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Lula Marques/Folhapress
O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro Aldo Rebelo em cerimônia no
Palácio do Planalto
"É artificial e não consegue nem explicar e nem propor uma saída para o Brasil. Há
uma agenda que é capaz de unir forças amplas que estão naturalmente acima
deste espectro ideológico que muitas vezes tem dividido uma parte da sociedade. A
saída para o país pode e deve reunir amplas forças políticas, sociais, econômicas",
apontou Rebelo.
A pouco menos de cinco meses do primeiro turno das eleições, 21 dos 35 partidos
brasileiros anunciaram pré-candidatos ou têm interessados em disputar a
Presidência da República. Para Rebelo, essa "pulverização" deve diminuir até 15 de
agosto, data limite para que as legendas registrem oficialmente suas candidaturas.
"Acho que lá para o fim de junho, julho, haverá uma rearrumação de forças",
palpitou, a pedido da reportagem. "E acho que quem tiver uma agenda que explique
e que procure soluções para os problemas do país tem possibilidade de juntar. Ah,
'o Lula não juntou?'", continuou o presidenciável, apresentando em seguida um
diagnóstico sobre o governo Lula.
O ex-ministro lembrou então que o vice do petista, José Alencar (1931-2011), era
"um grande empresário", que havia presidido "uma das federações de indústrias
mais importante do país", a de Minas Gerais.
"O ministro da Agricultura, quem era? Roberto Rodrigues [de 2003 a 2006]. Pode
ser tudo, é meu amigo, mas não é de esquerda", comentou, mencionando ainda o
ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando
Furlan, que é herdeiro da família que fundou a antiga Sadia e conselheiro da BRF,
resultado da fusão com a Perdigão.
O presidenciável disse ter recebido ofertas com propostas de nomes para vice de
sua chapa, mas que os manteria em sigilo a pedido dos interessados. Revelou,
porém, que diante da base sindical de seu partido, "é mais natural que o meu vice
possa ter um perfil mais liberal [...], para fazer uma composição representativa da
sociedade brasileira".
Até o momento, Aldo ainda não foi testado em pesquisas eleitorais. E se nega a
fazer qualquer prognóstico, pelo menos em público. "Expectativa de pesquisa que
não foi divulgada não adianta nada."
estão quase que substituindo a política pela violência para resolver as suas
violências". Citou o atentado a bala contra a caravana (https://noticias.uol.com.br
/politica/ultimas-noticias/2018/04/05/caravana-de-lula-foi-atingida-por-2-tiros-no-pr-
diz-pericia-policia-nao-tem-suspeitos.htm) em que estavam dois ex-presidentes da
República ["a Dilma e o Lula"], no interior do Paraná. Apesar do que disse Rebelo, a
ex-presidente Dilma não participava da caravana no momento dos tiros.
"Onde vai parar uma coisa dessa? Se você quiser vedar o espaço político ao seu
adversário e vice-versa, você vai fazer o quê? Uma guerra civil espanhola
(1936-1939)? Não tinha mais o que fazer na política, as pessoas foram para a
violência. Isso precisa ser enfrentado", afirmou.
Lula preso
Ricardo Stuckert/Divulgação
1.mai.2018 - Aldo Rebelo (à esquerda) foi vaiado ao participar de ato em apoio ao ex-
presidente Lula ao lado de Fernando Haddad (PT), Manuela D'Ávila (PCdoB), Guilherme
Boulos (Psol) e Gleisi Hoffmann (PT), em Curitiba
Respeito a Bolsonaro
"Quem tem 20% nas pesquisas no país tem uma parcela da população que o
acompanha, o segue, o escolhe, e deve ser respeitado", afirmou. Aldo frisou, no
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"O governo de Lula nunca foi de esquerda", diz pr... https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/...
entanto, que isso não significa que ele concorde ou tenha mesma plataforma que o
presidenciável.
"É uma candidatura como as outras. Tem tanta legitimidade quanto as outras, desde
que respeite as regras do jogo. Quem não respeita, responde por isso", comentou.
Joaquim Barbosa
"Eu não participo da pré-eleição para fazer contraponto a pessoas. É para defender
ideias, opiniões, propósitos. Então desse ponto de vista eu não posso festejar nem
celebrar a desistência [de Barbosa]", comentou.
Intervenção
"Eu acho que quando o governo federal tenta talvez transferir o prestígio e a
credibilidade das Forças Armadas, com essa intervenção, para si, o risco é
exatamente o contrário, você transferir o desgaste do governo para as Forças
Armadas", declarou.
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