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Esta teoria aponta que o sistema penal estigmatiza, rotula o criminoso.

Dessa maneira, o próprio


Direito Penal seria o culpado do crescimento da criminalidade. Porém, os seguidores desta teoria
apontam uma solução: Se o sistema penitenciário estigmatiza, e segue como uma verdadeira escola
do crime, é necessário evitar o cárcere. Esta teoria do “Labelling Approach” inspirou a criação da Lei
nº 9.099/95: “Lei do Juizado Especial Criminal” que é uma lei com diversos institutos
despenalizadores, evitando assim, penas privativas de liberdade.

A teoria do “Labelling Approach”, também chamada de teoria da reação social, surge nos EUA, na
década de 60, e teve como seus principais expoentes Howard Becker e Erving Goffman
Essa teoria é marcada pela ideia de que as noções de crime e criminoso são construídas socialmente.
Desse modo, a criminalidade não está inerente ao sujeito, mas é uma "etiqueta" atribuída a certos
indivíduos que a sociedade entende como deliquentes. Nessa perspectiva, para Kitsuse, não é o
comportamento que causa uma reação social, mas é a interpretação de determinado ato que decide
o que é qualificado como desviante e o que não o é. Quando se rotula um indivíduo como criminoso,
este incorpora essa definição(de criminoso), e passa a agir como tal – criminalização secundária, que
é a consequência da rotulação.

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