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1 author:
Herinelto Casimiro
Belgorod State University
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Clusterização matricial dos objetos econômicos. Matrix clustering of economic objects View project
PROBLEMA DE CLUSTERIZAÇÃO DE MATRIZES BINÁRIAS: POR EXEMPLO, O PROBLEMA DE ANÁLISE ECONÓMICA ESPACIAL. ON THE PROBLEM OF CLUSTERING BINARY
MATRICES: FOR EXAMPLE, THE SPATIAL ECONOMIC ANALYSIS PROBLEM View project
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MATEMÁTICA
ELEMENTAR
BELGOROD-RÚSSIA
2014
“A única maneira de aprender matemática é estudar matemática.”
Paul Halmos
MATEMÁTICA
ELEMENTAR
CONJUNTOS, GRÁFICOS DAS FUNÇÕES
EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
VOL. I
Em homenagem a:
Maria Cristina Josefa
2014
УДК (UDC) 511.1 (07)
ББК (BBC) 22.10Я7
К 14 (C 14)
Рецензенты:
Г.Л.Окунева, кандидат технических наук, доцент кафедры высшей математики Института
экономики и менеджментаБелгородского государственного технологического университета им.
В.Г. Шухова;
В.В. Флоринский,кандидат физико-математических наук, доцент
кафедры «Программного обеспечения и вычислительной техники» Белгородского
государственного технологического университета им. В.Г. Шухова
Revisores:
Galina L. Okuneva, candidata a ciências técnicas, docente do departamento de matemática superior do
Instituto de economia e gestão da Universidade Estatal Técnica de Belgorod;
Vyacheslav V. Flarenkii, candidato a ciências físicas e matemáticas, docente do departamento de
Software e equipamento de computação da Universidade Estatal Técnica de Belgorod
ISBN 978-5-902113-84-3
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 07
AGRADECIMENTOS ............................................................................. 08
IV. FRACÇÃO
3
4.5. Operações com fracções comuns ............................................ 31
V. POTÊNCIA
VII. FUNÇÃO
6
Introdução
alunos, visto que o mesmo contém métodos simples e científicos para resolução
7
Agradecimentos
me dar forças e decisão de escrever este manual, para ajudar aquelas pessoas
necessitadas. Aos meus pais pela força, não se esquecendo pela plena ajuda dos
certos exercícios,a ajuda oferecida pelos meus amigos e colegas quer financeira
como espiritual.
Obrigado a todos pelo vosso carinho e amor, porque essa obra não foi só
8
I. TEORIA DOS CONJUNTOS
Ex.1:
9
𝐴 = { 𝐽𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜, 𝑀𝑎𝑟ç𝑜, 𝑀𝑎𝑖𝑜, 𝐽𝑢𝑛ℎ𝑜, 𝐴𝑔𝑜𝑠𝑡𝑜, 𝑂𝑢𝑡𝑢𝑏𝑟𝑜, 𝐷𝑒𝑧𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜 }
↓
Conjunto dos meses de 31 dias.
Ex.2:
𝐵 = { 𝑎, 𝑒, 𝑖, 𝑜, 𝑢 }
↓
Conjunto das vogais.
Ex.3:
a) 𝐴 = {𝑙𝑒𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑓𝑎𝑏𝑒𝑡𝑜}
b) 𝐵 = {𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 }
1- Conjunto finito
Todo conjunto onde podemos determinar o primeiro e o último elemento.
A = {𝟏, 2, 3, 4, 5, 𝟔}
Último elemento
Primeiro elemento
2- Conjunto infinito
Todo conjunto onde é sempre impossível determinar o primeiro e o último
elemento.
10
𝐴 = {… − 3, −2, −1, 0, 1, 2, 3 … }
3- Conjunto vazio
Todo conjunto que não tem elementos.
𝐴 = {∅}
4- Conjunto idênticos
Todo conjunto com elementos iguais.
5- Conjunto unitário
Todo aquele conjunto que só possui um elemento.
Ex.1: conjunto dos divisores de 1, inteiros e positivos:
𝐴 = {1}.
𝐴 ⊆ 𝐵 = {𝑥: 𝑥 ∈ 𝐴 → 𝑥 ∈ 𝐵}
11
Ex.1:
𝐴 = {𝒎, 𝒏, 𝒐, 𝒑 }, 𝐵 = {𝒎, 𝑙, 𝒏, 𝒑, 𝑞, 𝒐 }
↓
𝐴 ⊆ 𝐵
↓
{𝒎, 𝒏, 𝒐, 𝒑 } ⊂ {𝒎, 𝑙, 𝒏, 𝒑, 𝑞, 𝒐 }
1- Intersecção ∩
Conjunto de elementos comuns, isto é, agrupamento de elementos que
possuem ambos conjuntos em que consideram-se comuns.
Podemos desenhar a intersecção:
𝐴 ∩ 𝐵 = {𝑥: 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥 ∈ 𝐵}
12
Fig.1.3 - Intersecção dos conjuntos 𝐴 e 𝐵
Ex.1:
𝐴 = {𝒎, 𝒏, 𝒐, 𝑒 }, 𝐵 = {𝒎, 𝑙, 𝒏, 𝑝, 𝑞, 𝒐 }
↓
𝐴 ∩ 𝐵 = {𝒎, 𝒏, 𝒐}
Ex.2:
𝐴 = {1,2, 𝟑, 𝟒}, 𝐵 = {𝟑, 𝟒, 5,6,7}
↓
𝐴 ∩ 𝐵 = {𝟑, 𝟒}.
2- União ∪
Conjunto de todos elementos.
Podemos desenhar a União:
𝐴 ∪ 𝐵 = {𝑥: 𝑥 ∈ 𝐴 ∨ 𝑥 ∈ 𝐵}
13
Ex.1:
𝐴 = {𝑚, 𝑛, 𝑜, 𝑒 }, 𝐵 = {𝑚, 𝑙, 𝑛, 𝑝, 𝑞, 𝑜 }
↓
𝐴 ∪ 𝐵 = {𝑚, 𝑛, 𝑙, 𝑜, 𝑒, 𝑝, 𝑞}
Ex.2:
𝐴 = {1,2,3,4}, 𝐵 = {3,4,5,6,7}
↓
𝐴 ∪ 𝐵 = {1,2,3,4,5,6,7}.
3- Diferença \
Conjunto de elementos que pertencem somente diminuendo.
Podemos desenhar a diferença:
𝐴\𝐵 = {𝑥: 𝑥 ∈ 𝐴, 𝑥 ∉ 𝐵}
Ex.1:
𝐴 = {𝒎, 𝒏, 𝒐, 𝑒 }, 𝐵 = {𝒎, 𝑙, 𝒏, 𝑝, 𝑞, 𝒐 }
↓
𝐴 \ 𝐵 = {𝑒}
Ex.2:
𝐴 = {1,2, 𝟑, 𝟒}, 𝐵 = {𝟑, 𝟒, 5,6,7}
↓
14
𝐴 \ 𝐵 = {1,2}.
4- Diferença simétrica ∆
A deferença simétrica dos conjuntos 𝐴 e 𝐵 chama-se o conjunto 𝐴 𝛥 𝐵 (
diferença ), que é considerado como a união das diferenças dos conjuntos 𝐴\𝐵 𝑒
𝐵\𝐴, isto é:
𝐴 𝛥 𝐵 = (𝐴\𝐵) 𝑈 (𝐵\𝐴)
Podemos desenhar a Diferença Simétrica:
Ex.1:
𝐴 = {𝒎, 𝒏, 𝒐, 𝑒 }, 𝐵 = {𝒎, 𝑙, 𝒏, 𝑝, 𝑞, 𝒐 }
↓
𝐴 \ 𝐵 = {𝑒} , 𝐵\ 𝐴 = {𝑙, 𝑝, 𝑞}
↓
𝐴 𝛥 𝐵 = (𝐴\𝐵) 𝑈 (𝐵\𝐴)
↓
𝐴 𝛥 𝐵 = {𝑒, 𝑙, 𝑝, 𝑞}.
Ex.2:
𝐴 = {1,2, 𝟑, 𝟒}, 𝐵 = {𝟑, 𝟒, 5,6,7}
↓
𝐴 \ 𝐵 = {1,2} , 𝐵 \ 𝐴 = {5,6,7}
15
↓
𝐴 𝛥 𝐵 = (𝐴\𝐵) 𝑈 (𝐵\𝐴)
↓
𝐴 𝛥 𝐵 = {1,2,5,6,7}.
Nas operações sobre os conjuntos são válidas as seguintes propriedades:
1) Propriedade comutativa da união;
𝐴 ∪ 𝐵 = 𝐵 ∪ 𝐴
𝐴 ∩ 𝐵 = 𝐵 ∩ 𝐴
(𝐴 ∪ 𝐵) ∪ 𝐶 = 𝐴 ∪ (𝐵 ∪ 𝐶)
(𝐴 ∩ 𝐵) ∩ 𝐶 = 𝐴 ∩ (𝐵 ∩ 𝐶)
𝐴 ∩ (𝐵 ∪ 𝐶) = (𝐴 ∩ 𝐵) ∪ (𝐴 ∩ 𝐶)
𝐴 ∪ (𝐵 ∩ 𝐶) = (𝐴 ∪ 𝐵) ∩ (𝐴 ∪ 𝐶)
𝐴 ∪ (𝐴 ∩ 𝐵) = 𝐴;
𝐴 ∩ (𝐴 ∪ 𝐵) = 𝐴;
𝐴 ∪ 𝐴 = 𝐴;
𝐴 ∩ 𝐴 = 𝐴.
8) Propriedade do conjunto vazio;
𝐴 ∪ Ø = 𝐴; 𝐴 ∩ Ø = Ø.
16
II. CONJUNTOS NUMÉRICOS
𝑁 = {1,2,3,4 … }
a. Associativa da adição
(𝑎 + 𝑏) + 𝑐 = 𝑎 + (𝑏 + 𝑐) → para todos a , b, c ∈ 𝑁
b. Comutativa da adição
𝑎 + 𝑏 = 𝑏 + 𝑎 → para todos 𝑎, 𝑏 ∈ 𝑁
𝑎 + 0 = 𝑎 → para todo 𝑎 ∈ 𝑁
d. Associativa da multiplicação
e. Comutativa da multiplicação
𝑎𝑏 = 𝑏𝑎 → para todos 𝑎, 𝑏 ∈ 𝑁
𝑎 ∙ 1 = 𝑎 → para todo 𝑎 ∈ 𝑁
17
𝑎 ∙ 0 = 0 → para todo 𝑎 ∈ 𝑁
numérico.
19
III. NOÇÃO SOBRE NÚMEROS
1- Números pares
São todos números divisíveis por dois e que resulta um número inteiro, isto é,
números que possuem a característica de um número inteiro.
Ex.1: {2,4,6,8 … }
2 ∙ 𝑛 onde 𝑛 ∈ 𝑁 → fórmula dos números pares (3.1)
2- Números ímpares
Ex.1: {1,3,5,7,9 … }
2 ∙ 𝑛 − 1 onde 𝑛 ∈ 𝑁 → fórmula dos números ímpares. (3.2)
3- Algarismos ou dígitos
São símbolos usados na representação de números Inteiros ou Reais.
Ex.1: {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 . . . }
5- Números simples
Números naturais que possuem exactamente dois diferentes divisores
naturais: 1 e si mesmo.
Ex.1: {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19. . . }
20
6- Números compostos
Números naturais maiores que 1 e divisíveis por si, por 1 e por outros
números.
Ex.1: {4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16, 18, 20, 21, 22, 24. . . }
7- Números opostos
Os números opostos também são denominados simétricos, isto é, números
que quando representados na recta numérica possuem a mesma distância da
origem.
-2 0 2 𝑅
8- Números positivos
Todos os números que se encontram a direita de zero.
0 +∞
9- Números negativos
Números que se encontram a esquerda de zero.
-∞ 0
21
3.2. Critérios da divisibilidade dos números
1- Divisibilidade por: 1
Por 1 dividem todos números.
2- Divisibilidade por: 2
Por 2 dividem todos números pares.
3- Divisibilidade por: 3
Por 3 dividem todos os números em que a soma dos algarismos seja divisível
por 3.
Ex. 711 → 7 + 1 + 1 = 9 → é divisível por 3, logo 711 → é divisível por
3.
4- Divisibilidade por: 4
Por 4 dividem todos números em que:
₌₌ Os dois últimos algarismos 00,
₌₌ Números formados por dois últimos algarismos que são divisíveis por 4.
Ex. 312 → 12 é divisível por 4, logo 312 é divisível por 4
5- Divisibilidade por: 5
Por 5 divide números em que o último algarismo seja 0 ou 5.
6- Divisibilidade por: 9
Por 9 dividem todos números em que a soma dos algarismos seja divisível
por 9.
Ex. 774 → 7 + 7 + 4 = 18 → é divisível por 9, logo 774 é divisível por 9.
7- Divisibilidade por: 10
Por 10 todos números em que o último algarismo seja 0.
8- Divisibilidade por: 25
Por 25 dividem todos números em que:
₌₌ Dois últimos algarismos sejam 00,
₌₌ Números compostos de dois últimos algarismos que dividem por 25.
22
Todas provas de critérios da divisibilidade dos números, vocês podem ver no
livro “ No mundo dos números1 ”.
Ex.1:
12 2 12 = 2 × 2 × 3 × 1
6 2 produto dos factores primos ( simples )
3 3
1
O máximo divisor comum, significa que entre dois ou mais números inteiros é
o maior número inteiro que é o factor ( divisor ) de tais números.
Para determinarmos o m.d.c, por exemplo dos números 264 e 488, são
válidos os seguintes passos:
1- Decompor os números em factores ou em multiplicadores simples;
1
No mundo dos números, livro escrito por Herinelto Casimiro e Tran Quang Vuong.
23
488 = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 61 = 23 ∙ 61
3- Pegar somente a potência com menor expoente entre os elementos
comuns;
4- Escrever o seu produto.
m.d.c (264 , 488) = 23 = 8
23 ∙ 3 ∙ 11 ∙ 61
4- Escrever os seus produtos.
m.m.c (264, 488) = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 3 ∙ 11 ∙ 61 = 16104
Existe uma relação entre o m.d.c e m.m.c de dois ou mais números naturais
𝑎 e 𝑏. A relação em que, o valor do m.d.c multiplicando com o valor do m.m.c é
igual a multiplicação dos ambos números, isto é:
24
𝒎. 𝒅. 𝒄 (𝑎, 𝑏) × 𝒎. 𝒎. 𝒄 (𝑎, 𝑏) = 𝑎 × 𝑏
↓
(𝒎. 𝒅. 𝒄 (264 𝑒 488) → 8) × (𝒎. 𝒎. 𝒄 (264 𝑒 488) → 16104) = 264 × 488
8 × 16104 = 264 × 488
128832 = 128832.
Existem ainda outros métodos para determinar o mdc e m.m.c. O m.d.c por
exemplo, pode ser determinado com ajuda do método Algoritmo de Euclides.
Método que consiste na determinação do resto zero, por intermédio de uma série
de divisões. Exemplo:
Suponhamos que 𝑎 = 264 e 𝑏 = 488, analisando que 𝑏 > 𝑎, então para
determinar o m.d.c, temos que ter em conta o seguinte:
b÷ a ↔ 488 264
264 1
224
resto ≠ 0
continuaremos:
264 224
224 1
40
resto ≠ 0
continuaremos:
224 40
200 5
24
resto ≠ 0
25
continuaremos:
40 24
24 1
16
resto ≠ 0
continuaremos:
24 16
16 1
8
resto ≠ 0
continuaremos:
16 8
16 2
0
𝒂×𝒃
𝒎. 𝒎. 𝒄 =
𝒎𝒅𝒄(𝒂;𝒃)
↓
264 × 488
𝑚. 𝑚. 𝑐 = = 16104
8
26
IV. FRACÇÃO
27
3- Fracções decimais finitas: são todas fracções correspondidas por números
decimais exactos. Números decimais são compostos por uma parte inteira (
números antes da vírgula ) e por uma parte decimal ( números após a vírgula ).
Por exemplo: o número 1,22 corresponde a fracção 122/100.
122/100 = 1,22 , onde 1 representa a parte inteira e 22 representa a parte
decimal, assim a fracção apresentada pode ser decomposta da seguinte forma:
Periodo → 6
Periodo → 3
5- Número misto: é número que possui uma parte inteira (número inteiro) e
𝒂
uma fracção própria, isto é, fracção da forma: 𝒅 .
𝒃
28
Para desfazermos um número misto só temos que multplicar o denominador
(𝑏) com a parte inteira (𝑑) e somar com o numerador (𝑎) , mantendo-se o
mesmo denominador.
3 (4×5)+3 23
Ex. 5
4
=
4
=
4
.
Para transformar uma fracção imprópria em um número misto, temos que:
1) Dividir o numerador com o denominador ,
2) O resultado (quociente) da divisão é a parte inteira ,
3) O resto da divisão é o novo numerador,
4) O denominador não mudará.
22
Ex.
7
22 7
29
a) Se os denominadores forem iguais, a fracção maior será aquela que o
numerador for maior;
2 6 2 6
Ex.1: e logo: <
5 5 5 5
≫ 6 ÷ 3 = 𝟐; 6 ÷ 2 = 𝟑;
2 1 4 3 4 3
≫ e → e ; logo: 6
>6
3 2 6 6
×
(2) (3)
Pelo que:
4 3 4
> → > 1;
3 3 3
6 6 6
< → < 1
7 6 7
Então:
4 6 4 6
> 1 > , logo >
3 7 3 7
5 6 1
Ex.5: e , com ajuda da fracção .
9 13 2
Pelo que:
30
5 5 5 1 5 1
> , sabendo que: = , então >
9 10 10 2 9 2
6 6 6 1 6 1
< , sabendo que: = , então <
13 12 12 2 13 2
Então:
5 1 6 5 6
> > , logo >
9 2 13 9 13
1 1 4 4 10 10
b) e ; e ; e .
4 2 3 7 3 11
3 4 3 4 1 2 3
c) e → com ajuda de 1 ; e → com ajuda de ; e → com
4 3 5 9 2 7 8
1
ajuda de .
3
31
Na resolução do segundo exercício, será necessário determinar o m.m.c
( 3 𝑒 2 que é 6 ), teremos:
2 1 4+3 7
+ = = .
3 2 6 6
2) Multiplicação
Para multipar duas fracções é necessário por e simplesmente, multiplicar o
numerador com o numerador e denominador com o denominador e simplificar a
fracção caso seja possível.
𝑎 𝑐 𝑎×𝑐
× =
𝑏 𝑑 𝑏×𝑑
3 5
Ex.2: ×
4 2
3 5 3×5 15
× = =
4 2 4×2 8
3
Ex.3: × 4
8
3 3 × 4 12 12 ÷ 4 3 1
×4= = = = =1
8 8 8 8÷4 2 2
2
Ex.4: 1 × 3
5
2 7 7×3 21 1
1 ×3= ×3= = =4 .
5 5 5 5 5
3) Divisão
Como a divisão é uma operação inversa da multiplicação, implica dizer que:
para dividir uma fracção na outra, temos que transformar a divisão numa
multiplicação, mas mediante uma transformação na segunda fracção, isto é: o
numerador tornar-se-á o denominador e o denominador tornar-se-á numerador (o
inverso ).
𝑎 𝑐 𝑎 𝑑 𝑎×𝑑
÷ = × = .
𝑏 𝑑 𝑏 𝑐 𝑏×𝑐
3 5
Ex.5: ÷
4 2
32
3 5 3 2 6
÷ = × =
4 2 4 5 20
1 1 1 8 8 8÷4 2
÷ = × = = = = 2.
4 8 4 1 4 4÷4 1
8
Ex.7: 20 ÷
7
2 3 1 6
Ex.8: ( + ) × ( − 2 )
9 4 3 8
5 13 4 1 7 1 3
Ex.9: [(4 − 3 ) × + (3 − 2 ) × 1 ] × 2 .
12 24 7 13 12 11 5
33
V. POTÊNCIA
𝑛 – vezes
22 = 4 ; 2 3 = 8
(−2)2 = 4
(−2)3 = −8
34
a0 = 1 ; (−𝑎)0 = 1 → 300 = 1 ; 1000 0 = 1.
−𝑛
1 −2
1 𝑎 −𝑛 𝑏 𝑛 2 −2 3 2
𝑎 = 𝑛 → 3 = 2 ; ( ) = ( ) → ( ) =( )
𝑎 3 𝑏 𝑎 3 2
35
210 ×710 136 ×212
×
26 ×79 138 ×28
≫ Aplicar as propriedades.
210 ×710 136 ×212
× = 2(10−6) ∙ 7(10−9) ∙ 13(6−8) ∙ 2(12−8) =
26 ×79 138 ×28
28 .7 1792 102
= 24 ∙ 71 ∙ 13−2 ∙ 24 =2(4+4) ∙ 7 ∙ 13−2 = = = 10
132 169 169
36
VI. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Ex.2: (𝑥 − 2) × 2 ; 𝑥 2 + 𝑥 − 2
37
2 3𝑥−2
Ex.4: ;
𝑥+4 𝑥2
Tabela 6.1
Tabala de apoio para determinar o domínio de uma expressão com variável
Nomeclatura Desenho Descrição
(−∞ ; +∞)
Intervalo numérico -∞ +∞
Segmento ou interseção
- Intervalo fechado [ ] [𝐚 ; 𝐛]
a b
Intervalo
- Intervalo aberto ( ) (𝐚 ; 𝐛)
a b
Intervalo misto
( ]
- Semi-aberto à esquerda (𝐚 ; 𝐛]
a b
- Semi-aberto à direita [ ) [𝐚 ; 𝐛)
a b
38
Continuação da tabela 6.1
Intervalo que tende ao
infinito:
(
- Aberto tendendo ao +∞ (𝒂 ; +∞)
a
- Fechado tendendo ao +∞ [
[𝒂 ; +∞)
a
- Aberto tendendo ao −∞ )
(−∞ ; 𝒂)
a
- Fechado tendendo ao −∞ ]
(−∞ ; 𝒂]
a
1
Assim, o exercício: , para determinarmos os números que são
𝑥+1
𝑅
𝐷 = (−∞; +∞)
39
OBS: O domínio de uma expressão racional fraccionária é o conjunto de
números reais que não anulam nenhum dos denomoinadores.
A tabela acima apresentada, nos será útel mais a diante, quando trataremos de
inequações e inequações quadráticas.
6.2.1.1. Monómio
Definição:
Chama-se monómio, uma constante ou uma expressão racional, pelo qual
estão indicadas por multiplicação.
20
Ex.1: 𝑥 2 ; 4 ; 7𝑥
7
6.2.1.2. Binómio
Definição:
Chama-se binómio, duas expressões inteiras não semelhantes em que estão
indicadas por adição ou subtração.
Ex.1: 4𝑥 + 8𝑥𝑦 ; 𝑥 − 4𝑦𝑧.
6.2.1.3. Polinómios
40
No universo 𝑅 , considera-se polinómio na variável real 𝑥, toda expressão do
tipo:
𝑎0 𝑥 𝑛 + 𝑎1 𝑥 𝑛−1 + 𝑎2 𝑥 𝑛−2 + ⋯ 𝑎𝑛−1 𝑥 + 𝑎𝑛
41
4𝑥 3 + 𝑥 2 + 𝑥 + 2
1) Adição
Ex.1: Consideremos dados polinómios:
𝑥 4 + 2𝑥 + 3
𝑥2 + 4 − 𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑥 4 + 2𝑥 + 3
𝑔(𝑥) = 𝑥 2 − 𝑥 + 4
𝑓(𝑥)
+ } = 𝑥4 + 𝑥2 + 𝑥 + 7
𝑔(𝑥)
2) Subtração
42
Considera-se diferença de dois polinómios 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥), que representa-se
por 𝑓(𝑥) – 𝑔(𝑥), o polinómio que se obtém somando o polinómio 𝑓(𝑥) com
o simétrico de 𝑔(𝑥), isto é:
3) Multiplicação
Para multiplicar dois polinómios é necessário:
a) Multiplicar cada monómio do primeiro polinómio com cada monómio do
segundo polinómio;
b) Agrupar os termos semelhantes e simplificar os termos simétricos.
Ex.3: (𝑥 − 2) × (𝑥 − 3) = 𝒙𝟐 − 3𝑥 − 2𝑥 + 𝟔 = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6
4) Divisão
Dividir um polinómio 𝑓(𝑥) por um outro 𝑔(𝑥) , significa encontrar os
polinómios 𝑚(𝑥) → quociente e 𝑟(𝑥) → o resto, que satisfazem as seguintes
exigências ( condições ):
a) 𝑔(𝑥) × 𝑚(𝑥) + 𝑟(𝑥) = 𝑓(𝑥);
b) O expoente do polinómio 𝑟(𝑥) é menor que o expoente do polinómio
𝑔(𝑥).
Orientações metodológica:
43
≫ Dividir o monómio 16𝑥 2 por primeiro monómio do divisor;
16𝑥 3
= 4𝑥
4𝑥 2
16𝑥 3 + 8𝑥 2 − 5𝑥 + 2 4𝑥 2 − 𝑥 + 2
-(16𝑥 3 − 4𝑥 2 + 8𝑥) 4𝑥 + 3
12𝑥 2 − 13𝑥 + 2
-(12𝑥 2 − 3𝑥 + 6)
−10𝑥 − 4
Verificando o resultado:
Existe uma outra maneira para verificar o resultado obtido na divisão de dois
polinómios, só temos que meter qualquer número no lugar da variável 𝑥, o valor
do membro esquerdo e direito devem ser iguais.
44
Na prática pegaremos: 𝑥 = 0 ou 𝑥 = 1
Quando 𝑥 = 0, obteremos:
Membro esquerdo
↓
((4𝑥 2 − 𝑥 + 2) ∗ (4𝑥 + 3)) + (−10𝑥 − 4)
↓
((4. 02 − 0 + 2) ∗ (4.0 + 3)) + (−10.0 − 4)
↓
2∗3−4=2
Membro direito
↓
16𝑥 3 + 8𝑥 2 − 5𝑥 + 2 → 16. 03 + 8. 02 − 5.0 + 2 = 2
Quando 𝑥 = 1, obteremos:
Membro esquerdo
↓
((4𝑥 2 − 𝑥 + 2) ∙ (4𝑥 + 3)) + (−10𝑥 − 4)
↓
((4. 12 − 1 + 2) ∙ (4.1 + 3)) + (−10.1 − 4)
↓
5 ∙ 7 − 14 = 35 − 14 = 21.
Membro direito
↓
16𝑥 3 + 8𝑥 2 − 5𝑥 + 2 → 16. 13 + 8. 12 − 5.1 + 2 = 16 + 8 − 5 + 2 = 21.
Factor comum
a) Diferença de quadrados
𝑥 2 − 𝑎2 = (𝑥 − 𝑎)(𝑥 + 𝑎)
(𝑥 + 𝑎)2 = 𝑥 2 + 2𝑎𝑥 + 𝑎2
c) Soma de cubos
(𝑥 3 + 𝑎3 ) = (𝑥 + 𝑎)(𝑥 2 − 𝑎𝑥 + 𝑎2 )
d) Cubo perfeito da soma
(𝑥 + 𝑎)3 = 𝑥 3 + 3𝑥 2 𝑎 + 3𝑥𝑎2 + 𝑎3
(𝑥 − 𝑎)3 = 𝑥 3 − 3𝑥 2 𝑎 + 3𝑥𝑎2 − 𝑎3
f) Diferença de cubos
(𝑥 3 − 𝑎3 ) = (𝑥 − 𝑎)(𝑥 2 + 𝑎𝑥 + 𝑎2 )
g) Quadrado de 3 membros
46
(𝑥 − 𝑎)2 = 𝑥 2 − 2𝑎𝑥 + 𝑎2
Exercícios de aplicação:
Diferença de quadrado
Diferença de cubos
6.3.1. Definições
𝑎
Chama-se fracção algébrica toda 𝑎 expressão da forma , em que 𝑎 e 𝑏 são
𝑏
47
Ex.2: Determine o domínio da fracção raccional:
1 2
+
𝑥+3 𝑥+1
necessário:
Simplifique as expressões:
𝑥+1
a) ;
𝑥 2 +𝑥
𝑥 3 +𝑥 2 +𝑥
b)
𝑥
1) Adição e subtração
Para efectuar uma adição ou uma subtração de duas fracções racionais, é
necessário:
48
a) Diferenciar os denominadores a zero, caso tenham variáveis;
𝑥 + 2 ≠ 0 ⇒ 𝑥 ≠ −2
𝑥+2≠0 𝑥 ≠ −2
𝑥 2 + 3𝑥 + 2 ≠ 0⇔(𝑥 + 2)(𝑥 + 1) ≠ 0 ⇨ { ⇔{
𝑥+1 ≠ 0 𝑥 ≠ −1
𝑥 4 𝑥(𝑥+1)+4 𝑥 2 +𝑥+4
+ = =
𝑥+2 (𝑥+2)(𝑥+1) (𝑥+2)(𝑥+1) (𝑥+2)(𝑥+1)
(𝑥 + 1) (1)
2) Multiplicação
Para multiplicar duas fracções algébricas, temos que ter em conta o seguinte:
a) Numerador é o produto dos numeradores;
𝑥 𝑥 2 −1 𝑥 (𝑥−1)(𝑥+1) 𝑥−1
Ex.2: × 𝑥 2 +2𝑥 = 𝑥+1 × = 𝑥+2
𝑥+1 𝑥(𝑥+2)
3) Divisão
Como a divisão é a operação inversa da multiplicação,isso quer dizer que,
perante uma divisão de duas expressões algébricas temos que aplicar essa
inversabilidade, cujo segundo termo escreveremos o seu recíproco. Deste modo
,teremos o seguinte:
49
4𝑥 𝑥2
Ex.3: ÷
𝑥+2 𝑥 3 +8
Resolução:
Transformando a divisão em multiplicação, teremos:
4𝑥 𝑥2 4𝑥 𝑥 3 +8 4𝑥 𝑥 3 +23
÷ = × = × =
𝑥+2 𝑥 3 +8 𝑥+2 𝑥2 𝑥+2 𝑥.𝑥
50
VII. FUNÇÃO
3) 𝑥: variável independente;
4) 𝑦: variável dependente;
5) (X0Y): eixos;
Ex.1: Resolve:
𝑦 = 2𝑥 + 1
51
Para resolver teremos de ter em conta o seguinte:
1) Construir uma tabela de valores;
2) Atribuir quaisquer elementos na variável 𝑥 ( dois, três elementos ou mais)
e substitui-los na fórmula, por formas a determinar os valores da variável 𝑦;
3) Construir o gráfico.
Resolvendo, teremos a seguinte tabela e gráfico:
𝑥 −2 −1 0 1 2
𝑦 = 𝑓(𝑥) −3 −1 1 3 5
𝑥=0 → 𝑓(0) = 2 ∙ 0 + 1 = 1;
𝑥=1 → 𝑓(1) = 2 ∙ 1 + 1 = 3
𝑥=2 → 𝑓(2) = 2 ∙ 2 + 1 = 5
52
7.3. Monotonia das funções
𝑥 = −2 𝑦 = −3
{ 1 e { 1
𝑥2 = 1 𝑦2 = 3
2- Função decrescente
Dada função : 𝑓(𝑥) = −2𝑥 + 1, apresentando graficamente:
𝑥 −2 −1 0 1 2
𝑦 = 𝑓(𝑥) 5 3 1 −1 −3
𝑥 = −2 → 𝑓(−2) = −2 ∙ (−2) + 1 = 5;
𝑥 = −1 → 𝑓(−1) = −2(−1) + 1 = 3;
𝑥=0 → 𝑓(0) = −2 ∙ 0 + 1 = 1;
𝑥=1 → 𝑓(1) = −2 ∙ 1 + 1 = −1
𝑥=2 → 𝑓(2) = −2 ∙ 2 + 1 = −3
53
Gráf.7.2. Representação gráfica da função 𝑦 = −2𝑥 + 1
𝑥 = −2 𝑦 = 5
{ 1 e { 1
𝑥2 = 1 𝑦2 = −1
54
Gráf. 7.3. Demonstração gráfica das raízes da função 𝑦 = 𝑥 3 + 2𝑥 2 − 5𝑥 − 6
Conforme o 𝑔𝑟𝑎𝑓. 7.3, podemos notar que uma parte do gráfico encontra-se
abaixo do eixo 0𝑋, então a função conserva sinal menos ( − ) nos intervalos:
Nos pontos 𝐴(−3; 0), 𝐵(−1; 0), 𝐶(2; 0), gráfico interseta o eixo 0𝑋. Então
podemos concluir que: 𝑥 = {−3, −1,2} , são as raízes da equação:
55
𝑥 3 + 2𝑥 2 − 5𝑥 − 6 = 0
Graficamente teremos:
𝑥 −2 −1 0 1 2
𝑦 = 𝑓(𝑥) 4 1 0 1 4
56
𝑥 = −2 → 𝑓(−2) = (−2)2 = 4;
𝑥 = −1 → 𝑓(−1) = (−1)2 = 1;
𝑥 = 0 → 𝑓(0) = (0)2 = 0.
𝑥 = 1 → 𝑓(1) = (1)2 = 1;
𝑥 = 2 → 𝑓(2) = (2)2 = 4;
57
𝑥 −1 −2 0 1 2
𝑦 −8 −1 0 1 8
Onde: 𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 ∈ 𝑅
𝑎2 𝑦 = −𝑎1 𝑥 − 𝑎3
Vamos designar:
𝑎1
𝑎= −
𝑎2
{ 𝑎3 , (7.4)
𝑏= −
𝑎2
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 (7.5)
0 = 𝑎 ∙ 𝑥0 + 𝑏 → 𝑥0 = −𝑏/𝑎
𝑦0 = 𝑎 ∙ 0 + 𝑏 → 𝑦0 = 𝑏
Conclusão:
59
𝑏
𝐴(𝑥0 ; 0) 𝐴 (− ; 0)
{ = { 𝑎
𝐵(0; 𝑦0 ) 𝐵(0; 𝑏)
Ex.1: 2𝑥 + 3𝑦 + 6 = 0
3𝑦 = −2𝑥 – 6
2
𝑦 = − 𝑥−2
3
𝑥0 = −3
2
O segundo ponto 𝐵(0,𝑦0 ) ∈ y = − 𝑥 − 2 → ponto de intersecção do gráfico
3
no 0𝑌.
2
𝑦0 = ∙0−2
3
𝑦0 = −2
Gráfico da determinada função passa nos dois pontos 𝐴(−3; 0) e 𝐵(0; −2),
logo teremos a seguinte tabela e representação gráfica:
𝑥 −3 0
𝑦 0 −2
60
2
Gráf. 7.7. Representação gráfica da função y = − 𝑥 − 2
3
−𝑦 = −2𝑥 − 1
𝑦 = 2𝑥 + 1
𝑥 −1⁄2 0
𝑦 0 1
61
𝑥0 = −1/2
𝑦0 = 1
Ex.3: 2𝑥 + 𝑦 − 1 = 0
Esta determinada equação encontra-se na forma geral, agora vamos
trnsformá-la na forma canónica:
2𝑥 + 𝑦 − 1 = 0
𝑦 = −2𝑥 + 1
𝑥 1/2 0
𝑦 0 1
62
Gráf. 7.8. Representação gráfica da função 𝑦 = 2𝑥 + 1 linear crescente com
𝑎=2
Casos especiais:
𝑎1 𝑥 + 𝑎2 𝑦 + 𝑎3 = 0
63
São possíveis 3 casos especiais:
𝑎3
1) Quando 𝑎3 = 0 ; a partir da expressão (7.4) que possui 𝑏 = − , daí
𝑎2
(0,0);
(1, 𝑎).
Ex.4: −3𝑥 + 2𝑦 = 0
Segundo a comparação da determinada funcão do exemplo acima com a
equação canónica da recta:
𝑎1 𝑥 + 𝑎2 𝑦 + 𝑎3 = 0
𝑎1 −3 3
𝑎= − = − =
𝑎2 2 2
𝑎3 0
𝑏= − = − =0
{ 𝑎2 2
– 3𝑥 + 2𝑦 = 0
2𝑦 = 3𝑥
64
3
𝑦= x
2
𝑥 0 1
𝑦 0 3⁄2
3
Gráf. 7.10. Representação gráfica da função y = x
2
𝑎1 𝑥 = −𝑎3
𝑎3
𝑥=−
𝑎1
Ex.5: 2𝑥 − 5 = 0
2𝑥 − 5 = 0
2𝑥 = 5
5
𝑥=
2
65
5
Gráf. 7.11. Representação gráfica da função x =
2
𝑎2 𝑦 + 𝑎3 = 0
𝑎2 𝑦 = −𝑎3
𝑎3
𝑦=−
𝑎2
Ex.6: 2𝑦 − 5 = 0
2𝑦 − 5 = 0
2𝑦 = 5
5
𝑦= .
2
66
5
Gráf. 7.12. Representação gráfica da função y =
2
2- Função quadrática
Funcão quadrática na forma canónica, possui a forma:
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
𝑦 = 𝑎𝑥 2 (7.6)
67
Parábola
Vértice da parábola
Vértice da parábola
Parábola
𝑥 −2 −1 0 1 2
𝑦 6 3⁄2 0 3⁄2 6
68
3
Gráf. 7.13. Representação gráfica da função 𝑦 = 𝑥 2
2
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑐
𝑦 − 𝑐 = 𝑎𝑥 2
Substituindo:
𝑋= x
{
𝑌= 𝑦− 𝑐
Obteremos:
𝑌 = 𝑎 ∙ 𝑋2 (7.7)
Quando:
𝑋=0 0= x
{ → { ↔ {𝑥 = 0
𝑌=0 0= 𝑦− 𝑐 𝑦=𝑐
69
Agora mostraremos no gráfico a movimentação (transferência) paralela dos
eixos:
𝑂(0; 0) → 𝐴(0; 𝑐)
(−2; −1; 𝟎; 1; 2)
Ex.2: 𝑦 = 2𝑥 2 − 3
𝑦 = 2𝑥 2 − 3
𝑦 + 3 = 2𝑥 2
Substituindo:
𝑋= 𝑥
{
𝑌 = 𝑦+3
Obteremos:
𝑌 = 2 ∙ 𝑋2
70
Quando:
𝑋=0 0= x
{ → { ↔ {𝑥 = 0
𝑌=0 0= 𝑦+3 𝑦 = −3
(−2; −1; 𝟎; 1; 2)
x -2 -1 0 1 2
y 5 -1 -3 -1 5
𝑦 = 2𝑥 2 − 3
𝑥 = −2 → 𝑓(−2) = 2(−2)2 − 3 = 5;
𝑥 = −1 → 𝑓(−1) = 2(−1)2 − 3 = −1;
𝑥=0 → 𝑓(0) = 2(0)2 − 3 = −3;
𝑥=1 → 𝑓(1) = 2(1)2 − 3 = −1;
𝑥=2 → 𝑓(2) = 2(2)2 − 3 = 5.
(−2; −1; 𝟎; 1; 2)
𝑥 −2 −1 𝟎 1 2
𝑦 5 −1 −3 −1 5
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 (7.8)
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
𝑏 𝑏2 𝑏2
𝑦 = 𝑎(𝑥 2 + 2 𝑥+ 2
)− +c
2𝑎 4𝑎 4𝑎
𝑏 𝑏2
𝑦 = 𝑎(𝑥 + )2+𝑐−
2𝑎 4𝑎
𝑏 4𝑎𝑐− 𝑏2
𝑦 = 𝑎(x + )2+
2𝑎 4𝑎
4𝑎𝑐− 𝑏2 𝑏
𝑦− = 𝑎(𝑥 + )2
4𝑎 2𝑎
Substituindo:
𝑏
𝑋= 𝑥+
2𝑎
{ 4𝑎𝑐− 𝑏2
𝑌= 𝑦−
4𝑎
72
Obteremos:
𝑌 = 𝑎 ∙ 𝑋2 (7.9)
Quando:
𝑏 𝑏
𝑋=0 0= 𝑥+ 𝑥=−
2𝑎 2𝑎
{ → { 4𝑎𝑐− 𝑏2
↔ {
𝑌=0 0= 𝑦− 4𝑎𝑐− 𝑏2
4𝑎 𝑦=
4𝑎
𝑏 4𝑎𝑐− 𝑏2
𝑂(0; 0) → 𝐴 (− ; )
2𝑎 4𝑎
𝑏 𝑏 𝒃 𝑏 𝑏
(− 2𝑎 − 2; − 2𝑎 − 1; − 𝟐𝒂 ; − 2𝑎 + 1; − 2𝑎 + 2).
Ex.4: 𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 − 3
𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 − 3
𝑦 = (𝑥 2 − 2𝑥 + 1) − 4
𝑦 = (𝑥 − 1)2 − 4
𝑦 + 4 = (𝑥 − 1)2
Substituindo:
𝑋 = 𝑥−1
{
𝑌 = 𝑦+4
Obteremos:
𝑌 = 𝑋2
Quando:
𝑋=0 0= x−1
{ → {
𝑌=0 0= 𝑦+4
↓
{𝑥=1
𝑦 = −4
74
Para construir o gráfico da determinada função 𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 − 3 ,
construiremos da função 𝑌 = 𝑋 2 , com o começo da coordenada no ponto
𝐴(1, −4). O gráfico dessa função é relativamente simétrico a recta 𝑥 = 1. O
gráfico será construído com ajuda de 5 pontos simetricos relativamente
simétricos a 1:
(1 − 2; 1 − 1; 𝟏; 1 + 1; 1 + 2) ↔ (−1; 0; 𝟏; 2; 3)
x -1 0 1 2 3
y 0 -3 -4 -3 0
2 2
Ex.5: 𝑦 = − 𝑥 2 − 𝑥 + 4
3 3
2 2
𝑦 = − 𝑥2 − 𝑥 + 4
3 3
2 1 1 25
𝑦 = − (𝑥 2 + 2 ∙ 𝑥 + ) +
3 2 4 6
75
2 1 25
𝑦 = − (𝑥 + ) 2 +
3 2 6
25 2 1
𝑦 − = − (𝑥 + ) 2
6 3 2
Substituindo:
1
𝑋= 𝑥+
2
{
25
𝑌= 𝑦 −
6
Obteremos:
2
Y = − 𝑋2
3
Quando:
1
0=𝑥+
𝑋=0 2
{ → {
𝑌=0 25
0= 𝑦 −
6
↓
1
𝑥= −
2
25
𝑦=
{ 6
2 2
Para construir gráfico da determinada função 𝑦 = − 𝑥 2 − 𝑥 + 4 ,
3 3
76
1 1 𝟏 1 1 5 3 𝟏 1 3
(− -2;− -1;− ;− +1;− +2) ↔ (− ; − ; − ; ; )
2 2 𝟐 2 2 2 2 𝟐 2 2
2 2
Gráf. 7.18. Representação gráfica da função 𝑦 = − 𝑥 2 − 𝑥 + 4
3 3
−2 4 ∙ 1 ∙ (−3) − (−2)2
𝐴 (− ; )
2∙1 4∙1
𝐴(1; −4 )
𝑏
≫ Escolher o conjunto de 5 pontos relativemente simétricos a recta −
2𝑎
−2
=− = 𝟏;
2∙1
77
≫ Utilizaremos a fórmula:
𝑏 𝑏 𝒃 𝑏 𝑏
(− − 2; − − 1; − ;− + 1; − + 2)
2𝑎 2𝑎 𝟐𝒂 2𝑎 2𝑎
↓
(1 − 2; 1 − 1; 𝟏 ; 1 + 1; 1 + 2)
↓
(−1; 0; 𝟏; 2; 3)
Tabela 7.1
Especialidades da função quadrática
Os ramos da
𝒂>0 parábola
estarão
direccionados
para cima
Os ramos da
𝒂<0 parábola
estarão
direccionados
para baixo
78
3- Funções inversamente proporcionais
𝑘
𝑦= +𝑏 (7.10)
𝑥−𝑎
𝑘
𝑦= (7.11)
𝑥
79
I
III
1
Ex.2: dada função: 𝑦 = − , onde 𝑘 = −1 < 0, assim teremos:
𝑥
II
IV
ímpar:
80
𝑘 𝑘
𝑓(−𝑥) = =− = − 𝑓(𝑥)
(−𝑥)2𝑛+1 𝑥 2𝑛+1
𝑘
Em casos concretos quando 𝑛 = 0 obteremos 𝑓(𝑥) = , que ja foi analisada
𝑥
anteriomente.
Analisaremos a função inversamente proporcional na forma geral:
𝑘
𝑦= +𝑏
𝑥+𝑎
↓
𝑘
𝑦−𝑏 =
𝑥+𝑎
Substituindo:
𝑋 = x+a
{
𝑌= 𝑦− 𝑏
Obteremos:
𝑘
𝑌 =
𝑋
Quando:
𝑋=0 0= x+a
{ → { ↔ { 𝑥 = −𝑎
𝑌=0 0= 𝑦− 𝑏 𝑦= 𝑏
81
1 1 1 1
(−𝑎 − 3; −𝑎 − 2; −𝑎 − 1; −𝑎 − ; −𝑎 − ; −𝑎 + ; −𝑎 + ; −𝑎 + 1; −𝑎 +
2 4 4 2
+2; −𝑎 + 3)
1 3
Ex.3: 𝑦 = +
𝑥−2 2
3 1
𝑦− =
2 𝑥−2
Substituindo:
𝑋 = x−2
{ 3
𝑌= 𝑦−
2
Obteremos:
1
Y=
𝑋
Quando:
82
Agora mostraremos no gráfico a movimentação (transferência) dos eixos:
3
𝑂(0; 0) → 𝐴 (𝟐; )
2
Na prática só há necessidade de encontrar a movimentação dos eixos.
3
𝐴(−𝑎; 𝑏) → 𝐴(𝟐; )
2
1 1 1 1
(𝟐 − 3; 𝟐 − 2; 𝟐 − 1; 𝟐 − ; 𝟐 − ; 𝟐 + ; 𝟐 + ; 𝟐 + 1; 𝟐 + 2; 𝟐 + 3)
2 4 4 2
3 7 9 5
(−1; 0; 1; ; ; ; ; 3; 4; 5)
2 4 4 4
1 3
Gráf. 7.22. Representação gráfica 𝑦 = +
𝑥−2 2
83
𝑘
Quando 𝑛 = 1, teremos uma função do tipo 𝑦= , onde: 𝑥 , 𝑦
𝑥2
𝑦 = |𝑓(𝑥)| + 𝑔(𝑥)
𝑦 = |𝑎𝑥 + 𝑏| + 𝑐 (7.12)
Onde 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ 𝑅.
85
1) Quando 𝑐 = 0 , função linear com módulo apresenta-se da seguinte
maneira:
𝑦 = |𝑎𝑥 + 𝑏| (7.13)
Para construir o gráfico da função linear com módulo, é necessário:
a) Escrever a função sem o módulo;
𝑦 = |𝑎𝑥 + 𝑏| → 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
b) Aplicar os métodos de construição do gráfico de uma função linear, isto é,
o gráfico será uma recta e para tal serão necessários 2 pontos importantes.
Recordemos que estes pontos são pontos de intersecção do gráfico da recta
com os eixos 0𝑋 e 0𝑌.
c) O gráfico dessa função sempre se encontra em cima do eixo 0𝑋, porque
y ≥ 0. E para construir o gráfico da função com módulo, pegaremos a parte do
gráfico da função sem módulo que se encontra abaixo do eixo 0𝑋 , no seu
simétrico relativamente ao eixo 0𝑋.
≫ Determinar as coordenadas do ponto de passagem;
𝑦=0
0 = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑏
𝑥=−
𝑎
𝑏
𝐴 = (− ; 0) → coordenadas do ponto de passagem
𝑎
≫ Adicionar mais um ponto na variável independente, que se encontra mais
abaixo do gráfico relativamente ao eixo 0𝑋, esse ponto consideremos de ponto
𝐵;
≫ Agora localizaremos o ponto 𝐵1 , que é simétrico ao ponto 𝐵 e
relativamente ao eixo 0𝑋;
≫ Unir o ponto de passagem 𝐴 com o ponto 𝐵1 .
86
Conclusão: a parte da recta que se encontra acima do eixo 0𝑋 é o que se
considera gráfico da função linear com módulo.
Ex.1: 𝑦 = |𝑥 + 1|
𝑦 = |𝑥 + 1| → 𝑦 = 𝑥 + 1
0=𝑥+1
𝑥 = −1
𝑥 0 −1 −2
𝑦 1 0 −1
𝑩𝟏
87
A construção do gráfico da função (6.14) é a mesma como a construição da
função (6.13), a diferença é que o gráfico da função (6.13) encontra-se acima do
eixo 0𝑋 e gráfico da função (6.14) encontra-se abaixo do eixo 0𝑋 e simétricos
relativamente ao eixo 0𝑋.
Ex.2: 𝑦 = −|𝑥 + 1|
𝑩𝟏
𝑦 = |𝑎𝑥 + 𝑏| + 𝑐
𝑦 − 𝑐 = |𝑎𝑥 + 𝑏|
Substituindo:
𝑋= 𝑥
{
𝑌= 𝑦 − 𝑐
Obteremos:
𝑌 = |𝑎𝑋 + 𝑏|
Quando:
88
𝑋=0 0=𝑥
{ → {
𝑌=0 0=𝑦 − 𝑐
↓
𝑥= 0
{ 𝑦= 𝑐
𝑦 = |𝑎𝑥 + 𝑏| + 𝑐 → 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 + 𝑐
b) Aplicar os métodos de construção do gráfico de uma função linear, isto é,
o gráfico será uma recta e para tal serão necessários 2 pontos importantes.
Recordemos, que estes pontos são pontos de intersecção do gráfico da recta
com os eixos 0𝑋 e 0𝑌.
c) O gráfico dessa função sempre se encontra em cima da recta 𝑦 = 𝑐, porque
y ≥ c. E para construir o gráfico da função com módulo, pegaremos a parte do
gráfico da função sem módulo que se encontra abaixo da recta 𝑦 = 𝑐, no seu
simétrico relativamente ao recta 𝑦 = 𝑐.
89
≫ Determinar as coordenadas do ponto de passagem;
𝑦=𝑐
𝑐 = 𝑎𝑥 + 𝑏 + 𝑐
0 = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑏
𝑥=−
𝑎
𝑏
𝐴 = (− ; 0) → coordenadas do 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚
𝑎
≫ Adicionar mais um ponto na variável independente, que se encontra mais
abaixo do gráfico relativamente a recta 𝑦 = 𝑐, esse ponto consideremos de ponto
𝐵;
≫ Agora localizaremos o ponto 𝐵1 , que é simétrico ao ponto 𝐵 e
relativamente a recta 𝑦 = 𝑐;
≫ Unir o ponto de passagem 𝐴 com o ponto 𝐵1 .
Conclusão: a parte que se encontra acima da recta 𝑦 = 𝑐 é o que se
considera gráfico da função linear com módulo.
Ex.3: 𝑦 = |𝑥 + 1| + 2
𝑦 − 2 = |𝑥 + 1|
Substituindo:
𝑋= 𝑥
{
𝑌= 𝑦 − 2
Obteremos:
𝒀 = |𝑿 + 1|
Quando:
𝑋=0 0=𝑥
{ → {
𝑌=0 0=𝑦 − 2
↓
90
𝑥= 0
{ 𝑦= 2
𝑦 = |𝑥 + 1| + 2 → 𝑦 = 𝑥 + 1 + 2
↓
𝑦 =𝑥+3
𝑥 0 −3
𝑦 3 0
0=𝑥+1
𝑥 = −1
91
≫ Agora localizaremos o ponto 𝐵1 (-2,3), que é simétrico ao ponto 𝐵(−2,1)
e relativamente a recta 𝑦 = 2;
≫ Unir o ponto de passagem 𝐴 = (−1; 2) com o ponto 𝐵1 (−2; 3).
Conclusão: a parte que se encontra acima da recta 𝑦 = 2 , é o que se
considera gráfico da função linear com módulo.
𝑦 = −|𝑎𝑥 + 𝑏| + c
𝑥 0 1
𝑦 1 0
𝑦 = |𝑎𝑥 + 𝑏| + 𝑐
↓
𝑏
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 + 𝑐 → 𝑠𝑒 𝑥 ≥ −
{ 𝑎
𝑏
𝑦 = −𝑎𝑥 − 𝑏 + 𝑐 → 𝑠𝑒 𝑥 < −
𝑎
Ex.5: 𝑦 = |𝑥 + 1| + 2
𝑦 = |𝑥 + 1| + 2
↓
𝑦 = 𝑥 + 1 + 2 → 𝑠𝑒 𝑥 ≥ −1
{
𝑦 = −𝑥 − 1 + 2 → 𝑠𝑒 𝑥 < −1
↓
𝑦 = 𝑥 + 3 → 𝑠𝑒 𝑥 ≥ −1
{
𝑦 = −𝑥 + 1 → 𝑠𝑒 𝑥 < −1
𝑦 = |𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐| (7.15)
94
Onde: 𝑎 , 𝑏 , 𝑐 ∈ 𝑅.
Suponhamos que 𝑎 > 0:
a) Escrever a função sem módulo;
𝑦 = |𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐|
↓
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 (7.16)
acima do eixo 0𝑋, portanto os gráficos das funções (7.15) e (7.16) coincidem.
4𝑎𝑐− 𝑏2
≫ Se < 0, então o gráfico da função (7.16) interseta o eixo 0𝑋 em
4𝑎
dois pontos, isto é, o gráfico da (7.16) é constituído por duas partes: primeira
parte encontra-se acima do eixo 0𝑋 e segunda parte abaixo do eixo 0𝑋. Portanto
para construção do gráfico função (7.15), temos que:
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
𝑦 = −𝑎𝑥 2 − 𝑏𝑥 − 𝑐
Conclusão: a parte que se encontra acima do eixo 0𝑋, é o gráfico da função
quadrática com módulo.
Ex.1: 𝑦 = |𝑥 2 + 2𝑥 + 2|
Ex.2: 𝑦 = |𝑥 2 + 2𝑥 − 3|
𝑦 = |𝑥 2 + 2𝑥 − 3|
96
↓
2
𝑦 = 𝑥 + 2𝑥 − 3
As coordenadas do vértice do gráfico da função 𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 3 , é
dada pela fórmula:
𝑏 4𝑎𝑐− 𝑏2 2 4.1.(−3)−22
𝐴 (− ; ) → 𝐴 (− 2.1 ; )
2𝑎 4𝑎 4.1
↓
𝐴(−1 ; −4 )
4𝑎𝑐− 𝑏2
≫ Como = −4 < 0, então o gráfico da função 𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 3,
4𝑎
𝑥 −3 −2 −1 0 1
𝑦 0 −3 −4 −3 0
𝑦 = −𝑥 2 − 2𝑥 + 3
x −3 −2 −1 0 1
y 0 3 4 3 0
𝑏 4𝑎𝑐 − 𝑏 2
𝐴 (− ; )
2𝑎 4𝑎
98
4𝑎𝑐− 𝑏2
≫ Se ≤ 0, então o gráfico da função (7.17) totalmente encontra-se
4𝑎
dois pontos, isto é, o gráfico da (7.17) é constituído por duas partes: primeira
parte encontra-se acima do eixo 0𝑋 e segunda parte abaixo do eixo 0𝑋. Portanto
para construção do gráfico da função (7.15), podemos fazer de seguinte maneira:
● Ou pegaremos a parte de baixo da parábola relativamente ao eixo 0𝑋 no
simétrico,
● Ou podemos construir gráficos de duas funções:
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
𝑦 = −𝑎𝑥 2 − 𝑏𝑥 − 𝑐
Ex.3: y = |−𝑥 2 + 2𝑥 + 2|
𝑦 = |−𝑥 2 + 2𝑥 − 2|
↓
𝑦 = −𝑥 2 + 2𝑥 − 2
𝑏 4𝑎𝑐− 𝑏2 2 4(−1)(−2)− 22
𝐴 (− ; ) → 𝐴 (− 2(−1) ; )
2𝑎 4𝑎 4(−1)
𝐴(1; −1)
99
4𝑎𝑐− 𝑏2
≫ Como = −1 < 0, então o gráfico da função 𝑦 = −𝑥 2 + 2𝑥 − 2
4𝑎
𝑦 = −𝑥 2 + 2𝑥 − 2
𝑥 −1 0 1 2 3
𝑦 −5 −2 −1 −2 −5
Ex.4: 𝑦 = | − 𝑥 2 − 2𝑥 + 3|
𝑦 = | − 𝑥 2 − 2𝑥 + 3|
↓
2
𝑦 = −𝑥 − 2𝑥 + 3
As coordenadas do vértice do gráfico da função 𝑦 = −𝑥 2 − 2𝑥 + 3:
𝑏 4𝑎𝑐− 𝑏2 −2 4.(−1).3−(−2)2
𝐴 (− ; ) → 𝐴 (− 2.(−1) ; )
2𝑎 4𝑎 4.(−1)
↓
𝐴(−1 ; 4 )
100
4𝑎𝑐− 𝑏2
≫ Como = 4 > 0, então o gráfico da função 𝑦 = −𝑥 2 − 2𝑥 + 3,
4𝑎
𝑥 −3 −2 −1 0 1
𝑦 0 5 4 3 0
𝑥 −3 −2 −1 0 1
𝑦 0 3 4 3 0
𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 3
𝑥 −3 −2 −1 0 1
𝑦 0 −3 −4 −3 0
101
Gráf. 7.36. Representação gráfica da função 𝑦 = | − 𝑥 2 − 2𝑥 + 3|
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
{
𝑦 = 𝑎𝑥 2 − 𝑏𝑥 + 𝑐, 𝑠𝑒 𝑥 < 0
𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 3, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
{
𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 − 3, 𝑠𝑒 𝑥 < 0
102
𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 3
𝑥 −3 −2 −1 0 1
𝑦 0 −3 −4 −3 0
𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 − 3
𝑥 −1 0 1 2 3
𝑦 0 −3 −4 −3 0
● 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + |𝑏𝑥 + 𝑐| + 𝑑
Para construir o gráfico dessa função:
≫ Primeiro passo, escrever a função sem módulo:
𝑐
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 + 𝑑, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ −
{ 𝑏
𝑐
𝑦 = 𝑎𝑥 2 − 𝑏𝑥 − 𝑐 + 𝑑, 𝑠𝑒 𝑥 < −
𝑏
103
𝑑, e pegaremos a parte gráfica que se encontra a esquerda, simétrico
𝑐
relativamente a recta 𝑥 = − .
𝑏
Ex.6: 𝑦 = 𝑥 2 + |2𝑥 − 3| + 1
3
𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 3 + 1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥
{ 2
3
𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 + 3 + 1, 𝑠𝑒 𝑥 <
2
↓
3
𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 2, 𝑠𝑒 𝑥 ≥
{ 2
3
𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 + 4, 𝑠𝑒 𝑥 <
2
𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 2
𝑥 −3 −2 −1 0 1
𝑦 1 −2 −3 −2 1
𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 + 4
𝑥 −1 0 1 2 3
𝑦 7 4 3 4 7
Para construir gráfico da (7.18), só temos que construir gráfico dessa função
sem módulo, depois pegaremos a parte do gráfico que se encontra abaixo eixo
0𝑋, no seu simétrico.
1
Ex.1: 𝑦 = | |
𝑥
1
𝑦=
𝑥
1
Gráf. 7.39. Representação gráfica da função 𝑦 = | |
𝑥
105
a) Se 𝑛 = 1, então a função será dada pela fórmula 𝑦 = 𝑥. Essa é uma função
linear, gráfico será uma recta que é bissectrice das coordenadas dos ângulos,
gráfico do tipo:
y
L2
L1 = L2
L1
Propriedades:
1) 𝐷(𝑓) = (−∞ , +∞);
2) 𝐸(𝑓) = (−∞ , +∞);
3) Uma função ímpar e possui ponto simétrico (0,0).
106
Propriedades:
1) 𝐷(𝑓) = (−∞ ; +∞);
2) 𝐸(𝑓) = [0; +∞)
3) Uma função par e possui eixo simétrico 0𝑌.
Propriedades:
1) 𝐷(𝑓) = (−∞ , +∞);
2) 𝐸(𝑓) = (−∞ , +∞);
3) Uma função ímpar e possui ponto simétrico (0,0).
107
y
1
Gráf. 7.43. Representação gráfica da função 𝑦 =
𝑥
Propriedades:
1) 𝐷(𝑓) = (−∞, 0) ∪ (0 , +∞);
2) 𝐸(𝑓) = (−∞, 0) ∪ (0 , +∞);
3) Uma função ímpar e possui ponto simétrico (0,0).
1
b) Se 𝑛 = −2, a função será dada pela fórmula 𝑦 = 𝑥 −2 → 𝑦 = . Essa é
𝑥2
uma função inversamente proporcional, gráfico será uma hipérbole, mas não
com inclinações habituais dos ramos, do tipo:
1
Gráf. 7.44. Representação gráfica da função 𝑦 =
𝑥2
108
Propriedades:
1) 𝐷(𝑓) = (−∞, 0) ∪ (0 , +∞);
2) 𝐸(𝑓) = (0 , +∞);
3) Uma função par e possui eixo simétrico OY.
Propriedades:
1) 𝐷(𝑓) = (−∞, 0) ∪ (0 , +∞);
2) 𝐸(𝑓) = 1;
3) Gráfico será paralelo ( || ) ao eixo 0X e possui ponto simétrico (0,1).
𝑦 = 𝑎𝑥 (7.19)
Onde a ∈ (0; 1) ∪ (1; +∞).
Notaremos que, quando 𝑥 = 0 , logo 𝑦 = 𝑎0 = 1 , o gráfico da função
sempre passa no ponto 𝐴(0,1).
109
Analisaremos dois casos:
1) Se a base 𝒂 > 1, a função é crescente, para construção são necessários 5
pontos simétrico relativamente ao ponto 0.
(−2; −1 ; 0; 1; 2)
Ex.1: 𝑦 = 2𝑥
𝑦 = 2𝑥
𝑥 −2 −1 0 1 2
𝑦 1/4 1/2 1 2 4
OBS: Quando x tende à −∞ , gráfico da função estará muito próximo do eixo 0𝑋, mas de
maneira alguma cruzará o eixo. Nestas condições dizemos que, 0𝑋 é assimptota horizontal.
110
2) Se a base 𝑎 for um número real entre 0 e 1, (0 < 𝑎 < 1) a função é
decrescente, para construção são necessário 5 pontos simétrico relativamente ao
ponto 0.
(−2; −1; 0 ; 1; 2)
1 𝑥
Ex.2: 𝑦 = ( )
2
1 𝑥
𝑦=( )
2
x −2 −1 0 1 2
y 4 2 1 1/2 1/4
1 1 1
𝑥=1→𝑦=( ) = ;
2 2
1 2 1
𝑥=2→𝑦=( ) = .
2 4
1 𝑥
Gráf. 7.47. Representação gráfica da função 𝑦 = ( )
2
111
OBS: Quando x tende à −∞, gráfico da função estará muito próximo do eixo 0𝑋, mas
não cruzará o eixo. Nestas condições dizemos que, 0𝑋 é assimptota horizontal.
𝑓(𝑥) → 𝑥 = 𝑓 −1 (𝑦),
𝑓(𝑥) = −2𝑥 + 1
2𝑥 = −𝑓(𝑥) + 1
−𝑓(𝑥) + 1
𝑥=
2
𝑓(𝑥) 1
𝑥=− +
2 2
112
↓
1 1
𝑔(𝑥) = − 𝑥 +
2 2
𝑓(𝑥) = 𝑥 2
𝑥 2 = 𝑓(𝑥)
𝑥 = √𝑓(𝑥)
[
𝑥 = −√𝑓(𝑥)
113
↓
𝑔(𝑥) = √𝑥
[
𝑔(𝑥) = −√𝑥
1
Ex.3: Determine a função inversa 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 , e constroi o gráfico.
8
1
𝑓(𝑥) = 𝑥 3
8
𝑥 3 = 8𝑓(𝑥)
3
𝑥 = √8𝑓(𝑥)
114
↓
3
𝑥 = 2√𝑓(𝑥)
↓
3
𝑔(𝑥) = 2 √𝑥
1 3
Gráf. 7.50. Representação gráfica das funções: 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 𝑒 𝑔(𝑥) = 2 √𝑥
8
1
Ex.4: Determine a função inversa 𝑓(𝑥) = + 1 , e constroi o gráfico.
𝑥
1
𝑓(𝑥) = +1
𝑥
1
𝑓(𝑥) − 1 =
𝑥
1
= 𝑓(𝑥) − 1
𝑥
115
↓
1
𝑥=
𝑓(𝑥) − 1
1
𝑔(𝑥) =
𝑥−1
1 1
Gráf. 7.51. Representação gráfica das funções: 𝑓(𝑥) = + 1 𝑒 𝑔(𝑥) =
𝑥 𝑥−1
4
Ex.5: Determine a função inversa 𝑓(𝑥) = , e constroi o gráfico.
𝑥2
4
𝑓(𝑥) =
𝑥2
4
𝑥2 =
𝑓(𝑥)
↓
116
4
𝑥=√
𝑓(𝑥)
4
𝑥 = −√
[ 𝑓(𝑥)
↓
2
𝑥=
√𝑓(𝑥)
2
𝑥=−
[ √𝑓(𝑥)
↓
2
𝑔(𝑥) =
√𝑥
2
𝑔(𝑥) = −
[ √𝑥
4 2
Gráf. 7.52. Representação gráfica das funções: 𝑓(𝑥) = , 𝑔(𝑥) = e
𝑥2 √𝑥
2
𝑔(𝑥) = −
√𝑥
117
Ex.6: Determine a função inversa 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 , e constroi o gráfico.
𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥
𝑒 𝑥 = 𝑓(𝑥)
𝑙𝑛 𝑒 𝑥 = 𝑙𝑛 𝑓(𝑥)
𝑙𝑛 𝑒 𝑥 = 𝑥
𝑥 = 𝑙𝑛 𝑓(𝑥)
𝑔(𝑥) = ln 𝑥
118
VIII. EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
8.1. Equações
𝐷 = 𝐷(𝑓) ∪ 𝐷(𝑔)
3
Ex.1: √−4𝑥 + 1 + 2 = 2𝑥 2 + + 1
𝑥
3
Onde: 𝑓(𝑥) = √−4𝑥 + 1 + 2 e 𝑔(𝑥) = 2𝑥 2 + + 1
𝑥
1
Logo: 𝐷(𝑓) = {𝑥 | − 4𝑥 + 1 ≥ 0} → 𝐷(𝑓) = {𝑥 | 𝑥 ≤ } → le-se: O
4
𝐷(𝑔) = {𝑥 | 𝑥 > 0}
1 1
Fazendo, 𝐷(𝑓) ∪ 𝐷(𝑔) = {𝑥 | 𝑥 ≤ ; 𝑥 > 0} → {𝑥| 0 < 𝑥 ≤ } , então o
4 4
1
domínio de função da equação acima será 𝐷 = {𝑥| 0 < 𝑥 ≤ }.
4
( ]
0 1/4
𝑓(𝑥) = 𝑎1 𝑥 + 𝑏1
𝑔(𝑥) = 𝑎2 𝑥 + 𝑏2
119
Obteremos equação linear com uma variável (Monovariável ):
𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑥)
↓
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 = 𝑎2 𝑥 + 𝑏2
𝑎1 𝑥 − 𝑎2 𝑥 = 𝑏2 − 𝑏1
(𝑎1 − 𝑎2 )𝑥 = 𝑏2 − 𝑏1
Quando 𝑎1 − 𝑎2 = 0, obteremos:
0𝑥 = 𝑏2 − 𝑏1
Quando 𝑎1 − 𝑎2 ≠ 0
↓
𝑏2 −𝑏1
𝑥=
𝑎1 −𝑎2
𝑥 = −6
Ex.2: 3𝑥 + 4 = 3𝑥 − 2
3𝑥 + 4 = 3𝑥 − 2
3𝑥 − 3𝑥 = −2 − 4
0𝑥 = −6
120
𝑥 = ∅.
Ex.3: 3𝑥 + 4 = 3𝑥 + 4
3𝑥 + 4 = 3𝑥 + 4
3𝑥 − 3𝑥 = 4 − 4
0𝑥 = 0
x = 𝑅.
(I) → 𝑥 = 2 ; (II) → 𝑥 = 2
Ex.2: 𝑥 + 2 = 4
𝑥 = 4−2
𝑥 = 2.
(𝑥 + 2) + 4 = 4 + 4
𝑥+6=8
𝑥 = 8−6
121
𝑥 = 2.
Usando a subtração:
(𝑥 + 2) − 4 = 4 − 4
𝑥−2=0
𝑥 = 2.
Ex. 𝑥 + 2 = 4 → 4 = 𝑥 + 2
4=𝑥+2
4−2=𝑥
2 = 𝑥.
Ex. 𝑥 + 2 = 4
(𝑥 + 2) × 2 = 4 × 2
2𝑥 + 4 = 8
2𝑥 = 8 − 4
2𝑥 = 4
4
𝑥=
2
𝑥 = 2.
122
Se for dada a expressão 𝑓(𝑥) = 𝛾(𝑥), e se a função 𝑔(𝑥) ≠ 0, então são
justas as seguintes anotações:
𝑓(𝑥) 𝛾(𝑥)
3) = .
𝑔(𝑥) 𝑔(𝑥)
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 (8.5)
𝑥=0 𝑥1 = 0
𝑥(𝑎𝑥 + 𝑏) = 0 → { ↔{ 𝑏
𝑎𝑥 + 𝑏 = 0 𝑥2 = −
𝑎
Ex.1: 2𝑥 2 + 3𝑥 = 0
2𝑥 2 + 3𝑥 = 0
3
𝑥=0 𝑥 =−
𝑥(2𝑥 + 3) = 0 → { ↔{ 1 2
2𝑥 + 3 = 0 𝑥2 = 0
Ex.2: 3𝑥 2 − 6𝑥 = 0
3𝑥 2 − 6𝑥 = 0
123
3𝑥 = 0 𝑥 =0
3𝑥(𝑥 − 2) = 0 → { ↔{ 1
𝑥−2=0 𝑥2 = 2
↓
𝑐
𝑎𝑥 2 = −𝑐 ↔ 𝑥 2 = −
𝑎
𝑐
Quando − ≥ 0, a equação possui duas raízes
𝑎
↓
𝑐
𝑥1 = √−
𝑎
𝑐
𝑥2 = −√−
{ 𝑎
𝑐
Quando − < 0, a equação não possui raízes , 𝑥 = ∅.
𝑎
Ex.3: 2𝑥 2 − 3 = 0
2𝑥 2 − 3 = 0
↓
3
𝑥1 = √
3 2
2𝑥 2 = 3 → 𝑥 2 = ↔
2 3
𝑥2 = −√
{ 2
Ex.4: 3𝑥 2 − 27 = 0
3𝑥 2 − 27 = 0
↓
27 𝑥1 = −√9 𝑥1 = −3
3𝑥 2 = 27 → 𝑥 2 = ↔ 𝑥2 = 9 ↔ { ↔{
3 𝑥2 = √9 𝑥2 = 3
124
Ex.5: 3𝑥 2 + 4 = 0
3𝑥 2 + 4 = 0
↓
4
3𝑥 2 = −4 → 𝑥 2 = − ↔ 𝑥 = ∅
3
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
↓
𝑏 𝑏2 𝑏2
𝑎 (𝑥 2 + 2 𝑥+ ) − 4𝑎 + 𝑐 = 0
2𝑎 4𝑎2
↓
𝑏 2 𝑏2
𝑎(𝑥 + ) = −𝑐
2𝑎 4𝑎
↓
𝑏 2 𝑏2 −4𝑎𝑐
𝑎(𝑥 + ) =
2𝑎 4𝑎
↓
𝑏 2 𝒃𝟐 −𝟒𝒂𝒄
(𝑥 + ) =
2𝑎 4𝑎2
Ex.6: 2𝑥 2 + 3𝑥 + 1 = 0
Primeiro passo, localizar o discriminante ( ∆ )
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
↓
∆= 32 − 4 ∙ 2 ∙ 1
125
↓
∆= 1
Como ∆> 0, então a equação possui duas raízes:
𝑏
Se ∆= 0, a equação possui duas raízes iguais ( 𝑥1 = 𝑥2 = − ):
2𝑎
−𝑏+√∆ −𝑏+√0 𝑏
𝑥1 = 𝑥1 = 𝑥1 = −
2𝑎 2𝑎 2𝑎
{ →{ ↔{ 𝑏
−𝑏−√∆ −𝑏−√0
𝑥2 = 𝑥2 = 𝑥2 = −
2𝑎 2𝑎 2𝑎
Ex.7: 4𝑥 2 + 4𝑥 + 1 = 0
Primeiro passo, localizar o discriminante ( ∆ )
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 → ∆= 42 − 4 ∙ 4 ∙ 1 ↔ ∆= 0
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 → ∆= 12 − 4 ∙ 2 ∙ 3 ↔ ∆= −23.
Como ∆< 0, a equação não possui raízes.
𝑏
𝑥1 + 𝑥2 = −
{ 𝑎
𝑐
𝑥1 ∙ 𝑥2 =
𝑎
126
Prova:
Com ∆≥ 0, equação quadrática a𝑥 2 + b𝑥 + c = 0, possui duas raízes, que
são dadas na fórmula:
−𝑏 + √∆
𝑥1 =
2𝑎
−𝑏 − √∆
𝑥2 =
{ 2𝑎
Isso queira dizer que:
1) Soma das raízes
−𝑏+√∆ −𝑏−√∆ 𝑏
𝑥1 + 𝑥2 = + ↔ 𝑥1 + 𝑥2 = −
2𝑎 2𝑎 𝑎
𝑏2 −(𝑏2 −4𝑎𝑐) 𝑐
↔ 𝑥1 ∙ 𝑥2 = ↔ 𝑥1 ∙ 𝑥2 = .
4𝑎2 𝑎
𝑏 −1
𝑥1 + 𝑥2 = − 𝑥1 + 𝑥2 = − 𝑥 + 𝑥2 = 1
1
{ 𝑐
𝑎
→ { −6 ↔{ 1
𝑥1 ∙ 𝑥2 = 𝑥1 ∙ 𝑥2 = 𝑥1 ∙ 𝑥2 = −6
𝑎 1
127
Primeiro passo, localizar o discriminante ( ∆ )
𝑏 𝑏
𝑥1 + 𝑥2 = − 1 + (−2) = −
{ 𝑎→{ 1 ↔ {−1 = −𝑏 ↔ {𝑏 = 1
𝑐 𝑐 −2 = 𝑐 𝑐 = −2
𝑥1 . 𝑥2 = 1. (−2) =
𝑎 1
Determinada equação possui a forma:
𝑥 2 + 𝑥 − 2 = 0.
Ex.12: Dada equação quadrática 𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = 0 , sabemos que essa
equação possui a raiz 𝑥1 = 2,
Localize 𝑥2 .
Conforme o teorema de Viète, teremos:
𝑏 −5
𝑥1 + 𝑥2 = − → 2 + 𝑥2 = − ↔ 2 + 𝑥2 = 5 ↔ 𝑥2 = 3.
𝑎 1
Teorema:
≫ Se determinada equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, possui raiz 𝑥1 = 1 , então
𝑐
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 0, e 𝑥2 = ;
𝑎
Prova:
● Como 𝑥1 = 1 é a raiz da equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, por isso que:
128
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 → 𝑎 ∙ (1)2 + 𝑏 ∙ 1 + 𝑐 = 0 ↔ 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 0.
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 ↔ 𝑎 ∙ (−1)2 + 𝑏 ∙ (−1) + 𝑐 = 0 ↔ 𝑎 − 𝑏 + 𝑐 = 0
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 = 𝑐1
{ (8.8)
𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2
129
Esq. 8.1. Tipos de sistemas de equações
𝑎1 𝑏1 𝑐1
2) = = → Consistente inderminado;
𝑎2 𝑏2 𝑐2
130
y
As rectas coincidem
𝑎1 𝑏1 𝑐1
3) = ≠ → Inconsistente.
𝑎2 𝑏2 𝑐2
2
Informações e métodos de resolução de sistemas lineares a nível superior, o leitor pode
encontrar no livro Álgebra linear para Economistas (2016), escrita pelo mesmo autor. Pág. 57.
131
1) Método de substituição;
Consiste em isolar uma das variáveis numas das equações do sistema, por
formas a encontrar uma expressão que será substituída na equação em que não
foi isolada a variável, obtendo neste caso uma equação de uma variável e com a
sua resolução teremos o valor da variável em causa. O outro valor será obtido a
partir da substituição do primeiro valor obtido numa das equações e assim
teremos o sistema resolvido.
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 = 𝑐1
{ (8.9)
𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 = 𝑐1 → 𝑎1 𝑥 = 𝑐1 − 𝑏1 𝑦
𝑐1 −𝑏1 𝑦
𝑥= (8.10)
𝑎1
𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2
𝑐1 − 𝑏1 𝑦 𝑐1 𝑎2 ∙ −𝑏1 𝑎2 ∙ 𝑦
𝑎2 ( ) + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2 ↔ + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2 ↔
𝑎1 𝑎1
𝑐1 ∙ 𝑎2 𝑏1 ∙𝑎2 𝑏1 ∙𝑎2 𝑐1 ∙ 𝑎2
↔ − 𝑦 + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2 ↔ − 𝑦 + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2 − ↔
𝑎1 𝑎1 𝑎1 𝑎1
↔ (𝑎1 ∙ 𝑏2 − 𝑏1 ∙ 𝑎2 )𝑦 = 𝑎1 ∙ 𝑐2 − 𝑐1 ∙ 𝑎2 .
𝑎1 𝑏1
● Se a expressão 𝑎1 ∙ 𝑏2 − 𝑏1 ∙ 𝑎2 ≠ 0 → ( ≠ ), então:
𝑎2 𝑏2
132
𝑎1 𝑐2 −𝑐1 . 𝑎2
𝑦= (8.11)
𝑎1 .𝑏2 −𝑏1 .𝑎2
𝑐1 − 𝑏1 𝑦
𝑥=
𝑎1
↓
𝑎 𝑐 −𝑐 . 𝑎
𝑐1 −𝑏1 1 2 1 2 𝑐1 .𝑏2 −𝑏1 .𝑐2
𝑎1 .𝑏2 −𝑏1 .𝑎2
𝑥= ↔𝑥=
𝑎1 𝑎1 .𝑏2 −𝑏1 .𝑎2
Conclusão:
Solução do sistema (8.9) será:
𝑐1 ∙ 𝑏2 − 𝑏1 ∙ 𝑐2
𝑥=
𝑎1 ∙ 𝑏2 − 𝑏1 ∙ 𝑎2
𝑎1 ∙ 𝑐2 − 𝑐1 . 𝑎2
𝑦=
{ 𝑎1 ∙ 𝑏2 − 𝑏1 ∙ 𝑎2
𝑎1 𝑏1
● Se a expressão 𝑎1 ∙ 𝑏2 − 𝑏1 ∙ 𝑎2 = 0 , 𝑎1 ∙ 𝑐2 − 𝑐1 ∙ 𝑎2 = 0 → ( = =
𝑎2 𝑏2
𝑐1 𝑐1 −𝑏1 𝑡
𝑐2
) , então sistema tem múltiplas soluções. (𝑥, 𝑦) = ( 𝑎1
, 𝑡) , onde t é
parâmetro e 𝑡 ∈ 𝑅.
𝑎 𝑏1
● Se a expressão 𝑎1 ∙ 𝑏2 − 𝑏1 ∙ 𝑎2 = 0 , 𝑎1 𝑐2 − 𝑐1 ∙ 𝑎2 ≠ 0 → ( 1 = ≠
𝑎 2 𝑏2
𝑐1
𝑐2
), então sistema não tem solução.
5𝑥 + 4𝑦 = −3
Ex.1: {
3𝑥 − 2𝑦 = 7
𝑎1 𝑏1 5 4
Analisando que: ≠ → ≠ , então o determinado sistema possui uma
𝑎2 𝑏2 3 −2
única solução. Localizaremos a solução conforme as regras acima:
5𝑥 + 4𝑦 = −3
{
3𝑥 − 2𝑦 = 7
133
−3−4𝑦
5𝑥 + 4𝑦 = −3 → 5𝑥 = −3 − 4𝑦 → 𝑥 = .
5
3𝑥 − 2𝑦 = 7
−3−4𝑦 −9−12𝑦 9 12
3( ) − 2𝑦 = 7 → − 2𝑦 = 7 → − − 𝑦 − 2𝑦 = 7 →
5 5 5 5
12 9 12 9
→− 𝑦 − 2𝑦 = 7 + → (− − 2) 𝑦 = 7 + →
5 5 5 5
44
22 44 5
− 𝑦= → 𝑦 = − 22
5 5
5
44 5
𝑦=− ×
5 22
𝑦 = −2
2𝑥 + 3𝑦 = 1
Ex.2: {
4𝑥 + 6𝑦 = 2
𝑎1 𝑏1 𝑐1 2 3 1
Analisando que: = = → = = , então o determinado
𝑎2 𝑏2 𝑐2 4 6 2
134
2𝑥 + 3𝑦 = 1
{
4𝑥 + 6𝑦 = 2
↓
1−3𝑦
2𝑥 + 3𝑦 = 1 → 2𝑥 = 1 − 3𝑦 → 𝑥 = .
2
4𝑥 + 6𝑦 = 2
↓
1 − 3𝑦
4( ) + 6𝑦 = 2 → 2(1 − 3𝑦) + 6𝑦 = 2 → 2 − 6𝑦 + 6𝑦 = 2
2
↓
0𝑦 = 0.
1 − 3𝑡
(𝑥, 𝑦) = ( , 𝑡) , 𝑡 ∈ 𝑅
2
1−3.0 1
Por exemplo, quando 𝑡 = 0, (𝑥, 𝑦) = ( , 0) = ( ,0). Esta é uma das
2 2
↓
1
2× +3∙0=1 1=1
2
{ → { → Verdadeiro
1
4× +6∙0=2 2=2
2
135
Igualmente verifique, quando 𝑡 = {1, 2, 3 … }
3𝑥 − 2𝑦 = 1
Ex.3: {
6𝑥 − 4𝑦 = 3
𝑎1 𝑏1 𝑐1 3 −2 1
Vendo que: = ≠ → = ≠ , o determinado sistema não
𝑎2 𝑏2 𝑐2 6 −4 3
possui solução.
1+2𝑦
3𝑥 − 2𝑦 = 1 → 3𝑥 = 1 + 2𝑦 → 𝑥 = .
3
6𝑥 − 4𝑦 = 3
↓
1 + 2𝑦
6( ) − 4𝑦 = 3 → 2(1 + 2𝑦) − 4𝑦 = 3 → 2 + 2𝑦 − 2𝑦 = 3
3
↓
0𝑦 = 1.
Exercício adicional
3𝑥 + 4𝑦 = −5
1) {
𝑥 + 2𝑦 = −3
𝑎1 𝑏1 3 4
Analisando que: ≠ → ≠ , o determinado sistema possui uma
𝑎2 𝑏2 1 2
única solução.
Notaremos que 𝑎2 = 1, por isso com ajuda da segunda equação isolaremos a
variável x:
𝑥 + 2𝑦 = −3 → 𝑥 = −3 − 2𝑦.
136
Substituindo na primeira equação no lugar da variável x, teremos:
3𝑥 + 4𝑦 = −5
↓
3(−3 − 2𝑦) + 4𝑦 = −5 → −9 − 6𝑦 + 4𝑦 = −5 → −6𝑦 + 4𝑦 = −5 + 9 →
→ −2𝑦 = 4 → 𝑦 = −2.
𝑥 = −3 − 2𝑦
↓
𝑥 = −3 − 2(−2)
↓
𝑥=1
Resposta: determinado sistema possui solução (𝑥, 𝑦) = (1, −2).
Casos especiais:
≫ Quando a variável x ou y não estão numa das equações do sistema.
3𝑥 − 4𝑦 = 1
Ex.4: {
2𝑥 = 6
Com segunda equação, obteremos:
2𝑥 = 6
↓
𝑥=3
Substituindo na primeira equação no lugar da variável x, teremos:
3𝑥 − 4𝑦 = 1 → 3 ∙ 3 − 4𝑦 = 1 → 9 − 4𝑦 = 1 →
→ −4𝑦 = 1 − 9 → −4𝑦 = −8
𝑦=2
137
Resposta: determinado sistema possui solução (𝑥, 𝑦) = (3,2).
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 = 𝑐1 𝑎1 ∙ 𝒂𝟐 𝑥 + 𝑏1 ∙ 𝒂𝟐 𝑦 = 𝒂𝟐 ∙ 𝑐1
{ ↔{
𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2 − 𝒂𝟏 ∙ 𝑎2 𝑥 − 𝒂𝟏 ∙ 𝑏2 𝑦 = − 𝒂𝟏 ∙ 𝑐2
(𝑏1 ∙ 𝒂𝟐 − 𝒂𝟏 ∙ 𝑏2 )𝑦 = 𝒂𝟐 ∙ 𝑐1 − 𝒂𝟏 ∙ 𝑐2 .
Todos restantes passos faremos igualmente como no método acima analisado.
Agora utilizaremos este método para resolver alguns exercícios já resolvidos
acima.
5𝑥 + 4𝑦 = −3
Ex.1: {
3𝑥 − 2𝑦 = 7
5𝑥 + 4𝑦 = −3
{
3𝑥 − 2𝑦 = 7
↓
5 ∙ 𝟑𝑥 + 4 ∙ 𝟑𝑦 = −3 ∙ 𝟑 15𝑥 + 12𝑦 = −9
{ →{
−𝟓 ∙ 3𝑥 − (−𝟓) ∙ 2𝑦 = 7 ∙ (−𝟓) −15𝑥 + 10𝑦 = −35
22𝑦 = −44 → 𝑦 = −2 .
138
5𝑥 + 4𝑦 = −3 → 5𝑥 + 4(−2) = −3 → 5𝑥 = −3 + 8 →
→ 5𝑥 = 5 → 𝑥 = 1 .
2𝑥 + 3𝑦 = 1
Ex.2: {
4𝑥 + 6𝑦 = 2
2𝑥 + 3𝑦 = 1
{
4𝑥 + 6𝑦 = 2
↓
2 ∙ (−𝟐)𝑥 + 3 ∙ (−𝟐)𝑦 = 1 ∙ (−𝟐) −4𝑥 − 6𝑦 = −2
{ →{
4𝑥 + 6𝑦 = 2 4𝑥 + 6𝑦 = 2
0𝑥 + 0𝑦 = 0.
1 − 3𝑡
(𝑥, 𝑦) = ( , 𝑡) , 𝑡 ∈ R
2
3𝑥 − 2𝑦 = 1
Ex.3: {
6𝑥 − 4𝑦 = 3
0𝑥 + 0𝑦 = −1
3) Método de comparação;
Consiste em comparar as duas expressões, obtidas pelo o isolamento das
variáveis iguais das duas equações do sistema:
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 = 𝑐1
{
𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 = 𝑐2
↓
𝑐1 − 𝑏1 𝑦
𝑥=
𝑎1
𝑐2 − 𝑏2 𝑦
𝑥=
𝑎2
↓
𝑥=𝑥
↓
𝑐1 −𝑏1 𝑦 𝑐2 −𝑏2 𝑦
=
𝑎1 𝑎2
↓
𝑎2 ∙ (𝑐1 − 𝑏1 𝑦) = 𝑎1 ∙ (𝑐2 − 𝑏2 𝑦)
↓
𝑐1 ∙ 𝑎2 − 𝑏1 ∙ 𝑎2 𝑦 = 𝑎1 ∙ 𝑐2 − 𝑎1 ∙ 𝑏2 𝑦
↓
140
𝑎1 ∙ 𝑏2 𝑦 − 𝑏1 ∙ 𝑎2 𝑦 = 𝑎1 ∙ 𝑐2 − 𝑐1 ∙ 𝑎2
↓
(𝑎1 ∙ 𝑏2 − 𝑏1 ∙ 𝑎2 )𝑦 = 𝑎1 ∙ 𝑐2 − 𝑐1 ∙ 𝑎2 .
5𝑥 + 4𝑦 = −3
Ex.1: {
3𝑥 − 2𝑦 = 7
5𝑥 + 4𝑦 = −3
{
3𝑥 − 2𝑦 = 7
↓
−3−4𝑦
𝑥=
5
−3−4𝑦 7+2𝑦
{ → = → 3 ∙ (−3 − 4𝑦) = 5 ∙ (7 + 2𝑦) →
5 3
7+2𝑦
𝑥=
3
→ −22𝑦 = 44 → 𝑦 = −2.
5𝑥 + 4𝑦 = −3 → 5𝑥 + 4(−2) = −3 → 5𝑥 = −3 + 8 →
→ 5𝑥 = 5 → 𝑥 = 1.
8.2. Inequações
𝐷 = 𝐷(𝑓) ∪ 𝐷(𝑔)
3
Ex.1: √−4𝑥 + 1 + 2 ≥ 2𝑥 2 + + 1
𝑥
3
Onde: 𝑓(𝑥) = √−4𝑥 + 1 + 2 e 𝑔(𝑥) = 2𝑥 2 + + 1
𝑥
1
Logo: 𝐷(𝑓) = {𝑥 | − 4𝑥 + 1 ≥ 0} → 𝐷(𝑓) = {𝑥 | 𝑥 ≤ } → lê-se: O
4
𝐷(𝑔) = {𝑥 | 𝑥 > 0}
1 1
Neste caso, temos: 𝐷(𝑓) ∪ 𝐷(𝑔) = {𝑥 | 𝑥 ≤ ; 𝑥 > 0} → {𝑥| 0 < 𝑥 ≤ },
4 4
1
então o domínio da função da equação 𝐷 = {𝑥| 0 < 𝑥 ≤ }.
4
( ]
0 1/4
𝑓(𝑥) = 𝑎1 𝑥 + 𝑏1
𝑔(𝑥) = 𝑎2 𝑥 + 𝑏2
𝑓(𝑥) ≥ 𝑔(𝑥)
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 ≥ 𝑎2 𝑥 + 𝑏2
142
↓
𝑎1 𝑥 − 𝑎2 𝑥 ≥ 𝑏2 − 𝑏1 → (𝑎1 − 𝑎2 )𝑥 ≥ 𝑏2 − 𝑏1 .
Quando 𝑎1 − 𝑎2 > 0
↓
𝑏2 −𝑏1
𝑥≥
𝑎1 −𝑎2
Ex.2: 3𝑥 + 4 ≥ 2𝑥 − 2
3𝑥 + 4 ≥ 2𝑥 − 2
3𝑥 − 2𝑥 ≥ −2 − 4
𝑥 ≥ −6
𝑥 ∈ [−6 ; +∞).
[
−6 𝑥 +∞
● 0 ∈ [−6 ; +∞)
3𝑥 + 4 ≥ 2𝑥 − 2
↓
143
3.0 + 4 ≥ 2.0 − 2
4 ≥ −2 → verdadeira.
−30 + 4 ≥ −20 − 2
Ex.2: 3𝑥 + 4 ≥ 5𝑥 − 2
3𝑥 + 4 ≥ 5𝑥 − 2
↓
−6
3𝑥 − 5𝑥 ≥ −2 − 4 → −2𝑥 ≥ −6 → 𝑥 ≤
−2
𝑥≤3
𝑥 ∈ (−∞ ; 3]
]
−∞ x 3
144
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 (8.13)
Com designação dada, a variável 𝑥 pode possuir os seguintes sinais:
𝑓(𝑥) ≥ 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≥ 0;
𝑓(𝑥) ≤ 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≤ 0;
𝑓(𝑥) > 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0;
𝑓(𝑥) = 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0.
Quando 𝑓(𝑥) = 0, obteremos uma equação quadrática e nos restantes casos
obteremos inequações quadráticas.
A posição do gráfico da função quadrática (8.13) possui 6 casos analíticos:
≫ Possui duas raízes se:
𝑥1 𝑥2
𝑥1 𝑥2
Caso 1 Caso 2
≫ Possui uma só raiz se:
𝑥1 = 𝑥2
𝑥1 = 𝑥2
Caso 3 Caso 4
145
≫ Não possui raízes se:
Caso 5 Caso 6
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, quando 𝑥 = 𝑥1 , 𝑥2 ;
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≤ 0, quando 𝑥 ∈ [ 𝑥1 ; 𝑥2 ].
Conclusão:
147
Quando 𝑎 < 0, ∆> 0, então 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 > 0, logo:
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, quando 𝑥 = 𝑥1 , 𝑥2 ;
Conclusão:
Quando 𝑎 > 0, ∆= 0, então 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 0, logo:
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, quando 𝑥 = 𝑥0 ;
148
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; 𝑥0 ) ∪ (𝑥0 ; +∞) ;
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≤ 0, quando 𝑥 = 𝑥0 .
Conclusão:
Quando 𝑎 < 0, ∆= 0, então 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 0, logo:
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, quando 𝑥 = 𝑥0 ;
149
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0 → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≥ 0, quando 𝑥 = 𝑥0 ;
Conforme o gráfico e ausência dos pontos no eixo OX, podemos concluir que
a função a função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, possui as seguintes propriedades:
Conclusão:
✓ 𝑓(𝑥) = 0, → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, quando 𝑥 = ∅;
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0, → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≤ 0, quando 𝑥 = ∅.
150
Conforme o gráfico e ausência dos pontos no eixo OX, podemos concluir que
a função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, possui as seguintes propriedades:
Conclusão:
Quando 𝑎 < 0, ∆< 0, então 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 < 0, logo:
✓ 𝑓(𝑥) = 0, → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, quando 𝑥 = ∅;
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≥ 0, quando 𝑥 = ∅;
Mostraremos tudo que foi analisado acima numa tabela (8.1) de uma visão mais resumida
e bastante esclarecida:
151
Tabela 8.1
Tabela de análise dos sinais e intervalos das inequações quadráticas
∆<𝟎
∆=𝟎
𝑥 ∈
𝒂>𝟎 𝑥 ∈ (−∞ ; +∞) 𝑥=∅ 𝑥 = 𝑥0
(−∞ ; 𝑥0 ) ∪ (𝑥0 ; +∞)
𝑥∈
𝒂<𝟎 𝑥=∅ 𝑥 = 𝑥0 𝑥 ∈ (−∞ ; +∞)
(−∞ ; 𝑥0 ) ∪ (𝑥0 ; +∞)
∆>𝟎
𝑥 ∈
𝒂>𝟎 𝑥 ∈ (−∞; 𝑥1 ] ∪ [𝑥2 ; +∞) 𝑥 ∈ (𝑥1 ; 𝑥2 ) 𝑥 ∈ [𝑥1 ; 𝑥2 ]
(−∞; 𝑥1 ) ∪ (𝑥2 ; +∞)
𝑥 ∈ [𝑥1 ; 𝑥2 ]
𝑥 ∈ 𝑥 ∈
𝒂<𝟎 𝑥 ∈ (𝑥1 ; 𝑥2 )
(−∞; 𝑥1 ) ∪ (𝑥2 ; +∞) (−∞; 𝑥1 ] ∪ [𝑥2 ; +∞)
152
Ex.1: 𝑥 2 + 3𝑥 + 2 > 0
Como 𝑎 = 1 > 0, 𝑎 − 𝑏 + 𝑐 → 1 − 3 + 2 = 0, por isso que, a equação
𝑐 2
quadrática 𝑥 2 + 3𝑥 + 2 = 0 possui duas raízes, 𝑥1 = −1, 𝑥2 = − = − = −2.
𝑎 1
++ +
−∞ -2 -1 +∞
Ex.2: 𝑥 2 − 𝑥 − 6 ≤ 0
Em primeiro lugar vamos localizar as raízes da equação quadrática:
𝑥2 − 𝑥 − 6 = 0
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= (−1)2 − 4 ∙ 1 ∙ (−6)
∆= 1 + 24
∆= 25
153
−𝑏 + √∆
𝑥1 =
2𝑎
−𝑏 − √∆
𝑥2 =
{ 2𝑎
−(−1) + √25
𝑥1 =
2.1
−(−1) − √25
𝑥2 =
{ 2.1
1+5
𝑥1 =
{ 2
1−5
𝑥2 =
2
𝑥1 = −2
{
𝑥2 = 3
+ +
−∞ -2 − 3 +∞
𝑥 ∈ [−2 ; 3 ].
154
Ex.3: Determine o domínio da função 𝑦 = 𝑓(𝑥) = √−𝑥 2 + 3𝑥 − 2
Função 𝑦 = √−𝑥 2 + 3𝑥 − 2, existe só e somente, quando: −𝑥 2 + 3𝑥 − 2 ≥
0.
Em primeiro lugar, vamos localizar as raízes da equação quadrática:
−𝑥 2 + 3𝑥 − 2 = 0
↓
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
↓
∆= 32 − 4 ∙ (−1) ∙ (−2)
↓
∆= 9 − 8
↓
∆= 1
↓
−𝑏 + √∆
𝑥1 =
2𝑎
−𝑏 − √∆
𝑥2 =
{ 2𝑎
↓
−3 + √1
𝑥1 =
2. (−1)
−3 − √1
𝑥2 =
{ 2. (−1)
↓
−3 + 1
𝑥1 =
{ −2
−3 − 1
𝑥2 =
−2
↓
155
𝑥 =1
{ 1
𝑥2 = 2
+
−∞ 1 2 +∞
− − −
𝑥 ∈ [1 ; 2 ].
−2𝑥 2 + 7𝑥 − 5 = 0
156
Ex.5: 𝑥 2 + 4𝑥 + 4 > 0
Como 𝑎 = 1 e ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 → ∆= 42 − 4.4.1 = 0, por isso que a equação
𝑏 4
quadrática 𝑥 2 + 4𝑥 + 4 = 0 possui a raiz 𝑥1 = 𝑥2 = 𝑥0 = − = − = −2 .
2𝑎 2
+ +
−2
1
Ex.6: − 𝑥 2 + 𝑥 − 1 > 0
4
1 1
Como 𝑎 = − e ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 → ∆= 12 − 4. (− ). (−1) = 0, por isso
4 4
1
que a equação quadrática − 𝑥 2 + 𝑥 − 1 = 0, possui a raiz 𝑥1 = 𝑥2 = 𝑥0 =
4
𝑏 1
− =− −1 = 2.
2𝑎 2
4
1
Logo, as propriedades da inequação quadrática − 𝑥2 + 𝑥 − 1 > 0 ,
4
↓
1
− 𝑥 2 + 𝑥 − 1 > 0, sabendo que 𝑥 = ∅ .
4
157
1 1 1
Como − 𝑥 2 + 𝑥 − 1 = −( 𝑥 − 1)2 , portanto − 𝑥2 + 𝑥 − 1 > 0 →
4 2 4
1 2 1
− ( 𝑥 − 1) > 0, com 𝑥 ∈ (−∞ ; +∞), isto é, − 𝑥 2 + 𝑥 − 1 > 0 com 𝑥 =
2 4
∅.
1
Ex.7: Determine o domínio da função 𝑦 = 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 +𝑥+1
1
Função 𝑦 = , existe só e somente, quando: 𝑥 2 + 𝑥 + 1 ≠ 0.
𝑥 2 +𝑥+1
Recordemos!
Tabela 8.2
Tabela de análise dos intervalos das inequações
Inequação Intervalo
x<a (−∞; 𝑎)
x≤a (−∞; 𝑎]
a<x<b (𝑎; 𝑏)
a≤x≤b [𝑎; 𝑏]
a≤x<b [𝑎; 𝑏)
a<x≤b (𝑎; 𝑏]
159
ℎ(𝑥)
𝑓(𝑥) = ≠0
𝑔(𝑥)
Elas podem ser do tipo:
ℎ(𝑥)
1) Inequação > 0, equivalente a dois sistemas de inequações:
𝑔(𝑥)
ℎ(𝑥) ≥ 0 ℎ(𝑥) ≤ 0
{ ou {
𝑔(𝑥) ≥ 0 𝑔(𝑥) ≤ 0
ℎ(𝑥)
4) Inequação ≤ 0, equivalente a dois sistemas de inequações:
𝑔(𝑥)
ℎ(𝑥) ≥ 0 ℎ(𝑥) ≤ 0
{ ou {
𝑔(𝑥) ≤ 0 𝑔(𝑥) ≥ 0
𝑎1 𝑥 + 𝑏1
𝑓(𝑥) =
𝑎2 𝑥 + 𝑏2
2𝑥+4
Ex.1: 𝑓(𝑥) = >0
𝑥−3
2𝑥 + 4 > 0 2𝑥 + 4 < 0
{ ou {
𝑥−3>0 𝑥−3<0
↓
2𝑥 > −4 2𝑥 < −4
{ ou {
𝑥>3 𝑥<3
160
𝑥 > −2 𝑥 < −2
{ ou {
𝑥>3 𝑥<3
↓
𝑥 > −2 𝑥 < −2
{ ou {
𝑥>3 𝑥<3
↓
𝑥 > 3 ou 𝑥 < −2
↓
𝑥 ∈ (−∞; −2) ∪ (3; +∞).
2𝑥−3
Ex.2: 𝑓(𝑥) = ≤0
3𝑥+4
2𝑥 − 3 ≤ 0 2𝑥 − 3 ≥ 0
{ ou {
3𝑥 + 4 ≥ 0 3𝑥 + 4 ≤ 0
↓
2𝑥 ≤ 3 2𝑥 ≥ 3
{ ou {
3𝑥 ≥ −4 3𝑥 ≤ −4
↓
3 3
𝑥≤ 𝑥≥
{ 2 ou { 2
4 4
𝑥≥− 𝑥≤−
3 3
4 3
− ≤𝑥≤ ou 𝑥 = ∅
3 2
4 3
𝑥 ∈ (− ; ).
3 2
−2𝑥+13
Ex.3: ≥2
3𝑥+4
161
−2𝑥 + 13
≥2
3𝑥 + 4
−2𝑥 + 13
−2≥0
3𝑥 + 4
↓
−2𝑥 + 13 − 2(3𝑥 + 4)
≥0
3𝑥 + 4
↓
−2𝑥 + 13 − 6𝑥 − 8
≥0
3𝑥 + 4
−8𝑥 + 5
≥0
3𝑥 + 4
−8𝑥 + 5 ≥ 0 −8𝑥 + 5 ≤ 0
{ ou {
3𝑥 + 4 ≥ 0 3𝑥 + 4 ≤ 0
↓
−8𝑥 ≥ −5 −8𝑥 ≤ −5
{ ou {
3𝑥 ≥ −4 3𝑥 ≤ −4
↓
5 5
𝑥≤ 𝑥≥
{ 8 ou { 8
4 4
𝑥≥− 𝑥≤−
3 3
↓
4 5
− ≤𝑥≤ ou 𝑥 = ∅
3 8
162
↓
4 5
𝑥 ∈ (− ; ).
3 8
Nota-se que esse método é eficiente quando os sinais das inequações são
determinados (>, <, ≥, ≤), por exemplo, no 1 e 2 exemplo. Quando os sinais
2𝑥+4
das inequações não são determinados, por exemplo, a função 𝑓(𝑥) = ,e
𝑥−3
𝑎1 𝑥 + 𝑏1
𝑓(𝑥) =
𝑎2 𝑥 + 𝑏2
𝑏2
Domínio do denominador: 𝑎2 𝑥 + 𝑏2 ≠ 0, → 𝑥 ≠ −
𝑎2
𝑎1 𝑥+𝑏1
Essa função chama-se quadrática e os sinais da função , com (𝑎1 𝑥 +
𝑎2 𝑥+𝑏2
163
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏1
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = − ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; − 1 ) ∪ (− 2 ; +∞) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎 𝑎 1 2
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏1 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (− ; − 2) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1 𝑎 2
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏 𝑏2
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; − 1 ] ∪ (− , +∞ ) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1 𝑎2
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏1 𝑏2
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ [− ;− ).
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1 𝑎2
𝑏1 𝑏2
2) Se 𝑎1 ∙ 𝑎2 < 0 e − <− , então o gráfico da função 𝑓(𝑥), será de
𝑎1 𝑎2
seguinte modo:
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏1
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = − ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏1 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (− ; − 2) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1 𝑎 2
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; − 1 ) ∪ (− 2 ; +∞) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎 𝑎 1 2
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏1 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ [ − ; − 2) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1 𝑎 2
164
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏 𝑏2
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; − 1 ] ∪ (− , +∞ ).
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1 𝑎2
𝑏1 𝑏2
3) Se 𝑎1 ∙ 𝑎2 > 0 e − >− , então o gráfico da função 𝑓(𝑥), será de
𝑎1 𝑎2
seguinte modo:
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏1
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = − ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; − 2 ) ∪ (− 1 ; +∞) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎 𝑎 2 1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏2 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (− ; − 1) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎2 𝑎 1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; − 2 ) ∪ [− 1 , +∞ );
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎 𝑎 2 1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏2 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (− ; − 1 ].
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎2 𝑎1
𝑏1 𝑏2
4) Se 𝑎1 ∙ 𝑎2 < 0 e − >− , então o gráfico da função 𝑓(𝑥), será de
𝑎1 𝑎2
seguinte modo:
165
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏1
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = − ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏2 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (− ; − 1) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎2 𝑎 1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; − 2 ) ∪ (− 1 ; +∞) ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎 𝑎 2 1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏2 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ (− ; − 1] ;
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎2 𝑎1
𝑎1 𝑥+𝑏1 𝑏 𝑏
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; − 2 ) ∪ [− 1 , +∞ ).
𝑎2 𝑥+𝑏2 𝑎 𝑎 2 1
𝑎𝑥+𝑏
● 𝑓(𝑥) = +𝑒
𝑐𝑥+𝑑
𝑎𝑥 + 𝑏
𝑓(𝑥) = +𝑒
𝑐𝑥 + 𝑑
↓
𝑎𝑥 + 𝑏 + 𝑒(𝑐𝑥 + 𝑑)
𝑓(𝑥) =
𝑐𝑥 + 𝑑
166
↓
𝑎𝑥 + 𝑏 + 𝑒𝑐𝑥 + 𝑒𝑑
𝑓(𝑥) =
𝑐𝑥 + 𝑑
↓
(𝑎 + 𝑒𝑐)𝑥 + 𝑏 + 𝑒𝑑
𝑓(𝑥) =
𝑐𝑥 + 𝑑
Substituindo, teremos:
𝑎 = 𝑎 + 𝑒𝑐 𝑎2 = 𝑐
{ 1 e {𝑏 = 𝑑
𝑏1 = 𝑏 + 𝑒𝑑 2
𝑎𝑥+𝑏 𝑎1 𝑥+𝑏1
𝑓(𝑥) = + 𝑒 → 𝑓(𝑥) =
𝑐𝑥+𝑑 𝑎2 𝑥+𝑏2
𝑎
● 𝑓(𝑥) = +𝑑
𝑏𝑥+𝑐
𝑎
𝑓(𝑥) = +𝑑
𝑏𝑥 + 𝑐
↓
𝑎 + 𝑑(𝑏𝑥 + 𝑐)
𝑓(𝑥) =
𝑏𝑥 + 𝑐
↓
𝑎 + 𝑏𝑑𝑥 + 𝑐𝑑
𝑓(𝑥) =
𝑏𝑥 + 𝑐
↓
𝑏𝑑𝑥 + 𝑎 + 𝑐𝑑
𝑓(𝑥) =
𝑏𝑥 + 𝑐
Substituindo, teremos:
𝑎 = 𝑏𝑑 𝑎 =𝑏
{ 1 e { 2
𝑏1 = 𝑎 + 𝑐𝑑 𝑏2 = 𝑐
𝑎 𝑎1 𝑥+𝑏1
𝑓(𝑥) = + 𝑑 → 𝑓(𝑥) =
𝑏𝑥+𝑐 𝑎2 𝑥+𝑏2
167
Tabela 8.3
𝑎1 𝑥+𝑏1
Tabela de análise dos sinais e intervalos das inequações fraccionária do tipo: 𝑓(𝑥) =
𝑎1 𝑥+𝑏1
𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏 𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏 𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏 𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏
𝒇(𝒙) >𝟎 ≥𝟎 <𝟎 ≤𝟎
𝒂𝟐 𝒙 + 𝒃𝟐 𝒂𝟐 𝒙 + 𝒃𝟐 𝒂𝟐 𝒙 + 𝒃𝟐 𝒂𝟐 𝒙 + 𝒃𝟐
𝒂𝟏 𝒂𝟐 > 𝟎
𝐛𝟏 𝐛𝟐 𝑥∈ 𝑥∈ b1 b2 b1 b2
− <− b1 b2 b1 b2 𝑥 ∈ (− ;− ) 𝑥 ∈ [− ;− )
𝐚𝟏 𝐚𝟐 (−∞; − ) ∪ (− ; +∞) (−∞; − ] ∪ (− ; +∞) a1 a2 a1 a2
a1 a2 a1 a2
𝐛𝟏 𝐛𝟐 𝑥∈ 𝑥∈ b2 b1 b2 b1
− >− b2 b1 b2 b1 𝑥 ∈ (− ;− ) 𝑥 ∈ (− ;− ]
𝐚𝟏 𝐚𝟐 (−∞; − ) ∪ (− ; +∞) (−∞; − ) ∪ [− ; +∞) a2 a1 a2 a1
a2 a1 a2 a1
𝒂𝟏 𝒂𝟐 < 𝟎
𝐛𝟏 𝐛𝟐 b1 b2 b1 b2 b1 b2 b1 b2
− <− 𝑥 ∈ (− ;− ) 𝑥 ∈ [− ;− ) (−∞; − ) ∪ (− ; +∞) (−∞; − ] ∪ (− ; +∞)
𝐚𝟏 𝐚𝟐 a1 a2 a1 a2 a1 a2 a1 a2
b2 b1
𝑥 ∈ (− ;− ] 𝑥∈ 𝑥∈
𝐛𝟏 𝐛𝟐 b2 b1 a2 a1
− >− 𝑥 ∈ (− ;− ) b2 b1 b2 b1
𝐚𝟏 𝐚𝟐 a2 a1 (−∞; − ) ∪ (− ; +∞) (−∞; − ) ∪ [− ; +∞)
a2 a1 a2 a1
168
2𝑥+4
Ex.1: 𝑓(𝑥) =
𝑥−3
Domínio do denominador: 𝑥 − 3 ≠ 0, → 𝑥 ≠ 3
Teremos:
𝑏 4 𝑏1
− 1=− − = −2
𝑎 2 𝑎1
{ 𝑏12 −3 → { 𝑏2
− =− − =3
𝑎2 1 𝑎2
𝑏1 𝑏2
Como 𝑎1 ∙ 𝑎2 = 2 ∙ 1 = 2 > 0 , − <− , → −2 < 3, então esta função
𝑎1 𝑎2
coincide com o primeiro caso:
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = −2
𝑥+3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −2) ∪ (3; +∞);
𝑥+3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−2; 3);
𝑥+3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; −2] ∪ (3 , +∞ );
𝑥+3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ [ −2; 3 ).
𝑥+3
2𝑥+4
Ex.2: 𝑓(𝑥) =
−𝑥+3
Domínio do denominador: −𝑥 + 3 ≠ 0, → 𝑥 ≠ 3
Teremos:
𝑏1 4 𝑏1
− =− − = −2
𝑎1 2 𝑎1
{ 𝑏2 −3 → { 𝑏2
− =− − =3
𝑎2 −1 𝑎2
𝑏1 𝑏2
Como 𝑎1 ∙ 𝑎2 = 2 ∙ (−1) = −2 < 0 , − <− , → −2 < 3, logo esta
𝑎1 𝑎2
função coincide com o segundo caso:
169
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → = 0, quando 𝑥 = −2;
−𝑥+3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−2; 3);
−𝑥+3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −2) ∪ (3; +∞);
−𝑥+3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ [ −2; 3)
−𝑥+3
2𝑥+4
✓ 𝑓 (𝑥 ) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; −2] ∪ (3 , +∞ ).
−𝑥+3
2𝑥−3
Ex.3: 𝑓(𝑥) =
3𝑥+4
4
Domínio do denominador: 3𝑥 + 4 ≠ 0, → 𝑥 ≠ −
3
Teremos:
𝑏 −3 𝑏1 3
− 1=− − =
𝑎 2 𝑎 2
{ 𝑏12 4 → { 𝑏21 4
− =− − =−
𝑎2 3 𝑎2 3
𝑏1 𝑏2 3 4
Como 𝑎1 ∙ 𝑎2 = 2 ∙ 3 = 6 > 0, − >− ,→ > − , logo esta função
𝑎1 𝑎2 2 3
coincide com o terceiro caso:
2𝑥−3 3
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = ;
3𝑥+4 2
2𝑥−3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; − ) ∪ ( ; +∞) ;
3𝑥+4 3 2
2𝑥−3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (− ; ) ;
3𝑥+4 3 2
2𝑥−3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; − ) ∪ [ , +∞ );
3𝑥+4 3 2
2𝑥−3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (− ; ].
3𝑥+4 3 2
−2𝑥+3
Ex.4: 𝑓(𝑥) =
3𝑥+4
170
4
Domínio do denominador: 3𝑥 + 4 ≠ 0, → 𝑥 ≠ −
3
Teremos:
𝑏 3 𝑏1 3
− 1=− − =
𝑎 −2 𝑎 2
{ 𝑏12 4 → { 𝑏21 4
− =− − =−
𝑎2 3 𝑎2 3
𝑏1 𝑏2 3 4
Como 𝑎1 ∙ 𝑎2 = −2.3 = −6 < 0, − >− ,→ > − , logo esta função
𝑎1 𝑎2 2 3
coincide com o quarto caso:
−2𝑥+3 3
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = − ;
3𝑥+4 2
−2𝑥+3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (− ; )
3𝑥+4 3 2
−2𝑥+3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; − ) ∪ ( ; +∞) ;
3𝑥+4 3 2
−2𝑥+3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ (− ; ] ;
3𝑥+4 3 2
−2𝑥+3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; − ) ∪ [ , +∞ ).
3𝑥+4 3 2
−2𝑥+3
Ex.5: 𝑓(𝑥) = > −2
3𝑥+4
−2𝑥 + 3
> −2
3𝑥 + 4
↓
−2𝑥 + 3
+2>0
3𝑥 + 4
−2𝑥 + 3 + 2(3𝑥 + 4)
>0
3𝑥 + 4
171
−2𝑥 + 3 + 6𝑥 + 8
>0
3𝑥 + 4
↓
4𝑥 + 11
>0
3𝑥 + 4
4
Domínio do denominador: 3𝑥 + 4 ≠ 0, → 𝑥 ≠ −
3
Teremos:
𝑏1 11
− =−
𝑎 4
{ 𝑏21 4
− =−
𝑎2 3
𝑏1 𝑏2 11 4
Como 𝑎1 ∙ 𝑎2 = 4 ∙ 3 = 12 > 0 , − <− ,→ − <− , logo esta
𝑎1 𝑎2 4 3
função coincide com o primeiro caso:
−2𝑥+3 2𝑥+4 11 4
𝑓(𝑥) = > −2 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; − ) ∪ (− ; +∞).
3𝑥+4 𝑥+3 4 3
−2
Ex.6: 𝑓(𝑥) = ≤1
3𝑥+1
−2
≤1
3𝑥 + 1
↓
−2
−1≤0
3𝑥 + 1
−2 − 1(3𝑥 + 1)
≤0
3𝑥 + 1
↓
−2 − 3𝑥 − 1
≤0
3𝑥 + 1
↓
172
−3 − 3𝑥
≤0
3𝑥 + 1
↓
−3𝑥 − 3
≤0
3𝑥 + 1
1
Domínio do denominador: 3𝑥 + 1 ≠ 0, → 𝑥 ≠ −
3
Teremos:
𝑏 −3 𝑏
− 1=− − 1 = −1
𝑎 −3 𝑎
{ 𝑏12 1 → { 𝑏12 1
− =− − =−
𝑎2 3 𝑎2 3
𝑏1 𝑏2 1
Como 𝑎1 . 𝑎2 = −3 ∙ 3 = −9 < 0 , − <− , → −1 < − , logo esta
𝑎1 𝑎2 3
função coincide com o segundo caso:
−2 −3𝑥−3
𝑓(𝑥) = ≤1→ ≤ 0 , quando 𝑥 ∈ (−∞ ; −1] ∪
3𝑥+1 3𝑥+1
1
(− 3 , +∞ ).
ℎ(𝑥)
Podemos ainda fazer o estudo do sinal da função 𝑓(𝑥) = ≠ 0, com
𝑔(𝑥)
Para determinar os sinais da função 𝑓(𝑥), temos que ter em conta as seguintes
regras:
≫ Analisar os sinais das funções ℎ(𝑥), 𝑔(𝑥), em cada intervalo (𝑥𝑖 , 𝑥𝑖+1 );
173
≫ 𝑓(𝑥) terá sinal (+) , isto é, 𝑓(𝑥) maior que 0, no intervalo (𝑥𝑖 , 𝑥𝑖+1 ), se
neste intervalo as funções ℎ(𝑥), 𝑔(𝑥), possuem sinais iguais ou (+) , ou (−)
≫ 𝑓(𝑥) terá sinal (– ) , isto é, 𝑓(𝑥) menor que 0, no intervalo (𝑥𝑖 , 𝑥𝑖+1 ), se
neste intervalo as funções ℎ(𝑥), 𝑔(𝑥), possuem sinais opostos.
ℎ(𝑥) 𝑎1 𝑥 + 𝑏1
𝑓(𝑥) = =
𝑔(𝑥) 𝑎2 𝑥 + 𝑏2
2𝑥+4
Ex.1: 𝑓(𝑥) =
𝑥−3
ℎ(𝑥) = 0 2𝑥 + 4 = 0 𝑥 = −2
Determinando as raízes: { → { → {
𝑔(𝑥) = 0 𝑥−3=0 𝑥=3
Formaremos a tabela:
↓
𝑥 −∞ −2 3 +∞
2𝑥 + 4 − 0 + +
𝑥−3 − − 0 +
2𝑥 + 4
𝑓(𝑥) = + 0 − || +
𝑥−3
Orientações metodológicas:
1) Pegamos qualquer número, que se encontra no intervalo (−∞; −2). Por
exemplo −3 e colocamos no lugar da variável das duas equações:
a) 2(−3) + 4 = −6 + 4 = −2
b) −3 − 3 = −6
174
2) Pegamos −2, colocamos na primeira equação, obtemos zero. Na segunda
colocamos −2 obtemos −5. Como é bastante evidente que o zero quando se
divide com qualquer número real, será sempre igual a zero, por isso é que a
função é igual a zero, quando 𝑥 = −2;
3) Pegamos o número que se encontra no intervalo (−2; 3), número −1 e
colocamos no lugar da variável das duas equações:
a) 2(−1) + 4 = −2 + 4 = 2
b) −1 − 3 = −4
a) 2(4) + 4 = 12
b) 4 − 3 = 1
c) Ambos números possuem sinal positivo e foi feita a multiplicação dos
2𝑥+4
sinais, por isso é que a função 𝑓(𝑥) = , obteu (+) , isto é: (+) ∙ (+) =
𝑥−3
(+) .
175
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) = > 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 ∈ (−∞; −2) ∪ (3; +∞);
𝑥−3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) = < 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 ∈ (−2; 3);
𝑥−3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) = ≥ 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 ∈ (−∞; −2] ∪ (3; ∞);
𝑥−3
2𝑥+4
✓ 𝑓(𝑥) = ≤ 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 ∈ [−2; 3).
𝑥−3
−2𝑥+3
Ex.2: 𝑓(𝑥) =
3𝑥+4
3
ℎ(𝑥) = 0 −2𝑥 + 3 = 0 𝑥=
2
Determinando as raízes: { → { → { 4
𝑔(𝑥) = 0 3𝑥 + 4 = 0 𝑥=−
3
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ 4 3 +∞
−
3 2
−2𝑥 + 3 + + 0 −
3𝑥 + 4 − 0 + +
𝑓(𝑥)
−2𝑥 + 3 − || + 0 −
=
3𝑥 + 4
−2𝑥+3 4
✓ 𝑓(𝑥) = = 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 = − ;
3𝑥+4 3
−2𝑥+3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) = > 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 ∈ (− ; );
3𝑥+4 3 2
−2𝑥+3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) = < 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 ∈ (−∞; − ) ∪ ( ; +∞);
3𝑥+4 3 2
176
−2𝑥+3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) = ≥ 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 ∈ (− ; ];
3𝑥+4 3 2
−2𝑥+3 4 3
✓ 𝑓(𝑥) = ≤ 0, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 ∈ (−∞; − ) ∪ [ ; ∞).
3𝑥+4 3 2
ℎ(𝑥) 𝑎1 𝑥 + 𝑏1
𝑓(𝑥) = =
𝑔(𝑥) 𝑎2 𝑥 2 + 𝑏2 𝑥 + 𝑐2
2𝑥−4
Ex.1: 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 +2𝑥+3
2𝑥 − 4 = 0 𝑥=2
Determinando as raízes: { 2 → { 2
𝑥 + 2𝑥 + 3 = 0 𝑥 + 2𝑥 + 3 = 0
≫ 𝑥 2 + 2𝑥 + 3 = 0
Como:
𝑎2 = 1 > 0 𝑒 ∆ = 𝑏2 2 − 4𝑎2 . 𝑐2 → 22 − 4.1.3 = −8 < 0
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ 2 +∞
2𝑥 − 4 − 0 +
𝑥 2 + 2𝑥 + 3 + +
2𝑥 − 4 − 0 +
𝑓(𝑥) =
𝑥 2 + 2𝑥 + 3
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = 2;
𝑥 2 +2𝑥+3
177
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (2; +∞);
𝑥 2 +2𝑥+3
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; 2);
𝑥 2 +2𝑥+3
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ [2, +∞ );
𝑥 2 +2𝑥+3
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; 2].
𝑥 2 +2𝑥+3
2𝑥+5
Ex.2: 𝑓(𝑥) =
−𝑥 2 +2𝑥−3
5
2𝑥 + 5 = 0 𝑥=−
Determinando as raízes: { 2 →{ 2
−𝑥 + 2𝑥 − 3 = 0 2
𝑥 + 2𝑥 + 3 = 0
≫ −𝑥 2 + 2𝑥 − 3 = 0
Como:
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ −5/2 +∞
2𝑥 + 5 − 0 +
−𝑥 2 + 2𝑥 − 3 − − −
2𝑥 + 5 + 0 −
𝑓(𝑥) =
−𝑥 2 + 2𝑥 − 3
2𝑥+5 5
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = − ;
−𝑥 2 +2𝑥−3 2
178
2𝑥+5 5
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; − ) ;
−𝑥 2 +2𝑥−3 2
2𝑥+5 5
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (− ; +∞) ;
−𝑥 2 +2𝑥−3 2
2𝑥+5 5
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; − ] ;
−𝑥 2 +2𝑥−3 2
2𝑥+5 5
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ [− , +∞ ).
−𝑥 2 +2𝑥−3 2
2𝑥−4
Ex.3: 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 +2𝑥+1
2𝑥 − 4 = 0 𝑥=2
Determinando as raízes: { 2 → { 2
𝑥 + 2𝑥 + 1 = 0 𝑥 + 2𝑥 + 1 = 0
≫ −𝑥 2 + 2𝑥 + 1 = 0
Como:
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ −1 2 +∞
2𝑥 − 4 − − 0 +
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + 0 + +
2𝑥 − 4 − || − 0 +
𝑓(𝑥) =
𝑥 2 + 2𝑥 + 1
179
2𝑥−4 𝑏1
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = − = 2;
𝑥 2 +2𝑥+1 𝑎1
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (2; +∞);
𝑥 2 +2𝑥+1
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −1) ∪ (−1 ; 2);
𝑥 2 +2𝑥+1
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ [2, +∞ )
𝑥 2 +2𝑥+1
2𝑥−4
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞ ; −1) ∪ ( −1; 2].
𝑥 2 +2𝑥+1
𝑥+3
Ex.4: 𝑓(𝑥) =
−𝑥 2 +4𝑥−4
𝑥+3=0 𝑥 = −3
Determinando as raízes: { 2 → { 2
−𝑥 + 4𝑥 − 4 = 0 −𝑥 + 4𝑥 − 4 = 0
≫ −𝑥 2 + 4𝑥 − 4 = 0
Como:
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ −3 2 +∞
𝑥+3 − 0 + +
−𝑥 2 + 4𝑥 − 4 − − 0 −
𝑥+3 + 0 − || −
𝑓(𝑥) =
−𝑥 2 + 4𝑥 − 4
180
✓ No ponto 𝑥 = 2 , 𝑓(𝑥), não é determinada;
𝑥+3
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = −3;
𝑥 2 −4𝑥+4
𝑥+3
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −3);
𝑥 2 −4𝑥+4
𝑥+3
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−3; 2) ∪ (2; +∞);
𝑥 2 −4𝑥+4
𝑥+3
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ ( −∞; −3];
𝑥 2 −4𝑥+4
𝑥+3
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ [−3, 2) ∪ (2; +∞).
𝑥 2 −4𝑥+4
2𝑥+6
Ex.1: 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥 + 6 = 0 𝑥 = −3
Determinando as raízes: { 2 →{ 2
𝑥 − 3𝑥 + 2 = 0 𝑥 − 3𝑥 + 2 = 0
≫ 𝑥 2 − 3𝑥 + 2 = 0
−𝑏+√∆ 3+√1
𝑥1 = 𝑥1 =
2𝑎 2.1
{ →{
−𝑏−√∆ 3−√1
𝑥2 = 𝑥2 =
2𝑎 2.1
181
3+1
𝑥1 =
{ 2
3−1
𝑥2 =
2
↓
𝑥 =2
{ 1
𝑥2 = 1
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ −3 1 2 +∞
2𝑥 + 6 − 0 + + +
𝑥 2 − 3𝑥 + 2 + + 0 − 0 +
2𝑥 + 6 − 0 + || − || +
𝑓(𝑥) =
𝑥 2 − 3𝑥 + 2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−3; 1) ∪ (2; +∞);
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −3) ∪ (1 ; 2);
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ [−3; 1) ∪ (2; +∞);
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −3] ∪ (1 ; 2).
𝑥 2 −3𝑥+2
𝑎1 𝑥 2 + 𝑏1 𝑥 + 𝑐1
𝑓(𝑥) =
𝑎2 𝑥 2 + 𝑏2 𝑥 + 𝑐2
𝑥 2 +3𝑥−4
Ex.1: 𝑓(𝑥) =
2𝑥 2 +𝑥+3
182
2
Determinando as raízes: { 𝑥 2 + 3𝑥 − 4 = 0
𝑥 + 2𝑥 + 3 = 0
≫ 𝑥 2 + 3𝑥 − 4 = 0
Como:
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 → 1 + 3 − 4 = 0,
𝑐 −4
Logo a equação possui uma raiz igual a 1 e outra raiz igual a = = −4;
𝑎 1
≫ 𝑥 2 + 2𝑥 + 3 = 0
Como:
𝑎2 = 1 > 0 e ∆ = 𝑏2 2 − 4𝑎2 . 𝑐2 → 22 − 4.1.3 = −8 < 0
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ −4 1 +∞
𝑥 2 + 3𝑥 − 4 + 0 − 0 +
𝑥 2 + 2𝑥 + 3 + + +
𝑥 2 + 3𝑥 − 4 + 0 − 0 +
𝑓(𝑥) =
2𝑥 2 + 𝑥 + 3
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = {−4; 1}
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −4) ∪ (1; +∞);
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−4; 1).
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0 quando 𝑥 ∈ (−∞; −4] ∪ [1; +∞);
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ [−4; 1].
𝑥 2 −3𝑥+2
183
−𝑥 2 +3𝑥−4
Ex.2: 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 −𝑥−6
2
Determinando as raízes: { −𝑥 2+ 3𝑥 − 4 = 0
𝑥 −𝑥−6=0
≫ −𝑥 2 + 3𝑥 − 4 = 0
Como:
𝑎2 = −1 < 0 e ∆ = 𝑏2 2 − 4𝑎2 ∙ 𝑐2 → 32 − 4 ∙ (−1) ∙ (−4) = −3 < 0
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
↓
∆= (−1)2 − 4.1. (−6)
↓
∆= 25
Como ∆> 0, então a equação possui duas raízes:
−𝑏 + √∆
𝑥1 =
2𝑎
−𝑏 − √∆
𝑥2 =
{ 2𝑎
↓
1 + √25
𝑥1 =
2.1
1 − √25
𝑥2 =
{ 2.1
184
↓
1+5
𝑥1 =
{ 2
1−5
𝑥2 =
2
↓
𝑥1 = 3
{
𝑥2 = −2
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ −2 3 +∞
−𝑥 2 + 3𝑥 − 4 − − −
𝑥2 − 𝑥 − 6 + 0 − 0 +
−𝑥 2 + 3𝑥 − 4 − || + || −
𝑓(𝑥) =
𝑥2 − 𝑥 − 6
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −2) ∪ (3; +∞).
𝑥 2 −3𝑥+2
𝑥 2 +3𝑥−4
Ex.3: 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 +2𝑥+1
2
Determinando as raízes: { 𝑥 2 + 3𝑥 − 4 = 0
𝑥 + 2𝑥 + 1 = 0
≫ 𝑥 2 + 3𝑥 − 4 = 0
Como:
𝑎+𝑏+𝑐 →1+3−4=0
185
𝑐 −4
Logo, a equação possui uma raiz igual a 1 e outra raiz igual a = = −4
𝑎 1
≫ 𝑥 2 + 2𝑥 + 1 = 0
Como:
𝑎2 = 1 > 0 e ∆ = 𝑏2 2 − 4𝑎2 . 𝑐2 → 22 − 4.1.1 = 0
Do ponto 4: 8.2.2. Inequações quadráticas , logo:
𝑏2 2
✓ 𝑥 2 + 2𝑥 + 1 = 0 , 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 = − =− = −1
2𝑎2 2∙1
Formaremos a tabela:
𝑥 −∞ −4 −1 1 +∞
𝑥 2 + 3𝑥 − 4 + 0 − − 0 +
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + + 0 + +
𝑥 2 + 3𝑥 − 4 + 0 − || − 0 +
𝑓(𝑥) =
𝑥 2 + 2𝑥 + 1
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −4) ∪ (1; +∞);
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−4; −1) ∪ (−1 ; 1);
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥ 0, quando 𝑥 ∈ (−∞; −4) ∪ [1; +∞);
𝑥 2 −3𝑥+2
2𝑥+6
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ [−4; −1) ∪ (−1; 1].
𝑥 2 −3𝑥+2
186
𝑥 2 −2𝑥−8
Ex.4: 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 +8𝑥+15
2
Determinando as raízes: { 𝑥2 − 2𝑥 − 8 = 0
𝑥 + 8𝑥 + 15 = 0
≫ 𝑥 2 − 2𝑥 − 8 = 0
−𝑏 + √∆
𝑥1 =
2𝑎
−𝑏 − √∆
𝑥2 =
{ 2𝑎
↓
2 + √36
𝑥1 =
2.1
2 − √36
𝑥2 =
{ 2.1
↓
2+6
𝑥1 =
{ 2
2−6
𝑥2 =
2
↓
𝑥1 = 4
{
𝑥2 = −2
≫ 𝑥 2 + 8𝑥 + 15 = 0
187
Primeiro passo, localizar o discriminante ( ∆ )
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
↓
∆= 82 − 4.1.15
↓
∆= 4
Como ∆> 0, então a equação possui duas raízes:
−𝑏 + √∆
𝑥1 =
2𝑎
−𝑏 − √∆
𝑥2 =
{ 2𝑎
↓
−8 + √4
𝑥1 =
2.1
−8 − √4
𝑥2 =
{ 2.1
↓
−8 + 2
𝑥1 =
{ 2
−8 − 2
𝑥2 =
2
↓
𝑥1 = −3
{
𝑥2 = −5
Formaremos a tabela:
188
𝑥 −∞ −5 −3 −2 4 +∞
𝑥 2 − 2𝑥 − 8 + + + 0 − 0 +
𝑥 2 + 8𝑥 + 15 + 0 − 0 + + +
𝑓(𝑥)
𝑥 2 − 2𝑥 − 8 + || − || + 0 − 0 +
= 2
𝑥 + 8𝑥 + 15
𝑥 2 −2𝑥−8
✓ 𝑓(𝑥) = 0 → = 0, quando 𝑥 = {−2; 4};
𝑥 2 +8𝑥+15
𝑥 2 −2𝑥−8
✓ 𝑓(𝑥) > 0 → > quando𝑥 ∈ (−∞; −5) ∪ (−3; −2) ∪ (4; +∞);
𝑥 2 +8𝑥+15
𝑥 2 −2𝑥−8
✓ 𝑓(𝑥) < 0 → < 0, quando 𝑥 ∈ (−5; −3) ∪ (−2; 4);
𝑥 2 +8𝑥+15
𝑥 2 −2𝑥−8
✓ 𝑓(𝑥) ≥ 0, → ≥, quando 𝑥 ∈ (−∞; −5) ∪ (−3; −2] ∪ [4; +∞);
𝑥 2 +8𝑥+15
𝑥 2 −2𝑥−8
✓ 𝑓(𝑥) ≤ 0 → ≤ 0, quando 𝑥 ∈ (−5; −3) ∪ (−2; 4].
𝑥 2 +8𝑥+15
189
TESTE E EXERCÍCIOS PROPOSTOS
I. BLOCO – TESTE
a) Número
b) Elemento
a) Extensiva
b) Compreesiva
a) 𝐴 = {4, 5, 6, 7, 11}
b) 𝐵 = {… 0, 3, 6, 9, 12 … }
𝐴 = {1, 2, 4, 5, 6, 7, 11}
𝐵 = {… 0, 3, 6, 9, 12 … }
1.7- Qual das anotações nos indicam uma inclusão dos conjuntos:
a) ⊈
b) ⊆
1.8- Quando dois conjuntos estão constituidos por elementos iguais, são:
a) Conjuntos finitos
b) Conjuntos idênticos
a) Letras do alfabedo
b) Números
a) Sim
b) Não
a) Subtração
b) Divisão
c) Adição e multiplicação
a) Comutativa da adição
191
c) Associativa da adição
d) Distribuitiva
a) Distribuitiva
c) Associativa da adição
d) Comutativa da adição
a) Associativa da multiplicação
b) Comutativa da multiplicação
c) Distribuitiva
b) Associativa da adição
c) Comutativa da adição
a) 𝑄
b) 𝐼
c) 𝑍
192
a) Multiplicação e divisão
b) Adição e subtração
a) 𝑄
b) 𝑍
c) 𝑅
d) 𝑃
a) Sim
b) Não
a) Somente positivos
b) Positivos e negativos
c) Somente negativos
193
d) Conjunto de todos números
1.22- Os números divisíveis por dois e que resultam um número inteiro são:
a) Pares
b) Ímpares
a) Compostos
b) Simples
c) Opostos
a) Positivos
b) Negativos
𝟐
1.25- Dada a fracção → ; o 3 é considerado de:
𝟑
a) Numerador
b) Denominador
a) Próprias
b) Impróprias
194
1.27- O quadrado do primeiro termo mais o dobro do produto do primeiro
pelo segundo mais quadrado do segundo termo é o quadrado:
a) Perfeito da soma
b) Diferença da soma
a) 𝐸(𝑥)
b) 𝐷(𝑦)
c) 𝐷(𝑓)
a) 𝑦
b) 𝑥
195
II. BLOCO – EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) ∪
b) ∩
c) \
a) \
b) ∪
c) ∩
a) A ∩ B
b) A ∪ B
c) A ∪ B ∩ C
d) A ∩ B ∩ C
e) A ∪ B ∪ C
f) A \ B
a) A ∩ B \ C
b) A ∪ B ∩ C
196
c) A \ B ∪ C
d) A ∩ B ∩ C
e) C \ B ∪ A
f) B ∩ C \ B
g) A \ C \ B
h) A ∪ B ∪ C
i) B \ A ∪ C
j) C \ B ∩ A
1 2
a)
3 8
2 3
b)
4 4
3 3
c)
4 2
6 5
d)
10 2
3 3
f)
5 2
a) [(x 4 . x 7 ). ]. x 5
9𝑥+1 3𝑥
b) ×
3𝑥 3𝑥−1
5 13 4 1 7 1 3
c) [(4 − 3 ) × + (3 − 2 ) × 1 ] × 2
12 24 7 13 12 11 5
197
2 1
d) (2 )2 − (2 )2
3 2
a) (𝑥 + 3)(𝑥 2 − 2𝑥 + 1)
b) (𝑥 3 − 4𝑥 2 + 𝑥)(𝑥 2 + 2𝑥 − 1)
c) (𝑥 2 + 2𝑥 − 1)(𝑥 2 + 2𝑥 − 1)
d) (𝑥 3 − 4𝑥 2 + 𝑥)(2𝑥 − 1)
𝑥+1
a)
𝑥 2 +𝑥
𝑥 3 +𝑥 2 +𝑥
b)
𝑥
𝑥 2+2𝑥+1
c)
𝑥 2−1
𝑥
d)
2𝑥+𝑥 2
a) 𝑥 2 − 3𝑥𝑦 − 𝑦 + 4
b) 9(𝑥 − 2𝑦)
c) (𝑥 – 7𝑦)𝑥
d) 𝑥(𝑥 + 5𝑦 3 )
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2
b) 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 1
198
c) 𝑓(𝑥) = 1/𝑥 2
d) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 2
a) 2𝑥 + 4 = 𝑥 + 8
b) 𝑥 + 3 = 5
c) 4𝑥 − 2 = 4 + 2𝑥
d) 3𝑥 − 3 = 0
e) 𝑥 + 4 = −2𝑥 − 2
𝑥
f) + 2 = 3𝑥
2
g) 𝑥 2 + 4𝑥 = 𝑥 2 − 2𝑥 + 6
2𝑥 + 𝑦 = 5
a) {
𝑥 + 3𝑦 = 5
𝑥 + 4𝑦 = 8
b) {
𝑥 + 3𝑦 = 6
2𝑥 − 𝑦 = 3
c) {
−𝑥 + 5𝑦 = 3
8𝑥 + 6𝑦 = 8
d) {
4𝑥 + 2𝑦 = 4
𝑥 − 2𝑦 = 1
e) {
2𝑥 + 2𝑦 = 5
𝑥 − 3𝑦 = 3
f) {
𝑥 + 4𝑦 = −4
199
−𝑥 + 𝑦 = 1
g) {
2𝑥 + 4𝑦 = 4
𝑥 − 2𝑦 = 1
h) {
𝑥 + 2𝑦 = 5
a) 𝑥 2 − 2𝑥 − 3 = 0
b) 𝑥 2 + 5𝑥 + 6 = 0
c) 𝑥 2 + 2𝑥 − 3 = 0
d) 𝑥 2 + 7𝑥 + 10 = 0
e) 2𝑥 2 + 3𝑥 + 5 = 0
f) 𝑥 2 − 𝑥 − 1 = 0
g) 𝑥 2 − 4𝑥 + 3 = 0
h) −𝑥 2 + 4𝑥 + 12 = 0
i) 𝑥 2 − 𝑥 − 6 = 0
𝑎1 𝑥 2 +𝑏1 𝑥+𝑐1
2.14- Resolve as seguintes inequações do tipo 𝑓(𝑥) = , quando:
𝑎2 𝑥 2 +𝑏2 𝑥+𝑐2
2𝑥 2 +3𝑥+4
a) ≥0
𝑥 2 +2𝑥+3
𝑥 2 −2𝑥+1
b) >0
𝑥 2 −𝑥+3
−2𝑥 2 +𝑥−3
c) ≤0
𝑥 2 −4𝑥+4
𝑥 2 −4𝑥+3
d) ≥0
𝑥 2 −𝑥+2
2𝑥 2 +2𝑥+3
e) ≥0
−𝑥 2 +𝑥+6
200
𝑥 2 −3𝑥+2
f) ≥0
𝑥 2 −2𝑥+1
𝑥 2 −5𝑥+6
g) ≥0
𝑥 2 +4𝑥+4
−𝑥 2 −𝑥+6
b) 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 −5𝑥+4
𝑥 2 −4𝑥+3
c) 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 −𝑥+4
2𝑥−3 𝑥−1
d) 𝑓(𝑥) = −
3𝑥−1 2𝑥+1
𝑥−2
e) 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 +𝑥+2
𝑥−1
f) 𝑓(𝑥) =
𝑥 2 −4𝑥+3
𝑎1 𝑥+𝑏1
2.16- Resolve as seguintes inequações do tipo 𝑓(𝑥) = , quando:
𝑎2 𝑥 2 +𝑏2 𝑥+𝑐2
𝑥−2
a) <0
𝑥 2 −𝑥+1
2𝑥+1
b) >0
𝑥 2 +𝑏2 𝑥+𝑐2
2𝑥+4
c) <0
𝑥 2 +𝑥+1
𝑎1 𝑥+𝑏1
2.17- Resolve as seguintes inequações dos tipos 𝑓(𝑥) = e 𝑓(𝑥) =
𝑎2 𝑥+𝑏2
𝑎
+𝑑
𝑏𝑥+𝑐
, quando:
2𝑥+1
a) >0
𝑥+2
𝑥−3
b) <0
2𝑥+3
201
2𝑥+4
c) ≥0
𝑥−3
3𝑥+1
d) ≤0
𝑥−3
1
e) >0
𝑥−2
1
f) −2>0
3𝑥+1
𝑥−2 2𝑥+1
g) ≥
4𝑥+1 4𝑥+1
202
RESPOSTAS DO TESTE
1.1 b
1.2 b
1.3 a
1.4 b
1.5 a
1.6 a
1.7 b
1.8 b
1.9 b
1.10 b
1.11 c
1.12 c
1.13 d
1.14 a
1.15 a
1.16 a
1.17 c
1.18 a
1.19 a
203
1.20 b
1.21 d
1.22 a
1.23 b
1.24 a
1.25 b
1.26 a
1.27 a
1.28 c
1.29 b
1.30 b
204
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
2.1-b → {6; 7}
2.1-c → {1; 2; 4}
2.2-c → {3; 4}
2.3-a →
2.3-b →
205
2.3-c →
2.3-d →
2.3-e →
206
2.3-f →
2.4-a → {3; 5}
2.4-b → {2; 4; 6}
2.4-c → {1; 2; 4; 6; 9}
2.4-d → {2}
2.4-e → {1; 2; 3; 4; 5; 9}
2.4-f → {∅}
2.4-g → {1}
2.4-h → {1; 2; 3; 4; 5; 6; 8; 9}
2.4-i → {2; 4; 6; 8; 9}
2.4-j → {4}
1 2
2.5-a → >
3 8
2 3
2.5-b → <
4 4
3 3
2.5-c → <
4 2
207
6 5
2.5-d → <
10 2
3 3
2.5-e → <
5 2
2.6-a → 𝑥 16
2.6-b → 33𝑥+3
1
2.6-c → -
10
31
2.6-d →
36
2.7-a → 𝑥 3 + 𝑥 2 − 5𝑥 + 3
2.7-b → 𝑥 5 − 2𝑥 4 − 8𝑥 3 + 6𝑥 2 − 𝑥
2.7-c → 𝑥 4 + 4𝑥 3 + 2𝑥 2 − 4𝑥 + 1
2.7-d → 2𝑥 4 − 9𝑥 3 + 6𝑥 2 − 𝑥
1
2.8-a →
𝑥
2.8-b → 𝑥 2 + 𝑥 + 1
𝑥+1
2.8-c →
𝑥−1
1
2.8-d →
2+𝑥
2.9-a → -13
2.9-b → -36
2.9-c → -38
2.9-d → 274
208
2.10- 𝑎 →
2.10-b →
2.10-c →
2.10-d →
209
2.11-a → 𝑥 = 4
2.11-b → 𝑥 = 2
2.11-c → 𝑥 = 3
2.11-d → 𝑥 = 1
2.11-e → 𝑥 = −2
4
2.11-f → 𝑥 =
5
2.11-g → 𝑥 = 1
2.12-a → 𝑥 = 2 ; 𝑦 = 1
2.12-b → 𝑥 = 0 ; 𝑦 = 2
2.12-c → 𝑥 = 2 ; 𝑦 = 1
2.12-d → 𝑥 = 1 ; 𝑦 = 0
1
2.12-e → 𝑥 = 2 ; 𝑦 =
2
2.12-f → 𝑥 = 0 ; 𝑦 = −1
2.12-g → 𝑥 = 0 ; 𝑦 = 1
2.12-h → 𝑥 = 3 ; 𝑦 = 1
2.13-a → 𝑥1 = 3 ; 𝑥2 = −1
2.13-b → 𝑥1 = −3 ; 𝑥2 = −2
2.13-c → 𝑥1 = 1 ; 𝑥2 = −3
2.13-d → 𝑥1 = −2 ; 𝑥2 = −5
2.13-e → 𝑥1 = −5/2 ; 𝑥2 = 1
210
2.13-f → 𝑥1 = 1/2 ; 𝑥2 = 1
2.13-g → 𝑥1 = 3 ; 𝑥2 = 1
2.13-h → 𝑥1 = −2 ; 𝑥2 = 6
2.13-i → 𝑥1 = 3 ; 𝑥2 = −2
2.14-a → 𝑥 ∈𝑅
2.14-e → 𝑥 ∈ (−2; 3)
2.15-a
↓
Nos pontos {−2; −1}, 𝑓(𝑥) não é determinada;
𝑓(𝑥) = 0 → 𝑥 = {1; 3}
𝑓(𝑥) > 0 → 𝑥 ∈ (−∞; −2) ∪ (−1; 1) ∪ (3; +∞);
𝑓(𝑥) < 0 → 𝑥 ∈ (−2; −1) ∪ (1 ; 3);
𝑓(𝑥) ≥ 0, → 𝑥 ∈ (−∞; −2) ∪ [−1; 1] ∪ [3; +∞);
𝑓(𝑥) ≤ 0 → 𝑥 ∈ (−2; −1) ∪ [1; 3].
2.15-b
↓
Nos pontos {1; 4}, 𝑓(𝑥) não é determinada;
𝑓(𝑥) = 0 → 𝑥 = {−3; 2}
𝑓(𝑥) > 0 → 𝑥 ∈ (−3; 1) ∪ (2; 4);
211
𝑓(𝑥) < 0 → 𝑥 ∈ (−∞; −3) ∪ (1 ; 2) ∪ (4; +∞);
𝑓(𝑥) ≥ 0, → 𝑥 ∈ [−3; 1] ∪ [2; 4];
𝑓(𝑥) ≤ 0 → 𝑥 ∈ (−∞; −3) ∪ [1; 2] ∪ (4; +∞).
2.15-c
↓
1 1
Nos pontos {− ; } , 𝑓(𝑥) não é determinada;
2 3
𝑓(𝑥) = 0 → 𝑥 = {−2; 2}
1 1
𝑓(𝑥) > 0 → 𝑥 ∈ (−∞; −2) ∪ (− ; ) ∪ (2; +∞);
2 3
1 1
𝑓(𝑥) < 0 → 𝑥 ∈ (−2; − ) ∪ ( ; 2) ∪ (4; +∞);
2 3
1 1
𝑓(𝑥) ≥ 0, → 𝑥 ∈ (−∞; −2] ∪ (− ; ) ∪ [2; +∞);
2 3
1 1
𝑓(𝑥) ≤ 0 → 𝑥 ∈ [−2; − ) ∪ [ ; 2].
2 3
2.15-d
↓
Nos pontos {−1; −2}, 𝑓(𝑥) não é determinada;
𝑓(𝑥) = 0 → 𝑥 = {2}
𝑓(𝑥) > 0 → 𝑥 ∈ (−1; −2) ∪ (2; +∞);
𝑓(𝑥) < 0 → 𝑥 ∈ (−∞; −1) ∪ (−2 ; 2);
𝑓(𝑥) ≥ 0 → 𝑥 ∈ (−1; −2) ∪ [2; +∞);
𝑓(𝑥) ≤ 0 → 𝑥 ∈ (−∞; −1) ∪ (−2; 2].
2.15-e
↓
Nos pontos {3}, 𝑓(𝑥) não é determinada;
𝑓(𝑥) > 0 → 𝑥 ∈ (3; +∞);
𝑓(𝑥) < 0 → 𝑥 ∈ (−∞; 3).
2.16-a → 𝑥 ∈ (−∞; 1) ∪ (1; 2)
212
1
2.16-b → 𝑥 ∈ (− ; +∞)
2
3
2.17-b → 𝑥 ∈ (− ; 3);
2
1
2.17-d → [− ; 3)
3
1 1
2.17-f→ 𝑥 ∈ (− ; − )
3 6
1
2.17-g→ 𝑥 ∈ [−3; − )
4
2.18-b → 𝑥 ∈ (−∞; 2)
1
2.18-c → 𝑥 ∈ (−∞; )
2
1
2.18-f → 𝑥 ∈ (−∞; )
3
2.18-g → 𝑥 = ∅
213
Referências bibliográficas
214
outros Volumes da séria
215