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LAERTE TAVARES
Cuiabá
2019
LAERTE TAVARES
Cuiabá
2019
LISTA DE FIGURAS
INTRODUÇÃO
O tema deste trabalho tem origem nos questionamentos surgidos durante as aulas de
oboé do projeto social Instituto Ciranda Música e Cidadania. O projeto tem sede em Cuiabá e
oferece aulas de instrumentos orquestrais e teoria musical para crianças e jovens há mais de 15
anos em diversas cidades do estado de Mato Grosso, tendo como objetivo proporcionar acesso
à cultura e cidadania a alunos carentes da comunidade por meio da música.
O projeto começou em 2003, sendo um braço social da então recém fundada Orquestra
do Estado de Mato Grosso, com sede no bairro Dom Aquino em Cuiabá. O objetivo do projeto
era a formação de uma nova geração de músicos mato-grossenses e que futuramente os alunos
ingressassem na orquestra e continuassem o ciclo musical no estado. As aulas eram ministradas
pelos músicos contratados e convidados que se apresentavam com a orquestra na época,
atendendo cerca de 80 jovens.
O Instituto tem por finalidade, segundo o art. 2º da sua ata, a promoção e assistência
gratuita para “Crianças e Adolescentes”, bem como a criação e estímulo de grupos musicais,
como orquestra sinfônica, de cordas, de câmara e outros instrumentos, de concertos, espetáculos
musicais, festivais e oficinas de música.
Parágrado Único - O Instituto Ciranda – Música e cidadania se dedica às suas atividades
por meio da execução direta de Institutos , programas ou plano de ações, através de
doação de recursos fisicos, humanos e financeiros, ou prestação de serviçõs
intermediáros de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a orgãos do setor
público que atuam em áreas afins. (INSTITUTO CIRANDA, 2017, p. 1).
No ano de 2006, o projeto tinha poucos anos de criação e atendia cerca de 220 crianças e
adolescentes. Os alunos recebiam aulas de teoria e prática musical, aulas de cursos de
capacitação para técnico de som e gravação, bem como condições favoráveis para realizar as
aulas como vale transporte, métodos e partituras (INSTITUTO CIRANDA, 2006). É possivel
notar a preocupação da instituição também em colocar os jovens no mercado de trabalho seja
através da sua permanência no meio cultural, em grupos musicais já consolidados ou na
inserção dos mesmos em outras áreas através dos convênios com empresas parceiras.
Ainda nesse ano, o Instituto Ciranda, que na época levava o nome de Projeto Ciranda,
desenvolveu um projeto em conjunto com a Secretaria de Justiça onde foram ministradas aulas
de música para jovens infratores no Centro Sócioeducativo Pomeri e o curso de maestro de
bandas em parceria com a Secretaria de Estado e Cultura, oferecendo capacitação a regentes
atendendo cerca de 60 regentes diversos municípios do estado. Dessa forma demonstrando a
dedicação e integração do Instituto por meio de suas projetos musicais em todos os âmbitos da
comunidade. Nesse ano,ainda foi lançado a temporada de concertos da “Orquestra de Sopros
do Projeto Ciranda” contando com a participação de solistas de renome no cenário nacional.
No ano de 2014 pode-se notar outra etapa na história da Instituição. Após completar mais
de 10 anos de atuação, foram firmadas parcerias que multiplicaram a sua área de abrangência
no estado e também seu impacto social. Por meio de cooperações estabelecidas com empresas
privadas e prefeituras, o Instituto Ciranda passou a levar o projeto também para outros bairros
da capital (Ribeirão do Lipa e São João Del Rey) e outras cidades como Várzea Grande (São
Mateus), Nova Mutum, Campo Verde e Nova Brasilândia, chegando a atender cerca de 1.240
alunos em todo o estado (REVISTA CIRANDA MUNDO 2014).
As ações se expandiam e, como reflexo, pode-se destacar a atuação dos grupos musicais
que são, desde o início, uma grande frente de trabalho da instituição, com os grupos Orquestra
Primeira Ciranda, Núcleo Coral em Cuiabá e as orquestras jovens de Campo Verde e de Nova
Mutum, proporcionando a jovens dessas comunidades, através da música coletiva, um senso de
pertencimento e integração cultural, como também o crescimento da cena cultural do Estado.
Ao longo de sua história, a instituição já proporcionou aos alunos a interação com
diversos músicos que são referência no cenário musical nacional e internacional, como: Kayami
Satomi, Vitor Santos, Daniel D’Alcântara, Itiberê Zwarg, Carlos Malta, Redegundis Feitosa,
Luis Afonso Montanha, Ivan Lins dentre outros. Fomentou a música no Estado através da
criação de vários grupos musicais, como: Orquestra de Sopros do Projeto Ciranda, Ciranda Sax,
Coral Ciranda Mirim, Orquestra Primeira Ciranda, Cuyabá Orquestra Popular, Ciranda Brass e
Orquestra Jovem do Estado de Mato Grosso (GUBERT, 2013, p. 13), que após passar por uma
reformulação da gestão, se tornou atualmente a Orquestra Sinfônica Ciranda Mundo. O
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principal grupo musical dos programas de música coletiva do Instituto Ciranda 2014 era a
Orquestra Sinfônica Jovem do Estado Mato Grosso, criada na junção dos grupos Orquestra de
Sopros e Orquestra de Cordas do projeto, que atuavam distintamente. Também em 2014,
manteve uma temporada de concertos regular dividido em quatro séries especiais: Cerrado,
Araguai, Pantanal e Amazônia, apresentando formações e repertorios diversificados.
(REVISTA CIRANDA MUNDO 2014).
Ainda nesse ano, foi realizado o I Festival Nova Mutum de Música Orquestral, uma
importante ação construída a partir de parcerias firmadas pela prefeitura da cidade de Nova
Mutum entre a Orquestra Jovem de Nova Mutum e o Instituto Ciranda, e que coroou o trabalho
realizado na cidade. O Festival ofereceu diversas oficinas com aulas de instrumento, recitais e
palestras realizadas por 15 professores (id. ibid.).
No ano de 2018 o projeto apresentou um novo panorama de atuações. O Instituto Ciranda
desempenhou ações em Cuiabá na sede no bairro Boa Esrprerança e no bairro Dr. Fábio Leite
e em cidades do interior como: Várzea Grande, Poconé, nas comunidades de João Carro e Água
Fria no município de Chapada dos Guimarães (os polos de Nova Mutum e Campo Verde se
tornaram independentes do Instituto Ciranda, porém ainda mantendo suas atividades
educacionais). Nesse ano ainda foram desenvolvidas mais ações integradoras, com o
seguimento do projeto “Pantanal Aventura Sonora”(2018), que há três anos proporciona aos
jovens alunos do Instituto uma viagem até o Pantanal mato-grossense onde realizam atividades
de exploração sonora dos sons da natureza em conjuntos com profissionais que realizam estudo
da fauna e flora do local. E ao final destes trabalhos, os sons captados se transformaram em
uma composição que foi apresentada pela orquestra do projeto.
Ainda em 2018, foi realizada a primeira edição do “Prêmio Ciranda Jovem Artista”, um
concurso realizado em parceria com o festival Aruba Symphony, que premiou quatro jovens do
instituto com a oportunidade de atuar com referida orquestra, e vagas para o prestigiado festival
realizado em Aruba.
Atualmente o Instituto Ciranda é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público1, que tem sua sede no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Além da capital, continua sua
atuação nas cidades de Várzea Grande, Poconé, Rondonópolis, Chapada dos Guimarães e nos
seus distritos João Carro e Água Fria, oferecendo aulas para cerca de 1.200 alunos em todo o
Estado. Ainda desenvolve projetos para a comunidade em convênios com empresas como a
Unimed, oferecendo aulas e projetos de melhoria de vida para crianças e adultos. Além das
1 “Uma OSCIP é uma qualificação jurídica atribuída a diferentes tipos de entidades privadas atuando em áreas
típicas do setor público com interesse social, que podem ser financiadas pelo Estado ou pela iniciativa privada sem
fins lucrativos” (SEBRAE, 2019).
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aulas no projeto, os alunos de todos os níveis são incentivados à prática coletiva e participam
de atividades nos grupos com apresentações regulares, como: Orquestra Cirandinha, formada
por alunos iniciantes; Orquestra Primeira Ciranda, composta por alunos intermediários; e
Orquestra Sinfônica Ciranda Mundo, formada pelos professores e monitores do projeto e os
alunos mais avançados. Assim, os alunos de todos os níveis passam pela experiência da música
em conjunto, desenvolvendo sociabilização e interação com o mundo sinfônico.
A orquestra tem como objetivo o desenvolvimento do aluno, tanto artisticamente
como humano. Através da orquestra, o aluno tem a oportunidade de conhecer o
repertório tradicional para orquestra sinfônica, desenvolver habilidades técnicas e
vivenciar situações que proporcionam seu desenvolvimento moral e intelectual
(GUBERT, 2003, p. 13-14).
o aspecto articulação não será cobrado durante o primeiro semestre do aluno, porém algumas
das lições da apostila apresentam ligaduras e articulações leves. O andamento cobrado na
execução é um pouco flexível ao desempenho do aluno, podendo variar de larghetto a adagio
que é semínima igual a 50 até 65 batidas por minuto.
Uma vez apresentado o contexto de pesquisa, a seguir serão abordados os aspectos
metodológicos em que nos nortearemos, com textos que dão origem a debates relacionados à
estrutura e organização do objeto de análise (material pedagógico para oboé nível elementar 1).
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Vários autores já se encarregaram de falar sobre assuntos que cercam o nosso tema, como
o estudo da música em contextos de projetos sociais, a exemplo o texto de Kleber (2003) e
(2010). Outros autores já fizeram a análise e classificação de peças para o estudo de
instrumentos, como Saloméa Gandelmam (1997). E vários autores estrangeiros já se dedicaram
a orientação sobre a construção da técnica para se tocar oboé, a exemplo de Westphal (1990).
Porém, são escassos os materiais destinados ao oboé em terras brasileiras. Os principais se
destinam a falar sobre diversidades do raspado da palheta do oboé, Ravi Shankar (2018),
implicações sobre o estilo da raspagem frente a diversidade climática e acústica, Joel Gisiger
(2017) e análises de peças para o instrumento Lucius Mota (2017). No entanto não puderam ser
encontradas pesquisas que visam abordar os materiais que são utilizados no ensino do
instrumento dentro do contexto de projeto social.
Para embasar as reflexões e discussões sobre materiais didáticos que aqui serão
apresentadas vale citar a contribuição feita pela pesquisa do texto de Lima (2019) “O ensino da
clarineta: um estudo dos materiais didáticos utilizados no desenvolvimento técnico-
interpretativo do clarinetista” que tem como objetivo fazer um levantamento dos materiais
didáticos utilizados no ensino superior para clarineta em 3 instituições de ensino no Brasil. Tem
como objetivo fazer um levantamento de materiais utilizados para ensino técnico-interpretativo
para o instrumento que, segundo pesquisas do autor, é muito escasso. A pesquisa de Lima se
conecta a essa na medida em que afirma que são poucos os materiais destinados ao auxílio do
professor no ensino do instrumento, ou materiais que servissem de base para o desenvolvimento
de habilidades musicais de maneira progressiva devidamente estruturados com direcionamento
específico para os alunos das instituições nacionais.
E o trabalho de Galdelman (1997) “36 Compositores brasileiros – obras para piano (1950
– 1988)” objetiva ser uma amostra do trabalho para piano de compositores do cenário nacional
entre o período de 1950 a 1988. Para a seleção das obras a autora faz um recorte dos
compositores presentes nas bienais de música contemporânea do Rio de Janeiro. O texto tem
intenção de servir de ampliação da pedagogia pianística, e a autora faz um trabalho de análise
das obras e classificação dos níveis de dificuldade de cada peça. Para isso, foram levados em
conta questões de técnicas de execução, complexidade rítmica, estruturas harmônicas
imprevistas, formas de mão variada, agógica bastante instável. Esses aspectos serviram como
parâmetros utilizados para a classificação dos conceitos técnicos utilizados na análise das lições
no trabalho da autora. Este trabalho se conecta a essa pesquisa na medida em que apresenta
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alguns parâmetros que também serão utilizados nesta pesquisa para classificar as obras em
níveis de dificuldade.
A análise do objeto de estudo, no caso o material pedagógico da instituição, será feita
com base nos dados obtidos no “quadro de definição de habilidades técnicas” elaborado pela
professora Caetana Juracy Resende Silva em seu artigo “Duetos para oboés como material
pedagógico: arranjos e transcrições de obras de compositores brasileiros”, de 2003. O quadro
de definição de habilidades técnicas foi criado para auxiliar na classificação de arranjos de
músicas populares brasileiras realizada pela própria autora como parte de seu mestrado. Seu
trabalho também motivou a levantar na pesquisa questões como: as lições do material
pedagógico para o ensino de oboé do instituto Ciranda estão dispostas na melhor sequência
servindo assim para melhor orientar o aluno tendo em vista a realidade do projeto social? As
lições encontradas no material didático do Instituto Ciranda se enquadram dentro dos quatro
aspectos propostos pelo quadro de Silva?
O quadro foi construído a partir da análise dos métodos escritos por Joseph Sellner (1787-
1843), Alamiro Giampieri (1893-1963), Franz Wilhelm Ferling (1796-1874), Apollon Marie-
Rose Barret (1804-1879), Peter Veale (1959) e Claus-Steffan (1962), todos elaborados por
oboístas e amplamente utilizados internacionalmente. Os métodos dispunham de conceitos
básicos em comum para técnica do instrumento que foram agrupados em quatro aspectos, são
eles: sonoridade, digitação, articulação e dinâmica. Cada um dos aspectos integra noções
diferentes das habilidades técnicas necessárias para se tocar oboé:
Por sonoridade compreende-se o controle da musculatura envolvida no sopro
(controle do fluxo de ar) e na embocadura permitindo o domínio do som na extensão
completa do instrumento, a manipulação da afinação e do timbre. Por digitação
entende-se a coordenação dos movimentos dos dedos obtendo-se flexibilidade,
regularidade e velocidade necessárias para a execução de escalas, intervalos, arpejos
quebrados, trinados, grupetos, mordentes, etc. Estão englobados no termo articulação
os diferentes tipos de ataque e a execução de ligaduras e sons destacados, abrangendo
também aspectos de métrica e agógica e outros aspectos relativos à pontuação
musical. Quanto a denominação dinâmica é observado os aspectos [sic] referentes ao
controle de intensidade do som assim como a utilização e controle do vibrato (SILVA,
2003 p. 51, grifo do autor).
A autora ainda usa como base, além das análises dos métodos, o posicionamento de
Westphal (1990) que seleciona competências técnicas que os oboístas dominam que os
classificariam quanto ao seu nível técnico:
Para Westphal (1990), um aluno no início dessa etapa estará tocando suas primeiras
notas, começando a controlar a movimentação da língua e suavizando o início do som,
aprendendo a digitação na extensão do ré3 ao dó5, adquirindo melhor qualidade
sonora nessa região e obtendo maior resistência muscular em geral. Também nessa
fase são realizados os primeiros exercícios mesclando articulações de notas ligadas e
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Quadro de definição de habilidades técnicas: Nível Elementar Elaborado por Caetava Silva
(SILVA, 2013).
15
E
extensão: escalas e legato em frases longas f, mf,
R si b2 ao arpejos em com saltos de mp,p, pp
fá5 tonalidades intervalos largos, com (pp na
M com até seis variação de intensidade região
alterações na staccato em notas média e
E sustentaç armadura repetidas em aguda)
ão de um andamento ligeiro cresc. e
D som ataques brandos na descres.
contínuo andamento: região grave de várias
I
por 32 largo e alegro ritmos com métrica durações
Á segundos moderato irregular por em
5 (semínima 40 – acentuação ou por diferentes
R 120) alternância de regiões
compassos
I
trinado rápidos
O e grupetos
Quadro de definição de habilidades técnicas: Nível Intermediário Elaborado por Caetava Silva
(SILVA, 2013).
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HABILIDADES
Quadro de definição de habilidades técnicas: Nível Avançado Elaborado por Caetava Silva
(SILVA, 2013).
Após a criação do quadro, a autora analisou os parâmetros de cada uma das músicas
arranjadas, seguindo os conceitos dos quatro aspectos, para classificá-los quanto ao seu
nível de dificuldade de execução. Portanto o quadro de definição de habilidades técnicas
foi criado para dar uma amostra de quais as competências técnicas são propostas segundo
a literatura do instrumento para cada nível de aprendizado.
Quadro 4 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 8 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
não é indicado. Nesta fase, assim será sugerido que toda a lição seja executada numa mesma
intensidade, de mezzo forte, como indicado no quadro 1 por Silva (2003). No meu entender,
os 4 aspectos da página 8 encontram-se todos de acordo com nível elementar subnível 1.
Quadro 5 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 9 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
indicado, dessa forma será sugerido que toda a lição seja executada numa mesma
intensidade, de mezzo forte. Os aspectos dessa página da apostila se classificam como nível
elementar subnível 1.
Quadro 6 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 10 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Quadro 7 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 11 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
As lições desta página também foram retiradas integralmente do método Rubank para
oboé. Porém não é a página que viria a seguir na sequência do método, “lesson 4”, e sim o
“lesson 5”. Os aspectos se classificam nessa página como nível elementar subnível 1. O
aspecto sonoridade abrange a extensão de mi3 ao lá4 e sustentação máxima de 4 segundos.
Em digitação não há alterações na armadura, com saltos de até quinta, mas grande parte
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das lições desta página focando em saltos de terça como na lição de número 5 e 6 (Figura
4). Quanto ao aspecto articulação, as notas devem ser executadas separadas umas das
outras, pois não possuem ligadura, porém, para que haja uma mescla de dois tipos de
articulação, sugerimos que seja colocada uma ligadura de dois em dois compassos na lição
número 6 (Figura 5), que acarretaria na mudança também da sustentação do som, que seria
de 8 tempos. O aspecto dinâmica não é especificado, dessa forma é sugerida que a lição
toda seja na dinâmica de mezzo forte como indicado na figura 5. Sugerimos que as lições
desta página que contenham os mesmos elementos sejam também adaptadas. A aspecto
articulação ainda contém ritmo regular, utilizando as figuras de semibreve, mínima e
semínima, mas com mais aplicação da figura de semínima que é o conteúdo dessa página.
Quanto ao andamento, sugerimos a semínima entre 60 a 76 batidas por minuto.
Quadro 8 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 12 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Quadro 9 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 13 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Quadro 10 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 14 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Nesta página o aspecto sonoridade compreende uma extensão de mi3 ao lá4 podendo
ser encontrados na lição 4 com sustentação do som máxima de 4 segundos, na estrutura de
mínima pontuada ligada a semínima. Aspecto digitação com uma alteração com tonalidade
de fá maior, saltos até sexta encontrado na lição 4, no compasso 14 que podem ser
classificados fora da organização do nível elementar subnível 1, nesse caso fica a sugestão
para que a nota si3 seja trocada para a nota ré4, mudando para um salto de quarta
descendente. Como o andamento não é especificado deixo aqui a sugestão ao andamento
de semínima entre 60 a 76 batidas por minuto. O aspecto articulação dispõe de notas
separadas graus conjuntos com ritmo regular de compasso ternário. O aspecto dinâmica
não é especificado, então a sugestão é que seja utilizada a dinâmica de mezzo forte para
toda a lição. Os aspectos se enquadram no nível elementar subnível 1, com exceção do
salto de sexta, o qual foi sugerido a sua mudança.
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Quadro 11 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 15 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Nesta página o aspecto sonoridade compreende das notas da extensão de ré3 ao lá4.
É a primeira vez que a nota ré3 aparece nas lições da apostila, com sustentação de no
máximo 3 segundos na figura de mínima ligada a semínima. Este aspecto tem sido pouco
explorado nas lições do método e a pouca sustentação das notas que acontece nesta página
é menor ainda. O aspecto digitação apresenta uma alteração na armadura na tonalidade de
fá maior, saltos de sexta encontrados na lição 3, que se classifica como nível elementar
subnível 3. Dessa forma, para adequar todos os aspectos ao subnível 1, é sugerido que esta
melodia seja retirada das lições da apostila por conter um salto muito extenso que não se
enquadra para o nível pretendido para a apostila. É sugerido então uma melodia folclórica
brasileira, que contém as mesmas figuras rítmicas, a saber, a música Tenho flores no jardim
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de Ernest Mahle (2000) (Figura 12). O aspecto articulação é apresentando com notas
separadas. Dessa forma é sugerido que sejam colocadas ligaduras em alguns compassos
para que haja mescla de articulações como indicado na figura 11. O aspecto dinâmico não
é explorado, então será sugerida a inserção de expressões de dinâmica no exercício 4
(Figura 11).
Figura 12 – Proposta de troca entre a lição n. 3 da página 15 do Método de Oboé: elementar, livro 1 do Instituto
Ciranda (2019) pela canção n. 3 do livro 24 Duetos para Flauta Doce de Ernest Mahle (2000).
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Quadro 12 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 16 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
página não serão sujeitas a mudanças pois, segundo a metodologia adotada as lições podem
abarcar até o subnível 3, e como está lição já está mais avançada na apostila acredito que
deva compreender os aspectos que cumprem suas especificações, não sendo de grande
dificuldade para os alunos. É apenas sugerido que seja colocado o andamento de semínima
entre 60 a 92 batidas por minuto. O aspecto articulação apresenta notas separadas conjuntos
e ritmo regular. Cabe uma observação: a lição número 3 que carrega uma instrução quanto
a como deve ser executada o “dal segno”, porém ela está em inglês dificultando a
compreensão para os alunos. É sugerido então que seja retirado o símbolo da partitura o
que não acarretariam mudanças significativas, pelo contrário, diminuiria o tamanho das
lições que são muito grandes e cansativas, ou a tradução das instruções contidas na página.
Quadro 13 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 17 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Quadro 14 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 18 do Método de Oboé: elementar
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
As lições desta página são retiradas do método Giampieri, que tem como objetivo
trabalhar os intervalos, nesses casos os intervalos de terça são o foco. O aspecto sonoridade
com extensão que vai de dó3 ao dó5, sendo essa a primeira vez que as notas si4 e dó5 são
utilizadas, sustentação do som máxima de 4 segundos. O aspecto digitação não possui
alterações na armadura sendo a tonalidade de dó maior. Os saltos da maioria das lições se
concentram em terças. Articulação em legado em graus conjuntos e com ritmo regular. As
lições se classificam no nível elementar subnível 1. Para que a classificão obedeça a uma
continuidade, os aspectos deveriam estar contidos no subnível 2. Para tanto é sugerido que
haja mudanças no aspecto andamento, para que os exercícios sejam executados no
andamento de semínima igual a 60 até 92 batidas por minuto, como indicado pelo quadro
de definição de habilidades. Como o aspecto dinâmica não é especificado, a sugestão é que
seja utilizada a dinâmica de mezzo forte para toda a lição.
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Quadro 15 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 19 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Os quatro aspectos encontrados nessa página são muito parecidos com os da página
anterior, o objetivo agora é trabalhar os intervalos de quarta. Os aspectos sonoridade tem
extensão de dó3 ao dó5, com sustentação do som máxima de 4 segundos (em anexo).
Apresenta digitação sem alteração na armadura em tonalidade de dó maior, com saltos em
intervalos de até quarta. A articulação indica, legato em graus conjuntos e ritmo regular.
Os aspectos se classificam quanto ao quadro de definição de habilidades, no nível
elementar subnível 2. Para as lições que tem como objetivo trabalhar os intervalos deixo
indicação do aspecto andamento para que sejam executados no andamento de semínima
igual a 60 até 92 batidas por minuto, como indicado pelo quadro de definição de
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habilidades. O aspecto dinâmica não é especificado, então a sugestão é que seja utilizada a
dinâmica de forte nos dois primeiros sistemas e mezzo piano para os dois últimos sistemas.
Quadro 16 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 20 do Método de Oboé: elementar
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Os quatro aspectos encontrados nessa página são muito parecidos com os da página
anterior. O objetivo agora é trabalhar os intervalos de quinta. O aspecto sonoridade
compreende extensão de dó3 ao dó5, com sustentação do som máxima de 4 segundos. O
aspecto digitação não possui alteração na armadura, com saltos de quinta que são o foco
dos exercícios desta página. Articulação apresenta legato em saltos com intervalo de até
quinta e staccato. Essa é a primeira vez que é utilizado nas lições esse tipo de articulação,
porém segundo o quadro de definição das habilidades a articulação staccato pode ser
utilizada desde o primeiro subnível em andamentos mais moderados.
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Quadro 17 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 21 do Método de Oboé: elementar
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Os quatro aspectos encontrados nessa página são muito parecidos com os da página
anterior. O objetivo agora é trabalhar os intervalos de sexta. O aspecto sonoridade
compreende extensão de dó3 ao dó5, com sustentação do som máxima de 4 segundos. O
aspecto digitação não possui alteração na armadura, com saltos de sexta, sendo esse o foco
dos exercícios desta página. A articulação utiliza legato em saltos intervalar de até sexta e
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staccato, com ritmo regular utilizando a figura de semínima em grande parte das lições
sobe a forma do compasso quaternário simples. Para as lições que têm como objetivo
trabalhar os intervalos deixo a sugestão para que haja mudanças no aspecto andamento,
para que os exercícios sejam executados no andamento de semínima igual a 60 até 92
batidas por minuto, como indicado pelo quadro de definição de habilidades. Os aspectos se
classificam quanto ao quadro de definição de habilidades no nível elementar subnível 2.
Quadro 18 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 22 do Método de Oboé: elementar,
livro 1
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
38
A meta dessa página é trabalhar os intervalos de sétima, que se classificam como subnível
3. O aspecto sonoridade compreende extensão de dó3 ao dó5, com sustentação do som máxima
de 4 segundos. O aspecto digitação não possui alteração na armadura, com saltos de sétima.
Para que haja melhor aproveitamento do aspecto, será sugerido a incorporação da mesma
estrutura da lição 10, mas na tonalidade de ré maior (Figura 21) como indicado por no quadro
de definição de habilidades, o aluno nesse nível deverá executar lições em tonalidade com até
4 alterações na armadura. Articulação de legato e staccato nos saltos com ritmo regular
utilizando as figuras de semínima e mínima dentro da estrutura de compassos quaternário
simples. O aspecto dinâmica não é explorado, dessa forma é sugerido que sejam aplicadas as
dinâmicas de mezzo piano com crescendo para mezzo forte até forte. Os aspectos se classificam
quanto ao quadro de definição de habilidades no nível elementar subnível 3.
Quadro 19 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 23 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Nesta página, a lição selecionada para análise contém o aspecto sonoridade com uma
extensão que vai das notas dó3 ao dó5 com sustentação do som máxima de 8 segundos. A
digitação não contém alteração na armadura, com salto de até oitava encontrado na lição 2.
Articulação de legato em graus conjuntos, terças e staccato, com ritmo regular. O aspecto
dinâmico não é explorado, dessa forma fica a sugestão para que seja executado na dinâmica de
mezzo forte, sem mudanças pois o que deve ser o foco nessas lições é a articulação. O
andamento sugerido é o de semínima entre 56 a 100 batidas por minutos. Os aspectos se
classificam quanto ao quadro de definição de habilidades no nível elementar subnível 3.
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Quadro 20 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 24 do Método de Oboé: elementar,
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Nesta página, o aspecto sonoridade compreende a extensão das notas dó3 ao dó5 com
sustentação do som máxima de 9 segundos. A digitação não contém alteração na armadura, com
salto até oitava, encontrado na lição 4. No aspecto digitação são encontrados legato, staccato e
um tipo de acento marcato na lição 4, o que a classifica fora do nível elementar, classificando
no nível intermediário subnível 4. Dessa forma é sugerido que os acentos sejam retirados, não
sendo necessário a retirada da lição, pois apenas a retirada dos acentos não afeta o conteúdo
musical. O aspecto articulação utiliza legato e staccato, com ritmo regular. O aspecto dinâmico
não é explorado, dessa forma fica a sugestão para que sejam introduzidas as dinâmicas de mezzo
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piano para o primeiro sistema e forte para os dois segundos sistemas, sendo que nos dois últimos
sistemas, onde a melodia volta a ficar descendente, com forte novamente, no andamento de
semínima entre 60 a 100 batidas por minuto.
Quadro 21 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 25 do Método de Oboé: elementar
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Nesta página as lições se focam em graus conjuntos para aprimorar a digitação. O aspecto
sonoridade com extensão das notas de dó3 ao dó5, com sustentação máxima de 4 tempos.
Digitação sem alterações na armadura, com saltos de até oitava, porém os exercícios se
objetivam nos graus conjuntos. A articulação em legato nos graus conjuntos apresenta ritmo
regular de colcheia com final de semínima. O aspecto dinâmica não é especificado, então deixo
a sugestão que a lição seja executada na dinâmica de mezzo forte no primeiro e segundo sistema
e forte para os dois últimos, com andamento de semínima entre 60 a 100 batidas por minuto.
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Quadro 22 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 26 do Método de Oboé: elementar
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
Nesta página, os exercícios se focam em legato em saltos até quarta. O aspecto sonoridade
tem extensão das notas dó3 ao dó5, com sustentação do som máxima de 4 segundos. A digitação
não possui uma alteração na armadura com tonalidade de dó maior, com saltos até oitava
observados na lição 5. A articulação se objetiva em legato entre os saltos de até quarta. O
aspecto dinâmica não é explorado. Nesse caso é sugerida a adição das dinâmicas de crescendo
para todos os compassos, começando do segundo tempo em direção ao primeiro tempo do
compasso seguinte para que os intervalos ascendentes não sejam tocados com dinâmica mais
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fraca que os descendentes, a intenção é ajudar nos saltos ascendentes para que as notas não
falhem quanto a sua emissão. O andamento sugerido é de semínima entre 60 a 92 batidas por
minuto. Os aspectos se classificam, quanto ao quadro de definição de habilidades, no nível
elementar subnível 1.
Quadro 23 – Identificação das habilidades técnicas contempladas na página 27 do Método de Oboé: elementar
livro 1 do Instituto Ciranda (2019).
Elaborado pelo autor da pesquisa com base no Quadro de definição de competências técnicas
A página se foca na execução das figuras de colcheia sem ligaduras. Essa é umas das
páginas das quais os alunos sentiam mais dificuldade para execução, por conter apenas figuras
de colcheia e com uma digitação que às vezes pode confundir, pois repete muito as notas.
Encontra-se nela o aspecto sonoridade com uma extensão de dó3 ao lá4, com sustentação do
som máxima de 1 segundo, pois foca na digitação, não tendo nenhuma passagem direcionada a
sustentação do som, como indicado no quadro de definição de habilidades, que seria de no
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quadro Geral
Levando em conta a análise realizada, pode-se concluir que várias lições seguem uma
sequência, que pode ser interpretada como: apresentação das notas musicais que são de
mais fácil emissão no instrumento, na extensão média, nas formas das figuras de semibreve,
mínima e semínima; em seguida, apresentação de canções folclóricas retiradas dos dois
métodos, empregando-se as mesmas figuras rítmicas trabalhadas no primeiro momento.
Posteriormente, houve o acréscimo das figuras de colcheia e também da tonalidade de fá
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parte das lições, nas quais tal aspecto não complicaria a execução, vindo apenas contribuir
para o desenvolvimento do estudante.
Abaixo, encerramos nossas observações com um quadro que resume em quais
páginas são trabalhados os quatro aspectos sugeridos por Silva (2003) como parâmetros na
organização didática dos conteúdos para o ensino e aprendizagem do oboé.
Quadro 24 – Visão geral das habilidades técnicas contempladas no Método de Oboé: elementar, livro 1 do
Instituto Ciranda (2019). Quadro idealizado pelo presente autor.
Pág Nível / Subnível Aspecto sugeridos Nível após
sugestão
sonoridade digitação articulação dinâmica
8 Elementar 1 X Elementar 1
9 Elementar 1 X Elementar 1
10 Elementar 2 X Elementar 1
11 Elementar 1 X X X X Elementar 1
12 Elementar 1 X X X Elementar 1
13 Elementar 1 X X Elementar 1
14 Elementar 2 X X Elementar 1
15 Elementar 2 X X X X Elementar 1
16 Elementar 2 X X Elementar 2
17 Elementar 2 X X X X Elementar 2
18 Elementar 1 X X Elementar 2
19 Elementar 2 X X Elementar 2
20 Elementar 2 X Elementar 2
21 Elementar 2 X Elementar 2
22 Elementar 2 X X X X Elementar 2
23 Elementar 3 X X Elementar 2
24 Intermediário 4 X X Elementar 3
25 Elementar 2 X X Elementar 3
26 Elementar 2 X Elementar 3
27 Elementar 2 X X X X Elementar 3
Fonte: Quadro idealizado pelo presente autor.
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REFERÊNCIAS
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GALDELMAN, Saloméa. 36 Compositores brasileiros – obras para piano (1950-1988). Rio
de Janeiro: Funarte Relume Dumará, 1997.
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orquestra estudantil. Monografia (Licenciatura em Música) - Universidade Federal de Mato
Grosso, Departamento de Artes, Cuiabá, 2013. 51 f.
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Salvador, 2017. 130 f.
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SHANKAR, Ravi. Análise de parâmetros acústicos e psicoacústicos da sonoridade do oboé
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49
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Goiás, Goiânia, 2003. 152 f.
WESTPHAL, Frederick. Guide To Teaching Woodwinds. Dubuque: Wm. C. Brown Co.,
1970.
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ANEXO