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ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA NA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE

LAVOURA DE CACAU COM ESPÉCIES MADEREIRAS

AUTORES:

Dan Érico Lobão


Joelson Virgino Orrico
Kátia Curvelo Bispo
Rafael Edgardo Chepote
Raúl René Valle

Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC/CEPEC

Ilhéus/Itabuna, 30 de outubro de 2012

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1. INTRODUÇÃO

Atualmente, a sustentabilidade da exploração de qualquer cultura exige sistemas


produtivos conceitualmente diferenciados que, simultaneamente, conservem os recursos naturais
e não comprometam os níveis tecnológicos já alcançados de segurança alimentar (Lobão et al.,
2004). As pressões sobre as distorções ambientais dos sistemas convencionais de produção e
consumo de alimentos são consideráveis, fazendo com que, novas metodologias sejam
requeridas para reduzir impactos ambientais adversos, assegurar altos níveis de pureza dos
alimentos – é a exigência de um modelo sustentável de agricultura. E esse o desafio implícito na
expressão agricultura sustentável (Lobão et al. 2007).

Desse modo, qualquer atividade de manejo deve ser considerada em consonância com
as interações ambientais e econômicas do sistema para a sustentabilidade da atividade e dos
recursos naturais inseridos no ambiente (Curvelo 2012). Ehlers (1996) considera que os sistemas
de produção sustentáveis tendem a uma dependência do conhecimento científico, ecológico e
local, ostentando ainda, perspectivas interdisciplinares.

A eficiência econômica deve ser considerada como parte integrante dos pressupostos
básicos da sustentabilidade, nesse contexto deve-se considerar a capacidade da cultura em
proporcionar ativos e serviços ambientais valorosos que justificam a adoção de atitudes que
disciplinem a interferência, estimulem a conservação, sem, contudo, dificultar ou mesmo
impossibilitar o manejo e dessa forma inviabilizar o cultivo e a exploração comercial de produtos
que garantam a sustentação econômica (Van Belle et al. 2003).

Os sistemas aqui delineados responde a uma demanda da Confederação da Agricultura e


Pecuária do Brasil (CNA), objetivando promover o cultivo do cacaueiro como técnica elegível
ao financiamento do Programa ABC. Representando um avanço qualitativo na tecnologia de
produção da cacauicultura nos estados produtores de cacau, principalmente a Bahia, com vistas a
uma Agricultura de Baixo Carbono. Os cacauicultores da região sul da Bahia transformaram uma
cultura originalmente extrativista da região amazônica brasileira, em um negócio gerador de
expressiva riqueza, oportunizando empregos em larga escala e melhoria da comunicação,
educação e saúde da região. Por ser uma planta tolerante à sombra, o cacaueiro é cultivado
tradicionalmente sob sombreamento por uma ou várias espécies, como no sistema cabruca, com
espécies arbóreas nativas (Alvim 1989, Müller MW & Gama-Rodrigues AC 2012, Lobão et al.
2012.). Trata-se, portanto, de um sistema agrossilvicultural1. É um cultivo perene, que apresenta

1
Sistemas agrossilviculturais constituem-se em modalidade de sistema produtivo que contempla o plantio
2
uma condição ecológica assemelhada à existente em uma floresta natural em relação à proteção
contra erosão, lixiviação e compactação do solo (Alvim 1989, Almeida & Valle 2009, Müller &
Valle 2012).

A introdução e disseminação da vassoura-de-bruxa (Pereira et al. 1989), períodos


prolongados de preços baixos, ocorrência de adversidades climáticas e insuficiência de crédito
contribuíram para o declínio da produção baiana. Contudo, a cacauicultura tem ainda grande
importância social e econômica para a Bahia, e especialmente para o sul do Estado, que depende
do cacau como principal produto de valor comercial (CEPLAC 2009a). Este fato torna a
economia cacaueira subordinada ao mercado externo, já que os preços internacionais de cacau
sofrem grandes variações, consequentemente influenciando diretamente a renda dos produtores
(Midlej & Santos 2012). Estratégias de produção de cacau que diminuam os riscos e incertezas
do cultivo são imprescindíveis. A diversificação do uso da terra através de consórcios com
espécies de expressão econômica, buscando tanto aumentar a renda como a sustentabilidade do
sistema produtivo é uma alternativa viável (Mendes 1997).

Por outro lado, a região cacaueira da Bahia abriga uma das maiores riquezas de espécies
arbóreas do planeta (Thomas & Carvalho 1997) o que possibilita a escolha de espécies que
possam ter finalidade comercial. Este potencial deve ser explorado tendo em vista a
possibilidade de agregação de valor para a cacauicultura.

A introdução de espécies madeiráveis de valor e de rápido crescimento na cacauicultura,


pode ser uma alternativa de baixo custo, compatível com a produção de cacau. A madeira é um
produto nobre, atrativo, relativamente escasso e com tendência a aumentar de preço (Somarriba
& Calvo 1998). Portanto, o plantio de árvores madeireiras pode representar uma oportunidade
econômica adicional ao produtor rural na região cacaueira da Bahia.

Os benefícios provenientes do plantio de árvores, no aspecto socioeconômico são:


produção florestal e agrícola na mesma área, diversificação da produção, aumento de renda por
unidade de área, redução de riscos de produção, aumento de emprego, melhoria na distribuição
de mão-de-obra ao longo do ano e melhoria da qualidade de vida (Rodigheri 2000).
Adicionalmente, a avaliação econômica é um dos critérios mais importantes para definir a
possibilidade de uma tecnologia como viável e favorecedora de desenvolvimento. No entanto,
para que isto ocorra, o enfoque deve ser considerado juntamente com o caráter bioecológico da

combinado de árvores e culturas agrícolas com ou sem a presença de animais em uma mesma área em bases
sustentáveis (NAIR, 1993). O mesmo que sistemas agroflorestais.
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produção (Alvim 1989). Nesse contexto, o presente trabalho, estabelece predições e
performances econômicas para sistemas agrossilviculturais formados por cacaueiro e árvores
madeireiras sob quatro arranjos diferentes.

2. Caracterização do sistema agrossilvicultural

As espécies arbóreas foram agrupadas em categorias de ciclos de corte. Foi considerada


a taxa de crescimento, o fornecimento de produtos de acordo com o objetivo de produção e
ocorrência natural ou adaptação às características edafoclimáticas da região de cada espécie.

Os ciclos de corte propostos são: a) ciclo curto (CC) - produção de madeira para fins
energéticos, ciclo de espécies de rápido crescimento, espaçamento de 3 x 3 ou 6 x 1,5 m – 1.111
plantas/ha; b) ciclo médio (CM) - produção de estacas e mourões, ciclo de corte começando aos
oito anos e terminando aos 10 anos, espécies de crescimento moderado a rápido, espaçamento 6
x 6 m – 278 árvores/ha; c) ciclo intermediário (CI) - produção de madeira serrada, ciclos de corte
começando aos 15 anos – primeiro desbaste – e terminando aos 20 anos no corte final,
espaçamento 12 x 6 m, 139 árvores/ha e; d) ciclo longo (CL) - representa um bônus econômico e
ambiental (reserva verde) ao produtor rural, espécies de crescimento moderado a lento,
produtoras de madeira nobre, espaçamento 24 x 24 m, com 17 árvores/há. Estas árvores
proporcionarão o sombreamento definitivo para o cacaueiro no longo prazo. Tendo em vista um
horizonte temporal de 20 anos, as espécies CL não estão incluídas no centro de receitas
(produtos) das análises econômicas, sendo consideradas como prestadoras de serviços
ecossistêmicos. São, no entanto, contempladas nos custos.

O eucalipto (Eucalyptus urograndis) pode compor o CC, pois agrega segurança


econômica pelo seu desempenho produtivo, com rendimento de 45 m³/ha/ano (CENEX 2010) e
valores maiores na venda de sua madeira para energia. Esta espécie brota com vigor, sendo
desnecessária a aquisição de mudas para o segundo ciclo.

A acácia australiana (Acacia mangium) pode também ser utilizada para compor as
madeiráveis do ciclo curto. Tem um desempenho alto, com produção aos quatro anos após
plantio de 181 m³/ha, com incremento médio de 45 m³/ha/ano (Souza et al. 2004). Adapta-se
bem em áreas úmidas, a madeira apresenta densidade básica entre 420-500 kg/m³, considerada
dura, de cerne marrom-claro e alburno creme-claro, podendo ser facilmente processada. É
utilizada para produção de carvão, como lenha, na construção civil, marcenaria, produção de
mel, ornamental, etc.

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Outra espécie passível de compor a categoria CC é o sabiá (Mimosa caesapiinifolia),
cujas plantas podem atingir até 10 m de altura e 30 cm de DAP. Pouco exigente em fertilidade do
solo, desenvolve-se bem em áreas degradadas. O sabiá forma touceiras com brotações (3 a 13)
que culminam com alta produção de madeira (Paula & Alves, 1997). O sabiá é extensamente
cultivado por sua rusticidade e incremento rápido, podendo ser explorado entre 4 e 6 anos de
idade, obtendo estacas e excelentes caibros para cerca, com diâmetro de aproximadamente 8 cm.
Cada planta fornece até quatro caibros. Uma plantação bem manejada pode produzir até 4 mil
estacas ou cerca de 40 m3 de lenha para combustível e carvão (Tigre, 1970). Com cinco ou seis
anos de idade, pode ser cortado para aproveitamento da madeira. No entanto, esta espécie é uma
leguminosa colonizadora de crescimento rápido, que precisa de uma manejo adequado.

O pau-pombo (Tapirira guianensis) pode ser uma maderável ma categoria CM,


apresentando madeira moderadamente densa (massa específica aparente de 0,51 a 0,66 g/cm³),
portanto, produz mourões de qualidade. Experimentos demonstram um crescimento em diâmetro
(DAP2) de aproximadamente 2 cm/ano e de altura 1 m/ano. Seu crescimento é considerado
rápido, aproximadamente 20 m³/ha/ano (Carvalho 2006).

Outra espécie que pode ser selecionada para o CM é a biriba (Eschweilera speciosa),
que apresenta madeira dura, crescimento rápido e fuste retilíneo. Atribuiu-se uma altura
aproveitável de 9 metros, em uma rotação de nove anos, e um rendimento de 15 m³/ha/ano para
as espécies CM.

O louro-freijó (Cordia alliodora), o louro-pardo (C. trichotoma), o vinhático


(Plathymenia reticulata) e o araribá (Centrolobium robustum) podem compor a categoria CI.
Estas espécies apresentam madeira para fins nobres e crescimento moderado (estimado em 10
m³/ha/ano).

Para a categoria CL podem ser selecionado o jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra),


cedro-rosa (Cedrela odorata), pau-brasil (Caesalpinia echinata), jatobá (Hymenaea courbaril),
entre outras. Estas espécies apresentam crescimento lento a moderado (Carvalho 2003, 2006,
2008).

O cacaueiro será implantado em espaçamento 3 x 3 m, de forma sobreposta ao layout e


entre as linhas das espécies madeireiras. O plantio será realizado com variedades clonais
produtivas e resistentes a vassoura-de-bruxa, conforme recomendação da CEPLAC. Os

2
Diâmetro a altura do peito.
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espaçamentos propostos são compatíveis, dada à alta capacidade de convivência interespecífica
entre espécies tropicais, com espécies ocupando diferentes estratos verticais.

Os arranjos diferenciaram entre si em relação ao ano de entrada do cacaueiro e número


de ciclos para produção de energia (CC), sendo que as espécies madeireiras serão implantadas no
ano zero. No arranjo A e B, a implantação do cacaueiro será no ano zero, implantação de espécie
de CC com a função de sombreamento provisório, e plantio das espécies de CM, CI e CL.

No sistema A o corte das espécies de CC será no quarto ano e no sistema B as espécies


para energia fornecerão dois cortes um aos quatro anos e o outro aos oito anos. No arranjo C, a
implantação do cacaueiro será no quarto ano, após o corte das espécies de CC (ciclo para
energia). As espécies para energia, similar ao arranjo B, fornecerão dois cortes um aos quatro
anos e o outro aos oito. No arranjo D, a entrada do cacaueiro será no ano 8, postergando a
produção de cacau e intensificando a produção de madeira, com dois ciclos para produção de
energia (CC) – cortes aos quatro e oito anos e metade do corte da madeira.

O croqui do arranjo A (Fig. 1) ilustra o layout após a implantação (ano 1) e colheita dos
ciclos de corte (ano 4 – ciclo curto; ano 10 – ciclo médio; ano 16 – 50 % ciclo intermediário e;
ano 21 – após corte final do ciclo intermediário). Os demais arranjos, não são lustrados, pois se
diferenciam apenas no período de entrada do cacaueiro e número de rotações para fins
energéticos.

3. Metodologia de avaliação econômica

A avaliação econômica foi realizada tendo-se como base o fluxo de caixa dos sistemas
em horizonte temporal de 20 anos, utilizando a taxa de juros de 5,00% ao ano, taxa do Programa
Agricultura de Baixo Carbono – ABC, em valores para um hectare.

No fluxo de caixa foram separados os custos e receitas provenientes tanto da produção


de cacau quanto da produção madeireira, com o objetivo de avaliar a participação e
comportamento dos elementos de cada produção componente dos sistemas.

Na ocasião do cálculo de receita líquida, o valor do custo de preparo e manutenção da


área (comum à produção de cacau e madeira) foi dividido igualmente entre os cultivos
consorciados.

Os indicadores básicos utilizados na análise econômica para avaliar os resultados foram


o valor presente líquido (VPL), a razão benefício/custo e a taxa interna de retorno (TIR).
Utilizou-se também o período de retorno do capital (PRC).

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O valor presente líquido (VPL) representa a concentração de todos os valores esperados
de um fluxo de caixa na data zero.

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1 • • • • • • • •
4 • • • • • • • 10
• • • • •

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• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

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• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • •
6m 6m
• • • • • • • • • • • • • • • •

Legenda
• • • • • • • • • • • • • • • •
Ciclo Curto (CC) - fins
• • • • • • • • • • • • • • • • energéticos. Linhas 1 a 9.

16 21 Ciclo Médio (CM) - mourões.

24 m
• • • • • • • • • • • • • • • •
Linhas 1,3,5,7 e 9.
• • • • • • • • • • • • • • • •
Ciclo Intermdiário (CI) -
I
serraria. Linhas 1, 3, 5, 7 e 9
• • • • • • • • • • • • • • • • Ciclo Longo (CL) -
sombreamento definitivo.
• • • • • • • • • • • • • • • •
• Linhas 1 e 9
Cacau
• • • • • • • • • • • • • • • •

Figura 1. Escalonamento dos ciclos de corte nos anos 1, 4, 10, 16 e 21, do arranjo A
(24x21m). Adaptado de Maier et al. (2010). Figura sem escala.

Portanto, é a soma algébrica dos valores do fluxo líquido, atualizado à taxa de desconto.
O método do valor presente líquido é a técnica de análise de investimento conhecida e muito
utilizada (Souza & Clemente 1999). A seguinte equação define, em termos matemáticos, ou
procedimento usado:
n n n
Li Ri Ci
VPL = ∑ = ∑ − ∑
i= 0 (1 + r )i
i= 0 (1 + r )
i
i= 0 (1 + r ) i , sendo Li o valor do fluxo líquido definido

como receita (Ri) menos custos (Ci) a preços constantes do ano base, para i= (0, 1, 2, 3,..., n) e r
é a taxa de desconto real anual considerada.

A razão B/C é uma medida de quanto se ganha por unidade de capital investido (Souza
& Clemente 1999). É um aprimoramento da taxa média de remuneração do capital investido no
projeto e uma variante do método do Valor Presente Líquido. Relação entre o valor presente dos
benefícios e o valor presente dos custos a taxa constante e comparada no ano zero. É calculada
através da expressão:

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n
Ri
∑ (1 + r )
i =1
i
Ra
B/C = n
= , sendo: Ra o valor presente das receitas a serem obtidas e Ca o
Ci Ca
∑i =0 (1 + r )i

valor presente dos custos.

A TIR é definida como uma taxa de desconto que faz com que o valor atualizado dos
benefícios seja igual ao valor atualizado dos custos. Constitui uma medida relativa que reflete o
aumento no valor do investimento ao longo do tempo, tendo em vista os recursos demandados
para produzir o fluxo de receitas (Rezende & Oliveira 1995). Para que se possa considerar um
sistema de produção economicamente viável através da TIR, os resultados obtidos devem
superar a taxa básica de remuneração ou taxa mínima de atratividade (TMA). Calculada de
acordo a equação a seguir:
n n
Li
∑ = ∑ (1 + r*) −i = 0 , sendo: Li o valor do fluxo líquido tal já definido
i =0 (1 + r*) i
i =0

anteriormente e r* a taxa interna de retorno.

O período de retorno do capital (PRC) corresponde ao número de períodos necessários


para a recuperação do capital investido em uma determinada atividade, com o uso ou não de uma
taxa de juros. Quanto menos o PRC, maior o mérito do projeto. Neste caso, os valores do fluxo
de caixa foram atualizados em valores presentes.

4. Composição dos custos

São considerados todos os recursos (insumos) e operações (serviços) do processo


produtivo a partir do preparo inicial da área. Os coeficientes técnicos da produção de cacau
foram obtidos no Centro de Extensão (CENEX) da Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira (CEPLAC), no ano de 2012 e no trabalho realizado pela CEPLAC (2009b). Os
coeficientes técnicos e os valores de custo estão apresentados nas Tabelas em anexo.

O custo de equipamentos foi calculado como uma unidade para 20 hectares, tendo como
base o critério utilizado por CEPLAC (2009b). O custo de transportes de insumos foi calculado
em 10% sobre a soma dos custos referentes a estes. Estimaram-se ainda gastos eventuais (5%
sobre os insumos, transporte e mão de obra), representando despesas gerais, perdas não previstas
que podem ocorrer nas culturas, causadas por pragas e/ou outros fatores. Custos de assistência
técnica não foram incluídos. Contudo, se for necessário poderá ser atribuído a este custo o valor
de um por cento sobre os custos de insumos, transporte e mão de obra, de acordo com CEPLAC
(2009b).
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Os valores utilizados para mão-de-obra (dias/homem) foram baseados no salário
mínimo vigente em 2012 (R$ 622,00) com a adição dos encargos sociais de 45,6% de acordo
com consulta ao CNA. O custo de manutenção da área foi dividido entre os cultivos plantados no
período.

Os custos da colheita do cacaueiro compreendem a colheita propriamente dita, catação


manual, formação de rumas, quebra do fruto, despolpa, transporte, secagem natural e
armazenamento do produto. Sacos de aniagem para ensacamento e transporte das amêndoas são
geralmente fornecidos pela empresa compradora.

Por outro lado, gastos com análise de solos para correção do programa de fertilização e
correção do solo, assim como os custos da compra e aplicação de calcário dolomítico aos oito,
12, 16 e 20 anos não estão implicitamente incluídos. Eles podem ser pagos com a reserva de 5%
adicionada para gastos eventuais.

5. Composição dos benefícios

Os benefícios são constituídos pelo conjunto de produtos obtidos em cada sistema


produtivo, a partir da produção individual de cada cultivo utilizado. Considerou-se uma
produção de amêndoa seca (amêndoa é chamada a semente de cacau depois de beneficiada para
fins comerciais e industriais) de cinco arrobas/ha no ano dois, 10 no ano três, 20 no ano quatro,
30 no ano cinco, 40 no ano seis, 50 no ano sete, 70 no ano oito, 90 no ano nove e 120 arrobas/ha
no ano 10 e subseguintes ate o ano 20 em que termina o ciclo. O preço foi fixado em R$
80,00/arroba. (arroba = 15 kg).

Para a produção de lenha (CC), estimou-se a produção de 180 m³/ha de madeira de


espécies de CC, ou seja, 281,25 st de lenha num ciclo de quatro anos, utilizando o fator de
cubicação de 0,64 (Barros et al. 2008). Atribuiu-se o valor, de R$ 30,00/st, baseado nos preços
utilizados regionalmente.

Foi definido que cada árvore do CM produziria três mourões de 2,2 metros, totalizando
831 mourões por hectare, com valor unitário de R$ 12,00. Considerou-se a produção de 10 m3
por ha/ano não aproveitável para mourões, resultando como subproduto 6,4 st/ha de lenha (10 m3
x 0,64).

No desbaste de 50% (69 árvores) das árvores do CI, aos 15 anos, foram produzidos 9,3
m³/ha, e em 20 anos, 12,4 m³/ha. O preço do metro cúbico de madeira para serraria foi estimado,
com base em valores praticados na região, em R$ 1000,00. Estimar esse valor, no entanto, é

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desafiador, uma vez que não existe informação sistematizada na região. Atribuiu-se a produção
de 5 m3/ha/ano para o período 2 a 9 anos e 6 m3/ha/ano para o período 16 a 20 anos como porção
não aproveitável da tora, sendo então destinada à venda de lenha.

6. RESULTADOS

O comportamento da receita líquida dos quatro sistemas propostos e do cultivo do


cacaueiro apresentou deslocamento do fluxo de caixa em função do ano de entrada da produção
de cacau e, aumento da receita líquida no ano oito, no arranjo B e C, proveniente do segundo
ciclo de corte de madeiráveis para fins energéticos e primeiro corte de madeira para mourões,
respectivamente. Portanto, os valores de custo e receitas (salvo a exceção descrita anteriormente
– receita no ano 8 nos arranjos B e C), atualizados ao ano zero, apresentam um pequeno declínio
em todos os arranjos. A fase inicial dos cultivos de todos os sistemas, correspondente aos
primeiros anos de campo, apresentou rendimentos negativos devido à falta de produção neste
período (Fig. 2).

Figura 2. Receita líquida da produção madeireira e da produção de cacau, dos arranjos


(A), (B), (C) e (D) durante o período de avaliação.

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Após esta fase, comum a todos os arranjos, o comportamento produtivo e econômico
dos cultivos foi diferenciado em função do ano de entrada do cacaueiro e número de rotações
para fins energéticos. Na Figura 3 do arranjo A, base para os demais arranjos, diferenciando
apenas em adição de mão-de-obra para colheita do segundo ciclo para fins energéticos e no
deslocamento da escala temporal das operações da produção de cacau em função do período de
implantação, são apresentados os custos totais de cada um dos cultivos. Observa-se um padrão
de comportamento do CT em função do tempo. O CT da produção de madeira é relativamente
elevado apenas durante a implantação e períodos de colheita, e nos demais anos, nitidamente
baixa. O CT da produção de cacau é alto na implantação e no quarto ano onde se aplica calcário
e mantém relativamente constante durante todo o período.

Figura 3. Custo total (R$) composto de operações de preparo da área, produção de


madeira e produção de cacau, referente ao arranjo A.

As receitas brutas do sistema A (Fig. 4) mostram que a receita proveniente da produção


de cacau incrementa gradativamente e estabiliza, acompanhando a produtividade. Por outro lado,
a receitas da produção de madeira são isoladas, com valores relativamente elevados.

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Figura 4. Distribuição anual das receitas de cada componente no arranjo A.

Portanto, os resultados mostram que a produção simultânea de madeira e cacau é uma


alternativa viável para o agricultor, apresentando um custo relativamente alto de implantação e
colheita, porém baixas demandas por insumos e mão-de-obra na manutenção da produção, que
possivelmente irá gerar receitas elevadas a médio/longo prazo.

Atualizando o fluxo de caixa à taxa de 5% ao ano, e acumulando os valores obtidos


identifica-se o período de retorno do capital investido (payback), referente aos quatro sistemas
apresentados (Fig. 5, Tabela 2). Verificou-se que o arranjo B apresentou o menor tempo para
recuperação do capital investido – oito anos e 6 meses. Isto se deve, à entrada no ano zero do
cacau, o que torna os valores presentes de sua receita liquida maiores que os demais sistemas;
por outro lado, a entrada de receitas do corte de madeira para fins energéticos e para mourões aos
quatro e oito e 10 anos, respectivamente, o alto beneficio:custo, uma alta taxa interna de retorno
e um alto valor presente o colocam como o sistema mais atrativo de acordo com estes critérios.

O segundo melhor resultado, em relação ao retorno do capital investido é o Arranjo A –


oito anos e 10 meses – devido ao baixo custo, receita relativamente alta, beneficio:custo alto e
TIR alta. Em relação ao tempo de retorno de capital o cacau está classificado no terceiro lugar
(Fig. 6). No entanto, apresenta menor VPL que os Sistemas A, B e C e uma relação B/C menor
que os sistemas A e B. Contudo melhor que o arranja D.

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Figura 5. Fluxo de caixa atualizado à taxa de 5,00% ao ano, acumulado dos quatro
sistemas propostos.

O Arranjo C apresentou apresenta um maior tempo de retorno de capital, no entanto tem


TIR e razão B/C relativamente atrativas e o terceiro melhor VPL. O arranjo D foi inferior aos
demais sistemas nos critérios apontados (Tabela 2). No entanto tem um apelo ambiental alto
devido ao maior tempo em campo, das madeiráveis. É conhecido que quanto menor o RCI,
melhor a condição inicial da capitalização e autogeração do sistema. No entanto, o intercultivo
com culturas anuais podem representar uma solução para antecipar o payback, neste e no Arranjo
C. Culturas anuais intercaladas são tecnicamente viáveis, durante os anos iniciais dos sistemas,
devido à penetração da radiação solar.

Na Tabela 2, estão evidenciados os resultados do valor presente líquido (VPL), razão


Benefício/Custo (RB/C), taxa interna de retorno (TIR) e o tempo de recuperação do capital
investido (RCI). Nessa tabela encontra-se também uma classificação para ordenar, em escala
decrescente, o nível de viabilidade dos arranjos com base no VPL. O VPL foi adotado como
medida classificatória devido a ser o método mais amplamente disseminado e aplicado para a
seleção de alternativas mutuamente exclusivas (Hirschfeld, 1998).

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Mesmo com períodos de retorno do capital investido relativamente longos, todos os
arranjos são considerados viáveis levando em consideração a razão Custo:Beneficio. De acordo
com o VPL, o melhor arranjo é o B devido à entrada do cacaueiro no ano zero e entrada de
receita nos anos 4, 8 e 10. O segundo maior VPL foi para o Arranjo A devido à entrada do
cacaueiro e receitas das madeiráveis do CC e do CI. O pior desempenho apresentado pelo
sistema D é devido à entrada do cacaueiro no ano 8. As receitas das moderáveis não
compensaram a recita perdida pela entrada tardia do cacau. Estes dados mostram que a cultura
do cacaueiro pode fazer parte desde o início do consórcio, ou atrasar a produção de cacau e
intensificar ao máximo a produção de curto prazo de madeira.

Os quatro sistemas apresentados exibiram TIR maior do que a Taxa Mínima de


Atratividade (TMA) de 6% ao ano, adotada no projeto Campo Futuro, sendo viáveis
economicamente. As taxas de retorno expostas permitem evidenciar uma elevada capitalização
do investimento realizado, significando em termos financeiros que para cada unidade monetária
investida, haverá um retorno equivalente anual de 1,15, no caso do sistema A, por exemplo. Ou
ainda, interpretando a razão B/C, o sistema A gera 1,85 unidades de benefícios para cada
unidade de custo. Por outro lado, a modelagem mostra que o cacaueiro solteiro, manejado
tecnicamente é atrativo, apesar de apresentar um VPL relativamente baixo em comparação com
os sistemas A e B (Fig. 6).

Figura 6. Custo e rendimento brutos do cacaueiro e fluxo de crio e fluxo de caixa


atualizado.

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Tabela 2. Custo e benefício à taxa de 5,0% ao ano, VPL, RB/C, TIR e tempo de retorno
do capital investido (RCI, payback) em sistemas com ciclo de duração de 20 anos, valores para
um hectare.

VP VP Classificação
Sistema VPL B/C TIR RCI
Benefício Custo VPL
8 anos e
A 91.897 49.580 42.317 1,85 15,30 2
10 meses
8 anos e 6
B 96.099 51.247 44.852 1,88 16,09 1
meses
11 anos 4
C 86.308 57.752 28.556 1,49 10,94 3
meses
14 anos 2
D 55.825 38.265 17.560 1,46 9,66 5
meses
9 anos e 8
Cacau 60.748 36.988 23.760 1,64 12,00 4
meses

Vale ressaltar, que o arranjo B, embora não apresente o menor custo final de produção,
exibe a maior margem final de benefícios líquidos atualizados (VPL), com uma larga diferença
em relação aos demais arranjos, sendo de 36% maior que o arranjo C, 61% maior que o arranjo
D e 47 maior que o cacau. Em relação ao arranjo A, o sistema B é comparativamente similar
com apenas 6% a mais no seu VPL.

Estes resultados mostram que os sistemas avaliados, embora com desempenhos


econômicos diferenciados, são alternativas promissoras, capazes de incrementar
economicamente a cacauicultura. Portanto, pode se afirmar que o princípio do modelo de
produção avaliado é válido para a cacauicultura. A combinação do cacaueiro com espécies
madeireiras é compatível em termos agroecológicos e econômicos, a produção de madeira
complementa a produção de cacau. Por outro lado, além de serem compatíveis economicamente,
estes sistemas permitem a conservação produtiva de espécies arbóreas importantes
ecologicamente, principalmente as que compõem o ciclo longo e intermediário (Setenta e Lobão,
2012). Adicionalmente, as espécies madeireiras sugeridas são amplamente conhecidas na região
e potencializam a adotabilidade dos sistemas. No entanto, outras espécies arbóreas nativas com
as mesmas características de crescimento e qualidade podem ser empregadas. Nessa escolha, é
aconselhável optar pelas espécies erradicadas, ameaçadas de extinção ou sob forte pressão
antrópica, para aumentar a eficiência ambiental dos sistemas.

Por outro lado, no entanto, o plantio do cacaueiro deve fazer parte desde o início do
consórcio, por esta favorecer a agregação de valor nos sistemas. A análise mostra que para o
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consórcio cacaueiro e espécies madeireiras, o aumento do número de rotações (ciclos de corte)
de madeira, favorece a rentabilidade dos sistemas;

Adicionalmente, as atividades de colheita e beneficiamento, remoção da vassoura-de-


bruxa, adubação e roçagem são os componentes de maior peso na composição do custo da
produção de cacau. O baixo custo da produção de madeira aliado à receita que esta proporciona,
de forma escalonada no sistema, confirma a inserção econômica complementar do componente
florestal madeireiro. Contudo, devem-se utilizar espécies de maior produtividade; variar o
número de espécies por ciclo em função da receita desejada; prevalecer a geração de produtos de
maior valor agregado ou ainda, adotar técnicas de manejo que aproveitem melhor a curva de
incremento volumétrico da espécie escolhida, obtendo assim maiores volumes. Culturas anuais
podem ser utilizadas para diminuir o tempo de retorno do capital investido e aumentar a
rentabilidade dos sistemas.

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