidados.
Dos três eixos de ação identificados no Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados
Paliativos no biénio 2017-2018, destacam-se as principais iniciativas já realizadas:
• Inclusão dos cuidados paliativos (CP) nos Termos de Referência para Contratualização
de Cuidados de Saúde no SNS, nos anos de 2017 e 2018 com majoração da produção das
equipas dos CP (10% no preço da Consulta Externa - primeiras e subsequentes; 20% do
preço base das sessões de Hospital de Dia realizados pelas equipas de CP; 5% GDH
médico de internamento nas unidades de cuidados paliativos);
• Inclusão dos cuidados paliativos como justificação clínica para o acesso ao transporte não
urgente de doentes (Portaria nº 194/2017, de 21 de junho);
As medidas preconizadas neste eixo prioritário contribuem para implementar novas equipas
locais de cuidados paliativo (b), assim como para aumentar e melhorar a “abordagem paliativa” a
realizar a todos os doentes do SNS pelas equipas “não especializadas” de cuidados paliativos (a). É
por isso um eixo de intervenção fundamental para atender ao número crescente de doentes a
precisar de ações paliativas, destacando-se as seguintes iniciativas realizadas de junho de 2016 até
final de 2018:
1. Organização e coordenação;
2. Melhoria e generalização do nível básico de cuidados paliativos;
3. Adequação dos recursos assistenciais especializados em cuidados paliativos;
4. Formação e capacitação dos profissionais de saúde;
5. Acreditação e monitorização das equipas especializadas de cuidados paliativos;
6. Melhoria dos sistemas de informação;
7. Informação e sensibilização da população;
8. Investigação em cuidados paliativos.
Esta necessidade de integração de cuidados torna mais clara ainda a verdadeira importância do
SNS – ele proporciona toda a diversidade de serviços de saúde necessários para que os percursos
desejáveis sejam possíveis.
É importante para as pessoas que o SNS assegure o acesso a cuidados de saúde de qualidade,
quando necessários. Mas isso não esgota a sua missão. É indispensável que o SNS colabore com as
outras instituições da saúde, mas também com os setores da educação, da economia, da segurança
social, do meio ambiente e com os poderes locais, públicos e privados, para proteger e promover a
saúde e prevenir a doença – prestar atenção ao indivíduo, mas também à comunidade onde este se
insere.
O projeto-piloto “SNS + proximidade” iniciou a sua implementação prática nos primeiros meses
de 2017 e dá especial importância aos seguintes aspetos:
“Um SNS mais próximo (+proximidade), melhor centrado nas pessoas, mais qualificado, com
maior capacidade de resolução”.
b) Da gestão dos percursos das pessoas nos cuidados de saúde, quer em relação à doença
aguda quer naquilo que diz respeito a pessoas com múltiplos problemas de saúde;
Resultados alcançados
O arranque deste projeto iniciou-se em 2017 com uma experiência-piloto, a decorrer no Hospital
Pedro Hispano, em Matosinhos, no Centro Hospitalar Universitário do Porto, no Hospital de Santa
Maria Maior, em Barcelos, bem como nos Agrupamentos de Centros de Saúde de Matosinhos, de
Gondomar, Porto Ocidental e Esposende/Barcelos.
O projeto envolveu cerca de 657.544 utentes, 18% do total de inscritos na região Norte, e
atualmente, está a ser alargado a todo o país.
Ainda no âmbito deste projeto, e de forma a promover a literacia em Saúde, a Área do Cidadão
do Portal SNS disponibiliza o acesso à Biblioteca de Literacia em Saúde e a Livros Digitais
(www.biblioteca.sns.gov.pt). Esta área integra igualmente novos planos individuais de cuidados que
permitem ao cidadão, em conjunto com a sua equipa de saúde, criar um plano com metas bem
definidas, tendo como finalidade a promoção da saúde, a prevenção da doença, a prevenção das
agudizações da doença crónica e uma melhoria da qualidade de vida.
• 40 artigos (relacionados com as seguintes temáticas: nascer com saúde; crescer com
segurança; juventude à procura de um futuro saudável; vida adulta produtiva;
envelhecimento ativo e fim de vida);
• 12 recursos sob avaliação do Grupo Editorial (grupo composto por 9 membros fixos e um
painel com mais de 50 peritos revisores externos);
• 8 livros digitais e 1 agenda.
No sentido de registar e divulgar as boas práticas em termos de modelos de cuidados foi criado
um repositório na página da ACSS (http://www.acss.min-saude.pt/category/cuidados-de-
saude/sns-proximidade/). Pretende-se que o repositório se expanda à medida que vão sendo
implementados projetos sobre modelos inovadores de cuidados.
Estes projetos serão depois estimulados e apoiados a acentuar a convergência com os princípios
e objetivos do SNS+proximidade, e assim formar a rede de inovação SNS +proximidade.
No total foram recebidas 172 candidaturas, as quais resultaram em 156 projetos elegíveis e 89
projetos incentivados, distribuídos pelas cinco ARS e pelas cinco áreas de intervenção, como
demonstram os gráficos seguintes.
75
50
23 24
25 21
13
8
0
ARS Norte ARS Centro ARS Lisboa e ARS Alentejo ARS Algarve Total
Vale do Tejo
Fonte: ACSS
Admissões
Articulação
hospitalares
para a
evitáveis
realização de
19%
MCDT
19%
Rastreios e
diagnóstico
precoce
12%
Valorização do
percurso dos
utentes
25%
Apoio
domiciliário
integrado
25%
Fonte: ACSS
ARS Algarve
6%
ARS Alentejo
2%
ARS Norte
43%
ARS Lisboa e
Vale do Tejo
37%
ARS Centro
12%
Fonte: ACSS
A ACSS desenvolveu o modelo de análise para a respetiva avaliação, dando ainda cumprimento
aos Despachos n.º 724/2013 e n.º 2296/2013, respetivamente de 14 de outubro e 1 de fevereiro, e
às recomendações do Tribunal de Contas, no sentido de que a celebração dos acordos com as IPSS
seja precedida de um levantamento das necessidades do SNS, da fixação de objetivos assistenciais
pretendidos pelo Estado e de uma análise custo-benefício que considere, designadamente, a
capacidade instalada do setor público.
Importa também referir que a 13 de abril de 2018 foram estabelecidos os princípios e os termos
através da assinatura de uma adenda ao Compromisso referido.
Sobre este setor que complementa a resposta do SNS, foram preparadas as novas convenções de
âmbito nacional para as áreas de anatomia patológica e medicina nuclear, cujos trabalhos
culminaram na abertura de novas convenções em abril de 2017.
Análises Clínicas 359 342 309 266 243 225 219 212 199
Anatomia Patológica 24 25 23 22 19 20 19 20 19
Cardiologia 232 236 209 212 206 200 202 202 202
Medicina Nuclear 11 10 8 8 10 9 8 8 9
Eletro-Encefalografia (EEG) 26 25 20 18 17 16 16 19 17
Gastroenterologia 120 118 109 108 105 105 157 159 155
Medicina Física e de Reabilitação (MFR) 288 297 284 279 296 296 300 299 297
Otorrinolaringologia (ORL) 16 18 15 15 16 15 18 18 19
Pneumologia/Imunoalergologia 33 37 35 35 34 34 37 39 35
Neurofisiologia 6 6 5 3 1 1 6 9 8
Radiologia 364 356 334 331 329 323 323 320 320
Especialidades Médico-Cirúrgicas 40 35 19 18 19 21 20 20 17
Psicologia 7 9 6 4 2 3 3 5 3
Fonte: ACSS
Gráfico 22. Evolução das cinco áreas principais de prestadores de MCDT convencionados
400
350 320
300 297
250
202
200
199
150
155
100
50
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: ACSS
Para além da clarificação dos direitos dos doentes, a Diretiva visa ainda estabelecer as condições
em que os custos com a prestação de cuidados de saúde noutros Estados-Membros podem ser
reembolsados, tendo em conta a jurisprudência do Tribunal de Justiça Europeu.
• O reembolso dos custos até ao nível de reembolso aplicável nos sistemas de saúde nacionais
para tratamentos iguais ou similares, sempre que os utentes tenham direito a esses
tratamentos no seu país de afiliação;
Neste contexto, o beneficiário do SNS poderá recorrer à prestação de cuidados de saúde fora do
território nacional, sendo reembolsado pelos custos incorridos até ao limite que seria assumido pelo
Estado português, enquanto responsabilidade financeira do SNS, nos termos da tabela de preços em
vigor e do regime geral das comparticipações no preço dos medicamentos.
Por outro lado, o cidadão nacional de outro Estado-Membro pode recorrer a cuidados de saúde
prestados em Portugal, de acordo com a legislação em vigor.
Autorização Prévia
Na sequência da transposição desta legislação europeia, está sujeito a autorização prévia o
reembolso dos cuidados de saúde transfronteiriços cirúrgicos que exijam o internamento durante
pelo menos uma noite, assim como, os cuidados de saúde transfronteiriços que exijam recursos a
infraestruturas ou equipamentos médicos altamente onerosos e de elevada especialização,
identificados através da Portaria n.º 91/2014, de 25 de setembro. A autorização prévia é um
mecanismo que se aplica aos beneficiários do SNS que pretendam aceder a cuidados de saúde noutro
Estado-Membro.
Está ainda sujeito a autorização prévia, o reembolso dos cuidados de saúde transfronteiriços que
envolvam tratamentos que apresentem um risco especial para o doente ou para a população, ou o
reembolso dos cuidados de saúde transfronteiriços que sejam prestados por um prestador de
cuidados de saúde que, por decisão casuística da entidade competente para apreciação do pedido de
Reembolso
Sem prejuízo do referido quanto à autorização prévia, os beneficiários do SNS têm direito ao
reembolso das despesas diretamente relacionadas com os cuidados de saúde transfronteiriços
prestados noutro Estado-Membro, desde que os cuidados em questão se cosnituam como cuidados
de saúde, que caberia ao Estado português garantir através do SNS ou dos Serviços Regionais de
Saúde e o Estado português seja considerado Estado-Membro de afiliação.
As prestações de saúde elegíveis para reembolso são as previstas na tabela de preços do SNS13,
bem como nos regimes jurídicos das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos.
Por outro lado, o direito ao reembolso das despesas que não se encontrem sujeitas a autorização
prévia pressupõe a existência de uma avaliação prévia por um médico de Medicina Geral e Familiar
do SNS, que determine a necessidade dos cuidados de saúde.
Importa salientar que os cuidados de saúde transfronteiriços devem ser adequados ao estado
de saúde do beneficiário e de eficácia comprovada cientificamente, reconhecida pela melhor
evidência internacional, não sendo conferido direito ao reembolso sempre que os cuidados de saúde
transfronteiriços sejam realizados por prestadores que não se encontrem legalmente reconhecidos
no Estado-Membro de tratamento ou que não cumpram as respetivas normas e orientações em
matéria de qualidade dos cuidados de saúde e segurança do doente estabelecidas pelo mesmo Estado.
13 APortaria nº254/2018, de 7 de setembro, altera a Portaria n.º 207/2017, de 11 de julho, que aprova os Regulamentos e as Tabelas de
Preços das Instituições e Serviços Integrados no Serviço Nacional de Saúde (SNS)
Este instrumento é um mecanismo de acesso exclusivo dos hospitais públicos nacionais que,
perante a sua incapacidade de resposta à situação clínica apresentada, despoletam o pedido de
assistência médica no estrangeiro. Após o deferimento da Diretora-Geral da Saúde, a
responsabilidade financeira das despesas resultantes da mencionada prestação, assim como outros
encargos previstos na Lei, são assumidos pelo Estado português.
O SNS assume, assim, o compromisso ético e deontológico de garantir a cada doente o acesso a
cuidados de saúde de qualidade e em conformidade com os melhores padrões de segurança. Na
impossibilidade de assegurar a resposta em determinadas condições, designadamente por falta de
capacidade instalada para prestar cuidados de elevada especialização, o SNS assegura a referenciação
dos utentes para centros estrangeiros de elevada diferenciação.
1 000
873 891 886
800
684
633 606 604
600
482 471 453
410 436 441
368
400 323 303
275 249
200
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Nota: No que se refere aos produtos biológicos, em algumas situações o doente não se desloca, apenas é enviado o produto biológico.
Fonte: DGS
Estes doentes estão sujeitos a regras e procedimento no acesso ao SNS que os distinguem dos
demais cidadãos estrangeiros, por força da aplicação dos referidos acordos de cooperação,
adquirindo o estatuto de doentes evacuados.
Não são abrangidos pelo âmbito dos Acordos de cooperação no domínio da saúde, os pedidos de
assistência médica de cidadãos dos PALOP, que não tenham sido aprovados pela Junta Médica
Nacional ou pela autoridade de saúde competente do respetivo país, rececionados e validados pela
Direção-Geral da Saúde.
14 Consideram-se Países Terceiros aqueles que não pertencem ao espaço do Espaço Económico Europeu e Suíça.
O quadro que se segue apresenta a evolução do fluxo do acesso destes cidadãos, no decorrer do
ano 2018.
Angola 0 0 0 0 11 38 63 137 99
Cabo Verde 381 413 492 477 546 708 571 772 711
Guiné-Bissau 403 192 162 186 433 1 256 648 1 715 1 672
Moçambique 6 1 5 12 18 30 11 8 38
S.Tomé e Príncipe 194 197 182 188 209 260 214 262 281
Total 984 803 841 863 1 217 2 292 1 507 2 894 2 801
*Dados provisórios
Nota: Face à informação anteriormente publicada, foram retificados os valores referentes a 2017, com valores definitivos.
Fonte: DGS
Número de outros profissionais 55 449 54 112 53 594 52 039 50 101 50 941 51 697 51 624 52 610
*Inclui: Internos do Ano Comum (exceto Hospital de Braga), Internos
de Especialidade, Especialistas Hospitalares e MGF. StatLink:
**Os médicos aposentados no ativo estão incluídos na linha https://transparencia.sns.gov.pt/explore/dataset/trabalha
imediatamente acima. dores-por-grupo-profissional/information/?sort=periodo
Fonte: ACSS
Em termos de proporção, em 2018 o grupo profissional dos enfermeiros foi o conjunto mais
representativo com 44.932 profissionais (33,2% do total), seguido dos médicos com 29.291
profissionais (21,6%), incluindo internos.
Aposentações
Tendo por base a informação disponível à data da elaboração deste relatório, aposentaram-se
881 profissionais, no ano de 2018, um valor superior ao ocorrido em 2017 (832 profissionais
aposentados).
Formação médica
A formação médica compreende um período de prática profissional tutelada que se divide em
formação geral e formação especializada.
Gráfico 24. Evolução das vagas abertas (Ano Comum e Formação Específica)
4 500
3 976 4 029
4 000
3 716
3 562
3 500 3 323
3 241
3 148
2 937
3 000
2 533
2 500
2 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Nota: No ano de 2017estão incluídos 73 internos que ingressaram na formação especializada em julho de 2016.
Fonte: ACSS
Neste âmbito, assume especial relevância a necessidade de otimizar a gestão dos recursos
financeiros e a prevenção da acumulação de novos pagamentos em atraso que obriga a que seja
efetuado um planeamento integrado dos investimentos no SNS, discriminando positivamente a
autonomia e responsabilização dos órgãos de gestão que cumprem critérios de equilíbrio económico-
financeiro.
É na região de Lisboa e Vale do Tejo que se concentra uma grande parte desta intervenção,
permitindo assim requalificar a região do país que se encontra menos beneficiada em termos de
instalações e equipamentos para a prestação de cuidados de saúde primários no SNS.
Arganil
Unidade de Saúde de S.º Martinho da Cortiça
ARS Centro
Unidade de Saúde de Pedrógão Grande Pedrógão Grande
Penamacor
Unidade de Saúde de Penamacor
Aveiro
Unidade de Saúde de Oliveirinha
Vagos
Extensão de Saúde de Ponte de Vagos
Figueira da Foz
Unidade de Saúde de Buarcos
Venteira Amadora
Cadaval Cadaval
Sintra Sintra
Agualva Sintra
Odivelas Odivelas
Carnaxide Oeiras
Queluz Sintra
Benedita Alcobaça
Algés Oeiras
Barcarena Oeiras
Peniche Peniche
Unidade de Saúde de Vila Real de Santo António Vila Real de Santo António
Centro Hospitalar Remodelação integral dos pisos 7 e 8 na área central do corpo sul do hospital, instalação de três
Universitário de S. João serviços: Neurologia, Hematologia Clínica, Neurocirurgia
Obras de remodelação nos serviços de internamento localizados nos pisos 3, 4 e 5 na Ala Sul do
CHSJ
Unidade Local de Saúde Equipamentos de cirurgia e de radiologia (2 salas telecomandadas RX;1 Intensificador de Imagem; 1
de Matosinhos Microscópio Cirúrgico)
Hospital da Senhora da
Plataforma de Atendimento Multicanal Integrada - Balcão Único
Oliveira Guimarães
Hospital de Magalhães
Obras de Execução de Parque e Adufa de Entrada no Ed. E Esq - Psiquiatria Forense
Lemos
Requalificação dos edifícios das Unidades Hospitalares de Póvoa de Varzim e Vila do Conde, Hospital
Centro Hospitalar
Requalificação da Infraestrutura de Rede Física de Dados de Acesso e solução de rede sem fios
Universitário do Porto
Unidade Local de Saúde Reabilitação de infraestruturas dos serviços de internamento da Unidade Hospitalar de Bragança,
do Nordeste Macedo de Cavaleiros e Mirandela
Centro Hospitalar
Requalificação do HDI de Pneumologia, Cardiologia, Nefrologia e Serviço de Urgência
Tâmega e Sousa
Centro Hospitalar do
Aquisição de Equipamentos Médicos (3 ecógrafos)
Médio Ave
Centro Hospitalar de
Aquisição de Upgrade Sistema de Angiografia Digital
Entre Douro e Vouga
Fonte: Elaboração própria com base na informação reportada pelas entidades de saúde
Centro Hospitalar
Aquisição de Ressonância Magnética
Baixo Vouga
Centro Hospitalar
Requalificação da Unidade de Técnicas Endoscópicas
Tondela – Viseu
Unidade Local de Aquisição de Equipamentos de Anestesia e Monitorização p/ a UCA e Bl. Operatório da Sala de Partos
Saúde da Guarda
Requalificação do edifício 5 do HSM para instalação do Departamento da Criança e da Mulher
(Infraestrutura)
Requalificação da área cirúrgica, cuidados intensivos e imagiologia (inclui Circulação entre Edifícios e Posto
Transformação)
Centro Hospitalar
Remodelação e Ampliação Hospital Dia HSA
de Leiria
Centro de Medicina Infraestrutura - Reabilitação do Edifício-Hospital Rovisco Pais com expansão da capacidade (Fase I)
de Reabilitação da
Região Centro – Reparação da cobertura e execução de sistema de isolamento térmico dos últimos pisos do Edifício LVM do
Rovisco Pais Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais
Centro Hospitalar Projeto de Modernização e Qualificação do Bloco Operatório, da Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos e
Universitário Cova da Central de Esterilização (PMQBRE)
da Beira
Sistema Inovador Integrado de Acompanhamento de Doentes com Insuficiência Cardíaca
Fonte: Elaboração própria com base na informação reportada pelas entidades de saúde
Quadro 28. Investimentos nos hospitais/centros hospitalares da ARS Lisboa e Vale do Tejo
Obras de remodelação e beneficiação nas áreas do internamento dos serviços de infeciologia e do ambulatório
no serviço de dermatologia e consulta externa, e ainda intervenção nos blocos operatórios do HSFX e HEM
Centro Hospitalar
de Lisboa Ocidental Aquisição de Equipamentos de Radiologia Convencional e Digital para o HSFX, HEM e HSC
Hospital Garcia de
Aquisição de Ressonância Magnética para a Neurorradiologia
Orta
Criação de Unidade de Cuidados Paliativos (empreitada) nas unidades hospitalares das Caldas da Rainha,
Centro Hospitalar
Torres Vedras e Peniche
do Oeste
Remodelação e Beneficiação a realizar em áreas da Unidade Hospitalar de Torres Vedras
Centro Hospitalar
Aquisição de dois Equipamentos de Angiografia
Universitário
Lisboa Norte
Projeto de Eficiência Energética (Inclui construção de central Térmica e Painéis Solares)
Hospital Distrital de
Desmaterialização do Processo Clínico
Santarém
Centro Hospitalar
Aquisição de equipamentos de Tecnologia Avançada: Eco cardiógrafos, Pantoffs, Ventiladores e Ecógrafos
de Setúbal
Fonte: Elaboração própria com base na informação reportada pelas entidades de saúde
Fonte: Elaboração própria com base na informação reportada pelas entidades de saúde
Fonte: Elaboração própria com base na informação reportada pelas entidades de saúde
• Tem um caráter progressivo, pois identifica os passos que são dados progressivamente até
à excelência. Trata-se de um processo dinâmico, contínuo e evolutivo, que reflete não apenas
o momento atual de desenvolvimento da qualidade na organização, como o seu potencial de
evolução e crescimento.
• Centros hospitalares;
• Hospitais;
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Total
180
163
160
140
120
100
80
63
60
40
40 30
20 11
6 5 4 2 1 1
0
Serviços Unidades de Centros Centros Laboratórios Unidades Outras Unidades de Unidades de Unidades Total
Hospitalares Saúde Referência Saúde Clínicos Cuidados cuidados Saúde Emergência
Familiar (Madeira e Continuados comunidade Pública Médica
Açores) Integrados
Fonte: DGS
O Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade (PNAEQ) é, desde 1978, uma das
atribuições do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), enquanto laboratório
nacional de referência para a saúde, e a quem compete, nomeadamente, promover, organizar e
coordenar programas de avaliação externa da qualidade de laboratórios que exerçam atividade no
setor da saúde.
O quadro que se segue apresenta o número de programas disponibilizados pelo PNAEQ nas
diferentes áreas desde 2010. A colaboração com entidades congéneres e grupos de trabalho tem
permitido alargar a oferta de programas nas diferentes áreas.
Áreas PNAEQ 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Genética 1 1 13 13 15 15
Anatomia patológica 3 4 4 4 4 5 7 7 7
Ecotoxicologia 1 1 1 1
Microbiologia de águas 2 2 4 5 7 7 7 8 8
Microbiologia de alimentos 5 5 6 7 7 8 8 8 8
Microbiologia do ar 2 2 2 3 3 3 3 3 1
Microbiologia de areias 1 1 1 1
Recursos Humanos 1
com foco na formação contínua e colabora com instituições de ensino no âmbito da investigação e
desenvolvimento na área do controlo da qualidade.
• 82% das unidades de saúde têm práticas seguras no âmbito da verificação da identificação
do doente antes da realização de qualquer procedimento;
• Mais de 89% das unidades de saúde do SNS têm lista de medicamentos LASA;
Estas normas permitem uma melhor gestão e monitorização do desempenho clínico, bem como,
dos resultados económicos e de saúde, uma vez que são baseadas na evidência científica e no
consenso de peritos. Com a implementação de normas de orientação clínica e organizacionais
conseguimos alcançar níveis de maior exigência em qualidade, pela indução da eficiência, ao
estabelecerem-se standards comparativos da qualidade da prestação de cuidados de saúde, e
otimização de recursos.
Os princípios orientadores definidos para fundamentar a realização destas normas pela DGS, em
colaboração com a Ordem dos Médicos são:
se verificado, ao longo dos últimos anos, uma aposta crescente nesta ferramenta de melhoria
contínua da qualidade clínica que ao permitir a avaliação do desempenho clínico, entre pares,
permite ainda ganhos de eficiência por parte das unidades de saúde.
Por outro lado, a referida parceria, iniciou um processo regular de auditoria externa às unidades
prestadoras de cuidados de saúde do SNS. A taxa de conformidade da prática clínica, face às normas
clínicas, tem vindo a melhorar nos últimos anos sendo expectável que essa tendência se venha a
manter nos anos subsequentes.
Neste capítulo, e à semelhança dos anos anteriores, são apresentados os sistemas de informação
que registaram melhorias em 2018, através da inclusão de mecanismos que permitem a introdução
de melhores práticas na organização da prestação de cuidados e na resposta do SNS, com ganhos de
eficácia e eficiência, maior equidade no acesso a cuidados, maior responsabilização a todos os níveis
do sistema de saúde e maior transparência da informação para utentes, profissionais e instituições
prestadoras de cuidados, entidades pagadoras, reguladoras, cidadãos em geral.
Em suma, são ferramentas facilitadoras do acesso aos cuidados de saúde oferecidos pelo SNS,
que procuram envolver o cidadão de forma ativa no seu processo de saúde, conferindo-lhe um maior
poder de decisão.
O SIGA constitui-se como uma oportunidade de melhorar o acesso dos utentes ao SNS, com
impacto geral nos serviços prestados pelos hospitais, nos cuidados primários e na resposta aos
utentes. É uma oportunidade para:
• O SNS
a) Aumentar a eficiência e a qualidade;
b) Maximizar a capacidade instalada;
c) Aumentar o rigor da informação sobre as listas e os tempos de espera no SNS;
d) Cumprir os TMRG para todos (maior equidade);
e) Valorizar as preferências dos utentes;
f) Aumentar a transparência e partilha de informação.
• O utente
a) Escolher a instituição do SNS em conjunto com o seu médico de família e de acordo com
as suas preferências;
b) Valorizar a confiança nas instituições do SNS, a reputação e o desempenho dos
profissionais e das instituições, as experiências pessoais de familiares e amigos, entre
outros.
• O médico de família
a) Reforçar o papel central do médico de família e dos cuidados de saúde primários no SNS;
b) Fortalecer as relações de confiança com os utentes e/ou com os hospitais;
c) Envolver o utente na gestão ativa da sua saúde.
• O hospital
a) Aumentar a eficiência e a competitividade;
b) Fidelizar os utentes através da excelência;
c) Criar competição saudável dentro do SNS;
d) Receber sinais claros das preferências dos utentes.
O atual sistema de informação que suporta o programa CTH, ainda só permite a monitorização
da referenciação dos pedidos de primeira consulta hospitalar com origem nos cuidados de saúde
primários, estando prevista na portaria que regulamenta o programa CTH a extensão dessa
monitorização aos pedidos intra e inter-hospitalares. A implementação plena do SIGA permitirá
abranger a monitorização de todas as primeiras consultas hospitalares realizadas nas entidades do
SNS.
Em 2018, através do CTH foram monitorizadas 34,7% do total de primeiras consultas realizadas,
um acréscimo de 6 pp em relação a 2017.
Gráfico 26. Peso das primeiras consultas CTH no total de primeira consulta
50%
40%
20%
10%
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: ACSS
Os mecanismos de referenciação definidos para o CTH estão a ser integrados no RSE SIGA,
permitindo assim obter uma visão integrada do acesso dos cidadãos ao SNS e potenciando os
benefícios que são reconhecidos ao futuro sistema de articulação entre os cuidados de saúde
primários e os cuidados hospitalares, nomeadamente:
• Triagem clínica nos hospitais com atribuição de níveis de prioridade adequados às situações
dos utentes;
A entrada em vigor do LAC, em conjunto com a divulgação intensa, no Portal SNS, de informação
sobre as primeiras consultas hospitalares, conduziu à implementação de procedimentos de
qualificação de dados do acesso, nos termos das Recomendações emanadas pelo Tribunal de Contas
no âmbito do Relatório n.º 15/2017 – 2.ª Secção referente à “Auditoria ao Acesso a Cuidados de Saúde
no Serviço Nacional de Saúde”, tais como:
Estes procedimentos são executados pelas várias entidades com responsabilidades no âmbito
da gestão do acesso às consultas hospitalares no SNS, nomeadamente a ACSS, a SPMS, as ARS, os
hospitais e os ACES, e permitem a correção periódica de erros de registo e de integração de dados
que se possam acumular no sistema de informação que suporta o CTH, garantindo assim que a
informação pública disponibilizada corresponde à efetiva realidade assistencial dos hospitais do SNS.
O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, criado em 2004, pela Resolução do
Conselho de Ministros n.º 79/2004, de 24 de junho, efetua, através de uma base de dados
centralizada, a gestão integrada da resposta do SNS no âmbito da cirurgia programada.
O SIGIC também está integrado no SIGA SNS, permitindo assim monitorizar a continuidade da
resposta programada aos utentes e rentabilização da capacidade instalada no SNS, com ganhos ao
nível da melhoria da eficiência da resposta cirúrgica e do cumprimento dos TMRG.
A aplicação SIGLIC tem como objetivo o cumprimento do regulamento do SIGIC, tendo um papel
fundamental na centralização dos dados de todos os hospitais da rede SNS, independentemente do
seu sistema hospitalar, e nos processos relacionados com as transferências de utentes entre
hospitais, públicos ou privados convencionados.
Além dos módulos de Gestão, Consulta Externa, Hospital de Dia, Internamento, Nutrição e
Alimentação, TSDT, Triagem, Urgência e Bloco Operatório, o SClínico Hospitalar integra dois novos
módulos, nomeadamente a VCI – Visão Clínica Integrada (que substituirá a funcionalidade atual de
processo clínico eletrónico) e o BI Clínico (business intelligence para profissionais).
A Visão Clínica Integrada (VCI), uma funcionalidade do SClínico Hospitalar, apresenta-se como
o novo processo Clínico Eletrónico (PCE).
Terminada a fase piloto, foi concluída a implementação do SIMH em todos os hospitais do SNS,
incluindo instituições em Parcerias Público-Privadas e em intuições das Ilhas da Madeira e Açores.
A BDMH é uma base de dados que inclui todos os episódios hospitalares de internamento e
ambulatórios codificados em ICD9CM e ICD10CM/PCS.
Surge ainda o BIMH que consiste na construção e manutenção de um Data Warehouse (depósito
de dados que possibilita a análise de grandes volumes de dados) e que permite que cada instituição
tenha acesso aos seus dados codificados e aos dados codificados pelas outras instituições.
Esta ferramenta está implementada em mais de 300 instituições, sendo utilizada por cerca de
18 mil profissionais.
O SClínico CSP insere-se na estratégia definida pelo Ministério da Saúde para a área de
informatização clínica do SNS, que prevê a uniformização dos procedimentos dos registos clínicos,
de forma a garantir a normalização da informação.
O acesso a informação clínica variada do utente, a utilização e partilha dos dados com
profissionais de saúde de diversas áreas e a sistematização dos mesmos, permite homogeneizar as
práticas e a informação recolhida a nível nacional, tornando a atuação dos profissionais de saúde
mais eficaz e eficiente, fazendo com que desempenhem melhor o seu papel na equipa
multidisciplinar, possibilitando, desta forma, um melhor apoio, assistência e acompanhamento ao
utente.
O UNO é o sistema que visa cobrir todas as necessidades dos cuidados de saúde primários,
permitindo uma visão única dos cuidados de saúde prestados ao utente, contribuindo para o melhor
acompanhamento dos utentes no SNS ao longo de todo o seu ciclo de vida.
O SISO- Sistema de Informação para a Saúde Oral incorpora as regras do Programa Nacional de
Promoção de Saúde Oral, de acordo com os processos definidos no Despacho n.º 4324/2008, de 22
de janeiro, que alarga aquele Programa, aprovado pelo Despacho n.º 153/2005, de 5 de janeiro.
O SISO é uma aplicação web acedida por serviços públicos e por prestadores privados que inclui
todas as funcionalidades necessárias à gestão do Programa, a partir de qualquer nível da
administração do sistema de saúde, disponibilizando dados sobre a oferta de cuidados, o número e
tipo de beneficiários, a utilização dos cheques-dentista, a saúde oral dos utentes e permitindo,
também, o acompanhamento da execução do programa na vertente da sua integração com o
Programa de Saúde Escolar, o controlo da faturação e pagamento dos atos terapêuticos e, ainda, a
emissão dos cheques-dentista.
• Utentes Atendidos nos Centros de Saúde no âmbito da Saúde Oral nos Cuidados de Saúde
Primários;
• Referenciações Emitidas nos Centros de Saúde no âmbito da Saúde Oral nos Cuidados de
Saúde Primários;
• Tratamentos Efetuados nos Centros de Saúde no âmbito da Saúde Oral nos Cuidados de
Saúde Primários;
Na Área do Cidadão do Portal SNS, foi disponibilizada uma nova área, em que o utente pode
consultar o seu Boletim de Saúde Oral. Assim o utente tem disponível a consulta de todos os cheques
dentistas que já teve acesso, bem como imprimir um cheque válido que tenha por utilizar.
Com efeito, o progressivo envelhecimento demográfico, entre outros aspetos, tem determinado
o aumento de doenças crónicas e incapacitantes em diversos grupos da população, designadamente
os idosos, com implicações diretas nos custos com a aquisição de medicamentos ou com outros
produtos necessários à manutenção e proteção da saúde.
Os BAS constituem-se como reembolsos de uma percentagem dos custos suportados pelos
respetivos beneficiários com medicamentos, óculos e próteses dentárias removíveis, de acordo com
a disciplina e os limites legalmente previstos, incidindo apenas sobre a parcela não comparticipada
pelo Estado.
Para operacionalização dos BAS foi implementado um sistema informático centralizado na ACSS,
o sistema de Informação sobre Benefícios Adicionais em Saúde (SISBAS), disponibilizado via web e
acedido pelos ACES e respetivas Unidades Funcionais.
Através do SISBAS é realizado o registo dos pedidos de reembolso e despesas efetuadas e ainda
não reembolsadas, bem como a transmissão da informação referente às respetivas ordens de
pagamento e à efetiva liquidação dos reembolsos.
Este sistema foi criado em 2009 na ARS do Alentejo, estando no final de 2018 implementado nas
cinco ARS e nas seguintes entidades hospitalares:
Nos últimos anos, os sistemas de informação da saúde têm evoluído de uma perspetiva
focalizada nas unidades de saúde para uma visão integrada e em rede, orientada para o cidadão. O
Registo de Saúde Eletrónico, disponibiliza um sistema central de registo e partilha de informação
clínica, obedecendo aos requisitos emanados pela Comissão Nacional de Proteção de Dados. Esta
plataforma permite o acesso a informação dos cidadãos, através da criação do Registo de Saúde
Eletrónico, aos profissionais de saúde em diversos pontos do SNS (hospitais, urgências, cuidados
primários, rede nacional de cuidados continuados), sem os deslocar das bases de dados locais. O
acesso aos dados só é possível após ter sido autorizado pelo utente na Área do Cidadão, que tem ainda
a possibilidade de auditar os acessos realizados à sua informação, através do menu de ‘Histórico de
Acessos’ e gerir a sua informação, através da Área do Cidadão no Portal SNS.
No que diz respeito à segurança para o utente, esse benefício traduz-se no facto no acesso, pelos
profissionais de saúde, a toda a informação disponível sobre o utente, independentemente do seu
local de registo, sempre com a concordância e autorização do próprio, responsável pelos seus dados.
Essa situação traduz-se, igualmente, no apoio à boa prática clínica, uma vez que o contexto dessa
prática ficará alicerçado num mais amplo e fidedigno conjunto de informação, dado que agrega todo
o conhecimento registado isoladamente sobre o utente em cada uma das organizações.
Em termos de custos, é expectável uma redução dos encargos com a realização de meios
complementares de diagnóstico, por desconhecimento ou acesso a resultados anteriores,
permitindo-se igualmente a maximização dos recursos disponíveis. Há também um importante
acesso a informação clínica histórica ou geograficamente dispersa, tornando o acesso a cuidados de
saúde mais dirigidos e adequados, mais fácil e menos oneroso para o Estado e para o cidadão.
O acesso à informação pelo RSE está disponível através de quatro portais específicos, seguros e
contextualizados.
Durante o ano de 2018, a Área do Cidadão do Portal SNS foi melhorada e aumentada a
disponibilização de informação ao cidadão, permitindo uma navegação mais intuitiva e uma mais
clara alocação dos serviços eletrónicos por categorias, criando a componente de Planos de Cuidados
e Percurso de Vida.
É possível ao cidadão aceder aos seguintes serviços digitais, a partir da Área do Cidadão do
Portal SNS:
• Marcar consulta para o médico de família na sua unidade de saúde dos cuidados de saúde
primários;
• Consultar o estado de referenciação dos pedidos efetuados dos hospitais para os cuidados
de saúde (apenas para alguns hospitais);
Caso o cidadão assim o autorize, toda a informação por este registada na Área do Cidadão do
Portal SNS, pode ser partilhada com os profissionais de saúde que o acompanham, simplificando o
processo de recolha de informação e acompanhamento dos utentes.
No final de 2018 existiam 2.080.627 cidadãos registados na Área do Cidadão do Portal SNS, com
a possibilidade de usufruírem dos serviços aí disponibilizados, alguns dos quais, já anteriormente
listados.
Número Utentes
inscritos na 177 226 323 709 585 604 743 645 892 387 1 163 100 1 421 854 1 650 311 2 080 627
Área do Cidadão
A Área do Profissional é uma plataforma centrada no utente, que permite o acesso, pelos
profissionais de saúde (médicos e enfermeiros), à sua informação clínica. A informação que o utente
disponibiliza na Área do Cidadão e cuja consulta é por ele autorizada, permite ao profissional de
saúde obter alguns indicadores que o podem auxiliar a um melhor conhecimento, diagnóstico e
tratamento do utente.
O acesso a esta Área do Profissional é efetuado através do sistema informático utilizado pelo
prestador de serviços de saúde e está disponível em instituições públicas e privadas,
disponibilizando acesso a informação constante das bases de dados locais.
Este portal permite a intercomunicação entre os sistemas de informação de cada uma das
instituições de saúde do SNS, viabilizando, assim, a agregação e visualização da informação de saúde
dos utentes registados, quando e onde for necessário.
Continuou o processo de acesso e visualização das imagens e relatórios do utente no SNS. Assim,
tornou-se possível que os MCDT, que tenham sido efetuados nos hospitais, com licença adequada,
possam ser consultados, em qualquer ponto do SNS em que ele se encontre, durante o processo de
prestação de cuidados. Até dezembro de 2018, esta partilha de imagens era possível em 16
instituições de saúde.
A PDS Live constitui-se como uma área geral para aplicação da telemedicina, que permite a
teleconferência com utentes e entre entidades do SNS para aqueles que dispõem de computador
pessoal com webcam para realização de uma teleconsulta, com partilha de imagens e outros
documentos. Em 2018 suportou a realização de 5.378 sessões e conferências.
• 3.642 questionários ativos mais 2.530 questionários inativos, o que representa um total de
6.172 questionários integrados no final do ano 2018;
• 99.450 vacinas integradas em 2018, com um total de 186.466 desde outubro de 2017.
Área institucional
A Área Institucional tem como objetivo disponibilizar um conjunto de estatísticas referentes à
Área do Profissional. Em concreto, este portal permite nesta fase sobretudo a obtenção de dados
sobre o uso do sistema para auditoria e monitorização, e detetar falhas, usos indevidos, e assim
contribuir para garantir a proteção de dados e da privacidade.
Área internacional
A Área Internacional constitui-se como a ligação da plataforma portuguesa à rede europeia, num
trabalho de parceria com outros países, com o objetivo de que seja possível a partilha de alguma
informação clínica, se esse for desejo do cidadão, com alguns países europeus.
• eGuias de Tratamento;
• Cartão ADSE;
• eTestamento Vital;
• Boletim de Vacinas.
• Alergias: apresenta as alergias registadas nos sistemas de informação do SNS que seguem o
Catálogo Português de Alergias e Reações Adversas (CPARA) e estão ligados aos sistemas
centrais. As alergias são consultadas no Resumo Clínico Único do Utente e estão agrupadas
de acordo com o grau da reação alérgica: severa, moderada e ligeira;
• Doenças Raras: transmite a informação clínica mínima essencial para proteção e segurança
clínica dos utentes que apresentem doenças raras.
Construída de acordo com o interesse do cidadão, a MySNS Carteira reúne a informação de saúde
do cidadão numa aplicação disponível para smartphone. Toda a informação é guardada de forma
segura, usando standards internacionais. Desde o seu lançamento até ao final do ano de 2018, esta
aplicação foi instalada em 271.051 dispositivos móveis.
Durante o ano de 2017 foi descarregada 116.300 vezes (o que, em conjunto com os dados de
2016, perfaz um total de 231.347 downloads). Por sua vez, a MySNS Tempos é uma aplicação que
permite, em tempo real, consultar o tempo médio de espera nos serviços de urgência das instituições
hospitalares do SNS. Em 2018, esta aplicação foi instalada em 12.673 telemóveis (perfazendo um
total de 59.405 downloads).
Ao longo de 2018 foram disponibilizados 10 portais para entidades com realidades específicas
de norte a sul do país como a ACSS, o INEM, os Centros Hospitalares, entre outros, contando com um
total de 62 portais disponíveis ao abrigo da Circular Normativa Conjunta da uniformização dos
portais do SNS. Esta centralização de recursos trouxe benefícios de diversos níveis, diminuiu custos
com infraestruturas e desenvolvimento aplicacional e de manutenção e potencializou estratégias de
comunicação, segurança, usabilidade e acessibilidade, aproximando cada vez mais o SNS do cidadão.
Dos 24.330 testamentos vitais registados entre julho de 2014 e dezembro de 2018, 15.949 são
de mulheres e 8.381 de homens. De acordo com a legislação em vigor o testamento expira ao fim de
cinco anos.
No ato da dispensa nas farmácias, o utente poderá optar por levantar todos os produtos
prescritos, ou apenas parte deles, sendo possível levantar os restantes em diferentes
estabelecimentos e em datas distintas.
Com a Receita Sem Papel, o cidadão recebe a prescrição por e-mail ou SMS, podendo levantar os
medicamentos em qualquer farmácia e consultar o seu guia de tratamento no tablet ou telemóvel,
através da Área do Cidadão do Portal SNS. Basta registar-se em www.sns.gov.pt/cidadão. É ainda
possível usar a MySNS Carteira para aceder às Guias de Tratamento.
O projeto Exames Sem Papel visa a desmaterialização de todo o processo associado à realização
de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, preconizando uma alteração de paradigma
quanto à gestão dos recursos do SNS.
Com o arranque do projeto, no ano de 2017 foi publicado um conjunto de diplomas legais que
permitiram desenvolver as primeiras iniciativas relacionadas com o projeto, nomeadamente:
• Despacho n.º 4751/2017, de 31 de maio, que identificou três entidades do SNS como piloto
na disponibilização desmaterializada de resultados dos exames ao médico prescritor e ao
utente;
Suportado nos documentos acima referidos, o projeto arrancou com a primeira requisição
desmaterializada em julho de 2018 e os MCDTs em outubro do mesmo ano.
Relativamente à partilha de resultados, desde setembro 2017, que seis unidades do SNS se
encontram a partilhar resultados de Exames na Área do Cidadão do Portal SNS dos seus utentes e na
área dos seus profissionais de saúde, totalizando 701.847 partilhas de resultados de MCDT.
Ao nível das entidades convencionadas com o SNS registou-se, no final de 2018, um total de
138.221 resultados partilhados, com origem em 40 entidades do setor convencionado.
A PEM disponibiliza um separador de prescrição do tipo “BIO”, específico para a prescrição deste
tipo de medicamentos, e cuja aplicação obriga à materialização da receita, pelo que o médico
prescritor deverá assinar manuscritamente a mesma.
A materialização da receita ocorre para que seja possível a sua dispensa exclusiva através dos
Serviços Farmacêuticos dos hospitais do SNS. As farmácias hospitalares podem dispensar os
medicamentos, previstos na Portaria n.º 48/2016, apenas quando se verifiquem, cumulativamente,
as seguintes condições: o centro prescritor esteja registado no site da DGS e a dispensa do
medicamento registada em base de dados específica para este efeito.
A DGS criou as condições necessárias para o registo das dispensas de todos os medicamentos
biológicos, para acompanhamento e monitorização do historial terapêutico do doente, por parte das
farmácias hospitalares, nas bases de dados da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e da Sociedade
Portuguesa de Medicina Interna, com observância das regras estabelecidas pela Comissão Nacional
de Proteção de Dados.
Adicionalmente, este módulo permite a gestão dos dados clínicos do utente: avaliação clínica,
diagnósticos e exames, consulta, renovação, modificação e anulação de receitas do utente.
Em fevereiro de 2017, foi alterada a duração da prescrição de CRD de 90 para 180 dias,
permitindo dessa forma, reduzir o número de prescrições emitidas.
Neste contexto, o objetivo é desmaterializar todos os circuitos de prescrição do SNS, até 2020, o
circuito de prescrição, dispensa e faturação dos cuidados respiratórios domiciliários.
Com o objetivo de assegurar a transição para a total desmaterialização deste circuito, foi criado
um grupo de trabalho com vários parceiros públicos e privados.
A Lei n. º53/2017, de 14 de julho, veio criar e regular o Registo Oncológico Nacional (RON). O
RON é um registo centralizado que agrega numa única plataforma informática os diversos registos
de todos os doentes oncológicos tratados em Portugal Continental e Regiões Autónomas, permitindo
a monitorização da atividade realizada nas instituições, de forma a garantir a uniformidade dos dados
e da informação tratada e possibilitando a sua utilização para avaliação epidemiológica e análise da
efetividade dos rastreios e terapêuticas.
Continente ou nas regiões autónomas, no prazo máximo de nove meses a contar da data do
conhecimento do diagnóstico, e a posterior atualização, no mínimo anual, do estádio da doença
oncológica, das terapêuticas oncológicas usadas e do estado vital do doente.
Em 2017, o RON foi preparado ao nível de infraestrutura para que a partir do dia 1 de janeiro de
2018 esta nova plataforma fosse uma realidade no panorama nacional.
Em janeiro de 2018, o RON passou a ser um sistema central e todas as instituições públicas e
algumas privadas, com o registo de dados de 48 instituições, diretamente nesta aplicação.
No final do ano de 2017, foi definido pela ACSS, em conjunto com a Coordenação Nacional para
a Reforma do SNS na área dos cuidados de saúde primários, que o processo de contratualização dos
cuidados de saúde primários para 2018, nas suas diferentes fases, seria sustentado na sua totalidade
por uma solução de gestão do conhecimento.
Esta solução foi desenhada e disponibilizada com informação que permitisse caracterizar todas
as unidades funcionais dos CSP, qualificar o seu desempenho de forma integrada e multidimensional,
contribuindo assim para o seu desenvolvimento e melhoria contínua.
O projeto, designado por BICSP reveste-se de enorme importância, na medida em que suporta o
processo de contratualização dos CSP de 2018, tendo sido assegurado um conjunto mínimo de
funcionalidades.
processos. No entanto, o BICSP demonstrou ser uma ferramenta poderosa que permite a exploração
destes dados com um volume considerável de pedidos oriundos de vários sistemas de informação
distintos no SNS.
Tendo como princípio a gestão criteriosa e a eficiência na utilização dos recursos da saúde,
entendeu-se obrigatória o recurso aos Datawarehouses existentes no SNS, evoluindo os mesmos,
para ir assim ao encontro dos requisitos identificados para suprimir a necessidade de caracterizar os
CSP. Neste contexto, foi identificado que o ecossistema SIM@SNS, dadas as suas características,
reunia condições suficientes para alavancar a componente de exploração de dados no projeto BICSP
O portal BI CSP, nas suas três componentes, foi disponibilizado a 15 de dezembro de 2017 e
passou por desenvolvimentos constantes ao longo do ano de 2018, resultando no enriquecimento da
informação relevante e pertinente no diagnóstico dos cuidados de saúde primários no SNS:
1. BI- Self-Service: Criação de mecanismo de exploração por parte dos utilizadores, aos vários
modelos de dados construídos, dando assim resposta às necessidades de informação;
que tem como propósito a monitorização de indicadores de execução das diferentes atividades e
projetos desenvolvidos pelas entidades que pertencem ao ecossistema do eSIS.
Para o ano 2018, a SPMS solicitou a atualização da plataforma de gestão de portefólio que tem
por objetivo auxiliar as entidades a proceder ao carregamento das diferentes iniciativas,
contempladas nos planos estratégicos, de que são responsáveis, de acordo com regras e atributos
comuns, permitindo o seu acompanhamento centralizado pela SPMS e, de forma mais fácil, a
elaboração de relatórios e indicadores estatísticos agregados.
Nesta reunião foi apresentado, pela coordenação do eSIS (CeSIS), o ponto de situação sobre a
análise dos planos estratégicos ENESIS 2017/2019, com base nos documentos estratégicos
disponibilizados pelas diferentes entidades e houve uma partilha de experiências e informações
sobre a área da continuidade de negócio/contingência, que é um dos aspetos que tem vindo a
preocupar o eSIS, quer pelos riscos de cibersegurança, quer por limitações de capacidade financeira,
humana e infraestrutural.
O III Fórum ENESIS, inserido no evento Portugal eHealth Summit 2018, contou com a presença
de 120 participantes. Nesta reunião apresentou-se a análise aos Planos Estratégicos das Entidades
do eSIS e respetivo enquadramento de algumas linhas estratégicas. Foram ainda feitas duas
apresentações sobre o mote Transformação Digital pelo Hospital Dr. Francisco Zagalo, com o projeto
Hospital de Ovar Sem Papel, e do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central. O III Fórum
terminou com uma apresentação do projeto SNS Sem Papel, pela SPMS.
Para o Programa Simplex+ 2018, destacam-se as seguintes medidas para a área da saúde, cujo
prazo de conclusão está previsto para o 4º trimestre de 2019:
Parte II
• SNS 24
• Emergência Médica
• Sistema de Transporte Não Urgente de Doentes
• Taxas Moderadoras
• Programa Nacional de Vacinação
• Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral
• Cartão de Pessoa com Doença Rara
• Sangue
• Transplantação
• Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio – Ajudas Técnicas
• Benefícios Adicionais em Saúde
• Dependências: Drogas, Álcool e Jogo
• Centro de Emergência em Saúde Pública
• Acesso ao medicamento
• Procriação Medicamente Assistida
1. SNS 24
A publicação do Decreto-Lei n.º 69/2017, de Princípios orientadores do SNS 24
16 de junho, procedeu à transferência de O SNS 24 rege-se pelos princípios e valores
atribuições relativas ao Centro de diretamente relacionados com a prestação de
Atendimento do Serviço Nacional de Saúde da cuidados no SNS, nomeadamente:
Direção-Geral da Saúde (DGS) para os
Serviços Partilhados do Ministério da Saúde • Foco no utente – ir ao encontro das
(SPMS), que assegurou o seu funcionamento, necessidades do cidadão, privilegiando a
bem como do novo Centro de Contacto do atenção e relação personalizada;
Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) que lhe
• Simplicidade e acessibilidade;
sucedeu.
• Integração;
O SNS 24 foi inaugurado a 24 de julho de 2017,
• Simplificação;
dando continuidade aos serviços de triagem,
acompanhamento e encaminhamento e • Universalidade e equidade;
iniciado, a 4 de setembro do mesmo ano, um
• Confidencialidade;
conjunto de novos serviços informativos e
administrativos que reforçaram a • Proximidade.
Quadro 37. Atividade operacional SNS 24: Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento (2018)
Chamadas
Chamadas Chamadas Chamadas Chamadas % %
Coluna1 Seguimento
Oferecidas Atendidas abandonadas <=15s abandonadas >15s Atendimento Abandono
Efetuadas
jan/18 162 909 147 416 2 221 13 073 92% 8% 30 971
Média 99% 1%
Fonte: SPMS
180 000
147 416
120 000
0
jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18
Fonte: SPMS
Quadro 38. Atividade de prestação SNS 24: Triagem Aconselhamento e Encaminhamento (2018)
Cuidados de Serviço de
Coluna1 Autocuidados INEM CIAV
Saúde Primários Urgência
jan/18 40 262 32 737 31 443 4 565 833
Fonte: SPMS
350 000
319 433
300 000 273 155
200 000
150 000
100 000
45 506
50 000
9 400
0
Serviço de Autocuidados Cuidados de INEM CIAV
Urgência Saúde Primários
Fonte: SPMS
Média 99% 1%
Fonte: SPMS
Enfermeiros Administrativos
Coluna1
Recebidos Tratados Recebidos Tratados
Fonte: SPMS
Quadro 41. Resumo de marcação de consultas SNS 24: serviço administrativo (2018)
Fonte: SPMS
Gráfico 29. Marcação de consultas SNS 24: serviço administrativo - com sucesso (2018)
400
366
359
347
350
319
300 283
277
265
255
250 230 234 232
243
200
jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18
Fonte: SPMS
2. Emergência Médica
Em 2018 os meios de emergência do INEM
A frota do Instituto Nacional de Emergência
foram acionados 1.323.554 vezes, o valor mais
Médica (INEM) incluía, em 2018, um total de
elevado de sempre.
658 meios, em linha com a capacidade que foi
sendo instalada a nível nacional nos últimos
anos. Conclusão da renovação da frota VMER
Funcionam ao longo das 24 horas do dia, em Também em 2018 foram entregues a duas
todo o território do continente, por uma últimas viaturas (Centro Hospitalar do Oeste:
equipa de profissionais qualificados (médicos VMER das Caldas da Rainha e VMER de Torres
e técnicos de emergência pré-hospitalar) com Vedras). Com a entrada em funcionamento
formação específica para efetuar o destas duas novas VMER, ficou concluída a
atendimento, triagem, aconselhamento, renovação total da frota destas viaturas.
seleção, acionamento e acompanhamento dos
De referir que a renovação da frota VMER foi
meios de emergência adequados e o contacto
concretizada ao abrigo do novo modelo de
com as unidades de saúde, preparando a
aquisição e gestão da frota VMER, passando as
receção hospitalar.
Unidades de Saúde a efetuar diretamente a
Através da utilização dos meios de aquisição das viaturas.
telecomunicações ao seu dispor, o CODU tem
Cabe ao INEM subsidiar a compra e coordenar
capacidade para acionar os diferentes meios
toda a atividade de gestão e operação conjunta
de socorro, apoiá-los durante a prestação de
da VMER e aos Serviços Partilhados do
socorro no local das ocorrências e, de acordo
Ministério da Saúde (SPMS) assegurar a
com as informações clínicas recebidas das
tramitação dos procedimentos de aquisição,
equipas no terreno, selecionar e preparar a
centralizando o processo em nome dos hospitais.
receção hospitalar dos diferentes doentes.
A propriedade das VMER passou a ser dos
No decorrer do ano 2018 foram atendidas
Hospitais, que devem assegurar a sua
1.393.594 chamadas de emergência, uma
manutenção, incluindo a contratação de seguros
média de 3.818 chamadas por dia.
e estado de operacionalidade permanente.
1 600 000
1 402 376 1 370 348 1 368 141 1 393 594
1 363 129
1 400 000 1 302 958
1 262 145
1 201 105
1 200 000 1 150 107
1 000 000
800 000
600 000
400 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
600 000
400 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: INEM
(+33,5%); helicópteros.
Var.
2018/2017
Tipo de Meio 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Valor %
Serviço de Helicópteros de Emergência
1 054 1 247 1 304 1 053 912 920 1 033 986 1 020 34 3,4%
Médica (SHEM)
Viaturas Médicas de Emergência e
53 304 59 226 84 232 101 644 95 855 91 535 96 096 90 156 93 993 3 837 4,3%
Reanimação (VMER)
Ambulâncias de Transporte Inter-
1 407 1 500 1 294 1 289 1 222 1 204 1 405 1 374 1 423 49 3,6%
Hospitalar Pediátrico (TIP)
Ambulâncias Suporte Imediato de Vida
26 649 28 506 28 953 33 475 33 508 35 878 37 794 34 826 35 597 771 2,2%
(SIV)
Ambulâncias de Emergência Médica
120 545 126 137 140 261 161 384 174 397 167 323 171 899 161 424 151 771 -9 653 -6,0%
(AEM)
Motociclos de Emergência Médica
1 582 2 745 3.488 5 648 9 219 7 546 7 106 7 002 6 383 -619 -8,8%
(MEM)
Unidade Móvel de Intervenção
271 393 340 360 554 581 539 358 757 399 111,5%
Psicológica de Emergência (UMIPE)
Ambulâncias de Socorro sedeadas em
393 646 395 191 476 984 576 984 618 179 688 022 752 420 752 521 839 432 86 911 11,5%
entidades do SIEM (PEM)
Ambulâncias de Socorro sedeadas em
110 891 115 698 158 047 170 303 175 430 171 239 176 555 173 621 148 809 -24 812 -14,3%
entidades do SIEM (PR)
Ambulâncias Não INEM 31 966 34 615 31 477 21 230 25 368 32 315 35 475 46 928 44 369 -2 559 -5,5%
Total 741 315 765 258 922 892 1 073 370 1 134 644 1 196 563 1 280 322 1 269 196 1 323 554 54 358 4,3%
80 000 50 000
75 843 45 459
68 817 68 163
35 000 31 474
60 000
20 887
51 376 20 000
50 029 14 679 15 591
14 220 14 360
46 322
45 068
40 000 5 000
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Gráfico 34. Evolução anual do número de doentes inseridos na Via Verde AVC
4 000
3 496
3 500 3 386
3 164
3 115
3 036
3 000 2 920
2 500
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: INEM
900
763
738 727 731
683
658
600
300
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: INEM
Número de Casos com choque 532 547 483 483 584 540
Fonte: INEM
Número de operacionais (BV e CVP) formados 581 787 987 739 1 449 6 138
Fonte: INEM
Número de Espaços Públicos com DAE 115 368 205 252 307 374
Fonte: INEM
Var.
2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
ARS Norte 98 225 109 049 112 493 116 729 126 728 8,6%
ARS Lisboa e Vale do Tejo 72 525 73 440 76 219 80 401 83 006 3,2%
Total 236 926 256 186 267 396 280 249 291 787 4,1%
Fonte: ACSS e SPMS StatLink: https://www.sns.gov.pt/monitorizacao-do-sns/transportes-nao-urgentes/
ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve
330 €
299 €
280 €
271 €
249 €
230 € 225 €
213 €
Var.
2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
ARS Norte 947 853 993 896 1 004 002 1 062 166 1 157 741 9,0%
ARS Centro 360 281 367 176 389 224 398 164 426 378 7,1%
ARS Lisboa e Vale do Tejo 763 567 766 404 784 197 815 481 837 749 2,7%
ARS Algarve 93 209 101 798 100 160 102 894 120 526 17,1%
Total 2 219 160 2 290 333 2 347 550 2 460 321 2 605 931 5,9%
4. Taxas moderadoras
• Consultas, bem como atos
O Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de
complementares prescritos no decurso
novembro, na sua redação atual, veio regular
destas, no âmbito da prestação de
o acesso às prestações do SNS por parte dos
cuidados pelas equipas específicas de
utentes, no que respeita ao regime das taxas
cuidados paliativos.
moderadoras e à aplicação de regimes
especiais de benefícios e deu cumprimento ao Em 2018, estima-se um total de cerca de 6
previsto na Lei de Bases de Saúde, aprovada milhões de utentes isentos/dispensados do
pela Lei n.º 48/90, de 24 de agosto, tendo pagamento de taxa moderadora.
estabelecido as categorias de isenção e
Destaque para a redução do número de
dispensa do pagamento de taxas
utentes isentos no critério de insuficiência
moderadoras com base em critérios de
económica
racionalidade e de discriminação positiva dos
(-210.764 utentes isentos face a 2017).
mais carenciados e desfavorecidos, ao nível do
No ano de 2018, os proveitos com taxas
risco de saúde ponderado e ao nível da
moderadoras atingiram um total de
insuficiência económica.
161.242.376 euros, valor inferior ao que
O ano de 2018 não registou alterações ao
acontecia em 2015 (-15%).
regime de pagamento de taxas moderadoras,
Importa também referir que os proveitos com
tendo o XXI Governo Constitucional alargado
o âmbito de cuidados de saúde dispensados taxas moderadoras não se distanciam muito
Insuficiência económica 2 697 212 2 627 847 2 882 094 2 671 330
Menores até 17 anos e 365 dias 1 821 597 1 789 399 1 696 462 1 685 129
Incapacidade igual ou superior a 60% 209 809 228 948 232 333 260 836
Dadores benévolos de sangue 128 100 140 794 95 323 106 455
StatLink: https://transparencia.sns.gov.pt
Fonte: ACSS e SPMS /explore/dataset/utentes-
isentos/?sort=periodo
Serviços e Fundos Autónomos 0,034 M€ 0,024 M€ 0,020 M€ 0,025 M€ 0,029 M€ 0,028 M€ 0,022 M€ 0,027 M€
Administrações Regionais de Saúde 40,3 M€ 90,5 M€ 88,3 M€ 88,7 M€ 95,0 M€ 88,8 M€ 87,9 M€ 88,3 M€
ARS Norte 8,3 M€ 29,6 M€ 28,6 M€ 28,9 M€ 31,5 M€ 30,4 M€ 29,5 M€ 31,4 M€
ARS Centro 4,6 M€ 15,9 M€ 15,7 M€ 15,7 M€ 16,5 M€ 15,6 M€ 15,7 M€ 16,5 M€
ARS LVT 21,9 M€ 37,1 M€ 37,0 M€ 37,3 M€ 40,4 M€ 36,6 M€ 36,5 M€ 34,0 M€
ARS Alentejo 1,7 M€ 2,9 M€ 1,9 M€ 2,1 M€ 2,1 M€ 2,1 M€ 2,1 M€ 2,1 M€
ARS Algarve 3,9 M€ 5,0 M€ 5,0 M€ 4,8 M€ 4,5 M€ 4,1 M€ 4,2 M€ 4,2 M€
Hospitais SPA 2,7 M€ 2,8 M€ 2,5 M€ 2,2 M€ 2,2 M€ 2,4 M€ 2,3 M€ 1,3 M€
Hospitais, Centros Hospitalares e ULS, EPE 54,4 M€ 83,9 M€ 90,7 M€ 88,2 M€ 92,2 M€ 81,1 M€ 72,6 M€ 71,7 M€
Total Rendimentos 97,4 M€ 177,2 M€ 181,5 M€ 179,1 M€ 189,5 M€ 172,4 M€ 162,8 M€ 161,2 M€
Gráfico 37. PNV - Esquema Recomendado. Cobertura vacinal por coorte, vacina e dose.
Avaliação 2018, no Continente
105%
99%
99%
99%
99%
99%
99%
99%
99%
99%
99%
98%
98%
100%
97%
97%
97%
97%
97%
97%
97%
97%
97%
96%
96%
96%
96%
96%
95%
95%
95%
95%
95%
94%
95%
90%
90%
85%
80%
Hepatite B 1
Hepatite B 3
Difteria 3
Difteria 4
Difteria 5
Difteria 5
Tétano 3
H. influenzae b 3
Tétano 4
H. influenzae b 4
Parotidite ep. 1
Tétano 5
Parotidite ep. 2
Tétano 5
Parotidite ep. 2
Tétano 6
Tétano 6
Tosse convulsa 3
Poliomielite 3
Tosse convulsa 4
Rubéola 1
Tosse convulsa 5
Poliomielite 4
Rubéola 2
Tosse convulsa 5
Poliomielite 4
Rubéola 2
Sarampo 1
Sarampo 2
Sarampo 2
S. pneumoniae13 2
S. pneumoniae13 3
N. meningitidis C
100%
97% 97%
95%
90%
86% 86%
85%
80%
T. convulsa 1 S. pneumoniae13 1 Sarampo 1 N. meningitidis C 1
2018 2016
(vacinados até aos 3 meses) (vacinados até aos 13 meses)
janeiro de 2017, passou a ser aos 10 anos de informação aplicada a todos os hospitais do
idade. SNS;
cobertura vacinal superior a 90% para a 1ª elegibilidade para vacinação com BCG para
dose da vacina HPV e só a coorte de 2007 crianças com idade inferior a 6 anos;
Gráfico 39. Vacinação contra infeções por HPV. Cobertura vacinal por coorte, sexo
feminino. Avaliação 2018, no Continente
100%
96% 96%
95%
94%
93% 93%
90%
85%
80%
70%
1 2 1 2 1 2 1 2
2007 2006 2005 2004
Gráfico 40. Vacina contra o sarampo, 2ª dose. Cobertura vacinal por coorte.
Avaliação 2018, no Continente.
100%
98% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 98%
97% 97% 97% 97%
96%
95%
90%
85%
80%
2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000
O risco de infeção por sarampo aumentou a longo de décadas, evitando assim, a ocorrên-
nível internacional, especialmente na Europa, cia de novas cadeias de transmissão, o que
nos últimos dois anos. Este risco está garante que não se estabeleça a circulação do
relacionado com a existência de baixas vírus no país. Assim, Portugal poderá manter
coberturas vacinais contra o sarampo em o estatuto de País com eliminação do sarampo,
vários países e o aumento da circulação das reconhecido pela OMS, desde 2012 e
pessoas. Aumentou assim o risco de certificado desde 2015.
importação de casos de doença para Portugal.
Campanhas de sensibilização
Em 2018 registaram-se, em Portugal, vários
casos isolados e 7 surtos de sarampo, com O investimento na informação dos cidadãos e dos
origem em casos importados. Todos os surtos profissionais de saúde, capacitando quer para a
foram rapidamente controlados, em menos de tomada de decisões cada vez mais informadas
dois meses. quer para a crescente partilha de informação
Destaca-se o surto ocorrido na região Norte, credível sobre as vacinas e a vacinação, é a base
com epicentro numa instituição hospitalar, o para o alargamento das parcerias com diferentes
qual teve origem num caso importado de Itália setores da sociedade, abrangendo cada vez mais
e registou um total de 107 casos confirmados. públicos-alvo e tornando mais eficiente a
Destes, 106 eram adultos com menos de 40 promoção da vacinação como um direito, um
anos de idade, 87 (82%) dos quais pro- dever e um ato de cidadania.
fissionais de saúde. Salienta-se ainda que 94 Neste sentido, em 2018 DGS promoveu diversas
casos (88%) estavam vacinados com 1, 2 ou 3 campanhas de sensibilização sobre a
doses de vacina contra o sarampo, a maioria importância da vacinação, nomeadamente:
(80 casos) com 2 ou mais doses.
• Semana Europeia da Vacinação 2018;
Está descrito que, em pessoas vacinadas, a
• Campanha de alto impacto – “Vale a pena
doença apresenta um quadro clínico mais
Vacinar”;
ligeiro (sarampo modificado) e com muito
baixa probabilidade de contágio. Esta situação • Vacinas para a vida – Migrantes;
verifica-se em países com elevada cobertura
• Comemoração do 10º aniversário da
vacinal e com um sistema de vigilância
vacinação contra HPV.
epidemiológica e laboratorial eficaz, situação
que se verifica em Portugal.
Os resultados da avaliação do PNV em 2018 Para que o PNV continue a ser um programa
revelaram um aumento das coberturas de sucesso no controlo das doenças alvo, o seu
vacinais em todas as idades e vacinas, o que se cumprimento tem de ser mantido e
poderá explicar por: sustentado, pelo que é necessário reforçar o
investimento em:
• Maior investimento nas atividades
relacionadas com a vacinação em todo o • Comunicar a importância da vacinação
país; atempada, especialmente até aos 12 meses
de idade, inclusive;
• Maior procura da vacinação, fruto dos
surtos de sarampo e das campanhas de • Não perder oportunidades de vacinação,
sensibilização realizadas; melhorando o acesso, sem barreiras;
1HPV - Aplicável apenas a raparigas, com esquema 0,6 meses StatLink: https://www.dgs.pt/documento
2Tdpa - Aplicável apenas a grávidas, em qualquer idade. Uma dose em cada gravidez s-e-publicacoes/avaliacao-do-programa-
3Td - De acordo com a idade da pessoa, devem ser aplicados os intervalos nacional-de-vacinacao-2017.aspx
recomendados entre doses, tendo como referência a data de administração da
dose anterior. A partir dos 65 anos, recomenda-se a vacinação de todas as
pessoas que tenham feito a última dose de Td há ≥10 anos; as doses seguintes
são administradas de 10 em 10 anos
Fonte: DGS
Oral (PNPSO) desenha uma estratégia global A partir de 27 de maio de 2008, teve início a
de intervenção assente na promoção da emissão de cheques-dentista a grávidas em
saúde, prevenção e tratamento das doenças vigilância pré-natal no SNS, bem como a
orais. idosos beneficiários do complemento
Desenvolve-se ao longo do ciclo de vida e nos solidário para idosos e também utentes do
ambientes onde as crianças e jovens vivem e SNS. A partir de 2010 passou a integrar os
prevalência da cárie dentária, a melhoria dos A 1 de março de 2014, o PNPSO foi alargado,
conhecimentos e comportamentos sobre passando a incluir a intervenção precoce no
saúde oral e a promoção da equidade na cancro oral (Despacho n.º 686/2014, de 15 de
prestação de cuidados de saúde oral às janeiro).
crianças e jovens e a grupos populacionais
Em 1 de março 2016, o PNPSO foi alargado aos
com necessidades de saúde especiais.
jovens de 18 anos e aos portadores de
O PNPSO prevê a atribuição de cheques- VIH/SIDA já com acesso anterior (segundo
dentista aos respetivos utentes beneficiários, ciclo de cheques) de acordo com o Despacho
nomeadamente grávidas seguidas no SNS, n.º 12889/2015, de 13 de novembro.
beneficiários do complemento solidário para
O XXI Governo Constitucional assumiu como
idosos, crianças e jovens com idade inferior a
bandeira o objetivo de tornar a Saúde Oral
16 anos, utentes portadores de VIH/SIDA e
acessível a todos os Portugueses, pelo que, ao
utentes com lesão suspeita de cancro oral.
abrigo do Despacho n.º 8591-B/2016, de 29
Atualmente é regulado pela Portaria n.º de junho, o PNPSO foi ampliado, passando a
301/2009, de 24 de março, que confirma as contemplar consultas de saúde oral nos
grávidas e os idosos como grupos alvo e eleva cuidados de saúde primários.
para os 16 anos a idade para inclusão de
Saliente-se que no ano letivo de 2012/2013 se
crianças e jovens.
alteraram as regras de emissão e de utilização
As atividades do programa articulam-se, em de cheques-dentista, por forma a coincidir a
especial, com as dos programas de saúde utilização dos cheques com o ano civil, pese
escolar, saúde infantil e juvenil, saúde embora a emissão se inicie com o ano letivo.
materna e vigilância da saúde do idoso e está
Esta alteração provocou um desfasamento na
baseado na atividade desenvolvida ao nível da
utilização dos cheques emitidos em 2012, que
rede de cuidados de saúde primários.
vieram apenas a ser utilizados em 2013. Os
Até 2008, o PNPSO estava centrado em dados a partir de 2014 já traduzem a
atividades de prevenção e educação para a normalidade face ao histórico.
saúde e na avaliação da saúde oral ou
Neste sentido e considerando o ano de 2018, oral em todo o país em relação a 2017, num total
foram emitidos mais de 629 mil cheques- de 77, distribuídos em 73 centros de saúde, de
2017.
Grávidas 39 474 38 855 41 144 40 808 44 424 49 753 51 482 53 766 56 551 5,2%
Idosos 6 492 5 451 5 300 5 488 5 171 5 305 5 626 6 081 6 101 0,3%
Saúde Infantil <=6 anos 19 033 21 155 24 127 20 051 28 667 28 590 28 615 28 606 28 617 0,04%
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
186 862
2009/2010
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
139 046 145 578
2010/2011
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
131 159 152 294
2011/2012
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
16 131 266 552
2012/2013
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
115 451 166 026
2013/2014
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
116 854 151 852
2014/2015
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
109 830 157 436
2015/2016
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
106 288 152 726
2016/2017
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
88 688 165 789 86,9%
2017/2018
Crianças e Jovens 7/10/ 13 anos
91 219
2018/2019
Crianças e Jovens 16 anos 3 087 5 318 15 925 21 300 13 540 20 747 53,2%
Total 394 256 346 898 245 677 458 900 380 607 378 253 388 160 410 845 454 472 10,6%
*Utentes beneficiários de Cheque dentista, Referenciações para Higienista
Oral e Referenciações para medicina dentária no centro de saúde StatLink: https://transparencia.sns.gov.pt/explore/d
Nota: Quando se referem crianças de 7,10 e 13 anos, os dados dizem respeito ataset/saude-oral/?sort=tempo
a cheques dentista e referenciações para consultas de higiene oral nos
centros de saúde.
Fonte: DGS
Quadro 52. Evolução do número de cheques emitidos por grupo-alvo no âmbito do PNSO
Var.
Cheques emitidos por grupo-alvo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Grávidas 81 322 80 415 85 047 82 641 88 190 97 609 100 804 104 009 107 138 3,0%
Idosos 10 940 9 377 9 103 9 288 8 745 8 986 9 359 10 223 10 164 -0,6%
Saúde Infantil <=6 anos 19 033 21 155 24 127 20 051 28 667 28 590 28 615 28 606 28 619 0,1%
Crianças e Jovens 7/10/13 anos* 463 273 427 807 315 425 510 772 403 915 376 094 375 447 353 935 375 144 6,0%
Crianças e Jovens 16 anos 3 087 5 316 15 913 21 300 13 540 20 747 53,2%
Crianças e Jovens 18 anos 1 676 3 151 7 790 147,2%
Crianças e Jovens Idades
3 308 4 445 6 437 7 000 11 303 12 775 7 688 8 088 13 600 68,2%
Intermédias
Portadores VIH/SIDA 51 637 582 1 122 1 088 1 017 1 672 1 458 1 415 -3,0%
Intervenção Precoce no Cancro
2 402 4 543 5 004 5 165 5 027 -2,7%
Oral
Saúde Oral nos CSP 3 074 52 284 59 534 13,9%
Total 577 927 543 836 440 721 633 961 549 626 545 527 554 639 580 459 629 178 8,4%
*Inclui as referenciações para a consulta de higiene oral nos centros de saúde StatLink: https://transparencia.sns.gov.pt/explore/dataset/saude-
Fonte: DGS
oral/?sort=tempo
Grávidas 68 120 67 626 71 261 67 961 71 624 78 487 80 548 82 268 83 153 1,1%
Idosos 9 530 8 353 8 118 8 107 7 734 7 870 8 084 8 852 8 668 -2,1%
Saúde Infantil <=6 anos 10 621 13 126 14 683 11 677 14 452 17 972 16 231 16 134 15 616 -3,2%
Crianças e Jovens 7/10/13 anos* 308 032 318 559 314 931 312 402 300 983 288 145 285 069 275 759 274 919 -0,3%
Crianças e Jovens 16 anos 2 122 4 138 9 906 13 758 9 560 14 658 53,3%
Total 398 029 411 189 414 373 408 475 407 560 415 400 415 287 435 696 435 858 0,04%
*Inclui as referenciações para a consulta de higiene oral nos centros de saúde StatLink: https://transparencia.sns.gov.pt/explore/dataset/saude-
Fonte: DGS
oral/?sort=tempo
Var.
Taxa de utilização de cheques 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Grávidas 83,8% 84,1% 83,8% 82,2% 81,2% 80,4% 79,9% 79,1% 77,6% -1,5%
Idosos 87,1% 89,1% 89,2% 87,3% 88,4% 87,6% 86,4% 86,6% 85,3% -1,3%
Saúde Infantil <=6 anos 55,8% 62,0% 60,9% 58,2% 50,4% 62,9% 56,7% 56,4% 54,6% -1,8%
Crianças e Jovens 7/10/13 anos 66,5% 74,5% 99,8% 61,2% 74,5% 76,6% 75,9% 77,9% 73,3% -4,6%
Crianças e Jovens 16 anos 68,7% 77,8% 62,3% 64,6% 70,6% 70,7% 0,1%
Total 69% 76% 94% 64% 74% 76% 75% 75% 69% -6,0%
Todos os Todos os
Número de profissionais habilitados 182 383 427
médicos médicos
Todos os Todos os
Número de unidades de Saúde emissoras 6 13 14 hospitais do hospitais do
SNS SNS
8. Sangue
O consumo de componentes sanguíneos para transfusão. De notar ainda que a percentagem
o tratamento adequado de cada vez mais de dadores regulares de sangue atingiu os
doentes obriga a um apelo constante à dádiva 88% em 2018.
de sangue. Pretende-se que a colheita, através
O Despacho n.º 3387/2018, de 5 de abril,
da dádiva voluntária e não remunerada,
marcou o início, em Portugal, de um programa
garanta a autossuficiência nacional em sangue
de gestão do sangue do doente, denominado
e componentes sanguíneos, o que em Portugal
internacionalmente Patient Blood
é garantido com as cerca de 32 dádivas por mil
Management. O programa decorreu em nove
habitantes/ano.
unidades piloto, nomeadamente os Centros
Dada a sua importância, esta área é Hospitalares Universitários de São João, de
transversal a toda a atividade clínica, em Lisboa Norte, de Coimbra, os Centros
qualquer estabelecimento hospitalar. No final Hospitalares do Tâmega e Sousa, da Cova da
de 2018 o Sistema Português de Beira, a Unidade Local de Saúde do Litoral
Hemovigilância (SPHv) registava um total de Alentejano e os três institutos portugueses de
253 instituições. Oncologia. Esta nova abordagem, para além
de visar a melhoria dos resultados em saúde,
No que se refere à distribuição dos serviços de
está associada a um menor consumo de
sangue pelo número de dádivas homólogas
recursos, representando um passo
colhidas a nível nacional, é possível concluir
importante para a segurança dos doentes,
que:
prevenindo ou tratando a anemia,
• O Instituto Português do Sangue e da minimizando as perdas sanguíneas e
Transplantação através dos 3 Centros de otimizando a tolerância dos doentes à anemia,
Sangue e Transplantação colheu no ano sem recurso desnecessário à terapêutica
de 2018, 60,4% das dádivas nacionais; transfusional.
2008, no ano de 2018 verificou-se uma aumento de transfusões com Plasma SD;
Região Região
Lisboa e Vale
Norte Centro Alentejo Algarve Autónoma Autónoma Total
do Tejo
da Madeira dos Açores
Número de dadores
293 778 271 159 249 168 237 826 226 882 223 924 217 431 211 170 203 294
que efetuaram dádiva
*Dados provisórios
Fonte: IPST StatLink: https://www.sns.gov.pt/monitorizacao-do-sns/colheita-de-sangue-2/
90% 88,0%
85,9%
83,7% 84,1% 83,2%
85% 81,9%
80%
75%
70%
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Sangue total 30 19
Eritrócitos 290 235 91 756
Plaquetas, aférese, desleucocitadas 5 656 1 710
Pool de plaquetas obtidas de unidades de sangue total 30 540 7 964
Pool de plaquetas obtidas de unidades de sangue total, com redução patogénica 2 858 800
9. Transplantação
Registo Português de Transplantação
A área da transplantação de órgãos
apresentou em 2018, uma estabilização da O Registo Português de Transplantação (RPT) é
atividade realizada, importando destacar: um sistema de âmbito Nacional, web based,
localizado nos servidores do IPST, na RIS do
• Diminuição do número de transplantes
Ministério da Saúde, com acessibilidade a todos
provenientes de dador falecido, com um
os utilizadores credenciados e oficialmente
total de 757 transplantes realizados,
validados (médicos, enfermeiros e técnicos) de
menos 6% que em 2017;
56 Hospitais Dadores, 18 Unidades de
• Diminuição do número de dadores Transplantação de Órgãos Sólidos, 3 Centros de
falecidos de cerca de 2%; Sangue e Transplantação do IPST, além da
• Aumento do número de dadores Coordenação Nacional e dos 5 Gabinetes
falecidos em paragem circulatória (28 Coordenadores de Colheita e Transplantação,
em 2018 e 21 em 2017); responsáveis pela articulação nacional e
• Aumento da idade média dos dadores internacional.
falecidos, de 53,8 anos em 2018 para
O RPT inclui o registo de todas as informações
57,4 em 2018;
relevantes para o processo de doação, desde a
• Diminuição do número de órgãos
identificação e análise detalhada do dador,
colhidos, (-4%).
registo de consultas de pré-transplante, quer na
O gráfico que se segue ilustra a evolução do fase de transplante, bem como, o registo de
número total de transplantes de 2011 a 2018, consultas de follow-up de doentes
sendo que em 2018 se realizou um total de transplantados.
829 transplantes.
Desde a entrada em produção, em junho de
2016, estão já registados 437 utilizadores dos
diversos perfis, cerca de 1.600 potenciais
dadores e cerca de 3.500 candidatos a
transplantação.
700 680
650
600
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Para este efeito, entende-se por “pessoa com Neste contexto, os dispositivos médicos para
deficiência” aquela que, por motivo de perda apoio aos doentes ostomizados e com
ou anomalia, congénita ou adquirida, de incontinência ou retenção urinária, regulam-
funções ou de estruturas do corpo, incluindo se pelos regimes de comparticipação
as funções psicológicas, apresente definidos pela Portaria n.º 92–E/2017, de 3 de
dificuldades específicas suscetíveis de, em março, alterada e republicada pela Portaria
conjugação com os fatores do meio, lhe limitar n.º 111/2018, de 26 de abril e a n.º 284/2016,
ou dificultar a atividade e a participação em de 4 de novembro, alterada e republicada pela
condições de igualdade com as demais Portaria n.º 92-F/2017, de 3 de março,
pessoas. Por conseguinte, “pessoa com respetivamente.
incapacidade temporária” é aquela que por
Estes regimes de comparticipação facilitam o
motivo de doença ou acidente encontre, por
acesso, na medida em que não acarretam
um período limitado e específico no tempo,
qualquer custo para os utentes do SNS, ao
dificuldades específicas suscetíveis de, em
assegurarem a comparticipação a 100%,
conjugação com os fatores do meio, lhe limitar
como referido nos diplomas legais aplicáveis,
ou dificultar a sua atividade e participação
sendo a respetiva dispensa efetuada nas
diária em condições de igualdade com as
farmácias comunitárias.
demais pessoas.
Neste âmbito, em 2018 o SNS despendeu
Dada a sua natureza, o SAPA integra alguns
18.201.007 euros com estes produtos.
produtos que se constituem como
De acordo com o Despacho n.º 11974-A/2018, hospitalares, o que levou a que o tempo
de 12 de dezembro, os produtos de apoio para decorrido entre o reconhecimento da
absorção de urina e fezes, para além de necessidade de um produto de apoio em
poderem ser disponibilizados pelos hospitais contexto de consulta externa e a sua
são fornecidos ou reembolsados pelas atribuição ao utente passasse, a partir desse
unidades de cuidados de saúde primários. momento, a depender apenas do tempo
decorrido do desenvolvimento do processo de
Em 2018 o SNS despendeu 1.099.613 euros,
aquisição. Contudo, os estabelecimentos
correspondendo a cerca de 1.177.587
hospitalares SPA e PPP ainda mantêm o
reembolsos.
modelo de financiamento por Programa
Considerando a necessidade de garantir uma
Vertical de Ajudas Técnicas.
resposta mais célere na entrega dos produtos
De salientar ainda que no decorrer do ano
de apoio aos utentes, mantendo o
2018, o SNS apresentou despesa, no âmbito
acompanhamento e a monitorização da
dos produtos de apoio atribuídos em meio
execução deste sistema de atribuição, em
hospitalar, num total de 7.810.020 euros que
2018, o financiamento dos hospitais EPE, que
corresponde a 15.320 produtos de apoio
outrora era efetuado ao abrigo de um
disponibilizados diretamente aos utentes.
Programa Vertical, passou a integrar a verba
atribuída nos Contratos-Programa
Var.
2016 2017 2018
2018/2017
Encargos com produtos de apoio 4 184 330 € 6 081 604 € 7 810 020 € 28,4%
Nota: Nota: A execução financeira dos Hospitais EPE no âmbito do Contrato-Programa, ainda não se encontra
concluída, pelo que os valores apresentados são provisórios.
Fonte: ACSS
Fonte: ACSS
Fonte: ACSS
ARS Norte 761 829 € 109 665 € 123 192 € 994 687 €
ARS Lisboa e Vale do Tejo 284 519 € 46 442 € 65 759 € 396 720 €
Fonte: ACSS
Utentes em tratamento no ano 10 382 10 848 11 117 11 616 11 881 12 498 13 678 13 828 13 422
Novos utentes 1 549 3 009 3 344 3 403 3 353 3 704 3 759 3 352 3 403
Utentes readmitidos 284 665 1 244 1 157 930 657 690 1 047 1 202
Utentes em tratamento no ano 31 248 29 781 29 062 28 133 27 689 26 993 27 834 27 150 25 582
Novos utentes 1 514 1 715 2 001 1 985 1 950 2 024 2 090 1 769 1 858
Instituição judicial/ área de Reinserção
448 550
Social***
Autorreferenciação/ Iniciativa própria*** 406 420
Família/ Amigos*** 234 219
Utentes readmitidos 2 568 2 376 4 012 2 154 1 803 1 365 1 211 1 538 1 603
Autorreferenciação/ Iniciativa própria*** 579 604
Instituição judicial/ área de Reinserção
280 288
Social***
Família/ Amigos*** 123 131
*Utentes inscritos com problemas relacionados com o uso de álcool e com StatLink: https://transparencia.sns.gov.pt/explore/dataset/movi
pelo menos um evento assistencial no ano
mento-clinico-de-utentes-com-problemas-de-comportamentos-
**Utentes inscritos com problemas relacionados com o uso de drogas que
recorreram pela primeira vez às estruturas da rede de cuidados aditivos-e-dependen/information/?sort=ano
especializados em CAD (primeiros pedidos de tratamento)
***Principais fontes de referenciação: ARS e SICAD
Nota: Face à informação anteriormente publicada, foram retificados os
valores referentes a 2017.
Fonte: ARS e SICAD
Hipnóticos e sedativos 34 37 45 45 56 69 75 7 72
Fonte: SICAD
950
850
788
750
642 654 638
650
550 613
442
450 508
350 394
250
2015 2016 2017 2018
Fonte: SICAD
Gráfico 44. Evolução dos encargos do SNS e dos utentes com medicamentos e
volume de embalagens comercializadas
€2 000 180
€1 800 160
1 639
Milhões de Embalagens
€1 600 140
Milhões de Euros
€200 20
€0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: INFARMED
Quadro 67. Evolução dos encargos do SNS e dos utentes com medicamentos e
volume de embalagens comercializadas
Var.
Coluna1 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
SNS (em milhões de euros) 1 639 1 326 1 173 1 160 1 170 1 182 1 190 1 214 1 255 3,4%
Utente (em milhões de euros) 707 799 683 689 703 710 697 700 711 1,6%
Embalagens (em milhões) 140 140 140 149 153 155 156 157 161 2,5%
Fonte: INFARMED
8€
5,71 €
6€
4,87 €
4,62 € 4,59 € 4,58 € 4,47 € 4,45 € 4,41 €
4€
2€
0€
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Nota: Face à informação anteriormente publicada, foi retificado o valor referente a 2017
Fonte: INFARMED
seguinte. C3%A7%C3%B5es_CNFT_Completa_Final.pdf/bd4475fc-147b-
4254-a546-03b8cd63efff
Ainda em relação aos genéricos, importa
destacar que, em 2018, se alcançou o melhor
resultado de sempre em termos de consumo
de medicamentos genéricos em Portugal, quer
se analise a quota de medicamentos genéricos
em valor (25,4%), em unidades (48,4%) e em
Dose Diária Definida (53,7%).
Quota de medicamentos genéricos em Dose Diária Definida Quota de medicamentos genéricos no mercado concorrencial
100%
80%
64,4%
64,4%
63,6%
63,5%
63,0%
61,4%
59,0%
54,3%
53,7%
53,0%
52,9%
52,8%
52,7%
51,5%
48,4%
47,5%
47,3%
47,3%
47,0%
46,5%
60%
44,7%
42,0%
41,2%
36,2%
40%
25,4%
24,6%
24,3%
24,1%
23,0%
22,8%
21,0%
20%
4,6%
0%
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
80%
62,7%
60%
47,9%
42,5%
40%
26,0% 25,4%
20% 13,8%
7,3%
4,1% 4,6%
0%
2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: INFARMED
40
49
Em 2018, foram aprovados 40 novos 30
23
13
35
7
31
medicamentos ou novas indicações para 20 13
11
13 24 22 24
financiamento pelo Serviço Nacional de 10 16 12 16
11 9
0 5
Saúde, com destaque para as áreas da 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
oncologia, doenças raras, cardiologia e Fonte: INFARMED
17 Destacam-se duas cooperações internacionais: EUnetHTA, rede tratamentos, garantindo a sustentabilidade dos sistemas de
europeia de colaboração das autoridades de avaliação de saúde. Para alcançar este objetivo, foi criado um comité
tecnologias de saúde cujo Comité Executivo o INFARMED integra, permanente, Valletta Technical Committee, co-presidido pelo
que visa a avaliação de tecnologias de saúde bem como o INFARMED, que tem trabalhado na promoção do acesso ao
desenvolvimento de ferramentas de avaliação; Declaração de La medicamento através de troca de informação sobre
Valletta, onde 10 Estados Membros (Portugal, Chipre, Croácia, medicamentos e outras tecnologias bem como avaliação e
Eslovénia, Espanha, Grécia, Irlanda, Itália, Malta, e Roménia) negociação conjunta.
expressaram vontade política de cooperar com objetivo de
garantir acesso dos pacientes a novos medicamentos e
euros para o SNS (com um custo médio por mantido ao longo dos últimos dez anos.
utente de 3,21 euros) e de marca é 10,53 À data, Portugal é um dos países com
euros para o SNS (com custo médio por utente maior atividade na avaliação de
de 5,29 euros). medicamentos do sistema europeu o
que permite o reconhecimento pelos
Ainda na área dos medicamentos genéricos,
parceiros da rede europeia, incluindo os
importa referir:
restantes Estados Membros e a
• Em 2018 foram aprovados 177 processos indústria farmacêutica;
de medicamentos genéricos;
c) Enquanto membro da rede europeia de
• A criação de 35 novos grupos homogéneos, Laboratórios Oficiais de Controlo de
com nove novas Denominação Comum Medicamentos, o INFARMED participa
Internacional (DCI), o que permite a em programas europeus de supervisão
concorrência de preço entre da qualidade de medicamentos,
medicamentos genéricos e não genéricos. ocupando o 6º lugar entre os 35
laboratórios Oficiais da rede.
Nos últimos anos, foram desenvolvidas
atividades com o objetivo de dinamizar o
Implementação do Sistema de
mercado de biossimilares, com foco na Monitorização de Dispositivos
agilização da introdução efetiva do Médicos
biossimilar, promoção da concorrência entre a) A implementação do sistema de
biossimilar e medicamento de referência e monitorização de dispositivos
promoção da utilização. médicos foi iniciada em 2017, e terá o
seu funcionamento em pleno em
Indicadores adicionais na área do
2022, com a abrangência a todo o
medicamento e produtos de saúde
circuito do dispositivo médico;
• À semelhança dos anos anteriores,
continua a destacar-se a consolidação do b) O despacho n.º 860/2018, de 17 de
Var.
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Primeiras Consultas Médicas de apoio à fertilidade 7 021 7 670 7 671 7 234 7 426 8 127 7 051 7 480 7 277 -2,7%
Número total de ciclos IO 1 741 1 897 1 739 1 578 1 472 1 199 1 290 1 138 1 217 6,9%
Número total de ciclos IIU 922 1 084 1 213 1 270 1 195 1 368 1 324 1 191 1 282 7,6%
Total Ciclo FIV/ICSIS 2 480 2 394 2 643 2 715 2 872 3 101 3 139 3 067 2 967 -3,3%
Total de ciclos FIV realizados 724 720 1 018 1 194 1 326 1 361 1 481 1 565 1 459 -6,8%
Total de ciclos ICSI realizados 1 595 1 530 1 483 1 360 1 380 1 573 1 512 1 369 1 368 -0,1%
Legenda: Consulta Apoio à Fertilidade (estudo inicial); IO - Indução da Ovulação; IIU - Inseminação Intra-uterina; FIV – Fertilização in vitro; ICSI - Injeção
intracitoplasmática de espermatozoides; ICSI - Injeção intracitoplasmática de espermatozoides recolhidos cirurgicamente.
Parte III
A terceira parte deste relatório apresenta os resultados alcançados nas principais áreas
da prestação de cuidados de saúde do SNS em 2018, nomeadamente:
Quadro 69. Movimento assistencial nos cuidados de saúde primários (em milhares)
Var.
Coluna1 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Total de consultas médicas 33 195 32 754 30 537 30 347 29 765 30 473 30 949 30 692 31 184 1,6%
Presenciais 21 897 21 782 20 044 20 134 19 804 20 605 20 613 20 256 20 583 1,6%
Não presenciais 7 194 7 592 7 942 7 965 7 922 8 007 8 522 8 753 8 946 2,2%
Domicílios médicos 174 185 187 197 191 198 199 183 193 5,7%
Em atendimento complementar /
3 930 3 195 2 364 2 051 1 848 1 663 1 615 1 500 1 462 -2,5%
consulta aberta
Total de consultas de enfermagem 15 879 18 155 19 127 19 623 19 754 20 054 19 254 18 756 19 108 1,9%
Despesa média (PVP) de medicamentos prescritos e 176,1 € 168,8 € 162,4 € 165,2 € 172,0 € 171,1 €
comparticipados, por utente utilizador
Despesa média, baseada no preço convencionado de MCDT 53,7 € 56,5 € 59,4 € 58,8 € 60,6 € 63,8 €
prescritos, por utente utilizador
Proporção de grávidas que realizaram, pelo menos um exame 47,9% 48,9% 55,0% 59,5%
ecográfico durante o 1º trimestre de gravidez
Fonte: ACSS StatLink: http://www.acss.min-saude.pt/wp-
content/uploads/2016/07/bilhete_identidade_indicadores_contratualizacao_2017.pdf
Quadro 71. Evolução do movimento assistencial nos hospitais do SNS (em milhares)
Var.
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Total de Consultas Médicas 10 875 11 127 11 195 11 614 11 806 12 000 12 048 12 082 12 187 0,9%
Primeiras consultas 3 089 3 181 3 237 3 341 3 372 3 448 3 479 3 478 3 498 0,6%
Consultas Subsequentes 7 786 7 945 7 958 8 273 8 434 8 553 8 569 8 603 8 689 1,0%
Urgência (Atendimentos) 6 411 6 416 5 940 6 108 6 168 6 118 6 406 6 318 6 365 0,7%
Internamentos (Doentes Saídos) 854 838 835 836 819 815 814 797 785 -1,6%
Total de Intervenções Cirúrgicas 655 614 632 645 647 654 666 674 672 -0,3%
Programadas 546 507 526 541 546 552 566 576 572 -0,6%
Convencionais 275 246 242 238 231 228 221 210 197 -6,2%
Ambulatório 271 262 284 302 315 325 345 365 375 2,6%
% Cirurgias em Ambulatório 49,5% 51,6% 54,0% 55,9% 57,6% 58,8% 60,9% 63,5% 65,5% 3,2%
Nota: Nos Relatórios Anuais Sobre o Acesso a Cuidados de
Saúde no SNS publicados até ao ano de 2017, o Hospital da StatLink:
Prelada integrava o universo de instituições considerado. No https://transparencia.sns.gov.pt/explore/dataset/01_sica_evolucao-mensal-das-
presente relatório o Hospital da Prelada, por se tratar de uma consultas-medicas-hospitalares/information/?sort=tempo
IPSS, deixa de ser considerado, para todos os anos, passando o https://transparencia.sns.gov.pt/explore/dataset/cirurgias-em-
universo de instituições a integrar apenas instituições EPE, SPA ambulatorio/?sort=tempo
e PPP.
Fonte: ACSS
Gráfico 50. Peso das primeiras consultas Gráfico 51. Percentagem de cirurgia de ambulatório
no total
30% 70%
65,5%
65% 63,5%
60,9%
58,8%
60% 57,6%
29% 28,9% 28,9% 55,9%
28,8% 28,8% 28,8%
28,7% 54,0%
55%
28,6% 28,6%
51,6%
28,4% 49,5%
50%
28% 45%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Nota: Nos Relatórios Anuais Sobre o Acesso a Cuidados de Saúde no Nota: Ver nota do gráfico ao lado. StatLink
Fonte: ACSS :https://transparencia.sns.gov.p
SNS publicados até ao ano de 2017, o Hospital da Prelada integrava
t/explore/dataset/cirurgias-
o universo de instituições considerado. No presente relatório o em-ambulatorio/?sort=tempo
Hospital da Prelada, por se tratar de uma IPSS, deixa de ser
considerado, para todos os anos, passando o universo de
instituições a integrar apenas instituições EPE, SPA e PPP.
Fonte: ACSS
3 800 000
+ 13,2%
3 600 000
3 478 511 3 478 204 3 497 730
3 447 667
3 371 929
3 400 000 3 340 856 + 0,6%
3 236 888
3 181 371
3 200 000
3 088 872
3 000 000
2 800 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
13 400 000
12 900 000
+ 12,1%
10 400 000
9 900 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Como se tinha verificado em 2017 e em 2016, e melhorar a proximidade aos utentes, garantir o
procura e em relação às quais existe mais De entre estes incentivos destaca-se a majoração
pressão no sentido de garantir a todos os do pagamento das primeiras consultas
utentes do SNS uma resposta adequada e em realizadas no âmbito do programa Consulta a
tempo útil, das quais se destacam a pediatria, Tempo e Horas, as teleconsultas médicas
(+3,0%), a medicina interna (+2,3%), a realizadas em tempo real e as consultas
oncologia (+2,3%) e a ortopedia (+0,7%). realizadas na comunidade, particularmente no
em 2018 se realizou o número mais elevado saúde primários, em áreas geográficas concretas
primeira vez as 500 mil consultas de proximidade e a acessibilidade dos utentes aos
Quadro 72. Evolução do total de consultas hospitalares nas especialidades com mais atividade
Var.
Especialidades 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Anestesiologia 320 025 327 870 334 945 351 911 355 480 353 428 345 237 333 211 333 628 0,1%
Cirurgia Geral 805 746 819 661 800 783 801 025 777 955 777 882 769 902 761 771 770 041 1,1%
Dermato-Venereologia 328 078 328 338 341 703 361 422 364 652 371 036 362 417 361 392 361 144 -0,1%
Estomatologia 219 591 218 666 216 219 224 104 223 818 225 026 221 814 214 300 211 000 -1,5%
Ginecologia 472 036 486 882 475 903 482 772 467 757 471 849 462 556 452 965 466 821 3,1%
Obstetrícia 377 876 366 404 374 457 374 562 382 147 391 064 388 016 391 659 377 718 -3,6%
Hematologia Clínica 212 650 213 491 202 636 198 307 210 655 216 554 222 303 226 530 233 695 3,2%
Imuno-alergologia 106 272 104 136 106 170 111 106 119 973 128 564 139 414 146 277 144 556 -1,2%
Medicina Física e Reabilitação 286 650 293 264 298 370 312 296 317 471 318 223 303 984 297 539 294 615 -1,0%
Medicina Interna 531 414 541 149 523 899 538 090 557 406 541 721 537 268 536 287 548 488 2,3%
Neurologia 284 109 289 735 301 171 315 196 325 893 339 355 345 138 365 582 375 404 2,7%
Oftalmologia 873 283 891 820 899 104 957 983 991 493 1 026 618 1 034 892 1 032 849 1 027 050 -0,6%
Oncologia 391 008 406 812 415 257 431 359 441 840 462 379 476 185 493 654 504 874 2,3%
Ortopedia 747 346 764 459 756 844 791 433 803 146 797 957 800 560 812 115 818 016 0,7%
Otorrinolaringologia 460 266 460 788 480 551 494 095 489 179 491 852 509 601 513 721 500 249 -2,6%
Pediatria 543 163 555 353 555 093 578 155 592 916 604 058 599 619 598 828 616 640 3,0%
Urologia 343 078 346 003 342 779 349 080 348 967 350 813 353 185 357 073 354 412 -0,7%
Endocrinologia - Nutrição 200 740 210 896 216 009 225 680 238 594 242 360 246 545 265 209 269 581 1,6%
Gastroenterologia 261 046 261 669 260 859 266 741 271 054 281 849 278 869 282 799 284 967 0,8%
Cardiologia 466 420 458 627 453 221 448 193 449 088 453 034 454 788 452 712 463 015 2,3%
Pneumologia 302 837 313 315 316 660 343 069 362 639 376 159 391 056 406 845 411 021 1,0%
Nefrologia 158 424 160 148 164 062 171 840 178 190 184 537 187 914 187 458 191 517 2,2%
Psiquiatria 465 127 489 939 647 289 689 105 704 935 720 718 726 696 740 462 740 920 0,1%
Total 9 157 185 9 309 425 9 483 984 9 817 524 9 975 248 10 127 036 10 157 959 10 231 238 10 299 372 0,7%
Nota: Nos Relatórios Anuais Sobre o Acesso a Cuidados de Saúde no SNS publicados até ao ano de 2017, o Hospital da Prelada integrava o universo de instituições
considerado. No presente relatório o Hospital da Prelada, por se tratar de uma IPSS, deixa de ser considerado, para todos os anos, passando o universo de instituições
a integrar apenas instituições EPE, SPA e PPP.
Fonte: ACSS
550 000
504 874
493 654
500 000
476 185
462 379
441 840
450 000 431 359
415 257
406 812
400 000 391 008
350 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: ACSS
Var.
2018/2017
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Valor %
Pedidos de consulta inscritos no CTH 969 435 1 193 924 1 352 143 1 507 982 1 595 838 1 694 646 1 766 264 1 773 449 1 775 618 2 169 0,1%
Entidades SNS 960 540 1 081 244 1 229 837 1 351 516 1 462 303 1 554 797 1 627 171 1 652 953 1 659 623 6 670 0,4%
Entidades não SNS 8 895 112 680 122 306 156 466 133 535 139 849 139 093 120 496 115 995 -4 501 -3,7%
Pedidos não concluídos (LECO) 602 256 708 712 794 303 724 174 842 406 954 366 736 201 698 425 708 709 10 284 1,5%
Pedidos concluídos 802 785 1 101 091 1 274 271 1 557 570 1 477 671 1 579 037 1 774 237 1 781 830 1 763 679 -18 151 -1,0%
Consultas realizadas 361 655 810 949 938 376 1 061 646 1 146 849 1 194 080 1 285 912 1 305 465 1 310 165 4 700 0,4%
Var.
Destino do Pedido 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
ARS Norte 462 924 480 995 519 773 564 400 615 236 660 117 683 188 680 765 688 530 1,1%
ARS Centro 145 494 177 376 202 046 229 522 258 574 276 322 285 898 298 398 278 488 -6,7%
ARS LVT 273 589 339 320 422 658 459 758 485 160 507 182 541 232 553 347 567 490 2,6%
ARS Alentejo 44 802 47 688 49 096 55 776 62 387 67 343 72 264 73 143 74 089 1,3%
ARS Algarve 33 731 35 865 36 264 42 060 40 946 43 833 44 589 47 300 51 026 7,9%
Entidades não SNS 8 895 112 680 122 306 156 466 133 535 139 849 139 093 120 496 115 995 -3,7%
Total 969 435 1 193 924 1 352 143 1 507 982 1 595 838 1 694 646 1 766 264 1 773 449 1 775 618 0,1%
ARS de destino do pedido 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
ARS Norte 94,8 91,8 85,1 86,4 86,5 92,3 95,0 93,8 86,0
ARS Centro 78,2 83,9 79,5 77,1 68,7 68,3 73,9 78,8 79,8
ARS Lisboa e Vale do Tejo 70,0 67,9 68,7 71,7 75,1 74,0 78,9 83,1 78,9
ARS Alentejo 65,0 55,6 75,0 74,1 62,7 65,7 62,0 61,7 57,2
ARS Algarve 110,9 108,8 111,7 95,2 60,9 59,1 54,6 56,1 63,8
Entidades não SNS 46,1 68,2 99,2 86,8 108,3 98,1 107,0 105,9 82,0
Total 80,1 82,0 81,5 80,8 81,5 82,1 85,0 85,9 81,0
32
29,8
27,7
28 26,3
24 22,9
20
17,1 16,8
16,4 16,0
16
13,1
12
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
medida pelo grau de cumprimento dos TMRG percurso na procura de cuidados de saúde nos
requer uma análise mais abrangente e Nesse âmbito, foi publicada a Portaria n.º
integrada, que relacione os tempos de 153/2017, de 4 de maio, que, entre outros
resposta aos pedidos que estão em espera, aspetos, reduz os TMRG para as consultas
com a gestão que as instituições efetuam da externas (e para as cirurgias), e alarga a
sua lista de inscritos. definição de TMRG a prestações de cuidados de
Em 2018, o maior grau de cumprimento dos saúde programados que até aqui não tinham
TMRG registou-se nas consultas triadas como tempos máximos definidos, nomeadamente aos
Gráfico 56. Percentagem de consultas realizadas em 2018, dentro e fora dos TMRG
100%
12%
31% 29% 29% 29% 27% 29%
75%
50%
88%
69% 71% 71% 71% 73% 71%
25%
0%
ARS Norte ARS Centro ARS Lisboa e ARS Alentejo ARS Algarve Entidades não Total
Vale do Tejo SNS
98%
83,2%
88%
77,1%
77,0%
75,3%
74,2%
74,1%
74,0%
74,0%
73,7%
73,6%
72,8%
72,5%
71,2%
71,1%
78%
71,0%
70,7%
70,5%
70,2%
67,2%
67,1%
67,0%
66,4%
68%
60,9%
59,9%
55,5%
54,8%
58%
50,3%
48%
Normal Prioritário Muito Prioritário
curso e que permitem o diagnóstico precoce Para a implementação deste serviço foram
da retinopatia diabética, contribuindo adquiridas máquinas fotográficas digitais que
também para uma melhor gestão do acesso às foram distribuídas pelas unidades de saúde dos
consultas desta especialidade. cuidados de saúde primários, que possibilitam
Paramiloidose/Neurologia 100,0%
Medicina Tropical 100,0%
Cirurgia - CR Cancro Hepatobilio/Pancreático 100,0%
Cardiologia - Teleconsulta 100,0%
Anestesiologia - Medicina Hiperbárica 100,0%
Psicologia 99,1%
Obstetrícia-diagnóstico pré-natal 98,9%
Cirurgia Geral - Patologia Mamária 98,3%
Obstetrícia 98,3%
Cirurgia Cardio-Torácica 97,2%
Senologia 97,1%
Neuropediatria 96,8%
Doenças Infecciosas 96,6%
Medicina Física e de Reabilitação - CRN 96,0%
Cirurgia Cabeça e Pescoço 95,3%
Diabetologia 95,3%
Medicina interna 92,8%
Cirurgia Geral 92,5%
Imuno-hemoterapia 91,7%
Nefrologia 91,1%
Endocrinologia - Nutrição 90,7%
Dermatologia - rastreio teledermatológico 90,6%
Pediatria 89,9%
Psiquiatria da infância e da adolescência 89,7%
Cirurgia Maxilofacial 89,6%
Cirurgia pediátrica 89,1%
Hematologia Clínica 89,1%
Cirurgia Plástica Reconstrutiva 89,0%
Doenças Auto-imunes 88,9%
Sono 88,6%
Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria 88,3%
Anestesiologia - Dor 87,5%
Oncologia Médica 85,5%
Cardiologia 83,3%
Psiquiatria - Consulta Geral 83,1%
Dor 82,8%
Cardiologia pediátrica 81,4%
Estomatologia 79,9%
Angiologia/Cirurgia Vascular 77,6%
Gastrenterologia 76,2%
Ginecologia 75,3%
Endocrinologia 74,8%
Urologia 74,1%
Neurologia 72,7%
Otorrinolaringologia 69,3%
Imunoalergologia 69,0%
Pneumologia 67,7%
Reumatologia 65,7%
Cirurgia Geral - Cirurgia de Ambulatório 64,1%
Ortopedia 63,1%
Genética Médica 57,0%
Oftalmologia 51,2%
Dermato-Venerologia 49,6%
Neurocirurgia 42,7%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Fonte: ACSS
O sistema Livre Acesso e Circulação de Desde o início do LAC até ao final de 2018, a
Utentes no SNS (LAC) aprovado pelo percentagem de utentes que, a nível nacional,
Despacho n.º 5911-B/2016, de 3 de maio, escolheram um hospital fora da rede de
permite ao utente, em conjunto com o médico referenciação hospitalar ascendeu a 11,6%
de família responsável pela referenciação, (513.463 utentes).
optar por qualquer uma das unidades
A nível regional, foi na ARS de Lisboa e Vale do
hospitalares do SNS onde exista a consulta de
Tejo onde a procura por outro hospital foi
especialidade de que necessita.
mais elevada (17,5%), com um total de
Com a implementação do LAC, deixou de 259.885 pedidos.
existir uma rede pré-definida para os pedidos
A análise dos quadros que se seguem permite
de primeira consulta de especialidade
aferir que:
hospitalar, tendo o utente a possibilidade de
escolher, em conjunto com o médico de • Entre os diferentes ACES das zonas
urbanas, o número de pedidos para
família, qual o hospital de destino de
realização da primeira consulta fora da
preferência, tendo em conta critérios como:
área de referenciação ascendeu, em 2018,
• Instituições hospitalares do SNS
os 20%, sendo os ACES de Sintra, Amadora,
disponíveis por especialidade;
Oeste Sul, Arco Ribeirinho e Grande Porto
• Tempos médios de resposta para primeira II – Gondomar, os que registaram uma
consulta hospitalar e cirurgias maior percentagem;
programadas, por prioridade;
• As especialidades de oftalmologia,
• Número de quilómetros de distância entre ortopedia e dermato-venereologia são as
a unidade funcional de cuidados de saúde que continuam a apresentar um maior
primários do médico de família e o hospital volume de pedidos.
do SNS.
Quadro 76. Distribuição dos pedidos de primeira consulta hospitalar por ACES,
de 1 de junho de 2016 a 31 de dezembro de 2018
ACES Tâmega III - Vale do Sousa Norte 74 327 18 045 92 372 19,5%
ACES Grande Porto IV - Póvoa do Varzim/Vila do Conde 71 335 13 131 84 466 15,5%
ACES Alto Trás-os-Montes II - Alto Tâmega e Barroso 31 353 5 027 36 380 13,8%
ACES Entre Douro e Vouga II - Aveiro Norte 50 308 6 830 57 138 12,0%
ACES Grande Porto III - Maia/Valongo 112 673 8 848 121 521 7,3%
ACES Alto Ave - Guimarães/Vizela/Terras de Basto 115 975 7 057 123 032 5,7%
ULS do Alto Minho, E.P.E. 113 132 4 312 117 444 3,7%
Fonte: ACSS
Quadro 77. Distribuição dos pedidos de primeira consulta hospitalar por especialidade,
de 1 de junho de 2016 a 31 de dezembro de 2018
Radioncologia 0 1 1 100,0%
O SIGIC abrange toda a atividade cirúrgica Destaca-se a ARS Alentejo com um aumento
programada realizada a utentes do SNS, seja de 4,7% da sua produção cirúrgica em 2018,
ela efetuada nos hospitais públicos ou nos quando comparado com 2017, seguido da ARS
hospitais privados e do setor social que Norte (+2,1%) e da ARS Algarve (+0,7%). Já
tenham contratos de convenção ou acordos de a ARS Centro registou uma ligeira subida da
cooperação com o SNS para a realização de atividade (+0,3%) e a ARS Lisboa e Vale do
atividade cirúrgica. Tejo, como já referido, uma pequena
diminuição de 0,4% em 2018.
Em termos de resultados constata-se que a
atividade cirúrgica programada cresceu 1% Para além dos doentes operados, registaram-
em 2018, face ao período homólogo, tendo se saídas de doentes da Lista de Inscritos para
sido operados 594.978 utentes no SNS. Cirurgia, por motivo de cancelamento, nos
termos previstos no SIGIC.
O número de doentes operados no SNS em
2018 é o mais elevado de sempre desde que Os dados relativos aos cancelamentos das
existe o SIGIC, tendo sido operados mais inscrições em LIC, manteve-se em 2018 o
34.577 doentes do que em 2015 (+6,2%) e padrão referente aos principais motivos de
mais 110.913 do que em 2010 (+22,9%). cancelamento, nomeadamente “Desistência”
(27,2%), “Proposta não adequada à situação
A atividade cirúrgica da responsabilidade do
clínica do utente” (14,2%) e “Não ativação da
SNS reparte-se entre hospitais do SNS que
nota de transferência/vale cirurgia no prazo
incluem, Entidades Públicas Empresarias,
de validade” (12,9%).
Setor Público Administrativo e Parcerias
Público-Privadas, sendo responsáveis por No anexo 7 apresentam-se os indicadores
89,0% da produção total em 2018, mas desagregados por hospital para o período
considera também a atividade realizada pelos 2016 a 2018, e no anexo 8 apresentam-se os
hospitais protocolados (5,8%) e pelos indicadores globais procura/oferta cirúrgica,
hospitais convencionados (5,2%). por especialidade (2016-2018).
Var.
2018/2017
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Valor %
Total operados 484 065 503 919 534 415 544 377 549 987 560 401 568 765 588 813 594 978 6 165 1,0%
Operados H. SNS (inclui PPP) 458 497 460 179 481 597 501 722 505 055 513 205 524 928 534 545 529 758 -4 787 -0,9%
Operados nas PPP 19 238 26 559 37 302 47 187 52 710 53 768 53 581 55 584 59 772 4 188 7,5%
Operados H. Convencionados 25 568 24 654 26 853 15 915 18 336 20 054 16 200 24 608 30 962 6 354 25,8%
Operados H. Protocolados 19 086 25 962 26 740 26 596 27 142 27 637 29 660 34 258 4 598 15,5%
Média do TE dos operados (meses) 2,6 2,7 2,8 2,7 2,8 2,9 3,1 3,1 3,3 0,2 6,5%
Saídas 576 426 599 476 639 561 634 105 641 287 650 735 660 399 680 520 692 466 11 946 1,8%
Lisboa e Vale do Tejo 177 312 9 698 1 087 188 097 -0,4%
Motivo cancelamento 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Desistência 23,6% 20,6% 22,3% 26,5% 28,3% 30,5% 31,0% 29,9% 27,2%
Proposta não adequada à situação clínica do utente 14,0% 12,1% 11,3% 13,5% 15,8% 15,3% 15,7% 15,7% 14,2%
Não ativação do NT/VC no prazo de validade 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 6,8% 12,9%
Faltou sem motivos plausíveis 0,1% 0,2% 0,5% 1,4% 5,0% 5,7% 6,1% 6,3% 6,2%
Sem indicação cirúrgica 1,2% 1,3% 1,4% 2,0% 4,9% 6,3% 5,7% 5,8% 5,1%
Operado noutra instituição 4,4% 3,8% 4,5% 4,2% 3,6% 3,7% 3,9% 3,8% 4,6%
Utente s/ condições operatórias por mot. clínicos 0,4% 0,6% 0,4% 1,2% 1,7% 3,1% 3,9% 4,3% 3,8%
Por duplicação 1,2% 1,2% 1,3% 1,6% 2,2% 2,6% 2,5% 2,9% 3,4%
Óbito 1,9% 1,6% 1,7% 2,1% 2,4% 2,7% 2,8% 3,4% 3,0%
Transferência de responsabilidade 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,1% 2,7%
Criação de proposta em episódio errado 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,7% 1,9% 2,2% 2,6% 2,7%
Já operado de urgência no HO 0,9% 0,9% 0,9% 1,4% 1,9% 2,3% 2,3% 2,3% 2,5%
Proposta resolvida no âmbito de outro episódio 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% 1,5% 2,1% 1,9% 2,0% 2,1%
Não contactável 3,0% 1,6% 1,8% 2,3% 2,3% 2,2% 2,3% 2,4% 2,0%
Outros 49,1% 56,0% 53,7% 43,6% 29,8% 21,6% 19,6% 7,7% 7,5%
Fonte: ACSS
18%
16,8%
17%
16,1%
16% 15,6%
15%
14,1% 14,1%
13,9% 13,7%
14% 13,5%
13,1%
13%
12%
11%
10%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: ACSS
Var.
2018/2017
Indicadores 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Valor %
Entradas em LIC 611 535 624 226 644 178 649 386 662 642 670 913 699 132 706 103 6 971 1,0%
Nº de utentes inscritos - Protocolados 5 141 3 582 3 677 4 044 3 238 2 864 4 692 5 011 319 6,8%
Nº de utentes inscritos - PPP 9 182 12 197 15 657 14 459 16 141 22 598 29 801 31 519 1 718 5,8%
Mediana TE da LIC (meses) 3,3 3 2,8 3 3,1 3,3 3,6 3,5 -2,8%
Percentil 90 TE LIC (meses) 10,3 10,4 9,3 9,1 9,3 10,3 9,7 11,37 1,7 17,2%
750 000
503 919
500 000 484 065
450 000
400 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Gráfico 62. Evolução da mediana do tempo de espera da LIC, por nível de prioridade (em meses)
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
3 500
3 228
2 923
3 000
2 713 2 685
2 503
2 500 2 384
2 244 2 243 2 205
2 215
2 000
2 034 2 049 2 086
1 980 1 977 1 977 2 004
1 838
1 500
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Nota: Os dados incluem quatro técnicas cirúrgicas: Banda Gástrica; Bypass Gástrico; Gastrectomia Linear Vertical
(Sleeve) e Transposição Duodenal; Derivação Bílio-Pancreática.
Fonte: ACSS e SPMS
55 000
51 888
51 182 50 833 51 278
50 217
49 349
50 000
47 144 46 827
46 038 46 436 46 039
45 534
44 610 44 865
44 264
45 000
41 996 41 705
39 403
40 000
35 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Para além da análise dos indicadores da oferta notas de transferência e vales cirurgia,
e da procura cirúrgica no âmbito do SIGIC, permite-nos concluir que os valores
importa ainda observar os principais registados em 2018 são claramente os mais
indicadores relacionados com o processo de baixos do período analisado neste relatório
gestão da LIC, nomeadamente sobre o recurso anual do acesso, conforme demonstra o
a hospitais de destino do SNS (notas de quadro seguinte, em resultado do reforço do
transferência) ou do setor social e processo de monitorização que foi efetuado,
convencionado com o SNS (vales de cirurgia). pela UGA, pelas URGA e pelas ULGA, desde
2017, em relação a esta matéria.
O gráfico que se segue apresenta a
distribuição dos episódios com notas de Assim, alcançou-se em 2018 um valor que
transferência ou vales cirurgia (NT ou VC) representa menos de metade do total de GDH
emitidos durante o período 2010 a 2018, previsional inválido que ocorreu em 2015
assim como a percentagem de cativação. (24.542 em 2018 e 49.004 em 2015).
50 000 5%
0 0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Motivo de
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
cancelamento
Recusa transferência 60,1% 58,6% 63,5% 56,8% 64,9% 58,1% 54,0% 62,0% 70,1%
NT/VC expirado 20,7% 19,7% 19,5% 17,5% 17,9% 17,9% 25,3% 24,8% 21,1%
Outros 19,2% 21,2% 15,4% 11,9% 11,8% 19,9% 13,7% 7,4% 4,3%
Fonte: ACSS
Valor 13 629 10 752 9 750 9 762 10 252 8 151 8 677 10 789 7 862
Fonte: ACSS
Quadro 84. Evolução das entradas em LIC com GDH previsional inválido
Entradas com GDH 470* 46 915 60 212 58 520 63 143 55 920 49 004 50 230 44 699 24 542
Percentagem Entradas
8,2% 9,8% 9,4% 9,8% 8,6% 7,4% 7,5% 6,4% 3,5%
com GDH 470
*Corresponde ao número de entradas (propostas cirúrgicas) que geram um GDH previsional inválido
Fonte: ACSS e SPMS
Gráfico 66. Evolução anual do número de episódios Gráfico 67. Percentagem de episódios de urgência
de urgência (milhares) que geram internamento
6 800 10%
6 411 6 416 6 406 6 318 6 365
6 400 6 108 6 189 6 118
5 966
6 000
9% 8,7% 8,8%
5 600 8,5% 8,5%
8,3% 8,4%
8,1% 8,2% 8,2%
5 200
8%
4 800
4 400
4 000 7%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Gráfico 68. Evolução da percentagem de atendimentos Gráfico 69. Evolução da percentagem de episódios
urgentes com prioridade verde, azul e branca urgentes atendidos dentro do tempo previsto
45% 80%
40%
39% 50%
2013 2014 2015 2016 2017 2018* 2016 2017 2018
Gráfico 70. Tempo médio de espera entre a triagem e a primeira observação 2016 - 2018
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
01/jan 01/fev 01/mar 01/abr 01/mai 01/jun 01/jul 01/ago 01/set 01/out 01/nov 01/dez
Var.
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
UC 6 287 7 744 8 704 8 791 8 833 7 192 7 201 7 219 7 546 4,5%
UMDR 6 672 7 741 8 578 9 352 9 990 10 672 11 349 11 954 11 973 0,2%
ULDM 5 802 6 489 7 728 8 675 10 541 11 328 11 611 11 985 12 184 1,7%
ECCI 5 278 9 139 11 578 13 804 14 577 15 221 15 582 15 215 16 664 9,5%
UCIP N1 18 30 29 -3,3%
UAP 7 26 15 -42,3%
SM 0 96 266 177,1%
Total 24 039 31 113 36 588 40 622 43 941 44 413 45 768 46 525 48 677 4,6%
UCP* 1 951 1 600 1 821 1 903 1 827 2 115 2 384
EIHSCP / ECSCP * n.d. n.d. n.d. 2356 2288 3715 4357
*As Unidades e Equipas de Cuidados Paliativos passaram a integrar a Rede Nacional de Cuidados Paliativos em 2017. Neste sentido, e ainda que o quadro
apresente uma diminuição de 2016 para 2017, é reflexo da transferência destas tipologias, não se podendo inferir que se verificou uma diminuição dos
utentes assistidos em 2017.
Fonte: ACSS
30%
20% 16,5%
10%
0%
Algarve Lisboa e Vale do Norte Alentejo Centro Total Nacional
Tejo
Fonte: ACSS
Quadro 86. Atividade RNCCI – utentes assistidos, por tipologia e por região, em 2018
ARS Norte ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Alentejo ARS Algarve Total
UCIP N1 29 29
UAP 15 15
SM 145 30 91 266
Quadro 87. Evolução do número de referenciações por ano e por tipologia de resposta
Var.
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
UC 5 903 7 118 7 085 8 943 7 833 7 036 6 828 7 065 7 617 7,8%
UMDR 6 483 7 240 6 656 8 788 9 600 10 333 10 684 11 509 11 717 1,8%
ULDM 5 550 5 896 5 363 6 751 9 249 9 969 11 118 10 450 10 826 3,6%
ECCI 3 475 6 952 7 789 11 219 10 500 11 419 11 752 10 844 12 620 16,4%
UCIP N1 31 29 -6,5%
UAP 17 8 -52,9%
EAD 46 47 2,2%
EAD/IA 1 0 -100,0%
RA 16 13 -18,8%
RAMo 13 34 161,5%
RTA 15 31 106,7%
RTA/A 1 18 1700,0%
USO 26 66 153,8%
USO/IA 1 4 300,0%
Total 24 004 30 103 28 593 37 751 39 369 41 117 42 657 40 061 43 166 7,8%
*As unidades e Equipas de cuidados paliativos passaram a integrar a Rede Nacional de Cuidados Paliativos em 2017
Fonte: ACSS
Quadro 88. Número de utentes referenciados na RNCCI por tipologia e região, em 2018
Região Origem ECCI UC UCIP 1 ULDM UMDR UAP EAD EAD/IA RA RAMa RAMo RTA RTA/A USO USO/IA Total
Social* 10 0 4 63 1 1 0 0 0 79
Social* 0 0 0 0 10 0 0 0 0 10
Centros de
Saúde
36,6%
Hospitais
63,4%
Fonte: ACSS
100%
80%
53,4%
58,6%
64,5% 62,8%
69,1%
60%
40%
46,6%
20% 41,4%
35,5% 37,2%
30,9%
0%
Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve
Fonte: ACSS
A aposta no reforço dos cuidados da RNCCI em (66% em 2017), 51% no Algarve e 43% em
ambulatório continuou a marcar o ano de Lisboa e Vale do Tejo (52% e 42%
2018. Neste sentido, os gráficos da página respetivamente, em 2017).
seguinte destacam os principais resultados no
âmbito das referenciações para ECCI nas
diferentes regiões, em relação ao total de Referenciação de utentes para a RNCCI
referenciados nessa região. Importa notar que
O atual processo de referenciação de utentes
os mesmos são sobreponíveis a anos
para a RNCCI encontra-se mais agilizado (na
anteriores.
sequência da portaria n.º 50/2017, de 2 de
O Algarve é a região que mais referencia os fevereiro) podendo os utentes ser propostos
seus utentes para ECCI, com 45,4% (44,9% no para as respostas da RNCCI de duas formas:
ano de 2017), sendo o Centro a que menos
1. Se estiverem internados em hospital do SNS,
referencia, com 12,6% (11,7% em 2017).
através do serviço onde se encontram
Relativamente às outras tipologias, o Centro internados.
referencia 37,9% dos seus utentes para ULDM
• Os profissionais de saúde do serviço do
e 30,7% para UMDR (37,9% e 28,5%,
hospital onde se encontra internado
respetivamente, no ano de 2017), num total
referenciam o utente para potencial
de cerca de 69% para ambas as tipologias.
ingresso na RNCCI;
Na referenciação para ECCI, o peso dos
• A proposta de referenciação é enviada à
cuidados de saúde primários e hospitais
Equipa de Gestão de Altas (EGA) do
apresentava variação entre as regiões, no
hospital, a qual deve avaliar e confirmar
entanto ressalva-se que estes valores dizem
toda a informação até ao momento da alta;
respeito ao total dos utentes referenciados
para ECCI em cada região, sendo Lisboa e Vale • Após confirmação da informação, a EGA
do Tejo a região onde a referenciação para envia a proposta para a Equipa
ECCI é maior a partir dos hospitais (57%), Coordenadora Local (ECL).
como registado em anos anteriores.
2. Se estiverem na comunidade (domicílio,
De salientar igualmente que, apesar dos hospital privado ou noutras instituições):
referenciados para ECCI a partir dos cuidados
• A referenciação é efetuada pelos
de saúde primários ser de 61% no Centro (o
profissionais de saúde das Unidades de
mesmo que em 2017) apenas 12,6% do total
Saúde Familiar e de Cuidados de Saúde
dos utentes da região foram referenciados
Personalizados dos Agrupamentos de
para ECCI. Ainda assim o valor é superior ao
Centros de Saúde;
registado em 2017.
• A referenciação é enviada à ECL.
A referenciação para ECCI a partir dos
cuidados de saúde primários representa 64%
no Norte (60% em 2017), 69% no Alentejo
Gráfico 74. Referenciação para ECCI - Percentagem de utentes referenciados em cada região (2018)
60%
45,4%
45%
37,4%
32,6%
30%
23,9%
15% 12,6%
0%
Centro Alentejo Lisboa e Vale do Tejo Norte Algarve
Fonte: ACSS
Gráfico 75. Referenciação para ECCI – Hospital e Centro de Saúde em cada região (2018)
100%
31%
80% 36% 39%
44%
49%
57%
60%
40%
69%
64% 61%
56%
51%
20% 43%
0%
Norte Centro Lisboa e Vale do Alentejo Algarve Nacional
Tejo
Fonte: ACSS
Quadro 89. Mediana do tempo de referenciação para a identificação da vaga na RNCCI (2018)
Fonte: ACSS
Fonte: ACSS
Quadro 91. Taxa de ocupação das unidades da RNCCI, por tipologia (2018)
ARS Lisboa
ARS Norte ARS Centro ARS Alentejo ARS Algarve Nacional
e Vale do Tejo
Unidade de Média Duração e Reabilitação 96% 95% 94% 94% 94% 95%
Unidade de Longa Duração e Manutenção 98% 97% 98% 97% 98% 98%
Nº de camas/
Total
Ano lugares com MTSSS MS Investimento MS Funcionamento MS Total
(MS e MSS)
acordos
Em sentido inverso, a despesa com a atividade no controlo da despesa pública, sem prejuízo do
convencionada decresceu mais na área das acesso dos utentes às melhores práticas de
Quadro 93. Encargos no setor convencionado, por área de convenção (em milhões de euros)
Var.
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Análises Clínicas 235,2 M€ 198,9 M€ 160,1 M€ 160,2 M€ 166,9 M€ 173,7 M€ 169,0 M€ 171,2 M€ 176,4 M€ 3,0%
Anatomia Patológica 4,2 M€ 3,8 M€ 3,4 M€ 3,7 M€ 4,2 M€ 4,4 M€ 5,1 M€ 4,4 M€ 5,3 M€ 19,8%
Cardiologia 26,0 M€ 22,1 M€ 21,1 M€ 21,4 M€ 22,4 M€ 22,7 M€ 23,3 M€ 23,7 M€ 25,0 M€ 5,4%
Medicina Nuclear 1,4 M€ 2,8 M€ 4,3 M€ 4,5 M€ 4,2 M€ 4,3 M€ 4,6 M€ 3,6 M€ 3,4 M€ -7,9%
Eletroencefalografia 0,7 M€ 0,5 M€ 0,4 M€ 0,4 M€ 0,3 M€ 0,3 M€ 0,3 M€ 0,2 M€ 0,2 M€ -8,2%
Endoscopia Gastroenterológica 12,6 M€ 12,0 M€ 12,1 M€ 12,1 M€ 25,2 M€ 36,9 M€ 43,9 M€ 47,7 M€ 52,2 M€ 9,4%
Medicina Física e de Reabilitação 96,8 M€ 87,6 M€ 78,6 M€ 71,7 M€ 77,9 M€ 80,4 M€ 86,7 M€ 91,6 M€ 100,6 M€ 9,8%
Otorrinolaringologia 0,2 M€ 0,2 M€ 0,1 M€ 0,1 M€ 0,2 M€ 0,2 M€ 0,2 M€ 0,2 M€ 0,2 M€ 8,8%
Pneumologia e Imunoalergologia 2,5 M€ 2,0 M€ 1,5 M€ 1,6 M€ 1,8 M€ 2,0 M€ 2,1 M€ 2,1 M€ 2,3 M€ 7,6%
Neurofisiologia 0,3 M€ 0,2 M€ 0,2 M€ 0,2 M€ 0,2 M€ 0,1 M€ 0,2 M€ 0,3 M€ 0,4 M€ 34,7%
Radiologia 152,4 M€ 123,7 M€ 98,7 M€ 96,6 M€ 100,9 M€ 104,3 M€ 104,0 M€ 104,5 M€ 107,6 M€ 3,0%
Especialidades Médico-Cirúrgicas 0,9 M€ 0,4 M€ 0,3 M€ 0,3 M€ 0,3 M€ 0,3 M€ 0,3 M€ 0,3 M€ 0,2 M€ -45,7%
Psicologia 0,0061 M€ 0,0059 M€ 0,0133 M€ 0,0124 M€ 0,0005 M€ 0,0005 M€ 0,0003 M€ 0,0014 M€ 0,0004 M€ -71,0%
Total 533,3 M€ 454,3 M€ 380,8 M€ 372,7 M€ 404,4 M€ 429,6 M€ 439,6 M€ 450,1 M€ 473,8 M€ 5,3%
Var.
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2018/2017
Encargos com
colonoscopias e
494 192 € 495 911 € 508 349 € 515 214 € 1 580 138 € 2 530 581 € 2 716 532 € 2 962 022 € 3 486 749 € 17,7%
procedimentos -
média mensal
Fonte: ACSS
Quadro 95. Evolução do número de doentes por ARS por 10 mil habitantes
Centro 1 688 1 501 1 577 1 619 1 767 1 695 1 690 1 796 1 830 10,9
LVT 3 956 4 424 4 515 4 750 4 823 5 045 5 128 5 305 5 412 14,9
Alentejo 454 557 550 582 575 594 603 606 629 13,2
Algarve 367 416 406 389 412 426 412 505 478 10,8
Total 9 058 9 613 9 845 10 135 10 539 10 753 11 002 11 810 11 951 12,2
0-24
0,6%
25-64
34,6%
≥ 75
37,9%
65-74
26,9%
Gráfico 77. Distribuição de doentes por género e por região de Saúde em 2018
Feminino Masculino
100%
80%
59% 62% 60% 60% 64%
60%
40%
0%
Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve
Quadro 96. Evolução dos custos por ARS (em milhões de euros)
ARS 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*
Norte 74,6 M€ 72,6 M€ 68,3 M€ 71,7 M€ 79,0 M€ 75,9 M€ 80,1 M€ 77,6 M€ 106,7 M€
Centro 36,6 M€ 41,3 M€ 37,1 M€ 38,7 M€ 38,1 M€ 39,7 M€ 39,2 M€ 48,4 M€ 37,1 M€
Lisboa e Vale do
113,2 M€ 113,2 M€ 116,9 M€ 119,9 M€ 124,9 M€ 126,0 M€ 117,8 M€ 122,9 M€ 119,5 M€
Tejo
Alentejo 11,6 M€ 12,5 M€ 12,1 M€ 16,4 M€ 16,1 M€ 14,5 M€ 18,1 M€ 14,9 M€ 15,2 M€
Algarve 10,6 M€ 10,2 M€ 9,7 M€ 9,9 M€ 10,4 M€ 10,7 M€ 11,0 M€ 10,8 M€ 11,0 M€
Total 246,5 M€ 249,7 M€ 244,1 M€ 256,6 M€ 268,4 M€ 266,8 M€ 266,2 M€ 274,6 M€ 289,5 M€
*Dados provisórios
Nota: Variação entre 2017 e 2018 justificada pelos movimentos contabilísticos de especialização num total de 25,1 milhões de euros referentes a anos anteriores e
efetuados pela ARS Norte
Fonte: ACSS e SPMS
Quadro 97. Custos por doente por região de saúde (em euros)
ARS 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*
Norte 28 756 € 26 739 € 24 411 € 25 656 € 26 654 € 25 409 € 25 275 € 21 661 € 29 622 €
Centro 21 669 € 27 496 € 23 520 € 23 897 € 21 538 € 20 798 € 23 220 € 27 528 € 20 273 €
Lisboa e Vale do Tejo 28 626 € 25 585 € 25 895 € 25 235 € 25 890 € 25 294 € 22 971 € 23 226 € 22 081 €
Alentejo 25 465 € 22 448 € 22 076 € 28 229 € 28 070 € 24 565 € 29 959 € 24 464 € 24 165 €
Algarve 28 869 € 24 438 € 23 816 € 25 386 € 25 291 € 25 169 € 26 673 € 21 509 € 23 013 €
Total 27 218 € 25 978 € 24 795 € 25 315 € 25 471 € 24 572 € 24 194 € 23 393 € 24 224 €
*Dados provisórios
Fonte: ACSS e SPMS
2018 (classificação anual dos sistemas de saúde ainda mais apertados, demonstrando que a
contribuído para este estudo da forte do SNS, sendo que, numa escala de 0 a
Powerhouse.
O Sistema de Gestão de Reclamações (SGREC) Dados de 2018 permitem aferir que, nesse
da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) é a ano, foram submetidas no Sistema de Gestão
aplicação informática que tem por finalidade de Reclamações da Entidade Reguladora da
recolher e registar as reclamações, sugestões Saúde (ERS) 84.363 queixas relativas a
e elogios dirigidos aos estabelecimentos centros de saúde e hospitais do sector público,
prestadores de cuidados de saúde sujeitos à privado e do sector social.
regulação da ERS, permitindo De referir igualmente que o número de elogios
simultaneamente a monitorização do e de sugestões também registou um
seguimento que lhes é dispensado pelos crescimento face a 2017, de 28% e 25%
visados. respetivamente. No total a Entidade
Reguladora da Saúde recebeu 11.383 elogios e
1.234 sugestões.
100 000
84 363
80 049
80 000
69 511
60 000 55 848
40 000
20 000
8 634 10 948
8 188 7 910 8 160
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: ERS
Anexos
Var. Var.
2017 2018
2018/2017 2018/2015
Cabeceiras de Basto 16.462 15.235 92,5% 16450 16442 100,0% 7,5% 0,3%
Castelo de Paiva 16.209 14.844 91,6% 16072 16064 100,0% 8,4% 0,5%
Arcos de Valdevez 21.693 21.671 99,9% 21540 21519 99,9% 0,0% 0,6%
Peso da Régua 16.965 16.938 99,8% 16662 16641 99,9% 0,1% 1,0%
Ponte da Barca 11.867 11.839 99,8% 11828 11815 99,9% 0,1% 2,1%
Ponte de Lima 43.286 43.179 99,8% 43126 43091 99,9% 0,1% 0,1%
Póvoa de Lanhoso 21.426 21.348 99,6% 21342 21330 99,9% 0,3% 1,0%
Póvoa de Varzim 67.122 65.555 97,7% 67591 67520 99,9% 2,2% 0,1%
São João da Madeira 22.655 22.630 99,9% 22912 22895 99,9% 0,0% 0,4%
Vieira do Minho 12.528 12.494 99,7% 12345 12327 99,9% 0,2% 6,8%
Vila do Conde 81.766 81.529 99,7% 82534 82425 99,9% 0,2% 0,1%
Vila Verde 46.390 43.966 94,8% 46590 46541 99,9% 5,1% 3,8%
Marco de Canaveses 51.876 51.628 99,5% 51576 51470 99,8% 0,3% 13,3%
Moimenta da Beira 10.033 9.984 99,5% 9881 9858 99,8% 0,3% 24,8%
Oliveira de Azeméis 66.970 66.922 99,9% 67394 67287 99,8% -0,1% 2,7%
Porto de Mós 23.917 23.724 99,2% 23946 23895 99,8% 0,6% 11,2%
Santo Tirso 69.174 69.010 99,8% 69016 68850 99,8% 0,0% 0,6%
São João da Pesqueira 7.499 7.487 99,8% 7211 7200 99,8% 0,0% 10,7%
Terras de Bouro 6.791 6.784 99,9% 6744 6728 99,8% -0,1% 35,7%
Viana do Castelo 87.144 86.830 99,6% 87649 87437 99,8% 0,2% 1,5%
Vila Viçosa 7.912 7.885 99,7% 7869 7850 99,8% 0,1% 0,0%
Var. Var.
2017 2018
2018/2017 2018/2015
Castro Daire 14.852 14.783 99,5% 14660 14609 99,7% 0,2% 2,1%
Santa Comba Dão 11.229 11.188 99,6% 11163 11131 99,7% 0,1% 1,2%
Santa Marta de
6.747 6.726 99,7% 6668 6650 99,7% 0,0% 0,3%
Penaguião
Vale de Cambra 21.997 21.926 99,7% 21949 21889 99,7% 0,0% 1,2%
Viana do Alentejo 5.533 5.515 99,7% 5483 5466 99,7% 0,0% -0,2%
Vila Flor 6.322 6.302 99,7% 6239 6221 99,7% 0,0% 1,3%
Alcácer do Sal 11.919 11.839 99,3% 11939 11896 99,6% 0,3% 49,6%
São Pedro do Sul 15.954 14.562 91,3% 15787 15721 99,6% 8,3% 2,3%
Vila de Rei 3.130 3.118 99,6% 3129 3118 99,6% 0,0% 0,2%
Vila Nova de Poiares 7.702 7.657 99,4% 7648 7615 99,6% 0,2% 19,0%
Vila Real de Santo
20.611 20.522 99,6% 20876 20785 99,6% 0,0% -0,3%
António
Alandroal 5.308 5.283 99,5% 5262 5236 99,5% 0,0% -0,4%
Var. Var.
2017 2018
2018/2017 2018/2015
Castro Marim 6.614 6.577 99,4% 6702 6671 99,5% 0,1% -0,5%
Miranda do Douro 6.594 6.548 99,3% 6518 6486 99,5% 0,2% 2,0%
Mondim de Basto 6.940 6.890 99,3% 7040 7003 99,5% 0,2% 8,5%
Oliveira do Hospital 20.109 19.573 97,3% 20367 20261 99,5% 2,2% 33,2%
Torre de Moncorvo 7.296 7.272 99,7% 7170 7136 99,5% -0,2% 0,2%
Vila Nova da
7.241 7.165 99,0% 7253 7220 99,5% 0,5% -0,4%
Barquinha
Bragança 34.861 34.718 99,6% 35369 35172 99,4% -0,2% 0,4%
Castelo de Vide 3.257 3.244 99,6% 3230 3210 99,4% -0,2% 0,1%
Castro Verde 7.007 6.971 99,5% 7022 6980 99,4% -0,1% 18,4%
Ferreira do Alentejo 7.801 7.765 99,5% 7772 7726 99,4% -0,1% -0,5%
Paredes de Coura 8.692 8.649 99,5% 8692 8638 99,4% -0,1% 0,1%
Vila Nova de
133.515 132.101 98,9% 134085 133254 99,4% 0,5% 3,7%
Famalicão
Alvaiázere 6.435 6.387 99,3% 6395 6350 99,3% 0,0% 2,3%
Carrazeda de Ansiães 5.890 5.834 99,0% 5781 5743 99,3% 0,3% 3,7%
Celorico da Beira 7.283 7.259 99,7% 7158 7111 99,3% -0,4% 9,2%
Marinha Grande 39.538 38.966 98,6% 40109 39812 99,3% 0,7% 17,8%
Torres Novas 35.757 35.462 99,2% 35784 35532 99,3% 0,1% 19,9%
Vila Velha de Ródão 3.125 3.089 98,8% 3092 3070 99,3% 0,5% 0,4%
Var. Var.
2017 2018
2018/2017 2018/2015
Macedo de Cavaleiros 15.218 14.975 98,4% 15102 14979 99,2% 0,8% 1,3%
Penalva do Castelo 7.706 7.648 99,2% 7670 7605 99,2% 0,0% 15,4%
Sever do Vouga 11.996 11.894 99,1% 11977 11883 99,2% 0,1% 8,6%
Fornos de Algodres 4.787 4.745 99,1% 4696 4652 99,1% 0,0% 4,0%
Santa Maria da Feira 140.764 139.811 99,3% 141080 139832 99,1% -0,2% 0,4%
Mesão Frio 4.161 4.114 98,9% 4074 4033 99,0% 0,1% 2,1%
Vila Nova de Foz Côa 6.556 6.535 99,7% 6492 6426 99,0% -0,7% -0,5%
Alter do Chão 3.265 3.232 99,0% 3221 3187 98,9% -0,1% 42,0%
Ferreira do Zêzere 8.204 6.742 82,2% 8130 8040 98,9% 16,7% 33,4%
Pampilhosa da Serra 3.639 3.620 99,5% 3601 3562 98,9% -0,6% -0,1%
Vila Nova de Cerveira 8.863 8.773 99,0% 8870 8773 98,9% -0,1% 1,8%
Vila Pouca de Aguiar 12.515 12.389 99,0% 12436 12296 98,9% -0,1% 0,6%
Ribeira de Pena 6.460 6.365 98,5% 6448 6365 98,7% 0,2% 2,4%
Var. Var.
2017 2018
2018/2017 2018/2015
Paços de Ferreira 56.239 54.526 97,0% 56381 55577 98,6% 1,6% -0,7%
Santiago do Cacém 27.231 25.210 92,6% 27549 27073 98,3% 5,7% 14,7%
Vila Nova de Paiva 4.787 4.730 98,8% 4731 4649 98,3% -0,5% 8,1%
Pedrógão Grande 3.641 3.590 98,6% 3677 3609 98,2% -0,4% 18,4%
Oliveira do Bairro 23.492 23.246 99,0% 23795 23345 98,1% -0,9% 7,8%
Vendas Novas 11.380 9.559 84,0% 11429 11202 98,0% 14,0% -1,3%
Carregal do Sal 9.719 9.535 98,1% 9732 9526 97,9% -0,2% 15,6%
Oliveira de Frades 9.931 9.904 99,7% 9936 9676 97,4% -2,3% -1,3%
Vila Nova de Gaia 306.271 300.626 98,2% 308493 300622 97,4% -0,8% -1,0%
Castanheira de Pêra 2.905 2.856 98,3% 2896 2816 97,2% -1,1% -0,1%
Vila Real 52.066 51.768 99,4% 51942 50228 96,7% -2,7% -1,7%
Figueira da Foz 63.665 61.264 96,2% 63871 61700 96,6% 0,4% 5,8%
Castelo Branco 54.702 51.510 94,2% 55041 52512 95,4% 1,2% -1,3%
Var. Var.
2017 2018
2018/2017 2018/2015
Celorico de Basto 17.706 16.715 94,4% 17479 16518 94,5% 0,1% 1,7%
Aguiar da Beira 5.342 4.973 93,1% 5269 4934 93,6% 0,5% 4,2%
São Brás de Alportel 10.628 8.936 84,1% 10950 9945 90,8% 6,7% 4,2%
Miranda do Corvo 12.795 12.716 99,4% 12741 11249 88,3% -11,1% -11,1%
Torres Vedras 80.245 68.552 85,4% 80246 70458 87,8% 2,4% 12,8%
Caldas da Rainha 52.802 50.759 96,1% 52568 44793 85,2% -10,9% -9,6%
Var. Var.
2017 2018
2018/2017 2018/2015
Vila Franca de Xira 132.071 111.615 84,5% 134067 113663 84,8% 0,3% 14,1%
Ponte de Sor 15.600 13.197 84,6% 15600 12977 83,2% -1,4% 19,5%
Campo Maior 8.885 8.867 99,8% 8773 7180 81,8% -18,0% -17,4%
Figueira de Castelo
5.985 5.966 99,7% 5762 4689 81,4% -18,3% 28,3%
Rodrigo
Rio Maior 21.492 18.190 84,6% 21890 17743 81,1% -3,5% 15,8%
Arruda dos Vinhos 13.846 8.241 59,5% 14209 11115 78,2% 18,7% -10,2%
Figueiró dos Vinhos 5.929 5.837 98,4% 5820 4483 77,0% -21,4% -21,6%
Salvaterra de Magos 21.078 10.781 51,1% 21322 15911 74,6% 23,5% 22,3%
Vila do Bispo 5.261 3.222 61,2% 5432 3339 61,5% 0,3% -25,6%
Fonte: ACSS
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra ERN BOND Rede europeia de referência para as doenças ósseas
Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte Endo-ERN Rede europeia de referência para as doenças endócrinas
Centro Hospitalar Universitário do Porto ERN LUNG Rede europeia de referência para as doenças respiratórias
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra ERN EYE Rede europeia de referência para as doenças oftalmológicas
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra ERN RARE-LIVER Rede europeia de referência para as doenças hepáticas
Centro Hospitalar de Lisboa Central Rede europeia de referência para as doenças musculosqueléticas
ERN ReCONNET
Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte e do tecido conjuntivo
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
Gestão Integrada do Percurso Programas para a Hospital Santa Maria Maior
do Utente com Doença Aguda Hospital Santa valorização do
ARS Norte 901 687,67 €
e Agudizações de Doença Maria Maior percurso dos ARS Norte
Crónica** utentes do SNS
ARS Norte
CH Entre-o-Douro e Vouga
CH Porto
CH São João
CH Trás-os-Montes e Alto
Rastreios e Douro
Rastreio do cancro do cólon e
ARS Norte ARS Norte programas de CH Tâmega e Sousa 1 391 135,50 €
reto da região norte
diagnóstico precoce CH Vila Nova de
Gaia/Espinho
ULS Alto Minho
Hospital de Guimarães
ULS Matosinhos
IPO Porto
ARS Norte
CH Entre-o-Douro e Vouga
CH Médio Ave
CH Porto
CH São João
CH Trás-os-Montes e Alto
Douro
Rastreios e CH Tâmega e Sousa
Programa de Rastreio do
ARS Norte ARS Norte programas de 244 619,49 €
Cancro do Colo do útero CH Vila Nova de
diagnóstico precoce
Gaia/Espinho
Hospital de Guimarães
ULS Matosinhos
ULS Nordeste
IPO Porto
CHPVVC
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
O Doente Psicótico na percurso dos
Comunidade – Integração de utentes do SNS ARS Norte
Cuidados de Saúde
CH Vila Nova Programas CH Vila Nova de
Unidade de Hospitalização Gaia/Espinho
ARS Norte de integrados de apoio 346 068,35 €
Domiciliária
Gaia/Espinho domiciliário ARS Norte
CAI_Vent: Hospital e CH São João
Domicílio: Desenvolvimento
de um Centro de Apoio Programas
ARS Norte Integrado ao doente sob CH São João integrados de apoio 1 008 918,62 €
Ventilação Mecânica domiciliário ARS Norte
Prolongada em seguimento no
CH São João
Redução dos CH Entre-o-Douro e Vouga
Projeto de implementação de internamentos,
Telemedicina de Cardiologia CH Entre-o- consultas e
ARS Norte 105 462,36 €
(Nota PIIC: Insuficiência Douro e Vouga urgências ARS Norte
cardíaca, diabetes, DPOC) hospitalares
evitáveis
Programas para a CH São João
Processo Assistencial
valorização do
ARS Norte Integrado (PAI): Doente CH São João 1 545 968,10 €
percurso dos ARS Norte
Oncológico
utentes do SNS
Redução dos CH Trás-os-Montes e Alto
internamentos, Douro
CH Trás-os-
Criação de uma Unidade consultas e
ARS Norte Montes e Alto 120 261,54 €
Clínica de Ambulatório Médico urgências
Douro ARS Norte
hospitalares
evitáveis
Projeto de articulação entre CH Entre-o-Douro e Vouga
SUB de Arouca e o SU do CH
Articulação para a
Entre-o-Douro e Vouga para CH Entre-o-
ARS Norte realização de 38 465,90 €
redução de necessidade de Douro e Vouga ARS Norte
MCDT's no SNS
transferência de doentes (área
de Trauma)
Redução dos CH São João
internamentos,
PIPO LisboaS: Programa
consultas e
ARS Norte Integrado para a Prevenção CH São João 301 523,99 €
urgências ARS Norte
da Obesidade Severa
hospitalares
evitáveis
Projeto conjunto no âmbito da CH Entre-o-Douro e Vouga
Programas
Saúde Mental CH Entre-o- CH Entre-o-
ARS Norte integrados de apoio 118 425,18 €
Douro e Vouga - ACES Feira / Douro e Vouga ARS Norte
domiciliário
Arouca
Hospital Srª Articulação para a H. Guimarães
Articulação para a Realização
ARS Norte Oliveira, realização de 70 101,20 €
de MCDT no SNS (Análises) ARS Norte
Guimarães MCDT's no SNS
Unidade Diagnóstico e CH São João
Rastreios e
Tratamento Retinopatia
ARS Norte CH São João programas de 1 041 090,76 €
Diabética e Degenerescência ARS Norte
diagnóstico precoce
Macular da Idade
Programas para a CH Porto
valorização do
ARS Norte SNS+proximidade** CH Porto 2 663 573,88 €
percurso dos ARS Norte
utentes do SNS
Cuidados paliativos 1 ARS Norte
(PROGRAMA DE APOIO
Programas
DOMICILIÁRIO SUPORTADO ACES Douro
ARS Norte integrados de apoio CH Trás-os-Montes e Alto 355 083,66 €
POR UM SISTEMA DE Sul
domiciliário Douro
INFORMAÇÃO
INTELIGENTE)
Integração de Cuidados - Programas para a Hospital Magalhães Lemos
Hospital
Valorização do Percurso dos valorização do
ARS Norte Magalhães 59 622,91 €
Utentes com Perturbação da percurso dos ARS Norte
Lemos
Ansiedade e Depressão utentes do SNS
Requalificação e integração Hospital Santa Maria Maior
do atendimento dos Programas para a
utilizadores do Hospital Santa Hospital Santa valorização do
ARS Norte 156 764,36 €
Maria Maior, EPE / ACES Maria Maior percurso dos ARS Norte
Cávado III - Barcelos utentes do SNS
Esposende
Articulação para a Realização Articulação para a CH Médio Ave
ARS Norte de MCDT no SNS - Unir CH Médio Ave realização de 815 201,97 €
cuidados pelo doente MCDT's no SNS ARS Norte
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
Articulação para a realização
de Meios Complementares de Articulação para a
CH Tãmega e
Diagnóstico e Terapêutica realização de ARS Norte
Sousa
(MCDT) no SNS - CH Tãmega MCDT's no SNS
e Sousa
Rastreios e
programas de HD Figueira da Foz
diagnóstico precoce
Redução dos
internamentos,
consultas e
ACES Baixo Mondego
urgências
hospitalares
evitáveis
HD Figueira da Programas
ARS Centro Figueira Respira Mais 66 615,82 €
Foz integrados de apoio
domiciliário
Programas para a
valorização do
percurso dos
utentes do SNS
Articulação para a
realização de
MCDT's no SNS
CH Baixo Vouga
Rastreios e
Rastreio do Cancro do Cólon
ARS Centro ARS Centro programas de IPO Coimbra 905 886,62 €
e Reto
diagnóstico precoce
CH Tondela-Viseu
Programas para a
valorização do
CH Tondela-Viseu
percurso dos
Rede Integrada de Cuidados CH Tondela- utentes do SNS
ARS Centro 2 000 603,87 €
de Radioncologia do Centro Viseu
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
Redução dos
internamentos,
consultas e
CH Leiria
urgências
hospitalares
evitáveis
Psiquiatria Comunitária
ARS Centro CH Leiria 39 144,49 €
PSICOM Programas
integrados de apoio ACES Pinhal Litoral
domiciliário
Programas para a
valorização do
ACESON
percurso dos
utentes do SNS
Programas
integrados de apoio CH Leiria
Plataforma de tele-reabilitação domiciliário
ARS Centro - Patologia Osteoarticular CH Leiria 138 006,06 €
Crónica do Joelho e Ombro
Articulação para a ACES Pinhal Litoral
realização de
MCDT's no SNS ACESON
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
Programas
Unidade de Visitas CH Baixo
integrados de apoio ACES Baixo Mondego
Domiciliárias (UVD) Vouga
domiciliário
Programas CH Baixo Vouga
CH Baixo
ARS Centro Hospitalização Domiciliária integrados de apoio 112 190,07 €
Vouga ACES Baixo Mondego
domiciliário
Programas CH Baixo Vouga
CH Baixo
ARS Centro Já Cuidou dos seus Ossos integrados de apoio 155 899,86 €
Vouga ACES Baixo Mondego
domiciliário
Patologia Clínica – Realização CH Baixo Vouga
Articulação para a
no CH Baixo Vouga dos CH Baixo
ARS Centro realização de 73 185,00 €
exames laboratoriais Vouga ACES Baixo Mondego
MCDT's no SNS
requisitados pelos CSP
Programas para a
valorização do
CH Tondela-Viseu
percurso dos
utentes do SNS
Projeto de integração de
CH Tondela-
ARS Centro cuidados na área da patologia 196 738,68 €
Viseu
clínica PATHOS
Articulação para a
realização de ACES Dão Lafões
MCDT's no SNS
CH Setúbal
IPO Lisboa
CH Lisboa Norte
Programas para a ARS Lisboa e Vale do Tejo
ARS Lisboa e InCom - Intervenção CH Barreiro valorização do
270 720,75 €
Vale do Tejo comunitária em Saúde Mental Montijo percurso dos CH Barreiro Montijo
utentes do SNS
Programas ARS Lisboa e Vale do Tejo
ARS Lisboa e Unidade Domiciliária de ACES Arco
integrados de apoio 38 675,00 €
Vale do Tejo Cuidados Paliativos Ribeirinho CH Barreiro Montijo
domiciliário
Articulação para a ARS Lisboa e Vale do Tejo
ARS Lisboa e CH Lisboa
CIDT realização de 4 008 129,95 €
Vale do Tejo Norte CH Lisboa Norte
MCDT's no SNS
Redução dos ARS Lisboa e Vale do Tejo
internamentos,
ARS Lisboa e Equipa Comunitária de Saúde consultas e
ACES Lezíria 58 365,01 €
Vale do Tejo Mental urgências CH Santarém
hospitalares
evitáveis
Rastreios e
ARS Lisboa e UMA (Unidade de Medicina no CH Lisboa
programas de 361 081,48 €
Vale do Tejo Ambulatório)** Ocidental
diagnóstico precoce*
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
Redução dos
internamentos,
consultas e
urgências
hospitalares
evitáveis ARS Lisboa e Vale do Tejo
Programas
integrados de apoio
domiciliário
Programas para a
valorização do
percurso dos
utentes do SNS
CH Lisboa Ocidental
Articulação para a
realização de
MCDT's no SNS
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
Programas
integrados de apoio
domiciliário
Programas para a
valorização do
CH Lisboa Norte
percurso dos
utentes do SNS
Rastreios e
programas de
diagnóstico precoce*
Redução dos
internamentos,
consultas e
ARS Lisboa e Programa de Gestão CH Lisboa ARS Lisboa e Vale do Tejo
urgências 34 717,26 €
Vale do Tejo Integrada da DPOC** Ocidental hospitalares
evitáveis
Programas para a
valorização do
CH Lisboa Ocidental
percurso dos
utentes do SNS
Redução dos
internamentos,
ARS Lisboa e Hospital consultas e
Reabilitação Cardíaca ARS Lisboa e Vale do Tejo 74 466,39 €
Vale do Tejo Garcia de Orta urgências
hospitalares
evitáveis
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
Programas para a
valorização do
percurso dos
utentes do SNS
Redução dos
internamentos,
consultas e
ARS Lisboa e Vale do Tejo
urgências
hospitalares
evitáveis
Hospital
Professor
ARS Lisboa e
Feridas Complexas Crónicas Doutor 449 132,20 €
Vale do Tejo Programas
Fernando
Fonseca integrados de apoio
domiciliário
Entidade
ARS Nome do Projeto Coordenadora Tipologia Entidades Incentivo
do Projeto
Redução dos ARS Alentejo/ACES Alentejo
2 311,76 €
internamentos, Central
ARS Alentejo /
consultas e
ARS Alentejo Alta segura ACES Alentejo
urgências Hospital do Espírito Santo -
Central
hospitalares Évora
evitáveis
ARS Alentejo/ACES Alentejo
ARS Alentejo / Articulação para a
Central
ARS Alentejo Ecografias durante a gravidez ACES Alentejo realização de 27 935,18 €
Hospital do Espírito Santo -
Central MCDT's no SNS
Évora
Programas para a ARS Alentejo/ACES Alentejo
ARS Alentejo /
valorização do Central
ARS Alentejo Academia do utente ACES Alentejo 59 874,00 €
percurso dos Hospital do Espírito Santo -
Central
utentes do SNS Évora
Redução dos ARS Alentejo/ACES Alentejo
internamentos, Central
ARS Alentejo /
consultas e
ARS Alentejo Evitar o evitável ACES Alentejo 29 750,00 €
urgências Hospital do Espírito Santo -
Central
hospitalares Évora
evitáveis
CH Programas CH Universitário do Algarve
Implementação do serviço de
ARS Algarve Universitário integrados de apoio 182 216,04 €
hospitalização domiciliária ARS Algarve
do Algarve domiciliário
Articulação para a CH Universitário do Algarve
Integração de cuidados em ACES
ARS Algarve realização de 89 233,85 €
cardiologia (MAPA) Barlavento ARS Algarve
MCDT's no SNS
CH Programas CH Universitário do Algarve
Visitas Domiciliárias em
ARS Algarve Universitário integrados de apoio 75 244,40 €
Cuidados Paliativos ARS Algarve
do Algarve domiciliário
Rastreios e CH Universitário do Algarve
Rastreio do Cancro do Cólon
ARS Algarve ARS Algarve programas de 185 136,02 €
e Reto ARS Algarve
diagnóstico precoce
CH Programas CH Universitário do Algarve
Saúde Mental na comunidade
ARS Algarve Universitário integrados de apoio 73 367,10 €
(aproximar saúde) ARS Algarve
do Algarve domiciliário
Reorganização do circuito do Articulação para a CH Universitário do Algarve
ARS Algarve utente na execução de MCDT- ACES Central realização de 458 878,45 €
Imagiologia ECOFAST MCDT's no SNS ARS Algarve
* Excluído por não se enquadrar nos rastreios previstos no PIIC para 2017
** Projetos que se encontram de acordo com os princípios do piloto SNS+Proximidade
Entidade de
Implementação/
Medidas SIMPLEX+ Saúde Fontes de Evidência/Descrição
Data estimada Conclusão
(Coordenação)
Entidade de
Implementação/
Medidas SIMPLEX+ Saúde Fontes de Evidência/Descrição
Data estimada Conclusão
(Coordenação)
Implementação Concluída - https://estudo.min-
4.º Trimestre 2018
Centro de Aprendizagem e saude.pt/eaprender/
SPMS
Capacitação SNS (Medida #182) http://academia.spms.min-saude.pt/
28 de fevereiro de 2018
http://academia.spms.min-saude.pt/e-learning/
Implementação Concluída -
https://extranet.infarmed.pt/CAUL-fo/
Certificados de autorização do http://www.infarmed.pt/documents/15786/1228079/Balan
INFARMED 2.º Trimestre 2017
medicamento online (Medida #77) %C3%A7o+das+medidas+Simplex%2B+2016/b355a2f0-
fead-4374-a6b6-14f48d98510a
Entidade de
Implementação/
Medidas SIMPLEX+ Saúde Fontes de Evidência/Descrição
Data estimada Conclusão
(Coordenação)
Entidade de
Implementação/
Medidas SIMPLEX+ Saúde Fontes de Evidência/Descrição
Data estimada Conclusão
(Coordenação)
Implementação Concluída -
http://www.infarmed.pt/web/infarmed/entidades/licenciame
ntos?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized
&p_p_mode=view&_101_struts_action=%2Fasset_publish
er%2Fview_content&_101_returnToFullPageURL=%2Fw
eb%2Finfarmed%2Fentidades%2Flicenciamentos&_101_
assetEntryId=2398797&_101_type=document&inheritRedi
Processo de Codificação de 3º Trimestre 2018
rect=false&redirect=http%3A%2F%2Fwww.infarmed.pt%2
Dispositivos Médicos + Simples INFARMED
Fweb%2Finfarmed%2Fentidades%2Flicenciamentos%3F
(Medida #178) 28 de fevereiro de 2018
p_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dm
aximized%26p_p_mode%3Dview%26_3_redirect%3D%2
52Fweb%252Finfarmed%252Fentidades%252Flicenciam
entos%26_3_keywords%3Dcodifica%25C3%25A7%25C3
%25A3o%26_3_groupId%3D15786%26_3_struts_action
%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_reorderBy%3Dor
derByDate
Ministério
Prova de vacina + simples nas escolas Implementação Concluida - http://spms.min-
Responsável (ME) 3º Trimestre 2018
(Medida #129) saude.pt/2017/11/boletim-vacinas-na-mysns-carteira/
+ SPMS
2º Trimestre 2018 Implementação em curso -
Qualificação do Atendimento SNS ACSS / SPMS
https://www.sns.gov.pt/noticias/2017/11/21/sns-
(Medida #174) (NAE - PNESLA)
31 de maio de 2018 proximidade-futuros-passos/
Implementação Concluída -
Receita sem papel Plus (Medida #205) SPMS 1.º Trimestre 2017 https://www.sns.gov.pt/monitorizacao-do-sns/receita-sem-
papel/
Reclamações, sugestões e elogios na
ERS 1.º Trimestre 2017 Implementação Concluída - https://www.ers.pt/pages/504
Saúde (Medida #206)
Reconhecimento das unidades de
ERS 1.º Trimestre 2017 Implementação Concluída - http://www.ers.pt/
saúde (Medida #207)
4.º Trimestre 2018
Reconhecimento IPSS Saúde (Medida Implementação em curso - https://www.dgs.pt/paginas-de-
DGS / SPMS
#181) sistema/saude-de-a-a-z/utentes-da-saude.aspx
31 de maio de 2018
Entidade de
Implementação/
Medidas SIMPLEX+ Saúde Fontes de Evidência/Descrição
Data estimada Conclusão
(Coordenação)
aos titulares de autorização de introdução de
medicamentos
Implementação Concluída -
https://siats.infarmed.pt/Login.aspx
INFARMED 1.º Trimestre 2017 http://www.infarmed.pt/documents/15786/1228079/Balan
%C3%A7o+das+medidas+Simplex%2B+2016/b355a2f0-
fead-4374-a6b6-14f48d98510a
Anexo 5. Intransferíveis
Hospital Origem 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
CH Leiria 15 9 12 18 41 39 12 49 1 508
CH Universitário do Algarve 376 113 175 543 604 474 404 888 730
CH Tondela - Viseu 816 634 2 783 3 839 3 397 2 644 2 430 1 615 576
CH Universitário de Coimbra 4 777 2 982 375 340 1 100 307 255 675 512
CH Universitário Lisboa Central 180 330 301 243 133 152 115 234 394
ULS Guarda 581 185 165 289 695 725 673 854 377
H Garcia de Orta - Almada 315 735 702 473 1 257 1 679 2 001 2 166 252
Fonte: ACSS
Especialidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Oftalmologia 1 749 1 560 1 656 1 436 1 558 1 678 2 678 4 722 2 445
Ortopedia 3 183 1 951 3 392 3 225 2 870 1 878 1 922 2 059 1 508
Cirurgia Geral 3 544 2 546 1 971 1 545 1 789 1 258 1 055 1 459 1 196
Otorrinolaringologia 1 227 849 619 1 123 1 700 1 724 1 006 898 863
Urologia 886 843 451 314 413 344 339 434 417
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 517 493 651 690 698 437 433 329 292
Ginecologia 941 558 426 554 403 199 314 163 227
Fonte: ACSS
Notas de Vales
Transferência Cirurgia
ARS Norte 20 768 65 832
Fonte: ACSS
Fonte: ACSS
2016
Var. Var. %
Var. Var. Mediana Tempo Var. Média Var. Média
Mediana LIC
Entradas LIC do TE % LIC resolução Operados Operados do TE do TE
ARS/Hospital Entradas LIC TE LIC >TMRG Operados
2016- 2016- da LIC >TMRG LIC 2016- padrão dos Op. dos Op.
2016- 2016-
2015 2015 (meses) (meses) 2015 (meses) 2016-2015
2015 2015
Norte 264 733 0,0% 77 677 3,3% 42,7 4,7% 54,2 225 323 1,2% 224 652 48,3 8,1%
CH Entre o Douro e Vouga 14 991 -5,9% 4 806 -10,5% 2,6 0,0% 10,6% 1,1% 3,7 13 732 -1,6% 13 356 3,9 7,7%
CH Médio Ave - Famalicão 7 378 -13,2% 2 620 -22,3% 2,6 -16,5% 6,0% -1,0% 3,9 6 406 -1,6% 5 343 4,8 18,2%
CH Póvoa do Varzim/VC 4 462 -10,4% 900 -23,7% 1,8 -5,4% 2,3 4 164 -4,0% 4 197 2,7 -10,6%
CH Tâmega e Sousa 17 727 2,0% 5 122 12,9% 2,4 1,4% 3,8% 3,4% 3,6 15 309 1,1% 13 714 2,8 -0,8%
CH Trás-os-Montes e Alt. Douro 13 615 0,4% 5 146 0,5% 3,7 11,4% 16,7% 3,8% 4,5 11 366 9,5% 10 454 3,2 6,4%
CH Univer. de São João 45 009 2,2% 9 460 14,2% 2,7 17,1% 4,9% 3,8% 2,6 38 238 -0,9% 42 598 2,0 4,0%
CH Univer. do Porto 34 466 1,6% 8 983 -0,1% 3,4 18,4% 20,3% 6,4% 3,1 29 976 2,4% 26 763 2,5 7,4%
CH V. Nova de Gaia/Espinho 24 728 -0,7% 6 081 -8,7% 2,4 -1,4% 6,3% -1,1% 2,9 22 058 6,5% 24 993 2,8 12,9%
H Braga 31 593 5,8% 11 263 31,6% 3,0 4,7% 16,1% 4,2% 4,7 24 751 0,9% 25 991 2,9 23,3%
H Sra da Oliveira - Guimarães 14 323 -0,5% 6 158 8,8% 4,3 15,0% 19,2% -2,0% 5,4 11 479 -0,8% 11 829 4,0 9,6%
H Sta Maria Maior - Barcelos 5 619 -4,4% 1 638 -7,2% 3,3 20,5% 9,0% 5,5% 3,4 4 434 0,7% 3 652 3,0 -4,6%
IPO Porto 13 809 0,9% 2 005 16,9% 1,7 11,1% 27,4% 2,8% 1,8 12 071 -1,3% 11 629 1,3 7,6%
ULS Alto Minho - V. Castelo 13 558 0,9% 4 610 -9,2% 2,6 -13,2% 2,2% 2,2% 4,0 11 979 10,2% 11 379 3,9 22,5%
ULS Matosinhos 17 531 -0,2% 7 089 1,7% 3,8 7,6% 2,8% 0,6% 4,9 14 487 0,8% 13 667 4,7 4,2%
ULS Nordeste - Bragança 5 924 -12,3% 1 796 -6,9% 2,3 -4,2% 1,8% -2,1% 3,6 4 873 -16,9% 5 087 3,9 12,5%
Centro 118 889 -0,4% 39 069 6,9% 30,9 3,4% 37,0 97 319 -0,2% 99 177 30,8 -0,1%
CH Baixo Vouga 11 389 -3,3% 4 400 -0,2% 3,1 -10,5% 14,5% -1,8% 4,6 9 272 -6,5% 8 485 3,9 -9,3%
CH Leiria 15 350 -2,8% 5 483 6,0% 3,2 21,5% 9,8% 4,0% 4,4 12 297 2,1% 12 303 3,1 10,4%
CH Tondela - Viseu 17 127 0,1% 6 364 23,1% 4,1 31,9% 24,2% 12,0% 4,8 13 639 -5,6% 13 075 3,5 20,9%
CH Univer. Cova da Beira 6 044 17,7% 1 579 6,8% 3,2 1,1% 4,9% -1,8% 3,1 4 881 16,7% 4 168 2,7 3,9%
CH Univer. de Coimbra 45 231 -0,4% 15 659 11,1% 3,9 19,6% 15,4% 3,0% 4,3 35 925 -1,0% 41 515 2,8 -5,7%
H Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1 374 2,5% 238 -15,3% 1,3 -20,8% 2,0 1 265 10,2% 858 2,3 -8,2%
H D. Figueira da Foz 5 100 2,3% 989 1,2% 1,8 -15,6% 2,3 4 681 2,8% 4 083 2,2 -8,3%
H Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1 811 -0,3% 447 -0,4% 2,0 -9,2% 0,9% 0,2% 3,0 1 531 0,3% 1 421 2,9 1,8%
IPO Coimbra 4 877 -5,6% 905 -2,7% 1,7 2,0% 31,7% 15,3% 2,2 4 249 -1,9% 4 223 1,6 1,2%
ULS Castelo Branco 4 513 0,4% 1 009 -16,5% 3,2 21,8% 21,2% 2,4% 2,6 4 245 5,3% 4 195 2,4 -13,7%
ULS Guarda 6 073 -3,7% 1 996 -16,2% 3,4 -14,5% 18,4% -0,2% 3,7 5 334 6,4% 4 851 3,5 8,3%
Lisboa e Vale do Tejo 214 005 3,5% 73 447 12,4% 52,8 -2,9% 65,5 172 093 4,9% 176 765 46,5 11,3%
CH Barreiro Montijo 7 268 1,9% 3 090 0,8% 5,0 -5,6% 29,0% 6,6% 5,1 5 893 9,4% 5 320 3,6 6,5%
CH Lisboa Ocidental 18 226 4,3% 4 546 20,6% 3,2 -3,1% 13,3% 1,3% 3,1 15 493 3,3% 19 309 2,2 5,4%
CH Médio Tejo -T. Novas 10 800 9,3% 3 242 -5,2% 3,6 6,9% 12,9% -0,6% 3,6 8 933 14,9% 7 699 3,5 1,2%
CH Oeste 6 717 -7,5% 4 094 4,9% 4,8 -5,8% 25,3% 8,3% 7,5 4 728 -0,3% 4 316 4,8 32,8%
CH Setúbal 12 599 0,1% 6 040 12,1% 4,4 -3,7% 22,9% 7,9% 6,1 9 894 4,8% 9 575 3,9 10,5%
CH Univer. de Lisboa Norte 25 623 0,0% 7 424 3,9% 3,2 10,3% 13,8% 0,5% 3,5 20 895 1,2% 27 182 2,6 10,8%
CH Univer. Lisboa Central 37 851 1,9% 12 850 10,9% 4,3 6,7% 25,1% 7,5% 4,2 30 544 2,6% 33 204 2,8 11,5%
H Beatriz Ângelo - Loures 14 400 0,4% 4 131 59,7% 2,8 9,0% 5,9% 2,0% 3,6 12 450 -4,2% 10 113 3,1 37,9%
H D. Santarém 8 095 7,3% 4 051 7,5% 5,0 -10,7% 26,6% 2,4% 6,1 5 545 12,2% 4 791 4,1 11,4%
Var. Var. %
Var. Var. Mediana Tempo Var. Média Var. Média
Mediana LIC
Entradas LIC do TE % LIC resolução Operados Operados do TE do TE
ARS/Hospital Entradas LIC TE LIC >TMRG Operados
2016- 2016- da LIC >TMRG LIC 2016- padrão dos Op. dos Op.
2016- 2016-
2015 2015 (meses) (meses) 2015 (meses) 2016-2015
2015 2015
H Fern. Fonseca - Lx 20 872 10,0% 6 536 -3,2% 3,9 -14,0% 16,5% -3,0% 3,7 16 169 21,7% 14 336 2,6 3,6%
H Garcia de Orta - Almada 17 905 5,7% 8 159 18,4% 4,3 -20,2% 19,1% -7,7% 5,6 13 464 8,8% 12 218 3,8 21,9%
H V. F. Xira 12 157 7,0% 4 488 59,8% 2,6 21,9% 7,9% 4,9% 5,1 9 528 -0,5% 9 350 3,2 34,3%
HPP - H Cascais 8 389 10,6% 2 716 24,3% 2,5 3,4% 6,0% 0,1% 4,2 6 852 2,7% 5 879 2,7 -19,9%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4 970 10,2% 1 043 10,0% 1,5 -10,0% 2,6 4 508 10,1% 3 161 2,2 3,8%
IPO Lisboa 8 133 -3,5% 1 037 -6,0% 1,7 16,3% 33,1% 5,5% 1,5 7 197 -3,0% 10 312 1,5 0,8%
Alentejo 25 403 1,7% 8 539 5,1% 12,2 -3,0% 16,4 20 585 5,9% 20 252 12,4 2,6%
H Espírito Santo - Évora 10 526 -0,5% 3 590 0,2% 3,6 -1,8% 18,1% 0,3% 4,1 8 866 1,3% 9 355 3,4 11,2%
ULS Baixo Alentejo - Beja 5 140 3,4% 1 519 9,8% 2,6 12,9% 11,4% 3,4% 3,6 4 283 3,2% 4 139 2,5 -6,7%
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 4 636 54,8% 1 679 42,8% 2,5 -15,3% 5,8% -9,7% 4,9 3 460 55,6% 3 098 3,4 2,7%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 5 101 -20,7% 1 751 -11,6% 3,4 -4,6% 21,3% 5,2% 3,8 3 976 -7,8% 3 660 3,0 2,2%
Algarve 17 353 2,3% 9 310 3,9% 4,3 -5,1% 6,6 9 608 1,9% 9 149 3,7 17,8%
CH Univer. do Algarve 17 353 2,3% 9 310 3,9% 4,3 -5,1% 20,4% 3,6% 6,6 9 608 1,9% 9 149 3,7 17,8%
Fonte: ACSS
2017
Var. Var. %
Var. Var. Mediana Tempo Var. Média Var. Média
Mediana LIC
Entradas LIC do TE % LIC resolução Operados Operados do TE do TE
ARS/Hospital Entradas LIC TE LIC >TMRG Operados
2017- 2017- da LIC >TMRG LIC 2017- padrão dos Op. dos Op.
2017- 2017-
2016 2016 (meses) (meses) 2016 (meses) 2017-2016
2016 2016
Norte 277 688 4,9% 84 663 9,0% 41,6 -2,5% 55,0 231 740 2,8% 223 881 45,6 -5,6%
CH Entre o Douro e Vouga 16 011 6,8% 5 478 14,0% 2,5 -6,3% 8,9% -1,7% 4,3 13 490 -1,8% 12 263 3,2 -17,0%
CH Médio Ave - Famalicão 7 734 4,8% 2 291 -12,6% 2,4 -8,3% 0,9% -5,1% 3,4 6 713 4,8% 5 745 4,0 -16,1%
CH Póvoa do Varzim/VC 4 362 -2,2% 747 -17,0% 1,3 -28,3% 0,0% 2,0 4 340 4,2% 4 326 2,3 -14,4%
CH Tâmega e Sousa 19 430 9,6% 6 100 19,1% 2,5 2,8% 4,6% 0,8% 4,0 16 224 6,0% 14 056 3,0 7,3%
CH Trás-os-Montes e Alt. Douro 15 479 13,7% 4 730 -8,1% 3,2 -15,2% 14,0% -2,7% 3,6 13 533 19,1% 11 442 2,8 -13,7%
CH Univer. de São João 46 611 3,6% 11 516 21,7% 3,6 31,7% 9,3% 4,4% 3,1 38 731 1,3% 42 176 2,1 6,6%
CH Univer. do Porto 33 570 -2,6% 7 177 -20,1% 2,8 -19,4% 17,4% -2,9% 2,4 30 098 0,4% 26 354 2,3 -4,8%
CH V. Nova de Gaia/Espinho 26 013 5,2% 7 041 15,8% 2,5 5,6% 9,2% 2,9% 3,4 22 121 0,3% 23 504 2,4 -13,9%
H Braga 36 614 15,9% 16 635 47,7% 3,8 29,2% 14,4% -1,7% 6,4 25 643 3,6% 26 510 3,4 17,5%
H Sra da Oliveira - Guimarães 14 300 -0,2% 5 636 -8,5% 4,1 -6,2% 15,9% -3,4% 4,6 11 534 0,5% 11 862 3,7 -7,4%
H Sta Maria Maior - Barcelos 5 352 -4,8% 1 270 -22,5% 2,2 -33,0% 1,7% -7,4% 2,7 4 793 8,1% 4 141 3,1 4,4%
IPO Porto 13 346 -3,4% 1 914 -4,5% 2,2 30,0% 33,7% 6,3% 1,7 11 964 -0,9% 11 480 1,3 -1,1%
ULS Alto Minho - V. Castelo 14 719 8,6% 4 038 -12,4% 2,2 -15,2% 10,9% 8,7% 3,2 13 342 11,4% 12 534 3,2 -18,7%
ULS Matosinhos 18 130 3,4% 7 789 9,9% 3,9 4,4% 7,5% 4,6% 5,4 14 586 0,7% 12 551 4,7 -0,9%
ULS Nordeste - Bragança 6 017 1,6% 2 301 28,1% 2,5 10,3% 1,7% -0,1% 5,0 4 628 -5,0% 4 937 4,0 4,3%
Centro 121 896 2,5% 44 118 12,9% 35,4 14,6% 42,6 95 437 -1,9% 95 746 30,2 -2,0%
CH Baixo Vouga 12 536 10,1% 5 361 21,8% 3,7 17,0% 7,9% -6,6% 5,5 9 194 -0,8% 8 677 4,0 1,8%
CH Leiria 16 695 8,8% 6 385 16,5% 3,2 1,0% 5,6% -4,3% 4,9 12 723 3,5% 12 423 3,1 -1,6%
CH Tondela - Viseu 17 046 -0,5% 8 164 28,3% 5,7 38,7% 28,9% 4,7% 6,6 12 444 -8,8% 11 731 3,7 6,2%
CH Univer. Cova da Beira 6 040 -0,1% 1 843 16,7% 3,4 7,4% 9,0% 4,0% 3,8 4 770 -2,3% 4 048 2,4 -11,6%
CH Univer. de Coimbra 44 854 -0,8% 16 339 4,3% 4,3 11,2% 17,8% 2,5% 4,4 35 154 -2,1% 40 040 2,9 5,5%
H Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1 422 3,5% 282 18,5% 2,2 71,1% 0,0% 2,5 1 163 -8,1% 778 1,9 -18,3%
H D. Figueira da Foz 5 474 7,3% 1 139 15,2% 2,1 14,8% 0,8% 0,8% 2,6 4 916 5,0% 4 121 2,1 -3,1%
H Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1 728 -4,6% 430 -3,8% 2,0 0,0% 3,3% 2,4% 3,0 1 489 -2,7% 1 280 3,1 8,3%
IPO Coimbra 5 332 9,3% 890 -1,7% 1,9 6,7% 27,1% -4,6% 2,0 4 564 7,4% 4 176 1,3 -13,9%
ULS Castelo Branco 4 778 5,9% 1 189 17,8% 3,2 1,1% 10,3% -10,9% 3,1 3 963 -6,6% 3 953 2,5 4,3%
ULS Guarda 5 991 -1,4% 2 096 5,0% 3,8 10,2% 19,4% 1,0% 4,2 5 057 -5,2% 4 519 3,2 -9,3%
Lisboa e Vale do Tejo 224 292 4,8% 80 339 9,4% 58,2 10,3% 66,4 178 119 3,5% 176 538 47,6 2,5%
CH Barreiro Montijo 7 285 0,2% 2 804 -9,3% 4,6 -8,6% 15,7% -13,3% 4,4 5 864 -0,5% 5 070 3,7 3,3%
CH Lisboa Ocidental 19 179 5,2% 5 255 15,6% 3,9 23,2% 19,4% 6,1% 3,4 16 366 5,6% 19 330 2,2 -1,3%
CH Médio Tejo -T. Novas 11 384 5,4% 4 137 27,6% 3,6 0,9% 8,9% -4,0% 4,6 8 743 -2,1% 7 410 3,3 -3,8%
CH Oeste 7 332 9,2% 3 893 -4,9% 4,4 -9,7% 14,5% -10,8% 6,2 5 208 10,2% 4 621 5,0 3,9%
CH Setúbal 14 005 11,2% 6 527 8,1% 4,5 3,1% 17,6% -5,3% 5,8 11 025 11,4% 10 617 4,0 4,8%
CH Univer. de Lisboa Norte 26 939 5,1% 9 174 23,6% 3,9 20,8% 14,3% 0,4% 4,4 20 851 -0,2% 26 091 2,5 -3,5%
CH Univer. Lisboa Central 38 900 2,8% 13 448 4,7% 4,4 3,1% 23,8% -1,3% 4,2 31 695 3,8% 33 298 2,9 4,0%
H Beatriz Ângelo - Loures 14 907 3,5% 5 125 24,1% 3,0 5,9% 3,7% -2,1% 4,4 12 375 -0,6% 9 736 3,3 7,6%
H D. Santarém 9 076 12,1% 4 284 5,8% 6,4 28,7% 27,0% 0,4% 5,7 6 365 14,8% 5 794 3,7 -8,5%
H Fern. Fonseca - Lx 20 848 -0,1% 6 807 4,1% 3,9 0,9% 18,5% 2,0% 3,9 15 586 -3,6% 13 856 2,7 0,8%
H Garcia de Orta - Almada 18 155 1,4% 8 034 -1,5% 5,3 21,5% 25,0% 5,9% 5,4 13 330 -1,0% 11 785 3,8 0,6%
H V. F. Xira 12 618 3,8% 5 730 27,7% 4,3 65,4% 16,7% 8,8% 6,0 10 003 5,0% 10 017 3,7 18,5%
HPP - H Cascais 8 407 0,2% 2 311 -14,9% 2,5 -0,7% 7,1% 1,1% 3,2 7 563 10,4% 6 441 3,0 11,2%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 6 263 26,0% 1 419 36,0% 2,0 35,6% 0,3% 0,3% 2,9 5 336 18,4% 3 706 2,2 1,2%
Var. Var. %
Var. Var. Mediana Tempo Var. Média Var. Média
Mediana LIC
Entradas LIC do TE % LIC resolução Operados Operados do TE do TE
ARS/Hospital Entradas LIC TE LIC >TMRG Operados
2017- 2017- da LIC >TMRG LIC 2017- padrão dos Op. dos Op.
2017- 2017-
2016 2016 (meses) (meses) 2016 (meses) 2017-2016
2016 2016
IPO Lisboa 8 994 10,6% 1 391 34,1% 1,5 -10,0% 24,7% -8,3% 1,9 7 809 8,5% 8 766 1,5 -3,1%
Alentejo 23 678 -6,8% 9 025 5,7% 13,8 12,8% 59% 18,4 18 923 -8,1% 17 980 13,2 7,2%
H Espírito Santo - Évora 9 881 -6,1% 3 998 11,4% 4,6 25,7% 22,6% 4,5% 5,0 7 659 -13,6% 7 464 3,1 -7,1%
ULS Baixo Alentejo - Beja 5 020 -2,3% 1 788 17,7% 2,6 0,0% 13,8% 2,4% 4,5 3 988 -6,9% 3 840 2,6 1,7%
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3 710 -20,0% 1 585 -5,6% 3,4 37,3% 9,3% 3,5% 5,0 3 241 -6,3% 2 997 4,5 31,0%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 5 067 -0,7% 1 654 -5,5% 3,1 -8,7% 12,9% -8,4% 3,8 4 035 1,5% 3 679 3,0 0,5%
Algarve 17 476 0,7% 8 413 -9,6% 4,8 10,9% 18% 5,5 10 326 7,5% 10 523 3,2 -14,6%
CH Univer. do Algarve 17 476 0,7% 8 413 -9,6% 4,8 10,9% 17,9% -2,5% 5,5 10 326 7,5% 10 523 3,2 -14,6%
Fonte: ACSS
2018
Var. Var. % Var.
Var. Var. Mediana Tempo Var. Média
Mediana LIC Média
Entradas LIC do TE % LIC resolução Operados Operados do TE
ARS/Hospital Entradas LIC TE LIC >TMRG Operados TE Op.
2018- 2018- da LIC >TMRG LIC 2018- padrão dos Op.
2018- 2018- 2018-
2017 2017 (meses) (meses) 2017 (meses)
2017 2017 2017
Norte 284 146 2,3% 90 033 6,3% 39,8 -4,2% 53,7 229 380 -1,0% 201 470 44,9 -1,6%
CH Entre o Douro e Vouga 16 257 1,5% 5 268 -3,8% 2,6 4,1% 19,2% 10,3% 3,8 14 249 5,6% 11 915 3,4 4,4%
CH Médio Ave - Famalicão 8 198 6,0% 2 408 5,1% 2,5 2,8% 8,9% 8,0% 3,6 6 876 2,4% 5 355 3,7 -6,7%
CH Póvoa do Varzim/VC 4 594 5,3% 989 32,4% 1,6 26,3% 1,2% 1,2% 2,7 4 289 -1,2% 3 814 2,3 2,0%
CH Tâmega e Sousa 19 362 -0,3% 5 023 -17,7% 2,5 1,4% 16,1% 11,5% 2,9 17 283 6,5% 13 262 3,1 1,6%
CH Trás-os-Montes e Alt. Douro 13 471 -13,0% 4 817 1,8% 3,7 16,8% 30,3% 16,3% 4,3 10 881 -19,6% 8 807 3,2 13,0%
CH Univer. de São João 48 482 4,0% 15 412 33,8% 3,2 -12,0% 27,5% 18,2% 4,2 36 859 -4,8% 36 001 2,0 -3,5%
CH Univer. do Porto 36 405 8,4% 9 701 35,2% 2,7 -1,2% 20,8% 3,3% 3,4 29 408 -2,3% 24 099 2,0 -15,4%
CH V. Nova de Gaia/Espinho 26 732 2,8% 7 513 6,7% 2,7 6,7% 20,0% 10,8% 3,4 22 476 1,6% 21 308 2,7 11,9%
H Braga 38 624 5,5% 18 080 8,7% 3,9 1,7% 34,6% 20,2% 5,9 27 443 7,0% 24 851 3,9 16,2%
H Sra da Oliveira - Guimarães 15 242 6,6% 5 957 5,7% 3,5 -13,9% 24,0% 8,1% 4,8 11 284 -2,2% 10 982 3,5 -4,5%
H Sta Maria Maior - Barcelos 6 269 17,1% 1 207 -5,0% 1,6 -29,9% 1,0% -0,7% 2,3 5 794 20,9% 4 684 2,6 -16,5%
IPO Porto 12 728 -4,6% 1 814 -5,2% 1,7 -20,0% 33,0% -0,7% 1,7 11 381 -4,9% 10 122 1,2 -2,6%
ULS Alto Minho - V. Castelo 13 939 -5,3% 3 980 -1,4% 2,3 3,0% 16,0% 5,1% 3,4 12 044 -9,7% 10 317 3,2 0,9%
ULS Matosinhos 18 035 -0,5% 5 976 -23,3% 3,2 -19,5% 20,6% 13,1% 3,6 13 968 -4,2% 11 281 3,8 -18,5%
ULS Nordeste - Bragança 5 808 -3,5% 1 888 -17,9% 2,3 -9,3% 16,0% 14,3% 3,7 5 145 11,2% 4 672 4,1 2,6%
Centro 125 694 3,1% 49 805 12,9% 34,6 -2,1% 46,1 93 688 -1,8% 85 077 32,2 6,7%
CH Baixo Vouga 12 659 1,0% 3 970 -25,9% 2,5 -32,3% 14,5% 6,6% 3,4 11 678 27,0% 9 542 4,0 0,1%
CH Leiria 17 777 6,5% 7 781 21,9% 3,7 13,4% 23,7% 18,2% 5,8 12 267 -3,6% 10 895 3,1 2,3%
CH Tondela - Viseu 18 395 7,9% 10 000 22,5% 5,8 1,7% 51,4% 22,5% 7,3 12 400 -0,4% 10 599 4,5 21,5%
CH Univer. Cova da Beira 6 206 2,7% 2 090 13,4% 4,1 21,6% 31,4% 22,4% 4,2 4 790 0,4% 3 769 2,4 1,9%
CH Univer. de Coimbra 45 867 2,3% 18 967 16,1% 4,6 6,2% 38,8% 20,9% 5,3 32 465 -7,6% 33 847 3,0 2,0%
H Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1 036 -27,1% 161 -42,9% 1,5 -30,8% 1,9% 1,9% 1,7 887 -23,7% 590 2,2 19,2%
H D. Figueira da Foz 6 108 11,6% 1 976 73,5% 2,8 35,5% 2,3% 1,5% 4,6 4 749 -3,4% 3 644 2,5 20,5%
H Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1 631 -5,6% 545 26,7% 1,8 -8,5% 4,0% 0,8% 4,3 1 237 -16,9% 1 100 2,9 -5,1%
IPO Coimbra 5 354 0,4% 1 057 18,8% 1,8 -2,7% 38,3% 11,2% 2,4 4 295 -5,9% 3 472 1,4 5,3%
ULS Castelo Branco 4 704 -1,5% 1 149 -3,4% 2,3 -28,1% 15,6% 5,2% 2,9 4 098 3,4% 3 651 2,7 7,0%
ULS Guarda 5 957 -0,6% 2 109 0,6% 3,7 -1,3% 29,4% 10,0% 4,3 4 822 -4,6% 3 968 3,4 5,3%
Lisboa e Vale do Tejo 225 057 0,3% 85 289 6,2% 55,1 -5,4% 66,6 177 293 -0,5% 158 491 47,8 0,4%
CH Barreiro Montijo 7 567 3,9% 2 536 -9,6% 3,6 -21,0% 27,4% 11,8% 3,9 6 123 4,4% 4 837 3,6 -4,0%
CH Lisboa Ocidental 20 112 4,9% 5 897 12,2% 3,9 0,9% 36,4% 17,1% 3,7 16 542 1,1% 16 779 2,4 12,0%
CH Médio Tejo -T. Novas 10 583 -7,0% 3 706 -10,4% 3,1 -13,8% 26,8% 18,0% 4,1 8 692 -0,6% 6 579 3,4 2,8%
CH Oeste 6 940 -5,3% 3 290 -15,5% 4,4 0,0% 31,1% 16,6% 5,2 5 022 -3,6% 3 839 4,4 -11,0%
CH Setúbal 14 116 0,8% 7 007 7,4% 4,6 1,5% 39,0% 21,3% 6,2 10 338 -6,2% 8 905 4,1 2,4%
CH Univer. de Lisboa Norte 26 065 -3,2% 10 756 17,2% 4,4 13,4% 36,2% 21,9% 5,3 18 677 -10,4% 20 956 2,8 10,0%
CH Univer. Lisboa Central 38 476 -1,1% 15 119 12,4% 4,7 6,1% 41,7% 17,9% 4,9 30 753 -3,0% 30 785 2,8 -4,7%
H Beatriz Ângelo - Loures 15 747 5,6% 5 774 12,7% 3,6 21,1% 27,2% 23,5% 4,6 13 512 9,2% 9 907 3,2 -3,4%
H D. Santarém 8 625 -5,0% 3 645 -14,9% 3,7 -42,5% 38,4% 11,4% 4,7 6 204 -2,5% 5 226 3,2 -14,9%
H Fern. Fonseca - Lx 20 342 -2,4% 7 473 9,8% 4,2 5,9% 33,1% 14,6% 4,5 14 814 -5,0% 12 281 2,8 3,2%
H Garcia de Orta - Almada 19 158 5,5% 8 991 11,9% 5,9 11,4% 52,9% 27,9% 5,9 14 251 6,9% 11 590 3,6 -5,1%
H V. F. Xira 11 807 -6,4% 5 380 -6,1% 3,7 -14,0% 33,4% 16,7% 5,4 10 164 1,6% 8 703 4,5 20,3%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 7 464 19,2% 1 936 36,4% 2,0 -3,3% 4,5% 4,3% 3,3 6 428 20,5% 4 160 2,7 24,0%
IPO Lisboa 8 100 -9,9% 1 494 7,4% 1,3 -11,1% 31,4% 6,7% 2,2 7 120 -8,8% 7 474 1,6 12,2%
Alentejo 23 152 -2,2% 7 396 -18,0% 10,5 -24,0% 14,8 19 619 3,7% 16 628 14,2 7,5%
H Espírito Santo - Évora 10 784 9,1% 3 415 -14,6% 2,8 -39,4% 29,3% 6,7% 3,6 9 063 18,3% 7 838 3,8 20,1%
ULS Baixo Alentejo - Beja 4 089 -18,5% 1 040 -41,8% 2,0 -24,1% 20,2% 6,4% 2,6 3 779 -5,2% 3 143 3,2 22,0%
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3 622 -2,4% 1 603 1,1% 3,2 -6,8% 24,9% 15,6% 5,4 2 934 -9,5% 2 564 4,4 -2,9%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 4 657 -8,1% 1 338 -19,1% 2,5 -20,2% 17,8% 4,8% 3,3 3 843 -4,8% 3 083 2,9 -2,5%
Algarve 16 997 -2,7% 6 967 -17,2% 3,7 -23,1% 4,5 9 778 -5,3% 8 741 3,1 -2,1%
CH Univer. do Algarve 16 997 -2,7% 6 967 -17,2% 3,7 -23,1% 29,1% 11,2% 4,5 9 778 -5,3% 8 741 3,1 -2,1%
Fonte: ACSS
2016
Var. %
Var. Mediana Tempo Percentil
Var. LIC LIC Var.
Entradas do TE da resolução 90 do % LIC
Especialidade Entradas LIC 2016- >TMRG Operados Operados
2016- LIC LIC TE da LIC >TMRG
2015 2016- 2016-2015
2015 (meses) (meses) (meses)
2015
Cirurgia Cabeça e Pescoço
60 519 5,1% 22 129 8,3% 3,6 4,5 10,0 31,0% 1,7% 49 778 5,4%
(inclui ORL, Estomatologia)
Cirurgia Cardiotóracica 11 534 0,04% 1 440 -0,6% 2,4 1,5 7,2 19,2% -9,4% 10 524 -1,5%
Cirurgia Geral 127 763 -2,5% 43 007 5,9% 3,6 4,1 10,9 32,0% 1,7% 106 875 -4,8%
Cirurgia Pediátrica 10 692 -2,7% 3 687 15,8% 2,7 4,3 8,7 21,6% 6,5% 8 854 -2,4%
Cirurgia Plástica /
43 637 -3,1% 13 335 13,2% 3,6 3,8 12,0 33,5% 0,7% 35 495 -5,3%
Dermatologia
Cirurgia Vascular 20 490 -3,2% 7 845 0,6% 4,0 4,6 10,8 31,9% -2,6% 16 685 -0,4%
Ginecologia/ Obstetricia 53 385 -4,2% 10 310 -1,1% 2,1 2,3 7,5 18,0% 0,8% 47 107 -3,6%
Laboratórios 148 -11,4% 10 150,0% 0,1 0,8 0,1 0,0% 0,0% 132 -14,8%
Neurocirurgia 13 320 0,6% 5 492 13,3% 5,0 5,2 14,9 42,7% 0,2% 10 188 -4,1%
Oftalmologia 185 293 9,0% 46 448 15,4% 2,4 3,1 7,0 15,3% 0,0% 164 762 9,9%
Ortopedia 103 054 -2,3% 45 045 0,0% 4,1 5,2 12,5 35,2% -2,8% 83 280 0,1%
Outros Seviços 1 808 9,9% 70 37,3% 1,3 0,5 2,4 7,1% 7,1% 1 642 13,9%
Urologia 39 270 0,6% 12 088 4,6% 3,2 3,7 11,3 34,0% 1,0% 33 443 2,3%
Total 670 913 1,2% 210 906 6,8% 3,3 3,8 10,3 28,4% -0,3% 568 765 1,5%
Fonte: ACSS
2017
Percentil Var. %
Var. Var. Mediana Tempo
90 do LIC Var.
Entradas LIC do TE da resolução % LIC
Especialidade Entradas LIC TE da >TMRG Operados Operados
2017- 2017- LIC LIC >TMRG
LIC 2017- 2017-2016
2016 2016 (meses) (meses)
(meses) 2016
Cirurgia Cabeça e Pescoço
61 494 1,6% 23 235 5,0% 3,7 4,6 9,7 31,8% 0,8% 50 747 1,9%
(inclui ORL, Estomatologia)
Cirurgia Cardiotóracica 11 363 -1,5% 1 661 15,3% 2,7 1,8 6,9 17,5% -1,7% 10 092 -4,1%
Cirurgia Geral 128 118 0,3% 44 809 4,2% 3,7 4,2 10,4 34,4% 2,4% 107 908 1,0%
Cirurgia Pediátrica 11 320 5,9% 4 445 20,6% 3,4 5,0 8,8 28,2% 6,6% 9 331 5,4%
Cirurgia Plástica / Dermatologia 45 191 3,6% 13 933 4,5% 3,9 3,7 11,3 38,9% 5,4% 37 942 6,9%
Cirurgia Vascular 20 958 2,3% 8 057 2,7% 3,6 4,6 9,7 33,1% 1,2% 16 886 1,2%
Ginecologia/ Obstetricia 52 564 -1,5% 11 293 9,5% 2,3 2,6 6,9 16,9% -1,1% 45 646 -3,1%
Laboratórios 398 168,9% 2 -80,0% 0,1 0,1 0,1 0,0% 0,0% 375 184,1%
Neurocirurgia 13 825 3,8% 6 000 9,2% 5,9 5,4 17,1 50,7% 8,0% 11 042 8,4%
Oftalmologia 204 812 10,5% 54 446 17,2% 2,9 3,3 7,6 21,9% 6,6% 181 547 10,2%
Ortopedia 108 153 4,9% 50 569 12,3% 4,8 5,9 11,6 41,4% 6,2% 82 738 -0,7%
Outros Seviços 1 356 -25,0% 63 -10,0% 0,4 0,5 1,9 6,3% -0,8% 1 265 -23,0%
Urologia 39 580 0,8% 12 737 5,4% 3,1 3,9 10,1 34,6% 0,6% 33 294 -0,4%
Total 699 132 4,2% 231 250 9,6% 3,6 4,1 9,7 32,3% 3,9% 588 813 3,5%
Fonte: ACSS
2018
Var. %
Var. Mediana Tempo Percentil
Var. LIC LIC Var.
Entradas do TE da resolução 90 do % LIC
Especialidade Entradas LIC 2017- >TMRG Operados Operados
2017- LIC LIC TE da LIC >TMRG
2016 2017- 2017-2016
2016 (meses) (meses) (meses)
2016
Cirurgia Cabeça e Pescoço
60 985 -0,8% 24 436 5,2% 4,1 4,9 11,1 32,0% 0,1% 49 492 -2,5%
(inclui ORL, Estomatologia)
Cirurgia Cardiotóracica 11 615 2,2% 2 256 35,8% 3,2 2,5 10,0 27,0% 9,5% 9 972 -1,2%
Cirurgia Geral 128 361 0,2% 48 094 7,3% 3,7 4,6 11,7 30,6% -3,8% 106 709 -1,1%
Cirurgia Pediátrica 11 013 -2,7% 4 817 8,4% 3,2 5,4 9,3 26,3% -1,9% 8 989 -3,7%
Cirurgia Plástica /
44 877 -0,7% 14 396 3,3% 3,4 3,9 13,4 32,7% -6,2% 37 789 -0,4%
Dermatologia
Cirurgia Vascular 21 770 3,9% 9 409 16,8% 3,6 5,5 11,7 32,1% -1,0% 16 366 -3,1%
Ginecologia/ Obstetricia 52 106 -0,9% 12 408 9,9% 2,4 2,9 7,0 17,2% 0,3% 44 097 -3,4%
Laboratórios 457 14,8% 8 300,0% 0,6 0,2 2,1 0,0% 0,0% 425 13,3%
Neurocirurgia 13 249 -4,2% 6 216 3,6% 5,4 5,8 19,5 48,0% -2,7% 10 488 -5,0%
Oftalmologia 211 867 3,4% 55 254 1,5% 2,6 3,1 8,4 20,5% -1,4% 191 978 5,7%
Ortopedia 109 012 0,8% 53 267 5,3% 4,6 6,0 14,1 37,4% -4,0% 84 915 2,6%
Outros Seviços 1 884 38,9% 123 95,2% 0,4 0,8 2,0 9,8% 3,4% 1 657 31,0%
Urologia 38 907 -1,7% 13 817 8,5% 3,2 4,4 11,8 35,6% 1,0% 32 101 -3,6%
Total 706 103 1,0% 244 501 5,7% 3,5 4,2 11,4 30,0% -2,3% 594 978 1,0%
Fonte: ACSS
2016
Var. %
Var. Var. Mediana Tempo Percentil
LIC Var.
Entradas LIC do TE da resolução 90 do % LIC
Especialidade Entradas LIC >TMRG Operados Operados
2016- 2016- LIC LIC TE da LIC >TMRG*
2016- 2016-2015
2015 2015 (meses) (meses) (meses)
2015
Procedimentos em Coluna Vertebral 12 059 0,8% 7 515 9,3% 5,5 7,9 16,2 47,7% -0,4% 8 343 -6,2%
Procedimentos em Doença benigna da mama
9 527 -4,9% 4 700 10,1% 4,9 6,2 17,2 42,7% 3,1% 7 596 -5,2%
e maligna sem intenção curativa
Procedimentos em Doença benigna da
4 615 -3,3% 2 092 0,0% 3,9 5,4 12,4 37,3% 1,3% 3 806 0,3%
próstata e maligna sem intenção curativa
Procedimentos em Doença da Tiróide 5 538 -5,5% 2 386 5,9% 4,0 5,3 10,9 36,7% 8,4% 4 813 -6,7%
Procedimentos em Doença da Vesícula Biliar 16 428 -2,0% 7 641 3,4% 4,2 5,6 11,0 35,4% 1,2% 13 251 -3,3%
Procedimentos em Doença das Amígdalas,
34 986 1,5% 16 207 6,2% 3,9 5,7 9,7 30,5% 1,2% 28 716 0,7%
adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
Procedimentos em Doença do Cólon
1 683 -3,9% 426 13,9% 3,6 3,1 11,1 31,9% 0,4% 1 420 -11,4%
(intestino grosso)
Procedimentos em Doença do Coração 9 326 -0,6% 1 178 -1,7% 2,5 1,5 7,1 19,7% -8,6% 8 571 -1,3%
Procedimentos em Doença do Olhos e
186 583 9,1% 46 970 15,6% 2,4 3,1 7,1 15,4% -0,1% 165 757 9,8%
anexos
Procedimentos em Doença do Sistema
3 523 -6,4% 420 3,2% 3,4 1,4 13,7 34,5% 3,3% 3 077 -6,9%
nervoso central
Procedimentos em Doença do útero e anexos 23 616 -2,8% 4 948 -5,5% 2,0 2,5 7,3 17,2% -1,0% 23 254 -1,8%
Procedimentos em Hemorróidas, outras
13 198 -4,6% 5 114 6,2% 3,6 4,7 9,6 29,7% 2,8% 10 982 -6,0%
doenças anais, prolapsos e incontinência
Procedimentos em Hérnias Inguino-femurais 20 403 -0,7% 8 981 6,3% 3,6 5,4 10,0 29,2% 0,7% 16 981 -0,9%
Procedimentos em Lipomas, quistos
sebáceos, adiposidade localizada e outras
49 690 -3,0% 13 250 12,7% 3,1 3,3 9,9 26,2% -0,6% 40 062 -7,9%
lesões da pele benignas e malignas sem
intenção curativa
Procedimentos em Obesidade 2 056 14,5% 1 493 15,8% 6,1 9,6 18,6 51,0% 6,6% 1 468 9,8%
Procedimentos em Ossos, tecidos moles e
93 376 -1,4% 40 909 1,8% 4,2 5,3 12,4 35,9% -2,4% 74 903 1,1%
articulações
Procedimentos em Outras doenças da
24 328 9,6% 6 366 13,3% 3,1 3,2 10,7 30,5% 2,0% 20 054 9,8%
cabeça e pescoço
Procedimentos em Outras doenças da região
52 078 -1,9% 14 377 8,1% 3,1 3,4 10,7 30,0% 2,1% 42 507 -1,6%
abdominopélvica (inclui esófago)
Procedimentos em Outras doenças da região
855 -10,8% 109 3,8% 2,2 1,5 9,9 17,4% -7,3% 766 -15,2%
torácica
Procedimentos em Quisto sinovial,
Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em 22 139 -4,0% 8 038 -7,4% 3,0 4,2 8,8 21,6% -3,8% 19 006 2,0%
gatilho
Procedimentos em Varizes dos membros
15 827 -7,8% 9 321 -2,4% 4,2 7,0 11,0 33,7% -1,2% 12 767 -3,8%
inferiores
Outras referências não enquadráveis em
18 246 -2,8% 3 999 12,3% 2,9 2,7 10,9 26,7% -0,9% 15 131 -5,6%
outros agrupamentos
Total 620 080 1,4% 206 440 6,8% 3,4 4,1 10,4 28,5% -0,4% 523 231 1,7%
2017
Var. %
Var. Var. Mediana Tempo Percentil Var.
LIC
Entradas LIC do TE da resolução 90 do % LIC Operados
Especialidade Entradas LIC >TMRG Operados
2017- 2017- LIC LIC TE da LIC >TMRG* 2017-
2017-
2016 2016 (meses) (meses) (meses) 2016
2016
Procedimentos em Coluna Vertebral 12 409 2,9% 8 262 9,9% 6,7 8,6 17,9 54,8% 7,1% 8 947 7,2%
Procedimentos em Doença benigna da
9 674 1,5% 5 066 7,8% 5,5 6,5 17,2 47,3% 4,6% 7 825 3,0%
mama e maligna sem intenção curativa
Procedimentos em Doença benigna da
4 848 5,0% 2 089 -0,1% 3,5 5,2 10,5 33,9% -3,3% 3 988 4,8%
próstata e maligna sem intenção curativa
Procedimentos em Doença da Tiróide 5 462 -1,4% 2 282 -4,4% 3,8 4,9 10,4 35,9% -0,8% 4 960 3,1%
Procedimentos em Doença da Vesícula
16 338 -0,5% 7 774 1,7% 4,4 5,7 10,7 36,4% 1,1% 13 245 0,0%
Biliar
Procedimentos em Doença das Amígdalas,
35 098 0,3% 16 615 2,5% 3,9 5,8 9,0 31,1% 0,5% 28 840 0,4%
adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
Procedimentos em Doença do Cólon
1 595 -5,2% 429 0,7% 4,2 3,2 13,8 39,9% 7,9% 1 353 -4,7%
(intestino grosso)
Procedimentos em Doença do Coração 9 233 -1,0% 1 327 12,6% 2,7 1,7 6,8 16,5% -3,2% 8 249 -3,8%
Procedimentos em Doença do Olhos e
206 192 10,5% 54 934 17,0% 2,9 3,3 7,6 22,1% 6,7% 182 630 10,2%
anexos
Procedimentos em Doença do Sistema
3 647 3,5% 551 31,2% 4,1 1,9 13,9 40,7% 6,1% 3 085 0,3%
nervoso central
Procedimentos em Doença do útero e
23 777 0,7% 5 368 8,5% 2,3 2,8 6,8 15,1% -2,1% 22 350 -3,9%
anexos
Procedimentos em Hemorróidas, outras
12 662 -4,1% 5 180 1,3% 3,6 4,9 9,4 30,0% 0,2% 10 660 -2,9%
doenças anais, prolapsos e incontinência
Procedimentos em Hérnias Inguino-
20 857 2,2% 9 474 5,5% 3,8 5,5 9,2 32,7% 3,5% 17 389 2,4%
femurais
Procedimentos em Lipomas, quistos
sebáceos, adiposidade localizada e outras
51 126 2,9% 14 195 7,1% 3,2 3,4 9,1 30,1% 3,9% 42 110 5,1%
lesões da pele benignas e malignas sem
intenção curativa
Procedimentos em Obesidade 1 928 -6,2% 1 599 7,1% 7,4 10,5 20,2 59,7% 8,7% 1 581 7,7%
Procedimentos em Ossos, tecidos moles e
96 997 3,9% 45 947 12,3% 5,0 6,0 11,6 42,8% 7,0% 74 114 -1,1%
articulações
Procedimentos em Outras doenças da
25 129 3,3% 7 343 15,3% 3,5 3,7 12,7 33,4% 2,9% 20 560 2,5%
cabeça e pescoço
Procedimentos em Outras doenças da
51 735 -0,7% 15 744 9,5% 3,2 3,7 10,8 32,8% 2,8% 42 081 -1,0%
região abdominopélvica (inclui esófago)
Procedimentos em Outras doenças da
982 14,9% 156 43,1% 3,1 2,0 8,4 21,8% 4,4% 846 10,4%
região torácica
Procedimentos em Quisto sinovial,
Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em 24 100 8,9% 9 002 12,0% 3,1 4,7 7,5 21,7% 0,1% 19 328 1,7%
gatilho
Procedimentos em Varizes dos membros
15 631 -1,2% 8 835 -5,2% 3,7 6,5 9,2 33,1% -0,6% 13 045 2,2%
inferiores
Outras referências não enquadráveis em
18 434 1,0% 4 477 12,0% 3,6 3,0 10,7 32,3% 5,5% 15 191 0,4%
outros agrupamentos
Total 647 854 4,5% 226 649 9,8% 3,6 4,3 9,8 32,5% 4,0% 542 377 3,7%
2018
Percentil Var. %
Var. Mediana Tempo Var.
90 do LIC
Entradas Var. LIC do TE resolução % LIC Operados
Especialidade Entradas LIC TE da >TMRG Operados
2018- 2018-2017 da LIC LIC >TMRG* 2018-
LIC 2018-
2017 (meses) (meses) 2017
(meses) 2017
Procedimentos em Coluna Vertebral 11 929 -3,9% 8 173 -0,01077221 6,1 8,2 19,1 53,2% -1,6% 8 134 -9,1%
Procedimentos em Doença benigna da mama e
8 600 -11,1% 5 124 1,1% 5,6 7,2 20,1 48,0% 0,7% 6 585 -15,8%
maligna sem intenção curativa
Procedimentos em Doença benigna da próstata e
4 400 -9,2% 2 184 4,5% 4,2 6,1 13,3 40,4% 6,5% 3 362 -15,7%
maligna sem intenção curativa
Procedimentos em Doença da Tiróide 5 138 -5,9% 2 206 -3,3% 3,7 5,1 11,2 30,4% -5,5% 4 368 -11,9%
Procedimentos em Doença da Vesícula Biliar 14 872 -9,0% 7 834 0,8% 4,6 6,3 13,8 36,4% 0,0% 11 248 -15,1%
Procedimentos em Doença das Amígdalas,
32 763 -6,7% 15 710 -5,4% 4,4 5,6 10,1 31,5% 0,4% 25 834 -10,4%
adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
Procedimentos em Doença do Cólon (intestino
1 537 -3,6% 519 21,0% 4,7 4,3 17,3 43,5% 3,7% 1 207 -10,8%
grosso)
Procedimentos em Doença do Coração 8 920 -3,4% 1 532 15,4% 3,6 2,1 10,5 28,1% 11,6% 7 801 -5,4%
Procedimentos em Doença do Olhos e anexos 203 586 -1,3% 52 112 -5,1% 2,8 3,0 8,6 22,0% 0,0% 183 092 0,3%
Procedimentos em Doença do Sistema nervoso
3 188 -12,6% 612 11,1% 5,5 2,3 15,6 51,0% 10,3% 2 690 -12,8%
central
Procedimentos em Doença do útero e anexos 22 285 -6,3% 5 662 5,5% 2,5 3,1 7,2 17,5% 2,4% 20 212 -9,6%
Procedimentos em Hemorróidas, outras doenças
11 382 -10,1% 4 857 -6,2% 3,9 5,0 11,8 30,2% 0,2% 9 258 -13,2%
anais, prolapsos e incontinência
Procedimentos em Hérnias Inguino-femurais 21 418 2,7% 10 301 8,7% 3,9 6,0 10,6 29,5% -3,2% 16 299 -6,3%
Procedimentos em Lipomas, quistos sebáceos,
adiposidade localizada e outras lesões da pele 47 664 -6,8% 12 646 -10,9% 3,2 3,1 10,0 24,7% -5,5% 39 742 -5,6%
benignas e malignas sem intenção curativa
Procedimentos em Obesidade 2 024 5,0% 1 766 10,4% 6,7 10,7 16,6 56,1% -3,5% 1 609 1,8%
Procedimentos em Ossos, tecidos moles e
95 602 -1,4% 47 767 4,0% 4,7 6,1 14,8 40,2% -2,6% 70 754 -4,5%
articulações
Procedimentos em Outras doenças da cabeça e
23 908 -4,9% 7 509 2,3% 4,5 3,8 14,9 40,1% 6,7% 19 204 -6,6%
pescoço
Procedimentos em Outras doenças da região
48 175 -6,9% 15 699 -0,3% 3,5 3,9 11,9 33,5% 0,7% 38 685 -8,1%
abdominopélvica (inclui esófago)
Procedimentos em Outras doenças da região
883 -10,1% 209 34,0% 4,9 3,0 11,3 46,4% 24,6% 747 -11,7%
torácica
Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran,
23 991 -0,5% 8 428 -6,4% 2,8 4,1 7,9 17,5% -4,2% 19 841 2,7%
sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
Procedimentos em Varizes dos membros
14 268 -8,7% 8 643 -2,2% 4,0 7,1 11,3 32,7% -0,4% 10 328 -20,8%
inferiores
Outras referências não enquadráveis em outros
17 886 -3,0% 4 465 -0,3% 3,6 3,0 12,8 32,7% 0,4% 14 555 -4,2%
agrupamentos
Procedimentos (em/no/para) Abdominal e pélvico 312 183 1,9 17,3 4,6 1,1% 481
Procedimentos (em/no/para) Administração 2 687 661 1,3 3,9 2,3 1,2% 2 480
Procedimentos (em/no/para) Amígdalas e
171 135 3,2 46,3 6,0 6,7% 93
adenóides outro
Procedimentos (em/no/para) Amigdalectomia com
342 258 1,8 45,5 4,2 0,8% 690
adenoidectomia
Procedimentos (em/no/para) Anûs e esfincteres 104 58 1,5 15,5 4,2 0,0% 160
Procedimentos (em/no/para) Artérias da cabeça e
60 23 2,1 7,5 2,9 26,1% 44
pescoço
Procedimentos (em/no/para) Artérias do tronco 96 30 1,4 5,5 3,4 20,0% 76
Procedimentos (em/no/para) Artérias dos
232 39 1,1 2,4 2,5 20,5% 171
membros
Procedimentos (em/no/para) Artérias
10 2 1,0 3,0 1,1 0,0% 9
intracraneanas
Procedimentos (em/no/para) Artérias outras 31 4 0,8 1,8 1,1 0,0% 17
Procedimentos (em/no/para) Artroscopia joelho e
36 24 1,3 24,0 2,2 0,0% 79
anca
Procedimentos (em/no/para) Assistencia
1 0 0,0 1
extracorporal
Procedimentos (em/no/para) Baço 7 3 0,6 9,0 1,4 0,0% 4
Procedimentos (em/no/para) Bexiga 256 133 1,8 13,0 3,6 3,8% 225
Percentil Var. %
Var. Mediana Tempo Var.
90 do LIC
Entradas Var. LIC do TE resolução % LIC Operados
Especialidade Entradas LIC TE da >TMRG Operados
2018- 2018-2017 da LIC LIC >TMRG* 2018-
LIC 2018-
2017 (meses) (meses) 2017
(meses) 2017
Procedimentos (em/no/para) Dentes 415 263 1,5 21,2 2,7 1,1% 359
Procedimentos (em/no/para) Mama e mamilos 570 359 2,2 21,1 4,6 1,4% 722
Procedimentos (em/no/para) Med. Física de
19 4 1,4 3,2 4,1 0,0% 15
reabilitação e audiologia
Procedimentos (em/no/para) Medicina Nuclear 1 1 2,5 2,5 0,0%
Procedimentos (em/no/para) Membros inferiores 255 142 1,8 15,2 4,2 0,7% 259
Percentil Var. %
Var. Mediana Tempo Var.
90 do LIC
Entradas Var. LIC do TE resolução % LIC Operados
Especialidade Entradas LIC TE da >TMRG Operados
2018- 2018-2017 da LIC LIC >TMRG* 2018-
LIC 2018-
2017 (meses) (meses) 2017
(meses) 2017
Procedimentos (em/no/para) Nervos dos membros 236 125 1,5 13,6 3,2 0,8% 199
Procedimentos (em/no/para) Olho NCOP/outra 117 48 1,3 8,3 2,3 2,1% 149
Procedimentos (em/no/para) Ossos base crâneo e
6 2 5,6 6,0 5,6 0,0% 8
órbita
Procedimentos (em/no/para) Ossos do crâneo 17 6 1,3 6,5 2,8 0,0% 15
Percentil Var. %
Var. Mediana Tempo Var.
90 do LIC
Entradas Var. LIC do TE resolução % LIC Operados
Especialidade Entradas LIC TE da >TMRG Operados
2018- 2018-2017 da LIC LIC >TMRG* 2018-
LIC 2018-
2017 (meses) (meses) 2017
(meses) 2017
Procedimentos (em/no/para) Rim e Ureteres 187 107 1,6 16,9 3,8 15,0% 127
Procedimentos (em/no/para) Septoplastia 365 258 2,5 31,9 4,7 0,4% 426
Procedimentos (em/no/para) Sistema nervoso
120 30 1,2 4,0 2,5 6,7% 97
central- Orgãos intracraneanos
Procedimentos (em/no/para) Substituição total da
158 98 1,8 19,6 4,6 0,0% 545
anca
Procedimentos (em/no/para) Substituição total do
303 218 1,5 31,5 4,6 0,5% 501
Joelho
Procedimentos (em/no/para) Tímpano 88 54 2,3 20,9 5,4 5,6% 121
Procedimentos (em/no/para) Tiróide 198 120 1,8 18,9 3,0 3,3% 273
Procedimentos (em/no/para) Tórax, trato
20 6 1,5 5,1 3,5 0,0% 25
respiratório, cavidade pleural e mediastino
Procedimentos (em/no/para) Traqueia 34 3 2,8 1,2 4,1 0,0% 25
Procedimentos (em/no/para) Trato Gasto-
5 3 1,8 18,0 4,6 0,0% 2
intestinal sup NOS
Procedimentos (em/no/para) Trato gastrointestinal 1 0 0,0 1
Procedimentos (em/no/para) Ureteres e uretra 465 244 1,5 13,6 3,6 7,4% 394
Procedimentos (em/no/para) Útero 553 237 1,8 9,0 3,9 2,5% 580
Procedimentos (em/no/para) Válvulas cardíacas 347 174 1,9 12,5 4,1 2,9% 179
Procedimentos (em/no/para) Veias cabeça e
11 2 1,8 2,7 2,6 0,0% 8
pescoço
Procedimentos (em/no/para) Veias membros 1 267 932 2,0 34,3 4,9 2,0% 1 518
Procedimentos (em/no/para) Veias NCOP/outras 414 202 1,9 11,4 5,7 5,4% 284
Total 654 215 238 801 3,6 4,5 11,5 30,1% 548 937