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Universidade Federal de Mato Grosso

Efeito do ambiente na expressão gênica


Interação genótipos por ambientes
EXPRESSÃO FENOTÍPICA

Fenótipo = Genótipo + Ambiente

Clone de eucalipto
Leitegada da Raça Landrace
EFEITO DO AMBIENTE NA
MANIFESTAÇÃO FENOTÍPICA

1. Efeito da Temperatura
2. Efeito da Luz
3. Efeito da Nutrição
4. Efeito hormonais
EFEITO DA TEMPERATURA

Alelo ch (Enz. Tirosinase termo-sensível)

Substrato Melanina

ch < 2º C Corpo todo pigmentado

ch > 29º C Corpo todo branco


EFEITO DA TEMPERATURA

W – flores vermelhas
w – flores brancas

W__ flores vermelhas


W__ > 30º C – flores brancas

ww - flores brancas em
qualquer temperatura

Primula sinensis
EFEITOS DO AMBIENTE NA EXPRESSÃO GÊNICA

EFEITO DA LUZ

Ex.1 - Produção de clorofila nas plantas


Milho:
mutante albino

Ausência de luz _ albina

Fenótipo albino é uma fenocópia


do mutante albino

FENOCÓPIA – Fenótipo induzido


por fatores ambientais e
semelhante a outro determinado
geneticamente.
EFEITO DA LUZ

Síntese de vitamina D em suínos e aves

Animais criados em ambientes cobertos


necessitam de suplementação de vitamina D
EFEITOS DO AMBIENTE NA EXPRESSÃO GÊNICA

EFEITO DA NUTRIÇÃO

Ex.1 – Deficiência de nutrientes no solo


Sintomas de deficiências
nutricionais em milho
EFEITOS DO AMBIENTE NA EXPRESSÃO GÊNICA

EFEITO DA NUTRIÇÃO

Ex.2 – Gordura em coelhos (branca ou amarela)

Alelo a – amarela
Alelo A – enzima atua catalizando a xantofila em
pigmento incolor

Coelhos aa – alimentos não verdes – Gordura branca


(Fenocópia)
Gordura branca em animais Gordura amarela em animais
alimentados sem pastagem alimentados com pastagem
EFEITO DA NUTRIÇÃO

Operárias:
alimentadas com mel comum

Abelha Rainha:
alimentada com geléia real
EFEITOS DO AMBIENTE NA EXPRESSÃO GÊNICA

EFEITOS HORMONAIS

Ex.1 – Plantas braquíticas em milho


Alelo br2 – mutante braquítico

Aplicação do hormônio
Giberelina: planta normal
EFEITOS DO AMBIENTE NA EXPRESSÃO GÊNICA

EFEITOS HORMONAIS

Ex.2 – Reversão sexual em Tilápia


Alevinos - hormônios masculinizantes
A variação fenotípica devido a alterações do ambiente
é comumente adaptativa.
Planta Aquática
(Ranunculus aquatilis)
PENETRÂNCIA
É a porcentagem de indivíduos de uma população
com um dado genótipo, que expressa o fenótipo
correspondente.
PENETRÂNCIA COMPLETA
É quando um alelo produz o fenótipo
correspondente sempre que estiver presente em
condições de se expressar.
PENETRÂNCIA INCOMPLETA
É quando apenas uma parcela dos indivíduos
com o mesmo genótipo expressa o fenótipo
correspondente.
EXPRESSIVIDADE
Corresponde ao modo de expressão do
alelo.

EXPRESSIVIDADE UNIFORME
Ocorre quando um alelo expressa sempre um
único tipo de fenótipo.

EXPRESSIVIDADE VARIÁVEL
Quando a expressão do alelo resulta no
aparecimento de vários padrões de fenótipos
ou vários graus de expressão.
EXPRESSÃO FENOTÍPICA

Penetrância Incompleta

Expressividade Variável

Penetrância Incompleta e
Expressividade Variável
Sementes de
feijão Cv
‘Carioca’

L – listras marrons
l – sem listras

5% sementes da Cv. ‘Carioca’ não apresentam listras

Penetrância do alelo L é de 95%


Expressividade do alelo L é variável
Proporções fenotípicas nas gerações F1 e F2
obtidas do cruzamento das cultivares de feijão
Carioca e Mulatinho
Penetrância do alelo L - 95%

Genitores Carioca x Mulatinho

Genótipos LL ll

Fenótipos com listras sem listras

F1
Genótipos Ll
Fenótipos 95% com listras e 5% sem
listras
F2: 71,25% com listras
F2
28,75% sem listras
Expressividade variável

Cada um destes cães tem o alelo


SP, responsável pelas manchas na
pelagem.
INTERAÇÃO
GENÓTIPOS X AMBIENTES (GA)

F = G + A + GA
A interação GxA é caraterizada quando o comportamento
dos genótipos (linhagens, hibridos, clones, raças,..) não
são coincidentes nos diferentes ambientes.

Reação de linhagens de feijão a três


raças de C. lindemuthianum - antracnose
Linhagens Raças do patógeno
81 89 119
Carioca S* S S
Carioca MG S R S

CI-140 R S S
Produtividade de grãos, em t/ha, de cultivares de feijão
testadas em três localidades com diferentes condições
de temperatura, na Colômbia.
Localidade

Cultivares Santa Fé Popayan Pasto Média das


(alta temp.) (temp. moderada) (baixa temp.) cultivares

P 589 2,23 3,10 0,00 1,78


S 215-N 2,22 2,27 0,00 1,65
Jamaica 1,53 3,27 0,19 1,66
Linea 29 2,10 3,22 0,00 1,77
Diacol Andino 0,02 1,88 1,32 1,07

Cargamanto 0,02 1,83 0,94 0,93


Média 1,35 2,67 0,41
ESTIMATIVAS DA CONTRIBUIÇÃO DO
EFEITO DOS GENÓTIPOS, DOS
AMBIENTES E DA INTERAÇÃO
GENÓTIPOS x AMBIENTES NA
VARIAÇÃO FENOTÍPICA

Produtividade de grãos de arroz (t/ha) nas localidades A,


B e C no estado de Minas Gerais
CASO 1
Cultivar Locais Totais
A B C
Guarani 2,5 3,0 2,0 7,5
Douradão 2,0 2,5 1,5 6,0
IAC-47 1,5 2,0 1,0 4,5
Totais 6,0 7,5 4,5 18,0

SQ Total = 3,0 SQ Locais = 1,5


SQ Cult = 1,5 SQ Interação= 0

Não há
Produção (t/ha)

3.5
3 Guarani
2.5 Douradão interação
2 IAC-47
1.5
1
0.5
0
C A B
Locais
CASO 2
Cultivar Locais Totais
D E F
Guarani 3,0 2,5 1,7 7,2
Douradão 2,5 2,2 1,4 6,1
IAC-47 2,0 1,8 1,3 5,1
Totais 7,5 6,5 4,4 18,4
SQ Total = 2,5022 SQ Locais = 1,6689
SQ Cult = 0,7356 SQ Interação= 0,0977
Produção (t/ha)

3.5
3 Guarani Interação
2.5
2
Douradão Simples
1.5
IAC-47
1
0.5
0
F E D
Locais
CASO 3
Cultivar Locais Totais
G H I
Guarani 3,0 2,0 2,4 7,4
Douradão 2,5 2,5 2,2 7,2
IAC-47 2,0 1,8 2,8 6,6
Totais 7,5 6,3 7,4 21,2
SQ Total = 1,2422 SQ Locais = 0,2956
SQ Cult = 0,1156 SQ Interação= 0,8310
Produção (t/ha)

3.5
3 IAC-47 Interação
2.5
2
Guarani Complexa
1.5 Douradão
1
0.5
0
H G I
Locais
• A primeira preocupação ao iniciar o
programa de melhoramento é definir se o
objetivo é obter:

– Cultivares produtivas em vários


ambientes;
– Cultivares adaptadas a ambientes
específicos.
• Desafio na recomendação de cultivares!

Avaliação deve ser feita em diferentes:


• Locais
• Anos
• Evidencia interação GxA, GxL, GxLxA
• Se as interações GxE são significativas –
interpretação dos dados – tipo de interação
As causas da Interação GxE
• Fatores previsíveis
– Fotoperíodo; tipo de solo; fertilidade do solo;
toxicidade por alumínio; época de semeadura;
práticas agrícolas

• Fatores imprevisíveis
– distribuição pluviométrica; umidade relativa do ar;
temperatura atmosférica e do solo; patógenos e
insetos
As causas da Interação GxE
• Ponto de vista evolutivo

– ADAPTAÇÃO

Adaptação diferencial dos genótipos a


condições específicas do ambiente
TÉCNICAS PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DA
INTERAÇÃO GENÓTIPOS X AMBIENTES

1. Identificar cultivares específicas para cada


ambiente;
2. Zoneamento ecológico – estratificação de
ambientes;
3. Identificação de cultivares com maior
estabilidade e adaptabilidade fenotípica;
• Adaptabilidade e estabilidade fenotípica
– Adaptabilidade

Capacidade potencial dos genótipos para assimilar


vantajosamente o estímulo ambiental

– Estabilidade

Capacidade dos genótipos de exibirem um


desempenho o mais constante possível, em função das
variações do ambiente

“Avaliação da resposta diferencial dos genótipos à


variação das condições do ambiente”
• Métodos para análise de estabilidade
- Estabilidade no sentido biológico, equivale ao cultivar que
mostra um desempenho constante com a variação do
ambiente;

- LIN et al. (1986) comentam que esse tipo de estabilidade


pode ser medido simplesmente a partir da estimativa da
variância de cada cultivar nos diferentes ambientes, isto
é, pode ser utilizada a estimativa do CV.

• O CVi é uma medida que expressa o desvio padrão da


cultivar i nos k ambientes
Vi
CVi  100
yi
Ex: Análise conjunta para produtividade média (kg/ha)
de 9 linhagens de algodão em 10 locais no nordeste
brasileiro:
FV GL QM
Rep/locais 50 440.810**
Locais (i) 9 51.897.801,21**
Linhagens (C) 8 3.883.775,52**
LxC 72 505.042,00**
Erro 400 181.416,00
Média 1.581
CV 26,94
Ex: Produtividade média (kg/ha) de 9 linhagens de
algodão em 10 locais no nordeste brasileiro:
Cultivares CV % Média
1 67,24 1764
2 64,25 1626
3 66,99 1712
4 58,03 1697
5 63,57 1695
6 54,46 939
7 64,98 1695
8 59,91 1630
9 66,20 1474
r = 0,68
METODOLOGIAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE
CULTIVARES MAIS ESTÁVEIS E ADAPTADAS

1. Metodologia de Wricke e Weber (1986)

2. Metodologia do Annichiarico (1992)

3. Metodologia de Lin & Binns (1988)


Método da Ecovalência Wricke e Weber (1986)

- Estima uma medida denominada de “ecovalência” que


determina a contribuição de cada linhagem e/ou cultivar
para a interação

- Quanto menor o valor de Wi2 mais adaptado é o genótipo

- A ecovalência da linhagem i consiste na soma de


quadrados dos efeitos da interação da linhagem i com os
distintos ambientes em que essa cultivar foi avaliada,
sendo denotada por

Wi2 = ∑(Yij – Yi. – Y.j – Y.. )2


ANÁLISE DE ESTABILIDADE - MÉTODO DE WRICKE

====================================================
Programa GENES WRICKE - 1965
Arquivo de dados : C:\Program Files\GENES\wricke.dat
Número de variáveis : 1
Arquivo com os QMR : C:\Program Files\GENES\we.dat
Arquivo com os QMB :
Número de genótipos : 21
Número de ambientes : 11
Número de repetições : 3
Graus de Lib.Resíduo : 440
Data 06-10-2008

====================================================
Estimativas das Ecovalências
________________________________________________________________________________
Genótipos Ecovalência (Wi) Wi (%)
________________________________________________________________________________
1 425452,4169 3,55151
2 466399,4376 3,89332
3 762562,1934 6,365571
4 708295,0512 5,91257
5 811149,1506 6,771156
6 663875,3826 5,541772
7 258928,7898 2,161436
8 591968,8674 4,941524
9 285462,6795 2,382931
10 610666,2519 5,097603
11 747598,6821 6,240661
12 823413,87 6,873537
13 238783,4727 1,993271
14 716511,4371 5,981157
15 670680,9594 5,598582
16 488920,9044 4,08132
17 386142,7833 3,223369
18 281059,3083 2,346173
19 701186,6007 5,853231
20 555768,756 4,63934
21 784651,8075 6,549966
________________________________________________________________________________
TOTAL 11979478,8024
ANÁLISE DE ESTABILIDADE - MÉTODO DE
ANNICHIARICO

- Se for escolhida uma dada cultivar, qual o risco que


esta possa ter desempenho abaixo da média geral
das demais?

- Estima o risco da adoção de uma cultivar em


relação a qualquer uma das demais em avaliação.
ANÁLISE DE ESTABILIDADE - MÉTODO DE
ANNICHIARICO
======================================================
Programa GENES Annicchiarico
Arquivo de dados : C:\Program Files\GENES\wricke.dat
Número de variáveis : 1
Arquivo com os QMR : C:\Program Files\GENES\we.dat
Arquivo com os QMB :
Número de genótipos : 21
Número de ambientes : 11
Número de repetições : 3
Graus de Lib.Resíduo : 440
Data 06-10-2008
======================================================
Genot Média orig. Média-% Desvio-% Índice de Confiança
_____________________________________________________________________________
___
1 1086,95 101,73 14,52 97,76
2 1077,14 100,59 11,08 97,56
3 1015,18 92,97 16,47 88,46
4 1148,92 107,46 15,22 103,30
5 1050,61 96,66 14,47 92,70
6 1168,74 111,73 18,11 106,77
7 1164,22 109,34 10,44 106,49
8 1064,94 99,84 14,28 95,93
9 1065,84 98,19 10,49 95,32
10 1079,94 99,38 12,69 95,91
11 1031,8 96,20 16,97 91,56
12 1019,34 93,00 18,63 87,91
13 1118,83 105,52 8,26 103,26
14 1085,35 99,78 17,36 95,03
15 1114,15 103,67 13,32 100,03
16 1077,24 101,46 12,91 97,93
17 985,9 91,69 10,65 88,77
18 1093,75 101,64 9,48 99,05
19 982,62 90,94 16,79 86,35
20 1109,16 103,78 14,94 99,70
21 1025,88 94,33 17,30 89,60
_____________________________________________________________________________
__
ANÁLISE DE ADAPTABILIDADE

MÉTODO DE LIN & BINNS (1988)

- Permite identificar qual(is) cultivar(es) se aproxima(m) do


máximo na maioria dos ambientes.

-Pi é o índice de estabilidade da cultivar i em relação ao


máximo

- Quanto menor o valor de Pi mais adaptada é a cultivar


ANÁLISE DE ADAPTABILIDADE – MÉTODO DE LIN &
BINNS (1988)

Cultivar Pi Contribuição para interação


1 34,81 17,74
3 49,73 28,90
7 52,33 33,15
4 53,59 32,66
5 55,42 33,19
2 73,40 53,26
8 104,24 52,07
9 142,39 114,43
6 799,34 513,51
A seguir estão apresentados as notas de reação ao patógeno
Colletotrichum lindeuthianum (causador da antracnose do feijoeiro)
de algumas linhagens avaliadas em diferentes ambientes do Brasil.

A) Quais as causas de variação nas notas de antracnose?

B) Considerando apenas o ambiente B, sugira valores para o


ambiente D de modo que a interação seja nula.

A B C D

BRSMG Talismã 0.2 1.2 0.7

Pérola 0.6 0.7 0.6

Valente 0.8 0.8 0.5


A seguir estão apresentados os dados do número de
percevejos por amostra, obtidos em algumas cultivares de
algodão avaliadas em localidades do Brasil.
a) Na expressão fenotípica há a presença da interação
genótipos x ambientes?
b) Simule valores para Uberlândia de modo que não
ocorra interação genótipos por ambientes em relação a
Sinop.

Cultivares Limeira (SP) Sinop (MT) Uberlândia (MG)


A 8 30
B 6 24
C 4 18

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