Sei sulla pagina 1di 9

MARINA DIBLASI CANESCHI

Sinapses

↦ Função do potencial de ação: transmitir informação de um tipo de célula para outro tipo de célula

↦ A células recebe estímulo para que, em determinado momento, libere o potencial de ação

↦ Todo axônio possui canal PDC, que é um canal dependente de potencial e é sensível a estímulos

elétricos

Sinapse

• Comunicação entre diferentes tipos celulares

• Ponto de contato entre uma célula nervosa e outra célula excitável que visa a transmissão da

informação

Transmissão sináptica

↦ levar a resposta do tipo celular a outro tipo celular através da liberação de neurotransmissores

célula pré sináptica ⇨ célula pós sináptica (efetora)

OBS: pré sináptica precisa ser nervosa pois é ela que produz o potencial de ação necessário para a

condução necessária para o estímulo

Tipos de sinapses

‣ Sinapse química

• depende do neurotransmissor

• mais comum

‣ Sinapse elétrica

• menos comum

Efeitos das sinapses

‣ Excitatória ↦ gera uma resposta positiva (contração muscular, secreção glandular)

‣ Inibitória ↦ inibe a resposta da célula efetrora, ou seja, não vai contrair, não produz secreção celular

‣ Sinapse elétrica

↦ Não possui espaço físico entre as células pré e pós sinópticas. Logo, existe um contato direto entre

elas ⇨ condução é mais rápida

↦ Não há liberação de neurotransmissor ⇨ a resposta é conduzida de uma célula a outra através de

estruturas de baixa resistência que são os conexos

↦ Não depende de neurotransmissor

↦ Não possui retardo sináptico, pois não há fenda sináptica

↦ Representa a minoria no SNC

Conexons ↦ canais transmembranais que conectam elementos pré e pós e permitem a livre

passagem de corrente

• A passagem de corrente ocorre de maneira bidimensional

MARINA DIBLASI CANESCHI


‣ Sinapse química

↦ Há espaço físico entre as células pré e pós chamado de fenda sináptica

↦ Presença de fenda sináptica traz uma consequência que é o retardo sináptico ⇨ tempo desde o

momento que há estímulo da célula pré sináptica até o momento em que a informação é

transmitida.

• Elementos de uma sinapse química: célula pré sináptica, pós sináptica, fenda sináptica e presença

de NT

⇨ pré: sintetiza e libera

NT:

⇨ pós: precisa ter receptores específicos para NT

↦ A condução é unidirecional pois a célula precisa sintetizar o NT para gerar o estímulo químico

↦ Fadiga sináptica: liberação maciça de neurotransmissores (casos epiléticos e convulsivos) por

excitabilidade excitatória que chega uma hora que esgota

↦ Hiperexcitabilidade das vias excitatórias ⇨ aumento excessivo da liberação de NT ⇨ não dá tempo

de sintetizar, armazenar novos NT ⇨ vai chegar em um determinado NT para serem liberados

Síntese dos neurotransmissores

1. Soma

• NT de alto peso molecular

• Transporte axonal:

↦ maneira em que o neurotransmissor produzido na soma vai para o axônio

↦ É transportado por proteínas de transporte

• Fica armazenado no terminal do axônio

2. Terminal axônico

• Baixo peso molecular

• Depois que são sintetizados a maioria precisa ser armazenada por vesículas para depois serem

liberados

• Os que não precisam ser armazenados ⇨ já são produzidos na própria vesícula

MARINA DIBLASI CANESCHI

Armazenamento

A grande maioria precisa ser armazenada: alguns estão armazenados dentro das vesículas pois são

produzidos dentro delas e outros precisam sofrer o processo de armazenamento

↦ quando o potencial de ação chega, ocorre a necessidade de abrir algum canal no terminal que

estimule as vesículas, que estão dispersas no citoplasma a migrarem em direção para se fundirem e

abrirem ⇨ processo de excitose

↳ quem define a excitose é o potencial de ação

↦ NT's que não são produzidos nas vesículas

↳ sofrem armazenamento ou vesiculação

Vesiculação

• No exemplo da dopamina e de outros NT's ocorre um contra-transporte de H+

↦ Contra-transporte: transporte ativo secundário pois não gasta ATP e sim energia química gerada

por um transporte ativo primário:

↪ H+ entra com gasto de ATP (do transporte ativo primário) ⇨ entrada do H+ gera

energia química para o transporte ativo secundário ⇨ H+ sai e neurotransmissor

entra

↦ Vesícula precisa ser atraída pela membrana, se acoplar a membrana, se difundir e abrir o canal para

que haja exocitose

↦ No processo de atração e fusão, há ligação de proteínas específicas da membrana do terminal.

Essas proteínas (sinaptobrevina e sinapsina) que vão se atrair, fundir e permitir a abertura do poro

para que faça exocitose ⇨ mecanismo de liberação do NT é completamente proteínas de

membrana

↦ Vesículas que se fundiram e liberaram o conteúdo serão recicladas, ou seja, serão utilizadas para

novos mecanismos de vesiculação e armazenamento

ex: Toxina botulínica ⇨ inibe atração entre as proteínas, ou seja, inibe a exocitose e contração

muscular pois os NT's não serão liberados

Etapas de liberação de NT

• Estímulo do potencial de ação: elétrico

• Canal dos terminas axônico: canal do tipo PDC

↦ Despolarização produzida pela abertura de canais PDC sódio altera potencial de membrana e induz

abertura de canais de cálcio PDC

↦ Ocorre influxo de cálcio ⇨ forma complexo calmodulina (precisa de 4 cálcios para ativar) ⇨ ativa

enzima específica chamada de calmodulina quinase

Calmodulina quinase: forforila/quebra microtúbulos para que vesículas migrem para a membrana para

que ocorra a exocitose

MARINA DIBLASI CANESCHI


OBS: Para que haja fusão entre as vesículas e as membranas fosfolipases específicas, ATPases são

ativadas para permitir abertura do poro e a exocitose

Destinos dos neurotransmissores

• Depois de ser liberado o objetivo dele é gerar uma resposta fisiológica na célula efetora (pós

sináptica)

Os destinos dos NT são:

1. Se ligar ao sítio específico nos receptores

↪ Receptores podem ser

↦ pós-sinápticos (presentes nas células ejetoras): geram respostas fisiológicas nas células efetoras

↦ pré-sinápticos: função de modular a liberação do próprio NT (mecanismo de auto-regulação)

• Se for excitatório: aumenta a liberação do NT

• Se for inibitório: inibe a liberação do NT



2. Degradação

↪ Quando não tem a enzima ⇨ receptação neuronal: reforma para o terminas neural quando não é

utilizada

↪ Quando é recatado e volta para o terminal neuronal: pode ser reaproveitado (vesiculado) ou sofrer

ação de enzimas, presentes no citoplasma, e serem degradados

• Recaptação neural

↦ NT é liberado e é recatado

↦ Há contra transporte que depende de Na (bomba de sódio e potássio)

↦ Depois de chegar: NT vai ser armazenado ou degradado

↦ Recaptação: principal importância é o término de ação do NT na onda sináptica principalmente

para aqueles que não possuem a enzima de degradação na fenda

ex: Anfetamina que inibe a receptação de noradrenalina e, do mesmo tempo, estimula a liberação

↪ Quando ela entra na vesícula sináptica, desloca a noradrenalina da vesícula para o

citoplasma ⇨ noradrenalina no citoplasma é degradada em parte e a outra parte sai pelo

sistema de captação

↪ Indiretamente, pois não altera diretamente no receptor: aumenta o efeito da noradrenalina por

aumentar a disponibilidade dela na fenda sináptica

MARINA DIBLASI CANESCHI


3. Término da ação

↪ Principais mecanismos de término:

• captação neural ⇨ quando não há enzimas de degradação nas fendas

• captação extraneural (captação em outros tipos celulares que não seja o terminal neuronal)

ex: Gaba ⇨ pode sofrer a captação extraneural por células da glia

• Interação dos neurotransmissores com os receptores:

↪ receptores precisam apresentar interação estrutural com a molécula química do transmissor

‣ Interações pré sinápticas:

↦ objetivo de modulação da liberação do NT (pode ser inibitório ou excitatório)

‣ Interações pós sinópticas:

↦ objetivo de produção de resposta fisiológica (glândula → aumento da secreção glandular /

musculatura → contração)

Tipos de receptores

A. Ionotrópicos

↦ Responde abrindo e fechando canais de maneira rápida pois o NT se liga diretamente a ele

• Abrir canal de sódio: despolarização para geração de uma resposta

• Abrir canal de cloro: hiperpolarização (resposta celular diminui)

B. Metabotrópicos

↦ Associado a via de sinalização de proteína G

↦ Existem subunidades específicas das proteínas (alfa - relacionada com ativação de outros alvos

celulares)

↦ Canal abre e fecha de forma indireta (NT não se liga diretamente), pois depende do segundo

mensageiro. Por isso, ocorre de maneira mais lenta, porem não menos eficaz

MARINA DIBLASI CANESCHI


OBS: Existem NT que possuem os dois tipos de receptores, o que muda é a localização deles

Tipos de sinapses

1. Excitatória

↦ Efeito de despolarização necessariamente

↦ Terminal neuronal; liberação de NT e célula pós sináptica ⇨ liberação de NT é uma ativação do tipo

química (possui canal do tipo RDC)

• Despolarização celular: entrada ou diminuição da saída de carga positiva

↪ abertura de canais de Na:

influxo de sódio ⇨ entra carga positiva ⇨ reduz a negatividade ⇨ despolariza

↪ fechamento de canais de K:

retêm carga positiva ⇨ despolarização .

↪ liberação de NT ⇨ ativação de canais de Na que provoca influxo ⇨ entra carga positiva ⇨

negatividade diminui ⇨ despolariza

↦ Há terminal neuronal liberando NT nos dedritos, ou seja, na região somatodentrítica (membrana

quimio-excitável)

⇨ Ativação química gerando despolarização não gera potencial de ação, pois o potencial de ação só

é produzido no axônio com canais do tipo PDC que é sensível a estímulo. Logo, o potencial

produzido pelo NT é chamado de potencial graduado que vai ser uma PPSE, ou seja, Potencial Pós

Sináptico Excitatório

PPSE ⇨ Tipo de potencial graduado produzido na região quimio-excitável (região estimulada por

estímulo químico que possui outros tipos de canais sem ser PDC)

• Em resumo:

Aumenta permeabilidade de Na ⇨ ocorre entrada de Na ⇨ despolariza ⇨ geração de PPSE

2. Inibitória

↦ Abertura de canais de cloro ⇨ entrada de cargas negativas ⇨ aumento da negatividade celular ⇨

hiperpolarização ⇨ geração de outro tipo de potencial graduado que é o PPSI (Potencial Pós

Sináptico Inibitório)

• Potencial graduado: potencial produzido por estímulos químicos em região somatodendrítica

quimioexcitável

• Potencial de ação: produzido por um estímulo elétrico em região axonal

↦ A soma de PPSE e PPSI dará uma resultante química que será convertida em elétrica no cone de

implantação e dará origem ao potencial de ação ou não

MARINA DIBLASI CANESCHI


⇨ Se a resultante for inibitória: nada acontecerá

⇨ Se a resultante for um estímulo expiatório: é esse estímulo que dará origem ao estímulo elétrico

que será convertido no cone de implantação

ex: NT Gaba que é inibitório → gera PPSI e não será gerado um estímulo elétrico no cone de

implantação

ex: NT glutamato é excitatório → gera PPSE e será gerado estímulo elétrico no cone de implantação

• Em resumo:

O objetivo do somatório de estímulo químico é gerar resultante excitatória e química que seja
suficiente para alcançar o cone de implantação do axônio, para gerar potencial de ação

• Comparando

Neuromoduladores:

↦ Neurônio interferindo na ação de outro neurônio

↦ Terminal neuronal fazendo sinapse com outro terminal neuronal

↦ Neurônio pré liberando NT expiatório ⇨ ativa célula pós

⇨ neuromodulador: outro neurônio que ativa a pré, libera NT e interfere na liberação da pré

‣ Conceito: Neuromodulador vai modular a neurotransmissão da célula pré sináptica, podendo


aumentar a liberação de NT ou inibir a liberação

• Excitação pós-sináptica: neurônio que é modulador chega e libera NT inibitório na célula pré

inibitória → inibe a célula pré inibitória. Assim, os efeitos expiatórios vão prevalecer

• Inibição pós-sináptica: neurônio que é modulador chega e libera NT inibitório na célula pré

excitatória → inibe a célula pré excitatória. Assim, os efeitos inibitórios vão prevalecer

MARINA DIBLASI CANESCHI

Somação dos potenciais sinápticos:

• objetivo: gerar uma resultante de um estímulo químico para que seja convertida em estímulo

elétrico, para que seja gerado potencial de ação e transmitir uma informação

A. Espacial: diversos terminais neuronais descarregando os potenciais no neurônio principal, ou seja,

vários terminais pré-sinápticos descarregando no pós-sináptico

B. Temporal: um único terminal pré-sináptico e pós-sináptico. O pré descarrega com uma elevada

frequência no pós

↦ A intensidade e eficácia é a mesma, o que muda é:

↪ Temporal é mais lenta do que a espacial, pois, na espacial, vários terminais estão descarregando

ao mesmo tempo

Fadiga sináptica

ex: Epilepsia

Descarga de alta frequência ⇨ somarão dos impulsos ⇨ convulsão ⇨ fadiga sináptica por
esgotamento de NT

Neurotransmissores

‣ Rápidos

↦ Síntese no botão terminal

↦ Vesículas pequenas

↦ Liberados em grandes quantidades

↦ Ação rápida e curta

MARINA DIBLASI CANESCHI

‣ Lentos

↦ Síntese no soma

↦ Vesículas grandes

↦ Liberados em pequenas quantidades

↦ Ação mais lenta e duradoura

Potrebbero piacerti anche