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Entre 469 e 399 a.C a psicologia começa a ganhar maior consistência com Sócrates que
professava a espiritualidade e a imortalidade da alma, distinguindo o conhecimento de duas
formas: sensitivo e intelectual. Sua principal preocupação era com o limite que separa os
seres humanos dos animais, postulando que a maior característica humana é a razão que
permite ao homem sobrepor-se aos instintos, pois estes seriam a base para a
irracionalidade.
Fonte: Psizone
Aristóteles (384 a 322 a.C) traz uma importante contribuição, considerada um avanço para
a época. Os pensadores anteriores acreditam que a alma é separada do corpo, ou seja,
após a morte a alma dissocia-se do corpo falecido e procura um novo corpo para instalar-
se, porém ele aponta que a alma e o corpo não podem ser dissociados. Para ele a psique
seria o princípio ativo da vida.
Aproximadamente em 400 d.C a psicologia estava centrada nos princípios religiosos, pois a
Igreja Católica detinha os estudos e o conhecimento. Foi então que religiosos como São
Tomás de Aquino e Santo Agostinho puderam contribuir para esta ciência.
São Tomás de Aquino dizia que nossos conhecimentos têm origem no geral e no universal,
pois nossos conhecimentos particulares são fruto do que já está fixo nestes conhecimentos.
Já Santo Agostinho usou como base as ideias de Platão, mas complementou dizendo que
a alma também é um elo do homem com Deus.
Avançando para 1443 d.C Nicolau Copérnico causa uma revolução no conhecimento
humano, neste momento da história importantes mudanças estavam acontecendo, pois a
Igreja Católica que declarava Deus como o centro de tudo (teocentrismo) estava perdendo
força e a teoria de Copérnico, que declarava o homem como o centro de tudo, estava
ganhando cada vez mais forças.
Fonte: Humanismo.Webnode
Esse momento foi crucial para a evolução dos estudos sobre o ser humano e suas
particularidades físicas e psicologia, pois as barreiras da religião os estudos puderam ser
expandidos e publicados com maior facilidade e aceitação do público.
A psicologia começou a tomar forma e um importante contribuinte para isso foi Wilhelm
Wundt, sozinho ele realizava experiências em um laboratório improvisado em sua casa,
essas experiências e os métodos utilizados foram relatados no livro ‘Contributions to the
theory of sensory perception’ (1858-1862) e o termo ‘psicologia experimental’ foi utilizado
pela primeira vez.
A psicologia cultural, também estudada por Wundt, tratou de várias etapas do
desenvolvimento mental humano manifestado pela linguagem, pelas artes, mitos, costumes
sociais, nas leis e na moral. O impacto dessas constatações foi mais significativo do que o
conteúdo em si, servindo para dividir a psicologia em duas partes: a experimental e a social.
Desta forma essa ciência começou a criar corpo, muitos curiosos por ela se apaixonaram e
dedicaram, com dedicação, anos de suas vidas em prol de estudos, publicações e teorias a
ela relacionados. Hoje a psicologia pode ser caracterizada como o estudo científico da
experiência e do comportamento, isso significa que os psicólogos se interessam pela
vivência e pelos atos das pessoas, além de estudarem sobre a importância das influências
sociais na vida dessas pessoas, tanto diretamente (grupos, família, comunidade) quanto
indiretamente (compreensão e experiências sociais).
Referências Bibliográficas:
HAYES, N ‘Psicologia’, Coleção: Em uma semana, Editora Saraiva, 1ª edição, 2014, página
06.