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PSICOPATOLOGIA DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE [E-LEARNING]
Módulo: Processo de Luto na Infância e Adolescência
Ana R. Santos
ana.santos@pin.com.pt
Papel do adulto – Mitos e medos
“Eles nem se apercebem bem do que está a acontecer…”
É melhor que nem perceba, porque dói tanto…E eu nem saberia o que fazer!
adultos
crianças crianças
adultos
Ciclo disfuncional
Ana R. Santos
ana.santos@pin.com.pt - MITOS
Bebés – 2 anos
Podem aperceber-se da perturbação
das pessoas à sua volta, como a
mudança de rotinas e horários,
acréscimo de ruídos, choro intenso,
movimentos ou ausência dos mesmos
perto de si, ausência de rostos
sorridentes, de brincadeiras
tipicamente partilhadas e de um colo
tranquilo.
Podem reagir com birras, expressando
maior agitação comportamental a
vontade de fazer regressar o cuidador.
Não são capazes de conceptualizar a
morte mas as recordações podem
ficar “guardadas”.
Ana R. Santos
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Módulo II – O luto nas crianças e adolescentes
Será o luto igual ao dos adultos?
Desvantagens:
o o menor entendimento e conhecimento que as crianças e os adolescentes têm relativamente a
questões relacionadas com a vida e a morte;
o estão mais sujeitos a tirarem deduções falsas das informações que recebem e também a
entenderem erradamente o que ouvem;
o a tendência que os mais novos têm para viver mais no presente e a dificuldade que,
especialmente os mais pequenos, têm em relembrar o passado, aumentam a probabilidade de
ocorrerem momentos em que, devido ao foco de atenção em algum interesse mais imediato,
seja esquecido o sofrimento derivado da perda e, assim, que os períodos em que se ocupem
conscientemente da perda sejam mais transitórios.
o estados emocionais mais inconstantes e mais passíveis de serem mal interpretados.
(Bowlby, 2004)
Ana R. Santos
ana.santos@pin.com.pt
Módulo II – O luto nas crianças e adolescentes
Worden (1996) impacto do luto:
estado de saúde; vida emocional; Riscos (Worden, 2013)
desempenho escolar; Saúde mental dos pais
percepção de si Idade dos pais (pais mais novos)
Crianças com menos de 12 anos
Em estudos recentes Worden traz Família com menos suporte
o conceito do “latte effect”
Stressores Familiares
chamando a atenção para uma
intervenção mais cedo e follow-up Conflitos Familiares
por longos períodos. Baixa auto-estima
Sem intervenção: Baixa auto-eficácia
35% (1ano) ---- 75 % risco (2anos) Baixo suporte dos pais
Sentimento de insegurança (perigos)
CBCL – ao fim de 2 anos elevam Disciplina inconsistente
escalas que no primeiro ano não Pais – discrepância de percepções
eram significativos (Probl. Sociais,
Mudanças vida diária
Ansiedade, Depressão,
Agressividade)
Ana R. Santos
ana.santos@pin.com.pt
We can’t protect children
from life’s tragedies, but
we can ease their journey
by responding openly to
their questions.
Linda Goldman
Ana R. Santos
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Como falar de morte…
Mallon (2001), Kroen (2011), Buckman (2005)
Setting / Perception /Invitation / Knowledge/ Empaty / Strategy and Summary
Protocolo S-P-I-K-E-S
Com os adultos:
Garantir as condições ambientais/ físicas para a comunicação
Enfatizar noções como “muito muito muito doente”, ou “estamos mesmo mesmo muito
tristes, é normal” e procure evitar expressões ambíguas que deixam a possibilidade de
regresso (“foi dormir um sono muito grande”, “Deus quis levar a mamã para junto dele”).
Apesar de ser compreensivo, é importante que estabeleça limites aos comportamentos, até para
os proteger (“entendo que estejas muito triste e confuso, mas não posso deixar que partas
estas coisas que gostas” ou “que chegues tão tarde”).
“As coisas vão melhorar”, “O tempo ajuda a curar”, “Vai tudo correr bem”, “Foi dormir...”, “amanha
já volta curado”. “Vais ultrapassar isso”, “não chores mais, anima-te”, “estava destinado a
Ana R. Santos acontecer”; “o tempo curará tudo”;
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Funções cerimónias/rituais:
Confortam os enlutados na construção de um sentido para a mesma e para os ajudar na
adaptação à perda pessoal que sofreram
Criam uma oportunidade única para a expressão de significados, emoções, esperanças e
receios.
Fornecem uma explicação que coloca a morte no contexto mais alargado da comunidade,
permitindo a esta atingir um sentimento de consolidação social que afirme e restaure a
comunidade após a perda de um dos seus membros.
Reflectem valor e a importância que determinada sociedade atribui aos conceitos de “espaço e
“lugar” no próprio acto do ritual. Um exemplo comum é a noção de que uma pessoa devia ser
sepultada num lugar que os amigos e a sua família consideram como sua “casa”.
Ajudam a estruturar e a definir a nossa percepção da relação entre os vivos e os mortos,
permitindo ajudar a desfazer a ilusão da imortalidade e da continuidade da vida presente.
Ana R. Santos (Bowlby, J. 2004, Mallon,B. 1998, Walsh, F. & Mcgoldrick, M. (1998),
ana.santos@pin.com.pt Worden, W.1998. Kovács, M.J. (1992), Howarth & Leaman, (2004)
CASOS para reflectir
O Diogo tem 39 anos e ficou viúvo recentemente. Acredita que “não se faz o culto dos mortos” mas
que o filho de 6 anos precisara de perceber alguma coisa do que passou. Pensa dizer-lhe depois de
passar o Natal “para não estragar o ambiente”.
Como poderiam ajudar o Diogo? Que riscos prevêm nesta sua escolha?
A Leonor tem 11 anos e o pai morreu num acidente de moto. A Leonor tem mais dois irmaos, ela é a
filha do meio. E a mãe pediu ajuda para saber como lhes explicar a notícia, estando mais preocupada
com a Leonor por ser mais “fechada” e mais “ligada ao pai”.
Ana R. Santos
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Ana R. Santos
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Módulo II – O luto nas crianças e adolescentes
Psicoeducação
Emoções
Luto
Função dos comportamentos
Protecção
Comunicação
Acompanhamento aos adultos …
Ana R. Santos
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Ana R. Santos
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Luto à luz do modelo integrativo
Dor Verdade
Ana R. Santos
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(contacto) escondida
Variáveis / Factores que influenciam a adaptação à perda
Emoções Comportamentos
O que estás a Como é chegar ao
sentir quando cemitério… o que costumas
falas disso? fazer? Descreve-me esses
momentos
Somático
O que acontece no teu corpo quando falas disso?
Noto que a tua voz fica a tremer…
Ana R. Santos
ana.santos@pin.com.pt (Payás, 2010; Erskine, 2015; Ogden,2015)
Ana R. Santos Segurança, Consistência, Respeito, Ritmo, Sintonia, Curiosidade
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Experiência interna
Dimensões • Somática
• Emocional
• Comportamental
• Cognitiva
• Mecanismo de protecção
Intrapessoal • Mentalização da realidade da perda
Ana R. Santos
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Módulo II – O luto nas crianças e adolescentes
Rever a relação (como era, o que fazíamos, dependia dessa pessoa? Era conflituosa..?)
Manutenção da relação – de forma concrecta ou simbólica
Tarefas relacionais (assuntos pendentes, o que ficou por dizer, por fazer, por viverem num futuro,
por partilhar)
Ana R. Santos
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Módulo II – O luto nas crianças e adolescentes
Desesperança/desespero
Crescimento pós-traumático com novas atribuições de significados e capacidade de tolerar a
dor
(importa diferenciar crescimento de racionalização e protecção)
ATENÇÃO ---- Não basta apenas a racionalização, atribuição de significados positivos!
Ana R. Santos
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Ana R. Santos
Dor
ana.santos@pin.com.pt (Payas, 2010) (contacto)
PROCESSO DUAL DE COPING COM O
LUTO
(Stroebe & Schut,1999)
Dor
(contacto) Contexto da vida diária
Orientação
Orientação perda
restabelecimento
• Atender às mudanças na
• Trabalho de luto
vida
• Intrusão do luto
• Envolvimento em novas
• Quebra de
atividades
laços/recolocação
• Distração da dor
• Negação/evitamento
• Evitamento/Negação da
de mudanças de
dor
restabelecimento
• Novos papéis/
identidades/relações
Ana R. Santos
O evitamento
ana.santos@pin.com.pt e o contacto constituem os mecanismos de regulação emocional
Hiperactivação
Emocionalmente inundado, reactivo, impulsivo, hipervigilante
Experiências fragmentadas
Evitamento da realidade da perda e da dor
Imagens e afectos intrusivos
Metáfora do cirurgião
Nível óptimo de activação
Do enfermeiro
Contém emoção intensa e estados de relaxamento Janela tolerância =
As emoções podem ser toleradas músculo
Processamento sensorial, emocional e cognitivo Ciclo vicioso evitamento
Movimento perda-relação; contacto-evitamento (bola de neve)
Exercício da girafa
Hipoactivação
Apatia, anestesia emocional.
Evitamento das emoções relacionadas com o luto pode conduzir a
formas de sofrimento secundário.
Exemplos
Como foi esse momento? Onde estavas… o que te passou pela cabeça?
Como é quando acordas de manhã?
Como fazes para continuar a estudar, a ter boas notas?
Diz-me lá a última vez que te sentiste mais cansada/triste … o que fizeste nesse momento?
Quando os dias são mais difíceis o que costumas fazer?
E quando pensas na mãe… ou quando olhas para aquela fotografia que me falaste o que te
passa logo pela cabeça? E se descobrisses quais são os sentimentos aí?
Quando sentimos alguma coisa o nosso corpo também nos dá pistas, já notaste isso?
Eu já reparei que quando falamos disto mudas a tua posição, ficas assim mais direito. Já tinhas
visto isso?
Ana R. Santos
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ENTREVISTA
• PAIS
• CRIANÇAS
Worden 1996:
a) a dificuldade persistente em falar acerca do falecido que, em alguns casos, pode
levar a criança/adolescente a abandonar a sala para resistir à insistência;
b) o comportamento agressivo, sobretudo se tender a ser repetido no tempo e
culminar na destruição de propriedade;
c) a presença de ansiedade após a morte do familiar;
d) as queixas somáticas, que se podem configurar como sintomas físicos auto-
limitadores;
e) as dificuldades em dormir, seja a adormecer ou a acordar cedo;
f) os distúrbios e alterações alimentares;
g) o afastamento social muito marcado, especialmente quando esta preferência
por estar só não estava presente antes da perda;
h) as dificuldades na escola e problemas académicos, que poderão indicar fraca
adaptação à perda;
i) a culpa e auto-responsabilização persistentes; e j) os comportamentos auto-
destrutivos e/ou desejo de morrer, devido a sentir a falta do falecido e desejar
Ana R. Santos reencontrar-se com ele.
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ENTREVISTA
• PAIS Deverão também avaliar-se questões
• CRIANÇAS como:
as perguntas acerca da morte que
têm sido feitas pela criança (pois
estas, se recorrentes, podem
• Perceber o modo como cada membro da indicar a presença de sentimentos
família vive e lida com os acontecimentos de culpa, sendo que a ausência de
decorrentes da morte. questões também deverá ser
• Averiguar a comunicação entre os membros verificada);
da referida família. o que foi dito aos filhos acerca da
• Alertar para os mitos. morte, tendo sempre presente o
• Avaliar crenças e percepções. impacto das crenças religiosas; as
• Recolher informação sobre comportamentos relações da criança e de cada
e mudanças. membro da família com o
• Analisar o grau de funcionalidade das falecido;
estratégias de coping utilizadas pela família
• Problemas familiares actuais, as fontes de
stress.
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“Continuar com a vida para a
Escalas de probl.cog. “Esquece-se de tudo
frente quando as coisas más
/desatenção e ansiedade Não nos obedece, é
acontecem”
refilão”
Somatização intensa “Nunca pensei nisso”, “não sei”
“Se eu não pensar, não sofro e Não sabe estudar
Apatia, cansaço, não me chateio” Não se concentra
ansiedade Mesmo quando estuda tem
Encolhe os ombros, olha o chão, não negativa
Mentiras funcionais responde, “não sai o choro”…
Disciplina
inconsistente e Conflitos família alargada
unilateral (mãe) = conflitos de lealdade
Relação de dependência
com a mãe Pensamentos intrusivos =
vida, futuro, escola, mãe, Necessidade de
amigos reconstruir
“Luto” do irmão relação com o pai
e irmão
Aspectos traumáticos
Frágeis competências na (morte da mãe em casa)
expressão e identificação
Ana R. Santos
emocional Verdade
Memórias e Saudades “são sempre
ana.santos@pin.com.pt dolorosas” escondida
Ana R. Santos
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CASOS – O que me chama a atenção?
Caso 1
A Marta tem 9 anos. O avô da Marta está actualmente num Lar, já há 3 anos e a Marta
sempre pediu para visitar o avô e manteve contacto com ele. No último ano o estado de
saúde do avô agravou-se e a família foi evitando falar disso com a Marta e ela não o visitou
como antes. Neste momento, a Marta continua a sua rotina normal, pergunta pelo avô,
gostaria de o visitar mas vai falando cada vez menos. Na escola está a correr tudo bem e a
família apenas se preocupa com o facto de parecer mais ansiosa quando é hora de dormir,
com mais dificuldade em deixar a avó sozinha (quando a visita) mas “depois esquece logo”,
“nem faz mais perguntas”, “só pediu para escrever uma carta mas disse que não sabia onde
entregar”.
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Caso 2
O Sr. José, de 56 anos, recebeu a notícia de doença oncológica. Apesar dos sintomas dos
últimos meses, toda a família tem-no sentido rapidamente diferente, mais debilitado e
cansado, mas não haviam conversado sobre esta possibilidade. Neste momento não quer
falar sobre isto com os filhos (de 15 anos e 11 anos) até porque lhe parece que eles estão
bem e nem pensam nisto – “acho que o mais novo preocupa-se mais, porque vai fazendo
perguntas à mãe”, “o mais velho quer é amigos e festas, se calhar nem pensa que posso
morrer… acham que duramos para sempre”, “o mais novo é que às vezes me pede para
jogar um jogo que ele nem gosta nada… até ajuda a mãe em casa e agora arruma o quarto
todo”, “o outro passa é cada vez menos tempo em casa… e anda mais desligado... no outro
dia disse que não acreditava em Deus nem em nada”.
Ana R. Santos
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Caso 3
O Diogo tem 39 anos e ficou viúvo recentemente. Acredita que “não se faz o culto dos
mortos” mas que o filho de 4 anos precisará de perceber alguma coisa do que passou. Pela
vontade do Diogo não se tocava mais neste assunto, mas tem notado o filho mais agitado,
irrequieto, com mais birras, com mais dificuldade em obedecer, “parece que faz um
problema de tudo o que lhe digo”. O filho parece também queixar-se de dores de barriga
com frequência, mas não lhe chegam queixas na escola. Foram ao médico de família que
disse que era ansiedade, mas que passava. Na escola fizera um trabalho sobre a família e o
filho trouxe um desenho dele, do pai e da mãe no céu a voar sobre as flores e com os
pássaros.
Ana R. Santos
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Resumindo…
Ana R. Santos
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Ana Santos
ana.santos@pin.com.pt
anafrsantos@gmail.com
Bibliografia
Bowlby, J. (2004). Perda, tristeza e depressão. Martins Fontes: São Paulo.
Christ, G. H., Siegel, K. e Christ, A. (2002) Adolescent grief: “It never really hit me… until it happend”,Journal of the American
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Dacey, J. & Travers, J. (2002). Human development – Across the lifespan. Boston College: McGraw-Hill.
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Mallon, B. (1998). Ajudar as crianças a ultrapassar as perdas – Estratégias de Renovação e Crescimento. Porto: Ambar.
Neimeyer, Robert, ed. Meaning Reconstruction and the Experience of Loss. Washington DC: American Psychological
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Rubin, S. S. (1999). The two-track model of bereavement: Overview, retrospect, and prospect. Death studies, 23(8), 681-
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death, divorce and other difficult times. Penguin Group. 1999
Worden, J. (1983). Grief and Family Therapy. Nova Iorque: The Guilford Press.
Worden, J. (1996). Children and Grief: When a Parent Dies. Nova Iorque: The Guilford Press.