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Claretiano – Centro Universitário

Curso de Engenharia Mecânica – 10º Período


Disciplina de Máquinas de Elevação e Transporte
Michael Araujo Pinheiro

Curitiba, 30 de setembro de 2019.

Portfólio: elaborar um projeto que atenda às necessidades de transporte de


carga de uma indústria seguindo cada etapa, desde a seleção dos dispositivos
ideais de elevação, as condições de operação desta máquina e os fatores
determinantes para elaboração do projeto, não se esquecendo dos aspectos que
envolvem custo, manutenção, segurança e operação.

Projeto: Dimensionamento de cabos para ponte rolante.

Cenário proposto:
1. Carga de Içamento = 500 Kgf
2. Vão = 9 metros
3. Altura de elevação = 5 metros
4. Mecanismo de elevação = Polia compensadora gêmea de 4 cabos

Figura 1: Sistema de Polias e Cabos (p.69 Rudenko)


Será utilizado para efeito de cálculo os parâmetros NBR8400.

1° Classe de utilização:
o B: Utilização regular em serviço intermitente: N°
convencional de ciclos de levantamento = 2,0 x 10⁵

2° Estados de carga:
o 3 (pesado): Equipamentos regularmente carregado com a
carga nominal – Fração mínima de carga máxima: P=1

3° Classificação da estrutura:
o Conforme definido no 1° e 2º item a classificação de
estrutura = 5.

4° Classe de funcionamento:
o V2 – Tempo médio de funcionamento estimado: de 2 a 4
horas diárias.
o Duração total teórica da utilização: 6300 horas

5° Definir solicitação dos mecanismos:


o Estado 3 – Mecanismos ou elementos de mecanismos
submetidos na maioria das vezes a solicitações próximas à solicitação
máxima: P=2/3

6° Definir Grupos de mecanismos:


o Consequente as definições dos itens 4° e 5°, o grupo de
mecanismos = 3 m.

Dimensionar cabo de aço pela ABNT

𝑑𝑐 = 𝑄√𝐹
F: esforço máximo de tração na região mais solicitada do cabo (kgf)
Q1: coeficiente de função do grupo mecanismo
dc: diâmetro externo mínimo (mm)

Valores mínimos de Q (NBR 8400 – tabela 27)


Se o grupo mecanismo definido = 3 m, utilizará um cabo normal: Q=0,335

Necessário definir o esforço máximo de tração (T), (NBR8400 tabela 6).


Velocidade a atingir: 0,25 m/s; 18m/min.
Tempo de aceleração = 3,2 s
Aceleração = 0,078 m/s²

Tabela 5 (NBR8400)
Coeficiente dinâmico (Ѱ) = 1,15

𝑄
𝐹 = 𝑛 𝑟𝑒𝑛𝑑∗𝑛 𝑐𝑎𝑏𝑜𝑠 𝑆𝐺 + Ѱ𝑆𝐿

SL: carga de serviço (somatória de todas cargas e acessórios + carga útil)


SG: carga devido ao peso próprio

Q= SL

(1,1 ∗ Ѱ ∗ 𝑄) + 𝑆𝐺
𝐹=
𝑛𝑟𝑒𝑛𝑑 ∗ 𝑛𝑐𝑎𝑏𝑜

Q: peso do moitão + peso do cabo de aço


N° de cabos=4
Carga de Içamento = 500 kgf

Número de rendimento=ɳ 𝑚𝑎𝑛𝑐𝑎𝑙𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑎𝑠

𝟎, 𝟗𝟗𝟑 = 𝟎, 𝟗𝟕
ɳ rend: rendimento mecânico do sistema de cabeamento.
ɳ man: rendimento mecânico do mancal da polia (0,99 mancais de
rolamento).
ɳ polia: número de polias em rotação.

(1,1 ∗ 1,15 ∗ 500 ∗ 9,81) + 0


𝐹= = 1599,18𝑁 = 159,91 𝑑𝑎𝑁
0,97 ∗ 4

𝑑𝑐 = 𝑄 ∗ √𝐹

𝑑𝑐 = 0,335 ∗ √159,91 = 4,23 𝑚𝑚

BITOLA TABELA DE PESO TABELA IPS TABELA EIPS


CARGAS DE RUPTURAS - RESISTÊNCIA CARGAS DE RUPTURAS - RESISTÊNCIA
DIÂMETROS PESO EM Kg POR METRO LINEAR
1770 N/mm² (IPS) em Kgf 1960 N/mm² (EIPS) em Kgf
Polegada
Milímetros 6x7 6x25 e 6x41 6x7 6x25 e 6x41 6x7 6x25 e 6x41
s
Pol. mm AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI AF / AFA AA / AACI
1/16" 1,59 0,012 0,013 151 163 167 181
5/64" 1,99 0,014 0,015 236 255 261 283
3/32" 2,38 0,019 0,021 340 367 376 407
1/8" 3,18 0,034 0,037 604 653 669 723
5/32" 3,97 0,054 0,061 944 1.021 1.045 1.130
3/16" 4,76 0,078 0,086 0,088 0,097 1.359 1.469 1.351 1.457 1.505 1.627 1.496 1.613
1/4" 6,35 0,14 0,154 0,156 0,172 2.416 2.613 2.402 2.591 2.676 2.893 2.659 2.869
5/16" 7,94 0,221 0,244 0,244 0,268 3.778 4.085 3.755 4.051 4.183 4.523 4.158 4.486
3/8" 9,53 0,31 0,341 0,35 0,39 5.442 5.885 5.409 5.836 6.026 6.517 5.990 6.462
7/16" 11,1 0,43 0,473 0,48 0,52 7.383 7.983 7.339 7.917 8.176 8.840 8.126 8.767
1/2" 12,7 0,57 0,627 0,63 0,68 9.665 10.451 9.607 10.364 10.702 11.573 10.638 11.476
9/16" 14,3 0,71 0,781 0,79 0,88 12.254 13.250 12.180 13.139 13.569 14.672 13.487 14.550
5/8" 15,9 0,88 0,968 0,98 1,07 15.149 16.381 15.058 16.244 16.775 18.139 16.674 17.988
3/4" 19,1 1,25 1,38 1,41 1,55 21.860 23.638 21.729 23.441 24.207 26.176 24.061 25.957
7/8" 22,2 1,71 1,88 1,92 2,11 29.532 31.934 29.354 31.667 32.702 35.362 32.505 35.066
1" 25,4 2,23 2,45 2,5 2,75 38.660 41.804 38.427 41.454 42.810 46.291 42.552 45.904
1.1/8" 28,6 3,17 3,48 48.719 52.557 53.949 58.199
1.1/4" 31,8 3,91 4,3 60.231 64.977 66.697 71.951
1.3/8" 34,9 4,73 5,21 72.547 78.262 80.334 86.664
1.1/2" 38 5,63 6,19 86.007 92.783 95.239 102.743
1.5/8" 41,3
1.3/4" 44,5
1.7/8" 47,6
2" 50,8
2.1/8" 54
2.1/4" 57,2
Fonte: NBR ISO 2408:2008 / ABNT NBR 6327
AF: alma de fibra | AFA: alma de fibra artificial | AA: alma aço | AACI: alma aço de cabo idependente | Composições: Filler, Seale, Warrington
Torções: TRD: torção regular à direita | TRE: torção regular à esquerda | TLD: torção lang à direita | TLE: torção lang à esquerda | NROT: não rotativo
Figura 2: ISO 2408:2008

NR11
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão
ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador
deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará
nessa função.

Regras da segurança do trabalho para atender a NR11


Antes de iniciar a jornada de trabalho, o operador deve elaborar uma
inspeção visual no equipamento. A conservação de pontes rolantes cabe apenas
a profissionais especializados, sendo que, antes de qualquer serviço deste porte,
é essencial desenergizar o equipamento e instalar sinalização de alerta no
quadro de energia e de comando. Fazer uso correto dos EPI´s indicados para a
atividade: capacete, luvas e óculos de segurança, protetores auriculares e
botinas com biqueira de aço. Ao fazer movimentação de carga, avalie o peso do
operador e demais condições e conheça a capacidade da ponte rolante,
selecionando o cabo de aço auxiliar adequado ao tipo de carga e peso. Durante
a elevação da carga, certifique - se de que há espaço suficiente para que ela
seja içada, tomando cuidado com possíveis instalações aéreas (tubulações de
água, gás e elétricas). Além disto, nunca os estique repentinamente.

Substituição cabo de aço

Deve - se substituir um cabo de aço em serviço quando o número de arames


rompidos visíveis, no trecho mais prejudicado, atinja os limites, tendo como
orientação o Manual técnico de cabos. Observação importante: Ao se examinar
um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito considerado grave, o
cabo deve ser substituído mesmo que o número admissível de arames rompidos
não tenha atingido o limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter nenhum
arame rompido. A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou
método de substituição dos mesmos.

REFERÊNCIAS
www.aecweb.com.br/cls/catalogos/aricabos/CatalogoCIMAF2014Completo.
pdf -Manual Técnico de Cabos: acesso em 29/09/2019.
ABNT NBR 8400-2:2019 - Equipamentos de elevação e movimentação de
carga- Regras para projeto - Parte 2: Verificação das estruturas ao escoamento,
fadiga e estabilidade.
ABNT NBR ISO 2408:2008 - Cabos de aço para uso geral - Requisitos
mínimos.
Norma Regulamentadora 11- NR11 - Transporte, Movimentação,
Armazenagem e Manuseio de Materiais.
Máquinas de Elevação e Transporte; Rudenko, N: RJ,1976.

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