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1. INTRODUÇÃO
Desse modo, qualquer atividade de manejo deve ser considerada em consonância com
as interações ambientais e econômicas do sistema para a sustentabilidade da atividade e dos
recursos naturais inseridos no ambiente (Curvelo 2012). Ehlers (1996) considera que os sistemas
de produção sustentáveis tendem a uma dependência do conhecimento científico, ecológico e
local, ostentando ainda, perspectivas interdisciplinares.
A eficiência econômica deve ser considerada como parte integrante dos pressupostos
básicos da sustentabilidade, nesse contexto deve-se considerar a capacidade da cultura em
proporcionar ativos e serviços ambientais valorosos que justificam a adoção de atitudes que
disciplinem a interferência, estimulem a conservação, sem, contudo, dificultar ou mesmo
impossibilitar o manejo e dessa forma inviabilizar o cultivo e a exploração comercial de produtos
que garantam a sustentação econômica (Van Belle et al. 2003).
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Sistemas agrossilviculturais constituem-se em modalidade de sistema produtivo que contempla o plantio
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uma condição ecológica assemelhada à existente em uma floresta natural em relação à proteção
contra erosão, lixiviação e compactação do solo (Alvim 1989, Almeida & Valle 2009, Müller &
Valle 2012).
Por outro lado, a região cacaueira da Bahia abriga uma das maiores riquezas de espécies
arbóreas do planeta (Thomas & Carvalho 1997) o que possibilita a escolha de espécies que
possam ter finalidade comercial. Este potencial deve ser explorado tendo em vista a
possibilidade de agregação de valor para a cacauicultura.
combinado de árvores e culturas agrícolas com ou sem a presença de animais em uma mesma área em bases
sustentáveis (NAIR, 1993). O mesmo que sistemas agroflorestais.
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produção (Alvim 1989). Nesse contexto, o presente trabalho, estabelece predições e
performances econômicas para sistemas agrossilviculturais formados por cacaueiro e árvores
madeireiras sob quatro arranjos diferentes.
Os ciclos de corte propostos são: a) ciclo curto (CC) - produção de madeira para fins
energéticos, ciclo de espécies de rápido crescimento, espaçamento de 3 x 3 ou 6 x 1,5 m – 1.111
plantas/ha; b) ciclo médio (CM) - produção de estacas e mourões, ciclo de corte começando aos
oito anos e terminando aos 10 anos, espécies de crescimento moderado a rápido, espaçamento 6
x 6 m – 278 árvores/ha; c) ciclo intermediário (CI) - produção de madeira serrada, ciclos de corte
começando aos 15 anos – primeiro desbaste – e terminando aos 20 anos no corte final,
espaçamento 12 x 6 m, 139 árvores/ha e; d) ciclo longo (CL) - representa um bônus econômico e
ambiental (reserva verde) ao produtor rural, espécies de crescimento moderado a lento,
produtoras de madeira nobre, espaçamento 24 x 24 m, com 17 árvores/há. Estas árvores
proporcionarão o sombreamento definitivo para o cacaueiro no longo prazo. Tendo em vista um
horizonte temporal de 20 anos, as espécies CL não estão incluídas no centro de receitas
(produtos) das análises econômicas, sendo consideradas como prestadoras de serviços
ecossistêmicos. São, no entanto, contempladas nos custos.
A acácia australiana (Acacia mangium) pode também ser utilizada para compor as
madeiráveis do ciclo curto. Tem um desempenho alto, com produção aos quatro anos após
plantio de 181 m³/ha, com incremento médio de 45 m³/ha/ano (Souza et al. 2004). Adapta-se
bem em áreas úmidas, a madeira apresenta densidade básica entre 420-500 kg/m³, considerada
dura, de cerne marrom-claro e alburno creme-claro, podendo ser facilmente processada. É
utilizada para produção de carvão, como lenha, na construção civil, marcenaria, produção de
mel, ornamental, etc.
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Outra espécie passível de compor a categoria CC é o sabiá (Mimosa caesapiinifolia),
cujas plantas podem atingir até 10 m de altura e 30 cm de DAP. Pouco exigente em fertilidade do
solo, desenvolve-se bem em áreas degradadas. O sabiá forma touceiras com brotações (3 a 13)
que culminam com alta produção de madeira (Paula & Alves, 1997). O sabiá é extensamente
cultivado por sua rusticidade e incremento rápido, podendo ser explorado entre 4 e 6 anos de
idade, obtendo estacas e excelentes caibros para cerca, com diâmetro de aproximadamente 8 cm.
Cada planta fornece até quatro caibros. Uma plantação bem manejada pode produzir até 4 mil
estacas ou cerca de 40 m3 de lenha para combustível e carvão (Tigre, 1970). Com cinco ou seis
anos de idade, pode ser cortado para aproveitamento da madeira. No entanto, esta espécie é uma
leguminosa colonizadora de crescimento rápido, que precisa de uma manejo adequado.
Outra espécie que pode ser selecionada para o CM é a biriba (Eschweilera speciosa),
que apresenta madeira dura, crescimento rápido e fuste retilíneo. Atribuiu-se uma altura
aproveitável de 9 metros, em uma rotação de nove anos, e um rendimento de 15 m³/ha/ano para
as espécies CM.
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Diâmetro a altura do peito.
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espaçamentos propostos são compatíveis, dada à alta capacidade de convivência interespecífica
entre espécies tropicais, com espécies ocupando diferentes estratos verticais.
O croqui do arranjo A (Fig. 1) ilustra o layout após a implantação (ano 1) e colheita dos
ciclos de corte (ano 4 – ciclo curto; ano 10 – ciclo médio; ano 16 – 50 % ciclo intermediário e;
ano 21 – após corte final do ciclo intermediário). Os demais arranjos, não são lustrados, pois se
diferenciam apenas no período de entrada do cacaueiro e número de rotações para fins
energéticos.
A avaliação econômica foi realizada tendo-se como base o fluxo de caixa dos sistemas
em horizonte temporal de 20 anos, utilizando a taxa de juros de 5,00% ao ano, taxa do Programa
Agricultura de Baixo Carbono – ABC, em valores para um hectare.
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O valor presente líquido (VPL) representa a concentração de todos os valores esperados
de um fluxo de caixa na data zero.
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1 • • • • • • • •
4 • • • • • • • 10
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6m 6m
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Legenda
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Ciclo Curto (CC) - fins
• • • • • • • • • • • • • • • • energéticos. Linhas 1 a 9.
24 m
• • • • • • • • • • • • • • • •
Linhas 1,3,5,7 e 9.
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Ciclo Intermdiário (CI) -
I
serraria. Linhas 1, 3, 5, 7 e 9
• • • • • • • • • • • • • • • • Ciclo Longo (CL) -
sombreamento definitivo.
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• Linhas 1 e 9
Cacau
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Figura 1. Escalonamento dos ciclos de corte nos anos 1, 4, 10, 16 e 21, do arranjo A
(24x21m). Adaptado de Maier et al. (2010). Figura sem escala.
Portanto, é a soma algébrica dos valores do fluxo líquido, atualizado à taxa de desconto.
O método do valor presente líquido é a técnica de análise de investimento conhecida e muito
utilizada (Souza & Clemente 1999). A seguinte equação define, em termos matemáticos, ou
procedimento usado:
n n n
Li Ri Ci
VPL = ∑ = ∑ − ∑
i= 0 (1 + r )i
i= 0 (1 + r )
i
i= 0 (1 + r ) i , sendo Li o valor do fluxo líquido definido
como receita (Ri) menos custos (Ci) a preços constantes do ano base, para i= (0, 1, 2, 3,..., n) e r
é a taxa de desconto real anual considerada.
A razão B/C é uma medida de quanto se ganha por unidade de capital investido (Souza
& Clemente 1999). É um aprimoramento da taxa média de remuneração do capital investido no
projeto e uma variante do método do Valor Presente Líquido. Relação entre o valor presente dos
benefícios e o valor presente dos custos a taxa constante e comparada no ano zero. É calculada
através da expressão:
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n
Ri
∑ (1 + r )
i =1
i
Ra
B/C = n
= , sendo: Ra o valor presente das receitas a serem obtidas e Ca o
Ci Ca
∑i =0 (1 + r )i
A TIR é definida como uma taxa de desconto que faz com que o valor atualizado dos
benefícios seja igual ao valor atualizado dos custos. Constitui uma medida relativa que reflete o
aumento no valor do investimento ao longo do tempo, tendo em vista os recursos demandados
para produzir o fluxo de receitas (Rezende & Oliveira 1995). Para que se possa considerar um
sistema de produção economicamente viável através da TIR, os resultados obtidos devem
superar a taxa básica de remuneração ou taxa mínima de atratividade (TMA). Calculada de
acordo a equação a seguir:
n n
Li
∑ = ∑ (1 + r*) −i = 0 , sendo: Li o valor do fluxo líquido tal já definido
i =0 (1 + r*) i
i =0
O custo de equipamentos foi calculado como uma unidade para 20 hectares, tendo como
base o critério utilizado por CEPLAC (2009b). O custo de transportes de insumos foi calculado
em 10% sobre a soma dos custos referentes a estes. Estimaram-se ainda gastos eventuais (5%
sobre os insumos, transporte e mão de obra), representando despesas gerais, perdas não previstas
que podem ocorrer nas culturas, causadas por pragas e/ou outros fatores. Custos de assistência
técnica não foram incluídos. Contudo, se for necessário poderá ser atribuído a este custo o valor
de um por cento sobre os custos de insumos, transporte e mão de obra, de acordo com CEPLAC
(2009b).
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Os valores utilizados para mão-de-obra (dias/homem) foram baseados no salário
mínimo vigente em 2012 (R$ 622,00) com a adição dos encargos sociais de 45,6% de acordo
com consulta ao CNA. O custo de manutenção da área foi dividido entre os cultivos plantados no
período.
Por outro lado, gastos com análise de solos para correção do programa de fertilização e
correção do solo, assim como os custos da compra e aplicação de calcário dolomítico aos oito,
12, 16 e 20 anos não estão implicitamente incluídos. Eles podem ser pagos com a reserva de 5%
adicionada para gastos eventuais.
Foi definido que cada árvore do CM produziria três mourões de 2,2 metros, totalizando
831 mourões por hectare, com valor unitário de R$ 12,00. Considerou-se a produção de 10 m3
por ha/ano não aproveitável para mourões, resultando como subproduto 6,4 st/ha de lenha (10 m3
x 0,64).
No desbaste de 50% (69 árvores) das árvores do CI, aos 15 anos, foram produzidos 9,3
m³/ha, e em 20 anos, 12,4 m³/ha. O preço do metro cúbico de madeira para serraria foi estimado,
com base em valores praticados na região, em R$ 1000,00. Estimar esse valor, no entanto, é
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desafiador, uma vez que não existe informação sistematizada na região. Atribuiu-se a produção
de 5 m3/ha/ano para o período 2 a 9 anos e 6 m3/ha/ano para o período 16 a 20 anos como porção
não aproveitável da tora, sendo então destinada à venda de lenha.
6. RESULTADOS
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Após esta fase, comum a todos os arranjos, o comportamento produtivo e econômico
dos cultivos foi diferenciado em função do ano de entrada do cacaueiro e número de rotações
para fins energéticos. Na Figura 3 do arranjo A, base para os demais arranjos, diferenciando
apenas em adição de mão-de-obra para colheita do segundo ciclo para fins energéticos e no
deslocamento da escala temporal das operações da produção de cacau em função do período de
implantação, são apresentados os custos totais de cada um dos cultivos. Observa-se um padrão
de comportamento do CT em função do tempo. O CT da produção de madeira é relativamente
elevado apenas durante a implantação e períodos de colheita, e nos demais anos, nitidamente
baixa. O CT da produção de cacau é alto na implantação e no quarto ano onde se aplica calcário
e mantém relativamente constante durante todo o período.
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Figura 4. Distribuição anual das receitas de cada componente no arranjo A.
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Figura 5. Fluxo de caixa atualizado à taxa de 5,00% ao ano, acumulado dos quatro
sistemas propostos.
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Mesmo com períodos de retorno do capital investido relativamente longos, todos os
arranjos são considerados viáveis levando em consideração a razão Custo:Beneficio. De acordo
com o VPL, o melhor arranjo é o B devido à entrada do cacaueiro no ano zero e entrada de
receita nos anos 4, 8 e 10. O segundo maior VPL foi para o Arranjo A devido à entrada do
cacaueiro e receitas das madeiráveis do CC e do CI. O pior desempenho apresentado pelo
sistema D é devido à entrada do cacaueiro no ano 8. As receitas das moderáveis não
compensaram a recita perdida pela entrada tardia do cacau. Estes dados mostram que a cultura
do cacaueiro pode fazer parte desde o início do consórcio, ou atrasar a produção de cacau e
intensificar ao máximo a produção de curto prazo de madeira.
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Tabela 2. Custo e benefício à taxa de 5,0% ao ano, VPL, RB/C, TIR e tempo de retorno
do capital investido (RCI, payback) em sistemas com ciclo de duração de 20 anos, valores para
um hectare.
VP VP Classificação
Sistema VPL B/C TIR RCI
Benefício Custo VPL
8 anos e
A 91.897 49.580 42.317 1,85 15,30 2
10 meses
8 anos e 6
B 96.099 51.247 44.852 1,88 16,09 1
meses
11 anos 4
C 86.308 57.752 28.556 1,49 10,94 3
meses
14 anos 2
D 55.825 38.265 17.560 1,46 9,66 5
meses
9 anos e 8
Cacau 60.748 36.988 23.760 1,64 12,00 4
meses
Vale ressaltar, que o arranjo B, embora não apresente o menor custo final de produção,
exibe a maior margem final de benefícios líquidos atualizados (VPL), com uma larga diferença
em relação aos demais arranjos, sendo de 36% maior que o arranjo C, 61% maior que o arranjo
D e 47 maior que o cacau. Em relação ao arranjo A, o sistema B é comparativamente similar
com apenas 6% a mais no seu VPL.
Por outro lado, no entanto, o plantio do cacaueiro deve fazer parte desde o início do
consórcio, por esta favorecer a agregação de valor nos sistemas. A análise mostra que para o
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consórcio cacaueiro e espécies madeireiras, o aumento do número de rotações (ciclos de corte)
de madeira, favorece a rentabilidade dos sistemas;
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