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A Saga do Eros na Aliança

Salum e Hulda: A Profetiza do Templo do Senhor


Luiza Helena

Salum e Hulda: A Profetiza do Templo do Senhor

“Hilquias e aqueles que o rei tinha enviado com ele foram falar com a profetisa Hulda,
mulher de Salum, responsável pelo guarda-roupa do templo, filho de Tocate e neto de Harás.
Ela morava no bairro novo de Jerusalém” (II Cr. 34.22 NVI).

Salum e Hulda retratam o perfil de um casal fiel a Deus e ao serviço no templo do


Senhor. Mesmo em face á grandes adversidades de uma nação que se encontrava distante do
Senhor e prestes a receber o doloroso juízo divino, eles se mostraram perseverantes e
dedicados ao serviço no templo e corações dispostos a viver de maneira que agradava a Deus.
É comum esperar que os homens abandonem seus ministérios e ofícios quando se veem em
grande aperto ou quando se deparam com o fracasso iminente, mas este casal se manteve
firme em suas funções no templo, mesmo em meio á derrocada da nação que enfrentava ás
portas o juízo divino.

Ele era um oficial do rei e ela possuía o dom profético e ambos eram servos de Deus, do
Rei e do Sacerdote do Senhor. Seus serviços comtemplavam estas três dimensões de trabalho.
Formam assim um exemplo de casal que se ajudou mutuamente no ministério, construindo
um relacionamento de respeito e submissão à vontade Soberana de Deus, em relação ao Commented [LP1]:

exercício ministerial da mulher no templo, resultando assim, em uma importante reforma que
ocorreu no reinado do rei Josias.

CONTEXTO HISTÓRICO

A narração da vida desse casal se encontra no livro dos Reis de Israel (II Rs. 22.14-20)
e se repete no segundo livro das Crônicas (34.22-28). O casal viveu no tempo em que Josias
reinava em Judá (II Cr 34. 1-3; II Rs. 22. 1-2). Josias começou a reinar ainda criança. Aos oito
anos de idade ele assume o trono e reina trinta e um anos em Jerusalém. Fez o que era reto e
não se desviou do caminho do Senhor. Aos dezesseis anos ele começa a buscar a Deus,
reformar a nação, eliminando a idolatria no meio do seu povo e tentando restabelecer a
verdadeira adoração ao Senhor. (II Cr. 34. 3-7). Não é de se admirar que o sumo sacerdote
Hilquias houvesse lhe instruído na Palavra do Senhor, como também sua mãe (Jedida), que
significa “amada do Senhor” fora um exemplo de devoção em sua vida, bem como Jeremias e
Sofonias que também ministravam a ele naquela época.

Josias então dá inicio a uma reforma de purificação da nação, livrando-a da idolatria


causada pelo seu avô Manassés e de Amon seu pai (II Cr. 33. 21-25). Ambos, Manassés e
Amon exerceram reinados desastrosos em Judá; o rei Manassés praticamente desfez tudo o
que seu pai, o bondoso rei Ezequias havia feito, em termos de reconduzir Judá de volta a Deus
(II Rs. 21.1-18). “Durante seu reinado de 55 anos, o mais longo na história de Judá, Manassés
cometeu todas as atrocidades pagãs. O historiador observou que em Judá ‘fizeram pior do que
as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel’ (II Rs. 21.9) e
responsabilizou Manassés pela queda final de Jerusalém (II Rs. 21.12-15; 22.16,17; 24.3,4).
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Essa perversidade gerou mais violência. Amon, filho de Manassés, foi assassinado por
oficiais do palácio depois de apenas dois anos no trono (II Rs. 21.19-26)”. (Dockery, 2001. p
303).

Josias inicia uma serie de reformas espirituais no reino, depois de eliminar os ídolos e
purificar a terra, Josias ordena a restauração e reparação do Templo, a Casa do Senhor. É
nessa ocasião que o sumo sacerdote Hilquias encontra a cópia do livro da lei que se havia
perdido na casa do Senhor.

“Enquanto recolhiam a prata que tinha sido levada para o templo do


Senhor, o sacerdote Hilquias encontrou o livro da Lei do Senhor que havia
sido dada por meio de Moisés. Hilquias disse ao secretário Safã: Commented [LP2]: Falou Sacerdote
"Encontrei o livro da Lei no templo do Senhor". E o entregou a Safã. Então
Safã levou o livro ao rei e lhe informou: “Teus servos estão fazendo tudo o
que lhes foi ordenado. Fundiram a prata que estava no templo do Senhor e
a confiaram aos supervisores e aos trabalhadores". E acrescentou: "O
sacerdote Hilquias entregou-me um livro". E Safã leu trechos do livro para
o rei”. (II Cr. 34.14-18 NVI).

Ao tomar conhecimento do conteúdo existente no livro, o rei ficou sobremaneira


perturbado, rasgou as suas vestes e mandou buscar ajuda. A ordem foi: Consultai ao Senhor
por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro (II Cr 34. 19-21 e II Rs.
22.13).

“Assim que o rei ouviu as palavras da Lei, rasgou suas vestes e deu estas
ordens a Hilquias, a Aicam, filho de Safã, a Abdom, filho de Mica, ao
secretário Safã e ao auxiliar real Asaías: "Vão consultar o Senhor por mim
e pelo remanescente de Israel e de Judá acerca do que está escrito neste
livro que foi encontrado. A ira do Senhor contra nós deve ser grande, pois
os nossos antepassados não obedeceram à palavra do Senhor e não agiram
de acordo com tudo o que está escrito neste livro". (II Cr. 34.19-21).

Martin J. Selman diz em seu comentário que tradicionalmente este livro da Lei é
identificado com Deuteronômio e um dos elos mais fortes são suas repetidas referencias a um
Livro da Lei (Dt. 28.61; 29.21; 30.10; 31.26). Ao rasgar as suas vestes, tem-se a impressão
que essa foi a primeira vez que Josias viu uma copia das Escrituras. A reação de Josias não
deve ser explicada em termos de novidade sobre o que ele tinha ouvido, mais sim, porque ele
nunca tinha ouvido e visto uma cópia da Palavra de Deus com seus próprios olhos.

O impacto disto é devastador, porque ele sabia o quanto a nação tinha se desviado dos
seus princípios espirituais e que o pergaminho de fato, continha o Livro da Lei do Senhor,
mas não entendia o que fazer em relação ás palavras de furor e juízo que ele continha.

“Hilquias e aqueles que o rei tinha enviado com ele foram falar com a
profetisa Hulda, mulher de Salum, responsável pelo guarda-roupa do
templo, filho de Tocate e neto de Harás. Ela morava no bairro novo de
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Jerusalém. Ela lhes disse: "Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Digam
ao homem que os enviou a mim: Assim diz o Senhor: Eu vou trazer uma
desgraça sobre este lugar e sobre seus habitantes; todas as maldições
escritas no livro que foi lido na presença do rei de Judá. Porque me
abandonaram e queimaram incenso a outros deuses, provocando-me a ira
por meio de todos os ídolos que as mãos deles têm feito, minha ira arderá
contra este lugar e não será apagada’”. (II Cr. 34.22-25).

Os cincos homens da comissão, enviados pelo o rei foram ter com a profetisa Hulda e
lhe falaram tudo a cerca do Livro da Lei. Ela era “uma das quatro profetisas no Antigo
Testamento (Ex 15.20; Jz 4.4; Ne 6.14). É interessante observar que, embora vários outros Commented [LP3]: Não precisa pontuar a localização na Bíblia,
a não ser que precise ler.
profetas bem conhecidos estivessem ministrando naquele tempo, os homens de Josias
escolheram consultar a profetisa” (Pratt, 2008, p. 668). Hulda transmitiu a mensagem do
Senhor declarando que Judá e Jerusalém seriam julgadas, mas que o rei Josias não veria esses
julgamentos, pois se humilhara diante do Senhor. Sua profecia resume-se em dois eventos: 1 –
a destruição de Judá por causa da idolatria, exatamente como previa o livro da Lei, e 2 – a paz
durante a vida de Josias, pois “o seu coração se enterneceu” e ele se arrependeu e voltou-se
para o Senhor (II Rs. 22.14-20; II Cr. 34.22-28). (Gardner, 2013, p 270).

“Todavia ao rei de Judá, que vos enviou para consultar ao Senhor, assim
lhe direis: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Quanto às palavras que
ouviste, porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante
Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus
habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e
choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor. Eis que te ajuntarei
a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não
verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus
habitantes. E voltaram com esta resposta ao rei”. (II Cr. 34. 26-28).

Então o rei mandou chamar de todo o povo e diante deles fez promessa ao Senhor de
seguir seus mandamentos e seus decretos. Disso resultou uma reforma completa. A
purificação da idolatria continuou a ser feita, estabelecendo-se limites morais. O rei não
apenas restaurou o templo e a Lei, mais também a celebração da páscoa que a nação
negligenciava havia muito tempo. Esta atividade não se limitou apenas a cidade central, mais
a todo país.

O Casal Salum e Hulda

O casal morava na cidade baixa ou segundo distrito, que, em alguns mapas, fica
defronte do templo, subúrbio de Jerusalém. “Ela vivia na ‘segunda parte de Jerusalém’, um
setor que havia crescido ao redor do complexo de edifícios do templo e do palácio de
Salomão. O local onde morava e o fato de ser casada com um oficial da corte indica que ela
mesma era parte do grupo de pessoas ligadas á corte”. (Carson, 2009. p. 583).

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Salum - cujo nome significa retribuição ou recompensa, era filho de Tocate, filho de
Harás e provavelmente, pode ter sido o tio do profeta Jeremias. (cf. Jr 32.7). Salum era um
homem importante e um de seus ofícios era supervisionar a guarda e a distribuição das
vestimentas usadas pelo o rei, sacerdotes e levitas no curso de suas obrigações, sendo dessa
forma chamado de guarda roupa ou alfaiate do rei. Salum era um homem habilidoso, cujo
trabalho se revestia de capital importância, pois sua função era a apresentação em magnitude e
esplendor do rei e sacerdotes do Senhor.

Hulda - seu nome significa “doninha”, animalzinho de corpo longo e patas curtas,
semelhante a um esquilo. Talvez fosse uma indicação de seu biótipo, uma mulher baixinha e
magra. Mas ela não permitiu que isso afetasse o seu caráter, pois, a sua vida não se parecia de
modo nenhum com esse animalzinho tímido. Suas atitudes demonstram coragem, pois em seu
contexto se fazia necessário ousadia para falar corajosamente de suas convicções bíblicas, que
não tivesse medo de se expressar, o que nos aponta Hulda como uma mulher inteligente, que
demonstrou conhecimento da Palavra de Deus.

“Uma tradição judaica afirma que ela era professora e evidentemente já


conhecia bem o texto a ser avaliado. A luz daquela verdade brilhava em seu
coração. Ela não se havia deixado levar pela apostasia generalizada, mais
amava seu Deus e sua palavra de modo que falou em nome do Senhor”.
(Every-clayton, 2014, p. 201)

Salum e Hulda são citados como exemplo de serviço abnegado e perseverante;


fidelidade e comunhão com Deus em meio ao caos de uma nação; Apresentando também
disponibilidade profética, o que implica vida no altar. Hulda profetizou em um momento
crucial da historia do povo de Deus. Invasões, governo desastroso do rei Manasses, idolatria
que é adultério espiritual. O povo tinha abandonado ao Senhor, já não obedecia a sua Palavra.
A nação havia se tornado apostata, embora o atual rei Josias estivesse em reformas nacionais.

Israel não tinha respondido aos repetidos apelos de Deus para a conversão (Jr 29.19). A
nação tinha ignorado as suas ordens: oh terra, terra, terra, ouve a palavra do Senhor (Jr
22.29). Jerusalém e o templo seriam destruídos e as pessoas forçadas a ir para o exilo (II Cr
36.15-21). Neste contexto sombrio de idolatria, apostasia e caos, nos deparamos com uma
mulher que se manteve perseverante, fiel e conservou sua fé no Senhor e foi por ele usada.
Hulda foi perseverante em obedecer ao Senhor, mantendo uma vida de devoção, que é a
intimidade com Deus e vigilância, pois tão logo bateram a sua porta e lhe falaram, ela teve
uma resposta da parte de Deus. Discernimento espiritual e lealdade ao Senhor se destacam
como marcas de seu ministério profético. Hulda marcou a história de sua nação com sua
profecia.
Hulda se tornou uma mulher notável em seu tempo. A sua mensagem correspondeu a
essência da profecia, exortação (II Cr 34 23-24); edificação (II Cr 34. 26-27) e consolo (II Cr
34. 28). Uma vez que Josias aceitou avaliação do rolo transmitido por Hulda como uma Commented [LP4]: Poderia falar apenas no Cap 34 e destacar a
exortação, edificação e consolo
palavra autêntica de Jeová, a ocasião marcou a primeira vez que qualquer parte das Escrituras

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hebraicas foi oficialmente reconhecida como autêntica. O reconhecimento do rei Josias acerca
do livro representou o início do Cânon bíblico, e autoridade de fazer julgamento nessa entrada
inicial foi dada a uma mulher.

Além disso, o Senhor conservou ao lado de Hulda, o seu esposo Salum, que como já
fora mencionado, o seu nome significa retribuição, recompensa. Uma vez que naquele tempo
se reconhecia o caráter de uma pessoa por meio de seu nome, Salum com certeza foi na vida
de Hulda uma retribuição do Senhor. Como mulher de Deus Hulda conhecia bem sua
responsabilidade diante de Deus e da nação, dessa forma o seu relacionamento com Salum seu
esposo era saudável e harmonioso.

CONCLUSÃO

Podemos fazer uma comparação do contexto histórico de Salum e Hulda com a Igreja
Brasileira, e também aplicar os valores desse casal como uma necessidade emergente em
nosso contexto. Estamos diante de uma nação que tem se desviado dos princípios
estabelecidos por Deus. Uma igreja idólatra que ama mais o dinheiro do que a Deus e que tem
endeusado o sucesso fácil e buscado a prosperidade desmedida, o que acarreta numa inversão
de valores e famílias destruídas, uma nação que caminha para um caos, similar ao que o rei
Manassés deixara para Josias reformar, estamos precisando de uma reforma religiosa.

Portanto assim como a família de Salum e Hulda precisamos dentro de nossa igreja de
famílias leais a Deus. De casais, de homens e de mulheres que não venham abandonar o
Senhor e nem a sua casa em tempos de crise. De servos que cultivem uma vida de
perseverança, fidelidade e comunhão com Deus, se colocando a disposição do Senhor e a
serviço do reino. Cônjuges que desempenhem o seu ministério sem competições, respeitando
a vontade soberana de Deus. Como bem frisou o apóstolo Paulo, no reino “não há homem
nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. (Gl 3.28).

Na época de Hulda, Deus se utiliza de uma mulher para anunciar sua Palavra. Não era
costume haver mulheres profetisas; na maioria dos casos Deus usava os serviços dos homens,
mais aqui encontramos em particular, Deus usando uma mulher. Independente de gênero ou
raça, Deus procura corações perseverante e dispostos a servir e proclamar sua mensagem.
Corações que preservem a fidelidade e uma vida de comunhão com Deus. “Ás vezes a falta de
homens que respondam á chamada de Deus, as mulheres têm de preencher a lacuna, como
muitas vezes ocorre na obra missionária, na qual estas preenchem numerosas vagas para as
quais nenhum homem se oferecera”. (Shedd, 1997. p.662)

O fato de dar ouvido ás Escrituras não mudou apenas a vida do rei Josias, toda a nação
se modificou. Verificou-se a reforma do culto mais completa que já se realizara e se
conhecera em Judá. Uma nação apostata voltou ao seu Deus vivo. Contudo, o juízo definitivo
de Deus não podia ser retirado. Demasiadas gerações de israelitas tinham pecado

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profundamente. Mas as pessoas que viveram durante o período da profetisa Hulda receberam
vários anos de prorrogação.

Embora o nome de Hulda só iluminasse por momentos a história, a influência da sua


vida foi enorme. Controlou o destino de uma nação inteira porque associou o seu nome com a
Palavra de Deus. Hulda conhecia essa Palavra, portanto podia livremente exortar e encorajar
as pessoas com ela.

Hulda não espelhou um ministério tão visível quanto aos de seus contemporâneos
Jeremias e Sofonias; mas ocupou-se da tarefa de revelar a vontade de Deus através de um
meio que Ele tinha usado durante séculos, que foi aplicar a Palavra à situação especial da
nação israelita e ao seu povo individualmente. Ajudou-se a descobrir verdades perdidas e
quando o seu povo deu de novo atenção à Palavra de Deus – ouvindo-a, lendo-a, estudando-a,
meditando nela – coisas maravilhosas começaram a acontecer. Quando os seres humanos
estão prontos a fazer o que Deus espera deles, verificam-se maravilhas que ninguém
imaginaria possíveis. Sua dedicação à Palavra de Deus e a sua coragem em se aliar fortemente
á ela distinguiu-a da maior parte dos seus compatriotas. Quando a grande oportunidade da sua Commented [LP5]: Falou contemporâneos

vida chegou, ela estava preparada.

Um rolo da lei mosaica fora descoberto naquele lugar, pelo sumo sacerdote Hilquias.
Hulda foi consultada no tocante a denúncias contidas no rolo. Em vista disso, ela anunciou
julgamento contra Jerusalém, para um futuro não muito distante; mas também afirmou, diante
de Josias, que isso sucederia somente depois de sua morte. “Só tomamos conhecimento da
existência dessa mulher por acidente, por causa dessa circunstancia. Observamos que os
profetas Jeremias e Sofonias agiam ativamente como tais, nesse tempo, pelo que é curioso que
essa mulher tenha sido consultada pelo próprio rei. O oficio de profetisa, além de menos
frisado nas páginas do AT, também era considerado com menos respeito, ainda que menos do
que nas culturas pagãs”. (Champlin, 1995, p. 172).

Hulda nos ensina ainda a grande lição da vigilância espiritual, ela estava sempre a
postos, pois na hora em que o rei a procurou ela estava pronta. Uma vida de vigilância e
devoção. Embora sua entrada na narração pareça um acidente, conforme descrito acima, nos
planos de Deus, já estava inclusa sua participação naquele momento da história, assim
acontece com todos os servos que vigiam e são fieis a Deus e a sua casa, estão prontos para
quando o seu Senhor vier, estes o estejam para recebê-lo.

REFERÊNCIAS

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Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

BÍBLIA SHEDD DE ESTUDO. Vida Nova. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1997.

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Salum e Hulda: A Profetiza do Templo do Senhor
Luiza Helena

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H-L. 3ª ed. São Paulo: Candeia, 1995.

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