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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Instituto de Química

Química Inorgânica III


Complexos com ligantes  receptores

Prof. Francisco Ordelei


2019
Compostos de coordenação

 Composto de Coordenação ou Complexo

Composto que contêm um átomo ou íon metálico central ao


qual estão ligados íons ou moléculas;
Compostos de coordenação
Compostos de coordenação

A Química de coordenação nasceu da necessidade de explicar

compostos com valência maior do que a esperada.

Ex. CoCl3.6NH3
Compostos de coordenação

 Fundamentos da Química de Coordenação:


◦ Composição das espécies coordenadas:
 Átomo Central – Ácidos de Lewis
 Receptores de elétrons;
 Geralmente elementos metálicos na forma catiônica;
 Algumas vezes podem apresentar estado de oxidação zero ou
negativo;
 Muito raro casos de átomos centrais ametálicos.

 Grupos periféricos – Bases de Lewis

 Doadores de elétrons;

 Também chamados de LIGANTES;

 Podem ser aniônicos, moleculares, radicalares

 Muito raramente são catiônicos.


Compostos de coordenação

• Fundamentos da Química de Coordenação:

– Composição das espécies coordenadas:


• Pode-se entender a formação de uma espécie coordenada
como uma reação de neutralização ácido-base de Lewis.

• A formação dos complexos está relacionada à acidez (de Lewis), logo o

desempenho do ligante frente a um determinado íon central depende de

sua basicidade (de Lewis).


Compostos de coordenação

 Fundamentos da Química de Coordenação:

◦ Definição das Esferas de Coordenação e Ionização:

 Esfera de Coordenação (Esfera Interna):


 Caracterizada pela valência secundária – capacidade do íon central
em formação de ligações coordenadas com bases de Lewis.

 Esfera de Ionização (Esfera Externa):


 Caracterizada pela valência primária do íon central – estado de
oxidação do íon central após formação da esfera de coordenação.

[Co(NH3)6]Cl3 [CoCl(NH3)5]Cl2
Esfera interna ou Esfera externa ou Esfera interna ou Esfera externa ou
de coordenação: de ionização: de coordenação: de ionização:
• valência secundária 6 • valência primária • valência secundária 6 • valência primária
atendida pelas seis 3+ atendida pelos atendida pelas cinco 2+ atendida pelos
amônias. três cloretos. amônias e o cloreto. dois cloretos.
Compostos de coordenação

• Fundamentos da Química de Coordenação:

– O Íon Central:

• Condições para o íon central formar complexos :

– raio pequeno;

– carga ou nox elevado;

– disponibilidade de orbitais para acomodar os pares eletrônicos


cedidos pelo ligante.

– O Ligante:

• Qualquer molécula ou ânion (ou até mesmo cátions) com


disponibilidade de par eletrônico não compartilhado.

• Moléculas com elétrons  (eteno, benzeno) podem compartilhá-los


com íon central.
Ligantes monodentados
- Fosfinas

Triphenyl phosphite

1,2-Bis(diphenylphosphino)ethane (dppe)
Compostos de coordenação
Compostos de coordenação
Compostos de coordenação
Complexos com Ligantes  Receptores

 Interação Metal-Ligante em complexos:


 Ligações :

Ligações 

 Ligantes  doadores

 Ligantes  receptores
Complexos com Ligantes  Receptores
 Interação Metal-Ligante em complexos:
 Interações :

I. d - p

 Ligantes  doadores

Exemplos de ligantes: F-, Cl-, Br-, I-


Complexos com Ligantes  Receptores

 Interação Metal-Ligante em complexos:


II. d - *

 Doação de elétrons de orbitais d do metal para orbitais * do


ligante (M → L)

Exemplos de ligantes: CO, RNC, bipiridina, CN-, N2, eteno


Complexos com Ligantes  Receptores

 Interação Metal-Ligante em complexos:


II. d - *
Complexos com Ligantes  Receptores

 Interação Metal-Ligante em complexos:


III. d - *

Doação de elétrons de orbitais d preenchidos do metal para


orbitais * do ligante (M → L)

Exemplos de ligantes: H2
Complexos com Ligantes  Receptores

 Interação Metal-Ligante em complexos:


III. d - *
Complexos com Ligantes  Receptores

 Interação Metal-Ligante em complexos:


III. d - d*

Doação de elétrons de orbitais d do metal para orbitais d


vazios do ligante (M → L)

Exemplos de ligantes: R3P, R3As, R2S.


Complexos com Ligantes  Receptores
Série Espectroquímica:
[Fe(CN)6]4-

4-
Fluxograma para classificação de grupos de simetria

N
Tabela de Caracteres
Tabela de Caracteres

➢ A Classe de uma operação é um grupo especifico de operações de


simetria do mesmo tipo geométrico. Rotações ao redor de um eixo
formam uma classe, reflexões em um espelho formam outra classe
e assim por diante.

➢ O número de membros de cada classe é mostrado no topo da


coluna, por exemplo:
 2C3 – denota que existe dois membros da classe de rotação
com eixo C3;
Tabela de Caracteres

➢ Cada linha corresponde a uma representação irredutível do grupo.


É o tipo de simetria fundamental no grupo. A primeira linha
corresponde a espécie de maior simetria.
Definições da Tabela de Caracteres – Propriedades vetoriais
Definições da Tabela de Caracteres – Propriedades vetoriais
Definições da Tabela de Caracteres – Propriedades vetoriais
[Fe(CN)6]4-

4s: a1g
4p: t1u
3d: eg , t2g
Teoria do Orbital Molecular

Classificando os orbitais do par de elétrons não ligante do CN-


- INSEPARÁVEIS
Teoria do Orbital Molecular
Teoria do Orbital Molecular

Classificando os orbitais do par de elétrons não ligante do CN-


- INSEPARÁVEIS
Teoria do Orbital Molecular
Teoria do Orbital Molecular

Classificando os orbitais do par de elétrons não ligante do CN-


- INSEPARÁVEIS
Teoria do Orbital Molecular
Teoria do Orbital Molecular

Classificando os orbitais do par de elétrons não ligante do CN-


- INSEPARÁVEIS

i = centro de inversão
Teoria do Orbital Molecular
Teoria do Orbital Molecular

Classificando os orbitais do par de elétrons não ligante do CN-


- INSEPARÁVEIS

S4
Teoria do Orbital Molecular
Teoria do Orbital Molecular

Classificando os orbitais do par de elétrons não ligante do CN-


- INSEPARÁVEIS
Teoria do Orbital Molecular
Teoria do Orbital Molecular

Classificando os orbitais do par de elétrons não ligante do CN-


- INSEPARÁVEIS
Teoria do Orbital Molecular
Teoria do Orbital Molecular

Classificando os orbitais do par de elétrons não ligante do CN-


- INSEPARÁVEIS
Teoria do Orbital Molecular
Redução de caracteres
[Fe(CN)6]4-

A1g: N = (1/48). [6 + 12 + 6 + 12 + 12] = 1


A2g: N = (1/48) . [6 -12 + 6 + 12 -12] = 0

Eg: N = (1/48) . [12 + 0 + 12 + 24 - 0] = 1

T1g: N = (1/48) . [18 + 12 - 6 - 12 - 12] = 0

T2g: N = (1/48) . [18 - 12 - 6 - 12 + 12] = 0


A1u: N = (1/48) . [6 + 12 + 6 - 12 - 12] = 0
A2u: N = (1/48) . [6 - 12 + 6 - 12 + 12] = 0
Eu: N = (1/48) . [12 + 0 + 12 - 24 - 0] = 0
T1u: N = (1/48) . [18 + 12 - 6 + 12 + 12] = 1
T2u: N = (1/48) . [18 - 12 - 6 + 12 - 12] = 0

a1g , t1u , eg
[Fe(CN)6 ]4-

a1g , t1u , eg
 Na TOM  Uma ligação  é originada a partir da sobreposição
de orbitais do metal com orbitais dos ligantes direcionados ao longo
do eixo de ligação.
 Orbital s  a1g
Teoria do Orbital Molecular
 Orbital pz, px e py  t1u
Teoria do Orbital Molecular
 Orbital dx2- y2 e dz2  eg
Teoria do Orbital Molecular
 Orbital dxy, dxz, e dyz  t2g
Teoria do Orbital Molecular
 Não existirá sobreposição  entre estes orbitais t2g e os orbitais do
ligante com simetria .
 Orbitais t2g  originam somente ligações 
❑ Diagrama de Orbital Molecular para um complexo
octaédrico – Apenas ligações .
Diagrama de Orbital Molecular para um complexo
octaédrico – Apenas ligações .
Exercícios

1. Faça o diagrama de níveis de energia do orbital


molecular para os seguintes compostos de coordenação:

a) [Pt(NH3)4]2+

b) [Ni(CO)4]
[Pt(NH3)4]2+

A simetria dos orbitais da camada de valência do


Pt2+:
6s: a1g
6p: a2u , eu
5d: a1g , b1g , b2g , eg
Ligação  4 0 0 2 0 0 0 4 2 0

a1g , b1g , eu
Pt 2+ [Pt(NH3)4]2+ 4NH3

eu*

a1g*

a2u
eu, a2u

b1g*
a1g
a1g

5d8 a1g, b1g, b2g, eg b2g eg

a1g , b1g , eu

b1g

eu

a1g
A simetria dos orbitais da camada de
valência do Ni:
4s: a1
4p: t2
3d: e , t2
Ligação  4 1 0 0 2

a1 , t 2
Ni [Ni(CO)4] 4CO

t2*

a1*

t2

a1 t2

3d10 t , e e
2

a1 , t2

t2

a1
Site para auxilio na visualização das operações de simetria

http://symmetry.otterbein.edu/gallery/index.html
Complexos com ligação -  M-L

ligantes aceptores –  : CO, N2, NO, alcenos

- aceitam densidade eletrônica do centro metálico

- orbitais cheios no metal e orbitais vázios nos ligantes

M
Teoria do Orbital Molecular
Ligação  12 0 0 0 -4 0 0 0 0 0
[Fe(CN)6]4-

A1g: N = (1/48). [12 - 12] = 0


A2g: N = (1/48) . [12 - 12] = 0

Eg: N = (1/48) . [24 - 24] = 0

T1g: N = (1/48) . [36 + 12] = 1


12 0 0 0 -4 0 0 0 0 0
T2g: N = (1/48) . [36 + 12] = 1
A1u: N = (1/48) . [12 - 12] = 0
A2u: N = (1/48) . [12 - 12] = 0
Eu: N = (1/48) . [24 - 24] = 0

T1u: N = (1/48) . [36 + 12] = 1

T2u: N = (1/48) . [36 + 12] = 1

t1u , t2u , t1g , t2g


Diagrama de orbital molecular para o sistema
 de complexos octaédricos
Diagrama de orbital molecular para o sistema
 de complexos octaédricos

- Diagrama para um complexo do tipo Na4[Fe(CN)6]


[Fe(CN)6]4-
Fe2+ 6CN-
a1g*

t1u*

t2g *
t1u
eg*
a1g t1u , t2u , t1g , t2g
6
3d t2g , eg

a1g , t1u , eg

t2g

eg

t1u

a1g
[CoF6]3-

t1u , t2u , t1g , t2g


Diagrama de orbital molecular para o sistema
 de complexos octaédricos

- Ligantes doadores ( - doadores)


Diagrama de orbital molecular para o sistema
 de complexos octaédricos

- Diagrama para um complexo do tipo [CoF6]3-


Diagrama de orbital molecular para o sistema 
de complexos octaédricos

Co 3+ [CoF6]3- 6F-

a1g*

t1u*

t1u

a1g eg*
6
3d t2g , eg
t2g *

a1g , t1u , eg

t2g t1u , t2u , t1g , t2g

eg

t1u

a1g
Teoria do Orbital Molecular

 Ligantes que possuem orbitais com simetria  com:


 Baixa energia e preenchidos  Ligantes  doadores

 Ligantes de campo fraco (início da série espectroquímica)

 Ligantes que possuem orbitais com simetria  com:


 Alta energia e vazios  Ligantes  receptores

 Ligantes de campo forte (fim da série espectroquímica)

➢ Ligantes que não doam nem recebem elétrons  para o


metal  ligantes  inocentes.

 Meio da série espectroquímica.


Exercícios

1. Faça o diagrama de níveis de energia do orbital


molecular para os seguintes compostos de coordenação:

a) K3[CrCl6]

b) Na4[Ru(CN)6]

c) K3[Fe(CN)6]
Complexos Carbonílicos

 Quase todos os centros metálicos podem formar


compostos com o CO atuando como ligante.

 Monóxido de Carbono é considerado uma base de Lewis


forte na química de coordenação.
 Atua como base 

 Atua como ácido 

⚫ Carbonilas metálicas seguem a regra dos 18 elétrons.

 Pode ser utilizada para identificar estrutura.


Complexos Carbonílicos
Complexos Carbonílicos
Complexos Carbonílicos
Exceção

 Entre os compostos mononucleares homolépticos a


exceção é o complexo de V0.
Complexos Carbonílicos

Exceção [V(CO)6]:

 Não dimeriza para formar espécies com 18 elétrons.

 Efeito estérico forte caso o dímero V2(CO)12 fosse formado


 número de coordenação 7 do vanádio

 V(CO)6 é menos estável do que carbonilas metálicas com 18


elétrons.

Pode ser reduzido (1 elétron) facilmente:


Diagrama de Orbital Molecular do C≡O

 As contribuições de cada átomo ligante (orbitais atômicos


de A e B) são diferentes.

 Se os átomos são distintos e a eletronegatividade de B > A, a


contribuição de B (CB) será maior que a de A (CA).

 Desta maneira, o acréscimo da densidade de probabilidade recai


mais sobre B e assim os orbitais moleculares terão um “maior
caráter” de B do que do átomo A.
Diagrama de Orbital Molecular do C≡O
 HOMO (3): tem seu maior lóbulo no átomo de carbono 
ligação  M–CO.

 LUMO (2): 2 orbitais * vazios com maiores lóbulos no


carbono  ligação 
Ligação Metal-CO
Retrodoação

 Efeito sinérgico:
- CO doa densidade eletrônica
para o M via ligação .
- Metal doa densidade eletrônica
para o CO via ligação .

 Ligação   diminui a população


eletrônica dos orbitais com caráter
antiligante no CO.

 Retrodoação   aumenta
densidade nos orbitais
antiligantes do CO.
Ligação M-C
Característica Ligação  Ligação 

Força da Ligação M-C Aumenta Aumenta

Comprimento da Ligação M-C Diminui Diminui

Ligação C-O
Característica Ligação  Ligação 

Força da Ligação C-O Aumenta Diminui

Comprimento da Ligação C-O Diminui Aumenta


Diagrama de orbital molecular: NO+
Diagrama de orbital molecular: CN-
Exercícios

1. Indique a tendência para os comprimentos de


ligação M-C e C-O para os compostos listados a
seguir:

a) [Fe(CO)5] e [Fe(CO)5]-

b) [Cr(CO)6] e [Fe(CO)6]2+

c) [Fe(CO)5] e [Ni(CO)4]
Espectroscopia Vibracional

 Técnicas espectroscópicas - tratam da absorção,


emissão e espalhamento da radiação eletromagnética por
átomos ou moléculas.

 Técnicas de identificação Vibracionais:


➢ Espectroscopia na região do Infravermelho;
➢ Espectroscopia Raman.
Espectroscopia Vibracional
ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO E RAMAN

➢ O espectro de infravermelho é constituído por 3 regiões (não


muito precisas):
❖ IV próximo – 12.800 a 4.000 cm-1
❖ IV médio – 4.000 a 300 cm-1
❖ IV distante – 300 a 10 cm-1

Ultravioleta IV próximo IV médio IV distante

(Distâncias fora de escala) 12.800 cm-1 1 cm-1


Níveis de energia vibracionais

➢ Pode-se considerar uma molécula diatômica como sendo constituída


por dois corpos de massas m1 e m2 ligados por uma mola.

1 2
m2 V ( Potencial ) = kx
m1 k 2

x1 x 2

➢ Se a mola for esticada produz-se uma força restauradora dada por:


F = kx
➢ Se m1 e m2 são muito pequenos e k é constante, o sistema pode ser
considerado um oscilador harmônico.
Níveis de energia vibracionais

Energia de cada nível vibracional é dada por:

Onde:
= energia do nível vibracional
= nível vibracional (0, 1, 2, ...)
= constante de Planck
= frequência (s-1)
Níveis de energia vibracionais

➢ Cada nível vibracional é caracterizado por um número quântico


vibracional (V), cujos valores variam de 0 a ∞. (V = 0, 1, 2, 3, 4, 5, ...,
∞).
Resultado da Absorção

 Quando uma molécula absorve a radiação Infravermelha,


passa para um estado de energia excitado.

 A absorção se dá quando a energia da radiação IV tem a


mesma frequência que a vibração da ligação.

 Após a absorção, verifica-se que a vibração passa ter


uma maior amplitude.
Requisitos para Ocorrer Absorção no Infravermelho

 Nem toda molécula absorve no infravermelho.

 É necessário que o momento de dipolo da ligação


varie em função do tempo

 Ligações químicas simétricas não absorvem no IV


(Exemplos: H2, Cl2, O2)
ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO

➢ Absorções e emissões de radiações do IV estão associadas a


vibrações e rotações em espécies poliatômicas.

➢ Transições eletrônicas (~10-15 s) são muito mais rápidas do que


vibrações moleculares (~ 8.10-15 s no H2, que é o mais leve dos
elementos).

➢ Por isso as bandas de transição eletrônica são afetadas pelas


vibrações enquanto as de vibração não são afetadas pelas de
transição, sendo mais estreitas do que estas.
Tipos de Vibração

 Existem um grande número de vibrações possíveis. As mais


comuns são:

◦ Estiramentos axiais:

 Estiramento simétrico

 Estiramento assimétrico

◦ Deformação angular:

 Angular simétrica no plano (tesoura)

 Angular assimétrica no plano (balanço)

 Angular simétrica fora do plano (torção)

 Angular assimétrica fora do plano (abano)


Vibrações moleculares do tipo AB4

Estiramento Balanço Abano


simétrico

Estiramento Tesoura Torsão


assimétrico
Movimento de Deformação

 O movimento de deformação se dá em menores energias (menor


frequência) que um movimento estiramento típico, porque
apresentam menores valores para a constante de força k.

 Exemplo:

C – H (estiramento) C – H (deformação)

~ 3000cm-1 ~1340cm-1
Propriedades das Ligações

Equação que correlaciona a força da ligação e massas dos


átomos com o número de onda (cm-1) de uma vibração:
Exemplos
CC C=C C–C
2150 cm-1 1650 cm-1 1200 cm-1

Aumentando k

C-H C-C C-O C-Cl C-Br C-I


3000 cm-1 1200 cm-1 1100 cm-1 750 cm-1 600 cm-1 500 cm-1

Aumentando m
Tabela de Caracteres
Definições da Tabela de Caracteres – Propriedades vetoriais
Definições da Tabela de Caracteres – Propriedades vetoriais
Definições da Tabela de Caracteres – Propriedades vetoriais
Modos normais de Vibração
➢ O movimento de cada átomo em uma molécula pode ser descrito
através do seu deslocamento no espaço ao longo de três direções
perpendiculares.

3 graus de liberdade

➢ O movimento de N átomos de uma molécula poliatômica é dado


por 3N.
Determinação dos modos vibracionais de uma molécula

➢ As representações irredutíveis são constituídas por números e funções referentes


às posições dos átomos face às operações de simetria de cada classe de
simetria.

➢ Apenas átomos que não se alteram por uma operação de simetria contribuem
com o caractere da operação. Para a molécula da água, tem-se:
Determinação dos modos vibracionais de uma
molécula através de representações redutíveis

➢ O número de modos vibracionais ativos no Iv e Raman pode


ser encontrado utilizando simetria

Para a molécula de água:

 Etapa 1: Adicionar 3 vetores em


cada átomo representando os 3
graus de liberdade.
Etapa 2: Verificar a contribuição dos vetores inalterados.

Operações de Simetria, C2v E C2 v(xz) v’(yz)


Representação redutível, total 9
Etapa 2: Verificar a contribuição dos vetores inalterados.

C2

Operações de Simetria, C2v E C2 v(xz) v’(yz)


Representação redutível, total 9 -1
Etapa 2: Verificar a contribuição dos vetores inalterados.

 (xz)

Operações de Simetria, C2v E C2 v(xz) v’(yz)


Representação redutível, total 9 -1 1
’(yz)

Operações de Simetria, C2v E C2 v(xz) v’(yz)


Representação redutível, total 9 -1 1 3
Com isso se determina a representação redutível

Operações de Simetria, C2v E C2 v(xz) v’(yz)


Representação redutível, total 9 -1 1 3

Tabela de Caracteres
C2v
E C2 σv (xz) σv’(yz)

A1 1 1 1 1 z x2, y2, z2

A2 1 1 -1 -1 Rz xy

B1 1 -1 1 -1 x, Ry xz

B2 1 -1 -1 1 y, Rx yz
Aplicando a equação ao grupo C2v

Tabela de Caracteres
C2
E C2 σv (xz) σv’(yz)
v

A1 1 1 1 1 z x2, y2, z2
A2 1 1 -1 -1 Rz xy
B1 1 -1 1 -1 x, Ry xz
B2 1 -1 -1 1 y, Rx yz

A1: N = (¼).[(9)(1)(1) + (-1)(1)(1) + (1)(1)(1) + (3)(1)(1)] = 3


A2: N = (¼).[(9)(1)(1) + (-1)(1)(1) + (1)(-1)(1) + (3)(-1)(1)] = 1
B1: N = (¼).[(9)(1)(1) + (-1)(-1)(1) + (1)(1)(1) + (3)(-1)(1)] = 2
B2: N = (¼).[(9)(1)(1) + (-1)(-1)(1) + (1)(-1)(1) + (3)(1)(1)] = 3

3A1 + 1A2 + 2B1+ 3B2


➢ Como queremos apenas os modos vibracionais devemos excluir as
operações irredutíveis translacionais e rotacionais

total = translacional + rotacional + vibracional

total = 3A1 + 1A2 + 2B1 + 3B2


- translacional = A1 + B 1 + B2
- rotacional = A 2 + B 1 + B2
vibracional = 2A1 + B2
➢ Movimentos de Translação  movimentação da molécula em uma
direção (x, y ou z)

y x

➢ Movimentos de Rotação  movimentação da molécula em relação a


um eixo (x, y ou z)

y x
➢ Movimentos Vibracional  movimentação de alguns átomos na
molécula.
Modos normais de vibração

➢ O número de modos vibracionais numa molécula, íon ou

radical poliatômico não linear é dado pela expressão:

Modos vibracionais = 3N – 6

❖ 6 corresponde aos 3 graus de liberdade rotacional e

aos 3 graus de liberdade translacional.


Modos Vibracionais

MovTotais = Movtranslacionais + Movrotacionais + Movvibracionais

Grau de Moléculas Não Moléculas


Liberdade Lineares Lineares
Total 3N 3N
Translacional 3 3
Rotacional 3 2
Vibracional 3N - 6 3N - 5
Exercícios
1. Utilize a teoria de grupo para identificar todos os
modos normais para a molécula XeF4. Quais os modos
vibracionais são ativos no infravermelho?
➢ Movimento de Translação
➢ Movimento de Rotação
➢ Movimento de Vibração
Número de bandas referentes a um estiramento específico

➢ Ex: Número de bandas de estiramento CO no complexo Fe(CO)5

 Representar cada vibração de estiramento por um vetor.

C O
C
O C Fe Etapa 1: Adicionar os vetores de acordo com o
C tipo de estiramento em análise
C O
O
Etapa 2: Encontrar o grupo pontual da
molécula

 D3 h
Número de bandas referentes a um estiramento específico

Etapa 3: Verificar quantos vetores permanecem inalterados

quando da aplicação das operações de simetria da molécula.

C O
C
O C Fe
C
C O
O

Etapa 4: Determinar o tabela redutível.


Número de bandas referentes a um estiramento específico

C O
C
O C Fe
C
C O
O

Operações de Simetria, D3h E C3 C2 h S3 v


Representação redutível, total 5 2 1 3 0 3
Número de bandas referentes a um estiramento específico
Número de bandas referentes a um estiramento específico

Aplicando a equação:

A1’: N = (1/12).[(5)(1)(1) + (2)(1)(2) + (1)(1)(3) + (3)(1)(1) + (0)(1)(2) + (3)(1)(3)] = 2

A2’: N = (1/12).[(5)(1)(1) + (2)(1)(2) + (1)(-1)(3) + (3)(1)(1) + (0)(1)(2) + (3)(-1)(3)] = 0

E’: N = (1/12).[(5)(2)(1) + (2)(-1)(2) + (1)(0)(3) + (3)(2)(1) + (0)(-1)(2) + (3)(0)(3)] = 1

A1’’: N = (1/12).[(5)(1)(1) + (2)(1)(2) + (1)(1)(3) + (3)(-1)(1) + (0)(-1)(2) + (3)(-1)(3)] = 0

A2’’: N = (1/12).[(5)(1)(1) + (2)(1)(2) + (1)(-1)(3) + (3)(-1)(1) + (0)(-1)(2) + (3)(1)(3)] = 1

E’’: N = (1/12).[(5)(2)(1) + (2)(-1)(2) + (1)(0)(3) + (3)(-2)(1) + (0)(1)(2) + (3)(0)(3)] = 0

total = 2A1’ + A2” + E’


Bandas ativas no Raman e no Infravermelho

➢ Modos vibracionais ativos no IV  resultam em termos

irredutíveis com as funções bases x, y e z:

➢ Modos ativos no Raman  resultam em termos irredutíveis

com funções bases com multiplicação de termos x, y e z; (x2,

y2, z2, xy, xz ou yz)


Número de bandas referentes a um estiramento específico

total = 2A1’ + A2” + E’

Modos ativos no infravermelho = A2” + E’


Exercícios

1. Encontre o número de estiramentos ativos no


infravermelho do ligante carbonil nos seguintes
compostos:
a) [Cr(CO)6]
b) cis-[Cr(CO)4Cl2]
c) trans-[Cr(CO)4Cl2]
Espectros de infravermelho e Raman de [Cr(CO)6]
Espectros de infravermelho e Raman de cis-[Cr(CO)4Cl2]
Espectros de infravermelho e Raman de trans-[Cr(CO)4Cl2]
Evidências da existência da ligação  e retrodoação

 Espectroscopia na região do Infravermelho:

➢ Qualquer mudança na ligação C-O  mudança na frequência


do estiramento C-O.

➢ Banda C-O bastante intensa.

➢ A energia da banda C-O fornece informações sobre a


energia da ligação C-O.

➢ Quanto menor a energia do CO  mais fraca é a ligação C-O.


➢ Diminuição da frequência no Cr(CO)6 indica que a ligação
CO é mais fraca no complexo que no CO livre.
Bandas de Estiramento CO
Formas de coordenação do CO

 Carbonil Terminal:
Formas de coordenação do CO

 Carbonil como ligante ponte:


Infravermelho - Modos de Ligação do CO

 CO como ponte  1 CO doa densidade eletrônica via


ligação  para mais de um centro metálico.
Infravermelho - Modos de Ligação do CO

 CO como ponte  mais de um centro metálico doa


densidade eletrônica para o orbital * do mesmo CO.
Infravermelho - Modos de Ligação do CO

 Aumento do número de centros metálicos coordenados ao


CO diminuição da frequência da banda CO.

Valores para complexos neutros


Efeito da Competição dos Ligantes

 A substituição de um CO em um complexo altera as


frequências de estiramento CO da carbonila trans.

 A alteração dependerá das características do ligante L.

 Basicidade  de L.  Acidez  de L.
Complexos W(CO)5L

 Simetria C4v.
 3 modos ativos no infravermelho (A1(1), A1(2) e E)
 A1(1) corresponde ao estiramento do CO trans a L.

➢Ligantes trans apenas doadores 

 Doam densidade eletrônica para o metal.


 Maior densidade sobre o M para ser doado para o CO.
 Diminuição no número de onda de estiramento CO.
➢ Ligantes trans com acidez .

 Competem pela densidade eletrônica .

 Quanto maior a retrodoação para o ligante L menor a


retrodoação para o CO.

 Aumento na frequência de estiramento CO.


➢ Ligantes trans com acidez .
 Quanto maior a eletronegatividade dos grupos ligados ao
P → maior a acidez .

 Frequência de estiramento CO → permite organizar


ligantes de acordo com sua força  receptora:

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