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Inclui bibliografia.
CDD 370.981
CDU 37(=414/=45)(82)
Coordenação da Eduff:
Aníbal Francisco Alves Bragança
Revisão e Normalização Textual:
Elizabeth Madureira Siqueira
Capa, Editoração e Projeto Gráfico:
Candida Bitencourt Haesbaert
Impressão:
Gráfica Universitária
Apresentação .................................................................... 7
Prefácio ...........................................................................11
Marcus Vinícius Fonseca
Surya Aaronovich Pombo de Barros
Introdução
132 Este estudo, deste modo, dá continuidade e amplia as interpretações já construídas anterior-
mente em Anjos (2010a), Anjos (2011a) e Souza e Anjos (2013).
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Essa posição dos que “nada querem fazer” e dos que “tudo
querem desde já”, certamente é referência aos conservadores, que
desejavam a maior lentidão possível do fim da escravidão, dentro
do espírito emancipacionista da lei do Ventre Livre e aos que que-
riam o seu fim imediato, os abolicionistas. A posição do partido é
mais adepta do emancipacionismo, mas preocupada em promover
uma transição segura do trabalho escravo para o livre com medidas
bastante claras para o alcance do objetivo. Dentre elas, estava a “edu-
cação dos ingênuos, cujo número já é avultado”. Embora enunciados
em diferentes momentos, percebe-se uma tentativa de continuidade
entre os programas ministeriais liberais. Dessas propostas, sabemos
que no Paraná Oliveira Belo deu grande atenção a, pelo menos, duas
delas – a instrução pública e a instrução dos ingênuos, ambas por
meio da obrigatoriedade escolar (além de, indiretamente, reafirmar
a negatividade do comércio interprovincial de escravos). Por certo,
ao falar da educação dos ingênuos, o Visconde de Paranaguá se
referia às instituições que deveriam ser criadas para a instrução
agrícola destas crianças. Contudo a maioria dos senhores ao optar
por permanecer com os ingênuos em seu poder acabava criando
uma situação inesperada: como instruir essas crianças que con-
tinuam sob a tutela dos senhores de suas mães? Alguns senhores
paranaenses, ainda que de forma isolada, já vinham timidamente
enviando seus ingênuos às escolas, preferencialmente às noturnas,
mas também às diurnas (cf. ANJOS, 2010b; 2011a). Mas eram ca-
sos isoladíssimos, o que ainda não resolvia o grande problema da
instrução dessa categoria infantil.
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Comportamentos relativos à
escolarização compulsória dos ingênuos
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133 Os números entre parênteses daqui em diante se referem a determinado comportamento nu-
merado na tabela.
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Atitudes e Comportamentos:
notas de conclusão
A Lei de 1883, ao tornar obrigatória a instrução dos ingênuos
no Paraná, procurou produzir uma atitude homogeneizadora para
com esta categoria de infância, que tendo nascido de outras atitudes
relativas à escravidão, via na instrução e na produção de uma infân-
cia escolarizada o meio de promover a regeneração da população,
infância à qual, por uma série de condições históricas, foi possível
assimilar também os ingênuos.
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Referências
Fontes
APMCM. Mapas do Arrolamento Escolar do 3º Distrito da Lapa. Caixa
13. 1884, documento manuscrito.
BELO, Luiz Alves Leite de Oliveira. A instrução e o século. O Despertador.
Desterro, 20 de julho de 1875.
______. Relatório apresentado à Assembleia Legislativa do Paraná
por ocasião da instalação da 2ª Sessão da 15ª Legislatura no dia 1º de
outubro de 1883 pelo Presidente da Província o Exm. Sr. Luiz Alves
Leite de Oliveira Belo. Curitiba: Typ. Perseverança de J. F. Pinheiro, 1883.
______. Relatório que ao Exm. Sr. Dr. Brazílio Augusto Machado de
Oliveira apresentou o Exm. Sr. Dr. Luiz Alves Leite de Oliveira Belo
ao passar a administração em 22 de agosto de 1884. Curitiba: Typ.
Perseverança de J. F. Pinheiro, 1884.
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Bibliografia
ANJOS, Juarez José Tuchinski dos Anjos. Práticas em torno da escolari-
zação de ingênuos na cidade da Lapa, Província do Paraná (1880-1887).
33ª Reunião Anual da ANPED. Anais... Caxambu: ANPED, 2010a.
_____. Uma Trama na História: a criança no processo de escolarização
primária nas últimas décadas do período imperial (Lapa, Província do Pa-
raná, 1866-1886). (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação
em Educação, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2011a.
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