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Acidente de trabalho

Classificação do acidente de trabalho


Auxilio Doença
CAT

SAT – Prof. Américo Saia Junior

Edição – 1 Semestre 2017


Acidente de Trabalho

¨Define-se como acidente de trabalho


aquele que ocorre peço exercício do
trabalho, a serviço da empresa ou
empregador, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional, permanente ou
temporária, que cause a morte, a perda, ou
a redução da capacidade para o trabalho.¨

Equiparações mais importantes ao


acidente de trabalho:

 Acidente de trajeto – ¨inintinere¨


 Doença profissional ( doença ocupacional)
Outros casos acolhidos como
acidente de trabalho:

No local e horário de trabalho:

 Ato deagressão, sabotagem ou


terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho.
 Ofensa física intencional, inclusive de
terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho.
 Ato de imprudência,negligência ou
imperícia de terceiro, ou de
companheiro de trabalho.
 Ato de pessoa privada do uso da razão.
 Desabamento, inundação, incêndioe
outros, fortuitos ou decorrentes de
força maior (Ex:descargas elétricas
atmosféricas, terremotos)
Outros casos acolhidos como
acidente de trabalho:

Ainda que fora do local e


horário de trabalho:

 Na execução de ordem ou na realização de


serviço sob a autoridade da empresa.
 Na prestação de espontânea de qualquer
serviço à empresa para lhe evitar prejuízo
ou proporcionar proveito.
 Em viagem a serviço da empresa, inclusive
para estudo, quando financiadapor esta,
dentro de seus planos para melhor
capacitação de mão-de-obra.
 No percurso da residência para o local de
trabalho ou deste para aquela,
independente do meio de locomoção.
Notas:
1) Nos períodos destinados às refeições ou
descansos, ou por ocasião da satisfação de outras
necessidades fisiológicas, o empregado será a
serviço da empresa.
2) No caso de acidente de percurso não há limite de
prazo estipulado para que o trabalhador atinja o
local de residência, refeição ou trabalho, devendo
ser observadoo tempo necessário compatívelcoma
distância percorrida e o meio de locomoção
utilizado.
¨Não é considerado acidente de trabalho¨:
a) Autolesão ou Automutilação
b) Ato de agressão relacionado a motivos pessoais

Efeitos dos acidentes de trabalho:


 Morte
 Incapacidadepermanente total (Ex: perda de ambos os
olhos, um olho, um olho e uma das mãos, um olho e um
pé, ambas as mãos ou pés)
 Incapacidade permanente parcial (Ex: perda de pelo
menos dois dedos de uma das mãos)
 Incapacidade temporária (parcial ou total) – (Ex:
engessamento de um dos braços ou pernas;
engessamento da coluna vertebral)
Auxílio-Doença por
Acidente de Trabalho
É o benefício ao qual o trabalhador tem direito por
ficar incapacitado para o trabalho, mesmo que
temporariamente , por acidente do trabalho ou
doença ocupacional por de 15 dias consecutivos. O
benefício será recebido a partir do 16º dia de
afastamento da atividade laboral, deixando de ser
pago quando recuperar a capacidade para o
trabalho ou quando o segurado voltar
voluntariamente ao trabalho.
O valor do benefício Auxílio-Doença por acidente de
trabalho é de 91% do salário-benefício.

Nota: Um caso mais complexo é o das doenças do


trabalho, podendo ter uma classificação que se
enquadre em mais de uma modalidade,
dependendo de seu estado, evolução ou
agravamento.
Pontos Específicos

Quem é o responsável pelo pagamento do benefício?


15dias/empresa, 16º dia em diante o INSS.

E é justamente aqui que reside uma das maiores revisões e erros cometidos
pelos empregadores. Ocorre que até o 15º dia o benefício é entendido
como licença médica ficando a cargo do empregador realizar o seu
pagamento enquanto salário, contudo, se a doença perdurar por mais de
16 dias o que era entendidocomo licença médica a cargo do empregador se
transforma em benefício previdenciário, ficando a cargo do empregador
dividir o pagamento do primeiro mês com o INSS, sendo que os 15 primeiros
dias a empresa paga metade do benefício e do 16º dia em diante o
pagamento do benefício fica a cargo do INSS. Desta forma, o pagamento
realizado não tem o condão de salário não devendo incidir nenhum
desconto previdenciário sobre este, nem por parte da empresa nem por
parte do empregador, senão vejamos o que os nossos Tribunais estão
decidindo acerca da matéria:

¨STJ. Empregado. Doença. Afastamento. Primeiros quinze dias.


Pagamento pela empresa. Contribuição previdenciária. Não-incidência.
Salário-maternidade. Contribuição previdenciária. Incidência. A 2ª Turma
do STJ ressaltou a jurisprudência da casa e firmou o entendimento de que
não incide a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga pelo
empregador durante os primeiros dias do auxílio-doença, uma vez que tal
verba não tem natureza salarial.(...Omissis...) Foi relatora a Minª. ELIANA
CALMON. (Resp. 853.730 – Decisão de junho de 2008)¨

¨CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. AUXÍLIO-DOENÇA.Julgado II- A Turma


reiterou seu entendimento de que não incide contribuição previdenciária
sobre remuneração paga pelo empregador ao empregado durante os 15
dias do auxílio-doença, uma vez que tal verba não tem natureza salarial,
pois não há prestação de serviço no período. Precedentes citados: REsp
786.250-RS, DJ 6/3/2006; REsp720.817-SC, DJ 5/9/2005, e REsp 479.935-
DF, DJ 17/11/2003.Resp1.086.141-RS, Foi relator Min. Teori Albino
Zavascki, julgado em 16/12/2008.¨
Publicado em 7 de setembro de 2014 (c0ntinuação)

Estabilidade após retornode afastamentopor acidente


ou doença

Outro item importante a se saber diz respeito à estabilidade que o


trabalhador possui quando do retorno à atividade após estar, comose
chama popularmente, ¨encostado¨pelo INSS. No caso do acidente de
trabalho, quando o trabalhador fica impossibilitadopor um certo período,
ao voltar ao trabalho ele tem direitoà estabilidade de 12 meses,
independentemente de receber o benefício do auxílio acidentário ou não.
Ou seja, não pode ser mandado embora por doze meses- salvo justa causa
ou força maior – e, casoisso ocorra, a empresa fica obrigada a arca com
todos os custos e encargos daquele período.

O que não ocorre quando o trabalhador retorna à atividadedepois de ficar


afastado por doença. Ou seja, no auxílio-doença. Neste caso,
independente do tempo em que ficou sem trabalhar, a empresa pode
demiti-lo a qualquer momento após o retorno, sem risco de ser
penalizada.

Importante ainda observar que o trabalhador somente terá direito ao


benefício se tiver, no mínimo, doze meses decontribuição ao INSS.

São informações importantes e que dizem respeito ao dia a dia do


trabalhador. Evidente que ninguém quer ficar afastadode suas atividades
dessa forma, por conta de acidente de trabalho ou doença. Mas é
importante que o trabalhador esteja ciente dos direitos que possui neste
momento, bem como daquilo que pode prejudica-lo, também.
Classificação dos Acidentes de Trabalho

Introdução

Com base nas legislações trabalhistas e previdenciária


vigentes no país, e na Norma ABNT NBR-14280, a maioria
das empresas adota a seguinte classificação para
acidentes de trabalho:

 Acidente sem afastamento


 Acidente com afastamento
 Acidente de trajeto
 Acidente fatal
 Doença ocupacional

Nota: Um caso mais complexo é o das


doenças dotrabalho, podendo ter uma
classificação que se enquadre em mais
de uma modalidade, dependendo de
seu estado, evolução ou agravamento.
Acidente sem afastamento
É o acidente de trabalho em que o funcionário
imediatamente após a ocorrência, retorna ao trabalho ou
fica afastado somente o restante de sua jornada, ou
retorna às suas funções no dia imediatamente seguinte,
em seu turno normal de trabalho. Os acidentes sem
afastamento são classificados em:

 Primeiros Socorros
 Tratamentomédico
Primeiros socorros (simples atendimento ambulatorial)
são casos de acidente que incluem o atendimento de
apenas uma única vez de casos menores, tias como:
cortes, arranhões, queimaduras, entre outros e que não
requeiram tratamento médico especial.
Exemplos de ferimentos que se incluem em ¨Primeiros
Socorros¨:

 Escoriações
 Hematomas
 Queimaduras térmicas ou por produtos químicos
 Cortes, lacerações e ferimentos superficiais
 Inalação de material tóxico ou gases corrosivos
 Torções leves
Acidente com afastamento
É aquele onde devido a um ferimento ou doença do
trabalho um empregado estiver incapacitado para
trabalhar na jornada do dia imediatamente seguinte à
ocorrência.
Estes casos serão divididos em dois grupos:

- Afastamento até 15 dias, sem prejuízo dos


vencimentos do empregado. A empresa arca com os
vencimentos do funcionário até o 15º dia consecutivo
após a ocorrência do acidente.

- Afastamento superior a 15 dias, onde a partir


do 16º dia, o funcionário fica sujeito à ¨caixa de
pensões¨do INSS e à legislação específica para este caso,
sendo o tratamento e o retorno ao trabalho dependente
de perícias médicas do órgão prevencionista oficial –
INSS.
Acidente Fatal
Se devido a um evento relacionado ao trabalho, um empregado
sofrer um acidente de trabalho que lhe cause óbito devidamente
atestado, o evento será caracterizado como ¨acidente fatal¨. A
partir desta ocorrência, uma série de procedimentos serão
adotados para a apuração das responsabilidades em torno desta
morte.

Trabalho Restrito (compatível)


O trabalho restrito, também denominadotrabalho compatível,
ocorre sempre que houver perda parcial ou total da capacidade
produtiva do trabalhadorem função de acidente de trabalho ou
doença ocupacional. A empresa conforme critérios
administrativos e com respaldo na legislação previdenciária, ou
ainda, conforme acordos coletivos de sindicatos devem em
primeira instância promover a readequação do funcionário em
atividade compatível com sua restrição médica.

A compatibilidade de trabalho pode ser caracterizada de duas


formas:

 ¨Sem garantia de emprego¨:quando a compatibilidade é


diagnosticada por médico do trabalho da própria empresa, ou por
esta contratada, sem a necessidade de interferência do INSS.
 ¨Com garantia de emprego¨:quando tiver sido expedido
um laudo de perícia elaborado por perito médico do INSS.
CAT – Comunicação de
Acidente de Trabalho
O que é a CAT?

A CAT (comunicação de
Acidente de Trabalho):
É odocumento que informa ao INSS que o
trabalhador sofreu acidente de trabalho ou
suspeita-se que tenha adquirido uma doença de
trabalho.
A CAT está prevista no artigo 169 da CLT
(Consolidação das Leis de Trabalho), na lei
8213/1991.
(Lei que dispõe sobre os planos de benefícios da
previdência social) e na Lei n°9505/1997, que
disciplina os serviços de saúde do trabalhador do
SUS
CAT – Comunicação de
Acidente de Trabalho

CAT – DOCUMENTO

A CAT deve ser emitida no primeiro dia útil após o


diagnóstico médico, ou seja, após a conclusão de
que o trabalhador é ou pode ser o portador de
doença profissional ou do trabalho.

A não notificação da doença do trabalho constitui


crime (art. 269 do Código Penal combinadocom o
art. 169 da CLT). Na recusa da emissão da CAT pela
empresa podem fazê-lo o médico que assistiu o
trabalhador, qualquer autoridade pública. O
Sindicato ou o próprio trabalhador.
Quem emite a CAT?
A empresa tem obrigação de emitir a CAT em caso de
ocorrência de acidente de trabalho ou suspeita médica de
doença do trabalho. Assim, deveráser preenchida pelo
setor de Recursos Humanos da empresa.
Caso ela não o faça, o próprio acidentado, seus
dependentes, a entidade sindical competente, o
médicoque o assistiu,ou ainda, qualquer autoridade
pública podemcomunicar o acidente à Previdência Social,
conforme artigo 22 da Lei 8213/1991.

O trabalhador fica com uma


cópia da CAT?

SIM.
O trabalhador fica com uma cópia fiel da CAT, assim como
o sindicato que o representa, o INSS, o SUS, a DRT
(Delegacia Regional do Trabalho) e a própria empresa
também ficam com uma cópia, todas protocoladas no
INSS.
Ao todo, são 6 cópias. Além disso, o trabalhador deve
protocolar, na sua via, todas as entregas acima
especificadas.

Qual o prazo para o trabalhador


exigir a CAT?

A lei não fala em prazos para o trabalhador, mas


para a empresa, que tem prazo de um dia útil após
o dia do acidente para emitir a CAT, podendo ser
multada, caso não o faça.
Chama-se dia do acidente, o dia em que ocorreu o
acidente ou, no caso de doençado trabalho, em
suma, o dia em que foi feito o diagnóstico médico
ou a data em que se iniciou a incapacidade
laborativa, sendo correto considerar o que ocorreu
primeiro.
Já o caso da comunicação de acidente ser feita pelo
próprio trabalhador, pelos dependentes, pela
entidade sindical, pelo médico que o assistiu ou
ainda por qualquer autoridade pública, não vigora o
prazo acima.

Se a empresa se nega a
preencher a CAT o que o
Trabalhador deve fazer?
O próprio trabalhador, seus dependentes, o sindicado, uma
autoridade pública ou o próprio médico que o assistiu podem
preencher a CAT.

O campo referente ao ¨atestado médico¨ deverá ser preenchido


por um médico, de preferência aquele que atendeu o
trabalhador ou algum médico da confiança do trabalhador.

Qualquer acidente ocorrido


dentro de uma empresa deve
ter uma CAT?
Sim. Muitas empresas emitem a CAT somente em casos em que
é necessário afastamento por mais de 15 dias, ou seja,
afastamento por conta da Previdência Social, mas isto não é o
correto.
O correto é emitir a CAT mesmo se for acidente sem
afastamento. Nos primeiros 15 dias, o afastamento ocorre sob
encargo da empresa. Após os 15 dias, se houver necessidade de
mais tempo de afastamento, este é por conta do INSS.

As doenças do trabalho devem


ter CAT?

SIM.
As doenças do trabalho devem ter CAT, a partir da suspeita de sua
existência.

Se um trabalhador sofreu um
acidente no trânsito, entre sua
casa e seu trabalho, ele tem
direito a CAT?

SIM,
Isto é chamado acidente de trajeto e é considerado uma forma de
acidente de trabalho.

Para entender melhor:

Há três formas de acidente de trabalho:

 O acidente de trabalho típico


 O acidente de trajeto
 Doença de trabalho

Quando o trabalhador sofreu o acidente no trânsito, qualquer que seja o


meio de locomoção, inclusive em veículo de sua propriedade, desde que
no percurso habitual da sua casa ao trabalho ou vice-versa, é reconhecido
como acidente de trajeto, equiparado ao acidente de trabalho.

Quem preenche o campo


¨atestado médico¨ na CAT?

O médico que o assistiu, o médicodo


trabalho ou um médico de confiança. No
entanto, se o campo atestado não estiver
preenchido e assinado, o trabalhador
poderá apresentar o atestado médico
original, conforme:

Instrução Normativa do INSS n°48 de


31/10/2005, que deverá ser grampeado a
CAT, no qual deverá constar a descrição do
atendimento médico realizado, o CID
(Código Internacional de Doenças), o
período provável para o tratamento, a
assinatura e o carimbo do CRM (Conselho
Regional de Medicina), data e carimbo do
médico, seja particular, convênio ou SUS.

Qual a vantagem para o


trabalhador de ter uma CAT?

A vantagem é que a CAT funciona como


um registro de que sua doença ou
acidente pode ser decorrente do
trabalho, o que vai ser comprovado, ou
não, na perícia médica. A partir da
comprovação do nexo causal do
acidente ou doença com o trabalho, o
trabalhador tem direito ao benefício
auxílio-doença acidentário (B91) e não
ao benefício auxílio-doença comum
(B31).
O primeiro (auxílio-doença acidentário)
tem as seguintes vantagensem relação
ao segundo (auxílio-doença):

 Estabilidade de 1 ano no emprego, após a


alta médica do INSS, ou seja após o retorno
ao trabalho;
 Possibilidade de receber auxílio-doença,
espécie de auxílio indenizado que o
trabalhador tem direito quando o acidente
de trabalho ou doença ocupacional;
 Resultar em sequela que implique em
redução de capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia;
 Depósito de FGTS mesmo durante o
período de afastamento;
 Contagem do tempo de afastamento por
auxílio-doença acidentário como tempo de
aposentadoria;
A perícia médica é fundamental na
determinação destas vantagens, por isso, o
trabalhador deve ficar atento a ela, munir-se
dos documentos necessários para que a
comprovação do nexo causal seja feita.

Há dois tipos de auxílio-doença:


O auxílio-doença acidentário (B.91) e oauxílio-
doença previdenciário (B.31). Ambos são pagos pelo
INSS ao trabalhador, a partir de 15 dias de
afastamento do trabalho, quando o trabalhador
ainda se encontra incapacitado para trabalhar.

O que é B.91?
O B.91 é o auxílio-doença por acidente de trabalho /
doença ocupacional ou auxílio-doença acidentário.
O trabalhador faz jus a ele quando há comprovação,
pela perícia médica do INSS, do nexo causal (relação
de causa e efeito entre o trabalho e a doença) entre
o trabalho exercido e o acidente ou doença
apresentada.
Após a alta deste tipo de benefício e consequente
volta ao trabalho, o trabalhador tem 1 ano de
estabilidade no emprego. Após a alta, se houve
redução na capacidade de trabalho devido
sequelas, o trabalhador pode ter direito ao auxílio-
acidente (B.94)(AnexoIII, do Decreto 3048/99).

O que é o B.31?

É o benefício concedido ao trabalhador em


afastamento para tratamento de saúde,
nos casos em que não há comprovação de
nexo causal entre o trabalho exercido e a
doença ou acidente. Neste caso, após a
alta e consequente volta ao trabalho, o
trabalhador:
Não tem direito a nenhum tipo de
benefício indenizatório, mesmo
que tenha restado sequela da
doença ou acidente. Após a alta
também não há estabilidade no
emprego.Salvo em casos que há Convenção Coletiva
determinando o contrário.
Artigo
Publicado em 7 de setembro de 2014 – Olhar do Vale (Jornal)

Estabilidade após retorno de afastamento


por acidente ou doença
Uma informação importante e que o trabalhador, muitas vezes,
desconhece, é sobre os direitos de quem está afastado da
atividade profissional e segurado pelo Instituto Nacional de
Seguridade Social (INSS) por conta de doença ou acidente de
trabalho É importante que o mesmo saiba pontos importantes,
principalmente em relação a estabilidade quando do retorno a
atividade.

No caso do acidente de trabalho, o mesmo passa a ficar segurado


pelo INSS, receber o auxílio acidente. Épreciso que a empresa abra
a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), com todas as
informações acerca do ocorrido, e encaminhe ao INSS. Desde esse
momento, a responsabilidade pelo pagamento do benefício cabe
ao órgão. A CATdeve ter quatro vias: ao empregado, a empresa,
ao sindicato da categoria e ao INSS.

Tanto no caso de quem se acidenta quanto do que busca o auxílio


por doença, os primeiros 15 dias daquele período são de
responsabilidade da empresa custear o salário do mesmo. Após
passar pela perícia médica e obter direito ao benefício, cabe ao
INSS custear o benefício dos 15 dias para frente. O pedido, neste
caso, deve ser feito ao órgão entre o 16º e o 30º dia do mês em
questão, sob o risco de, após este prazo, perder direito e requerer
o benefício.

Publicado em 7 de setembro de 2014 – Olhar do Vale (continuação)

Estabilidade após retorno de afastamento


por acidente ou doença
Outro item importante a se saber diz respeito a estabilidade que
o trabalhador possui quando do retorno a atividade após estar,
como se chamapopularmente, ¨encostado¨pelo INSS. No caso do
acidente de trabalho, quando o trabalhador fica impossibilitado
por um certo período, ao voltar ao trabalho ele tem direito a
estabilidade de 12 meses, independentemente de receber o
benefício do auxílio acidentário ou não. Ou seja, nãopode ser
mandado embora por doze meses – salvo justa causa ou força
maior – e, caso isso ocorra, a empresa fica obrigada a arcar com
todos os custos e encargos daquele período.

O que não ocorre quando o trabalhador retorna a atividade depois


de ficar afastado por doença. Ou seja, no auxílio doença. Neste
caso, independentedo tempo em que ficou sem trabalhar, a
empresa pode demiti-lo a qualquer momento após o retorno, sem
risco de ser penalizada.

Importante ainda observar que o trabalhador somente terá


direito ao benefício se tiver, no mínimo, doze meses de
contribuição ao INSS.

São informações importantes e que dizem respeito ao dia a dia do


trabalhador. Evidente que ninguém quer ficar afastado de suas
atividades dessa forma, por conta de acidente de trabalho ou
doença. Mas é importante que o trabalhador esteja ciente dos
direitos que possui nestes momentos, bem como daquilo que
pode prejudica-lo, também.

O que é e quem tem direito ao auxílio-acidente


Fonte: MPS – 10/09/2008 – Adaptado pelo Guia Trabalhista

O segurado da Previdência Social que sofrer acidente e ficar com sequela irreversível, que reduza
permanentemente sua capacidade de trabalho, tem direito a uma indenização. É o auxílio-
acidente.

Têm direito ao benefício o trabalhador:

 Empregado;
 O trabalhador avulso;
 Segurado especial.

Não recebem esse benefício:

 Empregado doméstico;
 Ocontribuinte individual;
 Facultativo.

Para ter direito ao auxílio-acidente, não é preciso ter tempo mínimo de contribuição, mas o
trabalhador precisa passar pela avaliação da perícia médica.

O valor do auxílio corresponde a 50% do salário do benefício que deu origem ao auxílio-doença
acidentário, corrigido até o mês anterior ao início do auxílio-acidente.

O auxílio passa a ser pago a partir do dia seguinte em que cessa o auxílio-acidente.
O auxílio-acidente, por ter caráter indenizatório, pode ser acumulado com outros benefícios
pagos pela Previdência Social, exceto aposentadoria ou auxílio doença concedido em razão da
mesma patologia que deu origem a sequela.

Essa modalidadede benefício, concedida para segurados que recebiam auxílio-doença


acidentário, deixa de ser paga se o trabalhador se aposentar ou vier a falecer.

Nesses casos, o valor do benefício passa a integrar o cálculo do valor da aposentadoria.

Atualmente, o Instituto Nacional do Seguro Social(INSS) paga, em todo o país, 292.536


indenizações de auxílio-acidente. Desse total, mais da metade – 63,41% - foi concedida antes de
1997 e incorporada as aposentadorias desses segurados.

Perícia Médica

Não há necessidade de requerer o auxílio-acidente. Quando do encerramento do auxílio-doença


acidentário, a perícia médica do INSS reconhecerá o direito ao benefício indenizatório se ficar
caracterizada sequela irreversível.
Auxílio-doença
Ainda na nova normativa, ficou instituída, com efeito imediato, a exclusão
do recebimentode pensão para o dependente condenado por homicídio
doloso que tenha resultado na morte do segurado. Vale lembrar que as
regras para o benefício de pensão por morte instituídas para o Regime Geral
de Previdência Social(RPPS), respeitadas as garantias constitucionais
previstas para servidores públicos.

Em relação ao auxílio-doença, foi estabelecido um teto para o valor de


benefício. O valor do auxílio-doença será limitadoa média da soma dos 12
últimos salários de contribuição, visando evitar situações em que o
benefício fica acima do último salário que o segurado recebia, acarretando
um desincentivo para a volta ao trabalho.

O prazo para que o afastamento do trabalho gere um auxílio-doença, pago


pelo INSS, passou de 15 para 30 dias. Agora afastamentos de até 30 dias
serão de responsabilidade das empresas. O objetivo é estimular as
empresas a investir em saúde e segurança no trabalho.

As alterações para o auxílio-doença passam a vigorar em até 60 dias.

Informações para a Imprensa:

(61) 2021-5109

Ascom/MPS

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