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por um V igário de S. Sulpicio
Versão do francez
O bra orn a d a co m 5 0 0 q r a v u r a s
PARIS (VIe)
P. L ET H IE L L EU X , LIVREIRO-EDJTOR
IO , R U E C A SSET TE , IO
1929
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D edicação
ãs crianças d os C atecism o s
U M V IG Á R IO D E SÃO S U L P IC IO ,
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UM DEUS SÓ
Le Guide.
G L O R IA AO PA E, AO FIL H O E AO E S P IR IT O SANTO
- 4
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ÍE A T E C ISM O I L U S T R A D O . — 1
c l
UM SO DEUS EM TRES PESSOAS
1. E x iste um Deus.
É a prim eira verdade que devo crer. A razão o demonstra :
ei uma casa suppõe um constructor, a existencia do universo
suppõe um creador. A consciência o affirm a, toda a vez que
se tracta de ««colher entre o bem e o m al. A fé o proclam a.
Deus mesmo revelou 6ua existencia, falando a Adão, a Abra-
hão, a Moysés' e aos prophetas. Falou sobretudo pela bocca de
Jesus Christo, cu ja voz s.e fez ou vir, durante tres annos,
nas cidades e nos povoados da Judeia.
3. Ha tre s p e s sô a s em Deus.
O Padre, o Filho e o Espirito Santo. Esta trindade das
pessôas em Deus foi inan fes ada claramente por Jesus
Christo, quando disse aos Apostolos : Ide , baptisae a todas as
nações em o nome do Padre, e do Filho e do Espirito Santo.
É certamente um m ysterio que nos é im possivel comprehfen
der, mas cu ja existencia conhecemos com certeza pela m ani
festação que delia nos fez Jesús Christo.
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A RAZAO M E D IZ Q U E HA UM D E U S
RaphaSl.
3. C re a çã o d as p la n ta s e dos a n im a e s. — É pre
ciso alguem , vivo, para produzir a vida sobre a terra.
É Deus
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A C O N S C IÊ N C IA M E D IZ Q U E H A UM D E U S
6ch norr.
3 . C o m o A b e l, quando offerecia a Deus sua prece, em
meu intim o sinto uma approvação e um encorajam ento,
quando faço bem. É a voz de Deus 6atÍ6feito.
Prudhon.
4 . C o m o o f r a t ic id a C a im , sinto no meu intim o
a reprovação, a vergonha c o remorso, quando fsço
mal. É a voz de Deus irritado.
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D E U S MES MO R E V E L O U SUA E X I S T E N C I A
H. Flandirin.
5. A M o y s é s n o m o n te H o ré b . — « Sou quem
sou. É este o meu nome eterno ». E Moysés cobriu
o rosto, por recear o olhar de Deus.
Luini.
6. N a p e s s ô a d e J e s u s C h r is t o , que durante
trinta aunos-, veiu vive r entre os homens., para o^
instruir com seus exemplos e com seus ensinos.
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HA. U M ^ D E U S ^ S Ó
Scúnorr.
7. E x iste só u m D e u s. — « Saibas, di6 se o Senhor
a Móyses, que eu sou o unico Deus, e que não ha
outros Deuses.
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HA T R E S P E S S O A S E M D E U S
iSchnorr.
9. Je s ú s , e n v ia n d o os ap o sto lo s á conquista do
m undo : « Ide, disse-lhes, baptisae a todas as nações, cm
o nome do Padre, e do Filho e do Espirito Santo ».
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N O SS OS D E V E R E S PARA D E U S
J. Buland.
i2 . O ra r a D eu s, adoral-o, agradecer-lhe, pedir-lhe
perdão, im petrar suas graças. Praticar a oração na
famUia.
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OS ANJOS
Raphael.
SÃO M IG U E L V EN C E N D O O D EM O N IO
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OS ANJOS
1. E xistem os a n jo s.
2 . Os a n jo s bons.
3. Os a n jo s m aus.
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- -
CREAÇÃO E PRO VA D O S A N JO S
Schnorr.
2. A p ro v a . — Deus quiz que os anjos merecessem
a felicidade do ceu . Muitos, levados pelo org u lh o,
revoltaram-se e foram precipitados no inferno.
— 11 —
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OS AN JO S BO NS ADORAM A D EU S
iSchnorr.
!\. O ffe r e c e m a D e u s n o s s a s p r e c e s , c nos tra
zem íu as graças, como foi mostrado a Jacob num
sonho m ysterioso.
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Schnorr.
5 . A n n u n cia m a A b rah ão que é agradavel a
Deus, que sua oração foi ouvida e que terá um filho,
Isaac.
Schnorr.
6. A n n u n cia m a Z a c h a r ia s que elle também
terá um filho, que será João-Baptista, o m aior dos pro-
phetae e o precursor do Messias.
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PROTEGEM OS HOM ENS
L e c le r c .
7. S e rv e m de g u ia s durante a vida, com o outrora
.0 archanjo Raphael 6erviu de guia ao jovem Tobias.
Michel-Ange.
9 . T e n ta m e e n g a n a m aos h o m en s impelLmdo-
os para o mal como im pelliram nossos primeiros paes,
pelo orgulho e pela sensualidade.
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- -
n o sso s ‘d e v e r e s ] p a r a 1 c o m OS^ANJOS
Schnorr.
ii. A re s p e ito dos a n jo s m a u s, devemos fugil-os
e repellir seus pérfidos conselhos. Retira-te, Satanaz!
Le Sueur.
i2 . A re s p e ito dos a n jo s b o n s, devemos estimar
sua c o m p a n h ia , supplical-os co m confiança e seguir-
lhes s em p re as in sp iraçõ es.
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0 HOMEM
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ADAO E EVA
1. S u a cre a çã o .
Deus mostrou um cuidado especial na creação de Adão e
Eva. Parece que elle se recolhe e ste consulta, com o se faz
antes de executar uma grande obra. « Façamos o homem ,
disse, á nossa im agem e á nossa sem elhança, que dominè
a todos os anim aes da terra. » Tomou ent.ão um pouco de
limo da terra ie com elle form ou o corpo de Adão; infun
diu-lhe depois um sopro de vida, uma alm a feita á sua
im agem , por conseguinte capaz de pensar, de am ar e de
querer livrem ente. Em seguida, com uma costella de Adão
form ou o corpo da prim eira m ulher, Eva. Deu tambem a
ella uma alm a e a apresentou ao homem com o com panheira
de sua vida. Adão e Eva eram puros, innocéntes, ornados
da graça santificante, isentos do soffrimento e da morte.
2. Su a d esobediencia.
Antes de elevar nossos prim eiros paes á felicidade defini
tiva e perfeita, Deus quiz que a merecessíem. Todos os fruetos
do paraiso terrestre estavam á disposição delles. Prohibiu
lhfes tocar os de uma só arvore que lhes designou. O dem ô
nio, occúlto sob a form a de uma serpente, tentou a E va, a
qual colheu o frueto prohibido por Deu6, com eu do m esmo,
e o offereceu a 6eu esposo, que, por fraquesa, tam bem deJle
comeu.
3. O castig o.
Na m esma hora, a intelligencia e os sentidos dos dous
culpados se transform aram . Esconderam-se die vergonha,
com o para fu g ir do olhar de Deus. Interveiu então o
Senhor e pronunciou a sentença. Adão e Eva perdíeram a
graça santificante; foram expulsos do paraiso terrestre e
condemnados a procurar com o alimento o su ó r de sua
fronte; tornaram-se sujeitos á ignorancia, á concupiscência,
á dor, á m o rte e foram excluidoe da felicidade do ceu. Todos
os homens, excepto a Virgem Maria, nascem culpados do
peccado do seu prim eiro pae e sujeitos ás m esmas m isérias
que elle.
4. P ro m essa de um R edem ptor.
Deus não abandonou ao homem após o peccado. Pro
metteu-ihe um Salvador, cu ja mãe esm agaria a cabeça da
serpente infernal : « 'Estabelecerei inimisades entre ti ie a
m ulher, disse Deus á sierpente, entre tua estirpe e a sua, e
um dia ella te esm agará a cabeça. » A fé na promessa divina
afastou o desespero do coração de Adão e Eva. Fizeram peni
tencia ie obtiveram perdão.
(R e so lu ç ã o . — Darei graças a Deus por me haver dado a
vida , e delia só usarei conform e seus desejos .
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CREAÇÃO DE ADÃO
M ic n e l- A n g e .
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CREAÇÃO DE EVA |
M ic h e l- A n g e .
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D E S O B E D IE N C IA D E ADÃO E D E E V A
Schnorr.
5. A d eso b e d ien cia . — Invejoso da felicidade de
Adão e Eva. o demonio, disfarçado cm serpente, len-
tou-o3. Desobedeceram a Deus, com endo o fructo prohi-
bido.
P. Fliandrân.
6. O in te rro g a to rio . — Envergonhados e confusos,
Adão e Eva r*.e esconderam. Não puderam fu g ir ao
olhar e á justiça de Deus.
— 21 —
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O C A S T I G O jj Li
Scliuorr
Schnorr.
8. A p e n a do tr a b a lh o nâo tardou a fazer-se
«entir : a terra estava am aldiçoada, tiveram que tra
balhar para com er.
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O C A S T IG O
Schnorr.
Qrsel.
io . A d ôr e a m orte e6tão aqui á nossa visfa : a dôr
opprime a Adão e Eva; a m orte fez a sua prim eira vic-
tim a, Abel.
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- -
P R O M ESSA DO R E D E M P T O R
‘Gagliardi. f
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FIGURAS E PROPHECIAS
O P R O PH E TA E Z E C H IE L
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FIGURAS E PROPHECIAS
1. Porque as figuras e as prophecias.
Sendo a vinda do Messias a este m undo um facto do qual
dependeria a 6alvação do genero hum ano, era conveniente
que esse facto fosöe annunciado e preparado de antemão.
Foi o que aconteceu. O Antigo Testamento está cheio de fig u
ras e prophtecias concernentes o Salvador; dest’ arte, quan
de 6ua entrada neste m un do, toda a alma sincera o pôde
reconhecer sem duvida.
2. P rin cip aes fig u ra s do M essias.
Ha senes materiaes que figuraram o Messias : os p rin ci
paes são : o C ordeiro paschow l, o rrumná, a serp en te de
bronze e os s a crifício s san g ren to s. Ha outrosim persona g en s
illú s tr a que foram figuras do Salvador, eis as principaes :
A dão é o pae da hum anidade, com o Jesús 'Christo é o pae
de todos os rem idos. M oysés é o legislador do A n tigo Tes
tamento, com o Jesus C hristo é o legislador do Novo. M elchi-
sed ecli offerece em Sacrificio^ pão e vinh o, com o Jesus
Christo se offenecerá a si proprio em Sacrificio 6ob as appa-
rencias de pão e de v in h o . Isaac , carregando a lenha do sieu
S a crificio , representa a Jesus subindo ao Calvario, carregado
com o madeiro da cruz. José, com o Jesus, é vendido por
seus. irmãos. Em fim , após Ires dias, Jonas, com o Jesús «sae
vivo de seu m ysterioso túm ulo.
3. P rin cip aes p roph ecias co n cern en tes o Salv ad o r.
Reunindo-as, tem-se com o que uma historia antecipada
do nascimento, da vida, da morte e da resurreição do Sal
vador. Acerca do seu n a sc im en to , o Génesis nos diz que
será da estirpe de Sem , da nação descendente de Abrahão,
da tribu de Judá e da fa m ilia de David. Izaias nos ensina
que elle nascerá de uma virgem . Michéas nos aííirm a que
nascerá em -'Bethleem. Acerca de sim vida, os prophetas nos
dizem que elle 6erá doutor, legislador, thaum aturgo e sacer
dote siegundo a ordem de Melchisedech. Ácerca de sua m orte,
Daniel prediz que ella se effectuará na Septuagésim a semana
de annos a seguir-se ao edicto da reconstrucção de Jerusa
lem. Zacharias nos diz que teile 6erá vendido por trinta m oe
das de prata e David affirm a que será trahido por um de
seus discipulos e que será transpassado nas mãos. e no6 pés.
Emfim, ácerca de sua resurreição , Oséas nos assegura que,
tres dias depois de sua m orte, ha de resuscitar e que seu
túm ulo 6erá glorioso.
R e s o lu ç ã o . — R ezando o « creio », fa rei um acto de fé
fir m e e reflectid o acerca da divin d ad e de Jesu s C h risto .
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P R O P IIE C IA S
Schnorr.
i. No p a ra is o te rre s tre . —
Deus promette ao
homem culp&do, um Messias- ou Redemptor. A hu
manidade tem vivido sempre desta esperança.
Schnorr..
2. A b ra h ã o . — Deus disse a Abrahão : « M ultipli
carei tua descendencia como as e6trellas do firma
m ento, todts as nações serão abençoadas em ti e
n’Aquelle que de ti ha de nascer ».
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PROPHECÎAS
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F IG U R A S DA E U C H A R IS T IA
Poussiu.
5 . O M a n n à 110 decerto não é tahcz figura de eu
charistia, desse pão vivo, descido do céu?
isciiuo r
0. M e lc h is e d e c h , Este sacerdote do Altíssimo
olferece em Sacrificio pão e vinho. Figura claramente
o Sacrificio de nossos altares, em que o sacerdote of-
ferece o pão e o vinho.
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F IG U R A S DO SALVAD O R
‘Schnorr.
H. Flandrin.
5. I s a a c . — Como Isaac, Jesus 6obe o m onte, car
rega do com o madeiro do seu Sacrificio. Offerta-se
ao Pae para 6er immolado.
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P R O P H E G IA S E F I G U R A S
Signol.
,9. D avid exclama : « Transpassaram-me as mãos
e os pés, repartiram m inhas vestes e sortearam minha
tú n ica .
Schnorr.
10. A S e rp e n te de b ro n ze. — Qual a serpente de
bronze, tal o Filho do hom em é elevado d o chão,
para arrancar á morte os feridos que creem nelle.
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F IG U R A S DO SA LV A D O R
Schnorr.
i i . Jo n a s . — Novo Jonas, depois de ter estado tres
dias sepultado no túm ulo, sae vivo e vencedor da
morte.
Leclerc.
12. E lia s . — Melhor do que o propheta E lias, Jesus
se eleva, e sobe ao ceu por própria virtu de, sofr os
olhos de «seus innumero6 discipulos.
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A MAE DE SALVADOR
- 33 - 5
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CATECTSMO ILLUSTRATED. —
A M AiE DO SALVADO R
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A IN F A N C IA DE M A R ÎA
1. D efinição da Im m a cu la d a C onceição da
S . V irgem . — Este dogma foi definido por Pio IX a 8
de desembro de i 8 5 4 , na egreja de S. Pedro de Roma.
Muri Ho.
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A ANNUNCIAÇÃO
jLfiicpveu.
3 . A p re s e n ta çã o ao tem p lo . — Desde & edade de
Ires annos, Maria, levada por 6eus piedosos paes, vem
se con-sagrar ao Senhor 110 templo de Jerúsalem.
Schnorr.
4 . A n n u n cia çã o . — O anjo lhe diz ; « Deus* vos
salve, cheia de gra ç a ..., o Espirito Santo baixará sobre
vós, e de vós nascerá o Filho de Deus ». Maria res
pondeu : « Sou a escrava do Senhor ».
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A VISITAÇ ÃO
Haphaöi.
Sclinorr
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M A R IA , M Ã E DE JE SU S
Saasoferrato.
7. M aria, no p resep io, adora no silencio este mys-
terio de amor e apresenta seu divino Filho ás adora
ções dos anjos, dos pastores, dos magos.
Schnorr.
8. M aria, em C an á, diz a Jesús : « Elles não têm
mais vinho », e aos criados : « Fazei o que Elle vos
disser », e, ao seu pedido, Jesus converte a agua em
vinho.
- 38 -
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M ARIA* M ÃE D O S H O M EN S
Gleyxe.
- 39 -
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A G L O R IA DE M A R IA
F ra Angélico.
D. Ghirlandaio.
i 2. C o n fian ça em su a p ro tecção m a te rn a l.
S u p p liq u e m o l-a co m fe r v o r e im item o s suas v irtu d e s .
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-£ 4 0 -
INFANCIA DO SALVADOR
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— 41 — 6
IN FAN CIA DO SALVADOR
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- 42j ~
N A S C IM E N T O DO SALVAD O R
Lorenzo di Gredi.
2. N ascim en to do S a lv a d o r. — Veiu ao mundo a
2i5 de dezembro, pela meia noute. A Santa Virgem,
eua m ãe, o envolveu em panno» e o depoz no pre
sépio.
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OS P A S T O R E S NO P R E S E P I O
Schnorr.
3 . Os p a sto re s. — De repente foram deslumbra
dos por uma grande Juz. Appareceu-lhes um anjo.
v Annuncio-vos, lhes disse, um grande m otivo de
alegria ».
MutíIüo.
4. O P re se p io . — 0 « pastores foram a fôethleem
e entraram na choupana; álii encontraram a Maria
e José ju n to ao m enino deitado numa mangedoura
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PRESEN TA Ç Ã O D E JE S U S AO TEM PLO
Fra Bartolommeo
— 45 —
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A ADORAÇÃO DOS M AGOS
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A F Ü G ID A PARA 0 EGYPTO
Schnorir.
9. A fu g id a p a ra o E g y p to . — Durante a noute,
o anjo diz a José : « Levanta, toma o menino e a
mãe e foge para o Egypto : Herodes quer m atar o
menino ».
Schnorr.
10. Os S a n to s in n o cén tes. — Furioso par não ver
voltar os Magoe, Herodes, para attingir ao Messias,
manda m atar, em Bethkem , todos os meninos abaixo
de dou6 annos.
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47 - -
JESU S ENTRE OS D O U T O R E S
- 48 -
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ENSINOS DO SALVADOR
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ENSINAMENTOS DO SALVADOR
S. Petit.
i. E n s in a com se u s exem p lo s. — Que licç5o de
obediencia e de hum ildade nos dá o Menino Deus, tão
subm isso a suas creaturas!
Schnorr
q. E n s in a com seu s d iscu rso s. — A« turbas o
e6Cutam admiradas. Peneiradas e attrahidns por e6ta
palavra divina, seguem a Jesu6 até o deserto.
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— 51
CO M O JE SU S E N S IN A
li. Luini.
4. E n s in a com o m e stre . — « O uve, Israel, díz
Jesus, o Senhor teu Deus é o unico Deus, tu o amarás
de todo teu coração, de toda lua alm a... amarás a
teu próxim o com o a ti me6mo ».
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O Q U E JE S U S E N SIN A
Schnorr.
5 . A T rin d a d e d as p e sso a s em D eu s. — « Ide,
d:z Jesus a 6eus apostolos, ensinae a todas as nações,
baptisae-as em nome do Padre, c do Filho e do Espi
rito Sanlo.
Le Guide.
6. S u a p ró p ria d iv in d ad e. — Diz-lhe a Samari-
tana : « Sei que o Messias ha de vir e que elle no6
ha de ensinar tudo ». Diz-lhe Jesús : Sou eu mesmo,
quem te fala. »
... _
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O Q U E JE S U S EN SIN A
Tardieu,
7 . C o n fia n ça n a P ro v id e n c ia de D eu s. — Não é
elle que nutre os passaros do ceu e que dá ao li rio
do cam po seu enfeite encantador? Tenhamos então con
fiança.
Schnoirtr,
8 . C o n fia n ça
em su a m is e ric ó rd ia . — O pródigo,
é o peccador. 0 pae, é Deus. Ah! como é infeliz este
jovem , longe dos seus! Quando volta, que alegria para
o coração do pae.
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O QUE JE SU S E N S IN A
Schnorr.
to. A c a r id a d e c o m o p r o x im o . — Quer que se
mostre não só com palavra6 e para os amigos, mas
também, com o o bom Samaritano, com factos, aceroa
do« extranhos e até do« inimigo«.
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55 - -
O QUE JE SU S E N S IN A
Schnorr.
R. Balzo.
A TE M PESTA D E ACALM AD A
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— b l —
8
MILAGRES DO SALVADOR
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- 58 -
SIG N IFICA Ç Ã O D O S M ILA G R E S
J. INatali®.
1. R e s p o s t a a o s e n v ia d o s d e J o ã o . — « Ide dizei
a víxto m estre o que vistes e ouvistes ; os cegos vêm
os coxos andam , o Evangelho é annunciado aos po
bres ».
'la.rdieu,
2. R e s p o s t a a o s P h a r is e u s . — Não vos será dadfc
outro signa 1 que aquelle de Jônas. Si não crêdes ás
m inhas palavras, crêde ás m inhas obras ».
- 59 -
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SEU PODER SO BR E A NATU REZA
MuríJio.
3 . M u ltip lica çã o dos p ães. — Estavam no deserto.
Faltavam-lhes os viveres. Então com cinco pães e al
guns peixes, Jesus deu de com er a mais de cinco
m il pe6sôa6.
4 . J e s u s a n d a s o b r e a s a g u a s . — Pedro ia afun
dando. « Senhor, acuda-mel » grilo u . Logo, Jesus o
segurou e lhe disse : « Homem de pouco fé , porque
duvidasteP »
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60 -
SE U P O D E R S O B R E AS D OENÇAS
Poussin.
- 61 -
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SÊU P O D E R S O Ê R E OS D EM O N ÍO S
Schnorr.
J. Natalis.
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S E U P O D E R S O B R E A M O R TE
Schnorr.
6cimonr.
- 63 -
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SEU PODER SO BR E SU A PESSO A g
Raphaël.
11. A T ra n s fig u ra ç ã o . Emquanto Jesús orava,
transfigurou-se á presença delles. 0 rosto resplandecia
com o o sol, e as veste6 tornaram-se alvas com o a neve.
Sclmonr
i2 . A R e su rre iç ã o . De repente & terra estrem eceu,
os guardas aterrados ficaram com o m ortos. Jesus, por
sua D rooria virtude, se tinha ressuscitado-
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PAIXAO DE JESUS CHRISTO
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PAIXÃO DE J E S U S CHRISTO
3. Jesu s n o Calvario.
Logo Jesus é carregado com a cruz. O povo o segue
insultando-o. Auxiliado por Simão Cyreneu, Jesus, com
grande custo, chega ao cim o do C alvario. Lá, o deitam sobre
a cruz, transpassam-lhe os pés e as mãos com grossos pregos.
Durante tres horas padece o mais horriviel dos supplicios
entre dous ladrões. Seu amor porem é mai6 forte do que
sua dor. iPede ao .Pae perdão pelos seus- algozes. Promette a
gloria ao bom ladrão. Entrega a mãe ao discípulo amado.
Entrega a alma nas mãos do Pae. Annuncia que tudo está
consum m ado, e m orre por nós.
Lo Doininiquin.
i. A gon ia do S a lv a d o r. Tendo entrado em agonia,
Jesús ora com ma„Í6 instancia, e um suor com o de
gottas de sangue escorre de seu corpo até o chão.
Scilnortr.
2. T ra h iç ã o de Ju d a s . O trahidor chega-se ao S al
vador e lhe diz : « Salve, Mestre », e o abraça. « Judas!
...d iz Je6us, tu atraiçoae o Filho do homem com um
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beijol »
JE S U S EM CASA DO SUMMO SA C E R D O T E
Schnorr
3. J e s ú s p e ra n te C aip h az. O eummo sacerdote Jhe
diz : (( Eu te ad.juro, dize-nos si tu és o Christo, o Filho
de Deus? » Jesus respondeu : « Tu o disseste-; eu o
sou. »
.uo-i u o r.
4. N eg a çã o de S im ã o P ed ro . Estava em pé, aque
cendo-se, quando o interpellaram : « Não és tambem
tu dos seus discipulos? » Respondeu : — « Não, não!
eu não conheço à este homem! »
- 68 -
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JE S U S NO P R E T O R IO
Schnarr.
õ. U ltr a je s dos cria d o s. Deitam-lhe um veu sobre
a cabeça, e batendo-lhe com a mão na face, diztm :
« A divinha, Christo, quem te bateu? »
M ortier
6. B a ra b b á s p re fe rid o a Je s u s . Pilatos lhes disse :
« Qual dos douè, quereis seja livre? — Barabbás! bra
daram todos ju n ctos, livra a Barabbás! toma a Jesús e
crucifica-o! »
- 69 -
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JE S U S FL A G E L L A D O E CONDEMNADO
Bologne.
Bouriché.
- 70 -
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JE S U S NO CALVARIO
Le Sueur.
9. O C y ren eu a ju d a a Je s u s a c a rr e g a r a cruz.
— Saindo da cidade encontram a um homem cham ado
Simão. Obrigam-no a carregar a cruz, atr&z de Jesús.
(Mantegm.
io. M orte de Je s u s . — Então, com voz forte, Jesús
brada : « Pae, entrego m inha alm a em vossas m ãos. »
Dizendo esta6 pslavras, inclina a cabeça e m orre
- 71 -
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- 72 —
RESURREIÇAO DO SALVADOR
S ig n o l.
A R E S U R R E IÇ A O DO SALVAD O R
10
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— 73 -
RESURREIÇAO DO SALVADOR
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JE S U S COLLOCADO NO TU M UT.0
Schmoinr.
De Vos.
2. J e s u s no lim b o . — Separada do corpo pela
morte, a alma de Jesus desceu &o lim bo, onde, ha tanto
tempo, as almas dos justos esperam eua vinda.
- 75 -
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APPARIÇÃO ÁS SA N TA S M U L H E R E S
Le Sueur.
3. A M a ria M a g d a le n a . — Jesu6 lhe diz : « Ma
ria! » Volvendo-se a elle e lançando-se de joelhos, lhe
responde : R&bboni, ó Mestre! »
J. N a ta lis .
4. A’s s a n ta s m u lh e re s. — « Saudo-vos », diz-lhes
o d ivin o Ressuscitado. Elias então se approxim am delle,
beijam -lhe os pés e o adoram.
- 76 -
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A P P A R I ÇÃ.O AOS D IS C IP U L O S D E EM M AU S
Schnorr
5. N o c a m in h o . — Jesus parece querer continuar a
jornada : « Ficae coninosco, disseram-lhe, o dia ter
m ina, entra a tarde. Então ficou com elles.
Restou t.
— 77 —
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A P PA R IÇ Õ E S AOS A PO STO LO S
Schnorr.
8. A S ã o T h o m é. — « (Põe aqui teu dedo e vê
m inhas mãos : mette tua mão no meu lado e não isejae
incrédulo, mas fiek — Meu Senhor e meu Deus! » bra
dou o apostolo.
- 78 -
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A PPA R IÇ Õ ES AOS A POSTOLO S
R a p h a ë l.
io . R e p a ra çã o da trip lic e n e g a ç ã o . — E Jesús
diz tres vezes a Sim ão Pedro : « Tu me amas » Pedro
responde : « Sim , Senhor, eu vos amo. » Jesus lhe
diz : « Apascenta meus cordeiros, apascenta minhas
ovelhas. »
- 79 -
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ASCENÇAO DO SA LV A D O R
Schnorr.
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- 80 -
0 ESPIRITO SANTO
O verb eck.
NO D IA D E P E N T E C O S T E S
O E S P IR IT O SANTO D E S C E S O B R E OS APO STO LO S
- 81 - 11
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0 ESPIRITO SANTO
1 . O que é em s i m esm o.
0 Espirito Santo é a terceira1 pessoa da adoravel Trindade. -
que procede do Pae e do Filho. « Id e, disse Jesus Christe
aos apostolos, ensinae todas as nações, baptisando-as em o|
nome do Padre, e do F ilh o y e do Espirito Santo. » Estas
palavras exprim em a distinção das tres pessoas divinas e a
egualdade de naturesa do lEspirito Santo com o Padre e o
Filho. Elle é Deus, com o é Deus o Paie, com o é Deus o
Filho. É , todavia, a terceira pessôa distincta das outras
duas, porque procede do Pae e do Filho. « Eu vos enviarei,
di6se Jesús Çhristo, o Espwito de verdade que procede do
Padre.
2. O que foi p ara os A póstolos.
Deixando seus apostolos, o Salvador tinha prom ettido de
ihes enviar o Espirito Santo. Ora, dez dias depois da Ascen-
ção, no dia de Pentecostes, estavam todos reunidos com a
SS. V irgem , no Cenáculo. De repente vem do ceu um ruido
qual o de um vento im petuoso, que encheu toda a casa em que
elles se achavam . (No m esmo tempo viram apparecer umas
com o linguas de fogo que se dividiram e se postaram 6obre
cada um delles. Foram todos cheios do Espirito Santo e entra
ram a falar diversas linguas, conform e o Espirito Santo lhes
.concedia que se exprim issem .
Até então os apóstolos com prehendiam mal o que lhes
tinha dado Jesu6 Christo; dalli em diante, sua intelligencia se
abre para a verdade. Antes eram tim idos, fraco6. No Jardim
das O liveiras, tinham fu gid o e depois se esconderam; eis que
agora uma coragem sobrehumana os anim ou e um zelo devo
rador 6e apodera de todo o ser delles. Sao transformados em
novos homens.
3. O que é p a ra nós.
O Espirito Santo vem a nós especialmente no6 dias do Bap
tismo e da Confirm ação. Habita em nossas almas até que o
não expulsem com o peccado m ortal. É elle que brada em
nossos corações : « Pae! Pae! » quando oramos. Santificador
de nossas alm as, reprime nossas más inclinações e nos faz
praticar as. virtudes christans. E m fím , é para as almas fieÍ6,
o Consalador, o divino Paraclito, prom ettido aos discipulos
por Jesús, com o outro elle, que os deve com pensar pela perda
de sua presença visivel.
R e so l u ç ã o . — Invocarei ao Espirito Santo, antes de minhas
acções principaes.
- 82 -
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O E S P IR IT O SAN TO É D E U S
- 83 -
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3. P e lo s p r o p h e t a s , que inspirava, faz conhecer ao
Messias vindouro, seu nascim ento, seus m ilagres, sua
resurreição e excita os Judeus a desejal-o e a amal-o.
- 84 -
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É P R O M ET TID O E DADO P E L O SALVADO R
- 85 -
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A P P A R E C E SO B D IV E R S A S FORM AS
8. S o b a fo rm a de lín g u a s de fog o, no P en
tecostes, o que significava a caridade ardente com que
elle abrasava os Apostolos, e o dom das- línguas que
lhes com m unicava.
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É COMMUNICADO P E L O S APO STO LO S
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- 87 -
É N O SSA LUZ E N OSSA FORÇA
- 88 - •
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A SANTA EGREJA
O P A P A , C H E F E V I S IV E L DA E G R E JA
— 89 —
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A SANTA EGREJA
2. E s ta Sociedad e é a E g r e ja R om ana.
De todas as crenças que se dizem christans, só a Egreja
Romana realiza as condições propostas pelo divino Fundador da
Egreja. Remontando a série dos 26. Papas que governaram a Egreja
Rom ana, partindo de Pio XI hoje gloriosam ente reinante, che
gamos 6em interrupção, a S . Pedro.
Toda a tradição testemunha que a doutrina da Egreja Ro
m ana é a dos Àpostolo6; e quando ella define um dogm a, não
faz mais do que propôr d ’uma maneira mais form al verdades
já contidas no deposito confiado aos Apostolos. Depois de
2 0 séculos, tem sempre o m esmo sym bolo, os mesmos sacra
m entos, os mesmos pastores, successore6 do6 Apostolos
O Papa, chamado tambem soberano Pontífice, é o euc-
cessor de S. Pedro, na Sé de Rom a, o vigário de Jesus Christo
sobre a terra e o chefe vísivel da E greja. Os Bispos, são os
sucessores dos Apostolos, encarregados, 6ob a dependencia do
Papa, do governo espiritual das dioceses. Os Párocos são
padres encarregados, sob a dependencia dos bispos, da direcção
das Paroquias.
(Re s o l u ç ã o . — fíegeitarei toda doutrina que não for appro-
vada pela Egreja Romana.
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ELEIÇ Ã O E M ISSÃO D O S APO STO LO S
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SÃO P E D R O , C H E F E DA E G R E JA
_ . . - . . _ ..J
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FO N T E S DO E N SIN O DA E G R E JA
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IN F A L L IB IL ID A D E D E S T E EN SIN O
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C A T H O L IC ID A D E, N E C E S S ID A D E DA E G R E JA
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A COMMUNHÃO DOS SANTOS
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A COMMUNHAO DOS SANTOS
1. 0 que é.
Não se trata aqui da uniãa com J& us Christo na sagrada
Eucharistia, mas da união form ada entre os m em bros da
E greja pela participação dos- mesmos- bens espirituaes. « Jesus
Christo é o chefe de toda a Egreja, a qual é seu corpo »,
os fieis são « os membros do corpo de Jesus Christo ».
Segue-se que ha, entre elles e Christo, seu Chefe, a união
que ha entre os membros e a cabeça dum mesmo corpo'
Todos participam dos mesmos bens Os merecimentos de
Jesus Christo, os da S. Virgem e dos Santos, o Santo Sacri
ficio da Missa, os Sacram entos, as preces e as bôas obras das
aimas em estado de graça, são os ben6 com m uns da Egreja,
seu thesouro espiritual.
2 . O que com prehende.
•Comprehende tres partes intim am ente ligadas entre 6i,
isto é : os santos, propriamente dicto6 , que reinam no deu;
os justos que padecem no purgatorio, os fieis que luctam
sobre a terra para sahirem da prova victoriosos.
É uma mesma E greja, alternativam ente m ilitante, pade
cente e trium phante; Jesus Christo é o chefe delia, e todos
06 6eus m em bro são destinados á mesma felicidade.« Santos »,
os bemaventurados do ceu que estão de posse da gloria etertia;
« santos » os juntos do purgatorio, mortos em estado de graça,
e certos die entrarem , cedo ou tarde, no paraiso; « santos »
os fieis que luctam 6obre ò. terra para levarem uma vida santa
Este dogma de nossa íé foi com razão cham ado a com m unhão
dos « santos »
3. O que p ro cu ra .
Os santo6 que estão no ceu, offerecem a Deus as súpplicas
das alma6 do purgatorio, com o tambem as preoes e a6 bôas
obras dos fieis da terra, e ajuntam -lhes sua intercessão para
obterem graças em favor de umas e de outros. Por 6eu lado,
os fieis apresentam suas hom enagens aos santos, os quaes
esperimentam um novo sentimento de a lgria , em verem í»
Deus nelles glorificado.
A egreja padecente participa de nossas orações, esmolas,
sacrifícios, indulgências, offerecidos em allivio de seus m em
bros, com o euffragios; e, por sua vez, as almas oram por nós.
Por fim , os fieis 6obre a terra com m unicam uns aos outros
os fructos das graças que recebem e das bôas obras que pod'em
fazer. Quanto então consolador e vantajoso é este dogma da
Com m unhão dos Santosl
Re s o l u ç ã o . — Orarei e soffrerei pelas almas do purgatorio.
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O T H ESO U R O DA E G R E JA
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NÓS H O N R AM O S OS SA N TO S
- 100 -
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OS S A N T O S IN T E R C E D E M PO R NÓS
- 101 -
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NÓS A JU D A M O S AS ALMAS DO P U R G A TO R IO
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- 102 -
OS SAN TOS IN T E R C E D E M POR ELLA S
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- 10 3 -
NÓS R E ZA M O S U N S P E L O S O U TR O S
- 104 —
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OS NOVÍSSIMOS
HaphaSl.
COROAÇÃO D E N. SE N H O R A , NO CEU
- 1 05 — 14
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OS NOVÍSSIMOS
3. O C eu ou o In ferno.
A alternativa é inevitável para cada um de nós. Iremos e
ficaremos eternam ente no ceu ou no inferno, segundo nossos
merecimentos.
Aos que estiverem em estado de graça, dirá Jesús Christo :
« Vind« bemditos do meu Pae, possuir o reino que vo6 foi
preparado ». Aos que estiverem em estado de peccado m ortal,
dirá : « Retirae-vos de m im , m alditos ide para o fogo eterno. »
- 106 -
% .
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A M O RTE
- 107 -
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O JU IZO P A R T IC U L A R
- 108 -
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O P U R G A T O R IO
- 109 -
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A. R E S U R R E IÇ Ã O U N IV E R S A L
- 110 -
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9- V ind e be m d ito s do m eu P a e , dirá o Salvador
aos eleitos que estarão a sua direita; vinde tomar posse
do reino que vos fo i preparado desde o com eço do •
mundo.
- 112 -
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MANDAMENTOS DE DEUS
M Ó Y SE S R E C E B E NO S IN A I AS TA BO A S DA L E I
- 113 - 15
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OS MANDAMENTOS DE DEUS
2. S ã o em n u m ero de dez.
I o Am ar a Deus 6obre todas as coutas. 2o Não tomar seu
santo (Nome em vão. 3 o Guardar dom ingos e fiestas. 4 * 'Hon
rar pae e mãe. 5 o Não matar. 6 o Não peccar contra a casti
dade. 7° Não fu rtar. 8 o Não levantar falso testemunho. 9 0 Não
desejar a m ulher do próxim o. 10o Não cu biçar as cousas
alheias.
- 114 -
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rr.GM ULGAÇÃ O DO DECÁLOGO
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— 115 —
Io E I I o M ANDAM EN TOS
I o A m ar a D eus sobre to d a s as co u sa s. —
Assim o fazem os anjos, e santos no ceu. Imitemos 6eu
exem plo : adoremos e amemos, tambem nós, ao S en h or,'
nosso Deus.
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- 116 —
I II o E I V o M A N D A M E N T O S
3 o G u a r d a r d o m in g o s e f e s t a s . — Cumpre-se este
preceito assistindo regularm ente á missa e abstendo-se
das obras servis.
- 117 -
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V o E V Io M ANDAM ENTOS
<
5 ° N ã o m a t a r . — Só Deus tem direito sobre a vida
do proxim o; e até um rei, com o Saul, deve respeitar
a vida do ultim o de seus súbditos, salvo legitim a con*
demnação.
- 118 -
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V IIo E V IIIo M ANDAM ENTOS
8° N ã o l e v a n t a r f a l s o t e s t e m u n h o . — O pro
phéta Daniel mostra a m entira e a astúcia doe sacer
dotes dos idolos que, de noite, com iam os viveres que
diziam serem consumidos pelos 6eus deuses.
- 119 -
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H
I X o E X o M AN DAM EN TOS
9. N ã o d e s e ja r a m u lh e r d o p r ó x im o . — O pro
phéta Nalhan lança em rosto ao rei David e^ee peccado
O rei ee reconhece culpado, hum ilha-se e faz peni
tencia.
1 0 . N ã o c u b i ç a r a s c o u s a s a lh e ia s . — O propheta
Elias censura a Achab por ler cubiçado a vinha de Na-
both, e por tel-o mandado m atar para «se apoderar delia.
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- 120 -
— ^
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- 121 - 16
DEVERES PARA COM DEUS
3. P a r a o serv iço de D eu s.
- 122 -
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D E V E M O S E S T U D A R A R E L IG IÃ O
- 123 -
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DEVEM OS CR E R EM D E U S
- 124 -
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DEVEM OS ESPERAR EM DEUS
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- 12 5 -
DEVEM OS AM AR A DEUS
- 126 -
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DEVEM OS ADORAR A DEUS
— 127 -
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DEVEM OS O B E D E CE R A DEUS
- 128 -
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DEVERES PARA COM NOSCO
M A RTH A , M A RTH A, T U T E IN Q U IE T A S E P E R
T U R B A S COM O CUID ADO D E M U IT A S CO U SA S.
E N T R E T A N T O UMA SÓ COUSA É N E C E S S A R IA .
MARIA E S C O L H E U A M ELH O R P A R T E .
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- 129 - 17
DEVERES PARA COMNOSCO
- 130 -
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É N E C E S S Á R IO S A L V A R A P R O P R IA A L M A
i. F o r q u e u m a c o u s a so e n e c e s o a r ia , these o
Salvador a Martha e a Maria. E alhuree : « Que serve
ao homem ganhar o universo, si perder a alm a; o u que
dará elle em troca da alma? »
2 E* p r e c is o e v i t a r o m a l e p a r t i a r o b e m .
« Toda arvore, di/. o Senhor, que não produzir lo n s fructos
será cortada e lançada ao fogo ».
- 131
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TER A IN T E L L IG E N C IA E S C L A R E C ID A
3. P r im e ir o , a n o s s o r e s p e it o , conhecendo a gran-
desa e a dignidade de nossa alma, creada á im agem de
Deus, remida pelo seu sangue, santificada pela sua
graça, destinada a vel-o, amal-o e possiiil-o eternamente.
li. D e p o is , a c e r c a d a s c o u s a s d iv in a s e h u m a
n a s , conform e nossa situação c nossas capacidades. É
mister applicar-se a cu ltiv ar a intelligencia. Após a
virtude, a sciencia é o m ais precioso ornato do homem.
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- 132 -
T E R O CO RA ÇÃO PU R O E BOM
5. E v i t a n d o a s c i la d a s d o m u n d o e do dem ô
nio, 06 olhares indiscretos e as más leituras, tendo sem
pre os olhos para o alto e na memoria estas palavras
divinas : « Bemaventurados os corações puros, porque
verão a Deus. »
- 133 -
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TER A V O N T A D E RECTA E FIRM E
7. C o m o S a m u e l, m e n in o , respoudendo ás pergun
ta«» do summo sacerdote Heli, tenhamos sempre em
vid a a verdade e o dever, e mostremos sempre uma
grande lealdade nos pensamentos, nas palavras e noe
actos.
8. C o m o o j o v e m u a v i u , dcrnbando d u u lialh , se ja
mos corajosos; sejam ol-o porem em toda circum stancia,
secretamente, na lucta contri» nossas paixões, com o tam
bém em publico na defesa da religião, da patria e da
liberdade.
- 1S4 -
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CO N V E M R E S P E IT A R O P R O P R IO CO RPO
- 135 -
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OFFS&EGE& § E A D E U S EM SACRIFICIO
- 136 -
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JUSTIÇA PARA 0 PROXIMO
[Rubens.
DAE A CESAR O Q U E É D E CESAR E A DEUS
O QU E É D E DEUS
- 137 - 18
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DEVERES DE J U S T I Ç A
PARA COM O PROXIMO
1. P a ra a fam ilia.
0«! filhos devem am ar ao pae e & m ãe, respeital-os, obede
cer-lhes e assistil-os em sua# necessidade* espirituaes e tempo*
raes. 0 pae e a mãe devem providenciar pelas necessidades
dos filhos, crial-os chrtefanm ente, corrigil-o» doe seu« defei
tos e dar-lhes bom exem plo.
Os deveres do»? inferiores para os superiores s8o os de res
peital-os e obedecel-os. Os superiores devem tratar aos infe
riores com caridade, velar sua conducta e facilitar-lhes os
meios de cum prirem os deveres religiosos.
2. P a ra a vida do p roxim o.
É prohíbido dar-se a m orte ou dal-a a outrem ; é prohibido
até querer ou desejar isso. É egualmente prohibido fe rir ou
bater ao proxim o, odial-o ou injurial-o. Por ultim o é pro
hibido et-candalisal-o, isto é, leval-o ao peccado por maus
conselhos ou maus exem plos, e de expôr-se ass-im a d ar a
morte á alma delle.
3 . P a r a o s b e n s d o p r o x im o .
É prohibido tirar injustam ente os bene de outrem . É o que
fazem os ladrões, os criados infleis, os negociantes sem cons
ciência, os usurários, os demandistas de má fé , e geralm ente
todos os que com mettem injustiças contra o proxim o.
É prohibido, da mesma form a, reter injustam ente o alheio;
o que se faz nno pagando as dividas, não restituindo depositos
confiados, guardando objectos achados sem inquerir do dono.
4. P a ra a rep u ta çã o do proxim o.
É prohibido fazer nos tribunaes deposições contrarias á ver
dade, e falar contra o proprio m odo de pensar com a intençSo
de enganar.
É prohibido accusar alguem de defeitos que não tem , ou
de falta* que não com.metteu e tambem descobrir sem necessi
dade as faltas e defeitos do proximo.
Por ultim o, é prohibido form ar má opinião do proxim o
sem provas sufficientea para isso.
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- 138 -
R E S P E IT O PELA V ID A DOS OUTROS
õ. N ã o lh e t i r a r in ju s t a m e n t e o q u e lh e p e r
t e n c e , com o fez o ladrão Heliodoro, ou com o fazem os
criados infiéis, os negociantes sem consciência, e geral
mente todos os que fazem injuetiça ao proxim o.
- 141 -
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DEVERES PARA CO M AS CREANÇAS
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- 142 —
DEVERES PARA COM OS PA ES
- 143 -
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i i . P a r a a s o c ie d a d e r e li g io s a , a Egreja. D o e
mos-lhe, como a sen divino fundador, o respeito, a obe-
diencia, o amor e o^devotamento elevado até o sacrifício.
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- 14 4 -
CARIDADE PARA COM O PROXIMO
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- 145- 19
CARIDADE PARA COM 0 PROXIMO
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- 14 6 -
DAR DE COM ER A QUEM TEM FOM E^ ^
4 . D a r p o u s a d a a o s p e r e g r in o s . — O Salvador
a acceitou em seu nascim ento, durante a vida e após
a morte. Promette o céu a quem faz e6ta caridade.
148
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- -
S O C C O R R E R OS D O E N T E S
W en tw o rth .
- 149 -
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CONSOLAR O S A F F L IC T O S
7. J o n a t h a s , c o n s o la d o r d e D a v i d , vae visital-o
ao deserlo, chora com elle, an'm a-o, dizendo-lhe ; « Não
tema*; m eu pae não te descobrirá; tu serás rei de
Israel ».
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- 151 -
PRO TEGER E IN S T R U IR A Í N F A N C lA
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- 152^-
MANDAMENTOS DA EGREJA
Ingres.
« TUDO O Q U E L IG A R E S S O B R E A T E R R A ,
SE R Á LIGA DO T A M B E M NOS C EU S TUDO O Q U E
D E S A T A R E S S O B R E A tT E R R A , S E R -, D ESA T A D O
TA M BE M NOS C E U S. »
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- 153 - 20
OS MANDAMFNTOS DA EGRFJA
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154 — —
r FESTAS D E GUARDA
N a ta l
festa celebrada a 25 de
dezem bro para honrar
o nascim ento de C h ris
to em B etb leem .— Ado
remos ao M enino-Deus.
Aprendam os d e l l e a
despresar as riquezas,
as honras e os prazeres
enganadores do mundo«
A scen são
fesfa celebrad a 40 dias
depois de P asch oa,p ara
honrar a entrada trium -
phan te de Jesus no Ceu.
— D espeguem o nos
ca d a v e z m ais da terra»
logar de desterro, e a s
pirem os ao Paraiso,
nossa verd ad eira pa-
tria.
A ssu m n çâo
celebrada a 15 de ago s
to para h onrar a resur-
reiçâo gloriosa e a co
roação de Santíssim a
V irgem . — A legrem o-
nos pela sua felicidade.
P eçam os-lhe seja nossa
advogada ju n c to do seu
d ivin o F ilh o.
T o d o s o s S a n to s
festa celebrada a I o de
novem bro, para hon
ra r a todos os santos
do ceu. nossos modelos
e protectores. Im ite
mos seus exem plos,
p ara unirm o-nos a elles
n a gloria.
— 155 —
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O U V I R M IS S A I N T E I R A NOS D O M IN G O S E FESTAS
DE GUARDA
- 156 -
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C O N F E S S A R -S E AO M EN O S UM A V E Z C A D A A N N O
- 157 -
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COMMUNGAR AO MENOS P E L A PASCHOA DA
R E SU RR EI CÃO
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- 158 -
JE JU AR QUAN DO M AN D A A S. E G R E J A
- 159 -
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A B S T E R -S E D E C A R N E QUANDO MANDA
A SAN TA E G R E JA
C H R IS T O TENTADO PELO D E M O N IO
- 16 1 - 21
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CATECISMO ILLUSTRADO --- 6
0 PECCADO
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O P E C C A D O DO S A N JO S
163 -
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O PECCADO DE ADÃO E DE EVA
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PECCAD O S D E PEN SAM EN TOS E DE OBRAS
6. É um p e cca d o de p a la v ra s e de o b ra s o que
com mette Sem ei, insultando ao rei David e perse
guindo-o a pedradas.
- 165 -
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O PECCAD O M ORTAL
8. É c a s t ig a d a n o in fe r n o e t e r n o . — A gotta de
agua que iria refrigerar um instante a lingua do con-
demnado, lhe será «sempre recusada.
160 -
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O PECCADO V E N IA L
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- 1 67 -
OS P E C C A D O S GA P IT A E S
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- 168 -
0 SACRAMENTO DO BAPTISMO
O B A P T IS M O DE N O SSO SEN H O R
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0 SACRAMENTO DO BAPTISMO
1 . O que é o baptism o.
O Baptismo t< m esse nom e, de uma palavra grega que
6ignifica lavado, purificado. Lava com effeito e purifica a
alma do peccado original e dos peccado* pessoaes, e, neste
prim eiro perdão dado em vista dos merecimentos de J^sus
C lir:sto, Deus, não querendo pôr lim ile algum a suae mise
ricórdias, remitte aos que recebem o baptismo, todas as p^nas
eternas e têmpora es devidas pelo»1 peccados. Restam-lhes
porem as relíquia? do peccado origin al, a ignorancia, a
concupiscência, as misérias da vida e a necessidade de m orrer.
O Baptismo é com o um novo nascimento, uma regeneração
que faz renascer a alma para a vida divina; e, pela com m um -
cação de graça santificante, torna-nos filhos de Deus e da
E greja, irmãos de Jesus Christo.
2. O Baptism o é n e ce ssário p ara salvar-se.
É tão necessário para a salvação que as próprias crianças
não podem entrar no ceu, si não forem baplisadas. « Em
verdade vos declaro, diz Jesús Christo, si um hom em não
renascer da agua e do Espirito Santo, não pode entrar no
reino dos ceus. » Todavia, uma criança que morre sem bap
tism o, nâo é condf mnada ao iufern o, ®erá porem privada da
bemaventurança eterna.
Para um adulto que esteja na im possibilidade de receber
o baptismo, o m arlyrio ou um perfeito amor de Deus, acom
panhado pelo desejo de ser baplisado, podem supprir o sacra
mento; apezar disso, sua alma será privada, toda a eternidade,
do caracter de christão, que só o baptismo im prim e.
3. O brigações im postas pelo B aptism o.
O Baptismo nos introduz numa vida nova, a vida christan
que importa novos e graves deveres. O sacerdote perguntou
si criamos em Deus, em Jesus Christo, seu Filho, si que
ríamos viver segundo o 'Evangelho, e si renunciávamos de
coração e com o affecto ao dem onio e ás suas pompas, ao
m undo e ás suas m axim as; e foi só depois de uma resposta
affirm ativa do padrinho e da m adrinha, feita em nosso nome,
que fomos admittidos no numero dos filhos de Deus e da
Egreja.
Em força do Baptismo, perlencem os a Deus : nossa alma,
nosso corpo, nossa vida; tudo é delle; devemos mostrar-nos
christão* em todo« oe acto« da vida, quer privada, quer
publica.
R esoluç .Xo . — Repetirei, cãda manhã, as promessas do
baptismo .* « Renuncio a Satariaz e só pertencerei a Jesus
Christo. »
- 170 -
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i. O b a p tism o de Jo ão B a p tista era a figura do
sacramento do baptismo. Recebendo-o, Jesu« ChrÍ6lo deu
á agua natural a virtude de purificar as almas.
- 171 -
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3. Je s u s d isse a N icodem os : « Si um homem não
renascer da agua e do Espirito Santo, não pode entrar
no reino dos ceus ». Alhures disse mais : « O que crer
e fôr baptisado este será saivo ».
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5 . S . P e d ro , avisado m ilagrosam ente foi a Ceearea, á
casa do centurião Cornélio, iu&truiu-o e o baptisou com
toda a fam ília.
- 17a -
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B A P T IS M O DE C O N S T A N T IN O — D E C L O V IS
- 174 -
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C E R E M O N IA S DO B A PT ISM O
9 . O m en in o , a p re se n ta d o á E g r e ja , pede por
intem iedio do padrinho e da m adrinha, a graça do
baptienio.
i2 . C o n v e m g u a r d a l- a s c o r a jo s a m e n t e , e, como
outrora os Crusados, pisar aos pés o respeito humano
e defender a própria crença, até com perigo de vida.
- 176 -
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CEREMONIAS DO BAPTISMO
Rubens.
BA PT ISM O D E CONSTANTINO
— 177 — 23
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/
A PREPARAÇAO
I
E feita de ordinário á porta do logar sagrado, para in
dicar que o que nao foi baptisado, ainda nâo faz partè
da E greja.
Sâo feitas algum as perguntas preliminares, para saber
si a criança pertence á paroquia — si e menino ou menina
— si foi baptisado en casa — si os padrinhos sí\o ca-
tholicos — por üm. qual nome se deseja dar á crian ça.
Durante as ceremon as do baptismo a pessoa que car
rega a criança, a segura sobre o braço direito e se pôe
no meio — o padrinho se colloca a sua direita e a m a
drinha á esquerda — o padre, revestido de sobrepelliz
e de estola roxa fica na frente.
A cerimonia litu ig ica com eça com as perguntas se
guintes, as quaes os p adrin hos respondem em nome do
alilhado.
Perguntas
N . que pedes á
E greja de D eu s? R .
A fé. N . que te d í a
fé? R. A vida eterna.
O sacerdote entâo
lem bra que para
obter a vid a eterna,
é necessário receber
os sacram entos.
1
da tres vezes na
face da criança em
honra das tres pessoas d ivin as em cu jo nome se con
fere o baptism o. E ste leve bafejo symbolis» a próxim a
entrada do E spirito de D eus na alm a de recem -nascido.
Signaes da cruz
O padre tra ça o
signal da cru z na
fronte e no peito da
criança para ensi
nar-lhe que nunca
ha de se en vergon
har do E van gelh o
de Jesus cru cifica
do, pelo con trario,
ha de am ai-o com
todo o cora ça o e ha
de conform ar sem -
Dre sua con d ucta
com sunt m axim a#.
- 178 -
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A P R E P A R A Ç A O P A R A O B A PT ISM O
Exorcismo
O padre, em nome
de D eus, m anda
ao espirito m aligno
que saia da alm a
dessa criança que
elle possue con iO es
crava pelo peccado
original, e ceda o
logar a Jesús Chris-
to, seu Senhor e seu
Deus. T raça de no
v o na fronte delia o
signal da ctu z, orde
nando ao dem onio que, dahi em diante, re sp eitea q u elleq u e
recebeu a im pressão desse signal redem ptor e santiiicad or.
Imposição da estola
D epois disso, o
padre colloca a e x
trem idade da esto
la sobre a cabeça da
criança e a in troduz
na casa de D eus,
que vae tornar-se
tam bem sua casa.
Kste rito sym bolisa
sua futura entrad a
V na patria celeste,
da qual vae íicar
herdeiro.
- 179 -
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A PROFISSÃO DE FÉ
A n te s d e re c e b e r o b a p tis m o , a c r ia n ç a d e v e d a r t e s t e i
m u n h o d e s u a fé , e m o s tr a r s u a c o n fia n ç a em D e u s , q u e
v a e to rn a r-s e seu p a e ; é p o r is to q u e e m seu n o m e ju n c t a -
m e n te co m o p a d re os p a d rin h o s r e c ita m em v o z a lta
o C reio eo P a d r e N o sso .
C reio em D eus P a d r e T o d o -P o d e r o s o , C re a d o r d o céo e
d a te r r a ; e em J e s u s C h ris to u m si seu F ilh o , N o sso
S e n h o r ; o q u a l foi c o n c e b id o d o E s p ir it o S a n to n a s c e u
d e M a ria V ir g e m ; p a d e c e u s o b o p o d e r d e P o n cio P ila
t o s , fo i c r u c ilic a d o , m o r to e s e p u lta d o ; d esceu a o In
fern o s ; a o te r c e iro d ia r e s u rg iu d o s m o r t o s ; s u b iu ao s
cé o s, está a s s e n ta d o á d ir e ita d e D e u s P a d r e , T o d o -
P o d e r o s o ; d o n d e h a d e v i r ju lg a r os v iv o s e os m o r to s :
c re io n o E s p ir ito S a n t o ; a S a n ta E g r e ja C a t h o l ic a ; a
C o m m u n h â o d os S a n to s ; a r e m is s ã o d o s p e c c a d o s ; a
resu rrei^ ao d a c a r n e ; a v id a e te r n a . A m e n .
Padre Nosso
q u e e s ta e s n o cé o ,
s a n c tific a d o s e ja o
vosso n o m e; venha
a n os o v o sso r e in o ;
s e ja fe it a a v o s s a
v o n t a d e , a s s im n a
t e r r a co m o no c é o ;
o p â o nosso d e
c a d a d ia n os d a e
h o je ; e p e rd o a e -
n o s as n o ssa s d i
v id a s a ssim co m o
nósTp erd o a m o s a o s n o sso s d e v e d o re s ; e n â o nos d e ix e is
c a h ir em te n ta ç ã o , m a s liv r a e - n o s d o m a l. A m e n .
R e c ita d a s e s ta s o ra ç õ e s, c o m u n u ltim o ex orcism o e
d e m o n io re c e b e o rd e m d e s a h ir d e s s a cr ia n ç a q u e v a e
to rn a r-s e o te m p lo v iv o d o E s p ir it o ^ San to .
Epheta
D e p o is, le m b ra n
d o o m ila g re d e N .
S e n h o r, q u a n d o s a
ro u co m um p o u c o
d e s a liv a a u m
s u rd o -m u d o , o p a
d re to c a c o m o d ed o
m o lh a d o u m p o u co
n a s a liv a , os o u v i
d o s e o n a r iz d a
c r ia n ç a , p a ra a v i-
sal-a d e q u e n â o
d e v e e s ta r n u n c a s u rd a a o s a p p e llo s d a g ra ç a e q u e ^ a
d e v e d e s e ja r freq u e n te m e n te ^ e p e d il-a co m a o ração .
- 18 0 -
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A PRO FESSAO D E FÉ
As renuncias
E m seguida vem
a renuncia ao d e
m ônio, o inim igo de
Deus e do hom em ;
ás suas obras isto é
aos p e cca d o s; ás
suas pom pas, isto é
ás seducçoes do
m undo que levam
ao peccado.
Interpellando a
criança, o padre lhe
pergunta :
N .R en un cias a S a ta n a z ? — R . Renuncio. — e a todas
as suas o b r a s ? — R . R en uncio, — e a tod as as suas
pom pas ? — R . R en uncio. — O padrinho e a m a
drinha dévem responder d istinctam ente a estas per
guntas em nome da cria n ça que estâo representando.
Uncçao do oleo dos
cathecumenos
E s ta u n cçao é
feita no a lto d op ei-
to para consagrar a
D eus o coraçao on
de elle v a e m orar
m ediante sua ca ri
dade ; e nos h om -
bros para significar
ao bap tisad o que
será carregando a
cruz que elle sahirá
vencedor das lu c -
tas da vida.
O padre en tao d eixa a estola roxa, cu ja côr sym bo liza
a tristeza, a com m iseraçâo d evid a a uma alm a ainda
m anchada pelo peccado, tom a a estola branca m ais em
harm onia com a innocencia da criença que v ae ser rege
n erada pelo baptism o. F a z as seguintes pergun tas, a
que respondem os padrinhos.
Profissão de fé
N . Crês em D eus
P a d re, todo pode
roso... R . C r e io .—
Crês em J e su s-
Christo... R . Creio.
— Crês no E sp i
rito S a n t o . . . R .
Creio. — N . Queres
ser bap tisad o? R .
Q u ero .
- 181 -
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0 BAPTISMO
Chegamos ao m om ento m ais solem ne, aquelle parado
qual convergem tod as as cerem onias, q u er p;<ra preparal-
o, quer para lhe d esenvolver o sentido, os eíleitos e
as obrigaçoes.
Vem a ablução sacram ental, que consiste em d eitar
tres vezes, em fornia de cru z a agua baptism al sobre a
cabeça da* criança, pronunciando-se ao mesmo tem po
num a m aneira d istincta estas p alavras dietas uma v ez
s : • N E u te bapiiso em nome do Padre, f , e do
F ilh o , f, e do Espirito Santo f.
E m q u an to o padre deita a agua, a pessôa que se
gura a criança deve in clin ar lhe a cat eça na piscina
baptism al e o padrinho e a madrinha devem tocar leve
m ente com a mào a criança com a q u al elles se tem
com o que id entiíicado d uran te tod a a cerem onia.
- ‘-'Y A ablução
sacramental
Apenas acaba de
pronunciar-se a ul
tim a p alavra c*a
íorm a sacram ental,
o baptism o produz
no bap tizado seus
adm i/aveis efTeitos.
A p a ga nel'. o pec
cado original, dá-
lhe a graça santifi
cante. faz delle o
tem plo do E spirito
S an to , o filho de Deus e da E g re ja , o irm ao de Jesus
Christo e o herdeiro do cen.
A uneçao
do Santo Chrisma
feita sobre a testa
do baptizado sign i
fica que elle é con
sagrado a Deus e
que deve, com o o
balsa mo do Santo
Chrism a. derram ar
por toda a parte o
perfum e de suas
virtu des. Agora po
d e se cham ai o de
ehristâo, por causa de C h risto, c u jo nom e vera de
Chris ma.
- 182 —
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U L TIM A S C E R E M O N IA S DO B A PT ISM O
0 veu branco
O utrora orecem -
baptisado recebia
un a veste alva.q ue
trazia durante oito
dins pari. indicar a
innocenciü recu p e
rada. Em lem bran
ça dislo. o padre,
hoje, pôe sobre a
cabeça da criança
baptizada um veu
ou uma toalha bran
ca, augurando lhe
que guarde sua innocencia a té o trib u n al de Jesus Christo.
A vela accesa
entregue aos p a
drinhos sym bolisa
a fé que deverá
brilhar na alm a do
n ovo christâo e as
bôas obras que de
vera fazer durante
toda a sua vid a , sob
o im pério da ca ri
dade divina.
Term inaram as
cerem onias do bap-
t is n o O augurio
final de sacerdote n crian ça é este : « V â em paz e que
o Senhor e steja com tigo. »
Assento
do baptizado
A n tes ou depois
de baptizado faz-se
o assento do mesmo
nos registos d a
E greja. N alguns Io
ga res vae elle assi-
gnados pelos p a
drinhos e tam bem
pelos paes da cria n
ça, si presentes.
O x a li fique o
nome deste n ovo
christâo para sempre inscripto, no ceu, no livro dos
eleitos t
- 18S -
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Os paesestâo obrigados em
consciência a fazerem b ap
tizar sua criança o mais bre
ve possivel, ordinariam ente,
podendo, o dia depois ou
no terceiro dia depois do n ascim en
to Lem brem -se que o m orre sem
bap tism o nào pode en trar no ceu.
0 patrinho e a madrinha devem pro fessara re
ligião c a th o lic a ; contrahem com a criança sua afi- .«1
lhada un parentesco espiritual, que lhes im pede,
sob pena de nullidade de se casarem , padrinhos
com afilhados, sem dispensa.
Os nomes que se im põem á criança, nao devem
ser nunca nomes de pagaos, ou de falsos deuses.
D evem ser, escolhidos de entre os nomes dos
santos reconhecidos pela E greja . So cilcs podem
servir como verdadeiros padroeiros, protec
t o r e s e m odelos.
Em caso de necessidade, qualquer pessôapode
b ap tizar. B a sta ter a intenção de fazer o que
faz a E greja. e d eitar agu a natural
sobre a fronte da pessôa que se b ap
tiza. dizendo »lie ao m esm o tem po :
«Eu te baptizo em nome do Padre, e do
Filho e do Espirito Santo. »
As promessas do baptismo. Um v er
dadeiro christao celebra ca d a anno,
com devoçaõ o ann iversario de seu
baptism o. G osta de ren o v ar m uita
v e z a form ula de suas prom essas para
com Deus : « Renuucio a Satanaz, a
suas pompas, e a suas obras ; e pro-
metlo servir sempre a Jesus Chrislo. «
- 184 -
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A CONFIRMAÇÃO
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A CONFIRMAÇÃO
1. O que é.
Confirmação quer dizer acção de tornar mais firme; ella
firma realmente a alma na vida christan. augm entando neWa
a graça ilo Baptismo. Torna-nos perfeitos christãos- dando nos
o Espirito Santo com a abundancia de seus dons.
Este sacramento com pleta o que o Baptismo com eçou :
confirma e consolida, desenvolvendo-os, os effeitos da regene
ração baptismal. 0 baptizado é uma c ra n ç a , o chrism ado
é um homem: o prim eiro recebeu a veste da innocencia, o
segundo é revestido com a armadura do soldado. 0 christâo
é cham ado para com bater sobre a terra, é m ilitante por
es^encia; deve vencer dando testemunho a Jesús €hrÍ6to,
ás vezes até com risco da própria vida.
2. A Confirmação é necessaria.
Ainda que e*te sacramento não seja de absoluta necessi
dade para a salvação, com tudo no6 tornaríamos culpados de
peccado grave, 6Í, voluntariam ente, negligenciássemos de rece-
bel-o. Jesus C hrislo ao offerecer-nos um tào poderoso m eio d®
santificação, não nos perm itte de o recusar; seria ultrajar
sua sabedoria e mostrar-se ii. lifferen le para com elle, e não
poucos, por não o haver recebido, não 6e salvarão.
Para tfiver. falando absolutam ente, não ha mv6ter que
sejamos robustos mas dão-se circum stancias tae*, em que os
temperamentos fracos succumbem infallivelmente. Despre-
sar o sacramento dos fortes, é então expôr-se voluntariamente
ao perigo de succum bir nas lucias da vida, é comprumetter
o destino da própria alm a, é com m etter um peccado.
- 186 -
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P R O M E S S A E V IN D A DO E S P IR IT O ^ S A N T O
1<S7
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APO STO LO S C H R IS M A N D O
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- 188 -
C E R E M O N IA S D A CH RISM A
- 189 -
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S A B E D O R IA — IN T E L L IG E N C IA — S C IE N C IA
— 190 —
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CO N SE LH O — FO RÇA
- 191 -
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P IE D A D E — TEM OR D E DEUS
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— 192 -
A EUCHARISTIA
G. Do!ci.
- 193 - 25
CATECISMO ILI.USTRADO --- 7
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A SAGRADA EUCHARISTIA
A Eucharistia é ura sacramento que contem real e subs
tancialm ente, o corpo, o sangue, a alma e a divindade de
Nusêo Senhor Jesus Christo sob as especies ou apparencias
lio p ío e <lo vinho.
1- P r o m ís s a d a s a g r a d a E u c h a r is t ia .
A JEucbnristia é um m ilagre tào contrario ás apparencias
l-crceLklas pelos sentidos, e tão superior aos dado6 da razão,
«jiie N. Jes-us Chrislo, a própria Sabedoria, quiz preparar
p u a ella aos homens, preludiando sua instituição com uma
j iome*ss;t. Acaba de operar o m ilagre da m ultiplicação dos
fiães. í ite facto extraordinario em 6i m esmo, era, no pen-
sament.» de Christo, a figura e o annuncio de um m ilagre
mais f irprehendente ainda, a Eucharistia. « Eu sou o pão
vivo, <’escido do ceu; quem o com er, viverá eternamente; e
o pão que eu vou dar, é a minha carne que entregarei pela
salvaçâ > do m un do... — Q uem com e da minha carne e bebe
do mea sangue, tem a vida eterna; pois minha carne é verda
deira com ida, e meu sangue verdadeira bebiba. » Jesus
Christi» nâo podia exprimir*se m ais claramente para annun-
cia r a sagrada Eucharistia.
2 . in s titu iç ã o d a s a g r a d a E u c h a r is t ia .
Er.i a vespera da Paixão, na mesma noute em que o Salva
dor ia ser entregue; no m om ento em que os Judeus se pre
paravam para encher a medida de sua ingratidão, Jesús tam-
oem ia encher a medida do seu am or. Estava com os disci
pulos no Cenáculo. Celebrada a Paschoa, « essa Paschoa que
eu , dizia aos Apostolos, desejei ardentemente com er co m -
vosco, » Jesús tomou o pão, part:u-o e deu a 6eus discipulos,
dizendo : o Tomae e com ei, este é m eu corpo. » Depois,
tomando o calice, que continha vinh o, benzeu-o e apresen
tou-o aos discipulos, dizendo : « Tomae e bebei; pois este e
meu sangue. » E para que este m ilagre fosse renovado até
o fim dos séculos, Jesús aoe-rescenlou logo estas- palavras :
« Fazei isto em memória de m im . »
3 . P r e s e n ç a ue je ó a s C h ris to n a s a g r a d a E u c h a r is tia .
Á pa’ ivra do sacerdote a substancia do pão e a do vinho
se m udam no corpo e no s. ngue de Jesus Christo; do pão e
do vinho só ficam a6 qualida/es externas. Sob essas'apparen
cias Jesus Christo está todo ii íeiro e vivo; todo inteiro sob
as apparencias do pão, todo intoiro sob as do vinho, mesmo
q.iando essas apparencias são fraccionadas. Assim 6empre
o acreditou e ensinou a E greja, depois dos Apostolos. Para
<onfessar a fé nesse dogm a, cs m artyres deram a vida.
e, ainda hoje, numerosas virgei.s se consagram exclusiva
mente á adoração da E ucharistia.
R e s o l u ç ã o . — Farei a genuflexão deante do Sacrário, onde
reside Jesus Christo na Eucharistia.
- 19 4 -
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F IG U R A S D A E U C H A R IS T IA
— 195 -
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P R O M E S S A D A ^ E U C H A R IS T IA
- 196 -
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M A T É R IA D A E U C H A R IS T IA — G E N A G U LO
5. A m a t é r ia d a E u c h a r i s t ia é o pâo íeilo de
farinha de Irigo e o vinho obtido com o succo da uva.
- 19 7 —
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IN S T IT U IÇ Ã O DA E U C H A R IS T IA
- 198 -
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C R E N Ç A D A E G R E J A N A E U C H A R IS T IA
10. A c o n s t r u c ç ã o d a s E g r e j a s , a ornamentação
dos altares, a assistência á missa e ás procissões, a
visita ao SS. Sacram enta, a Com m unhSo attestam a fé
dos fieis na Eucharistia.
- 199 -
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M IL A G R E S E M A R T Y R E S D A E U C H A R IS T IA
— 200 -
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fo SACRIFICIO DO SALVADOR
Lebrun.
M O R T E D E JE S U S NA CRUZ
- 201 - 26
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0 SACRIFICIO DE J E S U S CHRISTO
3. Completou-se no Calvario.
Na hora da sua Paixão, os sentimentos internos de Jesua
Christo foram sempre os de uma victim a; m as, pela sua a tti
tude externa, pareceu então com o victim a de todo o m undo
que derrama todo seu sangue sob os açoutes de flagellação,
sob a ponta dos espinhos e a dureza dos cravos; a victim a
que, durante tres horas, fica suspensa á cruz, entre Deus ir r i
tado e os homens culpados; a victim a, emfím, que expira
no meio dos torm entos, aplacando com seu sangue a justiça
de Deus irritado e pagando assim a divida de nossos peccados.
- 202 -
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F IG U R A S DO S A C R IF IC IO DE JE SU S C H R IS T O
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- 204 -
NO CEN ÁCULO
■
8 . A s e r p e n t e de b r o n z e , tigurava a cruz. A vista
da cruz, com effeito, a alma que crê e que ama, é sa
rada das horrendas m ordidas da serpente infernal.
- 206 -
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NO CEU
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- 207 -
1
SOBREA ALTAR
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- 208 -
AS CEREMONIAS DA M I S S A
UM GLO BO D E FOGO A P P A R E C E SO B E A C A B E Ç A
D E SÃO M A R T I N I I O j E M Q U A N T O C E L E B R A A M IS S A
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- 203 - 27
- 210 -
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( OM EÇO DA M IS S A
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- 211 -
K Y R IE E L E IS O N — E P IS T O L A
- 212 -
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E V A N G E L H O — O F F E R T O R IO
5. N o la d o d o E v a n g e l h o , o sacerdote lê um trecho
do Santo E vangelho. 0 fiel deve ficar em pé e fazer um
tríplice 6Ígnal da cru z sobre a fronte, os lobios e o
coração.
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— 213 —
P R E F A C IO — SAN CTU S
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- 214 -
CO N SAG R AÇÃO — P A D R E N O SSO H
- 215 -
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[COMMUNHÃO — BEN ÇAM
- 2 16 -
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A COMMUNHAO
T O M A E E C O M E I, E S T E É O M E U C O R P O
- 2 17 - 28
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A SAGRADA COMMUNHÃO
1. O que é a Communhão.
Com m ungar é receber a Jesus Christo, presente n o sacra
mento da EucharÍ6tia : Jesu6 Christo todo inteiro, seu corpo,
seu sangue, sua alm a, sua divindade; é unir-ge a E lle tão
intimamente, quanto é possivel imaginar% incorporar-se de•
véras com Elle. E essa união ineffavel se effectúa pela acção
de com er 6ua carne sagrada « Quem come m inha carne e
bebe meu sangue, fica em m im e eu nelle. » Sem a affirm a-
ção form al do Salvador, quem poderia crer em tal prova de
amor? Sem seu preceito expresso, quem ousaria avisinhar-6e
desse Deus escondido, e tomar com o alimento seu corpo ado-
ravel? Tomae e com ei, diz elle. Em verdade, si não comerdes
a carne do F ilho do hom em , não tereis a vida em vós. »
2. A Communhão bôa.
A Euchari6tia é um alim ento; deve entreter, fortalecer,
desenvolver em nós a vida christan. Esta vida soffre todos
os dias perdas causadas por nossos apegos demais hum anos,
nossas negligencias, a frequencia de nossas faltas veniaes;
pouco a pouco, por causa desse enfraquecim ento graduado,
a alma 6e deschri6tianiza. Si essas perdas 6uccessiva-s não
forem reparadas, sobrevirá a morte. É a bôa Com m unhão que
opera èm nós uma infusão dessa vida divina! Mais é fervo
rosa, mais participamos de 6eus effeito6 m aravilhosos. ‘D eve-6e
porem notar que o fervor não se mede pelas doçuras sensi-
veis, mas 6im pela generosidade da vontade, que se -decide
a servir a Deus, e a fazer a vontade delle no cum prim ento do6
deveres do proprio estado-
3. A Communhão má.
O que com m unga em estado de peccado m ortal, recebe em
verdade a Jesus Christo, m as, conforme a expressão aterra
dora de S. Pâulo : « Elle com e e bebe a própria condem-
nação, torna-se reu do Corpo e do Sangue do Senhor. » Este
crim e é o mais horrendo dos sacrilégios, e produz n a alma
os effeitos mais desastrosos. É a profanação do que ha de m ais
6anto na Religião, a sagrada Pessôa do Salvador. O profa-
nador encorpora-se, por assim dizer, a própria condemnação.
Apezar de Ião grave, este peccado não é todavia irrem issí
vel : Deus, infinito em m isericórdia, perdôa á alma arrepen
dida. Eli a pode obter a rem issão por uma bôa confissão.
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- 2 18 -
COM M UNH ÃO D O S APO ST O L O S
2. O s d i s c i p u l o s d e E m m a ú s reconhecem o Mes
tre no momen'.o em que, tomando o pão, o benze e
lh’o dá na com m unhão.
- 2 19 -
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P R IM E IR A COM M UNHÂO
4. P a r a o n e o - c o m m u n g a n te , si tem o coração
puro, si é fiel, é uma fonte de graças nesta vida, e de
gloria na vida eterna.
- 220 -
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CÒ M M U N H ÃO^D E D E V O Ç Ã O
6. C o m o S . L u iz d e G o n z a g a , repartamos nosso
tempo entre a preparação ás noeeas com munliões e a
acção dc graçaô.
- 221 -
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COM M U NH ÃO PASCH O AL
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O SAN TO V IA T IC O
— 223 —
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BOA E MA COM M UNHÃO
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A PENITENCIA
• L ioiiiüilo Op a d a .
O P E R D Ã O D A D O A O F I L H O P R Ó D IG O
— 225 — 29
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CATECISMO ILLUSTRADO --- 8
0 SACRAMENTO DA P EN IT EN C IA
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— 226 -
JE SU S -C H R IS T O P E R D O O U O P E C C A D O
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O EXAM E DE C O N S C IÊ N C IA
A o r a ç a o deve pre
ceder a tu d o . E neces-
saria para nos aju d ar
a descobrir as faltas, a
confessal-as, a arrep en
der-nos delias, a expiai -
as. Oh ! qu an tas confis
sões infructuosas pela
fa lta de oraçúo.
O e x a m e de c o n s
c i ê n c i a d eve versar
so b re : Os mandamentos
da lei de D eus, orações,
j uram entos, obediencia
aos paes, dam nos ao
p roxim o, palavras in
ju riosas, pensam entos
m aus, im purezas, fur
tos, m entiras.
— Os mandamentos
da Egreja, sancti ficaçâo
do dom ingo e das fes
ta s , tra b a lh o nos dias
prohibidos, dissipação
na m issa, confissões e
com m unhôes m al fe i
tas, abstenções, sem
m otivo , de jejum e da
abstin ên cia.
O s s e to p e c c a d o s
c a p i t a e s : o orgulho*
a a v e z a r. a lu xuria, a
in ve ja , a gula, a ira
de a preguiça.
— Os deveres do pro-
prio estado, deveres de
escola, de filhos, de
pa trões,d e criados, etc.
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_ 9.9.K —
OS M O T IV O S DE C O N T R IÇ Ã O
I o O Inferno.
A p rivação do ceu, o
rem orso de consciência,
as cham m as eternas,
todos os supplicios reu
nidos. — E is aonde con
duz o peccado m o r ta l!
«Si eu com m etti um s í
delles, eis o que m ere
ci ! Senhor, tende pie
dade de m im !
2 ° O Céu.
A v ista , o am or, a
posse eterna de Deus,
a com panhia da San ta
V irgem , dos anjos e dos
santos, todos os bens
reu n id o s! E is o que faz
perder o peccado m or
tal. E is o que é sacri
ficado ao prazer de um
m o m e n to !
3 o O Calvario.
Jesus trahido por um
dos seus, agonisante,
flagellado, coroado de
espinhos, m orrendo so
bre a cruz ! — E is a obra
e a v ictim a do peccado
m o rtal, de meus pro-
prios peccados! Perdão,
m eu bom Jesus, perd ão!
4 oA bondade de
Deus.
D eus é m eu insigne
bem feitor. meu pae in
finitam ente bom , infi
n itam ente a m a v e l! Foi
seu coração tâo terno
que eu feri com meu
peccado 1 — Oh ! p e r
d oai ao prodigo arre
pendido !
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- 229 —
M ODELOS DE C O N T R IÇ Ã O
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231 - -
A S A T ÍS F A C Ç À O PE L O PECCADO^,
- 232 -
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PREPARAÇAO PARA A MORTE*
C. Landete.
M ORTE DE SAO JO SE
- 233 — 30
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A EXTREMA ÜNCCÃO
1 . O q u e é a E x tr e m a U n cç ã o .
Deus, na sua infinita bondade, não só providenciou para
nossas necessidades espirityaes, durante o curso ordinário
da vida; estabeleceu, alem disso, um sacram ento para noa
alliviar e no* fortalecer na visinhança da morte. É a Extrema
Uncção, assim chamada não porque é dada nos extremos da
vida, mas porque é a ultima das uncções recebidas pelo chris-
tào. A prim eira uncção é feita no Baptismo, a 6egunda, na
Confirm ação, a terceira consagra os padres no sacramento
da ordem , a ultim a fortalece a alma na lucta 6uprema.
Para 6e pedir esse sacram ento, não 6e deve esperar que o
enferm o esteja na agonia, basta que 6e tema um perigo
sério de morte Tem-se o direito e o dever de recorrer iá ella
uma vez em cada enfermidade perigosa.
2 . O q u e p r o d u z a E x tr e m a U n c ç ã o .
A Extrema Uncção foi instituída por Nosso Senhor Jesus
Christo para o allivio espiritual e temporal dos enfermos.
Ella com pleta o sacram ento da penitencia, term inando de
nos purificar dos peccados . Fortifica-nos contra as tentações
dc im paciência e de m urm uração, d,e desconfiança e de deses
pero, e nos ajuda a unir o sacrifício de no6sa vida ao de Jesus
crucificado.
iSob o ponto de vista corporal, a Extrem a Uncção pode
m inorar os soffrim entos dos doentes e até restituir-lhes a
saúde do corpo, si Deus o ju lg a r util ao bem da alma. 0
Espirito Santo nol-o es6egura. por S . T hiago : « A lg u m
clentre v ós a doece? C h am e o sacerdote : o sacerdote orará por
elle u n g in d o-o co m o o leo , em n om e do S e n h o r ; a oração da
f é salvará ao d oen te e o S e n h o r o aliviará. » A experiencia
confirm a e6sa attestação por numerosos e x e m p ta .
3. O que exig e a E x trem a U ncção.
Deve o doente, emquanto é possivel, fazer prim eiro uma
bôa confissão e receber o Santo Viatico. Em quanto o sacer
dote lhe faz as sagradas uncções, excitará em 6eu coração
tres sentimentos : a contrição ou arrependimento dos pecca
dos com m ettidos com cada um dos sentidos, ungidos com o
santo oleo; a co n fia n ç a , que tudo espera da bondade de
Deus e dos méritos de Jesus Christo; em fim , a subm issão á
von ta d e de D eus que inspira e6tas palavras de Nosso Senhor no
Jardim das Oliveiras e na cruz : « Meu Pae, seja feita a vossa
vontade e não a m inha — Meu Pae, em vossas mãos entrego
m eu espirito. » — Este sacramento assim recebido dá aos
parentes a resignação na provação e adoça a violência da
6audade, si Deus cham ar a si o doente.
R e s o lu ç ã o . — M andarei cham ar ao p a d re , lo g o que esti
ver seria m en te d oen te.
- 234 -
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A U L T IM A DOENÇA
- 236 -
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U L T IM A COM M UNH AO
- 237 -
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A E X T R E M A -U N C E Ã O
— —
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g. A I n d u lg ê n c ia P le n a r ia recebida com sentimen
tos de contrição e de am or, ac&ba de purificar a alm a,
e lhe abrevia ou até supprim e totalmente o purgatorio.
- 239 -
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A U L T IM A B E N Ç A M
ia N o g r a n d e d ia d a R e s u r r e iç ã o , sairemos to
dos, vivo s, do tum ulo para nossa felicidade ou in feli
cidade eterna, segundo a tivermos merecido.
210 -
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0 SACRAMENTO DA ORDEM
CER EM O N IA S DA ORDENAÇÃO
- 241 - 31
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o s a c r a m e n t o : da o r d e m
1 . O q u e é.
A Ordem é um sacram ento que confere o poder de exercer
validam ente a6 funcções ecclesiasticas, e a graça de o fazer
santamente; offerecer o «santo 6acrificio da Missa, adminis
trar os sacram ento«, pregar a palavra dc Deus. Este triplo
poder originariam ente vem de Jesus Christo; os Apostolos
o receberam delle mesmo e o transm ittiram a seus succes
sores conform e as prescripções do Mestre.
2. O que produz nos ecclesiastico s.
A ;Ordem faz do homem um m inistro de Deus, um padre,
um outro Jesús Christo. Investido de um caracter indelevei,
impresso na alma no dia da ordenação, o padre occupa
neste m undo o logar de Deus, é 6eu representante, seu
em baixador. 0 Christo é o unico pontífice da nova lei, o
unico m edianeiro entre o ceu e a terra. Os sacerdotes são
6eus lugar-tenentes, continuam através das edades, a obra
do Filho de Deus feito homem.
Servo de Deus, o sacerdote é tambem o servo de seus
irmãos : « F o i esta belecido p e lo s h o m e m s », diz S. Paulo.
Deve fazer-se todo para todos : pobre com os pobres, doente
com os doentes, afllicto com os afílictos; o am igo, o pae dos
grandes e do6 pequenos; ju iz de uns e dos outros no santo
T ribun al, é sobretudo o orgam da m isericórdia e do perdão.
Mas, para 6er devéras o 6ervo de todos, o padre 6erá como
Jesus C h risto, sem apego terreno, será o hom em da renun
cia.
3 . O q u e im p õ e a o s fieis.
Os fieÍ6 têm deveras para os sacerdotes. Devem orar m uito
por elles. O sncerdote tem graves responsabilidades; precisa
de m uitas graças.
O segundo dever é o respeito devido ao 6agrado caracter
de que o padre é revestido. Não se deve escutar tão faci*-
mente as calum nias lançadas contra os m inistros da Religião.
E si testemunhamos uma falta de um padre, devemos lem
brar-nos de que o sacram ento da Ordem não o torna impec-
cavel e que a caridade nos obriga mais. estriWamente para o
representante de Deus « Si eu visse um m inistro de Jesus
Christo com m etter algum a falta, dizia Constantino, o cobriria
com m inha purpura im perial, para sepultar sua falta no
m ais profundo olvid o. »
Por ultim o, os fieis devem o b e d ie n cia ao6 sacerdotes que
os gu iam , e re co n h e cim e n to pelo seu devotamento.
R e s o lu ç ã o . — H ei dc fa la r sem pre co m respeito dos padres.
— 212 —
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IN S T IT U IÇ Ã O DO S A C E R D O C IO
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— 243 -
CE R E M O N IA S D A O R D E N A Ç Ã O
3. A t o n s u r a e a s o r d e n s m e n o r e s (ostiário, lei
tor, exorcista, acólyto) fazem subir os prim eiros degraus
e conferem os prim eiros poderes do sacerdocio.
- 244 -
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CE R E M O N IA S D E O R D E N A Ç Ã O
T- 245
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F U N C Ç Õ E S E C C L E S I A S T I C A .S
8. P r e g a ç ã o d a p a la v r a d e D e u s . — 0 padre a
deve fazer a todos, aos grandes e aos pequeno«, aos ricoa
e aos pobres. Foi ella que converteu o m undo.
- 246 -
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FU N CÇ Õ E S E C C L E S IA S T IC A S
io . A d m in is t r a ç ã o d a P e n it e n c ia que punnca a
alma do peccado, restitue-lhe a amizade de Deus, forta
lece-a contra as tentações e lhe dá a tranquilidade e r
paz.
- 247 -
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FU N CÇ Õ E S E C C L E S IA S T ir.A O
12. A d m in i s t r a ç ã o d o V ia t ic o e d a E x tr e m a -
U n c ç ã o que fortalecem os doentes contra as tentações,
consolam-nos nas penas e os preparam para com parecer
deante de Deus.
- 2-18 -
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0 SACRAMENTO DO MATRIMONIO
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M IL A G R E S E M A R T Y R E S D A E U C H A R IS T IA
— 200 -
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fo SACRIFICIO DO SALVADOR
Lebrun.
MORTE DE JESU S NA CRUZ
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- 201 - 26
0 SACRIFICIO DE JE S U S CHRISTO
3. Completou-se no Calvario.
Na hora da sua Paixão, os sentimentos internos de Jesua
Christo foram sempre os de uma victim a; m as, pela sua a tti
tude externa, pareceu então com o victim a de todo o m undo
que derrama todo seu sangue sob os açoutes de flagellação,
sob a ponta dos espinhos e a dureza dos cravos; a victim a
que, durante tres horas, fica suspensa á cruz, entre Deus ir r i
tado e os homens culpados; a victim a, emfím, que expira
no meio dos torm entos, aplacando com seu sangue a justiça
de Deus irritado e pagando assim a divida de nossos peccados.
- 20 2 -
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F IG U R A S DO S A C R IF IC IO DE JE SU S C H R IS T O
3. D e s d e s u a e n t r a d a n e s te m u n d o , Jesús Chrieto
se offerece a Deus seu Pae, para ser im m olado; renova
essa offerta publicam ente no dia de sua apresentação ao
templo.
- 204 -
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NO CEN ÁCULO
■
8 . A s e r p e n t e de b r o n z e , tigurava a cruz. A vista
da cruz, com effeito, a alma que crê e que ama, é sa
rada das horrendas m ordidas da serpente infernal.
- 206 -
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N O CEU
- 207 -
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- 208 -
AS CEREMONIAS DA MISSA
UM GLO BO D E FOGO A P P A R E C E SO B E A C A B E Ç A
D E SÃO M A R T I N I I O j E M Q U A N T O C E L E B R A A M IS S A
- 203 - 27
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- 2 10 -
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( OMEÇO D A M IS S A
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- 2 11 -
K Y R IE E L E IS O N — E P IS T O L A
- 2 12 -
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EVANGELH O — O F F E R T O R IO
5. N o la d o d o E v a n g e l h o , o sacerdote lê um trecho
do Santo E vangelho. 0 fiel deve ficar em pé e fazer um
tríplice 6Ígnal da cru z sobre a fronte, os labios e o
coração.
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— 2 13 —
P R E F A C IO — SAN CTU S
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- 2 14 -
CON SAGRAÇÃO — P A D R E N O SSO H
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[CO M M U N H ÃO — B E N Ç A M
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- 2 16 -
A COMMUNHAO
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A SAGRADA COMMUNHÃO
1. O que é a Communhão.
Com m ungar é receber a Jesus Christo, presente n o sacra
mento da EucharÍ6tia : Jesu6 Christo todo inteiro, seu corpo,
seu sangue, sua alm a, sua divindade; é unir-se a E lle tão
intimamente , quanto é possivel imaginar% incorporar-se de • ^
véras com Elle. E essa união rneífavel se effectúa pela acção
de com er 6ua carne sagrada « Quem come m inha carne e
bebe meu sangue, fica em m im e eu nelle. » Sem a affirm a-
ção form al do Salvador, quem poderia crer em tal prova de
amor? Sem seu preceito expresso, quem ousaria avisinhar-6e
desse Deus escondido, e tomar com o alimento seu corpo ado-
ravel? Tomae e com ei, diz elle. Em verdade, si não comerdes
a carne do F ilho do hom em , não tereis a vida em vós. »
2. A Communhão bôa.
A Euchari6tia é um alim ento; deve entreter, fortalecer,
desenvolver em nós a vida christan. Esta vida soffre todos
os dias perdas causadas por nossos apegos demais hum anos,
nossas negligencias, a frequencia de nossas faltas veniaes;
pouco a pouco, por causa desse enfraquecim ento graduado,
a alma 6e deschri6tianiza. Si essas perdas 6uccessiva-s não
forem reparadas, sobrevirá a morte. É a bôa Com m unhão que
opera èm nós uma infusão dessa vida divina! Mais é fervo
rosa, mais participamos de 6eus effeito6 m aravilhosos. 'Deve-6e
porem notar que o fervor não se mede pelas doçuras sensí
veis, mas 6im pela generosidade da vontade, que se -decide
a servir a Deus, e a fazer a vontade delle no cum prim ento do6
deveres do proprio estado-
3. A Communhão má.
O que com m unga em estado de peccado m ortal, recebe em
verdade a Jesus Christo, m as, conforme a expressão aterra
dora de S. Pâuio : « Elle com e e bebe a própria condem-
nação, torna-se reu do Corpo e do Sangue do Senhor. » Este ^
crim e é o mais horrendo dos sacrilégios, e produz n a alma
os effeitos mais desastrosos. É a profanação do que ha de m ais
6anto na Religião, a sagrada Pessôa do Salvador. O profa-
nador encorpora-se, por a6sim dizer, a própria condemnação.
Apezar de tão grave, este peccado não é todavia irrem issí
vel : Deus, infinito em m isericórdia, perdôa á alma arrepen
dida. EU a pode obter a rem issão por uma bôa confissão.
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- 218 -
COM M UNH ÃO D O S APO ST O L O S
2. Os d is c ip u lo s de E m m aú s reconhecem o Mes
tre no momen'.o em que, tomando o pão, o benze e
lh’o dá na com m unhão.
- 2 19 -
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PRIM EIRA COMMUNHÂO
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CÒ M M U N H ÃO^D E D E V O Ç Ã O
6. C o m o S . L u iz d e G o n z a g a , repartamos nosso
tempo entre a preparação ás noeeas com munliões e a
acção dc graçaô.
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COM M UNHÃO PASCHOAL
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O SAN TO V IA T IC O
— 223 —
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BOA E MA COMMUNHAO
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A PENITENCIA
• L ioiiiüilo Op a d a .
— 225 — 29
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C A T E C IS M O IL L U S T R A D O --- 8
0 SACRAMENTO DA PENITENCIA
1. Foi Jesús Christo que o instituiu.
Depois de ter provado com m ilagres que elle tinha, sobre
a terra, o poder de rem ittir os peccado«, o Filho de Deus
prometteu aos apostolos o mesmo poder : « Em verdade vos
digúf tudo e que ligardes sobre a terra, será ligado no ceu^
e tudo o que desatardes sobre a terra será desatado no ceu.*
Após 4tia resnrreiçào, o Salvador realiza sua promessa :
« Com o m eu Pae me mandou a m im , eu vos mando a vós .
recebei o Espirito Santo , os peccados serão perdoados áquelles
a quem vós os perdoardes; e serão retidos áquelles a quem
vós os retiverdes. » Por essas palavras, os Apostolos são cons
tituídos juizes das consciências. Mas não podem julgal-as,
si não as conhecem . É por isto que o poder de perdoar ou
de reter os peccados traz, para o culpado que quer ser
absolvido, a obrigação de se confessar.
2. A absolvição remitte todos os peccados commettidos
depois do baptismo.
Conform e as palavres de Christo, os peccados são realmente
perdoados, tanto na terra com o no céu. A absolvição não é
uma m era form alidade, declarando que estamos perdoados;
£ um acto ju diciário propriamente dicto, uma sentença pro
nunciada em nome de Jesús Christo que reconcilia o penitente
bem disposto.
A offensa feita a Deus é esquecida, a m ancha da alma,
apagada; uma nova efusão da graça santificante restitue-lhe sua
formosura prim itiva; ernfim, a pena eterna, devida pelo
peccado m ortal, é remittida. A reconciliação com Deus é tão
com pleta, que a alma é restabelecida em todos os m erecim en
tos adquiridos antes do seu peccado.
3. Tres condições absolutamente necessarias por parte
do penitente.
Essas condições são : a contrição, isto é o arrependimento
por ter offendido a Deus, com a firme resolução da vontade
de não o offender m ais no futuro. Esta contrição deve ser
interior, universal, soberana e sobrenatural; 2 o uma confissão
humilde, simples e sincera; 3 o a resolução de reparar a in ju
ria feita a Deus, e o damno causado ao proxim o. Esta repa
ração chama-se satisfação. É em vista disto que o confessor
impõe uma penitencia; que o peccador, mesmo depois de per
doado, eupporte com resignação as penas da v id a ,imponha-se
algum as privações, repare no modo que pode o damno cau
sado ao proxim o na pessôa, na honra e nos bens.
R e s o l u ç Xo . — Preparar-me-ei para minhas confissões com
uma bôa contrição.
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JE SU S -C H R IS T O P E R D O O U O P E C C A D O
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O EXAM E DE CO N SCIÊN CIA
A o r a ç a o deve pre
ceder a tu d o . E neces-
saria para nos aju d ar
a descobrir as faltas, a
confessal-as, a arrep en
der-nos delias, a expiai -
as. Oh ! qu an tas confis
sões infructuosas pela
fa lta de oraçúo.
O e x a m e de c o n s
c i ê n c i a d eve versar
so b re : Os mandamentos
da lei de D eus, orações,
j uram entos, obediencia
aos paes, dam nos ao
p roxim o, palavras in
ju riosas, pensam entos
m aus, im purezas, fur
tos, m entiras.
— Os mandamentos
da Egreja, sancti ficaçâo
do dom ingo e das fes
ta s , tra b a lh o nos dias
prohibidos, dissipação
na m issa, confissões e
com m unhôes m al fe i
tas, abstenções, sem
m otivo , de jejum e da
abstin ên cia.
Os se te p e c c a d o s
c a p i t a e s : o orgulho*
a a v e z a r. a lu xuria, a
in ve ja , a gula, a ira
de a preguiça.
— Os deveres do pro-
prio estado, deveres de
escola, de fillios, de
pa trões,d e criados, etc.
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_ 9.9.K —
OS M O T I V O S DE CONTRIÇÃO
I o O Inferno.
A p rivação do ceu, o
rem orso de consciência,
as cham m as eternas,
todos os supplicios reu
nidos. — E is aonde con
duz o peccado m o r ta l!
«Si eu com m etti um s í
delles, eis o que m ere
ci ! Senhor, tende pie
dade de m im !
2 ° O Céu.
A v ista , o am or, a
posse eterna de Deus,
a com panhia da San ta
V irgem , dos anjos e dos
santos, todos os bens
reu n id o s! E is o que faz
perder o peccado m or
tal. E is o que é sacri
ficado ao prazer de um
m o m e n to !
3 o O Calvario.
Jesus trahido por um
dos seus, agonisante,
flagellado, coroado de
espinhos, m orrendo so
bre a cruz ! — E is a obra
e a v ictim a do peccado
m o rtal, de meus pro-
prios peccados! Perdão,
m eu bom Jesus, perd ão!
4 oA bondade de
Deus.
D eus é m eu insigne
bem feitor. meu pae in
finitam ente bom , infi
n itam ente a m a v e l! Foi
seu coração tâo terno
que eu feri com meu
peccado ! — Oh ! p e r
d oai ao prodigo arre
pendido !
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- 229 —
MODELOS DE CONTRIÇÃO
- 231 -
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A S A T ÍS F A C Ç À O PE L O PECCADO^,
- 232 -
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PREPARAÇAO PARA A MORTE*
C. Landete.
- 233 — 30
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A EXTREMA ÜNCCÃO
1 . O q u e é a E x tr e m a U n cç ã o .
Deus, na sua infinita bondade, não só providenciou para
nossas necessidades espirityaes, durante o curso ordinário
da vida; estabeleceu, alem disso, um sacram ento para noa
alliviar e no* fortalecer na visinhança da morte. É a Extrema
Uncção, assim chamada não porque é dada nos extremos da
vida, mas porque é a ultima das uncções recebidas pelo chris-
tào. A prim eira uncção é feita no Baptismo, a 6egunda, na
Confirm ação, a terceira consagra os padres no sacramento
da ordem , a ultim a fortalece a alma na lucta 6uprema.
Para 6e pedir esse sacram ento, não 6e deve esperar que o
enferm o esteja na agonia, basta que 6e tema um perigo
sério de morte Tem-se o direito e o dever de recorrer iá ella
uma vez em cada enfermidade perigosa.
2 . O q u e p r o d u z a E x tr e m a U n c ç ã o .
A Extrema Uncção foi instituída por Nosso Senhor Jesus
Christe para o allivio espiritual e temporal dos enfermos.
Ella com pleta o sacram ento da penitencia, term inando de
nos purificar dos peccados . Fortifica-nos contra as tentações
dc im paciência e de m urm uração, d,e desconfiança e de deses
pero, e nos ajuda a unir o Sacrificio de no6sa vida ao de Jesus
crucificado.
iSob o ponto de vista corporal, a Extrem a Uncção pode
m inorar os soffrim entos dos doentes e até restituir-lhes a
saúde do corpo, si Deus o ju lg a r util ao bem da alma. 0
Espirito Santo nol-o es6egura. por S . T hiago : « Algum
dentre vós adoece? Chame o sacerdote : o sacerdote orará por
elle ungindo-o com o oleo, em nome do Senhor; a oração da
fé salvará ao doente e o Senhor o aliviará. » A experiencia
confirm a e6sa attestação por numerosos e x e m p ta .
3 . O q u e e x i g e a E x tr e m a U n c ç ã o .
Deve o doente, emquanto é possivel, fazer prim eiro uma
bôa confissão e receber o Santo Viatico. Em quanto o sacer
dote lhe faz as sagradas uncções, excitará em 6eu coração
tres sentimentos : a contrição ou arrependimento dos pecca
dos com m ettidos com cada um dos sentidos, ungidos com o
santo oleo; a confiança, que tudo espera da bondade de
Deus e dos méritos de Jesus Ghristo; em fim , a submissão á
vontade de Deus que inspira e6tas palavras de Nosso Senhor no
Jardim das Oliveiras e na cruz : « Meu Pae, seja feita a vossa
vontade e não a m inha — Meu Pae, em vossas mãos entrego
m eu espirito. » — Este sacramento assim recebido dá aos
parentes a resignação na provação e adoça a violência da
6audade, si Deus cham ar a si o doente.
R esolução . — Mandarei chamar ao padre, logo que esti
ver seriamente doente.
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A ULTIM A DOENÇA
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U L T IM A COM M UNH AO
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A EX TR EM A-U N CEÃO
— —
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g. A Indulgência Plenaria recebida com sentimen
tos de contrição e de am or, acaba de purificar a alm a,
e lhe abrevia ou até supprim e totalmente o purgatorio.
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A U L T IM A B E N Ç A M
ia N o g r a n d e d ia d a R e s u r r e iç ã o , sairemos to
dos, vivo s, do tum ulo para nossa felicidade ou in feli
cidade eterna, segundo a tivermos merecido.
210 -
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0 SACRAMENTO DA ORDEM
CEREM O N IA S DA ORDENAÇÃO
- 241 - 31
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o s a c r a m e n t o : da o r d e m
1. O que é.
A Ordem é um sacram ento que confere o poder de exercer
validam ente a6 funcções ecclesiasticas, e a graça de o fazer
santamente; offerecer o «santo Sacrificio da Missa, adminis
trar os sacram entos, pregar a palavra dc Deus. Este triplo
poder originariam ente vem de Jesus Christo; os Apo6tolos
o receberam delle mesmo e o transm ittiram a seus succes
sores conform e as prescripções do Mestre.
2. O que produz nos ecclesiastico s.
A ;Ordem faz do homem um m inistro de Deus, um padre,
um outro Jesús Christo. Investido de um caracter indelevel,
impresso na alma no dia da ordenação, o padre occupa
neste m undo o logar de Deus, é 6eu representante, seu
em baixador. O Christo é o unico pontífice da nova lei, o
unico m edianeiro entre o ceu e a terra. Os sacerdotes são
6eus lugar-tenentes, continuam através das edades, a obra
do Filho de Deus feito homem.
Servo de Deus, o sacerdote é tambem o servo de seus
irmãos : « F oi estabelecido pelos hom em s », diz S. Paulo.
Deve fazer-se todo para todos : pobre com os pobres, doente
com os doentes, afflicto com os afflictos; o am igo, o pae dos
grandes e do6 pequenos; ju iz de uns e dos outros no santo
T ribun al, é sobretudo o orgam da m isericórdia e do perdão.
Mas, para 6er devéras o 6ervo de todos, o padre será como
Jesus C h risto, sem apego terreno, será o hom em da renun
cia.
3. O que im põe aos fieis.
Os fiei6 têm dever^e para os sacerdotes. Devem orar muito
por elles. O sncerdote tem graves responsabilidades; precisa
de m uitas graças.
O segundo dever é o respeito devido ao 6agrado caracter
de que o padre é revestido. Não se deve escutar tão faci*-
mente as calum nias lançadas contra os m inistros da Religião.
E si testemunhamos uma falta de um padre, devemos lem
brar-nos de que o sacram ento da Ordem não o torna impec-
cavel e que a caridade nos obriga mais estriWamente para o
representante de Deus « Si eu visse um m inistro de Jt‘sus
Christo com m etter algum a falta, dizia Constantino, o cobriria
com m inha purpura im perial, para sepultar sua falta no
m ais profundo olvid o. »
Por ultim o, os fieis devem obediencia ao6 sacerdotes que
os gu iam , e reconhecimento pelo seu devotamento.
R e s o l u ç ã o . — Hei dc falar sempre com respeito dos padres.
— 2 12 —
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IN STITU IÇÃO DO SA CER D O CIO
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— 243 -
CE R E M O N IA S D A O R D E N A Ç Ã O
3. A t o n s u r a e a s o r d e n s m e n o r e s (ostiário} lei
tor, exorcista, acólyto) fazem eubir os prim eiros degraus
e conferem os prim eiros poderes do eacerdocio.
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CE R E M O N IA S D E O R D E N A Ç Ã O
T- 245
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F U N C Ç Õ E S E C C L E S IA S T IC A .S
8. P r e g a ç ã o d a p a la v r a d e D e u s . — 0 padre a
deve fazer a todos, aos grandes e aos pequenos, aos ricos
e aos pobres. Foi ella que converteu o m undo.
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FU N CÇ Õ E S E C C L E S IA S T IC A S
io . A d m in is t r a ç ã o d a P e n it e n c ia que punnca a
alma do peccado, restitue-lhe a amizade de Deus, forta
lece-a contra as tentações e lhe dá a tranquilidade e r
paz.
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F U N C Ç Õ E S E C C L E S IA S T ir.A O
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0 SACRAMENTO DO MATRIMONIO
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0 MATRIMONIO
1. S u a verd ad eira noção.
0 casam ento não é o simples contracto c iv il que regula
direitos relativos á poese e á adm inistração dos bens tem-
poraes. É um contracto religioso elevado por Jesus Christo
á dignidade de sacramento. Legitim a a união do homen e
d i m ulher, dá-lhe* a graça de viverem ju n cto s christanm ente
<; de educarem os filhos no tem or de Deus.
A instituição do casamento remonta a Deus m esm o. Na
innocencia do paraizo terrestre, Adão e Eva escutaram esta
palavra divina : « Crescei e m ultiplicai-vos. O hom em dei
xará o pae e a mãe e se unirá á sua esposa, e serão uma só
carne. »
Pela acção das paixões hum anas, decaiu da sua perfeição
originaria; Jesus Christo o recondusiu á sua indissolub lidade
prim eira, e, m ais, o elevou á dignidade de sacramento : o
casamento crea entre os esposos um laço que só a morte
pode cortar.
2 . C o n d iç õ e s q u e e x ig e .
Segundo a lei da E greja, o casam ento para ser válido,
deve ser : i° Contractado adeante do paroco (ou de um
delegado por elle) em presença de duas testem unhas; do que
resulta que as pessôas casadas 60 no c iv il não estãole
mamente unidas deante de Deus, acham-se em estado d“
peccado, m ortal. Devem fazer legitim ar quanto antes sua
situação. 2o O casam ento deve ser feito livre de todo impe
dimento que o torna nullo; d’ahi a obrigação grave de se
denunciar os im pedim entos para se poder obter a dispensa
dos mesmos.
O m atrim onio deve ser recebido não só validam ente, m aí
tambem christanm ente. Os noivos hão de se preparar a elle
com a oração e a confissão.
3. D everes que im põe.
Os esposos hão de m anter mutua e in violável fidelidade, é
o prim eiro e o mais sagrado de seus deveres. — Hão de se
amar com amor .'asto e chrislão, supportando mutuam ente
os defeitos e enferm idades. E quando Deus lhes tiver dado
filhos, 6e esforçarão para educal-os christanm ente e para
tornal-os dignos do ceu , onde todos, paes e filh o s, um dia
irão se reunir para 6empre.
Os esposos terão em sua união uma protecção contra os
perigos do isolam ento, um auxilio para supportar as provas
da vida, um meio para se santificarem m utuam ente.
R e s o l u ç ã o . — Antes de tomar um com prom isso, consul
tarei a Deus, meus paes e meu confessor.
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DEUS E O M A TR IM O N IO
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A E G R E J A E O M ATR IM O N IO
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EM CASA — O CIVIL
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CER EM O N IA S DO SA C R A M E N T O DO M A TRIM O N IO
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A F A M ÍL IA o ran d o
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NOSSAS EGREJAS
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AS NOSSAS EGREJAS
Sfio verdadeiram ente a casa de fam ilia para onde somo« cha
mados todo* para adorar, agradecer e orar a Deus nosso pae.
É lá que fomos baptisados, absolvidos, commungado# e con*
firmados; é lá que nos encontramos com Jesus Christo, nosso
Salvador, com os sacerdotes, no<*os paes na fé , com todos
os christãos, nussos irmãos, na Missa do dom ingo, nas eeremo-
nias do cu lto, em occasiüo de casamentos ou de funeraes. Na
egreja estamos com o que em nos*a casa, porque essas egrejas^
em geral, foram construídas com as offertas dos fieis.
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O BAPTISTÉRIO
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O P Ú L P IT O — O CO N F E S S IO N Á R IO
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O TABERN ACU LO — O ALTAR
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A M E S A D A COMMUNHÃO
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A ORDENAÇÃO — O CASAM ENTO
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OS F U N E R A E S — O C EM IT ER IO
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A ORAÇÃO
Jouvenet
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34
— 265 —
A ORAÇÃO
1. Que é orar?
É pôr nossa alma em relação com Deus para lhe prestar
nossas hom enagens, expôr-Ihe nossas necessidade« e pedir-
lhe seus favores. A oraçã ) é uma eW ação de nossa alma que
se desprende dos pensamentos terrenos e sobe para Deus. É
uma applicaçâo de nosso espirito e coração a Deus, para
louval-o, adoral-o, amal-o, agradecer-lhe, im plorar sua
m isericórdia e nos con fiar, nas necessidades do corpo e da
alma, á 6ua paternal Providencia. A oração então honra a
Deus, ennobrece ao hom em , cuidando de seus mais caros
interesses. Quando permanece no segredo de nossa alm a, 6
a oração m ental; quando se externa com palavras é a oração
vocal.
2. P orque rezar?
A oração é um dever essencial da creatura, com depen-
dencia absoluta do seu Creador. Rezando, reconhecem os e
confessamos que temos tudo de Deus, e que tudo vem de
sua liberalidade. De m ais, Jesus Christo ordena a oração; é
a condição dos auxilios reclamados pelas nossas necessi
dades : « P e d i e recebereis . E preciso orar sempre e não se
cançar n. Confirm ando o preceito com 6eu exem plo, fez da
oração sua occupação constante : orou em particular e em
publico, n o deserto e na montanha, « passando a noute na
oração »; orou uo Cenáculo, no jardin daô Oliveiras sobre a
Cruz. No Tabernaculo e no céu á direita do Pae, não cessa
de interceder por nÓ6. Que exem plol
3. Como orar?
i) Com attençâo : Com o nos escutaria Deus, si nós mes
mos não nos escutamos? — 2) Com h u m ild a d e : « D eus
resiste aos s o b er b o s , e dá sua graça aos h u m ild e s ». — 3)
Com c o n fim ç a : porque 6ereis ouvidos não pelos vossos méri
tos, mas 6 Ím pela bondade de Deus, pelos merecimento« e
promessas de Jesús Christo : « P e d i e r e ce b e re is... » —
4) Com perseveran ça : pedi duas vezes, dez veze«, «em
nunca vos cançar. Deus vos concederá o bem mais util para
vossa salvação Quando não vos ouve im m ediatam ente, é
6eu designio de excitar vosso6 desejos, fazer-voc adquirir
m erecimentos e vos dar mais e cousa melhor do que tinheis
pedido. — 5) E m n om e de Jesus : olvida-se m uito de
frequente esta condição aliá# necessaria para a efficacia da
oração : « S i p edirdes a lgo a m eu Pae e m m e u n o m e t dis«e
N. Senhor, e lle vol-o co n ced erá . »
i R e s o l u ç ã o . —- A n tes de com eça r m in h a oraçflo, m e ròcoíhe-
rei u m p o u co .
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N E C E SSID A D E D A ORAÇÃO
a. D à -n o s o e x e m p lo . — Orou em particular, em
pubhco, no Ceaaculo, no Jardim da# O liveiras, na Cruz
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No Taberuaculo e no cé u t sempre intercede por nó»
3. M oysés no m o n te alcança aos Hebreus a victo-
ria contra os Am alecitas. Quando ergue as mãos ao ceu,
Israel é vencedor, quando, cançado, as abaixa, Am alec
trium pha
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Q U A L ID A D E S D A ORAÇÃO
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OBJECTO DA ORAÇÃO
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O TE M PO D A O RAÇÃO
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ii. No d om in g o e n a s fe sta s de g u a r d a devemos
ir á egreja e im plorar a protecção para nossas fam ílias,
pela E greja e pela patria.
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JE SU S MORRE SO BR E A CRUZ
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- 273 - 35
0 SIGNAL DA CR UZ
1. O que sig n ifica a Cruz.
A bandeira á frente de um batalhão, faz-no« conheder a
patria do mesmo; o estandarte- carregado peio# membrqs de
uma con fraria, designa qu.il é a confraria; assim o sign il da
cruz é o signal do christão, daquelle que tem por chdfe a
Jesús crucificado.
Ê um recunao excellente do « Creio ». Com effeito, lem
bra : I* A Trindade, porque invocamos a# tree pessôas; „
a* A fíedem pçdo, poi» que fazemos o signal da cruz sobre
a qual morreu Je*us Christo; 3 * A Encarnação, porque o
Filho de Deus, para padecer e morrer, d ign o u -se se fazer
homem tomando um corpo e uma alm a sem elhante aos
noesos.
2. C om o s e fa z o s ig n a l d a cru z .
Na E g reja romana faz-se o «ignal da cru z levando a direita
extendida — á fronte — ao peito — ao hombro direito —
e ao hom bro eaquerdo, dizendo : Em nome do Padre — e do
Filho — e do Espirito Santo; accrescenta-se depois : Áseim
*eja.
Ao principio do Evangelho da Missa ha o co«tume de
persignar*eef icto é fazer o signal da cruz na testa, na bocca
e uo peito, para que Deu«, pelos méritos de Jesus cru cifi
cado, no« conceda a graça de comprehendermo« o Evangelho
com o espirito, confessal-o com a bocca, e amal-o com todo
o coração.
Os bispo« e oe «acerdote« faz^m tambem o signal da cruz
no ar com a d ireita, no fim da m issa, quando abeuçoam os
fiei« — na confissão, quando dão a absolvição e toda« as
vezes que benzem qualquer objecto, cru z, medalha ou terço
3. Q uando convem fazer o sig n al da Cruz.
Convem fazer o sign al da cruz de m anhã ao despertar,
á noute ao deitar, para consagrar a Je«us o prim eiro e o
ultim o pensamento.
Convem fazel-o ao com eço e ao fim das orações, dos tra
balho«, da« refeições, e das principae# acções, para offerecei-
as a Deus e obter delle a graça de as fazer bem.
£ bom fazel-o tambem na« tentações, para alcançar a graça
de trium phar delias, e no« perigos para que Deus d 1 es <os
livre.
Mas, para que o signal da cruz produza estes bone effeito«,
é precieo «er feito com respeito, pois é um acto de religião,
e com confiança , porque sua virtud« vem dos merecimento« •
da morte de Jesus Christo.
R e s o lo ç X o . — Farei eam religioso rupeètP o »igncA da
cruz ao oonveçar as prindpaes aaçòw.
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- 274 -
A V E R D A D E IR A CRUZ
— 275 —
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APPA R IÇÃ O DA CRUZ
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PO D E R DO S IG N A L D E CRUZ
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MODO DE SE V F A Z E R O SIG N AL DA CRUZ
Em nome do Pa
dre,
dizendo estas palavras
elevamos a direita até
a fronte, com os dedos
extendidos e unidos.
Com isto protestamos
que nunca nos en
vergonharemos da pa
lavra e da cruz dc
Jesus Chrísto.
E do Filho,
dizendo estas palavras
passátaos a direita so
bre o peito perto do
coração. Com este gesto
exprimimos nosso amor
para o Salvador, seus
preceitos e suas pro
messas.
E do Espirito
Santo
dizendo estas palavras
lirigimos a direita ao
nombro esquerdo de-
d o í s ao direito. Com
isto todo o nosso corpo
* coberto e consagrado
pelo signal redemptor
da cruz.
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— 278 —
m y s t e r iö s que lem bra
A SS. Trindad»,
porque, fazendo-o, in
vocamos ao Pae, a«
Filho e ao Espirito
Santo ; professamos
que pertencemos a es
tas tres pessôas divi
nas, e lhes consagra
mos de novo toda a
nossa vida.
A RedempçSo,
pois, fazendo-o, traça
mos sobre nos a figura
de cruz, sobre a qual
Jesus Christo morreu
para nos remir. Que
gesto mais capaz de
fazer nascer em nossos
corações o reconheci
mento e o amor para
o Salvador I
A Encarnação,
porque lembrando que
o Filho de Deus morreu
na cruz. lembramos ao
mesmo tempò que to
mou um corpo e uma
alma parapoder mor
rer. — Repitamos a
miudo estas tres pa
lavras que contem em
resumo todo o chris
tianisme.
- 279 -
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PRATICAS DE PIED A D E PARA COM A CRUZ
- 280 -
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A ORAÇÃO DOMINICAL
— 281 - 3G
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A ORAÇÂO DOMINICAL
- 282 -
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PADRE NOSSO, Q U E E S T A E S NO CEU
- 283 -
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VENHA A NÓS O VOSSO RE IN O
- 284 -
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S E J A F E IT A A V O S S A V O N T A D E
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O PÃO N O SSO D E C A D A D IA N O S D A E H O JE
- 286 -
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P E R D O A E NOSSAS D IV ID A S
g. C om o v ó s p e r d o a s t e s a Maria Magdalena,perdoae
a nós tambem. Nó* vol-o pedimos com a mesma humil
dade e com a mesma confiança.
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L IV R A E -N O S DO M AL
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A SAUDAÇÃO ANGELICA
mMik
A V E M A R IA , C H EIA D E GRAÇA
— 289 - 37
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CATF.CISM O IL L U S T R A D O — 10
a sa u d a ça ' o a n g é l i c a
1 . O qu-e é e s ta sa u d a ç ã o ?
Depois da Oração dom inical, a m ais excellente de todas
as preces é a saudação angélica, chamada também A v e,
Maria. Chama-se angélica porque é começada pelas palavras
ou saudação que o anjo Gabriel d irigiu a Maria Santíssima
quando lhe appareceu no dia da Anriunciação.
Esta oração consta de tres partes : as palavras do anjo
S. Gabriel, as palavras de Sta. Isabel, as palavras da E greja.
2 . A s p a la v r a s d o a n jo S . G a b rie l sã o :
« A v e , cheia de graça, o Senhor é comvosco; bemdicta sois
entre todas as mulheres ». Dirigiu-as a Maria, quando veiu,
por parte de Deus, annunciar-lhe o m ysterio da Encarnação
que devia se effectuar nella.
Quanlas alma6 fervorosas as repetiram em lou vor da
SS. V irgem , estas palavras do anjo e as repetirão até o fim
dos século*. Unamo-nos a ellas, cada vez que as repetimos,
e alegremo-nos com Maria pelos dons e privilégios sin gu
lares com que Deus a favoreceu, de preferencia a tantas
outras creaturas.
3 . A s p a la v r a s de S a n ta Isa b e l sã o :
« Bem dicta sois entre todas as m ulheres, e bem dicto é o
fructo do vosso ventre ». Sta. Isabel disse eslas palavras, por
inspiração de Deus, quando, tres mezes antes do nascimento
de São Joâo Baptista, foi visitada pe!a SS. V irgem , a qual
já trazia em seu seio ao 6eu divino . Filho.
Repetindo-as, depois de Sta. Isabel, nós nos alegramos com
a SS. Virgem por sua eminente dignidade de Mãe de Deus,
bemdizemos a Deus e lhe agradecemos por nos haver dado
a Jesus Christo por meio de Maria.
4 . A s p a la v r a s d a E g r e ja s ã o :
« Santa Maria, Mãe de Deus, rogae por n ó s , peccadores,
agora e na hora de nossa morte. Am en ». Com essas palavras
im ploram os a protecção da Virgem durante nossa vida p
especialmente para a hora de nossa m orte, em que mais
necessidade delia teremos.
Precisam os repetil-as, m uitas vezes estas pnlavras : Maria
tão bôa e tão poderosa não deixará dc ouvil-as e de no6
levar para o céu ju n cto delia e de seu divino Filho.
R eso lu ç ã o . — Rezarei cada dia uma dezena do Rosário.
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AVE, M ARIA
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CH EIA DE GRAÇA
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BEM D IT A E N T R E T O D A S AS M U L H E R E S J |
6. T o d a s a s g e r a ç õ e s , realisando a prophecia do
M agnificat, ee uniram num concerto de louvores para vos
proclam ar hemaventurada.
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fcE M D iT O É JE SU S, VO SSO FILH O
- 291 -
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.S A N T A M A R IA , R O G A E PO R NOS
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AGORA E N A HORA D E NOSSA MORTE
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0 SYM BO LO DOS APOSTOLOS
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0 SYM BOLO DOS APOSTOLOS
2 . N u m e ro e n o m e dos A p o sto lo s.
Ha doze Apostolos : i° S. Pedro, 6eu chefe, o primeiro
Papa. Morreu em Horna. — 2o S. André, irmão de S. Pedro.
— 3 ° Sào Thiago. Maior, filho de Zebedeu — 4 o S. João,
Evangelista, o « discipulo amado de Jesús ». — 5 o S. Bar-
tholomeu. — 6 o S. Philippe. — 7* S. Thom é, chamado o
Didymo — 8 o S. Judas Thaddeu. — 9 “ São Thiago Menor,
seu irmão. — 10o S. Matheus, Evangelista. — 11* S. Simão,
Zelotes. — 12* S. Mathias que 6ubetituiu a Judas Escariotes,
o trahidor.
Os artigos do symbolo dos Apostolos.
São doze, e resumem todas as verdades que devemos cre r,
sobre Deus creador, sobre Jesus redemptor, 6obre o Espirito
SantifieaJor e sobre a vida futura.
Varias dessas verdades sup* ram o fraco alcance de nossa
intelligencia. Cham;.m-se mysterios. Os tres principaes são :
os mysterios da Trindade, da Encarnação e da Redempção :
’n a s c i m e n t o e m orte de j e s u s - c h r is t o
3. N a s c im e n t o d e J e su s C h r is to . — Jesús nasceu
a ao de dezembro, á m eia noute, numa pobre choupana,
em Bethleem, pequena cicfade da Judéia.
- 300 -
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S U A R E S U R REI CÃO E A SC E N Ç Ã O
5. R e s u r r e iç ã o d e J e s u s C h r is t o . — Posto no se
pulcro na sexta-feira santa, Jesus saiu delle vivo e glo
rioso, no terceiro dia, na m anhã da Paschoa.
6. A s c e n ç ã o de J e s u s C h r is t o . — Deu-se 4o dias
depois de sua resurreição. Agora o Salvador está no
ceu, e lá ora por nós e nos etpera.
— 301 -
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O ESPIRITO SANTO — A EGREJA
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- 302 —
A WC O M M U N H Ã O DOS SANTOS
- 303 -
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A V ID A ETERNA
ia . V id a e t e r n a m e n t e in f e liz n o in fe r n o , onde os
condemnados eslão para sempre separados de Deus e sof-
frem com os demonios, 6upplicios que nunca hã‘o de
acabar.
— 304 -
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A VIDA CHRiSTAN
« E I S , D IZ J E S U S , QUE BA TO Á P O R TA ; S l
A L G U É M M E A B R IR , E N T R A R E I EM SU A CASA, E
JU N T O S P A R T IC IP A R E M O S AO M EU C E L E S T E F E S T IM . »
Apoc. III. *20.
- 305 - 39
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EN TRAD A D E JESU S N A ALMA
i. Je s ú s b ate á
p o rta do co ra çã o . —
É um bom pensamento
despertado por uma ce-
remonia religiosa, uma
piedosa leitura, uma
palavra de um préga-
dor ou sim plesm ente o
espectáculo da nature
za. Si este coração es
tiver aberto do lado do
ceu, pelo recolhim ento
e a oração, será tocado
pela graça, ouvirá os
appellos externos, es
cutará a voz do Mestre,
e 6e apressará a lhe
obedecer. — Pratica :
o reco lh im e n to .
2. A a lm a e n tre
a b re a p o rta e re co
n h ece a Je s u s . —
Com a oração hum ilde
o convida a entrar; o
anjo da guarda tam
bém pede, e Jesus,
abrindo elle m esmo,
penetra nessa morada
com grande ju b ilo da
corte celeste. — Jesus,
ao entrar, diz á alma :
« Vinde a m im os que
trabalhaes e gemeis e
eu vos consolarei; em
mim encontrareis o
verdadeiro repouso ».
Pratica : a b ô a v o n
tad e.
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PU RIFICAÇÃ O D A ALMAS
3. Je s ú s p ro je c ta
a luz de su a g ra ç a
em todos os recantoê
do coração. Logo ap-
parecem reptis im-
m undos, monstros hor
rendos que álii estavam
occultos; 6ão os pec-
cados, os defeitos, as
im perfeições. — Os an
jos ficam assombra
dos a esse espectáculo.
A alma se cobre de
confusão e se enche de
d ô r ; implora m isericór
dia e perdão Pratica :
o ex a m e de co n s
c iê n c ia .
4. Je s u s p u rifica
o c o ra ç ã o . — Pelo sa
cramento de peniten
cia perdôa as faitas
graves e leves Ensina
á alma a coof.erar pe
la oração e m ortifica
ção para a obra do sa
neam ento. — Ella se
desembaraça successi-
vamente de toda affei-
ção ao peccado venial
e aos hábitos que a in
clinam ao mesmo. Pe
la vigilancia dim inue o
numero das faltas de
fragilidade e pouco a
pouco, vae com batendo
as menores im perfei
ções. Pratic* • a co n
fissão.
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- 307 -
IN S T R U Ç Ã O E FO R M A Ç Ã O D A A L M A
5. Je sú s in stru e a
a lm a . — Ella receb*
com prazer os ensinoá
divinos que ella encon
tra 6obretudo na leitu
ra das sagrada? Escrip-
Itiras. As obras dos
Santos, com o também
.'•uas vidas, lhe ensi
nam com o pode im i
tar o seu divino m o
delo. — O ou vir os
pregadores, nos quaes
só escuta a Jesus, traz-
lhe, com uma palavra
v iv a , um accrescimo
de luz e de impulso
para o bem. Pratica
a le itu ra esp iritu a l.
6. Je s u s fo rm a a
a lm a . — Emquanto
ella contem pla os mys-
terios da vida e da
morte do Christo e œ
de sua Santa Mãe, Je
sus torna a alma par
ticipante das virtudes
christans. Reproduz-lhe
no coração as disposi
ções e os sentimentos
de que estavam cheios
elle e a sua Santa Mãe.
— Assim a alma, pela
consideração, pelos af-
fectos e pela oração,
prepara resoluções effi-
cazes. Pratica : a m e
d itação .
— 308 -
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AFORMOSEAMENTO DA ALM A
7. Je sú s a e n ri
qu ece com a su a
g r a ç a . — Das sagra
da« chagas do Salva
dor, e da terra que
pisam seus pés, jo r
ram sete fontes de
graças que são os sa
cramentos. As almas
nelles encontram pu-
resa, força, consola
ção, auxilios para to
das as circum stancias
e todos os actos da v i
da christan. — É um
ferm ento divino que
aproveitam com uma
fiel cooperação e ao
qual fazem produzir
fructos adm iraveis de
santidade. Pratica : a
re c e p çã o dos s a c r a
m en tos.
8. Je s u s a a b r a s a
com su a ca rid a d e ,
— Quanto mais a alma
é fiel á accão da graça,
mais crescem os ardo
res de sua caridade
Então Jesus realiza p e
lo zelo desse coração
radiante por fora.
aquella6 suas paiavras :
« Eu vim lançar fogo
sobre a terra, e é m i
nha vontade que elle
tudo abrase ». - É par
ticularmente juneto do
tabernáculo que se ac-
cendem as chammas
divinas na alma docil
e generosa. Pratica *
a v isita ao S S . S a
cra m e n to .
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- 309 —
O LO U VO R E O SA C R IF IC IO
9. Je s ú s com a a l
m a g lo rifica a seu
P ae. — Purificada,
instruída, enriquecida
com a graça e com o
amor do seu divino
Mestre, a alma sente
crescer cada vez mais
em si o sentimento da
gratidão. Com Jesus
por elle e nelle,
canta a Deus o g lo ria
in e x c é ls is , unindo-
se aos concertos dos an
jo s. — Assim ella ado
ra, louva e glorifica a
Deus; assim lhe agra
dece todos seus benefí
cios. Pratica : o can to
d o s sa n to s o fficio s.
10 . Je s u s in s p ira à
alm a o esp irito de
sa c rifíc io . — Traz-lhe
os instrumentos e faz-
lhe com pletar o que
falta a Mia paixão. A
alma applica a si o
preço da Paixão, e pro
cura para os outros a
virtude da mesma. É
sobretudo no divino sa
crifício que ella vae
haurir o santo attracti-
vo e a virtude da im-
molação quotidiana
Alii ella se offorece pa
ra ser consagrada com
Jesus, e transform ar
nelle. Pratica : a s s is
t ê n c ia ao sa c rifíc io
da M issa.
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— 310 —
O R E IN O DE JESU S N A ALMA
ii. Je s ú s re in a n a
a lm a . — Inteiramente
submissa ás 6uab or
dens, realiza o conse
lho de S. Paulo : «Se
de imitadores de Deus
como seus filhos maÍ6
queridos ». — Com Je
sus, cheia de candade.
consome-se com o um
holocausto, para & glo
ria de Deu6, quando
tem a felicidade de «e
unir a elle no banque
te eucharistico. Pode
então dizer com S.
Paulo : « Eu não vivo
m ais, é Jesus quf- vive
em mim ». Pratica : a
S a n ta C o m m u n hão .
ia. R e in a n e lla
em p az. — Sejam
quaes forem as tempes
tades que a assaltam,
o vento das tentações,
o fusilar do raio, nada
lhe pode perturbar a
paz. — Jesus repousa
nella e ella repousa
nelle. — Eu nada te
m o, pode ella dizer,
Jesus está com m igo;
em seu coração dorm i
rei e repousarei em
paz. Praticó : a p az e
a co n fia n ç a nas
provações»
- 311 -
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O FESTIM N U P C IA L
13. Je s u s p re p a ra
a a lm a com o brilho
e o perfum e das virtu
des. Sempre docil ás
inspirações divinas, a
alma adquire m ereci
mentos incalcuiaveis
— Os anjos estão as
sombrados á v isti das
m aravilhas que Jesus
opera nella e por ella
O proxim o 6e edifica e
c estimulado para o
bem; Deus e a Egreja
inteira com isto são
glorificados. Pratica :
a v id a c h r is ta n , as
b ô a s o b ras.
14. O b an q u ete
n u p cia l. — É ch ega
do o m omento; a me
sa está prom pta, os an
jos prepararam o di
vino banquete. — Je
sus introduz a alma
que elle toma por es
posa, no festim das
núpcias eternas para o
qual a estava prepa
rando. É a perfeita fe
licidade na vida, o
amor e a posse de
Deus. A côrte celeste
glorifica ao Senhor
pelos bens concedidos
á alma fiel e canta
com ella o eterno ho-
eanna dos eleitos. Pra
tica : o d esejo do
ceu .
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0 DIA SANTIFICADO
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SANTIFICAÇÃO DAS
ACÇÕES ORDINARIAS
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SA N TIF IC A Ç Ã O DO L E V A N T A R
- 315 -
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SAN TIFIÇÃO DAS R E FE IÇÕ ES
4. P re se rv a e -m e da g u la egualmente nociva ao
corpo e á alm a; dae-me a coragem de fazer algumas
mortificações.
— 31ü -
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i VNTIFICAÇÃO DOS RECREIOS
- 317 -
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SA N TIFICAÇÃ O DO TRABALHO
— 318 -
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NAS TENTAÇÕES E NOS PERIGOS
- 319 -
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SA N TIFICAÇÃO DO D EITAR
- 320 —
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IN DICE D A S M A T É R IA S
I. P a r te . — V e rd a d es p a ra c rê r
1 Um Deus só ............................................................................. i
2 Os Anjo? .................................................................................... 9
3 O Homem .................................................................................. 17
4 Figuras e Profecias ............................................................... a5
5 A Mãe do Salvador ............................................................... 83
6 Infancia do Salvador .......................................................... 4i
7 Ensinamentos do Salvador ............................................... 49
8 Milagres do Salvador .......................................................... Õ7
9 Paixão de Jesus Christo ................................................... 65
10 Resurreição do Salvador ................................................... 73
11 O Espirito Santo .................................................................... 81
12 A Santa Egreja ...................................................................... 89
13 A Communhâo dos Santos ............................................ 97
14 Os Novíssimos ................... .................................................... io 5
III P a r te . — S a c ra m e n to s p a ra re c e b e r
- 321 -
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C A T E C IS M O H X U S T R A D O
---- 1 1
a8 A Communhfio ............ .. ........... .............................................. ai^
ag A Penitencia ............................................................................... 22Ô
30 Preparação para a morte ............................................. a33
31 Sacramento da Ordem................................................. .. a£i
3 a Sacramento do Matrimonio ............................................ a4 ô
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433-12-1928
Im p rim erie J . T é q u i, 3 bis, rue d e la S a b liè r e , P a r is - 1 4 * . —