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05042017 Laine 245, Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI N° 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007, Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento basico; altera as Leis n®® 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, Mensagem de Velo Regulamento de 11 de maio de 1990, 8.866, de 21 de junho de 1993, 8.987, . . de 19 de fevereiro de 1995; revoga a Lei n? 6.528, de 11 de MideLein? 13.912 de 2016) (Vigéneiai maio de 1978; e dé outras providéncias. © PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que o Congreso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei capiTuLo | DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS. Art, 12 Esta Lei estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento basico e para a paltica federal de saneamento basico, Art. 22 Os servigos piblicos de saneamento basico serdo prestados com base nos seguintes principios fundamentais: Lniversalizagao do acesso; II - integralidade, compreendida como 0 conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos servigos de saneamento basico, propiciando & populagdo o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficacia das agées e resultados; IIL - abastecimento de agua, esgotamento sanitario, limpeza urbana e manejo dos residuos sdlidos realizados de formas adequadas a satide publica e a protegao do meio ambiente; IV - disponibilidade, em todas as areas urbanas, de servigos de drenagem e manejo das Aguas pluviais, limpeza e fiscalizagao preventiva das respectivas redes, adequados a satide piblica e A seguranca da vida e do patriménio pilblico @ privado; (Redaco dada pela Lei n® 13.308, de 2016 \V - adogiio de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais; VI -articulagéo com as politicas de desenvolvimento urbano e regional, de habitagao, de combate pobreza e de sua erradicagao, de protecdo ambiental, de promogao da satide e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais 0 saneamento basico seja fator determinante; VII - eficiéncia e sustentabilidade econémica; VIII - utiizagao de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usudrios @ a adogao de solugdes graduais © progressivas; IX - transparéncia das agdes, baseada em sistemas de informages e processos decisérios insttucionalizados; X- controle social XI-seguranga, qualidade e regularidade; XII - integrago das infra-estruturas © servigos com a gosto eficiente dos recursos hidricos, XII| - adogdo de medidas de fomento & moderagao do consumo de Agua, Incluido pela Lei n® 12.862, de 2013) ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim wT 05042017 Laine Art. 32 Para os efeitos desta Lei, considera-se: saneamento basico: conjunto de servicos, infra-estruturas e instalagdes operacionais de: a) abastecimento de agua potavel: constituido pelas atividades, infra-estruturas e instalagdes necessérias a0 abastecimento plblico de agua potavel, desde a captagao até as ligacdes predials e respectivos instrumentos de medicao; b) esgotamento sanitério: constituido pelas alividades, infraestruturas e instalages operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposigao final adequados dos esgotos sanitérios, desde as ligagdes prediais até o seu langamento final no meio ambiente; ) limpeza urbana e manejo de residuos sélidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalagGes operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico @ do lixo origindrio da vari¢ao e limpeza de logradouros e vias piblicas; 4d) drenagem e manejo das aguas pluviais, limpeza e fiscalizagao preventiva das respectivas redes urbanas: conjunto de alividades, infraestruturas e instalagSes operacionais de drenagem urbana de aguas pluviais, de transporte, detengao ou retengo para o amortecimento de vazbes de cheias, tratamento e disposicao final das aguas pluviais drenadas nas reas urbanas; Redacao dada pela Lei n° 13.308, de 2016) II - gestao associada: associagao voluntéria de entes federados, por convénio de cooperagao ou consércio puiblico, conforme disposto no art. 241 da Constituigao Federal; III - universalizagao: ampliagdo progressiva do acesso de todos os domicilios ocupados ao saneamento basico; IV - controle social: conjunto de mecanismos @ procedimentos que garantem socledade informagées, representagdes técnicas e patticipagdes nos processos de formulago de politicas, de planejamento e de avaliagao relacionados aos servigos piiblicos de saneamento basico; V = (VETADO), VI - prestacao regionalizada: aquela em que um Unico prestador atende a 2 (dois) ou mais titulares; VII - subs{dios: instrumento econémico de politica social para garantir a universalizagéo do acesso ao saneamento basico, especialmente para populagées e localidades de baixa renda; VIII - localidade de pequeno porte: vilas, aglomerados rurais, povoados, niicleos, lugarejos e aldeias, assim definidos pela Fundagdo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE. § 12 (VETADO), § 2 (VETADO). §.32 (VETADO). Art, 42 Os recursos hidricos nao integram os servigos puiblicos de saneamento basico. Pardgrafo Unico. A utlizagao de recursos hidricos na prestagao de servigos publicos de saneamento basico, inclusive para disposi¢ao ou diluigao de esgotos e outros residuos liquidos, 6 sujeta a outorga de direito de uso, nos termos da Lei n® 9.433, de 8 de janciro de 1997, de seus regulamentos e das legislagées estaduais. ‘Att. 52 Nao constitu servigo publico a aco de saneamento executada por meio de solugées individuals, desde que o usuario nao dependa de terceiras para operar os servigos, bem como as agées © servigos de saneamento bésico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de residuos de responsablidade do gerador. Att. 62 0 xo origindrio de atividades comerciais, industriais © de servicos cuja responsabilidade pelo manejo nao soja atribuida 20 gerador pode, por deciso do poder publico, ser considerado residuo sélido urbana. ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim a7 05042017 Laine 245, Att. 72. Para os efeitos desta Lei, 0 servigo publica de li compost pelas seguintes atividades: peza urbana e de manejo de residuos sélides urbanos & | - de coleta, transbordo e transporte dos residuos relacionados na alinea c do inciso | do caput do art. 32 desta Lei; 11 - de triagem para fins de retiso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposigao final dos residuos relacionados na alinea ¢ do inciso | do caput do art. 3° desta Lei; Il - de vargas limpeza piblica urbana, capina @ poda de arvores em vias e logradouros pilblicos @ outros eventuais servigos pertinentes & CAPITULO II DO EXERCICIO DA TITULARIDADE Ast. 82 Os titulares dos servigos piibicos de saneamenlo bésico poderdo delegar a organizagdo, a regulagéo, a fiscalizagao e a prestagao desses servigos, nos termos do art. 241 da Constituicso Federal e da Lei n® 11.107, de 6 de abril de 2005, Art. 92 0 titular dos servigos formulara a respectiva politica piiblica de saneamento basico, devendo, para tanto: elaborar os planos de saneamento basico, nos termos desta Lei; Il = prestar diretamente ou autorizar a delegacao dos servigos e definir 0 ente responsavel pela sua regulagao e fiscalizagao, bem como os procedimentos de sua atuacao; IIL - adotar parametros para a garantia do atendimento essencial a satide piblica, inclusive quanto ao volume minimo Per capita de agua para abastecimento piblico, observadas as normas nacionais relativas a potabilidade da agua; IV -fixar os direitos © os deveres dos usudrios; \V-- estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do inciso IV do caput do art. 32 desta Lei; VI - estabelecer sistema de informagées sobre os servigos, articulado com o Sistema Nacional de Informagées em ‘Saneamento; VII - intervir e retomar a operagao dos servigos delegados, por indicagao da entidade reguladora, nos casos e condigées provistos em lei e nos documentos contratuais. Art, 10. A prestagao de servicos piiblicos de saneamento basico por entidade que ndo integre a administracao do titular depende da celebragao de contrato, sendo vedada a sua disciplina mediante convénios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza precéria. § 12 Excetuam-se do disposto no caput deste artigo: | - 08 servigos publics de saneamento basico cuja prestagdo 0 poder piiblico, nos termos de lei, autorizar para usudrios organizados em cooperativas ou associagdes, desde que se limitem a a) determinado condominio; ») localidade de pequeno porte, predominantemente ocupada por populago de baixa renda, onde outras formas de prestagdo apresentem custos de operagao © manutengao incompativeis com a capacidade de pagamento dos usuarios; I-08 convénios ¢ outros atos de delegagao celebrados até o dia 6 de abril de 20085. § 22 A autorizagao prevista no inciso | do § 12 deste artigo deverd prever a obrigagéo de transferir ao titular os bens vinculados aos servicos por meio de termo especifico, com os respectivos cadastros técnicos. Art. 11. S80 condigées de validade dos contratos que tenham por objeto a prestagéio de servigas piblicos de ‘saneamento basico: a existéncia de plano de saneamento basico; ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim ar 05042017 Lele 1.445, Il -a existéncia de estudo comprovando a viabilidade técnica e econémico-financeira da prestagao universal e integral dos servigos, nos termos do respectivo plano de saneamento basico; II - a existéncia de normas de regulagao que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designagao da entidade de regulagao e de fiscalizacao; IV - a realizagao prévia de audiéncia e de consulta piblicas sobre o edital de licitagao, no caso de concessdo, e sobre ‘a minuta do contrato. '§ 12 Os planos de investimentos ¢ os projetos relatives ao contrato deverdo ser compaliveis com o respective plano de saneamento basico. § 2 Nos casos de servigos prestados mediante contratos de concessdo ou de programa, as normas previstas no inciso Ill do caput deste artigo deverdo prover: ‘a autorizagao para a contratago dos servigos, indicando os respectivos prazos e a area a ser atendida; II - a incluso, no contrato, das metas progressivas e graduais de expansao dos servicos, de qualidade, de eficiénoia ede uso racional da gua, da energia e de outros recursos naturais, em conformidade com os servigos a serem prestados; Ill -as prioridades de aco, compativeis com as metas estabelecidas; IV - as condigées de sustentabilidade © equillbrio econémico-financeiro da prestagao dos servigos, em regime de eficiéncia, incluindo: a) o sistema de cobranga e a composigao de taxas ¢ tarifas; b) a sistematica de reajustes e de revises de taxas e tarifas ) a politica de subsidios; \-- mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulagao e fiscalizagao dos servigos: VI ~as hipéteses de intervengao e de retomada dos servigos. § 32 Os contratos ndo poderdo conter cléusulas que prejudiquem as atividades de regulagdo e de fiscalizagéo ou 0 ‘acesso as informagdes sobre os servigos contratados. § 42 Na prestacdo regionalizada, o disposto nos incisos | a IV do caput © nos §§ 12 ¢ 22 deste artigo podera se referir 20 conjunto de municipios por ela abrangidos. Art. 12, Nos servigos piblicos de saneamento basico em que mais de um prestador execute atividade interdependente com outra, a relagdo entre elas deverd ser regulada por contrato e haverd entidade nica encarregada das fungdes de regulagao e de fiscalizagdo. § 12 A entidade de reguiagao definrs, pelo menos: | - as normas técnicas relativas a qualidade, quantidade e regularidade dos servigos prestados aos usustios e entre os diferentes prestadores envolvides; I - as normas econémicas e financeiras relativas as tarifas, aos subsidios © aos pagamentos por servicos prestados 05 usudrios @ entre os diferentes prestadores envolvidos; III -a garantia de pagamento de servigos prestados entre os diferentes prestadores dos servigos; IV - os mecanismos de pagamento de diferengas relativas a inadimplemento dos usudtios, perdas comerciais @ fisieas @ outros créditos devides, quando for o caso; \V-o sistema contabil especifico para os prestadores que atuem em mais de um Municfpio. '§ 22 O contrato a ser celebrado entre os prestadores de servigas a que se refere o caput deste artigo deverd conter clausulas que estabelegam pelo menos: ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim a 05042017 Laine a atividades ou insumos contratados; Il - as condiges e garantias reciprocas de fomecimento e de acesso as atividades ou insumos; III - 0 prazo de vigencia, compativel com as necessidades de amortizagao de investimentos, e as hipéteses de sua prorrogagao; IV -08 procedimentos para a implantaco, ampliago, melhoria © gestio operacional das atividades; V - as regras para a fixacao, 0 reajuste e a revisdo das taxas, tarifas e outros pregos piblicos aplicéveis ao contrato; Vi-as condigées e garantias de pagamento, VIl 0s direitos e deveres sub-rogados ou os que autorizam a sub-rogacéo; VIII - a8 hipéteses de extingao, inadmitida a alteragao @ a rescisto administrativas unilaterais; IX - as penalidades a que esto sujeitas as partes em caso de inadimplemento; X - a designagao do érgao ou entidade responsavel pela regulado e fiscalizagao das atividades ou insumos contratados. §.32 Inclui-se entre as garantias previstas no inciso VI do § 22 deste artigo a obrigagéo do contratante de destacar, nos documentos de cobranga aos usudrios, 0 valor da remuneragao dos servigos prestados pelo contratado e de realizar a respectiva arrecadacdo e entrega dos valores arrecadados. § 42 No caso de execugtio mediante concessio de alividades interdependentes a que se refere o caput deste artigo, deveréo constar do corespondente edital de lcitago as regras e os valores das tarifas © outros pregos publicos a serem pagos aos demais prestadores, bem como a obrigagao e a forma de pagamento. Art. 13. Os entes da Federapo, isoladamente ou reunides em consércios pulblicos, poderdo instituir fundos, aos quais poderdo ser destinadas, entre outros recursos, parcelas das receltas dos servigos, com a finalidade de custear, na conformidade do disposto nos respectivos planos de saneamento bsico, a universalizagdo dos servigos publicos de saneamento basico, Pardgrafo Unico. Os recursos dos fundos a que se refere o caput deste artigo poderéo ser utlizados como fontes ou garantias em operagées de crédito para financiamento dos investimentos necessérios universalizagao dos servigos pibblicos de saneamento basico. CAPITULO IIL DA PRESTAGAO REGIONALIZADA DE SERVIGOS PUBLICOS DE SANEAMENTO BASICO ‘Art. 14. A prestagao regionalizada de servigos puiblicos de saneamento basico é caracterizada por: um tinico prestador do servico para varios Municipios, contiguos ou néo; II uniformidade de fiscalizacao e regulago dos services, inclusive de sua remuneracao; III - compatibilidade de planejamento. Art. 15. Na prestagao regionalizada de servigos publicos de saneamento bésico, as atividades de regulago e fiscalizagao poderdo ser exercidas: | - por érgao ou entidade de ente da Federagao a que o titular tenha delegado 0 exercicio dessas competéncias por meio de convénio de cooperago entre entes da Federagao, obedecido o disposto no art. 241 da Constituicso Federal; II por conséreio pablico de direito publico integrado pelos titulares dos servicos, Pardgrafo tinico. No exercicio das atividades de planejamento dos servigos a que se refere o caput deste artigo, o titular poderé receber cooperagao técnica do respectivo Estado e basear-se em estudos fomecidos pelos prestadores. Art, 16. A prestagao regionalizada de servigos pilblicos de saneamento basico poderd ser realizada por. ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim si 05042017 Lele 1.445, | - 6rgao, autarquia, fundagao de direito piblico, consércio publico, empresa publica ou sociedade de economia mista cestadual, do Distrito Federal, ou municipal, na forma da legislagao; I= empresa a que se tenham concedido os servigos. Art. 17. © servigo regionalizado de saneamento bésico poderd obedecer a plano de saneamento basico elaborado para 0 conjunto de Municipias atendidos. Art. 18. Os prestadores que atuem em mais de um Municipio ou que prestem servigos ptiblicos de saneamento basico diferentes em um mesmo Municipio manterdo sistema contabil que permita registrar e demonstrar, separadamente, 08 custos @ as receitas de cada servico em cada um dos Municipios atendidos @, se for 0 caso, no Distrito Federal Pardgrafo (nico. A entidade de regulagao deverd instituir regras e coritérios de estruturagao de sistema contabil e do respectivo plano de contas, de modo a garantir que a apropriagao e a distribuigao de custos dos servigos estejam em conformidade com as diretrizes estabelecidas nesta Lei CAPITULO IV DO PLANEJAMENTO. Art. 19. A prestagao de servicos piblicos de saneamento basico observara plano, que podera ser especifico para ‘cada servigo, 0 qual abrangerd, no minimo: | - diagnéstico da situagao e de seus impactos nas condigées de vida, utilzando sistema de indicadores sanitérios, epidemiolégicos, ambientais e socloeconémicas e apontando as causas das deficiéncias detectadas; I= objetivos @ metas de curto, médio e longo prazos para a universalizagéo, admitidas solugdes graduals © progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III ~ programas, projetos e agdes necessérias para atingir os objetivos © as metas, de modo compativel com os respectivos planos plurianuais e com outros planos govemamentais correlatos, identificando possiveis fontes de financiamento; IV - ages para emergéncias e contingéncias; \V-- mecanismos e procedimentos para a avaliago sistemética da eficiéncia e eficdcia das agées programadas. § 12 Os planos de saneamento basico serdo editados pelos titulares, podendo ser elaborados com base em estudos fomecidos pelos prestadores de cada servigo. § 2 A consolidago e compatibilizagao dos planos especiticos de cada servigo sero efetuadas pelos respectivos titulares. § 32 Os planos de saneamento bésico deverdo ser compativeis com os planos das bacias hidrogréficas em que estiverem inseridos. § 42 Os planos de saneamento bésico sero revistos periodicamente, em prazo ndo superior a 4 (quatro) anos, anteriormente a elaborago do Plano Plurianual § 52 Seré assegurada ampla divulgacao das propostas dos planos de saneamento bésico e dos estudos que as fundamentem, inclusive com a realizacao de audiéncias ou consultas pablicas. § 62 A delegacdo de servico de saneamento bésico néo dispensa o cumprimento pelo prestador do respectivo plano de saneamento basico em vigor & época da delegacao. § 7 Quando envolverem servigos regionalizados, os planos de saneamento basico devem ser editados em cconformidade com o estabelecido no art. 14 desta Let § 82 Exceto quando regional, 0 plano de saneamento bésico deveré englobar integralmente 0 terrtério do ente da Federagdo que o elaborou ‘Art. 20. (VETADO). ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim a 05042017 Lele 1.445, Paragrafo Unico. Incumbe a entidade reguladora e fiscalizadora dos servigos a verificagéo do cumprimento dos planos de saneamento por parte dos prestadores de servicos, na forma das disposigdes legais, regulamentares © contratuais. CAPITULO V DA REGULAGAO Art. 21. O exercicio da fungao de regulagao atendera aos seguintes principios: | Independencia deciséria,incluindo autonomia administrativa, orgamentaria e financeira da entidade reguladora; II -transparéneia,tecnicidade, celeridade e objetividade das decisGes At. 22. So objetivos da regulagéo ‘estabelecer padres e normas para a adequada prestagao dos servigos @ para a satisfagao dos usuarios; II garantir 0 cumprimento das condigdes e metas estabelecidas; IIL - prevenir e reprimir 0 abuso do poder econdmico, ressalvada a competéncia dos érgdos integrantes do sistema nacional de defesa da concorréncia; IV - definir tarifas que assegurem tanto © equilibrio econémico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifaria, mediante mecanismos que induzam a eficiéncia e eficdcia dos servigos e que permitam a apropriagdo social dos ganhos de produtividade. Art. 23. A entidade reguladora editara normas relativas as dimensdes técnica, econémica e social de prestagao dos servigos, que abrangerao, pelo menos, os seguintes aspectos: paddes e indicadores de qualidade da prestagao dos servigos; II requisites operacionais e de manutengao dos sistemas; III -as metas progressivas de expansao e de qualidade dos servigos e os respectivos prazos; IV - regime, estrutura e niveis tariférios, bem como os procedimentos e prazos de sua fixagao, reajuste e revisdo; \V-- medic&o, faturamento e cobranga de servigos; VI- monitoramento dos custos; VII - avaliagao da eficiéncia e eficacia dos servigos prestados; VIII - plano de contas e mecanismos de informagao, auditoria e certficagao; IX - subsidios tariférios e ndo tariférios; X - padres de atendimento ao piblico e mecanismas de participagao e informagao; XI - medidas de contingéncias © de emergéncias, inclusive racionamento; Xil — (VETADO). § 12 A regulagao de servigos ptiblicos de saneamento basico podera ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituida dentro dos limites do respectivo Estado, explicitando, no ato de delegagao da regulagao, a forma de atuago e a abrangéncia das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas, § 22 As normas a que se refere o caput deste artigo fixaréo prazo para os prestadores de servigos comunicarem aos usuarios as providéncias adotadas em face de queixas ou de reclamacdes relativas aos servicos. § 32 As entidades fiscalizadoras deverdo receber e se manifestar conclusivamente sobre as reclamagées que, a julzo do interessado, ndo tenham sido suficientemente atendidas pelos prestadores dos servicos. ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim m7 05042017 Lele 1.445, Art. 24. Em caso de gestéo associada ou prestagao regionalizada dos servigos, os titulares poderao adotar os mesmos critérios econémicos, sociais e técnicos da regulagéo em toda a area de abrangéncia da associagao ou da Prestagao. Art. 25. Os prestadores de servicos publicos de saneamento basico deverdo fornecer & entidade reguladora todos os dados e informagées necessérios para o desempenho de suas atividades, na forma das normas legais, regulamentares & contratuais. § 12 Incluem-se entre os dados ¢ informagdes a que se refere o caput deste artigo aquelas produzidas por empresas 04 profissionais contratados para executar servigos ou fornecer materials e equipamentos especificos. § 22 Compreendem-se nas atividades de regulago dos servicas de saneamento basico a interpretagdo e a fixacao de oritérios para a fel execugdo dos contratos, dos servigos e para a cometa administragdo de subsicios. Art. 26. Deverd ser assegurado publicidade aos relatérios, estudos, decisées e instrumentos equivalentes que se refiram a regulagdo ou a fiscalizagao dos servigos, bem como aos direitos e deveres dos usudrios e prestadores, a oles podendo ter acesso qualquer do povo, independentemente da existéncia de interasse direto. § 12 Excluem-se do dispasto no caput deste artigo os documentos con: pblico relevante, mediante prévia e motivada decisao, rados sigilosos em razao de interesse § 22 A publicidade a que se refere o caput deste artigo deverd se efetivar, preferencialmente, por meio de s mantido na rede mundial de computadores - intemet Art. 27. E assegurado aos usudrios de servicos puiblicos de saneamento basico, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais: | -amplo acesso a informagées sobre os servigos prestados; II prévio conhecimento dos seus direitos @ deveres e das penalidades a que podem estar sujeitos; Ill -acesso a manual de prestagao do servigo © de atendimento ao usuario, elaborado pelo prestador e aprovado pela respectiva entidade de regulagao; IV -acesso a relatorio periédico sobre a qualidade da prestagao dos servigos. Art, 28. (VETADO). CAPITULO VI DOS ASPECTOS ECONOMICOS E SOCIAIS. Art, 29. Os servigos publicos de saneamento basico terdo a sustentabilidade econémico-inanceira assegurada, ‘sempre que possivel, mediante remuneragao pela cobranca dos servicos: | - de abastecimento de agua e esgotamento sanitério: preferencialmente na forma de tarifas e outros pregos pblicos, que poderdo ser estabelecidos para cada um dos servigos ou para ambos conjuntamente; I - de limpeza urbana e manejo de residuos sdlidos urbanos: taxas ou tarifas @ outros pregos pliblicos, em cconformidade com o regime de prestagao do servigo ou de suas atividades; I= de manejo de aguas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com 0 regime de prestagao do servigo ou de suas atividades, § 12 Observado o disposto nos incisos | a II! do caput deste artigo, a instituigao das tarifas, pregos puiblicos e taxas para os servicos de saneamento basico observard as seguintes diretrizes: Prioridade para atendimento das fungées essenciais relacionadas a salide pablica; II + ampliagéio do acesso dos cidaddos e localidades de baixa renda aos servicos; IIL - geragao dos recursos necessarios para realizago dos investimentos, objetivando 0 cumprimento das metas © objetivos do servigo; ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim a7 05042017 Lele 1.445, IV --inibigdio do consumo supértiuo e do desperdicio de recursos; \V-- recuperagao dos custos incorridos na prestagdo do servigo, em regime de eficiéncia; VI-remunerago adequada do capital investido pelos prestadores dos servigas; VII - estimulo ao uso de tecnologias mademas e eficientes, compativels com os niveis exigides de qualidade, continuidade © seguranca na prestagdo dos servicos; VII - incentivo @ eficiéncia dos prestadores dos servigos, § 22 Poderdo ser adotados subsidios tarifarios © nao tariférios para os usuarios e localidades que nao tenham capacidade de pagamento ou escala econémica suficiente para cobrir o custo integral dos servicos. ‘Art. 30. Observado o disposto no art. 29 desta Lei, a estrutura de remuneragdo e cobranga dos servigos piblicos de ‘saneamento basico poder levar em consideracdo os seguintes fatores: categorias de usudrios, distribuidas por faixas ou quantidades crescentes de utilizagao ou de consumo; Il - padres de uso ou de qualidade requeridos; III - quantidade minima de consumo ou de utilizago do servigo, visando a garantia de objetivos sociais, como a preservacdo da satide publica, o adequado atendimento dos usuarios de menor renda e a protegao do meio ambiente; IV - custo minimo necessario para disponibilidade do servigo em quantidade ¢ qualidade adequadas; \V = ciclos significativos de aumento da demanda dos servigas, em periodos distintos: © VI-- capacidade de pagamento dos consumidores. Art, 31. Os subsidios necessérios ao atendimento de usuarios e localidades de baixa renda serdo, dependendo das caracteristicas dos beneficidrios e da origem dos recursos: diretos, quando destinados a usudrios determinados, ou indiretos, quando destinados ao prestador das servicos: II tariférios, quando integrarem a estrutura tariféria, ou fiscais, quando decomerem da alocagao de recursos orgamentarios, inclusive por meio de subvengées; II1 -intemos a cada titular ou entre localidades, nas hipéteses de gestéo associada e de prestacao regional Art. 32. (VETADO). Art. 33. (VETADO). Art, 34. (VETADO). Art, 96. As taxas ou tarifas decorrentes da prestacao de servigo publico de limpeza urbana e de manejo de residuos solidos urbanos devem levar em conta a adequada destinacao dos residuos coletados e poderao considerar: o nivel de renda da populagao da area atendida Il = as caracteristicas dos lotes urbanos e as areas que podem ser neles edificadas; III -0 peso ou 0 volume médio coletado por habitante ou por domicili Art, 36. A cobranga pela prestagao do servico publico de drenagem e manejo de aguas pluviais urbanas deve levar ‘em conta, em cada lote urbano, os percentuais de impermeabilizagdo e a existéncia de dispositivos de amortecimento ou de retengao de agua de chuva, bem como podera considerar: | -o nivel de renda da populagdo da area atendida |l_-as caracteristicas dos lotes urbanos e as reas que podem ser neles edificadas. Art, 37. Os reajustes de tarifas de servigos publicos de saneamento basico serdo realizados observando-se 0 intervalo minimo de 12 (doze) meses, de acordo com as normas legais, reguiamentares e contratuais. ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim a7 05042017 Lele 1.445, Art, 38. As revisdes tarifarias compreenderdo a reavaliagao das condigdes da prestagao dos servicos e das tarifas Praticadas e poderdo ser: | - periédicas, objetivando a distribuigao dos ganhos de produtividade com os usuarios e a reavaliagao das condigoes de mercado; II - extraordinarias, quando se verificar a ocorréncia de fatos no previstos no contralo, fora do controle do prestador dos servigos, que alterem 0 seu equilibrio econémico-financeiro, S12 As reviebes tives toro sues pau defies ples respectves enidadesrequadoras, cuidos oa tres, ‘0 usudrios e os prestadores dos servicos. § 2 Poderdo ser estabelecidos mecanismos tarférios de indugdo a eficiéncia, inclusive fatores de produtividade, ‘como de antecipagao de metas de expansdo e qualidade dos servigos. § 3° Os fatores de produtividade poderdo ser definidos com base em indicadores de outras empresas do setor. § 42 A entidade de regulagio poder autorizar o prestador de servigos a repassar aos usudrios custos e encargos trbuterios ndo previstos originalmente e por ele nao administrados, nos termos da Lei n® 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 Art. 39. As tarifas serdo fixadas de forma clara e objetiva, devendo os reajustes © as revisées serem tornados piblicos com antecedéncia minima de 30 (trinta) dias com relago a sua aplicacdo. Pardgrafo Gnico. A fatura a ser entregue ao usudrio final deveré obedecer a modelo estabelecido pela entidade reguladora, que definira os itens custos que deverdo estar explicitados, Art. 40. Os servigos poderdo ser interrompidos pelo prestador nas seguintes hipdteses: situagdes de emergéncia que atinjam a seguranga de pessoas e bens; Il = necessidade de efetuar reparos, modificagées ou melhorias de qualquer natureza nos sistemas; I~ negativa do usuario em permitir a instalagao de dispositivo de leitura de gua consumida, apés ter sido previamente notificado a respeito; IV - manipulagao indevida de qualquer tubulagao, medidor ou outra instalagao do prestador, por parte do usuario; e \V - inadimplemento do usuario do servigo de abastecimento de Agua, do pagamento das tarifas, apés ter sido formalmente notificado. § 12 As interupeSes programadas seréo previamente comunicadas ao regulador ¢ aos usudtios. § 22 A suspensdo dos servigos prevista nos incisos Ill e V do caput deste artigo serd precedida de prévio aviso ao usuério, ndo inferior a 30 (trinta) dias da data prevista para a suspensao. § 32 A interrupgo ou a restrigo do fomecimento de Agua por inadimpléncia a estabelecimentos de salide, a instituigées educacionais e de interagao coletiva de pessoas e a usudtio residencial de baixa renda beneficério de tarifa social deverd obedecer a prazos e crtérios que preservem condi¢ées minimas de manutengio da salde das pessoas atingidas. Art. 41. Desde que previsto nas normas de regulagdo, grandes usudrios poderdo negociar suas tarifas com 0 prestador dos servigos, mediante contrato especfico, ouvido previamente 0 regulador. Art. 42. Os valores investidos em bens reversiveis pelos prestadores constituirdo créditos perante o titular, a serem recuperados mediante a exploragao dos servigos, nos termos das normas regulamentares e contratuais e, quando for 0 ‘caso, observada a legislagao pertinente as sociedades por agdes. § 12 Nao gerardo crédito perante o titular os investimentos feitos sem dnus para o prestador, tals como os decorrentes de exigéncia legal aplicavel a implantagao de empreendimentos imobiliérios e os provenientes de subvengdes ‘ou transferéncias fiscais voluntarias. ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim 107 05042017 Laine 245, '§ 22 Os investimentos realizados, os valores amortizados, a depreciago e os respectivos saldos serdo anualmente fados e cerlificados pela entidade reguladora, '§ 2 Os créditos decorrentes de investimentos devidamente certificados poderdo constituir garantia de empréstimos ‘aos delegatarios, destinados exclusivamente a investimentos nos sistemas de saneamento objeto do respectivo contrato. §4? (VETADO), CAPITULO VII DOS ASPECTOS TECNICOS Art. 43. A prestagdo dos servigos atenderd a requisitos minimos de qualidade, incluindo a regularidade, a continuidade e aqueles relatives aos produtos oferecidos, ao atendimento dos usuarios e as condi¢ées operacionais e de manutenc&o dos sistemas, de acordo com as normas regulamentares e contratuais. Pardgrafo nico. A Unido definiré parametros minimos para a potabilidade da agua. ‘Art, 44, © licenciamento ambiental de unidades de tratamento de esgotos sanitérios @ de efluentes gerados nos Processos de tratamento de agua consideraré etapas de eficiéncia, a fim de alcancar progressivamente os padres estabelecicos pela legistagao ambiental, em fungao da capacidade de pagamento dos usurios, § 12 A autoridade ambiental competente estabeleceré procedimentos simplficados de licenciamento para as atividades a que se refere 0 caput deste artigo, em fungao do porte das unidades e dos impactos ambientais esperados, § 22 A autoridade ambiental competente estabelecera metas progressivas para que a qualidade dos efluentes de unidades de tratamento de esgotos sanitarios atenda aos padroes das classes dos corpos hidricos em que forem langados, a partir dos niveis presentes de tratamento e considerando a capacidade de pagamento das populagdes e usuarios envolvidos. Art. 45. Ressalvadas as disposigdes em conirdrio das normas do titular, da entidade de regulagao e de meio ambiente, toda edificagdo permanente urbana sera conectada as redes pilblicas de abastecimento de agua e de ‘esgolamento sanitario disponivels e sujelta ao pagamento das tarifas e de outros pregos publicos decorrentes da conexao © do uso desses servigos. § 12 Na auséncia de redes pblicas de saneamento bésico, serdo admitidas solugées individuals de abastecimento de gua © de afastamento e destinagao final dos esgotos sanitérios, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos érgaos responsdveis pelas politicas ambiental, sanitara e de recursos hidricos. § 2 A instalagao hidrévlica predial ligada & rede piblica de abastecimento de dgua nao poderd ser também alimentada por outras fontes. Art, 48, Em situagao critica de escassez ou contaminagao de recursos hidricos que obrigue a adogao de racionamento, deciarada pela autoridade gestora de recursos hidricos, 0 ente regulador poderé adotar mecanismos tarifarios de contingéncia, com objetivo de cobrir custos adicionais decorrentes, garantindo 0 equilibrio financeiro da prestagao do servigo e a gestao da demanda, CAPITULO VIII DA PARTICIPAGAO DE ORGAOS COLEGIADOS NO CONTROLE SOCIAL Art, 47. © controle social dos servigos piblicos de saneamento basico poderé incluir a participagao de érgaos colegiados de caréter consultivo, estaduais, do Distrito Federal e municipais, assegurada a representagao: dos titulares dos servigos; II de érgaos governamentais relacionados ao setor de saneamento basico; III -dos prestadores de servigos piblicos de saneamento basico; IV - dos usuatios de servigos de saneamento basico; ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim swe 05042017 Lele 1.445, \V - de entidades técnicas, organizagdes da sociedade civil e de defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento basico. § 12 As fungées e competéncias dos érgaos colegiados a que se refere 0 caput deste artigo poderdo ser exercidas Por érgaios colegiados ja existentes, com as devidas adaptacdes das leis que os criaram. § 22 No caso da Unido, a participacao a que se refere o caput deste artigo serd exercida nos termos da Medida Proviséria n® 2.220. de 4 de setembro de 2001, aterada pela Lei n®. 10.683. de 28 de maio de 2003. CAPITULO IX DA POLITICA FEDERAL DE SANEAMENTO BASICO, ‘Art. 48. A Unido, no estabelecimento de sua politica de saneamento bésico, observard as seguintes diretrizes: prioridade para as agdes que promovam a eqliidade social e territorial no acesso ao saneamento basico; II - aplicagao dos recursos financeiros por ela administrados de modo a promover o desenvolvimento sustentavel, a eficiéncia e a eficacia; III estimulo ao estabelecimento de adequada regulagao dos servigos; IV = utilizago de indicadores epidemiolégicos e de desenvolvimento social no planejamento, implementagao e avaliagdo das suas acdes de saneamento basico; \V-- melhoria da qualidade de vida @ das condigées ambientais @ de satide publica; VI - colaboragao para o desenvolvimento urbano e regional; VII - garantia de melos adequados para o atendimento da populago rural dispersa, inclusive mediante a utllizagao de solugdes compativeis com suas caracteristicas econémicas e sociais peculiares; VIII - fomento a0 desenvolvimento cientifico e tecnolégico, & adogao de tecnologias apropriadas & difuséo dos conhecimentos gerados; IX - adogio de critérios objetivos de elegibilidade e prioridade, levando em consideragao fatores como nivel de renda e cobertura, grau de urbanizagao, concentragao populacional, disponibilidade hidrica, riscos sanitérios, epidemiolégicos & ambientais; X.- adogdo da bacia hidragrafica como unidade de referéncia para o planejamento de suas ages; XI - estimulo @ implementagéio de infra-estruturas e servicas comuns a Municipios, mediante mecanismos de cooperagao entre entes federados. XII - estimulo a0 desenvolvimento ¢ aperfeigoamento de equipamentos @ métodos economizadores de Agua, Uncluido pela Lei n® 12,862, de 2013) Paragrafo Unico. As politicas e ages da Unido de desenvolvimento urbano e regional, de habitago, de combate e erradicagao da pobreza, de protegdo ambiental, de promogao da satide e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida devem considerar a necesséria articulagdo, inclusive no que se refere ao financiamento, com o saneamento basico. Art, 49. Sao objetives da Politica Federal de Saneamento Basico: | contribuir para o desenvolvimento nacional, a redugao das desigualdades regionais, a geragéio de emprego © de renda @ a inclusao social; II - priorizar planos, programas e projetos que visem a implantagao e ampliagdo dos servigos e agdes de saneamento basico nas dreas ocupadas por populagdes de baixa renda, II ~ proporcionar condigées adequadas de salubridade ambiental aos povos Indigenas @ outras populagdes tradicionais, com solugdes compativeis com suas caracteristicas socioculturais; ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim vow 05042017 Laine 245, IV - proporcionar condigées adequadas de salubridade ambiental as populagdes rurais e de pequenos rticleos urbanos isolados; \V - assegurar que a aplicagao dos recursos financeiros administrados pelo poder publico dé-se segundo critérios de promogo da salubridade ambiental, de maximizagao da relagdo beneficio-custo e de maior retomo social; VI - incentivar a adogao de mecanismos de planejamento, regulagao e fiscalizagdo da prestacao dos servigos de saneamento basico; VII - promover altemativas de gestdo que viabilizem a auto-sustentagao econémica e financeira dos servigos de ‘saneamento basico, com énfase na cooperagao federativa; VIII ~ promover 0 desenvolvimento institucional do saneamento bésico, estabelecendo meios para a unidade e articulagao das agdes dos diferentes agentes, bem como do desenvolvimento de sua organizagao, capacidade técnica, gerencial, financeira e de recursos humanos, contempladas as especificidades locais; IX - fomentar 0 desenvolvimento cientifico e tecnolégico, a adogao de tecnologias apropriadas e a difuséo dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento bésico; X - minimizar os impactos ambientais relacionados a implantagao ¢ desenvolvimento das agdes, obras e servigos de saneamento basico ¢ assegurar que sejam executadas de acordo com as normas relativas a protegao do meio ambiente, a0, uso e ocupagao do solo e a satide, XI - incentivar a adogéo de equipamentos sanitarios que contribuam para a redugao do consumo de agua; 1eluido pela Lei n® 12,862. de 2013 XII - promover educago ambiental voltada para a economia de agua pelos usuarios, Incluldo pela Lei n® 12,862, de 2013) Art. 50. A alocagao de recursos piiblicos federais e os financiamentos com recursos da Unio ou com recursos geridos ou operados por érgdos ou entidades da Unido serio feitos em conformidade com as diretrizes @ objetivos ‘estabelecidos nos arts. 48 ¢ 49 desta Lei e com os planos de saneamento basico e condicionados: ao aleance de indices minimos de: a) desempenho do prestador na gestao técnica, econémica e financeira dos servigos; b) eficiéncia e eficdcia dos servigos, ao longo da vida util do empreendimento; II - & adequada operago © manutengao dos empreendimentos anteriormente financiados com recursos mencionados no caput deste artigo, § 12. Na aplicago de recursos nao onerosos da Unio, serd dado prioridade as agdes © empreendimentos que visem 20 atendimento de usuarios ou Municipios que nao tenham capacidade de pagamento compativel com a auto-sustentacao ‘econémico-financeira dos servigos, vedada sua aplicagao a empreendimentos contratados de forma onerosa. § 22 A Unido poderd instituir © orientar a execugao de programas de incentive a execugao de projetos de interesse social na rea de saneamento basico com participagdo de investidores privados, mediante operagdes estruturadas de financiamentos realizados com recursos de fundos privados de investimento, de capitalizagao ou de previdéncia ‘complementar, em condigdes compativeis com a natureza essencial dos servigos pliblicos de saneamento basico. § 32 E vedada a aplicagao de recursos orgamentarios da Unido na administragao, operagao e manutengao de servigos puiblicos de saneamento basico nao administrados por érgao ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situagdes de eminente risco a satide publica e ao meio ambiente. {§ 42 Os recursos nao onerosos da Unido, para subvengao de agdes de saneamento basico promovidas pelos demais entes da Federacao, seréio sempre transferidos para Municipios, o Distrito Federal ou Estados. '§ 52_No fomento melhoria de operadores ptiblicos de servigos de saneamento basico, a Unido poderd conceder beneficios ou incentives orgamentérios, fiscais ou crediticios como contrapartida ao alcance de metas de desempenho ‘operacional previamente estabelecidas, ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim 107 05042017 Laine 245, § 62 A exigéncia prevista na alinea a do inciso | do caput deste artigo néo se aplica a destinagao de recursos para programas de desenvolvimento institucional do operador de servigos piblicos de saneamento bésico, § 72 (VETADO), Art, 51. © processo de elaboragao e revisdo dos planos de saneamento basico deverd prever sua divulgagao em Conjunto com os estudos que os fundamentarem, 0 recebimento de sugestdes e criticas por meio de consulta ou audiéncia Publica e, quando previsto na legislacao do titular, analise e opiniao por érgao colegiado criado nos termos do art. 47 desta Lei Pardgrafo nico. A divulgagdo das propostas dos planos de saneamento basico e dos estudos que as fundamentarem dar-se-4 por meio da disponibilizagdo integral de seu teor a todos os interessados, inclusive por meio da intemet e por audiéncia publica. ‘Art. 52. A Unido elaborard, sob a coordenagao do Ministério das Cidades: 9 Plano Nacional de Saneamento Basico - PNSB que conterd: ) 0s objetivos e metas nacionais e regionalizadas, de curto, médio e longo prazos, para a universalizagao dos servigos de saneamento basico € 0 alcance de niveis crescentes de saneamento basico no territério nacional, observando a ‘compatibilidade com os demais planos e pollticas piblicas da Unido; b) as diretrizes e orientagées para o equacionamento dos condicionantes de nalureza politico-institucional, legal e jutidica, econémice-fnanceira, administrativa, cultural e tecnolégica com impacto na consecugdo das metas e objetivos ‘estabelecidos; ©) a proposigao de programas, projetos © agdes necessarios para atingir os objetivos ¢ as metas da Politica Federal de Saneamento Basico, com identificagao das respectivas fontes de financiamento; 4d) as diretrizes para o planejamento das ages de saneamento basico em areas de especial interesse turistico: €) 0s procedimentos para a avaliagdo sistemdlica da eficiéncia e eficdcia das ages executadas; II = planos regionais de saneamento bésico, elaborados © executados em articulago com os Estados, Distrito Federal ‘@ Municfpios envolvidos para as ragiées integradas de desenvolvimento econémico ou nas que haja a participagdo de érgio ou entidade federal na prestacao de servico publico de saneamento basico. § 12 O PNSB deve: ~ abranger o abastecimento de gua, 0 esgotamento sanitario, o manejo de residuos sélidos e o manejo de éguas pluviais, com limpeza e fiscalizacao preventiva das respectivas redes de drenagem, além de outras ages de saneamento basico de interesse para a melhoria da salubridade ambiental, incluindo o provimento de banhelros © unidades hidrossanitarias para populagées de baixa renda; Redacéo dada pela Lei n° 13.308, de 2016) Il + tratar especificamente das agées da Unido relativas ao saneamento basico nas reas indigenas, nas reservas extrativistas da Unido e nas comunidades quilombolas. '§ 22 Os planos de que tratam as incisos | e II do caput deste artigo deve ser elaborados com horizonte de 20 (vinte) anos, avatiados anualmente ¢ revisados a cada 4 (quatro) anos, preferencialmente em periodos coincidentes com os de vigéncia dos planos plurianuais. Art. §3. Fica instituido o Sistema Nacional de Informagdes em Saneamento Basico - SINISA, com 0s objetivos de: coletar e sistematizar dados relatives &s condigdes da prestagao dos servigos piiblicos de saneamento basico; Il + disponibilizar estatisticas, indicadores e outras informagées relevantes para a caracterizagdo da demanda e da oferta de servigas publicos de saneamento basico; ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim wir 05042017 Lele 1.445, I~ permitir e faciitar 0 monitoramento e avaliagao da eficiéncia e da eficacia da prestagao dos servigos de saneamento basico. § 12 As informiagdes do Sinisa sao publicas e acessiveis a todos, devendo ser publicadas por meio da internet. § 22 A Unido apoiaré os titulares dos servicos a organizar sistemas de informagao em saneamento bésico, em ‘atendimento ao disposto no inciso VI do caput do art. 9° desta Lei. CAPITULO x DISPOSIGOES FINAIS Att. 64. (VETADO). Art, 54-A. Fica instituido o Regime Especial de Incentives para o Desenvolvimento do Saneamento Basico - REISB, com 0 objetivo de estimular a pessoa juridica prestadora de servigos piblicos de saneamento bésico a aumentar seu volume de investimentos por meio da concessao de créditos tributarios, Incluido pela Lei n® 13.329, de 2016) Producio de efeito Pardgrafo unico. A vigéncia do Reisb se estenderd até o ano de 2026. (Incluido pela Lei n® 13.329, de 2016) (Produc de efeito At, 548. boneficidria do Reisb a pessoa juridica que realize investimentos voltados para a sustentabilidade para a eficiéncia dos sistemas de saneamento basic e em acordo com o Plano Nacional de Saneamento Basico. incluido pola Lei n? 13.329, de 2016) Producso de ofeito § 12 Para efeitos do disposto no caput, ficam definidos como investimentos em sustentablidade e em eficiéncia dos sistemas de saneamento basico aqueles que atendam: (ncluido pela Lei n? 13.329. de 2016) Producio de efeito) | = ao alcance das metas de universalizagéo do abastecimento de dgua para consumo humano e da coleta e tratamento de esgoto; Incluido pela Lei n° 13,328. de 2016) Producio de efeito Il. & preservagao de areas de mananciais e de unidades de conservacao necessérias a protegtio das condigées naturais e de produgao de agua; (Incluido pela Lei n? 13.320 de 2016) (Produeio de efeito) IIL - & redugo de perdas de agua e a ampliagao da eficiéncia dos sistemas de abastecimento de agua para consumo humano e dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto; Incluido pela Lei n® 13.329, de 2016) Producto de feito) IV - & inovagao tecnolégica. (ncluido pela Lei n? 13.320, de 2016) _(Produeo de efeito) § 22 Somente serdo beneficiados pelo Reisb projetos cujo enquadramento as condigées definidas no caput seja atestado pela Administracdo da pessoa juridica beneficiéria nas demonstracées financelras dos periodos em que se ‘purarem ou se utilizarem os créditos. Incluido pela Lei n? 13.320 de 2016) _(Produco de efeito § 32 Nao se poderéo beneficiar do Reisb as pessoas juridicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadagao de Tributos e Contribuigées devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, e as pessoas juridicas de que tratam o inciso II do att. 8% da Lei n® 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 0 inciso | do art. 10 da Lei n® 10.833, de 29 de dezembro de 2003. (incluido pela Lei n? 13.329. de 2016) Producso de efeito) § 42. A adesao ao Reisb ¢ condicionada a regularidade fiscal da pessoa juridica em relacdo aos impostos e as contribuiges administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil Incluido pela Lei n? 13.329, de 2016) Producao de efeito Art, §4-C. (VETADO). (Incluido pela Lei n? 13.929. de 2016) _(Produgao de efeito) ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim s8i7 05042017 Art. 85. (WVigéncia) Art. 86. Art. 87. redagao: Art, 68. O art, 42 da (Vigéncia) Lei 245, © § 52 do art. 22 da Lei n? 6.766, de 19 de dezembro de 1979, passa a vigorar com a seguinte redagéo: “Ant 22 §.5°_ A infra-estrutura basica dos parcelamentos 6 constituida pelos equipamentos urbanos de ‘escoamento das 4guas pluviais, iluminacao publica, esgotamento sanitario, abastecimento de ‘gua potavel, energia elétrica piblica e domiciliar e vias de circulacao. NR) (VETADO) © inciso XXVII do caput do art. 24 da Lei n° 8.656, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinte (Vigéncia) “Art, 24, XXVIL- na contratagao da coleta, processamento e comercializagao de residuos sdlidos urbanos recicléveis ou reutilizdveis, em areas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associagées ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas fisicas de baixa renda reconhecidas pelo poder pilblico como catadores de materiais recicléveis, com o uso de ‘equipamentos compativeis com as normas técnicas, ambientais e de satide publica, “(NR) “Ast, 42. ‘$12 Vencido 0 prazo mencionade no contrato ou ato de outorga, o servico paderé ser prestado par 6rgao ou enlidade do poder concedente, ou delegado a terceiros, mediante novo contrato. §.3% As concessées a que se refere 0 § 22 deste artigo, inclusive as que ndo possuam instrumento que as formalize ou que possuam cléusula que preveja prorrogagao, terdo validade maxima até o dia 31 de dezembro de 2010, desde que, até o dia 30 de junho de 2008, tenham sido cumpridas, cumulativamente, as seguintes condigées: | - levantamento mais amplo e retroativo possivel dos elementos fisicos constitutes da infra- estrutura de bens reversiveis © dos dados financeiros, contabeis © comercials relatives prestagdo dos servicos, em dimensdo necesséria e suficiente para a realizagdo do célculo de eventual indenizagdo ‘elativa aos investimentos ainda no amortizados pelas receitas, emergentes da concessdo, observadas as disposicdes legals e contratuais que regulavam a prestagdo do servico ou a ela aplicaveis nos 20 (vinte) anos anteriores ao da publicagdo desta Let; II - celebragéo de acordo entre o poder concedente e o concessionério sobre as critérios e a forma de indenizagéo de eventuais créditos remanescentes de investimentos ainda ndo amortizados ou depreciados, apurados a partir dos levantamentos referidos no inciso | deste paragrafo e auditados por instituicao especializada escolhida de comum acordo pelas partes; ¢ 11 - publicacao na imprensa oficial de ato formal de autoridade do poder concedente, autorizando prestagao precaria dos servigos por prazo de até 6 (seis) meses, renovavel até 31 de dezembro de 2008, mediante comprovagao do cumprimento do disposto nos incisos | e Il deste paragrato, ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim Lei n® 8.987, de 13 de feversiro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redagao: 107 05042017 Lei 245, § 42 Nao ocorrendo 0 acordo previsto no inciso II do § 32 deste artigo, 0 célculo da indenizagao de investimentos sera feito com base nos critérios previstos no instrumento de concessao antes celebrado ou, na omisséo deste, por avaliago de seu valor econémico ou reavaliagdo patrimonial, depreciago © amortizagao de ativos imobilizados definidos polas logislaces fiscal © das sociedades por agées, efetuada por empresa de auditoria independente escothida de comum acordo pelas partes. § 52 No caso do § 42 deste artigo, 0 pagamento de eventual indenizagao seré realizado, mediante garantia real, por meio de 4 (quatro) parcelas anuais, iguais e sucessivas, da parte ainda nao amortizada de investimentos @ de outras indenizagGes relacionadas a prestacao dos servigos, realizados com capital préprio do concessiondrio ou de seu controlador, ou originarios de operagées de financiamento, ou obtidos mediante emissdo de agGes, debéntures @ outros titulos mobilidrios, com a primeira parcela paga até o ultimo dia util do exercicio financeiro em ‘que ocorrer a reversao. § 62 Ocorrendo acordo, podera a indenizagao de que trata o § 52 deste artigo ser paga mediante receitas de novo contrato que venha a disciplinar a prestacao do servigo.” (NR) Att. 69. (VETADO). ‘Att. 60. Revoge-se a Lei n® 6.528, de 11 de maio de 1978 Brasilia, 5 de janeiro de 2007; 1862 da Independéncia e 1192 da Republica LUIZ INACIO LULA DA SILVA ‘Marcio Fortes de Almeida Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto Bemard Appy Paulo Sérgio Oliveira Passos Luiz Marinho José Agenor Alvares da Silva Femando Rodrigues Lopes de Oliveira Marina Silva Este texto no substitui o publicado no DOU de 8.1.2007 e retificado em 11.1.2007. ip hwwr plana gov brlecivi_08) aa2007-20102007HiN1445.nim wir

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