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Caderno de Atividades
PÓS - GRADUAÇÃO
LOGÍSTCA EMPRESARIAL
INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA
O QUE É LOGÍSTICA
Foi o que também ocorreu nas empresas durante um bom período de tempo.
Uma indústria precisa transportar seus produtos da fábrica para os depósitos
ou para as lojas de seus clientes; precisa também providenciar e armazenar
matéria-prima em quantidades suficientes para garantir os níveis de
fabricação planejados. Por outro lado, em razão das descontinuidades entre o
ritmo de produção e de demanda, precisa manter produtos acabados em
estoque. Essas operações eram antigamente consideradas atividades de
apoio, inevitáveis. Os executivos entendiam então que, no fundo, tais opera-
ções não agregavam nenhum valor ao produto. Dentro da organização em-
presarial, esse setor era encarado como um mero centro de custo, sem maio-
res implicações estratégicas e de geração de negócios. Em linguagem de
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hoje, diríamos que esse setor da empresa atuava de forma reativa e não
proativa.
A maioria das indústrias, por outro lado, surgiu no chão da fábrica, girando
em torno do processo de fabricação de uns poucos produtos, com o restante
da organização gravitando em torno da manufatura. Ainda hoje, no Brasil e
mesmo no exterior, se observa o poder que o setor da manufatura desfruta
em muitas indústrias. Isso pode ser observado também nos cursos de
Engenharia de Produção do país, os quais, na sua maioria, focalizam pre-
dominantemente o processo de fabricação industrial. Esse contexto ainda
colabora, em muitos casos, para que algumas empresas considerem as ativi-
dades logísticas algo secundário na organização empresarial.
Evolução Logística
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Na terceira fase, que começou em fins da década de 1980 e ainda está sendo
implementada em muitas empresas, o intercâmbio de informações entre dois
elementos da cadeia de suprimento passou a se dar por via eletrônica,
através do EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados). Antes, as informações
sobre as operações eram levantadas manualmente, depois digitalizadas e
passadas no computador. Assim, quando a informação se tornava disponível,
a mais condições de agir diretamente sobre grande parte das operações.
Dessa forma, as informações serviam basicamente para uma avaliação
importante para a tomada de futuras decisões, mas sem serventia para
correções imediatas.
SCM, a Logística é realmente uma de suas partes. Mas, para que se chegasse
aos modernos conceitos e práticas do SCM, foi necessário evoluir p-
latinamente ao longo das diversas fases, até que se atingisse um estágio que
a Logística estivesse desenvolvida o suficiente para viabilizar o SCM. Porém,
hoje ainda há muito que fazer sob o ponto de vista estritamente logístico,
pois muitas empresas ainda se comportam conforme as fases 1, 2 e 3. Para
que elas participem efetiva e eficazmente do SCM é necessário que cheguem
à terceira fase. Por essa razão, enfatizamos a evolução, porque ainda hoje
convivem formulações logísticas convencionais (fases 1,2 e 3) e estruturas
logísticas mais avançadas, operando dentro do conceito de SCM. Ou na
prática empresarial ainda se notam muitos processos logísticos isolados que
não fazem parte de uma estrutura do tipo SCM. Por isso preferimos afirmar
categoricamente que a Logística é uma parte do SCM.
LOGÍSTICA REVERSA
A Logística Reversa cuida dos fluxos de materiais que se iniciam nos ponto de
consumo dos produtos e terminam nos pontos de origem, com o objetivo de
recapturar valor ou de disposição final. Por exemplo, as latas de alumínio de
refrigerantes e de cerveja, são hoje coletadas por pessoas de baixa renda e
compactadas em volumes menores e retornadas às fábricas, em um processo
de reciclagem economicamente importante tendo em vista o custo relativa-
mente alto do metal. Esse processo reverso é formado por etapas
características, envolvendo intermediários, pontos de armazenagem,
transporte, e esquemas financeiros etc.
Você já desistiu de comer em um restaurante porque a comida demora para ficar pronta,
ou porque sempre tem algum item do menu em falta? Seus clientes se sentem da mesma
forma quando suas expectativas não são cumpridas. É cada vez mais necessário que as
empresas encontrem métodos para aumentar sua eficiência produtiva ou que
desenvolvam alguma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes, ou serão
engolidas pelo mercado em pouco tempo. Uma boa gestão da cadeia de suprimentos
(supply chain) reflete em um aumento de sua eficiência e, por consequência, no aumento
da satisfação de seus clientes.
Um modelo de gestão de cadeia de suprimentos deve incluir maneiras de aumentar o
rendimento de todas as etapas logísticas que levam até a satisfação do cliente final. São
elas: planejamento do equilíbrio entre oferta e previsão de demanda; seleção e
relacionamento com fornecedores; fabricação do produto; armazenagem do produto;
entrega do produto; devolução do produto pelo cliente, caso necessário; e serviço de
atendimento ao cliente. Confira abaixo dicas sobre como otimizar alguns elementos da
supply chain em sua empresa.
Primeiro, é necessário que a organização tenha todos os seus processos mapeados, pois
somente assim a gestão terá controle total de sua produção. Neste processo, quanto mais
números e informações você tem, mais fácil identifica fragilidades na sua supply chain –
por exemplo, se você demora mais que a concorrência para realizar determinada
atividade, ou se é dependente de um fornecedor, o que te deixaria em posição
desfavorável para negociar custos e prazos. Mantendo um bom acompanhamento do início
ao fim, é possível até prever e agilizar a resolução de possíveis problemas.
Procure parceiros comerciais nos quais você enxerga capacidade inovadora, que
demonstram potencial para lhe ajudar no desenvolvimento de novos processos ou que
consigam de alguma forma contribuir para melhorar a eficiência no seu negócio. E nem
sempre tamanho e fama são essenciais. Às vezes, apostar nas promessas do setor –
aquele fornecedor pequeno que ainda está construindo sua reputação – pode oferecer
belas surpresas quanto a inovação, comprometimento e capacidade de entrega.
5. Integre as equipes envolvidas na sua cadeia de suprimentos
Para uma boa gestão da cadeia de suprimentos, é importante a integração das projeções
de vendas feitas no planejamento estratégico da organização a outras etapas, como o
planejamento de operações e produção, e também as finanças, com os custos
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Seus fornecedores são seus parceiros de negócio, e muitas vezes (em especial caso você
possua poucos ou apenas um fornecedor de dado produto), a falha de um fornecedor
pode ser suficiente para empacar o fluxo da cadeia de suprimentos, lhe causar um rombo
orçamentário ou o descontentamento de seus clientes. Por isso, vale estar sempre
monitorando as atividades de seus fornecedores, garantindo sua eficiência, sua
capacidade produtiva e seus bons resultados, resguardando assim qualquer erro vindo de
fora da organização.
Para que uma organização se mantenha no topo, ela precisa estar sempre atenta não
somente ao seu ambiente interno, mas também a todos aqueles envolvidos de alguma
forma em seu processo produtivo, fazendo as devidas adequações e inclusive
substituições, quando necessário.
O mapeamento faz com que mais pessoas consigam enxergar a empresa com
uma visão holística, o que proporciona maiores oportunidades de sugestões
de melhoria. Dessa forma, será mais fácil a identificação dos prós e contras
do processo atual. Além disso, o mapeamento faz com que a organização
tenha parâmetros para comparação de desempenho entre o "antes e depois".
A segunda etapa para o estudo de processos é a de análise. Esta etapa se
inicia por consequência natural do mapeamento, uma vez que o
questionamento dos problemas reconhecidos é intrínseco ao levantamento de
dados. O questionamento é fundamental nesta etapa de análise. Muitas
vezes, os mesmos problemas e dificuldades são enfrentados há anos pelas
pessoas que desenvolvem uma determinada tarefa. Porém, nunca foi feito
um trabalho de se pensar nas causas dos problemas e correção na raiz.
Nunca foi pensado em se modificar o processo de forma a eliminar de uma
vez por todas aquela determinada dificuldade. Às vezes, a tentativa de
correção superficial do problema gera maior burocracia e atividades que não
agregam valor algum ao processo, o que vai de encontro à definição de
processo já anteriormente citada. O objetivo principal da análise do processo
é a identificação de:
Lacunas - atividades que deveriam ser realizadas e por algum motivo não
são desempenhadas;
Redundâncias - atividades que são desempenhadas mais de uma vez sem
necessidade;
Atividades desnecessárias - tarefas que não agregam valor ao processo;
Gargalos - etapas problemáticas que geram algum tipo de entrave para o
bom andamento do processo.
Referências
1. DAVENPORTh, H. Reengenharia de processos.Rio de
Janeiro:Campus,1994.
5. GONÇALVES José Ernesto Lima. Processo, que processo? São Paulo, 2000.
O ano era 1919 e o mundo havia acabado de sair da guerra mais sangrenta
de sua história. Enquanto a Europa lutava para se reerguer; os Estados
Unidos se firmavam como a maior potência industrial do Planeta. Seu
mercado consumidor crescia a passos largos e era preciso abastecê-lo. Neste
cenário, surge um homem visionário que respondia pelo nome de Henry
Ford. Você certamente o conhece ou ao menos conhece sua principal
invenção: a linha de montagem. O que pouca gente sabe, é que ele ergueu o
maior complexo industrial já feito pelo homem: a fábrica de automóveis
Rouge River Plant. O raciocínio dele foi simples: por que movimentar milhares
de toneladas de aço, madeira e borracha, se posso produzir tudo no mesmo
local? Assim a logística é otimizada ao extremo: simplesmente não há
movimentação de matéria-prima nem de semiacabados. Entra minério de
ferro e carvão, saem carros prontos. E assim ele construiu sua visão de
fábrica ideal, produzindo no mesmo local: os ferros em altos-fornos, todas as
peças fundidas, vidros, plásticos, aço laminado. estamparia, papel para uso
interno, ferramentas para operação das máquinas, tintas e vernizes, madeira,
pneus, sem falar na própria energia elétrica consumida. Os maiores insumos
que recebiam eram o minério de ferro, o carvão, a madeira e a borracha
natural - que por acaso vinham do Brasil. Mas Ford era o proprietário de
todas as minas e fazendas que produziam essas matérias-primas. Seu sonho
começou a ser ameaçado 20 anos depois com a primeira grande greve
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Prioridades na Logística
Além do novo foco que deve ser dado às atividades logísticas - integrar para
gerar valor - podemos levantar outras prioridades para o segmento, como:
(a) melhorara resposta a incertezas, (b) incrementar parcerias estratégicas,
(c) tirar o máximo proveito de fusões e aquisições, e (d) continuar atento à
globalização.
Empoeirada em alguma pasta do Congresso por cerca de 10 anos, esta lei foi
regulamentada somente em abril de 2000 pelo Decreto 3.411. Neste
momento há centenas de empresas já registradas para operar como OTM
junto à ANTT - mas nenhuma parece operar plenamente. Na realidade, a
multimodalidade - fundamental para integração logística - como um todo
padece no Brasil. A matriz de transportes é distorcida - com uso excessivo do
modal rodoviário. Nos portos, as filas são inevitáveis. Boa parte das ferrovias
continua sucateada ou com uso no limite da capacidade. Temos uma bacia
hidrográfica abundante - mais de 40 mil quilômetros de rios navegáveis -
porém sem uma infraestrutura compatível que permita sua utilização. Como
falta infraestrutura e incentivos governamentais, a operação multimodal
parece exclusiva a grandes operadores. Exemplo disso é a criação da Logum
Logística S/A, formada pela Petrobras, Cosan, Copersucar, Odebrecht,
Camargo Correa e Uniduto Logística. Ela será responsável pela construção de
sistema logístico que envolve poliduto, hidrovias, rodovias e cabotagem. O
investimento? Incríveis R$ 6 bilhões! É verdade que o governo possui um
desejo, expresso através do Plano Nacional de Logística de Transportes
(PNLT) para construir uma matriz de transportes mais equilibrada. No caso
das hidrovias, por exemplo, o objetivo é chegar em 2025 com 29% de
participação, contra os atuais I3%. Resta-nos acreditar ou não.
Considerações finais
Aumentar o valor da cadeia de abastecimento em que estamos inseridos é
uma tarefa complexa. Mas, quando observada com cuidado, cada
subprocesso - desde o planejamento de longo prazo à execução das vendas e
entregas - passa necessariamente por atividades logísticas. Nesse cenário, as
funções básicas - transportar, armazenar, movimentar etc. - terão papel
Referências
1.FERNÁNDEZ, Rodrigo López - Logística comercial. Madrid, ed Thomson
Paraninfo, 2008.
Objetivos e estratégia da
operação
Planejamento da logística
Integrada
Indicadores de desempenho
(Alemanha). Possui mais de 10 anos de experiência em processos de negócio, finanças, gestão e Supply chain.
Bruno Lemos (bruno.lemos@sintec.com) é Gerente de Projetos na consultoria Sintec. Formado no Executive MBA Katz Pittsburg,
possui mais de 10 anos de experiência em consultoria e desenvolvimento e implementação de mais de 20 projetos de estratégia de
Esta opção é cada vez menos utilizada nas empresas devido à seus altos
custos e investimentos, passivos trabalhistas e regulamentações, mas ainda
continua sendo uma boa opção em regiões estratégicas.
Distribuidores de área (DA’s)
pelo sistema o fornecedor já sabe que aquele produto foi vendido e tem que
ser reposto reiniciando assim o processo logístico. Com investimento pesado
em tecnologia da informação chega a rastrear as vendas de cada produto
individualmente, o que garanta, entre outros benefícios, a reposição imediata
de estoques. Através desses recursos e a gerencia da cadeia de suprimentos
fazem com que ele esteja com o produto certo, no momento certo e com o
menor preço para atender o mercado global. Para garantir o seu
cumprimento na política de sempre oferecer aos clientes produtos com
preços baixos todos os dias, redução das campanhas promocionais, aumento
da estabilidade e previsibilidade da demanda, a logística da Wal-Mart tem um
papel fundamental para atingir bons resultados, devendo sempre estar bem
estruturada, realizar os serviços com eficiência e, mais importante, ser
considerada como um componente central da estratégia de marketing.
Através de padrões de serviços que permitem com que ela atenda sua
demanda. Como por exemplo, relacionamento com clientes facilitando a
compra, controlando o estoque junto aos fornecedores para que não haja
falta, permitindo uma entrega no tempo certo contando com os centros de
distribuição permitindo um perfeito ciclo da cadeia de abastecimento.
O foco nas questões logísticas é a arma que permite à Wal-Mart manter seus
preços mais baixos e seus clientes mais satisfeitos. Com estoque,
digitalização e um sistema computadorizado integrado, dificilmente os
clientes deparariam com gôndolas vazias ou demora na verificação de preços
com isso fazendo, quase sempre, o cliente retomar às suas lojas. Para que a
empresa Wal-Mart atingisse o grau de excelência que dispõe atualmente, foi
preciso ter uma ferramenta de logística que alinhasse todo o complexo do
sistema, através da tecnologia de informação, com a finalidade de controlar
Para Juliana, o custo é um dos fatores decisivos na utilização desses cacos e outro desafio
para a Massfix. "O frete para recolhimento desse material é alto, porque a maioria das
indústrias se concentra na região Sudeste, mas todo o território nacional produz cacos de
vidro."
As empresas que contribuem com o vidro recebem pelo material que é retirado. De acordo
com Juliana, o faturamento bruto mensal do negócio é de R$ 1,5 milhão.
A coleta
De acordo com Stefan David, consultor de reciclagem da Associação Técnica Brasileira das
Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), cerca de 45% dos cacos de vidro produzidos
no Brasil são reutilizados.
Em 2010, foi instituída a lei da Política Nacional de Residos Sólidos. Todos os setores da
economia foram convocados a apresentar projetos para a destinação de seus residos.
Segundo Stefan, a indústria do vidro deve enviar uma proposta para o nicho de
embalagens e vidros planos até janeiro de 2016. A data para a apresentação do projeto
referente ao descarte de vidro automotivo ainda não foi estipulada.
Para Stefan, a nova organização de consumo e reciclagem deve abrir espaço para as PMEs
que decidirem entrar na cadeia de fornecimento de cacos de vidro. "A indústria vidreira
sabe fazer o vidro. Toda a atividade que acontece antes da chegada do vidro separado,
limpo e moído é terceirizada. Acredito que existe um nicho que vai crescendo à medida
que essas normas e planos vão saindo do papel. A demanda da indústria vai crescer",
analisa.
A Massfix atua na captação de todos os tipos de vidro, desde o residencial até os do setor
automotivo. A coleta acontece em 10 estados, entre eles, Paraná, São Paulo e Bahia.
Por mês, a empresa recolhe 12 mil toneladas de caco de vidro. Desse total, cerca de 10
mil toneladas são compradas pela indústria de vidro.
As empresas que contribuem com o vidro recebem pelo material que é retirado. O
faturamento bruto mensal da Massfix é de R$ 1,5 milhão.
Fonte: Empresa Lucra com Logística Reversa para o Setor de Vidros. Portal Terra. Acesso
em 12-01-2017