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Conheça a História da Psicologia!

Psicologia = mente (psique) + estudo (logia).

Desde os tempos antigos pensadores, filósofos e teólogos de todas as partes do mundo e


de todas as culturas tentavam entender questões relativas á natureza humana, como a
percepção, a consciência e a loucura. Apesar de esses estudos serem considerados as
primeiras ‘teorias psicológicas’, a psicologia propriamente dita tem suas raízes a partir de
estudos dos filósofos Gregos (datando, aproximadamente, 700 a.C), mas só se separou da
filosofia em meados do século XIX.

Esses estudos iniciais sobre psicologia eram baseados na necessidade de compreensão do


comportamento humano e a maior ferramenta para isso era a observação das cenas
cotidianas. A psicologia entre os Gregos estudava o interior do homem, ou seja, sua alma
ou espírito, já para os Romanos a psicologia relacionava-se com religião, pois a Igreja
Católica detinha o poder do saber e do estudo do psiquismo.

Entre 469 e 399 a.C a psicologia começa a ganhar maior consistência com Sócrates que
professava a espiritualidade e a imortalidade da alma, distinguindo o conhecimento de duas
formas: sensitivo e intelectual. Sua principal preocupação era com o limite que separa os
seres humanos dos animais, postulando que a maior característica humana é a razão que
permite ao homem sobrepor-se aos instintos, pois estes seriam a base para a
irracionalidade.
Fonte: Psizone

Agregando ás contribuições de Sócrates, Platão procura definir uma alma organizada, ou


seja, um lugar para a razão dentro do corpo humano, seus estudos datam de 427 a 347 a.C.
Para ele a razão estaria localizada na cabeça, onde também se encontra a alma e a medula
espinhal era a ligação da alma com o corpo. Os estudos de Platão antecipam teorias
psicológicas que ficaram famosas posteriormente, como: sensação, percepção, memória,
emoção e cognição.

Aristóteles (384 a 322 a.C) traz uma importante contribuição, considerada um avanço para
a época. Os pensadores anteriores acreditam que a alma é separada do corpo, ou seja,
após a morte a alma dissocia-se do corpo falecido e procura um novo corpo para instalar-
se, porém ele aponta que a alma e o corpo não podem ser dissociados. Para ele a psique
seria o princípio ativo da vida.

Aproximadamente em 400 d.C a psicologia estava centrada nos princípios religiosos, pois a
Igreja Católica detinha os estudos e o conhecimento. Foi então que religiosos como São
Tomás de Aquino e Santo Agostinho puderam contribuir para esta ciência.

São Tomás de Aquino dizia que nossos conhecimentos têm origem no geral e no universal,
pois nossos conhecimentos particulares são fruto do que já está fixo nestes conhecimentos.
Já Santo Agostinho usou como base as ideias de Platão, mas complementou dizendo que
a alma também é um elo do homem com Deus.
Avançando para 1443 d.C Nicolau Copérnico causa uma revolução no conhecimento
humano, neste momento da história importantes mudanças estavam acontecendo, pois a
Igreja Católica que declarava Deus como o centro de tudo (teocentrismo) estava perdendo
força e a teoria de Copérnico, que declarava o homem como o centro de tudo, estava
ganhando cada vez mais forças.

Fonte: Humanismo.Webnode

Esse momento foi crucial para a evolução dos estudos sobre o ser humano e suas
particularidades físicas e psicologia, pois as barreiras da religião os estudos puderam ser
expandidos e publicados com maior facilidade e aceitação do público.

Uma visão equivocada da psicologia começou a se espalhar na Alemanha, Wundt começou


a lecionar na Universidade de Leipzig e teve a ideia de publicar uma revista intitulada
‘Pshycological Studies’ (Estudos Psicológicos), mas descobriu que outra revista já utilizava
o mesmo nome, entretanto com temas relacionados com ocultismo e espiritismo. Mais um
passo seria necessário para quebrar o preconceito para com a psicologia e desvincula-la
dos assuntos religiosos.

A psicologia começou a tomar forma e um importante contribuinte para isso foi Wilhelm
Wundt, sozinho ele realizava experiências em um laboratório improvisado em sua casa,
essas experiências e os métodos utilizados foram relatados no livro ‘Contributions to the
theory of sensory perception’ (1858-1862) e o termo ‘psicologia experimental’ foi utilizado
pela primeira vez.
A psicologia cultural, também estudada por Wundt, tratou de várias etapas do
desenvolvimento mental humano manifestado pela linguagem, pelas artes, mitos, costumes
sociais, nas leis e na moral. O impacto dessas constatações foi mais significativo do que o
conteúdo em si, servindo para dividir a psicologia em duas partes: a experimental e a social.

Esses foram os principais gatilhos para estudos


posteriores, diversas outras áreas da psicologia começaram a ser desenvolvidas e
divulgadas ao redor do planeta. Estudiosos conservadores se opunham a muitas novidades
e os mais jovens empenhavam-se nos estudos visando evolução e reconhecimento.

Desta forma essa ciência começou a criar corpo, muitos curiosos por ela se apaixonaram e
dedicaram, com dedicação, anos de suas vidas em prol de estudos, publicações e teorias a
ela relacionados. Hoje a psicologia pode ser caracterizada como o estudo científico da
experiência e do comportamento, isso significa que os psicólogos se interessam pela
vivência e pelos atos das pessoas, além de estudarem sobre a importância das influências
sociais na vida dessas pessoas, tanto diretamente (grupos, família, comunidade) quanto
indiretamente (compreensão e experiências sociais).

Referências Bibliográficas:

CEAG, M ‘Contribuição de Filósofos na Psicologia’, Trabalhos Feitos, Outubro de 2012.


Disponível em <http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Contribui%C3%A7%C3%A3o-De-
Filosofos-Na-Psicologia/394836.html>

GOMES, W ‘A psicologia de Platão e Aristóteles’, Universidade Federal de Minas Gerais.


Disponível em <http://www.fafich.ufmg.br/cogvila/dischistoria/Gomes3.pdf>
Fonte da primeira imagem: Pensamento Psicológico

HAYES, N ‘Psicologia’, Coleção: Em uma semana, Editora Saraiva, 1ª edição, 2014, página
06.

MACHADO, G M ‘História da Psicologia’, InfoEscola. Disponível em


<http://www.infoescola.com/psicologia/historia-da-psicologia/>

SCHULTZ, D P; SCHULTZ S E ‘História da Psicologia Moderna’, Cengage Learning, 9ª


edição, 2009, página 80 a 103.

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