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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

EEEM ANA PONTES FRANCEZ

MORAL E LIBERDADE

TUCURUÍ – PA
2019
CÉSAR VINICIUS
FABRICIO EDUARDO
KALITA RAYSSA
KEICIANE OLIVEIRA
LETICIA

EM3MR01 MANHÃ

MORAL E LIBERDADE

Trabalho apresentado como requisito parcial à


obtenção de nota na matéria de Filosofia.
Prof. Izanete

TUCURUÍ – PA
2019

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1 INTRODUÇÃO

A consciência é a característica que melhor distingue os homens dos outros animais.


Ela permite o desenvolvimento do saber e de toda essa racionalidade que se
empenha em distinguir o verdadeiro do falso.
Mas, além dessa consciência lógica, o ser humano possui também uma consciência
moral, isto é, a faculdade de observar a própria conduta e formular juízos sobre os
atos passados, presentes e as intenções futuras.
Assim, depois de julgar, o homem tem condições de escolher, dentre as
circunstâncias possíveis, seu próprio caminho na vida. A essa possibilidade que o
homem tem de escolher seu caminho e construir sua história dá-se o nome de
liberdade.
A liberdade e a consciência moral estão intimamente relacionadas, porque só tem
sentido julgar moralmente a ação de uma pessoa se essa ação foi praticada em
liberdade. Quando não se tem escolha(liberdade), se é coagido a praticar uma ação,
é impossível decidir entre bem e mal (consciência moral). A decisão, nesse caso, é
imposta pelas forças coativas, isto é, que impõem uma conduta.
Por outro lado, quando estamos livres para escolher entre esta ou aquela ação,
tornamo-nos responsáveis pelo que praticamos. É essa responsabilidade que pode
ser julgada pela consciência moral do próprio indivíduo ou do grupo social.
2 MORAL E LIBERDADE

O ser humano, além da consciência lógica, também é dotado de uma consciência moral,
ou seja, possui a capacidade de avaliar suas próprias atitudes, formulando juízos de valor sobre
seus atos passados, presentes e também sobre suas intenções para o futuro. Se o homem julga
seus atos, consequentemente, ele pode também escolher, entre as circunstâncias que existem,
qual a melhor atitude a adotar na sua vida. Essa possibilidade que o homem tem de escolher seu
caminho, de construir sua história, de decidir sua maneira própria de ser chamamos liberdade.
Assim, o ser humano é dotado de livre arbítrio, podendo decidir entre aquilo que considera bom
ou mau. Dessa liberdade surge, de forma correspondente, uma responsabilidade (prerrogativa
de responder por seus atos). Daí, o indivíduo somente poderá ser julgado moralmente por seus
atos caso os tenha praticado livremente. Ninguém pode “responder” por algo que fez mediante
coação.

Certamente você já ouviu “a voz de sua consciência”. A consciência moral nos indica o
caminho da virtude, ou seja, nos inclina à prática constante do bem. Assim, são virtudes o
respeito, a fidelidade, a generosidade, a coragem, a justiça. O vício, por seu turno, é o uso da
liberdade sem responsabilidade moral. São vícios, portanto, a violência, a infidelidade, a
mesquinhez, a covardia, a injustiça.

A maldade e a violência são todas as formas de agressão e de destruição praticadas pela


humanidade. Nesse sentido, podemos entender como mal desde as formas de violência mais
evidentes nos dias de hoje, como agressões físicas, roubos, sequestros, assassinatos, passando
pela violência da opressão social materializada na miséria, na fome, na falta de acesso à saúde,
à educação, assim como pela degradação e destruição do meio ambiente.

Para essa questão filosófica podemos destacar três entendimentos diversos:

a) Tese do determinismo: As ações humanas seriam condicionadas por forças naturais,


como os instintos ou por fatores culturais, como costumes e leis. A liberdade, portanto, não
existiria, pois o homem seria sempre determinado, seja por sua natureza biológica, seja por sua
condição histórico-social. As ações humanas seriam sempre causadas por fatores naturais ou

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constrangimentos sociais, e nossa capacidade de escolha seria apenas uma ilusão. Filósofos do
século XVIII, como os franceses Helvetius e Holbach, foram adeptos dessa concepção.
b) Tese do livre-arbítrio: Embora essa concepção admita a existência de
condicionamentos culturais ou instintivos, os indivíduos teriam, uma liberdade moral que
estaria acima dessas determinações. De acordo com essa corrente, apesar de todos os fatores
sociais ou subjetivos que possam atuar sobre cada indivíduo, ele possui sempre uma
possibilidade de escolha e pode agir a partir de sua própria determinação. O melhor exemplo
dessa concepção pode ser encontrado nas ideias de Jean-Paul Sartre que afirma que “o homem
está condenado a ser livre.”

c) A dialética entre liberdade e determinismo: O homem seria, ao mesmo tempo,


determinado e livre. Liberdade e determinismo se complementariam, ao invés de se excluírem.
Não seria possível, então, uma liberdade absoluta, nem tampouco sua negação total. A liberdade
estaria limitada por um conjunto de condições objetivas, mas os pensadores ligados a essa
corrente entendem que, quanto maior for a nossa consciência a respeito desses fatores objetivos,
maiores serão as possibilidades de concretizar nossa liberdade. Em outras palavras, a liberdade
é sempre uma liberdade concreta, situada num conjunto de condições objetivas que constituem
a existência de um indivíduo. Pensadores como Espinoza e Marx, por exemplo, baseiam sua
filosofia nesse princípio de que a liberdade é a compreensão da necessidade.

3 CONCEITOS DE MORAL COM BASE EM FILÓSOFOS

Os conceitos de moral e ética, embora sejam diferentes, são com freqüência usados
como sinônimos. Aliás, a etimologia dos termos é semelhante: moral vem do latim mos, moris,
que significa “maneira de se comportar regulada pelo uso”, daí “costume”, e de moralis,
morale, adjetivo usado para indicar o que é “relativo aos costumes”. Já ética vem do
grego ethos, que tem o mesmo significado de “costume”.

Segundo Adolfo Sánchez Vásquez, tanto ethos como mos indicam um tipo de
comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se
fosse um instinto, mas que é “adquirido ou conquistado por hábito”.

Lembrando a afirmação de filósofos como Aristóteles, para o qual o homem é um animal


por natureza social, político, e Thomas Morus, que afirmava que “nenhum homem é uma ilha”,
podemos afirmar que a moral tem um papel social, afinal, é o conjunto de regras que

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determinam como deve ser o comportamento dos indivíduos em grupo, mas, ademais, é preciso
ressaltar que ela também está relacionada com a livre e consciente aceitação das normas. Dessa
forma, o homem ocupa um papel ambíguo, de herdeiro e criador de cultura, só conseguindo ter
uma vida autenticamente moral quando, a partir da moral herdada, é capaz de propor uma moral
forjada em suas experiências de vida.

Na filosofia, moral tem uma significação mais abrangente que ética, e que define as
"ciências do espírito", que contemplam todas as manifestações que não são expressamente
físicas no ser humano.

Hegel fez a diferenciação entre a moral objetiva, que remete para a obediência às leis
morais (estabelecidas pelos padrões, leis e tradições da sociedade); e a moral subjetiva, que
aborda o cumprimento de um dever pelo ato da sua própria vontade.

4 O CONCEITO DE LIBERDADE SEGUNDO A FILOSOFIA

Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria
vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de
ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão.
Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter
autonomia e espontaneidade. A liberdade é um conceito utópico, uma vez que é questionável
se realmente os indivíduos tem a liberdade que dizem ter, se com as mídias ela realmente existe,
ou não. Diversos pensadores e filósofos dissertaram sobre a liberdade como Sartre, Descartes,
Kant, Marx e outros. No meio jurídico, existe a liberdade condicional, que é quando um
indivíduo que foi condenado por algo que cometeu, recebe o direito de cumprir toda, ou parte
de sua pena em liberdade, ou seja, com o direito de fazer o que tiver interesse, mas de acordo
com as normas da justiça. Existe também a liberdade provisória, que é atribuída a um indivíduo
com cunho temporário. Pode ser obrigatória, permitida (com ou sem fiança) e vedada (em certos
casos como o alegado envolvimento em crime organizado).

Aristóteles (384 a.C.-322 a.C) disse que “a liberdade é a capacidade de decidir-se a si


mesmo para um determinado agir ou sua omissão”. Assim, liberdade é o princípio para escolher
entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Para Aristóteles, é
livre e voluntária a ação que não sofre coações. Sócrates (469-399 a.C.) acreditava que o homem

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livre é aquele que consegue dominar seus sentimentos, seus pensamentos, a si próprio. É dele
a célebre frase: “Conhece-te a ti mesmo”.

No final do século 19, Karl Marx (1818-1883) criticou a liberdade e sua relação com o
capitalismo. Para ele, quando a sociedade é dividida em proletários e capitalistas, as pessoas se
tornam meras ferramentas de produção e a atividade produtiva se torna coerção, a vida humana
se reduz à mera sobrevivência. É o que ele chama de “necessidade”. Quem tem de comer a
qualquer custo fará todo o esforço para isso e está no domínio da necessidade. Quando
conseguimos nos livrar da necessidade, a ideia do “livre para” acontece. Marx dizia que a
diminuição da jornada de trabalho é a condição para a liberdade e para o desenvolvimento pleno
das personalidades e das capacidades humanas.

O suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) afirmou que os homens nascem livres e


que a liberdade não existe sem igualdade. Não haveria democracia sem a livre circulação de
ideias. Ele difundiu o conceito de que a liberdade é um direito e um dever ao mesmo tempo.
Para ele, haveria um pacto social para que o indivíduo mantenha sua liberdade. Esse pacto
deveria ser fruto da vontade geral. O povo faria parte do processo de elaboração das leis e de
cumprimento delas. Seria um ato de liberdade criá-las e obedecê-las.

5 A MORAL PARTE DA LIBERDADE

A moral tem sua base na liberdade do ser humano através da qual uma pessoa pode
realizar boas ações, mas que também tem a liberdade de praticar atitudes injustas. A reflexão
moral ajuda o ser humano a tomar consciência de sua própria responsabilidade no trabalho de
crescer como pessoa, tendo sempre claro o princípio da verdade e do bem.

A filosofia como reflexão moral é muito importante, uma vez que a retidão no trabalho
ajuda o ser humano a melhorar como pessoa e a alcançar uma vida boa como dizia Aristóteles.
Além disso, a filosofia moral mostra também a responsabilidade do ser humano em trazer
esperança à sociedade que vive, uma vez que através de ações individuais exerce influência
também no bem comum.

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9 CONCLUSÃO

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