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Índice Geral
1. Introdução - Ruído...................................................................................................................... 5
1.1. Características .................................................................................................................... 5
1.1.1. Frequência .................................................................................................................. 5
1.1.2. Nível Sonoro ............................................................................................................... 5
2. Enquadramento Legal e Normativo ........................................................................................... 3
2.1. Evolução do Quadro Legal e Normativo............................................................................. 4
2.2. Conceitos Introduzidos pelo Quadro Legal - Decreto-lei 182/2006 de 6 de Setembro ..... 6
2.3. Obrigações das Entidades Patronais .................................................................................. 6
3. Sonómetros ................................................................................................................................ 9
3.1. Tempo e Número de Medições .......................................................................................... 9
3.2. Regras a Aplicar na Medição de Ruído ............................................................................. 13
3.2.1. Funcionamento da Fonte (item 6 da NP IS0 1996-2) ............................................... 13
4. Definição da Rotinas de Trabalho - Medições.......................................................................... 14
5. Descrição escrita, sucinta e sumária do processo de cálculo do Lex8h e incertezas associadas
14
6. Informação obrigatória a incluir no relatório de Ruído ........................................................... 14
7. Recomendações para os diferentes valores obtidos (conclusões) .......................................... 15
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IV
1. Introdução - Ruído
O ruído é um dos contaminantes com maior presença no mundo do trabalho. Aliás,
é considerado por diversos estudiosos como o maior contaminante, em absoluto, dos
locais de trabalho. Embora não seja mortal, pelo menos não diretamente, o ruído afeta
gravemente para a saúde e bem-estar das pessoas. Para além da surdez, o ruído pode
ainda produzir distúrbios cardiovasculares importantes e ainda é uma das maiores
fontes de stress relacionado com o trabalho. 1
Ruído é um conjunto de sons desagradáveis, incomodativos ou perigosos capazes
de alterar o bem-estar fisiológico ou psicológico das pessoas, capaz de provocar lesões
auditivas que podem levar à surdez e de prejudicar a qualidade e a quantidade do
trabalho. O ruído é composto por um conjunto de sons. O som resulta de pequenas
variações de pressão num meio de propagação, geradas pelas vibrações de uma fonte
sonora. A transmissão do som é feita através ondas sonoras. As variações de pressão
referidas geram uma sensação no ouvido, mais concretamente no tímpano. É a esta
sensação aquilo a que chamamos Som. Na gama auditiva do ouvido médio humano,
estas variações de pressão vão desde 10-5 Pa a 102 Pa.2
1.1. Características
O ruído / som possui diversas características. As que afectam a saúde dos
trabalhadores são as seguintes:
Frequência;
Nível sonoro.
1.1.1. Frequência
O som propaga-se no meio através de ondas sonoras. Cada onda sonora é
caracterizada pela sua frequência. Quanto mais alta for a frequência mais alto, ou
agudo, se diz o som. Quanto mais baixa for a frequência mais baixo, ou grave, se diz o
som. A unidade de medida da frequência é o Hertz, Hz. 3
1
QuartzQuality. Serviços de Higiene.
Acedido em: http://www.quartzquality.com/Servicos/pt/Higiene-no-Local-de-Trabalho
2
Direção-Geral da Saúde. Organização de Serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho em Serviços
de Saúde. 2006.
3
Higiene e Segurança no Trabalho. Manual Técnico do Formador. Núcleo de Formação, Estudos e
Consultoria.
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Intensidade sonora;
Pressão acústica;
Potência sonora.
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3. Sonómetros
O ruído é perigoso a um determinado nível equivalente a 90 dB (A) (Leq). O período
de valoração é de 8 horas por dia (um turno). A partir de 85 dB (A) podem-se produzir
danos no ouvido. Segundo os conhecimentos atuais, a revisão do ouvido interno
depende do seu nível sonoro, dado como nível equivalente (Leq) em dB (A). Para
realizar a medição utilizam-se os sonômetros LEQ. Podem-se produzir influências do
ruído das máquinas na agudeza auditiva e outras funções psicológicas que podem
conduzir à perda da audição.
Para cumprir com as prescrições do nível de som/ruído no posto de trabalho é
necessário comprovar tanto o nível de ruído durante um período, como a dose sonora
pessoal. Para isso aplicam-se sonômetros com memória de dados e relógio com tempo
real. Os trabalhadores podem levá-lo no corpo e armazenam a carga sonora durante 8
horas (90 dB durante 8 horas = 100 % da dose sonora). Os valores de medição sonora
podem ser lidos e representados de seguida no computador. Dos dados de medição é
possível extrair medidas ou disposições para amortecer o som e assim poder proteger
o trabalhador.
Para medir o ruído no sector industrial podem-se utilizar sonômetros da classe II.
Estes sonômetros em forma de portáteis permitem a medição precisa do ruído nas
máquinas e a posterior gravação dos dados. Os sonômetros com logger de dados são os
que mais se adapta à determinação e à documentação do ruído na partida, o
funcionamento e a paragem das máquinas. Estes sonômetros da classe II também se
recomendam para a autorização de novas máquinas.
Para realizar medições de ruído para uso judicial têm que se aplicar sonômetros
calibráveis (classe I). Com frequência são também aceites os aparelhos da classe II, já
que estes sonômetros podem documentar a superação de níveis sonoros com uma alta
precisão de ± 1,5 dB. Quase sempre se tomam como base as medições de ruído internas
ou privadas para realizar medições que se possam utilizar em julgamentos, como por
exemplo, as que se realizam através do organismo de vigilância judicial (por exemplo
em discussões com vizinhos ou inquilinos). Desta maneira evita-se a aquisição de
sonômetros da classe I muito mais dispendiosos.
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zonas residenciais 59 49
zonas industriais 69 59
zonas industriais 75 65
Lugar / Zona
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a) em zonas industriais 70 70
O período noturno pode variar uma hora, sempre que for necessário por causa das
especificações do lugar ou por causa das condições de trabalho obrigatórias
observando a proteção de efeitos prejudiciais para o meio ambiente. Deve ser
garantido um descanso noturno de oito horas à vizinhança na área de repercussão da
instalação.
As pontas sonoras isoladas de breve duração não devem superar os valores
diretrizes de receção em mais de 30 dB (A) durante o dia e não más de 20 dB (A)
durante a noite.
Para a transmissão de sons no interior de edifícios ou na transmissão de som de
corpos, os valores diretrizes de receção para o nível de valoração para áreas com
necessidade de proteção não industriais segundo a DIN 4109, edição de novembro de
1989, independentemente da localização do edifício encontram-se as zonas
denominadas com letras de “a” a “f” de dia 35dB(A) e de noite 25 dB(A).
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