Sei sulla pagina 1di 3

DIREITO PENAL 9.

Um crime é classificado como crime culposo


quando o agente quis o resultado ou assumiu o
DO CRIME
risco de produzi-lo.
1. São elementos do fato típico: conduta,
10. Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um
resultado, nexo de causalidade, tipicidade e
caçador que, confiando em sua habilidade de
culpabilidade, de forma que, ausente qualquer
atirador, dispara contra a caça, mas atinge um
dos elementos, a conduta será atípica para o
companheiro que se encontra próximo ao
direito penal, mas poderá ser valorada pelos
animal que ele desejava abater.
outros ramos do direito, podendo configurar,
por exemplo, ilícito administrativo. 11. Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um
caçador que, confiando em sua habilidade de
2. Situação hipotética: Joana contratou Antônia
atirador, dispara contra a caça, mas atinge um
para servir de curadora de sua mãe, uma pessoa
companheiro que se encontra próximo ao
idosa. Certo dia, enquanto Antônia dormia, a
animal que ele desejava abater.
mãe de Joana, ao caminhar pela sala, caiu e
fraturou o fêmur da perna esquerda. 12. Aquele que for fisicamente coagido, de forma
irresistível, a praticar uma infração penal
Assertiva: Nessa situação, Antônia não será
cometerá fato típico e ilícito, porém não
responsabilizada pela lesão sofrida pela mãe de
culpável.
Joana: a conduta omissiva de Antônia é penalmente
irrelevante. 13. Ricardo, com o objetivo de matar Maurício,
detonou, por mecanismo remoto, uma bomba
por ele instalada em um avião comercial a
3. Os crimes omissivos próprios são previstos em bordo do qual sabia que Maurício se
tipos penais específicos e dependem da encontrara, e, devido à explosão, todos os
ocorrência de resultado para a sua passageiros a bordo da aeronave morreram.
consumação.
Nessa situação hipotética, Ricardo agiu com dolo
4. Os crimes comissivos por omissão - também direto de primeiro grau no cometimento do delito
chamados de crimes omissivos impróprios - contra Maurício e dolo direto de segundo grau no
são aqueles para os quais o tipo penal descreve do delito contra todos os demais passageiros do
uma ação, mas o resultado é obtido por inação. avião.

5. A lei pode impor ao agente a obrigação de


cuidado, proteção e vigilância.
14. A partir da teoria tripartida do delito e das
opções legislativas adotadas pelo Código
Penal, é correto afirmar que o dolo integra a
CRIME DOLOSO E CULPOSO culpabilidade e corrobora a aplicação concreta
6. Crime doloso é aquele em que o sujeito passivo da pena.
age com imprudência, negligência ou 15. Ocorre crime preterdoloso quando o agente
imperícia. pratica dolosamente um fato do qual decorre
7. Um indivíduo agiu prevendo o resultado um resultado posterior culposo. Para que o
naturalístico adverso de sua ação, mas agente responda pelo resultado posterior, é
esperava que este não viesse a ocorrer. Nesse necessário que este seja previsível.
caso, a conduta do indivíduo corresponde ao 16. A culpa inconsciente distingue-se da culpa
conceito jurídico de dolo eventual.
consciente no que diz respeito à previsão do
8. O agente de conduta culposa assume o risco do resultado: na culpa consciente, o agente,
resultado produzido por sua conduta. embora prevendo o resultado, acredita
sinceramente que pode evitá-lo; na culpa
inconsciente, o resultado, embora previsível, TIPICIDADE E RESULTADO
não foi previsto pelo agente.
23. Todo crime tem resultado jurídico, porque
sempre agride um bem tutelado pela norma.
ERRO DO TIPO 24. O fato típico é composto apenas pela conduta
do agente, dolosa ou culposa, comissiva ou
17. O erro sobre elemento constitutivo do tipo
omissiva, e pelo resultado.
penal exclui o dolo, se inevitável, ou diminui a
pena de um sexto a um terço, se evitável. 25. Um resultado típico perpetrado por alguém em
razão de força irresistível, de movimentos
18. Segundo o Código Penal, no caso de erro de
reflexos ou de estado de inconsciência não
execução, devem-se considerar, para fins de
pode ser atribuído penalmente a seu causador,
aplicação da pena, tanto as condições ou
dada a inexistência de conduta.
qualidades da pessoa contra a qual se deseja
praticar o delito quanto as condições ou
qualidades da pessoa contra a qual
NEXO DE CAUSALIDADE
efetivamente se praticou o crime.
26. Como a relação de causalidade constitui
19. O erro de tipo inevitável exclui o dolo e a
elemento do tipo penal no direito brasileiro, foi
culpa.
adotada como regra, no CP, a teoria da
20. O erro de tipo, se vencível, afasta o dolo e a causalidade adequada, também conhecida
culpa, estando diretamente ligado à tipicidade como teoria da equivalência dos antecedentes
da conduta do agente. causais.
21. Considere que Fábio, antes de passar pela porta 27. No sistema penal brasileiro, é adotada a teoria
giratória de segurança, tenha deixado seu da equivalência das condições, ou da conditio
aparelho celular na caixa de vidro ao lado sine qua non, sendo considerada causa a
dessa porta, para entrar em uma agência condição sem a qual o resultado não teria
bancária. Quando foi recolher o seu pertence, ocorrido, o que limita a amplitude do conceito
por engano, apoderou-se de um aparelho de causa com a superveniência de causa
idêntico ao seu, mas que pertencia a outro independente.
cliente.
28. A superveniência de causa relativamente
Nessa situação, trata-se de erro de tipo essencial independente exclui a imputação quando, por
inescusável, devendo Fábio responder pelo delito si só, produziu o resultado; os fatos anteriores,
de furto culposo. entretanto, imputam-se a quem os praticou.
29. Considere a seguinte situação hipotética.
Alberto, pretendendo matar Bruno, desferiu
22. O médico Caio, por negligência que consistiu
contra este um disparo de arma de fogo,
em não perguntar ou pesquisar sobre eventual
atingindo-o em região letal. Bruno foi
gravidez de paciente nessa condição, receita-
imediatamente socorrido e levado ao hospital.
lhe um medicamento que provocou o aborto.
No segundo dia de internação, Bruno morreu
Nessa situação, Caio agiu em erro de tipo vencível, queimado em decorrência de um incêndio que
em que se exclui o dolo, ficando isento de pena, por assolou o nosocômio. Nessa situação, ocorreu
não existir aborto culposo. uma causa relativamente independente, de
forma que Alberto deve responder somente
pelos atos praticados antes do desastre
ocorrido, ou seja, lesão corporal.
30. Considere a seguinte situação hipotética.
Fábio, vendo um carro em alta velocidade vindo em
direção a Carlos, empurrou este, para evitar o
atropelamento. Em virtude da queda sofrida em
decorrência do empurrão, Carlos sofreu lesões
corporais, ficando com a perna quebrada. Nessa
situação, a conduta de Fábio é atípica, pois
destinada a reduzir a probabilidade de uma lesão
maior, consistindo, assim, em uma ação dirigida à
diminuição do risco.

Gabaritos:

1-E; 2-E; 3-E; 4-C; 5-C; 6-E; 7-E; 8-E; 9-E; 10-E; 11-C;
12-E; 13-C; 14-E; 15-C; 16-C; 17-E; 18-E; 19-C; 20-E; 21-
E; 22-C; 23-C; 24-E; 25-C; 26-E; 27-C; 28-C; 29-E; 30-C.

Potrebbero piacerti anche