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a) Especificação
A NBR IEC 50(826) de 1997 define eletroduto como “elemento de linha elétrica
fechada, de seção circular ou não, destinado a conter condutores elétricos providos
de isolação, permitindo tanto a enfiação como a retirada destes”.
Em relação às normas técnicas brasileiras, encontram-se disponíveis, no momento
da publicação deste fascículo, os seguintes documentos mais importantes para
eletrodutos:
No que tange a especificação dos eletrodutos, o item 6.2.11.1 da norma indica que
é vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente
apresentados e comercializados como tal. Esta proibição inclui, por exemplo,
produtos caracterizados por seus fabricantes como “mangueiras”.
Um modo de atender a este item da norma é utilizar nas obras apenas aqueles
produtos que indiquem a norma técnica que rege sua fabricação e ensaios. Essa
informação pode fazer parte do material informativo do produto (catálogo
impresso, catálogo virtual, folhetos, etc.) assim como deve vir gravado sobre a
superfície do eletroduto a identificação da norma que lhe é aplicável. Somente com
estas informações claramente disponibilizadas, o profissional ou consumidor
poderão ter elementos para fazer a escolha que julgar mais adequada.
Como até o momento da publicação deste fascículo não há certificação compulsória
de eletrodutos no âmbito do INMETRO, o fornecimento das informações
mencionadas está sob a responsabilidade primária do fornecedor/fabricante do
produto. No caso de eletrodutos vendidos em lojas, cabe também ao revendedor
do produto disponibilizar as informações técnicas para os profissionais que
especificam, compram e instalam os eletrodutos. E, acima de tudo, como força
propulsora deste assunto, cabe a estes profissionais exigirem por escrito as
informações que atestem que os produtos que serão utilizados como eletrodutos
são de fato eletrodutos.
Conforme 6.2.11.1.2 da norma, somente são admitidos, em instalações aparentes e
embutidas, eletrodutos que não propaguem chama. É importante notar que esta
prescrição é geral, independentemente do tipo de local, influências externas, etc.
Obviamente, eletrodutos metálicos atendem naturalmente a esta exigência, porém
o mesmo não ocorre com todos os tipos de eletrodutos não metálicos. Desta forma,
especificadores, compradores e instaladores devem prestar especial atenção a este
requisito quando forem utilizar eletrodutos não metálicos.
π
AE = (de – 2e)2
4
Onde: de é o diâmetro externo do eletroduto e e a espessura da parede do
eletroduto. Tais valores podem ser obtidos, por exemplo, no catálogo do
fabricante.
A área total de um cabo isolado (Ac) deve ser calculada por:
π
Ac = d2
4
toc . AE
N=
Ac
Onde: toc = 0,53 para um condutor, 0,31 para dois condutores e 0,40 para três ou
mais condutores a serem instalados no interior do eletroduto.
Vejamos um exemplo: quantos condutores isolados 450/750 V de seção nominal 2,5
mm2 podem ser instalados dentro de um eletroduto rígido em PVC classe A –
tamanho nominal 20 (3/4”) – tipo roscável?
De um catálogo de cabos, obtemos que o diâmetro nominal de um cabo 2,5 mm2 é
d = 3,7mm e de um catálogo de eletroduto rígido em PVC classe A – tamanho
nominal 20 – tipo roscável (NBR 15465), encontramos de = 21,1 ± 0,3 mm; e = 2,5
mm. Recomenda-se utilizar no cálculo a menor dimensão permitida do eletroduto,
ou seja, de = 21,1 - 0,3 = 20,8 mm.
AE = 196 mm2;
Ac = 11 mm2;
Localização
A localização das caixas deve ser de modo a garantir que elas sejam facilmente
acessíveis. Elas devem ser providas de tampas ou, caso alojem interruptores,
tomadas de corrente e congêneres, fechadas com os espelhos que completam a
instalação desses dispositivos. As caixas de saída para alimentação de equipamentos
podem ser fechadas com as placas destinadas à fixação desses equipamentos.
Tampas
Ocupação
Essa tabela é aplicável a condutores isolados apenas, não sendo válida para cabos
unipolares ou multipolares. Assim, se a caixa deverá conter apenas condutores
isolados (sem emendas, conexões ou ligações a tomadas de corrente), então se
pode simplesmente dividir os volumes da tabela 1 pelos da tabela 2 e obter-se assim
a quantidade máxima de condutores isolados admissível em cada caixa, como
mostra a Tabela 3.
Tabela 3 – Quantidade máxima de condutores isolados dentro de uma caixa
1) Cada condutor isolado que terminar na caixa ou nela for emendado deve ser
contado uma vez, de acordo com a tabela 2;
2) Cada condutor isolado que passar pela caixa, sem emenda ou conexão, deve
ser contado uma vez, de acordo com a tabela 2;
3) Cada laço de condutor com comprimento da ordem de 30 a 40 cm deve ser
contado duas vezes, de acordo com a tabela 2;
4) As conexões ou emendas no interior da caixa, independentemente de sua
quantidade ou natureza (pré-fabricadas ou não), são contadas, para efeito de
ocupação, como equivalentes ao condutor de maior seção nominal existente,
de acordo com a tabela 2;
5) Cada corpo de tomada (simples ou dupla) ou interruptor (simples, duplo,
paralelo ou intermediário) instalado na caixa deve ser computado como
equivalente a duas vezes o condutor de maior seção nominal conectado ao
dispositivo, de acordo com a tabela 2;
6) Por fim, se a caixa acomodar também algum elemento de fixação — de
luminária ou de ventilador de teto —, este deve ser considerado equivalente
a uma vez o condutor de maior seção nominal existente na caixa, conforme
tabela 2.
Vejamos um primeiro exemplo. Calcular o volume interno mínimo de uma caixa que
terá, no seu interior, dois condutores isolados de 2,5 mm2, três condutores isolados
de 4 mm2 e, ainda, um corpo de tomada dupla, ao qual serão conectados os
condutores de 4 mm2.
• Volume de dois condutores isolados com seção de 2,5 mm2: 2 x 39,4 cm3 =
78,8 cm3;
• Volume de três condutores isolados com seção de 4 mm2: 3 x 44,6 cm3 =
133,8 cm3
• Volume de quatro condutores isolados com seção de 1,5 mm2 = 4 x 32,9 cm3
= 131,6 cm3
• Volume de três condutores isolados com seção de 2,5 mm2: 3 x 39,4 cm3 =
118,2 cm3