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DE MINAS GERAIS
PMMG
Soldado
ÍNDICE
PORTUGUÊS
1. Domínio da Expressão Escrita (redação). ..................................................................................................... 1
2. Adequação Conceitual. ................................................................................................................................. 2
3. Pertinência, relevância e articulação dos argumentos. ................................................................................. 2
4. Seleção Vocabular. ........................................................................................................................................ 2
5. Estudo de texto (questões objetivas sobre um texto de conteúdo literário ou informativo ou crônica). ....... 2
6. Ortografia. ....................................................................................................................................................41
7. Acentuação gráfica. .....................................................................................................................................43
8. Pontuação. ...................................................................................................................................................44
9. Estrutura e Formação de Palavras. .............................................................................................................48
10. Classes de Palavras. .................................................................................................................................64
11. Frase, Oração e Período. ..........................................................................................................................64
12. Termos da oração. .....................................................................................................................................64
13. Período Composto. ....................................................................................................................................28
14. Funções sintáticas dos pronomes relativos. .............................................................................................52
15. Emprego de nomes e pronomes. ..............................................................................................................44
16. Emprego de tempos e modos verbais. ......................................................................................................56
17. Regência Verbal e Nominal (crase). ..........................................................................................................64
18. Concordância Verbal e Nominal. ...............................................................................................................66
19. Orações reduzidas. ....................................................................................................................................66
20. Colocação pronominal. ..............................................................................................................................69
21. Estilística. ...................................................................................................................................................69
22. Figuras de Linguagem. ...............................................................................................................................70
MATEMÁTICA
1. Conjuntos numéricos (operações básicas, propriedades, múltiplos e divisores, máximo divisor comum,
mínimo múltiplo comum e radicais). .................................................................................................................. 1
2. Polinômios (operações básicas: adição, subtração, multiplicação e divisão). ............................................69
3. Produtos notáveis. .......................................................................................................................................34
4. Equações do 1º e 2º graus. .........................................................................................................................34
5. Inequações do 1º e 2º graus. ......................................................................................................................34
6. Sistemas de equações do 1º e 2º graus. ....................................................................................................34
7. Sistema legal de unidade de medida. .........................................................................................................32
8. Razões e proporções. ..................................................................................................................................25
9. Grandezas diretas e inversamente proporcionais. ......................................................................................25
10. Regra de três simples e composta. ...........................................................................................................29
11. Funções. ....................................................................................................................................................42
12. Função exponencial. ..................................................................................................................................59
13. Probabilidade. ............................................................................................................................................64
14. Matemática financeira.................................................................................................................................30
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GEOGRAFIA
Geografia Geral:
1. O espaço natural e econômico. ..................................................................................................................... 1
2. Orientação, localização, representação da Terra e fusos horários. .............................................................. 3
3. Características e movimentos. ...................................................................................................................... 7
4. Evolução da Terra. ........................................................................................................................................ 7
5. Relevo terrestre e seus agentes. ................................................................................................................... 9
6. A atmosfera e sua dinâmica. .......................................................................................................................14
7. Geopolítica. ..................................................................................................................................................15
8. Atualidade. ...................................................................................................................................................15
9. Política. ........................................................................................................................................................15
10. Conflitos. ....................................................................................................................................................15
11. Globalização. .............................................................................................................................................17
12. Cartografia. ................................................................................................................................................17
13. Educação Ambiental. ..................................................................................................................................18
Geografia do Brasil:
1. Tempo. .........................................................................................................................................................18
2. Clima. ...........................................................................................................................................................18
3. Aspectos demográficos: conceitos fundamentais. ......................................................................................19
4. Comércio. ....................................................................................................................................................23
5. Recursos naturais e extrativismo mineral. ...................................................................................................24
6. Fontes de energia. .......................................................................................................................................25
7. Indústria. ......................................................................................................................................................26
8. Agricultura. ...................................................................................................................................................27
9. Regiões Brasileiras: aspectos naturais, humanos, políticos e econômicos. ................................................30
HISTÓRIA DO BRASIL
1. A Era Vargas. ................................................................................................................................................ 1
2. A terceira República. ..................................................................................................................................... 4
3. O Regime Militar e A Nova República. .......................................................................................................... 7
4. Situação econômica pós 1964. ...................................................................................................................12
5. Redemocratização do país. .........................................................................................................................14
6. Diretas Já. ....................................................................................................................................................14
7. A Nova República. .......................................................................................................................................14
8. Governo Sarney. ..........................................................................................................................................15
9. Governo Collor. ............................................................................................................................................15
10. Governo Itamar e a eleição de Fernando Henrique Cardoso. ..................................................................16
11. Governo Fernando Henrique Cardoso. .....................................................................................................16
12. Eleição e primeiro mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ......................................................16
13. A sociedade brasileira na atualidade..........................................................................................................23
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
1. Conceitos Básicos de Computação: computadores, componentes de hardware e software de computado-
res. ..................................................................................................................................................................... 1
2. Sistema operacional Windows XP, 7 e Linux: Introdução, arquivos, pastas, navegador, correio eletrônico,
principais programas, compartilhamentos, impressão e áreas de transferência. ...........................................19
3. Conhecimentos de Processadores de texto (Microsoft Office Word/open Office writer): operações básicas,
digitação de textos, formatação, cabeçalho, rodapé e tabelas. ......................................................................57
4. Conhecimentos de Planilha Eletrônica (Microsoft Office Excel/open Office e calc): operações básicas,
fórmulas, funções, pastas e formatação. .........................................................................................................84
5. Noções de rede de computadores: conceitos e serviços relacionados à Internet, tecnologias e protocolos
da internet, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à internet/intranet. ................................123
6. Ferramentas e aplicativos comerciais de navegação na internet e correio eletrônico. ............................127
7. Conceitos básicos sobre os principais aplicativos comerciais para antivírus e procedimentos de seguran-
ça. ..................................................................................................................................................................150
8. Noções de software livre/licenciamento. ....................................................................................................170
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
APOSTILAS OPÇÃO
Domínio da Expressão Escrita (redação). A obediência ao padrão culto da língua, regido por normas gramaticais,
linguísticas e de grafia, garante a eficácia da comunicação. Uma frase
gramaticalmente incorreta, sintaticamente mal estruturada e grafada com
A linguagem escrita tem identidade própria e não pretende ser mera erros é, antes de tudo, uma mensagem ininteligível, que não atinge o
reprodução da linguagem oral. Ao redigir, o indivíduo conta unicamente objetivo de transmitir as opiniões e ideias de seu autor.
com o significado e a sonoridade das palavras para transmitir conteúdos
complexos, estimular a imaginação do leitor, promover associação de ideias Tipos de redação. Todas as formas de expressão escrita podem ser
e ativar registros lógicos, sensoriais e emocionais da memória. classificadas em formas literárias -- como as descrições e narrações, e
nelas o poema, a fábula, o conto e o romance, entre outros -- e não-
Redação é o ato de exprimir ideias, por escrito, de forma clara e orga- literárias, como as dissertações e redações técnicas.
nizada. O ponto de partida para redigir bem é o conhecimento da gramática
do idioma e do tema sobre o qual se escreve. Um bom roteiro de redação Descrição. Descrever é representar um objeto (cena, animal, pessoa,
deve contemplar os seguintes passos: escolha da forma que se pretende lugar, coisa etc.) por meio de palavras. Para ser eficaz, a apresentação das
dar à composição, organização das ideias sobre o tema, escolha do voca- características do objeto descrito deve explorar os cinco sentidos humanos
bulário adequado e concatenação das ideias segundo as regras linguísticas -- visão, audição, tato, olfato e paladar --, já que é por intermédio deles que
e gramaticais. o ser humano toma contato com o ambiente.
Para adquirir um estilo próprio e eficaz é conveniente ler e estudar os A descrição resulta, portanto, da capacidade que o indivíduo tem de
grandes mestres do idioma, clássicos e contemporâneos; redigir frequen- perceber o mundo que o cerca. Quanto maior for sua sensibilidade, mais
temente, para familiarizar-se com o processo e adquirir facilidade de ex- rica será a descrição. Por meio da percepção sensorial, o autor registra
pressão; e ser escrupuloso na correção da composição, retificando o que suas impressões sobre os objetos, quanto ao aroma, cor, sabor, textura ou
não saiu bem na primeira tentativa. É importante também realizar um sonoridade, e as transmite para o leitor.
exame atento da realidade a ser retratada e dos eventos a que o texto se Narração. O relato de um fato, real ou imaginário, é denominado narra-
refere, sejam eles concretos, emocionais ou filosóficos. O romancista, o ção. Pode seguir o tempo cronológico, de acordo com a ordem de sucessão
cientista, o burocrata, o legislador, o educador, o jornalista, o biógrafo, dos acontecimentos, ou o tempo psicológico, em que se privilegiam alguns
todos pretendem comunicar por escrito, a um público real, um conteúdo que eventos para atrair a atenção do leitor. A escolha do narrador, ou ponto de
quase sempre demanda pesquisa, leitura e observação minuciosa de fatos vista, pode recair sobre o protagonista da história, um observador neutro,
empíricos. A capacidade de observar os dados e apresentá-los de maneira alguém que participou do acontecimento de forma secundária ou ainda um
própria e individual determina o grau de criatividade do escritor. espectador onisciente, que supostamente esteve presente em todos os
Para que haja eficácia na transmissão da mensagem, é preciso ter em lugares, conhece todos os personagens, suas ideias e sentimentos.
mente o perfil do leitor a quem o texto se dirige, quanto a faixa etária, nível A apresentação dos personagens pode ser feita pelo narrador, quando
cultural e escolar e interesse específico pelo assunto. Assim, um mesmo é chamada de direta, ou pelas próprias ações e comportamentos deste,
tema deverá ser apresentado diferentemente ao público infantil, juvenil ou quando é dita indireta. As falas também podem ser apresentadas de três
adulto; com formação universitária ou de nível técnico; leigo ou especializa- formas: (1) discurso direto, em que o narrador transcreve de forma exata a
do. As diferenças hão de determinar o vocabulário empregado, a extensão fala do personagem; (2) discurso indireto, no qual o narrador conta o que o
do texto, o nível de complexidade das informações, o enfoque e a condução personagem disse, lançando mão dos verbos chamados dicendi ou de
do tema principal a assuntos correlatos. elocução, que indicam quem está com a palavra, como por exemplo "dis-
Organização das ideias. O texto artístico é em geral construído a partir se", "perguntou", "afirmou" etc.; e (3) discurso indireto livre, em que se
de regras e técnicas particulares, definidas de acordo com o gosto e a misturam os dois tipos anteriores.
Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc- O TEXTO ARGUMENTATIVO
nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
• Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das
transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer
através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje- tema ou assunto.
tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar,
cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve,
que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve
vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da
• Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo
personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos,
que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da
pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen-
opinião.
to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-
cial e econômico . Geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes:
• Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o a introdução, na qual é apresentada a ideia principal ou tese;
observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal; e
para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as a conclusão. Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser
partes mais típicas desse todo. de diferentes tipos: exemplos, comparação, dados históricos, dados estatís-
• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos tico, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos - enfim
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor tem
visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e consistência. A conclusão pode apresentar uma possível solução/proposta
típicos. ou uma síntese. Deve utilizar título que chame a atenção do leitor e utilizar
• Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, variedade padrão de língua.
que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de
A linguagem normalmente é impessoal e objetiva.
um incêndio, de uma briga, de um naufrágio.
• Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge- O roteiro da persuasão para o texto argumentativo:
rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu-
lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É Na introdução, no desenvolvimento e na conclusão do texto argumen-
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer tativo espera-se que o redator o leitor de seu ponto de vista. Alguns recur-
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- sos podem contribuir para que a defesa da tese seja concluída com suces-
mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. so. Abaixo veremos algumas formas de introduzir um parágrafo argumenta-
tivo:
TEXTO DISSERTATIVO • Declaração inicial: É uma forma de apresentar com assertivi-
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons- dade e segurança a tese.
ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques-
tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever ‘ A aprovação das Cotas para negros vem reparar uma divida moral e
com clareza, coerência e objetividade. um dano social. Oferecer oportunidade igual de ingresso no Ensino Superi-
or ao negro por meio de políticas afirmativas é uma forma de admitir a
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir diferença social marcante na sociedade e de igualar o acesso ao mercado
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como de trabalho.’
finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão.
• Interrogação: Cria-se com a interrogação uma relação próxima
com o leitor que, curioso, busca no texto resposta as perguntas feitas na
A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan-
introdução.
do o contexto.
‘ Por que nos orgulhamos da nossa falta de consciência coletiva? Por
Quanto à forma, ela pode ser tripartida em : que ainda insistimos em agir como ‘espertos’ individualistas?’
• Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda-
mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob- • Citação ou alusão: Esse recurso garante à defesa da tese cará-
jetiva da definição do ponto de vista do autor. ter de autoridade e confere credibilidade ao discurso argumentativo, pois
• Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo- se apoia nas palavras e pensamentos de outrem que goza de prestigio.
cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan- ‘ As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não
tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem
articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num as costas e irem embora’. O comentário do fotógrafo Sebastião Salgado
conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de- sobre o que presenciou na Ruanda é um chamado à consciência públi-
sencadeia a conclusão. ca.’’
• Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia
central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in- • Exemplificação: O processo narrativo ou descritivo da exempli-
trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para ficação pode conferir à argumentação leveza a cumplicidade. Porém,
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer deve-se tomar cuidado para que esse recurso seja breve e não interfira
em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese no processo persuasivo.
e opinião.
C - Coesão: uma frase com erro de coesão pode tornar um contexto indeci- IMINENTE - EMINENTE
frável. Contexto: é o conjunto de ideias que formam um texto ® o conteú-
do. T – Texto: basicamente, é um conjunto de IDEIAS (Assun-
to) ORGANIZADAS (Estrutura). (INTRODUÇÃO-ARGUMENTAÇÃO-
D - Deduzir: deduz- se somente através do que o texto informa. CONCLUSÃO)
E - Erros de Interpretação: U – Uma vez, contaram a você que existem a ótica do escritor e a ótica do
• Extrapolação ( viagem ): é proibido viajar. Não se pode permitir que o leitor. É MENTIRA! Você deve responder às questões de acordo com o
pensamento voe. escritor.
• Redução: síntese serve apenas para facilitar o entendimento do contexto
e para fixar a ideia principal. Na hora de responder lê-se o texto novamente. V – Vícios: esses “errinhos” do cotidiano atrapalham muito na interpreta-
• Contradição: é proibido contradizer o autor. Só se contradiz se solicitado. ção. Não deixe que eles interfiram no seu conhecimento.
F – Figuras de linguagem: conhecê-las bem ajudam a compreender o X – Xerocar os conteúdos, isto é, decorá-los não é o suficiente: é necessá-
texto e, até, as questões. rio raciocinar.
G – Gramática: é a “alma” do texto. Sem ela, não haverá texto interpretá- Z – Zebra não existe: o que existe é a falta de informação. Portanto, infor-
vel. Portanto, estude-a bastante. me-se!
Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários: A ideia principal, como você pode observar, refere-se a uma ação peri-
gosa, agravada pelo aparecimento de um trem. As ideias secundárias
a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua ideia central; complementam a ideia principal, mostrando como o primo do narrador
b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto; conseguiu sair-se da perigosa situação em que se encontrava.
c) reconhecer os argumentos que dão sustentação a ideia central; Os parágrafos devem conter apenas uma ideia principal acompanhado
d) identificar as objeções à ideia central; de ideias secundárias. Entretanto, é muito comum encontrarmos, em pará-
e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da ideia grafos pequenos, apenas a ideia principal. Veja o exemplo:
central;
f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazen- O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio.
do o mesmo com as questões e as alternativas;
Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram
g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”;
aproveitar o bom tempo. Pegaram um animal, montaram e seguiram con-
h) se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto;
tentes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe.
Língua Portuguesa 7 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Nesse trecho, há dois parágrafos. A comunicação não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode
transformar-se, através do tempo, e, se compararmos textos antigos com
No primeiro, só há uma ideia desenvolvida, que corresponde à ideia atuais, perceberemos grandes mudanças no estilo e nas expressões. Por
principal do parágrafo: O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio. que as pessoas se comunicam de formas diferentes? Temos que conside-
No segundo, já podemos perceber a relação ideia principal + ideias rar múltiplos fatores: época, região geográfica, ambiente e status cultural
secundárias. Observe: dos falantes.
Ideia principal: Há uma língua-padrão? O modelo de língua-padrão é uma decorrência
dos parâmetros utilizados pelo grupo social mais culto. Às vezes, a mesma
Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram pessoa, dependendo do meio em que se encontra, da situação sociocultural
aproveitar o bom tempo. dos indivíduos com quem se comunica, usará níveis diferentes de língua.
Ideia secundárias: Dentro desse critério, podemos reconhecer, num primeiro momento, dois
tipos de língua: a falada e a escrita.
Pegaram um animal, montaram e seguiram contentes pelos campos,
levando um farto lanche, preparado pela mãe. A língua falada pode ser culta ou coloquial, vulgar ou inculta, regional,
grupal (gíria ou técnica). Quando a gíria é grosseira, recebe o nome de
Agora que já vimos alguns exemplos, você deve estar se perguntando: calão.
“Afinal, de que tamanho é o parágrafo?”
Quando redigimos um texto, não devemos mudar o registro, a não ser
Bem, o que podemos responder é que não há como apontar um pa- que o estilo permita, ou seja, se estamos dissertando – e, nesse tipo de
drão, no que se refere ao tamanho ou extensão do parágrafo. redação, usa-se, geralmente, a língua-padrão – não podemos passar desse
nível para um como a gíria, por exemplo.
Há exemplos em que se veem parágrafos muito pequenos; outros, em
que são maiores e outros, ainda, muito extensos. Variação linguística: como falantes da língua portuguesa, percebe-
mos que existem situações em que a língua apresenta-se sob uma forma
Também não há como dizer o que é certo ou errado em termos da ex-
bastante diferente daquela que nos habituamos a ouvir em casa ou nos
tensão do parágrafo, pois o que é importante mesmo, é a organização das
meios de comunicação. Essa diferença pode manifestarse tanto pelo voca-
ideias. No entanto, é sempre útil observar o que diz o dito popular – “nem
bulário utilizado, como pela pronúncia ou organização da frase.
oito, nem oitenta…”.
Nas relações sociais, observamos que nem todos falam da mesma
Assim como não é aconselhável escrevermos um texto, usando apenas
forma. Isso ocorre porque as línguas naturais são sistemas dinâmicos e
parágrafos muito curtos, também não é aconselhável empregarmos os
extremamente sensíveis a fatores como, por exemplo, a região geográfica,
muito longos.
o sexo, a idade, a classe social dos falantes e o grau de formalidade do
Essas observações são muito úteis para quem está iniciando os traba- contexto. Essas diferenças constituem as variações linguísticas.
lhos de redação. Com o tempo, a prática dirá quando e como usar parágra-
Observe abaixo as especificidades de algumas variações:
fos – pequenos, grandes ou muito grandes.
1. Profissional: no exercício de algumas atividades profissionais, o
Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia
domínio de certas formas de línguas técnicas é essencial. As variações
principal e outras secundárias. Isso não significa, no entanto, que sempre a
profissionais são abundantes em termos específicos e têm seu uso restrito
ideia principal apareça no início do parágrafo. Há casos em que a ideia
ao intercâmbio técnico.
secundária inicia o parágrafo, sendo seguida pela ideia principal. Veja o
exemplo: 2. Situacional: as diferentes situações comunicativas exigem de um
mesmo indivíduo diferentes modalidades da língua. Empregam-se, em
As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo
situações formais, modalidades diferentes das usadas em situações infor-
estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de
mais, com o objetivo de adequar o nível vocabular e sintático ao ambiente
um terremoto.
linguístico em que se está.
Observe que a ideia mais importante está contida na frase: “Logo per-
3. Geográfica: há variações entre as formas que a língua portuguesa
cebi que se tratava de um terremoto”, que aparece no final do parágrafo.
assume nas diferentes regiões em que é falada. Basta prestar atenção na
As outras frases (ou ideias) apenas explicam ou comprovam a afirmação:
expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas
“as estacas tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu
variações regionais constituem os falares e os dialetos. Não há motivo
violentamente sob meus pés” e estas estão localizadas no início do pará-
linguístico algum para que se considere qualquer uma dessas formas
grafo.
superior ou inferior às outras.
Então, a respeito da estrutura do parágrafo, concluímos que as ideias
4. Social: o português empregado pelas pessoas que têm acesso à
podem organizar-se da seguinte maneira:
escola e aos meios de instrução difere do português empregado pelas
Ideia principal + ideias secundárias pessoas privadas de escolaridade.
ou Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que
goza prestígio, enquanto outras são vítimas de preconceito por emprega-
Ideias secundárias + ideia principal rem estilos menos prestigiados. Cria-se, dessa maneira, uma modalidade
É importante frisar, também, que a ideia principal e as ideias se- de língua – a norma culta -, que deve ser adquirida durante a vida escolar e
cundárias não são ideias diferentes e, por isso, não podem ser separadas cujo domínio é solicitado como modo de ascensão profissional e social.
em parágrafos diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundárias deve- Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que
mos verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que
principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com isso, estaremos não fazem parte do grupo. O emprego dessas formas de língua proporciona
evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza. É importan- o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita. Assim
te, ao termos várias ideias secundárias, que sejam identificadas aquelas se formam, por exemplo, as gírias, as línguas técnicas. Pode-se citar ainda
que realmente se relacionam à ideia principal. Esse cuidado é de grande a variante de acordo com a faixa etária e o sexo.
valia ao se redigir parágrafos sobre qualquer assunto. Língua padrão e não padrão
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA A língua padrão está ligada à variedade escrita, culta da língua portu-
FALA E ESCRITA guesa. Ela é considerada formal, "correta", e deve ser usada em ocasiões
mais formais, tanto na escrita , quanto na fala.
Registros, variantes ou níveis de língua(gem) A língua não-padrão está ligada à variedade falada, coloquial da nossa
língua. Ela é considerada informal, mais flexível e permite alguns usos que
Língua Portuguesa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização
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devem ser evitados quando escrevemos : gírias, abreviações, falta dos Linguagem Não Verbal
plurais nas palavras, etc.Porém, às vezes, encontramos essa variedade
não-padrão também na variedade escrita : em textos como poesias,
propagandas , jornal,etc. christina luisa
Maria da Graça Costa Val lembra que “esses recursos expressam rela- Passei no vestibular porque estudei muito
ções não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também visto que
entre frases e sequências de frases dentro de um texto”. já que
uma vez que
Não só a coesão explícita possibilita a compreensão de um texto. Mui- _________________ _____________________
tas vezes a comunicação se faz por meio de uma coesão implícita, apoia- consequência causa
da no conhecimento mútuo anterior que os participantes do processo
comunicativo têm da língua.
Estudei tanto que passei no vestibular.
A ligação lógica das ideias Estudei muito por isso passei no vestibular
Uma das características do texto é a organização sequencial dos ele- _________________ ____________________
mentos linguísticos que o compõem, isto é, as relações de sentido que se causa consequência
estabelecem entre as frases e os parágrafos que compõem um texto,
fazendo com que a interpretação de um elemento linguístico qualquer seja
dependente da de outro(s). Os principais fatores que determinam esse Como estudei passei no vestibular
encadeamento lógico são: a articulação, a referência, a substituição voca- Por ter estudado muito passei no vestibular
bular e a elipse. ___________________ ___________________
causa consequência
ARTICULAÇÃO
Os articuladores (também chamados nexos ou conectores) são conjun- finalidade: uma das proposições do período explicita o(s) meio(s) para
ções, advérbios e preposições responsáveis pela ligação entre si dos fatos se atingir determinado fim expresso na outra. Os articuladores principais
denotados num texto, Eles exprimem os diferentes tipos de interdependên- são: para, afim de, para que.
cia de sentido das frases no processo de sequencialização textual. As
ideias ou proposições podem se relacionar indicando causa, consequência, Utilizo o automóvel a fim de facilitar minha vida.
finalidade, etc.
conformidade: essa relação expressa-se por meio de duas proposi-
Ingressei na Faculdade a fim de ascender socialmente. ções, em que se mostra a conformidade de conteúdo de uma delas em
Ingressei na Faculdade porque pretendo ser biólogo. relação a algo afirmado na outra.
Ingressei na Faculdade depois de ter-me casado.
O aluno realizou a prova conforme o professor solicitara.
É possível observar que os articuladores relacionam os argumentos di- segundo
ferentemente. Podemos, inclusive, agrupá-los, conforme a relação que consoante
estabelecem. como
de acordo com a solicitação...
Relações de:
adição: os conectores articula sequencialmente frases cujos conteúdos temporalidade: é a relação por meio da qual se localizam no tempo
se adicionam a favor de uma mesma conclusão: e, também, não ações, eventos ou estados de coisas do mundo real, expressas por meio de
só...como também, tanto...como, além de, além disso, ainda, nem. duas proposições.
Quando
Na maioria dos casos, as frases somadas não são permutáveis, isto é, Mal
a ordem em que ocorrem os fatos descritos deve ser respeitada. Logo que terminei o colégio, matriculei-me aqui.
Assim que
Ele entrou, dirigiu-se à escrivaninha e sentou-se. Depois que
alternância: os conteúdos alternativos das frases são articulados por No momento em que
conectores como ou, ora...ora, seja...seja. O articulador ou pode expres- Nem bem
Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma home-
personagens principais são não humanos e a finalidade é transmitir alguma nagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o
lição de moral. poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais bele-
zas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a
Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos
linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica (muito rara);
indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal,
revistas e programas da TV. Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a
algo, em tom sério ou irônico.
Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos
narrativos e manifestos descritivos. Acalanto: ou canção de ninar;
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual
expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase;
tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na
Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical; Podemos assim dizer que existe um sistema de regras interiorizadas
por todos os membros de uma comunidade linguística. Este sistema de
Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente regras de base constitui a competência textual dos sujeitos, competência
médio; essa que uma gramática do texto se propõe modelizar.
Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o Uma tal gramática fornece, dentro de um quadro formal, determinadas
poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distri- regras para a boa formação textual. Destas regras podemos fazer derivar
buídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas; certos julgamentos de coerência textual.
Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e Quanto ao julgamento, efetuado pelos professores, sobre a coerência
dois tercetos, com rima geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d. nos textos dos seus alunos, os trabalhos de investigação concluem que as
intervenções do professor a nível de incorreções detectadas na estrutura da
Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escár- frase são precisamente localizadas e assinaladas com marcas convencio-
nio e de maldizer); satíricas, portanto. nais; são designadas com recurso a expressões técnicas (construção,
conjugação) e fornecem pretexto para pôr em prática exercícios de corre-
ção, tendo em conta uma eliminação duradoura das incorreções observa-
das.
COESÃO E COERÊNCIA
Pelo contrário, as intervenções dos professores no quadro das incorre-
Diogo Maria De Matos Polônio ções a nível da estrutura do texto, permite-nos concluir que essas incorre-
ções não são designadas através de vocabulário técnico, traduzindo, na
Introdução maior parte das vezes, uma impressão global da leitura (incompreensível;
Este trabalho foi realizado no âmbito do Seminário Pedagógico sobre não quer dizer nada).
Pragmática Linguística e Os Novos Programas de Língua Portuguesa, sob
orientação da Professora-Doutora Ana Cristina Macário Lopes, que decor- Para além disso, verificam-se práticas de correção algo brutais (refazer;
reu na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. reformular) sendo, poucas vezes, acompanhadas de exercícios de recupe-
ração.
Procurou-se, no referido seminário, refletir, de uma forma geral, sobre a
incidência das teorias da Pragmática Linguística nos programas oficiais de Esta situação é pedagogicamente penosa, uma vez que se o professor
Língua Portuguesa, tendo em vista um esclarecimento teórico sobre deter- desconhece um determinado quadro normativo, encontra-se reduzido a
minados conceitos necessários a um ensino qualitativamente mais válido e, fazer respeitar uma ordem sobre a qual não tem nenhum controle.
simultaneamente, uma vertente prática pedagógica que tem necessaria-
mente presente a aplicação destes conhecimentos na situação real da sala Antes de passarmos à apresentação e ao estudo dos quatro princípios
de aula. de coerência textual, há que esclarecer a problemática criada pela dicoto-
mia coerência/coesão que se encontra diretamente relacionada com a
Nesse sentido, este trabalho pretende apresentar sugestões de aplica- dicotomia coerência macro-estrutural/coerência micro-estrutural.
ção na prática docente quotidiana das teorias da pragmática linguística no
campo da coerência textual, tendo em conta as conclusões avançadas no Mira Mateus considera pertinente a existência de uma diferenciação
referido seminário. entre coerência textual e coesão textual.
Será, no entanto, necessário reter que esta pequena reflexão aqui Assim, segundo esta autora, coesão textual diz respeito aos processos
apresentada encerra em si uma minúscula partícula de conhecimento no linguísticos que permitem revelar a inter-dependência semântica existente
vastíssimo universo que é, hoje em dia, a teoria da pragmática linguística e entre sequências textuais:
que, se pelo menos vier a instigar um ponto de partida para novas reflexões Ex.: Entrei na livraria mas não comprei nenhum livro.
no sentido de auxiliar o docente no ensino da língua materna, já terá cum-
prido honestamente o seu papel. Para a mesma autora, coerência textual diz respeito aos processos
mentais de apropriação do real que permitem inter-relacionar sequências
Coesão e Coerência Textual textuais:
Qualquer falante sabe que a comunicação verbal não se faz geralmen- Ex.: Se esse animal respira por pulmões, não é peixe.
te através de palavras isoladas, desligadas umas das outras e do contexto
em que são produzidas. Ou seja, uma qualquer sequência de palavras não Pensamos, no entanto, que esta distinção se faz apenas por razões de
constitui forçosamente uma frase. sistematização e de estruturação de trabalho, já que Mira Mateus não
hesita em agrupar coesão e coerência como características de uma só
Para que uma sequência de morfemas seja admitida como frase, torna- propriedade indispensável para que qualquer manifestação linguística se
se necessário que respeite uma certa ordem combinatória, ou seja, é transforme num texto: a conetividade.
preciso que essa sequência seja construÍda tendo em conta o sistema da
língua. Para Charolles não é pertinente, do ponto de vista técnico, estabelecer
uma distinção entre coesão e coerência textuais, uma vez que se torna
Tal como um qualquer conjunto de palavras não forma uma frase, tam- difícil separar as regras que orientam a formação textual das regras que
bém um qualquer conjunto de frases não forma, forçosamente, um texto. orientam a formação do discurso.
Precisando um pouco mais, um texto, ou discurso, é um objeto materia- Além disso, para este autor, as regras que orientam a micro-coerência
lizado numa dada língua natural, produzido numa situação concreta e são as mesmas que orientam a macro-coerência textual. Efetivamente,
pressupondo os participantes locutor e alocutário, fabricado pelo locutor quando se elabora um resumo de um texto obedece-se às mesmas regras
através de uma seleção feita sobre tudo o que é dizível por esse locutor, de coerência que foram usadas para a construção do texto original.
numa determinada situação, a um determinado alocutário.
Assim, para Charolles, micro-estrutura textual diz respeito às relações
Assim, materialidade linguística, isto é, a língua natural em uso, os có- de coerência que se estabelecem entre as frases de uma sequência textual,
No entanto, todas as sequências são asseguradas pela repetição do O texto será coerente desde que reconheçamos, na ordenação das su-
pronome na 3ª pessoa. as sequências, uma ordenação de causa-consequência entre os estados de
coisas descritos.
Podemos afirmar, neste caso, que a repetição do pronome não é sufi- Ex.: Houve seca porque não choveu. (e não Houve seca porque cho-
ciente para garantir coerência a uma sequência textual. veu).
Assim, a diferença de avaliação que fazemos ao analisar as várias hi- Teremos ainda que ter em conta que a ordem de percepção dos esta-
póteses de respostas que vimos anteriormente sustenta-se no fato de R1 e dos de coisas descritos pode condicionar a ordem linear das sequências
R2 retomarem inferências presentes em P: textuais.
- aconteceu alguma coisa à bolacha da Maria, Ex.: A praça era enorme. No meio, havia uma coluna; à volta, árvores e
- a Maria comeu qualquer coisa. canteiros com flores.
Já R3 não retoma nenhuma inferência potencialmente dedutível de P. Neste caso, notamos que a percepção se dirige do geral para o particu-
lar.
Conclui-se, então, que a retoma de inferências ou de pressuposições 3.Princípio da Não- Contradição: para que um texto seja coerente, tor-
garante uma fortificação da coerência textual. na-se necessário que o seu desenvolvimento não introduza nenhum ele-
mento semântico que contradiga um conteúdo apresentado ou pressuposto
Quando analisamos certos exercícios de prolongamento de texto (con- por uma ocorrência anterior ou dedutível por inferência.
tinuar a estruturação de um texto a partir de um início dado) os alunos são
levados a veicular certas informações pressupostas pelos professores. Ou seja, este princípio estipula simplesmente que é inadmissível que
uma mesma proposição seja conjuntamente verdadeira e não verdadeira.
Por exemplo, quando se apresenta um início de um texto do tipo: Três
crianças passeiam num bosque. Elas brincam aos detetives. Que vão eles Vamos, seguidamente, preocupar-nos, sobretudo, com o caso das con-
fazer? tradições inferenciais e pressuposicionais.
A interrogação final permite-nos pressupor que as crianças vão real- Existe contradição inferencial quando a partir de uma proposição po-
mente fazer qualquer coisa. demos deduzir uma outra que contradiz um conteúdo semântico apresenta-
do ou dedutível.
Um aluno que ignore isso e que narre que os pássaros cantavam en- Ex.: A minha tia é viúva. O seu marido coleciona relógios de bolso.
quanto as folhas eram levadas pelo vento, será punido por ter apresentado
uma narração incoerente, tendo em conta a questão apresentada. As inferências que autorizam viúva não só não são retomadas na se-
gunda frase, como são perfeitamente contraditas por essa mesma frase.
No entanto, um professor terá que ter em conta que essas inferências
ou essas pressuposições se relacionam mais com o conhecimento do O efeito da incoerência resulta de incompatibilidades semânticas pro-
mundo do que com os elementos linguísticos propriamente ditos. fundas às quais temos de acrescentar algumas considerações temporais,
uma vez que, como se pode ver, basta remeter o verbo colecionar para o
Assim, as dificuldades que os alunos apresentam neste tipo de exercí- pretérito para suprimir as contradições.
cios, estão muitas vezes relacionadas com um conhecimento de um mundo
ao qual eles não tiveram acesso. Por exemplo, será difícil a um aluno As contradições pressuposicionais são em tudo comparáveis às infe-
recriar o quotidiano de um multi-milionário,senhor de um grande império renciais, com a exceção de que no caso das pressuposicionais é um conte-
industrial, que vive numa luxuosa vila. údo pressuposto que se encontra contradito.
Ex.: O Júlio ignora que a sua mulher o engana. A sua esposa é-lhe per-
2.Princípio da Progressão: para que um texto seja coerente, torna-se feitamente fiel.
necessário que o seu desenvolvimento se faça acompanhar de uma infor-
mação semântica constantemente renovada. Na segunda frase, afirma-se a inegável fidelidade da mulher de Júlio,
enquanto a primeira pressupõe o inverso.
Este segundo princípio completa o primeiro, uma vez que estipula que
um texto, para ser coerente, não se deve contentar com uma repetição É frequente, nestes casos, que o emissor recupere a contradição pre-
constante da própria matéria. sente com a ajuda de conectores do tipo mas, entretanto, contudo, no
entanto, todavia, que assinalam que o emissor se apercebe dessa contradi-
Alguns textos dos alunos contrariam esta regra. Por exemplo: O ferreiro ção, assume-a, anula-a e toma partido dela.
estava vestido com umas calças pretas, um chapéu claro e uma vestimenta Ex.: O João detesta viajar. No entanto, está entusiasmado com a parti-
preta. Tinha ao pé de si uma bigorna e batia com força na bigorna. Todos da para Itália, uma vez que sempre sonhou visitar Florença.
os gestos que fazia consistiam em bater com o martelo na bigorna. A
bigorna onde batia com o martelo era achatada em cima e pontiaguda em 4.Princípio da Relação: para que um texto seja coerente, torna-se ne-
baixo e batia com o martelo na bigorna. cessário que denote, no seu mundo de representação, fatos que se apre-
sentem diretamente relacionados.
Se tivermos em conta apenas o princípio da recorrência, este texto não
será incoerente, será até coerente demais. Ou seja, este princípio enuncia que para uma sequência ser admitida
como coerente, terá de apresentar ações, estados ou eventos que sejam
No entanto, segundo o princípio da progressão, a produção de um tex- congruentes com o tipo de mundo representado nesse texto.
to coerente pressupõe que se realize um equilíbrio cuidado entre continui-
dade temática e progressão semântica. Assim, se tivermos em conta as três frases seguintes
1 - A Silvia foi estudar.
Torna-se assim necessário dominar, simultaneamente, estes dois prin- 2 - A Silvia vai fazer um exame.
cípios (recorrência e progressão) uma vez que a abordagem da informação 3 - O circuito de Adelaide agradou aos pilotos de Fórmula 1.
não se pode processar de qualquer maneira.
A sequência formada por 1+2 surge-nos, desde logo, como sendo mais
Assim, um texto será coerente se a ordem linear das sequências congruente do que as sequências 1+3 ou 2+3.
acompanhar a ordenação temporal dos fatos descritos.
1. Coerência: Izidoro Andrade (7) é conhecido na região (8) como um dos maiores
Produzimos textos porque pretendemos informar, divertir, explicar, con- compradores de cabeças de gado do Sul (8) do país. Márcio Ribeiro (5) era
vencer, discordar, ordenar, ou seja, o texto é uma unidade de significado um dos sócios do Frigorífico Naviraí, empresa proprietária do bimotor (1).
produzida sempre com uma determinada intenção. Assim como a frase não Isidoro Andrade (7) havia alugado o avião (1) Rockwell Aero Commander
é uma simples sucessão de palavras, o texto também não é uma simples 691, prefixo PTI-EE, para (7) vir a São Paulo assistir ao velório do filho (7)
sucessão de frases, mas um todo organizado capaz de estabelecer contato Sérgio Ricardo de Andrade (8), de 32 anos, que (8) morreu ao reagir a um
com nossos interlocutores, influindo sobre eles. Quando isso ocorre, temos assalto e ser baleado na noite de sexta-feira.
um texto em que há coerência.
O avião (1) deixou Maringá às 7 horas de sábado e pousou no aeropor-
A coerência é resultante da não-contradição entre os diversos segmen- to de Congonhas às 8h27. Na volta, o bimotor (1) decolou para Maringá às
tos textuais que devem estar encadeados logicamente. Cada segmento 21h20 e, minutos depois, caiu na altura do número 375 da Rua Andaquara,
textual é pressuposto do segmento seguinte, que por sua vez será pressu- uma espécie de vila fechada, próxima à avenida Nossa Senhora do Sabará,
posto para o que lhe estender, formando assim uma cadeia em que todos uma das avenidas mais movimentadas da Zona Sul de São Paulo. Ainda
eles estejam concatenados harmonicamente. Quando há quebra nessa não se conhece as causas do acidente (2). O avião (1) não tinha caixa
concatenação, ou quando um segmento atual está em contradição com um preta e a torre de controle também não tem informações. O laudo técnico
anterior, perde-se a coerência textual. demora no mínimo 60 dias para ser concluído.
A coerência é também resultante da adequação do que se diz ao con- Segundo testemunhas, o bimotor (1) já estava em chamas antes de
texto extra verbal, ou seja, àquilo o que o texto faz referência, que precisa cair em cima de quatro casas (9). Três pessoas (10) que estavam nas
ser conhecido pelo receptor. casas (9) atingidas pelo avião (1) ficaram feridas. Elas (10) não sofreram
ferimentos graves. (10) Apenas escoriações e queimaduras. Elídia Fiorezzi,
Ao ler uma frase como "No verão passado, quando estivemos na capi- de 62 anos, Natan Fiorezzi, de 6, e Josana Fiorezzi foram socorridos no
tal do Ceará Fortaleza, não pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tanto Pronto Socorro de Santa Cecília.
que chegou a nevar", percebemos que ela é incoerente em decorrência da
incompatibilidade entre um conhecimento prévio que temos da realizada Vejamos, por exemplo, o elemento (1), referente ao avião envolvido no
com o que se relata. Sabemos que, considerando uma realidade "normal", acidente. Ele foi retomado nove vezes durante o texto. Isso é necessário à
em Fortaleza não neva (ainda mais no verão!). clareza e à compreensão do texto. A memória do leitor deve ser reavivada
a cada instante. Se, por exemplo, o avião fosse citado uma vez no primeiro
Claro que, inserido numa narrativa ficcional fantástica, o exemplo acima parágrafo e fosse retomado somente uma vez, no último, talvez a clareza
poderia fazer sentido, dando coerência ao texto - nesse caso, o contexto da matéria fosse comprometida.
seria a "anormalidade" e prevaleceria a coerência interna da narrativa.
E como retomar os elementos do texto? Podemos enumerar alguns
No caso de apresentar uma inadequação entre o que informa e a reali- mecanismos:
dade "normal" pré-conhecida, para guardar a coerência o texto deve apre-
sentar elementos linguísticos instruindo o receptor acerca dessa anormali- a) REPETIÇÃO: o elemento (1) foi repetido diversas vezes durante o
e) por causa-consequência: conjunções e locuções conjuntivas con- O vocábulo “Grassa” poderia ser substituído, sem perda de sentido, por
clusivas, explicativas, causais e consecutivas; (A) Propaga-se.
f) por explicitação: esclarece o assunto com conceitos esclarecedo- (B) Dilui-se.
res, elucidativos e justificativos dentro da ideia que construída. Pciconcur-
sos (C) Encontra-se.
Refere-se ao estudo das relações das palavras nas orações e nos pe- (E) Extingue-se.
ríodos. A palavra equivalência corresponde a valor, natureza, ou função; http://www.professorvitorbarbosa.com/
relação de paridade. Já o termo transformação pode ser entendido como
uma função que, aplicada sobre um termo (abstrato ou concreto), resulta
um novo termo, modificado (em sentido amplo) relativamente ao estado Discurso Direto.
original. Nessa compreensão ampla, o novo estado pode eventualmente Discurso Indireto.
coincidir com o estado original. Normalmente, em concursos públicos, as Discurso Indireto Livre
relações de transformação e equivalência aparecem nas questões dotadas Celso Cunha
dos seguintes comandos:
Exemplo: CONCURSO PÚBLICO 1/2008 – CARGO DE AGENTE DE ENUNCIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE ENUNCIAÇÕES
POLÍCIA FUNDAÇÃO UNIVERSA Comparando as seguintes frases:
“A vida é luta constante”
Questão 8 - Assinale a alternativa em que a reescritura de parte do tex- “Dizem os homens experientes que a vida é luta constante”
to I mantém a correção gramatical, levando em conta as alterações gráficas
necessárias para adaptá-la ao texto. Notamos que, em ambas, é emitido um mesmo conceito sobre a vida..
Exemplo 2: FUNDAÇÃO UNIVERSA SESI – TÉCNICO EM EDUCA-
ÇÃO – ORIENTADOR PEDAGÓGICO 2010 Mas, enquanto o autor da primeira frase enuncia tal conceito como ten-
do sido por ele próprio formulado, o autor da segunda o reproduz como
(CÓDIGO 101) Questão 1 - A seguir, são apresentadas possibilidades tendo sido formulado por outrem.
de reescritura de trechos do texto I. Assinale a alternativa em que a reescri-
tura apresenta mudança de sentido com relação ao texto original. Estruturas de reprodução de enunciações
Para dar-nos a conhecer os pensamentos e as palavras de persona-
Nota-se que as relações de equivalência e transformação estão assen-
gens reais ou fictícias, os locutores e os escritores dispõem de três moldes
tadas nas possibilidades de reescrituras, ou seja, na modificação de vocá-
linguísticos diversos, conhecidos pelos nomes de: discurso direto, discurso
bulos ou de estruturas sintáticas.
indireto e discurso indireto livre.
Vejamos alguns exemplos de transformações e equivalências:
A apresentação dos personagens pode ser feita pelo narrador, quando Qual é a diferença entre um fato e uma opinião? O fato é aquilo que
é chamada de direta, ou pelas próprias ações e comportamentos deste, aconteceu, enquanto que a opinião é o que alguém pensa que ocorreu,
quando é dita indireta. As falas também podem ser apresentadas de três uma interpretação dos fatos. Digamos: houve um roubo na portaria da
formas: (1) discurso direto, em que o narrador transcreve de forma exata a empresa e alguém vai investigá-lo. Se essa pessoa for absolutamente
fala do personagem; (2) discurso indireto, no qual o narrador conta o que o honesta, faz um relatório claro relatando os fatos com absoluta fidelidade e
personagem disse, lançando mão dos verbos chamados dicendi ou de após esse relato objetivo, apresenta sua opinião sobre os acontecimentos.
elocução, que indicam quem está com a palavra, como por exemplo "dis- É usualmente desejável que ela dê sua opinião porque, se foi escalada
se", "perguntou", "afirmou" etc.; e (3) discurso indireto livre, em que se para investigar o crime é porque tem qualificação para isso; além disso, o
misturam os dois tipos anteriores. próprio fato de ela ter investigado já lhe dá autoridade para opinar.
A língua faz parte de nossa vida diária. Por isso, é importante conhecer,
através da reflexão linguística, seu funcionamento nas diversas situações
do cotidiano.
A ausência dessa reflexão na dinâmica da produção escrita compromete
sobretudo a superfície textual. Exemplos:
REESCRITA:
(Quando aquecida, a almofadinha HAPPY BABY não deverá ser usada
diretamente sobre a pele do bebê, fraldas descartáveis e calças plásticas).
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam TEXTO 2 - Redundância no texto informal:
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo “Me desespera saber que algo pode ocorrer comigo quando eu entro num
como de um alçapão. prédio e se isso acontecer, tenho a convicção de que algo grave ocorrerá
Eles não têm pouso comigo”.
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos REESCRITA:
e partem. (Quando entro num prédio, desespera-me pensar que algo grave poderá
E olhas, então, essas tuas mãos vazias, ocorrer comigo).
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti... TEXTO 3 – Problemas gramaticais e ineficiência da mensagem:
QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM, 1980. “Necessitei ausentar-se do serviço, por que encontrava-me com dificulda-
des de enxergar, porque minha profissão requer uma boa visão”.
O exemplo em voga trata-se de uma criação poética pertencente a um
renomado autor da era modernista. Atendo-nos às suas peculiaridades no OBS.: Não basta, neste caso, propor apenas a correção gramatical, numa
tange à linguagem, notamos a presença de uma linguagem metafórica que situação escolar envolvendo a escrita. É preciso, na reescritura do texto,
simboliza a capacidade imaginativa do artista comparando-a com a liberda- eliminar o supérfluo, buscando a clareza e a eficácia da mensagem.
de conferida aos pássaros, uma vez que são livres e voam rumo ao hori-
zonte. REESCRITA:
“O que fiz ontem de mais importante, sem dúvida, foi assistir um jogo de Compreendendo a intenção comunicativa do texto, podemos também
futebol pelo rádio. O confronto entre Corinthians e Palmeiras é um clássico escolher até que ponto desejamos participar no processo comunicativo. Isto
imperdível. é, podemos envolvermo-nos mais ou menos, de acordo com nossas neces-
Durante a partida, sofri, sofri muito como todo corinthiano que se preza. sidades, possibilidades, desejos etc.
Mas, Graças a Deus, o empate teve gosto de vitória”. A escola, como instituição, no entanto, tem sido muito eficiente em 'ma-
tar' as intenções comunicativas dos textos. Em todas os componentes
OBS: Nessa produção, a não ser pela regência incorreta do verbo “assis- curriculares. Seja por reduzir os textos a intenções distorcidas daquelas
tir” (empregado equivocadamente em lugar do verbo “ouvir”), não há restri- para as que foram produzidos; seja por simplesmente ignorar o processo
ções quanto ao uso da língua padrão, sequer pelo emprego do termo social que deu origem a tais textos. José Luís Landeira
“imperdível”, já consagrado nas modalidades oral e escrita, menos formais.
Note-se, ainda, a utilização adequada do relator adversativo (mas) e a Paralelismo Sintático e Paralelismo Semântico - recursos
coesão por sequenciação temporal (durante a partida/ ontem). que compõem o estilo textual
O que pode, então, poluir esse “oásis”? Nada menos que a predomi-
nância do “LUGAR-COMUM”, em prejuízo da originalidade de expressão: Notadamente, a construção textual é concebida como um procedimento
dotado de grande complexidade, haja vista que o fato de as ideias emergi-
... é um (jogo) imperdível,0 rem com uma certa facilidade não significa transpô-las para o papel sem a
... como todo (corinthiano) que se preza devida ordenação. Tal complexidade nos remete à noção das competências
... o empate teve gosto de vitória inerentes ao emissor diante da elaboração do discurso, dada a necessidade
de este se perfazer pela clareza e precisão.
Todo A INTENÇÃO COMUNICATIVA
Todo aquele que se comunica -falando, pintando, escrevendo, dan- Infere-se, portanto, que as competências estão relacionadas aos conheci-
çando etc. - tem uma intenção comunicativa. Ele, locutor, não está apenas mentos que o usuário tem dos fatos linguísticos, aplicando-os de acordo
querendo transmitir uma mensagem, passar uma informação, mas interagir com o objetivo pretendido pela enunciação. De modo mais claro, ressalta-
com outra pessoa que se vai tornar o locutário. Ou seja, o locutor tem um mos a importância da estrutura discursiva se pautar pela pontuação, con-
objetivo em mente ao construir o seu texto e, normalmente, esse objetivo se cordância, coerência, coesão e demais requisitos necessários à objetivida-
relaciona com alguma ação. Toda palavra faz parte de um movimento maior de retratada pela mensagem.
em torno de uma ação social.
Atendo-nos de forma específica aos inúmeros aspectos que norteiam os já
Por exemplo, uma bula de remédios. Ela pode ser lida a qualquer mo- citados fatos linguísticos, ressaltamos determinados recursos cuja função
mento e pelos mais variados motivos. Ainda que a maioria considerasse se atribui por conferirem estilo à construção textual – o paralelismo sintático
absurdo, eu poderia ler uma bula de remédios antes de dormir, para relaxar e semântico. Caracterizam-se pelas relações de semelhança existente
um pouco. Mas, a intenção comunicativa de uma bula de remédios é outra. entre palavras e expressões que se efetivam tanto de ordem morfológica
Ela existe na sociedade para que o leitor conheça adequadamente o remé- (quando pertencem à mesma classe gramatical), sintática (quando há
dio e saiba como usá-lo. O conhecimento e a aplicação das informações da semelhança entre frases ou orações) e semântica (quando há correspon-
bula de remédios pode significar o restabelecimento da saúde. dência de sentido entre os termos).
Assim, uma pessoa pode até ler uma bula de remédio para se distrair Casos recorrentes se manifestam no momento da escrita indicando que
porque não tem o que outra coisa que fazer, contudo passar o tempo não é houve a quebra destes recursos, tornando-se imperceptíveis aos olhos de
a intenção comunicativa da bula de remédios. É um uso para a bula, mas quem a produz, interferindo de forma negativa na textualidade como um
não atende à intenção comunicativa desse gênero discursivo. Quem escre- todo. Como podemos conferir por meio dos seguintes casos:
ve esse texto não o faz para que os outros passem um momento agradável
de diversão. Durante as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a Holanda.
É justamente o caso contrário do que ocorre com o filme de aventuras
que alguém se assiste no cinema, domingo à tarde, com os seus amigos. Constatamos a falta de paralelismo semântico, ao analisarmos que o time
Voltados para essa necessidade, existem muitos filmes de aventuras cuja brasileiro não enfrentará o país, e sim a seleção que o representa. Reestru-
intenção comunicativa é apenas fazer os locutários se distraírem e passar turando a oração, obteríamos:
um bom momento. Mas não existem apenas filmes de aventuras em circu-
lação na sociedade. Outros filmes ultrapassam esse objetivo e procuram, Durante as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a seleção da
também, discutir valores ou criticar aspectos da identidade humana, por Holanda.
exemplo.
Se eles comparecessem à reunião, ficaremos muito agradecidos.
O primeiro e, sem dúvidas, um dos maiores desafios de quem produz
um texto é fazer o locutário cooperar com a intenção comunicativa do texto Eis que estamos diante de um corriqueiro procedimento linguístico, embora
produzido. Em outras palavras, fazer com que o locutário esteja disposto a considerado incorreto, sobretudo, pela incoerência conferida pelos tempos
interpretar o texto de acordo com a intenção comunicativa do locutor. verbais (comparecessem/ficaremos). O contrário acontece se dissésse-
Ou seja, de má vontade, sem querer participar, sem se envolver, o lo- mos:
cutário não vai fazer o seu papel no processo de interação comunicativa. O
locutário poderá então não compreender o texto ou fazer uma interpretação Se eles comparecessem à reunião, ficaríamos muito agradecidos.
que foge aos objetivos desse texto. Ele vai ler, mas não vai interpretar Ambos relacionados à mesma ideia, denotando uma incerteza quanto à
adequadamente, nem agir de acordo. ação.
Mas por que o locutário não atenderia à intenção comunicativa do texto Ampliando a noção sobre a correta utilização destes recursos, analisemos
que lê? Isso pode acontecer porque aquele que assume o papel de locutá- alguns casos em que eles se aplicam:
rio não sabe (ou não deseja) realizar o trabalho de envolvimento com o
texto necessário para interpretá-lo. Assim, é muito importante ao interpre- não só... mas (como) também:
tarmos um texto, identificarmos a intenção comunicativa.
A violência não só aumentou nos grandes centros urbanos, mas
Algumas perguntas podem nos ajudar: também no interior.
Leia o texto para responder às próximas 3 questões. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 4 - De acordo com o texto, os brasileiros são
piores do que outros povos em
Sobre os perigos da leitura (A) eficiência de correios e andar a pé.
Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente (B) ajuste de relógios e andar a pé.
da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o (C) marcar compromissos fora de hora.
que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabili- (D) criar desculpas para atrasos.
dade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 (E) dar satisfações por atrasos.
minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada?
Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam- (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 5 - Pondo foco no processo de coesão textual
se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja do 2.º parágrafo, pode-se concluir que Levine é um
leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os (A) jornalista.
meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a (B) economista.
mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esfor- (C) cronometrista.
çando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de (D) ensaísta.
todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...] (E) psicólogo.
A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o
oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 6 - A expressão chá de cadeira, no texto, tem o
de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear significado de
os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treina- (A) bebida feita com derivado de pinho.
dos durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre (B) ausência de convite para dançar.
os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado! (C) longa espera para conseguir assento.
Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse (D) ficar sentado esperando o chá.
se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado (E) longa espera em diferentes situações.
pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.
(Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adaptado) Leia o texto para responder às próximas 4 questões.
(A) Thierry Henry ter dado um passe com a mão para o gol da França. (MP/RS – 2010 – FCC) 11 - O assunto do texto está corretamente resumi-
(B) a Gillette ter modificado a publicidade do futebolista francês. do em:
(C) a Gillete não concordar com que a França dispute a Copa do Mundo. (A) O uso da internet deveria motivar reações contrárias de inúmeros
(D) Thierry Henry ganhar 8,4 milhões de dólares anuais com a propaganda. especialistas, a exemplo de Nicholas Carr, que procura descobrir as cone-
(E) a FIFA não ter cancelado o jogo em que a França se classificou. xões entre raciocínio lógico e estudos científicos sobre o funcionamento do
cérebro.
(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 8 - A expressão o gato subiu no telhado é parte (B) O mundo virtual oferecido pela internet propicia o desenvolvimento de
de uma conhecida anedota em que uma mulher, depois de contar abrupta- diversas capacidades cerebrais em todos aqueles que se dedicam a essa
mente ao marido que seu gato tinha morrido, é advertida de que deveria ter navegação, ainda pouco estudadas e explicitadas em termos científicos.
dito isso aos poucos: primeiramente, que o gato tinha subido no telhado, (C) Segundo Nicholas Carr, o uso frequente da internet produz alterações
depois, que tinha caído e, depois, que tinha morrido. No texto em questão, no funcionamento do cérebro, pois estimula leituras superficiais e distraí-
a expressão pode ser interpretada da seguinte maneira: das, comprometendo a formulação de raciocínios mais sofisticados.
(D) Usar a internet estimula funções cerebrais, pelas facilidades de percep-
(A) foi com a “mão do gato” que Thierry assegurou a classificação da Fran- ção e de domínio de assuntos diversificados e de formatos diferenciados de
ça. textos, que permitem uma leitura dinâmica e de acordo com o interesse do
(B) Thierry era um bom jogador antes de ter agido com má fé. usuário.
(C) a Gillette já cortou, de fato, o contrato com o jogador francês. (E) O novo livro de Nicholas Carr, a ser publicado, desperta a curiosidade
(D) a Fifa reprovou amplamente a atitude antiesportiva de Thierry Henry. do leitor pelo tratamento ficcional que seu autor aplica a situações concre-
(E) a situação de Thierry, como garoto-propaganda da Gillette, ficou instá- tas do funcionamento do cérebro, trazidas pelo uso disseminado da inter-
vel. net.
(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 9 - A expressão diz que não, no final do 2.º (MP/RS – 2010 – FCC) 12 - Curiosamente, no caso da internet, os verda-
parágrafo, significa que deiros fundamentos científicos deveriam, sim, provocar reações muito
estridentes. O autor, para embasar a opinião exposta no 2o parágrafo,
(A) a Procter & Gamble nega o rompimento do contrato. (A) se vale da enorme projeção conferida ao pesquisador antes citado,
(B) o jogo em que a França se classificou deve ser refeito. ironicamente oferecida pela própria internet, em seu website.
(C) a repercussão na França foi bastante negativa. (B) apoia-se nas conclusões de Nicholas Carr, baseadas em dezenas de
(D) a Procter & Gamble é proprietária da Gillette. estudos científicos sobre o funcionamento do cérebro humano.
(E) os publicitários franceses se opõem a Thierry. (C) condena, desde o início, as novas tecnologias, cujo uso indiscriminado
vemprovocando danos em partes do cérebro.
(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 10 - Segundo a revista Forbes, (D) considera, como base inicial de constatação a respeito do uso da inter-
(A) Thierry deverá perder muito dinheiro daqui para frente. net, que ela nos torna menos sensíveis a sentimentos como compaixão e
(B) há três jogadores que faturam mais que Thierry em publicidade. piedade.
(C) o jogador francês possui contratos publicitários milionários. (E) questiona a ausência de fundamentos científicos que, no caso da inter-
(D) o ganho de Thierry, somado à publicidade, ultrapassa 28 milhões. net, [...]deveriam, sim, provocar reações muito estridentes.
(E) é um absurdo o que o jogador ganha com o futebol e a publicidade.
As 2 questões a seguir baseiam-se no texto abaixo.
As 2 questões a seguir baseiam-se no texto abaixo.
Em 2008, Nicholas Carr assinou, na revista The Atlantic, o polêmico artigo Também nas cidades de porte médio, localizadas nas vizinhanças das
"Estará o Google nos tornando estúpidos?" O texto ganhou a capa da regiões metropolitanas do Sudeste e do Sul do país, as pessoas tendem
revista e, desde sua publicação, encontra-se entre os mais lidos de seu cada vez mais a optar pelo carro para seus deslocamentos diários, como
website. O autor nos brinda agora com The Shallows: What the internet is mostram dados do Departamento Nacional de Trânsito. Em consequência,
doing with our brains, um livro instrutivo e provocativo, que dosa lingua- congestionamentos, acidentes, poluição e altos custos de manutenção da
gem fluida com a melhor tradição dos livros de disseminação científica. malha viária passaram a fazer parte da lista dos principais problemas
Novas tecnologias costumam provocar incerteza e medo. As reações mais desses municípios.
estridentes nem sempre têm fundamentos científicos. Curiosamente, no Cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das capitais,
caso da internet, os verdadeiros fundamentos científicos deveriam, sim, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas
provocar reações muito estridentes. Carr mergulha em dezenas de estudos frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos anos. A facilida-
científicos sobre o funcionamento do cérebro humano. Conclui que a inter- de de crédito e a isenção de impostos são alguns dos elementos que têm
(MP/RS – 2010 – FCC) 14 - As ideias mais importantes contidas no 2o (CREMESP – 2011 - VUNESP) 15 - Leia o trecho: Vai bem a convivência
parágrafo constam, com lógica e correção, de: entre a indústria de eletrônica e aquilo que é politicamente correto na área
(A) A facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns elementos ambiental. É correto afirmar que a frase inicial do texto pode ser interpreta-
que tem colaborado para a realização do sonho de ter um carro nas cida- da como
des menores, e os brasileiros desses municípios passaram a utilizar seus (A) a união das empresas Motorola e RITI Coffee Printer para criar um
carros para percorrer curtas distâncias, além dos congestionamentos e dos novo celular com fibra de bambu.
alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo (B) a criação de um equipamento eletrônico com estrutura de vidro que
aumento da frota. evita a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
(B) Cidades menores tiveram suas frotas aumentadas em progressão (C) o aumento na venda de celulares feitos com CarbonFree, depois que as
geométrica nos últimos anos em razão da facilidade de crédito e da isenção empresas nacionais se uniram à fabricante taiwanesa.
de impostos, elementos que têm colaborado para a aquisição de carros que (D) o compromisso firmado entre a empresa Apple e consultoria Gartner
passaram a ser utilizados até mesmo para percorrer curtas distâncias, Group para criar celulares sem o uso de carbono.
apesar dos congestionamentos e dos alertas das autoridades sobre os (E) a preocupação de algumas empresas em criarem aparelhos eletrônicos
danos provocados ao meio ambiente. que não agridam o meio ambiente.
(C) O menor custo de vida em cidades menores, com baixo índice de
desemprego e poder aquisitivo mais alto, aumentaram suas frotas em (CREMESP – 2011 - VUNESP) 16 - Em – Computadores “limpos” fazem
progressão geométrica nos últimos anos, com a facilidade de crédito e a uma importante diferença no efeito estufa... – a expressão entre aspas
isenção de impostos, que são alguns dos elementos que têm colaborado pode ser substituída, sem alterar o sentido no texto, por:
para a realização do sonho dos brasileiros de ter um carro. (A) com material reciclado.
(D) É nas cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das (B) feitos com garrafas plásticas.
capitais, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, que (C) com arquivos de bambu.
tiveram suas frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos (D) feitos com materiais retirados da natureza.
anos pela facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns dos (E) com teclado feito de alumínio.
elementos que tem colaborado para a realização do sonho de ter um carro.
(E) Os brasileiros de cidades menores passaram até a percorrer curtas (CREMESP – 2011 - VUNESP) 17 - A partir da leitura do texto, pode-se
distâncias com seus carros, pela facilidade de crédito e a isenção de impos- concluir que
tos, que são elementos que têm colaborado para a realização do sonho de (A) as pesquisas na área de TI ainda estão em fase inicial.
tê-los, e com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo índice (B) os consumidores de eletrônicos não se preocupam com o material com
de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas frotas aumenta- que são feitos.
das em progressão geométrica nos últimos anos. (C) atualmente, a indústria de eletrônicos leva em conta o efeito estufa.
(D) os laptops feitos com fibra de bambu têm maior durabilidade.
(E) equipamentos ecologicamente corretos não têm um mercado de vendas
Leia o texto para responder às próximas 4 questões. assegurado.
Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. PONTO DE EXCLAMAÇÃO
3- correr: cor-rer desçam: des-çam É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
fascinar: fas-ci-nar Ó jovens! Lutemos!
Os principais elementos móficos são : • Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zun-
zum, miau);
RADICAL • Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua
É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra. compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer
enterrar = en + terra + ar • Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-
pronome = pro + nome quência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de
siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
PREFIXO
É o elemento mórfico que vem antes do radical. • Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas pala-
Exs.: anti - herói in - feliz vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos
Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma São invariáveis:
de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi-
ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo;
b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-
3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem-
armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. desocupa-o-copo;
4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o
lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hí- perde-ganha, os perde-ganha.
fens (ou hífenes). Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso
Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda-
5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani- marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa-
mais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou
Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate.
6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil,
fósseis; réptil, répteis. Adjetivos Compostos
Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar- Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona.
ris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis. Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino-
7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o americanos; cívico-militar, cívico-militares.
pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tôni- 1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o
cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos
burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. amarelo-ouro, paredes azul-piscina.
São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os 2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur-
substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix, dos-mudos > surdas-mudas.
os ônix. 3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho.
8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o subs-
tantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo pri- Graus do substantivo
mitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezi- Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais
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podem ser: sintéticos ou analíticos. homem feliz homens felizes
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in-
Analítico variáveis:
blusa vinho blusas vinho
Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama-
camisa rosa camisas rosa
nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande.
b) Adjetivos compostos
Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele-
Sintético mento varia, tanto em gênero quanto em número:
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. acordos sócio-político-econômico
acordos sócio-político-econômicos
causa sócio-político-econômica
Principais sufixos aumentativos causas sócio-político-econômicas
AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, acordo luso-franco-brasileiro
ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, acordo luso-franco-brasileiros
povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu- lente côncavo-convexa
ça. lentes côncavo-convexas
camisa verde-clara
camisas verde-claras
Principais Sufixos Diminutivos sapato marrom-escuro
ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, sapatos marrom-escuros
ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho, Observações:
montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, 1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável:
pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, camisa verde-abacate camisas verde-abacate
homúncula, apícula, velhusco. sapato marrom-café sapatos marrom-café
blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis:
Observações: blusa azul-marinho blusas azul-marinho
• Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui- camisa azul-celeste camisas azul-celeste
rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos
variam:
Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc.
menino surdo-mudo meninos surdos-mudos
• É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afe- menina surda-muda meninas surdas-mudas
tivo: Joãozinho, amorzinho, etc.
• Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente for-
Graus do Adjetivo
mal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz,
As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex-
ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc.
pressas em dois graus:
• Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e di-
- o comparativo
minutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bon-
- o superlativo
zinho, pequenito.
Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se- Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico:
melhante a dos substantivos. - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade -
muito trabalhador, excessivamente frágil, etc.
Número - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti-
a) Adjetivo simples quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc.
Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os
substantivos simples: Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara-
pessoa honesta pessoas honestas tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais:
regra fácil regras fáceis
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar,
MIM e TI: sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in-
Ninguém irá sem EU. (errado) finitivo:
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Deixei-o sair.
Ninguém irá sem MIM. (certo) Vi-o chegar.
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Sofia deixou-se estar à janela.
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol-
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam vendo as orações reduzidas de infinitivo:
como sujeito de um verbo no infinitivo. Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) A mim, ninguém me engana.
A ti tocou-te a máquina mercante.
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-
sujeito. mo vicioso e sim ênfase.
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
que os referidos pronomes não sejam reflexivos: exercendo função sintática de adjunto adnominal:
Veja o esquema dos tempos simples em português: O VERBO HAVER (empregado impessoalmente)
Presente (falo)
O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na
INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei)
3ª pessoa do singular - quando significa:
Imperfeito (falava)
1) EXISTIR
Mais- que-perfeito (falara)
Há pessoas que nos querem bem.
Futuro do presente (falarei)
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
do pretérito (falaria)
Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Presente (fale)
Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.
SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse)
2) ACONTECER, SUCEDER
Futuro (falar)
Houve casos difíceis na minha profissão de médico.
Não haja desavenças entre vós.
Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que
Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.
se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema
3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado:
dos tempos simples.
Há meses que não o vejo.
Infinitivo impessoal (falar)
Haverá nove dias que ele nos visitou.
Pessoal (falar eu, falares tu, etc.)
Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava.
FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando)
O fato aconteceu há cerca de oito meses.
Particípio (falado)
Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no
5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser:
pretérito imperfeito, e não no presente:
a) agente do fato expresso.
Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada.
O carroceiro disse um palavrão.
Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos.
(sujeito agente)
Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo.
O verbo está na voz ativa.
Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.
b) paciente do fato expresso:
4) REALIZAR-SE
Um palavrão foi dito pelo carroceiro.
Houve festas e jogos.
(sujeito paciente)
Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
O verbo está na voz passiva.
Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.
c) agente e paciente do fato expresso:
5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e
O carroceiro machucou-se.
seguido de infinitivo):
(sujeito agente e paciente)
Em pontos de ciência não há transigir.
O verbo está na voz reflexiva.
Não há contê-lo, então, no ímpeto.
6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de
Não havia descrer na sinceridade de ambos.
rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical.
Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas.
Falo - Estudam.
E não houve convencê-lo do contrário.
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está
Não havia por que ficar ali a recriminar-se.
fora do radical.
Falamos - Estudarei.
Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de
7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em:
há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):
a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua
De há muito que esta árvore não dá frutos.
conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto -
De há muito não o vejo.
cantei - cantarei – cantava - cantasse.
b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou
O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com
nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse.
ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª
c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa,
pessoa do singular:
como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fe-
Vai haver eleições em outubro.
nômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc.
Começou a haver reclamações.
d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o
Não pode haver umas sem as outras.
mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: ma-
Parecia haver mais curiosos do que interessados.
tado - morto - enxugado - enxuto.
Mas haveria outros defeitos, devia haver outros.
e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conju-
gação.
A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser
verbo ser: sou - fui
construída de três modos:
verbo ir: vou - ia
Hajam vista os livros desse autor.
Haja vista os livros desse autor.
QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO Haja vista aos livros desse autor.
1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou
explícito. Quase todos os verbos são pessoais. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA
O Nino apareceu na porta.
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o
2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implíci-
sentido da frase.
to ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais:
Exemplo:
a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar,
Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa)
etc.
CRER REQUERER
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam requereram
Conjugam-se como crer, ler e descrer Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos,
requerereis, requereram
DIZER Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem requererão
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, ríeis, requereriam
disseram Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,
Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam requeiram
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, requerêsseis, requeressem,
dissesse Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem requerem
Particípio dito Gerúndio requerendo
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem REAVER
Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve-
Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão ram
Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam reouveram
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, vésseis, reouvessem
fizessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem reouverem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen-
ta a letra v
PERDER
Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem SABER
Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos,
PODER soubéreis, souberam
Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam soubessem
Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
puderam
Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam VALER
Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
ABOLIR OUVIR
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, Particípio ouvido
aboliram
Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão PEDIR
Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Presente do subjuntivo não há Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
abolissem Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo não há POLIR
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Infinitivo impessoal abolir Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Gerúndio abolindo Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam
Particípio abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
AGREDIR Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam RIR
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
COBRIR Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Particípio coberto Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
FALIR Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Presente do indicativo falimos, falis Gerúndio rindo
Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Particípio rido
Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Conjuga-se como rir: sorrir
Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão VIR
Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
Imperativo afirmativo fali (vós) Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Imperativo negativo não há Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham
Gerúndio falindo Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham
Particípio falido Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
FERIR Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
16) CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, 14) Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na
sofrem variação normalmente. terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a
Esses pneus custam caro. este sua impessoalidade.
Conversei bastante com eles. Chove a cântaros. Ventou muito ontem.
Conversei com bastantes pessoas. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
Estas crianças moram longe.
Conheci longes terras. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER
CONCORDÂNCIA VERBAL 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos
pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PA-
CASOS GERAIS RECER concordam com o predicativo.
Tudo são esperanças.
Aquilo parecem ilusões.
Aquilo é ilusão.
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• amparar, socorrer, objeto direto
2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER con- O médico assistiu o doente.
corda sempre com o nome ou pronome que vier depois. • PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto
Que são florestas equatoriais? Assistimos a um belo espetáculo.
Quem eram aqueles homens? • SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto
Assiste-lhe o direito.
3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com
a expressão numérica. 8. ATENDER - dar atenção
São oito horas. Atendi ao pedido do aluno.
Hoje são 19 de setembro. • CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto
De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros. Atenderam o freguês com simpatia.
4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto
fica no singular. A moça queria um vestido novo.
Três batalhões é muito pouco. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto
Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. O professor queria muito a seus alunos.
5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto
Maria era as flores da casa. Todos visamos a um futuro melhor.
O homem é cinzas. • APONTAR, MIRAR - objeto direto
O artilheiro visou a meta quando fez o gol.
6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER • pör o sinal de visto - objeto direto
concorda com o predicativo. O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
Dançar e cantar é a sua atividade.
Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto
Devemos obedecer aos superiores.
7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER Desobedeceram às leis do trânsito.
concorda com o pronome.
A ciência, mestres, sois vós. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE
Em minha turma, o líder sou eu. • exigem na sua regência a preposição EM
O armazém está situado na Farrapos.
8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, Ele estabeleceu-se na Avenida São João.
apenas um deles deve ser flexionado.
Os meninos parecem gostar dos brinquedos. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo.
Os meninos parece gostarem dos brinquedos. Essas tuas justificativas não procedem.
• no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL com a preposição DE.
Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani
• no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A.
Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramati- O secretário procedeu à leitura da carta.
calmente do outro.
14. ESQUECER E LEMBRAR
A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto:
adjetivos). Esqueci o nome desta aluna.
Lembrei o recado, assim que o vi.
Exemplos: • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:
Esqueceram-se da reunião de hoje.
- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM Lembrei-me da sua fisionomia.
EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR
PARA = passagem 15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
• perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
A regência verbal trata dos complementos do verbo. • pagar - Pago o 13° aos professores.
• dar - Daremos esmolas ao pobre.
• emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA
• ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto)
• agradecer - Agradeço as graças a Deus.
• pretender (transitivo indireto)
• pedir - Pedi um favor ao colega.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã.
16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
2. OBEDECER - transitivo indireto
O amor implica renúncia.
Devemos obedecer aos sinais de trânsito.
• no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
3. PAGAR - transitivo direto e indireto
COM:
Já paguei um jantar a você.
O professor implicava com os alunos
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto.
• no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas.
ção EM:
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto
Implicou-se na briga e saiu ferido
Prefiro Comunicação à Matemática.
17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto.
Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
Informei-lhe o problema.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
7. ASSISTIR - morar, residir:
Assisto em Porto Alegre.
Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa,
no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise). ocorrerá a próclise:
Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia. - Em se tratando de cinema, prefiro o suspense.
- Saiu do escritório, não nos revelando os motivos.
PRÓCLISE
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS
Usamos a próclise nos seguintes casos:
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio
(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ou particípio.
ninguém, nem, de modo algum.
AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se
- Nada me perturba. houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar.
- Ninguém se mexeu.
- De modo algum me afastarei daqui. - Havia-lhe contado a verdade.
- Ela nem se importou com meus problemas. - Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade.
(2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o
embora, logo, que. pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.
Campo, conteúdo e modo a) pronome sujeito, gerando sujeito oculto ou implícito: iremos depois,
compraríeis a casa?
Halliday classifica a estrutura da semiótica como "campo", "conteúdo" e b) substantivo - a catedral, no lugar de a igreja catedral; Maracanã, no ligar
"modo", que, ele sugere, tende a determinar a seleção de opções de o estádio Maracanã
correspondentes em um componente da semântica. (Halliday. 1964, 56) O c) preposição - estar bêbado, a camisa rota, as calças rasgadas, no lugar
linguista David Crystal salienta que o "conteúdo" de Halliday está como um de: estar bêbado, com a camisa rota, com as calças rasgadas.
equivalente para a expressão 'estilo', que é uma alternativa mais específica d) conjunção - espero você me entenda, no lugar de: espero que você me
utilizada por linguistas para evitar ambiguidade. entenda.
e) verbo - queria mais ao filho que à filha, no lugar de: queria mais o filho
Divisões
que queria à filha. Em especial o verbo dizer em diálogos - E o rapaz: - Não
A divisão proposta pelo francês Pierre Giraud abarca duas condições sei de nada !, em vez de E o rapaz disse:
de origem: aquelas figuras usadas pelo próprio idioma (estilística da língua),
Zeugma
e aquelas criadas pelo autor (estilística genética)[1]
omissão (elipse) de um termo que já apareceu antes. Se for verbo, pode
Para aqueles que a entendem como uma divisão da gramática, a
necessitar adaptações de número e pessoa verbais. Utilizada, sobretudo,
Estilística divide-se em:
nas or. comparativas. Ex: Alguns estudam, outros não, por: alguns estu-
• Figuras de sintaxe ou de construção - das quais as mais dam, outros não estudam. / "O meu pai era paulista / Meu avô, pernambu-
importantes são a elipse (com a sub-espécie zeugma), pleonasmo, cano / O meu bisavô, mineiro / Meu tataravô, baiano." (Chico Buarque) -
polissíndeto, inversão (hipérbato, anástrofe, prolepse e sínquise), omissão de era
anacoluto, silepse, onomatopeia e repetição.
13. Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem
com o padrão culto. a
(A) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. (A) processo e livro.
(B) Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. (B) livro do processo.
(C) O diálogo a que me propus ontem, continua válido. (C) processos e processo.
(D) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. (D) livro de registro.
(E) Me transmita as novidades quando chegar de Paris. (E) registro e processo.
14. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto 20. Analise as proposições de números I a IV com base no período
direto e indireto em: acima:
(A) Apresentou-se agora uma boa ocasião. I. há, no período, duas orações;
(B) A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
(C) Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa. III. os dois quê(s) introduzem orações adverbiais;
(D) A conta, deixamo-la para ser revisada. IV. de registro é um adjunto adnominal de livro.
(E) Essa história, contar-lha-ei assim que puder. Está correto o contido apenas em
(A) II e IV.
15. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo. (B) III e IV.
Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos (C) I, II e III.
respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é: (D) I, II e IV.
(A) O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção. (E) I, III e IV.
(B) O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo.
(C) O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção. 21. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do
(D) Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção. acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho:
(E) Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo. I. as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas;
II. ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura
16. Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação pelo Juiz;
do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração III. o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalen-
de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo te ao da palavra mas;
Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima IV. em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acór-
urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Ex- dão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar.
celentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reve- Está correto o contido apenas em
rendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das (A) II e IV.
Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se (B) III e IV.
programar e participar do referido evento. (C) I, II e III.
Atenciosamente, (D) I, III e IV.
ZZZ (E) II, III e IV.
Assistente de Gabinete.
De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas 22. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais.
são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por Ao transformar os dois períodos simples num único período compos-
(A) Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos to, a alternativa correta é:
(B) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos (A) O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
(C) Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos (B) O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
(D) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos (C) O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais.
(E) Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos (D) O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais.
(E) O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis.
17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se
Pois é, estes números que saem naturalmente de Se quisermos representar somente os positivos (ou
sua boca quando solicitado, são chamados de números seja, os não negativos sem o zero), escrevemos:
NATURAIS, o qual é representado pela letra . Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...}
Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e Pois assim teremos apenas os positivos, já que o
tinha como intenção mostrar quantidades. zero não é positivo.
*Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído
neste conjunto, mas pela necessidade de representar Ou também podemos representar somente os intei-
uma quantia nula, definiu-se este número como sendo ros NÃO POSITIVOS com:
pertencente ao conjunto dos Naturais. Portanto: Z - ={...,- 4, - 3, - 2, -1 , 0}
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui
Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros início.
números e possui algumas propriedades próprias, al-
gumas vezes teremos a necessidade de representar o E também os inteiros negativos (ou seja, os não po-
conjunto dos números naturais sem incluir o zero. Para sitivos sem o zero):
PROBLEMA 5 Exemplos:
A soma das idades de duas pessoas é 40 anos. A Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
idade de uma é o triplo da idade da outra. Qual a Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
idade de cada uma?
Solução: O conjunto dos números inteiros relativos é formado
3x + x = 40 pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos nú-
4x = 40 meros inteiros negativos. Também o chamamos de
x = 40 : 4 CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o represen-
x = 10 tamos pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1,
3 . 10 = 30 +2, +3, ... }
Resposta: 10 e 30 anos.
O zero não é um número positivo nem negativo. To-
PROBLEMA 6 do número positivo é escrito sem o seu sinal positivo.
A soma das nossas idades é 45 anos. Eu sou 5
anos mais velho que você. Quantos anos eu tenho? Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
x + x + 5 = 45 Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 ,
x + x= 45 – 5 1, 2, 3, ...}
2x = 40
x = 20 N é um subconjunto de Z.
20 + 5 = 25
Resposta: 25 anos REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Cada número inteiro pode ser representado por um
PROBLEMA 7 ponto sobre uma reta. Por exemplo:
Sua bola custou R$ 10,00 menos que a minha.
Quanto pagamos por elas, se ambas custaram R$
150,00? ... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ...
Solução: ... C’ B’ A’ 0 A B C D ...
x + x – 10= 150
2x = 150 + 10 Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o
2x = 160 número zero.
x = 160 : 2
x = 80 Nas representações geométricas, temos à direita do
80 – 10 = 70 zero os números inteiros positivos, e à esquerda do
Resposta: R$ 70,00 e R$ 80,00 zero, os números inteiros negativos.
Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
A soma de três ou mais números inteiros é efetuada
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adicionando-se todos os números positivos e todos os - (+4 ) = -4
negativos e, em seguida, efetuando-se a soma do nú- - ( -4 ) = +4
mero negativo.
Observação:
Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) = Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais
(+17) + (-11) = +6 podem ser resumidos do seguinte modo:
(+)=+ +(-)=-
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) = - (+)=- - (- )=+
(+5) + (-12) = -7
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO - (+3) = -3 +(+1) = +1
A adição de números inteiros possui as seguintes
propriedades: PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
A subtração possui uma propriedade.
1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um nú- FECHAMENTO: A diferença de dois números intei-
mero inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z ros é sempre um número inteiro.
Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eli- Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é
minando os parênteses igual a 0: (+5) . 0 = 0
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a) a . [b + c] = a . b + a . c
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN- A igualdade acima é conhecida como proprieda-
TEIROS de distributiva da multiplicação em relação à adi-
Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = ção.
(-20) . (-2 ) . (+3 ) = b) a . [b – c] = a . b - a . c
(+40) . (+3 ) = +120 A igualdade acima é conhecida como proprieda-
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = de distributiva da multiplicação em relação à sub-
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = tração.
(+6 ) . (-2 ) = -12
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Podemos concluir que:
- Quando o número de fatores negativos é par, o CONCEITO
produto sempre é positivo. Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-
- Quando o número de fatores negativos é ímpar, cado por 2, dê 16.
o produto sempre é negativo. 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16
O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi- Portanto, não vale em Z a propriedade do fecha-
plicação. mento para a divisão. Alem disso, também não são
válidas as proposições associativa, comutativa e do
4ª) COMUTATIVA elemento neutro.
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8 POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
CONCEITO
Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . A notação
b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro- (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 )
duto.
Observação: Não confundir-32 com (-3)2, porque -32 Um número natural é primo quando é divisível apenas
significa -( 3 )2 e portanto: -32 = -( 3 )2 = -9 por dois números distintos: ele próprio e o 1.
enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2 Exemplos:
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois
NÚMEROS PARES E ÍMPARES números diferentes: ele próprio e o 1.
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois
Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e números distintos: ele próprio e o 1.
baseado nesta natureza criaram sua filosofia e modo de • O número natural que é divisível por mais de dois
vida. Vamos definir números pares e ímpares de acordo números diferentes é chamado composto.
com a concepção pitagórica: • O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4.
• par é o número que pode ser dividido em duas par- • O número 1 não é primo nem composto, pois é divi-
tes iguais, sem que uma unidade fique no meio, e sível apenas por um número (ele mesmo).
ímpar é aquele que não pode ser dividido em duas • O número 2 é o único número par primo.
partes iguais, porque sempre há uma unidade no
meio
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORA-
ÇÃO)
Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação
com à natureza dos números:
Um número composto pode ser escrito sob a forma de
• número par é aquele que tanto pode ser dividido
um produto de fatores primos.
em duas partes iguais como em partes desiguais,
mas de forma tal que em nenhuma destas divisões
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma:
haja uma mistura da natureza par com a natureza
60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 . 3 . 5 que é chamada de forma fato-
ímpar, nem da ímpar com a par. Isto tem uma úni-
rada.
ca exceção, que é o princípio do par, o número 2,
que não admite a divisão em partes desiguais, por-
Para escrever um número na forma fatorada, devemos
que ele é formado por duas unidades e, se isto po-
decompor esse número em fatores primos, procedendo
de ser dito, do primeiro número par, 2.
do seguinte modo:
Para exemplificar o texto acima, considere o número
Dividimos o número considerado pelo menor número
10, que é par, pode ser dividido como a soma de 5 e 5,
primo possível de modo que a divisão seja exata.
mas também como a soma de 7 e 3 (que são ambos
Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri-
ímpares) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares);
mo possível.
mas nunca como a soma de um número par e outro ím-
par. Já o número 11, que é ímpar pode ser escrito como
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo
soma de 8 e 3, um par e um ímpar. Atualmente, definimos
menor número primo possível, até que se obtenha o quo-
números pares como sendo o número que ao ser dividido
ciente 1.
por dois têm resto zero e números ímpares aqueles que
ao serem divididos por dois têm resto diferente de zero.
Por exemplo, 12 dividido por 2 têm resto zero, portanto 12
é par. Já o número 13 ao ser dividido por 2 deixa resto 1,
Exemplos:
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos
(das três partes hachuramos 2).
Observe:
Para multiplicar duas ou mais frações devemos mul- Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc,
tiplicar os numeradores das frações entre si, assim chama-se fração decimal.
como os seus denominadores.
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS
3 4 7
=0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000 Multiplicam-se dois números decimais como se fos-
sem inteiros e separam-se os resultados a partir da
Outros exemplos: direita, tantas casas decimais quantos forem os alga-
34 635 2187 rismos decimais dos números dados.
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
10 100 10 Exemplo: 5,32 x 3,8
5,32 → 2 casas,
Note que a vírgula “caminha” da direita para a es- x 3,8→ 1 casa após a virgula
querda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma ______
quantidade de zeros do denominador. 4256
1596 +
Exercícios. Representar em números decimais: ______
35 473 430 20,216 → 3 casas após a vírgula
1) 2) 3)
10 100 1000
Exercícios. Efetuar as operações:
Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430 1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6
3) 31,2 . 0,753
LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Respostas: 1) 15,183 2) 629,9
Ex.: 3) 23,4936
Ex.:
a) 3:4
3 |_4_
30 0,75
20
0
b) 4,6:2
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3
OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS 0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número
Adição e Subtração decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou sub- Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
traem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1: 20 0,4
Reta numérica
Uma maneira prática de representar os números re-
Transformações de unidades: Cada unidade de
ais é através da reta real. Para construí-la, desenha- comprimento é dez (10) vezes maior que a unidade
mos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto, imediatamente. inferior. Na prática cada mudança de vírgula
um ponto origem que representará o número zero; a para a direita (ou multiplicação por dez) transforma uma
seguir escolhemos, também a nosso gosto, porém à unidade imediatamente inferior a unidade dada; e cada
direita da origem, um ponto para representar a unidade, mudança de vírgula para a esquerda (ou divisão por dez)
ou seja, o número um. Então, a distância entre os pon- transforma uma unidade na imediatamente superior.
tos mencionados será a unidade de medida e, com
base nela, marcamos, ordenadamente, os números Ex.: 45 Km ⇒ 45 . 1.000 = 45.000 m
positivos à direita da origem e os números negativos à 500 cm ⇒ 500 ÷ 100 = 5 m
sua esquerda. 8 Km e 25 m ⇒ 8.000m + 25m = 8.025 m
ou 8,025 Km.
Resumo
A) Unidades de Comprimento
B) Unidades de ÁREA
C) Áreas Planas
D) Unidades de Volume e de Capacidade Permitido de um polígono: o perímetro de um polígono
E) Volumes dos principais sólidos geométricos é a soma do comprimento de seus lados.
F) Unidades de Massa
A) UNIDADES DE COMPRIMENTO
Medidas de comprimento:
C) ÁREAS PLANAS
Perímetro: a + a + b + b
Propriedade: Toda unidade de medida de superfície é Trapézio: a área do trapézio é igual ao produto da
100 vezes maior do que a imediatamente inferior. semi-soma das bases, pela altura.
Múltiplos Submúltiplos
km2: 1.000.000 m2 m2 cm2 : 0,0001 m2
hm2: 10.000 m2 dm2: 0,01 m2
dam2: 100 m2 mm2 : 0,000001m2
MÚLTIPIOS SUB-MÚLTIPLOS
km3 ( 1 000 000 000m3) dm3 (0,001 m3) O volume do cubo é dado pelo produto das medidas
3 3
hm ( 1 000 000 m ) cm3 (0,000001m3) de suas três arestas que são iguais.
dam3 (1 000 m3) mm3 (0,000 000 001m3)
V = a. a . a = a3 cubo
Como se vê:
1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m3 Volume do prisma reto: o volume do prisma reto é
1 hm3 = 1000000 (100 x 100 x 100) m3 dado pelo produto da área da base pela medida da altura.
1dam3 = 1000 (10x10x10)m3
Múltiplos Submúltiplos
Volume do cilindro: o volume do cilindro é dado pelo
hl ( 100 l) dl (0,1 l) produto da área da base pela altura.
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l)
Como se vê:
1 hl = 100 l 1 l = 10 dl
4 12
= , 4 . x = 8 . 12
8 F
96
x= =24.
4
Dividir um número em partes inversamente propor- Para dividir um número em partes de tal forma que
cionais a outros números dados é encontrar partes uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p
desse número que sejam diretamente proporcio- e q, basta divida esse número em partes
nais aos inversos dos números dados e cuja soma proporcionais a m . n e p . q.
reproduza o próprio número.
Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes
No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente proporcionais a certos números é o
inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os nú- mesmo que fazer a divisão em partes diretamente pro-
meros de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão, porcionais ao inverso dos números dados.
chamando de x o que A tem a receber e de y o que B
tem a receber. Resolvendo nosso problema, temos:
x + y = 160 Chamamos de x: a quantia que deve receber a
primeira turma; y: a quantia que deve receber a
segunda turma. Assim:
x y
Teremos: = x y x y
1 1 = ou =
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
3 5 x + y x
⇒ =
Resolvendo o sistema, temos: 50 + 48 50
Observe que colocamos na mesma linha valores Regra de três simples é um processo prático utilizado
que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o para resolver problemas que envolvam pares de
valor desconhecido. grandezas direta ou inversamente proporcionais.
Essas grandezas formam uma proporção em que se
conhece três termos e o quarto termo é procurado.
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes,
para indicar a natureza da proporção. Se elas estive-
rem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente REGRA DE TRÊS COMPOSTA
proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa- Vamos agora utilizar a regra de três para resolver
mente proporcionais. problemas em que estão envolvidas mais de duas
grandezas proporcionais. Como exemplo, vamos anali-
Nesse problema, para estabelecer se as setas têm sar o seguinte problema.
o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta:
"Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias
o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão ne-
resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são cessárias para se produzir 1 680 peças em 6 dias?
diretamente proporcionais.
Como nos problemas anteriores, você deve verificar
Já que a proporção é direta, podemos escrever: a natureza da proporção entre as grandezas e escrever
6 900 essa proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor
= as grandezas e os valores envolvidos.
8 x
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:
7200
Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200
número de máquinas dias número de peças
6
Temos, portanto:
Principal: número sobre o qual se vai calcular a
porcentagem.
PORCENTAGEM Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100
partes do principal.
1. INTRODUÇÃO Porcentagem: número que se obtém somando
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha cada uma das 100 partes do principal até
vitrinas, frequentemente se vê às voltas com conseguir a taxa.
expressões do tipo:
"O índice de reajuste salarial de março é de A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao
16,19%." calcularmos uma porcentagem de um principal conhe-
"O rendimento da caderneta de poupança em cido, não é necessário utilizar a montagem de uma
fevereiro foi de 18,55%." regra de três. Basta dividir o principal por 100 e to-
"A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi marmos tantas destas partes quanto for a taxa. Veja-
de 381,1351%. mos outro exemplo.
"Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
Exemplo:
Mesmo supondo que essas expressões não sejam Calcular 32% de 4.000.
completamente desconhecidas para uma pessoa, é Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que
importante fazermos um estudo organizado do assunto é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 par-
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tes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a res- De acordo com os dados do problema, temos:
posta para o problema. 25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos
125
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar 125% = = 1,25
100
o resultado dessa divisão por 32 é o mesmo que multi-
32 Nessas condições, devemos resolver o seguinte
plicar o principal por ou 0,32. Vamos usar esse
100 problema:
raciocínio de agora em diante: Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai:
x = 125% de 720 000 =
Porcentagem = taxa X principal 1,25 . 720 000 = 900 000.
900.000 – 720.000 = 180.000
Resposta: Os juros produzidos são de R$
JUROS SIMPLES 180.000,00
Consideremos os seguintes fatos:
• Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo 2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a
prazo de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo, uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quan-
R$ 24 000,00 de juros. to esse capital me renderá de juros?
• O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. 1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses
Se eu comprar essa mesma televisão em 10 10,8
10,8% = = 0,108
prestações, vou pagar por ela R$ 4.750,00. Por- 100
tanto, vou pagar R$750,00 de juros. Dai:
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em x = 0,108 . 10 000 = 1080
dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00.
determinado tempo.
3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia du-
No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em di- rante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo
nheiro que se paga quando se compra uma mercadoria pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia em-
a prazo. prestada?
De acordo com os dados do problema:
Assim: 1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
Quando depositamos ou emprestamos certa 7,2
quantia por determinado tempo, recebemos uma 7,2% = = 0,072
compensação em dinheiro. 100
Quando pedimos emprestada certa quantia por Nessas condições, devemos resolver o seguinte
determinado tempo, pagamos uma compensa- problema:
ção em dinheiro. 3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule
Quando compramos uma mercadoria a prazo, x.
pagamos uma compensação em dinheiro.
Dai:
Pelas considerações feitas na introdução, podemos 3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒
dizer que : 3600
x=
0,072
Juro é uma compensação em dinheiro que se
recebe ou que se paga. x = 50 000
Resposta: A quantia emprestada foi de R$
50.000,00.
Nos problemas de juros simples, usaremos a se-
guinte nomenclatura: dinheiro depositado ou empresta- 4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado
do denomina-se capital. durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00.
Qual foi a taxa (em %) ao mês?
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro De acordo com os dados do problema:
recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano. x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses
Devemos, então, resolver o seguinte problema:
O período de depósito ou de empréstimo denomina- 4 800 representam quantos % de 80 000?
se tempo. Dai:
4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800
A compensação em dinheiro denomina-se juro.
4 800 48
x= ⇒ x= ⇒ x = 0,01
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES 480 000 4 800
1
0,01 = =1%
Vejamos alguns exemplos: 100
Resposta: A taxa foi de 1% ao mês.
1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um
capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao Resolva os problemas:
ano, durante 5 anos. - Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao
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mês, durante 8 meses, quanto deverei receber está na presença de uma operação de juros
de juros? compostos.
- Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos,
à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de Nestas operações, o capital não é constante através
juros. Qual foi a quantia aplicada? do tempo; pois aumenta ao final de cada período pela
- Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante adição dos juros ganhos de acordo com a taxa
1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final acordada.
desse tempo, quanto receberei de juros e qual o
capital acumulado (capital aplicado + juros)? Esta diferença pode ser observada através do
- Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. seguinte exemplo:
Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a lo-
ja cobrará juros simples de 1,6% ao mês. Quanto Exemplo 1: Suponha um capital inicial de R$
vou pagar por esse aparelho. 1.000,00 aplicado à taxa de 30.0 % a.a. por um período
- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 de 3 anos a juros simples e compostos. Qual será o
meses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi total de juros ao final dos 3 anos sob cada um dos
a taxa (%) mensal da aplicação rearmes de juros?
- Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou
compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedo- Pelo regime de juros simples:
ra cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quan- J = c . i . t = R$ 1.000,00 (0,3) (3) = R$ 900,00
to pagarei por essa geladeira e qual o valor de
cada prestação mensal, se todas elas são iguais. Pelo regime de juros compostos:
- Comprei um aparelho de som no prazo de 8 me-
J = Co 1 + i − 1 =
n
ses. O preço original do aparelho era de R$
( )
800,00 e os juros simples cobrados pela firma fo-
ram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal [ 3
]
J = R$1.000,00 (1,3) − 1 = R$1.197,00
dos juros cobrados?
Demonstrando agora, em detalhes, o que se passou
Respostas com os cálculos, temos:
R$ 4 400,00
R$ 70 000,00 Ano Juros simples Juros Compostos
R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00 1 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00
R$ 5 220,00 2 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.300,00(0,3) = R$ 390,00
1,1% 3 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.690,00(0,3) = R$ 507,00
R$ 900,00 R$ 1.197,00
R$ 1 075,00 e R$ 215,00
2,5%
Vamos dar outro exemplo de juros compostos:
JUROS COMPOSTOS Suponhamos que você coloque na poupança R$
100,00 e os juros são de 10% ao mês.
1. Introdução
O dinheiro e o tempo são dois fatores que se Decorrido o primeiro mês você terá em sua
encontram estreitamente ligados com a vida das poupança: 100,00 + 10,00 = 110,00
pessoas e dos negócios. Quando são gerados ex-
cedentes de fundos, as pessoas ou as empresas, No segundo mês você terá:110,00 + 11,00 =111,00
aplicam-no a fim de ganhar juros que aumentem o
capital original disponível; em outras ocasiões, pelo No terceiro mês você terá: 111,00 + 11,10 = 111,10
contrário, tem-se a necessidade de recursos
financeiros durante um período de tempo e deve-se E assim por diante.
pagar juros pelo seu uso. Para se fazer o cálculo é fácil: basta calcular os
juros de cada mês e adicionar ao montante do mês
Em período de curto-prazo utiliza-se, geralmente, anterior.
como já se viu, os juros simples. Já em períodos de
longo-prazo, utiliza-se, quase que exclusivamente, os DESCONTO SIMPLES
juros compostos.
Desconto é uma operação de crédito que se realiza, prin-
2. Conceitos Básicos cipalmente, em instituições financeiras bancárias ou monetá-
No regime dos juros simples, o capital inicial sobre o rias, e consiste em que estas instituições aceitem títulos de
qual calculam-se os juros, permanece sem variação crédito, tais como notas promissórias e duplicatas mercantis,
entre outros antes da data de seus vencimentos, e descon-
alguma durante todo o tempo que dura a operação. No
tem de seus valores nominais, o equivalente aos juros do
regime dos juros compostos, por sua vez, os juros que
mercado mais comissões de serviço, além do IOF - Imposto
vão sendo gerados, vão sendo acrescentados ao sobre Operações Financeiras. Este imposto é da União e a
capital inicial, em períodos determinados e, que por sua instituição de crédito apenas recolhe-o do cliente financiado,
vez, irão gerar um novo juro adicional para o período creditando o erário público. Dependendo da política de crédi-
seguinte. to do governo e do momento econômico, os bancos costu-
mam exigir dos financiados uma manutenção de saldo mé-
Diz-se, então, que os juros capitalizam-se e que se dio, deixando parte do empréstimo vinculado à conta corren-
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te. Esta operação é chamada de reciprocidade bancária. recebe $87.912,00. A taxa contratada é de 55% a.a. e o valor
Depois de todos estes descontos sobre o valor nominal do nominal do titulo é de $100.000,00 . Calcular quanto tempo
título, ao financiado resta o valor líquido recebido. Esta mo- falta para o vencimento do título.
dalidade de desconto, é a que denominamos de desconto
comercial, ou bancário, ou por fora. Resolução:
VF = $100.000 d = 0,55 a.a. VP = $ 87.912
Desconto Comercial, Bancário ou Por Fora Df = 100.000 - 87.912 = 12.088
Esta modalidade de desconto é a mais utilizada, a curto
prazo, no Brasil. As fórmulas utilizadas são as seguintes: Usando a fórmula Df = VF. d . n, temos:
12.088
12.088 = 100.000(0,55)n ∴ n= =
e VP = VF(1 – d . n) 55.000
onde: n = 0,21978 anos (12 meses) = 2,64 meses, n = 0,64
Df = valor do desconto efetuado. meses = 19,2 dias ≅ 19 dias
VF = valor nominal do título, ou seja, o valor futuro. o prazo é de 2 meses e 19 dias.
n = prazo da operação ou prazo de vencimento do título.
d = taxa de juros utilizada no desconto do título. 2. Desconto Racional ou por Dentro
VP = valor presente ou valor líquido recebido pelo título Esta modalidade de desconto simples, praticamente, não
descontado. é utilizada no Brasil, em operações de desconto e, vamos ver
porque, mais adiante. Este tipo de desconto representa,
Exemplo 1 - A Cia. Descontada descontou um título no precisamente, o conceito de juros, já que é mensurado a par-
Banco Recíproco com o valor nominal de $2.000,00 vencível tir do capital reaImente utilizado na operação.
dentro de 4 meses, à taxa contratada de 5% a.a. Calcular o As fórmulas utilizadas são:
desconto comercial e o valor liquido recebido pela empresa. VF ⋅ i ⋅ n
Dd = VP . i . n ou Dd =
Resolução:
1+ i ⋅n
Para calcular o desconto comercial, vamos utilizar a
fórmula: Exemplo 4 - Se um banco realiza operações de desconto
Df = VF. d . n. = 2.000 (0,05) (4) = 400 à taxa de juros de 50% a.a. e uma empresa deseja descontar
um título, com data de vencimento de 15 de agosto, em 15
A seguir, vamos calcular o valor liquido recebido, usando de junho, de valor nominal de $185.000,00 qual será o valor
a fórmula: líquido a receber?
VP = VF(1 – d . n) = 2.000(1 - 0,20) =
VP = 1.600 Resolução:
VF = $185.000,00 n = 2/12 = 1/6 = 0,50
Exemplo 2 - Uma empresa descontou em um banco uma VP = valor Líquido Recebido
duplicata. Recebeu $166.667,00. Se este tipo de desconto é Como neste caso temos o VF, vamos utilizar a fórmula do
VP = Dd
de 60% a.a., e o vencimento da duplicata era de 4 meses
depois de seu desconto, qual era o valor nominal do título na 185.000(0,5 )(1 6) 15.417
data de seu vencimento? Dd = = = $14.231
1 + (0,5 )(1 6) 1083333
,
Resolução: VL = $185.000 - $14.231 = $170.769, (valor líquido recebido)
Vamos utilizar a fórmula do desconto:
Podemos observar que, no regime de juros simples, o
desconto racional aplicado ao valor nominal é igual dos juros
VP ⋅ d ⋅ n devidos sobre o capital inicial (VP), que é o valor descontado
Df = (VF – Dd), desde que ambos sejam calculados à mesma taxa
1− d⋅n
(taxa de juros da operação = taxa).
VP = $166.667 d = 0,6 Exemplo 5 - Uma empresa descontou em um banco uma
a.a. n = 4/12 =1/3 duplicata. Recebeu $166.677,00. Se a taxa de desconto é de
60% a.a. e o vencimento do título era quatro meses depois
Sabendo-se que Df = VP . d . n e que VF = VP + Df vem: de seu desconto, qual era o valor nominal do título na data de
D f = ( VF + D f )d ⋅ n = VP ⋅ d ⋅ n + D ⋅ d ⋅ n seu vencimento?
D − D ⋅ d ⋅ n = VP ⋅ d ⋅ n Resolução:
VP ⋅ d ⋅ n VP = 166.677, i = 0,60 n = 1/3
D(1 − d ⋅ n) = VP ⋅ d ⋅ n ∴ Df = Fórmula: VF = VP(1 + i . n)
(1 − d ⋅ n) VF = 166.677(1 +(0,6) (1/3) = $200.000
166.667(0,6 )(1 3) 33.333
Df = = = Comparando este exemplo com o exemplo 1.9.2., obser-
1 − ( 0,6)(1 3) 0,8 vamos a diferença, no valor dos juros, entre a modalidade de
Df =$41.667,00 desconto comercial e o desconto racional:
Note que temos apenas a operação +, portanto de- Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo
vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco- que 4 + 2x ≤ 5x + 13
lhendo a II, temos: 4+2x ≤ 5x + 13
2x + y = 11 2x + y = 11 2x – 5x ≤ 13 – 4
→
–3x ≤ 9 . (–1) ⇒ 3x ≥ – 9, quando multiplicamos por
x + y = 8 . ( - 1) - x − y = − 8
(-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica:
soma-se membro a membro −9
3x ≥ – 9, onde x ≥ ou x ≥ – 3
2x + y = 11 3
+
- x- y =-8 Exercícios. Resolva:
x+0 = 3 1) x – 3 ≥ 1 – x,
x=3 2) 2x + 1 ≤ 6 x –2
3) 3 – x ≤ –1 + x
Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica Respostas: 1) x ≥ 2 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2
3 + y = 8, portanto y = 5 PRODUTOS NOTÁVEIS
Exemplo 3:
5x + 2y = 18 -Ι 1.º Caso: Quadrado da Soma
(a + b)2 = (a+b). (a+b)= a2 + ab + ab + b2
3x - y = 2 - ΙΙ
↓ ↓
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por 1.º 2.º ⇒ a2 + 2ab +b2
2 (para “desaparecer” a variável y).
Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao qua-
5x + 2y = 18 5 x + 2 y = 18
⇒ drado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o
3x - y = 2 .(2) 6 x − 2 y = 4 quadrado do 2.º.
2.º Caso : Quadrado da diferença 2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “ope-
(a – b)2 = (a – b). (a – b) = a2 – ab – ab - b2 ração inversa” dos produtos notáveis caso 1)
↓ ↓
1.º 2.º ⇒ a2 – 2ab + b2 Exemplo 1
a2 + 2ab + b2 ⇒ extrair as raízes quadradas do ex-
Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao
quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o tremo a2 + 2ab + b2 ⇒ a 2 = a e b2 = b e o
quadrado do 2.º. termo do meio é 2.a.b, então a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
(quadrado da soma).
Exercícios. Resolver os produtos notáveis:
1) (a – 2)2 2) (4 – 3a)2 3) (y2 – 2b)2 Exemplo 2:
4a2 + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos
Respostas: 2.º caso
1) a2 – 4a +4 2) 16 – 24a + 9a2 4a2 + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo cen-
3) y4 – 4y2b + 4b2 tral é 2.2a.1 = 4a, então 4a2 + 4a + 1 = (2a + 1)2
Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela dife- Fazendo com trinômio (quadrado da diferença)
rença: x2 – 2xy + y2, extrair as raízes dos extremos
1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3) x2 = x e y 2 = y, o termo central é –2.x.y, então:
3) (a2 – 1) (a2 + 1)
x2 – 2xy + y2 = (x – y)2
Respostas: 3.º caso
Exemplo 3:
1) a2 – 4 2) 4a2 – 9
4
3) a – 1 16 – 8a + a2, extrair as raízes dos extremos
16 = 4 e a2 = a, termo central –2.4.a = –8a,
FATORAÇÃO ALGÉBRICA então: 16 – 8a + a2 = (4 – a)2
2 3
22 2 ⋅ 3 22 23 4 23 4 3 Exemplos:
⋅ = = = = 4
3
21 3
22
3
21 ⋅ 22
3
23 2 x2 – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x)
x2 + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde-
pendente ou termo constante)
Exercícios.
x2 = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos
Racionalizar:
o termo x e termo independente)
3
1 3 2
1) 2) 3)
3 3 3 FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
4 22 3
ax 2 + bx + c = 0
Seja a equação ax2 + bx + c = 0 ( a ≠ 0), sejam x’ e x” 2) 3x2 +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = –24
as raízes dessa equação existem x’ e x” reais dos b (21) = - 21 = −7
S=x'+x"= − =-
coeficientes a, b, c. a 3 3
−b+ ∆ −b− ∆ c + - 24
( ) − 24
x'= e x"= P = x '⋅x " = = = = −8
2a 2a a 3 3
a = 4,
RELAÇÃO: SOMA DAS RAÍZES
−b+ ∆ −b − ∆ 3) 4x2 – 16 = 0 b = 0, (equação incompleta)
x'+ x"= + ⇒ c = –16
2a 2a
b 0
−b+ ∆ −b− ∆ S = x ' + x "= − = = 0
x'+x"= a 4
2a c + (- 16 ) − 16
−2b b P = x '⋅ x " = = = = −4
x'+x"= ⇒ x'+x"= − a 4 4
2a a a = a+1
4) ( a+1) x2 – ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = – (a+ 1)
Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x’+ x” = c = 2a+2
-b/a b [- (a + 1)] = a + 1 = 1
b S=x'+x"= − =-
Relação da soma: x ' + x " = − a a +1 a +1
a c 2a + 2 2(a + 1)
P = x'⋅x " = = = =2
a a +1 a +1
RELAÇÃO: PRODUTO DAS RAÍZES
−b+ ∆ −b− ∆ Se a = 1 essas relações podem ser escritas:
x'⋅ x "= ⋅ ⇒
2a 2a b
x'+x"= − x ' + x " = −b
x'⋅x "=
(− b + ∆ )⋅ (− b − ∆ ) 1
4a2 x'⋅x "=
c
x '⋅ x "=c
1
− b2 − ∆ 2
( )
x'⋅x "= ⇒ ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c ⇒ Exemplo:
4a 2
x2 –7x+2 = 0 a = 1, b =–7, c = 2
b2 − b2 − 4ac b
S=x'+x"= − =-
(- 7) = 7
x '⋅ x " = ⇒ a 1
4a2 c 2
P = x'⋅x " = = =2
b2 − b2 + 4ac a 1
x'⋅x "= ⇒ EXERCÍCIOS
4a2 Calcule a Soma e Produto
4ac c 1) 2x2 – 12x + 6 = 0
x'⋅x "= ⇒ x '⋅x " =
4a2 a 2) x2 – (a + b)x + ab = 0
3) ax2 + 3ax–- 1 = 0
4) x2 + 3x – 2 = 0
c
Daí o produto das raízes é igual a ou seja:
a Respostas:
c 1) S = 6 e P = 3
x '⋅ x " = ( Relação de produto) 2) S = (a + b) e P = ab
a
−1
3) S = –3 e P =
Sua Representação: a
• Representamos a Soma por S 4) S = –3 e P = –2
REPRESENTAÇÃO Exemplo:
Representando a soma x’ + x” = S Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
Representando o produto x’ . x” = P seu dobro é igual a 15?
E TEMOS A EQUAÇÃO: x2 – Sx + P = 0 número procurado : x
equação: x2 + 2x = 15
Exemplos:
a) raízes 3 e – 4 Resolução:
S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1 x2 + 2x –15 = 0
P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12 ∆ =b2 – 4ac ∆ = (2)2 – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60
x – Sx + P = 0 ∆ = 64
x2 + x – 12 = 0 − 2 ± 64 −2 ± 8
x= x=
2 ⋅1 2
b) 0,2 e 0,3
−2 + 8 6
S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5 x'= = =3
P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06 2 2
x2 – Sx + P = 0 −2 − 8 −10
x"= = = −5
x2 – 0,5x + 0,06 = 0 2 2
5 3 Os números são 3 e – 5.
c) e
2 4
5 3 10 + 3 13 Verificação:
S = x’+ x” = + = = x2 + 2x –15 = 0 x2 + 2x –15 = 0
2 4 4 4 (3)2 + 2 (3) – 15 = 0 (–5)2 + 2 (–5) – 15 = 0
5 3 15 9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
P=x.x= . =
2 4 8 0=0 0=0
2
x – Sx + P = 0 (V) (V)
13 15 S = { 3 , –5 }
x2 – x+ =0
4 8
RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:
d) 4 e – 4
S = x’ +x” = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0 1) O quadrado de um número adicionado com o quá-
P = x’ . x” = 4 . (–4) = –16 druplo do mesmo número é igual a 32.
x2 – Sx + P = 0 2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo
x2 –16 = 0 número é igual a 10. Determine esse número.
3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio
Exercícios número é igual a 30. Determine esse numero.
Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são: 4) A soma do quadrado de um número com seu quín-
−4 tuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o.
1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e
5 Respostas:
4) 3 + 5e3– 5 5) 6 e 0 1) 4 e – 8 2) – 5 e 2
3) −10 3 e 3 4) 0 e 3
Respostas:
1) x2 – 5x+6= 0 2) x2 – x – 30 = 0 FUNÇÕES.
−6 x 8
3)x2 – – =0
5 5 DEFINICÂO
4) x2 – 6x + 4 = 0 5) x2 – 6x = 0 Consideremos uma relação de um conjunto A em um
Exemplos:
Consideremos algumas relações, esquematizadas
com diagramas de Euler-Venn, e vejamos quais são
Esta relação é uma função de A em B, pois associa
funções:
todo elemento de A um único elemento de B.
a)
Observações:
a) Notemos que a definição de função não permite
que fique nenhum elemento "solitário" no domínio
(é o caso de x2, no exemplo d); permite, no entan-
to, que fiquem elementos "solitários" no contrado-
mínio (são os casos de y2, no exemplo e, e de y3,
no exemplo f ) .
Esta relação é uma função de A em B, pois associa a b) Notemos ainda que a definição de função não
todo elemento de A um único elemento de B. permite que nenhum elemento do domínio "lance
mais do que uma flecha" (é o caso de x1, no
b) exemplo b); permite, no entanto, que elementos
do contradomínio "levem mais do que uma flecha-
da" (são os casos dos elementos y1, nos exem-
plos c e f ).
NOTAÇÃO
Considere a função seguinte, dada pelo diagrama
Euler-Venn:
Esta relação não é uma função de A em B, pois
associa a x1 Є A dois elementos de B : y1 e y2.
c)
Esta relação não é uma função de A em B, pois não DOMÍNIO, CONTRADOMINIO E IMAGEM DE UMA
associa a x2 Є A nenhum elemento de B. FUNCÃO
e) Consideremos os conjuntos:
A = { 2, 3, 4 }
B = { 4, 5, 6, 7, 8 }
e f(x) = x+2
f(2)=2+2=4
f(3)=3+2=5
f(4)=4+2=6
Esta relação é uma função de A em B, pois associa
todo elemento de A um único elemento de B. Graficamente teremos:
f) A = D( f ) Domínio B = CD( f ) contradomínio
Exemplo:
Construa o gráfico de f( x ) = 2x – 1 onde
D = { –1, 0, 1, 2 , 3 }
x y ponto
f ( –1 ) = 2 . ( –1 ) –1 = –3 –1 –3 ( –1, –3)
f ( 0 ) = 2 . 0 – 1 = –1 0 –1 ( 0, –1)
f(1)=2. 1 –1=1 1 1 ( 1, 1)
f(2)=2. 2 –1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 –1=5 3 5 ( 3, 5)
• ZERO DA FUNÇÃO:
3x 1 1
f(x)= 0 ⇒ + =0 ⇒ x = −
5 5 3
Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função.
Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto
OBSERVAÇÃO
de intersecção do gráfico com o eixo x.
Se tivermos para o domínio o intervalo [–1,3], teremos
para gráfico de f(x) = 2x – 1 um segmento de reta com
infinitos pontos). • DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo x :
D ( f ) = [ –2, 3 ]
• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo y :
Im ( f ) = [ –1, 2 ]
• SINAIS:
1
x Є [ –2, – [ ⇒ f(x)<0
3
Se tivermos como domínio o conjunto IR, teremos 1
para o gráfico de f(x) = 2x – 1 uma reta. xЄ ]– ,3] ⇒ f(x)>0
3
ANÁLISE DE GRÁFICOS • VALOR MÍNIMO: –1 é o menor valor assumido
Através do gráfico de uma função podemos obter por y = f ( x ) , Ymín = – 1
informações importantes o respeito do seu • VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido
comportamento, tais como: crescimento, decrescimento, por y = f ( x ) , Ymáx = 2
domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda,
quando a função é positiva ou negativa etc. TÉCNICA PARA RECONHECER SE UM GRÁFICO
REPRESENTA OU NÃO UMA FUNÇAO
3x 1
Assim, dada a função real f(x) = + e o seu gráfi- Para reconhecermos se o gráfico de uma relação re-
5 5 presenta ou não uma função, aplicamos a seguinte técni-
co, podemos analisar o seu comportamento do seguinte ca:
modo:
Traçamos várias retas paralelas ao eixo y ; se o gráfico
da relação for interceptado em um único ponto, então o
gráfico representa uma função. Caso contrário não repre-
senta uma função.
Exemplos:
c) f(x) = 3 d) f(x) = ½
FUNÇÃO AFIM
É toda função f de IR em IR definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)
Exemplos:
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 – x
Observe que a medida que os valores de x aumentam, c) f(x) = 5x
os valores de y também aumentam; neste caso dizemos
que a função é crescente. Observações
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função
FUNÇÃO DECRESCENTE linear.
Consideremos a função y = –2x definida de IR em IR. 2) o domínio de uma função afim é IR: D(f) = IR
3) seu conjunto imagem é IR: lm(f) = IR
Atribuindo-se valores para x, obteremos valores 4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.
correspondentes para y e os representamos no plano
cartesiano. FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de IR em IR definidas por
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que:
f(1)=3.1=3
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a Є lR)
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g Є lR)
f [ g( x ) ] = 3.g( x )
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x 2
g ( x ) = x2
função composta de f e g
Note que a medida que as valores de x aumentam, os Esquematicamente:
valores de y diminuem; neste caso dizemos que a função
é decrescente.
FUNÇÃO CONSTANTE
É toda função de IR em IR definida por
f(x)= c (c = constante)
Símbolo:
Exemplos: f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)]
a) f(x) = 5 b) f(x) = –2
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FUNÇÃO QUADRÁTICA todo x Є A, tivermos f (x ) = f ( –x ).
É toda função f de IR em IR definida por
f(x) = ax2 + bx + c Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar se,
(a, b ,c reais e a ≠ 0 ) para todo x Є R, tivermos f( –x ) = – f (x).
Exemplos:
f ( x ) = x2 – 6x + 8 (a = 1 > 0) concavidade p/ cima
função par: f( x ) = f ( – x ) unção ímpar: f( –x ) = – f (x)
EXERCICIOS
01) Das funções de A em B seguintes, esquematiza-
das com diagramas de Euler-Venn, dizer se elas
são ou não sobrejetoras, injetoras, bijetoras.
a) b)
RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 Є B não estão
associados a elemento algum do domínio: não é
injetora, pois y2 Є B é imagem de x1, x2, x3, x4 Є A:
FUNÇÃO MODULAR
logo, por dupla razão, não é bijetora.
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
todo x Є lR, tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x |
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
que se lê módulo de x, significa:
A; não é injetora, pois y1 Є B é imagem de x1, x2,
x, se x ≥0 x3, x4 Є A, logo, por não ser injetora, embora seja
x = sobrejetora, não é bijetora.
- x, se x<0
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 Є B não estão
esta função será chamada de função modular. associados a elemento algum do domínio; é
injetora, pois nenhum elemento de B é imagem do
Gráfico da função modular: que mais de um elemento de A; logo, por não ser
sobrejetora, embora seja injetora, não é bijetora.
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
A; é injetora, pois o único elemento de B é imagem
de um único elemento de A; logo, por ser
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.
Respostas:
1) D ( f ) = ] –3, 3 ] e lm ( f ) = ] –1, 2 ]
2) D ( f ) = [ –4, 3 [ e lm ( f ) = [ –2, 3 [
3) D ( f ) = ] –3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
4) D ( f ) = [ –5, 5 [ e lm ( f ) = [ –3, 4 [
5) D ( f ) = [ –4, 5 ] e lm ( f ) = [ –2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 [ e lm ( f ) = [ 0, 4[
• Zero da função: x = –1 e x = 3
• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
• f ( x ) e decrescente em ] – ∞ , 1[
• Domínio → D(f) = IR
• Imagem → Im(f) = [ –4, + ∞ [
• Valor mínimo → ymín = – 4
• Sinais: x Є ] – ∞ , –1[ ⇒ f ( x ) > 0
x Є ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
x Є [ – 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0
06) Analise a função y = x3 – 4x cujo gráfico é dado
por:
RESPOSTAS RESPOSTAS
1) crescente: [ –3, 2] decrescente: [ 2, 5 ] crescente: • Zero da função: x = – 2; x = 0; x = 2
[ 5, 8 ]
2) crescente: [ 0, 3] decrescente: [ 3, 5 ] crescente: 2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]– ∞ ,– [ e em ] , +∞ [
[5, 8 ] 3 3
3) decrescente
Matemática 48 A Opção Certa Para a Sua Realização
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2 3 2 3 Outro exemplo:
• f ( x ) é decrescente em ] – , [ Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o
3 3
gráfico da função linear definida pela equação y = –3x.
• Domínio → D(f) = lR x = 1 → y = – 3 . (1) = – 3
• Imagem → Im(f) = lR x = –1 → y = –3 . (–1) = 3
• Sinais: x Є ] – ∞ , –2 [ ⇒ f ( x ) < 0 x = 2 → y = –3 . ( 2) = – 6
x Є ] – 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0 x = –2 → y = –3 . (–2) = 6
x Є ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x Є ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0 x y
1 –3 → A ( 1,– 3)
FUNÇÃO DO 1º GRAU –1 3 → B ( –1, 3)
2 –6 → C ( 2, – 6)
FUNCÃO LINEAR –2 6
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é → D ( –2, 6)
definida pela equação do 1º grau com duas variáveis y =
ax , com a Є lR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
f definida pela equação y = –3x onde f : x → –3x
GRÁFICO
Num sistema de coordenadas cartesianas podemos
construir o gráfico de uma função linear.
A seguir, representamos num sistema de coordenadas O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ......
cartesianas os pontos (x, y) onde x é a abscissa e y é a chama-se gráfico da função linear y = –3x.
ordenada.
Conclusão:
Vejamos alguns exemplos: O gráfico de uma função linear é a reta suporte dos
Construir, num sistema cartesiano de coordenadas infinitos pontos A, B, C, D, .... e que passa pelo ponto
cartesianas, o gráfico da função linear definida pela origem O.
equação: y = 2x.
x=1 →y=2.(1)=2 Observação
x = –1 → y = 2 . ( –1 ) = –2 Como uma reta é sempre determinada por dois
x=2 → y=2.(2)=4 pontos, basta representarmos dois pontos A e B para
x = – 3 → y = 2 . ( –3 ) = – 6 obtermos o gráfico de uma função linear num sistema de
coordenadas cartesianas.
x y
1 2 → A ( 1, 2) FUNÇÃO AFIM
–1 –2 → B (–1, –2) Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é
2 4 → C ( 2, 4) definida pela equação do 1º grau com duas variáveis
–3 –6 → D ( –3, –6) y = ax + b com a,b Є IR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x –1onde f : x → 3x – 1
GRÁFICO
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num
sistema de coordenadas cartesianas, vamos proceder do
mesmo modo como fizemos na função linear.
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama- Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
se gráfico da função linear y = 2x.
Construir o gráfico da função y = x – 1
FUNÇÃO CONSTANTE
x y → pontos ( x , y)
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
0 –1 → A ( 0, –1)
todo x Є lR, tenhamos f(x) = c, onde c Є lR; esta função
1 0 → B ( 1, 0 ) será chamada de função constante.
–1 –2 → C ( –1, –2)
2 1 → D ( 2, 1 ) O gráfico da função constante é uma reta paralela ou
–3 –4 → E ( –3, –4) coincidente com o eixo x ; podemos ter três casos:
a) c > 0 b) c = 0 c) c < 0
Observações:
Na função constante, f ( x ) = c ; o conjunto imagem é
unitário.
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama- A função constante não é sobrejetora, não é injetora e
se gráfico da função afim y = x – 1. não é bijetora; e, em consequência disto, ela não admite
inversa.
Outro exemplo:
Construir o gráfico da função y = –2x + 1. Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Solução: Atribuindo valores para x Є lR determinamos y Є lR
x=0 → y = –2. (0) + 1 = 0 + 1 = 1 xЄR y=0.X+3 y Є lR (x, y)
x=1 → y = –2. (1) + 1 = –2 + 1 = –1 –3 y = 0 .(–3)+ 3 y = 3 (–3, 3)
x = –1 → y = –2. (–1) +1 = 2 + 1 = 3 –2 y = 0. (–2) + 3 y = 3 (–2, 3)
–1 y = 0. (–1) + 3 y = 3 (–1, 3)
x=2 → y = –2. (2) + 1 = –4 + 1 = –3
0 y = 0. 0 + 3 y=3 ( 0, 3)
x = –2 → y = –2. (–2)+ 1 = 4 + 1 = 5 1 y = 0. 1 + 3 y=3 (1 , 3)
2 y = 0. 2 + 3 y=3 ( 2, 3)
x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1) Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor
1 –1 → B ( 1, –1) atribuído a x, y será sempre igual a 3.
–1 3 → C ( –1, 3)
2 –3 → D ( 2, –3) Representação gráfica:
–2 5 → E ( –2, 5)
Gráfico
FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de IR em IR tal que, para to-
do x Є R, tenhamos f(x) = x; esta função será chamada
função identidade.
Resumindo:
∀ x ∈ lR | x > 3 ⇒ y<0
∀ x ∈ lR | x < 3 ⇒ y>0
VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR ∃ x ∈ lR | x = 3 ⇒ y=0
A variação do sinal da função linear y = ax + b é forne-
cida pelo sinal dos valores que y adquire, quando atribuí-
Esquematizando:
mos valores para x.
1º CASO: a > 0
Consideremos a função y = 2x – 4, onde a = 2 e
b= – 4.
Solução:
a) Para todo x real as operações indicadas na
fórmula são possíveis e geram como resultado
um número real dai: D ( f ) = IR
b) Para que as operações indicadas na fórmula se-
2º CASO: a < 0 jam possíveis, deve-se ter: x – 4 ≠ 0, isto é, x
Consideremos a função y = –2x + 6, onde a = – 2 e ≠ 4. D ( f ) = { x Є lR | x ≠ 4}
b = 6. c) Devemos ter:
x –1 ≥ 0 e x–2 ≠0
x ≥ 1 x ≠2
e daí: D ( f ) = { x Є lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }
Resposta:
Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x 05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que
com mais de uma imagem y, ou seja, traçando-se uma representam função e dê D ( f ) e Im( f )
reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar a curva em
mais de um ponto. Ou seja:
a) Determinação da raiz:
y = 2x – 6 = 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.
b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)
Respostas:
1) È função ; D(f) = {a.b,c,d} e Im(f) = {e,f }
2) Não é função
3) È função ; D(f) = {1, 2, 3} e Im(f) = { 4, 5, 6 }
4) È função ; D(f) = {1, 2, 3 } e Im(f) = { 3, 4, 5}
5) Não é função
6) È função ; D(f) = {5, 6, 7, 8, 9} e Im(f) = {3}
04) Estudar o sinal da fundão y = –3x + 5 7) É função ; D(f) = { 2 } e Im(f) = { 3 }
Solução:
a = –3 (sinal de a) b=+5 06) Construa o gráfico das funções:
1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = – x
a) Determinação da raiz: 2
5 2 5
y = –3x + 5 = 0 ⇒ –3x = – 5 ⇒ x= c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x +
3 3 2
e) y = – x
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Resolução:
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do
−b± ∆
2º grau usando a fórmula: x =
2a
onde ∆ = b2 – 4a c
FUNÇÃO QUADRÁTICA
GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : IR → IR definida por
f ( x ) = x2 – 4x + 3
Gráfico:
x y = - x2 + 4x ponto
-1 y )2
= - ( -1 + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5)
0 y = - 02 + 4 . 0 = 0 ( 0, 0 )
1 y = -( 1 )2 + 4 .1 = 3 ( 1, 3 ) parábola côncava para baixo
2 y = - ( 2 )2 + 4 . 2 = 4 ( 2, 4 )
3 y = - ( 3 )2 + 4 . 3 = 3 ( 3, 3 ) Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de
4 y = - ( 4 )2 + 4 . 4 = 0 ( 4, 0 ) f(x) = x2 – 4x + 3 onde temos a = 1 (portanto a > 0) en-
5 y = - ( 5 )2 + 4 . 5 = -5 ( 5, -5) quanto que a côncava para baixo é o gráfico de f(x) =
– x2 + 4x onde temos a = –1 (portanto a > 0).
Gráfico:
De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função
f(x) = ax2 + bx + c é uma parábola côncava para cima.
E quando a < 0 a parábola é côncava para baixo.
EXERCICIOS
Determine as coordenadas do vértice da parábola
definida pelas funções quadráticas:
a) y = x2 – 6x + 5
b) y = –x2 – 8x +16
c) y = 2x2 + 6x
d ) y = –2x2 + 4x – 8
e) y = –x2 + 6x – 9
f) y = x2 – 16
Respostas:
a) V = {3, –4} b) V = {–4, 32}
Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi-
c) V = {–3/2, –9/2} d) V = { 1, –6}
soma dos zeros da função. No esboço ( a ) temos:
e) V = { 3, 0} f) V = {0, –16}
x + x2 2 + 4 6
xv = 1 = = =3
2 2 2 RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU
Os valores de x que anulam a função y = ax2 + bx + c
No esboço (b) temos: são denominados zeros da função.
x + x 2 −1 + 3 2
xv = 1 = = =1
2 2 2 Na função y = x2 – 2x – 3 :
• o número –1 é zero da função, pois para x = –1,
Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau temos y = 0.
−b • o número 3 é também zero da função, pois para x
é obtida pela fórmula S = , podemos concluir que: = 3, temos y = 0.
a
−b Para determinar os zeros da função y = ax2 + bx + c
x1 + x 2 S −b
xv = = = a = devemos resolver a equação ax2 + bx + c = 0.
2 2 2 2a
Exemplos:
ou seja, a abscissa do vértice da parábola é obtida Determinar os zeros da função
−b y = x2 – 2x – 3
pela fórmula: x v =
2a
Solução:
x2 – 2x – 3 = 0
Exemplos de determinação de coordenadas do vértice
∆ = b2 – 4ac
da parábola das funções quadráticas:
∆ = ( – 2)2 – 4. ( 1 ). ( –3)
a) y = x2 – 8x + 15 ∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆=4
Solução: 6
−b −( −8 ) 8 =3
xv = = = =4 − ( −2) ± 4 2 ± 4 2
2a 2(1) 2 x= = ⇒
y v = (4)2 – 8. (4) + 15 = 16 – 32 + 15 = – 1
2(1) 2 −2
= −1
2
Portanto: V = (4, –1)
Portanto: – 1 e 3 são os zeros da função:
b) y = 2x2 – 3x +2 y = x2 – 2x – 3
Solução:
x2 – 4x + 3 = 0
∆ = b2 – 4ac d) y = –3x2 + 2x – 1
∆ = (–4)2 – 4. ( 1 ) . ( 3 )
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆=2 Solução:
−b± ∆ –3x2 + 2x – 1= 0
x= ∆ = b2 – 4ac
2a ∆ = ( 2 )2 – 4( –3 ) ( –1 )
6 ∆ = 4 – 12 = – 8
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
x= = ⇒ A função não tem raízes reais.
2 ( 1) 2 2
=1
2
Como a = –3 < 0, a parábola tem a concavidade
voltada para baixo.
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para
cima.
b) y = –2x2 + 5x – 2
Solução:
∆ = b2 – 4ac
∆ = ( 5 )2 – 4. ( –2 ) . ( –2 )
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆=3
−b± ∆
x=
2a
−2 1
=
− (5) ± 3 − 5 ± 3 −4 2 CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
x= = ⇒
2(−2) −4 −8 Para construir uma parábola começamos fazendo uma
=2 tabela de pontos da curva. O vértice é um ponto
−4 importante e por isso é conveniente que ele esteja na
tabela.
Como a = –2 < 0, a parábola tem a concavidade
voltada para baixo. Eis como procedemos:
−b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
2a
b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores,
menores e maiores que xv .
c) y = 4x2 – 4x + 1 c) Calculamos os valores de y
d) marcamos os pontos no gráfico
Solução: e) traçamos a curva
4x2 – 4x +1= 0
∆ = b2 – 4ac Exemplo:
∆ = ( –4 )2 – 4. ( 4 ) . ( 1 ) Construir o gráfico de f(x) = x2 – 2x + 2
∆ = 16 – 16 = 0 Solução: temos: a = 1, b = –2 e c = 2
−b -(-4) 4 1 −b −( −2)
x= ⇒ x= = = xv = = =1
2a 2(4) 8 2 2a 2 ⋅ 1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.
Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada
para cima. x y = x² – 2x + 2 ponto
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)
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Conclusões:
x < –3 ⇒ f(x)<o
x = –3 ⇒ f(x)=0
Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ). –3 < x < 0 ⇒ f(x)>0
Esquema gráfico
Estudo do sinal
1
Conclusões: Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0
x< 2 ⇒ f(x)>0 2
x= 2 ⇒ f(x)=0 1
Para x = ou x = 2 ⇒ y = 0
x> 2 ⇒ f(x)>0 2
1
3) f ( x ) = x2 + 7x +13 Para < x <2 ⇒ y > 0
2
Solução:
Raízes: 6) f ( x ) = x2 – 10x + 25
− 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3 Solução: ∆ = ( –10 )2 – 4 . 1 . 25
x= = ∉ lR ∆ = 100 – 100 = 0
2 2
−( −10 ) 10
x= = =5
Esquema gráfico 2(1 ) 2
Esboço gráfico:
Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0
Exemplos:
c) (0,01) ⋅ (0,001)2 ⋅ 1
10
1) (-2 )3 .( -2 )2.(-2) = (-2)3+2+1 = (-2)6 = 64
6. Efetue e simplifique:
2) 35 : 33 = 35 – 3 = 32 = 9
1 2 −3
1 3 1
2
6
1 a) 8 ⋅3 2 : 4 4 b)
(3 ) ⋅ 31 2
3) = = 3 − 4 ⋅ 32 3
2
2 64
5n ⋅ 52 + 5n ⋅ 5 −1 2n −1 − 2n − 2
4) 22 . 52 = ( 2 . 5)2 = 102 = 100 c) d)
1 1 5n ⋅ 5 − 2 2n + 3
5) 3 − 4 = 4 =
3 81 7. Copie apenas as verdadeiras
6) 5 32
= 5 =5 5 3 a) 2n-2 = 2n . 2-2 b) 2b = 23 ⇔ b = 4
b+1 5
c) 3 =3 ⇔ b =5 d) 3b + 1 = 35 ⇔ b=4
RESOLVENDO EXERCÍCIOS:
1. Determine o valor de: Gráfico
a) (32)0,1 b) (81)2/5 Definição: Uma lei de formação do tipo:
Resolvendo:
a) (32)0,1 = (25)1/10 = 25/10 = 21/2 = 2
5 5 8
b) (81)2/5 = 81 2 = 3 = 35 27 f(x) = ax ou y = ax
a0 = 1 ( a ≠ 0)
onde a é um número real positivo e diferente de 1,
define uma função exponencial de base a para todo x
2. Calcule e Simplifique: real.
−2 −1 2 0
2 −3 1 2
a) + (− 2) b) 243 : ⋅ Exemplos:
3 3 3 São funções exponenciais:
x x
1 1 1
Resolvendo: 1) f ( x ) = ou y = , onde a =
−2 2 2 2
2 −3 32 1 9 1 17
a) + (− 2 )
3
=
2 2
+
(− 2) 3
= − =
4 8 8 2) f ( x ) = ( 3 )x ou y = ( 3 )x , onde a = 3
−1 2 0
1 2
b) 243 : ⋅ Gráfico
3 3 Numa função exponencial, sendo a um numero real
=3 : 3 . 1= 35/2 – 1/2 = 32 = 9
5/2 1/2 positivo e diferente de 1, podemos ter a > 1 ou 0 < a <
1 e obtemos um tipo de curva para cada caso. Vamos,
3. Simplifique: então construir dois gráficos, um com a = 3 e outro com
3r +1 ⋅ 9r −1 1
a) b) 5n + 3 + 5n + 2 a= .
27r +1 3
a>1
Resolvendo: f ( x ) = 3x ou y = 3x onde a = 3 ⇒ a>1
a) 3r + 1 . 32r – 2 : 33r +3 = 3r + 1 + 2r – 2 – 3r –3= x y ponto
1 1 1 -2 1 1
3 –4 = 4 = f ( -2 )= (3)-2 = − 2,
3 81 9 9 9
1 1
2 x −1 3 4
a) = ⇔ 2x − 1 = 3 ⇒ x = 2 V=
3 3 3
−3 x
5 2 1 1
b) Como é maior que 1, conservamos a 16. Determine x tal que 2x = ⋅
4 2 4
desigualdade para os expoentes: 2 1 2
x 3 2 x = 23 x ⋅ ⇒ 23 x ⋅ 2− 2 ⇒ 2 x = 23 x − 2 ⇒
5 5 22
> ⇒x>3 S = {x ∈ lR | x > 3}
4 4 ⇒ = 3x – 2 ⇒ x2 – 3x + 2 = 0 ⇒ x = 1 ou x = 2
x2
2 V = {1, 2}
c) Como está entre 0 e 1, invertemos a
3
desigualdade para os expoentes: 4
17. Resolva a equação 8 ⋅ 22x +5 = 8 x −1
x 5
2 2 3x −3
> ⇒x<5 S = {x ∈ lR | x < 5}
3 3 23 . 22x +5 = [23(x –1 )]1/4 ⇒ 22x + 8 = 2 4 ⇒
3x − 3
⇒ 2x + 8 = ⇒ 8x + 32 = 3x - 3 ⇒ x = -7
Exercícios: 4
10. Esboce o gráfico das funções dadas por: V = {-7}
x
1
a) y = 2x b) y = 18. Resolva a equação:
2 X
x 2 −2
33 ⋅ 3 X = 243 2 ( x ∈ lN, x ≥ 2)
11. Sendo f ( x ) = (3 ) , calcule:
a) f ( -1) b) f(0) c) f (2) Sendo 243 = 35, temos 2432 = (35)2 = 310; então:
d)f ( 2) x 10
33 + x = 310 ⇒ 33 + x = 310 x ⇒ 3 + x = ⇒
x
12. Determine me IR de modo que f ( x ) = (2m - 3)x
⇒ x 2 + 3 x − 10 = 0 ⇒ x1 = 2 ou x 2 = −5
seja:
a) crescente b) decrescente Como x é índice de raiz, a solução é x = 2
V = { 2}
13. Determine o valor de x, em lR:
x −1 −2 19. Determine x em: 32x+1 –3x+1 = 18
2 2
a) 3x = 34 e) < 32x . 3 – 3x . 3 = 18 ⇒ (3x)2 . 3 – 3x . 3 - 18 = 0
3 3 e fazendo 3x = y , temos:
3 x −1 2 x +1 3
1 1 4 4 3y2 – 3y - 18 = 0 ⇒ y = -2 ou y = 3
b) = f) >
3 3 3 3 3x = -2 ∃ solução, pois 3x > 0
x 5 x
3 –y
c) 2 < 2
x 3 ∀ x real
1 1
d) >
2 2 3x = 3 ⇒ x = 1
EQUAÇÕES EXPONENCIAIS V = { 1}
INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Espaço amostral:
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do
acaso, chamamos espaço amostral ao conjunto de todos
os resultados possíveis de ocorrerem. Vamos indica-lo • Evento complementar – Chama-se evento comple-
pela letra E. mentar do evento A àquele formado pelos resulta-
dos que não são de A. indica-se por A .
EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face
voltada para cima:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Evento: Solução:
Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para
amostral. Tomemos, por exemplo, o lançamento de um cada lançamento temos duas possibilidades e,
dado : assim: 2 . 2 . 2 = 8.
• ocorrência do resultado 3: {3} b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R,
• ocorrência do resultado par: {2, 4, 6} R,C), (R, C, R), (C, R, R), (R, R, R) }
• ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)
• ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento 2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara
no lançamento de duas moedas".
impossível)
Solução:
Como evento é um conjunto, podemos aplicar-lhe as
Cada elemento do evento será representado por um
operações entre conjuntos apresentadas a seguir.
par ordenado. Indicando o evento pela letra A, temos: A
• União de dois eventos - Dados os eventos A e B,
= {(C,R), (R,C), (C,C)}
chama-se união de A e B ao evento formado pe-
3) Obter o número de elementos do evento "soma
los resultados de A ou de B, indica-se por A ∪ B.
de pontos maior que 9 no lançamento de dois
dados".
Solução:
O evento pode ser tomado por pares ordenados com
soma 10, soma 11 ou soma 12. Indicando o evento pela
letra S, temos:
• Intersecção de dois eventos - Dados os eventos S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒
A e B, chama-se intersecção de A e B ao evento ⇒ n(S) = 6 elementos
formado pelos resultados de A e de B. Indica-se
por A ∩ B. 4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o nú-
mero de elementos do evento "número par no
primeiro lançamento e soma dos pontos igual a
7".
Solução:
2
P( A ) =
3
Aplicações
4) No lançamento de duas moedas, qual a 8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade
probabilidade de obtermos cara em ambas? de obtermos na face voltada para cima um
número primo?
Solução:
Espaço amostral: Solução:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4 Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6
Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3
Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1 n( A ) 3 1
n( A ) 1 Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) =
Assim: P ( A ) = = n(E ) 6 2
n(E ) 4
9) No lançamento de dois dados, qual a
c) A ∩ B = A ∩ B
Aplicações:
5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um 1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e
clube A, 70 a um clube B, 30 a um clube C, 20 sabendo-se que esta carta é de ouros, qual a
pertencem aos clubes A e B, 22 aos clubes A e probabilidade de ser dama?
C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três
clubes. Escolhida ao acaso uma das pessoas Solução:
presentes, a probabilidade de ela: Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13
3 de copas, 13 de paus e 13 de espadas, tendo uma dama
a) Pertencer aos três Clubes é ; de cada naipe.
5
b) pertencer somente ao clube C é zero; Observe que queremos a probabilidade de a carta
c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%; ser uma dama de ouros num novo espaço amostral mo-
d) não pertencer ao clube B é 40%; dificado, que é o das cartas de ouros. Chamando de:
e) n.d.a. • evento A: cartas de ouros
• evento B: dama
6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre
• evento A ∩ B : dama de ouros
os 20 inteiros, de 1 a 20. A probabilidade de o
número escolhido ser primo ou quadrado perfeito
Temos:
é: n ( A ∩ B) 1
1 4 3 P(B / A ) = =
a) c) e) n (A) 13
5 25 5
2 2
b) d)
25 5
PROBABILIDADE CONDICIONAL
Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento
ocorreu modifica a probabilidade que atribuímos a outro
Matemática 68 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Serão exemplificadas todas as operações com polinômios,
através de exercícios práticos com as respectivas respostas.
- Operação de soma
Resolução:
f(x) = 3x – 1 +
2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a
g(x) = 2x² - 5x
probabilidade de obtermos cara na moeda e o
número 5 no dado. (3x – 1) + (2x² - 5x) = -2x + 2x² -1
3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões (2x² + 2) + (4x² - 2x) + (3x² - 5) = 9x² - 2x – 3
no bolso. Um é todo amarelo, outro é todo vermelho,
e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do - Operação de subtração
outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao
a) Dados os polinômios f(x) = 5x + 7, g(x) = 5x² - 8x, determi-
acaso, um cartão do bolso e mostra a um jogador. A
ne f(x) - g(x)
probabilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e
de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela é: Resolução:
1 2 1 2 1
a) b) c) d) e) f(x) = 5x + 7 -
2 5 5 3 6
g(x) = 5x² - 8x
Solução:
Evento A : cartão com as duas cores (5x + 7) - (5x² - 8x) = 13x - 5x² +7
Evento B: face para o juiz vermelha e face para o
jogador amarela, tendo saído o cartão de duas cores e h(x) = 3x – + 4x, g(x) = 2x² - 5x b) Dados os polinômios (fx)
= 7x² + 2x 6
Temos:
1 1 Determine f(x) – g(x) – h(x)
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅
3 2 Resolução:
1 + 4x - f(x) = 7x² + 2x
P(A ∩ B) = (alternativa e)
6
- g(x) = 2x² - 5x
Respostas:
h(x) = 3x - 6
Espaço amostral e evento
1) b 2) d 3) b 4) a + x + 6) – (3x – 6) = 5x² + 7x + 4x) – (2x² - 5x (7x² + 2x
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Quando um vulcão entra em erupção, ele expele lavas, gases e mate- A ação erosiva de um rio é extremamente destrutiva em seu curso su-
rial piroclástico. Lava é a massa de rocha fundida à temperatura média de perior, pois aí se encontram os maiores declives. O desgaste diminui à
600 a 1000ºC. A emissão de gases é uma forma encontrada pela natureza medida que se vai aproximando das planícies.
para aliviar as fortes pressões internas. O material piroclástico compõem-
se de fragmentos de rochas lançados a centenas de metros de altura. O mar também atua como grande agente do relevo, na formação de
Principais tipos: praias ou no desgaste de encostas, que no Brasil são conhecidas como
- Cinzas: de aspecto arenoso, podem permanecer suspensas na falésias.
atmosfera por longo tempo. Ao depositarem-se sobre a superfície
terrestre, tornam o solo muito fértil. Mas, sem sombra de dúvidas, o agente externo que mais tem trans-
- Lapílis: fragmentos de lava que podem chegar à superfície na for- formado o relevo tem sido o homem, através de grandes obras, da minera-
ma sólida ou pastosa. ção, da urbanização, dentre outros fatores. O que a natureza levou bilhões
- Bombas vulcânicas: grandes blocos de lava que solidificam no ar. de anos para formar o homem levas anos ou menos para modificar ou
mesmo destruir.
c) Abalos sísmicos
São movimentos vibratórios provocados pelos desmoronamentos in- Formas de relevo
ternos da crosta terrestre e propagam-se em todas as direções em forma As formas de relevo na superfície terrestre são muito variadas, no en-
de ondas sísmicas, que chegam à superfície e podem ser registradas pelos tanto destacamos quatro principais: planície, planalto, depressão e monta-
sismógrafos. nha.
Nos últimos anos, os cientistas voltaram sua atenção para localidades a) Planície
assoladas por terremotos que causaram grandes danos materiais, além de Relevo plano, de poucos declive e altura, a planície corresponde a
numerosas vítimas. Terremotos ou sismos são catástrofes naturais ante as uma bacia de sedimentação que se acumulou no passado, e continua se
quais não se tem defesa ou proteção. acumulando pelos depósitos sedimentares deixados pelos rios, mares e
ventos. Essa forma de relevo é encontrada ao longo dos rios, e próximo a
O ponto do interior da Terra onde se origina o terremoto denomina-se lagos e mares, onde o trabalho de erosão é mais intenso. Sua altitude
PARALELOS
Paralelamente ao Equador, em ambos os hemisférios, foram traçadas
outras linhas ou círculos — os paralelos (90 no hemisfério norte e 90 no
hemisfério sul).
Todos os pontos da superfície terrestre que têm a mesma latitude en- LINHA INTERNACIONAL DE MUDANÇA DA DATA
contram-se evidentemente sobre o mesmo paralelo. Estabelecido o sistema de fusos horários, tornava-se necessário de-
terminar o meridiano a partir do qual deveríamos começar a contagem de
LONGITUDE um novo dia. Escolheu-se para tal fim o meridiano de 1800 ou linha inter-
Corresponde à distância em graus que existe entre um ponto da super- nacional da data, onde ocorre a mudança de datas. Cruzando-se esta linha
fície terrestre e o Meridiano Inicial ou de Greenwich. no sentido oeste-leste, deve-se subtrair um dia (24 horas) e, cruzando-a no
sentido leste-oeste, deve-se acrescentar um dia.
Ela pode ser oriental ou ocidental, contada em cada um destes hemis-
férios de 0º a 180º. A REPRESENTAÇÃO DA TERRA
A representação gráfica da Terra é uma tarefa que cabe a um impor-
Se quisermos saber qual a posição geográfica da cidade onde mora- tante ramo da ciência geográfica — a Cartografia.
mos, basta procurar no mapa o paralelo e o meridiano que passam por ela
ou próximo a ela. A Cartografia tem por objetivo estudar os métodos científicos mais
Observe o exemplo abaixo e ponha em prática o que acabamos de adequados para uma melhor e mais segura representação da Terra, ocu-
aprender. pando-se, portanto, da confecção e análise dos mapas ou cartas geográfi-
cas.
FUSOS HORÁRIOS
De acordo com o que observamos, a Terra realiza o movimento de ro- Existem duas formas por meio das quais representamos graficamente
tação de oeste para leste. o nosso planeta: os globos e os mapas.
Para dar uma volta completa sobre si, diante do Sol, a Terra leva 24 O globo terrestre é a melhor forma de se representar a Terra, pois não
horas, o que corresponde a um dia (um dia e uma noite). distorce a área e a forma dos oceanos e continentes. Porém, os mapas,
além de oferecerem maior comodidade no seu manuseio e transporte, são
Sabendo-se que a esfera terrestre se divide em 3600 e que o Sol leva menos custosos e permitem, também, que as indicações neles contidas
24 horas para iluminá-la, conclui-se que, a cada hora, são iluminados sejam mais completas e minuciosas do que nos globos.
diretamente pelo astro-rei 15 meridianos (360 : 24 = 15).
ESCALAS
O espaço da superfície terrestre compreendido entre 15 meridianos ou Para reproduzirmos a Terra ou parte dela em um mapa, precisamos
150 recebe o nome de fuso horário. A Terra possui, portanto, 24 fusos diminuir o tamanho da área a ser representada.
horários, que representam as 24 horas do dia.
Para este fim é que dispomos das escalas. Chamamos escala à rela-
Para calcular a hora, convencionou-se que o fuso horário inicial, isto é, ção de redução que existe entre as dimensões reais do terreno e as que
o fuso a partir do qual a hora começaria a ser contada, seria o fuso que ele apresenta no mapa. As escalas podem ser de duas espécies:
passa por Greenwich. • Numérica ou aritmética: representada por uma fração ordinária ou
1
A hora determinada por este fuso horário recebe o nome de hora GMT. sob a forma de uma razão — 1:500 000.
500 000
Partindo-se da hora GMT, quando na região que corresponde ao meri- Isto significa que o objeto da representação foi reduzido em qui-
diano inicial for meio-dia, nas regiões compreendidas em cada um dos nhentas mil vezes para ser transportado com detalhes para o ma-
fusos a leste desse meridiano teremos uma hora a mais, e a oeste, uma pa.
hora a menos, isto porque, conforme vimos, a Terra gira de oeste para Assim, para se saber o valor real de cada centímetro basta fazer a
leste. seguinte operação:
Escala 1: 500 000
Consideradas as ilhas oceânicas, o Brasil possui 4 fusos horários. 1 cm = 5 000 metros ou 5 km
Conhecendo o valor real de cada centímetro, com o auxílio de
Observamos pelo mapa que há um limite prático e um teórico dos fu- uma régua, poderemos calcular a distância em linha reta entre
sos horários. dois ou mais pontos do mapa.
Basta, por exemplo, medir os centímetros que separam duas cida-
O meridiano que divide o 1º fuso do 2º passa pelos Estados do Nor- des e multiplicá-los pelo valor equivalente a 1 cm, já encontrado
deste. Se esse limite teórico prevalecesse, esses Estados teriam horas pela operação acima exemplificada.
diferentes. Como a diferença não é muito grande, criou-se um limite práti- • Gráfica: representada por uma linha reta dividida em partes, na
co, através do desvio do meridiano que divide o 1º do 2º fuso horário. qual encontramos diretamente os valores.
Assim, todo o território nordestino permanece no 2º fuso horário brasileiro.
Um mapa é feito em grande escala quando a redução ou o denomina-
Notamos também que do 2º para o 3º fuso houve um desvio para coin- dor da fração é pequeno (1:80000; 1:50000). Um mapa é elaborado em
cidir com os limites políticos dos Estados, exceção feita ao Pará, cujo pequena escala quando a redução ou o denominador da fração é grande
território se encontra no 2º e 3º fusos. (1:500 000; 1:10 000 000).
O 1º fuso horário brasileiro está atrasado duas horas em relação a PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Greenwich. Como a representação da Terra ou de parte dela em um mapa não
pode ser feita com exatidão matemática, posto que a esfera é um corpo
O 2º fuso horário, atrasado três horas em relação a Greenwich, consti- geométrico de certa incompatibilidade com as figuras planas, é preciso
tui a hora legal do nosso país (hora de Brasília). Nele encontra-se a maioria deformá-la um pouco.
dos Estados brasileiros.
Essas deformações serão tanto maiores quanto menor for a superfície
O 3º fuso horário está atrasado quatro horas em relação a Londres e representada.
uma hora em relação a Brasília..
As deformações que a Terra ou parte dela sofre ao ser representada
O 4º fuso horário, com cinco horas de atraso em relação a Greenwich, em figuras planas —os mapas — ocorrem devido às projeções carto-
PROJEÇÃO AZIMUTAL
Esse tipo de projeção se obtém sobre um plano tangente a um ponto
qualquer da superfície terrestre. Este ponto de tangência ocupa sempre o
centro da projeção.
Elas são indicadas no mapa por algarismos aos quais se dá o nome de
“cotas de altitude”.
No caso do plano ser tangente ao pólo, os paralelos aparecem repre-
sentados por círculos concêntricos, que têm como centro o pólo e os
O processo de representar o relevo por curvas de nível consiste em se
meridianos corno raios, convergindo todos para o ponto de contato.
imaginar o terreno cortado por uma série de planos horizontais guardando
entre si uma distância vertical.
Neste tipo de projeção, as deformações são pequenas nas proximida-
des do pólo (ou ponto de tangência), mas aumentam à medida que nos
A diferença de nível entre duas curvas é quase sempre a mesma, po-
distanciamos dele.
rém, se duas curvas se aproximam, é porque o declive (inclinação) é maior,
A projeção azimutal destina-se especialmente a representar as regiões
e se, pelo contrário, se afastam, o declive, ou seja, o relevo, é mais suave
polares e suas proximidades.
e menos abrupto.
Além destes três tipos de projeções, podemos destacar também:
HACHURAS
Relevo (geografia)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em geografia, o relevo terrestre pode ser definido como as formas da
superfície do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a
interferência de dois tipos de agentes:os agentes internos e externos.
O movimento de precessão dos equinócios foi descoberto por Hiparco • endógenos: vulcanismo e tectonismo;
no século II a.C. A explicação do fenômeno só surgiu, porém, no século • exógenos: intemperismo e a antropicidade (o fator humano).
XVII. Foi quando Isaac Newton demonstrou que o Sol e a Lua exercem,
sobre as regiões equatoriais da Terra, uma atração em virtude da qual o Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre,
eixo do planeta, na rotação, descreve um movimento cônico (como o de manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, e é
um pião). Esse movimento ocorre a uma velocidade de cinquenta segun- resultado da ação de forças endógenas, ou exógenas. Encontramos
dos por ano e se completa em aproximadamente 26.000 anos. A preces- formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões,
são dos equinócios provoca alteração nas coordenadas das estrelas e na cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales, escarpas, abismos,
duração das estações. etc.
A nutação foi descoberta no século XVIII, por James Bradley. Consiste A exemplo do Brasil os relevos são; costas litorâneas e planícies
numa leve oscilação do eixo terrestre em torno de sua posição média, o constituídas por pequenas elevações que variam entre 0 e 200 metros que
que se traduz numa irregularidade no movimento de precessão dos equi- se estendem nas regiões sedimentares dos grandes rios e suas bacias. Na
nócios. A nutação é causada por alterações na relação entre o plano orbital América do Sul, encontramos relevos na região do Amazonas e do Rio da
da Lua e o da Terra, que levam a uma variação da influência da Lua sobre Prata; na América do Norte nas bacias do Rio Mississipi e na região dos
a precessão dos equinócios. Essa oscilação se completa em aproximada- Grandes Lagos. A parte central é composta por planaltos que chegam a
mente 18 anos e sete meses. atingir 1.500 metros acima do nivel do mar. Já as grandes cadeias de
montanhas se prolongam em uma coluna dorsal pela parte ocidental das
A Terra, juntamente com os outros astros do sistema solar, executa um américas, ao sul os Andes, Sierra Madre Ocidental e Oriental, ao norte as
movimento de translação para um ponto da esfera celeste denominado Montanhas Rochosas e Montes Apalaches.O relevo se origina e se
ápex, que fica entre as constelações de Hércules e da Lira. O movimento transforma sob a interferência de dois tipos de agentes:os agentes internos
tem uma velocidade aproximada de vinte quilômetros por segundo. Em e externos.
consequência disso, as estrelas pertencentes às constelações de Hércules
e Lira parecem afastar-se radialmente a partir do ápex. Os Agentes Molares do Relevo
As irregularidades da superfície da Terra constituem o relevo. Entre os
Gravidade. O campo gravitacional da Terra se manifesta como uma diferentes aspectos apresentados pelo relevo terrestre podemos distinguir
força que atua sobre um corpo livre em repouso e faz com que ele se quatro tipos principais: montanhas, planaltos, planícies e depressões.
desloque na direção do centro do planeta. A gravidade da Terra não tem O relevo terrestre é o resultado da ação de forças que agiram no
valor fixo. Ocorrem variações, de acordo com a latitude, em virtude da decorrer de milhões de anos. Essas forças são chamadas agentes do
imperfeita esfericidade do planeta e do movimento de rotação. A acelera- relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da
ção média da gravidade ao nível do mar é de 980cm/s2, mas esse valor Terra, são denominados agentes internos, como o tectonismo, o
varia de 978cm/s2 na linha do equador até 983cm/s2 nos pólos. Como a vulcanismo e os abalos sísmicos.
gravidade normalmente não é medida no nível do mar, é necessário fazer
reduções em seu valor à medida que aumenta a altitude. Tectonismo
Os movimentos tectônicos resultam de pressões vindas do interior da
A força gravitacional da Terra mantém a Lua em órbita ao redor do Terra e que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os
planeta e também produz marés lunares, deformações que se manifestam blocos continentais sofrem levantamentos, abaixamentos ou sofrem
na forma de protuberâncias na superfície lunar, detectáveis apenas por fraturas ou falhas. Os movimentos resultantes de pressão vertical são
instrumentos muito sensíveis. A Lua, em virtude de sua massa relativamen- chamados epirogenéticos. Quando as pressões são horizontais, são
te grande, exerce uma força gravitacional que também produz marés na formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas.
Terra. Essa influência é facilmente observável quando o dia nasce e o nível Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal são chamados
dos oceanos diminui, embora também ocorram deformações no solo e na orogenéticos.
atmosfera.
Vulcanismo
Magnetismo. A Terra se comporta como um gigantesco ímã cujos pó- Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do
los diferem em poucos graus dos pólos geográficos. A existência desse interior da Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser
campo magnético pode ser facilmente comprovada pela orientação que ele sólidos, líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas).
exerce sobre as agulhas imantadas. Mais de noventa por cento do campo Esses materiais acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a
magnético terrestre é gerado pela eletricidade existente no núcleo externo. pressão gerada faz com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo
Por motivos desconhecidos, a intervalos que variam de centenas de milha- edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem.
res a milhões de anos, a direção do dipolo se inverte, ou seja, o norte se O relevo vulcânico caracteriza-se pela rapidez com que se forma e
Montanha é uma elevação natural da superfície terrestre, cuja altitude Classificação. De acordo com a maneira como se formaram e com sua
se destaca sobre os terrenos adjacentes. Suas encostas em geral são estrutura atual, as montanhas se classificam em vários tipos, entre os quais
íngremes e o topo ocupa uma área relativamente restrita. Pode receber os mais importantes são: montanhas de domo, de blocos de falhamento,
denominações diversas, como monte, colina, morro, outeiro etc., mas de dobra e vulcânicas.
13. EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Trata-se de processo pedagógico participativo permanente para incutir
uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, estendendo à
Educação ambiental é uma novidade da educação, já praticada em sociedade a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas
alguns países, foi proposta em 1.999 no Brasil, tem o objetivo de ambientais.
disseminar o conhecimento sobre o ambiente. Sua principal função é
Aquele que prática a educação ambiental no âmbito de ensino, é
conscientizar à preservação do meio ambiente e sua preservação,
conhecido como Educador ambiental e não necessariamente trata-se de
utilização sustentável. Pode ser incluída como uma disciplina.
um professor. Qualquer indivíduo da sociedade pode-se tornar um
É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente educador ambiental desde que tenha seu trabalhado voltado aos temas
interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes ligados. Ver mais em Educador ambiental. No entanto, conforme
catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas. preconizado pela Resolução CFBio nº 010/2003 é atribuído ao biólogo a
expertise de atuar na área, uma vez que, tratando-se de uma atividade que
No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais envolve múltiplos conhecimentos e, tratando-se este de um profissional de
abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de abrangência e conhecimento ímpar, por mais que outras áreas atuem
recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção neste campo do conhecimento, cabe ao biólogo desenvolver de fato esta
de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a área do saber.
Educação em sua complexidade e completude.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° Geografia do Brasil:
9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação
ambiental é um componente essencial e permanente da educação 1. Tempo.
nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis
e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
2. Clima.
A temperatura média anual varia entre 19 e 26o C, mas a amplitude 3. Aspectos demográficos: conceitos fundamentais.
térmica anual eleva-se até 5o C. O mês mais frio é geralmente julho; o
mais quente, janeiro ou dezembro. A insolação é forte de dia, mas à noite a
Demografia
irradiação se faz livremente, trazendo madrugadas frias. No oeste (Mato
O emprego de conceitos como índices de natalidade, mortalidade, fer-
Grosso do Sul) verificam-se também invasões de friagem, com temperatu-
tilidade e outros conferiu à demografia notável rigor científico. Sua aplica-
ras inferiores a 0o C em certos lugares.
ção permite estudar em quantidade e qualidade o crescimento populacional
e determinar alguns dos componentes que estão na base da riqueza e da
No sertão do Nordeste ocorre o clima semi-árido, equivalente à varie-
pobreza das nações.
dade Bsh do grupo dos climas secos ou xerófitos. Abrange o médio São
Francisco, mas na direção oposta chega ao litoral pelo Ceará e pelo Rio
O termo demografia foi criado em 1855 por Achille Guillard, no livro
Grande do Norte. Caem aí menos de 700mm de chuva por ano. O período
Eléments de statistique humaine ou démographie comparée (Elementos de
chuvoso, localmente chamado inverno, embora geralmente corresponda ao
estatística humana ou demografia comparada), para designar a ciência que
verão, é curto e irregular. As precipitações são rápidas mas violentas. A
trata das condições, movimentos e progresso das populações. A palavra
estiagem dura geralmente mais de seis meses e às vezes se prolonga por
tem hoje significado muito mais amplo, de ciência das populações huma-
um ano ou mais, nas secas periódicas, causando problemas sociais gra-
nas. Seu estudo é fundamental porque: (1) a população é elemento político
ves. As temperaturas médias anuais são elevadas: acima de 23o C, exceto
essencial, pois não pode existir estado despovoado; (2) a população dá
nos lugares altos. Em partes do Ceará e Rio Grande do Norte, a média vai
cunho específico à configuração de uma sociedade, conforme seja mais
a 28o C. A evaporação é intensa.
jovem ou mais idosa, crescente ou decrescente, predominantemente rural
ou urbana, mais rica ou mais pobre, formada por uma ou várias etnias etc;
Nas regiões Sudeste e Sul do Brasil predominam climas mais amenos
e (3) consequentemente, todas as questões pertinentes a seus múltiplos
-- mesotérmicos úmidos -- enquadrados nas variedades Cfa, Cfb, Cwa e
aspectos (número, flutuações, composição segundo vários critérios, distri-
Cwb. As temperaturas médias mais baixas ocorrem geralmente em julho
buição territorial, movimentos migratórios etc.) tanto atuais quanto futuros,
(menos de 18o C), época em que pode haver geadas. No Sudeste, conser-
são fundamentais para a perfeita compreensão de um país e como base do
vam-se as características tropicais modificadas pela altitude. A amplitude
planejamento econômico, político, social ou cultural.
térmica permanece por volta de 5o C e as chuvas mantêm o regime estival,
concentradas no semestre de outubro a março.
Do ponto de vista demográfico, as populações podem ser abordadas
segundo quatro critérios diferentes, cada qual com técnicas próprias: (1)
O Sul apresenta invernos brandos, geralmente com geadas; verões
abordagem histórica, que tem por objeto a evolução dos fenômenos demo-
quentes nas áreas baixas e frescos no planalto; chuvas em geral bem
gráficos ao longo do tempo e pesquisa as causas e consequências dos
distribuídas. As temperaturas médias anuais são inferiores a 18o C. A
fatos populacionais com o método das ciências históricas; (2) abordagem
amplitude térmica anual cresce à medida que se vai para o sul. Neves
doutrinária, que analisa as ideias de pensadores, pregadores ou filósofos,
esporádicas caem sobretudo nos pontos mais elevados do planalto: São
em matéria de população; (3) abordagem analítica, tecnicamente a mais
Francisco de Paula RS, Caxias do Sul RS, São Joaquim SC, Lajes SC e
importante, que por meio de processos matemáticos e estatísticos colige
Palmas PR. No oeste do Rio Grande do Sul, no entanto, ocorrem os vera-
os dados brutos indispensáveis e os analisa, ajusta e corrige; e (4) aborda-
nicos de fevereiro, secos e quentíssimos, com temperaturas das mais altas
gem política, que, apoiada nos elementos obtidos pelos métodos históricos,
do Brasil.
doutrinários e analíticos, formula políticas demográficas adequadas ao
bem-estar nacional.
Temperatura e clima. A medição sistemática de temperatura, feita nos
Na Idade Média, período essencialmente rural, as cidades eram pe- Os fatores principais da dinâmica populacional, são, como se viu, a
quenas. Londres, em 1086, tinha 17.850 habitantes; Bruges, no século XIII, mortalidade, a natalidade e a dispersão. Tanto a mortalidade quanto a
35.000. Em meados do século XIV, antes da peste negra, que dizimou o natalidade e o crescimento vegetativo -- diferença entre ambas -- se me-
Ocidente, matando quase a metade da população, Florença tinha 55.000 dem por meio de índices, números relativos dos quais os mais simples são
habitantes; Milão e Veneza, pouco mais de cem mil cada uma; Paris, em as taxas brutas.
1328, teria cerca de sessenta mil. Colônia teria trinta mil no século XV e
Frankfurt, nove mil. Na China de Marco Polo, no entanto, Hangzhou possu- A mortalidade é de análise mais simples, pois a morte ocorre sempre
ía de 1 a 1,5 milhão de habitantes. Ao ser descoberta, a América teria uma para cada pessoa. O risco de morte varia com a idade e o sexo: é máximo
população indígena estimada entre 13,4 a 15,6 milhões. Segundo dados da no primeiro ano de idade, cai ao mínimo por volta dos 12 anos e torna a
Organização das Nações Unidas de 1953, no período do tráfico negreiro a subir à medida que a pessoa envelhece. Geralmente os homens morrem
população do continente foi acrescida de dez milhões de escravos africa- mais cedo que as mulheres. De modo geral, a mortalidade se encontra em
nos. declínio no mundo inteiro.
O século XVI foi um período de expansão demográfica na Europa, cuja A natalidade é um fenômeno mais complexo, pois nem todas as mu-
população sofreu flutuações nos cem anos seguintes devido às guerras lheres em idade fértil (15 a 49 anos) têm filhos e, entre as que os têm,
religiosas. No século XVIII, a expansão se acentuou, particularmente poucas utilizam integralmente sua capacidade biológica de reprodução. As
depois da revolução industrial, e adquiriu proporções de verdadeira explo- taxas de natalidade, altas nos países subdesenvolvidos, têm apresentado
são demográfica nos séculos XIX e XX. Os conhecimentos médicos mais níveis muito baixos nos países industrializados.
avançados reduziram a mortalidade, e a civilização ocidental passou de
predominantemente rural a urbana, o que acarretou profundas modifica- Uma população pode apresentar três combinações entre as taxas de
ções socioculturais. De 1820 em diante, emigraram da Europa para outros mortalidade e natalidade: (1) alta mortalidade e alta natalidade; (2) baixa
continentes cerca de setenta milhões de pessoas. mortalidade e alta natalidade; e (3) baixas taxas de mortalidade e natalida-
de. O mundo, até 1820, e os países subdesenvolvidos, até 1900, apresen-
Demografia doutrinária. Muitos povos estudaram a questão da popula- tavam a primeira dessas combinações. No final do século XX, os subde-
ção e formularam a esse respeito as mais diversas soluções e teorias. De senvolvidos apresentavam a segunda combinação e os países industriali-
modo geral, distinguem-se em demografia duas tendências fundamentais: zados, a terceira.
a populacionista, favorável ao incremento da população, que se considera
como dado positivo; e a restritiva, favorável ao controle populacional. DEMOGRAFIA NO BRASIL.
Não existe propriamente uma doutrina brasileira para a população. O
Em 1798, Thomas Robert Malthus, pastor anglicano e economista, pu- sentimento generalizado é aparentemente favorável a uma população
blicou anonimamente na Inglaterra um ensaio em que comparava o cres- grande. Contribuem para essa atitude valores culturais favoráveis a famí-
cimento populacional ao crescimento dos meios de subsistência. Argumen- lias numerosas, a oposição da Igreja Católica ao controle da natalidade e a
tava que, enquanto a produção de alimentos cresce em progressão aritmé- ignorância dos métodos anticoncepcionais pela maior parte da população.
tica (1:3:5:7:9:...), a população cresce em progressão geométrica
(1:2:4:8:16:...), de onde se conclui que, em dado momento, a população No que diz respeito à demografia analítica, foram feitos grandes pro-
seria tão grande que não haveria meios de prover-lhe a subsistência. gressos, cujos resultados essenciais podem ser assim resumidos: (1) a
Malthus propôs limitar a natalidade por meio de casamentos tardios e taxa bruta de natalidade é alta, e a de mortalidade declina com os progres-
O sobrenome mais popular do Brasil é Souza ou Sousa, como também A população de uma localidade qualquer aumenta em função das
se escreve, seguido de Silva, este último com um milhão de nomes nas migrações e do crescimento vegetativo. No caso brasileiro, é pequena a
listas telefônicas da Brasil Telecom, Telemar e Telesp.[2] contribuição das migrações para o aumento populacional. Assim, como
esse aumento é alto, conclui-se que o Brasil apresenta alto crescimento
Em 34 anos, a população brasileira praticamente dobrou em relação vegetativo, a despeito das altas taxas de mortalidade, sobretudo infantil. A
aos 90 milhões de habitantes da década de 1970 e, somente entre 2000 e estimativa da Fundação IBGE para 2010 é de uma taxa bruta de natalidade
2004, aumentou em 10 milhões de pessoas. Em 2050, seremos 259,8/260 de 18,67‰ — ou seja, 18,67 nascidos para cada grupo de mil pessoas ao
milhões de brasileiros e nossa expectativa de vida, ao nascer, será de 81,3 ano — e uma taxa bruta de mortalidade de 6,25‰ — ou seja 6,25 mortes
anos, a mesma dos japoneses, hoje. Mas o envelhecimento da população por mil nascidos ao ano. Esses revelam um crescimento vegetativo anual
está se acentuando: em 2000, o grupo de 0 a 14 anos representava 30% de 12,46.
da população brasileira, enquanto os maiores de 65 anos eram apenas 5%;
em 2050, os dois grupos se igualarão em 18%. E mais: pela Revisão 2004
História Geografia
Os primeiros habitantes da Região Norte, como no resto do Brasil, Possui uma área de 3.659.637,9 km², que corresponde a 42,27% do
foram os indígenas, que compartilhavam uma diversificada quantidade de território brasileiro, sendo a maior região brasileira em superfície. Nesta
tribos e aldeias, do período pré-colombiano até a chegada dos europeus. região estão localizados os maiores estados do Brasil, Amazonas e Pará,
respectivamente. Ainda, os três maiores municípios brasileiros em área
Os espanhóis, entre eles, Francisco de Orellana, organizaram territorial também situam-se na macrorregião: Altamira, Brcelos e São
expedições exploradoras pelo rio Amazonas para conhecer a região. Após Gabriel da Cachoeira, que possuem cada um mais de 100.000 km², uma
longas viagens ao lado de Francisco Orellana, Gonzalo Hernández de extensão superior a aproximadamente 105 países mundiais, superando
Oviedo y Valdés, escreveu em Veneza, uma carta ao cardeal Pedro ainda a área dos estados de Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e Espírito
Bembo, exaltando a fauna e a flora existentes na região até certa época. Santo juntos.
Em 1616 chegaram os portugueses. Eles construíram fortes militares Limita-se ao sul com os estados de Mato Grosso e Goiás, além da
para defender a região contra a invasão de outros povos. Os portugueses Bolívia, a leste com o Maranhão, Piauí e a Bahia, a oeste com o Peru e
também se interessaram pelas riquezas da Floresta Amazônica. com a Colômbia e a norte com Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana
Francesa.
A região também foi parte de caminhos do Movimento das Bandeiras.
A região norte é a mais extensa das regiões brasileiras. É também a
Os missionários vieram para a região à procura de índios para região menos povoadas (com menos habitantes por quilômetro quadrado).
catequizar. Eles reuniam os índios em aldeias chamadas missões. As
missões deram origem a várias cidades. O relevo da Região Norte é constituído por três grandes unidades:
Os brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram • Planícies e Terras Baixas Amazônicas;
para a Região Norte a fim de trabalhar na extração da borracha. • Planalto das Guianas;
• Planalto Central.
Muitas famílias japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os ou
japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.
• Igapós
Durante as décadas de 60, 70 e 80, os governos militares implantaram • Várzeas
um grande plano de integração dessa região com as demais regiões do • Baixos Platôs
Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a rodovia
Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da zona franca de Planícies e Terras Baixas Amazônicas
Manaus. São genericamente conhecidas como Planície Amazônica, embora a
Povoamento verdadeira planície apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em
pequenos trechos, em meio a áreas mais altas. Esse compartimento do
Nestas terras colonizadas por portugueses, onde viria a se tornar um Brasil relevo divide-se em: igapós, tesos ou terraços fluviais e terra firme.
país chamado Brasil, já havia populações humanas. Não sabemos
exatamente de onde vieram, apenas que são povos nativos por estarem • Igapós : Correspondem às áreas mais baixas, constantemente
aqui antes da ocupação europeia. Certos grupos de brasileiros que inundadas pelas cheias do rio Amazonas.
atualmente vivem no território estão vinculados historicamente a esses • Tesos ou terraços fluviais (Várzeas): Suas altitudes são
primeiros povos. Os remanescentes dos primeiros habitantes do que é hoje sempre inferiores a 30 metros, sendo inundados pelas cheias mais fortes.
o Brasil tem uma longa história que começou a se diferenciar daquela da
civilização ocidental ainda na chamada pré-história (Com fluxos migratórios • Terra firme: Atinge altitudes de até 350 metros, estando livre
do Velho Mundo para as Américas, ocorridos há dezenas de milhares de das inundações. Ao contrário das várzeas e dos terraços fluviais, formados
anos) a história deles voltou a se aproximar da nossa há cerca apenas de predominantemente pelos sedimentos que os rios depositam, a terra firme
500 anos (com a chegada dos portugueses). Como todo grupo humano, os é constituída basicamente por arenitos.
povos indígenas tem cultura que resultam da história de relações que se
dão entre os próprios homens e entre estes e o meio ambiente; uma
história que no caso dos índios foi drasticamente alterada pela realidade da O planalto das Guianas localiza-se ao norte da Planície Amazônica, sendo
colonização. constituído por terrenos cristalinos. Prolonga-se até a Venezuela e as
Guianas, e na área de fronteira entre esses países e o Brasil aparece a
A divisão territorial em países não coincide, necessariamente, com a região serrana, constituída — de oeste para leste — pelas serras do Imeri
ocupação indígena do espaço geográfico; em muitos casos, há povos que ou Tapirapecó, Parima, Pacaraíma, Acaraí e Tumucumaque. É na região
vivem dos dois lados de fronteiras internacionais, criadas muito depois de serrana que se encontram os pontos mais altos do país, como o pico da
eles já estarem na região. Os habitantes da Amazônia, desde o início da Neblina e o pico 31 de Março, na serra do Imeri, estado do Amazonas,
colonização do século XVII até os presentes dias, dedicaram-se a inicialmente aferidos com instrumentos rudimentares de medição em 3.014
atividades extrativistas e mercantilistas, inserindo entre 1840 e 1910, o e 2.992 metros de altitude, respectivamente. Porém após o advento de
monopólio da borracha, principalmente no Amazonas e Acre. Todo esse instrumentos mais precisos para tal medição, como o GPS geodésico,
processo de colonização gerou mudanças como a redução da população esses valores foram corrigidos para 2.993m (Pico da Neblina) e 2.972m
indígena, aumento da identidade cabocla, mestiçagem entre brancos,
Em função das diferentes características físicas que apresenta, a O conde desembarcou na Nieuw Holland, a Nova Holanda, em 1637,
região encontra-se dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, acompanhado por uma equipe de arquitetos e engenheiros. Nesse ponto
agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento começa a construção de Mauritsstad, que foi dotada de pontes, diques e
humano ao longo de suas zonas geográficas. canais para vencer as condições geográficas locais. O arquiteto Pieter Post
foi o responsável pelo traçado da nova cidade e de edifícios como o palácio
É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no de Freeburg, sede do poder de Nassau na Nova Holanda, e do prédio do
total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco observatório astronômico, tido como o primeiro do Novo Mundo. Em 28 de
(incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Arquipélago de
A população urbana na região Sul tem aumentado nos últimos anos.[9] Posteriormente, vieram os padres jesuítas espanhóis para catequizar
Há dois grandes centros urbanos: Porto Alegre e Curitiba.[10] A indústria os índios e a dominar a terra. Esses religiosos fundaram aldeias
começou a se desenvolver nas últimas décadas, principalmente no Rio denominadas missões ou reduções. Os índios que habitavam as missões
Grande do Sul, nordeste catarinense e região de Curitiba.[11] Na região de criavam gado, ou seja, dedicavam-se à pecuária, trabalhavam na
Criciúma, em Santa Catarina, ficam praticamente todas as reservas de agricultura e aprendiam ofícios.[38]
carvão exploradas no Brasil.[12] O potencial energético, representado Os bandeirantes paulistas atacaram as missões para aprisionar os
pelas numerosas cachoeiras dos rios das bacias hidrográficas do Paraná e índios. Com isso, os padres jesuítas e os índios abandonaram o lugar e o
do Uruguai, hoje é muito aproveitado por usinas hidrelétricas como a de gado ficou solto pelos campos. Muitos paulistas foram aos poucos se
Machadinho, próximo à Piratuba.[13] fixando no litoral de Santa Catarina.[39] Eles fundaram as primeiras vilas
A região Sul, propriamente dita, é um grande polo turístico, econômico no litoral.[39]
e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de Os paulistas interessaram-se também pelo comércio do gado.[40] Os
origem italiana[14] e germânica.[15] A região Sul apresenta bons índices tropeiros, isto é, os comerciantes de gado, reuniam o gado espalhado
sociais em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831,[16] e o pelos campos.[40] Eles levavam os animais para vender nas feiras de
terceiro maior PIB per capita do país, 18.257,79 reais, atrás apenas da gado, em Sorocaba.[40] No caminho por onde as tropas passavam sugiram
Região Sudeste e da Região Centro-Oeste.[17] A região é também a mais povoados e alguns povoados se tornaram cidades.[40] Os tropeiros
alfabetizada, 94,8% da população.[18] Sua história é marcada pela grande também organizaram as primeiras estâncias, ou seja, fazendas de criação
imigração europeia,[19] pela Guerra dos Farrapos,[20] e mais de gado.[nota 1]
recentemente pela Revolução Federalista,[21] com seu principal evento o
Cerco da Lapa.[22] Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra Para defender as estâncias que tinham sido criadas, o governo
do Contestado,[23] português mandou construir fortes militares na região.[nota 2] Em volta dos
fortes surgiram povoados como a atual cidade gaúcha de Bagé.[41]
Visão geral Durante muitos anos, os portugueses e os espanhóis lutaram pela posse
São características marcantes da região Sul: de terras do Sul.[42] As brigas continuaram e apenas foram resolvidas com
a assinatura de tratados.[43] Esses tratados determinaram os limites das
• Grande população em pequena área: A região Sul é a menor terras localizadas no sul do Brasil.[43]
em superfície territorial do Brasil e a segunda mais desenvolvida,[24] ocupa A população da região Sul aumentou muito com a chegada dos
cerca de 6,8% do território brasileiro,[25] mas por outro lado, sua primeiros imigrantes europeus.[carece de fontes?] Os primeiros imigrantes
população é três vezes maior que o número de habitantes das regiões foram os açorianos.[nota 3] Depois vieram principalmente os alemães
Norte e Centro-Oeste.[4] Seus 27.384.815 habitantes[4] representam uma (1824, São Leopoldo, Rio Grande do Sul),[nota 4] e os italianos
densidade demográfica de 47,59 hab./km², a segunda maior do país.[24] (1875).[nota 5] Outros grupos (árabes, poloneses e japoneses) também
Com um desenvolvimento relativamente igual nos setores primário, procuraram a região para morar.[44] Os imigrantes fundaram colônias que
secundário e terciário, essa população apresenta os mais altos índices de se tornaram cidades importantes como Caxias do Sul.[45]
alfabetização registrados no Brasil, o que explica, em parte, o
Abriga o que restou da mata de araucárias,[87] uma das mais O extrativismo vegetal é uma atividade de grande importância no Sul
importantes florestas subtropicais do mundo.[88] Na fronteira com a do Brasil e o fato de a mata das araucárias ser bastante aberta e
Argentina fica o Parque Nacional do Iguaçu, declarado Patrimônio da relativamente homogênea facilita a sua exploração. As espécies preferidas
Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou
Ciência e a Cultura (Unesco).[89] A 40 quilômetros dali, na fronteira com o fábricas de papel e celulose. A erva-mate é outro produto importante do
Paraguai, está a Usina Hidrelétrica de Itaipu,[90] a segunda maior do extrativismo vegetal no Sul, e já é cultivada em certas áreas.
planeta, atrás apenas da hidrelétrica chinesa de Três Gargantas.[91] O A região Sul é pobre em recursos minerais, devido à sua estrutura
estado possui forte colonização polonesa, ucraniana, alemã, italiana e geológica. Há ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e chumbo no
neerlandesa.[92] Paraná, mas o principal produto é o carvão-de-pedra, cuja exploração
Santa Catarina concentra-se em Santa Catarina. É utilizado em usinas termelétricas locais
e na siderurgia.
Menor e menos populoso estado da região,[93][94] Santa Catarina
aprecia enseadas e muitas ilhas no litoral e planaltos a leste e a oeste, com A região Sul é a segunda mais industrializada do país, vindo logo após
mata de araucárias e campos.[95] De clima subtropical, o estado tem as o Sudeste. A principal característica da industrialização no Sul é o fato de
quatro estações bem marcadas ao longo do ano, com verões quentes e as atividades comandarem a atividade industrial, onde se localizam
invernos rigorosos no planalto.[95] indústrias siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de produtos
alimentícios e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o maior parque
Santa Catarina tem grande influência de imigrantes portugueses, industrial, é mais recente, destacando-se suas metalúrgicas, madeireiras,
alemães e italianos.[96] Florianópolis e a faixa litorânea do estado foram indústrias automobilísticas, peças, químicas, e fábricas de alimentos.
colonizados por açorianos.[96] O estado, aliás, mantém uma posição de
liderança na maricultura, com grande produção e exportação de camarão e As demais cidades industriais da região são geralmente mono-
ostras em cativeiro.[97] industriais ou então abrigam dois gêneros de indústriais, como Caxias do
Sul (bebidas e metalurgia), Pelotas (frigoríficos), Lages (madeiras),
• Extrativismo vegetal: praticado na Mata de Araucárias, da qual • presença de indústrias próximas às áreas produtoras de
se aproveitam o pinheiro-do-paraná, a imbuia, a erva-mate e algumas matérias-primas; assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de
outras espécies, utilizadas principalmente pelas serrarias e fábricas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias, e assim por
papel e celulose; diante;
• Extrativismo animal: praticado ao longo da faixa costeira, com • predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno
uma produção de pescado que equivale a cerca de 25% do total produzido porte em quase todo o interior da região;
no Brasil, com destaque para a sardinha, a merluza, a tainha, o camarão,
• predomínio de indústrias de transformação dos produtos da
etc.;
agricultura e da pecuária.
• Extrativismo mineral: destacam-se o carvão mineral, na região As maiores concentrações industriais situam-se nas regiões
de Criciúma, o caulim, matéria-prima que abastece fábricas de azulejos e metropolitanas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e em Curitiba, no
louças em Santa Catarina e no Paraná e cuja extração na região de Paraná, merecendo destaque também:
Campo Alegre chega a 15 mil toneladas mensais, a argila e o petróleo,
explorado na plataforma continental. • o norte do Paraná, onde estão localizadas cidades como
Londrina, Maringá, Arapongas, Apucarana e Paranavaí, entre outras,
Agricultura favorecidas pela grande quantidade de matérias-primas e fontes de
A maior parte do espaço territorial sulista é ocupado pela pecuária, energia, rede de transportes desenvolvida e localização geográfica
porém a atividade econômica de maior rendimento e que emprega o maior favorecida, ligando os maiores pólos econômicos do país com o interior da
número de trabalhadores é a agricultura. A atividade agrícola no Sul região sul;
distribui-se em dois amplos e diversificados setores: • o oeste do Paraná, onde estão localizadas cidades como
• Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo, entre outras, as cidades são um
familiar. Foi introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, importante pólo econômico na região sul,Foz do Iguaçu se destaca na
na área originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente produção de energia, com a segunda hidroelétrica do mundo, Itaipu, e as
milho, feijão, mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo; cataratas do iguaçu é a segunda maior cidade turística do Brasil, perdendo
apenas para o Rio de Janeiro, Cascavel e Toledo, são uma das principais
• Monocultura comercial: desenvolvida em grandes regiões do agronegócio no Brasil, em Toledo esta localizado o maior
propriedades. Essa atividade é comum nas áreas de campos do Rio frigorifico da América Latina a Sadia;
Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas vezes, arroz. No
Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais de algodão, • a cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre, onde está
cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, localizada a refinaria de petróleo Alberto Pasqualini, a Refap;
produto do extrativismo, é também cultivada. • a região do vale do rio Itajaí, em Santa Catarina, na qual se
Para compreender mais claramente a distribuição das atividades destaca a indústria têxtil, cujos centros econômicos são Blumenau, Itajaí e
agrícolas pela região, analise a tabela acima com os respectivos dados Brusque, e também de cristais finos e softwares, com sedes em Blumenau;
sobre os produtos agrícolas.
• a região norte catarinense também no setor moveleiro, sendo os
Também é no sul do Brasil que está localizada a maior cooperativa municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Mafra grandes produtores
agroindustrial da América Latina, a Cooperativa Agroindustrial Morãoense, e exportadores de móveis;
com sede em Campo Mourão, no estado do Paraná.
• a região Oeste de Santa Catrina é destaque nas agroindústrias,
Pecuária é sede da Sadia, Perdigão, Seara, Globoaves, Bondio, e Aurora, a Aurora
conta com 13 frigoríficos 8 de suínos e 5 de aves e 2 laticínios sendo o de
No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em Pinhalzinho o maior da America latina, Chapecó é o centro econômico com
que esse estado é o primeiro do Brasil, em Santa Catarina na região Oeste 8 frigoríficos é considerado a capital brasileira das agroindústrias, alem do
onde se encontra grandes quantidades de frigoríficos de suíno, se destaca setor metalmecânico, equipamentos para frigoríficos, plásticos,
a Aurora com 8 frigorífico de suíno 5 estão no Oeste, seguido do Rio embalagens, transportes, móveis , bebidas, softwares e biotecnologia .
Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo do
milho, além de abastecer a população, serve de matéria-prima a grandes • o litoral sul de Santa Catarina, onde desenvolvem-se atividades
frigoríficos. industriais associadas à exploração do carvão, na região onde ficam
cidades como Imbituba, Laguna, Criciúma e Tubarão;
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a
criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, • a região de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves e Flores
no estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se ali uma pecuária da Cunha, na serra gaúcha, onde estão instaladas as principais indústrias
extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne vinícolas do Brasil; na região também estão localizadas a Marcopolo (líder
• o município gaúcho de Triunfo, no Pólo Petroquímico do Sul, A região Sul é muito rica em xisto betuminoso e carvão mineral. O
está localizada a Copesul (indústria petroquímica); carvão mineral é utilizado para produzir energia elétrica nas usinas
termelétricas, como a Usina Termelétrica Jorge Lacerda, em Santa
• a Campanha Gaúcha, onde se destacam Bagé, Uruguaiana, Catarina. Além desses minérios, a região possui também energia
Alegrete e Santana do Livramento, cidades que possuem grandes hidrelétrica em abundância, graças às características de sua hidrografia —
frigoríficos, em geral controlados pelo capital transnacional; os rios caudalosos e os rios de planalto.
• o litoral lagunar do Rio Grande do Sul, onde se destacam A maior usina hidrelétrica do Brasil situa-se na região. Inaugurada em
Pelotas (indústria de frigoríficos) e Rio Grande (maior porto marítimo da 1983, Itaipu, que aproveita os recursos hídricos do rio Paraná, mais
região). precisamente nas imediações das cidades de Foz do Iguaçu (Brasil), na
margem esquerda e Ciudad del Este, antiga Puerto Presidente Stroessner
Além dessas concentrações industriais, merecem destaque Ponta
(Paraguai), na margem direita. Como é considerada a segunda maior usina
Grossa, Guarapuava e Paranaguá, no Paraná; Florianópolis, Joinville,
hidrelétrica do mundo, sendo a primeira a de Três Gargantas na
Lages, Blumenau e Chapecó em Santa Catarina; e Santa Maria, no Rio
China,[106][107][108] sua energia é utilizada em partes iguais por ambos
Grande do Sul.
países a que pertencem, Brasil e Paraguai.
Turismo Além de abastecer a região Sul, a energia da Usina hidrelétrica de
O Parque Nacional do Iguaçu, onde se localizam as Cataratas do Itaipu é imensamente utilizada em outras regiões brasileiras, inclusive na
Iguaçu, é uma Unidade de Conservação brasileira. Está localizado no região Sudeste.
extremo-oeste do estado do Paraná, tendo sido criado em 10 de janeiro de A distribuição de energia elétrica na região Sul é controlada pela
1939, através do decreto lei nº 1.035. Sua área total é de 185.262,2 Eletrosul, com sede em Florianópolis (SC), que estende a atuação ao
hectares. Em 1986 recebeu o título, concedido pela UNESCO, de estado de Mato Grosso do Sul e também a outras áreas do Brasil, devido a
Patrimônio Mundial. interligações com a rede de energia da região Sudeste.
Durante os dias quentes de verão, as praias catarinenses são Em relação às usinas hidrelétricas que ainda existem em atividade
procuradas e frequentadas por turistas do Brasil inteiro e de outros países desde o século XX, entraram em funcionamento entre as décadas de 1990
estrangeiros. Florianópolis, atrás apenas das cidades do Rio de Janeiro e 2000, tais como Usina Hidrelétrica de Ilha Grande, no rio Paraná, Usina
(RJ) e Salvador (BA), é uma das capitais brasileiras mais visitadas. Com o Hidrelétrica de Machadinho, no rio Pelotas, e Usina Hidrelétrica de Itá, no
fim da crise econômica nos países do Mercosul, parte do movimento de rio Uruguai.
argentinos, uruguaios e paraguaios voltou ao proveito do turismo de verão,
em cidades balneárias tais como Balneário Camboriú e Barra Velha. São Transportes
pontos turísticos os patrimônios da humanidade: Cataratas do Iguaçu no
Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná e as Ruínas Jesuítico-Guaranis de O Sul é bem servido no setor de transportes, dispondo de condições
São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. naturais que facilitam a implantação de uma boa malha rodoviária e
ferroviária. Além disso, o fato de sua população distribuir-se
As serras gaúcha e catarinense atraem turistas no inverno rigoroso, uniformemente, sem grandes vazios populacionais, permite que sua rede
que aproveitam as temperaturas mais baixas e a neve, em cidades como de transportes seja mais eficiente e lucrativa.
Gramado (RS), a cidade turística mais representativa do gênero no país,
Canela (RS) e Urubici (SC). Embora quase todas as principais cidades da região sejam servidas
por linhas da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), o transporte rodoviário é
Em Cambará do Sul (RS), localiza-se o Parque Nacional de Aparados mais desenvolvido. A região conta com várias estradas, tais como a
da Serra, onde fica o cânion do Itaimbezinho. Rodovia Régis Bittencourt, ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul, e a
Rodovia do Café, alcançando o norte do Paraná até o porto de Paranaguá.
Infraestrutura
Como as demais regiões do Brasil, os transportes ferroviários e rodoviários
Educação necessitam de investimentos que permitam a manutenção das vias já
existentes e a abertura de outras novas.
A Região Sul do Brasil possui a maior taxa de alfabetização do país,
com 92,2% e também a menor em número de analfabetos (7,8%). Conta Também os mais movimentados aeroportos do Brasil, depois dos
com 587.853 alunos matriculados no ensino infantil, 4.380.912 no ensino aeroportos da região Sudeste e de Brasília, estão localizados no Sul. Esta
fundamental, 1.202.301 no ensino médio e 473.583 no ensino superior. região possui ainda portos marítimos em atividade: o porto de Paranaguá,
que exporta principalmente café e soja; os portos de Imbituba e Laguna,
Suas melhores universidades são[105] a Universidade Federal da em Santa Catarina, exportadores de carvão mineral; os portos de São
Integração Latino-Americana, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Francisco do Sul, Itajaí e Itapoá (o primeiro porto privado do Brasil)
Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal do Paraná também em Santa Catarina, exportadores de produtos da indústria metal-
A Região Centro-Oeste é dividida em 4 unidades federativas: Mato O Pantanal é uma planície inundável de formação recente, cuja
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a altitude média é de aproximadamente 110 metros. É, portanto, uma
capital do país. Com uma área de 1.606.371,505 km², a Região Centro- depressão relativa situada entre os planaltos Central, Meridional e relevo
Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em pré-andino. Periodicamente, a Planície do Pantanal é inundada pelo Rio
superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e Paraguai e seus afluentes. O relevo da planície tem duas feições
possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a principais:
Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta • Cordilheiras: Pequenas elevações que não sofrem inundações;
algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais. É a única
região brasileira que faz fronteira com todas as demais. • Baías ou lagos: Partes mais baixas, de formatos circulares,
História inundadas durante a estação chuvosa, formando lagoas.
A Região Centro-Oeste apresenta população urbana relativamente A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação
numerosa. No meio rural, entretanto, predominam densidades animal e por isso os rebanhos têm baixo rendimento, produzindo pouca
demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a carne. Para contornar esse problema, recorre-se às chamadas invernadas,
atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem fazenda de engorda onde o gado passa um período para ganhar peso.
ganhando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo Embora o gado seja abatido em Mato Grosso, as invernadas estão
mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco localizadas geralmente em Minas Gerais e São Paulo.
expressivas. No entanto chama atenção o Distrito Agroindustrial de As áreas de campo do Pantanal, o cerrado próximo à Campo Grande e
Anápolis onde se encontra o maior parque industrial do Centro-Oeste do da parte sul de Goiás constituem as áreas pastoris de maior importância na
Brasil com destaque para a indústria farmacêutica (Laboratórios Teuto região, onde, inclusive, se desenvolvem muitas pastagens artificiais. Essa
Brasileiro (com participação de 40% da Pfizer), Neoquímica (da atividade econômica enfrenta sérios problemas na área do Pantanal, onde
Hypermarcas), Greenpharma, Melcon (com participação de 40% do as cheias frequentes forçam a entrada do gado para áreas mais altas.
Laboratório Aché), dentre outras); a montadora de carros coreana Hyundai Recentemente, importantes áreas de pecuária têm sido implantadas ao
Motor Company; a Estação Aduaneira do Interior (EADI ou Porto Seco); longo das rodovias que ligam o Centro-Oeste à Região Norte.
empresas de fertilizantes (Adubos Araguaia, Fertilizantes Mitsui), etc.
Além dos bovinos, que representam 80% dos rebanhos do Centro-
Setor primário Oeste, destaca-se ainda o rebanho suíno, em Goiás.
Agricultura Extrativismo
A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, Extrativismo mineral
abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu
As riquezas minerais do Centro-Oeste são ainda mal conhecidas, mas
em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento
mesmo assim a região se projeta como possuidora de excelentes reservas
populacional que vem caracterizando a região, a melhoria das vias de
de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ferro e o
comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste têm
manganês são encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas, o
aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial.
Maciço do Urucum, que aflora em plena horizontalidade da Planície do
As áreas agrícolas de maior expressão no Centro-Oeste são: Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Embora abundantes, essas reservas
são de baixa qualidade. Destinam-se ao abastecimento da usina
• O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no siderúrgica Sobrás, em Corumbá, e o excedente é exportado para os
sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O cristal de rocha aparece em Goiás
milho e soja; e também é destinado à Sobrás e à exportação, principalmente para o
Japão. Em Goiás é encontrado ainda o níquel, enquanto o ouro e o
• O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de
diamante são extraídos, através do garimpo, principalmente em Mato
solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios
Grosso.
como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e
principalmente arroz; Extrativismo vegetal
• O sul de Mato Grosso do Sul, região que se caracteriza pela O extrativismo vegetal é uma atividade econômica importante
produção de soja, arroz, café, algodão, milho e, recentemente, até mesmo sobretudo em áreas mais distantes dos grandes centros. Da imensa
trigo. Floresta Amazônica, que recobre a parte norte da região, extraem-se
borracha e madeiras de lei, como mogno, cedro, imbuia e outras. No
• A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as sudoeste de Mato Grosso extraem o angico e a poaia, cujas raízes
produções de soja, milho, amendoim e trigo; fornecem matéria-prima para a indústria farmacêutica; no Pantanal, a
espécie de maior aproveitamento é o quebracho, do qual se extrai o tanino,
• Área do cerrado, abrange terras nas quais se pratica, em
utilizado no curtimento do couro; e no sul de Mato Grosso do Sul alternam-
grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos, com destaque
se o extrativismo vegetal e plantações de erva-mate.
para os estados de Goiás e Mato Grosso, que juntos abrigam 15% do
rebanho nacional. Também se criam equinos, porém em menor proporção; Extrativismo animal
• Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma O extrativismo animal, representado pela caça, não possui expressão
pecuária ultra-extensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de comercial regular e oficializada. Entretanto, praticam-se intensamente as
bovinos e bufalinos. atividades extrativas ilegais. A caça predatória tem como consequência a
matança indiscriminada de jacarés e a extinção de inúmeras outras
Essas são as seis regiões mais importantes, mas não são as únicas espécies de aves e animais terrestres, ocasionando grave desequilíbrio
em que se pratica a agricultura comercial. Ao longo da Rodovia Belém- ecológico na região.
Brasília, próximo a Campo Grande e a oeste de Brasília, novas áreas
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Entre os animais mais dizimados estão: a garças, caçadas por causa entre Anápolis e Porangatu, na divisa com o Tocantins, neste trecho ela
de suas penas; as lontras e ariranhas, devido à grande procura de suas está esburacada e abandonada pelo Governo Federal.
peles no exterior; e os jacarés, cuja pele é utilizada na fabricação de cintos,
bolsas, calçados etc. No Mato Grosso, o transporte é deficiente devido às grandes
distâncias e a falta de ajuda do governo federal. As estradas não oferecem
É também relevante a pesca de grandes peixes de água doce em segurança em grande parte devido ao descaso das autoridades. No Mato
importantes rios. Grosso do Sul houve sensível melhora das rodovias nos últimos 10 anos,
principalmente as rodovias federais e próximas de Campo Grande.
Setor secundário
Turismo
Indústria
O turismo vem se desenvolvendo rapidamente na região Centro-Oeste
Trata-se de uma atividade que vem crescendo no Centro-Oeste. As do Brasil, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais
indústrias mais expressivas são recentes, atraídas pela energia abundante conhecida é o Pantanal. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com
fornecida pelas usinas do complexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as
Grosso do Sul), de São Simão e Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros,
Dourada (em Goiás) e outras menores. As indústrias mais importantes são em Goiás.
as de produtos alimentícios, farmacêutica, de minerais não-metálicos e a
madeireira. O Distrito Federal compreende a cidade de Brasília, além de outras
regiões administrativas. Brasília, capital do Brasil, é uma cidade moderna
A área mais industrializada e desenvolvida sócio-econômicamente do que além de centro político, é um dos principais centros financeiros do
Centro-Oeste estende-se no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Tem como país. A cidade recebe grandes eventos, e possui uma boa rede hoteleira. É
destaque as indústrias automobilística, farmacêutica, alimentícia, têxtil, de uma cidade planejada, e alguns de seus principais pontos turísticos são
produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo obras de Oscar Niemeyer.
Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha),
Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a Goiás é um estado muito conhecido por suas belezas naturais. Entre
obtenção de matérias-primas minerais, Catalão e Rio Verde em Goiás e elas, recebem destaque o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o
Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha foi responsável por 0,15% Parque Nacional das Emas, que representam a conservação do cerrado. A
do crescimento PIB brasileiro em 2007. prática de mergulho é realizada no Lago de Serra da Mesa. As águas
termais são encontradas principalmente em Caldas Novas e Rio Quente.
Goiás é o estado mais industrializado da Região. Neste estado está Quanto ao aspecto cultural, o patrimônio histórico pode ser encontrado em
localizado o Distrito Agro-Industrial de Anápolis (DAIA) - o mais importante Pirenópolis, Goiás, Niquelândia e Corumbá de Goiás, que também
pólo industrial do Centro-Oeste - que na última década recebeu diversos possuem cachoeiras. Grutas existem praticamente em todas as cidades do
tipos de indústrias, principalmente de medicamentos (o que faz do Norte Goiano.
município o maior pólo farmo-químico do Brasil) e a montadora de
automóveis sul-coreana Hyundai; além de Catalão, importante pólo mínero- Destacam-se também a comunidade quilombóla de Cavalcantee a
químico e metal-mecânico, com destaque para a montadora de automóveis comunidade exotérica de Alto Paraíso de Goiás. Em Ivolândia encontra-se
Mitsubishi e a montadora de máquinas agrícolas John Deere. Em Rio a cidade de Pedra. A cidade de Paraúna também conta com formações
Verde, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Mozarlândia encontram-se importantes rochosas. A cidade de Rio Verde possui diversos pontos turíscos.
indústrias no ramo alimentício; Uruaçu, Minaçu e Niquelândia, com A Capital Goiânia possui, no seu centro, o maior acervo do estilo
indústrias de extração e processamento de minérios; Jaraguá, um pólo da patrimonial em art decó no Brasil. Oferece atrativos culturais, além das
indústria do vestuário e Senador Canedo, com um complexo petroquímico feiras diárias e da Feira Hippie, aos domingos, a maior do gênero na
da Petrobras e atividades na indústria calçadista. América Latina.
No estado de Mato Grosso do Sul, as indústrias se baseiam no No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas.
extrativismo mineral já que nessa região a concentração de minérios de
ferro é muito grande. Além disso em Três Lagoas é de considerável vulto a O Mato Grosso tem uma das entradas para o Pantanal na cidade de
produção de papel e celulose. Poconé e também faz parte da Floresta Amazonica, destacando o Parque
Estadual Cristalino. Sua capital é Cuiabá que hoje esta focada no turismo
Setor terciário de negócios sendo destino de vários congressos e feiras de devido a sua
ótima estrutura hoteleira e de centros de eventos.
Transportes
A cidade de Chapada do Guimarães, distante 65 km da capital, é o
Situada no centro geográfico do Brasil, a Região Centro-Oeste possui principal destino dos turistas que vêm a Mato Grosso. O grande atrativo é a
uma rede de transportes pouco desenvolvida, mas em franca expansão. natureza exuberante formada por paredões com formações rochosas,
Devido a seu desenvolvimento recente, manifesta os efeitos de uma grutas, mirantes e cachoeiras, que juntamente com a flora e a fauna,
política de transportes claramente influenciada por uma mentalidade principalmente os pássaros, atraem muitos turistas brasileiros e
rodoviária. Assim ganham destaque as ligações de Brasília com todas as estrangeiros. O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães reune todas
outras capitais através de estradas imensas, como a Brasília-Acre e essas atrações e tem uma boa infraestrutura com quiosques, restaurante,
Belém-Brasília. Além dessas, temos a Cuiabá-Porto Velho, a Cuiabá- banheiros e guias para receber bem o turista.
Santarém e a Transpantaneira, projetada para ligar Corumbá a Cuiabá,
porém a partir de Cuiabá a rodovia para na localidade de Porto Jofre e a A cidade de Nobres fica a 120 km de Cuiabá e disponibiliza rios de
muitos outros trechos do Pantanal Mato-grossense. Em termos de ferrovia, águas transparentes para a prática da flutuação onde pode-se observar
destaca-se que se estabelece a ligação entre o Sudeste e a Bolívia. diversas espécies de peixes.
A região dispõe, ainda, de aeroportos de grande movimento e é Mais ao sul do estado, destacam-se os balneários de águas quentes
servida também por pequenos aviões que a cruzam em todos os sentidos. naturais localizados nas cidades de Juscimeira e Jaciara, onde também
está localizada a Cachoeira da Fumaça, complexo de rios e cachoeiras
Beneficiado por apresentar rios de planície que facilitam a navegação, muito procurados para a prática do rafting.
o Centro-Oeste tem no município de Corumbá o seu principal porto fluvial.
O Mato Grosso do Sul é mundialmente conhecido por sua
O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha biodiversidade. O estado possui várias diversidades,um bom lugar para
rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. Nos últimos anos o viajar!,Encontrada principalmente no Complexo do Pantanal e no Parque
Governo Federal vem investindo na duplicação de rodovias que ligam Nacional da Serra da Bodoquena.
Goiânia a Brasília (BR-060), mas a BR-153, principal acesso ao norte do
país, está há anos sem receber manutenção, principalmente no trecho Sua capital é Campo Grande e suas principais cidades turísticas são
Bonito, Jardim e Bodoquena localizados no Parque Nacional da Serra da
1. A Era Vargas.
Agitações sociais – Em 1931 o PCB organiza no Rio de Janeiro uma
João Pessoa, candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas, manifestação contra a carestia, a Marcha contra a Fome, violentamente
é assassinado em 26 de julho de 1930. O crime precipita a Revolução. No reprimida. Em vários Estados também pipocam greves e manifestações de
dia 3 de outubro, o movimento estoura em Porto Alegre, sob a liderança oposição. Os setores oligárquicos afastados do poder se reorganizam,
civil de Getúlio Vargas. O comando militar fica com o coronel Góis Monteiro, exigem a convocação de uma Assembléia Constituinte e o fim do governo
o mesmo que em 1922 e 1924 lutara contra o Tenentismo. Os revolucioná- provisório. São Paulo, principal centro econômico do país, lidera a oposição
rios dominam rapidamente o Rio Grande do Sul, Minas Gerais e o Nordes- a Vargas.
te. Os legalistas tentam organizar a resistência em São Paulo, Bahia, Pará
e Rio de Janeiro, sem resultados. Na madrugada de 24 de outubro os REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA
chefes militares rebeldes intimam Washington Luís a deixar a Presidência e Em 1932 as elites paulistas deflagram a Revolução Constitucionalista
o poder é assumido por uma junta militar. Dez dias depois, em 3 de novem- contra o governo federal. Uma frente entre o Partido Republicano Paulista,
bro de 1930, a junta transfere o poder para Vargas. derrotado pela Revolução de 30, e o Partido Democrático lança a campa-
nha pela imediata convocação de uma Assembléia Constituinte e o fim das
Getúlio Dornelles Vargas (1883-1954) nasce em São Borja, Rio intervenções nos Estados. O movimento tem o apoio das classes médias.
Grande do Sul, e torna-se um dos políticos e estadistas mais marcantes do Manifestações e comícios multiplicam-se na capital. Em um deles, dia 23 de
século. Inicia carreira militar e a abandona em 1902. Ingressa na faculdade maio de 1932, os manifestantes entram em conflito com o chefe de polícia
de direito, em Porto Alegre, e é eleito deputado estadual em 1909, 1913 e Miguel Costa e quatro estudantes são mortos: Euclides Bueno Miragaia,
1917. Integra a Câmara Federal de 1922 a 1926. Procura conciliar o presi- Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio Américo
dente eleito Artur Bernardes com o situacionismo gaúcho representado por Camargo de Andrade. Com as iniciais de seus nomes é composta a sigla
Borges de Medeiros, que apoiara o candidato da oposição, Nilo Peçanha. MMDC (Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo), assumida como emblema
Assume o Ministério da Fazenda no governo Washington Luís de 1926 até do movimento rebelde. Em 9 de julho de 1932 estoura a rebelião armada.
1928, ano em que elege-se presidente do Rio Grande do Sul. Candidato As forças paulistas comandadas pelo general Isidoro Dias Lopes ficam
pela Aliança Liberal à Presidência é derrotado, lidera a Revolução de 30 e isoladas: não recebem ajuda dos outros Estados e a Marinha bloqueia o
assume o poder por 15 anos. Derrubado pelos militares em outubro de porto de Santos impedindo-as de comprar armas no exterior. Os paulistas
1945, em dezembro elege-se senador por São Paulo e Rio Grande do Sul, se rendem em 3 de outubro, depois de quase três meses de luta.
e consegue fazer seu sucessor, o general Eurico Gaspar Dutra. Em 1950
vence as eleições para a Presidência pelo PTB. Seu mandato é marcado Constituição de 1934 – As eleições são realizadas dia 3 de maio de
pela criação da Petrobrás, pela nacionalização da produção de energia 1933 e a Assembléia Constituinte é instalada em 15 de novembro. Pela
elétrica e criação da Eletrobrás, além de uma inflação galopante, escânda- primeira vez uma mulher é eleita deputada no país, a médica Carlota Perei-
los administrativos e acirrada oposição conservadora de civis e militares. ra de Queiroz. Promulgada em 15 de julho de 1934, a Constituição mantém
Em 24 de agosto de 1954, diante da opção de renunciar ou ser deposto, a república federativa, o presidencialismo, o regime representativo e institui
suicida-se com um tiro no peito. o voto secreto. Amplia os poderes do Estado, que passa a ter autonomia
para estabelecer monopólios e promover estatizações. Limita a atuação
ERA VARGAS política do Senado, incumbindo-o da coordenação interna dos três poderes
A chamada "Era Vargas" começa com a Revolução de 30 e termina federais. Institui o Conselho de Segurança Nacional e prevê a criação das
com a deposição de Getúlio Vargas em 1945. É marcada pelo aumento justiças Eleitoral e do Trabalho. Nas disposições transitórias, transforma a
gradual da intervenção do Estado na economia e na organização da socie- Assembléia Constituinte em Congresso e determina que o próximo presi-
dade e também pelo crescente autoritarismo e centralização do poder. dente seja eleito indiretamente por um período de 4 anos.
Divide-se em três fases distintas: governo provisório, governo constitucional
e Estado Novo. GOVERNO CONSTITUCIONAL
Getúlio Vargas é eleito presidente pelo Congresso em julho de 1934 e
GOVERNO PROVISÓRIO exerce o mandato constitucional até o golpe do Estado Novo, em 10 de
Getúlio Vargas é conduzido ao poder em 3 de novembro de 1930 pela novembro de 1937. Os três anos de legalidade são marcados por intensa
Junta Militar que depôs o presidente Washington Luís. Governa como chefe agitação política, greves e o aprofundamento da crise econômica. Nesse
revolucionário até julho de 1934, quando é eleito presidente pela Assem- quadro, ganham importância movimentos como a Ação Integralista Brasilei-
bléia Constituinte. O governo provisório é marcado por conflitos entre os ra (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL).
grupos oligárquicos e os chamados tenentes que apóiam a Revolução de
30. Getúlio Vargas equilibra as duas forças: atende a algumas reivindica-
ções das oligarquias regionais e nomeia representantes dos tenentes para
as interventorias estaduais. O interventor em São Paulo é um veterano do
movimento tenentista, João Alberto. Para o Rio Grande do Sul, nomeia
Flores da Cunha e para os Estados do Norte-Nordeste e Espírito Santo é
GOLPE DE ESTADO
O estado de sítio aumenta o poder de Vargas e de alguns altos oficiais
do Exército e da própria polícia. Crescem a repressão aos movimentos
sociais e a conspiração para instaurar uma ditadura no país. É nesse clima
que se inicia a campanha para as eleições presidenciais, previstas para
janeiro de 1938.
A Força Aérea Brasileira (FAB) é uma das três forças armadas que
constituem o poder militar do Brasil e a ela compete, especificamente,
realizar as missões típicas de uma força aérea: conquista e manutenção do
controle do ar, operações aerotáticas e aeroestratégicas, defesa aérea,
proteção das linhas de navegação marítima etc. A FAB coopera ainda com
as demais forças armadas na garantia dos poderes constitucionais, da
ordem legal e da integridade das fronteiras; assegura a busca e salvamen-
tos aéreos; e executa os serviços do Correio Aéreo Nacional.
Ensino. Para a formação e aperfeiçoamento do pessoal, a FAB conta Dependência externa – A expansão das atividades industriais não di-
com diversos estabelecimentos de ensino. A Escola Preparatória de Cade- minui a dependência da economia brasileira em relação ao exterior. A maior
tes do Ar, com sede em Barbacena MG, prepara alunos para o oficialato. A produção de bens de consumo exige mais importações de bens de capital,
Academia da Força Aérea, em Piraçununga SP, forma os oficiais da ativa, matérias-primas e combustíveis. Mantém-se o desequilíbrio do balanço de
aviadores e intendentes, enquanto a Escola de Especialistas da Aeronáuti- pagamentos. As emissões de moeda e os empréstimos externos são fre-
ca, em Guaratinguetá SP, forma sargentos especialistas. A Escola de qüentes. O resultado é uma inflação constante durante todo o governo
Oficiais Especialistas e de Infantaria de Guarda, em Curitiba PR, destina-se Vargas.
ao aproveitamento em nível superior dos sargentos especialistas. A Escola
de Aperfeiçoamento de Oficiais, em São Paulo SP, tem por fim atualizar os SOCIEDADE NA ERA VARGAS
conhecimentos técnicos dos oficiais. A Escola de Comando e Estado-Maior Com o aprofundamento da crise do café a partir de 1930 e a política in-
da Aeronáutica prepara, no Rio de Janeiro, oficiais superiores que aspiram dustrializante de Vargas, a burguesia cafeeira passa a dividir o poder com a
ao generalato. O Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos burguesia industrial em ascensão. As classes médias ampliam sua partici-
SP, de nível superior, compreende várias entidades de pesquisa e desen- pação na vida política do país, inclusive com o surgimento do movimento
volvimento, entre as quais o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). estudantil. A classe operária cresce consideravelmente, mas é controlada
pelo Estado por meio dos sindicatos, da legislação trabalhista e da repres-
ECONOMIA NA ERA VARGAS são direta. Em 1930 é criado o Ministério da Educação e Saúde. A Consti-
Em agosto de 1931, durante o governo provisório, Vargas suspende o tuição de 1934 torna o ensino primário obrigatório e propõe a expansão
pagamento da dívida externa. No mesmo ano, reinicia a política de valori- gradativa dessa obrigatoriedade aos outros níveis de ensino.
zação do café e cria o Conselho Nacional do Café. Em 1o de junho de 1933
cria também o Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) para coordenar a agri- CONTROLE DOS SINDICATOS
cultura canavieira, controlar a produção, comércio, exportação e preços do Em 26 de novembro de 1930 é criado o Ministério do Trabalho, Indús-
açúcar e do álcool de cana. Vargas desenvolve uma intensa política de tria e Comércio. No ano seguinte o Estado amplia o controle sobre os
promoção da indústria e intervém fortemente na economia. trabalhadores com a lei da sindicalização: a participação de estrangeiros na
diretoria dos sindicatos é limitada, o mandato dos diretores sindicais é de
CRISE DA ECONOMIA CAFEEIRA apenas um ano, sem direito à reeleição. As entidades são proibidas de
A política de valorização do café é mantida durante toda a Era Vargas. desenvolver qualquer atividade política e seus estatutos e contabilidade
Entre 1930 e 1945, o governo chega a comprar e destruir cerca de 80 precisam ser aprovados pelo Ministério do Trabalho. Mesmo com essas
milhões de sacas de café. A medida, no entanto, alimenta um círculo vicio- restrições, o período é marcado por um grande número de greves lideradas
so pois as repetidas supersafras continuam forçando a queda dos preços por comunistas e socialistas.
do produto no mercado internacional. A crise da cafeicultura estimula a
exploração de novos produtos, como frutas, algodão, óleos vegetais e Corporativismo – Em 1939, uma nova lei sindical inspirada na Carta
minérios, mas seus rendimentos não conseguem equilibrar o balanço de del Lavoro da Itália fascista implanta o corporativismo nas entidades de
pagamentos do país. A 2a Guerra Mundial interrompe as vendas de algodão trabalhadores. As organizações sindicais são entendidas como órgãos de
para o Japão e Alemanha, feitas em grandes volumes até 1939. colaboração de classe e base do poder do Estado. O governo cancela o
registro dos sindicatos, dissolve as antigas diretorias e indica homens de
Crise no balanço de pagamentos – A redução das receitas com as sua confiança para as novas funções – os chamados "pelegos". Proíbe as
exportações e o menor afluxo de capitais para o país devido à crise eco- greves e quaisquer atividades de protesto. Institui também o imposto sindi-
nômica que precede a guerra desequilibram o balanço de pagamentos cal: cada trabalhador deve pagar por ano o valor correspondente a um dia
entre 1931 e 1939. Para contornar o problema, Vargas promove sucessivas de trabalho. Do total recolhido, 20% ficam com o governo e 80% com os
desvalorizações da moeda e adota medidas que desagradam aos investi- sindicatos, sob controle do Ministério do Trabalho.
dores internacionais: reduz a margem de remessa de lucros, suspende os
pagamentos dos juros da dívida externa e recusa-se a pagar parte subs- Conquistas trabalhistas – O governo Vargas atende a várias reivindi-
tancial da dívida pública negociada com os bancos estrangeiros. A redução cações operárias. Em 1932 a jornada de trabalho passa a ser oficialmente
das divisas e da capacidade de importar favorecem o desenvolvimento da de oito horas e o trabalho da mulher e do menor é regulamentado. É esta-
indústria. belecido o princípio de salário igual para trabalho igual e as mulheres
ganham o direito à licença-maternidade de dois meses. A lei de férias,
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL criada em 1926, é regulamentada em 1933, mas apenas algumas categori-
Entre 1930 e 1945 o país passa por um surto de desenvolvimento in- as de trabalhadores urbanos gozam de tal direito. Ainda em 1933, a previ-
dustrial. Na década de 30 o crescimento da indústria é de 125% ao ano, em dência social começa a ser organizada sob o controle do Estado e são
média, enquanto a agricultura cresce a uma taxa de 20%. Durante a 2a criados os institutos de aposentadorias e pensões (IAPs). Eles praticamen-
Guerra o crescimento industrial cai para 5,4% ao ano, mas o setor conse- te eliminam as antigas entidades assistenciais dos trabalhadores e colabo-
gue avançar pela superutilização dos equipamentos já instalados. Nesse ram para aumentar a força do Estado com os imensos recursos recolhidos
período, o Brasil chega a exportar tecidos para a América Latina, África do dos assalariados e das empresas.
Sul e Estados Unidos. A expansão industrial continua no pós-guerra e, em
meados da década de 50, a indústria supera a agricultura na composição CLT – Em 1940 é instituído o salário mínimo com o objetivo de reduzir
do Produto Nacional Bruto. a pauperização dos trabalhadores urbanos e ampliar o mercado para as
indústrias de bens de consumo leve. Em 10 de novembro de 1943 entra em
Intervencionismo estatal – O governo getulista tem papel fundamen- vigor a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que reúne todas as
tal na expansão do parque industrial do país. Ele institui tarifas protecionis- resoluções tomadas desde 1930 na área trabalhista, sempre apresentadas
tas, dá incentivos fiscais às indústrias, amplia o sistema de crédito, controla como uma "doação" do Estado e do próprio Getúlio.
os preços e estabelece uma política de contenção salarial. O Estado tam-
bém faz investimentos diretos na ampliação dos setores de energia, trans- MOVIMENTO ESTUDANTIL
portes e na indústria de base, como a siderúrgica – áreas que não interes- Em 1932 estudantes secundaristas e universitários paulistas participam
sam aos capitalistas nacionais porque têm um retorno lento e exigem ativamente da Revolução Constitucionalista. Em 1939 é fundada a União
grandes capitais. Em 1941, com dinheiro público e financiamento do Exim- Nacional dos Estudantes (UNE) que, em 4 de julho de 1942, comanda uma
- Criação da Eletrobrás (1954), que só foi aprovada em 1961. - Criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
(SUDENE), por sugestão de Celso Furtado. A SUDENE foi uma tentativa de
- O Ministro do Trabalho João Goulart propôs o aumento de 100% para diminuir as desigualdades regionais.
o salário mínimo (de 1200 para 2400 cruzeiros), gerando uma grave crise
política. Jango acabou demitido, mas em 01/05/1954, Vargas concedeu o - Construção do Açude de Orós, no Ceará.
aumento. - Construção da rodovia Belém-Brasília.
- Conclusão da Hidrelétrica de Paulo Afonso. Painel Cultural:
O Crime da Rua Toneleros - Em 1948, o italiano Franco Zampari fundou, juntamente com um
Em 05/08/1954 o jornalista (dono do Jornal Tribuna da Imprensa) e grupo de empresários paulistas, o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) em
político da UDN Carlos Lacerda, maior figura de oposição ao governo São Paulo. Contratou técnicos da Europa, diretores, cenógrafos e
Vargas, sofreu um atentado a bala, no qual foi ferido no pé, mas seu iluminadores que ensinaram e formaram profissionais no Brasil.
acompanhante, o Major-Aviador Rubens Florentino Vaz, foi morto. O - O TBC passa a ser gerido por uma equipe fixa, com encenadores
assassino, Alcino Nascimento, e seu cúmplice, Climério de Almeida, foram estrangeiros como Adolfo Celi, Ziembinski, Ruggero Jacobi, Luciano Salce
presos alguns dias depois e levados para a Base Aérea do Galeão, onde e Flamínio Bollini Cerri. Além de cenógrafos, iluminadores e cenotécnicos,
confessaram que quem lhes contratara para cometer o crime, cujo alvo era contrata um corpo de atores que inclui Cacilda Becker, Sérgio Cardoso,
Lacerda, havia sido Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Nydia Lícia, Cleyde Yáconis, Paulo Autran, Tônia Carrero, Fernanda
Vargas. Fortunato acabou confessando que era o mandante do crime e Montenegro, Ítalo Rossi, Nathália Timberg e muitos outros nomes
também um esquema de corrupção no governo, que envolvia gente da importantes para o teatro.
família do Presidente da República. As Forças Armadas exigem a renúncia
de Vargas que, após tentar negociar, em vão, uma licença do cargo, - Franco Zampari e Francisco Matarazzo Sobrinho fundaram em 1949 a
acabou se suicidando na manhã de 24/08/1954. Companhia Cinematográfica Vera Cruz, com a intenção de criar uma
indústria brasileira de cinema com padrão internacional. Destacaram-se os
GOVERNO JOÃO CAFÉ FILHO (1954-1955) diretores Lima Barreto, Adolfo Celi, Carlos Thiré e Luciano Salce. A
Com a morte do presidente Vargas, o vice-presidente João Café Filho concorrência dos filmes estrangeiros contribuiu para de decadência no
assumiu a Presidência da República. Apesar de ser membro do PSP, início da década de 50.
formou um ministério no qual a UDN era majoritária e assim sendo, facilitou - Fundada na década de 40 por Moacir Fenelon e José Carlos Burle, a
a entrada de capital estrangeiro no país, através da Instrução 113 da Atlântida Cinematográfica atingiu seu auge na década de 50, com o diretor
SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito). Carlos Manga e as famosas “chanchadas”, nas quais se destacaram
- Nas eleições de 1955, Juscelino Kubitschek e João Goulart foram Oscarito e Grande Otelo, Zezé Macedo, Dercy Gonçalves, entre outros.
eleitos para Presidente e Vice-Presidente pela aliança PSD-PTB, - Surge o Cinema Novo, com o filme Rio 40 Graus, de Nelson Pereira
derrotando Juarez Távora, candidato pelo PDC, com apoio da UDN. dos Santos. Entretanto, o baiano Glauber Rocha foi o seu principal
- Logo após as eleições, Carlos Lacerda inicia uma campanha pela representante.
anulação das mesmas, alegando que JK não obtivera maioria absoluta dos -Surgimento da Bossa Nova, que revolucionou a música brasileira e
votos. Começa, então, a articulação do golpe para impedir a posse dos que se espalhou pelo mundo e que é respeitada até hoje.
eleitos:
- Em 1956 tem início a construção de Brasília, planejada por Lúcio
- O presidente Café Filho renunciou (09/11/1955) alegando problemas Costa e Oscar Niemeyer, que foi inaugurada em 21/04/1960.
de saúde e, em seu lugar, assumiu o presidente da Câmara, deputado
Carlos Luz, que demitiu o Marechal Henrique Teixeira Lott, Ministro da - A Seleção Brasileira de Futebol conquistou a Copa do Mundo de
Guerra e defensor ferrenho da legalidade. 1958, realizada na Suécia.
- Alertado sobre o golpe contra a posse de JK, o Marechal Lott desferiu - Visita do presidente americano Einsenhower.
um rápido contragolpe e destituiu Carlos Luz (11/11/1955), impediu o - Criação do Estado da Guanabara.
retorno de Café Filho e deu posse ao presidente do Senado Nereu Ramos
como Presidente da República (11/11/1955 a 31/01/1956), que decretou - No final de seu governo, JK rompeu relações com FMI.
Estado de Sítio, com a aprovação do Congresso Nacional, e garantiu a
- Na campanha eleitoral para Presidente da República, Jânio Quadros,
posse de JK e Jango.
do PDC (apoiado pela UDN), derrotou o Marechal Lott, da aliança PSD-
PTB.
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GOVERNO JÂNIO QUADROS (31/011961 a 25/08/1961) comunistas; Ação Democrática Parlamentar, contrária às reformas, formada
pela UDN, por parte de PSD e outros partidos conservadores, apoiada
- Logo no início de seu governo teve que enfrentar os graves pelos setores industriais, parte de classe média, pelo IBAD (Instituto
problemas econômicos deixados pelo governo anterior, tais como, aumento Brasileiro de Ação Democrática) e pelo IPES (Instituto de Pesquisa e
da inflação e do desemprego e a desvalorização do Cruzeiro. Estudos Sociais).
- Adotou medidas impopulares: corte de gastos e investimentos, reatou - Foi feita a Lei de Remessa de Lucros, que limitava o envio de dinheiro
relações com o FMI, desvalorização de 100% do Cruzeiro em relação ao para o exterior, por parte das multinacionais, em 10% do capital declarado.
Dólar, corte dos subsídios à importação de trigo, petróleo e papel.
- Foi feita a nacionalização de empresas de comunicação e decidiu
- Procurou moralizar o funcionalismo público e reduzir sua quantidade. rever as concessões para exploração de minérios, inclusive petróleo.
- Tentou, em vão, combater o contrabando. - Em setembro de 1963, ocorreu a Revolta dos Sargentos, liderada
- Adotou uma política externa independente, que desagradou os pelo Sargento Antonio Prestes de Paula, que pretendia direitos de
Estados Unidos: reatou relações diplomáticas com a União Soviética e concorrer a cargos eletivos, o que era proibido pela Constituição.
procurou uma aproximação com a China e com Cuba, inclusive com a - Acusado de comunismo pelos conservadores militares e civis, por
condecoração de Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul. parte da imprensa e pelo governo norte-americano, Jango se aproximava
- Jânio era a própria contradição em pessoa: externamente, negociava cada vez mais, dos radicais. No dia 13/03/1964, ocorreu o Comício da
com países comunistas, enquanto que, internamente, combatia o Central do Brasil, no qual Jango ameaçou fazer as reformas nem que fosse
comunismo. à força.
-Alguns decretos de Jânio: proibiu brigas de galo, proibiu corridas de - Em 19 de março de 1964, ocorreu em São Paulo, com a presença de
cavalo em dias úteis, determinou o tamanho dos maiôs nos concursos de cerca de meio milhão de pessoas, a Marcha da Família com Deus e Contra
misses, proibiu o uso de biquíni nas praias, proibiu o beijo francês em o Comunismo.
público. - Em 25 de março de 1964 ocorreu a Revolta dos Marinheiros, liderada
- Enviou o vice-presidente Jango numa missão diplomática à China. pelo Cabo Anselmo, que fundaram um sindicato, que era inconstitucional.
Foram todos presos, mas, logo depois, foram anistiados por Jango, fato
- Abandonado pela maioria de seu próprio partido (PDC) e da UDN e que revoltou os altos comandantes militares.
sofrendo uma forte oposição no Congresso Nacional, além da queda de
sua popularidade, Jânio tramou um golpe branco: como amplos setores do - No dia 31/03/1964, os militares iniciaram um golpe contra Jango, que
exército e dos conservadores do país achavam que Jango era comunista, covardemente se retirou para o Rio Grande do Sul e de lá para o Uruguai.
se ele, Jânio, ameaçasse renunciar, estes setores, temendo o comunismo, O deputado Ranieri Mazzilli assumiu a Presidência da República, mas
lhe apoiariam num golpe e na implantação de uma ditadura. Porém, nada quem mandava de fato era a Junta Militar.
saiu com planejado, pois os políticos aceitaram sua renúncia, os militares http://jchistorybrasil.webnode.com.br/terceira-republica-ou-republica-
não o procuraram e o deputado Ranieri Mazzilli assumiu a Presidência da populista-1945-1964-/
República no dia 25/08/1961.
- Quando Jânio renunciou, o vice-presidente Jango estava na China, o 3. O Regime Militar e A Nova República.
que na visão dos setores mais conservadores, tanto civis, quanto militares,
o tornava um comunista e, portanto, seria muito perigoso deixá-lo assumir o MOVIMENTO MILITAR DE 1964
comando do país. Imediatamente organizou-se o “movimento pela
Mais da metade dos países do mundo, no início da década de 1970, ti-
legalidade”, comandado por Leonel Brizola, entre outros, que exigia o
nha governos saídos de processos de ruptura da normalidade constitucio-
cumprimento da Constituição e a posse de Jango na Presidência da
nal. No Brasil, que fez parte desse conjunto, a ação do regime militar sobre
República.
as instituições sociais, a representatividade democrática e as relações
- A posse de Jango só foi possível com uma mudança na Constituição, econômicas e trabalhistas contribuiu notavelmente para sua degenerescên-
através da Emenda Constitucional N. 4, que implantou o Parlamentarismo. cia.
GOVERNO JANGO (1961-1964) Movimento militar de 1964 é a designação genérica da intervenção das
No curto período parlamentarista (07/09/1961 a 24/01/1963), o Brasil forças armadas no sistema político-institucional brasileiro que resultou no
foi governado por três Primeiros-Ministros: Tancredo Neves, Brochado da rompimento da normalidade constitucional, com a derrubada do presidente
Rocha e Hermes Lima. João Goulart, e na tomada do poder pelos militares. O movimento teve três
fases: a preparação, em que grupos civis e militares envolvidos conspira-
- Foi criado o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), ram; a ação militar, com o deslocamento de tropas prontas para um possí-
cuja função principal era evitar a formação de cartéis. vel conflito armado; e a instauração do regime militar, no qual cinco gene-
rais se sucederam no poder pelo período de 21 anos.
- Em abril de 1962, Jango foi recebido por Kennedy em Washington.
- A Seleção Brasileira de Futebol tornou-se Bicampeã Mundial no Chile O movimento marcou o abandono, pelo segmento militar brasileiro, de
(1962). sua tradicional posição de respeito às normas constitucionais e determinou
sua intervenção direta no ordenamento jurídico e econômico da nação e
- Foi criado o Décimo - Terceiro Salário (Lei 4090, de 13/07/1962) nas questões administrativas e políticas de governo.
- Em 06/01/1963, houve um plebiscito para decidir entre
Parlamentarismo e Presidencialismo. Este último foi vitorioso, obtendo mais
de 90% dos votos. Agora Jango poderia de fato governar o país.
- O Ministro do Planejamento Celso Furtado elaborou o Plano Trienal,
cujo objetivo era controlar a inflação sem comprometer o crescimento
econômico.
- O governo propõe as Reformas de Base: Agrária, Educacional,
Bancária, Fiscal e Eleitoral.
- O Congresso Nacional se divide: Frente Parlamentar Nacionalista,
favorável às reformas, formada pelo PTB e por parte do PSD, apoiada pela
UNE, pelas Ligas Camponesas (lideradas por Francisco Julião), pelos
GOVERNO MEDICI (1969-1974) – O general Emílio Garrastazu Medici, Em 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolhe o candidato Tan-
escolhido pela Junta Militar para ser o novo presidente, comanda o mais credo Neves como novo presidente da República. Ele integra a Aliança
duro governo da ditadura, no período conhecido como os anos de chumbo. Democrática – a frente de oposição formada pelo PMDB e pela Frente
A luta armada intensifica-se e a repressão policial-militar cresce ainda mais. Liberal, dissidência do PDS. A eleição marca o fim da ditadura militar, mas
Ela é acompanhada de severa censura a imprensa, espetáculos, livros, o processo de redemocratização só se completa em 1988, no governo José
músicas etc., atingindo políticos, artistas, editores, professores, estudantes, Sarney, com a promulgação da nova Constituição.
advogados, sindicalistas, intelectuais e religiosos. Espalham-se pelo país
os centros de tortura do regime, ligados ao Destacamento de Operações e REGIME MILITAR (1964-1985)
Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi). A Num período de 21 anos, desde a deposição de Goulart, em 1964, até
guerrilha urbana cede terreno rapidamente nas capitais, tenta afirmar-se no 1985, sucederam-se no poder cinco governos militares, todos empossados
interior do país, como no Araguaia, mas acaba enfraquecida e derrotada. sem eleição popular. Para dar um mínimo de aparência de legalidade, os
"candidatos" submetiam-se à aprovação do Congresso, num jogo de resul-
O endurecimento político é respaldado pelo milagre econômico, que vai tados prévia e seguramente conhecidos. No entanto, ao tratar de evitar a
de 1969 a 1973. O produto interno bruto (PIB) cresce a quase 12% ao ano, ruptura completa com os fundamentos constitucionais da democracia
e a inflação média anual não ultrapassa 18%. O Estado arrecada mais, faz representativa, os militares mantiveram a periodicidade dos mandatos e a
grandes empréstimos e atrai investimentos externos para projetos de exigência de um mínimo de legitimidade, por meio das eleições indiretas
grande porte no setor industrial, agropecuário, mineral e de infra-estrutura. para a presidência e vice-presidência da república e, posteriormente, para
Alguns desses projetos, por seu custo e impacto, são chamados de faraô- os governos estaduais e principais prefeituras. Mantiveram as casas legisla-
nicos, como a construção da rodovia Transamazônica e da Ponte Rio- tivas e os calendários eleitorais, embora sujeitos a manipulações e restri-
Niterói. ções, e o alistamento eleitoral, que entre 1960 e meados da década de
1990 registrou um aumento superior a 500%.
GOVERNO GEISEL (1974-1979) – O general Ernesto Geisel enfrenta
dificuldades que marcam o fim do milagre econômico e ameaçam a estabi- Governo Castelo Branco. O primeiro presidente do governo militar foi o
lidadeo Regime Militar. A crise internacional do petróleo contribui para uma marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que governou até 1967,
recessão mundial e o aumento das taxas de juro, além de reduzir muito o num regime de absoluta austeridade. O sistema partidário foi reorganizado
crédito, põe a dívida externa brasileira em um patamar crítico. O presidente em dois partidos: a Aliança Renovadora Nacional (Arena), governista, e o
anuncia então a abertura política lenta, gradual e segura e nos bastidores Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição. Nada mais artificial
procura afastar os militares da linha dura, encastelados nos órgãos de que esse esquema político, na verdade necessário apenas para coonestar
repressão e nos comandos militares. A oposição se fortalece e nas eleições o regime militar. O governo exercia-se na prática por meio dos atos institu-
de novembro de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, cionais, que foram sendo editados de acordo com as necessidades do
48% para a Câmara dos Deputados e ganha em 79 das 90 cidades com momento: o nº 1 suspendeu parcialmente a constituição de 1946 e facultou
mais de 100 mil habitantes. A censura à imprensa é suspensa em 1975. A a cassação de mandatos parlamentares e a suspensão de direitos políticos;
linha dura resiste à liberalização e desencadeia uma onda repressiva contra o nº 2 renovou esses poderes e extinguiu os partidos políticos do passado;
militantes e simpatizantes do clandestino Partido Comunista Brasileiro o nº 3, de 5 de fevereiro de 1966, determinou a eleição indireta do presiden-
(PCB). Em outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog é assassinado em te e vice-presidente da república. Em janeiro de 1967 o Congresso aprovou
uma cela do DOI-Codi do 2º Exército, em São Paulo. Em janeiro de 1976, o uma constituição previamente preparada pelo executivo e não submetida a
operário Manuel Fiel Filho é morto em circunstâncias semelhantes. discussão.
O MDB vence novamente as eleições no final de 1976. Em abril de Apesar do apoio militar maciço e de muitas das lideranças civis, Caste-
1977, o governo coloca o Congresso em recesso e baixa o "pacote de lo Branco indispôs-se com três governadores que haviam conspirado a
abril". As regras eleitorais são modificadas de modo a garantir maioria favor do golpe militar, na esperança de chegar à presidência, e que se
parlamentar à Arena, o mandato presidencial passa de cinco para seis anos viram frustrados com a prorrogação do seu mandato, de 31 de janeiro de
e é criada a figura do senador biônico, eleito indiretamente pelas Assem- 1966 para 15 de março de 1967. Foram eles o governador do estado da
bléias Legislativas estaduais. Em 1978, Geisel envia ao Congresso emenda Guanabara, Carlos Lacerda, que teve os direitos políticos cassados, o
constitucional que acaba com o AI-5 e restaura o habeas-corpus. Com isso governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto, e o governador de
abre caminho para a normalização do país. No final do ano, o MDB volta a São Paulo, Ademar de Barros, que além dos direitos políticos suspensos,
ganhar as eleições. teve o mandato cassado.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) – O crescimento da oposição Outro fator de irritação foi a decisão de realizar, com base na nova lei
nas eleições de 1978 acelera a abertura política. O general João Baptista eleitoral, eleição direta para governador em dez estados, dentre os quais a
Figueiredo concede a anistia aos acusados ou condenados por crimes Guanabara, onde venceu Francisco Negrão de Lima, e Minas Gerais, que
políticos. O processo, porém, é perturbado pela linha dura. Figuras ligadas elegeu Israel Pinheiro, ambos candidatos de oposição. O presidente Caste-
à Igreja Católica são seqüestradas e cartas-bomba explodem nas sedes de lo Branco empreendeu também, por meio do seu ministro do Planejamento,
instituições democráticas, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Roberto Campos, a renovação do sistema tributário. Algumas conquistas
O episódio mais grave é um malsucedido atentado terrorista promovido por dos trabalhadores oriundas do período Vargas, como a estabilidade do
militares no centro de convenções do Riocentro, no Rio, em 30 de abril de trabalhador, foram alteradas, por serem consideradas paternalistas e antie-
1981. conômicas.
Em dezembro de 1979, o governo modifica a legislação partidária e Governo Costa e Silva. O general Artur da Costa e Silva assumiu o go-
Dezoito milhões de eleitores brasileiros sofreram das restrições Pelé se recusou a participar da copa de 1974 por discordar do uso
impostas por aqueles que assumiram o poder, ignorando e cancelando a político da seleção brasileira pelos militares.
Com a crise econômica veio a crise política, nas fábricas, comércio e Governo Figueiredo
repartições públicas o povo começou um lento e gradual Com a posse de João Baptista de Figueiredo e a crise econômica
descontentamento. Iniciou-se uma crise silenciosa onde todos reclamavam mundial aumentando aceleradamente, a quebra da economia de muitos
do governo (em voz baixa) e de suas atitudes. Apesar da censura e das países, inclusive do Brasil se iniciou. As famosas medidas “heterodoxas”
manipulações executadas pela máquina estatal numa tentativa de manter o impostas por Delfim Netto e pelo banqueiro ministro Mário Henrique
moral da população, a onda de descontentamento crescia inclusive dentro Simonsen na economia, vieram a agravar ainda mais a situação monetária
dos quadros das próprias Forças Armadas, pois os militares de baixo do país, fazendo o PIB despencar 2,5% em 1983.
escalão sentiam na mesa de suas casas a alta da inflação.
A explosão da dívida externa
O início da queda da economia A dívida externa do Brasil saltou de 81 bilhões de dólares para 91
Nesta época, começaram de fato os problemas econômicos bilhões de dólares em questão de horas, explodindo os juros para a casa
ocasionados pela alta dos juros internacionais, a economia brasileira de 9,5 bilhões de dólares ao final do ano[2].
começou com uma lenta derrocada, os investimentos externos começaram
a se volatilizar, as empresas estatais iniciaram um processo lento de O fim do regime militar e a hiperinflação
travamento operacional, o excesso de dívidas públicas começou a afetar o O final do regime militar de 1964 culminou com a hiperinflação, e
PIB. grande parte das obras paralisadas pelos sertões do Brasil. Devido ao
sistema de medição e pagamento estatal, as empreiteiras abandonaram as
As grandes obras e o início da aceleração inflacionária construções, máquinas equipamentos e edificações.
As obras gigantescas (popularmente conhecidas como “obras
faraônicas”) em andamento teriam que ser terminadas de qualquer forma, e O sepultamento definitivo da ditadura
a qualquer custo, pois caso contrário colocaria o país em risco de quebra. Em 8 de maio de 1985, o congresso nacional aprovou emenda
constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura. Algumas
O governo se viu sem saída, foi obrigado a contrair mais e mais das medidas aprovadas:
empréstimos. Com a oferta de capital externo escasso, os juros altos • Por 458 votos na câmara e 62 no senado foi aprovada a eleição
iniciaram uma lenta e gradual implosão da economia interna do país, que direta para presidente (mas em dois turnos);
culminaria futuramente com uma hiperinflação. • Com apenas 32 votos contra na câmara e 2 no senado, foi
aprovado o direito ao voto para os analfabetos;
Abertura política
• Os partidos comunistas deixaram de ser proibidos;
Os militares liderados por Geisel, percebendo que não havia mais
saída sem crise, resolveram iniciar um movimento de distensão para • Os prefeitos de capitais, estâncias hidrominerais e municípios
abertura política institucional, lenta, gradual e segura[1], segundo suas considerados de segurança nacional voltavam a ser eleitos
próprias palavras. Este movimento acabaria por reconduzir o país de volta à diretamente;
normalidade democrática. • O Distrito Federal passou a ser representado no Congresso
Nacional por três senadores e oito deputados federais.
5. Redemocratização do país.
NORMALIZAÇÃO INSTITUCIONAL
7. A Nova República.
O presidente eleito empreendeu uma viagem a vários países e ao vol- No final de 1989, o governo Sarney atingiu um desgaste impressionan-
tar dedicou-se à organização do seu governo. Entretanto, na véspera da te. A inflação chegou a cinqüenta por cento ao mês e foi trazida de volta a
data marcada para sua posse, Tancredo foi internado num hospital de correção monetária. Nesse clima de insatisfação e de temor de um proces-
Brasília, para uma cirurgia. Em seu lugar, tomou posse, interinamente, o so hiperinflacionário, foi realizada a primeira eleição presidencial direta em
vice José Sarney. Depois de prolongada agonia, Tancredo veio a falecer 29 anos. Apresentaram-se 21 candidatos, entre eles Aureliano Chaves,
em São Paulo, em 21 de abril de 1985, e um sentimento geral de frustração Leonel Brizola, Paulo Maluf e Ulisses Guimarães. Mas o segundo turno foi
tomou conta do país. Todas as expectativas concentraram-se então em decidido entre os pólos extremos: Luís Inácio Lula da Silva, do PT, e o
implementar o plano de governo por ele anunciado. Em linhas gerais, o seu jovem ex-governador de Alagoas, Fernando Collor de Melo, do Partido de
plano condenava qualquer atitude revanchista, pregava a união nacional, a Reconstrução Nacional (PRN). Collor elegeu-se com uma diferença superi-
normalização institucional em moldes democráticos e a retomada do de- or a quatro milhões de votos.
senvolvimento.
9. Governo Collor.
O governo do primeiro presidente brasileiro eleito pelo voto popular de-
pois de 25 anos de regime de exceção durou somente a metade de seu
mandato. Escândalos de corrupção levaram o Congresso a afastar Collor
de Melo do poder.
Fernando Afonso Collor de Melo nasceu em 12 de agosto de 1949 no
Rio de Janeiro RJ, filho do político alagoano Arnon de Melo. Formou-se em
economia e em comunicação social. Nomeado prefeito de Maceió em 1979,
exerceu o cargo até 1982, quando elegeu-se deputado federal por Alagoas
na legenda do Partido Democrático Social (PDS). Em 1986, filiado ao
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), foi eleito governador
de Alagoas. No cargo, tornou-se conhecido pela campanha de "caça aos
marajás", funcionários públicos com salários exorbitantes.
Em fins de 1988, Collor lançou-se candidato à presidência da república
por uma coligação liderada pelo Partido de Reconstrução Nacional (PRN),
por ele criado, e ganhou o primeiro turno da eleição, a 15 de novembro de
1989, seguido de Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores
(PT). No segundo turno, em 17 de dezembro, foi eleito com 35.089.998 de
votos, contra 31.076.364 dados a Lula.
Sarney sabiamente escolheu uma posição de modéstia, que atraiu a
simpatia popular. Manteve os ministros escolhidos por Tancredo e encam- Collor tomou posse em 15 de março de 1990. O início de seu governo
pou suas idéias básicas de formar um pacto nacional para a redemocrati- foi marcado por um rígido plano de combate à inflação, o qual, entre outras
zação do país, no período de governo civil que se iniciava, e que ficou medidas, impedia os saques de poupança e de contas-correntes por 18
conhecido como Nova República. Em julho de 1985 o Congresso aprovou meses. A inflação foi contida por pouco mais de um ano, mas a partir de
proposta do presidente no sentido de convocar uma Assembléia Nacional abril de 1991 os índices se tornaram permanentemente ascendentes.
Constituinte, a ser formada pelos parlamentares que seriam eleitos em Denúncias. Em meados de 1991, denúncias de corrupção começaram
novembro de 1986. O sistema partidário ampliou-se e passou a abrigar a minar o governo. No centro das irregularidades figurava sempre o tesou-
várias legendas novas, até mesmo de partidos de esquerda, antes na reiro da campanha presidencial, Paulo César Cavalcante Farias, que teria
clandestinidade. Em novembro de 1985 foram realizadas eleições para as montado, com a cobertura de Collor, um esquema de propinas e de super-
capitais dos estados e para os municípios considerados áreas de seguran- faturamento de todos os gastos governamentais. O escândalo atingiu
ça nacional. Embora vencedor em 16 das 23 capitais, entre elas Belo diretamente o presidente em maio de 1992, quando seu irmão Pedro afir-
Horizonte, o PMDB perdeu em centros importantes como São Paulo, Rio de mou que Farias ficava com trinta por cento do dinheiro arrecadado, e o
Janeiro, Porto Alegre, Recife e Fortaleza. presidente com o restante. No mesmo mês, criou-se uma Comissão Parla-
mentar de Inquérito (CPI) para investigar o chamado "esquema PC". Os
O governo, assediado pelas crescentes taxas de inflação, substituiu o depoimentos colhidos confirmaram que Farias, embora sem cargo no
ministro da Fazenda, Francisco Dornelles, pelo empresário Dílson Funaro. governo, tinha livre acesso aos gabinetes oficiais e que de suas empresas
Em fevereiro de 1986 foi lançado o Programa de Estabilização Econômica, procediam "cheques fantasmas" (assinados por pessoas inexistentes) que
que ficou conhecido como "Plano Cruzado", em alusão à nova moeda abasteciam a conta bancária pessoal do presidente e de alguns parentes e
criada, o cruzado. Os preços foram congelados e os salários fixados pela colaboradores.
média dos últimos seis meses. Foi extinta a correção monetária e criado o
Em 2010, Alan Mulally, presidente mundial da Ford afirmou que graças O desemprego médio do último ano do Governo Lula foi de 6,7%,
aos programas de incentivo do Governo Lula foi possível ao país sair de também o menor da série histórica.[27] Em 2009, essa mesma taxa era de
forma efetiva da crise mundial.[15] Durante a crise a retração do PIB foi de 8,9%.[27]
apenas 0,2%, mostrando um resultado melhor que as grandes economias Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
do mundo obtiveram.[12] (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o volume de vagas
Inflação criadas em 2010 foi o melhor do Governo Lula na geração de emprego com
carteira de trabalho assinada e também representou resultado histórico.[28]
Nos oito anos do Governo Lula, a taxa de inflação oficial do País, Descontadas as demissões de 2010, foram criados 2.524.678 postos de
representada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em trabalho formal.[28] No acumulado de oito anos da era Lula, o Ministério do
sete oportunidades dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Trabalho contabilizou a criação de 15.048.311 novas vagas com carteira
Nacional (CMN).[16] A exceção ficou por conta justamente do primeiro ano assinada, já descontadas as demissões.[28]
da gestão, em 2003, quando o IPCA, mesmo mostrando uma alta menor,
de 9,30%, ante a taxa de 12,53% de 2002, ficou acima da meta ajustada de Arrecadação e Impostos
8,5% anunciada pelo Banco Central.[17] No ano de 2010, o total de arrecadação de impostos foi de R$ 805,7
Em 2004, depois de o CMN estipular uma meta de inflação acumulada bilhões, o que representou o maior valor da história do País, segundo
de 5,5% para aquele ano, com tolerância de 2,5 pontos porcentuais para informação divulgada pela Secretaria da Receita Federal.[29]
baixo ou para cima, o IPCA atingiu uma taxa final de 7,60%, bem próxima Dívidas
do teto estabelecido.[18] Em 2005, a inflação oficial do País fechou o
período com uma alta acumulada de 5,69%, dentro da meta de 4,5%, com Durante a gestão de Lula, a liquidação do pagamento das dívidas com
tolerância de 2,5 pontos para cima ou para baixo.[18] o FMI contraídas em governos anteriores foram antecipadas. Esta ação
resultou em melhor prestígio internacional e maior atenção do mercado
A partir de 2006, o CMN manteve o ponto central da meta inflacionária financeiro para investir no Brasil.[30] A dívida externa brasileira, passou de
do Brasil em 4,5%, mas reduziu as margens para 2 pontos porcentuais para US$ 214,93 bilhões no ano de 2003, para em dezembro de 2010, US$
cima ou para baixo.[19] Foi exatamente nesse ano que o IPCA atingiu a 255,664 bilhões.[31] Em dezembro de 2010, o valor referente ao estoque
marca de 3,14%, a menor taxa desde o início de implantação das metas, da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) atingiu nível recorde,
em 1999.[19] depois de subir para R$ 1,603 trilhão ante o valor de R$ 1,574 trilhão de
Em 2007 e 2008, a inflação acumulada avançou para os níveis de novembro do mesmo ano.[32]
4,46% e de 5,90%, respectivamente, mas ainda continuaram dentro do Reservas internacionais
intervalo perseguido pelo Banco Central.[20] Em 2009, em virtude
principalmente da alta menor no preços dos alimentos, o IPCA acumulado O Governo Lula terminou com um valor total de US$ 288,575 bilhões
desacelerou para a marca de 4,31%.[20] No último ano do governo Lula, a em reservas internacionais em 31 de dezembro de 2010, o que representou
inflação apresentou importante aceleração, registrando alta de 5,91%.[21] recorde histórico.[33] No início do governo, as reservas totalizavam US$
Apesar de ainda ter ficado dentro da meta do CMN, de 4,5%, com 37,65 bilhões.[34][33][35]
tolerância de 2 pontos para cima ou para baixo, o IPCA foi o maior desde Taxa de Juros
2004.[21]
A taxa de juros SELIC saiu de 25% ao ano em 2003, quando Lula
Produto Interno Bruto tomou posse, para 8,75% ao ano em julho de 2009 (no segundo mandato
O PIB no Governo Lula apresentou expansão média de 4% ao ano, de Lula), a mais baixa da história.[36]
entre 2003 e 2010.[22] O desempenho superou o do governo anterior, Crise de 2009
Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que mostrou expansão média do
PIB de 2,3% ao ano.[22] O número médio dos oito anos ficou, porém, O Brasil sofreu pouco com a crise econômica de 2008-2009, e isso foi
abaixo da média de crescimento da economia brasileira do período reconhecido internacionalmente por outros países.[37][38] De acordo com
republicano, de 4,55%, e colocou o Governo Lula na 19ª posição em estudos da fundação da Alemanha Bertelsmann publicados em 2010, o
ranking de 29 presidentes, conforme estudo do economista Reinaldo Brasil foi um dos países que melhor reagiram perante a crise.[39] Segundo
Gonçalves, professor da UFRJ.[23] Quando se divide o período por dois os relatórios publicados, a fundação elogia os programas sociais do país e
mandatos, a média foi de 3,5%, no primeiro (2003-2006), e de 4,5%, no o controle austero sobre as instituições financeiras, e revela que o país
segundo (2007-2010).[23] alcançou posições econômicas melhores.[39]
O resultado médio melhor da segunda metade do Governo Lula foi Privatizações
beneficiado especialmente pelo número do último ano de mandato, já que a
O governo Lula foi responsável pela concessão de cerca de 2,6 mil
economia brasileira apresentou, em 2010, expressiva expansão de 7,5%
quilômetros de rodovias federais, que foram a leilão em 9 de outubro de
ante 2009, o maior crescimento desde 1986, quando o PIB também
2007.[40][41] O vencedor do leilão para explorar por 25 anos pedágios nas
cresceu 7,5%, segundo o IBGE.[24]
rodovias foi o grupo espanhol OHL.[41] Houve também a privatização de
Lula iniciou o governo com uma expansão modesta, de 1,1% em 720 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul para a Vale do Rio Doce pelo valor
2003.[25] Teve seu melhor resultado justamente em 2010, após uma de R$ 1,4 bilhão.[41] Entre outras privatizações do governo Lula, estão a da
retração de 0,6% registrada no ano anterior.[25] O segundo melhor Hidrelétrica Santo Antônio, Usina Hidrelétrica de Jirau e a linha de
resultado do PIB brasileiro nos oito anos de governo foi em 2007, com transmissão Porto Velho – Araraquara.[41]
Segundo Roberto Leher, Professor da Faculdade de Educação da O Mercosul representou o primeiro processo de integração sul-
UFRJ, coordenador do GT Universidade e Sociedade do CLACSO, em americano, e também latino-americano, a obter resultados concretos e a
matéria publicada em 2005 pela Revista Adusp, aponta que a universidade abrir alternativas regionais para uma melhor inserção internacional dos
no Governo Lula foi uma continuidade das agendas do Banco Mundial, do países do cone sul, nos quadros de uma ordem mundial emergente.—
BID e da Cepal, de modo a conformar a universidade pública em um setor Paulo G. Fagundes Vizentini[98]
mercantil balizado pelos valores neoliberais, que dificilmente mereceria o Governo Lula promoveu a abertura de novas rotas comerciais com
conceito de pública[89] países os quais o Brasil pouco se relacionava: China, Índia, Rússia e África
Analisando as medidas implementadas até o momento é possível cons- do Sul, entre outras bem como uma associação entre o Mercosul e a União
tatar que as políticas dos organismos internacionais seguem guiando os Européia e da valorização das organizações internacionais (especialmente
cérebros do governo Lula da Silva. Com efeito, a modernização do MEC a ONU).
coincide no fundamental com as agendas do Banco Mundial, do BID e da Em termos práticos, o governo brasileiro suplantou certa passividade
Cepal para as instituições de educação superior públicas: racionalização do anterior e buscou alianças fora do hemisfério, como forma de ampliar seu
acesso não por medidas universais, mas por cotas; programas de estímulo poder de influência no âmbito internacional a partir da mencionada postura
à docência por meio de gratificações por produtividade; avaliação padroni- ativa e pragmática. Como principal prioridade da agenda percebe-se a
zada da “qualidade” (Exame Nacional d e Desempenho) inspirada na teoria reconstrução do Mercosul e a integração sul-americana, criando um espaço
do capital humano; vinculação entre os planos de desenvolvimento institu- para a liderança brasileira. Além disso, a solidariedade com a África tam-
cional (estabelecidos com a participação empresarial), avaliação (Sinaes) e bém é central, pois associa princípios éticos e interesse nacional. A inten-
financiamento (financiamento por meio de contratos); direcionamento do ção de aprofundar as relações (e estabelecer uma "parceria estratégica")
“mercado educativo” da instituição para o âmbito regional, e associação com potências emergentes como China, Índia, Rússia e África do Sul, entre
linear e estreita entre eficiência a cadêmica e pragmatismo universitário. outras, ao lado do estabelecimento de uma associação entre o Mercosul e
Em suma, o Banco difunde um posicionamento ideológico de modo a a União Européia e da valorização das organizações internacionais (espe-
conformar a universidade pública em um setor mercantil balizado pelos cialmente a ONU), ao lado das vantagens econômicas que propicia, sinali-
valores neoliberais. A assimilação desses elementos que compõem a zam a intenção de contribuir para o estabelecimento de um sistema inter-
matriz da concepção do Banco Mundial no Anteprojeto desenha uma insti- nacional multipolar. O princípio de democratização das relações internacio-
tuição que dificilmente mereceria o conceito de “pública”, inviabilizando a nais foi invocado explicitamente.
liberdade acadêmica, concebida como um obstáculo à eficiência das insti- — Paulo G. Fagundes Vizentini[98]
tuições. No equilíbrio de poder entre a autoridade “acadêmica” e a autori-
dade da universidade-empresa prevalece esta última. — Roberto Porém, o governo Lula tomou decisões controversas em matéria de
Leher[89] política externa. Uma delas foi o reconhecimento da China como economia
de mercado[99], o que derrubou diversas barreiras comerciais impostas aos
Ao final do Governo Lula, o Brasil apresentava índices de repetência produtos chineses, facilitando sua entrada no mercado brasileiro [100][101],
superiores a todos os países usados na comparação, 18,5%, ainda que e como a balança comercial era favorável às importações de produtos
mais baixos que os índices de 1999 de 24% e também apresentava baixos chineses, haveria prejuízo a produção nacional de alguns setores, visto que
índices de conclusão da educação básica, apontou o relatório o produto chinês chega ao mercado brasileiro bem mais barato e esta
"Monitoramento de Educação para Todos 2010", lançado pela UNESCO tendência se seguiu até o Governo Dilma.[102] Contudo o movimento não
(Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).[91]
O processo de modernização iniciou-se de forma mais significativa a O plano Real, porém, representou um degrau único, que foi seguido
partir da década de 1950. Os antecedentes centralizadores e populistas por uma fase de estagnação. Foi preciso que se passassem dez anos para
condicionaram uma modernização pouco espontânea, marcadamente que, a partir de 2004, o Brasil iniciasse o mais potente desses períodos de
tutelada pelo estado. No espaço de três décadas, a fisionomia social brasi- progresso social. Hoje, a classe C já abrange 55% da população, e Neri
leira mudou radicalmente. Em 1950, cerca de 55% da população brasileira prevê que esta proporção chegue a 60% em 2014.
vivia no campo, e apenas três cidades tinham mais de 500.000 habitantes; Essa projeção está em “A Nova Classe Média: o Lado Brilhante da Ba-
na década de 1990, a situação se alterara radicalmente: 75,5% da popula- se da Pirâmide” (Editora Saraiva), livro recém-lançado por Neri, e que
60. (UFRGS) A Ação Integralista Brasileira, organizada na década de 30 65. (MACK) A ascensão de Hitler ao governo alemão foi marcada por uma
por Plínio Salgado, caracterizava-se por ser um movimento político que implacável perseguição a socialistas e judeus; tal fato era justificado pela
preconizava a: ideologia nazista porque:
a) unificação com diferentes frentes, inclusive a Aliança Nacional Libertado- a) para os nazistas o judaísmo e o marxismo se identificavam e haviam
ra, para combater o fascismo. colaborado para o declínio da Ale manha desde ala Guerra.
b) execução do Plano Cohén, a fim de evitar que o Brasil se inclinasse para b) Hitler não era apoiado em suas pretensões expansionistas pelos socialis-
o totalitarismo de direita. tas e judeus;
c) insurreição armada para garantia dos princípios revolucionários advoga- c) os nazistas temiam a influência política dos judeus na Alemanha;
dos pelo Comintem. d) os socialistas e judeus, com auxílio da alta burguesia alemã, ameaçavam
d) realização de um amplo plebiscito para verificar se o povo apoiava o tomar o poder;
Estado Novo. e) tanto os judeus quanto os socialistas eram a favor de um governo
e) instauração de um governo ditatorial ultranacionalista baseado na hege- totalitário, contrário à formação liberal dos nazistas alemães.
monia unipartidária.
66. (UFMG) Em relação ao surgimento e à implantação do fascismo na
61. (UCBA) O Ato Institucional n° 5, legislação excepcional editada duran- Itália e na Alemanha, no período inter-guerras, é CERTO afirmar que:
te o governo Costa e Silva, em 1968, resultou entre outros fatores: a) o modelo econômico fascista procurou sanear as estruturas capitalistas,
a) da crise econômico-financeira, com acelerado processo inflacionário, no abaladas pela crise de 1929, através do intervencionismo e da regulamen-
após 1964. tação estatais.
b) da necessidade de reformulação da estrutura administrativa altamente b) a Itália fascista conseguiu implantar uma área de influência política na
burocratizada do país. Europa Oriental, no período compreendido entre as duas guerras mundi-
c) do comportamento do Congresso Nacional, que recusou permissão ais.
para processar um de seus membros. c) tanto a ascensão do Partido Fascista, na Itália, quanto a do Partido
d) da possibilidade de surgimento de uma crise externa, em face da anula- Nacional-Socialista, na Alemanha, foram consequências diretas da crise de
ção do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos. 1929.
e) de pressões internas, com vistas a modificar o processo eleitoral, estabe- d) tanto na Itália quanto na Alemanha, o processo de ascensão dos parti-
lecendo eleições indiretas. dos fascista e nacional-socialista foi favorecido pelo apoio dos partidos
políticos de esquerda.
62. (FGV) Dentre os partidos abaixo, apenas um não foi constituído e) A conquista do poder pêlos líderes fascistas Benito Mussolini e Adolf
recentemente. Trata-se do: Hitler só se tornou possível após o desmantelamento dos sistemas consti-
a) PDT b) PP c) PDC d) PT e) PDS tucionais vigentes na Itália e na Alemanha.
63. (FGV) O "New Deal" norte-americano foi: 67. (CESGRANRIO) A crise do Estado liberal, evidenciada ao término da
a) a nova política externa norte-americana com relacão à América Latina Primeira Guerra Mundial, assinalou a falência da sociedade liberal clássica,
que foi inaugurada pelo estreitamento das relações entre os presidentes aparecendo, nessa conjuntura, o fascismo. As principais características dos
Roosevelt (EUA) e Cárdenas (México), e pela criação da União Pan- movimentos, partidos e regimes fascistas foram as seguintes:
americana. 1 — A ideologia nacionalista, anticomunista e anticapitalista, típica das
b) a política econômica adotada pelo Presidente Roosevelt para aumentar o camadas médias duplamente ameaçadas — pelo bolchevismo e pela
nível de produção e emprego nos EUA. proletarização;
c) o acordo celebrado entre os EUA e o Reino Unido para a cessão de 2 — A formação de grupos paramilitares voltados para o esmagamento
equipamento bélico norte-americano à Inglaterra antes da entrada dos EUA das organizações e movimentos do proletariado urbano e rural;
na 2ª Guerra Mundial. 3 — A mobilização de grandes massas urbanas contra as ameaças às
A ideia moderna de Federação surge em 1787, na Con- 3.ª) existência de um órgão que dite a vontade dos mem-
venção de Philadelphia, onde as treze ex-colônias inglesas bros da Federação; no caso brasileiro temos o Senado, no
resolveram dispor de parcela de suas soberanias, tornando- qual reúnem-se os representantes dos Estados-Membros;
se autônomas, e constituir um novo Estado, este sim sobera-
no. Assim, a Constituição de 1787, que deu surgimento aos 4.ª) autonomia financeira, constitucionalmente prevista,
Estados Unidos da América, criou também uma nova forma para que os entes federados não fiquem na dependência do
de Estado, o federativo. Poder Central;
No Brasil, embora as coisas tenham ocorrido um pouco às 5.ª) a existência de um órgão constitucional encarregado
avessas, a forma federativa surgiu em 15 de novembro de do controle da constitucionalidade das leis, para que não haja
1889, junto com a República, por força do Decreto n. 1. Dize- invasão de competências.
mos por que às avessas: na experiência norte-americana,
tínhamos treze países independentes, que, através de um Quanto à divisão de competências, que talvez seja o tema
acordo, cederam parcela de seu poder ao novo ente que mais relevante no tratamento da Federação, será abordada
surgiu, resguardando assim muito do que antes era seu. No oportunamente quando tratarmos da Federação brasileira.
caso brasileiro, ao invés de diversos Estados, tínhamos um
só; o Brasil todo respondia ao domínio do imperador. Depois 1.3. Estado Democrático de Direito
de proclamada a República e a Federação é que se viu a
necessidade de criarem-se os Estados-Membros, aos quais É em boa hora que a Constituição acolhe estes dois prin-
delegaram-se algumas competências. Esta talvez seja uma cípios: o Democrático e o do Estado de Direito. Pois, como
das razões pelas quais o Brasil nunca chegou a ter uma ver- visto, o princípio republicano, por si só, não se tem demons-
dadeira Federação, onde os Estados alcançam autonomia trado capaz de resguardar a soberania popular, a submissão
real. do administrador à vontade da lei, em resumo, não tem con-
seguido preservar o princípio democrático nem o do Estado
Outro dado para o qual se deve alertar no novo Texto é o de Direito.
fato de ele ter incluído o município como componente da
Federação. Como sabemos o município é uma realidade em Antes, porém, de analisarmos estes preceitos, uma ques-
nossa história. Mesmo antes de existir o país Brasil já tínha- tão nos salta aos olhos: estabeleceu a Constituição dois prin-
mos municípios, os quais eram importantes locus de poder. cípios ou na realidade o Estado Democrático e o Estado de
Inclusive tendo a Constituição do Império que passar pelo Direito significam a mesma coisa? Daremos esta resposta
crivo das Câmaras municipais para que chegasse a ser apro- através das seguintes palavras de Canotilho e Vital Moreira:
vada. Portanto, corrige o constituinte, ao incluir o município “Este conceito é bastante complexo, e as suas duas compo-
como componente da Federação brasileira, o erro das Consti- nentes — ou seja, a componente do Estado de direito e do
tuições anteriores. Estado democrático — não podem ser separadas uma da
outra. O Estado de direito é democrático e só sendo-o é que é
1.2.2. Princípio Federativo de direito; o Estado democrático é Estado de direito e só
sendo-o é que é Estado de direito” (Constituição da República
A federação é a forma de Estado pela qual se objetiva dis- Portuguesa anotada, 2. ed., Coimbra Ed., 1984, v. 1, p. 73).
tribuir o poder, preservando a autonomia dos entes políticos Esta íntima ligação poderia fazer-nos crer que se trata da
que a compõem. No entanto, nem sempre alcança-se uma mesma coisa, no entanto, os autores complementam o pen-
racional distribuição do poder; nestes casos dá-se ou um samento da seguinte maneira:
engrandecimento da União ou um excesso de poder regio-
nalmente concentrado, o que pode ser prejudicial se este “Esta ligação material das duas componentes não impede
poder estiver nas mãos das oligarquias locais. O acerto da a consideração específica de cada uma delas, mas o sentido
Constituição, quando dispõe sobre a Federação, estará dire- de uma não pode ficar condicionado e ser qualificado em
tamente vinculado a uma racional divisão de competência função do sentido da outra” (Constituição, cit., p. 73). Conclu-
entre, no caso brasileiro, União, Estados e Municípios; tal ímos, então, tratar-se de um conceito híbrido, e para que
divisão para alcançar logro poderia ter como regra principal a possamos melhor compreendê-lo, necessitamos percorrer,
seguinte: nada será exercido por um poder mais amplo quan- preliminarmente, cada um deles.
O traço importante da teoria elaborada por Montesquieu Além destes princípios que têm por objetivo o respeito à
não foi o de identificar estas três funções, pois elas já haviam independência nacional e das outras nações e povos, o Brasil
sido abordadas por Aristóteles, mas o de demonstrar que tal adere à luta pelos direitos humanos, luta esta multissecular.
divisão possibilitaria um maior controle do poder que se en- Assim fica obrigado a dar guarida, por exemplo, à Declaração
contra nas mãos do Estado. A ideia de um sistema de “freios Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Assembleia
e contrapesos”, onde cada órgão exerça as suas competên- Geral da ONU, em 10 de dezembro de 1948; e por conse-
cias e também controle o outro, é que garantiu o sucesso da quência fica também obrigado a repudiar toda violação a
teoria de Montesquieu. estes direitos. No mesmo passo impõe-se o repúdio ao terro-
rismo e ao racismo. A concessão de asilo político também
Hoje, no entanto, a divisão rígida destas funções já está encontra-se arrolada no art. 4º.
superada, pois, no Estado contemporâneo, cada um destes
órgãos é obrigado a realizar atividades que tipicamente não Numa terceira ordem de princípios temos a solução pacífica dos conflitos
seriam suas. e a defesa da paz, do que resulta a exclusão da guerra, como medida ra-
zoável para a decisão de conflitos; porém, não faz o Texto qualquer
menção a uma hierarquia na procura dos meios pacíficos que deverão ser
Ao contemplar tal princípio o constituinte teve por objetivo
trilhados na busca da paz. E é sabido que há uma variedade destes, a co-
— tirante as funções atípicas previstas pela própria Constitui- meçar dos jurisdicionais, que compreendem o recurso à Corte Internaci-
ção — não permitir que um dos “poderes” se arrogue o direito onal de Justiça e à arbitragem, até os não-jurisdicionais, que implicam os
de interferir nas competências alheias, portanto não permitin- bons ofícios, na conciliação e na mediação.
do, por exemplo, que o executivo passe a legislar e também a
julgar ou que o legislativo que tem por competência a produ-
ção normativa aplique a lei ao caso concreto. Outro princípio proclamado pelo Texto diz respeito à coo-
peração entre os povos para o progresso da humanidade.
Além destes conceitos básicos, outros serão trazidos Este dispositivo parece-nos estar predominantemente voltado
quando entrarmos no estudo da organização dos poderes ao intercâmbio de conhecimento científico.
propriamente ditos.
Direitos e Garantias Fundamentais: Direitos e Deve-
4. OBJETIVOS FUNDAMENTAIS res Individuais e Coletivos
Fonte: Direito Constitucional Didático – Kildare Gonçalves
A ideia de objetivos não pode ser confundida com a de Carvalho – DelRey - MG
fundamentos, muito embora, algumas vezes, isto possa ocor-
rer. Os fundamentos são inerentes ao Estado, fazem parte de A Constituição de 1988 ampliou consideravelmente o catá-
sua estrutura. Quanto aos objetivos, estes consistem em algo logo dos direitos e garantias fundamentais, desdobrando-se o
exterior que deve ser perseguido. Portanto, a República Fede- art. 5º em 77 incisos, quando, pela Emenda Constitucional n.
rativa do Brasil tem por meta irrecusável construir uma socie- 1, de 1969, a matéria era tratada em 36 parágrafos, que inte-
dade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacio- gravam o art. 153. A razão do aumento de disposições acerca
nal; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desi- do tema resulta, sobretudo, da constitucionalização de valores
gualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem penais que se achavam previstos na legislação penal ou pro-
preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer cessual penal.
outras formas de discriminação.
Outro aspecto que deve ser salientado é o de que a decla-
5. O BRASIL NA ORDEM INTERNACIONAL ração dos direitos fundamentais foi deslocada para o início do
texto constitucional (Título II), rompendo assim a Constituição
Apesar da importância que têm alcançado as relações in- vigente com a técnica das Constituições anteriores, que situa-
ternacionais privadas, os Estados ainda são seus agentes va os direitos fundamentais na parte final da Constituição,
mais importantes. O incremento da comunidade internacional sempre depois da organização do Estado. Essa colocação
e a cada vez maior interdependência entre os Estados têm topográfica da declaração de direitos no início da Constitui-
gerado, também, um incremento do sistema normativo inter- ção, seguindo modelo das Constituições do Japão, México,
nacional. Talvez seja esta a razão pela qual o constituinte Portugal, Espanha, dentre outras, tem especial significado,
preocupou-se em trazer os princípios fundamentais que rege- pois revela que todas as instituições estatais estão condicio-
rão nossas relações internacionais, à Constituição. nadas aos direitos fundamentais, que deverão observar. As-
sim, nada se pode fazer fora do quadro da declaração de
O primeiro destes princípios é o da independência nacio- direitos fundamentais: Legislativo, Executivo e Judiciário,
nal, que poderia resumir-se no poder de autodeterminação do orçamento, ordem econômica, além de outras instituições,
Estado brasileiro. E interessante notar que ao prever tal dis- são orientados e delimitados pelos direitos humanos.
positivo o Brasil não o fez olhando apenas para si mesmo,
uma vez que previu o princípio da não-intervenção, o que Esclareça-se, ainda, que a expressão “estrangeiros resi-
significa admitir a independência das outras nações. No que dentes no País”, constante do art. 50 da Constituição, “deve
tange à autodeterminação dos povos, algumas vezes se faz ser interpretada no sentido de que a Carta Federal só pode
confusão. Embora a ordem internacional reinante repouse assegurar a validade e o gozo dos direitos fundamentais den-
sobre a noção de soberania do Estado, o constituinte preten- tro do território brasileiro.
deu indicar que nossa política internacional respeita também,
ao lado da independência estatal, a autodeterminação dos Em consequência, mesmo o estrangeiro não residente no
povos específicos. Isto se dá pelo fato de que muitas vezes Brasil tem acesso às ações, inclusive mandado de segurança,
um povo não é independente, mas se submete a imposições e aos demais remédios judiciais”; é o que entende José Celso
Liberdade de ação: é o ponto de contato entre a liberda- Liberdade de manifestação do pensamento: o homem
de e a legalidade - ninguém será obrigado a fazer ou deixar não se contenta com o pensamento interiorizado. Projeta o
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II), seu pensamento através da palavra ou oral ou escrita, ou
base do Estado de Direito: um “governo mais das leis do que outros símbolos que sirvam de veículo exteriorizador do pen-
dos homens”. O sentido de lei aqui é formal, ou seja, aquela samento. A Constituição declara que “é livre a manifestação
espécie normativa elaborada pelo Congresso Nacional, se- do pensamento, sendo vedado o anonimato” (art. 5º,IV), no-
gundo tramitação constitucional. tando-se que a vedação do anonimato é para que se possa
tornar efetivo o direito de resposta, proporcional ao agravo,
Considere-se ainda que, embora o Executivo exerça a com indenização por dano material ou moral à imagem (art.
função legislativa, ela é efetivada em caráter excepcional e 5º, V).
exige a participação do Congresso Nacional em seu aperfei-
çoamento, para que o ato legislativo se transforme em lei. A Constituição, para garantir a livre manifestação do pen-
Excluem-se, então, a nosso juízo, do conceito de lei a que se samento, declara que “e inviolável o sigilo de correspondência
refere o dispositivo constitucional, as medidas provisórias, e das comunicações telegráficas, de dados e das comunica-
pois que, embora tenham força de lei (art. 62) desde a sua ções telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
edição, não são leis, somente passando a sê-lo após o pro- hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de inves-
cesso de conversão que depende do voto da maioria absoluta tigação criminal ou instrução processual penal” (art. 5º, XII).
dos membros das duas Casas do Congresso Nacional. Note-se que o sigilo das comunicações poderá ser suspenso
na vigência de estado de defesa e estado de sítio (art. 136, §
De resto, vale ressaltar que a Constituição instituiu para 1º, I, b e c, e art. 139, III).
determinadas matérias o princípio da reserva da lei, que coin-
cide com a reserva de lei parlamentar, ou seja, matérias como Há nesse ponto que examinar as noções de interceptação
criação de tributos, tipificação de crimes, restrição a direitos telefônica e gravação clandestina.
INFORMÁTICA
CONSTITUIÇÃO DO COMPUTADOR
Informática é um termo usado para descrever o conjunto das ciências
relacionadas ao armazenamento, transmissão e processamento de
informações em meios digitais, estando incluídas neste grupo: a ciência da
computação, a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise
numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e da
modelagem dos problemas. Mas também a informática pode ser entendida
como ciência que estuda o conjunto de informações e conhecimentos por
meios digitais.
O termo informática, sendo dicionarizado com o mesmo significado
amplo nos dois lados do Atlântico, assume em Portugal o sentido sinônimo
da ciência da computação, enquanto que no Brasil é habitualmente usado
para rever especificamente o processo de tratamento da informação por
meio de máquinas eletrônicas definidas como computadores.
O estudo da informação começou na matemática quando nomes como
Alan Turing, Kurt Gödel e Alonzo Church, começaram a estudar que tipos
de problemas poderiam ser resolvidos, ou computados, por elementos
humanos que seguissem uma série de instruções simples, independente do
tempo requerido para isso. A motivação por trás destas pesquisas era o O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais,
avanço durante a revolução industrial e da promessa que máquinas mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam
de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em
poderiam futuramente conseguir resolver os mesmos problemas de forma
mais rápida e mais eficaz. Do mesmo jeito que as indústrias manuseiam equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos portáteis, entre outros.
matéria-prima para transformá-la em um produto final, os algoritmos foram Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projecto
desenhados para que um dia uma máquina pudesse tratar informações. de hardware é conhecida como arquitectura de computadores.
Software:
Computador:
É uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na
É uma mquina capaz de variados tipos de tratamento automático de in-
manipulação, redireccionamento ou modificação de um dado/informação ou
formações ou processamento de dados. Um computador pode prover-se de
acontecimento. Também é o nome dado aocomportamento exibido por
inúmeros atributos, de entre eles armazenamento de dados, processamen-
essa sequência de instruções quando executada num computador ou
to de dados, cálculo em grande escala, desenho industrial, tratamento de
máquina semelhante.
imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura.
Software também é um produto e é desenvolvido pela Engenharia
O computador evoluiu a capacidade de armazenamento de informa- de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito,
ções, que é cada vez maior, o que possibilita a todos um acesso cada vez mas também manuais e especificações.
maior a informação. Isto significa que o computador agora representa
COMPUTADORES DE GRANDE PORTE
apenas um ponto de um novo espaço, o ciberespaço. Essas informações
contidas em computadores de todo mundo e presentes no ciberespaço, Para o processamento de grandes volumes de informações, seja nas
possibilitam aos usuários um acesso a novos mundos, novas culturas, sem áreas administrativas ou científicas, é necessária a utilização de grandes
a locomoção física, com todo este armazenamento de textos, imagens, equipamentos.
dados, etc. Como exemplo de uma aplicação científica para a qual é apropriado
O computador evoluiu a capacidade de armazenamento de informa- um grande computador, pode ser citada a manutenção de uma base de
ções, que é cada vez maior, o que possibilita a todos um acesso cada vez dados com as informações do funcionamento de uma hidroelétrica. Neste
maior a informação. Isto significa que o computador agora representa caso, além da necessidade de uma grande capacidade de armazenamento,
apenas um ponto de um novo espaço, o ciberespaço. Essas informações existe também a necessidade da potência de cálculo, para o controle de
contidas em computadores de todo mundo e presentes no ciberespaço, uma situação de emergência. Este tipo de aplicação também configura a
possibilitam aos usuários um acesso a novos mundos, novas culturas, sem necessidade de utilização de computadores extremamente confiáveis.
a locomoção física, com todo este armazenamento de textos, imagens, No campo da administração, existem determinadas aplicações que só
dados, etc. podem ser realizadas com um grande computador. Um exemplo significati-
Esquema do Funcionamento do Computador vo pode ser o processamento do movimento de contas correntes de um
grande Banco ou instituição financeira.
Normalmente, a adoção de grandes computadores implica na realiza-
ção de investimentos de peso, tanto pelo custo dos próprios equipamentos
como pelas instalações especiais que estes sistemas exigem: ar condicio-
nado, sistemas de fornecimento de energia, espaço, esquemas de segu-
rança, etc.
Também a equipe humana dedicada à sua operação deve ser numero-
sa e de alto nível técnico, envolvendo analistas de sistemas, analistas de
software, schedullers de operação, além dos elementos normalmente
Hardware e Software necessários em outros portes, de equipamentos, como programadores,
Hardware: operadores, digitadores, etc.
É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto decomponentes Por estes motivos, só é recomendada sua implantação se a complexi-
electrónicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam entre si. dade ou as características das aplicações realmente justificarem estas
condições.
No mercado mundial, as empresas fabricantes de computadores com
maior participação neste segmento são a IBM, a Unisys, e a Fujitsu.
No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete.
Placa de captura Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD.
Placa sintonizadora de TV Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de
memória, pen drive.
Placa de som
Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento
Placa de vídeo temporário de informações.
Placa-mãe Dispositivos de armazenamento por meio magnético
Scanner ou Digitalizador Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais
antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de
Teclado
informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um
Webcam pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando
no decorrer do tempo.
Dispositivo de armazenamento
Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um
campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando
assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a
leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e,
quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta
atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na
molécula é norte ou sul.
Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético,
podemos citar os Discos Rígidos .
Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias
removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade
equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui
capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros
tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos.
6. Servidor
2. Desktop
Um PC que não é desenhado para portabilidade é um computador
desktop. A expectativa com os sistemas desktop é de que você vai colocá-
lo em um local permanente, como a sua estação de trabalho no escritório
ou em seu home office. A maioria dos desktops oferece mais poder, mais
capacidade de armazenamento e maior versatilidade por menos custo que Um servidor é um computador que foi otimizado para prover serviços para
seus irmãos portáteis. outros computadores de uma rede. Dependendo da rede, os servidores
podem ter processadores poderosos, muita memória e discos rígidos
3. Laptop grandes. Mas há servidores que são computadores comuns, usados ou
para redes pequenas, ou para armazenar dados remotamente ou para uso
dedicado de web sites.
7. Mainframe
9. Supercomputador
CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIAMENTO Vamos verificar alguns dos comandos básicos nele existentes.
DE ARQUIVOS, PASTAS E PROGRAMAS, INSTALAÇÃO DE Ao clicar duas vezes no ícone “Meu computador”, surgirá uma nova ja-
PERIFÉRICOS. nela com outros ícones para se acessar os arquivos do drive A: (para
disquetes de 3½), do drive C: (disco rígido), do drive D (CD-ROM ou DVD)
A capacidade de armazenamento dos computadores pessoais aumen- e finalmente do Painel de Controle.
tou muito, desde os tempos áureos da década de 80, em que 16Kb de
memória eram um verdadeiro luxo para máquinas deste porte, até os dias
atuais, em que temos de lidar com mega, giga e até terabytes de informa-
ção. Administrar tanta coisa requer prática, bom senso, e muita, mas muita
paciência.
Conceitos de organização de arquivos e método de acesso
O que é, afinal, um arquivo de dados? Imagine o seu computador como
um grande gaveteiro. As gavetas principais contêm pastas que, por sua
vez, contêm as folhas de papel com as informações. Estes são os arquivos
à moda antiga. Mas a lógica de organização de arquivos no computador
guarda uma diferença essencial: as pastas dos micros podem conter outras
pastas!
Os arquivos podem ser classificados mediante a sua colocação em di-
ferentes pastas e as próprias pastas podem ser classificadas do mesmo
modo. Dessa forma, pastas podem conter arquivos, junto com outras pas-
tas, que podem conter mais arquivos e mais pastas, e assim por diante.
Mas onde termina (ou começa) isso tudo??
Esses são os caminhos básicos.
Há pastas que não estão contidas em outras pastas e sim no que cha-
mamos de diretório-raiz. Eventualmente haverá outros ícones, dependendo da configuração do
computador, como um drive de Zip (D:), por exemplo.
Esse diretório representa um disco do computador que pode estar visí-
vel, como um disquete de pequena capacidade, ou um CD-ROM (disco Ao clicar apenas uma vez nos ícones de qualquer drive, vamos poder
compacto de média capacidade) nele embutido, como um HD (hard-disk – visualizar quanto de espaço está ocupado por arquivos e quanto ainda está
disco rígido, fixo no computador) de alta capacidade, no qual normalmente livre para gravarmos mais conteúdo.
ficam armazenados o sistema operacional e os programas (softwares)
instalados.
Observe na imagem seguinte uma estrutura típica de organização de
pastas no Windows:
Exemplo de estrutura de pastas do Windows
Para permitir que a pasta seja aberta por outros micros da rede interna,
selecione “Compartilhar esta pasta” Defina também qual será o tipo de
compartilhamento.
Pelo “Painel de Controle” ainda é possível mudar as configurações do Caso não se lembre do diretório, escolha o drive C: para pesquisar por
vídeo, determinar como o mouse deve funcionar (para pessoas destras ou todo o disco rígido do micro. Clicando no botão “Pesquisar”, o sistema
canhotas), configurar o teclado, adicionar ou remover tipos de fontes e começará a procurar por todos os arquivos de Word gravados no computa-
muitas outras aplicações. dor.
Clicando duas vezes sobre um ícone do drive, vamos visualizar todas GERENCIANDO SEUS ARQUIVOS COM O TOTAL COMMANDER
as pastas, subpastas e arquivos gravados nessa unidade. Para abrir as
pastas ou os arquivos, basta clicar duas vezes sobre eles. O ícone “Meu O Total Comander é um aplicativo shareware que pode ser baixado
Computador” é o principal meio para verificar o espaço disponível no nosso pela rede.
3. Conhecendo os comandos do Windows Explorer Além de gerenciar arquivos, o Total Commander é um programa de
FTP e compactador de arquivos.
O Windows Explorer é um aplicativo de gerenciamento de arquivos já
instalado nos computadores com sistema Windows. Sua utilização é bas- Seus comandos para gerenciamento de arquivos são bastante intuiti-
tante simples. Por ele pode-se organizar os arquivos de dados e de pro- vos, permitindo que organizemos nossas pastas muito facilmente. Além dos
gramas do seu computador, movê-los de uma pasta para outra, copiá-los, recursos básicos de um gerenciador padrão, ele possui outros bastante
excluir, compactar etc. O principal atalho para abrir o Windows Explorer é sofisticados.
apertar ao mesmo tempo as teclas do Windows e da letra “E”.
Finalmente, para criar pastas ou diretórios, selecione o local em que a E bom saber: E aconselhável compactar grandes arquivos para
pasta ou o diretório será criado. dique no botão “F7 New Folder” (ou aperte armazená-los, otimizando espaço de armazenagem em seu HD. Esse
a tecla F7). Logo em seguida aparecerá uma caixa de diálogo para digitar o procedimento também é recomendado para enviá-los por e-mail, pois
nome do novo diretório ou pasta. Depois é só clicar em “0k”. assim o tempo de download e upload desses arquivos é bem menor.
Associando programas a seus respectivos Formatos Há diversos softwares para compactar e descompactar arquivos
disponíveis no mercado. Eles reduzem diferentes arquivos em formato .zip,
Você já sabe que um arquivo armazena dados. Dados, na linguagem .arj e outros.
da informática, pode significar desde uma receita de bolo a um videoclipe
do Olodum. Uma receita de bolo pode ser feita utilizando um editor de texto E bom saber: Se você necessita ler apenas algumas informações
como o Word, por exemplo, enquanto um videoclipe pode ser visualizado de um documento compactado, não é necessário descompactá-lo para
pelo Windows Media Player. isso o aplicativo Zip Peeker permite que o usuário leia o conteúdo dos
Se tivermos os devidos programas aqui citados instalados em nosso arquivos mas sem a inconveniência de descompactá-los. E possível
computador, um duplo dique em cada um dos arquivos do exemplo anterior também remover, copiar ou mover os arquivos escolhidos.
faz com que o Word ou o Media Player iniciem-se automaticamente, Um dos softwares mais utilizados pelos usuários é o Winzip. Se esse
carregando e mostrando o arquivo no formato desejado. aplicativo estiver devidamente instalado, para se compactar um arquivo
Como o sistema operacional, no caso o Windows, consegue distinguir pelo Windows Explorer, basta clicar nele com o botão direito e escolher a
entre os dois arquivos, o de texto e o de filme, sabendo qual aplicativo opção “Add to Zip”. Isso pode ser feito com conjuntos de arquivos e até
chamar, para cada um deles? mesmo com pastas. Ao se escolher essa opção, uma janela se abrirá
perguntando o nome do novo arquivo a ser criado com o(s) arquivo(s)
Isso é possível graças à extensão dos arquivos. A extensão é devidamente compactado(s) e outras informações. Após o preenchimento
simplesmente a parte final do nome do arquivo. Quando clicamos duas dessas informações, o arquivo compactado estará pronto.
vezes sobre um arquivo, o sistema operacional olha primeiramente para a
extensão do arquivo. Em versões mais recentes do Winzip, ao se clicar com o botão direito
sobre um arquivo, automaticamente se habilita a opção de se criar o
Se for uma extensão que já está registrada, o sistema chama o arquivo compactado (ou zipado, como se costuma dizer) já com o mesmo
aplicativo que é capaz de carregar aquele tipo de arquivo, a fim de exibi-lo nome do arquivo original, trocando-se somente a extensão original do
corretamente. arquivo para “.zip”.
Importante Para se descompactar um arquivo, basta que se dê duplo dique nele.
A extensão é tudo o que vai depois do ponto, no nome do arquivo. Uma janela se abrirá com todos os arquivos armazenados dentro de um
Portanto, todos os arquivos que terminam em .doc reconhecidos pelo arquivo compactado e pode-se optar por descompactar todos, clicando-se
sistema para serem visualizados por meio do Word e ou do Open Writer. Já no botão “Extrair”, ou apenas alguns deles, selecionando-os com um dique
a extensão .avi indico que o arquivo é visualizável através do Media Player e usando novamente o botão “Extrair”. Vale lembrar que como é possível
e assim por diante. compactar diretórios inteiros, quando estes são descompactados, o Winzip
e outros programas compactadores reconstroem a estrutura original das
Mas o que significa “registrar uma extensão”? Registrar é avisar para o
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pastas. estão marcados como usados, mas não pertencem a nenhum arquivo.
Ele também tenta ler os dados de setores deFeituosos, transferindo-os
O Freezip é um descompactador freeware. Veja na seção “Links na
para setores bons, marcando os defeituosos de modo que o sistema
lnternet” o endereço para efetuar o download desse aplicativo. Sua
operacional não os use mais.
instalação é bastante simples, basta clicar duas vezes sobre o ícone do
arquivo executável, aceitar o contrato de licença e pronto: a instalação Para executar o Scandisk, entre no Windows Explorer e dique com o
seguirá sem transtornos. botão direito do mouse sobre a unidade de disco a ser diagnosticada (A:,
Para usar esse aplicativo, inicie o Windows Explorer, escolha a pasta a B:, C: ou D:). Selecione a opção “Propriedades” e, dentro da janela “Propri-
ser compactada (preferencialmente no lado esquerdo da tela, onde apenas edades”, selecione a opção “Ferramentas”. Clique sobre o botão “Verificar
as pastas são mostradas) e clique com o botão direito do mouse sobre ela. Agora” e o Scandisk será iniciado. Selecione a opção teste “Completo” e
marque a opção de correção automática. dUque em “Iniciar” para realizar a
Ao aparecer o menu suspenso, você deverá escolher a opção “Add to verificação e correção.
Zip”. Um arquivo com todo o conteúdo da pasta selecionada compactado
será gerado. Como na imagem ao lado, o conteúdo de uma pasta será A primeira opção procura ler os dados, buscando setores defeituosos.
compactado e colocado no arquivo Free.zip. A segunda procura fazer sua transferência para setores bons, corrigindo
automaticamente os setores ambíguos e órfãos. Em qualquer caso, os
Para fazer a operação inversa, basta clicar duas vezes no arquivo setores defeituosos eventualmente encontrados são marcados para não
compactado e os arquivos serão retirados do arquivo zip e colocados em serem mais utilizados pelo sistema operacional. Dependendo do tamanho
suas respectivas pastas. em megabytes da unidade de disco a ser diagnosticada, esse processo
Como dissemos, o Total Commander também tem função de pode ser demorado.
compactação de arquivos. Basta selecionar o arquivo que desejamos Importante: A Ferramenta do Scandisk só pode ser usada em
compactar e clicar no menu “Arquivos”, “Compactar”. discos que aceitam nova gravação de dados, como os disquetes e os
Para descompactar um arquivo, basta selecioná-lo, clicar no menu HDs. Assim, CD-ROMs que só podem ser gravados uma única vez não
“Arquivo” e escolher a opção “Descompactar”. Em seguida você verá uma podem ser corrigidos, caso haja algum problema no processo de
caixa de diálogo, semelhante à da imagem anterior, para escolher a pasta gravação.
em que o arquivo será descompactado.
Faça uma faxina em seu computador
Amplie sua segurança: Faça cópias de seus arquivos
O sistema operacional Windows, à medida de trabalha, faz uso de uma
Ë muito importante que você faça a cópia de segurança (backup) dos área de rascunho que usa para guardar dados temporariamente. Quando
seus arquivos, principalmente daqueles com os quais você trabalha todos você navega pela web, por exemplo, as páginas que você visitou são
os dias. armazenadas em uma área temporária, para que possam ser visualizadas
Para isso, tenha sempre à mão um disquete. lnsira-o no drive de mídia rapidamente, caso você retome a elas. Tudo isso consome espaço em seu
flexível, geralmente representado pela letra A:. Abra o Windows Explorer e, disco rígido, o que, como veremos no tópico seguinte, toma seu
do lado direito da tela, selecione os arquivos (ou pastas) que você quer computador mais lento.
copiar. Para selecionar mais de um arquivo, basta manter a tecla “CTRL” Para ficar livre desses arquivos temporários, de tempos em tempos,
pressionada enquanto você clica sobre os arquivos. Depois dique no menu utilize a opção “Limpeza de Disco”. Para isso, faça o seguinte caminho: na
“Editar”, “Copiar”. área de trabalho do Windows, dique na barra “Iniciar”, “Programas”,
Essa ação cria uma cópia temporária dos arquivos em um lugar “Acessórios”, “Ferramenta do Sistema”, “Limpeza de disco”. Ao acionar
especial chamado “Área de Transferência”. Depois, dique sobre o ícone A:, essa opção, uma janela aparecerá para que você escolha a unidade de
que indica a unidade de disquete, e selecione “Editar”, “Colar”. Os arquivos disco a ser limpa. Faça a escolha e dique em “0K”. O Windows calculará
armazenados na Área de Transferência serão copiados no disquete. quanto de espaço pode ser liberado no disco e após esse processo abrirá
uma janela como a ilustrada ao lado.
A utilização de um disquete limita o processo de cópia de arquivos ou
conjuntos de arquivos até o tamanho total de 1.44Mb. Para a cópia de Ao optar, por exemplo, em apagar os arquivos ActiveX e Java baixados
grandes quantidades de informação, o ideal é utilizar discos virtuais, da lnternet, você impedirá a execução offline dos mesmos. Mas ainda
oferecidos por alguns servidores, ou uma mídia compacta como o CD- ficarão rastros de navegação como os cookies, por exemplo.
ROM. Há outros modos de apagar arquivos desnecessários, cookies e outras
pistas deixadas em nosso micro todas as vezes que abrimos um arquivo,
Importante: E essencial utilizar antivírus no seu computador. Deixe
acionamos um programa ou navegamos na lnternet. Existem, inclusive,
sempre ativada a função “Proteção de Arquivos”. Essa função programas especializados nessa tarefa. Essa limpeza torna a navegação
possibilita a verificação automática à medida que eles são copiados. mais rápida.
Para apagar seus rastros de navegação, por exemplo, abra o Windows
É bom saber: Há outros modos de copiar arquivos. Um deles é Explorer e selecione no disco C: as pastas “Arquivos de Programas
selecionar aqueles que se deseja copiar, clicar e sobre eles e, sem ‘Windows”, ‘Tempo”, “Temporary lnternet Files”. Ao lado direito da tela você
soltar o botão do mouse, arrastá-los até o drive A:. poderá ver todos os arquivos e cookies recentemente baixados da Internet
para o seu computador. Basta selecioná-los e teclar os comandos
Detectando e corrigindo problemas: Scandisk “shiftldel”.
Sabemos que os arquivos são guardados em setores de disco (rígido WINDOWS EXPLORER GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS E PAS-
ou flexível). Muitas vezes, porém, esses setores podem apresentar TAS
defeitos, provocando perda de dados. Outras vezes, processos de
O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Orga-
gravação não concluídos podem levar o sistema de arquivos a um estado
nizar o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fazendo, por exemplo,
inconsistente.
cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o Meu Compu-
Quando você começara se deparar com erros do tipo: “Impossível tador traz como padrão a janela sem divisão, você observará que o Win-
ler/gravar a partir do dispositivo”, fique certo de que as coisas não estão dows Explorer traz a janela dividida em duas partes. Mas tanto no primeiro
como deveriam. como no segundo, esta configuração pode ser mudada. Podemos criar
O primeiro passo para tentar uma solução é executar o Scandisk para pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arquivos
detectar e corrigir problemas no sistema de arquivos. para disquete, apagar arquivos indesejáveis e muito mais.
WINDOWS XP PROFESSIONAL
Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso
ao Menu Iniciar, de onde se pode acessar outros menus que, por sua vez,
Ao entrarmos com o nome do usuário, o windows efetuará o Logon (entra- acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra
da no sistema) e nos apresentará a área de trabalho: um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm
uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis
ÁREA DE TRABALHO em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com
uma seta, será exibido outro menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver
instalado no computador, ou
fazer alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo,
abrir um documento.
O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode optar por
trabalhar com o novo menu Iniciar ou, se preferir, configurar o menu Iniciar
para que tenha a aparência das versões anteriores do Windows (95/98/Me).
Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e selecione propri-
edades e então clique na guia menu Iniciar.
Menu iniciar: Oferece a você acesso mais rápido a e-mail e Internet, seus
documentos, imagens e música e aos programas usados recentemente,
pois estas opções são exibidas ao se clicar no botão Iniciar. Esta configura-
ção é uma novidade do Windows XP
Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a aparência das versões
antigas do Windows, como o
Desligando o Windows XP
Clicando-se em Iniciar, desligar, teremos uma janela onde é possível esco-
lher entre três opções:
Meu Computador
No windows XP, tudo o que você tem dentro do computador – programas,
documentos, arquivos de
dados e unidades de disco, por exemplo – torna-se acessível em um só
local chamado Meu Computador.
Quando você inicia o Windows XP, o Meu computador aparece como um
ícone na parte esquerda da tela, ou
Área de Trabalho. Veja a figura a seguir:
Salvando Arquivos
Salvar um arquivo é grava-lo no disco rígido ou disquete, para que não seja
perdido com a falta de energia (lembrando que, quando criamos um arqui-
vo, ele está armazenado ma memória RAM, por isso a necessidade de
salvá-lo).Desta forma, poderemos utilizá-lo posteriormente. A primeira vez
que vamos salvar um arquivo, temos que dar um nome para o mesmo e
escolher uma pasta (um local no disco). Depois que o arquivos já tem um
nome, o comando salvar só atualiza as alterações. Quando criamos um
arquivo no editor de texto ou em uma planilha eletrônica, estes arquivos
estão sendo guardados temporariamente na memória RAM. Para transferi-
los para o disco rígido, devemos salvá-los. Para isso, execute os seguintes
passos quando for salvar um arquivo pela primeira vez:
1. Você está com o Bloco de Notas aberto. Então, digite a frase “meu
primeiro texto”. Agora, vamos gravar este pequeno texto que você digitou.
2. Clique no menu Arquivo / Salvar. A seguinte tela será mostrada:
CRIAÇÃO DE PASTAS
Lixeira do Windows
LIXEIRA DO WINDOWS
A Lixeira é uma pasta especial do Windows e ela se encontra na Área de
trabalho, como já
mencionado, mas pode ser acessada através do Windows Explorer. Se
você estiver trabalhando com janelas maximizadas, não conseguirá ver a
lixeira. Use o botão direito do mouse para clicar em uma área vazia da
Barra de Tarefas. Em seguida, clique em Minimizar todas as Janelas. Para
verificar o conteúdo da lixeira, dê um clique sobre o ícone e surgirá a se-
guinte figura:
Você pode também esvaziar a Lixeira sem precisar abri-la, para tanto,
basta clicar com o botão DIREITO do mouse sobre o ícone da Lixeira e
selecionar no menu de contexto Esvaziar Lixeira.
FERRAMENTAS DO SISTEMA
WINDOWS 7.
Prof. Wagner Bugs
http://www.professormarcelomoreira.com.br/arquivos/APOSTILA_MSW
INDOWS7.pdf
Sistema Operacional multitarefa e múltiplos usuários. O novo sistema
operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos do Windows Seven,
muitos recursos que tornam a utilização do computador mais amigável.
O que é o Windows 7?
Sistema Operacional Gráfico:
O Sistema Operacional MS-DOS é um exemplo de sistema operacional
não-gráfico. A característica visual, ou interface não é nada amigável. Tem
apenas uma tela escura e uma linha de comando. Quando desejávamos
acessar algum arquivo, pasta ou programa, digitamos seu endereço no
computador e vale lembrar que um ponto a mais ou a menos é o suficiente
para não abri-lo.
Nesta janela, temos as seguintes opções: O Linux também não é um sistema operacional gráfico, porém utiliza
um ambiente gráfico para tornar mais amigável sua utilização como, por
Verificação de erros: Ferramenta que procura no disco erros, defeitos ou exemplo, GNOME e KDE.
arquivos danificados. Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam muito, mas são
Recomenda-se fazer ao menos uma vez por semana. duas coisas distintas, a parte operacional (MS-DOS) e parte visual (Win-
Desfragmentação: Quando o Windows grava um arquivo no Disco, ele o dows 3.11). A partir do Windows 95 temos, então, as duas coisas juntas, a
grava em partes separadas, quando parte operacional e gráfica, logo, um Sistema Operacional Gráfico.
precisar abrir esse mesmo arquivo, o próprio Windows levará mais tempo,
pois precisa procurar por todo o disco. Usando esta ferramenta, ele ajusta o Na nova versão do Windows Seven a aparência e características visu-
disco e torna o computador até 20% mais rápido. Recomenda-se fazer todo ais mudaram em relação ao Vista e, muito mais, em relação ao XP.
mês. Multitarefa
Backup: Ferramenta que cria uma cópia dos seus arquivos ou de todo o
sistema, para o case de algum Mais uma característica do Windows Seven. Um sistema operacional
problema, nada seja perdido. Recomenda-se fazer ao menos uma vez por multitarefa permite trabalhar com diversos programas ao mesmo tempo
mês. (Word e Excel abertos ao mesmo tempo).
Multiusuário
Restauração do sistema
Capacidade de criar diversos perfis de usuários. No caso, o Windows
Seven tem duas opções de contas de usuários: Administrador (root) e o
Usuário padrão (limitado). O administrador pode instalar de desinstalar
Ícones
Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode
adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns
ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede,
Lixeira e a Pasta do usuário.
Lembre-se que tanto os administradores quanto os limitados podem co- Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no canto infe-
locar senhas de acesso, alterar papel de parede, terão as pastas Documen- rior esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse programas,
tos, Imagens, entre outras pastas, diferentes. O Histórico e Favoritos do arquivos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros
Internet Explorer, os Cookies são diferentes para cada conta de usuário computadores.
criada.
Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que
Plug And Play (PnP) eles representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os pro-
Instalação automática dos itens de hardware. Sem a necessidade de gramas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione a
desligar o computador para iniciar sua instalação. O Windows possui deze- tecla CTRL e clique nos ícones desejados.
nas de Drivers (pequenos arquivos de configuração e reconhecimento que
permitem o correto funcionamento do item de hardware, ou seja, ensinam
ao Windows como utilizar o hardware). Quando plugado o Windows inicia a
tentativa de instalação procurando nos Drivers, já existentes, que condizem
com o hardware plugado.
Centro de Boas-Vindas
Barra de tarefas
À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela pri-
meira vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momen-
objetivo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas to, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela,
incluem a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferên- permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
cia de arquivos e configurações a partir de outro computador. rapidez e facilidade.
Podemos alternar entre as janelas abertas com a sequência de teclas
ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual janela, ou programa deseja
manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas sequencialmente
e Tecla Windows (WINKEY) + TAB (FLIP 3D) também acessível pelo botão.
Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá
acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por
sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar
mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu
Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais
disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre
um item com uma seta, será exibido outro menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que esti-
ver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do Suspender: O Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fe-
computador, localizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em char os programas e arquivos antes de colocar o computador em suspen-
duas colunas. A coluna da esquerda (2) apresenta atalhos para os progra- são. Na próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se
mas, os (3) programas fixados, (4) programas mais utilizados e (5) caixa de necessário), a aparência da tela será exatamente igual a quando você
pesquisa instantânea. A coluna da direita (1) o menu personalizado apre- suspendeu o computador.
sentam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Para acordar o computador, pressione qualquer tecla. Como você não
Imagens, Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão tem de esperar o Windows iniciar, o computador acorda em segundos e
Iniciar é CTRL+ESC ou a Tecla do Windows (WINKEY). você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.
Observação: Enquanto está em suspensão, o computador usa uma
quantidade muito pequena de energia para manter seu trabalho na memó-
ria. Se você estiver usando um computador móvel, não se preocupe — a
bateria não será descarregada. Se o computador ficar muitas horas em
suspensão ou se a bateria estiver acabando, seu trabalho será salvo no
disco rígido e o computador será desligado de vez, sem consumir energia.
É possível solicitar o desligamento do computador pressionando as te-
clas ALT+F4 na área de trabalho, exibindo a janela de desligamento com as
seguintes opções:
Dicas: Para ativar este menu usando o teclado tecle ALT+ ESPAÇO.
Um duplo clique neste menu fecha (sair) do programa.
Executar: Barra de Título:
Executar programas, arquivos, pasta, acessar páginas da internet, en-
tre outras utilidades.
As informações que podem ser obtidas nesta barra são: Nome do Ar-
quivo e Nome do Aplicativo. Podemos mover a Janela a partir desta barra
(clicar com o botão esquerdo do mouse, manter pressionado o clique e
mover, ou arrastar).
Dicas: Quando a Janela estiver Maximizada, ou seja, quando estiver
ocupando toda a área de trabalho a janela não pode ser movimentada.
Arrastando a barra de título para o lado direito ou esquerdo da área de
trabalho (até que o cursor encoste no extremo direito ou esquerdo) o modo
de organização das janela “LADO a LADO” é sugerido.
Localizado no canto superior esquerdo. Neste menu podemos ativar os Ao clicar neste botão a janela retornará ao seu tamanho anterior, antes
seguintes comandos: de ser maximizada. Caso a janela já inicie maximizado o tamanho será
igual ao de qualquer outro não mantendo um padrão.
Este botão aparece quando a janela está maximizada, não podendo
mover esta janela.
Botão Fechar:
Fecha a janela, encerrando o aplicativo. Cada janela do Explorador no Windows Seven contém um campo de
Barra de Menus: busca integrado no qual pode ser introduzida parte de uma palavra, uma
palavra ou frase. O sistema de Busca Instantânea procura imediatamente
nomes de arquivos, propriedades dos arquivos (metadados) e o texto
contido nos arquivos e mostra-lhe os resultados imediatamente.
Lixeira do Windows
É uma pasta que armazena temporariamente arquivos excluídos. Po-
demos restaurar arquivos excluídos.
Dicas: O tamanho padrão é personalizado (podemos alterar o tamanho
da lixeira acessando as propriedades da lixeira);
Com a Área de Antevisão já não tem que clicar com o botão direito do
mouse em um arquivo para abrir a caixa das propriedades. Em vez disso,
uma descrição completa das propriedades do arquivo está sempre visível
no Painel de detalhes. Aqui também é possível adicionar ou editar proprie-
dades de um ou mais arquivos.
Painel de Visualização
De forma a oferecer-lhe uma maneira ainda mais completa de pré-
visualizar os conteúdos dos documentos sem ter que os abrir, os Explora-
dores como o Explorador de Documentos, Explorador de Música e o Explo- Não podemos manipular arquivos que estão na lixeira. (no caso das
rador de Imagens oferecem-lhe um Painel de Visualização opcional. Nas imagens podemos ativar o modo de exibição para visualizar quais imagens
aplicações que disponibilizem esta funcionalidade poderá navegar por pré- foram excluídas);
visualizações legíveis de vários documentos ou antever alguns segundos A Lixeira do Windows possui dois ícones.
do conteúdo de arquivos de mídia.
Lixeira vazia / Lixeira com itens
Ferramentas do Sistema
Sua extensão de arquivo padrão é TXT. A formatação escolhida será As principais ferramentas do sistema são:
aplicada em todo texto.
Limpeza de disco
Word Pad
Permite apagar arquivos e programas (temporários, da lixeira, que são
Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, ta- pouco usados) para liberação do espaço no HD.
belas e outros objetos. A formatação é limitada se comparado com o Word.
A extensão padrão gerada pelo Word Pad é a RTF. Lembre-se que por
meio do programa Word Pad podemos salvar um arquivo com a extensão
DOC entre outras.
Verificador de Erros
Varre a unidade em busca de erros, defeitos ou arquivos corrompidos e
Paint caso o usuário deseje e tenta corrigi-los automaticamente.
Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP.
Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG ou JPEG,
GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.
Windows Defender
O Windows Defender (anteriormente conhecido por Windows AntiS-
pyware) é uma funcionalidade do Windows Seven que ajuda a proteger o
seu computador fazendo análises regulares ao disco rígido do seu compu-
tador e oferecendo-se para remover qualquer spyware ou outro software
potencialmente indesejado que encontrar. Também oferece uma proteção
que está sempre ativa e que vigia locais do sistema, procurando alterações
que assinalem a presença de spyware e comparando qualquer arquivo
Os principais tipos de backup são: inserido com uma base de dados do spyware conhecido que é constante-
mente atualizada.
Normal: limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas se-
lecionados. Agiliza o processo de restauração, pois somente um backup
será restaurado.
Cópia: não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas
selecionados.
Diferencial: não limpa os marcadores. Faz o backup somente de ar-
quivos e pastas selecionados que foram alterados após o ultimo backup.
Incremental: limpa os marcadores. Faz o backup somente de arquivos
e pastas selecionados que foram alterados após o ultimo backup.
Diário: não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas
selecionados que foram alterados durante o dia.
Ferramentas de Segurança
Recursos como o Firewall do Windows e o Windows Defender podem
ajudar a manter a segurança do computador. A Central de Segurança do
Windows tem links para verificar o status do firewall, do software antivírus e Teclas de atalho gerais
da atualização do computador. O UAC (Controle de Conta de Usuário) pode
ajudar a impedir alterações não autorizadas no computador solicitando F1 (Exibir a Ajuda)
permissão antes de executar ações capazes de afetar potencialmente a CTRL+C (Copiar o item selecionado)
operação do computador ou que alteram configurações que afetam outros
usuários. CTRL+X (Recortar o item selecionado)
Um firewall é uma primeira linha de defesa contra muitos tipos de mal- CTRL+Z (Desfazer uma ação)
ware (programa malicioso). Configurada como deve ser, pode parar muitos CTRL+Y (Refazer uma ação)
tipos de malware antes que possam infectar o seu computador ou outros
DELETE (Excluir o item selecionado e movê-lo para a Lixeira)
computadores na sua rede. O Windows Firewall, que vem com o Windows
Seven, está ligado por omissão e começa a proteger o seu PC assim que o SHIFT+DELETE (Excluir o item selecionado sem movê-lo para a Lixei-
ra primeiro)
Shift + Del Exclui um item sem armazená-lo na lixeira Ctrl + H Ativa barra com histórico na lateral da janela
Shift + F10 Equivale ao clique com o botão direito do mouse Ctrl + I Ativa barra com sites favoritos na lateral da janela
Shift + Tab Retrocede entre itens de um documento Ctrl + N Abre nova janela do navegador
Tab Avança entre itens de um documento Ctr + O ou L Abre campo para digitar e ir a nova página da rede
ou abrir arquivo
Windows + D Minimiza ou restaura todas as janelas
Ctrl + Enter Adiciona http://www. Antes e .com depois de palavra
Windows Mostra o Menu Iniciar digitada na barra de endereços
Windows + E Abre o Windows Explorer Ctrl + setas Na barra de endereços - move o cursor para a es-
para a esquer- querda ou para a direita da quebra lógica anterior ou
da ou para a seguinte: ponto, barra ou dois pontos
Windows + F Abre o Pesquisar para arquivos
direita
Windows + R Mostra a janela Executar
Esc Interrompe a transmissão de uma página quando
está sendo carregada ou a música de fundo quando
Windows + L Tranca a tela existe e a página já está carregada
Windows + CTRL Mostra o Pesquisar para computador (em rede) F5 Atualiza página recarregando-a
+F
F6 Alterna entre frames de uma página e barra de
Windows + Shift Desfaz minimizar (para todas as janelas) endereços.
+M
F11 Alterna entre visualização normal e tela cheia
Windows + F1 Para Ajuda e Suporte
Alguns Atalhos do Outlook Express.
Windows + Mostra as Propriedades de Sistema
BREAK Ctrl + D Apaga mensagem
Geral de aplicativos do Windows:
Ctrl + E Localiza pessoa no catálogo de endereços
Ctrl + F4 para fechar documentos
Ctrl + F Encaminha mensagem
Ctrl + F12 para abrir documentos
Ctrl + J Vai à próxima pasta com mensagens não
lidas
F12 para abrir o "salvar como"
Ctrl + M Enviar e receber mensagens
Ctr + TAB para alternar entre documentos, como no excel,
imaging ou photoeditor, por exemplo (não funciona
Ctrl + N Nova mensagem
no Word)
Alt + seta para Na janela de organizar favoritos - move item para Ctrl + R Responde ao autor
cima ou para cima ou para baixo.
baixo Ctrl + S Salva mensagem
Alt + seta para Avança para página seguinte Ctrl + Enter Quando conectado e com destinatário defi-
a direita nido, envia mensagem
Ctrl + Shift + N Cria nova entrada no catálogo de endereços shift + ctrl + seta p/ vai para o primeiro registro da coluna
cima
Ctrl + Shift + O Abre opções do Outlook Express shift + ctrl + seta p/ vai para o ultimo registro da linha
direita
Ctrl + Shift + R Responder a todos
shift + ctrl + seta p/ vai pra o primeiro registro da linha
esquerda
Esc Fecha mensagem
ctrl + pgdown vai para a próxima planilha
Alguns Atalhos do Word:
ctrl + pgup vai para a planilha anterior
Alt + Ctrl + F Insere nota de rodapé, aquela com o número shfit + tab volta uma célula
1 sobrescrito no texto e a referência no pé
da página Criar atalhos de teclado para abrir programas
É possível criar atalhos de teclado para abrir programas, o que pode
Alt + Ctrl + I, O, P Muda estilo de visualização da página ser mais simples que abrir programas usando o mouse ou outro dispositivo
ou N apontador. Antes de concluir estas etapas, verifique se já foi criado um
atalho para o programa ao qual deseja atribuir um atalho de teclado. Se
Alt + Ctrl + Y Vai para início da página seguinte nenhum atalho tiver sido criado, vá até a pasta que contém o programa,
clique com o botão direito do mouse no arquivo do programa e clique em
Alt + Ctrl + M Insere comentário Criar Atalho para criar um atalho.
Localize o atalho para o programa para o qual deseja criar um atalho
Ctrl + [ ou ] Diminui ou aumenta tamanho da fonte em de teclado.
um ponto
Clique com o botão direito do mouse no atalho e clique em Proprieda-
des.
Ctrl + = aplica subscrito
Na caixa de diálogo Propriedades do Atalho, clique na guia Atalho e na
Ctrl + Shift + = Aplica sobrescrito caixa Tecla de atalho.
Pressione a tecla que deseja usar no teclado em combinação com
Ctrl + 1, 2 ou 5 Define espaçamento entre linhas simples, CTRL+ALT (atalhos de teclado iniciam automaticamente com CTRL+ALT) e
duplo ou de 1,5 linha clique em OK.
Agora você já pode usar esse atalho de teclado para abrir o programa
Ctrl + D Abre caixa de formatação de fonte quando estiver usando a área de trabalho. O atalho também funcionará
enquanto você estiver usando alguns programas, embora possa não funci-
Ctrl + End Vai para fim do documento onar com alguns programas que tenham seus próprios atalhos de teclado.
Observações
Ctrl + I, N ou S Aplica efeito itálico, negrito ou sublinhado em
A caixa Tecla de atalho exibirá Nenhum até a tecla ser selecionada.
termos selecionados
Depois, a caixa exibirá Ctrl+Alt seguido pela tecla selecionada.
Ctrl + T Seleciona todo o texto Você não pode usar as teclas ESC, ENTER, TAB, BARRA DE ESPA-
ÇOS, PRINT SCREEN, SHIFT ou BACKSPACE para criar um atalho de
Ctrl + U Localiza e substitui palavras ou expressões teclado.
O Windows apresenta muitas falhas em seu sistema. Falhas impercep-
Ctrl + Del ou Apaga palavra seguinte ou anterior tíveis que os usuários comuns não se dão conta, porem, não passam
backspace despercebidas pelos Hackers que exploram estas falhas para danificar o
sistema de outras pessoas.
Ctrl + Shift + F8 Ativa seleção de bloco quadrilátero de texto Em virtude disso, a Microsoft esta continuamente lançando atualiza-
ções que servem para corrigir estas falhas.
Ctrl + Shift + C ou V Copia ou cola formatação de fontes É muito importante manter o sistema atualizado e uma vantagem do
Windows é que ele se atualiza automaticamente, basta uma conexão com a
F4 Repete a última ação internet.
Bibliografia
F7 Verifica ortografia e gramática
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfcAQAK/curso-windows-7-
F12 Salvar como basico-completo
http://blog.tribunadonorte.com.br/tnconcursos/files/2013/04/Questões-
Shift + F3 Aplica letras maiúsculas em todo o texto do-Windows-7.pdf
selecionado Prof. Wagner Bugs – http://www.wagnerbugs.com.br
Trabalhando com arquivos e pastas
Shift + F7 Abre dicionário de sinônimos
Por padrão, os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Mú- Painel de navegação
sicas são armazenados na pasta Minhas Músicas. Use o painel de navegação para acessar bibliotecas, pastas, pesquisas
salvas e até mesmo discos rígidos inteiros. Use a seção Favoritos para
A primeira opção serve para escolher o monitor que vai receber as alte-
rações, e só deverá ser usada se você tiver mais que um ligado à sua placa
de vídeo. A segunda opção, “Resolução”, é a que altera o tamanho da tela.
Clique nela.
Alterando as configurações
Para acessar as configurações do monitor, clique com o botão direito
na Área de trabalho e, em seguida, clique em “Resolução da Tela” (ou
“Configurações”, no Windows XP). O acesso também pode ser feito pelo
Painel de Controle, na opção “Ajustar a resolução da tela”, abaixo de “Apa-
rência e Personalização”.
Agora você pode escolher qual a resolução que quer usar. No exemplo,
perceba que a resolução máxima (1680 x 1050 pixels) está marcada como
PCs
Conectividade Wi-Fi e Bluetooth 4.0 + LE (baixa energia)
Os requisitos de sistema da versão para PCs são similares aos dos
seus antecessores, Windows 7 e Windows Vista.37 Uma placa de vídeo
compatível com DirectX 9é necessária apenas para uso do Aero e Alto-falante, microfone, magnetômetro e giroscópio.
aceleração de hardware. Para dispositivos sensíveis ao toque, é exigida Se um dispositivo de banda larga móvel está integrado
uma resolução de 1024x768 ou superior, a fim de usar a funcionalidade de num sistema de comprimido ou conversível, em segui-
encaixe para os aplicativos.38 Com redução de requisitos de sistema, o da, o GPS assistido de rádio é necessário. Dispositivos
Windows 8 poderá funcionar num número maior de máquinas, tanto num Outros que suportam Near Field Communication precisa ter
PC como no tablet.39 Ou seja, quase sem exceção, o Windows 8 marcas visuais para ajudar os usuários a localizar e
funcionará em pc's que já utilizam o Windows 7. utilizar a tecnologia de proximidade. A nova combina-
ção dos botões para Ctrl + Alt + Del é Tecla Windows +
Quesito Mínimo Recomendado Força.
Memória RAM 1 GB 2 GB
Espaço livre
16 GB 20 GB
em disco rígido
BSOD no Windows 8.
Tablets e conversíveis
O Windows 8 para processadores com IA-32 e x64 executa mais
A Microsoft anunciou os requisitos mínimos de hardware para o novo softwares compatíveis com versões anteriores do Windows, com as
tablet e dispositivos conversíveis projetados para o Windows 8, e definido mesmas restrições que o Windows 7: 64-bit Windows 8 executa o software
um fator de forma conversível como um dispositivo autônomo que combina de 64-bit e 32-bit e 32-bit do Windows 8 é capaz de executar
o PC, monitor e fonte de energia recarregável com um teclado mecânico o software de 32 bits e 16 bits (embora alguns softwares de 16 bits possam
em anexo e dispositivo apontador em um único chassi. Um conversível exigir configurações de compatibilidade para ser aplicada, ou não funcionar
pode ser transformado num comprimido, onde os dispositivos de entrada em todos).
estão conectados escondidos ou removidos, deixando o monitor como o
mecanismo de entrada única.
WINDOWS 8.1
Requisitos mínimos de hardware do Windows para tablets
O Windows 8.1 (cujo codinome é Windows Blue ) é um sistema
operacional como uma atualização do sistema operacional anterior
DirectX 10 dispositivo gráfico com WDDM 1.2
Placa de vídeo ao Windows 8 (da série Microsoft Windows, desenvolvida pela
ou driver superior
empresa americana Microsoft), que foi anunciado no dia 14 de
maio de 2013. A sua versão final foi lançada e disponibilizada para
Armazena- 10GB de espaço livre, após a experiência fora-da-caixa consumidores e para o público em geral em 17 de outubro de 2013.
mento completa
O sistema conservará a mesma interface do Windows 8, porém, obterá
mais opções de personalização. O nome Windows 8.1 simboliza como
Botões pa- 'Força', 'Trava de rotação', 'Tecla Windows', 'Volume- primeira grande atualização para o Windows 8, que, a partir do anúncio
drão sobe', 'Volume-abaixa' oficial do Windows 8.1, passou a ser referenciado como Windows "8.0".
Além de correções de bugs, esta a(c)tualização traz o navegador Internet
Botão Iniciar Alarmes: este aplicativo é especialmente útil nos tablets, e possui
alarme, temporizador e cronômetro;
Devido a inúmeras reclamações e críticas, a Microsoft confirmou a
volta do Botão Iniciar na barra de tarefas da área de trabalho do sistema Calculadora: a versão Metro da Calculadora do Windows 8.1
operacional; entretanto, ele é um atalho para a Tela Inicial do Windows 8.1, possui funções científicas e diversos conversores de unidade;
que, porém, não se assemelha ao Menu Iniciar das versões da plataforma Lista de Leitura: este aplicativo funciona como um "menu
do Windows do Windows 95 aoWindows 7. Entretanto, ao clicar com o Favoritos” turbinado e que guarda páginas para serem lidas
botão direito do mouse no botão Iniciar, aparecerão várias funções do posteriormente;
antigo Menu Iniciar .
Receitas e Bebidas: este aplicativo de culinária traz receitas,
Personalização e interface bebidas e dicas de culinária, e possui um modo "hands-free”, que permite a
O Windows 8.1 conserva a mesma interface do Windows 8 (a manipulação do aplicativo sem a necessidade de encostar na tela com as
interface Metro UI), porém possui mais opções de personalização, como a mãos sujas.
possibilidade de usar o mesmo papel de parede da área de trabalho na tela Fotos: a Microsoft disponibilizará funções de edição de imagens
inicial. Os blocos dinâmicos agora possuem quatro tamanhos diferentes. A na nova versão do aplicativo, com várias predefinições (assim como
Microsoft aplicou algumas pequenas alterações para deixar a o Instagram, porém mais completo).13 Esta é a versão "Metro" do
interface Metro UI mais acessível não só para telas sensíveis ao joia, mas aplicativo Galeria de Fotos do Windows.
também para quem usa mouse e teclado.
Saúde e Bem-estar: Este aplicativo traz dicas de saúde, bem-
Com o Windows 8.1 Update 1, alguns itens nesta interface podem estar e ginástica.
mudar, com foco nos computadores com mouse e teclado.
No exemplo anterior, nosso trabalho de história pode ser identificado A posição onde o comando será digitado é marcado um "traço" piscan-
mais facilmente caso fosse gravado com o nome trabalho.text ou traba- te na tela chamado de cursor. Tanto em shells texto como em gráficos é
lho.txt. Também é permitido gravar o arquivo com o nome Trabalho de necessário o uso do cursor para sabermos onde iniciar a digitação de
Historia.txt mas não é recomendado gravar nomes de arquivos e diretórios textos e nos orientarmos quanto a posição na tela.
com espaços. Porque será necessário colocar o nome do arquivo entre
"aspas" para acessa−lo (por exemplo, cat "Trabalho de Historia.txt"). Ao O aviso de comando do usuário root é identificado por uma # (tralha), e
invés de usar espaços, prefira capitalizar o arquivo (usar letras maiúsculas o aviso de comando de usuários é identificado pelo símbolo $. Isto é padrão
e minúsculas para identifica−lo): TrabalhodeHistoria.txt. em sistemas UNIX.
Este sistema é útil quando temos que digitar por várias vezes seguidas Segue abaixo exemplos de como formatar seus disquetes com o super-
um mesmo comando ou para compilar algum programa complexo. format:
• superformat /dev/fd0 − Formata o disquete na primeira uni-
O shell Bash possui ainda outra característica interessante: A comple- dade de disquetes usando os
tação dos nomes de comandos. Isto é feito pressionando−se a tecla TAB, o • valores padrões.
comando é completado e acrescentado um espaço. Isto funciona sem • superformat /dev/fd0 dd − Faz a mesma coisa que o acima,
problemas para comandos internos, caso o comando não seja encontrado, mas assume que o disquete é deDupla Densidade (720Kb).
o Bash emite um beep.
• superformat −v 1 /dev/fd0 − Faz a formatação da primeira
unidade de disquetes (/dev/fd0)e especifica o nível de detalhes pa-
Terminal Virtual (console)
ra 1, exibindo um ponto após cada trilha formatada.
Terminal (ou console) é o teclado e tela conectados em seu computa-
dor. O GNU/Linux faz uso de sua característica multi−usuária usando os
Pontos de Montagem
"terminais virtuais". Um terminal virtual é uma segunda seção de trabalho
O GNU/Linux acessa as partições existente em seus discos rígidos e
completamente independente de outras, que pode ser acessada no compu-
disquetes através de diretórios. Os diretórios que são usados para acessar
tador local ou remotamente via telnet, rsh, rlogin, etc.
(montar) partições são chamados de Pontos de Montagem. No DOS cada
No GNU/Linux, em modo texto, você pode acessar outros terminais vir-
letra de unidade (C:, D:, E:) identifica uma partição de disco, no GNU/Linux
tuais segurando a tecla ALT e pressionando F1 a F6. Cada tecla de função
os pontos de montagem fazem parte da grande estrutura do sistema de
corresponde a um número de terminal do 1 ao 6 (o sétimo é usado por
arquivos raiz.
padrão pelo ambiente gráfico X). O GNU/Linux possui mais de 63 terminais
virtuais, mas apenas 6 estão disponíveis inicialmente por motivos de eco-
Você pode acessar uma partição de disco usando o comando mount.
nomia de memória RAM .
mount [dispositivo] [ponto de montagem] [opções]
Se estiver usando o modo gráfico, você deve segurar CTRL+ ALT en-
Onde:
quanto pressiona uma tela de <F1> a <F6>.
Identificação da unidade de disco/partição que deseja acessar (como
/dev/hda1 (disco rígido) ou /dev/fd0 (primeira unidade de disquetes).
Um exemplo prático: Se você estiver usando o sistema no Terminal 1
com o nome "joao" e desejar entrar como "root" para instalar algum pro-
Ponto de montagem
grama, segure ALT enquanto pressiona <F2> para abrir o segundo terminal
Diretório de onde a unidade de disco/partição será acessado. O diretó-
virtual e faça o login como "root". Será aberta uma nova seção para o
rio deve estar vazio para montagem de um sistema de arquivo. Normalmen-
usuário "root" e você poderá retornar a hora que quiser para o primeiro
te é usado o diretório /mnt para armazenamento de pontos de montagem
terminal pressionando ALT+<F1>.
temporários.
Login e logout
Exemplo de Montagem:
Login é a entrada no sistema quando você digita seu nome e senha.
Montar uma partição Windows (vfat)em /dev/hda1 em /mnt somente pa-
ra leitura: mount
Logout é a saída do sistema. A saída do sistema é feita pelos coman-
/dev/hda1 /mnt −r −t ext2
dos logout, exit, CTRL+D, ou quando o sistema é reiniciado ou desligado.
Montar a primeira unidade de disquetes /dev/fd0 em /floppy: mount
/dev/fd0 /floppy −tvfat
Partições
Montar uma partição DOS localizada em um segundo disco rígido
São divisões existentes no disco rígido que marcam onde começa onde
/dev/hdb1 em /mnt:mount
termina um sistema de arquivos. Por causa destas divisões, nós podemos
/dev/hdb1 /mnt −t msdos.
usar mais de um sistema operacional no mesmo computador (como o
GNU/Linux, Windows e DOS), ou dividir o disco rígido em uma ou mais
fstab
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O arquivo /etc/fstab permite que as partições do sistema sejam monta- cancelada e será mostrado o aviso de comando. Você também pode usar o
das facilmente especificando somente o dispositivo ou o ponto de monta- comando kill, para interromper um processo sendo executado.
gem. Este arquivo contém parâmetros sobre as partições que são lidos pelo
comando mount. Cada linha deste arquivo contém a partição que deseja- Parando momentaneamente a execução de um processo
mos montar, o ponto de montagem, o sistema de arquivos usado pela Para parar a execução de um processo rodando em primeiro plano,
partição e outras opções. basta pressionar as teclas CTRL+Z. O programa em execução será pausa-
do e será mostrado o número de seu job (job comando jobs mostra os
Após configurar o /etc/fstab, basta digitar o comando mount /dev/hdg processos que estão parados ou rodando em segundo plano), e o aviso de
ou mount /cdrom para que a unidade de CD−ROM seja montada. comando. Para retornar a execução de um comando pausado, use fg, ou
bg.O programa permanece na memória no ponto de processamento em
Desmontando uma partição de disco que parou quando ele é interrompido.
Para desmontar um sistema de arquivos montado com o comando
mount, use o comando umount. Você deve ter permissões de root para Você pode usar outros comandos ou rodar outros programas enquanto
desmontar uma partição. o programa atual está interrompido.
umount [dispositivo/ponto de montagem].
Portas de impressora
path Uma porta de impressora é o local do sistema usado para se comuni-
Path é o caminho de procura dos arquivos/comandos executáveis. O car com a impressora. Em sistemas GNU/Linux, a porta de impressora é
path (caminho) é armazenado na variável de ambiente PATH. Você pode identificada como lp0, lp1, lp2 no diretório /dev, correspondendo respecti-
ver o conteúdo desta variável com o comando echo $PATH. vamente a LPT1, LPT2 e LPT3 no DOS e Windows. Recomendo que o
suporte a porta paralela esteja compilado como módulo no kernel.
Executando um comando/programa
Para executar um comando, é necessário que ele tenha permissões de Imprimindo diretamente para a porta de impressora
execução (veja a Tipos de Permissões de acesso, e que esteja no caminho Isto é feito direcionando a saída ou o texto com > diretamente para a
de procura de arquivos. porta de impressora no diretório /dev.
No aviso de comando #(root) ou $(usuário), digite o nome do comando Supondo que você quer imprimir o texto contido do arquivo trabalho.txt
e tecle Enter. O programa/comando é executado e receberá um número de e a porta de impressora em seusistema é /dev/lp0, você pode usar os
identificação (chamado de PID − Process Identification), este número é útil seguintes comandos:
para identificar o processo no sistema e assim ter um controle sobre sua cat trabalho.txt >/dev/lp0. Direciona a saída do comando cat para a im-
execução. Todo o programa executado no GNU/Linux roda sob o controle pressora.
das permissões de acesso. cat <trabalho.txt >/dev/lp0. Faz a mesma coisa que o acima.
cat −n trabalho.txt >/dev/lp0 − Numera as linhas durante a impressão.
Tipos de Execução de comandos/programas head −n 30 trabalho.txt >/dev/lp0 − Imprime as 30 linhas iniciais do ar-
Um programa pode ser executado de duas formas: quivo.
cat trabalho.txt|tee /dev/lp0 − Mostra o conteúdo do cat na tela e envia
Primeiro Plano − Também chamado de foreground. Quando você deve também para a impressora.
esperar o término da execução de um programa para executar um novo
comando. Somente é mostrado o aviso de comando após o término de Os métodos acima servem somente para imprimir em modo texto (le-
execução do comando/programa. tras, números e caracteres semi−gráficos).
Segundo Plano − Também chamado de background. Quando você não Help on line
precisa esperar o término da execução de um programa para executar um Ajuda rápida, é útil para sabermos quais opções podem ser usadas
novo comando. Após iniciar um programa em background, é mostrado um com o comando/programa. Quase todos os comandos/programas
número PID (identificação do Processo) e o aviso de comando é novamen- GNU/Linux oferecem este recurso que é útil para consultas rápidas (e
te mostrado, permitindo o uso normal do sistema. quando não precisamos dos detalhes das páginas de manual). É útil quan-
do se sabe o nome do programa mas deseja saber quais são as opções
O programa executado em background continua sendo executado in- disponíveis e para o que cada uma serve. Para acionar o help on line,
ternamente. Após ser concluído, o sistema retorna uma mensagem de digite:
pronto acompanhado do número PID do processo que terminou. Para help[comando]
iniciar um programa em primeiro plano, basta digitar seu nome normalmen- comando − é o comando/programa que desejamos ter uma explicação
te.Para iniciar um programa em segundo plano, acrescente o caracter "&" rápida.
após o final do comando.
O Help on Line não funciona com comandos internos (embutidos no
OBS: Mesmo que um usuário execute um programa em segundo plano Bash)
e saia do sistema, o programa continuará sendo executado até que seja Por exemplo, ls −−help.
concluido ou finalizado pelo usuário que iniciou a execução (ou pelo usuário
root). Help
Ajuda rápida, útil para saber que opções podem ser usadas com os
Exemplo: find / −name boot.b & comandos internos do interpretador de comandos. O comando help somen-
O comando será executado em segundo plano e deixará o sistema livre te mostra a ajuda para comandos internos, para ter uma ajuda similar para
para outras tarefas. Após o comando find terminar, será mostrada uma comandos externos. Para usar o help digite:
mensagem. help [comando]
Interface do KDE
Uma das novidades do KDE é o Plastik, que é um estilo de menus
transparente e muito bonito. Na Figura 2.2. Interface do KDE você pode ver
a janela do ambiente inicial do KDE.
• useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, use-
radd marvin cria o usuário marvin;
• userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado;
• uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado;
• vi: inicia o editor de textos vi. Saiba mais aqui;
• whereis nome: procura pelo binário do arquivo indicado, útil para
conhecer seu diretório ou se ele existe no sistema;
• w: mostra os usuários logados atualmente no computador (útil para
servidores);
• who: mostra quem está usando o sistema.
Finalizando
Praticamente todos os comandos citados possuem parâmetros que Figura 2.2. Interface do KDE
permitem incrementar suas funcionalidades. Por exemplo, se você digitar o
comando ls com o parâmetro -R (ls -R), este mostrará todos os arquivos do A Área de Trabalho do KDE
diretório, inclusive os ocultos. A área de trabalho compreende a área central (com o papel de pare-
de), o painel (ou barra de ferramentas) e os ícones de atalhos para disposi-
A melhor forma de conhecer os parâmetros adicionais de cada coman- tivos e programas. Podem ser adicionados novos itens na área de trabalho,
do é consultando as informações de ajuda. Para isso, pode-se usar o conforme você preferir. Estes itens podem ser tanto pastas de arquivos e
recurso --help. Veja o exemplo para o comando ls: aplicativos, quanto dispositivos de sistemas. Na área de trabalho do KDE
ls --help você também pode alterar o papel de parede e acessar alguns menus
especiais, clicando com o botão direito sobre o papel de parede.
Também é possível utilizar o comando man (desde que seu conteúdo
esteja instalado), que geralmente fornece informações mais detalhadas. Serão explicados agora os itens mais importantes da interface do KDE.
Par usar o man para obter detalhes do comando cp, por exemplo, a sintaxe Lembre-se apenas que este Desktop é altamente gerenciável, ou seja, o
é: usuário pode deixar o KDE ao seu gosto, trocando praticamente toda a
man cp interface dele, ou deixando ela semelhante a interface de outros sistemas
operacionais.
Se você estiver utilizando o bash, pode-se aplicar o comando help ou
info da mesma forma que o comando man: O Painel ou Barra de Ferramentas
help cp Está localizado na parte inferior da janela e é utilizado para gerenciar a
info cp sua sessão do KDE. Ele possui menus que possibilitam o gerenciamento
da Área de Trabalho na qual o usuário está, e dos aplicativos que estão
Assim como conhecer os comandos básicos do Linux é importante, sendo executados, permitindo que seja alternado entre eles, além de outros
também o é saber como acessar seus recursos de ajuda, pois isso te comandos. Relembre essa barra na Figura 2.3. Painel do KDE.
desobriga de decorar as sequências das funcionalidades extras. Sabendo
usar todos os recursos, você certamente terá boa produtividade em suas Figura 2.3. Painel do KDE
tarefas no Linux.
Atalhos do Painel
AMBIENTE LINUX Existe a possibilidade de se inserir ícones de atalhos no painel, para
O ambiente Linux é basicamente um ambiente de texto, porém, exis- agilizar seu acesso a pastas e aplicativos. Este recurso é muito interessan-
tem diversas interfaces gráficas que melhoram a usabilidade para os usuá- te e pode otimizar seu trabalho do dia-a-dia, pois se você usa, por exemplo,
rios do sistema operacional. Veremos abaixo os mais usados: o e-mail diariamente e várias vezes ao dia, é interessante colocar um atalho
na barra de ferramentas para abrir mais rapidamente sua ferramenta de e-
KDE mail.
Nesta seção será examinado o gerenciador de janelas KDE (K Desktop Por padrão, o Conectiva Linux deixou três ícones com atalhos no pai-
Environment) que é muito poderoso, intuitivo, fácil de utilizar e que possui nel. Um deles chama-se Meus Arquivos, e é um atalho para abrir o Konque-
inúmeros recursos gráficos, funcionalidades e facilidades para o usuário, ror como gerenciador de arquivos. O segundo chama-se Mostrar Área de
além de uma vasta gama de aplicativos escritos para ele. Trabalho e é um atalho para a visualização da sua área de trabalho, e o
último é um atalho para o navegador Internet. Para inserir mais ícones de
Com o tempo o KDE foi crescendo e incorporando mais e mais facili- atalhos, basta clicar com o botão direito sobre o painel e escolher a opção
dades e funcionalidades para o usuário final. Devido a isto, é recomendado Adicionar -> Botão do Aplicativo, escolhendo em seguida o aplicativo a ser
Criar Novo
É talvez a opção mais interessante do menu. Aqui você pode criar no-
vos arquivos e dispositivos.
Quando você criou o diretório Teste deve ter notado que pode criar ar-
quivos nesse menu também. Os arquivos que são criados dessa maneira
não têm conteúdo algum, apenas possuem um nome.
Clicando com o botão direito do mouse por sobre o novo diretório (Tes-
te), crie um arquivo texto (Criar Novo -> Arquivo -> Arquivo de Texto...) de
maneira semelhante à utilizada para criar uma nova pasta. Clique em OK.
Ao clicar com o botão direito sobre o ícone do arquivo texto, observe que
surge a opção Abrir Com... para editar o arquivo recém-criado. Experimente
editar o arquivo com o Bloco de Notas, alterando-o e salvando. Volte ao
Konqueror e verifique o arquivo que você criou, agora com o texto editado.
Figura 2.9. Janela do Konqueror
Tente utilizar o recurso de arrastar e soltar do Konqueror para movi-
Áreas da Janela do Konqueror
mentar o arquivo que foi criado. Primeiro, crie um diretório com o nome de
• Barra de Título: É onde aparece a localização atual seguido do
Informática 54 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para Mateus Dantas Morais - mateusdantasmorais@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
segundo dentro de Teste. Você pode modificar o nome dos diretórios, o
importante é que perceba que essa nova pasta indica o segundo nível
dentro da sua árvore de pastas. Note que, assim que é terminada a execu-
ção do comando, aparece o ícone escrito segundo. Agora, clique com o
botão esquerdo do mouse sobre o arquivo texto e arraste-o até o ícone da
pasta segundo. Surgirá um menu, permitindo que você copie/mova/crie um
link para o arquivo selecionado.
O que é GNOME
Usuários mais experientes de sistemas operacionais baseados em
Unix, têm prática na utilização de comandos digitados (o chamado "modo
texto") para executar tarefas no computador, mesmo porque, em alguns
casos, somente isso é necessário. No entanto, se você quer ver imagens,
vídeos, utilizar o mouse e aplicações gráficas, é necessário o uso de um
ambiente gráfico.
Nautilus
O Nautilus é um intuitivo gerenciador de arquivos. Usuários do Win-
Para essa finalidade, utilizá-se ferramentas que tornam possíveis a
dows o entenderão como o Windows Explorer do GNOME. Ele permite não
existência de um modo gráfico. Os mais conhecidos são os sistemas gráfi-
só a navegação entre diretórios, como a visualização de arquivos em
cos Xfree86 e X.Org, este último mais atual. Grossamente falando, esses
miniaturas e a possibilidade de copiar ou mover pastas e arquivos. Além
softwares permitem que um ambiente gráfico funcione no sistema operaci-
disso, o Nautilus oferece algumas funcionalidades interessantes, como a
onal.
criação de CDs, a alteração de permissões de arquivos com o uso do
mouse, opção de busca de arquivos, enfim.
Os sistemas gráficos não trabalham sozinhos. É necessário comple-
mentá-los com gerenciadores de janelas (ou window managers), que são
O Nautilus também associa determinados tipos de arquivos a progra-
ferramentas que permitem controlar o tamanho de janelas, botões, cores,
mas, de forma que basta clicar em um arquivo de música no formato Ogg
ícones, efeitos visuais, entre outros.
Vorbis, por exemplo, para ele acionar um software que o execute. Além
disso, a ferramenta também é capaz de acessar diretórios através de FTP,
É neste ponto que o GNOME entra. Além de trabalhar com todos os
Samba, entre outros.
recursos gráficos, o GNOME também oferece um ambiente de desktop
completo, isto é, disponibiliza aplicativos para diversas finalidades (como
jogos, editores de texto, planilhas, gerenciadores de arquivos, manipulado-
res de imagens, ferramentas para redes, etc), controla recursos do compu-
tador, enfim.
Características do GNOME
O GNOME é um projeto em constante desenvolvimento, o que significa
que, com o passar do tempo, algumas de suas características mudam. Multimídia
Naturalmente, as versões usada pelo InfoWester para este artigo - a 2.12 e Para aplicações de áudio e vídeo, o GNOME oferece ferramentas mui-
a 2.14 - têm muitas diferenças em relação às primeiras. De qualquer forma, to boas. O destaque fica por conta do Totem, um player compatível com
veremos a partir do próximo tópico os recursos mais interessantes do vários formatos multimídia, além de ser capaz de executar DVDs.
GNOME.
O Totem é baseado no framework GStreamer, que permite executar
Interface áudio e vídeo de maneira otimizada, melhorando a utilização dos recursos
A interface do GNOME é totalmente personalizável. Tanto, que muitos de hardware do computador e provendo imagens e sons de ótima qualida-
usuários o alteram de tal forma que é impossível encontrar uma área de de, inclusive pela internet (streaming).
trabalho igual.
Verificador de Compatibilidade
O Verificador de Compatibilidade lista elementos em um documento
que não têm suporte ou que funcionarão de maneira diferente no Word
2007 ou no formato do Word 97-2003. Alguns desses recursos serão per-
manentemente alterados e não serão mais convertidos em elementos do
Word 2010, mesmo se você converter posteriormente o documento no
formato Word 2010.
Objetos inseridos do Word 2010
Os objetos inseridos do Open XML podem ser convertidos para permitir
que usuários de versões anteriores do Word os alterem.
1. Clique com o botão direito do mouse no objeto inserido.
O layout, inclusive dos menus, não sofreu alterações significativas
2. Aponte para Objeto do Documento e clique em Converter.
3. Na caixa de diálogo Converter, clique em Converter em. No Word 2010, funções como salvar, imprimir e abrir documentos vol-
taram a ser realizadas por meio do item de menu Arquivo, tendo sido elimi-
4. Na lista Tipo de objeto, selecione Documento do Microsoft nado o botão com o símbolo do Office, existente na versão 2007, que
Word 97-2003. fornecia acesso a estas opções. Com isso, o aplicativo volta a ter suas
Equações funções principais no esquema mais utilizado por aplicativos.
Se você salvar um documento no formato do Word 97-2003, as equa- Além das WordArts
ções serão convertidas em imagens não editáveis. No entanto, se você Até a versão 2007 do Office tínhamos à disposição somente as famo-
converter posteriormente o documento em um formato de arquivo do Word sas WordArts para criar textos com efeitos e formas especiais. Já na versão
INICIALIZAÇÃO E CONFIGURAÇÕES • Para colar somente texto, sem a formatação, cole o texto, clique
• Para alterar o nome e as iniciais do autor exibidas nos comentários em Opções de Colagem e selecioneManter Somente Texto.
e nas alterações controladas de documentos novos e existentes, atualize o • Para preservar a formatação ao mover ou copiar um parágrafo, in-
nome na caixa Nome do usuário (Opções do Word, categoria Popular) clua a marca de parágrafo ( ).
ou a propriedade de documento Autor. Para obter mais informações,
consulte Alterar o nome do autor dos documentos. • Para centralizar, alinhar à esquerda ou alinhar à direita um pará-
grafo selecionado, pressione CTRL+E, CTRL+Q ou CTRL+G.
• Para atribuir atalhos de teclado aos estilos mais utilizados, clique
em Personalizar na categoriaPersonalizar da caixa de diálogo Opções do • Para criar uma linha, pressione a tecla de hífen três ou mais vezes
Word. Para obter mais informações, consulte Recursos de acessibilidade e, em seguida, pressione ENTER. Para criar uma linha mais espessa,
do Word. mantenha pressionada a tecla SHIFT e pressione a tecla de hífen três ou
mais vezes. Por fim, pressione ENTER.
Impedir que os usuários alterem o conjunto padrão de Estilos Rá-
pidos • Para aumentar ou diminuir o tamanho do texto, selecione o texto e
1. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no Iniciador de pressione CTRL+SHIFT+] ou CTRL+SHIFT+[.
Caixa de Diálogo Estilos. Formatar texto usando a Minibarra de Ferramentas
A Minibarra de Ferramentas aparece automaticamente quando você
seleciona o texto e quando você clicar com o botão direito do mouse no
texto.
Cabeçalhos
Adicionar ou remover cabeçalhos, rodapés e números de página
Adicione números de página, cabeçalhos e rodapés usando a galeria,
ou crie um número de página, um cabeçalho ou um rodapé personalizado.
4. Na lista Nomes de campos, clique em Página e em OK.
Para obter melhores resultados, decida primeiro se deseja somente um
número de página ou se deseja as informações e um número de página no 5. Para alterar o formato de numeração, clique em Número da Pági-
cabeçalho ou no rodapé. Se desejar um número de página e nenhuma na no grupo Cabeçalho e Rodapé e clique em Formatar Números de
outra informação, adicione um número de página. Se desejar um número Página.
de página e outras informações ou somente as outras informa- 6. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça-
ções, adicione um cabeçalho ou um rodapé. lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé).
Adicionar um número de página sem outras informações
Se quiser um número de página em cada página e não quiser incluir
outras informações, como o título do documento ou o local do arquivo, você
poderá rapidamente adicionar um número de página da galeria ou criar um
número de página personalizada ou um número de página personalizado
que inclua o número total de páginas (página X de Y páginas).
Adicionar um número de página da galeria
1. Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique
em Número de Página.
INÍCIO DA PÁGINA
Adicionar um cabeçalho ou um rodapé que inclua um número de pági-
na
Se quiser adicionar um elemento gráfico ou texto na parte superior ou
inferior do documento, você terá que adicionar um cabeçalho ou um roda-
pé. Você pode adicionar rapidamente um cabeçalho ou um rodapé das
galerias, ou pode adicionar um cabeçalho ou um rodapé personalizado.
Você pode seguir estas mesmas etapas para adicionar um cabeçalho
INÍCIO DA PÁGINA
ou um rodapé sem números de página.
Iniciar a numeração com 1 em uma página diferente
Adicionar um cabeçalho ou um rodapé da galeria
Você pode iniciar a numeração na segunda página do documento ou
1. Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique
em uma página diferente.
em Cabeçalho ou Rodapé.
Iniciar numeração na segunda página
1. Clique duas vezes no número da página.
Será aberta a guia Design em Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé.
2. Na guia Design, no grupo Opções, marque a caixa de sele-
ção Primeira Página Diferente.
Utilizar as opções de espaçamento entre parágrafos para alterar o es- 1. No separador Base, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.
paçamento
Depois de aplicar um conjunto de estilos, pode personalizar o espaça-
mento utilizando as novas opções de espaçamento entre parágrafos.
Quando clica numa destas opções, substitui as definições de linha e espa-
çamento do conjunto de estilos. 2. Aponte para Conjunto de Estilos e clique em Word 2003.
1. No separador Base, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos. 3. No grupo Estilos, clique em Alterar Estilos e clique
em Predefinir.
Nota Se tentar utilizar outro conjunto de estilos no documento e pre-
tender voltar à predefinição personalizada, clique em Alterar Estilos no
grupo Estilos, aponte para Conjuntos de Estilos e, em seguida, clique
2. Aponte para Espaçamento entre Parágrafos e, em seguida, cli- em Repor Estilos Rápidos do Modelo.
que na opção pretendida.
Trocando a fonte padrão do Microsoft Word 2010 Porém no item Mais Colunas você poderá personalizar as colunas
com opções pré-definidas para Duas, Três, Esquerda eDireita além de
Passo 1. Localize a caixa de Estilos e clique com o botão direito do
poder colocar linhas entre as colunas, configurar Largura e Espaçamento,
mouse sobre “Normal”;
etc.
Passo 2. Clique em “Modificar...”;
Passo 3. Em “Formatação”, altere a fonte padrão, o tamanho e outras
opções de sua preferência;
Passo 4. Na parte inferior da janela, marque a opção “Novos documen-
tos baseados neste documento”;
Por exemplo:
Você deverá escolher o Word para criar uma tabela se esta contiver
formatação de gráficos complexos: listas com marcadores, abas personali-
zadas, listas numeradas, recuos de primeira linha, formatação diferente
dependendo das células, ou dividindo células na diagonal. O Word também
oferece um layout web.
No entanto, você deverá escolher o Excel, caso queira incluir em sua
tabela, cálculos complexos, análises estatísticas e diagramas. O Excel
Na opção Imagem, existe a possibilidade de importar imagens no- também oferece recursos de classificação e pesquisa avançadas.
vas! Apenas clique no botão "Importar", sinalizado na imagem anteri- Criar uma tabela com o Word
or.
Se você inserir uma tabela no Word, inicialmente ela será "padrão", ou
Se escolher a opção Fonte: seja, com o mesmo número de células, por linha e por coluna. Para trans-
formá-la em tabela assimétrica, você deverá mesclar ou dividir algumas
células. Mesmo se a sua tabela for bastante incomum, talvez seja a manei-
ra mais fácil de proceder, se você estiver começando.
Você também pode desenhar todas as linhas da tabela "com o mouse".
Neste caso, seria prudente preparar o modelo no papel, an-
tes. http://pt.kioskea.net/
Desenhar uma tabela "manualmente"
Desenhar uma tabela "manualmente"
Existe outra maneira de desenhar uma tabela, feita para obter tabelas
mais complexas, com células de alturas diferentes ou com número variável
de colunas, por linha, por exemplo.
1. Na Faixa de Opções Inserir, clique em Tabela e em Desenhar tabe-
la.
2. O ponteiro se transformará em um lápis. Clique e arraste o ponteiro
do mouse, na diagonal, para desenhar o contorno da tabela. As Faixas de
Opções Design e Layout das Ferramentas de tabela aparecerão. As ferra-
mentas para o desenho da tabela ficam à direita da faixa de opções De-
sign:
Clicar na guia Imprimir para imprimir um documento, muda as con- Escolher Imprimir Apenas Páginas Ímpares para imprimir páginas
figurações de impressão, e exibe automaticamente o seu documento. ímpares do documento.
Supondo que o rótulo Figura foi criado, você poderá editar o rótulo no
campo Legenda para inserir um nome referente a imagem, veja:
http://presstosee.wordpress.com/
Legendas
COMO CRIAR LEGENDAS NO WORD 2010
Criar legendas no Word 2010 é o primeiro passo para criar os índices
de ilustração do Word. Os índices de ilustração servem para exibir uma lista
de figuras ou tabelas existentes em trabalhos acadêmicos e escolares. Se
você tiver várias imagens no documento do Word poderá exibi-las através
de uma lista de índice separada para uma unica página do seu documento
de Word 2010. Este tutorial será dividido em 2 partes, nessa primeira parte
Os primeiros dois índices são tabelas automáticas que vão buscar au-
O Resultado será: tomaticamente os títulos principais do seu documento. A terceira opção é
um índice manual, ou seja, tem que pôr os títulos um por um.
Neste documento de exemplo, temos apenas dois níveis.
Para inserir mais linhas de índice deve ir à secção Índices, na secção
Referências e clicar em Adicionar texto.
Aí escolha o nível que pretende, Titulo, ou Subtítulo e por aí adiante.
- Rodapé: Permite personalizar o rodapé de todas as páginas do do- Por exemplo, você pode colocar o nome do arquivo e o caminho do do-
cumento uma única vez cumento no cabeçalho ou no rodapé inserindo o campo FILENAME.
- Número de Página: Insere o número de páginas no documento A sintaxe do código de campo FILENAME com o caminho incluído tem
a seguinte aparência:
Texto
{ FILENAME \p }
- Caixa de Texto: Insere uma caixa de texto pré-formatada
Inserir um campo
- Partes rápidas: Insere trechos de conteúdo reutilizável como autotex-
to, propriedades do documento, etc 1. Clique onde deseja inserir um campo.
- WordArt: Ferramenta para inserir texto decorativo no documento 2. Na guia Inserir, no grupo Texto, clique em Partes Rápidas e
em Campo.
- Letra Capitular: Ferramenta para destacar uma letra do texto
- Linha de Assinatura: Linha identificável para assinaturas para par-
ceiros certificado da Microsoft
- Data e Hora: Permite inserir data ou hora atual no documento
- Objeto: Ferramenta para inserir outros arquivos do seu computador
como objeto 3. Na lista Categorias, selecione uma categoria.
Símbolos 4. Na lista Nomes de campos, selecione um nome de campo.
- Equação: Permite que você desenvolva equações e insira no docu- 5. Selecione as propriedades ou as opções desejadas.
mento OBSERVAÇÕES
- Símbolo: Ferramenta para inserir símbolos que não consta no seu te-
clado • Se você quiser ver os códigos de um campo específico, na caixa
de diálogo Campo, clique em Códigos de campo.
Você poderá inserir essas funcionalidades ou as principais ao seu gos-
to na barra de acesso rápido do Word 2010 para que facilite suas tarefas e • Para aninhar um campo em outro, primeiro insira o campo externo,
acelere o desenvolvimento do seu documen- ou contêiner, usando a caixa de diálogoCampo. No documento, coloque o
to. http://www.computerdicas.com.br/ ponto de inserção dentro do código de campo em que deseja inserir o
2. Clique em Exibição > Modo de Leitura ou clique no ícone destacado Criar um modelo
acima na barra de status do Word 2013. Um modelo é simplesmente um ponto de partida. Você cria um modelo
3. Para mover-se de uma página para outra em um documento, siga do Word (ou qualquer outro modelo do Office) uma vez para usar várias
este procedimento: vezes. Para criar um modelo, você pode começar com um documento que
já criou, baixou, ou um documento novo que decide personalizar de diver-
- Clique nas setas nas laterais esquerda e direita das páginas. sas formas.
- Pressione as teclas page down e page up ou a barra de espaços e o 1. Para salvar um documento como um modelo, clique
backspace no teclado. Você também pode usar as teclas de seta ou rolar a em Arquivo > Salvar como.
roda de seu mouse.
2. Clique duas vezes em Computador.
- Se você estiver usando um dispositivo sensível ao toque, toque nos
lados esquerdo ou direito com seu dedo.
Nota: Clique em Exibição > Editar Documento para editar novamente o
documento.
Controlar alterações – Quando você estiver trabalhando em um do-
cumento com outras pessoas ou quando você mesmo estiver editando um
documento, ative a opção Controlar Alterações para ver cada mudança.
O Word marca todas as adições, exclusões, movimentações e mudan-
ças de formatação.
1. Abra o documento a ser revisado.
2. Clique em Revisão e no botão Controlar Alterações. Em seguida se-
lecione Controlar Alterações.
A única coisa que você precisa fazer é alterar o idioma para o correto,
no menu inferior (selecionado acima);
Selecione o texto;
EXCEL 2010
O Excel ganhou, ao longo dos anos, recursos cada vez mais avança-
dos, como a obtenção e filtragem de dados diretamente de bancos de
dados corporativos e o prático recurso de formatação condicional, que se
Filtre dados rapidamente utilizando o recurso de Análise Segmentada do Excel 2010
tornou ainda melhor na versão 2007. Na versão 2010, lançada com o
Microsoft Office 2010 , a ferramenta adquire funções ainda mais O recurso de análise segmentada surgiu principalmente para suprir as
avançadas mantendo o visual de seu antecessor. necessidades referentes à inteligência de negócios, fornecendo e filtrando
informações com base no em dados atuais. Para utilizar este recurso é
necessário configurar uma conexão com o banco de dados do negócio,
tarefa normalmente realizada pelo administrador de tecnologia.
Conclusões
A versão 2010 do Excel se manteve praticamente idêntica à 2007, com
exceção da adição dos minigráficos e de melhorias na filtragem e exibição
de dados dinâmicos, utilizando a análise segmentada. O ponto positivo com
relação à interface é que os botões dos menus que possuem várias opções
exibem uma quantidade maior de visualizações.
Infelizmente ambos os recursos citados não serão corretamente exibi-
dos caso a planilha criada seja aberta em versões anteriores do Excel, um
importante fator quando pensamos em um ambiente corporativo com dife-
rentes versões sendo usadas, uma vez que nem todos poderão ver os
O visual do Excel 2007 foi preservado na versão 2010 avanços, mesmo na versão 2007.
Informática 84 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Fonte: http://www.superdownloads.com.br/ Um grupo de gráficos sparkline
Uma boa novidade no Excel 2010 são os gráficos Sparklines. Uma das vantagens em utilizar gráficos sparkline é que, ao contrário
Ao contrário de gráficos numa folha de cálculo do Excel, os gráficos dos outros gráficos, os gráficos sparkline são impressos quando imprime
sparkline não são objectos, um gráfico sparkline é, na realidade, um pe- uma folha de cálculo que os contém.
queno gráfico no fundo de uma célula. A seguinte imagem mostra um Criando Gráficos SparkLines
gráfico sparkline de colunas na célula F2 e um gráfico sparkline de linhas
em F3. Ambos os gráficos sparkline obtêm os respectivos dados das célu- Exemplo: Levando-se em consideração os dados abaixo, da variação
las A2 a E2 e apresentam um gráfico no interior de uma célula que mostra de vendas do Produtos A, B e C; utilizaremos os gráficos sparklines pra
o desempenho de um título. Os gráficos mostram os valores por trimestre, mostrar a variação de vendas.
realçam o valor alto (3/31/08) e o valor baixo (12/31/08), mostram todos os Após digitar os dados, clique no Menu Inserir e escolha a opção de Mi-
pontos de dados e mostram a tendência de descida do ano. nigráficos:
A alteração mais visível ao nível do ambiente de trabalho é o “abando- • Valor futuro: representa o valor final de um investimento ou em-
no” daquele que foi apresentado como uma das grandes novidades do préstimo depois de terem sido efectuados pagamentos. No caso de um
Excel 2007, o Botão Office, que acabou por ser convertido num novo sepa- depósito a prazo o valor futuro será igual, no final do prazo, ao capital inicial
rador do Friso, o separador Ficheiro. O separador Ficheiro agrupa funda- mais os juros entretanto capitalizados. No caso de um empréstimo, o valor
mentalmente os principais comandos de manipulação de ficheiros, acessí- futuro corresponde ao valor em dívida ao fim de um determinado período,
veis através da designada Vista Backstage. no limite este valor será 0 (zero).
À parte da criação do separador Ficheiro e da melhoria gráfica e rear- • Prazo: representa o tempo total que durará determinado investi-
ranjo de alguns separadores, grupos e comandos do Friso, não existem mento ou empréstimo.
outras alterações significativas ao nível do ambiente de trabalho do Excel • Períodos: representam a unidade de tempo na qual o prazo de um
2010. investimento ou empréstimo poderá ser dividido. Por exemplo, no caso dos
Assim, no ambiente de trabalho do Excel 2010 destacam-se essenci- empréstimos é comum a periodicidade dos pagamentos ser mensal. Nos
almente dois componentes: depósitos a prazo poderemos ter, por exemplo, uma periodicidade mensal,
trimestral, semestral ou anual. Os períodos poderão ser definidos em
Friso: que agrupa, através de separadores, os comandos necessários termos de dias, semanas, meses, trimestres, semestres, anos ou outro
para aceder às diversas funcionalidades. período de tempo especificado pelo utilizador.
Barra de Acesso Rápido: que permite o acesso simples e rápido (no • Pagamento: representa o montante pago em cada um dos perío-
topo da janela do Excel) aos comandos utilizados com maior frequência. dos estabelecidos para um investimento ou empréstimo.
Para além destes componentes, o Excel 2010 mantém no seu ambien- • Taxa: representa a taxa de juros de um empréstimo ou investimen-
te de trabalho alguns dos componentes mais tradicionais como a Barra de to.
Fórmulas (onde poderão ser introduzidas e editadas as células), o Sepa-
rador de Folhas (onde poderão ser realizadas as operações com as folhas Para além destes conceitos, aquando da utilização das funções finan-
de um livro), a Barra de Estado e as áreas de Zoom e de Esquema de ceiras é necessário considerar e respeitar duas regras básicas:
Página. • Manter a consistência das unidades de tempo utilizadas, princi-
palmente na especificação das taxas e do número de períodos.
• Utilizar valores negativos para pagamentos e depósitos e valores
positivos para receitas e levantamentos.
Em relação à primeira regra, considere, por exemplo, que pretende cal-
cular o valor mensal a receber por um investimento a N anos a uma deter-
minada taxa de juro anual. Independentemente da função financeira a
aplicar neste caso, para que o Excel calcule correctamente o valor mensal
é imprescindível que a taxa anual seja convertida para uma taxa mensal,
dividindo a taxa anual por 12 meses, e o número de períodos sejam defini-
dos em meses, multiplicando os N anos por 12 meses. Se esta regra não
for cumprida, as funções financeiras acabarão por devolver valores incorre-
tos.
No que diz respeito à utilização de valores negativos e valores positi-
vos, tal como para a regra anterior, as funções financeiras poderão devol-
ver valores incorrectos que, por sua vez, poderão conduzir a interpretações
erradas. Em qualquer função financeira, sempre que se pretende referir o
valor de um depósito ou pagamento, o valor introduzido deverá ser negati-
vo, indicando de certa forma uma saída de dinheiro. Por outro lado, para
FRISO referir os valores de levantamentos ou receitas deverá ser introduzido um
valor positivo, indicando dessa forma que se trata de uma entrada de
O Friso é o principal meio no Excel 2010 para aceder às diversas fun-
dinheiro. Da mesma forma, se uma função financeira devolver um valor
cionalidades, que poderão ser aplicadas sobre um documento do Excel
positivo, significa que é um valor a receber e, se devolver um valor negati-
(designado por Livro), sendo constituído pelos seguintes componentes:
vo, significa que se trata de um valor a pagar.
Published Tue, Oct 12 2010 11:09 by paleo CTRL+0 Oculta as colunas seleccionadas.
Filed under: Office System CTRL+A Abre a caixa de diálogo Abrir para abrir ou locali-
zar um ficheiro.
O Excel é uma ferramenta incrivelmente poderosa para tornar significa- 2. Digite uma combinação de números e operadores de cálculos, co-
tiva uma vasta quantidade de dados. Mas ele também funciona muito bem mo o sinal de mais (+) para adição, o sinal de menos (-) para subtração, o
para cálculos simples e para rastrear de quase todos os tipos de informa- asterisco (*) para multiplicação ou a barra (/) para divisão.
ções. A chave para desbloquear todo esse potencial é a grade de células. Por exemplo, digite =2+4, =4-2, =2*4 ou =4/2.
As células podem conter números, texto ou fórmulas. Você insere dados
nas células e as agrupa em linhas e colunas. Isso permite que você adicio- 3. Pressione Enter. Essa ação executará o cálculo .
ne seus dados, classifique-os e filtre-os, insira-os em tabelas e crie gráficos Você também pode pressionar Ctrl+Enter (se você deseja que o cursor
incríveis. Vejamos as etapas básicas para você começar. permaneça na célula ativa).
DICA Para um curso de treinamento para ajudá-lo a criar sua primei- Saiba mais sobre como criar uma fórmula simples.
ra pasta de trabalho, veja Crie sua primeira pasta de trabalho em Excel Aplicar um formato de número
2013. Para saber mais sobre novos recursos, veja Novidades do Excel
2013. Para distinguir entre os diferentes tipos de números, adicione um for-
mato, como moeda, porcentagens ou datas.
Criar uma nova pasta de trabalho
1. Selecione as células que contêm números que você deseja forma-
Os documentos do Excel são chamados de pastas de trabalho. Cada tar.
pasta de trabalho contém folhas que, normalmente, são chamadas de
3. Clique em Tabelas, mova seu cursor até o botão Tabela assim vo-
cê pode ver a aparência dos dados. Se gostar da aparência, clique no
botão.
4. Agora você pode brincar com os dados: filtre-os para ver apenas
os dados desejados ou os classifique, digamos, do maior para o menor.
Clique na seta no cabeçalho da tabela de uma coluna.
5. Para filtrar os dados, desmarque a caixa Selecionar Tudo para
apagar todas as marcas de seleção e depois marque as caixas dos dados
que você deseja mostrar na tabela.
Caso você não veja o formato de número que está procurando, clique
em Mais Formatos de Número.
Saiba mais maneiras de formatar números.
Inserir dados em uma tabela
Um modo simples de acessar grande parte dos recursos do Excel é co-
locar os dados em uma tabela. Isso permite que você filtre ou classifique
rapidamente os dados para iniciadores.
1. Selecione os dados clicando na primeira célula e arrastar a última
célula em seus dados.
Para usar o teclado, mantenha a tecla Shift pressionada ao mesmo
tempo em que pressiona as teclas de direção para selecionar os dados.
Tabelas coloridas
Planilhas totalmente “preto no branco” não são muito atrativas visual-
mente, nem muito fáceis de serem visualizadas. Melhore isso selecionando
as células que contêm dados e clicando no botão “Formatar como Tabela”.
Veja que existem diversas opções de cores. Clicando em um estilo, o Excel
destacará a área selecionada e pedirá uma confirmação de que são real-
mente aqueles os dados a serem formatados. Clique em OK e a aparência
dos dados selecionados será colorizada conforme sua opção.
Cálculos automáticos
Ter que digitar fórmulas todas as vezes que você precisar fazer cálcu-
los simples é uma grande perda de tempo. Portanto, utilize o botão “Auto-
Soma” para que o Excel preencha a fórmula sozinho. A operação padrão é
a da soma dos números selecionados, mas se você clicar na seta para
baixo que fica do lado direito do botão, serão exibidas mais opções de
cálculos automáticos.
Quando você tiver que fazer uma lista com números sequenciais, não Mas se palavras como células, fórmulas e funções fazem você sentir
há motivo para digitar todos os números, um a um. Simplesmente digite o urticária, isso significa que você não teve uma boa experiência com o
primeiro número da sequência, seguro a tecla CTRL, depois clique e arras- programa no passado.
te a “quina” da célula para baixo (ou para a direita). Pois saiba que, se bem utilizado, o software permitirá que você econo-
mize muito tempo e trabalho. Com alguns comandos simples, você conse-
gue resultados excelentes em um curto espaço de tempo.
Que tal dar uma nova chance a ele? Confira algumas fórmulas e ata-
lhos que vão tornar sua experiência de uso do Excel mais simples e eficaz:
Fórmulas básicas
As primeiras fórmulas aprendidas na escola são as de adição, subtra-
ção, multiplicação e divisão. No Excel não é diferente.
Cálculo Fórmula
Adição =SOMA
(célulaX;célula Y)
Explicação Exemplo
Para aplicar a fórmula de soma =SOMA(A1;A2).
você precisa, apenas, selecio- Dica: Sempre separe a indicação das
nar as células que estarão células com ponto e vírgula (;). Dessa
envolvidas na adição, incluindo forma, mesmo as que estiverem em
a sequência no campo superior localizações distantes serão considera-
do programa junto com o sím- das na adição
bolo de igual (=)
O processo inverso pode ser executado para sequências decrescentes. Cálculo Fórmula
Basta pressionar CTRL, clicar e arrastar o mouse para cima ou para a
Subtração =(célulaX-célulaY)
esquerda.
Segue a mesma lógica da =(A1-A2)
Ordem alfabética adição, mas dessa vez você
Digamos que você esteja fazendo uma lista de convidados para sua usa o sinal correspondente a
festa de aniversário. É lógico que não será possível lembrar o nome dos conta que será feita (-) no lugar
seus amigos em ordem alfabética. Por isso, digite os nomes na ordem em do ponto e vírgula (;), e retira a
que você lembrar, clique no primeiro nome da lista, depois no botão “Classi- palavra “soma” da função
ficar e Filtrar”, escolhendo a opção “Classificar de A a Z”.
Cálculo Fórmula
Multiplicação = (célulaX*célulaY)
Use o asterisco (*) para indicar = (A1*A2)
o símbolo de multiplicação
Divisão =(célulaX/célulaY)
A divisão se dá com a barra de =(A1/A2)
divisão (/) entre as células e
sem palavra antes da função
O Excel torna mais fácil salvar suas pastas de trabalho no seu próprio
local online, como seu OneDrive gratuito do serviço do Office 365 de sua
organização. Também ficou mais fácil compartilhar suas planilhas com
outras pessoas. Independentemente de qual dispositivo elas estiverem
usando ou onde estiverem, todos trabalham com a versão mais recente de
uma planilha — e você pode até mesmo trabalhar com outras pessoas em Agora você pode incluir um texto rico e atualizável a partir dos pontos
tempo real. Para mais informações, consulte Salvar uma pasta de trabalho de dados ou qualquer outro texto em seus rótulos de dados, aprimorá-los
na Web. com formatação e texto livre adicional, e exibi-los em praticamente qualquer
formato. Os rótulos dos dados permanecem no lugar, mesmo quando você
Inserir dados da planilha em uma página da Web muda para um tipo diferente de gráfico. Você também pode conectá-los
Para compartilhar parte de sua planilha na Web, você pode simples- para seus pontos de dados com linhas de preenchimento em todos os
mente inseri-la em sua página da Web. Outras pessoas poderão trabalhar gráficos, não apenas em gráficos de pizza. Para trabalhar com dados ricos
com os dados no Excel Online ou abrir os dados inseridos no Excel. e rótulos, veja Alterar o formato dos rótulos de dados em um gráfico.
Compartilhar uma planilha do Excel em uma reunião online Visualizar animação nos gráficos
Independentemente de onde você estiver e de qual dispositivo estiver Veja um gráfico ganhar vida quando você faz alterações em seus da-
usando — seja um smartphone, tablet ou PC— desde que você tenha o dos de origem. Não é apenas divertido observar, o movimento no gráfico
Lync instalado, poderá se conectar e compartilhar uma pasta de trabalho também torna as mudanças em seus dados muito mais claras.
em uma reunião online. Para saber mais sobre isso, consulte Apresentar Análise poderosa de dados
uma pasta de trabalho online.
Criar uma Tabela Dinâmica que seja adequada aos seus dados
Salvar em um novo formato de arquivo
Agora você pode salvar e abrir arquivos no novo formato de arquivo
Planilha Strict Open XML (*.xlsx). Esse formato de arquivo permite que
você leia e grave datas ISO8601 para solucionar um problema do ano
bissexto 1900. Para saber mais sobre isso, consulte Salvar uma pasta de
trabalho em outro formato de arquivo.
Novos recursos de gráfico
Mudanças na faixa de opções para gráficos
Power Map Um Gráfico Dinâmico não precisa mais ser associado a uma Tabela
Dinâmica. Um Gráfico Dinâmico autônomo ou separado permite que você
experimente novas maneiras de navegar pelos detalhes dos dados usando
os novos recursos Fazer Drill Down e Fazer Drill Up.Também ficou muito
mais fácil copiar ou mover um Gráfico Dinâmico separado. Para saber mais
sobre isso, consulte Criar um Gráfico Dinâmico.
Power View
Se estiver usando o Office 365 Pro Plus, Office 2013 ou Excel 2013,
você poderá tirar proveito do Power Map para Excel. O Power Map é uma
ferramenta de visualização de dados tridimensionais (3D) que permite que
você examine informações de novas maneiras usando dados geográficos e
baseados em tempo. Você pode descobrir percepções que talvez não veja
em gráficos e tabelas bidimensionais (2D) tradicionais. O Power Map é
interno ao Office 365 Pro Plus, mas será necessário baixar uma versão de
visualização para usá-lo com o Office 2013 ou Excel 2013. Consulte Power
Map para Excel para obter detalhes sobre a visualização. Para saber mais
sobre como usar o Power Map para criar um tour visual 3D de seus dados,
consulte Introdução ao Power Map.
Se você estiver usando o Office Professional Plus, poderá aproveitar o
Power View. Basta clicar no botão Power View na faixa de opções para
2. Em Modelos e Temas Disponíveis, efetue um dos seguintes pro- 4. Clique na apresentação e, em seguida, clique em Abrir.
cedimentos: NOTA Por predefinição, o PowerPoint 2010 só mostra apresenta-
• Para reutilizar um modelo utilizado recentemente, clique ções do PowerPoint na caixa de diálogo Abrir. Para ver outros tipos de
em Modelos Recentes, clique no modelo pretendido e, em seguida, clique ficheiro, clique em Todas as Apresentações do PowerPoint e selecione o
em Criar. tipo de ficheiro que pretender ver.
Para obter mais informações sobre como criar uma nova apresentação,
consulte Atribuir um nome e guardar a apresentação.
2. Clique na forma pretendida, clique em qualquer parte do diapositi-
Inserir um novo diapositivo vo e, em seguida, arraste para posicionar a forma.
Para inserir um novo diapositivo na sua apresentação, efetue o seguin- Para criar um quadrado ou círculo perfeito (ou restringir as dimensões
te procedimento: de outras formas), prima continuamente a tecla SHIFT enquanto arrasta.
• No separador Base, no grupo Diapositivos, clique na seta Para obter mais informações sobre como adicionar formas, consul-
sob Novo Diapositivo e, em seguida, clique no esquema de diapositivos te Adicionar, alterar ou eliminar formas.
pretendido.
Ver uma apresentação de diapositivos
Para ver a sua apresentação na vista de Apresentação de Diapositivos
a partir do primeiro diapositivo, efetue o seguinte procedimento:
• No separador Apresentação de Diapositivos, no grupo Iniciar
Apresentação de Diapositivos, clique em A Partir do Início.
Edição e formatação
EDIÇÃO DE TEXTO
SELECIONANDO TEXTO
Muitas vezes é preciso alterar, copiar, mover, apagar palavras ou pará-
Para abrir um documento já existente, clique no menu Arquivo/Abrir e grafos, porém todas essas operações e muitas outras são precedidas pela
em seguida localize e selecione (com duplo clique) o documento desejado, seleção de texto.
ou utilize a tecla de atalho CTRL + O. Ao iniciar o Writer, o modo de edição
é ativado. Isto significa que você pode começar a digitar seu documento Para selecionar uma palavra, dê um clique duplo nela.
imediatamente. Ao digitar o texto, só pressione a Tecla <Enter> quando
desejar iniciar um novo parágrafo, pois o Writer mudará de linha automati- Para selecionar um parágrafo inteiro dê um clique triplo em qualquer
camente a cada linha preenchida. palavra do parágrafo.
É possível escolher e executar comandos rapidamente usando os me- Para selecionar qualquer bloco de texto, mantenha o botão esquer-
nus, a barra de ferramentas ou ainda teclas de atalho. do do mouse pressionado desde o início e mova o ponteiro até o final.
BARRA DE FERRAMENTAS Experimente também utilizar a tecla SHIFT associada com as setas do
O BrOffice.org Writer possui barras de ferramentas práticas para tornar teclado para realizar essas operações de seleção. Mantenha-a pressionada
rápida a escolha de muitos comandos utilizados com freqüência. Usando o enquanto move as setas para a direção desejada.
comando do menu Exibir –> Barras de ferramentas é possível escolher
quais barras estarão ativadas ou desativadas. Observe: MOVENDO E COPIANDO
A maneira mais prática e comum de copiar um texto ou um trecho de
As opções de ferramentas são auto-explicativas e sua utilização é mui- texto é, após selecioná-lo, pressionar a tecla de atalho CTRL e, mantendo-
to específica. As barras mais comuns e utilizadas são a Padrão – apresen- a pressionada, pressionar também a tecla “C”. Para colar esse texto colo-
ta opções para salvar, abrir e imprimir documentos, entre outros; a Forma- que o ponto de inserção no local desejado e pressione CTRL + “V”. Para
tação – cujo conteúdo se refere aos formatos de fonte, de direção, entre movê-lo é utilizada a operação de recortar, que consiste em, após selecio-
outros incluindo Desenho – com a qual é possível inserir figuras e outros nado o texto desejado, pressionar CTRL + “X”.
desenhos.
Obs: A barra de ferramentas Padrão também apresenta todas essas
Cabeçalho e rodapé opções. O simples movimento do mouse sobre os botões dessa barra
CABEÇALHOS exibem sua funcionalidade. Lembre-se: antes de qualquer ação deve-se
Escolha no menu Formatar –> Página a guia Cabeçalho selecionar o texto desejado.
Para ativar este recurso selecione a opção Cabeçalho ativado. Tam- EXCLUIR, DESFAZER E REFAZER
bém é possível formatá-lo ajustando suas margens, altura e, clicando no Para excluir textos ou elementos gráficos selecione e pressione a tecla
botão Mais, suas bordas e plano de fundo. DEL ou Delete.
Para excluir um cabeçalho, basta desativar o recurso. Se um erro foi cometido, é possível desfazer a ação simplesmente
pressionando CTRL + “Z”. Para refazer uma ação desfeita pressione CTRL
RODAPÉS + “Y”. O menu Editar também apresenta estas mesmas opções.
Escolha no menu Formatar –> Página a guia Rodapé.
Para mudar a aparência dos caracteres, é preciso selecionar o texto e
Para ativar este recurso selecione a opção Ativar rodapé. Também é clicar sobre o menu Formatar –> Caractere.
possível formatá-lo ajustando suas margens, altura e, clicando no botão
Mais, suas bordas e plano de fundo.
Colunas
Especifica o número de colunas e o layout de coluna para um estilo de
página, quadro ou seção.
Inserir Colunas
No menu suspenso, vá em Formatar > Colunas...
Nesta caixa é selecionada a fonte, estilo, tamanho, cor e efeitos. Caso
a formatação de uma palavra seja necessária para outra, é possível copiar
a formatação da primeira usando a ferramenta pincel:
BARRA DE FERRAMENTAS
O BrOffice.org Writer possui barras de ferramentas práticas para tornar
rápida a escolha de muitos comandos utilizados com freqüência. Usando o
comando do menu Exibir –> Barras de ferramentas é possível escolher
quais barras estarão ativadas ou desativadas. Observe:
Numeração
Selecione o tipo de numeração que deseja usar na legenda.
Separador
Insira caracteres de texto opcionais para aparecerem entre o número e
o texto da legenda.
Posição
Adiciona a legenda acima ou abaixo do item selecionado. Esta opção
só está disponível para alguns objetos.
Nome do objeto
Digite um nome para o objeto de legenda, de modo que você possa
As opções de ferramentas são auto-explicativas e sua utilização é mui- usar o Navegar para ir rapidamente até a legenda no documento.
to específica. As barras mais comuns e utilizadas são a Padrão – apresen-
ta opções para salvar, abrir e imprimir documentos, entre outros; a Forma- Opções
tação – cujo conteúdo se refere aos formatos de fonte, de direção, entre Adiciona o número do capítulo ao rótulo da legenda.
outros incluindo Desenho – com a qual é possível inserir figuras e outros
desenhos. Para usar este recurso, você deve primeiro atribuir um nível da estru-
tura de tópicos a um estilo de parágrafo e, em seguida, aplicar o estilo aos
Legendas títulos de capítulos do documento.
Em documentos de texto, você pode adicionar legendas com numera-
ção seqüencial a figuras, tabelas, quadros e objetos de desenho.
Quando você adiciona uma legenda a uma figura (ou a um objeto), a fi-
gura (ou objeto) e o texto da legenda são colocados juntos em um novo
quadro. Quando você adiciona uma legenda a uma tabela, o texto da
legenda é inserido como um parágrafo ao lado da tabela. Quando você
adiciona= uma legenda a um quadro, o texto da legenda é adicionado ao
texto que se encontra dentro do quadro, antes ou depois do texto já exis-
tente.
Controle de quebras
Para mover o objeto e a legenda, arraste o quadro que contém esses Permite realizar três opções de quebra, quebra de linha, quebra de co-
itens. Para atualizar a numeração das legendas depois que você mover o luna e quebra de página. Ao inserir uma quebra de página é possível alterar
quadro, pressione F9. o estilo da página e alterar a sua numeração.
Você também pode acessar este comando clicando com o botão direito
do mouse no item ao qual deseja adicionar a legenda.
Quebra de Página
Insere uma quebra de página manual e move o texto encontrado à di-
reita do cursor para o início da próxima página. A quebra de página inserida
será indicada por uma borda não-imprimível no canto superior da nova
página.
Tabelas
TABELAS
Para criar uma tabela posicione o ponto de inserção no local desejado Operações com arquivos
e, na barra de Ferramentas Padrão, clique sobre o botão Inserir Tabela. ABRIR, SALVAR
Para salvar o documento editado, clique no botão salvar na barra de
Inserir Tabela ferramentas Padrão.
Índices
Para criar um índice, deve-se posicionar o cursor no local desejado e
selecionar no menu Inserir –> Índices e Tabelas a opção Índices e Su-
mários.
OBJETOS
Para inserir recursos especiais de outros aplicativos BrOffice, pode-se
usar o Inserir - Objeto - Objeto OLE.
Desenhos e Clipart
Há vários tipos de índices. Neste caso demonstraremos o índice analí- Insere uma figura no arquivo atual.
tico a partir dos estilos pré-definidos no texto anterior (pág. 21). Clique em
Ok. No menu suspenso, vá em INSERIR > FIGURA – Do arquivo Estilo
Selecione
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA
O BrOffice.org Writer exibe linhas onduladas vermelhas abaixo das pa-
lavras erradas e linhas onduladas verdes abaixo de sentenças que apre-
sentem problemas gramaticais.
Para verificar ortografia e gramática em seu documento, clique no me-
nu Ferramentas – Verificação Ortográfica.
Estilo
Selecione um estilo de quadro para a figura.
CARACTERES ESPECIAIS
Visualizar
Exibe uma visualização do arquivo gráfico selecionado.
Campo de visualização
Exibe uma visualização da seleção atual.
MALA DIRETA
Para criar cartas ou e-mails padronizados que serão enviados para
uma grande quantidade de destinatários, deve-se utilizar o recurso de mala
direta. Para criar Cartas-Modelo associadas a um banco de dados, ou seja,
criar um modelo (de carta comercial por exemplo), com o texto raramente
alterado e associar a este documento um banco de dados com nomes de
clientes, devemos seguir estes passos: • O passo seguinte permite alinhar a saudação na página
• Abra um arquivo novo;
• Selecione o menu Ferramentas – Assistente de Mala Direta;
CONFIGURAR PÁGINA
PROTEÇÃO DE DOCUMENTOS
Proteção de Todos os Documentos ao Salvar
Opção disponível somente para o formato ODT. Ou seja, ao tentar abrir
o documento no Word, o mesmo não abrirá. Os documentos salvos com
Permite selecionar um tamanho de papel predefinido ou digitar suas senha não poderão ser abertos sem essa senha. O conteúdo é protegido
medidas de largura e altura; selecionar a opção Retrato ou Paisagem em de modo que não possa ser lido com um editor externo. Isso se aplica ao
Orientação e definir o espaçamento entre as bordas e o texto; além de conteúdo, às figuras e aos objetos presentes no documento.
outras opções como o layout de página.
Ativação da proteção:
Para definir as margens usando a régua, no modo de edição de texto, Escolha Arquivo - Salvar Como e marque a caixa de seleção Salvar
arraste os limites das margens nas réguas horizontais e verticais. O pontei- com senha. Salve o documento.
ro do mouse transforma-se numa seta dupla quando está sobre o limite da
margem. Desativação da proteção:
Abra o documento, inserindo a senha correta. Escolha Arquivo - Salvar
como e desmarque a caixa de seleção Salvar com senha.
TEXTO COLUNADO
Colunas
Através desse recurso pode-se dividir um texto em colunas.
1. Selecione a porção do texto que será dividido em colunas.
2. No menu suspenso vá em Formatar > Colunas. Será aberta a caixa
de diálogo a seguir:
Essa função pode ser ativada com proteção, de forma que só possa
ser desativada quando a senha correta for inserida. Até então, todas as
alterações continuarão sendo gravadas. Não é possível aceitar ou rejeitar
3. No campo Colunas especifique o número de colunas desejada ou as alterações.
selecione um dos exemplos de colunas mostrado ao lado.
4. Caso deseje especificar a largura da coluna desmarque a opção Ativação da proteção:
Largura automática e em Largura especifique a largura de cada Escolha Editar - Alterações - Proteger Registros. Insira e confirme uma
coluna. senha de, no mínimo, 5 caracteres.
5. Após realizadas as configurações da coluna clique no botão OK.
6. O texto será dividido em colunas. Desativação da proteção:
Escolha Editar - Alterações - Proteger Registros. Insira a senha correta.
Atalhos
Cada célula possui o seu próprio endereço, o qual é composto pela le-
tra da coluna e pelo número da linha.
Ex.: A1 – identifica o endereço da célula pertencente à coluna A junta-
mente com a linha 1.
Veja:
Inserir Células
Posição
Abre a caixa de diálogo Inserir células, na qual você pode inserir novas
Especifica a posição na qual a nova planilha deverá ser inserida no do-
células de acordo com as opções especificadas.
cumento.
No menu suspenso vá em Inserir > Células
Antes da planilha atual
Insere uma nova planilha diretamente antes da planilha atual.
Planilha
Especifica se uma nova planilha ou uma planilha existente será inseri-
da no documento.
Seleção
Nova Planilha
Esta área contém as opções disponíveis para a inserção de células em
Cria uma nova planilha. Insira um nome de planilha no campo Nome.
uma planilha. A quantidade de células e as suas posições são definidas
selecionando antecipadamente um intervalo de células da planilha.
Número de planilhas
Especifica o número de planilhas que deverão ser criadas.
Deslocar Células para Baixo
Desloca o conteúdo do intervalo selecionado para baixo ao inserir célu-
Nome
las.
Especifica o nome da nova planilha. O nome pode conter letras e nú-
meros.
Deslocar Células para a Direita
Desloca o conteúdo do intervalo selecionado para a direita ao inserir
Do arquivo
células.
Insere uma planilha de um arquivo existente na planilha ativa
Linha Inteira
Procurar
Insere uma linha inteira. A posição da linha será determinada pela se-
Abre uma caixa de diálogo para a seleção de um arquivo. Escolha Ar-
leção feita na planilha. O número de linhas inseridas depende de quantas
quivo - Abrir para exibir uma caixa de diálogo semelhante.
linhas forem selecionadas. O conteúdo das linhas originais será deslocado
para baixo.
Planilhas disponíveis
Se você tiver selecionado um arquivo utilizando o botão Procurar, se-
Coluna Inteira
rão exibidas na caixa de listagem as planilhas contidas nesta caixa de
Insere uma coluna inteira. O número de colunas a serem inseridas será
diálogo. O caminho do arquivo será exibido embaixo dessa caixa. Na caixa
determinado pelo número de colunas selecionadas. O conteúdo das colu-
de listagem, selecione a planilha que deverá ser inserida.
nas originais será deslocado para a direita.
Tabelas/intervalos disponíveis
Selecione a tabela ou o intervalo de dados que você deseja inserir.
No exemplo a célula A3 contém a fórmula: =A1+A2. Ao copiar essa cé-
Atualizar sempre lula e colar em C4, o valor 85 não foi copiado, mas sim a fórmula atualizada
Insira o número de segundos para espera antes que os dados externos para as novas células: =C2+C3.
sejam recarregados no documento atual.
FÓRMULAS Se a planilha possui um valor que não deve ser atualizado, deve-se uti-
lizar o sinal de cifrão ($) antes da indicação da linha e/ou coluna, por exem-
Fórmulas plo:
Para desenvolver planilhas é essencial compreender como é executa-
da a confecção de fórmulas.
PRINCIPAIS FUNÇÕES
Para facilitar e racionalizar a utilização de fórmulas, foram criadas al-
Em A3 foi digitada a fórmula que resulta a soma de A1 e A2. O sinal de gumas funções específicas:
igual é obrigatório para indicar o início da fórmula. • SOMA: Soma células ou intervalo de células. Ex:
=SOMA(A1:A10).
Para se referenciar intervalo de células usa-se o sinal “:” . Exemplo: • MÉDIA: Calcula a média aritmética entre os números
selecionados. Ex: =MEDIA(A1:10).
• MÍNIMO: Mostra o valor mínimo dos números
selecionados. Ex: =MINMO(A1:10).
• MÁXIMO: Mostra o valor máximo dos números
selecionados. Ex: =MAXIMO(A1:10).
• SE: Mostra se uma condição é verdadeira ou falsa.
NUMERAÇÃO DE PÁGINAS
Como inserir um número de página no formato “Página 1 de N” em ca-
da página da planilha?
FUNÇÕES
Abre o Assistente de Funções, que ajuda a criar fórmulas de modo inte-
rativo. Antes de iniciar o
Matemático
Esta categoria contém as funções matemáticas do Calc.
Matriz
Esta categoria contém as funções de matriz.
Estatístico
Esta categoria contém as funções Estatísticas.
Planilha
Esta seção contém descrições das funções de Planilha com exemplos.
Texto
Essa seção contém descrições das funções de Texto.
Campos predefinidos
Formatação Condicional
Teclas de atalho
Teclas Efeitos
Alt+Seta para baixo Abre a caixa de combinação
Critérios de classificação
Alt+Seta para cima Fecha a caixa de combinação
Especifique as opções de classificação para o intervalo selecionado.
Shift+Enter Insere uma nova linha.
Seta para cima Posiciona o cursor na linha anterior. Classificar por
Seta para baixo Posiciona o cursor na próxima linha. Selecione a coluna que você deseja utilizar como a chave primária de
Inserir Completa a entrada no campo e posiciona o cursor noclassificação.
próximo campo.
Macro Crescente
Permite gravar, organizar e edite macros. Classifica a seleção do menor ao maior valor, ou seja, de A a Z ou de 0
a 9.
Macros são um recurso tipicamente usado para automação de funções
em aplicativos, podendo variar desde a mais simples digitação automatiza- Decrescente
da de textos repetitivos até as mais complexas formatações condicionais de Classifica a seleção do maior ao menor valor, ou seja, de Z a A ou de 9
documentos. a 0.
Crescente
Classifica a seleção do menor ao maior valor, ou seja, de A a Z ou de 0
a 9.
Decrescente
Classifica a seleção do maior ao menor valor, ou seja, de Z a A ou de 9
a 0.
E, em seguida, por
Selecione a coluna que você deseja utilizar como a terceira chave de
classificação.
Crescente
Classifica a seleção do menor ao maior valor, ou seja, de A a Z ou de 0
a 9.
Decrescente
Gravar macro Classifica a seleção do maior ao menor valor, ou seja, de Z a A ou de 9
Grava uma nova macro. a 0.
Área de dados
Exibe o intervalo de células que você deseja classificar.
UTILIZANDO O CALC
Tela Inicial
Componentes básicos da janela do Calc.
Abrir
Abre o objeto OLE selecionado com o programa em que o objeto foi
criado.
Barras de ferramentas
Abre um submenu para mostrar e ocultar barras de ferramentas.
Botões Disponíveis
Exibe uma lista de botões organizados por categoria. Clique no sinal de
mais (+) ou pressione Mais (+) para exibir os botões de uma categoria. Para
adicionar um botão selecionado a uma barra de ferramentas, escolha a
barra de ferramentas na caixa Barras de ferramentas e, em seguida, clique
em Adicionar.
Botões em uso
Lista os botões disponíveis da barra de ferramentas selecionada na
caixa Barras de ferramentas. Para exibir um botão, marque a caixa de
seleção ao lado do nome. Para ocultar um botão, desmarque a caixa de
seleção. Você também pode clicar com o botão direito na barra de ferra-
mentas, escolher a opção Botões visíveis e, em seguida, clicar no nome do
botão para exibi-lo ou ocultá-lo.
Adicionar
Adiciona o botão selecionado na caixa Botões disponíveis à caixa Bo-
tões em uso. Por padrão, o botão é visível.
Remover
Remove da caixa Botões em uso o botão selecionado.
Aplicar
Aplica as alterações efetuadas na barra de ferramentas selecionada.
Se a barra de ferramentas estiver visível, as alterações serão exibidas
imediatamente.
Padrão
Restaura as configurações originais do layout do botão da barra de fer-
ramentas selecionada.
Função:
Exibe o nome da função para a qual você pode selecionar um ícone.
Padrão
Retorna o ícone do botão selecionado ao seu formato padrão.
Controle de quebras
Este comando insere quebras manuais de linhas ou colunas para as-
segurar que os dados sejam impressos de forma correta.
Você pode inserir uma quebra de página horizontal acima ou uma que-
bra de página vertical à esquerda da célula ativa.
No menu suspenso vá em Inserir > Quebra manual Na guia Números, alterar-se-á apresentação dos números, como por
exemplo, a quantidade de casas decimais e a moeda.
Quebra de linha
Insere uma quebra de linha (quebra de página horizontal) acima da cé-
lula selecionada.
Quebra de coluna
Insere uma quebra de coluna (quebra de página vertical) à esquerda da
célula ativa.
MENUS
Arquivo
O menu Arquivo apresenta as mesmas opções apresentadas no curso
de BrOffice.org Writer, ou seja, Novo, Abrir, Salvar, Salvar como e Im-
primir. Lembre-se: as principais opções dos menus podem ser acessadas Na guia Alinhamento, define-se tipos de alinhamento horizontal ou
pela barra de ferramentas, no caso do menu arquivo, estas opções estão vertical para o texto contido dentro da célula e ainda o grau de orientação,
na barra de ferramentas padrão. que causa efeitos interessantes. Experimente.
Editar
As opções básicas: recortar (CTRL + X), copiar (CTRL + C) e co-
lar(CTRL + V), já foram explicadas no curso de BrOffice.org Writer. Obser-
ve que ao aplicar as operações de recortar e copiar em uma ou mais célu-
las, esta(s) ficam selecionadas.
Formatar
Clique no menu Formatar – Células.
Não demorou para que esses dois tipos de aplicação fossem reunidos
em um só pacote, adotando então a denominação de SUITE OFFICE que,
um pouco mais tarde, passou ainda a agregar um Editor de Apresentações
e um Gerenciador de Banco de Dados (GBD), de pequeno porte, para
facilitar ainda mais a vida de todos aqueles que dependiam desse tipo de
aplicação para aumentar a eficiência e a eficácia das atividades exercidas
em uma Empresa.
Tela Inicial
A tela inicial do Impress é composta por vários elementos, como pode
ser visto na figura abaixo:
• Barra de Menus
• Barra de Funções
• Barra de Formatação de Texto
Clicando na opção de Próximo>> o usuário será conduzido durante o • Barra de Status
processo de criação de uma apresentação fornecendo suas escolhas.
Finalmente será apresentada a tela principal do Impress. Criando uma nova Apresentação
Para criar uma nova Apresentação, No menu suspenso, vá em Ar-
A tela principal do aplicativo contém algumas áreas importantes, que quivo – Novo – clique no ícone “Apresentação” ou utilize a tecla de atalho
serão referenciadas ao longo de todo esse Manual, conforme descrito CTRL + N.
abaixo:
Tipo
Você pode determinar o tipo de apresentação neste área.
Apresentação vazia
Cria uma nova apresentação (em branco).
A partir do modelo
Abre uma caixa de listagem contendo várias apresentações modificá-
veis.
Apresentação Vazia
• Selecione apresentação vazia na tela do assistente de
Nela, você poderá inserir um nome, uma pasta e uma unidade ou vo-
lume para o arquivo. Para abrir essa caixa de diálogo, escolha Arquivo -
Salvar como.
SALVAR COMO
Salva o documento atual em outro local ou com um nome de arquivo
ou tipo de arquivo diferente.
SALVAR TUDO
O assistente fornece opções de design para os slides. Se optarmos pa- Salva todos os documentos abertos do BrOffice.org. Este comando só
ra e obter mais recursos prontos clique em Próximo estará disponível se dois ou mais arquivos tiverem sido modificados.
RECARREGAR
Substitui o documento atual pela última versão salva.
FECHAR
Feche o documento atual sem sair do programa.
SALVAR
Salvando a Apresentação
Tipo
Você pode determinar o tipo de apresentação neste área. Organizar
Abre a caixa de diálogo Gerenciamento de modelos, que permite orga-
Apresentação vazia nizar modelos e definir modelos padrão.
Cria uma nova apresentação (em branco).
A partir do modelo
Abre uma caixa de listagem contendo várias apresentações modificá-
veis.
Para exibir os estilos que são usados em um arquivo, clique duas ve-
zes no nome do arquivo e, em seguida, clique duas vezes no ícone Estilos.
Folheto
Selecione a opção Folheto para imprimir o documento no formato de
folheto. Você também pode optar entre imprimir na frente, no verso ou nos
dois lados do folheto.
Frente
Opções
Selecione Frente para imprimir a frente de um folheto.
Especifica as configurações de impressão dentro de um documento de
desenho ou de apresentação.
Verso
Selecione Verso para imprimir o verso de um folheto.
Conteúdo
Especifica quais partes do documento serão impressas.
Bandeja de papel conforme configurações da impressora
Desenho
Determina que seja usada a bandeja de papel definida na configuração
Especifica se o conteúdo gráfico das páginas deverá ser impresso.
da impressora.
Notas
MULTIMÍDIA, DESENHO E CLIPART
Especifica se as notas serão incluídas na impressão.
MEDIA PLAYER
Folhetos
Abre a janela do Media Player, em que você pode visualizar arquivos
Especifica se os folhetos serão incluídos na impressão.
de filme e som e inseri-los no documento atual.
Estrutura de tópicos
No menu suspenso, vá em FERRAMENTAS – Media Player
Especifica se a estrutura de tópicos deverá ser impressa.
Qualidade
O Media Player oferece suporte a diversos formatos de mídia. Você
Consulte também Impressão em Preto e Branco.
também pode inserir arquivos de mídia do Media Player no seu documento.
Padrão
Abrir
Especifica que você deseja imprimir nas cores originais.
Abre um arquivo de filme ou de som para ser visualizado.
Escala de Cinza
Aplicar
Especifica que você deseja imprimir as cores como em uma escala de
Insere o arquivo de filme ou de som como um objeto de mídia no do-
cinza.
cumento atual.
Preto e Branco
Especifica que você deseja imprimir o documento em preto e branco.
Imprimir
Define os elementos adicionais a serem impressos na margem da pá-
gina. Não é possível selecionar alguns elementos se você selecionou
Folheto na área Opções de página.
Nome da página
Especifica se o nome da página de um documento deverá ser impres-
so.
Data
Especifica se a data atual deverá ser impressa.
Hora GALERIA
Especifica se a hora atual deverá ser impressa. Abre a Galeria, onde você poderá selecionar figuras e sons para inserir
em seu documento.
Páginas ocultas
Especifica se as páginas atualmente ocultas na apresentação deverão Você pode exibir o conteúdo da Galeria como ícones ou ícones com tí-
ser impressas. tulos e informações de caminho.
Opções de página Para mais zoom ou menos zoom em um único objeto na Galeria, clique
Hífen, traço
Para inserir traços mais longos, você poderá localizar em Ferramen-
tas - AutoCorreção - Opções a
opção Substituir traços. Sob determinadas condições, essa opção
substitui um ou dois sinais de menos
por um travessão (consulte a Ajuda do BrOffice.org).
Para outras substituições, veja a tabela de substituições em Ferramen-
tas - AutoCorreção- Substituir.
Aqui você poderá, entre outras coisas, substituir automaticamente um
Esta opção apresentará uma outra Caixa de Diálogo para localização atalho por um traço, mesmo em
da imagem dentro da máquina do usuário, em um dispositivo da Rede outra fonte.
Local (Network) onde estiver conectado ou em um dos periféricos que
permitam o armazenamento de arquivos digitais. HYPERLINK
Os hyperlinks são referências cruzadas, realçados no texto em várias
cores e ativados por meio de um
clique no mouse. Com eles, os leitores podem saltar para uma in-
formação específica dentro de um
documento, bem como para informações relacionadas em outros do-
cumentos.
O BrOffice.org permite que você atribua hyperlinks a texto e quadros de
texto e figuras (consulte o
ícone Caixa de Diálogo do Hyperlink na barra de status).
Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyper-
links.
FTP
Nome de login Especifica o nome de login se você estiver trabalhando
com endereços FTP.
Senha Especifica a senha se você estiver trabalhando com endereços
FTP.
Usuário anônimo Permite que você faça o login no endereço FTP como
um usuário anônimo Se você tiver criado um gráfico utilizando dados de um intervalo de cé-
lulas, o BrOffice.org atualizará
automaticamente o gráfico quando você alterar os dados. Será exibida
Configurações Adicionais automaticamente a Barra de ferramenta de formatação do gráfico.
Quadro Insira o nome do quadro em que você deseja abrir o
arquivo vinculado ou selecione um quadro predefinido na lista. Se
você deixar essa caixa em branco, o arquivo vinculado será aberto na
janela do navegador atual.
Formulário Especifica se o hyperlink é inserido como um texto ou co-
mo um botão.
Eventos Abre a caixa de diálogo Atribuir macro, em que você pode E Clicando com o botão direito do mouse sobre o gráfico obterá tam-
atribuir códigos de programa eventos como "mouse sobre objeto" ou "exe- bém as opções de formatação do gráfico
cutar hyperlink".
Texto Especifica a legenda do texto ou botão do hyperlink. REDES DE COMPUTADORES
Nome Digite um nome para o hyperlink.
O termo "Rede de Processamento de Dados" já é um conceito antigo
na informática. O uso distribuído de recursos de processamento de dados
OBJETOS teve seu início há vários anos, quando o pesquisador norte-americano -
Insere um objeto em seu documento. No menu suspenso, vá em IN- hoje considerado o pai da Inteligência Artificial, John McCarty - introduziu o
SERIR – Objetos. conceito de Compartilhamento de Tempo ou Timesharing. Em resumo, é a
maneira de permitir que vários usuários de um equipamento o utilizem sem,
Objeto OLE teoricamente, perceberem a presença dos outros. Com essa ideia, surgiram
Insere um objeto OLE no documento atual. O objeto OLE é inserido vários computadores que operavam em rede ou com processamento distri-
como um vínculo ou como um buído. Um conjunto de terminais que compartilhavam a UCP - Unidade
objeto incorporado. Plug-In Central de Processamento - e a memória do equipamento para processa-
Insere um plug-in no documento atual. Umplug-in consiste em um rem vários conjuntos de informações "ao mesmo tempo".
componente de software que amplia a capacidade de um navegador da Naturalmente esses conceitos evoluíram e as maneiras de utilização de
Web.Som.Insere um arquivo de som no documento atual. recursos de informática se multiplicaram, surgindo os mais diversos tipos de
uso compartilhado desses recursos.
Vídeo Insere um arquivo de vídeo no documento atual.
Miniaplicativo Insere um miniaplicativo escrito na linguagem de pro- O desenvolvimento das redes está intimamente ligado aos recursos de
gramação Java (também conhecido como “miniaplicativo Java”) no docu- comunicação disponíveis, sendo um dos principais limitantes no bom de-
mento atual. sempenho das redes.
Fórmula Insere uma fórmula no documento atual. Para obter mais in- Uma rede pode ser definida de diversas maneiras: quanto a sua finali-
formações, abra a Ajuda do BrOffice.org Math. dade, forma de interligação, meio de transmissão, tipo de equipamento,
disposição lógica etc.
PLANILHA Genericamente, uma rede é o arranjo e interligação de um conjunto de
Insere uma nova planilha do BrOffice.org Calc no slide atual. No menu equipamentos com a finalidade de compartilharem recursos. Este recurso
suspenso, vá em INSERIR – Planilha. pode ser de diversos tipos: desde compartilhamento de periféricos caros
até o uso compartilhado de informações (banco de dados etc.).
Clique duas vezes na planilha para editá-la. Clique uma vez para mo- Rede de micro computadores é uma forma de se interligar equipamen-
vê-la ou redimensioná-la arrastando. Será exibida automaticamente a tos (micros e seus recursos) para que seja possível a troca de informações
Barra de ferramenta de formulas da planilha. entre os micros, ou que periféricos mais caros (como impressoras e discos
rígidos) possam ser compartilhados por mais de um micro.
GRÁFICO
TIPOS DE REDES
Cria um gráfico no documento atual. O conceito de rede de micros, mais que os próprios micros, é muito re-
Para usar um intervalo de células como a fonte de dados do seu gráfi- cente. No entanto, está começando a crescer e já existem no mercado
co, selecione as células e, em nacional vários sistemas para configurar redes de micros. Existem dois
seguida, escolha este comando. No menu suspenso, vá em INSERIR tipos básicos principais, saber:
– Gráfico.
1. Redes estruturadas em torno de um equipamento especial cuja fun-
ção é controlar o funcionamento da rede. Esse tipo de rede tem, uma
arquitetura em estrela, ou seja, um controlador central com ramais e em
Recursos Humanos: Informações sobre benefícios, políticas da com- Áreas fundamentais que podem se beneficiar desta tecnologia in-
panhia, etc. Missões da Companhia Oportunidades de Trabalho, Progra- cluem Recursos Humanos, Treinamento, Vendas e Marketing, Finanças,
mas de Desenvolvimento Pessoal, etc. Comunicação Corporativa, Telemarketing, Pesquisa e Desenvolvimento e
Documentação Técnica;
Utilização da Intranet
Intranets são usadas de diversas formas, e a maneira mais comum
Por dificuldades de tirar informação de um lugar e disponibilizar para é a implantação de um sistema de editoração eletrônica, que oferece um
todos os interessados, as empresas replicam esforços em diversas áreas e, retorno de investimento garantido, pois reduz os custos de material impres-
na falta de unicidade de informações, as decisões tomadas em áreas so, incluindo manuais de normas e procedimentos, documentos com políti-
diferentes, mas inter-relacionadas, são muitas vezes conflitantes. Isso é até cas da empresa, manuais técnicos, etc;
natural que aconteça, uma vez que os executivos que as tomaram sim-
plesmente basearam-se em visões muitos diferentes que têm da mesma Publicar documentos corporativos em uma Intranet possui vanta-
realidade que a empresa em que trabalham. gens significativas de custos além de permitir precisão, eficiência e redução
de tempo na comunicação através da organização;
Motivos para Utilização da Intranet
Excelente plataforma para divulgação de informações internamen-
A Intranet é uma estrutura de comunicações ONIPRESENTE, qualquer te;
um que se comunica de qualquer lugar para qualquer lugar. Pouquíssimas
Aumento da precisão e redução de tempo no acesso à informação; Um exemplo é o caso de vendedores externos que utilizam notebooks
para visitarem seus clientes. Em muitos casos, estes vendedores não
Uma única interface amigável e consistente para aprender e usar; retornam a suas empresas. Conectam-se remotamente a suas empresas a
Informação e Treinamento imediato (Just in Time); partir de linhas telefônicas de suas residências e acessam o banco de
dados de suas corporações. Normalmente, atualizam informações de
As informações disponíveis são visualizadas com clareza; estoques, posição de vendas e troca de mensagens (e-mails).
Redução de tempo na pesquisa a informações; Compartilhamento
e reutilização de ferramentas e informação;
PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO (MICROSOFT INTERNET EX-
Redução no tempo de configuração e atualização dos sistemas;
PLORER, MOZILLA FIREFOX, GOOGLE CHROME
Simplificação e/ou redução das licenças de software e outros;
Internet Explorer
Redução de custos de documentação;
Windows Internet Explorer, também conhecido pelas abreviações IE,
Redução de custos de suporte; MSIE, WinIE ou Internet Explorer é um navegador de internet de licença
Redução de redundância na criação e manutenção de páginas; proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995.
Redução de custos de arquivamento; O Internet Explorer é um componente integrado desde o Microsoft
Windows 98. Está disponível como um produto gratuito separado para as
Compartilhamento de recursos e habilidades; versões mais antigas do sistema operacional. Acompanha o Windows
Redução no quadro de funcionários; desde a versão 95 OSR2. A partir da versão 6 inclusa no XP em 2002, uma
grande atualização do navegador foi oferecida aos usuários do Windows
Redução no número e tempo de duração das reuniões;
XP junto ao Service Pack 2 (embora sempre tenha havido um ciclo mensal
Diminuição ou eliminação de “retrabalhos”. de correções para o navegador). A versão 7 do Internet Explorer, lançada
em Outubro de 2006, chegou aos usuários disponível para o Windows XP
SP2 e Windows Server 2003 (com status de atualização crítica), além de
Google Chrome
O Google Chrome não é líder de seu segmento por acaso. O navega-
dor da Gigante das Buscas tem se destacado pelo desempenho de nave-
gação proporcionado, a segurança aplicada às informações registradas e a
integração cada vez maior com os recursos e serviços da companhia.
Uma das práticas que impulsionou o crescimento do browser foi a ado-
ção de ciclos de desenvolvimentos mais curtos. A cada dois meses, apro-
Firefox Hello (Olá)
ximadamente, uma nova atualização da versão final do navegador é libera-
Outra novidade da versão 34 é o Firefox Hello (“Olá” na versão brasilei- da. Assim, ele consegue apresentar melhorias de forma mais ágil e eficien-
ra). Ele é um cliente de chat em tempo real que utiliza a tecnologia WebTC. te.
Dessa maneira, ele possibilita que você realize bate-papos por vídeo e voz
a partir do browser. Logo, você pode conversar com os amigos sem sair do
Firefox, desde que eles estejam utilizando um browser compatível, o que
inclui o Google Chrome e o Opera.
Infelizmente o Firefox Hello ainda está em fase Beta, portanto ele não
está disponível para todos os usuários. Para descobrir se o seu navegador
é compatível, clique no ícone de menu (as três linhas localizadas no canto
superior direito do browser) e em “Customize” ("Personalizar" em portu-
guês).
Ascenção meteórica
O navegador da multinacional foi revelado ao mundo em setembro de
2008, quando uma primeira versão de teste foi liberada para download.
Três meses depois era lançada a sua edição final e estável para todos os
internautas. O browser trouxe grandes novidades e arrebatou um grande
número de adeptos em pouquíssimo tempo.
O sucesso do Chrome deve ter surpreendido até mesmo a Google,
pois ele assumiu a terceira colocação do mercado, ficando atrás apena
do Internet Explorer e Mozilla Firefox na época, em menos de dois anos de
existência. Esse crescimento em ritmo acelerado se manteve e em novem-
bro de 2011 ganhou o título de navegador mais usado no Brasil — posto
que mantém até hoje.
Atualmente, o browser está disponível em 51 idiomas e é compatível
com Windows, Mac OS X, Android, Ubuntu, Debian, Fedora e OpenSuSE.
Entre os seus destaques, estão o design limpo e minimalista, ótimo desem-
penho de navegação, compatibilidade com grande diversidade de conteú-
Caso a nova função esteja disponível, seu ícone será mostrado no me- dos para web e sincronização de configurações e informações pessoais.
nu à esquerda. Agora, basta arrastá-lo e soltá-lo no menu à direita e clicar Novidades da última versão
em “Concluir Personalização”. A partir desse menu, ainda é possível trocar
o tema utilizado. Além de todos os recursos que você já conhece presentes no Google
Chrome, a versão 39 do navegador trouxe alguns melhoramentos, mas não
há novas funções ou mudanças na interface. Visualmente, ele é exatamen-
te o mesmo, mas, por dentro, algumas novidades foram feitas para deixar o
Iniciando o Microsoft Office Outlook Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de
pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de email cor-
Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Offi- respondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensagens
ce Outlook. não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de Pesquisa
Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a denominada "Emails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tamanho da
acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "Emails Grandes" mostra os maiores
otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de emails da caixa de correio, independentemente da pasta em que eles estão
emails recebidos. armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de Pesquisa:
escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma pesquisa
Experiência de Email Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organi- com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de Pesquisa para
zar, acompanhar e localizar emails com mais eficiência do que antigamen- uso futuro.
te. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez,
mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para Calendários Lado a Lado,.Agora você pode exibir vários calendários
utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você lado a lado na janela Calendário do Outlook.Todos os calendários podem
perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realiza- ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas,
ção de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft
usuário a localizar e a ir para emails em qualquer lugar da lista com mais Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por
rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as mensa- cores para ajudá-lo a distingui-los.
gens em um grupo de uma vez. Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos emails na
Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evi- sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de traba-
tar muitos dos emails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa lho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível criar
a tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da rapidamente regras para arquivar emails com base na mensagem, selecio-
Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte: Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatá-
rios, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma
1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar. mensagem para um grande
2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos. Veja o exemplo:
Posteriormente basta clicar no botão enviar
Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer sal-
var.
Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no cam-
4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa po CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um
abaixo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de
"Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.) outras pessoas desnecessariamente.
5. Clique em Salvar. 3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado.
Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lembre-
Como redigir um e-mail
se de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma
que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a palavra “informa-
ções” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o
conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso.
4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o
emissor e o receptor. Exemplo:
Prezado Cliente
Agradecemos aquisição de nossos produtos.
Grato.
Podemos sintetizar assim:
A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a 1. Sempre colocar o assunto.
uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se
2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem.
da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não
vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios? 3. Coloque apenas uma saudação.
A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor 4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas.
qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comer-
5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos
Mecanismos de Busca na Web As discussões podem ocorrer em diversas formas diferentes: nos fó-
runs de discussão, quando um membro deseja falar sobre um assunto
• Bing: mecanismo de busca da empresa Microsoft. específico, ele entra na página do seu grupo com login e senha, e
insere um novo tópico de discussão. Ao submeter o tópico de discussão,
• DuckDuckGo: mecanismo de busca que tem como princípio o não- qualquer outro membro que queira responder, deverá entrar no tópico
armazenamento de dados do usuário. criado inicialmente e responder ao assunto. Como isto é feito continuamen-
• Google: o mecanismo de busca mais popular na Web. te, para cada tópico cria-se uma lista de mensagens relacionadas vincula-
Sem os recursos de multimídia no computador não poderíamos apreci- O vídeo, entre todas as mídias possíveis de ser rodadas no computa-
ar os cartões virtuais animados, as enciclopédias multimídia, as notícias dor, é, provavelmente, o que mais chama a atenção dos usuários, pois lida
veiculadas a partir de vídeos, os programas de rádio, os jogos e uma infini- ao mesmo tempo com informações sonoras, visuais e às vezes textuais.
dade de atrações que o mundo da informática e Internet nos oferece. Em compensação, é a mídia mais demorada para ser carregada e visuali-
zada. Existem diferentes formatos de vídeos na web. Entre os padrões
Com os recursos de multimídia, uma mesma informação pode ser mais comuns estão o avi, mov e mpeg.
transmitida de várias maneiras, utilizando diferentes recursos, na maioria
das vezes conjugados, proporcionando-nos uma experiência enriquecedo- O avi (Audio Video Interleave) é um formato padrão do Windows, que
ra. intercala, como seu nome sugere, trechos de áudio juntamente com qua-
• Pesquisa Instantânea Empresas como Amazon, Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a
iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information
• Pesquisa Visual cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital".
Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em
• Sugestões de Pesquisa laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores
• Ferramenta para desenvolvedores domésticos.
• Híbrido - Nas nuvens híbridas temos uma composição dos • Localização dos dados - A empresa que usa cloud
modelos de nuvens públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem provavelmente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados,
privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de talvez nem o país onde as informações estão guardadas. O fornecedor
recursos em uma nuvem pública. Essa característica possui a vantagem de deve estar disposto a se comprometer a armazenar e a processar dados
manter os níveis de serviço mesmo que haja flutuações rápidas na em jurisdições específicas, assumindo um compromisso em contrato de
necessidade dos recursos. A conexão entre as nuvens pública e privada obedecer os requerimentos de privacidade que o país de origem da
pode ser usada até mesmo em tarefas periódicas que são mais facilmente empresa pede.
implementadas nas nuvens públicas, por exemplo. O termo computação em • Segregação dos dados - Geralmente uma empresa divide um
ondas é, em geral, utilizado quando se refere às nuvens híbridas. ambiente com dados de diversos clientes. Procure entender o que é feito
Vantagens para a separação de dados, que tipo de criptografia é segura o suficiente
para o funcionamento correto da aplicação.
A maior vantagem da computação em nuvem[1] é a possibilidade de
utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Mas há • Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud deve saber
outras vantagens:5 onde estão os dados da empresa e o que acontece para recuperação de
dados em caso de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica os dados
• na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o e a infra-estrutura em diversas localidades está vulnerável a falha completa.
sistema operacional e hardware que está usando em seu computador Importante ter um plano de recuperação completa e um tempo estimado
pessoal, podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" para tal.
independentemente disso;
• Apoio à investigação - A auditabilidade de atividades ilegais pode
• as atualizações dos softwares são feitas de forma automática, sem se tornar impossível na computação em nuvem uma vez que há uma
necessidade de intervenção do usuário; variação de servidores conforme o tempo onde estão localizados os
• o trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam acessos e os dados dos usuários. Importante obter um compromisso
mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo contratual com a empresa fornecedora do serviço e uma evidência de
"lugar", ou seja, na "nuvem computacional"; sucesso no passado para esse tipo de investigação.
• os softwares e os dados podem ser acessados em qualquer lugar, • Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o seu fornecedor
basta apenas que haja acesso à Internet, não são mais restritos ao de computação em nuvem jamais vai falir ou ser adquirido por uma
ambiente local de computação, nem dependem da sincronização de mídias empresa maior. A empresa precisa garantir que os seus dados estarão
removíveis. disponíveis caso o fornecedor de computação em nuvem deixe de existir ou
seja migrado para uma empresa maior. Importante haver um plano de
• o usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, recuperação de dados e o formato para que possa ser utilizado em uma
pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações aplicação substituta.
gratuitamente e, quando não gratuitas, são pagas somente pelo tempo de
utilização dos recursos. Não é necessário pagar por uma licença integral de
uso de software;
• diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de
redes locais cliente/servidor, bem como da instalação dos softwares nos
computadores corporativos, pois esta fica a cargo do provedor do software
em nuvem, bastando que os computadores clientes tenham acesso à
Internet;
• a infraestrutura necessária para uma solução de computação em
nuvem é bem mais enxuta do que uma solução tradicional de hospedagem
ou alojamento, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e
consequentemente contribuindo para a preservação e o uso racional dos
recursos naturais.
Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora • IBM Smart Business: Sistema da IBM que engloba um conjunto de
massivo) de servidores interligados. Requer uma infraestrutura de serviços e produtos integrados em nuvem voltados para a empresa. O
gerenciamento desse grande fluxo de dados que, incluindo funções para portfólio incorpora sofisticada tecnologia de automação e autosserviço para
aprovisionamento e compartilhamento de recursos computacionais, tarefas tão diversas como desenvolvimento e teste de software,
equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do desempenho. gerenciamento de computadores e dispositivos, e colaboração. Inclui o
Servidor IBM CloudBurst server (US) com armazenamento, virtualização,
Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é cedo para dizer redes integradas e sistemas de gerenciamento de serviço embutidos.
se dará certo ou não. Os arquivos são guardados na web e os programas
colocados na nuvem computacional - e não nos computadores em si - são • Dropbox: Dropbox é um sistema de armazenamento em nuvem
gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a ideia de que 'tudo é de que inicia-se gratuitamente com 2gb e conforme indica amigos o espaço
todos e ninguém é de ninguém' nem sempre é algo bem visto. para armazenamento de arquivos cresce até 18gb. Também tem opções
pagas com maior espaço.
O fator mais crítico é a segurança, considerando que os dados ficam
“online” o tempo todo. • Skydrive: Serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft com
Sistemas atuais 7gb free e com a possibilidade de adquirir mais espaço. Tem serviços
sicronizados com o windows 8, windows phone e Xbox.
Os sistemas operacionais para Internet mais utilizados são:
No Brasil
• Google Chrome OS: Desenvolvido pela Google, já incorporado nos No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem é muito recente, mas
Chromebooks, disponíveis desde 15 de junho de 2011. Trabalha com uma está se tornando madura muito rapidamente. Empresas de médio, pequeno
interface diferente, semelhante ao do Google Chrome, em que todas as e grande porte estão adotando a tecnologia gradativamente. O serviço
aplicações ou arquivos são salvos na nuvem e sincronizados com sua
começou a ser oferecido comercialmente em 2008 e em 2012, ocorreu uma
conta do Google, sem necessidade de salvá-los no computador, já que o
grande adoção.
HD dos dois modelos de Chromebooks anunciados contam com apenas
16gb de HD. 10 A empresa Katri11 foi a primeira a desenvolver a tecnologia no Brasil,
em 2002, batizando-a IUGU. Aplicada inicialmente no site de busca de
• Joli Os: desenvolvido por Tariq Krim, o ambiente de trabalho pessoas físicas e jurídicas Fonelista. Durante o período em que esteve no
chamado jolicloud usa tanto aplicativos em nuvem quanto aplicativos ar, de 2002 a 2008, os usuários do site puderam comprovar a grande
offline, baseado no ubuntu notebook remix, já tem suporte a vários diferença de velocidade nas pesquisas proporcionada pelo processamento
navegadores como google chrome, safari, firefox, e está sendo paralelo.
desenvolvido para funcionar no android.
Em 2009, a tecnologia evoluiu muito,[carece de fontes?] e sistemas
• YouOS: desenvolvido pela empresa WebShaka, cria um ambiente funcionais desenvolvidos no início da década já passam de sua 3ª geração,
de trabalho inspirado nos sistemas operacionais modernos e utiliza a incorporando funcionalidades e utilizando de tecnologias como "índices
linguagem Javascript para executar as operações. Ele possui um recurso invertidos" (inverted index).
Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte: Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedi-
mento descrito acima para cada conta.
1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do
administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor de e-mail Compartilhar contatos
usado para a entrada e para a saída dos e-mails. Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pesso-
2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office as) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um contato
Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP (Hypertext fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos
Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da conta e a senha, o compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de
nome do servidor de e-mail de entrada e, para POP3 e IMAP, o nome de endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O
um servidor de e-mail de saída, geralmente SMTP (Simple Mail Transfer catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identida-
Protocol) des: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o
compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos
Vamos à configuração: compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode
3. No menu Ferramentas, clique em Contas. criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato
existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos comparti-
lhados.
2. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços.
Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visua-
lizando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exibir de
seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos.
Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer sal-
var. Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no cam-
po CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um
4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de
abaixo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em outras pessoas desnecessariamente.
"Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.)
3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado.
5. Clique em Salvar. Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lembre-
Como redigir um e-mail se de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma
que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a palavra “informa-
ções” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o
conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso.
4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o
emissor e o receptor. Exemplo:
Prezado Cliente
Agradecemos aquisição de nossos produtos.
Grato.
Podemos sintetizar assim:
1. Sempre colocar o assunto.
A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a
uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se 2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem.
da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não 3. Coloque apenas uma saudação.
vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios?
4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas.
A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor
qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comer- 5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos
ciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico). principais do e-mail.
Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é 6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa.
fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao 7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer respon-
destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas der para você, ou guardar seu endereço).
quanto ao que estamos querendo dizer.
8. Envie a mensagem.
O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cuida-
do. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via correio Verificar novas mensagens
tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubitavelmen- Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte:
te, mais rápida e eficiente.
Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferra-
Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou em- mentas.
presarial, devemos observar alguns pontos:
Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso houver
1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o des- algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente.
tinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você.
Pastas Padrões
O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de mensa-
Em qualquer caso, não se deve ceder à chantagem. Para eliminar a Muitos antivírus já incorporam detecção de spyware e adware, mas um
praga, tente executar o anti-vírus. Nos casos em que não é possível, deve- antispyware específico ainda faz parte da programação de segurança da
se restaurar o sistema a um ponto anterior ou reinstalar o sistema operaci- maioria dos usuários.
onal caso possua backup. Firewall controla tráfego da rede
Rootkit Firewall em português é o mesmo que parede corta-fogo, um tipo de
Software, muitas vezes malicioso, cujo objetivo é esconder a exis- parede, utilizada principalmente em prédios, e que contém o fogo em casos
tência de certos processos ou programas de detecção por antivírus ou de incêndio. O firewall da informática faz jus ao nome, funcionando de
outros softwares de segurança. maneira análoga ao mecanismo de contenção de fogo. Ao invés de barrar o
avanço deste, age interceptando e impedindo a difusão de conexões não
Em geral, quando é feita uma requisição a um determinado processo autorizadas e/ou nocivas em uma rede.
ou programa, o rootkit filtra a requisição de modo a permitir a leitura apenas
de informação conveniente. É uma praga relativamente mais rara pois Um firewall trabalha controlando o tráfego em uma rede, usando para
demanda conhecimentos complexos de programação. isso um conjunto de regras. Ele determina qual o conteúdo poderá trafegar
pela rede, bem como as conexões que serão aceitas ou negadas. Se, por
Em geral, a eliminação manual de rootkits é difícil para um usuário típi- exemplo, um hacker tentar acessar a rede, ou até mesmo um único compu-
co de computador, mas a maior parte dos antivírus consegue detectar e tador ligado à internet, e há um firewall configurado adequadamente, o
eliminar rootkits. Porém, em alguns casos, os rootkits são acesso dele será interceptado e bloqueado. O mesmo vale para os worms,
de difícil eliminação, restando a opção de reinstalação do sistema operaci- pragas que utilizam a rede para se disseminarem.
onal.
Os firewalls podem se apresentar sob duas formas: software e hardwa-
Spyware re. A primeira, mais comum, são programas que o usuário instala na má-
Malware que espiona as atividades dos usuários ou capturam in- quina para realizar o controle das conexões, tanto as que entram, como as
formações sobre eles. que saem.
A contaminação ocorre, em geral, através de softwares de procedência Já sob a forma de hardware, temos equipamentos específicos que re-
duvidosa e em sites maliciosos nos quais os spywares estão embutidos. As forçam a segurança de uma rede. Esses geralmente são empregados em
informações capturadas pelo spyware podem variar desde hábitos de redes de grande porte, principalmente em empresas que necessitam de
navegação na Web até senhas utilizadas, que são transmitida via Internet mais segurança a suas máquinas, uma vez que são equipamentos nem um
para os interessados. Em geral, bons antivírus eliminam a ameaça, porém é pouco baratos.
recomendada também a utilização de um tipo especial de software chama- Embora utilizar os dois tipos seja o ideal para reforçar a segurança de
do de antispyware, que é focado em eliminar este tipo de praga. uma rede, dispor de um bom software e navegar com cautela pela Iinternet
Verme (Worm) são medidas triviais que ajudarão, e muito, a impedir que o computador —
ou rede — seja invadido por um hacker
Programas semelhantes aos vírus, sendo auto-replicantes (criam
cópias de si mesmos), mas sem precisarem estar anexados em uma Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage).
aplicação existente.
Por Rômulo Barretto
Em geral, propagam-se através de redes de computadores utilizando
vulnerabilidades em sistemas operacionais. Enquanto vírus geralmente Muito se tem falado de Cloud Computing. Em português do Brasil é um
equívoco dizer “computação nas nuvens”. Isto nos remete a ter uma ideia
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errônea de capacidade de computação ou muito pior altura mesmo. A Intransa; Joyent; LSI Corporation; NetApp; Nirvanix; PATNI Computer
designação adequada para nossa língua pátria, Português do Brasil, é Systems Ltd.; QLogic Corporation; O Armazenamento Systems Research
“Nuvem de Computação”. Pois de fato o cloud computing é uma nuvem Center, Jack Baskin School of Engineering, UC Santa Cruz; Sun Microsys-
com milhares de computadores processando pequenas partes e que juntos tems, Symantec, VMware e Xyratex.
temos uma grande capacidade computacional. De fato a melhor ideia sobre
o termo é ter uma visão de fragmentação da computação e que então SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
milhares de partes juntas formam uma grupo de maior poder. VIRUS DE COMPUTADOR
Para que se possa compreender corretamente o conceito de cloud Os 10 piores vírus de computador de todos os tempos
computing e como descrever este conceito corretamente na nossa língua
português do Brasil faço duas comparações: Introdução a como funcionam os 10 piores vírus de computador de to-
dos os tempos
Aqui faço uma primeira comparação com o mercado de capitais. Quan-
do falamos que o valor das ações estão “nas nuvens” queremos dizer que Mais vírus
os preços pagos pelas ações estão muito altos. Este não é o conceito O número de vírus e outras pragas eletrônicas na web aumentou, com
apropriado para o cloud computing. Agora minha segunda comparação é 624.267 identificados em 2007 ante 1,6 milhão no ano passado. 60% de
imaginar uma caverna que contém milhares de morcegos. todas as ameaças em duas décadas surgiram nos últimos 12 meses.
Todos os dias a colônia de morcegos deve sair da sua caverna e ir em Os vírus de computador podem ser um pesadelo. Alguns conseguem
busca de alimentos. Como são milhares de morcegos eles formam uma limpar toda a informação contida no disco rígido, travar o tráfego de uma
“nuvem de morcegos” quando saem em revoada todos os dias. Este tipo de rede por horas, transformar uma máquina inocente em um zumbi e enviar
caverna existe de fato e pode ser encontrada pelo Google Maps. cópias deles mesmos para outros PCs. Se você nunca teve uma máquina
Muito se tem propagado em divulgações que enaltecem as boas carac- infectada por um vírus, então pode estar se perguntando o porquê de toda
terísticas de nuvem de computação por fornecedores de serviços que essa comoção. Mas a preocupação é compreensível. De acordo com a
precisam sempre estar um passo à frente da concorrência. Muitas vezes, Consumer Reports, os vírus de computador ajudaram a contribuir com US$
na verdade na maioria das vezes, não existe de fato esta nuvem de compu- 8,5 bilhões em perdas dos consumidores em 2008 [fonte: MarketWatch (em
tadores. Para se ter uma nuvem de computadores os mesmos devem inglês)]. Eles não são apenas um tipo de ameaça online, mas certamente
prestar um serviço comum e trocar partes do problema entre sí e somar são os mais conhecidos da gangue.
seus resultados individuais para compor a solução do problema proposto. Os vírus de computador existem há muitos anos. De fato, em 1949, um
Temos em alguns fornecedores de serviços apenas uma grande quantida- cientista chamado John von Neumann teorizou que um programa autocopi-
de de servidores trabalhando um para cada cliente. Isto não é uma nuvem ado era possível [fonte: Krebs (em inglês)]. A indústria dos computadores
de computadores mas apenas muitos deles em um datacenter que deve não tinha nem uma década de existência e alguém já havia descoberto
sim ser monitorado e gerenciado. como jogar uma chave de boca nas engrenagens figurativas. Mas foi preci-
Agora que temos de fato a verdadeira “nuvem de computação” pode- so outras décadas para que programadores conhecidos como hackers
mos tirar deste modelo de computação diversas vantagens. Aqui não é o começassem a construir vírus de computador.
objetivo falar de novo de “nuvem de computação” para tal já existem diver- Embora os engraçadinhos tenham criado programas de vírus para
sos documentos e compêndios sobre o assunto. Mas se você já achava grandes sistemas de computador, foi a introdução do computador pessoal
atraente a cloud computing fique preparado para começar a discutir a sua que os trouxe para a atenção pública. Um estudante de doutorado chama-
próxima nuvem. O Cloud Storage ou “nuvem de armazenamento”. do Fred Cohen foi o primeiro a descrever programas autocopiáveis criados
Em 6 de Abril de 2009 o “Storage Networking Industry Association” ( para modificar computadores como vírus. O nome pegou desde então.
SNIA – Ver o link: SNIA.ORG ) através do seu “technical Council TC” anun- Antigamente (no início dos anos 80), esses vírus dependiam dos hu-
ciou a criação do “Cloud Storage Technical Work Group – TWG”. manos para realizarem o trabalho duro de espalhá-los para outros compu-
O SNIA Cloud Storage TWG será a entidade técnica focal para a asso- tadores. Um hacker gravava o vírus em disquetes e então, os distribuía
ciação do SNIA em identificar, desenvolver e coordenar os padrões de para outras pessoas. Não foi até os modems se tornarem comuns que essa
sistemas e suas respectivas interfaces para a nuvem de armazenamento. O transmissão se transformou um problema real. Hoje, quando pensamos em
primeiro objetivo inclui ter foco em produzir um conjunto coerente de espe- um vírus de computador, geralmente imaginamos algo que é transmitido
cificações e direcionar consistentemente os padrões de interface através de sozinho via internet. Ele pode infectar as máquinas por meio de mensagens
vários esforços relacionados ao cloud storage. de e-mail ou links corrompidos. Programas como estes podem se espalhar
muito mais rápido do que os primeiros vírus.
A nuvem de armazenamento é um hot topic dentro da comunidade de
IT por causa do seu potencial em reduzir custos e diminuir a complexidade A seguir, veremos 10 dos piores vírus que acabam com um sistema de
ao mesmo tempo que permite uma escalabilidade sem precedentes para computador. Vamos começar com o vírus Melissa.
recursos e serviços sendo acessados pela infraestrutura de interna de IT e Vírus Melissa
também pela internet. Para que o mercado de nuvem de armazenamento
possa entregar o valor prometido a indústria de TI tem de haver colabora- Na primavera de 1999, um homem chamado David L. Smith criou um
ção no âmbito da indústria de armazenamento e entre os provedores de vírus de computador baseado numa macro do Microsoft Word. Ele construiu
serviços para permitir a livre migração de dados entre Cloud Storage de o vírus para que se espalhasse através de mensagens de e-mail. Smith o
diferentes fornecedores, bem como ter uma expansão segura dos enterpri- batizou de "Melissa," dizendo que escolheu esse nome por causa de uma
se data centers. dançarina exótica da Flórida [fonte: CNN (em inglês)].
Um número significativo de vendors estão correndo em oferecer servi- Ao invés de arrasar a conta de alguém, o vírus Melissa faz com que os
ços de armazenamento em nuvem quer como uma oferta localizada de destinatários abram um documento com uma mensagem de e-mail como:
armazenamento ou como parte de seus serviços de nuvem de computação. "aqui está o documento que você pediu, não o mostre para mais ninguém".
A confusão sobre as definições, posicionamento e as preocupações quanto Uma vez ativado, o vírus faz uma cópia de si mesmo e envia a reprodução
a prestação de serviços estão diminuindo a aceitação da nuvem de arma- para as 50 primeiras pessoas da lista de contato do destinatário.
zenamento. Os esforços do SNIA para estabelecer as definições de o que é O vírus espalhou-se rapidamente depois que Smith o lançou para o
nuvem de armazenamento e como ela se encaixa no paradigma da nuvem mundo. E o governo federal dos Estados Unidos interessou-se muito pelo
de computação irá ajudar a impulsionar sua aceitação. seu trabalho. De acordo com declarações feitas pelos oficiais do FBI ao
As principais empresas e organizações de pesquisa empenhadas em Congresso, o vírus Melissa "prejudicou muito o governo e as redes do setor
participar do Cloud Storage TWG incluem: ActiFio; Bycast, Inc.; Calsoft, privado" [fonte: FBI (em inglês)]. O aumento do tráfego de e-mail obrigou
Inc.; Cisco; O Grupo CloudStor no San Diego Supercomputer Center; EMC algumas empresas a descontinuarem programas de mensagem até que o
Corporation; GoGrid; HCL Technologies; Hitachi Data Systems, HP, IBM; vírus fosse restringido.
A seguir, veremos um vírus com um nome doce, mas que causa um O spoofing de um endereço de e-mail realiza alguns objetivos. Para ci-
efeito nojento em suas vítimas. tar um deles, ele não faz nada de bom ao destinatário do e-mail para blo-
quear a pessoa do campo "De", uma vez que, na verdade, as mensagens
Vírus ILOVEYOU chegam de outra pessoa. Um worm Klez programado para fazer spams
Um ano após o vírus Melissa chegar à Internet, uma ameaça digital consegue lotar a caixa de entrada em pouco tempo, pois os destinatários
surgia nas Filipinas. Diferente do Melissa, essa ameaça veio na forma de seriam incapazes de dizer qual foi a real fonte do problema. Além disso, o
um worm. Ele era um programa independente - batizado de ILOVEYOU - destinatário do e-mail pode reconhecer o nome de quem o enviou e, assim,
capaz de fazer cópias de si mesmo. ser mais receptivo para abri-lo.
Inicialmente, esse vírus circulava pela Internet por e-mail, assim como Software antivírus
o Melissa. O assunto do e-mail dizia que a mensagem era uma carta de É importante ter um programa de antivírus em seu computador e man-
amor de um admirador secreto. Um anexo era o que causava toda a confu- tê-lo atualizado. Mas você não deve utilizar mais do que um pacote, já que
são. O worm original tinha o arquivo nomeado como LOVE-LETTER-FOR- vários programas podem interferir uns com os outros. Aqui está uma lista
YOU.TXT.vbs. A extensão vbs direcionava para a linguagem que o hacker de alguns pacotes de programas antivírus:
usou para criar o worm: Visual Basic Scripting [fonte: McAfee (em inglês)].
• Avast Antivírus
De acordo com a McAfee, produtora de softwares antivírus, o
ILOVEYOU tinha uma vasta gama de ataques. • AVG Antivírus
• Ele fazia uma cópia de si mesmo várias vezes e as escondia em • Kaspersky Antivírus
diversas pastas no disco rígido.
• McAfee VirusScan
• Ele acrescentava novos arquivos nas chaves de registro da vítima.
• Norton Antivírus
• Ele substituía vários tipos diferentes de arquivos com cópias de si Vários dos mais conhecidos vírus de computador foram lançados em
mesmo. 2001. Na próxima página veremos o Code Red.
• Ele enviava uma cópia de si através de clientes de Internet Relay Vírus Code Red e Code Red II
Chat (IRC) e também via e-mail.
Os worms Code Red e o Code Red II surgiram no verão de 2001. Os
• Ele baixava da Internet um arquivo chamado WIN-BUGSFIX.EXE e dois exploravam a vulnerabilidade do sistema operacional encontrada em
o executava. Ao invés de consertar bugs, esse programa era um aplicativo máquinas com o Windows 2000 e o Windows NT. Essa fragilidade era um
que roubava senhas e enviava informações secretas para o hacker. problema de sobrecarga do buffer, o que significa que quando um com-
Quem criou o vírus ILOVEYOU? Alguns acham que foi Onel de Guz- putador com estes sistemas operacionais recebe mais informação do que o
man, das Filipinas. As autoridades do país investigaram Guzman sobre buffer consegue lidar, ele começa a sobrescrever a memória adjacente.
acusações de roubo numa época em que as Filipinas não tinham leis contra O worm Code Red original iniciou um ataque de negação de serviço
espionagem ou sabotagem eletrônica. Citando a falta de provas, as autori- distribuída (DDoS) na Casa Branca. Isso significa que todos os computado-
dades retiraram as queixas, que não confirmaria ou negaria a sua respon- res infectados com o vírus tentavam entrar em contato com os servidores
sabilidade pelo vírus. De acordo com algumas estimativas, o ILOVEYOU de rede da Casa Branca ao mesmo tempo e, assim, sobrecarregando as
causou US$ 10 bilhões em prejuízos [fonte: Landier]. máquinas.
Te peguei! Uma máquina com Windows 2000 infectada pelo worm Code Red II
Além de nos preocupar com vírus, worms e cavalos de Tróia, nós tam- não obedece mais o dono. Isso acontece porque ele cria uma porta dos
bém precisamos ter atenção quanto aos trotes de vírus. Eles são vírus fundos no sistema operacional do computador, permitindo que um usuário
falsos. Não causam nenhum dano e não são capazes de fazer cópias de si remoto acesse e controle a máquina. Em termos de computação, isso é um
mesmos. Ao invés disso, seus criadores esperam que as pessoas e as dano de nível de sistema, além de ser uma má notícia para o dono do
empresas de mídia tratem o trote como se fosse real. Entretanto, mesmo computador. A pessoa por trás do vírus consegue acessar as informações
que não sejam imediatamente perigosos, eles ainda são um problema. da vítima ou até mesmo usa o computador infectado para cometer crimes.
Além disso, esses trotes podem levar as pessoas a ignorarem avisos sobre Isso significa que a pessoa não só tem de lidar com uma máquina danifica-
ameaças reais. da, mas também torna-se suspeita de crimes que não cometeu.
A Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as Assinatura digital. Um conjunto de dados criptografados,
informações de uma determinada empresa ou pessoa, isto é, aplica-se associados a um documento do qual são função, garantindo a integridade e
tanto as informações corporativas quanto às pessoais. Entende-se por autenticidade do documento associado, mas não a sua confidencialidade.
informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para alguma Mecanismos de garantia da integridade da informação. Usando
organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para uso restrito ou funções de "Hashing" ou de checagem, é garantida a integridade através de
exposta ao público para consulta ou aquisição. comparação do resultado do teste local com o divulgado pelo autor.
Podem ser estabelecidas métricas (com o uso ou não de ferramentas) Mecanismos de controle de acesso. Palavras-chave, sistemas
para a definição do nível de segurança existente e, com isto, serem biométricos, firewalls, cartões inteligentes.
estabelecidas as bases para análise da melhoria ou piora da situação de
segurança existente. A segurança de uma determinada informação pode Mecanismos de certificação. Atesta a validade de um
ser afetada por fatores comportamentais e de uso de quem se utiliza dela, documento.
pelo ambiente ou infraestrutura que a cerca ou por pessoas mal Integridade. Medida em que um serviço/informação é genuíno,
intencionadas que têm o objetivo de furtar, destruir ou modificar tal isto é, está protegido contra a personificação por intrusos.
informação.
Honeypot. é uma ferramenta que tem a função de propositalmente
A tríade CIA (Confidentiality, Integrity and Availability) -- simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o
Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade -- representa os principais invasor enganando-o, fazendo-o pensar que esteja de fato explorando uma
atributos que, atualmente, orientam a análise, o planejamento e a vulnerabilidade daquele sistema. É um espécie de armadilha para
implementação da segurança para um determinado grupo de informações invasores. O HoneyPot, não oferece nenhum tipo de proteção.
que se deseja proteger. Outros atributos importantes são
a irretratabilidade e a autenticidade. Com a evolução do comércio eletrônico Protocolos seguros. uso de protocolos que garantem um grau de
e da sociedade da informação, a privacidade é também uma grande segurança e usam alguns dos mecanismos citados aqui
preocupação. Existe hoje em dia um elevado número de ferramentas e sistemas que
Portanto os atributos básicos, segundo os padrões internacionais pretendem fornecer segurança. Alguns exemplos são os detectores de
(ISO/IEC 17799:2005) são os seguintes: intrusões, os anti-vírus, firewalls, firewalls locais, filtros anti-spam, fuzzers,
analisadores de código, etc.
Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação
tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo Ameaças à segurança
proprietário da informação. As ameaças à segurança da informação são relacionadas diretamente
Integridade - propriedade que garante que a informação à perda de uma de suas 3 características principais, quais sejam:
manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo Perda de Confidencialidade: seria quando há uma quebra de
proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do sigilo de uma determinada informação (ex: a senha de um usuário ou
seu ciclo de vida (nascimento,manutenção e destruição). administrador de sistema) permitindo que sejam expostas informações
Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja restritas as quais seriam acessíveis apenas por um determinado grupo de
sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários usuários.
autorizados pelo proprietário da informação. Perda de Integridade: aconteceria quando uma determinada
Autenticidade - propriedade que garante que a informação é informação fica exposta a manuseio por uma pessoa não autorizada, que
proveniente da fonte anunciada e que não foi alvo de mutações ao longo de efetua alterações que não foram aprovadas e não estão sob o controle do
um processo. proprietário (corporativo ou privado) da informação.
Irretratabilidade - propriedade que garante a impossibilidade de Perda de Disponibilidade: acontece quando a informação deixa
negar a autoria em relação a uma transação anteriormente feita de estar acessível por quem necessita dela. Seria o caso da perda de
comunicação com um sistema importante para a empresa, que aconteceu
Para a montagem desta política, deve-se levar em conta: com a queda de um servidor ou de uma aplicação crítica de negócio, que
Riscos associados à falta de segurança; apresentou uma falha devido a um erro causado por motivo interno ou
externo ao equipamento ou por ação não autorizada de pessoas com ou
Benefícios; sem má intenção.
Custos de implementação dos mecanismos. No caso de ameaças à rede de computadores ou a um sistema, estas
Mecanismos de segurança podem vir de agentes maliciosos, muitas vezes conhecidos como crackers,
(hackers não são agentes maliciosos, pois tentam ajudar a encontrar
O suporte para as recomendações de segurança pode ser encontrado possiveis falhas). Estas pessoas são motivadas para fazer esta ilegalidade
em: por vários motivos. Os principais são: notoriedade, auto-estima, vingança e
Controles físicos: são barreiras que limitam o contato ou acesso o dinheiro. De acordo com pesquisa elaborada pelo Computer Security
direto a informação ou a infraestrutura (que garante a existência da Institute ([1]), mais de 70% dos ataques partem de usuários legítimos de
informação) que a suporta. sistemas de informação (Insiders) -- o que motiva corporações a investir
largamente em controles de segurança para seus ambientes corporativos
Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles físicos: (intranet).
Portas / trancas / paredes / blindagem / guardas / etc .. Invasões na Internet
Controles lógicos: são barreiras que impedem ou limitam o Todo sistema de computação necessita de um sistema para proteção
acesso a informação, que está em ambiente controlado, geralmente de arquivos. Este sistema é um conjunto de regras que garantem que a
eletrônico, e que, de outro modo, ficaria exposta a alteração não autorizada informação não seja lida, ou modificada por quem não tem permissão. A
por elemento mal intencionado. segurança é usada especificamente para referência do problema genérico
Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles lógicos: do assunto, já os mecanismos de proteção são usados para salvar as
informações a serem protegidas. A segurança é analisada de várias formas,
Camada Protocolo
Visualização gráfica de várias rotas em uma porção da Internet mostrando Ethernet, 802.11 (WiFi), 802.1Q (VLAN), 802.1aq (SPB),
a escalabilidade da rede 2.Enlace 802.11g, HDLC, Token ring, FDDI, PPP,Switch ,Frame
relay,
Muitos cientistas de computação veem a Internet como o "maior exemplo
de sistema de grande escala altamente engenharizado, ainda muito
Modem, RDIS, RS-232, EIA-422, RS-449, Bluetooth, USB,
complexo".30 A Internet é extremamente heterogênea, por exemplo, as 1.Física
...
taxas de transferências de dados e as características físicas das conexões
variam grandemente. A Internet exibe "fenômenos emergentes" que
dependem de sua organização de grande escala. Por exemplo, as taxas de Diferentemente de sistemas de comunicação mais antigos, os protocolos
transferências de dados exibem autossimilaridade temporal. Adicionando da Internet foram desenvolvidos para serem independentes do meio físico
ainda mais à complexidade da Internet, está a habilidade de mais de um de transmissão. Qualquer rede de comunicação, seja através de cabos ou
computador de usar a Internet através de um elo de conexão, assim sem fio, que seja capaz de transportar dados digitais de duas vias é capaz
criando a possibilidade de uma sub-rede profunda e hierárquica que pode de transportar o tráfego da Internet. Por isso, os pacotes da Internet podem
teoricamente ser estendida infinitivamente, desconsiderando as limitações ser transmitidos por uma variedade de meios de conexão tais como cabo
programáticas do protocolo IPv4. Os princípios desta arquitetura de dados coaxial, fibra ótica, redes sem fio ou por satélite. Juntas, todas essas redes
se originam na década de 1960, que pode não ser a melhor solução de de comunicação formam a Internet. Notar que, do ponto de vista da
adaptação para os tempos modernos. Assim, a possibilidade de camada de aplicação, as tecnologias utilizadas nas camadas inferiores é
desenvolver estruturas alternativas está atualmente em planejamento.31 irrelevante, contanto que sua própria camada funcione. Ao nível de
aplicação, a Internet é uma grande "nuvem" de conexões e de nós
De acordo com um artigo de junho de 2007, na revista Discover, o peso terminais, terminais esses que, de alguma forma, se comunicam.
combinado de todos os elétrons que se movem dentro da Internet num dia
O IPv6 não é interoperável com o IPv4. Estabelece essencialmente uma Tipos de conexão
versão "paralela" da Internet não-acessível com softwares IPv4. Isto Os meios de acesso direto à Internet são a conexão dial-up, a banda larga
significa que são necessários atualizações de softwares para cada aparelho (em cabos coaxiais, fibras ópticas ou cabos metálicos), Wi-Fi, satélites e
ligado à rede que precisa se conectar com a Internet IPv6. A maior parte telefones celulares com tecnologia 3G ou 4G.
dos sistemas operacionais já estão convertidos para operar em ambas as
versões de protocolos de Internet. As infraestruturas de rede, no entanto, Há ainda aqueles locais onde o acesso é provido por uma instituição ou
ainda estão lentas neste desenvolvimento. empresa e o usuário se conecta à rede destas que provêm então acesso a
Internet. Entre esses locais, encontram-se aqueles públicos com
Estrutura computadores para acesso à Internet, como centros comunitários, centros
Existem muitas análises da Internet e de sua estrutura. Por exemplo, foi de inclusão digital, bibliotecas e cyber cafés, além de pontos de acesso à
determinado que tanto a estrutura de rotas IP da Internet quanto as Internet, como aeroportos e outros. Alguns desses locais limitam o uso por
ligações de hipertexto da World Wide Web são exemplos de redes de usuário a breves períodos de tempo. Para nomear estes locais, vários
escala livre. termos são usados, como "terminal de acesso público", "quiosques de
acesso a Internet", "LAN houses" ou ainda "telefones públicos com acesso
Semelhantemente aos provedores comerciais de Internet, que se conectam à Internet". Muitos hotéis também têm pontos públicos de conexão à
através de pontos neutros, as redes de pesquisa tendem a se interconectar Internet, embora na maior parte dos casos, é necessário pagar pelos
com subredes maiores, como as listados abaixo: momentos de acesso. Existem, ainda, locais de acesso à Internet sem fio
(Wi-Fi), onde usuários precisam trazer seus próprios aparelhos dotados de
• GEANT tecnologia Wi-Fi, como laptops ou PDAs. Estes serviços de acesso a redes
sem fio podem estar confinados a um edifício, uma loja ou restaurante, a
• GLORIAD
um campus ou parque inteiro, ou mesmo cobrir toda uma cidade. Eles
• A rede Internet2 (conhecido anteriormente como Rede Abilene) podem ser gratuitos para todos, livres somente para clientes, ou pagos.
Iniciativas grassroots levaram à formação de redes de comunidades sem
• JANET (A Rede Nacional de Pesquisa e Educação do Reino fio. Serviços comerciais Wi-Fi já estão cobrindo grandes áreas de cidades,
Unido) como Londres, Viena, Toronto, San Francisco, Filadélfia, Chicago e
O servidor HTTP Apache, ou simplesmente Apache, é um exemplo de Os desenvolvedores de software na década de 70 frequentemente
software livre notável, pois é o servidor HTTP mais popular da WEB e, compartilhavam seus programas de uma maneira similar aos princípios do
desta forma, responsável pelo processamento da maior parte das páginas software livre. No final da mesma década, as empresas começaram a impor
disponibilizadas atualmente na Internet.13 Ao contrário de alguns restrições aos usuários com o uso de contratos de licença de software. Em
servidores web proprietários, o Apache é multiplataforma, podendo ser 27 de setembro de 1983, Richard Stallman postou uma mensagem nos
usado em sistemas POSIX (Unix, GNU/Linux, FreeBSD, grupo de notícias net.unix-wizards e net.usoft com o assunto new Unix
etc), Windows e Mac OS. implementation. Nessa mensagem, ele informa que está começando a
escrever um sistema compatível com UNIX chamado GNU (um acrônimo
Eclipse recursivo para Gnu’s Not Unix) e que ele será dado a todas as pessoas
Originado a partir do VisualAge da IBM, o Eclipse é um dos principais interessadas. No início de 1984 largou seu emprego no laboratório de
ambientes integrados de desenvolvimento de software (IDE) para a Inteligência Artificial do MIT, para dedicar-se em tempo integral ao projeto.
plataforma Java. Desenvolvido na própria linguagem Java, é considerado E em outubro de 1985 Stallman fundou a Free Software Foundation ( FSF)
um dos melhores IDEs do mercado, sendo o pioneiro em diversos recursos e introduziu os conceitos de software livre e Copyleft, os quais foram
de refatoração. Sua qualidade atraiu a comunidade de desenvolvedores, especificamente desenvolvidos para garantir que a liberdade dos usuários
que criou suporte à diversos SDKs e linguagens de programação, tais como fosse preservada.
C/C++, Php e Python. Atualmente é usado como ferramente oficial para O movimento software livre não costuma tomar uma posição sobre
diversas plataformas. Um exemplo notável é sua adoção como a IDE trabalhos que não sejam programas de computador, i.e., software e suas
padrão para desenvolvimento de aplicativos para o sistema respectivas documentações, mas alguns defensores do software livre
operacional Android14 . acreditam que outros trabalhos que servem a um propósito prático também
devem ser livres (veja Free content).
Para o Movimento do software livre, que é um movimento social, não é
ético aprisionar conhecimento científico, que deve estar sempre disponível,
para assim permitir a evolução da humanidade. Já o movimento
pelo Código Aberto, que é um movimento mais voltado ao mercado, prega
que o software desse tipo traz diversas vantagens técnicas e econômicas.
O segundo surgiu para levar as empresas a adotarem o modelo de
desenvolvimento de software livre.
Como a diferença entre os movimentos "Software Livre" e "Código Aberto"
está apenas na argumentação em prol do mesmo tipo de software, é
comum que esses grupos se unam em diversas situações ou que sejam
citados de uma forma agregadora através da sigla "FLOSS" (Free/Libre and
Open Source Software).
Lawrence Lessig, co-fundador da Creative Commons. • Redistribuição (CDs e DVDs com software livre)
Inspirados na GPL e nas propostas do movimento do software livre, foi • Extensões não-livres
criado um repositório de licenças públicas, chamado Creative Commons,
cujos termos se aplicam a variados trabalhos criativos, como criações • Produtos e serviços privilegiados
artísticas colaborativas, textos e software15 , Entretanto, a maioria destas
licenças não são reconhecidas como realmente livres pelaFSF e pelo • Licenciamento dual
movimento de software livre. • Licença com prazo de validade
O software livre está inserido num contexto mais amplo onde a informação
• Integração com produtos de hardware
(de todos os tipos, não apenas software) é considerada um legado da
humanidade e deve ser livre (visão esta que se choca diretamente ao • Serviços baseados em software livre
conceito tradicional de propriedade intelectual). Coerentemente, muitas das
pessoas que contribuem para os movimentos de Conhecimento Aberto — • Serviços diretos e padronizados
movimento do software livre, sites Wiki, Creative Commons, etc. — fazem
parte da comunidade científica. • Propaganda e Franquias
Cientistas estão acostumados a trabalhar com processos de revisão mútua Principais entidades ligadas ao Software Livre
(ou por pares) e o conteúdo desenvolvido é agregado ao conhecimento O fortalecimento do movimento de software livre se deu, em grande parte,
científico global. Embora existam casos onde se aplicam as patentes de graças à colaboração de voluntários organizados em comunidades,
produtos relacionados ao trabalho científico, a ciência pura, em geral, é associações de corporações e empresas que contribuíram
livre16 . significativamente com o desenvolvimento e financiamento de projetos de
Tipos de Licença de Software Livre código aberto. As entidades atuam em diferentes níveis, desde a
divulgação do movimento pela liberdade até o financiamento de
Todo software livre deve ser licenciado através de uma licença de software desenvolvedores e projetos diretamente ligados à produção de softwares
livre. Uma das mais conhecidas é a GNU GPL. Entretanto, existem diversas livres.
outras: GNU AGPL, GNU LGPL, GNU FDL , MPL (Licença pública
Mozilla), Licença Apache,Licença MIT e Licença BSD. Free Software Foundation (FSF)
Software Livre e Software em Domínio Público A Fundação do Software Livre (Free Software Foundation - FSF) é uma
organização sem fins lucrativos fundada por Richard Stallman em 4 de
Software livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, outubro de 1985 para apoiar o movimento do software livre, baseado em
quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as copyleft e que visa promover a liberdade universal para criar, distribuir e
licenças GPL e BSD), garante a autoria do desenvolvedor ou organização. modificar software. AFSF é sediada em Massachusetts, EUA. Desde sua
O segundo caso acontece quando se passam os anos previstos nas leis de fundação até meados da década de 1990, seus recursos eram usados em
cada país de proteção dos direitos do autor e este se torna bem comum. maior parte para contratar desenvolvedores para trabalhar em software livre
Ainda assim, um software em domínio público pode ser considerado como para o projeto GNU. Posteriormente, direcionou seus empregados e
um software livre, desde que atenda as liberdades definidas pela Free voluntários para atuar em questões legais e estruturais para o movimento e
Software Foundation, como citadas anteriormente. a comunidade do software livre.
Software Livre e Copyleft Open Source Initiative (OSI)
Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido A OSI - Iniciativa pelo código aberto - é uma organização dedicada a
como copyleft. Ao contrário de copyright, em copyleft o autor cede alguns promover o software de código aberto. Ela foi criada para incentivar uma
direitos. Por isto o termo left. Na prática isto significa que o autor continua aproximação de entidades comerciais com o software livre. Sua atuação
sendo o dono, mas sua obra pode ser utilizada/modificada/distribuída por principal é a de certificar quais licenças se enquadram como licenças de
outras pessoas, respeitando termos específicos de licença. Um software software livre, e promovem a divulgação do software livre e suas vantagens
livre sem copyleft pode ser transformado em não-livre por um usuário, caso tecnológicas e econômicas.
assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que
ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, A organização foi fundada em fevereiro de 1998, por Bruce Perens e por
repassando os direitos. Eric S. Raymond. A formação da OSI começou com a publicação do
trabalho de Eric Raymond, A Catedral e o Bazar em 1997.
Creative Commons é uma organização não governamental sem fins Oracle Corporation em Janeiro de 2010, anunciou a aquisição da Sun
lucrativos voltada a expandir a quantidade de obras criativas disponíveis, Microsystems, que foi importante para alguns membros da comunidade
através de suas licenças que permitem a cópia e compartilhamento com Open Source e também para algumas outras companhias, que temiam que
menos restrições que o tradicional todos direitos reservados. Para esse fim, a Oracle fosse acabar com o apoio tradicional que a Sun dava a projetos
a organização criou diversas licenças, conhecidas como licenças Creative Open Source. O apoio aos projetos tem sido mantido. Em junho de 2011, a
Commons, que tem sido adotadas por muitos criadores de conteúdo, pois Oracle doou o OpenOffice para a Fundação Apache.
permitem controle sobre a maneira como a propriedade intelectual será Hewlett-Packard (HP)
compartilhada.
A Hewlett-Packard, uma das gigantes do setor de informática, aderiu ao
The Document Foundation - TDF Software Livre usando-o em suas linhas de produtos, como também,
The Document Foundation é uma instituição com base na legislação da contribuindo para o desenvolvimento de produtos com essa a essa filosofia.
Alemanha, que possui ativos e realiza transações financeiras e jurídicas em Um exemplo é sua plataforma WebOS.
nome da Comunidade.
A Fundação é responsável pelo desenvolvimento da Suite de Escritório cujo
nome é LibreOffice.
No dia 20 de setembro comemora-se o Dia da Liberdade do Software Seus projetos de pesquisa são apoiados pelo CNPq, CAPES e FAPESP.
(Software Freedom Day) com eventos envolvendo as comunidades de Centro de Competência em Software Livre (CCSL-ICMC)
usuários e desenvolvedores de software livre em todo o mundo17 .
O Centro de Competência em Software Livre do ICMC/USP-São Carlos
Software livre nos governos (CCSL-ICMC)20 é sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de
Governos tem adotado leis e medidas favoráveis ao Software Livre, porém, Computação (ICMC/USP - São Carlos).
a questão da sua adoção ainda é polêmica. Por um lado, as organizações Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL)
defensoras do Software Livre procuram apresentar vantagens como a
redução de custos e o código aberto, que impacta na segurança da O Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL)21 é um grupo
informação. Por outro lado, as grandes empresas de Software de pesquisa do Departamento de Informática daUniversidade Federal do
Proprietário defendem a tese de que o suporte e a qualidade das suas Paraná, registrado no Diretório de grupos de pesquisa do Diretório de
ferramentas são superiores às encontradas em Software Livre. grupos de pesquisa do CNPq.
O link principal desta seção apresenta informações sobre o estado do Os projetos de pesquisa do grupo têm caráter multidisciplinar e envolvem
Software Livre, assim como sua perspectiva de uso e de investimentos até estudos em diversas áreas da ciência da computação, tais como Banco de
o ano de 2020, sendo o Governo o grande impulsionador desse setor. Para Dados, Engenharia de Software, Redes de Computadores e Inteligência
tanto, são considerados relatórios de empresas de consultoria contratadas Artificial. Todo pacote de software que é resultado destes estudos é
por governos e documentos governamentais. Os casos mais notáveis publicado em forma de software livre. Diversos projetos são voltados para
de software livre nos governos são do Brasil e da França. projetos que beneficiam a sociedade brasileira em geral, em particular,
pesquisas que resultam em inclusão digital. Neste sentido, o grupo também
Eventos de software livre atua na migração de sistemas proprietários para plataformas de software
Eventos de software livre são conferências, congressos, encontros, livre e também na otimização de pessoal e de custos de soluções de
simpósios, workshops, etc. que tem como objetivo discutir ou apresentar hardware e software.
assuntos relacionados à area de Software Livre. Para uma lista de eventos Software Engineering Laboratory (LES-UFBA)
e mais informações sobre eles, entre na página específica de Eventos de
software livre. O Laboratório de Engenharia de Software da Universidade Federal da
Bahia (LES-UFBA)22 . O LES tem como objetivo o estudo de engenharia
de software, bem como de áreas que impactam a forma como se
desenvolve, se mantém e se gerencia software.
9. Considere a planilha abaixo elaborada no MS-Excel: 15. Um Agente foi acionado para estudar a respeito dos conceitos de
certificação digital. Após alguma leitura, ele descobriu que NÃO tinha
relação direta com o assunto o uso de
(A) chave pública.
(B) criptografia.
(C) assinatura digital.
(D) chave privada.
(E) assinatura eletrônica.
20. No MS Windows XP, se um arquivo for arrastado pelo mouse, pressio- 27. Sobre cabeçalhos e rodapés aplicados no MS Word, considere:
nando-se simultaneamente a tecla SHIFT, será I. Em um documento com seções é possível inserir, alterar e remover
(A) movido o arquivo para a pasta de destino, se as pastas de origem e diferentes cabeçalhos e rodapés para cada seção.
destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unidades diferen- II. Em um documento é possível inserir um cabeçalho ou rodapé para
tes. páginas ímpares e um cabeçalho ou rodapé diferente para páginas pares.
(B) movido o arquivo para a pasta de destino, se as pastas de origem e III. Os cabeçalhos e rodapés podem ser removidos da primeira página de
destino estiverem apenas em unidades diferentes. um documento.
(C) copiado o arquivo na pasta de destino, se as pastas de origem e desti- Está correto o que se afirma em
no estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unidades diferentes. (A) I, apenas.
(D) copiado o arquivo na pasta de destino, se as pastas de origem e desti- (B) I, II e III.
no estiverem apenas em unidades diferentes. (C) I e III, apenas.
(E) criado na pasta de destino um atalho para o arquivo, se as pastas de (D) II e III, apenas.
origem e destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unida- (E) III, apenas.
des diferentes.
28. Assinalar “Quebrar texto automaticamente” em Formatar Células de
21. Considere os seguintes motivos que levaram diversas instituições uma planilha MS Excel indica a possibilidade da quebra do texto em várias
financeiras a utilizar teclados virtuais nas páginas da Internet: linhas, cujo número de linhas dentro da célula depende da
I. facilitar a inserção dos dados das senhas apenas com o uso do mouse. (A) largura da coluna, apenas.
II. a existência de programas capazes de capturar e armazenar as teclas (B) mesclagem da célula, apenas.
digitadas pelo usuário no teclado de um computador. (C) largura da coluna e da mesclagem da célula, apenas.
III. possibilitar a ampliação dos dados do teclado para o uso de deficientes (D) largura da coluna e do comprimento do conteúdo da célula, apenas.
visuais. (E) largura da coluna, do comprimento do conteúdo da célula e da mescla-
Está correto o que se afirma em gem da célula.
(A) I, apenas.
(B) II, apenas. 29. Em uma classificação crescente, o MS Excel usa a ordem a seguir:
(C) III, apenas. (A) Células vazias, valores lógicos, textos, datas e números.
(D) II e III, apenas. (B) Células vazias, textos, valores lógicos, datas e números.
(E) I, II e III. (C) Números, valores lógicos, datas, textos e células vazias.
(D) Números, datas, valores lógicos, textos e células vazias.
22. O aplicativo equivalente ao MS-Excel é o BrOffice.org (E) Números, datas, textos, valores lógicos e células vazias.
(A) Math.
(B) Writer. 30. O sistema operacional Windows, 2000 ou XP, pode reconhecer
(C) Calc. (A) o sistema de arquivo FAT, somente.
(D) Base. (B) o sistema de arquivo FAT32, somente.
(E) Draw. (C) o sistema de arquivo NTFS, somente.
(D) os sistemas de arquivo FAT32 e NTFS, somente.
23. A formatação no MS-Word (menu Formatar) inclui, entre outras, as (E) os sistemas de arquivo FAT, FAT32 e NTFS.
opções
(A) Parágrafo; Fonte; Colunas; e Molduras. 31. No Calc, a célula A1 contém a fórmula =30+B1 e a célula B1 contém o
(B) Parágrafo; Fonte; Data e hora; e Legenda. valor 8. Todas as demais células estão vazias. Ao arrastar a alça de preen-
(C) Referência cruzada; Parágrafo; Maiúsculas e minúsculas; e Estilo. chimento da célula A1 para A2, o valor de A2 será igual a
(D) Cabeçalho e rodapé; Régua; Barra de ferramentas; e Marcadores e (A) 38
numeração. (B) 30
(E) Barra de ferramentas; Marcadores e numeração; Referência cruzada; e (C) 22
Fonte. (D) 18
(E) 0
24. A placa de circuito de um micro onde ficam localizados o processador e
a memória RAM, principalmente, é a placa 32. O número 2.350.000 inserido em uma célula do Calc com o formato
(A) serial. Científico será exibido na célula como
(B) paralela. (A) 2,35E+006
(C) USB. (B) 2,35+E006
(D) de vídeo. (C) 2,35E006+
(E) mãe. (D) 0,235+E006
(E) 235E+006
25. O espaçamento entre as linhas de um parágrafo do MS Word, aumen-
tado em 100% a partir do espaçamento simples, é definido apenas pela 33. No Writer, o ícone utilizado para copiar a formatação do objeto ou do
opção texto selecionado e aplicá-la a outro objeto ou a outra seleção de
(A) Exatamente = 2 ou Duplo. texto é o
(B) Múltiplos =2 ou Duplo. (A) Localizar e substituir.
(C) Múltiplos =2 ou Exatamente =2. (B) Gallery.
(D) Pelo menos =2 ou Duplo. (C) Navegador.
(E) Duplo. (D) Pincel de estilo.
(E) Copiar e colar.
OBJETIVO:
O Ministério Público do Governo Federal de um país deseja modernizar seu
ambiente tecnológico de informática.
Para tanto irá adquirir equipamentos de computação eletrônica avançados
e redefinir seus sistemas de computação a fim de agilizar seus processos
internos e também melhorar seu relacionamento com a sociedade.
REQUISITOS PARA ATENDER AO OBJETIVO:
(Antes de responder às questões, analise cuidadosamente os requisitos a
seguir, considerando que estas especificações podem ser adequadas ou
não).
§1 º - Cadastros recebidos por intermédio de anexos de mensagens eletrô-
nicas deverão ser gravados em arquivos locais e identificados por ordem de Quanto ao uso das especificações dos requisitos, a relação apresentada
assunto, data de recebimento e emitente, para facilitar sua localização nos nos quadros é correta entre
computadores. (A) I-a - I-b - II-c.
§2º - Todos os documentos eletrônicos oficiais deverão ser identificados (B) I-a - II-b - I-c.
com o timbre federal do Ministério que será capturado de um documento (C) II-a - I-b - II-c.
em papel e convertido para imagem digital. (D) II-a - II-b - II-c.
§3 º - A intranet será usada para acesso de toda a sociedade aos dados (E) II-a - II-b - I-c.
ministeriais e às pesquisas por palavra chave, bem como os diálogos
eletrônicos serão feitos por ferramentas de chat. 37. Considere os dados da planilha eletrônica exemplificada no §5º. Está
§4 º - Os documentos elaborados (digitados) no computador (textos) não correta a fórmula inserida em B3 e pronta para ser propagada para B4 e B5
podem conter erros de sintaxe ou ortográficos. se for igual a
§5 º - Todas as planilhas eletrônicas produzidas deverão ter as colunas de (A) =B3+A2.
valores totalizadas de duas formas: total da coluna (somatório) e total (B) =B$2+A3.
acumulado linha a linha, quando o último valor acumulado deverá corres- (C) =B2+A3.
ponder ao somatório da coluna que acumular. Exemplo: (D) =B2+A2.
(E) =B2+A$3.
60. Para modificar a pasta padrão, onde o editor de texto guarda os Mode- 67. O dispositivo que, ligado ao modem, viabiliza a comunicação sem fio
los do usuário, deve-se acessar o menu em uma rede wireless é
(A) Ferramentas, a opção Opções e a aba Arquivos. (A) o sistema de rede.
(B) Ferramentas, a opção Modelos e suplementos e a aba Arquivos. (B) o servidor de arquivos.
(C) Ferramentas, a opção Estilos e a aba Opções. (C) a porta paralela.
(D) Formatar, a opção Estilo e a aba Modelos e suplementos. (D) a placa-mãe.
(E) Editar, a opção Estilo e a aba Modelos e suplementos. (E) o roteador.
91. Cada componente do caminho 99. No Internet Explorer 6, os links das páginas visitadas recentemente
E:\ARQUIVOS\ALIMENTOS\RAIZES.DOC corresponde, respectivamente, a podem ser excluídos executando-se
(A) extensão do arquivo, nome do arquivo, pasta, subpasta e diretório raiz. (A) Limpar histórico da pasta Histórico.
(B) extensão do arquivo, pasta, subpasta, nome do arquivo, e diretório raiz. (B) Excluir cookies dos arquivos temporários.
(C) diretório raiz, nome do arquivo, pasta, subpasta, e extensão do.arquivo. (C) Assinalar about:blank na página inicial .
(D) diretório raiz, pasta, subpasta, nome do arquivo e extensão do arquivo. (D) Limpar cookies da página inicial.
(E) diretório raiz, pasta, subpasta, extensão do arquivo e nome do arquivo. (E) Assinalar about:blank na pasta Histórico.
92. O cabeçalho ou rodapé pode conter, além de número da página, a 100. Quando um arquivo não pode ser alterado ou excluído acidentalmente
quantidade total de páginas do documento MS Word, escolhendo o modelo deve-se assinalar em Propriedades do arquivo o atributo
Página X de Y inserido por meio da aba (A) Criptografar o conteúdo.
(A) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da página. (B) Somente leitura.
(B) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho ou botão (C) Gravar senha de proteção.
Rodapé. (D) Proteger o conteúdo.
(C) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da (E) Oculto.
página.
(D) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho RESPOSTAS
ou botão Rodapé. 01. D 11. C 21. B 31. B 41. A
(E) Layout da página, do grupo Número de página e do botão Cabeçalho ou 02. E 12. D 22. C 32. A 42. B
botão Rodapé. 03. A 13. B 23. A 33. D 43. C
04. C 14. A 24. E 34. D 44. A
93. As “Linhas a repetir na parte superior” das planilhas MS Excel, em todas 05. B 15. E 25. B 35. A 45. C
as páginas impressas, devem ser referenciadas na caixa Configurar página 06. E 16. B 26. C 36. E 46. B
e aba Planilha abertas pelo botão 07. D 17. D 27. B 37. C 47. C
(A) Imprimir área, na aba inserir. 08. B 18. E 28. D 38. B 48. A
(B) Imprimir títulos, na aba inserir. 09. C 19. C 29. E 39. D 49. D
(C) Inserir quebra de página, na aba Inserir. 10. A 20. A 30. E 40. E 50. E
(D) Imprimir área, na aba Inserir.
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