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FINANCEIRA
GRADUAÇÃO
Unicesumar
Reitor
Wilson de Matos Silva
Vice-Reitor
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor Executivo de EAD
William Victor Kendrick de Matos Silva
Pró-Reitor de Ensino de EAD
Janes Fidélis Tomelin
Presidente da Mantenedora
Cláudio Ferdinandi
Coordenador de Conteúdo
Patrícia Rodrigues da Silva
Designer Educacional
Rossana Costa Giani
Fernando Henrique Mendes
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Projeto Gráico
Distância; SILVA, Sidinei Silvério da. Jaime de Marchi Junior
José Jhonny Coelho
Administração Financeira. Sidinei Silvério da Silva. Arte Capa
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2014. Reimpresso em 2019. Arthur Cantareli Silva
163 p.
Ilustração Capa
“Graduação - EaD”. Bruno Pardinho
Impresso por:
Em um mundo global e dinâmico, nós trabalhamos
com princípios éticos e proissionalismo, não so-
mente para oferecer uma educação de qualidade,
mas, acima de tudo, para gerar uma conversão in-
tegral das pessoas ao conhecimento. Baseamo-nos
em 4 pilares: intelectual, proissional, emocional e
espiritual.
Iniciamos a Unicesumar em 1990, com dois cursos
de graduação e 180 alunos. Hoje, temos mais de
100 mil estudantes espalhados em todo o Brasil:
nos quatro campi presenciais (Maringá, Curitiba,
Ponta Grossa e Londrina) e em mais de 300 polos
EAD no país, com dezenas de cursos de graduação e
pós-graduação. Produzimos e revisamos 500 livros
e distribuímos mais de 500 mil exemplares por
ano. Somos reconhecidos pelo MEC como uma
instituição de excelência, com IGC 4 em 7 anos
consecutivos. Estamos entre os 10 maiores grupos
educacionais do Brasil.
A rapidez do mundo moderno exige dos educa-
dores soluções inteligentes para as necessidades
de todos. Para continuar relevante, a instituição
de educação precisa ter pelo menos três virtudes:
inovação, coragem e compromisso com a quali-
dade. Por isso, desenvolvemos, para os cursos de
Engenharia, metodologias ativas, as quais visam
reunir o melhor do ensino presencial e a distância.
Tudo isso para honrarmos a nossa missão que é
promover a educação de qualidade nas diferentes
áreas do conhecimento, formando proissionais
cidadãos que contribuam para o desenvolvimento
de uma sociedade justa e solidária.
Vamos juntos!
Seja bem-vindo(a), caro(a) acadêmico(a)! Você está
iniciando um processo de transformação, pois quando
investimos em nossa formação, seja ela pessoal ou
proissional, nos transformamos e, consequentemente,
transformamos também a sociedade na qual estamos
inseridos. De que forma o fazemos? Criando oportu-
nidades e/ou estabelecendo mudanças capazes de
alcançar um nível de desenvolvimento compatível com
os desaios que surgem no mundo contemporâneo.
O Centro Universitário Cesumar mediante o Núcleo de
Educação a Distância, o(a) acompanhará durante todo
este processo, pois conforme Freire (1996): “Os homens
se educam juntos, na transformação do mundo”.
Os materiais produzidos oferecem linguagem dialógica
e encontram-se integrados à proposta pedagógica, con-
tribuindo no processo educacional, complementando
sua formação proissional, desenvolvendo competên-
cias e habilidades, e aplicando conceitos teóricos em
situação de realidade, de maneira a inseri-lo no mercado
de trabalho. Ou seja, estes materiais têm como principal
objetivo “provocar uma aproximação entre você e o
conteúdo”, desta forma possibilita o desenvolvimento
da autonomia em busca dos conhecimentos necessá-
rios para a sua formação pessoal e proissional.
Portanto, nossa distância nesse processo de cresci-
mento e construção do conhecimento deve ser apenas
geográica. Utilize os diversos recursos pedagógicos
que o Centro Universitário Cesumar lhe possibilita.
Ou seja, acesse regularmente o Studeo, que é o seu
Ambiente Virtual de Aprendizagem, interaja nos fóruns
e enquetes, assista às aulas ao vivo e participe das dis-
cussões. Além disso, lembre-se que existe uma equipe
de professores e tutores que se encontra disponível para
sanar suas dúvidas e auxiliá-lo(a) em seu processo de
aprendizagem, possibilitando-lhe trilhar com tranqui-
lidade e segurança sua trajetória acadêmica.
AUTOR
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Seja bem-vindo(a)
“À medida que o ritmo da mudança se acelera, as empresas não podem mais se basear nas
antigas práticas empresariais para manter a prosperidade.»
KOTLER, Philip
Caro(a) acadêmico(a), é com muito prazer que apresento a você o livro da disciplina Ad-
ministração Financeira. Sou o professor Sidinei Silvério da Silva e o preparei com muita
dedicação e entusiasmo para que você possa compreender o que é a gestão inanceira
(corporate inance) e sua importância para as organizações (entidades).
Meu objetivo principal ao escrever este livro foi apresentar o instrumental básico de
análise de situações inanceiras envolvendo as decisões de investimento e inanciamen-
to, a partir do processo de orçamento privado de caixa e de capital, privilegiando apli-
cações práticas.
É importante ressaltar que a gestão empresarial moderna busca a geração de valor, em
que as decisões de investimento e inanciamento devem ter como objetivos maximizar a
riqueza dos acionistas (proprietários), minimizar os riscos e alocar os recursos da empresa
de modo eiciente.
Espero que este livro sirva como fonte de consulta permanente a todos que focarem a
administração inanceira na criação de valor, como o critério norteador do processo de
tomada de decisão no ambiente corporativo.
Finalmente, convém salientar que as funções inanceiras agrupam-se em duas grandes
áreas: tesouraria e controladoria. No Brasil, de modo geral, as funções de tesouraria são
exercidas pelos gerentes inanceiros (atividades operacionais), enquanto o controller
(que atua em nível estratégico, de direção) é responsável pelas funções de controladoria.
Bons estudos, pois bons estudos são excelentes investimentos!
Cordialmente,
Prof. Me. Sidinei Silvério da Silva
SUMÁRIO
UNIDADE I
O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO: CÁLCULOS FINANCEIROS COM O
USO DA CALCULADORA HP-12C
15 Introdução
51 Considerações Finais
UNIDADE II
57 Introdução
63 Análise da Liquidez
65 Análise da Atividade
73 Análise de Endividamento
74 Análise de Rentabilidade
78 Índice de Mercado
80 Considerações Finais
SUMÁRIO
UNIDADE III
ORÇAMENTAÇÃO DE CAPITAL: MÉTODOS E CRITÉRIOS
DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS DE CAPITAL
85 Introdução
UNIDADE IV
PONTO DE EQUILÍBRIO: ALAVANCAGEM OPERACIONAL E
FINANCEIRA
115 Introdução
UNIDADE V
CUSTO DO CAPITAL E CRIAÇÃO DE VALOR
131 Introdução
149 CONCLUSÃO
151 REFERÊNCIAS
153 ANEXO I
155 ANEXO II
157 GABARITO
Professor Me. Sidinei Silvério da Silva
I
UNIDADE
CÁLCULOS FINANCEIROS COM O
USO DA CALCULADORA HP-12C
Objetivos de Aprendizagem
■ Apresentar uma introdução básica das técnicas da matemática
inanceira necessárias para a compreensão da administração
inanceira, em face das atividades operacionais, de investimentos e
inanciamentos das entidades empresariais.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Capitalização simples e composta
■ Desconto comercial simples e composto
■ Desconto racional simples e composto
■ Cálculo de taxas em juros compostos
■ Atualização monetária
■ Séries de pagamentos uniformes
■ Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos
15
INTRODUÇÃO
Introdução
16 UNIDADE I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Para saber mais sobre o assunto acesse o site <http://www.epx.com.br/ctb/
hp12c.php> e use um emulador web da Calculadora Financeira HP-12C. Para
entendimento do signiicado das teclas da HP-12C, vide Anexo I deste livro.
Exemplo 1
Qual é o valor do juro correspondente ao empréstimo de R$ 7.000,00 pelo prazo
de 6 meses, sabendo-se que a taxa de juro cobrada na operação é de 2,5% ao mês?
Dados:
PV = R$ 7.000,00
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
n = 6 meses
i = 2,5% a.m ou 2,5 / 100 = 0,025 (taxa unitária)
J=?
J = PV.i.n (1.1)
Onde,
J = juros
PV = capital, valor presente ou valor atual
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
J = 7.000 (0,025) (6) = R$ 1.050,00
Calculando o valor do juro pela calculadora inanceira HP-12C:
Dicas:
■ É indiferente a ordem de entrada dos dados (capital, taxa e prazo).
■ Para o cálculo de juros simples, o período (prazo) precisa ser lançado em
dias e a taxa de juro ao ano.
■ Usa-se a taxa percentual.
■ Nos problemas em que são conhecidos PV e PMT ou FV e PMT ou FV
e PV, introduza o par de valores com sinais trocados.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Resolva: Determine o valor do juro correspondente ao empréstimo de R$
10.000,00 pelo prazo de 5 meses, sabendo-se que a taxa de juro cobrada é de
3% ao mês.
Resposta: J = juros = R$ 1.500,00.
Achando o Valor do Montante (FV)
Exemplo 2
Qual é o valor do montante de uma aplicação inanceira de R$ 12.000,00 pelo
prazo de 5 anos, sabendo-se que a taxa remuneratória é 7% ao ano?
Dados:
PV = R$ 12.000,00
n = 5 anos
i = 7% a.a. ou 7 / 100 = 0,07 (taxa unitária)
FV = ?
FV = PV ^1 + i.n h (1.2)
Onde,
FV = montante ou valor futuro
PV = capital
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
FV = 12.000 (1 + 0,07.5) = 12.000 (1 + 0,35) = 12.000 (1,35) = R$ 16.200,00
Calculando o valor do montante (FV) pela calculadora inanceira HP-12C, temos:
Nos problemas que forem conhecidos capital (PV) e montante (FV), estes terão
que ser introduzidos com sinais trocados a im de que seja obedecido o diagrama
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
do luxo de caixa. Caso contrário, aparecerá no visor da calculadora a mensa-
gem “ERROR 5”. Em qualquer tipo de problema que envolva o cálculo do prazo
(n), a HP-12C sempre arredonda o resultado encontrado para o número inteiro
imediatamente superior.
Exemplo 3
Qual é o valor do juro de uma aplicação inanceira de R$ 100.000,00 pelo prazo
de 5 meses, sabendo-se que a taxa remuneratória é 5% ao mês?
Dados:
PV = R$ 100.000,00
n = 5 meses
i = 5% a.m. ou 5 / 100 = 0,05 (taxa unitária)
J=?
O valor do juro composto (J) após um prazo (n) é obtido pela fórmula:
J = PV ^^1 + i hn - 1 h (1.3)
J = juros
PV = capital, valor presente ou valor atual
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
J = 100.000 ((1 + 0,05)5 -1) = 100.000 ((1,05) 5 -1) = 100.000 (1,276282 -1)
J = 100.000 (0,276282) = R$ 27.628,20
Calculando o valor do juro (J) pela calculadora inanceira HP-12C:
Exemplo 4
Qual a taxa anual que deverá ser aplicada ao capital de R$ 3.300,00 para que acu-
mule em 3 anos um montante de R$ 4.600,00?
Dados:
PV = R$ 3.300,00
FV = R$ 4.600,00
n = 3 anos
i =?
i=a
n FV k
PV - 1 (1.4)
Onde,
PV = capital ou valor presente
FV = montante ou valor futuro
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
i=a 3.300 k - 1
3 4.600
Exemplo 5
Sabendo-se que o montante de R$ 5.200,00 foi obtido com a aplicação de R$
1.200,00 a uma taxa de 5% ao mês, calcule o prazo desta aplicação.
Dados:
PV = R$ 1.200,00
FV = R$ 5.200,00
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
log ^ FV
PV h
log ^1 + i h
n= (1.5)
Onde,
PV = capital ou valor presente
FV = montante ou valor futuro
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
log ^ 15..200
200
h log ^4, 333333 h 0, 636822
^ h log ^1, 05 h
n= = = 0, 021189 = 30, 05 meses
log 1 + 0, 05
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
HP-12C sempre arredonda o resultado encontrado para o número inteiro ime-
diatamente superior.
RESOLVA: Sabendo-se que o valor futuro de R$ 8.000,00 foi obtido com a
aplicação de R$ 2.000,00 a uma taxa de 4% ao mês, calcule o prazo desta aplicação.
Resposta: n = prazo = 36 meses.
Exemplo 6
Calcular o valor de resgate de uma aplicação inanceira de R$ 1.200,00 pelo prazo
de 12 meses, a uma taxa de juros compostos de 4% ao mês.
Dados:
PV = R$ 1.200,00
i = 4% a.m. ou 4/100 = 0,04 (taxa unitária)
n = 12 meses
FV = ?
FV = PV ^1 + i hn (1.6)
Onde,
PV = capital ou valor presente
FV = montante ou valor futuro
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
R$ 47.500,00 Desconto = R$ 2.500,00 R$ 50.000,00
PV = A D = FV . PV FV = N
ou
Liberação D=N-A Valor de Resgate
dos recursos ou Valor Nominal
Tanto no regime linear como no composto ainda são identiicados dois tipos
de desconto:
a. desconto “por fora” ou bancário, ou comercial;
b. e desconto “por dentro” ou racional.
Vale ressaltar que a calculadora inanceira HP-12C não tem função especíica
para calcular desconto simples comercial e/ou racional.
Exemplo 7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Um empresário vai ao banco e desconta uma nota promissória para 120 dias, a
uma taxa de desconto comercial simples de 5% ao mês. Sabendo-se que o líquido
creditado para o comerciante foi R$ 21.400,00, qual o valor da promissória?
Dados:
PVc = R$ 21.400,00
FVc = valor nominal do título = valor da promissória = ?
i = 5,0% a.m. ou 5,0 / 100 = 0,05 (taxa unitária)
n = 120 dias / 30 dias = 4 meses
Onde,
PVc = valor líquido recebido após o desconto comercial
FVc = valor nominal do título no vencimento
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo, temos:
21400 = FVc (1 – 0,05.4)
21400 = FVc (1 – 0,20)
21400 = FVc (0,80)
FVc = 21400 / 0,80 = R$ 26.750,00
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exemplo 8
Calcule o valor atual e do desconto comercial de uma Letra do Tesouro Nacional
(LTN) de R$ 19.120,00, com vencimento para 6 meses, a uma taxa de 4% ao mês.
Dados:
PVc = ?
Dc = ?
FVc = R$ 19.120,00
i = 4% a.m. ou 4 / 100 = 0,04 (taxa unitária)
n = 6 meses
Onde,
PVc = valor líquido recebido após o desconto comercial
FVc = valor nominal do título no vencimento
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
PVc = 19120 (1 – 0,04.6)
PVc = 19120 (1 – 0,24)
PVc = 19120 (0,76)
PVc = Valor Atual = R$ 14.531,20
Dc = FVc – PVc = 19.120 – 14.531,20 = R$ 4.588,80
RESOLVA: Calcule o valor atual e do desconto comercial de uma nota promis-
sória de R$ 30.200,00, com vencimento para 9 meses, a uma taxa de 2% ao mês.
Resposta: PVc = Valor Atual (líquido) = R$ 24.764,00; Dc = Desconto
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Comercial = R$ 5.436,00.
Exemplo 9
Um empresário vai ao banco e desconta um título privado para 3 meses, a uma
taxa de desconto comercial composto de 3% ao mês. Sabendo-se que o líquido
creditado para o comerciante foi R$ 20.000,00, qual o valor do título?
Dados:
PVc = R$ 20.000,00
FVc = valor nominal do título = ?
i = 3% a.m. ou 3/100 = 0,03 (taxa unitária)
n = 3 meses
Onde,
PVc = valor líquido recebido após o desconto comercial
FVc = valor nominal do título no vencimento
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
20000 = FVc (1 – 0,03)3
20000 = FVc (0,97)3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
20000 = FVc (0,912673)
FVc = 20400 / 0,885293 = R$ 21.913,65
RESOLVA: Um comerciante vai ao banco e desconta uma duplicata para 4
meses, a uma taxa de desconto comercial simples de 6% ao mês. Sabendo-se que
o valor líquido creditado para o comerciante foi de R$ 35.000,00, qual o valor
da duplicata?
Resposta: FVc = Valor Nominal da Duplicata = R$ 44.828,75.
Exemplo 10
Calcule o valor atual e do desconto comercial de um Bônus do Tesouro Nacional
(BTN) de R$ 29.000,00, com vencimento para 6 meses, a uma taxa de 4% ao mês.
Dados:
PVc = ?
Dc =?
FVc = R$ 29.000,00
i = 4% a.m. ou 4/100 = 0,04 (taxa unitária)
n = 6 meses
Onde,
PVc = valor líquido recebido após o desconto comercial
FVc = valor nominal do título no vencimento
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exemplo 11
Um lojista vai a uma inanceira e desconta uma nota promissória para 120 dias,
a uma taxa de desconto racional simples de 5% ao mês. Sabendo-se que o valor
líquido creditado para o comerciante foi R$ 21.400,00, qual o valor da promissória?
Dados:
PVr = R$ 21.400,00
FVr = valor nominal do título = valor da promissória = ?
i = 5% a.m. ou 5/100 = 0,05 (taxa unitária)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
n = 120 dias/30 dias = 4 meses
FVr
^1 + i.n h
PVr = (1.11)
Onde,
PVr = valor líquido recebido após o desconto racional
FVr = valor nominal do título no vencimento
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo, temos:
FVr
^1 + 0, 05.4 h
21400 =
FVr
^1 + 0, 20 h
21400 =
FVr
^1, 20 h
21400 =
Exemplo 12
Calcule o valor atual e do desconto racional de uma Letra do Tesouro Nacional
(LTN) de R$ 9.000,00, com vencimento para 6 meses, a uma taxa de 4% ao mês.
Dados:
PVr = ?
Dr = ?
FVr = R$ 9.000,00
i = 4% a.m. ou 4 / 100 = 0,04 (taxa unitária)
n = 6 meses
FVr
^1 + i.n h
PVr = (1.12)
Onde,
PVr = valor líquido recebido após o desconto comercial
FVr = valor nominal do título no vencimento
i = taxa de juro
n = prazo
Resolvendo:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Resposta: PVr = Valor Atual (líquido) = R$ 25.423,73; Dr = Desconto Racional
= R$ 4.576,27.
Exemplo 13
Um comerciante do ramo de confecções vai a uma inanceira e desconta uma
nota promissória para 4 meses, a uma taxa de desconto racional composto de
5% ao mês. Sabendo-se que o valor líquido creditado para o comerciante foi de
R$ 21.400,00, qual o valor da promissória?
Dados:
PVr = R$ 21.400,00
FVr = valor nominal do título = valor da promissória = ?
i = 5% a.m. ou 5 / 100 = 0,05 (taxa unitária)
n = 4 meses
FVr
^1 + i hn
PVr = (1.13)
Onde,
PVr = valor líquido recebido após o desconto racional
FVr = valor nominal do título no vencimento
i = taxa de juro
n = prazo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Resolvendo:
FVr
^1 + 0, 05 h4
21400 =
FVr
^1, 05 h4
21400 =
FVr
^1, 215506 h
21400 =
Exemplo 14
Calcule o valor atual e do desconto racional de uma Letra do Tesouro Nacional
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(LTN) de R$ 10.000,00, com vencimento para 6 meses, a uma taxa de 4% ao mês.
Dados:
PVr = ?
Dr = ?
FVr = R$ 10.000,00
i = 4% a.m. ou 4 / 100 = 0,04 (taxa unitária)
n = 6 meses
FVr
^1 + i hn
PVr = (1.14)
Onde,
PVr = valor líquido recebido após o desconto comercial
FVr = valor nominal do título no vencimento
i = taxa de juro
n = prazo
Dr = desconto racional
Resolvendo:
Taxa Efetiva
A taxa é dita efetiva quando a unidade da taxa for igual ao período de capitali-
zação dos juros. É a taxa efetivamente paga ou cobrada na unidade em que foi
fornecida.
A taxa efetiva (if) é obtida pela fórmula:
if = [1 + a q k] q - 1
i
(1.15)
Onde,
if = taxa efetiva
i = taxa nominal
q = período de capitalização
Exemplo 15
A caderneta de poupança pessoa jurídica em um país hipotético paga juro de 7%
ao ano, capitalizados trimestralmente. Qual a taxa efetiva de juro dessa aplicação?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
if = ?
i = 7% a.a. / 100 = 0,07
q = quantos trimestres tem um ano? = 4 trimestres
Resolvendo:
if = [1 + a 4 k] 4 - 1
0, 07
if = (1 + 0,0175)4 – 1 = (1,0175)4 – 1
if = 1,071859 – 1 = 0,071859 x 100 = 7,19% a.a.
RESOLVA: A caderneta de poupança pessoa física num país hipotético
paga juro de 7% ao ano, capitalizados mensalmente. Qual a taxa efetiva de juro
dessa aplicação?
Resposta: if = 7,23% a.a.
Taxa Equivalente
Por deinição, taxas equivalentes são aquelas que, aplicadas a capitais iguais, pro-
duzem juros iguais (e montantes iguais) em tempos iguais. Assim, supondo que
se queira determinar a equivalência entre uma taxa mensal e anual na capitali-
zação composta, temos:
Onde,
Exemplo 16
Calcule a taxa equivalente anual a uma taxa mensal de 2%.
1 + ia = (1 + 0,02)12
1 + ia = (1,02)12
1 + ia = (1,02)12
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ia = 1,268242 – 1
ia = 0,268242 x 100 = 26,82% a.a.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
processo de cálculo da taxa
real, é necessário homogeneizar
os valores das séries inanceiras
de forma que se retirem os efei-
tos corrosivos da inlação dos valores
aplicados ou recebidos em cada data. No processo de homogeneização dos valores
monetários, são utilizados índices de preços a im de delacionar ou inlacionar
as séries de valore nominais. Os índices de preços permitem formar delato-
res, ou seja, operadores que, quando multiplicados pelos valores nominais das
diversas épocas, produzem valores correspondentes ao nível de preços da data
de referência. Em contextos inlacionários, são muito usadas as expressões “em
preços correntes” e “em preços constantes”.
Um índice de preços procura medir a mudança que ocorre nos níveis de pre-
ços de um período para outro. No Brasil, a maioria dos cálculos de índices de
preços está a cargo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, que
publica mensalmente na revista Conjuntura Econômica os índices nacionais e
regionais. Outras instituições que elaboram índices de preços são: o IBGE, a
FIPE e o Dieese de São Paulo.
O índice mais geral disponível é o Índice Geral de Preços – disponibilidade
interna da FGV (IGP-DI). No entanto, o índice oicial de inlação no Brasil é o
Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), que é utilizado pelo Banco
Central no Regime de Metas de Inlação e calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geograia e Estatística (IBGE).
Exemplo 17
A Inlação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI), no período 2004-2008 foi:
ANO %
2004 12,13
2005 1,23
2006 3,80
2007 7,90
2008 9,11
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Valor atualizado
Anos Valor a atualizar (A) Índice (B)
(A X B)
1 5.000,00 1,1213 5.606,50
2 5.606,50 1,0123 5.675,46
3 5.675,46 1,038 5.891,13
4 5.891,13 1,079 6.356,53
5 6.356,53 1,0911 6.935,61
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Conclusão: Capitalização – Atualização = 7.088,45 – 6.935,61= ganho real
de R$ 152,84.
RESOLVA: Considerando a Inlação medida pelo Índice Geral de Preços
(IGP-DI), no período 2004 - 2008 (Exemplo 17), faça a correção monetária de
R$ 1.000,00.
Resposta: Valor corrigido = R$ 1.387,12.
Séries Antecipadas
Achando o montante (FV) da renda antecipada
^1 + i hn + 1 - 1
FVa = PMT. ;c i
m - 1E (1.17)
Onde,
FVa = montante ou valor futuro da renda antecipada
PMT = prestação periódica
i = taxa de juro
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
n = prazo
Exemplo 18
Uma pessoa deposita em uma inanceira, no início de cada mês, durante 4 meses,
a quantia de R$ 200. Calcule o montante da renda, sabendo-se que essa inan-
ceira paga juros de 2% ao mês, capitalizados mensalmente.
Dados:
FVa = ?
i = 2% a.m. / 100 = 0,02
n = 4 meses
PMT = R$ 200,00
Resolvendo:
^1 + 0, 02 h4 + 1 - 1 ^1, 02 h5 - 1
FVa = 200. ;c 0, 02
m - 1E = 200. ;c
0, 02
m - 1E
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Para saber mais sobre cálculos inanceiros e judiciais, você pode utilizar o
endereço eletrônico <http://www.drcalc.net/>.
^1 + i hn - 1
FVp = PMT. c i
m (1.18)
Onde,
FVp = montante ou valor futuro da renda postecipada
PMT = prestação periódica
i = taxa de juro
n = prazo
Exemplo 19
Uma pessoa deposita em um banco, no im de cada mês, durante 8 meses, a quan-
tia de R$ 1.000,00. Calcule o montante da renda, sabendo-se que esse banco paga
juros compostos de 4% ao mês, capitalizados mensalmente.
Dados:
FVp= ?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Resolvendo:
^1 + 0, 04 h8 - 1 ^1, 04 h8 - 1
FVp = 1000. c 0, 04
m = 1000. c
0, 04
m
^1, 04 h8 - 1
FVp = 1000. c m = 1000. c m = 1000. c m
1, 368569 - 1 0, 368569
0, 04 0, 04 0, 04
FVp = 1000 (9,214225) = R$ 9.214,23
Calculando o montante (FV) postecipado pela calculadora inanceira HP-12C:
RESOLVA: Deposito em
uma instituição inanceira,
no im de cada mês, a impor-
tância de R$ 8.000,00, a uma
taxa de juros de 1,5% ao mês.
Qual o montante da renda
no im de 24 meses?
Resposta: FV = mon-
tante = R$ 229.068,17
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTOS
Dados:
PV = R$ 150.000,00
n= 4 anos
i = 15% a.a.
PMT = ?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
f REG 0,00 Limpa os registradores
g END 0,00 Desativando o “begin”
150000 CHS PV -150.000,00 Insere o valor inanciado
15 i 15,00 Insere a taxa
4n 4,00 Insere os períodos
PMT 52.539,80 Valor das prestações
1 f AMORT 22.500,00 Juros da primeira prestação
30.039,80 Amortização da primeira prestação
xUy
RCL PV -119.960,20 Saldo devedor após pagamento da primeira prestação
1 f AMORT 17.994,03 Juros da segunda prestação
34.545,77 Amortização da segunda prestação
xUy
RCL PV -85.414,42 Saldo devedor após pagamento da segunda prestação
1 f AMORT 12.812,16 Juros da terceira prestação
39.727,64 Amortização da terceira prestação
xUy
RCL PV -45.686,78 Saldo devedor após pagamento da terceira prestação
1 f AMORT 6.853,02 Juros da quarta prestação
45.686,78 Amortização da quarta prestação
xUy
RCL PV 0,00 Saldo devedor após pagamento da quarta prestação
Planilha de Amortização:
Exemplo 21
Certo empresário contratou um empréstimo de R$ 120.000,00 para ser pago pelo
Sistema de Amortização Constante (SAC) em 4 prestações anuais, a uma taxa
de 15% ao ano. Monte a planilha de amortização.
Dados:
PV = R$ 120.000,00
n= 4 anos
i = 15% a.a.
PMT = ?
Amort = PV / n = 120.000 / 4 = 30.000,00
J1=SD0 .i = 120.000 (0,15) = 18.000,00
PMT1 = amort + J1 = 30.000,00 + 18.000,00 = 48.000,00
SD1 = SDt-1 – amort = 120.000 – 30.000 = 90.000
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
SD4 = SDt-1 – amort = 30.000 – 30.000 = 0,00
Planilha de Amortização:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
MATERIAL COMPLEMENTAR
Material Complementar
54 UNIDADE I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
II
ANÁLISE DAS
UNIDADE
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Objetivos de Aprendizagem
■ Entender o desempenho econômico-inanceiro das empresas, por
meio de índices inanceiros.
■ Analisar a liquidez, índices de atividade, endividamento e
rentabilidade de uma empresa.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Índice de Liquidez Corrente
■ Índice de Liquidez Seca
■ Capital Circulante Líquido
■ Prazo Médio de Recebimento
■ Prazo Médio de Pagamento
■ Prazo Médio de Estoque
■ Giro do Ativo Total
■ Giro de Estoque
■ Necessidade de Investimento em Giro
■ Índice de Endividamento Geral
■ Índice de Cobertura de Juros
■ Margem Bruta de Lucro
■ Margem Líquida de Lucro
■ Retorno Operacional sobre o Ativo
■ Retorno sobre o Patrimônio Líquido
■ Índice de Mercado
■ Índice Preço/Lucro
■ Índice Valor de Mercado/Valor Contábil
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
INTRODUÇÃO
Introdução
58 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
luxos de caixas operacionais, de investimento e de inanciamento e recon-
cilia-os com mudanças em seu caixa e títulos negociáveis durante o período.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Bens e Direitos Capital de Terceiros (obrigações)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Próprio
2012 2011
Receita de vendas 6.174 5.134
Menos: Custo dos produtos vendidos 4.176 3.422
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Introdução
60 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2012 2011
Ativo
Ativo Circulante
Caixa 726 576
Títulos negociáveis 136 102
Contas a receber 1.006 730
Estoques 578 600
Total do Ativo Circulante 2.446 2.008
Imobilizados
Terrenos e ediicações 4.144 3.806
Maquinaria e equipamentos 3.732 3.386
Mobília e instalações 716 632
Veículos 550 628
Outros 196 192
Total do Imobilizado 9.338 8.644
Menos: Depreciação acumulada 4.590 4.112
Ativos ixos líquidos 4.748 4.532
Total do Ativo 7.194 6.540
Passivo e Patrimônio Líquido
2012 2011
Passivo Circulante
Contas a pagar 764 540
Duplicatas a pagar 158 198
Provisões 318 228
Total do Passivo Circulante 1.240 966
Dívida de Longo Prazo 2.046 1.934
Total do Passivo 3.286 2.900
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Patrimônio Líquido
Ações preferenciais 400 400
Ações ordinárias 382 380
Capital retido excedente ao valor nominal das 856 836
ações ordinárias
Lucros retidos 2.270 2.024
Total do patrimônio líquido 3.908 3.640
Total do Passivo e Patrimônio Líquido 7.194 6.540
Tabela 4: Balanços Patrimoniais da Sustentável S/A, valores em milhões de reais (R$ milhões), para os anos
indos em 31 de dezembro
Fonte: O autor
Introdução
62 UNIDADE II
Depreciação 478
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Caixa das atividades operacionais 1.000
ANÁLISE DA LIQUIDEZ
O índice de liquidez corrente (de curto prazo), um dos mais citados índices inan-
ceiros, mede a capacidade da empresa de atender as suas obrigações de curto
prazo. O índice corrente é calculado pela seguinte fórmula:
AC
ILC = PC (2.1)
Onde,
ILC = índice de liquidez corrente ou de curto prazo
AC = ativo circulante
PC = passivo circulante
AC 2.446
ILC = PC = 1.240 = 1, 9726
AC - Estoque
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ILC = (2.2)
PC
Onde,
ILS = índice de liquidez seca
AC = ativo circulante
PC = passivo circulante
CCL = AC - PC (2.3)
Onde,
CCL = capital circulante líquido
AC = ativo circulante
PC = passivo circulante
ANÁLISE DA ATIVIDADE
Os índices de atividade medem a rapidez com a qual várias contas são converti-
das em vendas ou em caixa – entradas ou saídas de caixa. Com relação às contas
circulantes, as medidas de liquidez em geral são inadequadas, porque as diferen-
ças na composição de ativos circulantes e passivos circulantes de uma empresa
podem afetar signiicativamente sua “verdadeira” liquidez. Portanto, é impor-
tante olhar além das medidas de liquidez geral e avaliar a atividade (liquidez)
de contas correntes especíicas.
Contas a receber
PMR = f Vendas anuais p
a 360 k (2.4)
Onde,
Análise da Atividade
66 UNIDADE II
1.006 1.006
PMR = f 6.148 p = 17, 077778 = 58, 91
a 360 k
Em média, a Sustentável S/A leva 58,91 dias para cobrar uma conta a receber.
O prazo médio de recebimento é signiicativo somente em relação às condições
de crédito da empresa. Se a Sustentável S/A estende crédito de 30 dias aos clien-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tes, um prazo médio de recebimento de 58,91 dias pode indicar um crédito ou
departamento de cobrança mal gerenciado, ou ambos. Também é possível que o
prazo de recebimento estendido resulte de um relaxamento intencional do cum-
primento das condições de crédito, em resposta às pressões da concorrência. Se
a empresa tivesse estendido as condições de crédito para 60 dias, o prazo médio
de recebimento de 58,91 seria bastante razoável.
O prazo médio de pagamento (PMP), ou a idade média das contas a pagar, é cal-
culado pela seguinte fórmula:
PMR = f C o m p r a s anuais p
Contas a pagar
a k (2.5)
360
Onde,
PMP = prazo médio de pagamento
A diiculdade em calcular esse índice vem da necessidade de encontrar as
compras anuais, um valor não disponível nas demonstrações inanceiras publi-
cadas. Normalmente, as compras são estimadas como uma dada porcentagem
do custo dos produtos vendidos (no caso em análise considere 70%).
Resolvendo para a Sustentável S/A,
764 764
f a 0, 7x4.176 k p 8, 12
PMP = = = 94, 09
360
O prazo médio de estoque (PME) visa calcular o prazo médio que os produ-
tos icam parados no estoque ao longo do ano, considerando o período desde
a entrada da matéria-prima até a saída do produto acabado. É calculado pela
seguinte fórmula:
Estoques
PME = f Custo dos produtos vendidos p
a k (2.6)
360
Onde,
PME = prazo médio de estocagem
Resolvendo para a Sustentável S/A,
578 578
PME = f 4.176 p = 11, 60 = 49, 83
a 360 k
Análise da Atividade
68 UNIDADE II
O giro do ativo total (GAT) indica a eiciência com a qual a empresa usa seus
ativos para gerar vendas. É calculado pela seguinte fórmula:
Vendas
GAT = Ativos Totais (2.7)
Onde,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
GAT = giro do ativo total
Vendas 6.148
GAT = Ativos Totais = 7.194 = 0, 8546
Isso signiica que a empresa gira seus ativos 0,8546 vez por ano.
Em geral, quanto mais alto o giro do ativo total da empresa, mais eicien-
temente seus ativos têm sido usados. Essa medida provavelmente é de maior
interesse para a administração, porque indica se as operações da empresa têm
sido inanceiramente eicientes.
Onde,
GE = giro do estoque
4.176
GE = 578 = 7, 22
Onde,
CO = ciclo operacional
PME = prazo médio de estocagem
PMR = prazo médio de recebimento ou cobrança
Análise da Atividade
70 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CF = CO - PMP (2.10)
Onde,
CF = ciclo inanceiro
CO = ciclo operacional
PMP = prazo médio de pagamentos
Passivo
Passivo Ativo Cíclico Cíclico
Ativo Circulante
Circulante NIG
Análise da Atividade
72 UNIDADE II
Essa diferença entre CCL e NIG é deinida como saldo de tesouraria (T). Logo,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
um saldo de tesouraria positivo signiica que a empresa está com uma adequada
política de investimentos e inanciamentos, pois as necessidades de inanciamen-
tos para o ativo cíclico estão sendo cobertas pela folga inanceira, ou seja, por
recursos de longo prazo.
Quando o saldo de tesouraria é negativo isto é um sinal de que a empresa
precisa adequar os seus investimentos e inanciamentos, pois não é interessante
para a liquidez de uma companhia que recursos de curto prazo cubram inves-
timentos de longo prazo.
Necessidade de Investimento em Giro (NIG) = Ativo Cíclico – Passivo Cíclico
Finalmente, é importante salientar que a necessidade de investimento em giro
(NIG) é um conceito econômico-inanceiro que relete os saldos das contas cícli-
cas diretamente ligadas às operações da empresa. Nesse sentido, as modiicações
que ocorrem no ambiente econômico em que a empresa opera afetam diretamente
a NIG, aumentos ou reduções de crédito de fornecedores, alterações em níveis de
impostos etc. Reletem, no curto prazo, nas oscilações desse índice de avaliação.
Se a empresa possuir NIG negativa (NIG < 0), em situações como esta, o
ciclo inanceiro constitui-se de saídas posteriores às entradas e, portanto, o pas-
sivo cíclico torna-se maior que o ativo cíclico, constituindo-se uma fonte de
recursos para a empresa.
Se a empresa apresentar NIG positiva (NIG > 0), relete uma aplicação perma-
nente de fundos que, normalmente, deve ser inanciada com os fundos permanentes
utilizados pela empresa. Quando a NIG é inanciada com recursos de curto prazo,
de modo geral empréstimos bancários, o risco de insolvência aumenta.
ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO
Quanto mais dívida uma empresa usa em relação a seus ativos totais, maior
é sua alavancagem inanceira, que é a ampliação do retorno e risco obtida por
meio do uso de inanciamentos de custo ixo, como dívidas e ações preferenciais.
Endividamento Total
IEG = Ativo Total (2.11)
Onde,
IEG = índice de endividamento geral
3.286
IEG = 7.194 = 0, 4568 = 45, 68%
Análise de Endividamento
74 UNIDADE II
Esse valor indica que a empresa inanciou com dívida quase metade (45,68%)
de seus ativos. Quanto mais alto esse índice, maior o grau de endividamento da
empresa e mais alavancagem inanceira ela tem.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
será de cumprir suas obrigações de pagamentos de juros. O índice é calculado
pela seguinte fórmula:
LAJIR
ICJ = Juros (2.12)
Onde,
ICJ = índice de cobertura de juros
LAJIR = lucro antes de juros e imposto de renda
836
ICJ = 186 = 4, 49
ANÁLISE DE RENTABILIDADE
tante depois de a empresa ter suas mercadorias vendidas. Quanto maior a margem
bruta de lucro, melhor (ou seja, menor será o custo relativo da mercadoria ven-
dida). O índice é calculado pela seguinte fórmula:
Onde,
CPV = custo de produtos vendidos
Análise de Rentabilidade
76 UNIDADE II
Lucros operacionais
M arg em Operacional = (2.14)
Vendas
836
M arg em Operacional = 6.148 = 0, 1359 ou 13, 59%
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A margem líquida de lucro mede a porcentagem de cada unidade monetária em
vendas restante depois que todos os custos e despesas – inclusive juros, impos-
tos e dividendos em ações preferenciais – são deduzidos. Quanto mais alta a
margem líquida de lucro, melhor. O índice é calculado pela seguinte fórmula:
442
M arg em Líquida = 6.148 = 0, 0719 ou 7, 19%
O retorno sobre o ativo total (ROA – return total assets), frequentemente cha-
mado de retorno sobre o investimento (ROI – return on investment), mede a
eiciência geral da administração em gerar lucros com seus ativos disponíveis.
Quanto mais alto o retorno sobre o ativo total da empresa, melhor. O retorno
sobre o ativo total é calculado pela seguinte fórmula:
Esse índice indica que a empresa ganhou 6,14 centavos sobre cada unidade mone-
tária de investimento em ativo.
O retorno sobre o investimento é usado por muitas das principais empresas
como um meio conveniente de medir os efeitos combinados da margem líquida
e do giro do ativo total. Seu propósito é comparar a forma de a empresa gerar
lucro e a maneira que ela usa seus ativos para gerar vendas. Se os ativos são usa-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
442
ROE = 3.508 = 0, 1260 ou 12, 60%
Esse índice indica que, durante 2012, a Sustentável S/A ganhou 12,6 centavos
sobre cada unidade monetária em patrimônio líquido.
O índice do retorno sobre o patrimônio líquido mede a taxa de retorno para
os acionistas ou proprietários de uma empresa. Maior o retorno, mais atrativa
e eiciente torna-se a empresa. É uma forma de avaliar a rentabilidade e a taxa
de retorno da empresa.
Análise de Rentabilidade
78 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ÍNDICE DE MERCADO
5,03
P / E = 5,80 = 0,87
Esse dado indica que os investidores estavam pagando R$ 0,87 para cada
unidade monetária de lucro. O índice P/E é mais informativo quando aplicado
à análise comparativa, usando-se um índice médio P/E do setor ou o índice P/E
de uma empresa como nível de referência.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PON
M/B =
a NON
PL k (2.19)
Onde,
M/B = índice valor de mercado/valor contábil
PON = preço de mercado por ação ordinária
NON = número de ações ordinárias em circulação
PL = patrimônio líquido
5,03 64,50
a 3.508 k
M/ B = = 46,00 = 1 1,4002
76
Esse índice signiica que os investidores atualmente estão pagando R$ 0,11 por
ação da Sustentável S/A com valor contábil de R$ 1,00.
Índice de Mercado
80 UNIDADE II
As ações das empresas com bom desempenho esperado – que devem apri-
morar os lucros, aumentar sua participação de mercado ou lançar produtos de
sucesso – em geral são vendidas a índices M/B superiores aos de empresas com per-
is menos atrativos. Em termos mais simples, as empresas com retornos esperados
altos relativos a seu risco costumam ser vendidas a múltiplos mais altos de M/B.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
“Nunca gaste seu dinheiro antes de recebê-lo”
Thomas Jeferson, presidente dos EUA entre 1801 e 1809.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
III
ORÇAMENTAÇÃO DE CAPITAL:
UNIDADE
MÉTODOS E CRITÉRIOS
DE AVALIAÇÃO DE
INVESTIMENTOS DE CAPITAL
Objetivos de Aprendizagem
■ Compreender as decisões de investimento no longo prazo.
■ Analisar as técnicas da orçamentação de capital, os métodos e os
critérios de avaliação econômica de investimentos.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Valor Presente Líquido (VPL)
■ Taxa Interna de Retorno (TIR)
■ Payback Period
■ Anuidade Uniforme Equivalente (AE)
■ Custo Anual Equivalente (CAE)
■ Ranking e Seleção de Alternativas de Investimento
■ Índice de Rentabilidade (IR)
85
INTRODUÇÃO
Introdução
86 UNIDADE III
n
CFj
^1 + K ht
VPL =- CFo + / (3.1)
t=1
Onde,
VPL = Net Present Value (NPV) = Valor Presente Líquido
CFo = Cash Flow = Fluxo de caixa no período zero
CFj = Cash Flow = Fluxo de caixa no período j
K = custo do capital ou taxa mínima de atratividade
t = t-ésimo período
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Critério de decisão: se o VPL > 0 (positivo), o projeto é economicamente
viável/aceitável.
Exemplo 22
Uma empresa que estuda a possibilidade de substituir um equipamento dispõe
de duas alternativas mutuamente exclusivas: o equipamento do fabricante A e
o equipamento do fabricante B. Os luxos de caixa estimados são os seguintes:
Fluxos de Caixa, valores em reais (R$)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
pelo método do Valor Presente Líquido (VPL).
Valores em reais (R$)
Resposta: VPL Alfa = - R$ 6,28; VPL Beta = R$ 3,37. O projeto Beta é pre-
ferível pelo método do Valor Presente Líquido (VPL).
O método da taxa interna de retorno (TIR) não tem como inalidade a avalia-
ção da rentabilidade absoluta a determinado custo do capital, como o VPL; seu
objetivo é encontrar uma taxa intrínseca de rendimento. Por deinição, a TIR é
a taxa de retorno do investimento (SAMANEZ, 2007).
Matematicamente, a TIR é uma taxa hipotética que anula o VPL, ou seja, é
aquele valor de i que satisfaz a seguinte equação:
n
CFj
^1 + i ht
VPL =- CFo + / =0 (3.2)
t=1
A
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
VPL+
iB
TIR
i (%)
iA
VPL- B
Figura 2: Representação Gráica da Taxa Interna de Retorno
Fonte: elaborada pelo autor
VPLi VPLj
TIRi - CMPCi = CMPCj - TIRj (3.3)
Exemplo 23
Uma indústria de refrigerantes estuda a viabilidade econômica de um projeto
de investimento orçado em R$ 9.810.000,00. Considerando que o projeto tem
duração prevista de 8 anos e que o estudo de viabilidade econômico-inanceira
projetou luxos de caixa líquidos de R$ 2.300.000 por ano, calcular a Taxa Interna
de Retorno (TIR) do projeto.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Resolva: Para um custo do capital de 12% a.a. e com as informações disponíveis
a seguir, qual será o projeto selecionado? Qual indicador deverá ser utilizado
na seleção? Valor Presente Líquido (VPL) ou Taxa Interna de Retorno (TIR)?
Valores em reais (R$)
Exemplo 24
Uma indústria de brinquedos estuda a viabilidade econômica de um projeto
de investimento orçado em R$ 4.000.000,00. Considerando que o projeto tem
duração prevista de 8 anos e que o estudo de viabilidade econômico inanceira
projetou luxos de caixa líquidos de R$ 1.200.000 por ano, com um custo do capi-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CF1 = 1.200.000
CF2 = 1.200.000
CF3 = 1.200.000
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CF4 = 1.200.000
CF5 = 1.200.000
CF6 = 1.200.000
CF7 = 1.200.000
CF8 = 1.200.000
Onde,
Md = média dos luxos de caixa
n = número de períodos
CFj = luxos de caixa no período j
CFo = luxo de caixa no período zero
PM = payback médio
Achando a média,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
T
/ CF j
Md = t= 1 9.600.000
n = 8 = 1. 200. 000
CF 4.000.00
PM = MdO = 1. 200. 000 = 3, 33 anos
É essencial que qualquer estudo sobre aplicação de capital seja realizado dentro
de um horizonte de planejamento uniforme. Ou seja, para que os projetos pos-
sam ser objeto de comparação, é necessário que sejam comparáveis. Embora seja
uma ferramenta útil para avaliar alternativas de investimento, o VPL não res-
ponde a todas as perguntas sobre a vantagem econômica de uma alternativa em
relação a outra que tenha duração prevista diferente.
O método da anuidade uniforme equivalente (AE) mostra de que modo seria
distribuída a renda econômica gerada pelo projeto se a referida distribuição fosse
equitativa para cada ano. Ou seja, equivale a repartir o VPL ao longo da vida útil
VPL
^1 + K hn - 1
AE =
< F (3.8)
^1 + K hn .K
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Onde,
AE = anuidade equivalente
K = custo do capital
n = prazo da alternativa.
Exemplo 25
Para as seguintes alternativas mutuamente exclusivas, calcular o VPL e a anui-
dade uniforme equivalente (AE) e determinar qual das alternativas representa
a melhor escolha econômica.
Valores em reais (R$)
Como o prazo de vida útil das alternativas é diferente, usa-se a AE como cri-
tério de seleção. Logo, o Projeto Alfa deve ser escolhido, pois apresentou uma
maior anuidade equivalente.
Resolva: A Anuidade Uniforme Equivalente (AE) assim como o VPL
Fabricante A
- Valor de aquisição: R$ 45.000
- Vida útil: 7 anos
- CMPC (wacc): 15% a.a.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
- Fluxo de Caixa: R$ 15.000/ano
Fabricante B
- Valor de aquisição: R$ 45.000
- Vida útil: 14 anos
- CMPC (wacc): 15% a.a.
- Fluxo de Caixa: R$ 10.500/ano
Fabricante C
- Valor de aquisição: R$ 45.000
- Vida útil: 17 anos
- CMPC (wacc): 15% a.a.
- Fluxo de Caixa: R$ 9.800/ano
Resposta:
■ VPLA = R$ 17.406,30; VPLB = R$ 15.106,99 e VPLC = R$ 14.262,18.
■ AEA = R$ 4.183,78; AEB = R$ 2.639,02 e AEC = R$ 6,05.
■ • Pelo método da anuidade equivalente (AE), o equipamento do fabri-
cante A deve ser escolhido.
C
^1 + K hn - 1
CAE =
< F (3.9)
^1 + K hn .K
Em que,
CAE = custo anual equivalente
C = custos de investimento, de oportunidade e operacionais
K = custo do capital
n = prazo da alternativa.
Exemplo 26
Uma empresa atacadista que atua na região sul do país estuda a implementa-
ção de um sistema de transporte de materiais. Existem 3 diferentes alternativas:
a. Sistema manual: requer a contratação de uma grande equipe de traba-
lhos ao custo ixo de R$ 1.100.000 por ano.
b. Sistema de empilhadeiras: requer a contratação de uma equipe menor
de trabalhadores ao custo ixo de R$ 110.000 por ano, mais a compra de
50 máquinas empilhadeiras ao custo de R$ 45.000 cada. As empilhadei-
ras têm vida útil de 4 anos, com valor de recuperação de 10% de seu valor
de aquisição. Os custos operacionais anuais desse sistema são de R$ 5.000
por ano para cada empilhadeira;
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CAESistema Manual = Salário/ano = R$ 1.100,00/ano
CAESistema de Faixas Transportadoras = ?
C
^1 + K hn - 1
CAE =
< F
^1 + K hn .K
C 2.600.483, 95 2.600.483, 95
^1 + K hn - 1 ^1 + 0, 24 h4 - 1
CAE = = =
; E
1, 364214
< F < F
^1 + K hn .K ^1 + 0, 24 h4 .0, 24 0, 567411
C
^1 + K hn - 1
CAE =
< F
^1 + K hn .K
C 2.955.971, 33 2.955.971, 33
^1 + K h - 1 ^1 + 0, 24 h - 1
CAE = = =
; E
7
3, 507667
< F < F
n
^1 + K h .K
n
^1 + 0, 24 h .0, 24
7
1, 081840
Exemplo 27
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a. Análise da melhor opção:
A melhor opção pode ser determinada comparando-se os CAEs das opções:
CAESistema Produtivo Antigo= ?
C
^1 + K hn - 1
CAE =
< F
^1 + K hn .K
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
somente esse método, fazendo-se necessária alguma medida que incorpore o
volume de investimento realizado. Nessa situação, os projetos devem ser orde-
nados de acordo com o índice de rentabilidade, pois o que interessa é maximizar
a rentabilidade por unidade monetária investida, dadas as restrições de capital
existentes (SAMANEZ, 2007).
IR = a CF k .100
VPL
(3.10)
O
Onde,
IR = índice de rentabilidade
VPL = valor presente líquido
CFo = luxo de caixa no período zero
Exemplo 28
O quadro a seguir mostra 3 alternativas de investimento (Projeto A, Projeto B
e Projeto C):
Valores em milhões de reais (R$)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Achando o Índice de Rentabilidade (IR) do Projeto C,
Quando há restrição de capital, ou seja, quando o capital a ser gasto está limitado
aos recursos disponíveis (R$ 12 milhões), as alternativas devem ser ordenadas
pelo índice de rentabilidade. Nesse caso, selecionamos os projetos B e C, nessa
ordem. Juntos, eles requerem um investimento total de R$ 12 milhões, que se
enquadra na restrição de capital.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
IR = a CF k .100 = a 17 k .100 = 206, 88%
VPL 35, 17
O
A combinação selecionada seria A + B, que tem o maior VPL (R$ 37,56) e requer
um investimento inicial total de R$ 17 milhões. Repare que nessa situação o uso
do índice de rentabilidade não teria sido apropriado, pois indicaria a combina-
ção B + C, que não maximiza o VPL.
Resolva: Para um custo do capital de 10% a.a. e com as informações dis-
poníveis a seguir, qual será o projeto selecionado? Qual indicador deverá ser
utilizado na seleção considerando restrição de capital? Valor Presente Líquido
(VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) ou Índice de Rentabilidade?
Valores em reais (R$)
Resposta:
norteador.
■ Tanto pela Taxa Interna de Retorno (TIR), como pelo Valor Presente
Líquido (VPL), como pelo Índice de Rentabilidade (IR), o Projeto D é a
melhor alternativa.
O que é uma ação, quais os riscos desse tipo de investimento e como investir?
<http://www.portaldoinvestidor.gov.br/galerias/videos/300K_Acoes_Da-
niela.lv>.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade foi discutido que a estrutura de uma empresa é o resultado de seus
investimentos, destacando que quanto mais longa for a operação empresarial,
maiores são as fontes de riscos e incertezas. Dessa forma, foram apresentados os
principais métodos de orçamentação de capital utilizados no processo de identi-
icação, análise e seleção de oportunidades de investimento de capital, pautados
no binômio risco-retorno.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ANOS A B C D
0 - 1.600 - 1.600 - 1.600 - 1.600
1 250 0 250 300
2 1450 0 400 450
3 250 550 550 750
4 250 1150 700 750
5 70 2050 1975 900
110 - 111
MATERIAL COMPLEMENTAR
Material Complementar
Professor Me. Sidinei Silvério da Silva
IV
PONTO DE EQUILÍBRIO:
UNIDADE
ALAVANCAGEM
OPERACIONAL E FINANCEIRA
Objetivos de Aprendizagem
■ Compreender a relação que se faz entre os custos e despesas
operacionais com o volume de atividade da entidade ao longo do
tempo.
■ Analisar a relação existente entre risco operacional, alavancagem
operacional e ponto de equilíbrio.
■ Entender os efeitos da alavancagem inanceira sobre os lucros
disponíveis aos acionistas.
■ Discutir o enfoque Lajir-LPA em relação à estrutura de capital.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Ponto de Equilíbrio Operacional ou Contábil
■ Ponto de Equilíbrio Econômico
■ Ponto de Equilíbrio e Formação de Preços
■ Alavancagem Operacional: Risco do Negócio
■ Alavancagem Financeira: Risco Financeiro
■ Alavancagem Financeira e Planos de Financiamento
■ Rentabilidade e Alavancagem Financeira
115
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a), nesta quarta unidade, você compreenderá que, nas decisões inan-
ceiras em contexto de risco, a determinação do ponto de equilíbrio é adotada na
análise de sensibilidade, e a alavancagem operacional é um componente relevante
do risco do negócio por apresentar relação positiva com o coeiciente beta das ações.
Esta unidade é importante para entender o impacto dos custos operacio-
nais ixos e variáveis sobre o ponto de equilíbrio da empresa e sua alavancagem
operacional, pois eles afetam signiicativamente o risco e o retorno da entidade.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PE = a P - Cv k = a P - Cv k
CF + Dep CFT (4.1)
Onde,
PE = ponto de equilíbrio operacional ou contábil
CF = custo ixo (sem a depreciação)
Dep = depreciação
Introdução
116 UNIDADE IV
P = preço unitário
Cv = custo variável unitário
P – Cv = margem de contribuição
CFT = custo ixo total (com a depreciação)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tes, ao passo que abaixo desse ponto ocorrem prejuízos cada vez maiores.
Receita
R$
Lucro
Custo
Total
Pe R$
Custo
Variável
Prejuizo
Custos
Fixos
Pe Qtde. Quantidade
Figura 3: Representação Gráica do Ponto de Equilíbrio Operacional
Fonte: Assaf Neto (2012)
Exemplo 29
Vamos supor que a empresa Estilosa S/A apresente as seguintes informações:
■ custo variável unitário (Cv) = R$ 2,40;
■ custo ixo total (CFT) = R$ 80.000/ano;
■ preço unitário de venda (P) = R$ 4,00.
PE = a P - Cv k = a 4, 00 - 2, 40 k = 50.00 unidades
CFT 80.000
80.000
f 2, 40 p
PE = f
CFT
p = = R$ 200.000,
1 -a P k 1 - c 4, 00 m
Cv
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Resolva: Suponha que uma pequena loja de confecções tenha custos ope-
racionais ixos de R$ 5.000, que seu preço de venda por unidade seja de R$ 20 e
que seu custo operacional variável por unidade seja de R$ 10. Determine o ponto
de equilíbrio contábil em unidades e em valores monetários.
Resposta: PE = 500 unidades e R$ 10.000,00.
PEE = a P - Cv k
CF + CAE
(4.2)
Onde,
PEE = ponto de equilíbrio econômico
CF = custo ixo (menos depreciação)
CAE = custo anual equivalente (custo de oportunidade)
P = preço unitário
Cv = custo variável unitário
P – Cv = margem de contribuição
Exemplo 30
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Um representante comercial deve decidir entre comprar um veículo ou conti-
nuar usando táxi para se locomover durante seu expediente de trabalho. Seguem
informações:
■ ponto de equilíbrio contábil = 58 km/dia;
■ custo ixo (CF) = R$ 32,00/dia;
■ custo anual equivalente (CAE) (custo de oportunidade) = R$ 23,00/dia;
■ preço do táxi por km rodado (P) = R$ 2,00/km;
■ custo variável unitário (Cv) = R$ 1,40/km.
Pede-se:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a) Indique o preço para vendas à vista e para pagamentos em 30, 60 e 90 dias.
■ Formação do preço à vista:
P = 49,50 + 0,20 P + 0,25 P
P – 0,20 P – 0,25 P = 49,50
0,55 P = 49,50
P = 49,50 / 0,55 = R$ 90,00
■ Preço de venda para 30 dias
P = 90 x (1,06) = R$ 95,40
■ Preço de venda para 60 dias
P = 90 x (1,06)2 = R$ 101,12
Q ^ P - Cv h (4.3)
Q ^ P - Cv h - CFT
GAO =
Onde,
GAO = grau de alavancagem operacional
Q = vendas (unidades)
CFT = custo ixo total
P = preço
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exemplo 31
Considerando as airmações abaixo, determinar o grau de alavancagem opera-
cional (GAO) e analisar o resultado do ponto de vista da gestão inanceira.
Dados:
■ volume de produção e vendas (Q) = 400.000 unidades;
■ custo ixo total = R$ 4.000.000;
■ custo variável unitário (Cv) = R$ 4,00/unidade;
■ preço unitário de venda (P) = R$ 40,00/unidade.
GAO = 1,38
Lajir
GAF = Lajir - Juros (4.4)
Onde,
GAF = grau de alavancagem inanceira
Lajir = lucro antes de juros e imposto de renda
Exemplo 32
De acordo com os dados do Exemplo 31, determinar o grau de alavancagem
inanceira (GAF) e analisar o resultado do ponto de vista da gestão inanceira.
Valores em milhões de reais (R$)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Calculando o Grau de Alavancagem Financeira (GAF)
Lajir 10.400.000
GAF = Lajir - Juros = 10.400.000 - 1.000.000 = 1, 11
GAF = 1,11
Um GAF de 1,11 signiica que, para cada 1% de aumento ou diminuição no
Lajir, haverá um aumento ou diminuição de 1,11% no Lucro por Ação (LPA).
■ Calculando o Grau de Alavancagem Total (GAT)
Onde,
GAT = grau de alavancagem total
GAO = grau de alavancagem operacional
GAF = grau de alavancagem inanceira
FINANCIAMENTO
Com base nos efeitos das lutuações das vendas sobre o lucro por ação (LPA),
pode-se calcular o GAF de cada plano de inanciamento e determinar qual é o
mais arriscado do ponto de vista inanceiro (SAMANEZ, 2007).
Gitman (2010) airma que uma das principais variáveis determinantes do valor
de mercado das ações é seu retorno para os proprietários, reletido nos lucros da
entidade. Dessa forma, o lucro por ação (LPA) pode ser convenientemente utili-
zado para analisar estruturas de capital alternativas. O enfoque Lajir-LPA sobre a
estrutura de capital envolve a seleção da estrutura de capital que maximize o LPA
no intervalo de valores possíveis do lucro antes de juros e imposto de renda (Lajir).
Uma deiciência da análise Lajir-LPA é o fato de que essa técnica tende a se
concentrar na maximização do lucro e não na riqueza do proprietário.
Assaf Neto (2012) argumenta que um estudo sobre a reação do mercado
à variável da alavancagem operacional desenvolvido por Dantas, Medeiros e
Lustosa (2006), para o Brasil, concluiu que essa medida operacional é relevante
para explicar o desempenho do retorno das ações. Em outras palavras, esse estudo
comprovou a referência da alavancagem operacional como uma variável deter-
minante do risco sistemático das ações negociadas no mercado, inferindo-se por
uma associação entre o GAO e o retorno das ações negociadas na BOVESPA.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Dando continuidade ao estudo da gestão inanceira, esta unidade destinou-se
a demonstrar a relação entre os custos e despesas operacionais como volume
de atividade da entidade, na determinação dos pontos de equilíbrio contábil
e econômico. Além disso, procurou-se analisar a relação existente entre risco
operacional, alavancagem operacional e ponto de equilíbrio e os efeitos da ala-
vancagem inanceira sobre os lucros disponíveis aos acionistas.
CUSTO DO CAPITAL E
V
UNIDADE
CRIAÇÃO DE VALOR
Objetivos de Aprendizagem
■ Compreender o conceito fundamental e as fontes especíicas de
capital.
■ Calcular o custo médio ponderado de capital (CMPC).
■ Apresentar as ferramentas e técnicas de incremento de valor.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Custo Médio Ponderado do Capital
■ Valor da Empresa: Proposição I de Modigliani-Miller
■ Custo do Capital Próprio
■ Custo da Dívida
■ Custo do Capital, Alavancagem Financeira e Beta
■ Índices de Criação de Valor
131
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a), nesta quinta unidade você aprenderá a mensurar o custo médio
ponderado de capital (CMPC) e também sobre sua importância na determina-
ção da viabilidade econômica de alternativas de investimentos.
Nesse sentido, serão identiicadas as diferentes fontes de capital, calculan-
do-se seus custos, quais sejam: o custo do capital próprio e o custo da dívida.
Um conceito-chave desenvolvido pelo economista David Ricardo na teoria
das vantagens comparativas e também muito difundido em inanças, que o(a)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Para Gitman (2010), o custo de capital é a taxa de retorno que uma entidade deve
conseguir nos projetos em que investe para manter o valor de mercado de sua
ação. Também pode ser considerado a taxa de retorno exigida pelos fornecedo-
res de capital no mercado para que seus fundos sejam atraídos.
O custo do capital funciona como vínculo básico entre as decisões de inan-
ciamento de longo prazo da entidade e a riqueza dos proprietários, determinada
pelos investidores no mercado.
Samanez (2007) elenca algumas considerações importantes sobre o custo
do capital:
■ O custo de oportunidade dos atuais ativos da entidade não é necessa-
riamente igual ao custo de oportunidade para novos ativos ou projetos.
Introdução
132 UNIDADE V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
da fonte desse capital. Assim, ele depende do risco do projeto e não neces-
sariamente do risco da entidade que o patrocina.
Dentre os fatores que afetam o custo de capital, Gitman (2010) menciona os seguintes:
■ Risco econômico – supõe-se que o risco de que uma entidade não seja
capaz de cobrir os custos operacionais não varia.
ATIVOS PASSIVOS
Ativos existentes
Investimentos já Dinheiro tomado
geram luxos de Dívida
feitos emprestado
caixa hoje
Valor esperado que
Investimentos Recursos dos
vai ser criado por in- Patrimônio Líquido
que serão feitos proprietários
vestimentos futuros
Quadro 2: Uma visão simples de uma entidade
Fonte: adaptado de Damodaran (2004)
ponderada dos custos das diversas fontes de recursos que inanciam os ativos
da empresa. O enfoque do custo médio ponderado do capital parte da ideia
de que o projeto é inanciado simultaneamente com capital próprio e capital
de terceiros. De acordo com Assaf Neto (2012), o cálculo desse custo é pro-
cessado pelo critério da média ponderada pela seguinte expressão de cálculo:
CMPC = /W j x Kj (5.1)
J=1
Onde,
CMPC = custo médio ponderado de capital, também identiicado por
weighted average cost of capital (WACC)
Wj = participação relativa de cada fonte de capital no inanciamento total
Kj = custo especíico de cada fonte de inanciamento (próprio e de ter-
ceiros)
Exemplo 33
Para ilustrar o cálculo do custo médio ponderado de capital, admita que uma
entidade tenha apresentado a seguinte estrutura de capital e seus custos respec-
tivos, conforme levantados de seus relatórios contábeis:
Resolvendo, temos:
CMPC = (25% x 0,4) + (22% x 0,3) + (18% x 0,3)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CMPC = 10% + 6,6% + 5,4% = 22%
CMPC = Kcp a V k + Kd ^1 - T ha V k
CP D (5.2)
Onde,
CMPC = custo médio ponderado de capital, também identiicado por
weighted average cost of capital (WACC)
Kcp = custo do capital próprio
Kd = custo marginal da dívida
D = valor de mercado da dívida
como meta pela entidade. Além disso, o uso do CMPC é válido, desde que o risco
de determinada alternativa de investimento não venha a alterar o risco determi-
nado para a carteira de projetos em execução da entidade, ou seja, desde que as
propostas em considerações sejam equivalentes, em termos de risco, às existentes.
Resolva: Determine o custo médio ponderado de capital (CMPC) de uma
empresa do ramo agroindustrial considerando a seguinte estrutura de capital e
seus custos respectivos, conforme relatórios contábeis:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e não pelas proporções de capital próprio e de dívida. Essa proposição é extrema-
mente geral, servindo não somente para ajudar a determinar a razão entre capital
próprio e capital de terceiros na empresa, mas implicando a completa separação
entre as decisões de investimento e as decisões de inanciamento.
A proposição I de Modigliani-Miller (MM I) sem impostos pode ser formu-
lada da seguinte forma: V = Vo. Ou seja, o valor de uma empresa com dívidas
(V) é igual ao valor da empresa equivalente sem dívidas (Vo).
L ajir ^1 - T h
V =c m + a T x D x K d k = V0 + T (5.3)
K0 Kd
Convém ressaltar que a aplicação direta da proposição I de Modigliani-Miller
na avaliação de empresas pressupõe que não existam custos de insolvência inan-
ceira e que o risco da empresa não se altere.
O custo de capital próprio é o retorno exigido pelos investidores nas ações ordi-
nárias. Existem duas formas de inanciamento com ações ordinárias: a) retenção
de lucros e; b) novas emissões de ações ordinárias. Para o cálculo desse custo,
pode-se usar o modelo de formação de preços de ativos (CAPM) e o modelo de
avaliação com crescimento constante.
De acordo com Assaf Neto (2012), para o CAPM, a taxa de retorno requerida
pelo investidor deve incluir a taxa livre de risco da economia, mais um prêmio
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Onde,
Ke = custo de capital prório
RF = taxa de retorno de ativos livres de risco
ß = coeiciente beta, medida do risco do ativo em relação ao risco sis-
temático da carteira de mercado
RM = rentabilidade oferecida pelo mercado em sua totalidade e repre-
sentada pela carteira de mercado
Exemplo 34
Para uma empresa que apresenta um beta de 1,4, reletindo um risco acima
do risco sistemático de mercado, seus investidores devem exigir, admitindo
um RF = 7% e RM = 17%, uma remuneração de quanto?
Kc = 7 + 1,4 (17 - 7) = 7 + 14 = 21%
Essa é a taxa de retorno que deve ser requerida, diante do nível de risco do
ativo (ação) em avaliação, por seus investidores, constituindo o custo de capital
próprio da empresa. Esse percentual é superior ao de todo o mercado, de forma
a compensar o maior risco assumido.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
D1 (5.5)
Ks = =g
P0
Onde,
P0 = valor da ação ordinária
D1 = dividendo por ação esperado ao inal do ano 1
Ks = retorno exigido da ação ordinária
g = taxa constante de crescimento dos dividendos
Exemplo 35
A Tabajarius Corporation deseja determinar seu custo de capital próprio. O
preço de mercado de sua ação ordinária, P0, é igual a R$ 100. A empresa espera
pagar um dividendo, D1, de R$ 8 no inal do próximo ano. A taxa anual de cres-
cimento dos dividendos, g, é igual a 5%.
8
Ks = 100 + 0, 05 = 0, 08 + 0, 05 = 0, 13 ou 13%
CUSTO DA DÍVIDA
Gitman (2010) airma que o custo de capital de terceiros de longo prazo (dívida)
é o custo após o imposto de renda, hoje, de levantar recursos emprestados de
longo prazo. Como os juros do capital de terceiros são dedutíveis para ins de
apuração de imposto de renda devido, reduzem o lucro tributável da empresa.
O custo de capital de terceiros depois do imposto de renda pode ser encontrado
multiplicando-se o custo antes do imposto de renda por 1 a menos a alíquota
do imposto de renda, como indicado na equação a seguir:
Ki = Kd x (1 - T) (5.6)
Onde,
Ki = custo da dívida após o imposto de renda
Kd = custo da dívida antes do imposto de renda
T = alíquota do imposto de renda
Custo da Dívida
140 UNIDADE V
Exemplo 36
A alíquota de imposto de renda da Financeirus
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Corporation é igual a 30%. Usando o custo de
capital de terceiros de 9,4% antes do imposto
de renda, calcule o custo de capital de terceiros
após o imposto de renda.
Ki = 9,4 x (1 - 0,3) = 6,58%
Resolva: A alíquota de imposto de renda
da Azules Corporation é igual a 30%. Usando o custo de capital de terceiros
de 8,4% antes do imposto de renda, calcule o custo de capital de terceiros
após o imposto de renda.
Resposta: Ki = 5,88%.
MENOS CONTRO-
MAIS CONTROLE
LE RESULTADOS
RESULTADO RÁPIDO
DE LONGO PRAZO
Soluções Rápidas Grande Possibilidade Longo Prazo
a. Alienar ativos/ 1. Reduzir as exigên- 1. Mudar a estra-
projetos com va- cias de capital de tégia de pre-
lor de alienação > giro por meio da ciicação, para
valor de continui- redução do estoque maximizar o
dade. e de duplicatas a produto das
b. Terminar projetos receber, ou aumen- margens de
com valor de tando as duplicatas lucro e índice
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
liquidação > valor a pagar. de giro.
Investimentos de continuidade. 2. Reduzir as despesas 2. Mudar para
existentes c. Eliminar despesas de manutenção tecnologia
operacionais que de capital sobre os mais eiciente
não geram recei- ativos já instalados. de operações,
tas brutas nem 3. Reduzir a alíquota para reduzir
crescimento. de imposto mar- as despesas e
ginal. aumentar as
d. Tirar vantagem da
margens.
lei tributária para
aumentar o luxo
de caixa.
Aumentar a taxa de
Eliminar novas des- Aumentar a taxa de rein-
reinvestimento ou
pesas de capital que vestimento ou retorno
Crescimento retorno marginal
estima-se que rendam marginal sobre o capital
esperado sobre o capital, ou
menos do que o custo ou ambos nos negócios
ambos, nos novos
de capital. atuais da empresa.
negócios.
Se qualquer um dos Usar economias de esca- a. Desenvolver
produtos ou serviços la ou vantagens de custo um nome de
da empresa podem para criar um retorno marca.
ser patenteados e mais alto sobre o capital. b. Aumentar o
protegidos, providen- custo de migrar
Duração do
ciar isso. do nosso pro-
período de
alto cresci- duto para outro
mento do concorrente
e reduzir o
custo de passar
do produto
concorrente
para o nosso.
MENOS CONTRO-
MAIS CONTROLE
LE RESULTADOS
RESULTADO RÁPIDO
DE LONGO PRAZO
a. Usar swaps e a. Mudar o tipo de i- Reduzir o risco
derivativos para nanciamento e usar operacional da
combinar a dívida títulos inovadores empresa, tornando
mais estreitamen- para reletir os tipos os produtos menos
te com os ativos de ativos que estão discricionários para
da empresa. sendo inanciados. os clientes.
b. Recapitalizar para b. Usar o mix ótimo
Custo do i-
deslocar a empre- de inanciamento
nanciamento
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Assaf Neto (2012) airma que, para o pressuposto básico de agregação de valor,
o desempenho operacional da empresa deve promover resultados que remu-
nerem os proprietários de capital em valores acima da taxa mínima de retorno
requerida. Essa riqueza é maximizada à medida que a criação de valor se man-
tém e a empresa consiga, nessas condições, elevar seus níveis de investimentos.
Criação de valor > benefícios econômicos gerados de caixa > retorno exi-
gido pelos proprietários de capital (CMPC).
De acordo com Samanez (2007), dentre os vários métodos de valoração eco-
nômica de empresas, o Método Economic Value Added (EVA) possibilita descobrir
qual o valor gerado pela empresa, pois o valor presente dos EVAs representa jus-
tamente a criação de valor. Como seu cálculo leva em conta o lucro econômico e
o custo de oportunidade do capital, esse método é compatível com a metodolo-
gia de avaliação por luxo de caixa descontado. Desde que respeitadas algumas
condições especiais, as duas metodologias deverão gerar os mesmos resultados.
“O errado não é a criação de riqueza, mas o amor ao dinheiro por si só”, Mar-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
gareth Thatcher, ex-primeira-ministra britânica, conhecida como a “dama de
ferro.”
Saiba mais sobre a Teoria de Fisher do Valor Presente e taxa de juros num
ambiente de incertezas.
<http://www.veduca.com.br/play/4464>.
Exemplo 37
A Empresa Finales S/A, no ano 2011, teve um lucro operacional após o IR
(Nopat) de R$ 120 milhões. Considerando um custo médio ponderado de capi-
tal de 19% e capital investido de R$ 558 milhões, determine a criação de valor
pelo método EVA.
EVA = 120.000.000 - (558.000.000 x 0,19) = 120.000.000 - 106.020.000 = R$
13.980.000,00
Resolva: A Empresa Zebreus S/A, no ano 2010, teve um lucro operacional
após o IR (Nopat) de R$ 240 milhões. Considerando um custo médio ponderado
de capital de 18% e capital investido de R$ 680 milhões, determine a criação de
valor pelo método EVA.
Resposta: EVA = 117,600 milhões.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerações Finais
1. Considerando as informações abaixo referentes a uma empresa do
ramo atacadista, qual deve ser a remuneração exigida pelos seus inves-
tidores (custo de capital próprio) pelo Modelo CAPM?
■ Taxa de retorno sem risco = 6,5%.
■ Coeiciente Beta = 1,5.
■ Rentabilidade oferecida pelo mercado = 18%.
2. A Iluminadius Corporation deseja determinar seu custo de capital pró-
prio pelo Método de Gordon. O preço de mercado de sua ação ordinária,
P0, é igual a R$ 95. A empresa espera pagar um dividendo, D1, de R$
6,50 no inal do próximo ano. A taxa anual de crescimento dos divi-
dendos, g, é igual a 5,5%.
3. Considerando os dados abaixo referentes a uma empresa prestadora
de serviços, calcule o custo médio ponderado do capital (CMPC).
MATERIAL COMPLEMENTAR
Avaliação empresarial e o valor de uma empresa. Quanto vale uma empresa em fase inicial?
<http://www.youtube.com/watch?v=WLOBFrlZvGY>.
Material Complementar
148 - 149
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
. Matemática Financeira e Suas Aplicações. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BATISTELLA, F. D. Análise dinâmica do capital de giro e inlação: um estudo de caso
em empresa de recursos hídricos. In CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CON-
TABILIDADE. Anais... São Paulo, 2006. São Paulo: 2006.
DAMODARAN, A. Finanças Corporativas Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo:
Bookman, 2004.
. Avaliação de Empresas. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2007.
FAVERO, H. L., et al. Contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2009.
GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson,
2010.
GITMAN, L. J, MADURA, J. Administração Financeira: uma Abordagem Gerencial.
São Paulo: Pearson, 2006.
MAZZIONI, S.; DEDONATTO, O.; GALANTE, C.; BIAZZI, J. A, CASTRO NETO, J. L. de.
Avaliação de Intangíveis: o Goodwill no Contexto das Práticas Internacionais Com-
parativas. Revista Gestão Organizacional, Chapecó, v.1, n.1, p.19-31, 2004.
NUNES, G.; HAIGH, D. Marca: Valor do Intangível. São Paulo: Atlas, 2003.
SAMANEZ, C. P. Gestão de Investimentos e Geração de Valor. São Paulo: Pearson,
2007.
. Matemática Financeira. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
VICECONTI, P.E.V.; NEVES, S. Introdução à economia. São Paulo: Editora Frase, 2005.
152 - 153
ANEXO
ANEXO I
LN Logaritmo neperiano
LSTx(last X) O valor de X antes da última operação volta para X
M.DY Formato de data notação americana
MEM (memory) Memória
n Número de períodos
n! Fatorial
Nj Frequência de valores
NPV (net present value) Valor presente líquido
P/R Modo de programação
PMT (periodic payment amount) Prestações constantes
PREFIX Registradores pré-ixados
PRGM Registradores de programação
PRICE Preço de títulos inanceiros
PSE Tecla de programação
PV (presente value) Valor presente, capital, valor atual
R↓ (roll down) Rolar para baixo
R/S (run / stop) Executar ou interromper um programa
RCL (recall) Recuperar
REG Registradores gerais
RND (rounded) Arredondamento numérico
RPN (reverse Polish notation) Notação Polonesa Reversa
SL Depreciação pelo método Sistema Linear
SOYD Depreciação pelo método de Cole (soma dos
dígitos)
SST Avanço de linha de programa
STO (store) Armazenar
X><Y Troca o valor do registrador X com o do Y
YTM Rendimento de títulos inanceiros
y x
Potência
Fonte: elaborado pelo autor a partir do manual da calculadora HP-12C
154 - 155
ANEXO
ANEXO II
GABARITO
UNIDADE 1
1.
a) f REG
5000 CHS PV
8 ENTER
30 X n
3 ENTER
12 X i
f INT
+
Resposta: FV = R$ 6.200,00
b) f REG
5000 CHS PV
8n
3i
FV
Resposta: FV = R$ 6.333,85
3. f REG
g END
1000 CHS PMT
12 n
4i
FV
FV = Montante = R$ 15.025,81
GABARITO
SAC Valores em R$
UNIDADE 2
1. Resposta:
Gitman e Madura (2006) argumentam que, além dos cálculos dos índices inancei-
ros, o mais importante é a interpretação dos valores desses índices, suge¬rindo as
seguintes precauções:
A análise de índices apenas dirige a atenção para as áreas potenciais de preocupa-
ções e não oferece evidências conclusivas quanto à existência de um problema.
Um índice único muitas vezes não fornece informações para julgar o desempenho
geral da empresa.
Os índices que estão sendo comparados devem ser calculados usando-se as de-
monstrações efetuadas na mesma data durante o ano. Caso contrário, os efeitos da
sazonalidade podem gerar conclusões e decisões errôneas.
É preferível utilizar demonstrações inanceiras auditadas para análise de índices.
GABARITO
Os dados inanceiros que estão sendo comparados devem ter sido desen¬volvidos
da mesma maneira.
Os resultados correm o risco de serem distorcidos pela inlação, que pode fazer os
valores contábeis do estoque e dos ativos depreciáveis diferirem muito de seus ver-
dadeiros valores (reposição).
De acordo com exigências da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), os qua¬tro
principais demonstrativos inanceiros a serem divulgados aos acionistas são:
1. A Demonstração de Resultados – Fornece um resumo inanceiro dos resultados
operacionais da empresa (lucro ou prejuízo).
O Balanço Patrimonial – Apresenta uma demonstração resumida da posição inan-
ceira da empresa em um dado momento. A demonstra¬ção equilibra os ativos da
empresa em relação a seu inanciamento, que pode ser dívida (o que ela deve), ou
patrimônio líquido (o que os pro-prietários forneceram).
3. A Demonstração dos Lucros Retidos – Reconcilia o lucro líquido ganho durante
um dado ano e quaisquer dividendos em dinheiro pagos com a mudança nos lucros
retidos entre o início e o inal daquele ano.
4. A Demonstração de Fluxos de Caixa – É um resumo dos luxos de caixa no pe-
ríodo em questão. A demonstração fornece uma visão esclarecedora dos luxos de
caixas operacionais, de investimento e de inanciamento e recon¬cilia-os com mu-
danças em seu caixa e títulos negociáveis durante o período.
2. Resposta:
O índice de liquidez seca fornece uma medida melhor da liquidez geral somente
quando o estoque de uma empresa não pode ser facilmente convertido em caixa.
Se o estoque é líquido, o índice de liquidez corrente (curto prazo) é a medida prefe-
rida da liquidez geral.
3. Resposta:
O Índice de Endividamento Geral mede a parte do ativo total inanciada pelos cre-
dores da empresa. Quanto mais alto esse índice, maior a quantia em dinheiro de
terceiros que está sendo usada para gerar lucros.
O Índice de Cobertura de Juros avalia a capacidade da empresa de saldar dívidas.
160 - 161
GABARITO
UNIDADE 3
1. Alternativa C.
2. Alternativa B.
3. Alternativa D.
4.
Alternativa A
f REG
1600 CHS g CFo
250 g CFj
1450 g CFj
250 g CFj
250 g CFj
70 g CFj
f IRR TIR = 16,81%
12 i
f NPV VPL = R$ 155,69
Alternativa B
f REG
1600 CHS g CFo
0 g CFj
0 g CFj
550 g CFj
1150 g CFj
2050 g CFj
f IRR TIR = 21,65%
12 i
f NPV VPL = R$ 685,55
GABARITO
Alternativa C
f REG
1600 CHS g CFo
250 g CFj
400 g CFj
550 g CFj
700 g CFj
1975 g CFj
f IRR TIR = 26,55%
12 i
f NPV VPL = R$ 899,10
Alternativa D
f REG
1600 CHS g CFo
300 g CFj
450 g CFj
750 g CFj
750 g CFj
900 g CFj
f IRR TIR = 22,80%
12 i
f NPV VPL = R$ 547,75
Conclusão: A melhor alternativa de investimento é o Projeto C, por ser o mais ren-
tável.
UNIDADE 4
1. Ponto de Equilíbrio Operacional ou Contábil = 119.048 unidades ou R$
5.952.380,95
2. Ponto de Equilíbrio Econômico = 117.619 unidades.
162 - 163
GABARITO
3. GAO = 1,31
Um GAO de 1,31 signiica que, para cada 1% de aumento ou diminuição no nível
de vendas, haverá um aumento ou diminuição de 1,31% no Lucro Antes de Juros e
Imposto de Renda (Lajir).
4. GAF = 1,10
Um GAF de 1,10 signiica que, para cada 1% de aumento ou diminuição no nível
de vendas, haverá um aumento ou diminuição de 1,10% no Lucro por Ação (LPA).
5. GAT = 1,441
Trata-se de uma visão panorâmica da alavancagem combinada, ou seja, da ex-
posição ao risco.
UNIDADE 5
1. Ke = 6,5 – 1,5 (18 – 6,5) = 23,75%
2. Ks = (6,50 / 95) + 0,055 = 0,1234 ou 12,34%
3. CMPC = 422.000 / 2.000.000 = 0,2110 ou 21,10%
Descrição Valores
Capital Investido R$ 840
Valor Operacional após o IR (Nopat) R$ 260
(-) Encargos sobre o Capital Investido (ca-
R$185
pital investido x K)
Custo Médio Ponderado do Capital (K) R$ 0.22 taxa unitária
EVA = R$ 75 milhões